Ir ao conteúdo
  • Cadastre-se

Gabriel Torres

Administrador
  • Posts

    11.105
  • Cadastrado em

  • Última visita

Tudo que Gabriel Torres postou

  1. Novos processadores. Novos chipsets. Novas placas-mães. Novas memórias. Novos discos rígidos. Será que isso nunca acaba? Aonde é que nós vamos chegar? É curioso vermos que a maioria dos usuários quer o "melhor" micro e, infelizmente, graças a uma visão equivocada da mídia, em geral o "melhor micro" é tido como o mais caro ou o que usa peças de última geração. Todos os bons técnicos sabem que isso é balela; o melhor micro é aquele que pode melhor suprir as necessidades de uso do usuário, e na maioria das vezes esse micro não é o mais caro (por exemplo, para que recomendar um Pentium 4 para um usuário que só usa processador de textos?). É justamente por causa dessa questão que nos perguntamos o seguinte: porque os fabricantes, principalmente os de processadores, retiram produtos do mercado, quando seus produtos mais simples poderiam estar custando hoje poucos reais? Pare para pensar: quanto estaria custando hoje um processador Pentium MMX-233 ou um Pentium II-300 se esses processadores ainda fossem fabricados? Tudo bem que ter disponível o quanto antes as peças de última tecnologia é muito importante para o avanço tecnológico da comunidade global, mas será que os fabricantes de hardware não forçam o mercado a tomar rumos que eles querem, só para continuarem a lançar novos produtos cada vez mais caros? Ou melhor dizendo, produtos que fazem que o preço do PC médio continue sempre no mesmo valor e não caia nunca? Será que não há uma massa da população mundial - a maioria da população global - que ainda não tem computador por causa do preço? Será que não dá para ter as duas idéias convivendo ao mesmo tempo, isto é, continuando o lançamento de produtos novos o quanto antes, para que o preço possa ir barateando o quanto antes, mas também mantendo a produção de produtos antigos para a construção de micros baratos? Pelo menos para nós isto está bastante claro. Parece que não interessa para um fabricante manter uma linha de produção de processadores de R$ 20, embora isso seja perfeitamente possível, já que os lucros para produzir um processador mais caro são um atrativo muito maior. Entre ter computadores baratíssimos porém de menor poder de processamento e de tecnologia anterior (para que um processador mais rápido do que um Pentium MMX-233 para bater textos?), mas que todos pudessem ter em casa, e computadores caros e para poucos, qual você acha que é a opção preferida dos fabricantes, de um modo geral? Em outras palavras, continuamos, mais uma vez, à mercê do capitalismo. Pensem nisso.
  2. Estávamos devendo um teste com a placa-mãe CUV4X da ASUS (http://www.asus.com.br), atualmente uma das placas-mães mais recomendadas por técnicos e especialistas em hardware. Nossos testes comprovam a recomendação. Essa é a melhor placa-mãe soquete 370 que testamos até hoje. Com desempenho acima da média e com recursos excelentes, essa é, sem sombra de dúvidas, a placa-mãe que recomendamos hoje para todos aqueles que estão montando PCs de alto desempenho. Essa placa-mãe só não é ainda melhor porque o gerador de clock usado, o ICS 9248AF-165, não permite muitas configurações de overclock (não permite configuração de clock de um em um MHz, como o Realtek RTM520-39D, usado pela placa-mãe Chaintech CT-6AJR4), como falaremos mais tarde. Prova da vocação da CUV4X para o alto desempenho é o uso do slot AGP Pro. O slot AGP Pro é um pouco maior do que o AGP convencional. Os contatos extras que esse slot possui são de alimentação. Dessa forma, o slot AGP Pro é capaz de fornecer mais corrente elétrica do que o slot AGP tradicional. Como chipsets de vídeo e memórias de vídeo de alto desempenho consomem muita corrente elétrica, esse slot será o preferido para a nova geração de placas de vídeo 3D de alto desempenho. Outra vantagem da CUV4X é a existência de um slot ISA, permitindo a instalação de placas ISA, raridade na maioria das placas-mães modernas. O CD-ROM que acompanha a placa-mãe é o tradicional da ASUS, trazendo nenhum programa extra (o único é o antivírus PC-Cillin). Um programa da ASUS que vale a pena destacar é o ASUS Probe, que identifica o hardware e monitora o estado das ventoinhas, temperatura e tensão de alimentação da fonte, traçando um gráfico da variação do estado desses itens ao longo do tempo. As principais características da placa-mãe ASUS CUV4X são: Soquete 370. Chipset VIA Apollo Pro133Z (VT82C694Z e VT82C686A). (AGP Pro 4x e ATA-66) Formato ATX. Monitoramento do estado das ventoinhas, temperatura e tensões da fonte. Periféricos integrados: Áudio on-board, produzido pelo próprio chipset Apollo Pro133Z (usa o codec AD1881A). Possui quatro portas USB e demais periféricos encontrados em placas ATX (mouse PS/2, etc). Possui conector WOL (Wake-up On LAN) e conector para barramento IrDA (infravermelho). Slots: 1 slot AGP Pro, 5 slots PCI, 1 slot ISA e 1 slot CNR. Soquetes de memória: 3 soquetes DIMM (máximo de 1,5 GB). O desempenho obtido por essa placa-mãe foi excepcional, muito acima da média. Em desempenho de processamento, obteve um resultado 15,62% acima do obtido pela Chaintech CT-6AJR4 e 24,85% acima do obtido pela ECS P6VAA. Já em desempenho de disco, a Chaintech CT-6AJR4 obteve um resultado melhor, 27,98% acima do obtido pela ASUS CUV4X - que obteve um desempenho de disco apenas 0,46% acima do obtido pela ECS P6VAA. Em vídeo 2D, a ASUS CUV4X obteve um desempenho 14,89% maior que o da ECS P6VAA e 1,89% superior ao da Chaintech CT-6AJR4. Já em desempenho 3D, a ASUS CUV4X também arrebentou: 26,34% acima da ECS P6VAA e 13% acima da Chaintech CT-6AJR4. Essa placa-mãe, além de um excepcional desempenho geral, ainda mostrou ser bem favorável ao overclock. O clock externo do processador pode ser configurado através de jumpers ou através do setup da placa, você escolhe. No setup você pode ainda configurar a tensão de alimentação do processador. Como já falamos algumas vezes, aumentando a tensão de alimentação do processador, você aumenta as probabilidades de o overclock funcionar. Conseguimos colocar o nosso processador Celeron-566 rodando externamente a 83 MHz (internamente a 708 MHz) sem problemas. Uma pena que o gerador de clock usado, o ICS 9248AF-165, não permite muitas configurações de overclock (as configurações de clock possíveis são: 66/68/75/80/83/100/103/105/112/115/120/124/133/140/150). Uma placa-mãe dessa qualidade merecia um gerador de clock com mais opções de clock, como aqueles que permitem a configuração de clock de um em um MHz (como o Realtek RTM520-39D). Os testes foram realizados com o auxílio do programa Winbench 99 (http://www.etestinglabs.com/main/services/zdmbmks.asp) e do programa 3Dmark (http://www.3dmark.com). Em nossos testes de desempenho usamos um processador Celeron-566. O micro foi montado com 64 MB PC-133, disco rígido Seagate ST310212A (10 GB) e placa de vídeo TNT2 M64 com 32 MB de memória de vídeo. A resolução de vídeo usada foi 800 x 600 x 16 bits. Entre as sessões de teste, o único periférico diferente era a placa-mãe testada.
  3. Já há algum tempo não testávamos placas-mães da ECS (Elitegroup, http://www.ecs.com.tw), uma marca que concorre diretamente com a PCChips, porém com um melhor controle de qualidade. A ECS P6VAA nos surpreendeu porque ela não é uma placa-mãe que concorre com as PCChips, mas sim com as placas-mães das melhores marcas, como você pode ver por suas características. Uma das grandes vantagens dessa placa-mãe é que ela possui dois slots ISA, além de uma excelente quantidade de slots PCI (quatro). Nesses tempos onde slots ISA são uma raridade, essa é uma boa característica. Uma curiosidade dessa placa-mãe é que ela traz um pequeno buzzer (alto-falante) na própria placa-mãe, dispensando a conexão do alto-falante que vem no gabinete do micro. A existência desse buzzer facilita a vida dos técnicos que precisam montar micros fora de gabinetes (em situações de teste, por exemplo). O CD-ROM que vem junto com a P6VAA não traz nenhum software excepcional, somente o antivírus PC-Cillin. Entretanto, o CD dessa placa traz os drivers para todas as placas-mães da ECS, o que facilita bastante a vida dos técnicos. Afinal, com o CD dessa placa você poderá instalar corretamente os drivers de qualquer outra placa-mãe da mesma marca (e, como você sabe, muitas vezes o cliente não possui mais o CD da placa quando temos de configurar corretamente o sistema operacional). O desempenho geral dessa placa ficou abaixo do obtido pela Chaintech CT-6AJR4, como veremos nos resultados. Uma novidade que estamos introduzindo a partir deste teste é que estamos disponibilizando as nossas planilhas (no formato Excel) contendo todos os resultados numéricos de nossos testes, facilitando a vida daqueles que quiserem comparar os nossos resultados com os resultados obtidos em seu próprio laboratório (por exemplo, para comparar o desempenho dessa placa-mãe com o desempenho de outra placa-mãe que você possua e que ainda não tenhamos testado). As principais características da placa-mãe ECS P6VAA são: Soquete 370. Chipset VIA Apollo Pro133 (VT82C693A e VT82C686A). (AGP 2x e ATA-66) Formato ATX. Monitoramento do estado das ventoinhas, temperatura e tensões da fonte. Periféricos integrados: Áudio on-board, produzido pelo próprio chipset Apollo Pro133 (usa o codec Avance Logic ALC100Plus). Possui duas portas USB e demais periféricos encontrados em placas ATX (mouse PS/2, etc). Possui conector WOL (Wake-up On LAN) e conector para barramento IrDA (infravermelho). Slots: 1 slot AGP, 4 slots PCI, 2 slots ISA e 1 slot CNR. Soquetes de memória: 3 soquetes DIMM (máximo de 768 MB). Com a correta otimização do setup dessa placa-mãe, conseguimos aumentar o desempenho de processamento em 10,10%, um aumento espantoso do desempenho do micro. Com isso, tendo uma placa-mãe dessas, configure corretamente o seu setup de modo a obter o desempenho máximo que essa placa-mãe pode oferecer. A seguir compararemos o desempenho da ECS P6VAA com o desempenho de outra placa-mãe soquete 370 que testamos recentemente, a Chaintech CT-6AJR4 e compararemos os resultados obtidos com o setup otimizado. A Chaintech CT-6AJR4 obteve um desempenho superior em todos os quesitos: 7,99% em processamento, 28,57% em disco, 12,77% em vídeo 2D e 11,81% em vídeo 3D. Processamento Disco Vídeo 2D Vídeo 3D Conseguimos colocar o nosso processador Celeron-566 operando a 83 MHz externamente (708 MHz internamente) sem qualquer problema, a mesma marca que obtivemos com a Chaintech CT-6AJR4. A ECS P6VAA usa o gerador de clock Winbond W83194R-39A. Com esse overclock, obtivemos um aumento de 26,63% no desempenho de processamento. Os testes foram realizados com o auxílio do programa Winbench 99 (http://www.etestinglabs.com/main/services/zdmbmks.asp) e do programa 3Dmark (http://www.3dmark.com). Em nossos testes de desempenho usamos um processador Celeron-566. O micro foi montado com 64 MB PC-133, disco rígido Seagate ST310212A (10 GB) e placa de vídeo TNT2 M64 com 32 MB de memória de vídeo. A resolução de vídeo usada foi 800 x 600 x 16 bits. Entre as sessões de teste, o único periférico diferente era a placa-mãe testada.
  4. Essa placa-mãe da ECS (Elitegroup, http://www.ecs.com.tw) é uma concorrente direta da PCChips M805LR, sendo uma placa-mãe destinada a micros de baixo custo. Seu formato (microATX) e a pouca quantidade de slots disponíveis (apenas dois PCI, um AGP e dois soquetes de memória) deixa isso bem claro. Uma curiosidade dessa placa-mãe é que ela traz um pequeno buzzer (alto-falante) na própria placa-mãe, dispensando a conexão do alto-falante que vem no gabinete do micro. A existência desse buzzer facilita a vida dos técnicos que precisam montar micros fora de gabinetes (em situações de teste, por exemplo). O CD-ROM que vem junto com a K7VZM não traz nenhum software excepcional, somente o antivírus PC-Cillin. Entretanto, o CD dessa placa traz os drivers para todas as placas-mães da ECS, o que facilita bastante a vida dos técnicos. Afinal, com o CD dessa placa você poderá instalar corretamente os drivers de qualquer outra placa-mãe da mesma marca (e, como você sabe, muitas vezes o cliente não possui mais o CD da placa quando temos de configurar corretamente o sistema operacional). O desempenho geral dessa placa ficou um pouco abaixo do obtido pelas placas-mães PCChips M805LR e ASUS A7PRO, como veremos nos resultados. Conseguimos colocar o nosso processador Duron-600 operando externamente a 107 MHz (642 MHz internamente), um MHz acima do que conseguimos na M805LR, porém bem abaixo do valor obtido com a ASUS A7PRO (666/111 MHz), que continua sendo a melhor placa-mãe para overclock de processadores AMD. As principais características da placa-mãe ECS K7VZM são: Soquete A. Chipset VIA Apollo KT133 (VT8263 e VT82C686A). (AGP 4x e ATA-66) Formato microATX. Monitoramento do estado das ventoinhas, temperatura e tensões da fonte. Periféricos integrados: Áudio on-board, produzido pelo próprio chipset Apollo KT133 (usa o codec Avance Logic ALC100Plus). Possui duas portas USB e demais periféricos encontrados em placas ATX (mouse PS/2, etc). Possui conector WOL (Wake-up On LAN) e conector para barramento IrDA (infravermelho). Slots: 1 slot AGP, 2 slots PCI e 1 slot AMR (não possui slots ISA). Soquetes de memória: 2 soquetes DIMM (máximo de 1 GB). Com a correta otimização do setup, o desempenho de processamento dessa placa-mãe aumentou 2,66%. A seguir compararemos os resultados obtidos pela ECS K7VZM com os resultados obtidos pelas placas-mães PCChips M805LR e ASUS A7PRO. Em processamento, a ECS K7VZM obteve um desempenho 1,50% superior ao da PCChips M805LR, porém 0,37% inferior ao desempenho da ASUS A7PRO. Já em disco, a ASUS A7PRO obteve um desempenho 10,55% maior que o da ECS K7VZM, e a PCChips M805LR obteve um desempenho 2,53% superior. Em vídeo 2D, a ECS K7VZM obteve um resultado 3,24% inferior ao das placas-mães PCChips M805LR e ASUS A7PRO (que obtiveram o mesmo resultado). Em desempenho 3D, a ECS K7VZM obteve um resultado apenas 0,62% inferior ao da ASUS A7PRO e 2,48% inferior ao resultado obtido pela PCChips M805LR. Como comentamos anteriormente, conseguimos colocar o nosso processador Duron-600 operando externamente a 107 MHz (642 MHz internamente), um MHz acima do que conseguimos na M805LR, porém bem abaixo do valor obtido com a ASUS A7PRO (666/111 MHz), que continua sendo a melhor placa-mãe para overclock de processadores AMD. O gerador de clock usado por esta placa-mãe - IC-Works W230-03H - só permite uma configuração de clock externo de até 112 MHz. Nós conseguimos colocar o processador rodando a 112 MHz (672 MHz internamente), só que o micro travava. Isso significa que seguramente amantes do overclock conseguirão obter índices de overclock melhores do que os nossos. Com o processador Duron-600 rodando a 642 MHz (107 externamente), o desempenho de processamento aumentou 7,02%, o desempenho de disco aumentou 2,11%, o desempenho de vídeo 2D aumentou 7,06% e o desempenho de vídeo 3D aumentou 1,30%. Os testes foram realizados com o auxílio do programa Winbench 99 (http://www.etestinglabs.com/main/services/zdmbmks.asp) e do programa 3Dmark (http://www.3dmark.com). Em nossos testes de desempenho usamos um processador Duron-600. O micro foi montado com 64 MB PC-133, disco rígido Seagate ST310212A (10 GB) e placa de vídeo TNT2 M64 com 32 MB de memória de vídeo. A resolução de vídeo usada foi 800 x 600 x 16 bits. Entre as sessões de teste, o único periférico diferente era a placa-mãe testada.
