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Gabriel Torres

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Tudo que Gabriel Torres postou

  1. Com tantas opções de processador no mercado, como saber qual é o melhor? Será que dá para acreditar no que o fabricante diz? Para descobrirmos qual é o melhor processador disponível no mercado hoje, testamos em nosso laboratório no Instituto de Tecnologia ORT, os processadores K6-2 e K6-III, da AMD, e Pentium II e Celeron, da Intel, todos de 400 MHz. Como você verá, o K6-III dá um banho na concorrência. Os resultados de nossos testes não deixam dúvidas. O processador K6-III da AMD é muito mais rápido do que o Pentium II e o do que o Celeron, e o que é melhor: custa quase a metade do preço dos processadores concorrentes. Como você pode ver no gráfico, em desempenho de processamento o K6-III-400 é 46,06% mais rápido que o Pentium II-400, 53,82% mais rápido que o Celeron-400 e 58,02% mais rápido que o seu "primo" K6-2-400. Já em desempenho de vídeo, o K6-III-400 também foi o melhor processador de nossos testes, obtendo um desempenho 9,09% maior que o Pentium II-400, 15,38% maior que o Celeron-400 e 23,08% maior que o K6-2-400. Nos testes de desempenho de disco, o Pentium II-400 mostrou ser o melhor processador neste quesito, atingindo um desempenho 14,08% maior que o do K6-III-400, 18,09% maior que o do Celeron-400 e 38,24% maior que o do K6-2-400. O grande problema dos processadores não-Intel é com o desempenho matemático. Tanto o K6-2 quanto o K6-III possuem desempenho matemático muito inferior ao obtido por processadores Intel. O desempenho matemático mede a velocidade de processamento do co-processador matemático do processador, que está embutido dentro dele, e é também chamado de unidade de ponto flutuante. O desempenho matemático influi em aplicações que usem muito o co-processador matemático, como o AutoCAD e jogos 3D, por exemplo. No caso de jogos 3D, a situação é um pouco contornada com o uso das instruções 3Dnow! que o co-processador tem, desde que o jogo seja otimizado para essa tecnologia ou então use o DirectX 6 ou 7, que são otimizados para essa tecnologia. Para usuários "normais", no entanto, o desempenho matemático não influi quase no desempenho geral do micro, já que as aplicações mais corriqueiras - como o uso de um processador de textos - não usam a unidade de ponto flutuante do processador. O Celeron é, dos processadores que testamos, o processador com melhor co-processador matemático, tendo um desempenho 60,90% maior que o do K6-2-400, 58,52% maior que o do K6-III-400 e 3,88% maior que o do Pentium II-400. Os leitores mais atentos deverão ter sentido a falta dos processadores Pentium III, da Intel, e do Athlon, da AMD. O propósito de nossos testes era apontar o melhor processador disponível no mercado a um custo acessível. Além disso, para o teste ser o mais preciso possível, todos os processadores deveriam ser da mesma freqüência de operação, no caso 400 MHz. O Pentium III é um processador que entrou no mercado para substituir o Pentium II. Acontece que não existe versão de 400 MHz deste processador e, por isso, ele não pode entrar em nossos testes. O mesmo motivo deixou de fora o Athlon da AMD, que só existe em versões a partir de 500 MHz. O Pentium III é, internamente, praticamente igual ao Pentium II e, por isso, acreditamos que o desempenho desses processadores sejam iguais. Já o Athlon tem uma estrutura interna bem diferente do K6-III e deve ser ainda mais rápido do que o Pentium III. Tentaremos publicar brevemente um teste comparando o desempenho entre esses dois processadores. Muita gente não consegue entender porque quatro processadores trabalhando a uma mesma freqüência de operação conseguem ter desempenhos tão diferentes. O que ocorre é que esses processadores usam arquiteturas completamente diferentes. Ao contrário do que muitos leigos pensam, clock não mede velocidade, e daí a confusão. A seguir explicamos as principais características e diferenças entre esses processadores. Pentium II: A partir da versão de 350 MHz esse processador trabalha externamente a 100 MHz. Possui uma memória cache L2 de 512 KB dentro de seu cartucho sendo acessado à metade de sua freqüência de operação. No Pentium II-400 o barramento externo é de 100 MHz e o cache é acessado a 200 MHz. O cartucho onde estão alojados o processador e o cache de memória é instalado na placa-mãe através de um conector chamado slot 1. Celeron: Trabalha externamente a 66 MHz e possui uma memória cache L2 de apenas 128 KB embutida no próprio processador. Em compensação, essa memória é acessada na mesma freqüência de operação do processador, ou seja, 400 MHz no caso do Celeron-400 que testamos. Com isso, esse processador consegue um bom desempenho. Os modelos mais novos desse processador - como é o caso do Celeron-400 que testamos - usam um novo tipo de pinagem, chamado soquete 370, necessitando de uma placa-mãe que possua esse tipo de soquete. Em nossos testes o processador Celeron foi instalado em uma placa-mãe slot 1 através de uma plaquinha adaptadora, de forma a usarmos a mesma placa-mãe tanto nos testes com o Pentium II quanto nos testes do Celeron, para que o uso de outro tipo de placa-mãe não influenciasse nos resultados. K6-2: Os modelos a partir de 300 MHz trabalham externamente a 100 MHz (com exceção do K6-2-333 que trabalha externamente a 95 MHz) e não possui memória cache L2 dentro do processador. A memória cache L2 fica localizada na placa-mãe e, por isso, o processador só consegue acessá-la na sua freqüência de operação externa (100 MHz). Mesmo assim esse processador mostrou ser bastante rápido em nossos testes, tendo um desempenho similar ao do Celeron. Utiliza uma placa-mãe chamada Super 7. Como o cache L2 está localizado na placa-mãe e não no processador, a escolha de uma boa placa é essencial para um bom desempenho do micro. Em nossos testes usamos a placa-mãe FIC VA-503+, que tem 1 MB de memória cache L2 e, segundo testes que realizamos anteriormente, é a melhor placa-mãe para processadores K6-2. K6-III: Esse é um processador K6-2 "turbinado". Nele, o fabricante colocou 256 KB de memória cache L2 dentro do próprio processador. Essa memória cache é acessada na mesma freqüência de operação do processador, assim como ocorre no Celeron. Há duas vantagens técnicas da arquitetura do K6-III sobre os demais processadores testados. Primeiro, o seu cache L2 é maior do que o do Celeron (que só tem 128 KB) - e, com isso, o processador consegue ser mais rápido. O Pentium II tem um cache maior (512 KB), mas ele é acessado na metade da freqüência de operação interna do processador. E, segundo, esse é o primeiro processador para PCs que permite o uso de três níveis de cache de memória. Como o tipo de placa-mãe usado por esse processador é o mesmo do K6-2 - Super 7 - o processador também pode usar o cache de memória existente na placa-mãe. Esse cache será acessado a somente 100 MHz, mas devido à sua quantidade (como dissemos, usamos uma placa-mãe com 1 MB de cache) e também ao fato de o processador já ter embutido dois outros caches de memória (L1 e L2), essa arquitetura tornou esse o processador mais rápido disponível para PCs atualmente. Da mesma forma que o K6-2, o grande segredo do K6-III é a escolha de uma boa placa-mãe, como a FIC VA-503+. Os testes foram realizados com o programa Winbench 99 (que pode ser baixado em http://www.etestinglabs.com/main/services/zdmbmks.asp), usando uma placa de vídeo Diamond Viper v330, 64 MB de memória RAM PC-100 e um disco rígido Quantum Fireball de 3,2 GB. Para os testes com os processadores K6-2 e K6-III, usamos uma placa-mãe FIC VA-503+, que é a melhor placa-mãe para esses processadores, de acordo com testes que publicamos em 13 de outubro de 1999 (disponível em https://www.clubedohardware.com.br/artigos/placas-mae/placas-mãe-super7-r34081/). Já para os processadores Pentium II-400 e Celeron-400, usamos uma placa-mãe Soyo SY-6BE+ que, segundo testes que publicamos em 02 de julho de 1999, é a melhor placa-mãe para processadores Intel (este teste está disponível em https://www.clubedohardware.com.br/artigos/placas-mae/placas-mãe-slot-1-r34386/). Como o processador Celeron usa um padrão de pinagem incompatível com o do Pentium II, teríamos de usar uma placa-mãe especial para o Celeron. Isso, porém, faria com que a placa-mãe influenciasse no resultado. Para que isso não ocorresse, usamos uma plaquinha adaptadora da ABIT, que permite a instalação do processador Celeron em placas-mães slot 1, isto é, placas-mães para os processadores Pentium II e Pentium III.
  2. A mais nova placa-mãe soquete 370 da ABIT (http://www.abit.com.tw) traz como novidade o uso do chipset Intel 810, que tem vídeo 2D e 3D embutido, isto é, on-board. Além do vídeo, essa placa traz áudio on-board. Como é comum em placas-mães da ABIT, o manual dessa placa merece especial atenção pela sua qualidade. Como veremos nos resultados de nossos testes, o ponto forte dessa placa-mãe é o seu desempenho de vídeo. De modo geral, essa placa é bem melhor do que a outra placa-mãe soquete 370 da ABIT que havíamos testado anteriormente, a ZM6. As principais características dessa placa-mãe são: Soquete 370 Chipset Intel 810, o que permite funcionamento do barramento a até 100 MHz. Não há jumpers de configuração. Toda a configuração da placa é feita através do setup. Formato ATX. Monitoramento do estado das ventoinhas e tensões da fonte. Periféricos integrados: Vídeo on-board (gerado pelo próprio chipset Intel 810); áudio on-board, porta de joystick, duas portas USB e demais periféricos encontrados em placas ATX (mouse PS/2, etc). Possui conector WOL (Wake-up On LAN) e conector para Wake-up On Ring. As portas IDE são UDMA/66. Slots: 5 slots PCI. Soquetes de memória: 2 soquetes DIMM (máximo de 512 MB de memória). O ponto forte dessa placa-mãe é o seu desempenho de vídeo, o mais rápido entre todas as placas-mães soquete 370 que já testamos, como você pode ver no gráfico abaixo. Para que a comparação dos resultados seja justa, comparamos a seguir os resultados dos testes usando a placa de vídeo Viper v330 da Diamond, já que essa foi a placa de vídeo usada nas demais placas. Dessa forma, o desempenho de vídeo da WX6 foi 25,23% maior do que o obtido pelas placas Soyo SY-6IZA e ECS P6BXT+ ver 1.3, e 26,36% maior do que o da placa ZM6, também da ABIT. (1) Com vídeo on-board. (2) Com placa de vídeo Diamond Viper v330. Já em desempenho de processamento, essa placa-mãe não foi tão bem, como era de se esperar, já que todas as placas-mães que têm vídeo on-board em geral não possuem um desempenho nota 10. Desabilitando o vídeo on-board e instalando uma placa de vídeo verdadeira a situação melhora muito, como você pode ver no gráfico abaixo: a placa passa a obter o mesmo desempenho das melhores placas-mães soquete 370 que já testamos (Soyo SY-6IZA e ECS P6BXT+ ver. 1.3). Usando o vídeo on-board, essa placa só ganha em desempenho de processamento da ZM6, também da ABIT, por 6,36%. (1) Com vídeo on-board. (2) Com placa de vídeo Diamond Viper v330. Em desempenho de disco, essa placa-mãe é a pior placa-mãe soquete 370 que já testamos. Considerando os resultados obtidos com o vídeo on-board habilitado, essa placa perde para as outras que testamos: ECS P6BXT+ ver 1.3 (11,65% mais rápida), Soyo SY-6IZA (9,71% mais rápida), ABIT ZM6 (7,77% mais rápida) e ECS P6IWT-Me/i810E (2,91% mais rápida). (1) Com vídeo on-board. (2) Com placa de vídeo Diamond Viper v330. Os testes foram realizados com o auxílio do programa Winbench (http://www.etestinglabs.com/main/services/zdmbmks.asp). Utilizamos processador Celeron-400 PPGA, 64 MB de memória, disco rígido Quantum de 3,2 GB e placa de vídeo Diamond Viper v330. Entre as sessões de teste, o único periférico diferente era a placa-mãe testada.
