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Gabriel Torres

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Tudo que Gabriel Torres postou

  1. Existe um programa chamado CPUIdle, que pode ser baixado em http://www.cpuidle.de que promete baixar a temperatura do processador de seu PC, fazendo com que o processador tenha uma vida útil maior, o seu micro consuma menos energia (nada mal em época de racionamento) e as chances de overclock aumentem. Como somos muito céticos, resolvemos testar esse programa para ver se ele realmente cumpre o que promete: baixar a temperatura do processador. Esse programa consegue baixar a temperatura do processador fazendo que o processador entre em um de seus modos de gerenciamento de consumo elétrico quando ele detecta que o processador está ocioso. Nesses modos de gerenciamento de consumo elétrico, o clock interno do processador é abaixado, fazendo com que ele produza menos calor e consuma menos energia. Dessa forma, pelo menos em teoria, o funcionamento desse programa é perfeitamente possível. Fizemos testes com duas máquinas diferentes e os resultados foram realmente surpreendentes. Em um micro com processador Pentium III-550, a temperatura do processador baixou de 41º C para 36º C depois de 10 minutos com o programa funcionando, ou seja, uma queda de 12,2% na temperatura do processador. Já em um micro equipado com um processador Celeron-566, a temperatura do processador baixou de 34º C para apenas 23ºC após cinco minutos com o programa funcionando, uma queda de 32,35% na temperatura do processador. Realmente impressionante. É interessante notar que essas temperaturas foram atingidas deixando o micro "parado", isto é, ficamos sem fazer nada nele. À medida em que abrimos programas e executamos tarefas, a temperatura do processador voltava a subir, já que o processador já não estava mais ocioso. Porém, como em nosso dia-a-dia tem vários momentos em que o micro fica ocioso - por exemplo, quando estamos lendo um texto na tela - é extremamente interessante executar esse programa sempre. Em seu menu de configurações você pode habilitar uma caixa para que ele seja sempre carregado quando o Windows é aberto. No menu de configurações do programa você também pode fazer com que o programa seja automaticamente desabilitado caso o processador esteja usando todo o seu poder de processamento. Isso faz com que o micro consiga atingir o máximo de seu desempenho mesmo com o programa carregado. Caso você não saiba, quanto mais programas tivermos carregados em memória, menor o desempenho do micro. O melhor maneira de você monitorar a temperatura do processador de seu micro é usando o programa de monitoração que vem junto com a placa-mãe, em seu CD-ROM de instalação. Se você não tiver mais esse CD, você pode utilizar programas como o Motherboard Monitor, que pode ser baixado em http://mbm.livewiredev.com. Mais programas para diminuir a temperatura do processador O leitor Ricardo Jorge Borges Guimarães indica o programa WaterFall, que pode ser baixado em http://packetstormsecurity.org/Win/waterfall_122.zip. Vários outros leitores lembraram do famoso programa Rain (ftp://ftp.elf.stuba.sk/pub/pc/utilmisc/rain10.zip). Tanto o WaterFall quanto o Rain são, assim como o programa CPUIdle, programas com o intuito de baixar a temperatura do processador. Teste os três com o auxílio de um bom programa para monitorar a temperatura do processador e veja com qual deles você consegue baixar mais a temperatura do seu processador.
  2. No tutorial Escolhendo o Cooler Certo para o Seu Micro. Vimos que quanto menor for a temperatura do processador, melhor. O ideal é fazer com que todo o calor gerado pelo processador seja transferido para o dissipador de calor. O dissipador de calor, por sua vez, deve transferir esse calor para o ar, através de sua ventoinha. O problema é que o contato entre a superfície do processador e o dissipador de calor não é 100% perfeito, mesmo quando usamos dissipadores que são presos ao processador com grande pressão: há áreas não visíveis onde a superfície do processador não faz contato com o dissipador, fazendo com que a transferência de calor entre o processador e o dissipador de calor não seja 100% perfeita. A maneira de melhorar essa transferência de calor é o uso de um composto térmico. Os dissipadores de calor mais antigos não usavam nenhum composto térmico, e daí eles serem ineficientes para a dissipação térmica de processadores mais novos. Os dissipadores de calor mais simples e mais baratos usam como composto térmico um quadrado de grafite ou de fita térmica. Os de melhor qualidade vêm com uma pequena bisnaga de pasta térmica. A pasta térmica ajuda bastante na transferência térmica entre o processador e o dissipador. Você pode experimentar remover o quadrado de grafite ou fita térmica de seu dissipador e passar pasta térmica entre o processador e o dissipador para ver se a temperatura do processador abaixa. A pasta térmica é vendida em lojas de componentes eletrônicos e você a encontra com facilidade. Se a temperatura do processador não abaixar, então a solução é a troca do dissipador de calor por outro de melhor qualidade. Como explicamos na semana passada, vários técnicos montam micros com dissipadores de calor subdimensionados para o processador da máquina. Com isso, procure no mercado por um dissipador realmente indicado para o seu processador. Alguns fabricantes, em especial a Thermaltake (http://www.thermaltake.com) produzem dissipadores de calor "turbinados", especialmente indicados para usuários preocupados com a dissipação térmica de seus processadores (na Figura 1 nós vemos o dissipador Orb da Thermaltake). No site http://www.heatsink-guide.com você encontra uma lista completa de modelos e fabricantes de dissipadores e ventoinhas "turbinadas" para o seu micro. Figura 1: Dissipador Orb, da Thermaltake.
  3. Finalmente tivemos a oportunidade de conhecer a fábrica da FIC, localizada em Barueri/SP, conforme era o nosso desejo desde que falamos das outras fábricas de placas-mães que já visitamos (clique aqui para conhecer as outras fábricas que já visitamos). Figura 1: Gabriel Torres visita fábrica da FIC Brasil. Realmente ficamos bastante impressionados com a fábrica da FIC. Primeiro, pelo porte: ela é muito maior do que todas as outras fábricas de placas-mães que já visitamos no Brasil, possuindo uma capacidade de produção muito maior. E ainda há espaço para aumentar ainda mais a sua produção. Segundo, pelo alto nível: tudo é muito limpo e organizado, seguindo o mesmo padrão de qualidade das fábricas internacionais - mais especificamente, seguindo as mesmas linhas da FIC de Taiwan. Figura 2: Visão geral da fábrica da FIC Brasil. Segundo o engenheiro de produtos da FIC, Lineu Keniti Yauti, a taxa de RMA (taxa de placas produzidas com defeito) das placas-mães da FIC Brasil é de apenas 0,38%, uma taxa muito abaixo da média de mercado. O resultado, obviamente, são placas-mães de alta qualidade. Figura 3: Uma das várias máquinas de inserção de componentes SMD ("pick and place") da FIC Brasil. Nós já testamos as placas-mães da FIC produzidas no Brasil e pudemos comprovar que realmente as suas placas-mães são de boa qualidade e bom desempenho (só teve uma placa-mãe que não se saiu bem em nossos testes de desempenho, a FR33, porque ela é uma placa-mãe destinada a micros baratos e não a micros de alto desempenho). O fato é que a FIC já está instalada no Brasil há bastante tempo, mas só recentemente ela está produzindo placas-mães para serem vendidas no mercado. Por isso só agora pudemos conhecer a sua fábrica, pois se divulgássemos antes a existência dessa fábrica, muita gente procuraria a FIC para comprar placas em quantidade, só que eles não estavam vendendo placas-mães para o comércio. Mesmo hoje em dia a maior parte do faturamento da FIC Brasil vem de projetos específicos, isto é, a montagem de placas-mães exclusivamente para determinados fabricantes de PCs ou para outros dispositivos. Ou seja, vimos com os nossos próprios olhos: a fábrica da FIC Brasil está no mesmo nível das melhores fábricas de placas-mães do mundo. Com a diferença de suas placas terem um preço mais competitivo e o principal: garantia.
  4. Com os processadores atingindo clocks cada vez maiores, é cada vez mais importante nos preocuparmos com a sua correta refrigeração, já que quanto maior o clock do processador, mais ele esquenta. O calor que o processador gera em sua operação deve ser dissipado, para que o processador não se queime. E isso realmente pode ocorrer caso um processador seja instalado sem dissipador de calor, já que seus minúsculos circuitos literalmente derretem quando o processador se aquece além de seu limite. O conjunto do dissipação térmica do processador é chamado cooler. O cooler é formado por dois dispositivos: um dissipador de calor, que é um pedaço de alumínio recortado, e uma ventoinha, que é um pequeno ventilador colocado sobre o dissipador de calor. O grande problema é que a maioria das pessoas acha que ventoinha e dissipador de calor é tudo igual, e acaba instalando um cooler subdimensionado para o seu processador. Na maioria das vezes a conseqüência é um micro instável, isto é, travando aleatoriamente. Na pior das hipóteses o processador pode até mesmo queimar. É interessante que o preço do cooler é ridículo se comparado ao preço final da máquina. Coolers "turbinados" custam na faixa de R$ 20,00 e não nos parece inteligente querer economizar R$ 10,00 em um computador, que é um equipamento de mais de R$ 1.200,00 - ainda mais se levarmos em conta que o cooler está protegendo a peça mais cara do micro, que é o processador. Todo o cooler é desenhado especificamente para um determinado processador. Bons fabricantes de coolers - como a AVC (http://www.avc.com.tw) e a Cybercooler (http://www.cybercooler.com.br) - deixam isso bem claro na embalagem de seus produtos. O problema é que um cooler desenhado para um determinado processador encaixa perfeitamente sobre qualquer outro processador que tenha o mesmo tamanho. Por exemplo, você pode facilmente instalar um cooler originalmente projetado para o Celeron sobre um Pentium III ou um Athlon, pois se encaixa perfeitamente. O problema é que o micro com certeza irá travar (congelar) depois de um tempo. O mais grave é que muitos técnicos montam micros com coolers subdimensionados, por vários motivos: desconhecimento do assunto, por não ter o cooler adequado em estoque ou mesmo para economizar no preço final do micro (como dissemos, achamos que essa economia não vale a pena). A maneira mais simples de você saber se o cooler de seu processador está adequado é monitorando a temperatura do processador. Todas as placas-mães novas possuem um sensor de temperatura no soquete do processador. A medida de temperatura pode ser facilmente feita através do setup do micro (para entrar no setup, pressione a tecla Del durante a contagem de memória), em um menu chamado PC Health Status ou similar, em uma linha chamada "CPU Temperature" ou similar. A maioria dos processadores permite trabalhar a até 70º C. O ideal é que a temperatura dele esteja bem abaixo de 70º C. Quanto mais frio o seu processador estiver, melhor. Você pode experimentar trocar o cooler de seu processador por outro de outra marca para ver o que ocorre com a temperatura de seu processador.
  5. Atualmente não é só o processador da máquina que gera calor! A placa de vídeo, a placa-mãe, as memórias e o disco rígido são também grandes fontes de calor. Acontece que a maioria das pessoas dá muita importância para a ventilação do processador e muita pouca importância para a ventilação dos demais componentes do computador. Uma boa ventilação dos componentes é essencial para prolongar a vida útil não só do componente que esquenta, mas também dos demais componentes existentes dentro do micro. Geralmente costumamos dizer que a peça mais importante do micro é o disco rígido. Pense bem: se o processador de sua máquina se queima, basta trocá-lo para o seu micro voltar a funciona como antes. Se o seu disco rígido queimar e você não tiver backup de seus dados, já era... Alguns bons fabricantes de coolers, como a Cybercooler (http://www.cybercoolerinc.com), desenvolveram dissipadores de calor e ventoinhas específicos para discos rígidos. Esse tipo de dissipador e ventoinha é particularmente recomendado para os novos discos rígidos, que geram bastante calor, bem como para discos rígidos de alto desempenho (discos com rotação de 7.200 rpm). A instalação desse tipo de dissipador de calor e ventoinha é extremamente simples e qualquer usuário pode fazer com facilidade. Basta abrir o micro, desaparafurar o disco rígido do gabinete e aparafusar o dissipador de calor embaixo do disco rígido. Em seguida, basta prender o conjunto de volta ao gabinete do micro. A ventoinha possui um conector que deve ser ligado à fonte de alimentação. É claro que essa ventoinha irá refrigerar o disco rígido, porém em contrapartida irá aumentar o volume de ar quente existente dentro do gabinete do micro. Por isso, é preciso prestar bastante atenção a como está a circulação de ar dentro do gabinete. Em micros para usuários normais, a ventilação que vem com o gabinete é suficiente. Essa ventilação é baseada na ventoinha existente na fonte de alimentação, que puxa o ar quente de dentro do micro e joga-o para fora do gabinete. As ranhuras existentes na parte frontal do gabinete permitem que o ar frio entre corretamente, criando um correto fluxo de ar. Em micros de alto desempenho, isto é, com componentes que esquentam muito (processadores de alto desempenho e placas de vídeo 3D de última geração), é interessante pensar em aumentar esse fluxo de ar, através da instalação de uma ventoinha adicional ao gabinete do micro. Essa ventoinha deve ser instalada em local apropriado dentro do gabinete, em sua parte dianteira, abaixo da baia do disco rígido. Essa ventoinha deve ser instalada no sentido de ventilação, isto é, forçando o ar frio a entrar do lado de fora para dentro do gabinete.