  5. Chegou a hora de colocarmos a mão na massa e vermos alguns macetes para fazer com que o overclock funcione com os processadores Duron e Athlon da AMD. O Duron e o novo Athlon (Athlon soquete A, também conhecido pelo seu nome-código Thunderbird) têm uma característica muito interessante. Quando montamos um micro com esses processadores, a placa-mãe é capaz de detectá-los automaticamente, isto é, os valores da freqüência de operação externa, multiplicador de clock e tensão de alimentação são configurados automaticamente pela placa-mãe. Quem já montou um micro com um desses processadores já percebeu que não é preciso fazer nenhuma configuração na placa-mãe ou no setup para colocar o micro para funcionar. Esse recurso é conseguido porque o processador informa esses valores à placa-mãe. Essas informações estão "escritas" no próprio processador. Após o processador ter sido fabricado, a AMD queima pequenos fusíveis existentes no processador (que atuam como se fossem minúsculos jumpers), de forma a fixar a sua configuração de fábrica. A placa-mãe, portanto, simplesmente lê o estado desses pequenos jumpers existentes no próprio processador. Por causa desse recurso, grande parte das placas-mães soquete A não permite que você altere a tensão de alimentação do processador nem sua multiplicação de clock. Como fazer, então, para alterarmos esses parâmetros? Por incrível que pareça, esses fusíveis não estão dentro do processador, mas sim fora dele, no próprio corpo do processador. Olhando atentamente o processador você conseguirá vê-los sem a menor dificuldade. Eles são divididos em grupos e rotulados de L1 a L7, como você pode ver na Figura 1. Figura 1: Processador Duron. Repare os minúsculos fusíveis existentes no corpo do processador, rotulados de L1 a L7. Cada grupo de fusíveis é responsável por alguma configuração do processador. O primeiro conjunto, L1, habilita o recurso de proteção contra overclock e autoconfiguração, que permite que a placa-mãe leia as configurações presentes nos demais grupos de fusíveis. Há duas opções para alterar as configurações dos fusíveis do processador. Se a sua placa-mãe possuir jumpers para a configuração da multiplicação de clock, basta você fechar os fusíveis marcados com L1 no corpo do processador, um a um, usando um lápis 2B (o grafite é condutor e fará com que os contatos sejam fechados corretamente). Fazendo isso, você "quebrará" a proteção contra overclock do processador, permitindo que você configure o processador manualmente, através dos jumpers da placa-mãe. No caso de sua placa-mãe não ter jumpers para a configuração do fator de multiplicação do processador, então a solução é a apresentada no restante dessa dica e na dica da semana que vem. Note que os procedimentos descritos a seguir e na próxima coluna só são necessários caso a sua placa-mãe não tenha os jumpers para a configuração da multiplicação de clock. O conjunto L7, por exemplo, configura a tensão de alimentação do processador. Como dissemos anteriormente, aumentando a tensão de alimentação do processador aumentamos as chances de o overclock funcionar. Na Figura 2 nós vemos o detalhe do conjunto L7 e, na Figura 3, uma tabela contendo todas as configurações possíveis de tensão de alimentação para os processadores Duron e Athlon. Figura 2: Detalhe do conjunto L7, que configura a tensão de alimentação Figura 3: Tabela para a configuração do conjunto L7. Então, o que fazer de posse dessas informações? O processador Duron tem uma tensão de alimentação padrão de 1,5 V. Se você quiser aumentar a tensão de alimentação desse processador, você deverá fechar alguns contatos do conjunto L7, como vemos na tabela. Para fechar algum contato, você deverá usar um lápis comum (isto mesmo, um lápis do tipo 2B). O grafite é um excelente condutor e fechará os contatos corretamente. O mais legal de se usar lápis é que, para desfazer a configuração, basta passar uma borracha. Esse fechamento de contatos deve ser feito com o máximo de cuidado, para que você não feche contatos errados por engano. Agora mostraremos a tabela para a configuração da freqüência de operação do processador, permitindo que você force o processador a trabalhar em overclock configurando os pequenos fusíveis existentes no corpo do processador. Essa configuração deverá ser efetuada nos conjuntos L3, L4 e L6, como mostramos na tabela. Ou seja, se você tem um Duron-600 e quer "transformá-lo" em um Duron-650, basta alterar os fusíveis do processador conforme mostramos na tabela. Como explicamos na página anterior, para fechar um contato você deve usar um lápis comum, ligando com um risco de lápis os pontos que devem ser fechados, com muita cautela para não fechar um contato errado nem fechar um curto entre dois contatos adjacentes. Dependendo da configuração que você pretenda efetuar, você verá que precisará não só fechar alguns contatos, mas também abrir alguns outros existentes. Há basicamente duas opções para se abrir um desses minúsculos contatos. A mais óbvia é usando um bisturi e uma lupa, "operando" o contato. A segunda opção - mais segura - é, com o processador fora da placa-mãe, fechar um pequeno curto-circuito de baixa tensão no contato, fazendo com que o minúsculo fusível se abra. Você pode fazer isso usando uma bateria de 9 Volts (aquela quadradinha), prendendo um fio em cada terminal da bateria e encostando os dois fios que saem da bateria nas duas extremidades do contato que você deseja abrir. Uma maneira mais segura e precisa de se efetuar essa operação é usando as ponteiras de um multímetro: desconecte as ponteiras do aparelho e ligue-as uma em cada terminal da bateria e use as ponteiras para queimar o fusível desejado, ligando cada ponteira em um dos terminais do fusível a ser queimado. Se você precisar remontar um fusível queimado, não há problema: basta refazer o contato usando um lápis, conforme explicamos anteriormente.
  6. Não poderíamos deixar de testar uma placa-mãe soquete A (isto é, para processadores Duron e Athlon) da ASUS (http://www.asus.com.br). Dessa vez testamos a A7PRO, que utiliza o chipset VIA KT133. Essa é uma placa-mãe extremamente simples, sendo um modelo baseado na placa-mãe ASUS A7V só que de custo mais baixo. A grande diferença entre a A7PRO e a A7V é a existência, nesta última, de duas portas IDE ATA-100 adicionais, fazendo com que a placa-mãe possua quatro portas IDE. É importante notar que as portas IDE da A7PRO são ATA-66. O áudio on-board é um opcional e não estava disponível na placa que testamos. A A7PRO traz um slot AGP Pro, que é um slot um pouco maior do que o AGP convencional. Os contatos extras que esse slot possui são de alimentação. Dessa forma, o slot AGP Pro é capaz de fornecer mais corrente elétrica do que o slot AGP tradicional. Como chipsets de vídeo e memórias de vídeo de alto desempenho consomem muita corrente elétrica, esse slot será o preferido para a nova geração de placas de vídeo 3D de alto desempenho. Mas o que impressiona mesmo ao ver a A7PRO pela primeira vez é o seu circuito regulador de voltagem, que fica soldado em um ângulo de 90 graus sobre a placa-mãe e chama bastante a atenção. Esse circuito não é mera bobagem. Por causa dele, essa placa-mãe traz uma excelente configuração de tensões de alimentação do processador, com inúmeras opções, todas efetuadas através de jumpers. Isso permite uma excelente configuração de overclock, já que geralmente em configurações de overclock mais barra-pesadas precisamos aumentar a tensão de alimentação do processador. Ela também apresenta um jumper para aumentar a tensão de alimentação do barramento (tensão de I/O), com três possibilidades: 3,31 V, 3,40 V ou 3,56 V. Da mesma forma, o aumento da tensão de alimentação do barramento facilita o overclock. Essa placa-mãe não nos decepcionou no overclock. Conseguimos colocar o nosso Duron-600 rodando a 666 MHz (clock externo de 111 MHz). Com certeza com um pouco mais de paciência e com uma ventoinha de melhor qualidade conseguiríamos facilmente chegar a um clock muito mais alto. A configuração de clock pode ser feita através de jumpers ou então através do setup. O manual é muito bem feito e o CD-ROM que acompanha a placa não traz nenhum programa extra (o único é o antivírus PC-Cillin). Um programa da ASUS que vale a pena destacar é o ASUS Probe, que identifica o hardware e monitora o estado das ventoinhas, temperatura e tensão de alimentação da fonte, traçando um gráfico da variação do estado desses itens ao longo do tempo. As principais características da placa-mãe ASUS A7PRO são: Soquete A. Chipset VIA KT133 (AGP 4x, ATA-66). Formato ATX. Monitoramento do estado das ventoinhas, temperatura e tensões da fonte. Periféricos integrados: Não possui vídeo on-board. O áudio on-board é opcional e produzido pelo próprio chipset VIA KT133 (o modelo testado não tinha áudio on-board). Possui duas portas USB e demais periféricos encontrados em placas ATX (mouse PS/2, etc). Possui conector WOL (Wake-up On LAN) e conector para barramento IrDA (infravermelho). Slots: 5 slots PCI, 1 slot AGP Pro e 1 slot CNR (não possui slots ISA). Soquetes de memória: 3 soquetes DIMM (máximo de 1,5 GB). O desempenho dessa placa-mãe foi bem similar ao obtido pela placa-mãe PCChips M805LR. Vale a pena destacar que, com a correta otimização do setup e o desempenho de processamento aumentou 1,12%, o desempenho de vídeo aumentou 2,96%. Essa otimização consistiu basicamente na configuração correta do tipo de memória usada, já que a memória usada era PC-133 e no setup ela estava configurada como sendo de 100 MHz. De resto, o setup das placas-mães da ASUS de uma forma geral já trazem de fábrica os melhores valores configurados. Em desempenho de processamento, a ASUS A7PRO obteve um desempenho 1,88% maior que o da PCChips M805LR. Já o desempenho de vídeo 2D obtido pela ASUS A7PRO foi o mesmo da PCChips M805 (278 Business Graphics Winmark99). Já em desempenho de disco, a ASUS A7PRO obteve um desempenho 7,82% superior ao da PCChips M805LR. Nos testes de desempenho de vídeo 3D, a PCChips M805LR obteve um desempenho 1,91% superior em relação à ASUS A7PRO. Essa placa-mãe mostrou ser boa para o overclock. O fato dela ter um excelente regulador de voltagem já nos mostra isso. O gerador de clock da placa-mãe, um ICS 94215AF, permite inúmeras configurações de clock. Com isso, nós conseguimos colocar o nosso Duron-600 rodando facilmente a 666 MHz, com um clock externo de 111 MHz. Para isso, tivemos de aumentar a tensão do barramento de 3,40 V para 3,56 V ou o micro travava. Com certeza se você é uma pessoa "duro na queda" conseguirá um overclock bem maior do que o nosso, com o auxílio de um conjunto de dissipador de calor/ventoinha de melhor qualidade. No gráfico abaixo mostramos o ganho de desempenho com esse overclock porcentualmente, comparando o micro com e sem o overclock. O maior ganho de desempenho foi em processamento: 9,02%. Os testes foram realizados com o auxílio do programa Winbench 99 (http://www.etestinglabs.com/main/services/zdmbmks.asp) e do programa 3Dmark (http://www.3dmark.com). Em nossos testes de desempenho usamos um processador Duron-600. O micro foi montado com 64 MB PC-133, disco rígido Seagate ST310212A (10 GB) e placa de vídeo TNT2 M64 com 32 MB de memória de vídeo. A resolução de vídeo usada foi 800 x 600 x 16 bits. Entre as sessões de teste, o único periférico diferente era a placa-mãe testada.