  3. Esta novíssima placa-mãe da ECS (Elitegroup Computer Systems, http://www.ecs.com.tw) é uma das primeiras placas-mães do mercado a trazer o novo chipset Intel 810E, que é um dos primeiros chipsets a suportar o novo barramento de 133 MHz, usado pelos novos modelos de Pentium III, como é o caso do Pentium III-733. Seguindo a mesma tendência de outros modelos de placas-mães da ECS, a P6IWT-Me traz tudo quanto é dispositivo on-board: vídeo, áudio e modem. Só que a grande diferença dos componentes on-board dessa placa-mãe para os componentes encontrados em placas de outras marcas e de baixo custo é a qualidade. Os nossos testes apontaram que o vídeo on-board dessa placa-mãe é muito mais rápido do que o obtido por micros com placas de vídeo topo-de-linha. O áudio on-board usa o chip CMI 8738, que produz áudio 3D com saída para quatro caixas de som, sendo compatível com o padrão Aureal 3D (A3D), que é muito usado por jogos. É bom lembrar que seu modem on-board (56 Kbps V.90) usa o recurso HSP (Host Signal Processing), ou seja, é o processador da máquina que executa a modulação/demodulação de dados e não o modem. Isso pode diminuir o desempenho do micro quando o modem é usado. Além disso, essa é uma placa-mãe dupla, possuindo tanto o slot 1 quanto o soquete 370. Isso significa que você pode montar um micro usando um processador Celeron soquete 370 e depois fazer um upgrade para um Pentium II ou Pentium III sem a necessidade de trocar a placa-mãe. Um ponto interessante de ser notado é que essa placa-mãe só tem 3 slots PCI e nenhum ISA. Isso não é nenhuma desvantagem, já que a placa tem vídeo, áudio e modem on-board, não necessitando de muitos slots disponíveis. As principais características dessa placa-mãe são: Slot 1 e soquete 370 simultaneamente Chipset Intel 810E, o que permite funcionamento do barramento a até 133 MHz. Não há jumpers de configuração. Toda a configuração da placa é feita através do setup. Formato ATX. Monitoramento do estado das ventoinhas e tensões da fonte. Periféricos integrados: Vídeo on-board (gerado pelo próprio chipset Intel 810E); áudio on-board, gerado pelo chip C-Media CMI8738 (3D com saída para 4 caixas de som), modem 56 Kbps V.90 on-board, porta de joystick, duas portas USB e demais periféricos encontrados em placas ATX (mouse PS/2, etc). Possui conector WOL (Wake-up On LAN) e conector para Wake-up On Ring. As portas IDE são UDMA/66. Slots: 3 slots PCI. Soquetes de memória: 2 soquetes DIMM (máximo de 512 MB de memória). Essa placa-mãe é muito boa para o processador Celeron PPGA. Em nossos testes de desempenho de processamento, essa placa-mãe mostrou ser 1,1% mais rápida que a concorrente WX6 da ABIT, que usa o mesmo chipset, e 7,54% mais rápida que a ZM6 da ABIT. Em compensação, perde em desempenho para a SY-6IZA da Soyo e para a P6BXT+ ver 1.3 (também da ECS e que é a placa-mãe soquete 370 mais rápida que havíamos testado) por 1,49%. Quando desabilitamos o vídeo on-board e instalamos uma placa de vídeo comum, essa placa-mãe fica um pouco mais rápida do que essas duas placas (0,41%). Os resultados você confere no gráfico abaixo. (1) Com vídeo on-board. (2) Com placa de vídeo Diamond Viper v330. Em desempenho de disco, a P6BXT+ ver 1.3 (também da ECS) continua sendo a melhor placa-mãe soquete 370. A ECS P6IWT-Me/i810E perde para a ZM6 da ABIT (4,72% mais rápida), para a SY-6IZA da Soyo (6,60% mais rápida) e para a P6BXT+ (8,49% mais rápida), como você pode ver no gráfico. (1) Com vídeo on-board. (2) Com placa de vídeo Diamond Viper v330. Em vídeo, a placa testada é excelente, perdendo somente para a WX6 da ABIT, que é 3,98% mais rápida. Como você pode conferir no gráfico, o vídeo on-board é mais rápido do que a placa de vídeo Diamond Viper v330 (25,71%)! Para a comparação ficar justa, usamos a seguir os resultados obtidos pela placa-mãe quando instalamos a placa de vídeo Viper v330, já que as outras placas-mães testadas, com exceção da ABIT WX6, não tinham vídeo on-board. Dessa forma, o desempenho de vídeo dessa placa-mãe é o maior obtido entre as placas-mães soquete 370 que testamos, sendo ligeiramente maior que o da ABIT WX6 (0,72%) e muito maior que o das demais placas: 26,13% maior que o da Soyo SY-6IZA e o da ECS P6BXT+ ver 1.3, e 27,27% maior que o da ABIT ZM6. Confira abaixo. (1) Com vídeo on-board. (2) Com placa de vídeo Diamond Viper v330. Essa placa-mãe surpreendeu nos testes de desempenho de vídeo, sendo a placa-mãe slot 1 mais rápida para vídeo que já vimos até hoje. Por incrível que pareça, quando instalamos uma placa de vídeo Viper v330, o vídeo ficou mais lento, provando que o vídeo on-board é mais rápido do que essa placa da Diamond. Para que a comparação com outros modelos de placa-mãe seja justa, usamos os resultados obtidos quando instalamos a placa de vídeo Viper v330, já que essa foi a placa usada nos testes de desempenho de vídeo com todos os demais modelos de placas-mães. Nesse caso, o desempenho de vídeo obtido pela ECS P6IWT-Me foi 21,46% mais rápido do que a A-Trend ATC-6310, 21,21% mais rápido do que a ASUS P2B-F e 20,36% mais rápido do que a Soyo SY-6BA+ III. (1) Com vídeo on-board. (2) Com placa de vídeo Diamond Viper v330. Em desempenho de processamento, esse modelo da ECS não se saiu tão bem se comparada com outros modelos de placas-mães slot 1 que já testamos, obtendo um desempenho 5,06% inferior à placa-mãe Soyo SY-6BE+, 4,84% inferior à placa-mãe ABIT BX6 e 2,42% inferior à placa-mãe ASUS P2B-F, quando usamos o vídeo on-board dessa placa. Quando desabilitamos o vídeo on-board e instalamos uma placa de vídeo comum (no caso, uma Diamond Viper v330), o desempenho de processamento melhora um pouco. (1) Com vídeo on-board. (2) Com placa de vídeo Diamond Viper v330. Em desempenho de disco, essa placa também obteve desempenho abaixo de outras que já testamos, como a A-Trend ATC-6310 (8,49% mais rápida), a Soyo SY-6BE+ (5,66% mais rápida), a ABIT BX6 (5,66% mais rápida) e a ASUS P2B-F (3,77%), como você confere no gráfico abaixo. (1) Com vídeo on-board. (2) Com placa de vídeo Diamond Viper v330. Os testes foram realizados com o auxílio do programa Winbench (http://www.etestinglabs.com/main/services/zdmbmks.asp). Para os testes com placas-mães soquete 370, utilizamos um processador Celeron-400 e 64 MB de memória RAM. Já para os testes com placas-mães slot 1, utilizamos um Pentium II-333 e 32 MB de memória. O disco rígido era um Quantum de 3,2 GB e a placa de vídeo uma Diamond Viper v330. Entre as sessões de teste, o único periférico diferente era a placa-mãe testada.
  4. Todos já devem ter ouvido falar no Bug do Milênio (ou y2k, como também é conhecido). Esse bug diz respeito à incapacidade que alguns computadores têm em não armazenarem corretamente o ano 2000 e superiores. Em micros pessoais (PCs), o bug do milênio está relacionado a dois fatores básicos: hardware e software. Hoje iremos falar nos problemas de hardware envolvidos com o bug do milênio. A maneira mais simples de testar para ver se o hardware do seu micro (mais especificamente, a placa-mãe) suporta ou não a virada do milênio é configurar a data em 31 de dezembro de 1999 e a hora em 23:59, desligar o micro, esperar um minuto e ligá-lo novamente e ver o que acontece. A modificação da data e hora são efetuadas através dos comandos Date e Time ou então através do relógio da barra de tarefas do Windows 9x. Uma maneira mais eficiente de se testar se o seu micro realmente suporta datas do século XXI é usando o programinha 2000.exe. Além de testar a virada de 1999 para 2000, esse programa testa como o hardware do micro se comportará nos anos seguintes. Para funcionar, você deve criar um disquete de boot (comando Format a:/s) e copiar o programa para o disquete, dando um boot pelo disquete (pode ser que seja necessário trocar a seqüência de boot no setup do micro - opção Boot Sequence -, para habilitar o boot pela unidade A). O micro da Figura 1 passou corretamente no teste do programa. Já o micro da Figura 2, não passou. Figura 1: Micro com relógio preparado para o ano 2000. Figura 2: Micro não suporta a virada de 1999 para 2000. Grande parte das máquinas mais antigas (até os primeiros Pentiums) apresentam o erro da Figura 2, que na verdade, não significa que o micro não suporte o século XXI, mas sim que o relógio do micro não consegue mudar automaticamente do ano de 1999 para 2000. Na maioria dos casos, o micro suporta o ano 2000 e uma mudança manual para esse ano é suportada. Ou seja, se você configurar manualmente o ano para 2000 o micro aceita. No caso de PCs, isso não representa um grande problema: basta você mudar manualmente a data de seu micro em janeiro para que tudo funcione perfeitamente (na ocasião ele estará marcando o ano como 1900 ou 1980). O grande problema desse erro de “virada” (o ano passar de 1999 para 1900 ou 1980 na virada deste ano para 2000) refere-se aos computadores que ficam funcionando 24 Horas por dia sendo servidores de aplicações que sejam críticas com relação a esse problema, como bancos, companhias aéreas, etc - que não é o caso de usuários finais. Vimos que a maioria dos micros que não mudam automaticamente o calendário de 1999 para 2000 aceitam que essa mudança seja feita manualmente. E nos casos onde nem manualmente podemos efetuar essa mudança? A solução definitiva é a troca da placa-mãe do micro, onde o circuito de relógio (RTC, Real Time Clock) está localizado. Mas, se você tem um micro antigo e que não suporta o ano 2000 (nem manualmente), essa solução não parece ser adequada, pois você terá de efetuar um upgrade na máquina, já que não existem mais placas-mães de 386 e 486 à venda no mercado. Se a sua máquina não suportar de jeito nenhum o século XXI e você não está com dinheiro para realizar um upgrade, existem duas soluções, uma por software e outra por hardware. A solução por software é muito interessante. Existem um programa shareware chamado MBR2000 que instala um pequeno programa residente em memória no setor de boot mestre do disco rígido (MBR). Esse programa “tapeia” o micro, alterando o ano de 1900 ou 1980 para 2000 no sistema operacional automaticamente. É uma solução extremamente válida para a maioria dos usuários que tenham micros antigos. A solução por hardware é mais eficiente, é claro. Trata-se de uma placa que substitui o relógio de tempo real (RTC) do micro. Essa placa deve ficar instalada no micro e existem versões ISA, PCI e PCMCIA (para notebooks). Existem diversas placas com essa finalidade no mercado, e a mais conhecida é a Millennium Bios Board (distribuída no Brasil pela Sapt, http://www.sapt.com.br). Obviamente sai mais barato colocar uma placa dessas do que trocar a placa-mãe do micro. Mas, tão importante quanto o hardware é saber se o software suporta o século XXI. Por exemplo, um planilha eletrônica antiga pode não suportar o ano 2000 (e superiores) e acabar efetuando cálculos erroneamente caso eles sejam baseados na data do calendário. Quem pensa que o bug do ano 2000 só atinge programas muito antigos engana-se. O Windows 98 não suporta totalmente o ano 2000 e é necessário instalar uma atualização. O Windows 98 SE já possui essa atualização e, portanto, não é necessária a sua instalação nessa versão do sistema. No caso do sistema operacional, quando dizemos que falta suporte à virada do milênio, não estamos nos referindo apenas ao seu calendário, mas sim de todos os outros aplicativos que acompanham o sistema. Por exemplo, o calendário do Windows 98 e do Windows 95 suportam corretamente anos superiores a 1999, mas muitos aplicativos não suportam, podendo causar alguns erros. Na página na Internet do fabricante do software você encontra informações se o software em questão tem ou não problemas em relação a esse bug e, na maioria das vezes, há para download o arquivo necessário para corrigir o programa. Dessa forma, para você saber se os programas instalados em sua máquina suportam ou não a virada do milênio, consulte a página do fabricante do software na Internet.