  6. Finalmente testamos a placa-mãe K7T Turbo da MSI (http://www.msi.com.tw), uma das placas-mães mais famosas no mercado para os processadores da AMD. Seu desempenho foi parecido com a melhor placa-mãe soquete A que testamos até hoje, a ASUS A7PRO. A K7T Turbo, entretanto, traz inúmeros recursos que só vimos até hoje nessa placa-mãe. Para começar, essa placa-mãe possui quatro portas IDE, permitindo a utilização da arquitetura RAID (utiliza a controladora Promise PDC20265R). Assim, podemos ter até quatro dispositivos IDE conectados em portas independentes, não comprometendo o desempenho do micro. Se for usada a estrutura master/slave, você pode instalar até oito dispositivos IDE. Você pode utilizar essas quatro portas como se fossem portas IDE comuns ou então optar pelo sistema RAID. No sistema RAID é possível duas configurações: divisão de dados, onde o acesso a disco fica mais rápido por dividir os dados em mais de um disco rígido; e o espelhamento, onde o conteúdo de um disco rígido é copiado para outro automaticamente, fornecendo um sistema de bakcup instantâneo. Se o disco principal falhar, o disco de backup entra em ação. O segundo recurso que nos chamou a atenção foi o uso de um sistema de LEDs para diagnóstico da placa-mãe. Esse sistema consiste em um conjunto de quatro LEDs bicolores (cada LED pode ter três estados: apagado, aceso verde ou aceso vermelho) que indicam as etapas do POST. Junto com a placa vem um prático adesivo para ser colado dentro do gabinete contendo o significado dos LEDs. Funciona de forma similar às placas de diagnóstico vendidas no mercado, que informam os códigos de erro do POST através de dois displays de sete segmentos. Ou seja, se a placa-mãe não ligar ou travar na tela da contagem de memória, basta olhar para esses LEDs e verificar qual foi o erro ocorrido. Esse sistema é realmente uma inovação nas placas-mães da MSI. E, terceiro, o que está deixando essa placa-mãe famosa: a sua capacidade de overclock. Essa placa-mãe foi totalmente construída pensando no overclock. O seu gerador de clock (ICS 94220AF) permite que o clock externo do processador seja ajustado de 1 em 1 MHz, permitindo que você ache o ponto exato do overclock do seu processador. Além disso, no setup da placa existem várias opções específicas para o overclock, como falaremos mais adiante em nossos testes de overclock com essa placa-mãe. O resultado foi que com essa placa-mãe conseguimos o maior overclock de barramento externo do nosso processador Duron-600. Conseguimos colocá-lo rodando externamente a 115 MHz (internamente a 690 MHz) sem dificuldades. Até então, o overclock máximo de barramento externo que havíamos conseguido com esse processador havia sido com a ASUS A7PRO (666/111 MHz). Se você está procurando por uma placa-mãe soquete A de primeira linha e de alto desempenho, você acertará comprando a MSI K7T Turbo. E de quebra ainda levará para casa a melhor placa-mãe soquete A para overclock do mercado. As principais características da placa-mãe MSI K7T Turbo são: Soquete A. Chipset VIA KT133A (VT8363A e VT82C686A) (AGP 4x, ATA-100). Formato ATX. Monitoramento do estado das ventoinhas, temperatura e tensões da fonte. Periféricos integrados: Não possui vídeo on-board. Possui áudio on-board, produzido pelo próprio chipset KT133A com o auxílio do codec VIA VT1611A. Possui quatro portas USB (sendo que duas soldadas na placa-mãe e duas disponíveis através de um conector na placa, sendo necessária a instalação de um adaptador) e demais periféricos encontrados em placas ATX (mouse PS/2, etc). Possui conector WOL (Wake-up On LAN) e conector para barramento IrDA (infravermelho). Possui quatro portas IDE e permite o uso do sistema RAID (todas as portas são UDMA/100). As duas portas adicionais e o sistema RAID são controlados pelo chip Promise PDC20265R. Com isso, é possível a instalação de até quatro dispositivos IDE em portas individuais, não comprometendo o desempenho do micro, ou então até oito dispositivos IDE usando a arquitetura master/slave. O sistema RAID permite que o acesso a disco seja acelerado, pela divisão dos dados a serem gravados em mais de um disco, ou então que os dados de um disco sejam automaticamente copiados para outro disco (disco de backup), aumentando a confiabilidade da máquina. Slots: 6 slots PCI, 1 slot AGP e 1 slot CNR (não possui slots ISA). Soquetes de memória: 3 soquetes DIMM (máximo de 1,5 GB). Conseguimos aumentar o desempenho de processamento dessa placa-mãe em 4,11% simplesmente efetuando a correta otimização do setup. Nós basicamente aumentamos o clock da memória RAM de 100 MHz para 133 MHz, já que a memória RAM usada era do tipo PC-133. No geral o desempenho obtido pela MSI K7T Turbo foi similar ao da ASUS A7PRO e ao da PCChips M805. Vamos aos resultados. Estaremos comparando o desempenho da K7T Turbo somente com outras placas-mães soquete A sem vídeo on-board que testamos. A MSI K7T Turbo apresentou um desempenho de processamento 0,19% inferior ao da PCChips M805, 1,66% inferior ao obtido pelas placas FIC AZ31 e ECS K7VZM e 2,03% inferior ao da ASUS A7PRO. Apenas como curiosidade, a MSI K7T Turbo obteve um desempenho de processamento 9,02% superior ao da PCChips M810 com o vídeo on-board desabilitado e com uma placa de vídeo TNT2 M64 instalada (a mesma usada nos testes da K7T Turbo). O desempenho de vídeo 2D obtido pela MSI K7T Turbo foi igual ao da FIC AZ31: 2,97% superior ao da ECS K7VZM e apenas 0,36% inferior ao desempenho de vídeo 2D obtido pelas placas-mães ASUS A7PRO e PCChips M805. O desempenho de vídeo 3D da MSI K7T Turbo foi apenas 0,06% superior ao da ECS K7VZM e 0,21% superior ao da FIC AZ31. A ASUS A7PRO obteve um desempenho 3D 0,56% superior ao da MSI K7T Turbo e a PCChips M805 obteve um desempenho 2,48% superior. O desempenho de disco da K7T Turbo foi superior ao das demais placas-mães que testamos: 13,08% superior ao da ECS K7VZM, 10,29% superior ao da PCChips M805, 7,20% superior ao da FIC AZ31 e 2,29% superior ao da ASUS A7PRO. Se você está pensando em comprar uma placa-mãe para o Athlon ou Duron pensando em overclock, então essa é a placa-mãe! Ela foi totalmente desenvolvida pensando em overclock. Para começar, o seu gerador de clock (ICS 94220AF) permite que você configure o clock externo do processador de 1 em 1 MHz, de forma a achar o ponto máximo de overclock de seu processador. Segundo, o setup possui opções específicas para o overclock: CPU Vcore Select, para selecionar a tensão de alimentação do processador; CPU Vio Select, para selecionar a tensão de alimentação que será usada no barramento externo do processador; e CPU Clock Ratio, para ajustar a multiplicação de clock do processador. Como já explicamos em outras oportunidades, o aumento da tensão de alimentação do processador e da tensão usada no barramento externo do processador aumentam a probabilidade de o overclock funcionar. Os processadores Athlon e Duron possuem o multiplicador de clock travado de fábrica. Você pode destravá-lo ligando os fusíveis da ponte L1 com um lápis (Clique para ler artigo completo sobre o assunto). O problema é que somente placas-mães especiais para overclock possuem o ajuste de multiplicador de clock e da tensão de alimentação do processador, já que a maioria das placas-mães soquete A do mercado somente lê as configurações do processador e configura a placa de forma automática. Nós efetuamos somente o overclock do barramento externo do processador e conseguimos colocar o nosso processador Duron rodando a 115 MHz externamente (690 MHz internamente). Anteriormente o máximo que havíamos conseguido tinha sido 111 MHz externamente (666 MHz internamente) em uma ASUS A7PRO. Com esse overclock, tivemos um aumento de 15,04% no desempenho de processamento, 11,55% no desempenho de vídeo 2D, 3,12% no desempenho de vídeo 3D e 2,61% no desempenho de disco. Os testes foram realizados com o auxílio do programa Winbench 99 (http://www.etestinglabs.com/main/services/zdmbmks.asp) e do programa 3Dmark (http://www.3dmark.com). Em nossos testes de desempenho usamos um processador Duron-600. O micro foi montado com 64 MB PC-133, disco rígido Seagate ST310212A (10 GB) e placa de vídeo TNT2 M64 com 32 MB de memória de vídeo. A resolução de vídeo usada foi 800 x 600 x 16 bits. Entre as sessões de teste, o único periférico diferente era a placa-mãe testada.
  7. A FR33 é mais uma placa-mãe FIC (http://www.fic.com.br) feita no Brasil que testamos. Ela é uma placa-mãe soquete 370 com vídeo e áudio on-board. Infelizmente o seu desempenho é muito inferior às demais placas-mães soquete 370 que testamos. Mesmo comparada a outras placas-mães soquete 370 com vídeo e áudio on-board - como a FIC FW37 e a ASUS CUSI-M - essa placa-mãe ofereceu um desempenho inferior. Possivelmente o baixo desempenho dessa placa-mãe é devido ao chipset utilizado - o VIA Apollo PLE (que usa os circuitos VT8601 e VT82C686A, sendo também conhecido como ProMedia). É claro que a contrapartida para o baixo desempenho é o seu preço, inferior ao das demais placas-mães soquete 370 existentes no mercado. Além de baixo desempenho, essa placa-mãe não suporta os recursos que as outras placas-mães da FIC permitem e que tanto exaltamos nos testes com outras placas-mães FIC (o LogoGenie, que permite que você troque a tela de boot do micro e o Audio Alert II, que permite que você troque as mensagens de erro do POST por mensagens de voz). Em compensação, essa placa-mãe traz um slot ISA, que pode ser um item interessante, especialmente porque quase nenhuma placa-mãe traz mais esse slot. O gerador de clock usado por essa placa-mãe é bem simples (IC-Works W144H), permitindo poucas opções para o overclock. As principais características da placa-mãe FIC FR33 são: Soquete 370. Chipset VIA ApolloPLE (VT8601 e VT82C686A). (133 MHz e DMA/66) Formato ATX. Monitoramento do estado das ventoinhas, temperatura e tensões da fonte. Periféricos integrados: Vídeo on-board, produzido pelo próprio chipset VIA ApolloPLE. Possui também áudio on-board, gerado pelo chipset com o auxílio do Codec VIA VT1611A. Possui quatro portas USB (sendo que duas soldadas na placa-mãe e duas disponíveis através de um conector na placa, sendo necessária a instalação de um adaptador) e demais periféricos encontrados em placas ATX (mouse PS/2, etc). Possui conector WOL (Wake-up On LAN) e conector para barramento IrDA (infravermelho). Slots: 2 slots PCI, 1 slot ISA e 1 slot AMR. Não possui slots AGP. Soquetes de memória: 2 soquetes DIMM (máximo de 1 GB). Como comentamos na introdução desse teste, a placa-mãe FIC FR33 apresentou um dos piores desempenhos entre as placas-mães soquete 370 que já testamos até hoje. O mais importante para obter o máximo de desempenho com essa placa-mãe é configurar corretamente o setup. Com a correta otimização do setup dessa placa-mãe, conseguimos aumentar o seu desempenho de processamento em 12,34%! O desempenho de vídeo 2D aumentou 21,92%! A nossa otimização do setup consistiu em aumentar o clock da memória SDRAM para 100 MHz (opção SDRAM Clock em "33+Hclock") já que o processador usado era um Celeron e a memória era PC-133. Outra opção que alteramos para aumentar o desempenho da máquina foi a "Video RAM Cacheable", que aumentou principalmente o desempenho do vídeo (que, como dissemos, aumentou 21,92%). Vamos a análise dos resultados. O desempenho de processamento da FIC FR33 só foi maior que o da ECS P6VAA (2,37%). A ASUS CUSI-M obteve um desempenho de processamento 1,73% maior e a FW37, também da FIC, obteve um desempenho 18,21% superior. Essas duas placas também possuem vídeo on-board. Só para uma idéia, a ASUS CUV4X obteve um desempenho 21,97% superior ao da FIC FR33, e a FIC FB11 obteve um desempenho 14,45% superior. O desempenho de vídeo 2D dessa placa-mãe é o pior de todas as placas-mães soquete 370 que já testamos. A culpa é do chipset que essa placa-mãe usa, o VIA ApolloPLE. Para você ter uma idéia, o vídeo on-board da FIC FW37, que usa o chipset Intel 810E, obteve um desempenho 7,19% superior, enquanto que o vídeo on-board da ASUS CUSI-M, que usa o chipset SiS 630E, obteve um desempenho 9,35% superior. Comparamos os resultados obtidos com o vídeo on-board configurado com 4 MB. O desempenho de vídeo 2D do vídeo on-board da FIC FR33 é pior do que a da placa de vídeo TNT2 M64, que foi a placa de vídeo utilizada nos testes com as demais placas-mães que não possuíam vídeo on-board. Lembramos que essa placa de vídeo é uma das mais simples existentes hoje no mercado. Apenas para você ter uma idéia da diferença de vídeo 2D entre o chipset VIA Apollo PLE e o TNT2 M64, tanto a FIC FB11 quanto a ASUS CUV4X obtiveram um desempenho de vídeo 2D 55,40% superior ao da FIC FR33. Obviamente esse valor serve apenas para vermos que o vídeo on-board possui desempenho inferior ao de uma placa de vídeo avulsa. Desculpem nossa honestidade, mas o desempenho 3D dessa placa de vídeo é simplesmente podre. Culpa do chipset VIA Apollo PLE, que possui internamente o chip Trident Blade para efetuar as tarefas de vídeo. Se você está pensando em comprar essa placa-mãe para rodar jogos 3D, esqueça. O desempenho 3D do vídeo on-board possui um desempenho muito inferior ao desempenho 3D de uma placa de vídeo 3D avulsa. Para você ter uma idéia, a ASUS CUV4X equipada com a TNT2 M64 obteve exatamente o triplo do desempenho 3D da FIC FR33. Tudo bem que a ASUS CUV4X foi a placa-mãe soquete 370 com melhor desempenho 3D que já testamos, mas basta comparar com o desempenho 3D de qualquer outra placa - como a FB11 da própria FIC, que obteve um desempenho 3D 188,05% superior - para ver que realmente o desempenho 3D do chipset VIA Apollo PLE é bem inferior ao do TNT2 M64, que, como dissemos, é um dos processadores 3D mais simples existentes hoje no mercado. O mais justo é comparar o desempenho 3D da FIC FR33 com o desempenho obtido por outras placas-mães que também tenham vídeo on-board. O desempenho 3D da FIC FR33 foi 33,20% inferior ao da FW37, também da FIC, e 38,21% inferior ao da ASUS CUSI-M. Comparamos os resultados obtidos com o vídeo on-board configurado em 4 MB. O desempenho de disco da FR33 foi maior que o de várias outras placas-mães, como a ASUS CUV4X (5,50%), FIC FB11 (5,99%) e FIC FW37 (11,11%), porém a ASUS CUSI-M obteve um desempenho de disco 0,87% superior, e a Chaintech CT-6AJR4 obteve um desempenho de disco 21,30% superior. Essa placa-mãe utiliza o gerador de clock IC-Works W144H, que é simples e possui poucas configurações de clock: 66/75/83/100/103/112/124/133/140/150. De qualquer forma, conseguimos colocar o nosso Celeron-566 rodando externamente a 83 MHz (708 MHz internamente) sem o menor problema. Com esse overclock, o desempenho de processamento aumentou 26,59%, o desempenho de vídeo 2D aumentou 28,06%, o desempenho de vídeo 3D aumentou 28,55% e o desempenho de disco permaneceu o mesmo. Os testes foram realizados com o auxílio do programa Winbench 99 (http://www.etestinglabs.com/main/services/zdmbmks.asp) e do programa 3Dmark (http://www.3dmark.com). Em nossos testes de desempenho usamos um processador Celeron-566. O micro foi montado com 64 MB PC-133, disco rígido Seagate ST310212A (10 GB) e placa de vídeo TNT2 M64 com 32 MB de memória de vídeo. A resolução de vídeo usada foi 800 x 600 x 16 bits. Entre as sessões de teste, o único periférico diferente era a placa-mãe testada.
  8. A CUSI-M da ASUS (http://www.asus.com.br) é uma placa-mãe soquete 370 com vídeo, áudio e rede on-board, baseada no chipset SiS 630E, concorrendo diretamente com a FIC FR33 e a FIC FW37. O desempenho obtido por essa placa-mãe foi maior que o da FIC FR33, porém abaixo da grande maioria de placas-mães soquete 370 que já testamos. É claro que em contrapartida essa placa-mãe possui um preço mais baixo. O CD-ROM que acompanha a placa é parecido com o CD que acompanha as demais placas da ASUS, não trazendo nenhum programa que possamos classificar como "diferente". O gerador de clock dessa placa-mãe oferece poucas opções de clock, porém suficientes para você conseguir um overclock razoável com ela. As principais características da placa-mãe ASUS CUSI-M são: Soquete 370. Chipset SiS 630E. (133 MHz e DMA/66) Formato ATX. Monitoramento do estado das ventoinhas, temperatura e tensões da fonte. Periféricos integrados: Vídeo on-board, produzido pelo próprio chipset SiS 630E. Possui também áudio e rede on-board, gerados pelo chipset com o auxílio do chip CMI 8738. Possui quatro portas USB (sendo que duas soldadas na placa-mãe e duas disponíveis através de um conector na placa, sendo necessária a instalação de um adaptador que vem com a placa-mãe) e demais periféricos encontrados em placas ATX (mouse PS/2, etc). Possui conector WOL (Wake-up On LAN) e conector para barramento IrDA (infravermelho). Slots: 3 slots PCI e 1 slot CNR. Não possui slots ISA nem AGP. Soquetes de memória: 2 soquetes DIMM (máximo de 1 GB). Como comentamos, o desempenho obtido pela ASUS CUSI-M foi menor que o de outras placas-mães soquete 370 que já testamos. A boa notícia é que o setup já vem configurado de fábrica a oferecer o melhor desempenho possível para a sua máquina. Vamos a análise dos resultados. Desempenho de Processamento O desempenho de processamento da ASUS CUSI-M foi 1,73% maior que o da FIC FR33 (ambas com vídeo on-board configurado com 4 MB) e 4,14% maior que o da ECS P6VAA, porém a FIC FW37, que também possui vídeo on-board (igualmente configurado com 4 MB), obteve um desempenho 16,19% superior ao da ASUS CUSI-M, enquanto que a ASUS CUV4X obteve um desempenho 19,89% superior e a FIC FB11 obteve um desempenho 12,50% superior. O desempenho de vídeo 2D do vídeo on-board dessa placa-mãe é melhor do que o das outras placas-mães soquete 370 com vídeo on-board que testamos: 2,01% superior ao da FIC FW37 e 9,35% superior ao da FIC FR33. Comparamos os resultados obtidos com o vídeo on-board configurado com 4 MB. O desempenho de vídeo 2D do vídeo on-board da ASUS CUSI-M é pior do que a da placa de vídeo TNT2 M64, que foi a placa de vídeo utilizada nos testes com as demais placas-mães que não possuíam vídeo on-board. Lembramos que essa placa de vídeo é uma das mais simples existentes hoje no mercado. Apenas para você ter uma idéia da diferença de vídeo 2D entre o chipset SiS 630E e o TNT2 M64, tanto a FIC FB11 quanto a ASUS CUV4X obtiveram um desempenho de vídeo 2D 42,11% superior ao da ASUS CUSI-M. Obviamente esse valor serve apenas para vermos que o vídeo on-board possui desempenho inferior ao de uma placa de vídeo avulsa. Assim como ocorre com as demais placas-mães com vídeo on-board que testamos, o desempenho 3D do vídeo on-board da ASUS CUSI-M é muito inferior ao desempenho 3D de uma placa de vídeo 3D avulsa. Para você ter uma idéia, a ASUS CUV4X equipada com a TNT2 M64 obteve um desempenho 3D 85,27% superior ao da ASUS CUSI-M. Tudo bem que a ASUS CUV4X foi a placa-mãe soquete 370 com melhor desempenho 3D que já testamos, mas basta comparar com o desempenho 3D de qualquer outra placa - como a FB11 da FIC, que obteve um desempenho 3D 77,97% superior - para ver que realmente o desempenho 3D do chipset SiS 630E é bem inferior ao do TNT2 M64, que é um dos processadores 3D mais simples existentes hoje no mercado. O mais justo é comparar o desempenho 3D da ASUS CUSI-M com o desempenho obtido por outras placas-mães que também tenham vídeo on-board. O desempenho 3D da ASUS CUSI-M foi 61,85% superior ao obtido pela FIC FR33 e 8,12% superior que o obtido pela FIC FW37. Comparamos os resultados obtidos com o vídeo on-board configurado em 4 MB. O desempenho de disco da ASUS CUSI-M foi um dos maiores obtidos por placas-mães soquete 370 que testamos, sendo 12,08% superior ao da FIC FW37, 6,42% superior ao da ASUS CUV4X e 0,87% superior da FIC FR33. Essa placa-mãe utiliza o gerador de clock ICS 9248BF-126, que é simples e possui poucas configurações de clock: 66/70/95/97/100/105/110/112/115/120/133/138/140/145/147. O clock pode ser configurado através de jumpers existentes na placa-mãe ou então através do setup. É importante notar que no setup temos disponíveis todas as opções de clock, enquanto que nos jumpers só temos algumas. Infelizmente só conseguimos colocar o nosso Celeron-566 rodando externamente a 70 MHz, já que a próxima configuração disponível era de 95 MHz e nosso processador não suportou trabalhar nessa freqüência de operação. Com certeza com processadores Pentium III você conseguirá um overclock razoável com essa placa. Os testes foram realizados com o auxílio do programa Winbench 99 (http://www.etestinglabs.com/main/services/zdmbmks.asp) e do programa 3Dmark (http://www.3dmark.com). Em nossos testes de desempenho usamos um processador Celeron-566. O micro foi montado com 64 MB PC-133, disco rígido Seagate ST310212A (10 GB) e placa de vídeo TNT2 M64 com 32 MB de memória de vídeo. A resolução de vídeo usada foi 800 x 600 x 16 bits. Entre as sessões de teste, o único periférico diferente era a placa-mãe testada.
