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Rafael Coelho

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Tudo que Rafael Coelho postou

  1. Nossos leitores regulares sabem que nós não testamos computadores completos, apenas componentes. Isso se deve principalmente à realidade do mercado brasileiro, onde apenas 5% dos computadores vendidos no Brasil são "de marca". Como a maioria dos computadores vendidos no Brasil é montada pelas mais diversas empresas – grande parte pequenas empresas – e com as mais diferentes configurações, torna-se um trabalho sem sentido publicarmos testes de uma determinada máquina que só será comprada por relativamente poucos usuários. Preferimos, portanto, testar componentes, pois tais testes terão uma maior abrangência. Essa realidade, no entanto, vem mudando a cada dia, especialmente por conta de uma série de incentivos que vem sendo dada tanto pelo Governo Federal quanto por governos locais para a montagem de computadores com volume. Hoje em dia encontramos PCs sendo vendidos em supermercados e grandes lojas de eletrodomésticos com preços para lá de acessíveis (especialmente agora com o dólar no chão) e com prestações "a perder de vista". Para você, assíduo leitor do Clube do Hardware, começa a onda de perguntas vinda de amigos e parentes leigos: "Fulano, esse computador baratinho das Casas Bahia de 24 prestações presta"? Como não há como você desmontar o bendito micro dentro da loja para ver o que tem dentro, resolvemos começar uma série de análises de computadores "populares" vendidos em supermercados e redes de lojas de eletrodomésticos, de forma a elucidar o mercado sobre a qualidade dessas máquinas. Nosso critério para análise de máquinas "montadas" aqui no Clube do Hardware será o de que a máquina tenha de ser vendida em grandes redes varejistas de abrangência nacional. O primeiro computador que decidimos olhar foi um chamado "Precision", da Nova Computadores. Trata-se de um computador montado no Brasil e vendido por uma grande quantidade de lojas de departamentos, supermercados e lojas virtuais, tais como BIG, Magazine Luiza, Manlec, Obino, Shoptime, Americanas.com, Submarino, dentre outras. O computador da nossa análise foi adquirido num grande supermercado, escolhido unicamente pelo critério preço. Vasculhando grandes portais de compras pela internet descobrimos que na maior parte das lojas virtuais o computador mais barato disponível é exatamente o modelo que compramos. Mas será que um computador assim presta? Figura 1: Embalagem do Precison da Nova Computadores. Na Figura 2 verificamos a configuração do Precision. Note que a Nova Computadores parece cometer um erro muito comum nos consumidores: chamar o computador pelo nome de seu processador. Em vez de dizer que é um "Microcomputador Precision, equipado com um processador Intel Celeron 420", ela diz na própria embalagem que é um "Microcomputador Intel Celeron 420 - Precision". Será que a fábrica prefere embarcar no erro de forma a "falar a língua do consumidor"? Figura 2: Etiqueta com a configuração. Abrindo a caixa pudemos ver que o computador vem bem protegido. Não poderia deixar de ser, visto que são computadores montados no Paraná e despachados para todo o Brasil. Defeitos causados por danos no transporte onerariam o fabricante mais do que investir numa embalagem adequada. Figura 3: Proteção da embalagem.Além do computador propriamente dito (conhecido popularmente como "torre" ou ainda, erroneamente, como "CPU", já que CPU é o processador), dentro da caixa encontramos outra caixa menor, com os acessórios, CDs, cabos e manuais do computador. Aliás, esse é um computador bem completo, onde a única coisa necessária não incluída é o monitor. Achamos uma boa não incluir o monitor no pacote, pois para alguns usuários, pode ser o caso da troca de um computador mais antigo por outro mais novo, e o monitor pode tranquilamente ser aproveitado. Além disso, mesmo um consumidor comprando o seu primeiro computador terá mais liberdade de escolher entre o modelo de monitor que melhor couber em sua mesa de trabalho e orçamento. Figura 4: Caixa com acessórios. Acompanham o computador um teclado padrão PS/2 com recursos multimídia, um mouse óptico e um par de caixas de som alimentadas diretamente por uma porta USB. Aqui devemos elogiar o fabricante, por incluir um mouse óptico quando poderia colocar no pacote um mouse mecânico, o que economizaria alguns reais no preço final da máquina (lembre-se de que é um computador cujo principal objetivo é ser o mais barato possível). Figura 5: Teclado, mouse e caixas de som. Ainda temos um rápido manual do computador, que na verdade é apenas um guia de como instalar o equipamento, o CD de drivers da placa-mãe (infelizmente o manual da placa-mãe não veio, o que é uma pena), o CD do fax/modem, o CD que acompanha o gravador de DVDs, além do CD e cartão de registro do sistema operacional que veio instalado na máquina (Fenix Linux). Figura 6: CDs e manuais. Alguns poderiam dizer ainda que um computador "completo" precisaria ainda de impressora e estabilizador. Quanto à impressora, esta é realmente um opcional. Provavelmente toda pessoa que tem apenas um computador em casa e que utiliza-o para trabalho e/ou estudo precisa de uma impressora, mas em muitos casos o computador realmente não precisa de uma impressora individual, porque já existe outra impressora na rede, ou porque não vai imprimir nada mesmo. O estabilizador é algo ainda mais polêmico: muitos "técnicos vendedores" sempre garantem a seus clientes que o computador não funciona direito sem um estabilizador de tensão, e que é arriscado usá-lo sem esse equipamento. Mas a verdade é que a grande maioria dos estabilizadores do mercado têm como única utilidade real prover o usuário de uma chave liga-desliga para o seu conjunto de equipamentos. Só para você ter uma ideia, já vimos casos onde dois computadores iguais estavam ligados na mesma rede, um com estabilizador e outro ligado diretamente à tomada, houve uma rapidíssima queda de energia, e o computador que estava ligado a um estabilizador resetou enquanto o que estava ligado diretamente na tomada continuou funcionando normalmente. Observando externamento o gabinete do computador, podemos ver que trata-se de um gabinete compacto, padrão microATX, fabricado no Brasil pela Nilko. A qualidade desse gabinete não é das piores, obviamente não se equivale e um gabinete "topo de linha" mas não encontramos defeitos no mesmo. O gabinete de duas baias ainda provê espaço para a instalação de mais uma unidade óptica. O botão liga/desliga tem em sua volta uma moldura que acende em luz azul quando o computador está ligado e logo abaixo dele vemos o LED indicador de atividade do disco rígido. Infelizmente não existe botão de reset. Figura 7: Aspecto geral do computador. Na lateral direita (Figura 8) do computador vemos que o gabinete é personalizado para a montadora do computador, pois a tampa traz o logotipo da empresa em baixo-relevo, o que certamente dá um alto grau de profissionalismo à Nova Informática. Figura 8: Gabinete personalizado. Na traseira do gabinete vemos o fator que define um gabinete microATX: quatro slots para placas de expansão, enquanto um gabinete padrão ATX tem sete slots. Também é visível o painel traseiro da placa-mãe (falaremos dela mais adiante) e a parte traseira da fonte. Figura 9: Traseira. Na Figura 9 é possível notar a presença do lacre em uma das tampas laterais do computador (o outro lacre já havia sido removido). Convém falarmos um pouco sobre esses lacres, que na verdade são possíveis de serem examinados por dois ângulos. Pelo lado do fabricante e do lojista, o lacre é algo importantíssimo pois evita a possibilidades de fraude. Já que computadores como esse são vendidos em lojas "genéricas" e não em estabelecimentos especializados, ficaria muito fácil comprar uma máquina, retirar peças internas (ou trocá-las por outras defeituosas) e a seguir devolver o computador na loja. O lacre protege contra esse tipo de golpe. Já do ponto de vista do consumidor, o lacre é algo abusivo. É como você comprar um carro e não poder abrir o capô. O cliente fica à mercê da assistência técnica autorizada para fazer qualquer tipo de melhoria no computador, como colocar mais memória, trocar o processador por outro mais rápido ou substituir o disco rígido por outro de maior capacidade. Em alguns casos a autorizada não cobra para fazer isso, justamente pelo fato de ser um direito do consumidor poder modificar a configuração de seu computador. Um acessório útil que vem instalado no Precision é o leitor de cartões. Ele permite que você insira o seu cartão de memória usado na máquina fotogrática digital, MP3 ou MP4 player, ou qualquer outro aparato, diretamente no seu computador, acessando-o como uma unidade de disco. Além disso, esse leitor ainda traz uma porta USB 2.0, o que impede que você "perca" uma porta USB da placa-mãe, visto que os conectores delas são aos pares. Esse leitor é um excelente substituto para as obsoletas unidades de disquete. Figura 10: Leitor de cartões. Na parte inferior do painel frontal do gabinete encontram-se mais duas portas USB 2.0, além dos conectores para fone de ouvido e microfone. Figura 11: Portas USB e de áudio. O computador é equipado com um gravador de DVD. Esse gravador é um modelo da Samsung, com a única diferença que não existe a serigrafia da marca Samsung na tampa da bandeja existente dos gravadores comprados avulsos. Figura 12: Gravador de DVD.Finalmente, vamos analisar o Precision por dentro. O processador, como vimos na introdução, é o Celeron 420. Esse processador tem uma excelente relação custo/benefício, tendo baixo preço, baixo consumo de energia e melhor desempenho do que os processadores Intel anteriores, o Celeron D e até mesmo o Pentium 4 em algumas aplicações. A placa-mãe é a Gigabyte GA-945GZM-S2, recentemente