  5. O bate-papo típico entre gamemaníacos fissurados em jogos 3D é uma loucura. Um assunto sempre presente nessas rodas de conversa é o desempenho das placas 3D. Pretendemos, nesta pequena série, ensinar algumas dicas básicas de como medir o desempenho das placas 3D. O processo de criação de imagens 3D consiste em duas etapas básicas: cálculo geométrico e renderização. O processo de cálculo geométrico é realizado, na maioria das vezes, pelo processador da máquina (pela unidade de ponto flutuante, isto é, o co-processador matemático, para sermos mais precisos). Já a etapa de renderização é realizada exclusivamente pela placa aceleradora 3D. Como a primeira etapa depende do micro e não da placa 3D sozinha, isso significa que você não poderá comparar o desempenho de placas caso o teste tenha sido feito em máquinas diferentes. Dessa forma, o teste comparativo de desempenho deverá ser feito em uma mesma máquina. Em outras palavras, uma placa de vídeo 3D instalada em um micro mais rápido tende a ter um melhor desempenho. O programa mais completo para o teste de desempenho de placas de vídeo 3D é o 3D Winbench, disponível em http://www.etestinglabs.com/main/services/zdmbmks.asp. Esse programa executa testes de qualidade de imagem (para ver se a placa de vídeo 3D que está sendo testada suporta todos os processos de renderização disponíveis) e testes de desempenho 3D. O grande problema é que, segundo muitos especialistas em animação 3D, os testes de desempenho desse programa inflam artificialmente o resultado, apresentando resultados que talvez não sejam os mais corretos. Dessa forma, a melhor maneira de se testar placas 3D é na prática, usando jogos 3D. Quase todos os jogos 3D apresentam opções para teste de desempenho da placa de vídeo. O desempenho 3D é medido em quadros por segundo. Essa medida informa a quantidade de quadros ("telas") que a placa de vídeo é capaz de renderizar ("desenhar") em um segundo. Quanto maior esse valor, melhor. Quando uma placa de vídeo apresenta um número baixo de quadros por segundo, você percebe uma certa "quebra" quando "anda" dentro do jogo, isto é, você sente que o vídeo fica "agarrando" ao movimentar-se dentro do jogo. Atualmente a maioria das placas 3D têm embutidas uma placa de vídeo tradicional, isto é, 2D. As funções de vídeo 2D são usadas durante o boot do micro e dentro de todos os programas tradicionais. Já as funções 3D são usadas exclusivamente por programas 3D, basicamente jogos. Dessa forma, é importante você testar não só o desempenho 3D da placa, mas também o seu desempenho 2D. Os programas mais usados para essa finalidade são o Winbench e o Winstone, ambos disponíveis em http://www.etestinglabs.com/main/services/zdmbmks.asp. É importante que você faça testes de desempenho 3D usando mais de um jogo. Como veremos, alguns jogos (como o Quake) são otimizados para determinadas placas de vídeo e, com isso, podem beneficiar o desempenho de uma determinada placa. Estudaremos como realizar os testes de placas 3D usando os jogos mais comuns. Quake O teste de desempenho 3D do Quake é muito interessante, mas o grande problema é que esse jogo é otimizado para placas que usam chipset da 3dfx. Ou seja, placas de vídeo 3D que usem circuitos 3dfx obterão um resultado superior. Dessa forma, use os testes desse jogo apenas para placas 3dfx ou então configure todas as placas testadas como "genéricas", de modo a desabilitar a otimização. Esse jogo traz dois demos, isto é, dois jogos pré-gravados, que poderão ser usados para gerar as imagens que precisamos para medir o desempenho. Para efetuar testes 3D com esse jogo: 1. Entre no console de comando do Quake pressionando a tecla til. 2. Entre o comando Timedemo 1. 3. Entre o comando demomap demo1.dm2 (para testar usando o jogo Demo 1). 4. Entre o comando demomap demo2.dm2 (para testar usando o jogo Demo 2). O ideal é você efetuar quatro testes em cada resolução possível (640 x 480, 800 x 600, etc) e com cada um dos demos, desprezando o primeiro valor obtido e fazendo uma média aritmética dos três outros valores. Isso tem como objetivo reduzir a margem de erro. Incoming Para executar a contagem de quadros por segundo no jogo Incoming, basta você executá-lo através da seguinte linha de comando: incomer -framerate -screenmode Esse comando irá ativar a contagem de desempenho e irá permitir que você selecione a resolução para testes. Monster Truck Madness 2 Nesse jogo você deve, antes de ativar a contagem de quadros por segundo, configurar corretamente o vídeo. Para isso, vá no menu Options, opção Graphics e configure da seguinte forma: Simulation Resolution: 640 x 480 Graphics Render: Direct3D Image quality: High Scenery: Complex Habilite: Automatic Full Screen, Shadows, Allow Damage, Textured Sky, Tire Tracks e Smoke Effects Desabilite: Dashboard, Steering Wheel Hardware Options: Habilite todas as opções existentes. Visibility: Você deve fazer testes com a visibilidade em 100% e em 50% também (testes separados, é claro). Menu Options: Mute Sound Menu Optons, opção Game: Number of Default Opponents: 0 Execute a pista Farm Road 29 e, quando o jogo começar, digite as teclas F, R, A, M, E, nesta seqüência. Será iniciado a contagem de quadros por segundo. Você deve correr um pouco até que o número de quadros se estabilize um pouco. Como comentamos, você deve efetuar dois testes, um com a visibilidade em 50% e outro com esse parâmetro em 100%. Forsaken Esse jogo traz um excelente teste de desempenho 3D. Esse jogo traz dois demos, chamados Nuke e Ship. Basta executá-los para que o próprio jogo mostre o desempenho obtido. Você deve usar a opção Load Game do menu principal para executar os demos. Após o término da execução do demo, volte à tela Load Game para ver, no canto inferior da tela, a média de quadros por segundo obtida. Você deve executar os demos em sua velocidade normal (100%) para que os resultados sejam reais. Além disso, execute os testes em diferentes resoluções (640 x 480, 800 x 600, 1024 x 768). Outra forma de se medir o desempenho é habilitando a contagem de quadros por segundo durante o jogo. Para isso, pressione a tecla Esc dentro do jogo, entre no menu Options e altere a opção Show Frame Rate para On. Essa função serve mais como uma curiosidade, já que o método descrito anteriormente é mais eficiente, já que ele executará um jogo pré-gravado, isto é, da mesma maneira sempre. Unreal Para executar testes de desempenho no Unreal é necessário instalar um pequeno script, chamado Timedemo, ao programa. Esse script foi criado pelo pessoal do Planet Unreal (http://www.planetunreal.com) e pode ser baixado em http://www.planetunreal.com/cdrom/PU/timedemo02.zip. Após baixar o script e instalá-lo (basta colocar o arquivo Timedemo.u no diretório UnrealSystem), entre no jogo e, na tela principal (aquela do castelo), pressione a tecla "til" para chamar o console. No console, execute o comando: Summon timedemo.timedemo Pressione Esc e você verá a contagem de quadros por segundo. Deixe esse teste sendo executado durante um determinado tempo (por exemplo, 4 minutos) na tela de introdução do jogo. Esse tempo deverá ser o mesmo para todas as placas de vídeo 3D que você for testar em seu micro. Após passado esse tempo que você estipulou, pressione a tecla "til" e entre o comando: Killall timedemo Isto encerrará o script e apresentará a média de quadros por segundo. Repita o teste para todas as resoluções possíveis. Outros jogos Como dissemos na primeira parte dessa série, a maioria dos jogos 3D possui testes de desempenho. Apresentamos aqui apenas os jogos mais conhecidos e mais usados por publicações especializadas no assunto. A seguir iremos falar do 3D Mark 99 Max, um excelente programa para teste de desempenho 3D que o Webmaster do site Jogos Etc (http://www.jogosetc.com) nos indicou. Esse site, aliás, é uma excelente fonte de informações sobre jogos 3D. Esse é um excelente programa para testes de desempenho 3D. Ele é relativamente rápido de ser executado e apresenta tanto resultados de desempenho 3D quanto de qualidade de imagem e armazena telas capturadas com os resultados para que você possa comparar a qualidade da sua placa 3D com outras placas testadas. Esse programa pode ser baixado em http://www.3dmark.com e, para executá-lo, você precisará ter o DirectX 6.1 instalado em sua máquina. Essa versão do DirectX pode ser baixada em http://download.microsoft.com/msdownload/directx/6.1/enduserdl/x86/en/ dx61eng.exe. Na Figura 1 vemos um exemplo dos resultados de testes de desempenho 3D executado por esse programa e, na Figura 2, um exemplo dos resultados de testes de qualidade de imagem. Figura 1: Resultados de testes de desempenho 3D. Figura 2: Resultados de testes de qualidade de imagem.
  6. Para descobrirmos esta resposta, testamos em nosso laboratório no Instituto de Tecnologia ORT as placas-mães mais vendidas para esses processadores: PCChips M598, ASUS P5A-B, Biostar M5ALA, FIC PA-2013 e FIC VA-503+. Confira os nossos resultados e descubra quais são as placas que oferecem o melhor desempenho para esses processadores. Prova de fogo para placas-mães Super 7 Existem no mercado diversas placas-mães Super 7, que é o tipo de placa-mãe usado pelos processadores K6-2 e K6-III e por outros processadores não-Intel, como o MII da Cyrix e o WinChip-2 da IDT. Como você verá observando os resultados de nossos testes, há diferenças de desempenho no micro de acordo com a placa-mãe utilizada. Algumas diferenças chegam a ser superiores a 10%, o que é totalmente perceptível pelo usuário. Por exemplo, dois micros absolutamente iguais porém usando placas-mães diferentes podem ter desempenhos completamente diferentes, como você verá no nosso teste de hoje. Dessa forma, escolher uma boa placa-mãe para o seu micro é de vital importância para que você aproveite toda a potencialidade do seu micro e tenha um micro rápido. Nos testes de desempenho de processamento, a melhor placa-mãe foi a FIC VA-503+. Essa placa obteve desempenho 2,44% superior à da placa PA-2013, também da FIC, 6,33% superior ao da ASUS P5A-B e 8,62% superior ao da Biostar M5ALA. Quanto à placa-mãe M598, da PCChips, a VA-503+ foi 11,01% superior em desempenho quando o vídeo on-board dessa placa está ativado e 7,69% quando desativamos esse circuito e instalamos uma placa de vídeo "de verdade". Esses resultados, além de apontarem a superioridade das placas-mães da FIC em desempenho de processamento, mostram como o desempenho do micro cai assustadoramente quando utilizamos placas-mães com vídeo on-board. Em placas-mães com esse circuito, em vez de haver um circuito especializado em gerar o vídeo (uma placa de vídeo), é o chipset da placa-mãe que fica responsável por gerar o vídeo do micro. Com isso, o desempenho cai. Além disso, parte da memória RAM é "roubada" para criar a memória de vídeo, o que, em uma placa de vídeo "verdadeira", constitui um circuito à parte. (1) Com vídeo on-board. (2) Com placa de vídeo Diamond Viper v330. Os resultados do desempenho de vídeo apontam que a melhor placa-mãe nesse quesito é a ASUS P5A-B, seguida de perto pelas placas-mães da FIC. A placa da ASUS obteve desempenho 0,29% superior ao da FIC PA-2013 e 1,32% superior ao da FIC VA-503+. As outras duas placas testadas, Biostar M5ALA e PCChips M598 obtiveram resultados catastróficos. A ASUS P5A-B é 17,46% mais rápida para vídeo do que a Biostar M5ALA e 23,09% mais rápida que a M598 da PCChips quando o circuito de vídeo on-board desta placa está ativado. Com este circuito desativado (instalando-se uma placa de vídeo "verdadeira", em nosso caso uma Diamond Viper v330), a placa da ASUS obteve um desempenho 28,10% superior. Apesar de não ter obtido bons resultados no desempenho de processamento e no de vídeo, a placa-mãe da Biostar obteve o melhor resultado em nossos testes de desempenho de disco. Em disco essa placa é 2,73% mais rápida do que a ASUS P5A-B, 6,21% mais rápida que a FIC VA-503+, 6,82% mais rápida que a FIC PA-2013, 7,43% mais rápida que a M598 quando o vídeo on-board desta placa está desativado e 13,94% mais rápida quando o vídeo on-board da M598 é usado. (1) Com vídeo on-board. (2) Com placa de vídeo Diamond Viper v330. Se você está pensando em comprar um K6-2 ou um K6-III, não pense duas vezes: compre uma FIC VA-503+. Além de ser a placa-mãe que obteve o melhor desempenho de processamento, ela obteve excelentes resultados em disco e vídeo. As placas-mães FIC PA-2013 e ASUS P5A-B também são excelentes alternativas. Já a Biostar M5ALA é uma opção caso você não encontre nenhuma dessas placas no mercado. Agora, conselho de amigo: fuja da M598 da PCChips. Essa é uma das piores placas-mães já lançadas no mercado até hoje. Os nossos resultados não deixam dúvidas: esta placa foi a que obteve os piores resultados em todos os nossos testes. O que adianta comprar um super K6-2-450 e usar uma placa-mãe dessas? Com certeza o seu micro será 11% mais lento em processamento, 23,09% mais lento em vídeo e 13,94% mais lento em disco do que se tivesse preferido uma FIC VA-503+. Em outras palavras, o seu micro ficará lento por causa da placa-mãe, embora você esteja usando um processador topo de linha. O grande problema é que muitos vendedores "empurram" essa placa-mãe por causa do seu preço, mais baixo do que as placas concorrentes. Placas testadas Marca Modelo Chipset Máximo de memória Slots Audio on-board Formato Informações PCChips M598 SiS 530 768 MB (3 DIMM) 3 PCI, 2 ISA Sim, chip Sound Pro PCI 8338 Baby AT http://www.pcchips.com Biostar M5ALA ALi Aladdin V 512 MB (2 DIMM) 4 PCI, 2 ISA, 1 AGP Não ATX http://www.biostar.com.tw ASUS P5A-B ALi Aladdin V 768 MB (3 DIMM) 3 PCI, 2 ISA, 1 AGP Sim, chip Sound Pro CMI 8330 Baby AT http://www.asus.com.tw FIC PA-2013 VIA Apollo MVP3 768 MB (3 DIMM) 4 PCI, 2 ISA, 1 AGP Não ATX http://www.fic.com.tw FIC VA-503+ VIA Apollo MVP3 512 MB (2 DIMM, 4 SIMM-72) 3 PCI, 3 ISA, 1 AGP Não Baby AT http://www.fic.com.tw Os nossos testes foram feitos utilizando o programa Winbench 99 (http://www.etestinglabs.com/main/services/zdmbmks.asp). Utilizamos um processador K6-2-300, 64 MB de memória RAM PC-100, disco rígido Quantum Fireball de 3,2 GB e placa de vídeo Diamond Viper v330 PCI com 4 MB. Entre as sessões de teste, o único dispositivo diferente era a placa-mãe que estava sendo testada. Dessa forma, os resultados mostram a diferença de desempenho obtida em função da troca de placa-mãe. Esse programa apresenta resultados em três categorias básicas: desempenho de processamento, desempenho de disco e desempenho de vídeo. Como a placa-mãe M598 da PCChips possui vídeo on-board, tivemos de fazer dois testes com ela. Primeiro, fizemos os testes com o seu circuito de vídeo on-board ativado (resultados marcados com "(1)" nos gráficos). Depois, desativamos esse circuito e instalamos a placa de vídeo Diamond Viper v330 e repetimos os testes, de modo que os resultados pudessem ser corretamente comparados com os obtidos pelas demais placas (resultados marcados com "(2)" nos gráficos).