  9. Com o lançamento dos processadores com freqüências de operação interna acima de 1 GHz e com a crescente queda no preço de tais processadores, todas as pessoas ficam em dúvida: afinal, qual é o processador que oferece o maior desempenho atualmente, o Pentium III ou o Athlon? Para respondermos a essa pergunta, fizemos uma bateria de testes em nosso laboratório com um Pentium III de 1 GHz e com um Athlon de 1 GHz e descobrimos uma coisa bastante interessante: os dois processadores de 1 GHz possuem desempenho praticamente iguais, com uma pequena vantagem para o processador da AMD. Ou seja, essa história de que um deles é muito mais rápido do que o outro é pura balela e qualquer um que afirme que um deles "é muito mais rápido" do que o outro está sendo completamente tendencioso. Esse tipo de afirmação é muito comum entre os usuários "xiitas", aqueles que vestem a camisa de um fabricante e não a tiram de jeito nenhum, e querem provar, a qualquer custo, que o fabricante x é muito melhor do que o fabricante y. Nossos testes deixam bem claro que a Intel não é melhor que a AMD nem a AMD é melhor que a Intel. Atualmente seus processadores possuem o mesmo desempenho quando operando com o mesmo clock e usando placas-mães e demais componentes de boa qualidade. É claro que se você instalar um Pentium III em uma placa-mãe de boa qualidade e for comparar com um Athlon instalado em uma placa-mãe de baixa qualidade, os resultados irão apontar que o Pentium III é melhor do que o Athlon. Em nossos testes usamos placas-mães comprovadamente de alto desempenho para os dois processadores (ASUS A7V133 para o Athlon e Gigabyte GA-6OX para o Pentium III). A placa-mãe foi o único item que trocamos entre os testes. A memória RAM (64 MB PC-133), a placa de vídeo (Chaintech AGP-RI93, GeForce 2 Pro DDR 64 MB) e o disco rígido (Seagate ST310212A) foram os mesmos para as duas máquinas. Da mesma forma, a comparação seria injusta se fossem usados processadores com freqüência de operação interna e externa diferentes e com tamanhos diferentes de cache de memória L2. Os modelos de 1 GHz tanto do Athlon quanto do Pentium III trabalham externamente a 133 MHz e possuem 256 KB de memória cache L2 sendo acessada na mesma freqüência de operação do processador. A princípio, o Athlon pode operar transferindo dois dados por pulso de clock, fazendo com que ele atinja um desempenho de como se estivesse operando externamente a 266 MHz. Porém a memória RAM que usamos é do tipo PC-133, que funciona somente a 133 MHz e só é capaz de transferir um dado por pulso de clock. Para o Athlon transferir dois dados para a memória por pulso de clock é necessário o uso de memórias do tipo DDR-SDRAM. Tão logo tenhamos acesso a placas-mães e memórias DDR iremos fazer um teste para vermos a influência desse recurso sobre o desempenho do processador. Como explicamos anteriormente, analisando puramente os resultados dos testes, nós não temos como dizer que um processador é melhor do que outro. Mas uma vez lembramos que nossos testes são exclusivamente em cima dos modelos de 1 GHz e, assim, outras comparações poderão ter resultados diferentes. O único detalhe que nos faz indicar o Athlon e não o Pentium III (pelo menos em relação aos modelos de 1 GHz) é o preço: o Athlon é mais barato que o Pentium III. Pense bem: se você tem dois produtos de fabricantes diferentes e que oferecem o mesmo desempenho, qual que você escolhe? Realizamos os testes de desempenho usando o programa Winbench. Para os testes de vídeo 3D, usamos o 3Dmark e o Quake III Arena. Assim, fizemos testes em cinco categorias: desempenho de processamento, desempenho de processamento matemático, desempenho de vídeo 2D, desempenho de vídeo 3D e desempenho de disco. O Athlon obteve um desempenho de processamento 4,98% maior que o do Pentium III, um desempenho matemático 2,43% maior que o Pentium III e um desempenho de vídeo 2D 7,48% superior. Já em disco, o Pentium III foi 0,72% mais rápido. Em vídeo 3D é que houve uma controvérsia. O programa 3Dmark aponta uma vantagem de 0,82% para o processador da Intel. Já os testes que fizemos no Quake III Arena apontam uma vantagem para o processador da AMD, de 8,46% em 640x480 (tanto no Demo 1 quanto no Demo 2), de 6,82% em 800x600 (Demo 2) e de 5,82% em 1024x768 (Demo 2). O mais importante de notar nesses resultados é que finalmente um processador não-Intel bateu os processadores Intel em desempenho matemático. Tradicionalmente, os processadores Intel possuem um desempenho matemático muito maior do que os processadores não-Intel. O Athlon de 1 GHz chega a ser um pouquinho mais rápido em cálculos do que o Pentium III! No gráfico a seguir resumimos esses resultados, em valores porcentuais. Como o Athlon foi um pouco mais rápido em todos os testes, 100% representa o desempenho obtido pelo processador da Intel. Os testes foram realizados com o auxílio do programa Winbench 99 (http://www.etestinglabs.com/main/services/zdmbmks.asp), do programa 3Dmark (http://www.3dmark.com) e do jogo Quake III Arena. O micro foi montado com 64 MB PC-133, disco rígido Seagate ST310212A (10 GB) e placa de vídeo Chaintech AGP-RI93 (GeForce 2 Pro DDR) com 64 MB de memória de vídeo. A resolução de vídeo usada foi 800 x 600 x 16 bits. Para os testes com o processador Athlon, usamos uma placa-mãe ASUS A7V133. Para os testes com o processador Pentium III, usamos uma placa-mãe Gigabyte GA-6OX.
  10. A FW37 é mais uma placa-mãe FIC (http://www.fic.com.br) feita no Brasil que testamos. Ela é uma placa-mãe soquete 370 com vídeo e áudio on-board, e nos surpreendeu muito em seu desempenho geral. Apesar de ter vídeo on-board, o seu desempenho geral foi excelente, tendo sido inclusive maior do que várias placas-mães topo de linha que não possuem vídeo on-board, como falaremos em detalhes mais adiante. Realmente uma grande surpresa e uma boa notícia para aqueles que procuram uma placa-mãe barata e com bom desempenho: de todas as placas-mães com vídeo on-board que testamos até hoje, a FIC FW37 foi a que apresentou o maior desempenho. Além de ter um excelente desempenho, essa placa-mãe traz recursos que só vimos até hoje nas placas-mães da FIC. O CD-ROM que acompanha as placas-mães da FIC trazem três excelentes utilitários. Primeiro, o LogoGenie, que permite que você troque a tela de boot do micro (que é uma tela cheia, e não somente o logo da EPA). Basta você criar uma tela Bmp 640x464x16 e rodar o programa, que ele irá atualizar o BIOS do micro com a nova tela de boot. Excelente para personalizar os micros montados por sua empresa ou os micros da empresa (colocando o logo da empresa, por exemplo). Dica importante: para essa opção funcionar, você deve habilitar o upgrade de BIOS no setup da placa (colocando a opção BIOS Guardian em "Disabled"). O segundo programa que nos chamou a atenção neste CD foi um chamado Audio Alert II, que permite que você troque as mensagens de erro do POST por mensagens de voz (isso mesmo, voz). Assim, em vez de bips e uma mensagem na tela, as mensagens de erro passarão a ser faladas! E por fim, o utilitário Clock-o-meter, que permite ajustar por software o gerador de clock da placa-mãe, permitindo a configuração de overclock através de software. Essa placa-mãe possui uma boa capacidade também para o overclock. O seu gerador de clock, o IC-Works W209CH traz várias opções de clock, até 160 MHz! A placa possui ainda um jumper para aumentar a tensão de I/O (chamado "Overclock Driving"), o que aumenta a probabilidade de o overclock funcionar. O único ponto fraco dessa placa-mãe é o seu desempenho de vídeo, que ficou muito abaixo do desempenho de uma placa-mãe sem vídeo on-board com uma placa de vídeo TNT2 M64 instalada (essa placa de vídeo é uma das mais simples existentes hoje em dia). No entanto, o desempenho do vídeo on-board da FW37 foi similar ao de outras placas-mães com vídeo on-board, como veremos mais adiante. As principais características da placa-mãe FIC FW37 são: Soquete 370. Chipset Intel 810E. (133 MHz e DMA/66) Formato ATX. Monitoramento do estado das ventoinhas, temperatura e tensões da fonte. Periféricos integrados: Vídeo on-board, produzido pelo próprio chipset Intel 810E. Possui também áudio on-board, gerado pelo chipset com o auxílio do Codec AD1881A. Possui duas portas USB e demais periféricos encontrados em placas ATX (mouse PS/2, etc). Possui conector WOL (Wake-up On LAN) e conector para barramento IrDA (infravermelho). Slots: 3 slots PCI e 1 slot AMR. Não possui slots ISA nem AGP. Soquetes de memória: 2 soquetes DIMM (máximo de 512 MB). Como comentamos na introdução desse teste, a placa-mãe FIC FW37 ofereceu um desempenho superior a muitas placas-mães soquete 370 sem vídeo on-board que testamos anteriormente. Realmente impressionante, já que as placas-mães com vídeo on-board em geral possuem baixo desempenho. Vamos a análise dos resultados. O desempenho de processamento da FIC FW37 foi excelente, como já dissemos. Mesmo com vídeo on-board, ela obteve um desempenho 21,01% superior à ECS P6VAA, 12,05% superior à Chaintech CT-6AJR4 e 3,28% superior à FIC FB11. Porém obteve um desempenho de processamento 1,21% inferior ao da Gigabyte GA-6OX e 3,08% inferior ao da ASUS CUV4X. Todas essas placas-mães não possuem vídeo on-board. Comparado a outras placas-mães soquete 370 com vídeo on-board, o desempenho de processamento da FW37 foi 18,21% superior ao da FR33, também da FIC, e 16,19% superior ao da ASUS CUSI-M. O desempenho de vídeo 2D do vídeo on-board da FIC FW37 é pior do que a da placa de vídeo TNT2 M64, que foi a placa de vídeo utilizada nos testes com as demais placas-mães que não possuíam vídeo on-board. Lembramos que essa placa de vídeo é uma das mais simples existentes hoje no mercado. Apenas para você ter uma idéia da diferença de vídeo 2D entre o chipset Intel 810E e o TNT2 M64, tanto a FIC FB11 quanto a ASUS CUV4X obtiveram um desempenho de vídeo 2D 44,97% superior ao da FIC FW37. Obviamente esse valor serve apenas para vermos que o vídeo on-board possui desempenho inferior ao de uma placa de vídeo avulsa. A comparação de vídeo 2D dessa placa-mãe só faz sentido se compararmos o seu desempenho com o obtido por outras placas-mães também com vídeo on-board, para verificarmos qual é a placa-mãe com vídeo on-board que oferece o melhor desempenho de vídeo. Nesse sentido, o vídeo on-board da FIC FW37 foi 7,19% superior ao vídeo on-board da FR33, também da FIC, porém 1,97% inferior ao vídeo on-board da ASUS CUSI-M. Comparamos os resultados obtidos com o vídeo on-board configurado com 4 MB. O desempenho 3D do vídeo on-board possui um desempenho muito inferior ao desempenho 3D de uma placa de vídeo 3D avulsa. Para você ter uma idéia, a ASUS CUV4X equipada com a TNT2 M64 obteve exatamente o dobro do desempenho 3D da FIC FW37. Tudo bem que a ASUS CUV4X foi a placa-mãe soquete 370 com melhor desempenho 3D que já testamos, mas basta comparar com o desempenho 3D de qualquer outra placa - como a FB11 da própria FIC, que obteve um desempenho 3D 92,42% superior - para ver que realmente o desempenho 3D do chipset Intel 810 é bem inferior ao do TNT2 M64, que, como dissemos, é um dos processadores 3D mais simples existentes hoje no mercado. O mais justo é comparar o desempenho 3D da FIC FW37 com o desempenho obtido por outras placas-mães que também tenham vídeo on-board. O desempenho 3D da FIC FW37 foi 49,70% superior ao da FR33, também da FIC, mas 7,51% inferior ao da ASUS CUSI-M. Comparamos os resultados obtidos com o vídeo on-board configurado em 4 MB. O desempenho de disco da FIC FW37 foi o mais baixo de todas as placas-mães soquete 370 que já testamos: 10% inferior ao da FIC FR33 e 10,78% inferior ao ASUS CUSI-M, ambas configuradas com 4 MB de memória de vídeo. A FIC FB11 foi 4,83% superior em disco e a ASUS CUV4X, 5,31% superior em disco. Essa placa-mãe utiliza o gerador de clock IC-Works W209CH, que possui várias opções de clock: 66/68/75/78/80/95/100/105/110/114/ 117/127/129/133/140/144/147/150/157/160. A placa-mãe possui ainda um jumper para o aumento da tensão do barramento ("Overclock Driving"), o que aumenta a probabilidade do overclock funcionar. Conseguimos colocar o nosso Celeron-566 rodando a 80 MHz externamente (680 MHz internamente) sem problemas. Infelizmente esse gerador de clock não gera a freqüência de 83 MHz, tão usual em outros geradores de clock. A 95 MHz o micro não ligava. Com esse overclock, o desempenho de processamento aumentou 20,78%, o desempenho de vídeo 2D aumentou 19,46%, o desempenho de vídeo 3D aumentou 22,55% e o desempenho de disco aumentou 4,83%. Os testes foram realizados com o auxílio do programa Winbench 99 (http://www.etestinglabs.com/main/services/zdmbmks.asp) e do programa 3Dmark (http://www.3dmark.com). Em nossos testes de desempenho usamos um processador Celeron-566. O micro foi montado com 64 MB PC-133, disco rígido Seagate ST310212A (10 GB) e placa de vídeo TNT2 M64 com 32 MB de memória de vídeo. A resolução de vídeo usada foi 800 x 600 x 16 bits. Entre as sessões de teste, o único periférico diferente era a placa-mãe testada.