analisada aqui no Clube do Hardware. Essa placa-mãe mostrou-se um excelente modelo, com detalhes importantes como a presença da controladora de memória de dois canais, conectores de áudio independentes, e a presença de um slot PCI Express x16 (que trabalha na velocidade x4) para que você possa instalar uma placa de vídeo "de verdade" em seu computador, caso queira desempenho suficiente para rodar os jogos mais atuais. Figura 13: Visão interna. Cabe frisar, porém, que na loja onde compramos esse computador, notamos que alguns exemplares, apesar de terem a mesma referência e características, eram internamente equipados com outro modelo de placa-mãe, a GA-VM900M, também da Gigabyte, que possui algumas limitações a mais como, por exemplo, a ausência da controladora de memória de dois canais. Infelizmente o modelo de placa-mãe não consta na etiqueta que identifica o computador e para descobrir qual placa-mãe o computador está usando você deve tentar olhar dentro dele por meio dos orifícios de ventilação do gabinete ou então verificar o CD da placa-mãe. Também foi-nos informado que há exemplares desse mesmo computador usando outros modelos de placa-mãe, como a PC-Chips P27G, e embora essa placa não seja mais usada (o fabricante só está usando placas-mães da Gigabyte), você ainda pode achar no mercado computadores com placas-mães da PC-Chips caso os estoques sejam mais antigos. Na verdade, o uso da GA-945GZM-S2 é uma exceção, pois a maioria dos exemplares desse modelo têm saído da fábrica com a GA-VM900M. A fonte de alimentação que vem instalada no Precision é uma Jitek de 250W. Se ela realmente fornece os 250 W rotulados então não há problema. Uma pena que isso é difícil de acreditar, visto que sequer encontramos uma página do tal fabricante de fontes "Jitek", o que nos leva a caracterizá-la como uma fonte "genérica". Apesar disso, como não houve instabilidade no uso do computador em nenhum momento, parece que a fonte dá conta do recado. Figura 14: Fonte de alimentação. A memória que vem instalada no modelo testado é de 512 MB. Claro que 1 GB de memória seria mais indicado hoje em dia, mas levando-se em consideração que é um computador feito para ser o mais barato possível, dá para conviver com esses 512 MB. O módulo de memória que veio no computador também pode ser chamado de "genérico", visto que não há nenhum tipo de identificação do fabricante. Mesmo a marca dos chips de memória não é conhecida nem tem página na internet. Nem sequer uma simples etiqueta indicando o clock máximo da memória (667 MHz, 533 MHz, etc). Segundo informação do fabricante, essa memória é fabricada pela Kingmax. Figura 15: Módulo de memória. Figura 16: Módulo de memória (vista traseira). Um pecado cometido pelo fabricante foi a instalação de apenas um módulo de memória em uma placa-mãe que suporta acesso em dois canais. Se o computador fosse equipado com dois módulos de 256 MB em vez de um de 512 MB, o usuário teria um desempenho de memória praticamente duas vezes maior. Claro que pode-se argumentar que a presença de apenas um módulo deixa um soquete livre para a instalação de mais memória, mas esse argumento esbarra na presença do lacre que impede o acesso ao interior do micro.O precision vem com uma placa de fax/modem PCI, fabricado pela Digitron e baseado em um chip Motorola, para que aqueles usuários que não dispõe de uma conexão de Internet banda larga – já que estamos falando de um computador "popular". Figura 17: Placa de fax/modem. O disco rígido é um Maxtor modelo STM380215AS, de 80 GB de espaço e com interface SATA-300. Trata-se de uma unidade de disco de desempenho razoável, com um espaço suficiente para qualquer um que não pretenda colecionar filmes ou algum tipo de informação muito "voraz". A opção por uma unidade SATA é quase obrigatória nessa placa-mãe, pelo fato de ela dispor de apenas uma porta ATA-100. Caso fosse usada uma unidade PATA (ATA-100 ou ATA-133), o disco rígido teria que ficar compartilhando o cabo de dados com a unidade de DVD, o que prejudica tanto o desempenho quanto a distribuição interna dos componentes no gabinete. Figura 18: Disco rígido. Como já falamos, o gravador de DVD encontrado nesse computador é um Toshiba-Samsung modelo SH-S202. Nada mau, pelo menos não é uma unidade óptica "genérica". Parece que também finalmente chegou ao fim a era do chamado "combo", aquela unidade óptica que é gravador de CDs e leitor de DVDs. Figura 19: Gravador de DVD.As principais características do microcomputador Precision da Nova Informática são: Processador: Intel Celeron 420. Placa-mãe: Gigabyte GA-945GZM-S2 (no modelo analisado) ou Gigabyte GA-VM900M. Memória: 512 MB DDR2 (sem indicação de fabricante ou velocidade). Disco rígido: 80 GB SATA-300 Maxtor STM380215AS. Unidade ótica: DVD-RW de 20x Samsung SH-S202. Placa de vídeo: on-board. Placa de som: on-board. Placa de rede: on-board. Fax-modem: 56 kbps, PCI, com chip motorola. Sistema operacional instalado: Fenix Linux. Recursos extras: Leitor de cartões. Acessórios incluídos: Teclado, mouse óptico e caixas de som. Mais informações: http://www.novacomputadores.com.br Preço médio no Brasil: o modelo analisado foi adquirido por R$ 499,00. Quando começamos a analisar esse computador ficamos pensando no que encontraríamos em uma máquina que tem como destaque o fato de ser um dos computadores desktop "completos" mais baratos do mercado brasileiro. Tínhamos medo de encontrar um produto defasado, sem suporte a tecnologias atuais (e, portanto, de difícil upgrade), de baixo desempenho e cheio de componentes de baixa qualidade. Mas tivemos uma grande surpresa. Pelo menos nesse modelo da Nova Computadores, encontramos suporte a melhorias como a possibilidade de se instalar uma placa de vídeo PCI Express x16 avulsa, mais memória DDR2 ou um mesmo um processador Core 2 Duo. Infelizmente a questão do lacre atrapalha bastante o quesito "expansibilidade" do computador, pois o fabricante ameaça o usuário com a perda da garantia caso os lacres sejam removidos. Até mesmo o setup da placa-mãe é protegido por senha, o que evita problemas para o usuário sem conhecimento sobre as opções disponíveis lá, mas frustra o usuário com um pouco mais de traquejo nas configurações do micro, que pode ficar pensando "puxa, o computador é meu, paguei por ele, mas a fábrica não me permite sequer entrar no setup?" Apesar da memória e da fonte serem "genéricas", e não de uma marca conhecida, não notamos nenhuma instabilidade no funcionamento da máquina, mesmo com uma placa de vídeo instalada. A placa-mãe usada é uma questão à parte, pois no computador analisado o modelo era a Gigabyte GA-945GZM-S2, de excelente qualidade. Infelizmente o modelo de placa-mãe não é sempre o mesmo, e sequer é discriminada na etiqueta de configuração. Mas entre pontos altos e baixos, realmente o computador Precision da Nova Computadores nos surpreendeu pela excelente relação custo/benefício. Em resumo, é uma excelente máquina para o seu público-alvo, pode comprar sem medo. Vale lembrar que nem todo computador desktop montado de baixo custo vai ter essas boas características, é muito provável que você ainda encontre no mercado computadores baseados em processadores mais lentos como o Celeron D, com placa-mãe ultrapassada com slot AGP e não o atual PCI Express x16, ou sem gravador de DVD. Convém informar-se bastante antes de comprar.
  2. Tópico para a discussão do seguinte conteúdo publicado no Clube do Hardware: Microcomputador Nova Precision Celeron 420 "Demos uma olhada no Precision da Nova Computadores, um micro vendido em lojas e supermercados que está entre os mais baratos do Brasil." Comentários são bem-vindos. Atenciosamente, Equipe Clube do Hardware https://www.clubedohardware.com.br
  3. Marxavbr, você tem razão, a placa analisada no artigo é a versão 6.6, que (como citado no texto) foi retirada de um computador pronto da Nova Informática.
  4. Demos uma olhada na GA-945GZM-S2, placa-mãe de baixo custo da Gigabyte para processadores Intel, baseada no chipset Intel 945GZ. Confira nesse artigo nossas impressões sobre esta placa. Há alguns meses escrevemos sobre outra placa-mãe da Gigabyte, a GA-VM800PMC. Na época, nos decepcionamos muito com a marca, por distribuir (ou será que o termo certo seria "empurrar"?) uma placa, para dizer o mínimo, defasada. Com grata surpresa, quando caiu em nossas mãos um computador de baixíssimo custo comprado em um supermercado, descobrimos que a placa-mãe usada naquele micro era a GA-945GZM-S2 que, apesar de bastante básica, é uma placa razoavelmente atual, com suporte à maioria das tecnologias necessárias hoje em dia. Assim, resolvemos fazer essa análise da placa, até mesmo comparando-a com a famigerada GA-VM800PMC. Figura 1: A GA-945GZM-S2. Figura 2: Visão geral. Figura 3: Outro ângulo. À primeira vista já notamos um grande diferencial: a presença de um slot PCI Express x16 (que funciona na verdade em x4), que permite a instação de uma placa de vídeo "de verdade" atual, permitindo que o usuário possa executar em seu computador os jogos mais novos ou aplicações que exijam processamento 3D. Além disso, também vemos impresso na própria placa outras características que são um diferencial em relação a várias outras placas-mães da mesma faixa de mercado, como a presença de portas SATA-300, controladora de memória de dois canais (dual channel), além do suporte ao barramento frontal (FSB) de 1.066 MHz. O fato de a GA-945GZM-S2 ter apenas dois soquetes para módulos de memória é uma característica marcante de todas as placas-mães de baixo custo. Apesar disso ela propicia acesso à memória em dois canais, o que NÃO é uma característica comum em placas de baixo custo. Na Figura 4 vemos, além desses soquetes, o conector de alimentação de 24 pinos (padrão ATX 2.x), o conector para unidades de disquete e apenas uma porta ATA-100. Infelizmente essa é um dos principais pontos