  7. Fizemos, em 01/10/99, uma fusão entre os sites do Clube do Hardware (antigo www.clubedohardware.com) e do Hardware Site (antigo www.gabrieltorres.com) em um novo serviço, também chamado Clube do Hardware, e disponível através de um novo endereço - https://www.clubedohardware.com.br. Os antigos endereços continuarão válidos, porém passarão a ser simples redirecionadores para o nosso novo domínio. Por isso, pedimos a gentileza de atualizar os seus bookmarks e links para o nosso novo endereço. Essa mudança foi uma estratégia para melhorarmos o nosso serviço e atrair ainda mais visitantes. Com isso todos ganham. Para você ter uma ideia, antes da fusão tínhamos 260 páginas e cerca de 10 MB de dados. Agora, temos 356 páginas e mais de 25 MB de dados. Além disso, o acesso ao antigo site do Clube do Hardware era pago e agora esse acesso é gratuito, beneficiando os mais de 100.000 visitantes mensais que temos em nosso site. A melhor maneira de você descobrir as novidades é navegando no Clube do Hardware. Resumidamente, as principais novidades são: Novo endereço e novo layout. Sorteios: Acreditamos que essa seja a nossa melhor novidade. Mensalmente estaremos sorteando diversas peças de hardware. Para começar, estamos sorteando neste mês uma placa-mãe e um processador K6-2-400, só para esquentar. Nossa meta é fazermos sorteios semanais. Boletim de notícias reformulado: Temos agora um funcionário responsável por redigir os nossos boletins de notícias, que contém as últimas novidades da área de informática. Esses boletins são enviados por e-mail e não custa nada recebê-los. Enviamos dois boletins por semana. Hardware News: Na primeira página há uma seção chamada Hardware News onde constará os últimos lançamentos na área de hardware, tais como placas-mães, discos rígidos, placas de vídeo, etc. Essa área será atualizada semanalmente. Editorial: Estou me comprometendo a escrever, sempre que possível, editoriais comentando os rumos do mercado de informática e minhas opiniões pessoais sobre o mercado. Nessa área você poderá ler editoriais passados da época em que o Clube do Hardware era um site pago. Artigos: Essa área já existia, porém fizemos uma super atualização com os artigos que só existiam no antigo Clube do Hardware. Aulas: São artigos explicando passo-a-passo sobre um determinado assunto, por exemplo, instalação e configuração de redes e a manutenção de impressoras. Área de dúvidas: Nessa área, você encontrará um imenso banco de dados contendo perguntas e respostas de dúvidas sobre hardware, redes locais e muito mais. Caso do mês: Todo mês escolhemos uma dúvida muito comum para ser "esmiuçada", onde analisamos o caso detalhadamente, colocando figuras e ilustrações sempre que possível. Já estão disponíveis 10 casos, da época em que o Clube do Hardware era um site pago. Provas: Essa área terá testes de conhecimento sobre hardware, redes locais e informática de uma maneira geral, de modo que você possa avaliar os seus conhecimentos sobre determinados assuntos e, principalmente, verificar quais são os pontos que você precisa estudar mais. Esta área ainda não está disponível; pretendemos disponibilizá-la em breve. Fórum: Uma área interativa onde você poderá postar mensagens para outros visitantes. Essa área também ainda não está disponível, porém pretendemos disponibilizá-la em breve. Indicações: Sempre que possível iremos indicar livros para que você aprenda mais sobre um determinado assunto e lojas onde você poderá encontrar os produtos que nós testamos. Além disso, pretendemos ter atualizações mais freqüentes, especialmente na área de testes. Perguntas Mais Comuns Eu comprei o livro Hardware Curso Completo e ele me dava direito a acessar o Clube do Hardware gratuitamente durante 30 dias. E agora? O site, que antes era pago, agora é gratuito. Com isso não é necessário nenhum tipo de inscrição. Dessa forma, não é necessário enviar a ficha de inscrição presente no livro. Tenho o livro. Posso tirar dúvidas? Nós não temos mais o serviço de consultoria. Por que você resolveu tomar essa decisão? O antigo Clube do Hardware tinha, no dia em que tomei a decisão de fusão, 360 sócios. Em contrapartida, o número de visitantes do Hardware Site era de 100.000 pessoas por mês. Posso ter decepcionado 360 pessoas com certeza (e realmente estou ciente disso) com o término do serviço de consultoria mas, em contrapartida, estarei beneficiando 100.000 outras pessoas. Qual é o seu objetivo com isso? Nosso objetivo é nos fortalecermos e conseguirmos atrair mais visitantes, de modo a conseguir parcerias, patrocinadores (por exemplo, para ceder material de testes e para os sorteios) ou até mesmo anunciantes. Nosso objetivo final é nos fortalecermos como um dos maiores sites brasileiros sobre informática avançada. No que o "novo" Clube do Hardware é diferente do antigo? Apenas a ausência do serviço de consultoria. E o Hardware Site (www.gabrieltorres.com), deixou de existir? Sim. O domínio www.gabrieltorres.com passou a ser redirecionado para www.clubedohardware.com.br. O nome do serviço passará a ser chamado Clube do Hardware e usaremos o nome Hardware Site apenas para definir a versão em inglês do Clube.
  8. Com o lançamento de diversas placas usando o novo chip TNT2 da NVIDIA, os micreiros acharam que a supremacia da 3dfx com a sua série de chips Voodoo finalmente terminaria. Mas isso não aconteceu. Como veremos no microteste de hoje, placas que usam o chip Voodoo 3 são muito mais rápidas do que as que usam o TNT2 e coloca as outras placas de vídeo existentes no mercado comendo poeira. Atenção: Os testes comparativos a seguir foram efetuados com uma placa de vídeo com chipset TNT2 M64, que é um modelo inferior do chipset TNT2. Por esse motivo, os resultados obtidos pela TNT2 podem parecer ruins. No futuro iremos fazer novos testes com os modelos topo de linha, como o TNT2 Ultra, e compararmos novamente com o Voodoo3. O micro usado em nossos testes era um Pentium II-333 com 64 MB de memória, disco rígido Quantum Fireball de 3,2 GB e placa-mãe Soyo SY-6BE+, com Windows 98 e Direct X 6 instalados. Placas testadas Fabricante Modelo Chipset Memória de vídeo 3dfx Voodoo 3 3dfx Voodoo 3 16 MB Pixelview TNT2 Model 64 NVIDIA TNT2 32 MB Diamond Viper v330 NVIDIA Riva 128 4 MB Diamond Speedstar A50 SiS 6326 8 MB ATI Rage Pro ATI Rage IIc 4 MB Trident 9750 Trident 9750 4 MB Como todas as placas de vídeo testadas também incorporam funções 2D, resolvemos testar também o desempenho 2D das placas. Esse desempenho aponta a velocidade da placa para funções comuns de vídeo, como, por exemplo, o tempo gasto para que as telas do Windows sejam desenhadas. Para esse teste utilizamos o programa Winbench 99 (http://www.etestinglabs.com/main/services/zdmbmks.asp). Como você pode reparar no gráfico, as placas de vídeo obtiveram um desempenho de vídeo bem similar, com a exceção da Voodoo 3, que obteve um desempenho acima da média. A Voodoo 3 é 28,07% mais rápida que a Viper v330, 30,43% mais rápida que a Speedstar A50, e 34,38% mais rápida do que a badalada TNT2. Desempenho 3D A melhor maneira de se testar uma placa de vídeo 3D é através de jogos 3D. A maioria dos jogos mede a quantidade de quadros por segundo (FPS, Frames Per Second) que a placa de vídeo 3D é capaz de gerar. Quanto mais quadros por segundo, melhor, pois mais rápida será a animação do jogo e você não sentirá "quebras" durante a sua movimentação dentro dele. Em todos os testes de placas de vídeo 3D que realizamos no passado, havia um grande problema: alguns jogos 3D são otimizados para algumas placas de vídeo. Por exemplo, o Quake II é otimizado para as placas que usam chipset da 3dfx e, com isso, essas placas obtém um desempenho maior que as placas que usem chipset de outro fabricante. Para resolver esse problema, resolvemos usar quatro jogos em nossos testes: Monster Truck Madness 2, Incoming, Unreal e Forsaken. Dessa forma, uma eventual otimização para uma determinada placa de vídeo que algum jogo utilize será compensada pelos resultados dos demais jogos. O nosso objetivo ao usar quatro jogos diferentes era justamente o de apresentar resultados imparciais. A seguir vamos analisar como se saíram as placas de vídeo 3D em cada um de nossos testes. Os resultados apresentados mostram a quantidade média de quadros por segundo que a placa de vídeo foi capaz de gerar. Nesse jogo a Voodoo 3 foi a placa que obteve o melhor desempenho: 120,24 quadros por segundo. A TNT2, maior rival da Voodoo 3, obteve 85,35 quadros por segundo, ou seja, 29,02% mais lenta que a Voodoo 3. A Viper v330 apareceu em terceiro lugar, com 59,94 quadros por segundo, sendo, portanto, 50,15% mais lenta que a Voodoo 3 e 29,77% mais lenta que a TNT2. Os resultados completos de nossos testes com o Monster Truck Madness você confere no gráfico. Incoming No Incoming, as placas de vídeo testada mantiveram a mesma colocação obtida no Monster Truck Madness: Voodoo 3 em primeiro lugar (110,7 quadros por segundo), TNT2 em segundo (com 70,6 quadros por segundo) e a Voodoo 3 em terceiro (28,76 quadros por segundo). Nesse jogo a diferença de desempenho aumentou: a TNT2 obteve desempenho 36,22% inferior ao da Voodoo 3. Já a Viper v330 obteve desempenho 74,02% inferior ao da Voodoo 3 e 59,26% inferior ao da TNT2. Muitos acharam que o lançamento do chipset TNT2 da NVIDIA iria abalar a supremacia da Voodoo 3 da 3dfx, mas isso não se concretizou. Em nossos testes, a Voodoo 3 apresentou tanto o melhor desempenho 2D quanto o melhor desempenho 3D se comparada com as principais placas existentes hoje no mercado. Nesse teste pudemos também desmascarar duas placas "desaceleradoras" 3D existentes por aí: a Trident 9750 e a ATI Rage IIc. Essas duas placas são muito baratas, mas não trazem o mesmo desempenho das melhores placas. A placa da Trident, inclusive, recusou-se a funcionar nos jogos Incoming e Unreal, pelo menos aqui em nosso laboratório.
  9. A nova placa-mãe BE6 da ABIT (http://www.abit.com.tw) é praticamente igual à BX6, só que com uma grande novidade: quatro portas IDE com suporte a discos rígidos Ultra DMA/66 em duas delas. Dessa forma, com essa placa-mãe podemos ter até oito dispositivos IDE instalados no micro! Para aqueles que ainda não sabem, a estrutura master/slave faz com que o desempenho dos dispositivos caia. Por isso, o recomendado é que cada dispositivo IDE seja instalado como master em uma porta IDE individual. O problema é que muitos usuários tem mais de dois dispositivos IDE, o que torna obrigatória a utilização dessa estrutura em pelo menos dois dispositivos. A placa-mãe BE6 acaba com esse problema: você pode ter até quatro dispositivos IDE conectados como master em portas IDE independentes, garantido um desempenho superior, além de evitar problemas com a gravação de CDs-R, que é um problema muito comum encontrado em micros com gravadores IDE onde a estrutura master/slave é utilizada. Lembrando, é claro, que se você tiver mais de quatro dispositivos IDE, você poderá, então, usar a estrutura master/slave, podendo ter até 8 dispositivos. Note que somente duas dessas portas são Ultra DMA/66, permitindo que você conecte nessas portas discos rígidos que usem essa tecnologia (discos antigos também podem ser usados nessas portas sem problemas). Em termos de desempenho, a BE6 é igual à BX6 - ou seja, é uma das placas-mães slot 1 mais rápidas do mercado. As principais características dessa placa-mãe são: Slot 1. Chipset Intel 440BX, ou seja, funcionamento a até 100 MHz. Essa placa-mãe permite configuração de overclock a até 150 MHz! Não há jumpers de configuração. Toda a configuração da placa é feita através do setup. Formato ATX. Monitoramento do estado das ventoinhas, temperatura e tensões da fonte. Permite que o micro seja ligado através do pressionamento simultâneo das teclas CTRL e F1. Também permite que o micro seja ligado através do mouse, caso ele seja PS/2. Periféricos integrados: Não tem aúdio nem vídeo on-board. Possui quatro portas IDE, sendo duas Ultra DMA/66, permitindo a conexão de até 8 dispositivos IDE. Possui duas portas USB e demais periféricos encontrados em placas ATX (mouse PS/2, etc). Possui conector WOL (Wake-up On LAN) e conector para barramento IrDA (infravermelho). Slots: 1 slot AGP, 5 slots PCI e 2 Slots ISA (1 compartilhado). Soquetes de memória: 3 soquetes DIMM. Seu desempenho é exatamente igual ao da BX6 sendo, portanto, uma das melhores placas-mães slot 1 existentes no mercado. Dentre as placas que testamos, só perde (mas por muito pouco) em desempenho de processamento para a Soyo SY-6BE+ (0,24%) e para a Soyo SY-6BA+ III (0,12%). Essa placa atingiu desempenho 1,07% superior ao da MSI MS-6163, 2,29% superior ao da A-Trend ATC6310 e 2,54% superior ao da ASUS P2B-F. Esses resultados você confere no gráfico abaixo. Os testes foram realizados com o auxílio do programa Winbench (http://www.etestinglabs.com/main/services/zdmbmks.asp). Utilizamos processador Pentium II-333, 32 MB de memória, disco rígido Quantum de 3,2 GB e placa de vídeo Diamond Viper v330. Entre as sessões de teste, o único periférico diferente era a placa-mãe testada.