  7. A PCChips (http://www.pcchips.com) é a maior fábrica de placas-mães do mundo. E a mais polêmica, já que o seu mercado é o de placas-mães baratas para micros de baixo custo, e muitas vezes criticada pela baixa qualidade de suas placas. A placa-mãe que testamos - a M805LR - não fez feio em desempenho, apesar de não ter vários recursos encontrados em placas-mães de outras marcas, justamente mostrando a sua vocação para o mercado de placas-mães baratas. Sua capacidade de overclock também não é a das melhores. Aliás, essa placa-mãe é uma das poucas da PCChips que não possui vídeo on-board e utiliza o chipset KT133. Dessa forma, essa é uma opção barata para aqueles que querem uma placa-mãe para os processadores Athlon e Duron sem vídeo on-board de bom desempenho, mas não se importam com a existência de somente 2 slots PCI (esse é o maior ponto fraco dessa placa-mãe). O manual é simples e o CD-ROM que acompanha a placa não traz nenhum programa extra. As principais características da placa-mãe PCChips M805LR são: Soquete A. Chipset VIA KT133 (AGP 4x, ATA-100). Formato ATX. Monitoramento do estado das ventoinhas, temperatura e tensões da fonte. Periféricos integrados: Não possui vídeo on-board. Traz áudio on-board produzido pelo próprio chipset VIA KT133 (usa o codec Avance Logic ALC 100 Plus) e rede on-board produzida pelo chip Realtek RTL8139C. Possui duas portas USB e demais periféricos encontrados em placas ATX (mouse PS/2, etc). Possui conector WOL (Wake-up On LAN) e conector para barramento IrDA (infravermelho). Slots: 2 slots PCI, 1 slot AGP e 1 slot AMR (não possui slots ISA). Soquetes de memória: 2 soquetes DIMM (máximo de 1 GB). Ficamos surpresos com o desempenho dessa placa-mãe. Apesar de sua aparência frágil, essa placa-mãe apresentou um desempenho muito parecido com a da outra placa-mãe soquete A que testamos, a ASUS A7PRO, que utiliza o mesmo chipset (KT133). O desempenho de processamento ficou apenas 1,84% abaixo do desempenho obtido pela ASUS A7PRO. Já o desempenho de vídeo 2D obtido pela M805LR foi o mesmo obtido pela ASUS A7PRO. Já em desempenho de disco, a ASUS A7PRO obteve um desempenho 7,82% superior. Nos testes de desempenho 3D, uma surpresa: a M805LR obteve um desempenho 1,91% superior ao da ASUS A7PRO. Essa placa-mãe não mostrou ser boa para o overclock. Ela usa o gerador de clock IC-Works W230H, que traz algumas opções de configuração, mas não chega a ser um excelente gerador de clock como os que permitem a configuração de 1 em 1 MHz, por exemplo. O máximo que conseguimos foi colocar o nosso Duron-600 rodando a 636 MHz, com um barramento externo de 106 MHz. Ou seja, só conseguimos aumentar em 6 MHz o clock original do barramento. Por isso, o ganho máximo de desempenho que tivemos foi de apenas 5,82% em processamento. No gráfico abaixo vemos os ganhos de desempenho com esse overclock. Os valores são o porcentual de ganho de desempenho sobre os valores obtidos sem o overclock. Os testes foram realizados com o auxílio do programa Winbench 99 (http://www.etestinglabs.com/main/services/zdmbmks.asp) e do programa 3Dmark (http://www.3dmark.com). Em nossos testes de desempenho usamos um processador Duron-600. O micro foi montado com 64 MB PC-133, disco rígido Seagate ST310212A (10 GB) e placa de vídeo TNT2 M64 com 32 MB de memória de vídeo. A resolução de vídeo usada foi 800 x 600 x 16 bits. Entre as sessões de teste, o único periférico diferente era a placa-mãe testada.
  8. Essa foi a primeira placa-mãe soquete 370 com chipset VIA que testamos. O desempenho geral da placa ficou abaixo da maioria das placas-mães com chipset Intel 815 que havíamos testado anteriormente, tais como a Chaintech CT-6OJV e a Gigabyte GA-6OXM7E, porém com desempenho acima da ABIT SE6. Os resultados nós veremos adiante. Além de desempenho bem próximo a de placas-mães com chipset Intel, essa placa-mãe ainda trás outras vantagens. A primeira delas, sem sombra de dúvidas, é a existência de quatro portas IDE, da mesma forma que acontece com as famosas ABIT BE6 e ABIT BE6-II. Assim, podemos ter até quatro dispositivos IDE conectados em portas independentes, não comprometendo o desempenho do micro. Se for usada a estrutura master/slave, você pode instalar até oito dispositivos IDE. A grande diferença, porém, é que é possível utilizar a arquitetura RAID com essas quatro portas, permitindo a montagem de micros para uso como servidores de rede, por exemplo. No sistema RAID é possível duas configurações: divisão de dados, onde o acesso a disco fica mais rápido por dividir os dados em mais de um disco rígido; e o espelhamento, onde o conteúdo de um disco rígido é copiado para outro automaticamente, fornecendo um sistema de bakcup instantâneo. Se o disco principal falhar, o disco de backup entra em ação. Essa placa possui ainda o recurso de dual BIOS, isto é, a placa-mãe possui dois BIOS. Caso o BIOS principal seja acidentalmente apagado (por um upgrade errado de BIOS ou por um vírus como o CIH/Chernobyl), você pode recuperar o BIOS apagado muito facilmente. No CD-ROM da placa acompanha diversos softwares, tais como o PC-Cilling e Norton Antivirus. Os escovadores de bits não podem deixar de conferir o programa CPU Boost, que permite a reconfiguração, por software, do gerador de clock, permitindo a configuração do overclock via software, sem a necessidade de reiniciar a máquina. Com o clock externo do processador a partir de 100 MHz é possível a configuração desse clock de 1 em 1 MHz até o limite de 155 MHz, fazendo com que você consiga achar o ponto máximo de overclock de sua máquina. Essa placa-mãe é uma boa opção de compra, especialmente se você está procurando uma placa-mãe soquete 370 sem vídeo on-board e com uma boa configuração para overclock. Nós conseguimos colocar o nosso Celeron-566 rodando a 708 MHz (83 MHz externamente). As principais características da placa-mãe CT-6AJR4 são: Soquete 370. Chipset VIA Apollo Pro133A (VT82C694X e VT82C686A). Dois BIOS, permitindo a recuperação do BIOS do micro caso ele seja acidentalmente apagado. Formato ATX. Monitoramento do estado das ventoinhas, temperatura e tensões da fonte. Periféricos integrados: Não possui vídeo on-board. Tem áudio e modem on-board, produzidos pelo chip CMI 8378. Possui quatro portas USB (sendo que duas soldadas na placa-mãe e duas disponíveis através de um conector na placa, sendo necessária a instalação de um adaptador) e demais periféricos encontrados em placas ATX (mouse PS/2, etc). Possui conector WOL (Wake-up On LAN) e conector para barramento IrDA (infravermelho). Possui quatro portas IDE e permite o uso do sistema RAID (todas as portas são UDMA/66). As duas portas adicionais e o sistema RAID são controlados pelo chip HighPoint HPT368. Com isso, é possível a instalação de até quatro dispositivos IDE em portas individuais, não comprometendo o desempenho do micro, ou então até oito dispositivos IDE usando a arquitetura master/slave. O sistema RAID permite que o acesso a disco seja acelerado, pela divisão dos dados a serem gravados em mais de um disco, ou então que os dados de um disco sejam automaticamente copiados para outro disco (disco de backup), aumentando a confiabilidade da máquina. Slots: 1 slot AGP, 5 slots PCI, 1 slot ISA (compartilhado) e 1 slot AMR. Soquetes de memória: 3 soquetes DIMM (máximo de 768 MB). Fazendo a correta configuração do setup da máquina, o desempenho de processamento aumentou 1,87%. A seguir, vamos comparar o desempenho obtido pela CT-6AJR4 com o desempenho de outras placas-mães soquete 370 que já testamos. Lembramos que executamos dois testes: com o setup default, isto é, com a configuração que vem de fábrica, e depois com o setup otimizado. Iremos comparar os resultados obtidos com o setup otimizado. Além disso, é importante notar que as demais placas-mães que testamos possuem vídeo on-board. Com isso, os resultados usados na comparação foram aqueles onde desabilitamos o vídeo on-board e instalamos a nossa placa de vídeo Diamond Stealth III S540. Em desempenho de processamento, a Chaintech CT-6AJR4 foi 13,73% mais rápida do que a ABIT SE6, porém 7,07% inferior ao resultado obtido pela Gigabyte GA-6OXM7E e 9,72% menos que o desempenho obtido pela Chaintech CT-6OJV. Em desempenho de vídeo, a CT-6AJR4 obteve um desempenho 5,92% superior ao da ABIT SE6, mas 6,28% inferior ao da Gigabyte GA-6OXM7E e 6,77% inferior ao da Chaintech CT-6OJV. No desempenho de disco, a CT-6AJR4 também foi melhor que a ABIT SE6, obtendo um índice 6,14% maior. A CT-6AJR4 foi, porém, 6,96% inferior em disco do que a Gigabyte GA-6OXM7E e 4,23% inferior em disco em relação a Chaintech CT-AJR4. Os dois pontos fortes da Chaintech CT-6AJR4 são, sem dúvida, o sistema RAID e a sua boa configuração de overclock. Com esta placa-mãe, conseguimos colocar o nosso Celeron-566 rodando a 708 MHz (83 MHz externamente)! Nós já havíamos conseguido obter um overclock melhor com a ABIT SE6, onde colocamos este processador rodando a 765 MHZ (90 MHz externamente). Entretando essa placa-mãe da ABIT possui um desempenho geral menor. Essa placa-mãe possui apenas dois jumpers para a configuração do clock externo (opções: auto, 66 MHz, 100 MHz e 133 MHz). Em auto, você pode configurar o overclock através do setup da máquina. Com o Celeron, ficam disponíveis apenas três opções: 66 MHz, 75 MHz e 83 MHz. Conseguimos colocar o nosso Celeron rodando externamente a 83 MHz sem o menor problema. Se você usar um processador como o Pentium III FC-PGA, você pode configurar acima de 100 MHz de um em um MHz, até achar o limite máximo de overclock de seu micro (até 155 MHz). Isso pode ser feito através do setup da máquina ou então através do programa CPU Boost, que vem no CD-ROM que acompanha a placa-mãe. No gráfico abaixo nós mostramos o ganho de desempenho obtido com diferentes configurações de overclock. O primeiro número indica a freqüência de operação interna do processador e, o segundo número, a freqüência de operação externa (freqüência do barramento). Os resultados estão em valores percentuais, comparados à configuração padrão (566/66). Em nosso overclock máximo, isto é, com o Celeron-566 trabalhando a 708 MHz, tivemos um ganho de desempenho de 25,20% em processamento, 18,99% em vídeo e 4,08% em disco. Os testes foram realizados com o auxílio do programa Winbench 99 (http://www.etestinglabs.com/main/services/zdmbmks.asp). Em nossos testes de desempenho usamos um processador Celeron-566. O micro foi montado com 64 MB PC-133, disco rígido Seagate ST310212A (10 GB) e placa de vídeo Diamond Stealth III S540. A resolução de vídeo usada foi 800 x 600 x 16 bits. Entre as sessões de teste, o único periférico diferente era a placa-mãe testada.
  9. Em micros antigos, o BIOS não suporta discos rígidos maiores do que 8 GB, apesar de o disco rígido ser corretamente reconhecido no setup do micro. Esse problema é a uma limitação do BIOS do micro e é um problema similar ao famoso limite de 504 MB que havia antigamente. Há duas soluções para esse problema: 1. Upgrade de BIOS: Essa é a melhor opção. Se a placa-mãe do micro em questão utilizar uma memória ROM do tipo Flash-ROM, então você pode reprogramá-la, de modo a acabar com essa limitação. Você pode aprender a fazer um upgrade de BIOS através de nossa dica Como fazer um upgrade de BIOS. 2. Se a memória ROM do micro não permitir um upgrade, então a solução é o uso de um programa formatador especial (Disk Manager), distribuído pelo fabricante do disco rígido. Esse programa formata o disco rígido e instala um driver no MBR/Setor de boot que é carregado toda a vez em que você der boot no micro, antes de carregar o sistema operacional, permitindo que você tenha acesso à total capacidade do disco rígido. Para facilitar, abaixo disponibilizamos para download esse programa formatador especial para as marcas mais comuns de discos rígidos. Programas Formatadores (Disk Manager) Disk Manager - Fujitsu. Disk Manager - Maxtor. Disk Manager - Quantum. Atenção: apesar de o software ser da Maxtor, ele suporta discos Quantum, já que a Maxtor comprou a Quantum. Disk Manager - Samsung. Disk Manager - Seagate. Disk Manager - Western Digital.
  10. É possível alguém descobrir por quais sites você andou navegando? Sim, isso é possível. Por isso, se você tem um micro em casa ou no trabalho, tome muito cuidado com aqueles sites "espertos" que você anda navegando na hora do almoço, para "relaxar"... E não precisa ser nenhum Sherlock Holmes para descobrir isso: basta acessar a lista dos últimos sites visitados presente no seu browser! Mas, é claro, há como apagar os seus "rastros". O primeiro passo é você apagar a lista dos últimos sites visitados de seu browser. Se você usa o Netscape Communicator, entre no menu Editar, opção Preferências e, na opção Navigator, clique na caixa Limpar Histórico (outro caminho é através do menu Communicator, opção Ferramentas e, na opção Histórico, selecione tudo e pressione a tecla Del). Na mesma tela, clique na caixa Limpar Barra de Navegação. Já no Internet Explorer, vá até o menu Ferramentas, opção Opções da Internet e clique na caixa Limpar Histórico do campo Histórico. Se você é um usuário malandro, já conhece bem essa dica. Só que só isso não é o suficiente. O browser copia para o disco rígido do micro os arquivos HTML e as imagens carregados dos últimos sites que você navegou. Esse processo é conhecido como cache e serve para tornar a navegação mais rápida. Quando você entra em um site que você já tenha visitado e caso os arquivos dele estejam no disco rígido, o browser carrega os arquivos contidos no disco rígido, processo que é bem mais rápido do que ter de carregar os arquivos da Internet. Se algum bisbilhoteiro quiser saber por onde você navegou, basta uma rápida olhada no diretório do disco rígido que o browser usa como cache para ver as fotografias das mulheres em trajes sumários que você andou "pesquisando" na Internet. Dessa forma, o macete é apagar o conteúdo desse diretório após ter navegado na Internet, caso você queira que realmente ninguém saiba por onde você andou e o que você andou vendo. Isso pode ser feito de dentro do próprio broswser. No Netscape Communicator, vá ao menu Editar, opção Preferências, opção Avançado. Na opção Cache, clique sobre a caixa Limpar Cache de Disco. Já no Internet Explorer, vá até o menu Exibir, opção Opções da Internet e clique na caixa Excluir Arquivos do campo Arquivos de Internet Temporários. Esses procedimentos irão apagar todos os vestígios de sua navegação de sua máquina. Só tome cuidado, porque se você acessa a Internet através da rede da empresa que você trabalha, a rede pode estar configurada para monitorar todos os acessos à Internet. Dessa forma, mesmo que você apague todos os vestígios de seu micro, o administrador da rede tem acesso à lista de sites que você visitou. Nesse caso, se você realmente não quer que ninguém saiba por onde você navegou, o negócio é não navegar. Deixe para ver sites de mulher pelada em casa, à noite.