fracos dessa placa, mas é uma características de todas as placas-mães da atualidade que usam chipsets Intel. Figura 4: Soquetes de memória e conector de alimentação. Próximo à ponte sul (que é resfriada por um dissipador passivo dourado) encontram-se as quatro portas SATA-300. Também nessa região ficam os conectores para quatro portas USB 2.0 adicionais, bem como os conectores do painel frontal, que infelizmente não têm nenhum recurso que facilite a conexão, como código de cores ou um conector auxiliar. Figura 5: Ponte sul e conectores. A GA-945GZM-S2 possui, além do slot PCI Express x16 (funcionando no máximo em x4), três slots PCI que permitem a instalação de placas como modems, placas de rede, captura de vídeo, etc. Ligamos nosso computador com uma placa de vídeo externa conectada e tudo funcionou perfeitamente, havendo inclusive a opção no setup da máquina de deixar o vídeo on-board habilitado só quando não há uma placa de vídeo instalada no slot PCI Express x16, ou ligada sempre (útil para quem quer usar um monitor a mais no micro). Figura 6: Slots de expansão. No painel traseiro, mais um ponto positivo para a GA-945GZM-S2: os conectores de áudio são completos e não compartilhados. Isso significa que você pode ligar seu sistema de caixas de som 5.1 mais o seu microfone e entrada de linha (útil para captura de vídeo, por exemplo), tudo ao mesmo tempo. Mesmo algumas placas-mães intermediárias ainda economizam nesse ponto. Figura 7: Painel traseiro. O restante do painel traseiro não foge ao comum: portas PS/2 para mouse e teclado, uma porta serial, uma paralela, saída VGA para monitor de vídeo, quatro portas USB 2.0 e uma porta ethernet (com LEDs indicadores de conexão). As principais características da GA-945GZM-S2 são: Soquete: 775. Chipset: ponte norte Intel 945GZ Express e ponte sul ICH7. IDE Paralela: Uma porta ATA-100 controlada pela ponte sul. IDE Serial: Quatro portas SATA-300 controladas pela ponte sul. USB: Oito portas USB 2.0 (quatro soldadas diretamente na placa-mãe e quatro disponíveis através de cabo adaptador). FireWire (IEEE 1394a): Não. Som on-board: Produzido pelo chipset em conjunto com o codec Realtek ALC883 (oito canais, resolução de 24 bits, taxa de amostragem de até 96 kHz na entrada e até 192 kHz nas saídas, relação sinal-ruído de 85 dB nas entradas e 95 dB nas saídas). Vídeo on-board: Sim, motor gráfico GMA950, produzido pela ponte norte. Rede on-board: Sim, uma Gigabit Ethernet controlada pelo chip Realtek RT8110SC, que é conectado ao sistema via barramento PCI. Fonte de alimentação: ATX12V v2.x (24 pinos). Slots: Um slot PCI Express x16 (funcionando a x4) e três slots PCI. Memória: Dois soquetes DDR2-DIMM (máximo de 2 GB até DDR2-667). Buzzer: Não. Quantidade de CDs que acompanha a placa: 1 CD. Programas que acompanham a placa: Drivers e utilitários. Recursos extras: Nenhum. Mais informações: http://www.gigabyte.com.tw Preço médio no Brasil: R$ 170,00. Estávamos muito curiosos sobre as capacidades de overclock da GA-945GZM-S2. Ao abrirmos a página "Frequency/Voltage Control" do setup ficamos muito confiantes: havia uma opção de overclock para barramento de 1333 MHz QDR, ou então a possibilidade de configurar o clock desse barramento de 100 MHz até 600 MHz (2400 MHz QDR). Uau! Figura 8: Opções de overclock. Figura 9: Ajuste da frequência do barramento externo. Infelizmente nossa confiança transformou-se em decepção: instalamos nosso processador Celeron 420 (o mesmo que já atingiu 3,0 GHz com barramento externo de 1.500 MHz QDR) e começamos aos poucos, colocando o barramento externo em 220 MHz (um overclock de 10%), considerando que placas como a PC Chips P29G e a ASUS P5VD2-VM atingiram pelo menos essa marca. A placa simplesmente não ligou quando configurada nessa frequência. Então tentamos partir do básico. Com a opção "CPU Host Clock Control" em "disabled", o computador funcionava perfeitamente, sem overclock, com o barramento frontal em 200 MHz. Mas se tentássemos deixar essa opção em "enabled", mesmo colocando manualmente o clock do barramento em 200 MHz (portanto sem overclock), não houve jeito de a máquina inicializar. Isso possivelmente é um bug dessa versão da BIOS (F2), mas infelizmente não há até o momento versão mais nova no site da Gigabyte para download. Francamente, isso depõe contra a fábrica, pois era melhor não colocar opção nenhum de overclock no setup (afinal de contas o público-alvo dessa placa não são os aficcionados por overclock) do que colocar opções que não funcionam. Além disso, não há nenhum tipo de ajuste das temporizações das memórias. Atualização: Depois da publicação desse artigo, tivemos uma ideia e a testamos. Todo "overclocker" sabe que uma das primeiras coisas a configurar, caso esteja disponível, antes do overclock, é travar a frequência do barramento PCI Express (ou AGP ou PCI nas placas-mães mais antigas), de forma a que o aumento da frequência dos barramentos não cause instabilidade. Como a GA-945GZM-S2 possui a opção de manter o barramento PCI Express síncrono (aumentando junto com a frequência do barramento frontal) ou assíncrono (mantido fixo em 100 MHz), obviamente tentamos fazer overclock com o PCI Express assíncrono. Mas então tentamos, por descargo de consciência, deixar o barramento PCI Express como síncrono. Não é que funcionou? Provavelmente algum bug da bios impede o bom funcionamento com a opção do barramento PCI Express assíncrono ativada. Com isso, conseguimos botar nosso processador Celeron 420 com barramento externo de 267MHz (1066 MHz QDR), fazendo-o funcionar com um clock de 2.133 MHz. Com certeza um bom nível de overclock. A Gigabyte GA-945GZM-S2 é uma placa-mãe superior às concorrentes em alguns pontos, como o uso de um chipset com controladora de memória de dois canais e saídas de áudio independentes. Também apresenta suporte a memórias DDR2 de 667 MHz, enquanto algumas placas desse segmento só aceitam até memórias de 533 MHz. Outras têm apenas portas SATA-150, enquanto ela é compatível com unidades de disco SATA-300. Sem falar do clock máximo do barramento do processador, que em algumas concorrentes é apenas de 800 MHz, enquanto na GA-945GZM-S2 ele é de 1.066 MHz. Outro ponto forte desta placa é a presença de um slot PCI Express x16, permitindo que você instale uma placa de vídeo "de verdade" nela no futuro. Por todas essas características, essa placa-mãe da Gigabyte é uma excelente opção para o tipo de computador a que se propõe: computadores de baixo custo. É um caso onde "baixo custo" não é obrigatoriamente sinônimo de "baixo desempenho". Infelizmente, as opções de overclock que simplesmente se recusaram a funcionar mesmo quando se tentava colocar manualmente o processador na sua velocidade original são um ponto negativo para essa placa, quando o clock do barramento PCI Express era mantido fixo. Mas vale lembrar que isso pode ser um bug que seja corrigido em versões mais novas do BIOS.
  5. Tópico para a discussão do seguinte conteúdo publicado no Clube do Hardware: Placa-Mãe Gigabyte GA-945GZM-S2 "Demos uma olhada na GA-945GZM-S2, placa-mãe de baixo custo com vídeo on-board da Gigabyte para processadores soquete 775, baseada no chipset Intel 945GZ. Confira!" Comentários são bem-vindos. Atenciosamente, Equipe Clube do Hardware https://www.clubedohardware.com.br
  6. Tópico para a discussão do seguinte conteúdo publicado no Clube do Hardware: Placa-Mãe ASUS P5VD2-VM "Demos uma olhada na P5VD2-VM, placa-mãe soquete 775 de baixo custo com vídeo on-board da ASUS, baseada no chipset VIA P4M900. Confira!" Comentários são bem-vindos. Atenciosamente, Equipe Clube do Hardware https://www.clubedohardware.com.br
  7. Demos uma olhada na P5VD2-VM, placa-mãe da ASUS para processadores Intel soquete LGA775 baseada no chipset VIA P4M900. A P5VD2-VM é uma típica placa-mãe com vídeo on-board. Possui apenas dois soquetes para memória, tamanho padrão microATX e baixo custo. Em geral essas placas não apresentam muitas surpresas, mas esta em particular trouxe algumas pequenas boas surpresas, as quais veremos nesse artigo. Continue lendo! Figura 1: A P5VD2-VM. Figura 2: Visão geral. Figura 3: Outro ângulo. Infelizmente há um detalhe que desabona essa placa: a ausência de controladora de memória de dois canais. Isso é uma característica dos chipsets VIA para processadores Intel, e é uma deficiência compartilhada com outras concorrentes como a PC Chips P29G. Não chegamos a testar a P5VD2-VM em termos de desempenho (este é um artigo do tipo "Primeiras Impressões"), mas sabemos que a ausência da controladora de memória de dois canais afeta bastante o desempenho nesses processadores, pois a menor taxa de transferência no acesso à memória cria um "gargalo" no processamento. Como já comentamos, a P5VD2-VM possui apenas dois soquetes de memória. Pelo menos ela aceita oficialmente módulos DDR2 de 533 MHz (PC-4300) e de 667 MHz (PC-5300), ao contrário de outras baseadas em chipsets mais antigos da VIA e que aceitam apenas memórias DDR2 de 553 MHz. Na Figura 4 podemos ver também o conector de alimentação (ATX 2.x, de 24 pinos), o conector para unidades de disquete e a porta ATA-133 primária. Figura 4: Soquetes de memória e processador. Na Figura 5 vemos uma vantagem (a única) dos chipsets VIA sobre os atuais da Intel: a presença de uma segunda porta ATA-133. Com isso, você pode ligar até quatro unidades IDE paralelas nessa placa, como discos rígidos e unidades de CD e DVD. Esse conector é "deitado" de forma a não atrapalhar a conexão de placas mais compridas nos slots. Nesta mesma foto vemos ainda a ponte sul do chipset, os dois conectores SATA-300 (que permitem a ligação de dois discos rígidos num arranjo RAID), os conectores para quatro portas USB adicionais (normalmente usados pelas portas frontais do gabinete), e os conectores do painel frontal. Há também um LED verde que indica que a placa está alimentada. Figura 5: Ponte