  11. A Matsonic MS8308E é a primeira placa-mãe da Matsonic que testamos. Ela é parecidíssima com a M810 da PCChips e que já testamos: uma placa-mãe soquete A com chipset SiS 730 com "tudo" on-board (vídeo, áudio, modem e rede). Tanto que o desempenho dessas duas placas-mães foi bem parecido. Apesar de ter vídeo on-board, a Matsonic MS8308E possui um slot AGP, permitindo que o vídeo on-board possa ser desabilitado para a instalação de uma placa de vídeo de melhor qualidade. Infelizmente não conseguimos colocar para funcionar nossa placa de vídeo TNT2 nessa placa-mãe nem com reza braba. Esse tipo de problema está sendo encontrado também por várias pessoas que tentam instalar essa placa de vídeo com placas-mães com chipset SiS 730. O setup da placa é super simples (AMI Simple Setup), não possuindo o menu Advanced Chipset Setup comumente encontrado nos setups da maioria das placas-mães do mercado. Fizemos uma série de testes com essa placa-mãe, de modo a mostrar quais são as melhores configurações possíveis para ela. É importantíssimo você seguir as nossas orientações se você tem, pretende ter ou monta micros usando essa placa, pois se você usar as configurações padrão dessa placa-mãe o desempenho obtido pelo micro será ainda mais baixo. Quanto ao overclock, ela não possui qualquer configuração para o aumento do clock externo do processador. Portanto, a única forma de fazer overclock com essa placa-mãe é alterando os micro-jumpers dos processadores Athlon e Duron (veja nossa série de dicas sobre o assunto) ou então conseguindo um software que consiga alterar a configuração do gerador de clock ICS 9248AF-136 usado por essa placa. As principais características da placa-mãe Matsonic MS8308E são: Soquete A. Chipset SiS 730 (AGP 4x, ATA-66). Formato microATX. Monitoramento do estado das ventoinhas, temperatura e tensões da fonte. Periféricos integrados: Vídeo, áudio e modem, todos produzidos pelo próprio chipset SIS 730 (o áudio on-board utiliza o CODEC ALC100P da Avance Logic). Tem rede on-board também, produzida pelo chip Realtek RTL 8201L. Possui quatro portas USB (sendo duas soldadas na placa-mãe e duas disponíveis através de um adaptador que deve ser instalado na placa-mãe, que não vem com a placa) e demais periféricos encontrados em placas ATX (mouse PS/2, etc). Possui conector WOL (Wake-up On LAN) e conector para barramento IrDA (infravermelho). Slots: 1 slot AGP, 2 slots PCI e 1 slot AMR (não possui slots ISA). Soquetes de memória: 2 soquetes DIMM (máximo de 1 GB). Há várias dicas importantes para você seguir de modo a conseguir extrair o desempenho máximo que essa placa-mãe pode proporcionar. Em nosso caso, conseguimos aumentar o desempenho de processamento da placa aumentando o clock da memória SDRAM para 133 MHz em vez de usar o valor default de 100 MHz, já que a memória que estávamos usando era uma PC-133, e o processador era um Duron-600, que trabalha externamente a 100 MHz. Só que o desempenho dessa placa-mãe ainda estava muito abaixo do das demais placas-mães que testamos (especialmente o desempenho de disco), e começamos a investigar o porque. A explicação veio rapidamente: rodamos o programa HD Tach (http://www.tcdlabs.com) e descobrimos que a taxa de transferência do disco rígido estava apenas 4,9 MB/s e usando mais do que 90% do processador! Algo estava errado! E o que está tremendamente errado são os drivers de bus mastering da SiS! Ao instalar os drivers de bus mastering que acompanham a placa-mãe, o micro travava durante o boot quando habilitávamos o modo DMA (ou seja, quando habilitávamos o bus mastering)! Em modo de segurança, reinstalamos o driver de bus mastering em modo PIO, fazendo com que o micro apresentasse os valores que comentamos! A solução foi remover os drivers de bus mastering da SiS (rodando novamente o programa de instalação e escolhendo a opção de remover os drivers), instalar os drivers padrão do Windows 98, o driver "SiS 5513" e habilitar o bus mastering (marcando a caixa DMA nas propriedades do disco rígido). Após essa correção no driver de bus mastering, o desempenho do disco rígido passou para 14,5 MB/s e a taxa de utilização do processador ficou em menos de 3%. É uma taxa de transferência ridícula (já que o disco rígido usado em nossos testes era um DMA/33, que pode atingir até 33 MB/s), porém foi a máxima que conseguimos! Com a instalação dos drivers que acompanham o Windows 98 e não os drivers que acompanham a placa-mãe, o desempenho de disco aumentou 40,11%! Só não esqueça que a caixa DMA deve estar habilitada, ou o desempenho de disco será baixo! Os resultados usados para a comparação com as demais placas-mães testadas foram justamente com o setup otimizado e com o driver SiS 5513 que acompanha o Windows 98. O vídeo on-board dessa placa-mãe possui três configurações de memória: 8 MB, 16 MB e 32 MB. Como default ela vem configurada a "comer" 16 MB da memória RAM para ser usada como memória de vídeo. Fizemos testes com o vídeo on-board configurado dessa maneira e depois baixamos o vídeo on-board para 8 MB (liberando mais memória RAM para o micro) para quais eram as alterações que ocorriam no desempenho do micro. Como comentamos, instalar a nossa placa de vídeo TNT2 M64 nessa placa-mãe foi outro problema. Não conseguimos de jeito nenhum. Por isso ficamos devendo os resultados de teste de desempenho com vídeo on-board desabilitado e uma placa de vídeo instalada. Várias pessoas têm reclamado que não conseguem instalar placas de vídeo AGP em placas-mães com chipset SiS 730, sempre algum probleminha ocorre. Conosco não foi diferente. Definitivamente essa placa-mãe e a PCChips M810 foram as piores placas-mães soquete A que já testamos. O desempenho de processamento da Matsonic MS8308E foi muito similar ao da PCChips M810. Infelizmente não tivemos como desabilitar o vídeo on-board para testar o verdadeiro desempenho dessa placa-mãe. Comparando o seu desempenho com o da PCChips M810 (ambas configuradas com 16 MB de memória de vídeo), a Matsonic MS8308E foi apenas 0,62% mais rápida. O vídeo on-board da Matsonic MS8308E foi ligeiramente superior (1,42%) ao da PCChips M810. Além disso, os resultados obtidos com o vídeo on-board configurado com 16 MB e com 8 MB foram exatamente os mesmos, como era de se esperar (uma maior quantidade de memória de vídeo influi somente no desempenho de vídeo 3D, não no 2D). O desempenho 3D do vídeo on-board é bem inferior ao desempenho 3D obtido por uma placa de vídeo 3D. Infelizmente não conseguimos medir o desempenho 3D quando instalamos a nossa placa TNT2 M64 nessa placa-mãe, como falamos. De qualquer forma, com os resultados obtidos com o vídeo on-board, dá para tirarmos algumas conclusões interessantes. O desempenho 3D do vídeo on-board aumentou apenas 0,79% quando o vídeo on-board estava configurado com 16 MB em vez de 8 MB. O desempenho 3D do vídeo on-board da Matsonic MS8308E foi idêntico ao da PCChips M810. Como dissemos, o desempenho 3D do vídeo on-board é bem inferior ao desempenho 3D de uma placa de vídeo avulsa. Apenas para termos uma noção, a FIC AZ31, que foi a placa-mãe soquete A que testamos que obteve o menor desempenho 3D, obteve um desempenho 3D 46% superior ao do vídeo on-board da Matsonic MS8308E. O desempenho 3D obtido pela placa-mãe PCChips M805LR foi 49,94% superior. Devemos deixar mais uma vez bem claro que esses resultados foram obtidos com uma placa de vídeo TNT2 M64 instalada, enquanto que os resultados da Matsonic MS8308E foram obtidos com o seu vídeo on-board configurado com 16 MB de memória de vídeo. Em desempenho de disco, a Matsonic MS8308E obteve desempenho até melhor do que o de algumas outras placas-mães que testamos, obtendo um desempenho de disco apenas 0,39% superior ao da PCChips M810. O interessante é que o desempenho de disco aumentou 8,24% quando configuramos o vídeo on-board com 8 MB em vez de 16 MB. Como dissemos anteriormente, essa placa não possui qualquer configuração para o aumento do clock externo do processador. Portanto, a única forma de fazer overclock com essa placa-mãe é alterando os micro-jumpers dos processadores Athlon e Duron (veja nossa série de dicas sobre o assunto) ou então conseguindo um software que consiga alterar a configuração do gerador de clock ICS 9248AF-136 usado por essa placa. Os testes foram realizados com o auxílio do programa Winbench 99 (http://www.etestinglabs.com/main/services/zdmbmks.asp) e do programa 3Dmark (http://www.3dmark.com). Em nossos testes de desempenho usamos um processador Duron-600. O micro foi montado com 64 MB PC-133, disco rígido Seagate ST310212A (10 GB) e placa de vídeo TNT2 M64 com 32 MB de memória de vídeo. A resolução de vídeo usada foi 800 x 600 x 16 bits. Entre as sessões de teste, o único periférico diferente era a placa-mãe testada.
  12. Faz algum tempo que não testamos placas de vídeo 3D. Testamos hoje uma placa de vídeo 3D "genérica" (dessas "sem marca") baseada no chip GeForce 2 MX, com 32 MB de memória de vídeo. Os resultados foram bastante interessantes. A GeForce 2 MX mostrou ser uma placa de vídeo 3D com uma excelente relação custo/benefício. Em resoluções mais baixas ela apresenta o mesmo desempenho das placas de vídeo 3D mais caras do mercado - porém a um preço muito mais acessível. Quando aumentamos a qualidade de vídeo e/ou a resolução, o desempenho dessa placa cai bastante, mas não a ponto de ser considerada uma placa de vídeo "baunilha", pelo contrário. Se você está procurando por uma placa de vídeo 3D de alto desempenho para jogar a 640x480 ou mesmo a 800x600 e não quer pagar caro, então essa placa de vídeo é perfeita para você. Porém, se você realmente quer transformar a sua máquina em um fliperama de luxo, colocando a placa para trabalhar a 1024x768 usando o máximo de qualidade de imagem possível, então é melhor procurar por outra placa de vídeo - muito embora essa placa satisfaça as necessidades da maioria dos usuários. Nosso teste de desempenho se resumiu ao Quake III Arena, usando o Demo2. Fizemos testes nas resoluções 640x480, 800x600 e 1024x768, usando a qualidade de imagem default e a qualidade de imagem máxima (que aumenta a quantidade de bits de cor). Comparamos o desempenho obtido pela GeForce 2 MX com o desempenho da GeForce 2 Pro DDR com 64 MB (placa de vídeo Chaintech AGP-RI93) e com o desempenho da TNT2 Ultra com 32 MB (placa de vídeo ABIT Siluro GT2 Ultra). Os resultados completos de nossos testes você confere na tabela abaixo. Os valores estão em quadros por segundo (FPS). Quanto maior esse valor, melhor. GeForce 2 MX - 32 MB GeForce 2 Pro DDR - 64 MB TNT2 Ultra - 32 MB 640x480 - Normal 71,2 71,2 53,5 800x600 - Normal 65,9 70,5 52,9 1024x768 - Normal 45,9 69,8 47,1 640x480 - High Quality 62,6 71,4 53,1 800x600 - High Quality 41,9 70,7 47,3 1024x768 - High Quality 26,3 69,2 35,3 O que é importante de notar que a 640x480 usando a qualidade de imagem default, o desempenho da GeForce 2 MX é o mesmo da GeForce 2 Pro DDR. Aumentando a qualidade nessa mesma resolução, o desempenho caiu 12,08%. Já em 800x600, o desempenho da GeForce 2 MX foi 6,52% inferior ao da GeForce 2 Pro DDR, ambas com a qualidade de vídeo default. Aumentando a qualidade de vídeo, o desempenho da GeForce 2 MX caiu 36,42%! Só para você ter uma ideia a GeForce 2 Pro DDR manteve o mesmo desempenho quando a qualidade de vídeo foi aumentada em 800x600! Passando para 1024x768 é que entendemos a diferença da GeForce 2 MX para as placas de vídeo mais caras... Nessa resolução, com a qualidade de vídeo default, ela obteve uma quantidade de quadros por segundo 35,53% inferior a quando ela estava configurada em 640x480. A GeForce 2 Pro DDR, por exemplo, manteve praticamente a mesma quantidade de quadros por segundo independentemente da resolução usada! Aumentando a qualidade de vídeo nessa resolução, o desempenho caiu 42,70% em relação à qualidade de vídeo default, ficando em míseros 26,3 quadros por segundo! Outra coisa muito interessante de notar é que em resolução mais baixas a GeForce 2 MX obteve um desempenho maior do que a TNT2 Ultra, porém em resoluções maiores, o desempenho da TNT2 Ultra foi superior! Na resolução 1024x768 com qualidade máxima, a TNT2 Ultra obteve um desempenho 34,22% superior ao da GeForce 2 MX! Os testes foram realizados com o auxílio do jogo Quake III Arena. Em nossos testes de desempenho usamos um processador Celeron-566, placa-mãe Gigabyte GA-6OX, 64 MB PC-133 e disco rígido Seagate ST310212A (10 GB). Entre as sessões de teste, o único periférico diferente era a placa de vídeo que estava sendo testada.
  13. A VIA Technologies, tradicional fabricante de chipsets e que recentemente comprou a S3, conhecido fabricante de processadores de vídeo, a Centaur e a Cyrix, fabricantes de processadores, está liderando a indústria na criação de um novo padrão de placas-mães, chamado ITX. Essa padrão é destinado a micros baratos, compactos e altamente integrados, seguindo a atual filosofia da empresa de oferecer não o computador mais rápido do mercado, mas sim o mais barato, já que a maioria das pessoas quer somente um micro para poder navegar na Internet e editar um texto. A ideia da placa-mãe ITX é ter tudo on-board (ou seja, vídeo, áudio, modem e rede na própria placa-mãe), dispensando a instalação de novos periféricos. Com isso, o seu tamanho é bastante reduzido, já que não há a necessidade de haver muitos slots de expansão. Tradicionalmente as placas-mães ITX possuem apenas 2 slots PCI, como você pode observar na Figura 1. Figura 1: Placa-mãe ITX. O formato ITX é baseado no formato ATX de placas-mães. A grande diferença é no tamanho, como mostramos na tabela abaixo. Padrão Comprimento Largura ATX 30,5 cm 24,4 cm Mini ATX 28,4 cm 20,8 cm Flex ATX 22,9 cm 19,1 cm microATX 24,4 cm 24,4 cm ITX 21,5 cm 19,1 cm Outra diferença dessa placa-mãe está na fonte de alimentação. Como possui menos periféricos e como os periféricos existentes não são de alto consumo (a ideia não é instalar uma placa de vídeo 3D de última geração nessa placa), a fonte de alimentação pode ser fisicamente menor, inclusive para fazer um computador mais compacto. O plugue que liga à fonte de alimentação à placa-mãe é também menor (mais fino) do que o plugue atualmente utilizado em placas-mães ATX. Na Figura 2 nós vemos uma placa-mãe ITX instalada dentro de um gabinete ITX. Repare que o gabinete é bem menor do que os gabinetes atuais, não possuindo qualquer espaço desperdiçado. Figura 2: Placa-mãe ITX instalada em um gabinete ITX.