  11. O.k., seguindo nossas dicas você montou o seu próprio site, arrasou na divulgação mas, mesmo assim, você não consegue ter sucesso com ele. O que há de errado? Isso é muito comum de ocorrer, muito mais do que você imagina. Muita gente pensa que é só ter uma campanha de divulgação arrasadora para que o seu site seja um mega sucesso. Mas não é bem por aí. Se o seu site for ruim, as pessoas que o visitaram simplesmente não irão retornar. Nesse caso, parando a divulgação, o número de visitantes cairá, ao passo que em sites realmente bons, mesmo parando a divulgação, o número de visitas se mantém, já que os visitantes irão retornar ao site espontaneamente. Então, tão importante quanto conseguir atrair novos visitantes, é conseguir mantê-los. Para isso, você precisa ter um bom site. Mas o que é ter um bom site? Um bom site não é aquele que apresenta as últimas novidades tecnológicas em recursos cibernéticos, mas sim aquele que mostra, com clareza, aquilo que o usuário procura. Nada pior do que um site confuso, difícil de navegar e onde as pessoas demoram a achar o que procuram. Por isso, costumamos enfatizar o fato de um site ser, antes de tudo, uma peça de comunicação visual. Não adianta nada o seu site ter um excelente conteúdo, mas ser confuso, difícil de achar as coisas dentro dele, com páginas gigantescas, fotos desnecessárias e com layout que dificulte a leitura (por exemplo, letras roxas em fundo preto). Afinal de contas, o objetivo de um site na Internet é facilitar a vida do visitante e promover um bem-estar que faça com que ele volte a visitá-lo. Da mesma forma, não adianta nada ter um site leve, bem feito, facílimo de navegar, mas sem qualquer conteúdo (fica parecendo um restaurante bonito, limpo, aconchegante, mas sem comida e, por isso, vive às moscas). A triste realidade é que a maioria dos sites na Internet se encontram em uma dessas duas situações. A chave para o sucesso é exclusividade. O que um visitante espera encontrar em um site na Internet é um conteúdo exclusivo, que ele só possa encontrar naquele site. Ou seja, o seu site tem de ter um conteúdo exclusivo, único, e que as pessoas só possam encontrar esse conteúdo visitando o seu site. Assim você fará a diferença dentro de tantos outros sites. Muitas pessoas, na ânsia de criarem conteúdo para os seus sites, acabam copiando o conteúdo de outros sites. Primeiro, a cópia não autorizada é crime e, por isso, você não deve e nem pode sair copiando o conteúdo de qualquer site que seja para colocar em seu site. Segundo, mesmo que você consiga uma autorização por escrito para utilizar textos pertencentes a terceiros em seu site, abra o olho: melhor ter menos conteúdo - porém exclusivo -, do que ter um site cheio de textos que as pessoas já leram em outro lugar qualquer. Esse clima de "de-já-vù" é terrível e com certeza afugenta os seus visitantes.
  12. Se você tem um site na Internet, por menor que seja, sabe que a sua manutenção não é uma das tarefas mais fáceis. Se o seu site é relativamente bem acessado, sabe que sempre alguém encontrará algum errinho aqui ou ali e a sua manutenção acaba tendo de ser constante, muitas vezes uma tarefa diária (por exemplo, um erro de português na página inicial de seu site é imperdoável, e tão logo alguém descubra um erro desses você deve corrigir o mais rapidamente possível). Em nossa coluna de hoje daremos algumas dicas legais sobre como agilizar a manutenção se seu site. Nossa primeira dica é o site WebsiteGarage (http://www.websitegarage.com). Através deste site você pode encontrar erros de programação do código da sua página, problemas de compatibilidade de browsers (isto é, ele testa o seu site em vários browsers), simula o tempo que a página principal de seu site demora para ser carregada, procura por links quebrados na página principal e muito mais! Esse teste é feito na hora e é grátis. Por falar em links quebrados, este é, com certeza, um dos maiores problemas para quem tem um site na Internet. Se você tem um site pequeno com poucos links externos, você não terá muitos problemas com links quebrados, isto é, com links para outros sites que já não funcionam mais. Mas se o seu site tem muitos links externos, é muito chato ter de verificar de tempos em tempos se todos os links estão ou não funcionando. A gente acaba descobrindo que tem um link quebrado quando algum visitante reclama. Mas é certo que há muitos visitantes que não reclamam e o seu site ficará parecendo desatualizado. Um serviço muito bom é o do site SevenTwentyFour (http://www.seventwentyfour.com). Você cadastra o seu site nesse serviço e ele faz uma varredura completa de seu site, enviando relatórios semanais dizendo quais links de seu site não estão funcionando mais. Pena que essa moleza só dure um mês, depois disso você tem de pagar para continuar usando o serviço (faça um teste e você verá que vale a pena). Se o seu site tem domínio próprio (isto é, um endereço do tipo www.seunome.com.br) então uma idéia interessante é criar um e-mail para cada assunto que as pessoas podem querer entrar em contato com você (por exemplo, [email protected], [email protected], [email protected]). Na maioria das vezes, se você toma conta sozinho de seu site, então qualquer e-mail enviado para @seusite.com.br cai em sua conta principal de e-mail. Isso significa que você pode criar infinitos e-mails sem precisar de nenhuma configuração e as pessoas pensarão que o seu negócio é muito maior do que ele realmente é. Em seu programa de e-mail você pode configurar filtros para separar automaticamente os e-mails recebidos. Por exemplo, separar os e-mails enviados para [email protected] dentro de uma pasta chamada "Marketing" e por aí vai. E, por fim, uma boa dica é criar uma série de respostas padrão assim que for surgindo a necessidade. Com o tempo você verá que vários e-mails que você receber terão a mesma resposta. Em vez de você ter de digitar toda a vez a mesma coisa, crie uma resposta padrão e a envie. Isso pode ser feito basicamente de duas maneiras: alguns programas de e-mail permitem o uso de respostas padrão (normalmente são chamadas "templates"), facilitando a sua vida. Outra alternativa é a criação de vários arquivos do tipo Txt contendo as respostas padrão na Área de Trabalho de sua máquina. Para usar uma resposta padrão, basta abrir a resposta apropriada, selecionar tudo, copiar (pressionando Control C) e colar no e-mail (pressionando Control V).
  13. Muitas pessoas que têm um site na Internet pensam logo em tentar ganhar algum dinheiro vendendo espaço publicitário em seu site, já que esse modelo é amplamente explorado pela maioria dos sites que ganham dinheiro com a Internet. O fato é que vender anúncios em seu site não é tão simples quanto parece. Primeiro, você precisa ter um site com estatísticas favoráveis para atrair anunciantes (na semana passada falamos sobre esse assunto). Raramente sites com menos de 1 milhão de pageviews mensais conseguem anunciantes. Dessa forma, antes de começar a querer ganhar dinheiro vendendo espaço publicitário em seu site, concentre sua energia na divulgação do seu site, para que ele tenha muitos visitantes e, com isso, seja atraente para anunciantes. Segundo, se você realmente quiser vender espaço publicitário, você terá de ter uma força ativa de vendas, isto é, uma equipe especializada em conseguir anunciantes para você. Ter simplesmente um link "Anuncie Aqui" em seu site raramente dá o retorno desejado. Ou seja, você terá de correr atrás dos anunciantes! Normalmente os anúncios em sites são feitos através de banners, em formatos padronizados pela IAB (Internet Advertising Bureau, http://www.iab.net). Os formatos mais conhecidos e usados são o full-banner (468x60) e o half-banner (234x60), sendo que o primeiro possui uma taxa de retorno (número de pessoas que clicam sobre o banner) maior (as medidas apresentadas são dadas em pixels). Existem três maneiras básicas de se cobrar por anúncios em um site: taxa fixa, CPM (Custo Por Mil) e CPC (Custo Por Clique). No sistema de taxa fixa, o cliente paga um preço fixo por período de tempo (um mês, por exemplo) para ter o seu banner exposto em seu site. Apesar de esse ser o sistema mais simples de faturar e controlar, ele raramente é usado. O motivo é simples: não há como prever quantas pessoas verão o banner. O sistema mais usado é o CPM. Nesse sistema, o cliente paga pelo número de visualizações que ele quer do banner. Por exemplo, se o cliente comprar 50.000 visualizações de banner, significa que o banner dele será visto 50.000 vezes. O preço é cobrado por lotes de mil visualizações, e daí o nome do sistema (Custo Por Mil). Se um site tiver um custo CPM de R$ 20, isso significa que 50.000 visualizações de banner custarão R$ 1.000. A desvantagem do sistema CPM é que não há como garantir quanto tempo o banner ficará no ar nem tampouco quantas pessoas clicarão sobre ele. O quanto tempo o banner ficará no ar depende do tráfego do site. Em um site muito visitado, as visualizações da banner são esgotadas mais rapidamente do que em um site pouco visitado. A taxa de retorno típica de um banner varia entre 2% e 4%. Essa taxa depende da qualidade do banner e do site onde ele foi inserido (anunciar em um site que tenha a ver com o anúncio em geral faz aumentar a taxa de retorno). Isso significa que, nesse sistema e no de taxa fixa, não há como sabermos de antemão quantos novos visitantes o seu anúncio trará. Temos apenas uma estimativa. Por exemplo, se considerarmos uma taxa de retorno de 2% e uma campanha de 50.000 visualizações, estimamos 1.000 novos visitantes para o site do anunciante. Outro sistema bastante comum é o CPC, ou Custo Por Clique. Nesse sistema o anunciante paga pelo número de visitantes que receberá, ou seja, o número de vezes que o seu banner será clicado. Assim, ao comprar 1.000 cliques de banner, o banner do anunciante ficará no ar até que 1.000 pessoas tenham clicado sobre ele. Esse é o sistema mais justo, mas em compensação é o menos usado.
  14. Apesar de muitos pensarem que no Brasil só existem empresas que importam peças de hardware e simplesmente decalcam a sua marca sobre a peça, já há algum tempo várias empresas realmente produzem peças de hardware no Brasil. E muitas delas de boa qualidade. Nós visitamos algumas dessas fábricas que realmente fabricam peças de hardware no Brasil, em Ilhéus/BA e Manaus/AM. Infelizmente ainda não tivemos o tempo necessário para visitarmos todas as fábricas, como, por exemplo, a fábrica da FIC em Barueri/SP e a fábrica da ASUS, em Tatuapé/SP. À medida em que formos visitando mais fábricas, divulgaremos nossas visitas aqui no Clube do Hardware. Netgate (Ilhéus/BA) Os visitantes mais atentos do nosso site já conhecem a Netgate, pois já testamos algumas das placas-mães produzidas por essa fábrica (Clique aqui para ler os testes das placas-mães fabricadas pela Netgate). Instalada no pólo industrial de Ilhéus/BA, essa fábrica produz placas-mães com tecnologia comprada da Gigabyte. Com isso, a nomenclatura usada pelas placas da Netgate é a mesma da Gigabyte, com exceção do prefixo: nas placas fabricadas pela Netgate, o modelo da placa começa por NG (Ex: NG-5SMM), enquanto que nas placas-mães da Gigabyte o prefixo usado é GA (Ex: GA-5SMM). Essa fábrica realmente nos surpreendeu pelo seu altíssimo nível de controle de qualidade. A fábrica é extremamente organizada e limpa, muito limpa, especialmente a sala de inserção e soldagem de componentes SMD. Há vários funcionários responsáveis pelo controle de qualidade ao longo da linha de montagem, assim problemas durante a fabricação da placa são detectados antes de a placa chegar ao final de linha de montagem. Os funcionários também trabalham em rodízio, o que significa que todos têm a oportunidade de conhecer todas as etapas de fabricação do produto que estão produzindo. Figura 1: Em primeiro plano, máquina de inserção de componentes SMD. Ao fundo, máquina de soldagem SMD. Figura 2: Linha de montagem da Netgate. O altíssimo nível de limpeza e controle de qualidade nos chamou a atenção. Como dissemos nos testes que realizamos com as placas-mães da Netgate, elas vêm com manual em português e a Netgate possui uma linha 0800 para o esclarecimento de dúvidas com os seus produtos. Além de fabricar placas-mães, a Netgate também fabrica placas de rede e outras placas a pedido de outras fábricas da região, além de também montar PCs. PC-Micro (Manaus/AM) A PC-Micro nos supreendeu, e muito. Essa fábrica produz placas-mães com tecnologia da nossa conhecidíssima PCChips, que é a maior fábrica de placas-mães do mundo e produz as famosas placas-mães "xPro" e "VIA GRA" da vida, mundialmente conhecidas pelo baixo preço e baixa qualidade. Por causa da má fama da PCChips, ao entrarmos na PC-Micro esperávamos encontrar uma fábrica de péssima qualidade. Quebramos a cara. A fábrica é muito limpa e o controle de qualidade é alto. Para você ter uma ideia, o índice de placas produzidas com defeito é de apenas 0,9%, muito abaixo da média da indústria mundial (que é de cerca de 2%) e muito, mas muito abaixo do índice da PCChips de Taiwan (que, segundo más línguas, é de 6%). Segundo a PC-Micro, o índice de recuperação de placas defeituosas é de 95%, ou seja, além de quase não existirem placas fabricadas com