sul e conectores. Conforme podemos ver na figura 6, A P5VD2-VM tem dois slots PCI, um slot PCI Express x16 e um slot PCI Express x1. Esse último, porém, tem um detalhe de utilização, que veremos na próxima página. Figura 6: Slots de expansão. Uma característica interessante nessa placa-mãe é a presença de uma controladora SATA RAID extra (JMicron JMB363), com duas portas SATA, sendo que uma delas é uma porta eSATA, localizada no painel traseiro da placa-mãe. Esta controladora, porém, não pode ser usada ao mesmo tempo que o slot PCI Express x1 presente na placa. Obviamente essa controladora está ligada a esse barramento, o que torna necessário desabilitá-la (por meio do jumper mostrado na Figura 7) para que o slot esteja disponível. Como poucas pessoas vão realmente usar essas portas SATA extras e menos ainda vão usar o slot PCI Express x1 (ainda são raríssimas no mercado as placas que usam esse padrão), isso não é um problema realmente grave. Figura 7: Jumpers de configuração. O conector interno da controladora SATA JMicron JMB363 fica próximo ao chip (e ao conector externo). Isso não é problema pelo fato dos cabos SATA serem finos, não atrapalhando significativamente a ventilação ou o acesso à placa-mãe. Figura 8: Conector SATA. No painel traseiro, chama a atenção o conector eSATA. É bastante raro, por enquanto, vermos esse tipo de conector em placas-mães de baixo custo, ponto para a P5VD2-VM. Os restante do painel traseiro é o "normal": conectores PS/2 de mouse e teclado, porta paralela, conector VGA para monitor, quatro portas USB 2.0, porta Ethernet (com LEDs indicadores de estado da conexão) e conectores de áudio (infelizmente, compartilhados). Figura 9: Painel traseiro. Os acessórios que acompanham a placa também são os básicos: cabos para unidades de disco, espelho traseiro para gabinete, manual do usuário e guia rápido (este último em várias línguas, inclusive Português), um CD com os drivers da placa e outro com drivers para o Windows Vista. Figura 10: Conjunto de acessórios. As principais características da ASUS P5VD2-VM são: Soquete: 775. Chipset: Ponte norte VIA P4M900 e ponte sul VIA VT8237A. IDE Paralela: Duas portas ATA-133 controladas pela ponte sul. IDE Serial: Duas portas SATA-150 controladas pela ponte sul (suportando RAID 0, 1 e JBOD) e duas portas SATA-300 controladas pelo chip JMicron JMB363, sendo uma externa e uma interna (suportanto RAID 0, 1 e JBOD). USB: Oito portas USB 2.0 (quatro soldadas diretamente na placa-mãe e quatro disponíveis através de cabo adaptador). FireWire (IEEE 1394a): Não. Som on-board: Produzido pelo chipset em conjunto com o codec Analog Devices AD1986A (seis canais, resolução de 20 bits de entrada, 24 bits de saída, relação sinal/ruído de 80 a 90 dB, dependendo da entrada usada). Vídeo on-board: Sim, produzido pela ponte norte (motor gráfico VIA Chrome9 HC IGP) Rede on-board: Sim, uma Gigabit Ethernet produzida pela ponte sul em conjunto com o chip Realtek RT8110SC. Fonte de alimentação: ATX12V v2.x (24 pinos). Slots: Um slot PCI Express x16, dois slots PCI e um slot PCI Express x1. Memória: Dois soquetes DDR2-DIMM (máximo de 2 GB até DDR2-667). Buzzer: Não. Quantidade de CDs que acompanha a placa: Dois. Programas que acompanham a placa: Drivers e utilitários. Recursos extras: Nenhum. Mais informações: http://www.asus.com Preço médio no Brasil: R$ 200,00. No quesito overclock, a P5VD2-VM foi uma grata surpresa: a grande maioria das placas-mães com vídeo on-board da ASUS não tem nenhum tipo de opção de overclock, mas nela há a opção de travar o clock do barramento PCI Express e o setup possibilitou aumentar o clock do barramento externo de 200 MHz (padrão para o processador usado) até 232 MHz, permitindo um overclock de 16%. Colocamos o barramento em 232 MHz e o computador funcionou perfeitamente. Segundo o manual da placa, ela aceita selecionar frequências desde 133 MHz até 300 MHz para o barramento externo. O ideal seria testarmos essa placa-mãe com outros processadores, para saber se essa opção de overclock realmente existe quando usamos um processador cujo barramento externo seja de 1.066 MHz QDR, mas infelizmente não pudemos levar essa placa para nosso laboratório, restando-nos então a opção de publicar um "primeiras impressões" sobre essa placa e não um teste. Figura 11: Configuração de velocidade do processador. A P5VD2-VM conta também com vários ajustes da temporização das memórias. Isso é bom porque permite que você "afine" as memórias de forma a extrair o melhor desempenho de seu computador, sem prejudicar a estabilidade. Figura 12: Ajustes de temporização das memórias. A P5VD2-VM é uma boa placa-mãe dentro do que se propõe: plataforma de montagem de um computador básico, com ou sem placa de vídeo externa, baseado nos processadores mais atuais da Intel. Ela tem a vantagem sobre as concorrentes de possuir uma controladora SATA RAID extra, com duas portas (uma interna e outra externa) capazes de formar arranjos RAID, bem como duas portas ATA-133, ao contrário das placas baseadas em chipsets Intel, que possuem apenas uma porta ATA-100. A capacidade de overclock é razoável para uma placa com vídeo on-board, o que permite ao usuário extrair um pouco mais de desempenho de seu computador. O principal ponto negativo é o mesmo das outras placas-mães atuais com chipsets VIA para processadores Intel: a ausência da controladora de memória de dois canais. Isso faz com que essas placas acessem a memória com a metade da largura de banda das outras, impedindo que se aproveite todo o desempenho do processador, principalmente nos casos de processadores mais poderosos como o Core 2 Duo. Processadores mais simples como o Celeron D não vão sofrer tanto com isso, porque já têm um barramento frontal mais lento. Desta forma, se você está querendo uma placa-mãe barata para um computador baseado num processador barato, a P5VD2-VM é uma boa escolha, mas se quer uma placa-mãe poderosa para extrair todo o desempenho de seu processador potente, é melhor ir atrás de uma outra opção.
  8. Mago, a bios foi atualizada para a última versão disponível e mesmo assim não houve melhoras nesse problema.
  9. Hehe, não se pode agradar a todos. Se alguém quiser mandar uma placa-mãe dessas e um processador core 2 duo com fsb de 1333MHz para mim, fique à vontade que eu faço o teste e publico o resultado. Mas tem um detalhe interessante, sempre que um artigo elogia uma pc-chips ou "queima" uma asus, chovem críticas... Infelizmente a maior parte do pessoal ainda acredita que existem marcas boas e ruins, em vez de modelos bons e modelos ruins.
  10. Realmente, Antonelli, o ideal era testar com outros processadores, apesar de termos certeza que esse processador aceita fsb de 1066MHz, 1333Mhz e até mesmo 1500MHz (ele já funcionou com todos esses clocks em mais de uma placa-mãe). Se não funcionou com essa placa, é com certeza uma limitação da placa e não do processador. Mas infelizmente isso não foi possível. Como eu disse antes, uma coisa é termos a placa à disposição em nosso laboratório, nesses casos o próprio Gabriel faz todos os testes. Outra é ter uma placa emprestada por algumas horas ou mesmo por alguns minutos para analisarmos num balcão de loja. Nesses casos é que escrevemos um "primeiras impressões". No artigo eu não afirmei que o modelo é incompatível com o barramento de 1333MHz e que nenhum processador vai funcionar nela. Obvio que em alguns casos funciona. Mas eu afirmei que, em alguns casos, pode não funcionar. E afirmei isso baseado muito mais na documentação da Intel (que diz que esse chipset só funciona até 800MHz) do que na experiência que tive, pois afinal de contas pode tratar-se de uma placa defeituosa. Quanto a outras possibilidades, foram exploradas, como atualizar a BIOS, travar o clock do barramento PCI Express (a foto mostra isso). Só não foram detalhadas no artigo porque a grande maioria dos leitores não está interessada em tantos detalhes. Esse tipo de artigo serve mais para que o leitor possa ter alguma informação extra, tipo "preciso de uma placa-mãe com as características X e Y" e saber quais modelos no mercado que cumprem essas necessidades.
  11. Antonelli, se você prestar atenção, verá que o artigo em questão não é um "teste", e sim um "primeiras impressões". Quando recebemos uma placa do fabricante, aí sim publicamos um "teste" dela, que é um artigo completo, com medições de desempenho, etc. Artigos tipo "primeiras impressões" são simplesmente uma maneira dos leitores conhecerem alguns produtos disponíveis no mercado, suas características e uma primeira ideia do que esperar do produto. Em alguns artigos desse tipo nem chegamos a ligar a placa. Às vezes apenas tiramos fotos do produto no balcão da loja mesmo, nem chegamos a levá-lo para nosso laboratório. Achamos que é mais interessante para nosso leitor ter alguma informação, mesmo que superficial, sobre um determinado produto, do que não ter informação nenhuma. Se a sua placa funciona com fsb de 1333MHz, parabéns, você é uma pessoa de sorte. A nossa não funcionou. E se não funcionou com um processador, não vai funcionar com outros, até porque esse processador em questão já foi testado em outras placas e funcionou com fsb de até 1500MHz sem problemas. A menos que a placa tenha algum tipo de trava que impeça de aumentar o fsb acima do padrão do processador, mas se fosse isso, não teria sentido de ter opções de overclock, não? Claro que pode ser só esse nosso exemplar que estava com defeito. Mas nesse caso, a sugestão para a ASUS é que ela melhore seu controle de qualidade. Se você quer ver um "teste" dessa placa, peça para a ASUS nos mandar um exemplar, aí com certeza a P5LD2-X/1333 vai ser exaustivamente testada, comparada com outras, etc. Aliás, preste atenção também no autor do artigo, que não foi o Gabriel Torres e sim eu, Rafael Coelho. Abraço e de qualquer forma obrigado pela crítica.