  14. Na semana passada falamos do FireWire (IEEE 1394), que é um barramento externo ao micro para a conexão de periféricos externos, similar ao USB, e que tem como grande atrativo uma alta taxa de transferência: 400 Mbit/s (o que dá aproximadamente 50 MB/s). Tanto o FireWire quanto o USB permite que você instale facilmente periféricos externos ao micro, tais como câmeras digitais, teclados, mouses, impressoras, Zip-drives, gravadores de CD, discos rígidos etc, através de um conector padronizado disponível na placa-mãe do micro (no caso do USB) ou através de uma placa extra adicionada ao micro (no caso do FireWire). O USB Implementers Forum (http://www.usb.org), que é o grupo de fabricantes que desenvolveu o barramento USB, já desenvolveu a segunda versão do USB, chamada USB 2.0 ou High-speed USB. Essa nova versão do USB possui uma taxa máxima de transferência de 480 Mbit/s (aproximadamente 60 MB/s), ou seja, uma taxa maior que a do FireWire e muito maior do que a versão anterior do USB (chamada 1.1), que é a versão que temos hoje em nossos micros e que permite a conexão de periféricos usando taxas de transferência de 12 Mbit/s (aproximadamente 1,5 MB/s) ou 1,5 Mbit/s (aproximadamente 192 KB/s), dependendo do periférico. O grande problema do USB era a sua taxa de transferência. Basta lembrarmos que a maioria dos discos rígidos existente hoje no mercado opera com uma taxa de 66 MB/s. Como o barramento USB atualmente utilizado só transfere 1,5 MB/s, um disco rígido externo conectado ao micro através do barramento USB é extremamente lento. Para aplicações mais comuns - como impressoras, scanners e câmeras de vídeo - a taxa de transferência do USB é satisfatória. O problema mesmo é na conexão de periféricos que exijam altas taxas de transferência, basicamente sistemas de armazenamento de dados, como discos rígidos, gravadores de CD e Zip-drives. A porta USB 2.0 continua 100% compatível com periféricos USB 1.1. Ao iniciar a comunicação com um periférico, a porta tenta comunicar-se a 480 Mbit/s. Caso não tenha êxito, ela abaixa a sua velocidade para 12 Mbit/s. Caso a comunicação também não consiga ser efetuada, a velocidade é então abaixada para 1,5 Mbit/s. Com isso, os usuários não devem se preocupar com os periféricos USB que já possuem: eles continuarão compatíveis com o novo padrão. Um detalhe importantíssimo é que hubs USB 1.1 não conseguem estabelecer conexões a 480 Mbit/s para periféricos conectados a eles. Por exemplo, se você tem um teclado USB 1.1 que possua um hub USB 1.1 embutido, periféricos USB 2.0 conectados a esse teclado só conseguirão se comunicar a, no máximo, 12 Mbit/s com o micro, e não a 480 Mbit/s. Portanto, você deve prestar muita atenção a esse detalhe. A grande vantagem do USB 2.0 sobre o FireWire é, portanto, a compatibilidade com os periféricos USB já existentes. Lembramos também que o FireWire foi destinado basicamente ao mercado de áudio e vídeo, permitindo que câmeras de vídeo e novos equipamentos de áudio e vídeo profissionais pudessem ser ligados ao micro com um custo muito abaixo do que o hardware normalmente necessário para esse tipo de conexão. Podemos dizer, portanto, que o mercado-alvo do USB e do FireWire são, de certa forma, diferentes. Só agora é que o USB poderá também concorrer nesse mercado, com a sua versão 2.0, e poderá demorar um bom tempo até que apareçam equipamentos de áudio e vídeo com conectores USB. Ainda é incerto o tempo que demorará para que os periféricos USB 2.0 cheguem ao mercado. Apesar de no site do USB Implementers Forum (http://www.usb.org) já ter uma lista de fabricantes que estão desenvolvendo produtos USB 2.0, ainda não podemos precisar com certeza quanto tempo eles demorarão para aparecer. É sempre bom lembrar que o USB começou a ser desenvolvido em 1995 e somente no ano passado (2000) é que os periféricos USB começaram a realmente a invadir a casa dos usuários - ainda assim de uma forma muito mais tímida do que os desenvolvedores do padrão USB previam.
  15. O barramento FireWire (também conhecido por IEEE 1394) é um barramento externo ao micro, similar ao USB. Ou seja, você pode instalar periféricos FireWire ao micro mesmo com ele ligado. O sistema operacional detecta que um novo periférico foi adicionado e trata de instalar os drivers necessários. A grande diferença entre o FireWire e o USB é o desempenho. Enquanto que no USB os dados são transferidos a, no máximo, 12 Mbit/s, no versão atual do FireWire os dados são transferidos a 400 Mbit/s, ou seja, o FireWire é 33 vezes mais rápido do que o USB. A maioria dos periféricos USB é lenta, como teclados e mouses. Só que existem periféricos que necessitam de altas taxas de transferências, como discos rígidos, por exemplo. O desempenho do USB e do FireWire é medido em bits por segundo porque eles usam transferência serial. Basta dividir por oito para ter o valor em bytes por segundo, que é a unidade mais usada para medir o desempenho de transferência de periféricos como discos rígidos, unidades de CD-ROM, gravadores CD-R, etc. Assim, temos que a velocidade máxima do USB é de 1,5 MB/s e que a velocidade máxima do FireWire é de 50 MB/s. O uso de um disco rígido USB, de uma unidade Zip-drive USB ou de um gravador CD-R USB externos ao micro é até viável, mas esses periféricos terão um desempenho sofrível, por conta da baixa taxa de transferência do USB. Basta lembrar que os discos rígidos atualmente encontrados no mercado possuem taxas de transferência de 33 MB/s (ATA-33), 66 MB/s (ATA-66) e 100 MB/s (ATA-100). Um gravador de CD-R típico que opere com velocidades de 32x/8x/4x (leitura, gravação e regravação, respectivamente) possui taxas de transferência de 4.800 KB/s (4,69 MB/s), 1.200 KB/s (1,17 MB/s) e 2.400 KB/s (2,34 MB/s), dependendo da aplicação. Enquanto que essas taxas estão muito acima da velocidade máxima do USB, elas se adequam perfeitamente ao barramento FireWire. O FireWire foi desenvolvido, inclusive, tendo em mente a transferência de dados grandes, como filmes sendo transferidos em formato digital entre câmeras digitais e o PC. Já existem no mercado alguns equipamentos profissionais de vídeo com porta FireWire para a conexão ao micro usando essa porta de alto desempenho. Enquanto que o USB é atualmente suportado por todos os chipsets (circuitos de apoio da placa-mãe) - fazendo com que todas as placas-mães do mercado possuam portas USB - quase nenhum chipset para placas-mães de PCs suporta o FireWire. A solução para termos o barramento FireWire em nosso PC é o uso de uma placa adaptadora FireWire, que é instalada em um dos slots PCI da placa-mãe, como a MSI 1394 (http://www.msi.com.tw) ou a ATEN IC-1394. A MSI 1394, por exemplo, possui três portas FireWire, duas externas e uma interna. A porta interna permite que você instale periféricos FireWire dentro do gabinete do computador, se isso for conveniente para você. Casa porta USB permite a conexão de até 127 periféricos, ao passo que cada porta FireWire permite a conexão de até 63 periféricos simultaneamente.
  16. Nota: Veja também o teste da PCChips M810 v. 7.1A(M810 XP) e o da M810 v. 7.5A (M810D). A M810LMR é uma placa-mãe da PCChips (http://www.pcchips.com) soquete A com "tudo" on-board: vídeo, áudio, modem e rede. Apesar disso, ela possui um slot AGP, permitindo que o vídeo on-board possa ser desabilitado para a instalação de uma placa de vídeo de melhor qualidade. Um lembrete importante é que as placas-mães da PCChips usam a seguinte codificação para identificar os dispositivos on-board: LMR (LAN and Modem Ready, rede e modem on-board), LR (LAN Ready, rede on-board) e MR (Modem Ready, modem on-board). O modelo que testamos foi, portanto o M810LMR. O CD-ROM que acompanha a placa-mãe possui como atrativo o software Wordperfect Suite, da Corel. O setup da placa é super simples (AMI Simple Setup), não possuindo o menu Advanced Chipset Setup comumente encontrado nos setups da maioria das placas-mães do mercado. Ela é uma das placas-mães mais baratas do mercado e seu desempenho ficou abaixo das demais placas-mães soquete A sem vídeo on-board que testamos (como bem sabemos, o recurso de vídeo on-board faz com que o desempenho de processamento caia). Para que o teste ficasse mais justo, também comparamos o desempenho da PCChips M810 com o desempenho de uma outra placa-mãe soquete A com vídeo on-board que usa o mesmo chipset (SiS 730), a Matsonic MS8308E. Também desabilitamos o vídeo on-board e instalamos uma placa de vídeo TNT2 (a mesma que temos usados em todos os nossos testes) para verificarmos qual é o real desempenho dessa placa-mãe. Fizemos uma série de testes com essa placa-mãe, de modo a mostrar quais são as melhores configurações possíveis para ela. É importantíssimo você seguir as nossas orientações se você tem, pretende ter ou monta micros usando essa placa, pois se você usar as configurações padrão dessa placa-mãe o desempenho obtido pelo micro será ainda mais baixo. Quanto ao overclock, ela não possui qualquer configuração para o aumento do clock externo do processador. Portanto, a única forma de fazer overclock com essa placa-mãe é alterando os micro-jumpers dos processadores Athlon e Duron (veja nossa série de dicas sobre o assunto) ou então conseguindo um software que consiga alterar a configuração do gerador de clock ICS 9248AF-136 usado por essa placa. As principais características da placa-mãe PCChips M810 são: Soquete A. Chipset SiS 730 (AGP 4x, ATA-66). Formato microATX. Monitoramento do estado das ventoinhas, temperatura e tensões da fonte. Periféricos integrados: Vídeo, áudio, rede e modem, todos produzidos pelo próprio chipset SIS 730 (o áudio on-board utiliza o CODEC ALC100P da Avance Logic). Possui quatro portas USB (sendo duas soldadas na placa-mãe e duas disponíveis através de um adaptador que deve ser instalado na placa-mãe, que não vem com a placa) e demais periféricos encontrados em placas ATX (mouse PS/2, etc). Possui conector WOL (Wake-up On LAN) e conector para barramento IrDA (infravermelho). Slots: 1 slot AGP, 2 slots PCI e 1 slot AMR (não possui slots ISA). Soquetes de memória: 2 soquetes DIMM (máximo de 1 GB). Há várias dicas importantes para você seguir de modo a conseguir extrair o desempenho máximo que essa placa-mãe pode proporcionar. Primeiro, tivemos um aumento de 5,21% no desempenho de processamento e 9,23% no desempenho de vídeo 2D fazendo a correta otimização do setup da placa. Como dissemos, essa placa-mãe não possui qualquer configuração avançada. Portanto, a nossa otimização se resumiu em aumentar o clock da memória SDRAM para 133 MHz em vez de usar o valor default de 100 MHz, já que a memória que estávamos usando era uma PC-133. Só que o desempenho dessa placa-mãe ainda estava muito abaixo do das demais placas-mães que testamos (especialmente o desempenho de disco), e começamos a investigar o porque. A explicação veio rapidamente: rodamos o programa HD Tach (http://www.tcdlabs.com) e descobrimos que a taxa de transferência do disco rígido estava apenas 4,9 MB/s e usando mais do que 90% do processador! Algo estava errado! E o que está tremendamente errado são os drivers de bus mastering da SiS! Ao instalar os drivers de bus mastering que acompanham a placa-mãe, o micro travava durante o boot quando habilitávamos o modo DMA (ou seja, quando habilitávamos o bus mastering)! Em modo de segurança, reinstalamos o driver de bus mastering em modo PIO, fazendo com que o micro apresentasse os valores que comentamos! A solução foi remover os drivers de bus mastering da SiS (rodando novamente o programa de instalação e escolhendo a opção de remover os drivers), instalar os drivers padrão do Windows 98, o driver "SiS 5513" e habilitar o bus mastering (marcando a caixa DMA nas propriedades do disco rígido; clique aqui para aprender como isso deve ser feito). Após essa correção no driver de bus mastering, o desempenho do disco rígido passou para 14,5 MB/s e a taxa de utilização do processador ficou em menos de 3%. É uma taxa de transferência ridícula (já que o disco rígido usado em nossos testes era um DMA/33, que pode atingir até 33 MB/s), porém foi a máxima que conseguimos! Nota: Alguns leitores nos escreveram falando que conseguiram taxas de transferência de disco bem mais altas do que a que obtivemos nesse teste, mas para isso tiveram de habilitar a opção de gerenciamento de consumo elétrico avançado (ACPI) no setup. Ou seja, fica aqui registrada a dica: habilite o ACPI (e somente ele) no setup dessa placa para que ela consiga obter um bom desempenho de disco. Agora me respondam: o que o gerenciamento de consumo elétrico tem a ver com a taxa de transferência de disco. É realmente incrível as coisas que acontecem com as placas da PCChips... Com a instalação dos drivers que acompanham o Windows 98 e não os drivers que acompanham a placa-mãe, o desempenho de disco aumentou 23,30%! Só não esqueça que a caixa DMA deve estar habilitada, ou o desempenho de disco será baixo! Os resultados usados para a comparação com as demais placas-mães testadas foram justamente com o setup otimizado e com o driver SiS 5513 que acompanha o Windows 98. O vídeo on-board dessa placa-mãe possui três configurações de memória: 8 MB, 16 MB e 32 MB. Como default ela vem configurada a "comer" 16 MB da memória RAM para ser usada como memória de vídeo. Fizemos testes com o vídeo on-board configurado dessa maneira e depois baixamos o vídeo on-board para 8 MB (liberando mais memória RAM para o micro) para quais eram as alterações que ocorriam no desempenho do micro. Instalar a nossa placa de vídeo TNT2 M64 nessa placa-mãe foi outro problema. Só conseguimos fazer com que o micro funcionasse sem travar depois de algumas tentativas. O programa 3DMark não rodou (travava) e, com isso, ficamos sem resultados para o teste de vídeo 3D dessa placa-mãe com o vídeo on-board desabilitado e com a placa TNT2 instalada. Várias pessoas têm reclamado que não conseguem instalar placas de vídeo AGP nessa placa-mãe, sempre algum probleminha ocorre. Conosco não foi diferente. Deixando o vídeo on-board com 8 MB em vez de 16 MB vez o desempenho de processamento aumentar somente 0,62%. Desabilitando o vídeo on-board e instalando a placa de vídeo TNT2 M64 fez com que o desempenho de processamento só aumentasse 0,41% (comparado com o resultado da placa configurada a usar 16 MB de memória de vídeo). Definitivamente essa placa-mãe foi a pior placa-mãe soquete A que já testamos. O desempenho de processamento dela foi 9,22% inferior ao da M805LR, também da PCChips, 10,86% inferior ao da ECS K7VZM e da FIC AZ31 e 11,27% inferior ao da ASUS A7PRO (que continua sendo a melhor placa-mãe soquete A que já testamos). Por questão de justiça, essas comparações se referem aos resultados obtidos com o vídeo on-board desabilitado e com o micro usando a placa de vídeo TNT2 M64, que foi a mesma usada nos testes com as demais placas-mães. Comparando o desempenho da PCChips M810 com a sua principal concorrente, a Matsonic MS8308E, a placa da Matsonic obteve uma pequena vantagem de 0,62% no desempenho de processamento, comparando os resultados obtidos com o vídeo on-board configurado com 16 MB de memória. O desempenho de vídeo 2D dessa placa-mãe é muito inferior ao da placa de vídeo TNT2 M64, que é uma das placas de vídeo mais simples à venda no mercado hoje. Quando instalamos a nossa TNT2 M64 na PCChips M810, o desempenho de vídeo aumentou 20,75%. Com isso espere encontrar uma diferença típica de 20% de desempenho de vídeo 2D entre um micro equipado com vídeo on-board e outro micro equipado com uma placa-mãe usando uma placa de vídeo avulsa. O vídeo on-board da Matsonic MS8308E foi ligeiramente superior (1,42%). Além disso, os resultados obtidos com o vídeo on-board configurado com 16 MB e com 8 MB foram exatamente os mesmos, como era de se esperar (uma maior quantidade de memória de vídeo influi somente no desempenho de vídeo 3D, não no 2D). Para que a nossa comparação fique justa, vamos comparar o desempenho da M810 com a placa de vídeo TNT2 M64 instalada, já que os resultados das outras placas-mães foram obtidos usando-se essa placa de vídeo. Mesmo com uma placa de vídeo avulsa instalada, vemos que o desempenho de vídeo da placa-mãe M810 continuou abaixo do das demais placas-mães que testamos: a ECS K7VZM obteve um desempenho de vídeo 2D 5,08% superior, a FIC AZ31 obteve um desempenho 8,20% superior e as placas PCChips M805LR e ASUS A7PRO obtiveram um desempenho 8,59% superior. O desempenho 3D do vídeo on-board é bem inferior ao desempenho 3D obtido por uma placa de vídeo 3D. Infelizmente não conseguimos medir o desempenho 3D quando instalamos a nossa placa TNT2 M64 nessa placa-mãe (o mesmo ocorreu com a Matsonic MS8308E, o que nos leva a crer que trata-se de um problema de compatibilidade do chipset SiS 730 com a placa de vídeo TNT2 M64). De qualquer forma, com os resultados obtidos com o vídeo on-board, dá para tirarmos algumas conclusões interessantes. O desempenho 3D do vídeo on-board aumentou apenas 0,72% quando o vídeo on-board estava configurado com 16 MB em vez de 8 MB. O desempenho do vídeo on-board da Matsonic MS8308E, que é uma placa-mãe que também usa o chipset SiS730, foi idêntico da PCChips M810. Como dissemos, o desempenho 3D do vídeo on-board é bem inferior ao desempenho 3D de uma placa de vídeo avulsa. Apenas para termos uma noção, a FIC AZ31, que foi a placa-mãe soquete A que testamos que obteve o menor desempenho 3D, obteve um desempenho 3D 46% superior ao do vídeo on-board da PCChips M810. O desempenho 3D obtido pela placa-mãe PCChips M805LR foi 49,94% superior. Devemos deixar mais uma vez bem claro que esses resultados foram obtidos com uma placa de vídeo TNT2 M64 instalada, enquanto que os resultados da PCChips M810 foram obtidos com o seu vídeo on-board configurado com 16 MB de memória de vídeo. Em desempenho de disco, a M810 obteve desempenho até melhor do que o de algumas outras placas-mães que testamos. O interessante é que o desempenho de disco aumentou 5,12% quando configuramos o vídeo on-board com 8 MB em vez de 16 MB, e caiu 11,42% quando o vídeo on-board foi desabilitado e usamos uma placa de vídeo TNT2 M64. A PCChips M810 obteve um desempenho de disco 7,17% maior do que o da ECS K7VZM, 4,53% maior que o da PCChips M805LR e 1,60% maior que o da FIC AZ31, porém foi 0,39% inferior ao da Matsonic MS8308E e 3,05% inferior ao da ASUS A7PRO. Os resultados comparados referem-se ao da PCChips M810 com vídeo on-board ativado usando 16 MB. Como dissemos anteriormente, essa placa não possui qualquer configuração para o aumento do clock externo do processador. Portanto, a única forma de fazer overclock com essa placa-mãe é alterando os micro-jumpers dos processadores Athlon e Duron (veja nossa série de dicas sobre o assunto) ou então conseguindo um software que consiga alterar a configuração do gerador de clock ICS 9248AF-136 usado por essa placa. Os testes foram realizados com o auxílio do programa Winbench 99 (http://www.etestinglabs.com/main/services/zdmbmks.asp) e do programa 3Dmark (http://www.3dmark.com). Em nossos testes de desempenho usamos um processador Duron-600. O micro foi montado com 64 MB PC-133, disco rígido Seagate ST310212A (10 GB) e placa de vídeo TNT2 M64 com 32 MB de memória de vídeo. A resolução de vídeo usada foi 800 x 600 x 16 bits. Entre as sessões de teste, o único periférico diferente era a placa-mãe testada.