defeito, quando dão defeito o fabricante consegue resolver 95% dos casos. Não é nem preciso dizer que essa taxa está anos-luz acima de qualquer outra estatística que a PCChips de Taiwan apresente. Figura 3: Visão da linha de inserção SMD. Em primeiro plano, vemos a máquina de soldagem. Em segundo plano, vemos as máquinas de inserção de componentes. Figura 4: Detalhe da máquina de inserção de componentes SMD instalando um chipset em uma placa-mãe. Com isso, nós aqui no Brasil temos finalmente uma opção às enfadonhas M598 de Taiwan: comprar o produto nacional. A placa é igual, na mesma faixa de preço, mas a qualidade é incomparável. Dificilmente uma placa produzida pela PC-Micro dará defeito, e, caso dê, o fabricante troca para você, ao contrário do que ocorre com as famosas PCChips de Taiwan... Importante notar que, como estratégia de marketing, a PC-Micro está adotando o nome comercial Alton, pois, além de o nome Alton não estar queimado no mercado, ajuda a diferenciar a placa-mãe que é produzida em Manaus da placa-mãe produzida em Taiwan. Ah, sim: o manual vem em português. A Pro Sys é uma empresa "irmã" da PC-Micro que monta micros, instalada no mesmo terreno. Digitron (Manaus/AM) A Digitron fabrica placas-mães com tecnologia da Shuttle e placas de vídeo com tecnologia da A-Open, além de outras peças de hardware de outros fabricantes. Nós não ficamos impressionados com a fábrica da Digitron, mas isso se deve possivelmente ao fato de a fábrica deles estar em reforma, o que dá à fábrica um certo clima de "acampamento": desorganizada e suja. Pretendemos visitar novamente a Digitron na nossa próxima ida à Manaus para desfazer essa má impressão. TCE (Manaus/AM) Ao contrário do que havíamos dito anteriormente em algum outro canto do Clube do Hardware, a TCE possui fábrica, sim. Por enquanto, a TCE está fabricando no Brasil somente monitores e aparelhos de fax, mas pretende ir expandindo a sua produção para outros aparelhos assim que houver demanda de mercado: segundo a TCE, no começo de 2001 eles já estarão fabricando scanners de mesa. Para aqueles que não sabem, aqui no Brasil nós temos a ridícula situação de o produto importado sair mais barato do que o produto nacional, dependendo do volume produzido. É só lembrar o caso do automóvel Tipo, da Fiat: o modelo nacional era mais caro do que o modelo importado da Itália. Os demais produtos que vemos sendo vendidos com a marca TCE, como scanners e placas de fax modem, são, na verdade, fabricados em Taiwan por outros fabricantes; a marca TCE é apenas decalcada. Ficamos muito impressionados com a linha de produção de monitores de vídeo. Para começar, os componentes são inseridos em uma fábrica "irmã" da TCE, chamada SDW, que fica no mesmo galpão. A SDW nos impressionou pela limpeza e pelo uso de máquinas de última geração. Todos os componentes das placas dos monitores (capacitores, resistores, etc) são inseridos pelas máquinas, enquanto que, na maioria das fábricas (especialmente nas de menor porte), ou os componentes são inseridos manualmente ou então as placas que compõem o monitor são simplesmente importadas de Taiwan. Na TCE os placas produzidas pela SDW são montadas e o monitor toma forma. O gabinete do monitor é também produzido no Brasil, em uma outra fábrica que terceiriza este serviço. A linha de montagem possui um nível de controle de qualidade muito alto, tudo é testado à medida em que o monitor é montado. Esperamos que em nossa próxima ida à Manaus a TCE já esteja produzindo outros produtos, especialmente scanners, para que possamos contar aos nossos leitores sobre o nível de qualidade. Ah, sim, não poderíamos de deixar de comentar essa curiosidade: a TCE pertence à CCE.
  15. Um dos grandes trunfos de se ter um site na Internet é que você pode ter acesso a estatísticas completas de seu site. Através dessas estatísticas é possível saber, com exatidão, o número de pessoas que visitaram o seu site, de onde eles vieram, quais são as páginas mais populares, etc. Se você hospeda o seu site em um serviço pago, você terá acesso aos arquivos de estatística de seu site e a um programa de análise de estatísticas. Se o seu site é hospedado em um serviço gratuito, você poderá cadastrar o seu site em serviços gratuitos de geração de estatísticas, como falamos na semana passada. O grande problema é que as estatísticas de um site podem ser lidas de diversas maneiras e não é raro vermos sites divulgando estatísticas falsas sobre o seu serviço, por não saberem interpretar corretamente as estatísticas. Um dos termos mais usados para se medir estatística chama-se hit. Cada vez que um arquivo é chamado do seu site, ele gera um hit. Então, se você tem um arquivo HTML que chame cinco arquivos gráficos, esse documento, quando carregado, irá gerar seis hits (1 para a página HTML e 5 para os arquivos gráficos chamados). Dessa forma, a informação de quantos hits o seu site gera não serve para medir a audiência de seu site, já que um único documento carregado pode gerar inúmeros hits (por exemplo, você pode ter um site pouco acessado mas que gera muitos hits, caso cada página HTML chame muitos arquivos gráficos). Infelizmente, muitos sites divulgam as suas estatísticas em forma de hits, o que é um resultado completamente falso. O termo mais famoso em estatísticas de sites chama-se pageview. Essa estatística indica quantas páginas HTML de seu site foram carregadas durante um determinado período de tempo (tipicamente um mês). Ou seja, essa estatística conta o número de hits gerados apenas por arquivos do tipo HTML. Como em cada página normalmente podemos colocar um banner publicitário, essa estatística indica o potencial do site para anunciantes, e daí ser tão famosa. Por exemplo, um site que gera 500.000 pageviews por mês tem a capacidade de publicar 500.000 banners publicitários por mês. Multiplicando o valor de pageviews de um site pelo valor cobrado pela impressão de cada banner, podemos facilmente saber a capacidade máxima de geração de receita através de anúncios de um site. O número de pageviews é muito importante para sites que baseiam-se em publicidade, mas sua deficiência é não indica quantas pessoas visitaram o site por mês, já que essa estatística indica apenas a quantidade de páginas que foram lidas por mês, e um mesmo visitante pode ler diversas páginas de seu site. A estatística mais correta para saber o número de visitantes de um site é o número de IPs diferentes que visitaram o site durante um determinado período de tempo (um mês, tipicamente). Essa estatística é também conhecida como hosts ou distinct hosts. Através dela podemos saber quantas máquinas diferentes acessaram o seu site, dando a quantidade de pessoas diferentes que acessaram o site em um mês. Só que essa estatística possui duas falhas. Primeiro, como muitos visitantes acessam a Internet através de um provedor de acesso, o endereço IP do visitante varia a cada conexão. Com isso, um mesmo visitante pode gerar mais de um endereço IP para as estatísticas de seu site, contando como um visitante diferente a cada vez que ele entra em seu site. Segundo, a maior parte dos provedores usa um sistema chamado proxy, que acelera a navegação na Internet. Quando um servidor de proxy é usado, todos os usuários daquele provedor são vistos na Internet como tendo o mesmo endereço IP e, com isso, só é contabilizado um único visitante vindo daquele provedor, mesmo que 1.000 usuários daquele provedor tenham visitado o seu site. Dessa forma, a maneira mais correta de divulgar as estatísticas de seu site é informando o número de pageviews mensais e o número de visitantes diferentes por mês.
  16. Se você tem um site na Internet, é importantíssimo pensar em colocar recursos interativos nele, onde os visitantes possam participar. Isso atrai mais visitantes e fazem os visitantes retornarem ao seu site. Os recursos interativos mais comuns são salas de bate-papo (chat), fóruns e enquetes. O ideal é fazer esses recursos personalizados para o seu site. Mas isso só é possível em sites com domínio próprio, isto é, que não estejam hospedados em um serviço de hospedagem grátis, já que você precisará ter a capacidade de executar programas no servidor (os famosos scripts CGI). Se o seu site está hospedado em um serviço pago e você tem a capacidade de instalar e executar programas (os servidores chamam essa capacidade de "acesso a diretório particular de Cgi-bin"), então você pode procurar scripts de recursos interativos para instalar em seu site em http://www.cgi-resources.com. Neste site você encontrará scripts para criar salas de chat, fóruns, enquetes e muito mais em seu site. A instalação e configuração de cada script varia muito de acordo com o script e, por esse motivo, não temos como dar uma receita de bolo que seja válida para todos os scripts existentes. A boa notícia é que existem diversos serviços de recursos interativos grátis na Internet. Embora esses serviços não permitam uma personalização tão flexível quanto um script instalado em seu site, a vantagem é que você não precisa instalar nem configurar nenhum programa em seu site para ter recursos interativos funcionando em menos de cinco minutos. Além disso, se o seu site está hospedado em um serviço de hospedagem grátis, essa é uma solução para ter recursos interativos nele. É claro que você tem de pensar antes em quais recursos interativos têm afinidade com o seu site. Não adianta nada colocar um recurso em seu site só para dizer que ele tem um fórum ou uma sala de chat. Um fórum serve para as pessoas trocarem informações sobre os assuntos discutidos em seu site. Se o seu site é sobre cachorros, por exemplo, o fórum serve para os visitantes trocarem dicas e experiências, além de poderem tirar dúvidas entre eles. Alguns sites possuem mais de um fórum, de forma a separar os assuntos discutidos. Em um site sobre animais de estimação, poderia haver um fórum para cada tipo de animal. Em http://www.forumnow.com você cria um ou mais fóruns para ser usados em seu site facilmente, com comandos em português. Enquetes servem para medirmos a opinião dos visitantes sobre determinados assuntos (você é quem define o assunto da enquete). Por exemplo, em um site sobre gatos, você lançar a pergunta "Você dá leite para o seu gato adulto?" onde as respostas poderiam ser "sim", "não" e "às vezes". No site http://www.enquetes.com.br, que também é todo em português, você pode criar variadas enquetes para serem colocadas em seu site. Já no site http://usa.nedstatbasic.net você pode criar um contador para o seu site, de forma que você consiga gerar estatísticas completas sobre o seu site: número de visitantes, de onde eles vieram, de que países eles vieram, etc. Essa ferramenta é extremamente útil, já que os serviços de hospedagem gratuita normalmente não fornecem esse serviço (os de hospedagem paga normalmente oferecem estatísticas completas do seu site).
  17. Agora que você já colocou o seu site no ar seguindo o nosso tutorial Como Hospedar um Site na Internet, você precisará divulgar o seu site. Caso contrário, você ficará no mesmo caso do camarada que compra uma linha telefônica e fica ao lado do telefone esperando alguém ligar, mas se esqueceu de dar o seu número para as pessoas. O principal mito na divulgação de um site na Internet é que é necessário dinheiro para fazer uma campanha de divulgação de sucesso. Mas isso é mentira. Os melhores métodos de divulgação existentes na Internet são totalmente gratuitos. Acredite: você não gastará nada para divulgar o seu site e começar a ter visitantes. Apenas, é claro, o tempo gasto para executar as nossas dicas. O mais importante é: assim que o seu site estiver no ar, cadastre-o nas principais ferramentas de busca, como o Cadê? (http://www.cade.com.br), Aonde? (http://www.aonde.com), Yahoo (http://www.yahoo.com e http://www.yahoo.com.br), Altavista (http://www.altavista.com) e WebCrawler (http://www.webcrawler.com), só para citarmos as mais conhecidas. É claro que existem centenas de ferramentas de busca e, com certeza, a maioria delas você ainda não conhece (existem centenas que nem nós mesmos conhecemos). Por isso, esse passo é apenas o inicial. À medida em que você for descobrindo novas ferramentas de busca (através de dicas publicadas na coluna On Line do nosso caderno, por exemplo), não perca tempo e cadastre logo o seu site! Em uma estatística realizada pelo Georgia Institute of Technology apontou que 85% dos internautas descobrem novos sites usando as ferramentas de busca. Por isso, a importância de você se concentrar nesse tipo de divulgação. A forma com que você deve se cadastrar varia de acordo com cada mecanismo e, por isso, não temos como dar um passo a passo que seja válido para todas as ferramentas de busca existentes. Na página inicial da ferramenta de busca, procure por uma opção chamada "Incluir site", "Inclusão", "Adicionar site", "Cadastrar site" ou similar (nas ferramentas em inglês, procure por "Add URL", "Add a site" ou similar). Lembramos que é importante cadastrar-se tanto nas ferramentas de busca em português quanto em inglês, já que muitas pessoas que falam português usam as ferramentas em inglês. Afinal, temos de tentar ter a maior projeção possível! A maioria das ferramentas demora um tempo para incluírem o site recém cadastrado em seu banco de dados. Por isso, o retorno não é imediato, pode demorar algumas semanas até os primeiros visitantes vindos de ferramentas de busca aparecerem. Por isso, quanto mais cedo você cadastrar o seu site, melhor! Outra forma eficiente de divulgação grátis é a troca de links. Procure por sites parecidos com o seu (com o mesmo tipo de conteúdo) e mande um e-mail para o responsável sugerindo a troca de links, isto é, você recomenda sites em sua página e esses outros sites, em troca, recomendam o seu. Por exemplo, se