  12. Tópico para a discussão do seguinte conteúdo publicado no Clube do Hardware: Placa-Mãe ASUS P5LD2-X/1333 "Demos uma olhada na P5LD2-X/1333, placa-mãe da ASUS para processadores Intel, baseada no chipset Intel 945GC mas sem vídeo on-board." Comentários são bem-vindos. Atenciosamente, Equipe Clube do Hardware https://www.clubedohardware.com.br
  13. Demos uma olhada na ASUS P5LD2-X/1333, placa-mãe para processadores Intel soquete LGA775, baseada no chipset Intel 945GC mas sem vídeo on-board. Confira. Já na caixa da P5LD2-X/1333, como podemos ver na Figura 1, o fabricante alardeia sua compatibilidade com processadores fabricados com tecnologia de 45 nm e com o barramento externo (FSB) de 1333 MHz. Características essas que, em uma placa de baixo custo (todas as placas da ASUS com o "-X" no nome são placas de uma linha mais barata), com acesso à memória em dois canais e sem vídeo on-board, nos deixaram imaginando se tínhamos em mãos uma placa-mãe com excelente relação custo/benefício. Figura 1: Caixa da P5LD2-X/1333. Examinando a placa em si, notamos que ela é menor (mais estreita) do que a maioria das placas padrão ATX. Isso é bom, principalmente se vamos montá-la em um gabinete não muito espaçoso. Infelizmente, o preço a pagar por uma placa menor normalmente é a presença de apenas dois soquetes de memória. No entanto isso não chega a ser um grande problema para a maioria das pessoas, pois é raro vermos computadores com quatro módulos de memória instalados. Figura 2: A P5LD2-X/1333. Também vemos que a P5LD2-X/1333 usa dissipadores passivos (sem ventoinha) tanto no chip ponte sul quanto no chip ponte norte do chipset. Isso também é uma coisa boa se levarmos em consideração o nível de ruído, mas em alguns casos pode provocar instabilidade por aquecimento do chipset, especialmente em overclock. Figura 3: Visão geral. Segundo o fabricante da placa-mãe, o chipset usado por ela é o Intel 945GC em conjunto com a ponte sul ICH7. No manual e na caixa da placa as especificações são que ela aceita barramento (FSB) de 533 MHz, 800 MHz, 1066 MHz e 1333 MHz, este último com o chipset trabalhando em overclock. Até aí tudo bem, em muitos casos um fabricante de chipsets informa um certo limite para seus chipsets, mas o fabricante da placa-mãe descobre que ele aceita especificações maiores e garante isso ao seu cliente, isso é muito comum. A questão é que, segundo a Intel, o i945GC aceita um barramento externo de apenas até 800 MHz. Ou seja, mesmo em 1.066 MHz o chipset já está em overclock. Se funcionar perfeitamente, tudo bem. Mas não foi o que aconteceu – mais adiante falaremos sobre isso mais a fundo. Mas as divergências entre a Intel e a ASUS nas especificações dessa placa-mãe não terminam por aí: segundo a Intel, o chipset 945GC têm vídeo integrado, mas a P5LD2-x/1333 não possui. Tudo bem, eles podem ter simplesmente desabilitado este recurso. Mas ainda há o problema da memória: a ASUS afirma que essa placa-mãe suporta memórias DDR2 de 667 MHz em dois canais, já na página da Intel consta compatibilidade desse chipset apenas com memórias DDR2 de 400 MHz e de 533 MHz (em dois canais). Figura 4: Outro ângulo. Como já comentamos na introdução, a P5LD2-X/1333 possui apenas dois soquetes de memória, aceitando (segundo a ASUS) dois módulos de até 667 MHz em dois canais. Praticamente toda placa-mãe de baixo custo tem apenas dois soquetes, logo essa placa não fugiu à regra. Na Figura 5 vemos também o conector principal de alimentação, de 24 pinos, o dissipador da ponte norte e o soquete do processador, com a sua proteção plástica. Figura 5: Soquetes de memória e conector da fonte. A P5LD2-X/1333, como a maioria das placa-mãe baseadas nos chipsets mais recentes da Intel, tem apenas uma porta ATA-100, sendo uma limitação da ponte sul ICH7. As placas-mães atuais que usam chipsets Intel e oferecem mais de uma porta ATA-100 usam um segundo chip controlador independente para a(s) porta(s) adicional(is). Estão dispoíveis, ainda, na P5LD2-X/1333, quatro portas SATA-300. Figura 6: Conectores SATA, USB e do gabinete. Também vemos na Figura 6 os conectores para quatro portas USB 2.0, unidade de disquete e os conectores básicos do gabinete (botão liga-desliga, reset, LED indicadores de ligado e de atividade do disco rígido). Essa placa usa conectores bem simples e não fornece facilidades como código de cores ou mesmo o q-connector, que ajuda bastante na montagem da máquina. A P5LD2-X/1333 tem um slot PCI Express x16 para conexão de uma placa de vídeo (lembrando que a placa não dispõe de vídeo on-board, apesar de esse chipset ter esse recurso), dois slots PCI Express x1, além de três slots PCI padrão. Figura 7: Slots de expansão. No painel traseiro da P5LD2-X/1333 temos os conectores "clássicos": teclado e mouse PS/2, uma porta paralela e uma serial, quatro portas USB 2.0, uma porta Ethernet (com LEDs de sinalização de conexão e tráfego, sempre um recurso útil) e conectores de áudio compartilhados (ou seja, caso você use um microfone e/ou entrada de linha conectado no painel traseiro, não poderá configurar o áudio dessa placa para os 6 canais que ela oferece. O ponto positivo aqui é a presença de uma saída de áudio digital SPDIF. Figura 8: Painel traseiro. No quesito acessórios, essa placa-mãe também é básica, trazendo apenas um cabo ATA-133, um cabo para unidades de disquete, um cabo SATA, um adaptador de alimentação para discos rígidos SATA, o espelho traseiro para o gabinete, manual do usuário (em inglês), guia rápido do usuário (em vários idiomas), além de dois CDs, um com os drivers da placa e outro com alguns softwares de bônus da ASUS. Figura 9: Conjunto de acessórios. As principais características da ASUS P5LD2-X/1333 são: Soquete: 775. Chipset: Ponte norte Intel 945GC e ponte sul ICH7. IDE Paralela: Uma porta ATA-100 controlada pela ponte sul. IDE Serial: Quatro portas SATA-300 controladas pela ponte sul. USB: Oito portas USB 2.0 (quatro soldadas diretamente na placa-mãe e quatro disponíveis através de cabo adaptador). FireWire (IEEE 1394a): Não. Som on-board: Produzido pelo chipset em conjunto com o codec Realtek ALC662 (resolução de 20 bits de entrada e 24 bits de saída, taxa de amostragem de até 96 kHz e relação sinal/ruído de 98 dB para as saídas e 90 dB para as entradas). Vídeo on-board: Não. Rede on-board: Sim, uma Ethernet 10/100 produzida pela ponte sul em conjunto com o chip Attansic L2. Fonte de alimentação: ATX12V v2.x (24 pinos). Slots: Um slot PCI Express x16, três slots PCI e dois slots PCI Express x1. Memória: Dois soquetes DDR2-DIMM (máximo de 2 GB até DDR2-667). Buzzer: Não. Quantidade de CDs que acompanha a placa: Dois. Programas que acompanham a placa: Drivers e utilitários. Recursos extras: Nenhum. Mais informações: http://www.asus.com Preço médio no Brasil: R$ 250,00. Muitas placas-mães da linha de baixo custo da ASUS vêm com opções que permitem ao usuário fazer overclock (lembra da saudosa A7N8X-X?), principalmente nos modelos sem vídeo on-board. Inicialmente nossa expectativa parecia que ia ser cumprida, quando vimos que a P5LD2-X/1333 tem opções que permitem o aumento do clock do barramento externo (FSB) de 133 MHz (533 MHz QDR) até 450 MHz (1.800 MHz QDR), além de permitir fixar a frequência do barramento PCI Express em 100 MHz. Figura 10: Opçoes de overclock. Também há opção para configurar manualmente as principais latências das memórias, recurso dificilmente encontrado em placas-mães de baixo custo e que permite atingir um maior desempenho de memória. Figura 11: Opções de temporização das memórias. Figura 12: Monitor de hardware. Infelizmente, porém, nossa expectativa foi totalmente frustrada. Ligamos a placa com um processador Celeron 420, cujo clock padrão é de 1,6 GHz com barramento externo de 800MHz, o mesmo que em outra placa-mãe já conseguimos colocar a funcionar com estabilidade a 3 GHz, com clock externo de 375 MHz (1.500 MHZ QDR), sem aumento na tensão de operação do processador. Com o processador rodando com suas configurações padrão a placa funcionou quase sem problemas, então fomos tentar um overclock. Infelizmente quando colocamos mais de 220 MHz (880 MHz QDR) no barramento externo a placa recusou-se a ligar, sendo necessário desligar a mesma na fonte e entrar no setup para reconfigurar o clock extrerno. Tentamos 266 MHz (1066 MHz QDR), 333 MHz (1333 MHz QDR), mas mesmo a 221 MHz já não funcionava. Aparentemente, a Intel é que tem razão ao afirmar que o chipset 945GC suporta no máximo 800 MHz QDR de clock externo. Mas repare que afirmamos acima que a placa funcionou "quase sem problemas" com clock externo de 800 MHz. Esse "quase" refere-se a um problema apresentado nos sensores da placa-mãe: na página "hardware monitor" do setup a temperatura do processador era identificada como -34°C, enquanto a rotação da ventoinha do cooler do processador simplesmente não era detectada (usávamos um cooler original da Intel). Isso nos obrigou a desligar a opção de monitorar essa ventoinha, caso contrário sempre recebíamos uma mensagem "CPU FAN ERROR" ao ligarmos a máquina. A ASUS P5LD2-X/1333 caiu em nossas mãos por acaso. Infelizmente, após essa rápida análise dessa placa, parece ficar claro o porquê de placas como essas não serem enviadas para testes. Claro que existem modelos de placas excelentes desse fabricante, mas há outros modelos que não deveriam ter saído do departamento de engenharia da ASUS. Ela seria uma placa muito eficiente e com excelente relação custo/benefício caso funcionasse conforme o anunciado. A Intel deve ter seus motivos para divulgar que o chipset usado por essa placa-mãe suporta no máximo um barramento de 800 MHZ QDR; se a ASUS diz que essa placa aceita FSB de até 1.333 MHz, uma das duas empresas está errada, não é mesmo? E pelo menos no exemplar que analisamos, parece que a Intel é que está com a razão. Caso você pretenda montar um computador baseado num processador Celeron, Pentium Dual Core, ou mesmo um Core 2 Duo com barramento de 800 MHz e não pretende fazer overclock, provavelmente essa placa é uma boa opção, principalmente por ter o recurso de acesso à memória em dois canais, coisa que muitas placas de baixo custo disponíveis no mercado não possuem. Mas se você pretende fazer overclock ou usar um processador que tenha barramento externo de 1.066 MHz ou 1.333 MHz, o ideal é gastar um pouco mais e procurar uma placa que realmente dê suporte a frequências mais altas de barramento, além de ajustes de tensão do processador, memórias e chipset, o que sempre ajuda na estabilidade de um overclock.
  14. O pior é no caso do Rio Grande do Sul, onde nosso maravilhoso governo cobra os 18% de ICMS não apenas nos casos de importação via empresas de courier, mas também para compras via correio... E o mais "legal" é que você paga icms sobre o valor do bem + o imposto de importação! Ou seja, nesse estado até para pagar imposto a gente paga imposto...