  17. Antes de mais nada, gostaríamos de pedir desculpas pela demora na elaboração deste teste. Já estamos com os resultados prontos há bastante tempo, só que estávamos na esperança de conseguir versões dos processadores testados com o mesmo clock, o que infelizmente não foi possível. Por esse motivo, os resultados de nossos testes não devem ser tomados como algo definitivo e devem ser encarados apenas como um guia de orientação superficial sobre os processadores existentes hoje para computadores baratos. A idéia de nosso teste era justamente essa: a de comparar o desempenho dos três processadores destinados ao mercado de micros baratos, Cyrix III, da VIA, Celeron, da Intel e Duron, da AMD. Comparamos o desempenho obtido por um Cyrix III-533, um Celeron-566 e um Duron-600. As principais características dos processadores testados você confere na tabela abaixo. Cyrix III Celeron Duron Clock externo 133 MHz 66 MHz 100 MHz DDR Cache L1 128 KB 32 KB 128 KB Cache L2 0 KB 128 KB 64 KB Tipo de soquete Soquete 370 Soquete 370 Soquete A Estávamos sobretudo curiosos com o novo processador Cyrix III, principalmente por ser um processador novo no mercado. Acontece que há uma confusão a respeito das especificações técnicas desse processador. A VIA, antes de oficialmente lançá-lo no mercado, informou que esse processador iria ser baseado no núcleo Joshua, que estava sendo desenvolvido pela Cyrix antes de sua compra pela VIA. Só que os primeiros modelos do Cyrix III lançados no mercado não utilizam o núcleo Joshua, mas sim o núcleo Samuel, que é o núcleo que a Centaur ia usar em seu processador WinChip3. A Centaur também foi comprada pela VIA, que acabou lançando o WinChip3 com o nome comercial de Cyrix III. A grande diferença entre o Joshua e o Samuel é o cache L2: o núcleo Samuel, usado pelo Cyrix III que testamos, não tem cache de memória L2. Isso mesmo: 0 KB de cache de memória L2. Por esse motivo, o desempenho desse processador é sofrível, como veremos nos testes de desempenho. É bom lembrar que o Cyrix III que testamos foi um dos primeiros lançados no mercado (núcleo Samuel), e os novos Cyrix III podem ter uma arquitetura interna diferente (núcleo Joshua), apresentando um desempenho superior. Ficaremos de testar novamente esse processador tão logo novas versões cheguem em nossas mãos. Além disso, esta foi uma excelente oportunidade para colocarmos frente a frente os rivais Celeron e Duron. Nas especificações técnicas o Duron leva vantagem, por ter mais memória cache (192 KB no total contra os 160 KB totais do Celeron) e um barramento externo com desempenho superior. Ainda bem que existem os testes de desempenho. Aliás, a função de um teste de desempenho de processadores é justamente esse, colocando as especificações técnicas de lado, qual processador é o mais rápido? O Cyrix III mostrou ser um processador de baixo desempenho. E no embate Celeron vs. Duron, o processador da AMD levou a melhor. Lembrando, é claro, que os nossos resultados não podem nem devem ser considerados definitivos, já que os processadores testados possuíam clocks internos diferentes. Além disso, é válido lembrar que o Cyrix III é mais barato do que os demais, e o seu trunfo é justamente o preço, e não o desempenho. Mas vamos ao que interessa: os resultados de nossos testes de desempenho. Os resultados dos testes de desempenho de processamento mostram uma vantagem absurda para o processador Duron, da AMD. Ele obteve mais do que o dobro de desempenho do Cyrix III (121,63%). Mesmo com a diferença de clock (o Duron testado era de 600 MHz e o Cyrix III, de 533 MHz) essa diferença não deveria ser tão grande. Fizemos um overclock com o Cyrix III e conseguimos colocá-lo rodando internamente a 640 MHz (clock externo de 160 MHz) - portanto, um clock interno maior do que o do Duron testado. Mesmo assim o Duron obteve quase o dobro do desempenho do Cyrix III, tendo sido 85,96% mais rápido. Aliás, o Cyrix III mostrou ser o processador mais fácil de se fazer overclock que já testamos. Como comentamos, colocamos ele rodando externamente a 160 MHz. Só não conseguimos um overclock ainda melhor simplesmente porque a placa-mãe usada não tinha uma configuração de clock maior! De qualquer forma, o overclock não ajudou muito o processador da VIA: ele continuou sendo bem mais lento que o Celeron e o Duron. O Duron testado obteve um desempenho de processamento 49,18% maior do que o Celeron-566. Fizemos um overclock do Celeron, colocando ele a 708 MHz internamente (83 MHz externamente), um clock interno, portanto, bem maior do que o do Duron testado. Mesmo assim o Duron levou a melhor: desempenho de processamento 18,30% maior. Comparando o Cyrix III-533 ao Celeron-566, o processador da Intel obteve um desempenho de processamento 48,7% superior. Com o Cyrix III operando a 640/160 MHz (repare bem: o Cyrix III com clock externo e interno bem maiores do que o processador Celeron), o Celeron 566/66 continuou levando a melhor, com um desempenho de processamento 24,66% superior. O gráfico abaixo mostra os resultados completos do teste de desempenho de processamento. O grande ponto fraco dos processadores não-Intel sempre foi o desempenho matemático, isto é, o desempenho da unidade de ponto flutuante (FPU, o co-processador matemático que há embutido dentro do processador) do processador. A AMD fez um excelente trabalho no Duron, e o seu desempenho matemático é muito similar ao do Celeron. Em nossos testes, ele só foi maior por causa do clock mais elevado do Duron: o Duron-600 obteve um desempenho matemático apenas 9,30% maior que o do Celeron-566. Com o overclock do Celeron (708/83 MHz), a vantagem passou a ser do processador da Intel, com um desempenho matemático 13,98% maior do que o Duron-600. Já o desempenho matemático do Cyrix III é sofrível, o que dá nos dá uma boa dica sobre o desempenho 3D desse processador (a unidade de ponto flutuante é muito usada para a etapa de cálculo geométrico existente na construção de imagens 3D). O Celeron-566 obteve um desempenho matemático 242,05% maior do que o do Cyrix III-533 (isso mesmo, um desempenho duas vezes e meia maior) e Duron-600 obteve um desempenho 273,86% maior do que o Cyrix III-533. Colocando o Cyrix III em overclock (640/160 MHz) não melhorou muito a situação desse processador: o Celeron-566 foi 186,67% mais rápido para cálculos e o Duron-600, 213,33%. O gráfico abaixo mostra os resultados completos do teste de desempenho matemático. Nos testes de desempenho de vídeo 2D, o Duron-600 foi 55,31% mais rápido do que o Cyrix III-533 e 30,52% mais rápido do que o Cyrix III em overclock (640/160 MHz), e 31,75% mais rápido do que o Celeron-566 e 9,88% mais rápido do que o Celeron em overclock (708/83 MHz). Já o Celeron-566 foi 17,88% mais rápido do que o Cyrix III-533, porém 0,94% mais lento do que o Cyrix III em overclock. O gráfico abaixo mostra os resultados completos do teste de desempenho de vídeo 2D. Como comentamos anteriormente, o desempenho matemático do processador influi diretamente no desempenho de vídeo 3D, porque o processador (mais especificamente a sua unidade de ponto flutuante) é o responsável pela etapa de cálculo geométrico executada na construção de imagens 3D. Mais uma vez o processador Duron da AMD levou a melhor. O Duron-600 obteve um desempenho 3D 19,80% superior ao do Celeron-566 e 3,45% superior ao do Celeron em overclock (708/83 MHz). Comparado ao Cyrix III-533, o Duron-600 obteve mais do que o dobro de desempenho 3D: 131,92%. Com o Cyrix III em overclock (640/160 MHz), o Duron-600 foi 92,32% mais rápido em vídeo 3D. Já o Celeron-566 obteve um desempenho 3D 93,60% superior ao do Cyrix III-533 e 60,54% superior ao deste processador em overclock (640/160 MHz). Os resultados completos dos testes de desempenho 3D você confere no gráfico abaixo. O desempenho do disco obtido pelos processadores testados foi bem similar. Neste teste o Celeron levou a melhor e o Duron, a pior. De qualquer forma, a diferença de desempenho foi muito pouca, praticamente irrelevante face às demais diferenças de desempenho encontradas. O Celeron-566 obteve um desempenho de disco 3,32% superior ao do Cyrix III-533 e 6,87% superior ao do Duron-600. Os resultados completos você confere no gráfico abaixo. Nos testes com o Cyrix III e Celeron utilizamos uma placa-mãe Chaintech CT-6AJR4. Já nos testes com o Duron, utilizamos uma placa-mãe ASUS A7PRO. Infelizmente tivemos de trocar a placa-mãe, já que o Duron necessita de uma placa-mãe soquete A, enquanto os outros dois processadores usam placas-mães soquete 370. Os demais componentes usados não foram alterados durante as sessões de teste e foram os seguintes: memória RAM PC-133 64 MB, placa de vídeo TNT2 M64 com 32 MB e disco rígido Seagate ST310212A (10 GB). Os testes foram realizados com o auxílio do programa Winbench 99 (http://www.etestinglabs.com/main/services/zdmbmks.asp) e do programa 3Dmark (http://www.3dmark.com).