você tiver um site sobre cachorros, pode trocar links com outros sites sobre cachorros ou mesmo com outros sites sobre animais, de uma forma geral. O interessante é tomar a iniciativa e, antes de pedir a troca de links, já ter um link para o site para o qual você está propondo uma troca de links em seu site. Assim o responsável pelo site vê que você não está brincando. Outra forma grátis e eficiente de você divulgar o seu site é através de serviços de trocas de banners. Você se inscreve em um desses serviço e coloca, em seu site, um código fornecido pelo serviço. Esse código fará com que um banner do sistema seja mostrado em seu site. Em troca, a cada banner do sistema exposto, você ganha um crédito. Normalmente, a cada dois créditos, você ganha o direito de ter uma exposição de seu banner. Em outras palavras, você divulga sites em seu próprio site e, em troca, você tem o seu site divulgado em outros sites. Antes de você se inscrever em um sistema desses, você deverá ter um banner pronto. O formato mais usado é 468 x 60 (essa medida é dada em pixels). Note que a taxa de retorno de banners é normalmente baixa, tipicamente variando entre 2% e 4%. Ou seja, a cada mil vezes que o seu banner for visto, tipicamente entre 20 e 40 pessoas irão clicar sobre ele, indo parar em seu site. A taxa de retorno pode ser maior ou menor dependendo de como o seu banner for feito. Cores, tipo de letra, layout, enfim, tudo influi na taxa de retorno de um banner. Ou seja, um banner bem feito terá um retorno maior do que um banner mal feito. O próprio sistema de troca de banners fornece estatísticas sobre o seu banner em tempo real: quantas visualizações já teve, quantas pessoas já clicaram sobre ele e qual está sendo a sua taxa de retorno, como mostramos na Figura 1. Figura 1: Estatísticas fornecidas pelo sistema de troca de banners. Dessa forma, o próprio sistema de banners é uma ferramenta poderosíssima para você testar a eficiência de seus banners. Como você pode trocar de banner quantas vezes quiser, você poderá fazer vários banners para o seu site, deixá-lo no sistema durante um tempo (recomendamos pelo menos 1.000 visualizações) e depois trocá-lo, até descobrir qual é o melhor banner para o seu site. Quando você trocar de banner, não se esqueça de zerar as estatísticas, pois as estatísticas são cumulativas, isto é, elas somam os resultados dos banners anteriores com os resultados dos banners atuais. Normalmente banners animados possuem taxas de retorno maiores. Outro ponto que faz os banners terem uma maior taxa de retorno é o uso de botões, barra de rolagem e caixas imitando as janelas do Windows. Normalmente as pessoas vêem banners com esses recursos, pensam que é uma janela e clicam sobre ele (clicam sobre o botão, por exemplo). O banner que mostramos abaixo é um bom exemplo disso. Figura 2: Exemplo de banner que estimula o clique. Agora que nós já vimos os principais métodos de divulgação de seu site na Internet, veremos como fazer para divulgá-lo fora da rede, a um custo acessível, é claro. Para começar, se o site for o de uma empresa que existe no mundo real, você deve incluir o endereço do site e um e-mail para contato em todo o material promocional já existente. Se sua empresa já anuncia em meios tradicionais como jornais e revistas, então você terá mais um meio para divulgar o seu site. O mesmo é válido para materiais promocionais, como canetas, adesivos, etc. Mas, se você está pensando seriamente em anunciar em mídia tradicional, como jornais, revistas e TV, pense duas vezes. O custo é alto e você pode não ter o retorno esperado. A pergunta que você deve sempre se fazer antes de desembolsar qualquer quantia que for para divulgar o seu negócio (seja ele na Internet ou não): gastando x, quantos novos clientes eu conseguirei? A resposta será o retorno de investimento (também conhecido como ROI). Se no caso "clientes" significar "visitantes" e o seu site conter puramente informações (isto é, você não trabalhar com vendas), então esse custo terá de ser o mais baixo possível, senão você irá à falência. Pense o que significaria para você desembolsar R$ 5.000 em um anúncio em uma revista especializada e você ter somente 500 novos visitantes em seu site. Cada novo visitante custará a você R$ 10,00. E, como falamos nas outras partes dessa série, há métodos que podem trazer muito mais visitantes do que isso a um custo zero. Na maioria das vezes você verá que não vale a pena investir em anúncios em mídia tradicional para o seu site. Então, porque há diversos sites gastando fortunas em divulgação? Primeiro, porque provavelmente eles têm dinheiro para isso, coisa que nós meros mortais não temos de sobra. Segundo: a exposição da marca em mídia tradicional a valoriza. E, terceiro, e essa é a grande verdade, na maioria das vezes esses sites estão gastando dinheiro à toa. Pense conosco: o que adianta colocar um bando de outdoors divulgando o seu site em uma avenida movimentada? Apenas 3% da população brasileira tem acesso à Internet! Isso significa que apenas 3% das pessoas que passarem por esta avenida saberão do que se trata o anúncio (pois são os únicos que sabem que diabos é www e e-mail) e, mesmo assim, apenas uma pequena porção de pessoas dentro desses 3% acessarão o site. Como dissemos anteriormente, o custo para trazer um visitante usando esse método será caro demais e, portanto, ineficiente. Por outro lado, uma forma muito eficiente de divulgação é a mídia espontânea. A mídia especializada em geral possui colunas ou seções especializadas em falar sobre as últimas notícias ou novidades do mercado. Então, você pode contratar um profissional (assessor de impressa) para redigir um press release sobre o seu negócio e divulgá-lo junto à mídia especializada. É claro que isso terá um custo, mas podemos garantir que será muito mais barato do que anunciar em uma página inteira de um jornal e com um retorno, na maioria das vezes, muito maior do que um anúncio tradicional. Isso ocorre porque, estando divulgado em uma seção ou coluna da mídia, os leitores entendem a divulgação como uma "recomendação" do veículo.
  18. Esta placa-mãe da ABIT (http://www.abit.com.tw) nos decepcionou. Ela obteve um desempenho muito abaixo de suas principais concorrentes, a Gigabyte GA-60XM7E e a Chaintech CT-6OJV. O único ponto interessante dessa placa-mãe é o seu overclock, pois conseguimos colocar o nosso Celeron-566 operando a 765 MHz (90 MHz externamente), enquanto que com a Chaintech CT-6OJV o máximo que conseguimos foi 680 MHz (80 MHz externamente). A Gigabyte GA-60XM7E não permite overclock. As principais características da placa-mãe SE6 são: Soquete 370. Chipset Intel 815E (Clique aqui para ver as características desse chipset). Formato ATX. Monitoramento do estado das ventoinhas, temperatura e tensões da fonte. Periféricos integrados: O vídeo é on-board (produzido pelo próprio chipset Intel 815). Também tem áudio on-board. Possui duas portas USB e demais periféricos encontrados em placas ATX (mouse PS/2, etc). Possui conector WOL (Wake-up On LAN), conector para barramento IrDA (infravermelho) e conector para a instalação de mais duas portas USB. Slots: 1 slot AGP, 6 slots PCI e 1 slot CNR (antigo AMR). Não possui slots ISA. Soquetes de memória: 3 soquetes DIMM (máximo de 768 MB). Suporte a discos rígidos UDMA/100. Uma dica importante para essa placa-mãe: fazendo a otimização do setup, o desempenho de processamento aumentou 14,44%! Dessa forma, não opere essa placa-mãe com a sua configuração default! Os resultados abaixo são com o setup otimizado e utilizando o vídeo on-board. O desempenho obtido pela placa-mãe ABIT SE6 foi fraquíssimo. Em processamento, seu desempenho foi 19,15% inferior ao da Chaintech CT-6OJV e 21,69% inferior ao da Gigabyte GA-6OXM7E. Legenda: (1) vídeo on-board, setup default; (2) vídeo on-board, setup otimizado; (3) Diamond Stealth III S540, setup default; (4) Diamond Stealth S540, setup otimizado. Em desempenho de vídeo, a mesma decepção: a ABIT SE6 foi 12,84% mais lenta que a Chaintech CT-6OJV e 14% mais lenta que a Gigabyte GA-6OXM7E. Em desempenho de disco, a ABIT SE6 foi 4,32% inferior que a Chaintech CT-6OJV e 4,95% mais lenta que a Gigabyte GA-6OXM7E. ABIT, que decepção! Uma empresa que já fez placas como a BE6 realmente nos espantou com uma placa-mãe com um desempenho tão inferior ao das outras placas-mães que testamos. A única coisa que se salva nessa placa é o seu overclock. Como comentamos, a única coisa que se salva nessa placa-mãe é o seu nível de overclock. Conseguimos colocar o nosso Celeron-566 operando a 765 MHz (90 MHz externamente) sem a menor dificuldade. Antes, o máximo que havíamos conseguido foi com a Chaintech CT-6JOV, onde conseguimos colocar nosso Celeron operando a 680 MHz. No gráfico abaixo nós mostramos o ganho de desempenho obtido com diferentes configurações de overclock. O primeiro número indica a freqüência de operação interna do processador e, o segundo número, a freqüência de operação externa (freqüência do barramento). Os resultados estão em valores percentuais, comparados à configuração padrão (566/66). Em nosso overclock máximo, isto é, com o Celeron-566 trabalhando a 765 MHz, tivemos um ganho de desempenho de 63,08% em processamento, 32,56% em vídeo e 2,08% em disco. Os testes de overclock foram feitos com o setup otimizado e com o vídeo on-board. Como você pode reparar, esses valores são assombrosos. Mas, comparando o Celeron-566 operando a 765 MHz na placa-mãe ABIT SE6 com esse processador operando a 680 MHz na placa-mãe Chaintech CT-6OJV, o ganho no desempenho de processamento foi de apenas 6,85%, enquanto que o vídeo e o disco foram mais rápidos na placa-mãe da Chaintech (3,93% e 4,23%, respectivamente). Os testes foram realizados com o auxílio do programa Winbench 99 (http://www.etestinglabs.com/main/services/zdmbmks.asp). Em nossos testes de desempenho usamos um processador Celeron-566. O micro foi montado com 64 MB PC-133, disco rígido Seagate ST310212A (10 GB) e placa de vídeo Diamond Stealth III S540 (nos testes marcados com "3" e "4" nos gráficos; nos testes marcados com "1" e "2", o vídeo era produzido pelo chipset da placa-mãe). A resolução de vídeo usada foi 800 x 600 x 16 bits. Entre as sessões de teste, o único periférico diferente era a placa-mãe testada.
  19. Essa é a primeira placa-mãe da Chaintech (http://www.chaintech.com.tw) que testamos e realmente ficamos muito surpresos com o desempenho desta placa. Ela possui as mesmas características básicas da placa-mãe Gigabyte GA-60XM7E, com exceção do chipset, que é o Intel 815 e não o Intel 815E. Tanto que o desempenho dessas duas placas-mães é muito parecido. A grande diferença é que a placa-mãe da Chaintech permite o overclock, coisa que a placa-mãe Gigabyte não permite. Dentro dessas características básicas, destacamos o recurso dual BIOS, isto é, a placa-mãe possui dois BIOS. Caso o BIOS principal seja acidentalmente apagado (por um upgrade errado de BIOS ou por um vírus como o CIH/Chernobyl), você pode recuperar o BIOS apagado muito facilmente. Além disso, o chip de áudio é o Creative Labs CT5880, que é de excelente qualidade. Além disso, essa placa-mãe possui seis slots PCI, característica que encontramos em placas-mães de alto desempenho, além de um slot AGP, o que permite a instalação de uma placa de vídeo AGP (a maioria das placas-mães com vídeo on-board não possuem slot AGP, impossibilitando a instalação de uma boa placa de vídeo 3D). Com isso, se você está procurando uma boa placa-mãe soquete 370 com chipset Intel 815, a Chaintech CT-6OJV é uma excelente opção, especialmente se você curte fazer overclock. As principais características da placa-mãe CT-6OJV são: Soquete 370. Chipset Intel 815 (Clique aqui para ver as características desse chipset). Dois BIOS, permitindo a recuperação do BIOS do micro caso ele seja acidentalmente apagado. Formato ATX. Monitoramento do estado das ventoinhas, temperatura e tensões da fonte. Periféricos integrados: O vídeo é on-board (produzido pelo próprio chipset Intel 815). Também tem áudio on-board, produzido pelo chip Creative Labs CT5880. Possui duas portas USB e demais periféricos encontrados em placas ATX (mouse PS/2, etc). Possui conector WOL (Wake-up On LAN) e conector para barramento IrDA (infravermelho). Slots: 1 slot AGP, 6 slots PCI e 1 slot CNR (antigo AMR). Não possui slots ISA. Soquetes de memória: 3 soquetes DIMM (máximo de 768 MB). Por incrível que pareça, o desempenho de processamento foi 1% maior com a configuração default do setup do que com a sua configuração otimizada. Em compensação, com a configuração otimizada, o vídeo ficou 2,07% mais rápido, enquanto que o disco permaneceu com o mesmo desempenho. A seguir comparamos os resultados obtidos usando o vídeo on-board e com o setup otimizado. No geral essa placa-mãe obteve um desempenho um pouco inferior ao da Gigabyte GA-6OXM7E e bem superior ao da ABIT SE6. No desempenho de processamento, a Chaintech CT-6OJV obteve um desempenho 3,13% inferior ao da Gigabyte GA-6OXM7E, mas 23,69% superior ao da ABIT SE6. Legenda: (1) vídeo on-board, setup default; (2) vídeo on-board, setup otimizado; (3) Diamond Stealth III S540, setup default; (4) Diamond Stealth S540, setup otimizado. Já em desempenho de vídeo, a Chaintech CT-6OJV obteve um desempenho 1,33% inferior ao da Gigabyte GA-60XM7E, mas um desempenho 14,73% superior ao da ABIT SE6. Em desempenho de disco, o desempenho obtido foi muito parecido com o da Gigabyte GA-60XM7E, sendo que a placa-mãe da Gigabyte foi 0,66% mais rápida em disco que a da Chaintech. A Chaintech CT-6OJV obteve um desempenho de disco 4,51% superior ao da ABIT SE6. Nossos testes não deixam dúvida: se você está procurando por uma boa placa-mãe soquete 370 com chipset Intel 815 que tenha opção para overclock, então opte por esse modelo da Chaintech. Além de um bom desempenho geral, a Chaintech CT-6OJV permite ainda uma boa configuração de overclock. Em nossos testes utilizamos um processador Celeron-566, que normalmente opera externamente a 66 MHz (66 MHz x 8,5) e conseguimos colocar esse processador trabalhando a 680 MHz (80 MHz x 8,5)! No gráfico abaixo nós mostramos o ganho de desempenho obtido com diferentes configurações de overclock. O primeiro número indica a freqüência de operação interna do processador e, o segundo número, a freqüência de operação externa (freqüência do barramento). Os resultados estão em valores percentuais, comparados à configuração padrão (566/66). Em nosso overclock máximo, isto é, com o Celeron-566 trabalhando a 680 MHz, tivemos um ganho de desempenho de 23,38% em processamento, 20,27% em vídeo e 1,99% em disco. Os testes de overclock foram feitos com o setup otimizado e com o vídeo on-board. Os testes foram realizados com o auxílio do programa Winbench 99 (http://www.etestinglabs.com/main/services/zdmbmks.asp). Em nossos testes de desempenho usamos um processador Celeron-566. O micro foi montado com 64 MB PC-133, disco rígido Seagate ST310212A (10 GB) e placa de vídeo Diamond Stealth III S540 (nos testes marcados com "3" e "4" nos gráficos; nos testes marcados com "1" e "2", o vídeo era produzido pelo chipset da placa-mãe). A resolução de vídeo usada foi 800 x 600 x 16 bits. Entre as sessões de teste, o único periférico diferente era a placa-mãe testada.