  15. Lugares com chieftec para vender: www.waz.com.br www.umpoukodetudo.com.br www.smartdata.com.br www.noli.com.br www.delta5.com.br www.earmazem.com.br
  16. Analisamos o gabinete Chieftec Mesh Series modelo CH-05SL-B. Novamente nos deparamos com o problema dos nomes complicados dos gabinetes Chieftec. Esse modelo, porém, além do nome da série (Mesh) que se refere a uma linha grande de gabinetes, e do "código" que refere-se ao modelo específico, tem ainda um nome mais específico: Aegis. Aegis é, na mitologia grega, o escudo usado por Zeus. Dentro do universo das histórias em quadrinhos, os braceletes da Mulher Maravilha são feitos a partir de pedaços do escudo Aegis. Há também um programa de armas de defesa do governo norte-americano chamdo Aegis. Mas o que isso tem a ver com esse gabinete? Figura 1: Visão Geral. Além do distintivo em forma de escudo na frente do Aegis, podemos notar que a tampa frontal tem uma grande grade metálica que lembra um escudo. Essa grade, além de deixar esse gabinete com um visual fantástico, também serve como filtro de poeira. Figura 2: Vista frontal. Na lateral esquerda também há uma grande grade metálica, igual à da porta frontal. Dessa forma, há uma grande área para entrada de ar, devidamente filtrada, e com um acabamento realmente muito bonito. Há também um modelo com a opção de lateral com janela de acrílico em vez dessa grade. Na verdade, o Aegis chama muito a atenção, sendo um dos gabinetes mais bonitos que já vimos (claro que isso é uma questão de gosto). O modelo analisado é prateado, sendo que também existe a opção da cor preta. Figura 3: Lado esquerdo. Um detalhe que não existe nesse modelo é a trava na tampa lateral esquerda. A mesma só fica no local quando os dois parafusos traseiros são colocados. Felizmente a Chieftec incluir dois parafusos de dedo no Aegis. Também não há chave para trancar essa lateral. Na parte superior do Aegis vemos um detalhe que até então não tínhamos encontrado em outros gabinetes da Chieftec: um espaço para uma ventoinha de 120 mm, também recoberto pela mesma grade metálica da frente e lateral. Esse espaço permite a instalação de uma ventoinha como exaustor, retirando o ar quente (que, segundo a Física, se concentra na parte superior) do gabinete. Mais adiante veremos como é sua colocação. Figura 4: Parte superior. A parte traseira do Aegis é muito parecida (para não dizer idêntica) à de outros gabinetes desse fabricante, como por exemplo o BH-01B-B-B (Bravo). Há espaço para instalação de uma ventoinha de 120 mm, com uma boa furação para o fluxo de ar. Vale a pena notar que muitos gabinetes "comuns" têm espaço para ventoinhas traseiras (normalmente de 80 mm) mas a furação para o fluxo de ar costuma ser insuficiente, causando redução no fluxo de ar e aumento no nível de ruído. A traseira tem os sete slots do padrão ATX, bem como o espaço para o espelho da placa-mãe. Figura 5: Traseira. Também podemos notar os pezinhos retráteis. Na lateral direita do Aegis, mais uma semelhança com o BH-01B-B-B: há apenas duas aberturas para instalação de ventoinhas de 80 mm, destinadas à refrigeração das unidades de disco rígido. Figura 6: Lateral direita. Prestando mais atenção na frente do Aegis notamos que a tela metálica faz parte da porta do gabinete, tendo a dupla utilidade de ser um (belo) acabamento e um filtro para o ar que entra pela parte frontal. Só ficamos curiosos é com a evolução desse filtro com o tempo. Será que a poeira, depois de algum tempo, ficará presa à grade? Nesse caso, será fácil limpá-la? Figura 7: Tela frontal. Da mesma forma que no BH-01B-B-B o painel "frontal" fica na verdade na parte anterior da lateral direita. É uma excelente localização para os usuários que têm seu computador colocado à esquerda do monitor sobre a mesa. Esse painel tem duas portas USB, uma porta FireWire e os conectores para fone de ouvido e microfone. Figura 8: Detalhe do painel. Abrindo a porta frontal, agora sim vemos claramente que a semelhança com o BH-01B-B-B (Bravo) não é apenas aparente: a frente plástica "real" do Aegis é idêntica à do seu irmão. Figura 9: Gabinete com a porta aberta. Removendo a tampa esquerda temos acesso ao interior do gabinete. Aqui encontramos um ponto fraco: não existe uma trava semelhante à do modelo Bravo. Essa trava é muito útil, pois basta colocar a tampa no lugar e ela fica presa. No Aegis, porém, é necessário colocar os dois parafusos para fixar a tampa. Pelo menos esses dois parafusos são do tipo "de dedo", não sendo necessário o uso de ferramentas para colocá-los ou removê-los. Figura 10: Aegis por dentro. Internamente o Aegis é praticamente idêntico ao BH-01B-B-B (Bravo), tendo espaço de sobra para a instalação de qualquer placa-mãe. A peça onde a placa é fixa não é removível, mas isso não chega a ser problema por causa desse espaço. Em gabinetes mais apertados é que a remoção dessa parte é importante. Podemos notar também que as três baias para unidades de 5 1/4" (gravadoras de CD e DVD) bem como a baia para unidades de disquete dispensam o uso de parafusos ou ferramentas. Na verdade é muito prática, rápida e fácil a colocação ou retirada dessas unidades, além de elas ficarem bem presas durante o uso. O sistema de travamento das placas nos slots é o mesmo de outros modelos da Chieftec, veja na Figura 11. É um sistema muito prático e eficiente, mas você ainda tem a opção de remover essa trava e utilizar o tradicional sistema de parafusos. Figura 11: Trava das placas de expansão. As seis baias para discos rígidos de 3 1/2" ficam em posição transversal (ver Figura 12), e permitem a fácil colocação e retirada das unidades sem a necessidade de ferramentas. Duas ventoinhas de 80 mm podem ser instaladas para a ventilação dessas unidades. Figura 12: Baias para discos rígidos. Como mencionamos anteriormente, este gabinete tem um espaço para a instalação de uma ventoinha de 120 mm (não fornecida) em sua parte superior, para ajudar a retirada do ar quente do interior da máquina. Figura 13: Suporte para ventoinha do teto.Suporte para ventoinha da parte superior do gabinete. O Aegis vem com três interessantes cabos para a ligação do seu painel lateral: um para as duas portas USB, um para a porta FireWire, e dois conectores de áudio. Esses conectores de áudio é que não são comuns: a Chieftec oferece conectores para os dois padrões atuais, Azalia e AC97. Dessa forma, basta usar o conector apropriado para o padrão de áudio de sua placa-mãe, e você pode utilizar todos os recursos que ela oferece em termos de conectores de áudio. Figura 14: Conectores do painel lateral. Os conectores do painel padrão são "comuns": basta ligar nos pinos de reset, power, LED de indicação de estado, LED de indicação de utilização do disco rígido e alto-falante. Figura 15: Conectores padrão. A caixinha de "acessórios" do Aegis é bem básica: traz apenas um pequeno manual, simples mas bem claro, e um saquinho com parafusos. Figura 16: Manual e acessórios. As principais características do gabinete Chieftec CH-05SL-B Aegis são: Dimensões: 54 x 21 x 44 cm (P x L x A). Peso: Aproximadamente 12 Kg sem fonte nem embalagem. Baias externas para dispositivos de 5,25”: Três. Baias externas para dispositivos de 3 ½ ”: Uma. Baias internas para dispositivos de 3 ½ ”: Seis. Portas: Duas portas USB, uma porta FireWire e conectores de microfone e saída de som no painel lateral. Ventilação: Espaço para duas ventoinhas de 120 mm, uma na parte traseira e outra na tampa superior, e duas de 90 mm na lateral direita (não incluídas). Recursos Extras: Pezinhos escamoteáveis, instalação de unidades de CD e discos rígidos sem ferramentas, fixação de placas de expansão sem parafusos. Mais informações: www.chieftec.com. Distribuidor no Brasil: www.waz.com.br. Preço médio: Seu preço para o consumidor no Brasil fica em torno de R$ 350,00. O Chieftec Mesh Series CH-05SL-B "Aegis" é um gabinete que segue o mesmo padrão de qualidade de construção dos outros modelos da Chieftec que testamos. A estrutura é muito firme, não existem bordas cortantes, o espaço interno é excelente, e o gabinete é pensado de forma a simplificar a retirada e instalação de placas e unidades de disco. Além disso, o visual dele é simplesmente lindo, e o acabamento externo é perfeito. Quanto ao preço, é uma questão meio relativa. Alguns usuários podem argumentar que não há sentido em pagar três vezes mais do que custa um gabinete "comum" para levar outro que vai fazer o mesmo serviço (manter o computador funcionando lá dentro). Já para quem leva em consideração a qualidade de construção, firmeza da estrutura, refrigeração, facilidade de instalar ou desinstalar peças, praticidade e beleza, os gabinetes comuns da faixa de R$ 100,00 não servem. Para esses usuários, o Aegis é um gabinete com bom preço. Por todas essas características positivas, estamos dando ao Chieftec Aegis o selo de "Produto Recomendado" do Clube do Hardware.