  10. A VIA está com a corda toda! Após comprar a Cyrix, fazer parceria com a National para a produção de chipsets para o AMD K7 e brigar com a Intel pela patente do padrão PC-133, ela anunciou a compra da Centaur, divisão da IDT responsável pela produção do WinChip. Com essa compra, ao que tudo indica a VIA terá o know-how suficiente para combater, de frente, a Intel e a AMD. Só nos resta esperar para ver o que acontecerá...
  11. A nova versão da placa-mãe P6BXT-A+ da ECS (Elitegroup Computer Systems, http://www.ecs.com.tw ), chamada Versão 1.3, traz alguns novos recursos em relação ao primeiro modelo que testamos no passado. A maior novidade é a utilização de um novo chipset de áudio (CMI 8738), que produz áudio 3D com saída para quatro caixas de som, sendo compatível com o padrão Aureal 3D (A3D), que é muito usado por jogos. Sua segunda grande novidade é a existência de um modem de 56 Kbps V.90 on-board. É bom lembrar que esse modem on-board é PC-Tel, que usa o recurso HSP (Host Signal Processing), ou seja, é o processador da máquina que executa a modulação/demodulação de dados e não o modem. Isso pode diminuir o desempenho do micro quando o modem é usado. Lembrando que isso é valido para todos os modems com essa tecnologia, especialmente os modems mais baratos do mercado. Continua com as mesmas características de sua predecessora, especialmente a existência simultânea do soquete 370 e do slot 1, permitindo que qualquer processador Intel seja instalado nessa placa-mãe, como o Pentium III, o Pentium II ou o Celeron. Isso significa uma economia na hora de um upgrade: essa placa-mãe pode ser montada em um micro usando um processador Celeron PPGA (soquete 370) e, futuramente, poderá ser feito um upgrade para um Pentium II ou Pentium III sem a necessidade de se trocar de placa-mãe (Nota: não há como usar dois processadores ao mesmo tempo nessa placa). Dessa vez realizamos testes de desempenho também com o soquete 370 (processador Celeron PPGA) e essa placa-mãe mostrou ser mais rápida que todas as placas soquete 370 que testamos até hoje batendo, inclusive, a Soyo SY-6IZA. Já nos testes de desempenho com o processador Pentium II, essa nova versão continua tão lenta quanto a versão que havíamos testado anteriormente. Outro ponto importante é a qualidade do manual, bastante explicativo e repleto de ilustrações. As principais características dessa placa-mãe são: Slot 1 e soquete 370 simultaneamente. Chipset Intel 440BX, o que permite funcionamento do barramento a até 100 MHz. Não há jumpers de configuração. Toda a configuração da placa é feita através do setup. Formato ATX. Monitoramento do estado das ventoinhas e tensões da fonte. Permite que o micro seja ligado através do pressionamento simultâneo das teclas CTRL e F1. Periféricos integrados: Tem áudio on-board, gerado pelo chip C-Media CMI8738 (3D com saída para 4 caixas de som), modem 56 Kbps V.90 on-board, porta de joystick, duas portas USB e demais periféricos encontrados em placas ATX (mouse PS/2, etc). Possui conector WOL (Wake-up On LAN) e conector para Wake-up On Ring. Slots: 1 slot AGP, 4 slots PCI e 2 Slots ISA (1 compartilhado). Soquetes de memória: 3 soquetes DIMM. Testamos essa placa-mãe com um processador Celeron-400 PPGA. Seu desempenho nos surpreendeu: essa placa-mãe é a mais rápida de todas as placas-mães soquete 370 que já testamos. Em desempenho de processamento e de vídeo, ela possui o mesmo desempenho da Soyo SY-6IZA, mas é mais rápida em disco: 3,60% mais rápida que a ABIT ZM6 e 1,77% mais rápida que a Soyo SY-6IZA. Dessa forma, essa placa-mãe é perfeita para esse processador, pois, caso no futuro o usuário queira fazer um upgrade para um Pentium II ou Pentium III, não é necessário trocar a placa-mãe. O desempenho dessa placa-mãe com processadores slot 1 é muito baixo, sendo a placa-mãe mais lenta que já testamos até hoje. Seu desempenho de processamento é 1,82% mais lenta que a ASUS P2B-F, 2,05% mais lenta que a A-Trend ATC-6310, 4,25% mais lenta que a ABIT BX6 e 4,48% mais lenta que a Soyo SY-6BE+. Essa placa-mãe é mais apropriada para o processador Celeron PPGA, já que nos testes de desempenho com placas-mães soquete 370, essa placa-mãe foi a mais rápida. Os testes foram realizados com o auxílio do programa Winbench (http://www.etestinglabs.com/main/services/zdmbmks.asp). Para os testes com placas-mães soquete 370, utilizamos um processador Celeron-400 e 64 MB de memória RAM. Já para os testes com placas-mães slot 1, utilizamos um Pentium II-333 e 32 MB de memória. O disco rígido era um Quantum de 3,2 GB e a placa de vídeo uma Diamond Viper v330. Entre as sessões de teste, o único periférico diferente era a placa-mãe testada.
  12. Com tantos processadores disponíveis no mercado, o usuário fica confuso na hora de decidir qual processador colocar em sua nova máquina. Para ajudarmos nossos leitores, testamos o novo processador MII-366 da Cyrix, que não é tão rápido como o K6-2 da AMD ou o Celeron da Intel, mas tem como grande atrativo o seu preço. O MII é o processador da Cyrix destinado ao chamado mercado sub-$1000, ou seja, o de micros que custam menos de mil dólares. Esse processador concorre, portanto, com o WinChip da IDT, com o K6-2 da AMD e com o Celeron da Intel. Sua pinagem segue o padrão soquete 7, isto é, esse processador possui o mesmo formato físico do Pentium MMX, do K6-2 e do WinChip-2. Os processadores da Cyrix utilizam uma nomenclatura chamada "PR", que expressa seu desempenho e não a sua freqüência de operação (clock). O modelo testado, MII-366, não é um processador de 366 MHz, como a nomenclatura faz supor. Na verdade, esse processador trabalha internamente a 250 MHz e externamente a 100 MHz, multiplicando o clock por 2,5 x. Esse mesmo procedimento é adotado pela IDT. O WinChip-2-300, por exemplo, é um processador que trabalha a 250 MHz internamente, igual ao modelo do MII testado, apesar de sua nomenclatura ser "300". Como você verá em nossos testes, o MII não é um processador de alto desempenho. Aliás, esse não é o propósito desse processador: como ele se destina ao mercado sub-$1000, sua principal característica é ser barato. Apesar de ele não ser um processador de topo de linha, ele traz um desempenho satisfatório para os usuários iniciantes que não precisam de tanto poder de fogo. O MII-366 é mais lento que os processadores K6-2-300 (23,11%) e Celeron-400 (13,71%). Esse resultado já era esperado, já que o MII-366 trabalha internamente somente a 250 MHz. Comparado ao WinChip-2-300, que é o processador que mais se assemelha ao MII-366 (pois ambos trabalham internamente a 250 MHz e externamente a 100 MHz), o processador da Cyrix é 21,31% mais rápido. Apenas para efeito comparativo, o MII-366 é 42,01% mais rápido que o Pentium MMX-233. Ao realizarmos esse teste encontramos um resultado inesperado: o processador K6-2-300 mostrou ser 8,27% mais rápido que o Celeron-400. Futuramente iremos fazer um teste comparando somente esses processadores. É importante notar que o desempenho dos processadores testados são diretamente influenciados pela quantidade de memória cache L2 existente na placa-mãe e de sua marca. Em nossos testes, usamos a placa-mãe FIC PA-2013, que é uma das melhores placas-mães para esses processadores. Se repetíssemos os testes com uma placa-mãe de baixa qualidade, com certeza os resultados seriam completamente diferentes. Figura 1: Desempenho de processamento. Como era esperado, o desempenho matemático do MII-366 foi o pior de todos. Os processadores da Cyrix tradicionalmente possuem um péssimo co-processador matemático. Com isso, esse processador não é indicado para aplicações que exijam muitos cálculos, como CAD e jogos 3D. Os resultados de processamento matemático impressionaram também pela superioridade do co-processador matemático do Celeron-400, que obteve desempenho 117,21% superior ao do K6-2-300 e 279,93% superior ao do MII-366. O desempenho matemático obtido pelo K6-2-300 foi 74,91% superior ao do MII-366 e o do WinChip-2-300, 32,80%. Figura 2: Desempenho matemático. Já o desempenho de disco foi praticamente o mesmo entre os processadores da Cyrix, Intel e AMD, sendo que o K6-2-300 obteve um desempenho de disco 1,79% superior ao do MII-366 e o Celeron-400, 0,89% superior. O MII-366 obteve um desempenho de disco 3,70% superior ao do WinChip-2-300 e 12,22% superior ao do Pentium MMX-233. Figura 3: Desempenho de disco (em milhares de bytes por segundo). Em vídeo, o Celeron-400 atingiu um desempenho 24,02% maior do que o MII-366, enquanto que o desempenho de vídeo do K6-2-300 ficou 12,85% acima deste processador. O MII-366 só é melhor em vídeo que o Pentium MMX-233 (22,94%). Figura 4: Desempenho de vídeo (em milhares de pixels por segundo). No começo de julho a Cyrix foi vendida para a VIA, um dos maiores fabricante de chipsets (circuitos de apoio utilizado em placas-mães) do mundo. Essa é a segunda reviravolta na história da Cyrix. A primeira havia sido dois anos antes, quando a National resolveu comprar a Cyrix. Os planos da VIA para a Cyrix ainda não estão muito claros. Segundo Sean Davidson, Gerente de Marketing da VIA, ainda está muito cedo para a VIA definir o que acontecerá com os processadores da Cyrix. Junto com a compra da Cyrix, a VIA fechou um acordo para a produção de chipsets em parceria com a National, especialmente o mais novo lançamento da VIA, o Apollo Pro133, o primeiro chipset que segue o padrão PC-133 (barramento externo de 133 MHz) do mundo. Esse padrão será utilizado por novos modelos de Pentium III a serem lançados no final do ano. Outro acontecimento importante nesse mercado foi o anúncio da IDT informando que, caso não consiga vender a Centaur (divisão da IDT que produz o processador WinChip) até 30/09/99, sairá do mercado de processadores para PCs e o processador WinChip deixará de ser produzido. Parece que a VIA também irá comprar a Centaur. A seguir apresentamos uma tabela comparando as especificações técnicas dos processadores testados. Note que, na maioria dos casos, o cache L2 encontra-se na placa-mãe e, portanto a quantidade de memória cache depende da placa-mãe. Quanto mais memória cache o micro tiver, mais rápido ele será. Em nossos testes utilizamos a placa-mãe FIC PA-2013, que possui 1 MB de cache. Processador Cache L1 Cache L2 Freq. int. Freq. ext. MMX 3DNow! Celeron-400 32 KB 128 KB 400 MHz 66 MHz Sim Não K6-2-300 64 KB Na placa-mãe 300 MHz 100 MHz Sim Sim MII-366 64 KB Na placa-mãe 250 MHz 100 MHz Sim Sim WinChip-2-300 64 KB Na placa-mãe 250 MHz 100 MHz Sim Sim Queríamos comparar o processador MII-366 com outros processadores que concorrem no mesmo segmento de mercado, isto é, o de micros baratos para usuários iniciantes. Com isso, comparamos o MII da Cyrix com o WinChip-2 da IDT, o K6-2 da AMD e o Celeron da Intel, através de testes de desempenho. Por esse mesmo motivo, não incluímos os processadores Pentium II ou Pentium III da Intel, pois esses processadores não concorrem diretamente com o MII, pois não são destinados a micros baratos. Apenas para efeitos comparativos, incluímos também o processador Pentium MMX-233. Os testes foram realizados com uma placa-mãe FIC PA-2013 (com 1 MB de cache e chipset VIA MVP3), 64 MB de memória RAM PC-100, disco rígido Quantum de 3,2 GB e placa de vídeo Diamond Viper v330. Para os testes com o processador Celeron tivemos que mudar a placa-mãe, já que esse processador usa um outro modelo de placa-mãe. Utilizamos a placa-mãe Soyo SY-6IZA (com chipset Intel 440ZX) para os testes com esse processador. Para medirmos o desempenho, mais uma vez utilizamos o programa Winbench (http://www.etestinglabs.com/main/services/zdmbmks.asp). Apesar de esse programa apresentar diversos resultados de desempenho, aproveitamos apenas os quatro principais: desempenho (CPU Winmark), desempenho matemático (FPU Winmark), disco (Business Disk Winmark) e vídeo (Graphics Winmark).