  20. Após um tempo sem testarmos placas-mães, voltamos com carga total. Resolvemos mudar o nosso procedimento de testes, de forma a gerarmos mais resultados que dêem alguns detalhes que antes não falávamos sobre. Primeiro, passaremos a testar todas as placas-mães com duas configurações de setup: a configuração default, que vem de fábrica (e que pode ser obtida a qualquer momento através da opção de carregar a configuração default do setup) e a configuração otimizada, obtida manualmente ou através de opção de configuração otimizada, que alguns setups possuem. Esse procedimento tem como objetivo ver o máximo que a placa-mãe pode oferecer de desempenho real. Segundo, passaremos a executar testes de overclock com a placa-mãe, assim será possível avaliar se a placa-mãe testada é ou não boa para esse procedimento. E terceiro, quando testarmos placas-mães com vídeo on-board, continuaremos fazendo também testes de desempenho com esse componente desabilitado e com uma placa de vídeo Diamond Stealth III S540 instalada (antes usávamos a Viper v330, mas os nossos visitantes estavam reclamando que essa placa era antiga e não era mais encontrada no mercado). Começamos esta nossa nova fase de testes com o teste da Gigabyte GA-60XM7E. Ela se saiu muito bem em nossos testes de desempenho (utilizamos um Celeron-566), mas, em compensação, essa placa-mãe não permite o overclock direto, isto é, modificando o setup ou jumpers na placa. Para fazer overclock com essa placa-mãe é necessário um programa da Gigabyte chamado EasyTune III. Como características, destacamos o fato dessa placa-mãe ter dois BIOS. Assim, caso o BIOS principal seja apagado acidentalmente ou por um vírus (como o famoso CIH, Chernobyl), é possível recuperar o BIOS sem nenhuma manobra radical. Outro ponto forte é o áudio on-board, gerado pelo chip CT5880 da Creative Labs, o mesmo usado pela placa de som Sound Blaster PCI 128. Além disso, essa placa-mãe possui seis slots PCI e quatro soquetes DIMM, características que encontramos em placas-mães de alto desempenho, além de um slot AGP, o que permite a instalação de uma placa de vídeo AGP (a maioria das placas-mães com vídeo on-board não possuem slot AGP, impossibilitando a instalação de uma boa placa de vídeo 3D). As principais características da placa-mãe GA-60XM7E são: Soquete 370. Chipset Intel 815E (Clique aqui para ver as características desse chipset). Dois BIOS, permitindo a recuperação do BIOS do micro caso ele seja acidentalmente apagado. Formato ATX. Monitoramento do estado das ventoinhas, temperatura e tensões da fonte. Periféricos integrados: O vídeo é on-board (produzido pelo próprio chipset Intel 815E). Também tem áudio on-board, produzido pelo chip Creative Labs CT5880. Possui duas portas USB e demais periféricos encontrados em placas ATX (mouse PS/2, etc). Possui conector WOL (Wake-up On LAN), conector para barramento IrDA (infravermelho) e conector para a instalação de mais duas portas USB. Slots: 1 slot AGP, 6 slots PCI e 1 slot CNR (antigo AMR). Não possui slots ISA. Soquetes de memória: 4 soquetes DIMM (máximo de 512 MB). Suporte a discos rígidos UDMA/100. Para começar, é possível ganhar um desempenho de processamento de 6,68% com essa placa-mãe somente fazendo a correta otimização do setup do micro! Comparando os resultados obtidos usando o vídeo on-board e com o setup otimizado, a placa-mãe Gigabyte GA-6OXM7E é, até agora, a melhor placa-mãe com chipset Intel 815 que testamos. Em desempenho de processamento, esta placa foi 27,69% mais rápida do que a SE6 da ABIT e 3,23% mais rápida do que a CT-6OJV da Chaintech. Legenda: (1) vídeo on-board, setup default; (2) vídeo on-board, setup otimizado; (3) Diamond Stealth III S540, setup default; (4) Diamond Stealth S540, setup otimizado. Já em desempenho de vídeo, a Gigabyte GA-60XM7E é 16,28% mais rápida do que a ABIT SE6 e 1,35% mais rápida do que a Chaintech CT-6OJV. Em desempenho de disco, a Gigabyte GA-60XM7E também foi mais rápida: 5,21% mais rápida do que a ABIT SE6 e 0,66% mais rápida que a Chaintech CT-6OJV. Nossos testes não deixam dúvida: se você está procurando por uma placa-mãe soquete 370 com chipset Intel 815, opte por esse modelo da Gigabyte. Para fazer overclock com essa placa-mãe é necessário um programa da Gigabyte chamado EasyTune III (Clique aqui para baixar esse programa). Anteriormente falamos que essa placa-mãe não aceita o overclock, o que não é verdade. Os testes foram realizados com o auxílio do programa Winbench 99 (http://www.etestinglabs.com/main/services/zdmbmks.asp). Em nossos testes de desempenho usamos um processador Celeron-566. O micro foi montado com 64 MB PC-133, disco rígido Seagate ST310212A (10 GB) e placa de vídeo Diamond Stealth III S540 (nos testes marcados com "3" e "4" nos gráficos; nos testes marcados com "1" e "2", o vídeo era produzido pelo chipset da placa-mãe). A resolução de vídeo usada foi 800 x 600 x 16 bits. Entre as sessões de teste, o único periférico diferente era a placa-mãe testada.
  21. Muitos leitores nos escrevem perguntando como fazer para hospedarem um site na Internet. Em nosso tutorial de hoje iremos mostrar em linhas gerais como é esse procedimento. Estamos assumindo que você já tenha projetado o site e já tenha os seus arquivos prontos no disco rígido do seu computador, já que o assunto de hoje é sobre como fazer para colocar os arquivos na Internet e não como criar os arquivos HTML. Você tem duas opções. Ou escolhe um serviço de hospedagem grátis ou um serviço de hospedagem pago. Os dois tem vantagens, desvantagens e limitações. Se o seu site é pessoal, então a escolha da hospedagem grátis pode ser uma boa opção especialmente porque é de graça! Para isso, você deve escolher um serviço de hospedagem grátis, como http://www.geocities.com e http://www.xoom.com, só para citar os dois mais famosos. A desvantagem do serviço grátis é que o seu site pode acabar tendo um endereço gigantesco e difícil de decorar e terá janelas abrindo exibindo anúncios inseridos pelo serviço de hospedagem (aliás, é através destes anúncios que eles conseguem manter o serviço grátis). A solução para o nome gigantesco pode ser o uso do serviço de redirecionamento de endereços oferecido em http://www.cjb.net. Neste site você registra gratuitamente um nome seunome.cjb.net e configura esse nome para carregar páginas que estejam hospedadas em um serviço de hospedagem grátis. Muitos provedores de acesso pago oferecem espaço (tipicamente de 1 MB) para os seus clientes hospedarem o seu site pessoal. Essa é uma outra alternativa para hospedagem grátis, mas a desvantagem é que, se você deixar de ser cliente do provedor (cancelar a assinatura, por exemplo), o seu site sai do ar. Se você está pensando em ter um site comercial, então não tem jeito, a saída é a hospedagem paga. Os serviços de hospedagem paga oferecem muito mais recursos do que qualquer empresa de hospedagem grátis pode oferecer. Que confiaria em uma empresa cujo site está hospedado em um serviço de hospedagem grátis? A principal vantagem do serviço de hospedagem pago é o registro de domínio, isto é, você pode ter um site com o nome do tipo www.seunome.com.br, coisa que nenhum serviço de hospedagem grátis oferece. A maioria dos serviços de hospedagem atrai seus potenciais clientes mostrando as características e vantagens de seus planos de hospedagem, como o espaço disponível em disco, o número de contas de e-mail (chamadas contas POP) e outros termos que não nos interessa por enquanto. Acontece que, infelizmente, a maioria dos serviços de hospedagem omite a característica mais importante de se saber, que é a largura de banda disponível em seus planos de hospedagem. A maioria dos serviços oferece um limite de 2 GB por mês de transferências. Isto é, somando-se o tamanho de todos os arquivos que foram carregados de seu site em um mês, não pode dar mais do que 2 GB, ou você terá de pagar pelo excesso do uso da largura de banda. Esse limite de 2 GB é de bom tamanho para qualquer site pequeno, mas o seu "estouro" depende muito do tamanho dos arquivos de seu site. Se o seu site só contém páginas HTML e arquivos GIF e JPG pequenos, então você não terá problemas. Mas imagine se você resolve colocar um arquivo grande para download – um MP3 de 6 MB, por exemplo (bastam 333 downloads desse arquivo para o limite de 2 GB ser atingido). Rapidamente o seu limite mensal será atingido, e o seu custo de hospedagem irá lá nas nuvens. Neste caso você deve escolher um plano que dê uma franquia maior que 2 GB por mês. Por isso a recomendação de, ao criar um site, ter todos os arquivos os menores possíveis e evitar colocar arquivos para download. Se você está pensando em registrar um domínio para o seu site (www.seunome.com.br ou www.seunome.com), o primeiro passo é saber se o nome que você quer usar já está registrado. Isso pode ser conferido rapidamente em http://registro.br (no caso de domínios terminados em .br) e em http://www.networksolutions.com (no caso de domínios .com, .net e .org, sem a terminação .br). Se o nome que você quer usar já existe, isto é, já está registrado para outra pessoa, recomendamos que você pense em um outro endereço para o seu site. Depois de escolher um nome que ainda não esteja registrado, você deve procurar por um serviço de hospedagem de páginas (pago), como discutimos na semana passada. Como a Internet é mundial, esse serviço não precisa ser contratado no Brasil. Diversas pessoas e empresas hospedam seus sites no exterior por causa do preço mais em conta (você pode obter uma lista completa de serviços de hospedagem no exterior em http://www.hostindex.com). Nesse caso, o pagamento do serviço pode ser feito através de débito em cartão de crédito internacional ou através de uma ordem de pagamento internacional. Essa segunda modalidade de pagamento só deve ser usada no caso de pagamento de grandes valores, pois os bancos cobram, em média, uma taxa de US$ 50 pelo serviço. Contrate o plano de hospedagem que você julgar mais conveniente para o seu site e informe o nome do site que você pretende registrar, pois eles precisarão configurar a máquina onde o seu site estará hospedado para receber o domínio que você vai registrar. Após esta etapa, o serviço de hospedagem irá te dar quatro dados: nome do servidor de DNS primário, o endereço IP deste servidor, o nome do servidor de DNS secundário e o endereço IP deste servidor. Somente com essas informações em mãos é que você conseguirá registrar o seu domínio. Em seguida, vá até http://registro.br (caso você queira um domínio com a extensão .br) ou http://www.networksolutions.com (caso você queira um endereço .com, .net ou .org sem a terminação .br) e registre o seu domínio. O procedimento é mais ou menos auto-explicativo e acreditamos que você não encontrará muitas dificuldades. O sistema irá lhe perguntar dados como nome, endereço, etc, e as informações de configuração do servidor, que são aquelas dadas pelo serviço de hospedagem. É importante notar que em geral as configurações feitas pelo serviço de hospedagem normalmente demoram 24 horas para serem replicadas pela Internet. Então, se ao tentar fazer o registro o sistema der um erro de "servidor desconhecido", tente registrar o seu domínio novamente no dia seguinte. O registro de domínio tem um custo de R$ 70, para domínios registrados na Fapesp (pago através de boleta bancária), ou de US$ 70, para domínios registrados na Network Solutions (pago através de cartão de crédito internacional). Esses valores são pagos anualmente, sendo que a renovação do registro do domínio custa mais barato. Um detalhe importante: domínios do tipo .com.br só podem ser registrados em nome de empresas (pessoas jurídicas). A partir do momento em que você contratar o serviço de hospedagem, você já pode subir as suas páginas HTML (as páginas de seu site) para o servidor, mesmo antes do registro do domínio. Esse procedimento facilita, pois o seu site estará no ar assim que o endereço for validado pela entidade responsável (Fapesp ou Network Solutions). Para enviar os arquivos do seu site para o servidor de hospedagem, você deve usar um programa de FTP, como o Cute FTP (pode ser baixado em www.shareware.com). Você deve entrar o nome do servidor, o login e a senha. Esses dados são fornecidos pelo serviço de hospedagem no mesmo e-mail que ele envia informando a configuração dos servidores.