  17. Tópico para a discussão do seguinte conteúdo publicado no Clube do Hardware: Gabinete Chieftec CH-05SL-B Aegis "Testamos o gabinete CH-05SL-B Aegis da Chieftec, um gabinete de boa qualidade voltado a PCs de alto desempenho. Confira!" Comentários são bem-vindos. Atenciosamente, Equipe Clube do Hardware https://www.clubedohardware.com.br
  18. Nós demos uma olhada na P29G, placa-mãe de baixo custo da PCChips para processadores Intel soquete LGA775, baseada no chipset VIA P4M890, e com vídeo on-board. Confira. Comparando a P29G com outras placas concorrentes como a Gigabyte GA-VM800PMC encontramos vários pontos positivos como, por exemplo, a presença de um slot PCI Express x16, que permite a instalação de uma placa de vídeo "de verdade" das mais recentes. Outra placas ainda presentes no mercado brasileiro infelizmente apresentam o já obsoleto slot AGP 8X, o que limita muito a possibilidade de expansão do computador. Figura 1: PCChips P-29G. Apesar dessa vantagem, a P29G apresenta muitas das limitações de suas concorrentes, como a ausência de uma controladora de memória dual channel, o que limita muito o potencial de desempenho do computador. Além disso, ela suporta memórias DDR2 apenas de 400 ou 533 MHz. Na verdade ela funcionou com memórias DDR2-667, mas em underclock, ou seja, trabalhando a 533 MHz. A questão é que, para que o computador tenha um bom desempenho, é necessário hoje em dia ao menos que a placa-mãe ofereça suporte a memórias DDR2 de 667 e 800 MHz, em dois canais. Figura 2: Outro ângulo. Outro detalhe que desabona a P29G é a ausência de suporte a discos rígidos SATA-300. Ela suporta dois discos SATA-150, aceitando RAID 0 e RAID 1. Apesar disso ela suporta oficialmente o barramento de 1066 MHz, ao contrário da GA-VM800MPC que, apesar dos relatos de trabalhar bem com essa frequência de barramento, não possui suporte oficial. Desta forma, você pode instalar um processador Core 2 Duo na P29G sem problemas. Quer dizer, haverá o problema do desempenho limitado pela controladora de memória lenta, mas pelo menos vai funcionar. Figura 3: Outro ângulo. A P29G tem dois soquetes para memórias DDR2, suportando memórias de 400 MHz ou 533 MHz. Como dissemos, é possível que memórias de 667 MHz ou mesmo de 800 MHz funcionem, mas vão trabalhar em uma velocidade mais baixa, agravando mais ainda o problema causado pela ausência da controladora dual channel. Como a maior parte das placas-mães de baixo custo, o fato de ter apenas dois soquetes também limita a possibilidade de expansão. Por exemplo, se você montar um computador com essa placa e colocar dois módulos de 512 MB cada e posterioremente quiser instalar mais memória, vai precisar remover os módulos já instalados para colocar outros de maior capacidade. Figura 4: Soquetes de memória e conector de alimentação. O conector de alimentação principal é de 24 pinos, mas o adesivo amarelo que tapa quatro pinos deixa claro que pode ser usada uma fonte de 20 pinos sem proplemas. Na Figura 4 vemos ainda os dois conectores ATA-133. Figura 5: Slots de expansão. A P29G tem um slot PCI Express x16, que permite a instalação de uma placa de vídeo "de verdade". Ela também apresenta dois slots PCI, para instalação de placas de expansão como placas de rede Ethernet, wi-fi ou captura de vídeo. Sentimos falta de slots PCI Express x1, mas como as placas para este slot são raras isto não é realmente um problema. Há também um slot CNR, normalmente utilizado para modem, mas com possibilidade de uso para uma placa de rede sem fio (wi-fi) desse tipo. Próximo à ponte sul VIA VT8237R podemos ver as duas portas SATA-150, os conectores para as quatro portas USB 2.0 internas e os conectores para os botões e LEDs do gabinete. Também há uma porta para unidades de disquete. Figura 6: Ponte sul e conectores. O painel traseiro da P29G é bem tradicional, tendo os conectores PS/2 para teclado e mouse, uma porta serial e uma paralela, saída VGA, quatro portas USB 2.0, porta Ethernet (com LEDs indicadores de estado da conexão) e os conectores de áudio (compartilhados entre saídas laterais e traseiras e entradas de microfone e linha). Figura 7: Painel traseiro. Da mesma forma, o conjunto de acessórios que acompanham a placa não poderia ser mais simples: apenas um guia rápido de instalação (não o manual completo), espelho traseiro para o gabinete, CD com drivers e cabos para unidades de disco. Figura 8: Acessórios. As principais características da PCChips P29G são: Soquete: 775. Chipset: VIA P4M890 e VT8237R Plus. IDE Paralela: Duas portas ATA-133 controladas pela ponte sul. IDE Serial: Duas portas SATA-150 com suporte a RAID 0 e 1 controladas pela ponte sul. USB: Oito portas USB 2.0 (quatro soldadas diretamente na placa-mãe e quatro disponíveis através de cabo adaptador). FireWire (IEEE 1394a): Não. Som on-board: Produzido pelo chipset em conjunto com o codec Realtek ALC655 (seis canais, resolução de 16 bits, relação sinal/ruído de 90 dB). Vídeo on-board: Sim, baseado no motor S3 UniChrome Pro, produzido pela ponte norte. Rede on-board: Sim, uma Ethernet 10/100 produzida pela ponte sul em conjunto com o chip VIA 6103L. Fonte de alimentação: ATX12V v2.x (24 pinos). Slots: Um slot PCI Express x16, dois slots PCI e um slot CNR. Memória: Dois soquetes DDR2-DIMM (máximo de 2 GB até DDR2-533). Buzzer: Não. Quantidade de CDs que acompanha a placa: 1 CD. Programas que acompanham a placa: Drivers e utilitários. Recursos extras: Nenhum. Mais informações: http://www.pcchips.com.tw Preço médio no Brasil: R$ 180,00. Embora não seja uma placa voltada a entusiastas de overclock, a P29G tem um certo potencial nessa área. Ela não possui opções de regulagem da tensão do processador ou dos barramentos, contando apenas com um leve aumento da tensão das memórias (não especificado). Também não há opções para fixar ou selecionar a frequência dos barramentos PCI Express e PCI. Figura 9: Opções de overclock. Há, porém, a opção de elevar a frequência do barramento externo (FSB) de 1 em 1 MHz até 355 MHz. Não pudemos testar para ver até qual valor a placa funciona, mas é provável que pelo menos até o valor de 266 MHz (1066 MHz QDR) ou até um pouco mais ela suporte sem problemas. Ou seja, se você colocar nela um processador Celeron da série 4xx ou um Pentium Dual Core, que trabalham com barramento de 800 MHz QDR, deve conseguir no mínimo um overclock para 1066 MHz. A P29G é uma placa-mãe eficiente para aplicações onde o desempenho não é crucial (pela ausência de suporte a memórias mais rápidas e modo de dois canais). Suas vantagens são o suporte a processadores Core 2 Duo, slot PCI Express x16 e baixo custo. Seu preço, aliás, é o único diferencial positivo dessa placa-mãe, pois ela é mais barata até mesmo do que placas inferiores tecnologicamente como a Gigabyte GA-VM800PMC. O suporte a algum nível de overclock é um recurso interessante, ainda mais se lembrarmos que os processadores Celeron da família 4xx e Pentium Dual Core têm um enorme potencial de overclock. Se você precisa, porém, de uma placa com o melhor desempenho possível, essa não é uma boa opção; nesse caso você terá mesmo que desembolsar um valor maior e comprar uma placa-mãe mais completa.
  19. Note que não foi um teste, e sim um "primeiras impressões", o gabinete não foi enviado para o Clube do Hardware para teste...
  20. Testamos o gabinete Chieftec Smart, um gabinete de valor acessível, excelente qualidade de construção e nada menos que oito baias para instalação de unidades de disco. O modelo que testamos é o WH-01B-B-OP, mas vamos nos referir a ele como simplesmente como "Smart" pois esse nome, apesar de referir-se a uma série de produtos e não apenas ao modelo testado, é bem mais "inteligente" do que "WH-01B-B-OP". Figura 1: Embalagem. Figura 2: Detalhe da proteção. Inicialmente, achamos interessante prestar um pouco de atenção na embalagem do gabinete, que mostra já o diferencial de um gabinete de qualidade para os gabinetes "comuns". Enquanto nos gabinetes da faixa de R$ 100 o produto é protegido apenas por pequenos pedaços de isopor, no Chieftec Smart existe uma grande proteção em espuma, que realmente protege o gabinete durante o transporte. Com isso, a caixa acaba sendo realmente grande. O gabinete, porém, não é dos maiores, sendo praticamente do mesmo tamanho dos gabinetes "comuns" de quatro baias. Figura 3: Visão frontal. Na frente do gabinete, uma grande porta (com chave) esconde as oito baias para unidades de disco, deixando apenas à mostra os LEDs de ligado e de acionamento do disco rígido, o que dá um aspecto bem sóbrio ao Smart. Vamos ver como ele é com a porta aberta na próxima página. Figura 4: Visão geral. Na Figura 5 vemos que, ao abrir a porta, ficam claras as oito baias: três acima do painel frontal e cinco abaixo. Esse painel, por sua vez, é bastante básico, tendo apenas duas portas USB, uma porta FireWire, as conexões para microfone e fone de ouvido, os dois LEDS indicadores, o botão "power" e o botão de reset. Figura 5: Com a porta aberta. Também vemos que há uma baia destinada a unidades de 3 1/2 polegadas, comumente usada por unidades de disquete. O padrão há algum tempo era duas baias de 3 1/2", mas finalmente, com o barateamento das unidades de memória flash USB (popularmente conhecidas por "pendrives"), a unidade de disquetes está se tornando rara, e portanto ter "apenas" uma dessas baias em um gabinete é provavelmente mais do que suficiente. Figura 6: Lado direito. No lado direito vemos duas saídas para instalação de ventoinhas de 80 mm (não incluídas), semelhantes ao do gabinete Chieftec BH-01B-B-B que testamos anteriormente. Também é possível ver os pés do gabinete, que podem ser retraídos para economizar espaço na mesa ou abertos para aumentar a estabilidade do gabinete. Figura 7: Vista traseira. A parte traseira do Smart é simples, com os sete slots para placas de expansão, o espaço para a colocação da fonte (essa pode ser instalada em duas posições graças à chapa removível onde é presa), e o local