  18. Pense rápido: quantos sites você conhece que existem há mais de 5 anos? O quê? Você nem acessa a Internet a tanto tempo? Pois é, ter um site há tanto tempo na Internet não é para qualquer um! Nosso sucesso foi obtido graças à você, que nos prestigia com a sua visita! Para comemorar essa importante data, vamos contar um pouco de nossa história! Tudo começou quando eu tive o meu primeiro contato com a Internet. Achei que essa nova mídia poderia ser muito importante para divulgar o meu trabalho e também para funcionar como um ponto de encontro de usuários que curtem o hardware de micros. No começo o site chamava-se simplesmente "Hardware por Gabriel Torres", indo ao ar em maio de 1996, no Geocities. O conteúdo era escasso era mais para divulgar o meu trabalho: o meu Curso de Hardware no Instituto de Tecnologia ORT (a escola ainda existe, o curso não) e, pouco tempo depois, os meus livros (o meu primeiro livro, a primeira edição do Hardware Curso Completo, foi lançado em julho de 1996) e a minha antiga loja (Planeta Byte, inaugurada em novembro de 1996 e que durou dois anos - ficava em Ipanema, no Rio de Janeiro). Em outubro de 1996 o jornal O Dia (o maior jornal do estado do Rio de Janeiro) me convidou para ser colunista do caderno de informática que eles estavam projetando e, desde então, todos os meus textos podem ser encontrados em meu site. No início o jeitão do site estava mais para um site pessoal do que para um site profissional, até por conta do endereço horrível: http://www.geocities.com/SiliconValley/Park/1022. Alguém se lembra disso? Se você chegou a acessar o meu site naquela época, parabéns! Você merece um diploma de fóssil do Instituto Brasileiro de Arqueologia! Se você não ganhou esse diploma, então veja a primeira versão do site na Figura 1. Como você pode reparar, as áreas existentes nesse site pré-histórico existem até hoje! Figura 1: Primeira versão do Clube do Hardware. Pouco tempo depois que eu coloquei o meu site no ar, o meu provedor de acesso, Netgate (que não existe mais e que não tem nada a ver com o fabricante de placas-mães) propôs uma parceria para a hospedagem do meu site com eles. O endereço passou, então, a ser http://www.netgate.com.br/hardware, o que tornou o acesso muito mais fácil. Tudo ia muito bem até que uma bela manhã um jovem aluno, então com 16 anos, ainda muito formal comigo (acredite, ele só me chamava de "senhor", "professor", etc -- e olha que na época eu só tinha 22 anos), entrou em meu laboratório no Instituto de Tecnologia ORT com a seguinte frase "Professor Gabriel, o senhor não gostaria que eu desenvolvesse uma versão mais profissional para o site do senhor? Eu estou trabalhando com isso e estou precisando praticar...". A resposta foi "De graça, ô Rick Martin, até ônibus errado" (ele estava com uma camisa de botão meio florida, parecia o Rick Martin). O nome desse aluno é Alberto Cozer. Hoje ele é um dos meus melhores amigos e profissionalmente é atualmente um excelente especialista em segurança de redes. Se não fosse por ele, muito possivelmente o Clube do Hardware continuaria sendo o da Figura 1 por muito tempo... Juntos também escrevemos um livro (Alavancando Negócios na Internet) e mantemos um outro site no ar, o Terremoto! (http://www.terremoto.com.br). A versão do site projetada pelo Alberto você pode ver na Figura 2. Decidimos trocar o nome do site para "Site de Hardware do Prof. Gabriel Torres". Entre outras frescuras, o site tocava o tema de Missão Impossível quando era carregado. Figura 2: Segunda versão do site, projetada por Alberto Cozer. Pouco tempo depois de colocar a segunda versão no ar, o tamanho do site passou 1 MB de espaço em disco, a cota que a Netgate havia me dado. Resolvi registrar o domínio gabrieltorres.com e hospedar o site em um serviço de hospedagem pago, que me oferecia inúmeras vantagens. O Alberto resolveu refazer o layout do site novamente. O site ficou com o mesmo conceito da versão anterior (botões e títulos com uma imagem escaneada de uma placa-mãe e mesma fonte), só que mais suave. Essa versão você pode ver na Figura 3. Há algumas curiosidades sobre esse layout. O Alberto queria usar um alicate como marcador de notícias da primeira página (ver Figura 3), só que não encontrava uma figura de alicate. Resolveu escanear um alicate para ver o que acontecia. Deu certo. A minha foto que aparecia na página inicial do site era a mesma foto da minha coluna no jornal O Dia. O original da foto eu emprestei para o Alberto escanear e nunca mais foi vista. Isto foi em 1997. Se você é amigo do Alberto, tome cuidado ao fazer empréstimos a ele. (Eu particularmente desconfio que o Alberto Cozer usou essa foto para algum "trabalho", entende?) Figura 3: Terceira versão do site, também projetada por Alberto Cozer. Outra curiosidade é que o Alberto inventou umas foto-montagens para serem colocadas na página inicial, que eu censurei. Elas podem ser vistas nas Figura 4 e 5. Achei que eram apelativas demais (a do FHC ainda por cima poderia fazer com que eu fosse odiado por alguns). Figura 4: Montagem feita por Alberto Cozer que não chegou a ir ao ar. Figura 5: Montagem feita por Alberto Cozer que não chegou a ir ao ar. Em 1998 eu tive a ideia de criar um serviço diferenciado para os visitantes do então Site de Hardware: um site onde as dúvidas dos leitores pudessem ser respondidas e textos exclusivos, mais aprofundados do que os existentes no Site de Hardware. Esse serviço teria de ser pago, de forma a compensar a trabalheira de responder e-mails contendo dúvidas técnicas. O modelo foi inspirado no site de um amigo, o Renato Degiovani, que possui um site especializado na criação de jogos para computador (http://www.tilt.net): uma área livre, grátis, contendo o maior número possível de textos (servindo como uma "amostra grátis" do serviço) e uma área paga, com atendimento diferenciado aos associados e serviço de consultoria. Assim surgiu a ideia do Clube do Hardware. Portanto, o nome Clube do Hardware no início designava um serviço "premium" do Site de Hardware. Os dois sites eram no início, separados. O Site de Hardware (www.gabrieltorres.com) todos podiam acessar, mas para ter mais do que o Site de Hardware oferecia, era necessário pagar para ter acesso ao Clube do Hardware (www.clubedohardware.com). Nenhum dos layouts que o Alberto me apresentou para o projeto do Clube do Hardware (serviço pago) havia me agradado. O primeiro layout criado para esse projeto você pode ver na Figura 6. Figura 6: Primeira versão do Clube do Hardware (serviço pago). Resolvi eu mesmo criar um layout para o Clube do Hardware, um layout que fosse igual tanto para o Site de Hardware quanto para o Clube do Hardware. Esse layout foi a quarta versão do Site de Hardware, que você pode ver na Figura 7. Na Figura 8 você vê o layout do Clube do Hardware, seguindo o mesmo conceito. Para fazer esse layout me inspirei nos quadrinhos europeus antigos (Tintim, por exemplo), onde na capa há um destaque para o rosto do herói, normalmente destacado dentro de um círculo. Esta versão continuava usando uma placa-mãe escaneada para o título e os botões continuavam usando a mesma fonte das versões anteriores. Figura 7: Quarta versão do Site de Hardware. Figura 8: Segunda versão do Clube do Hardware, serviço pago. Após uma consultoria com Hélcio Mário Noguchi, um diretor de arte das antigas e muito amigo nosso, ele sugeriu que eu alterasse o layout dos sites para o formato tablóide, como você pode ver nas Figuras 9 e 10. O site ficou então com o layout mais parecido com o atualmente usado. O site passou a se chamar Hardware Site e o Clube do Hardware continuava sendo um site separado para um serviço de consultoria pago. Nesta mesma época e usando o mesmo layout, lançamos a versão do site em inglês, em www.hardwaresite.net. Fomos o primeiro site de informações técnicas sobre informática do Brasil a lançar um site com versão em inglês. Figura 9: Quinta versão do Site de Hardware. Figura 10: Terceira versão do Clube do Hardware, serviço pago. Só que infelizmente, a ideia de um site pago na Internet não foi bem aceita pelo mercado. A maioria das pessoas tem a cultura do "tudo na Internet tem de ser de graça" e o serviço não foi adiante. Após um ano e meio depois de ter sido criado (outubro de 1999) resolvi acabar com esse serviço e fundir os dois sites em um só, gerando o atual layout do Clube do Hardware. Entre todos os nomes que já usamos para o nosso site, sem dúvida alguma Clube do Hardware foi o melhor, por isso resolvemos manter esse nome para o nosso site. Todos os endereços (www.gabrieltorres.com, www.clubedohardware.com, etc) passaram a apontar para um mesmo lugar (Clique aqui para ler mais sobre esse processo de fusão). A versão em inglês passou a se chamar HardwareSecrets. Figura 11: Sexta versão do site, fusão do antigo Hardware Site e do Clube do Hardware serviço pago. O que aconteceu foi que experienciamos uma explosão no aumento de acesso ao Clube do Hardware tão logo a notícia de que o conteúdo que antes era pago passou a estar disponível gratuitamente para todos. Para você ter uma ideia, no mês anterior da fusão tinhamos a visita de 100.000 usuários diferentes por mês. No mês posterior ao da fusão, esse número cresceu para 180.000 usuários, crescendo cada vez mais, até chegar ao número de visitantes diferentes que temos hoje (pouco mais de 300.000 -- esperamos crescer ainda mais). Nosso sucesso existe graças a você, que nos prestigia com a sua visita. Esperamos que você tenha gostado de ler um pouco mais sobre a nossa história. Em tempo: Para comemorar nossos cinco anos, sorteamos neste mês cinco placas-mães!
  19. Um dos pesadelos para quem tem um site na Internet é ter de verificar se todos os links do site estão corretos, isto é, se o site está funcionando 100% bem. Não existe nada pior do que um usuário clicar em algum link de seu site e aparecer aquela famosa mensagem "404 - File Not Found" na tela do browser. Se você fica chateado quando você navega pela Internet, é fácil saber o que os visitantes do seu site sentem caso encontrem esse tipo de erro em seu site! Links quebrados são o maior anti-marketing para um site na Internet, porque passa a impressão que o site está desatualizado e que o responsável pela manutenção é completamente desleixado. O problema é que, por mais caprichoso você seja, sempre há uma alta probabilidade de existirem links quebrados em seu site, especialmente se você tem alguma página contendo links para outros sites. Muitos sites mudam de endereço, apagam páginas ou deixam de existir de uma hora para outras, fazendo com que links existentes em seu site não funcionem mais. Independentemente do tamanho do seu site, é muito chato ter de ficar testando cada link existente em seu site. Para nossa sorte, existem alguns programas que fazem essa tarefa para a gente. Um deles é o LinkBot (http://www.watchfire.com), que pode ser baixado em http://www.watchfire.com/solutions/linkbot.asp, clicando em "Free Evaluation". O programa é meio grandinho (6,3 MB) mas vale a pena. Depois de instalá-lo, entre o endereço de seu site e pronto! Ele automaticamente testará todos os links existentes, gerando um relatório extremamente detalhado de todo o seu site, o que o ajudará a resolver não só o problema dos links quebrados: o programa é capaz de detectar 50 diferentes tipos de problemas em seu site. Entre esses problemas, o programa lista todas as páginas que estão sem títulos, as páginas que estão muito difíceis de se chegar até elas (o programa lista as páginas que necessitam passar por quatro ou mais páginas a partir da principal), páginas que estão muito antigas, etc. Se a sua conexão for discada, você terá de se conectar ao provedor antes de executar o programa. O tempo que o programa demorará para verificar todos os links de seu site dependerá do tamanho dele. Se o seu site for meio grandinho, o programa demorará um bocado, mas de qualquer forma é bem melhor do que ficar testando todos os links manualmente. O único ponto fraco desse programa é que ele só testa até 1.000 links por site, o que pode ser um inconveniente para sites grandes. Figura 1: Através do programa LinkBot podemos testar automaticamente todos os links de nosso site.
  20. A maioria das placas-mães possui funções especiais que são desconhecidas ou simplesmente esquecidas pelos usuários. Em muitos casos, contudo, essas funções podem ser interessantes de serem usadas. Hoje veremos essas funções "esquecidas" da placa-mãe. Barramento IrDA: A maioria das placas-mães do mercado possui um conector na placa para o uso do barramento IrDA (Infrared Developers Association), que permite a comunicação sem fio entre o micro e periféricos que possuam sensores infravermelhos, como é o caso de alguns modelos de impressoras e notebooks. Para usar esse barramento, é necessário instalar um adaptador no conector IrDA existente sobre a placa-mãe, que infelizmente não vem junto com a placa. Portas USB adicionais: As placas-mães com formato ATX normalmente possuem duas portas USB em sua parte traseira. Algumas placas-mães possuem mais portas USB, só que essas portas não estão localizadas na parte traseira, mas sim no meio da placa. Para usar essas portas extras, é necessário instalar um adaptador, que irá converter o formato do plugue usado na placa-mãe para o formato padrão do plugue USB, permitindo a instalação de periféricos USB nessas portas extras. A maioria das placas-mães não vem com esse adaptador. Suspend to RAM (STR): Você pode configurar o micro para que ele guarde todas as informações de seus componentes na memória RAM e desligar todos os componentes, menos a memória RAM. Assim, a placa-mãe alimentará apenas a RAM, mantendo todos os demais componentes do micro desligados, o que faz com que o consumo do micro seja de apenas 5 W quando ele encontra-se nesse estado. A vantagem é que, quando o micro é "acordado", ele já estará na mesma situação em que encontrava-se quando foi colocado para "dormir", isto é, mantendo os mesmos programas e documentos que estavam abertos, por exemplo. Você pode ainda pode ainda programar o micro para fazer determinadas tarefas enquanto o micro está dormindo, como, por exemplo, baixar e-mails (o micro "acorda", executa a tarefa programada, e depois volta a "dormir"). Algumas placas-mães possuem um conector chamado STR, que permite que você instale um LED que se ficará acesso quando o micro estiver no modo STR e apagado quando o micro estiver em seu estado normal. Wake Up On LAN (WOL): Esse é um recurso que permite que um computador seja ligado através da rede local. Isso permite que administradores liguem todos os micros da rede remotamente, executem procedimentos de manutenção nas máquinas remotamente, e depois desliguem o micro. Esse procedimento de manutenção pode ser, inclusive, automatizado, facilitando enormemente a vida dos administradores de rede. Sem esse recurso, o administrador teria de ligar e desligar todas as máquinas da rede manualmente para fazer a manutenção das máquinas. Para esse recurso funcionar, a placa de rede deve suportá-lo, bem como a placa-mãe. A placa de rede e a placa-mãe devem ser interligadas através de um pequeno cabo de três fios, que é ligado na placa-mãe através de um conector chamado WOL. Wake Up On Ring (WOR): Similar ao WOL, esse recurso permite que computadores sejam ligados e desligados remotamente através da linha telefônica. Assim, você pode ligar, acessar e desligar um computador que esteja localizado a quilômetros de você. Para esse recurso funcionar, tanto a placa de modem quanto a placa-mãe devem suportá-lo e devemos ligar o modem à placa-mãe através de um cabo com dois fios, em um conector apropriado na placa-mãe (marcado com "Wake Up On Ring" ou similar). Além disso, o modem deverá estar ligado à linha telefônica e programado para receber ligações. Um software deverá estar habilitado na máquina para permitir o acesso externo - como o Servidor Dial Up do Windows 98 -, de modo que você consiga acessar a máquina remotamente (obviamente esse acesso é feito através de um pedido de login e senha).
  21. A AZ31 é uma placa-mãe soquete A fabricada no Brasil pela FIC, destinada aos processadores Duron e Athlon. E essa placa-mãe não fez feio. Seu desempenho foi muito similar ao das demais placas-mães soquete A que já testamos. Essa placa-mãe traz recursos que só vimos até hoje nas placas-mães da FIC. O CD-ROM que acompanha as placas-mães da FIC trazem três excelentes utilitários. Primeiro, o LogoGenie, que permite que você troque a tela de boot do micro (que é uma tela cheia, e não somente o logo da EPA). Basta você criar uma tela Bmp 640x464x16 e rodar o programa, que ele irá atualizar o BIOS do micro com a nova tela de boot. Excelente para personalizar os micros montados por sua empresa ou os micros da empresa (colocando o logo da empresa, por exemplo). Dica importante: para essa opção funcionar, você deve habilitar o upgrade de BIOS no setup da placa (colocando a opção BIOS Guardian em "Disabled"). O segundo programa que nos chamou a atenção neste CD foi um chamado Audio Alert II, que permite que você troque as mensagens de erro do POST por mensagens de voz (isso mesmo, voz). Assim, em vez de bips e uma mensagem na tela, as mensagens de erro passarão a ser faladas! E por fim, o utilitário Clock-o-meter, que permite ajustar por software o gerador de clock da placa-mãe, permitindo a configuração de overclock através de software. Por falar em overclock, não conseguimos um bom overclock com essa placa-mãe, como falaremos em detalhes mais adiante. No setup dessa placa encontramos uma opção extremamente interessante, chamada "Maintenance time", onde você configura uma data-limite para o micro dar boot. Com isso, o micro lembra a você que você deve fazer a manutenção micro, obrigando o usuário a entrar no setup e reconfigurar essa opção quando a data atual seja maior do que a data-limite de manutenção. Essa opção pode ser útil não só em empresas e grandes CPDs, a fim de facilitar o procedimento de manutenção das máquinas, como também em casa, onde você pode obrigar-se a fazer a manutenção preventiva do micro regularmente. As principais características da placa-mãe FIC AZ31 são: Soquete A. Chipset VIA KT133 (AGP 4x, ATA-66). Formato ATX. Monitoramento do estado das ventoinhas, temperatura e tensões da fonte. Periféricos integrados: Não possui vídeo on-board. O áudio on-board é produzido pelo próprio chipset VIA KT133. Possui duas portas USB e demais periféricos encontrados em placas ATX (mouse PS/2, etc). Possui conector WOL (Wake-up On LAN) e conector para barramento IrDA (infravermelho). Slots: 3 slots PCI e 1 slot AGP (não possui slots ISA). Soquetes de memória: 3 soquetes DIMM (máximo de 1,5 GB). Como comentamos, o desempenho dessa placa-mãe foi muito similar ao das demais placas-mães soquete A que já testamos (ASUS A7PRO, ECS K7VZM e PCChips M805LR). Com a correta otimização do setup da placa-mãe, obtivemos um aumento de 2,66% no desempenho de processamento. O desempenho de processamento obtido pela AZ31 foi o exatamente mesmo da ECS K7VZM: 1,50% maior que o da PCChips M805LR e apenas 0.37% inferior ao da ASUS A7PRO. Já em desempenho de disco, a FIC AZ31 foi 5,49% mais rápida do que a ECS K7VZM e 2,88% mais rápida do que a PCChips M805LR, mas 4,58% mais lenta do que a ASUS A7PRO. Em desempenho de vídeo 2D, a AZ31 obteve um desempenho 2,97% maior do que a ECS K7VZM e um desempenho apenas 0,36% inferior ao das placas PCChips M805LR e ASUS A7PRO. Já em desempenho de vídeo 3D, a FIC AZ31 obteve um desempenho ligeiramente inferior às demais placas que testamos: 0,15% menor que o da ECS K7VZM, 0,76% menor que o da ASUS A7PRO e 2,63% menor que o da PCChips M805LR. Não obtivemos bons resultados de overclock com essa placa-mãe. O gerador de clock que ela usa, o IC-Works W230H possui poucas opções de clock: 100/102/104/106/107/108/109/110/111/112/133. Ela possui ainda um jumper para aumentar a tensão de I/O, o que aumenta a probabilidade de overclock dar certo. Mas mesmo assim o clock máximo que conseguimos colocar externamente em nosso Duron-600 foi 104 MHz. Em 106 MHz o processador travava (talvez com uma ventoinha de melhor qualidade conseguíssemos melhores resultados). A melhor placa-mãe para o overclock de processadores AMD continua sendo a ASUS A7PRO (nela conseguimos colocar nosso Duron rodando externamente a 111 MHz). Com esse overclock, o aumento de desempenho do micro foi ridículo: 3,70% em processamento, 2,89% em vídeo 2D e 1,26% em vídeo 3D. Em disco tivemos uma queda de 2,80% de desempenho. Os testes foram realizados com o auxílio do programa Winbench 99 (http://www.etestinglabs.com/main/services/zdmbmks.asp) e do programa 3Dmark (http://www.3dmark.com). Em nossos testes de desempenho usamos um processador Duron-600. O micro foi montado com 64 MB PC-133, disco rígido Seagate ST310212A (10 GB) e placa de vídeo TNT2 M64 com 32 MB de memória de vídeo. A resolução de vídeo usada foi 800 x 600 x 16 bits. Entre as sessões de teste, o único periférico diferente era a placa-mãe testada.