  22. Todo mundo já ouviu falar no formato MP3 (MPEG Layer 3), usado para armazenar músicas e que tem gerado uma enorme polêmica. O MP3 utiliza um esquema de compressão de áudio usando um algoritmo baseado em perda de dados. Isto é, as informações armazenadas em um arquivo MP3 não são iguais às de sua fonte original. Por esse motivo, ao contrário do que muita gente pensa, a qualidade de áudio de um arquivo MP3 não é igual ao de um CD. Na prática, entretanto, para a maioria das pessoas, o áudio parece ter a mesma qualidade. Para você entender melhor essa questão, podemos fazer uma analogia ao famoso padrão de arquivos JPG. Esse formato de arquivos gráficos também comprime os dados originais através de um algoritmo baseado em perdas de dados. Para um usuário comum, imagens JPG parecem ter uma excelente qualidade, muito embora existam pontos que estejam "faltando" na imagem. Profissionais que trabalham com imagens, entretanto, conseguem perceber com facilidade a diferença de qualidade entre a imagem original e a imagem comprimida JPG. O mesmo ocorre com o MP3. Em um CD de áudio, onde os dados são armazenados de forma não comprimida (essa forma não comprimida é chamada PCM ou Pulse Code Modulation), os dados são transferidos a uma taxa de 1411,2 Kbps, ou seja, cada segundo de áudio ocupa 176,4 KB (basta dividir por oito, já que um byte equivale a oito bits). Cada minuto ocupa cerca de 10 MB. Você não precisa ser nenhum gênio para calcular que uma música de 4 minutos é, na verdade, um arquivo de cerca de 40 MB dentro de um CD. O algoritmo usado pelo MP3 remove do som original dados redundantes e irrelevantes, que normalmente não são percebidos pelo ouvido humano. Com isso, os arquivos gerados ficam menores. A taxa de compressão de um arquivo MP3 normalmente varia entre 10:1 e 12:1 (128 Kbps a 112 Kbps). Quanto mais comprimido for o som, menor será essa taxa de transferência, mas, em compensação, pior será sua qualidade. Ou seja, quanto maior a taxa de transferência (expressa em Kbps), maior será o arquivo e melhor será a sua qualidade de áudio. Outro fator que influi diretamente na qualidade de áudio de um arquivo MP3 é o equipamento usado para gerá-lo. Para criar um arquivo MP3, você precisa de uma placa de som e de um aparelho de som conectado ao micro (se você for criar o arquivo a partir de um CD, você pode usar o próprio CD-ROM do micro em vez de um aparelho de som externo). Aí é que está o problema. A maioria das placas de som existente no mercado tem uma péssima relação sinal/ruído (SNR, Signal-to-Noise Ratio). Para obtermos uma boa qualidade de áudio, a placa de som deve ter uma relação sinal/ruído acima de 96 dB. Quanto maior esse valor, melhor. A maioria das placas tem uma relação de 90 dB ou menor. As placas de som mais baratas possuem normalmente uma relação de apenas 80 dB! A conseqüência direta disso é que a placa de som irá gerar um ruído (um famoso chiado de fundo) que será injetado dentro do arquivo MP3 que estiver sendo criado. Você pode ver essa característica de sua placa de som em seu manual ou no site do fabricante na Internet. Além da placa de som, a fonte de som também influi. Se você usar um aparelho de CD com uma relação sinal/ruído menor que 96 dB ou cabos de baixa qualidade, acabará injetando ruído ao arquivo. Com um arquivo com compressão de 10:1 (taxa de 128 Kbps), cada minuto de áudio ocupará 10 vezes menos do que ocuparia em um CD, ou seja, apenas 1 MB por minuto. Como os arquivos ficam audivelmente com uma boa qualidade e com tamanho reduzido, acabaram gerando polêmica em relação à distribuição de músicas protegidas por direitos autorais através da Internet. Mas essa já é uma outra história.
  23. A AMD acaba de lançar uma nova versão de seu processador Athlon, nome-código Thunderbird, que não tem um novo nome comercial e está sendo chamado simplesmente de "novo Athlon" pela AMD. Esse processador tem 256 KB de memória cache L2 trabalhando na mesma freqüência de operação do processador e usa o soquete A, o mesmo tipo de soquete que o processador Duron. O Athlon convencional tem 512 KB de memória cache L2 acessada na metade da freqüência de operação interna do processador e é vendido em forma de cartucho, que usa um conector chamado slot A. Apesar de o novo Athlon ter menos memória cache que o Athlon convencional, é bem provável que ele seja mais rápido, já que estará sendo acessado na mesma freqüência de operação do processador e não na metade desta, como ocorre no Athlon convencional. Como você pode facilmente perceber, a AMD está usando a mesma estratégia da Intel em integrar o cache de memória dentro do próprio processador (o que o torna mais rápido) e vender o processador em formato PGA, isto é, para ser encaixado em um soquete e não mais usar um cartucho (o que torna o processador mais barato). É bom lembrar que o soquete A, usado pelo novo Athlon e pelo Duron, é incompatível com o soquete 370 usado pelo Celeron e Pentium III FC-PGA. Já o processador K6-III não é mais fabricado desde agosto de 1999, quando o Athlon foi lançado. Segundo a AMD, este processador, apesar de possuir excelente desempenho, ficou "deslocado" no mercado, isto é, concorria com seus próprios processadores (K6-2 e Athlon). Já o K6-2 a AMD pretende descontinuá-lo tão logo o processador Duron "engrene" no mercado (Leia nosso artigo sobre o processador Duron). Há ainda a previsão do lançamento de processadores AMD com freqüência de operação externa de 266 MHz até o final do ano. Com certeza esses 266 MHz serão obtidos da mesma forma que o Athlon e o Duron obtém os seus 200 MHz, isto é, usando a tecnologia DDR (Double Data Rate). Funciona da seguinte forma: normalmente, os processadores só transferem dados na subida do pulso de clock, isto é, quanto ele passa de 0 para 1. Os processadores Athlon e Duron transferem dados tanto na subida quanto na descida do pulso de clock (quando o clock passa de 1 para 0). Dessa forma, em vez de transferir um dado por pulso de clock, esses processadores transferem dois. Por isso que, apesar de fisicamente a freqüência de operação desses processadores ser de 100 MHz, dizemos que eles têm uma freqüência de operação de 200 MHz (na verdade eles obtém um desempenho igual a se estivessem trabalhando a 200 MHz). O mesmo ocorrerá com a freqüência de 266 MHz: os processadores trabalharão a 133 MHz externamente transferindo dois dados por pulso de clock, dobrando o desempenho (ou seja, trabalhando como se estivessem a 266 MHz). A AMD está ainda trabalhando em uma nova versão do Athlon, nome-código Mustang, que terá até 1 MB de memória cache dentro do processador.
  24. A Intel já anunciou o nome comercial de seu mais novo processador, Pentium 4 até então conhecido por seu nome-código Willamette. Como você pode reparar, o 4 é grafado em algarismo arábico e não mais em romano, como no Pentium II e no Pentium III. Esse processador ainda não existe comercialmente, estando ainda em fase de protótipos e testes. Seu lançamento comercial só deverá ser efetuado no final deste ano ou no início de 2001. O Pentium 4 é um processador Intel de sexta geração, assim como ocorre com o Pentium Pro, Pentium II, Pentium III e Celeron. Em outras palavras, apesar de usar um novo nome, esse processador usa a mesma estrutura interna de seu antecessor, Pentium III. Com algumas modificações para torná-lo mais rápido, é claro. Entre as novidades da arquitetura interna desse processador estão: A sua Unidade Lógica Aritmética (ULA ou ALU) trabalha com o dobro do clock interno do processador, aumentando o desempenho em cálculos usando números inteiros. Por exemplo, em um hipotético Pentium 4 de 800 MHz, a sua ULA trabalhará a 1,6 GHz.Tecnologia SSE-2, contendo 144 novas instruções em relação à tecnologia SSE ("MMX2") que é usada pelo Pentium III. A novidade é o uso de registradores de 128 bits, permitindo a manipulação de mais dados pequenos por vez (16 dados de 8 bits por vez, por exemplo). Barramento de dados externo de 128 bits, isto é, o Pentium 4 conversará com a memória RAM usando 128 bits por vez. Esse processador continua sendo um processador de 32 bits, pois utiliza a mesma arquitetura básica do 386 (instruções x86 ou IA-32). A nomenclatura "processador de 32 bits" ou "processador de 64 bits" normalmente refere-se ao software que o processador poderá executar. Esse processador continua usando o mesmo software existente hoje (Windows 9x, Windows 2000, etc), que é um software de 32 bits. Barramento externo operando a uma taxa de 3,2 GB/s. Você verá escrito em muitos lugares que o barramento externo desse processador será de 400 MHz. Mas isso não é verdade. Como o barramento externo dobrou de tamanho, passando de 64 bits para 128 bits, a taxa de transferência também dobrou. Por exemplo, em um Pentium III, sua taxa de transferência externa é de 800 MB/s, por operar externamente a 100 MHz a 64 bits por vez. Passando esse barramento para 128 bits, teremos uma taxa de 1,6 GB/s. Logo, muito possivelmente o barramento externo do Pentium 4 será de 200 MHz. Cache L2 integrado trabalhando na mesma freqüência interna do processador, assim como ocorre no Celeron e nos últimos modelos de Pentium III. Segundo o site Geek.com (http://www.geek.com/procspec/intel/p7consumer.htm), especula-se duas versões de Pentium 4, ambas em forma de soquete - novos modelos de soquete, por sinal: um de 423 pinos e outro de 479 pinos. Ambos parecidos com o atual soquete 370, porém incompatíveis, já que usam mais pinos. Mais informações em: http://developer.intel.com/design/processor/future/manuals/index.htm http://intel.com/pressroom/archive/releases/dp062800.htm
  25. O programa HD Tach, que pode ser baixado em http://www.tcdlabs.com é excelente para você medir o desempenho de seu disco rígido e verificar se o seu micro está configurado de modo a obter o máximo de desempenho possível. Por exemplo, pode ser que você tenha um moderno disco rígido Ultra DMA/66 instalado em seu micro mas, por motivos de configuração, ele esteja obtendo uma taxa de transferência muito abaixo dos seus 66 MB/s, fazendo com que o micro fique lento desnecessariamente. Os discos rígidos acima de 1 GB de capacidade podem ser basicamente classificados em três tipos: PIO modo 4 (que atingem taxas de transferência de até 16 MB/s), UDMA/33 (que atingem taxas de transferência de até 33 MB/s) e UDMA/66 (que atingem taxas de até 66 MB/s). Para saber o tipo do seu disco rígido é fácil: no quadro de configurações que aparece após a contagem da memória que é feita quando você liga o micro, há uma linha onde aparece a configuração do disco rígido. Se aparecer escrito “PIO4” ou “Mode 4”, trata-se de um disco rígido PIO modo 4. Se aparecer “UDMA”, “UDMA/33” ou “UDMA2”, trata-se de um disco UDMA/33. E se aparecer “UDMA4” ou “UDMA/66”, trata-se de um disco UDMA/66. Fazendo o teste com o programa HD Tach você verifica se o seu disco rígido consegue obter uma taxa de transferência próxima à sua taxa de transferência máxima teórica. É lógico que os valores apresentados (16 MB/s, 33 MB/s e 66 MB/s, dependendo do disco rígido) nunca são atingidos, mas se o seu disco rígido estiver apresentando um valor muito abaixo de sua taxa máxima teórica, significa que algo está errado. Para começar, você pode facilmente verificar se o bus mastering está habilitado. Essa técnica faz com que as transferências de dados entre o disco rígido e a memória RAM sejam efetuadas sem a intervenção do processador da máquina, tornando o micro mais rápido. Inclusive se o bus mastering não estiver habilitado, os discos UDMA/33 e UDMA/66 atingirão uma taxa de transferência de, no máximo, 16 MB/s. Após efetuar o teste de desempenho propriamente dito, o programa testa a taxa de utilização do processador (isto é, o quanto da capacidade de processamento da máquina foi utilizada) na transferência de dados do disco para a memória. Com o bus mastering habilitado, que é a condição ideal, esse valor deverá ficar abaixo de 10%. Em micros onde o bus mastering está desabilitado é normal essa taxa ficar acima de 90%, o que é péssimo para o desempenho do micro. Se o bus mastering estiver desabilitado, habilite-o. Nós já publicamos como isso é feito passo-a-passo no tutorial (https://www.clubedohardware.com.br/artigos/armazenamento/tudo-que-você-precisa-saber-sobre-discos-rígidos-ata-66-ata-100-e-ata-133-r34502/). Se após a configuração do bus mastering o desempenho do disco rígido continuar muito abaixo do ideal, pode ser que a sua placa-mãe não suporte o tipo de disco rígido que está instalado (UDMA/33 ou UDMA/66). Isto deve ser verificado no manual da placa-mãe. No caso de discos rígidos UDMA/66, é válido lembrar que eles devem obrigatoriamente ser instalados no micro usando um cabo especial de 80 fios. Se esse tipo de cabo não for usado, ele obterá um desempenho muito baixo. Para aprender mais sobre discos rígidos UDMA/33 e UDMA/66, leia a nosso artigo (https://www.clubedohardware.com.br/artigos/armazenamento/tudo-que-você-precisa-saber-sobre-discos-rígidos-ata-66-ata-100-e-ata-133-r34502/). O programa HD Tach serve também para medir o desempenho de unidades de disquete, unidades Super Disk LS-120 e Zip-drives. No mesmo site você encontra os programas CD Tach e DVD Tach, que servem para medir o desempenho de unidades de CD-ROM e DVD-ROM, respectivamente.

Sobre o Clube do Hardware

No ar desde 1996, o Clube do Hardware é uma das maiores, mais antigas e mais respeitadas comunidades sobre tecnologia do Brasil. Leia mais

Direitos autorais

Não permitimos a cópia ou reprodução do conteúdo do nosso site, fórum, newsletters e redes sociais, mesmo citando-se a fonte. Leia mais

×
×
  • Criar novo...

 

GRÁTIS: ebook Redes Wi-Fi – 2ª Edição

EBOOK GRÁTIS!

CLIQUE AQUI E BAIXE AGORA MESMO!