  13. Essa nova placa-mãe da Soyo é exatamente igual ao modelo SY-6BE+, com a diferença de possuir mais um slot PCI (totalizando 5) e mais um soquete DIMM (totalizando 4 soquetes). Dessa forma, essa placa-mãe é indicada para micros com muitos periféricos e com muita memória RAM (a SY-6BE+ aceita até 768 MB de RAM, enquanto essa placa aceita até 1 GB). O seu desempenho é praticamente igual ao da SY-6BE+, como você pode observar nos resultados de nossos testes. Dessa forma, as placas-mães da Soyo continuam sendo, segundo nossos testes, as que apresentam maior desempenho. Junto com essa placa-mãe vem grátis três programas da Symantec: Norton Antivirus, Norton Ghost (que permite a reinstalação do Windows em apenas dois minutos) e Norton Virtual Drive (que emula no disco rígido até 22 unidades de CD-ROM, permitindo copiar para o disco rígido o conteúdo inteiro de um CD para que ele rode mais rápido e sem a necessidade de ficar trocando o CD, no caso de programas em mais de um CD). Sem dúvida essa é uma tremenda vantagem competitiva. As principais características dessa placa-mãe são: Slot 1. Chipset Intel 440BX, ou seja, funcionamento a até 100 MHz. Não há jumpers de configuração. Toda a configuração da placa é feita através do setup. Formato ATX. Monitoramento do estado das ventoinhas, temperatura e tensões da fonte. Periféricos integrados: Não tem aúdio nem vídeo on-board. Possui duas portas USB e demais periféricos encontrados em placas ATX (mouse PS/2, etc). Slots: 1 slot AGP, 5 slots PCI e 2 Slots ISA (1 compartilhado). Soquetes de memória: 4 soquetes DIMM. A placa-mãe Soyo SY-6BA+ III possui desempenho de processamento praticamente igual ao obtido pelo modelo Soyo SY-6BE+ (que continua sendo o modelo de placa-mãe slot 1 que atingiu melhor desempenho em todos os nossos testes). A SY-6BE+ é apenas 0,11% mais rápida que a SY-6BA+ III. Dessa forma, essa placa-mãe possui excelente desempenho, sendo 2,66% mais rápida que a ASUS P2B-F e 3,54% mais rápida que a ASUS P2L97. A diferença de desempenho dessa placa para a ABIT BX6 é muito pouca: ela é só 0,12% mais rápida. No gráfico abaixo você vê os resultados de nossos testes. Os testes foram realizados com o auxílio do programa Winbench (http://www.etestinglabs.com/main/services/zdmbmks.asp). Utilizamos processador Pentium II-333, 32 MB de memória, disco rígido Quantum de 3,2 GB e placa de vídeo Diamond Viper v330. Entre as sessões de teste, o único periférico diferente era a placa-mãe testada.
  14. Essa placa-mãe da Soyo é a melhor placa-mãe soquete 370 que testamos até agora, apresentando o melhor desempenho de processamento, como você poderá conferir nos resultados de nossos testes. Além disso, essa placa-mãe traz áudio on-board de qualidade superior a de outras placas-mães com essa característica, pois utiliza um chipset da Creative Labs (o mesmo fabricante das famosas placas Sound Blaster). Como é uma placa-mãe soquete 370, ela serve somente para processadores Celeron PPGA (soquete 370). Embora atualmente todos os processadores Celeron trabalhem externamente somente a 66 MHz, o chipset dessa placa-mãe (Intel 440ZX) consegue trabalhar a até 100 MHz, sendo já preparada para futuros modelos desse processador. Além disso, é possível configurar overclock a até 133 MHz. Como os mais entendidos em overclock sabem, atualmente o Celeron é o processador que mais suporta o overclock. Essa placa-mãe traz todos os recursos das boas placas, como configuração através do setup, função wake up (que permite que o micro seja ligado através da rede ou do modem) e conector para barramento IrDA (infravermelho). Um ponto importante de ser notado é que essa placa-mãe possui apenas um slot ISA. As principais características dessa placa-mãe são: Soquete 370. Chipset 440ZX, com funcionamento a até 100 MHz e permitindo overclock a até 133 MHz. Máximo de 256 MB de memória. Não há jumpers de configuração. Toda a configuração da placa é feita através do setup. Formato ATX. Monitoramento do estado das ventoinhas, temperatura e tensões da fonte. Periféricos integrados: Não tem vídeo on-board, mas tem áudio on-board utilizando o chip ES1373 da Creative Labs. Possui duas portas USB e demais periféricos encontrados em placas ATX (mouse PS/2, etc). Possui conector WOL (Wake-up On LAN), Wake-up On Ring e conector para barramento IrDA (infravermelho). Slots: 1 slot AGP, 4 slots PCI e 1 Slot ISA (compartilhado). Soquetes de memória: 3 soquetes DIMM. Até agora a placa-mãe Soyo SY-6IZA é a que apresentou o melhor desempenho entre as placas-mães soquete 370 que testamos. Seu desempenho de processamento é 9,17% superior ao da ABIT ZM6, como você confere no gráfico abaixo. Além disso, essa placa-mãe obteve desempenho de disco 1,80% maior que a placa-mãe da ABIT e processamento de vídeo 0,91% superior. Os testes foram realizados com o auxílio do programa Winbench (http://www.etestinglabs.com/main/services/zdmbmks.asp). Utilizamos processador Celeron-400 PPGA, 64 MB de memória, disco rígido Quantum de 3,2 GB e placa de vídeo Diamond Viper v330. Entre as sessões de teste, o único periférico diferente era a placa-mãe testada.
  15. A ZM6 da ABIT é uma placa-mãe soquete 370, que serve somente para processadores Celeron PPGA (soquete 370). Embora atualmente todos os processadores Celeron trabalhem externamente somente a 66 MHz, o chipset dessa placa-mãe (Intel 440ZX) consegue trabalhar a até 100 MHz, sendo já preparada para futuros modelos desse processador. Além disso, é possível configurar overclock a até 133 MHz. Como os mais entendidos em overclock sabem, atualmente o Celeron é o processador que mais suporta o overclock. Essa placa-mãe traz todos os recursos das boas placas, como configuração através do setup, função wake up (que permite que o micro seja ligado através da rede ou do modem) e conector para barramento IrDA (infravermelho). O único problema que encontramos com essa placa é em relação ao seu desempenho, ficando muito abaixo do desempenho obtido com a placa-mãe Soyo SY-6IZA. As principais características dessa placa-mãe são: Soquete 370. Chipset 440ZX, com funcionamento a até 100 MHz e permitindo overclock a até 133 MHz. Máximo de 256 MB de memória. Não há jumpers de configuração. Toda a configuração da placa é feita através do setup. Formato ATX. Monitoramento do estado das ventoinhas, temperatura e tensões da fonte. Permite que o micro seja ligado através do pressionamento simultâneo das teclas CTRL e F1. Também permite que o micro seja ligado através do mouse, caso ele seja PS/2. Periféricos integrados: Não tem aúdio nem vídeo on-board. Possui duas portas USB e demais periféricos encontrados em placas ATX (mouse PS/2, etc). Possui conector WOL (Wake-up On LAN), Wake-up On Ring e conector para barramento IrDA (infravermelho). Slots: 1 slot AGP, 5 slots PCI e 2 Slots ISA (1 compartilhado). Soquetes de memória: 3 soquetes DIMM. O desempenho de processamento da ZM6 ficou 8,40% mais lento que o desempenho da outra placa-mãe soqute 370 que testamos, a SY-6IZA da Soyo, como você pode conferir no gráfico abaixo. Os resultados dos testes de vídeo e disco também apontaram desvantagem para a placa-mãe da ABIT: 0,90% mais lenta em vídeo e 1,77% mais lenta em disco que a placa-mãe da Soyo. Os testes foram realizados com o auxílio do programa Winbench (http://www.etestinglabs.com/main/services/zdmbmks.asp). Utilizamos processador Celeron-400 PPGA, 64 MB de memória, disco rígido Quantum de 3,2 GB e placa de vídeo Diamond Viper v330. Entre as sessões de teste, o único periférico diferente era a placa-mãe testada.
  16. O nosso amigo Hilel Becher, que é Engenheiro de Aplicações da National, mandou uma série de notícias que gostaríamos de dar em primeira mão: Conforme comentamos no editorial de 02 de julho de 1999, a National vendeu a Cyrix para a VIA e concentrou sua produção em processadores integrados. Foi lançado na semana passada o primeiro "System-on-a-chip" da National, o Geode SC1400 (ver Figura 1). O Hilel promete enviar mais detalhes técnicos sobre esse processador assim que ele souber mais. Figura 1: Geode SC1400, da National. A IDT, dona da Centaur, que fabrica os processadores Winchip (http://www.winchip.com), anunciou a sua saída do mercado de processadores para PCs caso não consiga vender a Centaur até o dia 30 de setembro deste ano. A AMD reportou prejuízo de US$ 162 milhões no trimestre e seu COO (e comenta-se que ele seria o substituto do CEO Jerry Sanders) Atiq Raza pediu demissão. Dizem que ele vai ser o CEO da Compaq ou da HP.
  17. A placa-mãe ASUS P2B-F é sucessora da famosa P2B, apresentando um slot PCI a mais (totalizando 5 slots), além de ter recursos de "wake up", isto é, o micro pode ser desperdado através da rede, fax modem ou teclado. Apesar de sua boa qualidade e excelente manual, nossos testes de desempenho mostraram que essa placa-mãe é mais lenta que as placas-mães da ABIT (BX6) e Soyo (SY-6BE+ e SY-6BA+ III), como você poderá conferir adiante. As principais características dessa placa-mãe são: Slot 1. Chipset Intel 440BX, ou seja, funcionamento a até 100 MHz. Não há jumpers de configuração. Toda a configuração da placa é feita através do setup. Formato ATX. Monitoramento do estado das ventoinhas, temperatura e tensões da fonte. Periféricos integrados: Não tem aúdio nem vídeo on-board. Possui duas portas USB e demais periféricos encontrados em placas ATX (mouse PS/2, etc). Possui conector WOL (Wake-up On LAN) e conector Wake-up On Ring. Slots: 1 slot AGP, 5 slots PCI e 2 Slots ISA (1 compartilhado). Soquetes de memória: 4 soquetes DIMM. Apesar de sua boa qualidade, a placa-mãe P2B-F obteve desempenho inferior a outras boas placas-mães existentes no mercado. A MSI MS-6163 obteve desempenho de processamento 1,45% superior à ASUS P2B-F, a ABIT BX6, 2,54% maior, e a Soyo SY-6BE+, 2,78%. Os resultados de nossos testes você confere no gráfico abaixo. Os testes foram realizados com o auxílio do programa Winbench (http://www.etestinglabs.com/main/services/zdmbmks.asp). Utilizamos processador Pentium II-333, 32 MB de memória, disco rígido Quantum de 3,2 GB e placa de vídeo Diamond Viper v330. Entre as sessões de teste, o único periférico diferente era a placa-mãe testada.
  18. No editorial passado comentamos que a VIA, tradicional fabricante de chipsets, comprou a Cyrix. A novidade agora é que a VIA está fazendo um acordo com a National para a produção de chipsets. Além disso, a VIA está sobrendo uma grande pressão da Intel por causa da criação do padrão PC-133. Dessa forma, a VIA está querendo resolver vários problemas em uma tacada só: criar novos chipsets em parceria com um dos maiores fabricantes de semicondutores do mundo (National), entrar no mercado de processadores (comprando a Cyrix) e ainda tentar fugir de um possível processo da Intel em relação ao padrão PC-133. Abaixo reproduzimos o release da VIA sobre esse assunto (nossa tradução): VIA Technologies e National Semicondutores anunciam acordo para a produção de chipsets Taipei, Formosa, 7 de julho de 1999 - VIA Technologies e National Semicondutores anunciaram hoje um acordo através do qual os chipsets da VIA para a plataforma Pentium II passarão a ser produzidos em fábricas da National. Essa aliança permitirá a VIA continuar produzindo e comercializando chipsets com vantagens como o barramento externo de 133 MHz, memória SDRAM PC-133 e AGP 4x. A National fabricará os chipsets, enquanto a VIA os venderá e distribuirá. "Através desse acordo com a National, a VIA pode continuar a produzir chipsets competitivos para nossos clientes", disse Wenchi Chen, presidente e CEO da VIA. "Os nossos chipsets serão particularmente competitivos no mercado de PCs destinados aos mercados low-end, onde a relação custo/benefício desses componentes de alto desempenho é mais aparente". Sobre a VIA: Fundada em 1987, VIA Technologies, Inc. é a maior desenvolvedora de semicondutores sem possuir fábricas da Ásia. Sendo uma das principais empresas a possibilitar a construção de PCs sub-$1000, a VIA cria, desenvolve e comercializa chipsets, controladores para placas de rede e outros componentes para placas-mães de alto desempenho e alta integração. A VIA adquiriu recentemente a Cyrix Corporation. Mais informações em http://www.via.com.tw. Sobre a National: A National Semicondutores apresenta soluções integradas em um único circuito. Combinando tecnologia analógica e digital, os circuitos da National lidera inúmeros setores de informática e telecomunicações. Com sede em Santa Clara, Califórnia, a National possui faturamento anual de US$2 bilhões e tem 11.500 empregados ao redor do mundo. Mais informações em http://www.national.com. Comentário do Hilel Becher, Engenheiro de Aplicações da National e colaborador do Clube do Hardware: "Interessante esse press release. Nós estamos ajudando a VIA a se livrar da pressão da Intel referente a patentes. Com certeza todo o mercado vai se beneficiar dos avancos que a VIA está conseguindo em relação ao bus de 133 MHz. Agora a Intel que corra atrás!"