  22. A Gigabyte GA-6OX é uma placa-mãe soquete 370 usando o novo chipset Intel 815EP. A Gigabyte (http://www.gigabyte.com.tw) mostrou mais uma vez ser uma marca digna de estar entre as melhores do mundo. A GA-6OX é uma das melhores placas-mães soquete 370 que já testamos até hoje. Além de ter obtido um excelente desempenho, essa placa-mãe vem com um CD-ROM excepcional, contendo programas como o Norton Utilities e o Norton Antivirus, que por si só já fazem a compra dessa placa-mãe uma boa pedida. Além desses programas e dos drivers da placa, o CD traz um programa para a configuração do gerador de clock por software, isto é, para a configuração de overclock por software. Esse programa é chamado Easy Tune III. Essa placa-mãe mostrou ser muito boa também para o overclock, como veremos em nossos resultados. As principais características da placa-mãe Gigabyte GA-6OX são: Soquete 370. Chipset Intel 815EP. (AGP 4x e ATA-100) Formato ATX. Monitoramento do estado das ventoinhas, temperatura e tensões da fonte. Periféricos integrados: Não possui periféricos on-board. Possui quatro portas USB (sendo que duas soldadas na placa-mãe e duas disponíveis através de um conector na placa, sendo necessária a instalação de um adaptador) e demais periféricos encontrados em placas ATX (mouse PS/2, etc). Possui conector WOL (Wake-up On LAN) e conector para barramento IrDA (infravermelho). Slots: 1 slot AGP, 5 slots PCI e 1 slot CNR (não possui slots ISA). Soquetes de memória: 3 soquetes DIMM (máximo de 1,5 GB). A Gigabyte CT-6OX obteve um excelente desempenho (que foi aumentado em 1,22% quando fizemos a correta otimização de seu setup). Seu desempenho de processamento foi 22,49% superior ao da ECS P6VAA e 13,42% superior ao da Chaintech CT-6AJR4, mas 1,90% inferior ao da ASUS CUV4X. Em desempenho de vídeo 2D, a Gigabyte GA-6OX obteve o melhor resultado de todas as placas-mães soquete 370 que já testamos até hoje: 16,49% superior ao da ECS P6VAA, 3,30% superior ao da Chaintech CT-AJR4 e 1,39% superior ao da ASUS CUV4X. O único ponto fraco dessa placa-mãe foi o seu desempenho de disco. A Chaintech CT-6AJR4 obteve um desempenho de disco 30,99% maior, a ASUS CUV4X obteve um desempenho de disco 2,35% maior e a ECS P6VAA obteve um desempenho de disco 1,88% superior. Essa placa-mãe mostrou ser bem favorável ao overclock. Conseguimos colocar o nosso Celeron-566 rodando a 90 MHz externamente (765 MHz internamente), a melhor marca que conseguimos até hoje (conseguimos o mesmo overclock em nossos testes com a ABIT SE6, porém esta placa-mãe não obteve um bom desempenho geral). Só que o micro começou a travar, o que possivelmente não teria ocorrido se tivéssemos um dissipador de melhor qualidade. Com isso, tivemos que colocar o processador rodando externamente a 83 MHz (705 MHz internamente) de modo que conseguíssemos completar nossos testes. Essa placa-mãe usa o gerador de clock Realtek RTM256-25, que possui uma grande quantidade de configurações: 55/60/66/68/70/72/75/77/83/90/ 100/103/112/115/120/125/128/130/133/137/140/145/150/153. Você pode configurar o clock do barramento através do setup ou dos jumpers da placa-mãe. A placa traz ainda um jumper para o aumento da tensão de alimentação de I/O (JP5), o que aumenta a probabilidade de o overclock funcionar. Com o nosso overclock, conseguimos um aumento de 16,91% no desempenho de processamento, 2,82% no desempenho de disco e 16,89% no desempenho de vídeo 2D. Os testes foram realizados com o auxílio do programa Winbench 99 (http://www.etestinglabs.com/main/services/zdmbmks.asp). Em nossos testes de desempenho usamos um processador Celeron-566. O micro foi montado com 64 MB PC-133, disco rígido Seagate ST310212A (10 GB) e placa de vídeo TNT2 M64 com 32 MB de memória de vídeo. A resolução de vídeo usada foi 800 x 600 x 16 bits. Entre as sessões de teste, o único periférico diferente era a placa-mãe testada.
  23. Finalmente tivemos a oportunidade de testar uma das placas-mães FIC feitas no Brasil (http://www.fic.com.br). O primeiro modelo que testamos foi a FB11, uma placa-mãe soquete 370 que usa o chipset Intel 440BX. A nossa primeira reação foi achar que, por usar um chipset antigo, essa placa-mãe não teria o mesmo desempenho de outras placas-mães topo de linha, como a ASUS CUV4X e a Gigabyte GA-6OX (as duas melhores placas-mães soquete 370 que testamos até hoje). Mas essa impressão foi por água abaixo tão logo conferimos os resultados de nossos testes de desempenho! Mesmo usando um chipset antigo e fora de linha (o Intel 440BX, que tem como grande desvantagem aceitar somente discos rígidos DMA/33), a FIC FB11 atingiu um desempenho muito próximo ao da ASUS CUV4X e ao da Gigabyte GA-6OX. Além de ter um excelente desempenho, essa placa-mãe traz recursos que só vimos até hoje nas placas-mães da FIC. O CD-ROM que acompanha as placas-mães da FIC trazem três excelentes utilitários. Primeiro, o LogoGenie, que permite que você troque a tela de boot do micro (que é uma tela cheia, e não somente o logo da EPA). Basta você criar uma tela Bmp 640x464x16 e rodar o programa, que ele irá atualizar o BIOS do micro com a nova tela de boot. Excelente para personalizar os micros montados por sua empresa ou os micros da empresa (colocando o logo da empresa, por exemplo). Dica importante: para essa opção funcionar, você deve habilitar o upgrade de BIOS no setup da placa (colocando a opção BIOS Guardian em "Disabled"). O segundo programa que nos chamou a atenção neste CD foi um chamado Audio Alert II, que permite que você troque as mensagens de erro do POST por mensagens de voz (isso mesmo, voz). Assim, em vez de bips e uma mensagem na tela, as mensagens de erro passarão a ser faladas! E por fim, o utilitário Clock-o-meter, que permite ajustar por software o gerador de clock da placa-mãe, permitindo a configuração de overclock através de software. Só encontramos um ponto fraco nessa placa-mãe: essa placa-mãe usa o chipset Intel 440BX e, portanto, aceita somente discos rígidos até DMA/33 (se discos rígidos DMA/66 e DMA/100 forem instalados, eles serão acessados como se fossem DMA/33, diminuindo o potencial de desempenho do disco rígido). O manual dessa placa-mãe, assim como ocorre com os demais fabricantes brasileiros, está em português. Essa placa-mãe fez um bom overclock. O problema é que o gerador de clock que ela usa, o IC-Works 40S01-04H não permite muitas configurações de clock (além disso, o chipset Intel 440BX oficialmente só opera até 100 MHz). As principais características da placa-mãe FIC FB11 são: Soquete 370. Chipset Intel 440BX. (AGP 2x e ATA-33) Formato ATX. Monitoramento do estado das ventoinhas, temperatura e tensões da fonte. Periféricos integrados: Não possui periféricos on-board. Possui duas portas USB (sendo que duas soldadas na placa-mãe e duas disponíveis através de um conector na placa, sendo necessária a instalação de um adaptador) e demais periféricos encontrados em placas ATX (mouse PS/2, etc). Possui conector WOL (Wake-up On LAN) e conector para barramento IrDA (infravermelho). Slots: 1 slot AGP, 5 slots PCI e 2 slots ISA. Soquetes de memória: 4 soquetes DIMM (máximo de 1 GB). Como comentamos, essa placa-mãe, apesar de usar um chipset antigo, obteve um excelente desempenho. A FIC FB11 obteve um desempenho de processamento 17,16% superior ao da ECS P6VAA e 8,49% superior ao da Chaintech CT-6AJR4, mas 4,35% inferior ao da Gigabyte GA-6OX e 6,16% inferior ao da ASUS CUV4X. Em desempenho de disco, o desempenho da FB11 foi igual ao da ECS P6VAA: 1,88% superior ao da Gigabyte GA-6OX, porém 0,46% inferior ao da ASUS CUV4X e 22,22% inferior ao da Chaintech CT-6AJR4. Já em desempenho de vídeo 2D, a FB11 obteve o mesmo desempenho da ASUS CUV4X, que foi 14,89% superior ao da ECS P6VAA e 1,89% superior ao da Chaintech CT-6AJR4, mas 1,37% inferior ao da Gigabyte GA-6OX. O desempenho 3D da FB11 também foi muito bom: 21,37% superior ao da ECS P6VAA e 8,55% superior ao da Chaintech CT-6AJR4, mas 3,94% inferior ao da ASUS CUV4X. Essa placa-mãe usa o gerador de clock IC-Works 40S01-04H, que não possui muitas opções de clock: 66/75/83/95/100/112/117/124/133/138/140/150. Devemos lembrar que o chipset Intel 440BX teoricamente opera somente a 100 MHz. Conseguimos colocar o nosso Celeron-566 rodando a 83 MHz externamente (708 MHz internamente) sem problemas. Com esse overclock, o desempenho de processamento aumentou 25,76%, o desempenho de disco aumentou 6,91%, o desempenho de vídeo 2D aumentou 24,07% e o desempenho de vídeo 3D aumentou 10,01%. Os testes foram realizados com o auxílio do programa Winbench 99 (http://www.etestinglabs.com/main/services/zdmbmks.asp) e do programa 3Dmark (http://www.3dmark.com). Em nossos testes de desempenho usamos um processador Celeron-566. O micro foi montado com 64 MB PC-133, disco rígido Seagate ST310212A (10 GB) e placa de vídeo TNT2 M64 com 32 MB de memória de vídeo. A resolução de vídeo usada foi 800 x 600 x 16 bits. Entre as sessões de teste, o único periférico diferente era a placa-mãe testada.
  24. O registro de domínios com extensão .com, .net e .org são controlados pela InterNIC (http://www.internic.net), que é um serviço do Departamento de Comércio do governo dos Estados Unidos. Até pouco tempo atrás, o registro de domínios com extensões .com, .net e .org era feito através do site da InterNIC, que na verdade redirecionava para uma outra empresa, chamada Network Solutions, que detinha o monopólio para efetuar o registro de domínios com essas extensões. Ou seja, enquanto a InterNIC fiscalizava, a Network Solutions era quem registrava, coletando valores e os demais dados necessários para efetuar o registro. O governo norte-americano decidiu que o monopólio da Network Solutions para o registro de domínios era injusto, liberando o mercado de registro de domínios para qualquer empresa que quisesse atuar nesse mercado, bastando, para isso, ter os pré-requisitos exigidos pela InterNIC e ser credenciada por esse órgão. Atualmente, portanto, temos várias empresas que oferecem o registro de domínios com extensão .com, .org e .net. Uma lista completa dessas empresas você encontra em http://www.internic.net/alpha.html. Ou seja, você não precisa registrar o seu domínio através da Network Solutions, pode usar qualquer empresa credenciada pela InterNIC. A reação imediata com essa decisão do governo norte-americano foi a queda do preço do registro de domínios. Quando detinha o monopólio, a Network Solutions cobrava US$ 70 para o registro de cada domínio. Atualmente, esse preço caiu para US$ 35, de modo a enfrentar a concorrência, que está cada vez mais feroz. Pesquisando atentamente, você encontrará empresas como a www.buydomains.com que oferece o registro de domínios por apenas US$ 16! Outras empresas são especializadas em clientes que possuam um alto número de sites na Internet, oferecendo registros por preços ainda mais baixos. É o caso da www.bulkregister.com, que oferece registros por US$ 10 por cada domínio (mas você tem que registrar, no mínimo, 50 domínios). A própria www.buydomains.com oferece o registro de cada domínio por apenas US$ 9 se você registrar mais de 1.000 domínios. Ou seja, a história agora é pesquisar! Lembrando que, se você já possui um site na Internet com endereço .com, .net ou .org registrado através da Network Solutions, você pode renovar o registro através de qualquer outra empresa, aproveitando os preços mais baixos. E aqui no Brasil? O monopólio do registro de domínios com terminação .br pertence à Fapesp (http://registro.br), que atualmente cobra R$ 40 para o registro de cada domínio. Esse preço já caiu bastante, é verdade: no passado o registro era mais caro. Mas será que se aqui no Brasil fosse usado o mesmo sistema norte-americano esse preço não cairia ainda mais? Ou melhor: será que não seriam modificadas as regras que tanto dificultam e burocratizam o registro de domínios no Brasil? Ao contrário do que ocorre no exterior, no Brasil somente empresas podem ser proprietárias de domínios com extensão .com.br e cada empresa só pode ter, no máximo, 10 domínios! E ainda não são aceitos caracteres de acentuação, ao contrário dos domínios no exterior, que já permitem esses caracteres (é possível registrar o domínio www.ação.com, mas no Brasil é necessário registrá-lo como www.acao.com.br, já que o sistema nacional não permite acentuação).
  25. O Device Bay é um sistema de baia externo ao micro, que permite que você conecte periféricos tais como unidades de CD-ROM, discos rígidos e modems com o micro ligado. Isso facilita enormemente a instalação de novos periféricos ao micro e também a substituição de periféricos com defeito. Com um Device Bay contendo um disco rígido instalado na máquina, caso o disco queime, é só desconectar o disco da baia e instalar um novo disco, sem a necessidade de abrir ou desligar o micro. Como os periféricos internos do micro só podem ser adicionados ou removidos com o micro desligado e também como há a necessidade de se abrir o micro para adicionar ou trocar um periférico, normalmente perdemos muito tempo na instalação ou substituição de um periférico. Os barramentos USB e FireWire (IEEE 1394) são barramentos externos ao micro que permitem que você conecte e desconecte periféricos com o micro ligado. Dessa forma, o Device Bay não é por si só uma inovação. Até porque o Device Bay deve ser conectado ao micro através da porta USB ou FireWire existente. A grande sacada desse sistema é ser um rack onde você pode instalar todos os periféricos Device Bay nele, ou seja, um gabinete só para a instalação de periféricos Device Bay, tais como unidades de CD-ROM e discos rígidos. Como falamos, esse gabinete é conectado ao micro através do barramento USB ou FireWire. Existe uma tecnologia parecida com essa, chamada hot swap, muito usada em servidores de rede. Essa tecnologia permite a troca de dispositivos SCSI com o micro ligado, como, por exemplo, discos rígidos. Se o disco rígido do servidor queima, o técnico pode substituir o disco sem a necessidade de desligar e abrir o micro. Essa tecnologia entretanto é cara, e fica restrita basicamente ao mercado corporativo. A ideia do Device Bay é justamente levar essa ideia aos usuários que necessitam desse tipo de recurso mas não querem pagar tão caro. O Device Bay é um padrão aberto e que ainda está sendo divulgado entre os desenvolvedores de hardware. Para mais informações sobre o Device Bay, visite http://www.pcwebopaedia.com/TERM/D/Device_Bay.html. Figura 1: Vista explodida de um sistema Device Bay com duas baias.

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