  19. A placa-mãe P6BXT-A+ da ECS (Elitegroup Computer Systems, http://www.ecs.com.tw) possui uma característica bastante peculiar: é uma das poucas placas-mães existentes que possui, simultaneamente, tanto o slot 1 quanto o soquete 370. Com isso, você pode usar tanto os processadores Pentium II, Pentium III e Celeron (SEC) nessa placa quanto o novo processador Celeron PPGA. Isso significa uma economia na hora de um upgrade: essa placa-mãe pode ser montada em um micro usando um processador Celeron PPGA (soquete 370) e, futuramente, poderá ser feito um upgrade para um Pentium II ou Pentium III sem a necessidade de se trocar de placa-mãe (Nota: não há como usar dois processadores ao mesmo tempo nessa placa). Outro ponto que chamou nossa atenção foi a qualidade geral da placa. Todos os conectores existentes são coloridos, dando um aspecto muito interessante à placa-mãe. As principais características dessa placa-mãe são: Slot 1 e soquete 370 simultaneamente Chipset Intel 440BX, o que permite funcionamento do barramento a até 100 MHz. Não há jumpers de configuração. Toda a configuração da placa é feita através do setup. Formato ATX. Monitoramento do estado das ventoinhas, temperatura e tensões da fonte. Permite que o micro seja ligado através do pressionamento simultâneo das teclas CTRL e F1. Periféricos integrados: Tem áudio on-board, gerado pelo chipset CMI8338, porta de joystick, duas portas USB e demais periféricos encontrados em placas ATX (mouse PS/2, etc). Possui conector WOL (Wake-up On LAN) e conector para Wake-up On Ring. Slots: 1 slot AGP, 4 slots PCI e 2 Slots ISA (1 compartilhado). Soquetes de memória: 3 soquetes DIMM. O problema que encontramos com essa placa-mãe foi o seu desempenho, o mais baixo de todas as placas-mães slot 1 que testamos. Comparando com outras placas bastante conhecidas, a P6BXT-A+ obteve um desempenho de processamento 0,73% inferior ao da ASUS P2L97, 1,81% inferior ao da A-Trend ATC6310, 4,01% inferior ao da ABIT BX6 e 4,24% inferior ao da Soyo SY-6BE+, como você pode conferir no gráfico. Ou seja, apesar de ter uma boa qualidade e aparência - além da vantagem de possui simultaneamente o slot 1 e o soquete 370 -, o grande ponto fraco dessa placa é o seu desempenho, abaixo das outras placas que testamos. Os testes foram realizados com o auxílio do programa Winbench (http://www.etestinglabs.com/main/services/zdmbmks.asp). Utilizamos processador Pentium II-333, 32 MB de memória, disco rígido Quantum de 3,2 GB e placa de vídeo Diamond Viper v330. Entre as sessões de teste, o único periférico diferente era a placa-mãe testada. Os testes foram realizados com o auxílio do programa Winbench (http://www.etestinglabs.com/main/services/zdmbmks.asp). Utilizamos processador Pentium II-333, 32 MB de memória, disco rígido Quantum de 3,2 GB e placa de vídeo Diamond Viper v330. Entre as sessões de teste, o único periférico diferente era a placa-mãe testada.
  20. Fazia tempo que nós não testávamos placas-mães da ASUS (http://www.asus.com.br), um fabricante tido como de primeira linha. Nossos testes comprovam isso, já que o desempenho obtido pela P3W foi similar ao de outras placas-mães de primeira linha que testamos recentemente, como a Gigabyte GA-6OXM7E e a Chaintech CT-6OJV. O ponto fraco da P3W foi o seu desempenho de disco, como veremos adiante. Esta é uma placa-mãe slot 1 que usa o chipset Intel 810 e é uma placa extremamente simples se comparada a estas outras placas-mães. O único recurso diferente que essa placa-mãe apresenta e que vale a pena destacar é a existência de um jumper para aumentar a tensão de alimentação da memória RAM e, com isso, aumentar as chances de funcionamento de um bom overclock. A existência desse jumper junto com as diversas configurações possíveis de clock que essa placa apresenta sugeriam que iríamos conseguir um overclock fantástico. Mas quebramos a cara: o máximo que conseguimos foi colocar o nosso Celeron-566 rodando externamente a 75 MHz, enquanto que em todas as outras placas que testamos conseguimos colocar esse processador funcionando acima disso. O manual é muito bem feito e o CD-ROM que acompanha a placa não traz nenhum programa extra (o único é o antivírus PC-Cillin). Um programa da ASUS que vale a pena destacar é o ASUS Probe, que identifica o hardware e monitora o estado das ventoinhas, temperatura e tensão de alimentação da fonte, traçando um gráfico da variação do estado desses itens ao longo do tempo. As principais características da placa-mãe ASUS P3W são: Slot 1. Chipset Intel 810. Formato ATX. Monitoramento do estado das ventoinhas, temperatura e tensões da fonte. Periféricos integrados: Vídeo e áudio on-board produzidos pelo próprio chipset Intel 810. Possui duas portas USB e demais periféricos encontrados em placas ATX (mouse PS/2, etc). Possui conector WOL (Wake-up On LAN) e conector para barramento IrDA (infravermelho). Slots: 6 slots PCI e 1 slot AMR (não possui slots AGP nem ISA). Soquetes de memória: 3 soquetes DIMM (máximo de 512 MB). Como essa placa-mãe é slot 1 e queríamos comparar o seu desempenho com outras placas-mães que testamos recentemente, tivemos de usar uma placa adaptadora para podermos instalar o nosso processador Celeron-566, pois esse processador é soquete 370. Uma grande notícia para os que gostam de placas-mães ASUS é que, ao contrário da maioria absoluta das placas-mães do mercado, o seu setup já vem otimizado de fábrica. Os testes com o setup de fábrica e depois de uma otimização manual nossa apresentaram os mesmos valores, comprovando isso. A seguir iremos comparar o desempenho da P3W com o desempenho obtido por outras placas-mães que testamos recentemente. Os resultados marcados com (1) nos gráficos referem-se aos resultados obtidos com o vídeo on-board habilitado e os resultados marcados com (2) referem-se aos resultados obtidos com esse componente desabilitado e com uma placa de vídeo Diamond Stealth III S540 instalada. Comparamos os resultados obtidos com os setups otimizados. Em desempenho de processamento, comparando os resultados obtidos usando o vídeo on-board, a ASUS P3W obteve um resultado 1,69% menor do que a Gigabyte GA-6OXM7E, mas 1,49% maior do que o da Chaintech CT-6OJV e 25,54% maior do que a ABIT SE6. Comparando o desempenho do vídeo on-board, a ASUS P3W obteve o mesmo desempenho da Gigabyte GA-6OXM7E, que foi 1,35% superior ao da Chaintech CT-6OJV e 16,28% superior ao da ABIT SE6. Uma decepção dessa placa-mãe foi em seu desempenho de disco. Comparando os resultados obtidos com o vídeo on-board ativado, o desempenho de disco da ASUS P3W foi 16,32% inferior ao da ABIT SE6, 19,93% inferior ao da Chaintech CT-6OJV e 20,46% inferior ao da Gigabyte GA-6OXM7E. Essa placa-mãe usa um gerador de clock que trás várias opções de clock (Winbond W83195AR-14). A placa-mãe possui um jumper que permite que você escolha se a configuração do clock externo será feita através do setup do micro ou então através dos jumpers existentes na placa-mãe. Ela ainda tem um jumper que permite aumentarmos a tensão de alimentação da memória RAM, o que é normalmente exigido em overclocks mais "pesados". Só que a placa prometeu muito mais do que cumpriu. Com o nosso Celeron-566 só conseguimos colocá-lo rodando a 638 MHz (75 MHz externamente), assim mesmo somente após alterar a posição do tal jumper que aumenta a alimentação da memória. Com todas as outras placas-mães que testamos conseguimos colocar esse processador rodando acima de 75 MHz sem problemas. Achamos que poderia ser por causa do processador, já que ele é um processador soquete 370 e a placa-mãe é slot 1. Instalamos um Pentium II-400 e o máximo que conseguimos foi colocá-lo rodando a 468 MHz, com um clock externo de 117 MHz. Já conseguimos mais com uma ABIT BE6-II (480 MHz/120 MHz). Talvez você consiga melhores resultados de overclock usando uma memória de melhor qualidade, mas pelo menos para nós essa placa-mãe não mostrou ser uma das melhores para o overclock. Os testes foram realizados com o auxílio do programa Winbench 99 (http://www.etestinglabs.com/main/services/zdmbmks.asp). Em nossos testes de desempenho usamos um processador Celeron-566. O micro foi montado com 64 MB PC-133, disco rígido Seagate ST310212A (10 GB) e placa de vídeo Diamond Stealth III S540 (nos testes marcados com "(2)"). A resolução de vídeo usada foi 800 x 600 x 16 bits. Entre as sessões de teste, o único periférico diferente era a placa-mãe testada.
  21. Essa placa-mãe da A-Trend (esta empresa não existe mais) é boa opção para sistemas baratos baseados nos processadores Pentium II ou Celeron. Como comprovamos em nosso teste, essa é uma placa-mãe que apresenta bom desempenho, trazendo uma boa relação custo/benefício. As características principais dessa placa são: Chipset 440ZX: Esse chipset consegue trabalhar a até 100 MHz. Sua grande diferença para o Intel 440BX é que ele só consegue acessar até 256 MB de memória, enquanto o 440BX acessa a até 1 GB. Dessa forma, essa placa só consegue ter até 256 MB de memória, sendo indicada, portanto, para micros do mercado entry-level, isto é, para usuários iniciantes ou aqueles que não pretendam ter muita memória RAM instalada na máquina. Formato Baby-AT: Achamos que esse é um dos grandes trunfos dessa placa-mãe. Ela possui tradicional layout Baby-AT, utilizando gabinetes de baixo custo. Normalmente as placas-mães para Pentium II utilizam o novo formato ATX. Esse tipo de placa-mãe, além de cara, necessita que o micro use gabinetes ATX, que são mais caros do que gabinetes Baby-AT (gabinetes mini-torre tradicionais). Conector para fonte ATX: Mesmo possuindo layout Baby-AT, essa placa-mãe possui tanto conector para fontes tradicionais quanto para fontes ATX, permitindo a sua instalação em gabinetes ATX. Periféricos integrados: Não possui áudio nem vídeo on-board, mas tem uma porta USB, conector WOL (Wake-up On LAN) e conector para barramento IrDA (Infravermelho), uma raridade na maioria das placas-mães. Slots: 1 slot AGP, 3 slots PCI e 2 Slots ISA (1 compartilhado). Soquetes de memória: 2 soquetes DIMM. Comparamos o desempenho da ATC6310 com duas outras placas-mães, uma ASUS P2L97 (chipset Intel 440LX) e uma ECS P6BXT-A+ (chipset Intel 440BX). Seu desempenho foi muito bom, principalmente se levarmos em consideração ser uma placa-mãe destinada a micros de baixo custo. O desempenho de processamento obtido, medido através do programa Winbench, foi 1,09% superior ao da ASUS P2L97 e 1,81% superior ao da ECS P6BXT-A+, como mostra o gráfico. Comparada a outras placas-mães topo de linha, como a Soyo SY-6BE+ e a ABIT BX6, o desempenho dessa placa é inferior. Em nossos testes, a placa-mãe da Soyo obteve desempenho de processamento 2,54% superior e a da ABIT, 2,29%. Entretanto, devemos ter em mente que placas como essas não concorrem diretamente com a ATC6310, visto que são bem mais caras. Dessa forma, se levarmos em consideração o seu custo, essa placa é uma boa opção para aqueles que quiserem montar micros baratos, mas com qualidade. Os testes foram realizados com o auxílio do programa Winbench (http://www.etestinglabs.com/main/services/zdmbmks.asp). Utilizamos processador Pentium II-333, 32 MB de memória, disco rígido Quantum de 3,2 GB e placa de vídeo Diamond Viper v330. Entre as sessões de teste, o único periférico diferente era a placa-mãe testada. Os testes foram realizados com o auxílio do programa Winbench (http://www.etestinglabs.com/main/services/zdmbmks.asp). Utilizamos processador Pentium II-333, 32 MB de memória, disco rígido Quantum de 3,2 GB e placa de vídeo Diamond Viper v330. Entre as sessões de teste, o único periférico diferente era a placa-mãe testada.
  22. No início do ano fomos informados de que a National, que havia comprado a Cyrix, iria agora vendê-la. Nesta semana o nome do possível comprador foi divulgado: é a VIA Technologies, tradicional fabricante de chipsets. E agora, o que acontece com a Cyrix, com a National e com a VIA? A resposta é dada por Hilel Becher, engenheiro de aplicações da National, em um e-mail exclusivo que recebemos dele: Nosso escritório, por ser National, continuará a trabalhar com o MediaGx e os próximos processadores integrados. Em breve anunciaremos (vide Figura 1) o que antes chamávamos PC-On-a-Chip e que agora denominamos IA-On-a-Chip, ou seja, Information Appliance on a chip. Este processador está em sintonia com os novos rumos da empresa, sendo direcionado para o mercado de produtos de acesso, tais como Windows-based-Terminals, PDVs, Set-top-boxes, etc.... Ele tem integrados o MediaGx, o companion chip 5530, o Super I/O e decodificador de MPEG-2, ou seja, só necessita de RAM, analógicos e periféricos como HD, floppy, etc.... Figura 1: IA-On-a-Chip, da National. Os lancamentos continuam. Agora em Julho estamos introduzindo o MII-400 e 433, e o Gobi (soquete 370) já foi mostrado na Computex99 (ver Figura 2). Figura 2: Gobi, processador Cyrix para soquete 370. Como a VIA não tem escritório no Brasil, não sei o que vai acontecer... Um grande abraço, Hilel.
  23. Na hora de comprar um micro, muitos usuários não levam muito em conta a marca e modelo da placa-mãe do micro. Ter uma placa de boa qualidade fará com que o micro dê menos dor-de-cabeça ao usuário, além de fazer com que o micro apresente desempenho superior. Em nosso Microteste de hoje testamos, em nosso laboratório no Instituto de Tecnologia ORT, 11 modelos diferentes de placas-mães slot 1. Esse tipo de placa-mãe é utilizada pelos processadores Pentium II, Pentium III e Celeron. Nossos testes comprovam: placas diferentes, desempenhos diferentes Nosso objetivo ao testar uma porção de placas-mães não era apontar qual era a "melhor" placa-mãe do mercado, mas sim provar numericamente aos nossos leitores que há diferença de desempenho no micro dependendo da placa-mãe usada. Em nossos testes, as placas-mães que apresentaram melhor desempenho foram as da Soyo e da ABIT, confirmando a preferência que bons técnicos têm por essas marcas. Incrivelmente a tradicional marca ASUS teve desempenho inferior ao dessas placas, como você pode ver no gráfico. A placa-mãe Soyo SY-6BE+ obteve um desempenho 2,78% superior ao da ASUS P2B-F e 3,66% superior ao da ASUS P2L97, enquanto a placa-mãe ABIT BX6 obteve desempenho 2,54% superior ao da ASUS P2B-F e 3,42% superior ao da ASUS P2L97. Desempenho de processamento Os resultados dos testes de desempenho de disco também foram significativos. Esse teste mostra a velocidade com que a placa-mãe lê e escreve dados no disco rígido, o que é muito importante de ser levado em conta, já que estamos lendo dados do disco o tempo todo (não se esqueça que todos os programas ficam armazenados no disco rígido, sendo necessária a leitura desse periférico para que você consiga "rodar" o programa). As placas-mães da A-trend, PC Chips e ECS obtiveram o melhor resultado de disco (1.150 bytes por segundo), atingindo um desempenho 2,68% superior ao da placa Soyo SY-6BE+ e da ABIT BX6, 4,55% superior ao da ASUS P2B-F, e 6,48% superior ao da ASUS P2L97. As placas Soyo SY-6BE+ e ABIT BX6 obtiveram um desempenho 1,82% superior ao da ASUS P2B-F e 3,70% superior ao da ASUS P2L97. Os resultados completos desses testes você confere no gráfico. Desempenho de disco (em milhares de bytes por segundo) Já nos testes de desempenho de vídeo, a placa-mãe M715 da PC Chips obteve o melhor desempenho, 6,06% superior ao obtido pela ASUS P2B-F e 50,21% superior ao desempenho obtido pelo modelo Aladdin Pro do mesmo fabricante. As placas-mães Soyo SY-6BA+ III e ASUS P2B-F obtiveram praticamente o mesmo resultado, com uma leve vantagem para a placa-mãe da Soyo (0,7% mais rápida para vídeo). Esse teste foi executado usando resolução de 800 x 600 e 4 bilhões de cores simultâneas (cores de 32 bits). Desempenho de vídeo (em milhares de pixels por segundo) Na hora de escolher uma boa placa-mãe para o seu micro, você não deve só se preocupar com o seu desempenho. Ser de um fabricante conhecido e que tenha um bom serviço de suporte via Internet é primordial, para que você possa ter acesso a documentações e upgrades de BIOS para a sua placa. Muitas placas - inclusive a que testamos - possuem recursos extras, como, por exemplo, áudio on-board, isto é, uma placa de som embutida na própria placa-mãe. As placas MSI MS-6163 e Zida/Tomato Create LX-AT apresentam circuitos de áudio on-board da Creative Labs e, portanto, possuem um áudio com a mesma qualidade das placas de som Sound Blaster vendidas separadamente. Um recurso raro que a placa-mãe ECS P6BXT-A+ tem é a existência simultânea do slot 1 e do soquete 370. Em outras palavras, podemos instalar nessa placa-mãe tanto processadores slot 1 (Pentium II, Pentium III e Celeron) quanto o novo Celeron PPGA, que utiliza um soquete de 370 pinos. Essa placa é recomendada para micros vendidos com o processador Celeron PPGA, onde o usuário poderá fazer upgrade para um Pentium II ou um Pentium III no futuro sem a necessidade da troca da placa-mãe. Além disso, um recurso muito importante que todas as placas-mães que testamos têm é a capacidade de monitoramento do estado das ventoinhas, da temperatura e das tensões da fonte de alimentação, prevenindo, dessa maneira, a ocorrência de erros que possam levar à queima de algum componente do micro. Outro ponto importante para aqueles que pretendem instalar muitas placas é a quantidade de slots disponíveis na placa-mãe. As placas-mães MSI MS-6163 e ABIT BX6 têm, por exemplo cinco slots PCI, enquanto as da Soyo (SY-6BE+ e SY-6BA+ III) têm quatro. A quantidade de soquetes de memória definem a quantidade máxima de memória RAM que a placa-mãe aceita. A placa-mãe A-Trend ATC-6310 têm dois soquetes DIMM, permitindo a instalação de até 512 MB de memória RAM. Já as placas-mães ECS P6BXT-A+ e Soyo SY-6BE+ possuem 3 soquetes, aceitando até 768 MB de memória. Placas como a ABIT BX6 e a Soyo SY-6BA+ III têm 4 soquetes, permitindo a instalação de até 1 GB de memória RAM. Marca Modelo Chipset Mais informações ABIT BX6 ver. 2 Intel 440BX http://www.abit.com.tw ASUS P2L97 Intel 440LX http://www.asus.com.tw ASUS P2B-F Intel 440BX http://www.asus.com.tw A-Trend ATC 6310 Intel 440ZX http://www.a-trend.com ECS P6BXT-A+ Intel 440BX http://www.ecs.com.tw MSI MS-6163 Intel 440BX http://www.msi.com.tw PC Chips M715 Intel 440EX http://www.pcchips.com PC Chips Aladdin Pro II ALi Aladdin Pro II http://www.pcchips.com Soyo SY-6BE+ Intel 440BX http://www.soyo.com.tw Soyo SY-6BA+ III Intel 440BX http://www.soyo.com.tw Tomato (Zida) Create LX-AT Intel 440LX http://www.zida.com Para executarmos nossos testes de desempenho, utilizamos o programa Winbench (http://www.etestinglabs.com/main/services/zdmbmks.asp), que traz diversas categorias de desempenho. Em nossos resultados, aproveitamos apenas as mais importantes: processamento, vídeo e disco. Utilizamos um processador Pentium II-333, 32 MB de memória SDRAM, placa de vídeo Diamond Viper v330, disco rígido Quantum de 3,2 GB, CD-R HP 7200 e monitor Samsung SyncMaster 510s. Entre as sessões de teste, trocamos apenas a placa-mãe, de modo que o único elemento diferente fosse esse. Dessa forma, os resultados de nossos testes apontam diferenças de desempenho geradas exclusivamente pela placa-mãe do micro.
  24. Nosso consultor Armando Wanderley nos contou a seguinte história nessa semana. A história já diz tudo por si só e, portanto, não vamos nem comentar nada. Nesta semana veio um cliente com um telão para ser consertado em minha empresa. A história contada pelo cliente eu já tinha ouvido antes. Verificando com o cliente, esse telão já havia sido encaminhado para nós para orçamento, porém através de uma outra empresa que terceiriza serviços de manutenção conosco. Avisei esse fato ao cliente e ele explicou que não havia feito o serviço porque achou o orçamento muito caro. Por curiosidade, o cliente perguntou de quanto tinha sido o orçamento. Respondi na lata: R$ 420,00 (foi o preço que havia cobrado para consertar esse telão anteriormente). O cliente ficou branco! A outra empresa, que havia me passado o serviço, cobrou do cliente R$ 6.220,00! Ou seja, essa empresa iria ganhar em minhas costas e sem fazer absolutamente NADA R$ 5.800,00. O cliente me apresentou o orçamento por escrito como prova (nesse orçamento havia descrito até a troca de peças que não existiam, como subwoofer). Mostrei ao cliente o documento com o orçamento que havia passado para a empresa. Obviamente o cliente ficou indignado. O pior não é isso: o cliente só desconfiou que havia algo de errado quando, ao reclamar do preço (esse modelo de telão custa, no máximo, US$ 5.000,00), a tal empresa baixou o preço para R$ 1.500,00. É óbvio que o cliente achou estranho um desconto desse tamanho e logo desconfiou que o pessoal era picareta. Ou seja, é por causa dessa mania em nosso país das pessoas quererem ganhar muito depressa em cima de um único cliente e, ainda por cima, sem trabalhar, é que acabamos não indo para frente. Ou pior, acabamos sendo nivelados por esse tipo de picaretas. Ao ter serviços terceirizados -- o que é muito comum de ocorrer, por exemplo, encaminhar um monitor ou uma impressora para um colega que conserta esse tipo de equipamento -- lembre-se dessa história. Pois não é preciso dizer que esse meu cliente irá espalhar essa história para todo mundo, acabando por "queimar" essa empresa no mercado. E o mais importante: são os seus serviços e o seu nome que acabarão em jogo. Pois, muito provavelmente, se o cliente reclamasse da lista (errada) de peças que teriam de ser trocadas, a tal empresa muito provavelmente iria alegar que a lista havia sido passada pelo técnico. E, aí, quem se queima é você. Por isso, é muito importante guardar todos os orçamentos dados aos clientes como prova.
  25. Apesar de a placa-mãe Soyo SY-6BE+ não apresentar quase nenhum recurso extra se comparada a outras placas-mães slot 1 existentes no mercado (ver demais testes), ela possui uma vantagem inigualável: essa placa-mãe foi a que apresentou maior desempenho de todas as placas-mães testadas. Esse resultado comprova a preferência dos técnicos pela marca Soyo (http://www.soyo.com.tw). Essa é uma placa-mãe de alto desempenho e é, portanto, nossa recomendação para micros montados baseados nos processadores Pentium II, Pentium III e Celeron (SEC). As principais características dessa placa-mãe são: Slot 1. Chipset 440BX, ou seja, funcionamento a até 100 MHz. Não há jumpers de configuração. Toda a configuração da placa é feita através do setup. Formato ATX. Monitoramento do estado das ventoinhas, temperatura e tensões da fonte. Periféricos integrados: Não tem aúdio nem vídeo on-board. Possui duas portas USB e demais periféricos encontrados em placas ATX (mouse PS/2, etc). Slots: 1 slot AGP, 4 slots PCI e 3 Slots ISA (1 compartilhado). Soquetes de memória: 3 soquetes DIMM. Essa é a placa-mãe que apresentou maior desempenho dentre as placas-mães testadas. O desempenho de processamento ficou 0,24% acima da ABIT BX6, 1,31% acima da MSI MS-6163, 2,54% acima da A-Trend ATC-6310 e 3,66% acima da ASUS P2L97. Esses resultados você confere no gráfico abaixo. Os testes foram realizados com o auxílio do programa Winbench (http://www.etestinglabs.com/main/services/zdmbmks.asp). Utilizamos processador Pentium II-333, 32 MB de memória, disco rígido Quantum de 3,2 GB e placa de vídeo Diamond Viper v330. Entre as sessões de teste, o único periférico diferente era a placa-mãe testada. Os testes foram realizados com o auxílio do programa Winbench (http://www.etestinglabs.com/main/services/zdmbmks.asp). Utilizamos processador Pentium II-333, 32 MB de memória, disco rígido Quantum de 3,2 GB e placa de vídeo Diamond Viper v330. Entre as sessões de teste, o único periférico diferente era a placa-mãe testada.

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