para colocação do espelho traseiro da placa-mãe. Temos também espaço para a instalação de uma ventoinha de 120 mm (não inclusa). Note que os dois parafusos que seguram a tampa esquerda são do tipo "thumbscrew", que dispensa o uso de ferramentas. Ao remover a tampa esquerda temos uma boa ideia do espaço interno do Chieftec Smart. Apesar de não ser um gabinete enorme, ele possui mais espaço para a placa-mãe do que os gabinetes "comuns". O acabamento interno é muito bom e não há bordas cortantes. Figura 8: Vista interna. Vemos também que as oito baias que vemos na frente do gabinete são reais. Mas onde estão as baias para unidades de disco rígido? Na Figura 9, finalmente o mistério é decifrado. Figura 9: Baias para unidades de disco. O segredo de ter tantas baias é o fato de que todas elas vêm com adaptadores que permitem que sejam usadas tanto por unidades de 5 1/4" (por exemplo, unidades de DVD) quanto por unidades de disco rígido de 3 1/2". Então, obviamente, você não conseguirá colocar oito gravadoras de DVD no seu micro, a menos que arranje outro lugar para os discos rígidos (se bem que você pode colocar o disco rígido no espaço destinado à unidade de disquetes). Figura 10: Lado direito. Na Figura 10 vemos o suporte plástico que permite a instalação de duas ventoinhas de 80 mm no lado direito do gabinete. Figura 11: Slots de expansão. O sistema de fixação das placas de expansão é idêntico ao usado em outros gabinetes da Chieftec. É muito prático e realmente mantém as placas no lugar. Os cabos para ligação na placa-mãe existentes no Chieftec Smart são bem claros em suas legendas, tanto os "clássicos" do painel frontal (LEDs e botões) quanto os que conectam as portas USB, de áudio e FireWire. Figura 12: Cabos. Um aspecto no qual o Chieftec Smart peca em relação ao BH-01B-B-B é o fato de que a retirada ou colocação de unidades de disco é feita apenas com o uso de ferramentas (chave phillips), não sendo possível fazer essas operações de modo simples e fácil. A instalação de unidades de disco rígido, principalmente, é bastante trabalhosa, pois você tem que remover o adaptador (mostrado na figura 13), parafusar seu disco rígido nele, e recolocá-lo no gabinete, parafusando-o em seguida. Infelizmente, não se pode ter tudo... Figura 13: Detalhe de um dos adaptadores. A única coisa que acompanha o gabinete Chieftec Smart é um saquinho com parafusos e os suportes da placa-mãe, além das chaves que trancam a porta frontal. Figura 14: Acessórios. As principais características do gabinete Chieftec Smart WB-01B-B são: Dimensões: 54 x 21 x 44 cm (P x L x A). Peso: Aproximadamente 11 Kg sem fonte nem embalagem. Baias externas para dispositivos de 5,25”: Oito (compartilhadas). Baias externas para dispositivos de 3 ½ ”: Uma. Baias internas para dispositivos de 3 ½ ”: Oito (compartilhadas). Portas: Duas portas USB, uma porta FireWire e conectores de microfone e saída de som no painel frontal. Ventilação: Espaço para uma ventoinha de 120 mm e duas de 90 mm (não incluídas). Recursos Extras: Pezinhos escamoteáveis, lateral com trava por chave, fixação de placas de expansão sem parafusos. Mais informações: www.chieftec.com. Distribuidor no Brasil: www.waz.com.br. Preço médio: Seu preço para o consumidor no Brasil fica em torno de R$ 300,00. O Chieftec WH-01B-B-OP "Smart Series" é um gabinete de excelente construção, custo acessível para a sua faixa de mercado e com um diferencial importantíssimo para quem precisa utilizar mais do que quatro unidades de discos ópticos: as oito baias que podem tanto ser usadas para unidades ópticas (CD/DVD) ou discos rígidos, sendo particularmente indicado aos usuários que forem montar arranjos RAID com vários discos. Também é muito interessante para quem gosta de usar as baias frontais com acessórios de casemod, como painéis frontais, unidades internas de watercooler, etc. Porém, para quem não vai tirar proveito dessa quantidade de baias frontais, ele não é o gabinete mais indicado. Outros modelos da mesma marca oferecem a mesma qualidade, na mesma faixa de preço, porém com o recurso extra da facilidade de instalação e remoção das unidades de discos rígidos e óptico, além de melhor refrigeração, pois o Smart, pelo menos no modelo testado, não possui aberturas ou ventoinhas na porta esquerda, que podem ser úteis no caso de um processador ou placa de vídeo mais "esquentadinhos". Mas de qualquer forma, é um bom gabinete, e seu sistema de compartilhamento das baias realmente faz jus ao nome "Smart".
  21. O processador Pentium Dual Core é um Core 2 Duo (ou Core Duo, no caso de algumas versões para notebook) com um clock interno menor e com menos memória cache L2. Neste tutorial você aprenderá quais são as principais especificações técnicas deste processador, bem como verá uma tabela com todos os modelos do Pentium Dual Core lançados até o momento. Recentemente a Intel trocou o nome desses processadores para somente "Pentium". Assim, "Pentium Dual Core E5200" e "Pentium E5200" são exatamente o mesmo processador. O Pentium Dual Core para desktops é um processador de dois núcleos baseado na microarquitetura Core, a mesma usada pelo Core 2 Duo. Tome cuidado para não confundir o Pentium Dual Core com o Pentium D. Apesar de ambos serem processadores de dois núcleos, o Pentium D é um processador baseado na microarquitetura anterior da Intel, chamada Netburst, a mesma do Pentium 4. Caso você queira aprender em detalhes sobre a microarquitetura usada no Pentium Dual Core leia nosso tutorial Por Dentro da Microarquitetura Intel Core. Para compará-la à microarquitetura usada pelo Pentium D, leia os tutoriais Por Dentro da Arquitetura do Pentium 4 e Tecnologia de Núcleo Duplo da Intel. O cache de memória L2 do Pentium Dual Core é de 1 MB (ou 2 MB em alguns modelos de 45 nm) compartilhado entre os núcleos (a Intel chama esta implementação de cache L2 compartilhado de “Smart Cache”, ou “cache inteligente”) e ele trabalha externamente a 800 MHz (200 MHz QDR, ou seja, transferindo quatro dados por pulso de clock) ou 1.066 MHz (266 MHz QDR). Os modelos pra notebooks usam barramento externo de 533 MHz (133 MHz QDR), 667 MHz (166 MHz QDR) ou 800 MHz (200 MHz QDR). A título de comparação, os processadores Core 2 Duo possuem pelo menos 2 MB de memória cache L2 com diversos modelos com 4 MB e 6 MB e, apesar de existirem modelos com barramento externo de 800 MHz, a maioria usa barramento de 1,066 MHz, como modelos mais recentes rodando externamente a 1.333 MHz ou 1.600 MHz. Os primeiros modelos do Pentium Dual Core para notebooks são baseados na microarquitetura do Pentium M – que é a versão anterior da microarquitetura Core. Como esses processadores são um Pentium M com dois núcleos de processamento e construído com tecnologia de 65 nm eles são, na realidade, processadores Core Duo com menos memória cache L2 – os Core Duo originais possuem 2 MB de memória cache L2, enquanto a maioria dos Pentium Dual Core tem apenas 1 MB. Os modelos mais recentes são baseados no Core 2 Duo, também tendo na redução da memória cache L2 e na frequência do barramento externo as principais diferenças. As principais características do Pentium Dual Core são as seguintes: Microarquitetura Core (versão para desktops e os modelos mais novos para notebooks) ou Pentium M (alguns modelos para notebooks). 64 KB L2 de cache L1 (32 KB de dados + 32 KB de instruções) por núcleo. Tecnologia de dois núcleos. Processo de fabricação de 65 nm ou 45 nm. Soquete LGA775 nos modelos para desktops. Soquete micro-FCPGA nos modelos para notebooks. Barramento externo de 800 MHz (200 MHz transferindo quatro dados por pulso de clock) ou 1066 MHz (266 MHz transferindo quatro dados por pulso de clock) nas versões para desktops. Barramento externo de 533 MHz (133 MHz transferindo quatro dados por pulso de clock), 667 MHz (166 MHz transferindo quatro dados por pulso de clock) ou 800 MHz (200 MHz transferindo quatro dados por pulso de clock) nas versões para notebooks. 1 MB ou 2 MB (alguns modelos de 45 nm) de cache de memória L2 compartilhado. Tecnologia Intel EM64T Instruções SSE3 Sem suporte às instruções SSE4.1 mesmo nos modelos de 45 nm (modelos de 45 nm do Core 2 Duo suportam essas instruções) Execute Disable Tecnologia Enhanced SpeedStep Tecnologia Enhanced Halt State (C1E) Vamos falar agora dos modelos do Pentium Dual Core lançados até o momento. Na tabela abaixo listamos todos os modelos dos processadores Pentium (Pentium Dual Core) para desktops lançados até o momento. Modelo sSpec Clock Interno Clock Externo Tecn. Cache L2 TDP Alimentação Temp. Máx (° C) E6500K SLGYP 2,93 GHz 1066 MHz 45 nm 2 MB 65 W 0,85 V - 1,3625 V 74,1 E6500 SLGUH 2,93 GHz 1066 MHz 45 nm 2 MB 65 W 0,85 V - 1,3625 V 71,4 E6300 SLGU9 2,8 GHz 1066 MHz 45 nm 2 MB 65 W 0,85 V - 1,3625 V 74,1 E5400 SLB9V 2,7 GHz 800 MHz 45 nm 2 MB 65 W 0,85 V – 1,3625 V 74,1 E5300 SLGTL 2,6 GHz 800 MHz 45 nm 2 MB 65 W 0,85 V - 1,3625 V 74,1 E5300 SLB9U 2,6 GHz 800 MHz 45 nm 2 MB 65 W 0,85 V – 1,3625 V 74,1 E5300 SLGQ6 2,6 GHz 800 MHz 45 nm 2 MB 65 W 0,85 V – 1,3625 V 74,1 E5200 SLB9T 2,5 GHz 800 MHz 45 nm 2 MB 65 W 0,85 V – 1,3625 V 74,1 E5200 SLAY7 2,5 GHz 800 MHz 45 nm 2 MB 65 W 0,85 V - 1,3625 V 74,1 E2220 SLA8W 2,4 GHz 800 MHz 65 nm 1 MB 65 W 0,85 V – 1,5 V 73,3 E2210 SLB7N 2,2 GHz 800 MHz 45 nm 1 MB 65 W 0,85 V - 1,3625 V 74,1 E2210 SLB9R 2,2 GHz 800 MHz 45 nm 1 MB 65 W 0,85 V - 1,3625 V 74,1 E2200 SLA8X 2,2 GHz 800 MHz 65 nm 1 MB 65 W 1,162 V - 1,312 V 73,3 E2180 SLA8Y 2,0 GHz 800 MHz 65 nm 1 MB 65 W 1,162 V - 1,312 V 73,2 E2160 SLA9Z 1,8 GHz 800 MHz 65 nm 1 MB 65 W 0,85 V - 1,5 V 73,2 E2160 SLA8Z 1,8 GHz 800 MHz 65 nm 1 MB 65 W 1,162 V - 1,312 V 73,2 E2160 SLA3H 1,8 GHz 800 MHz 65 nm 1 MB 65 W 1,162 V - 1,312 V 61,4 E2140 SLALS 1,6 GHz 800 MHz 65 nm 1 MB 65 W 0,85 V - 1,5 V 73,2 E2140 SLA3J 1,6 GHz 800 MHz 65 nm 1 MB 65 W 1,162 V - 1,312 V 61,4 E2140 SLA93 1,6 GHz 800 MHz 65 nm 1 MB 65 W 1,162 V - 1,312 V 61,4 TDP, Thermal Design Power, indica a potência máxima que o processador pode dissipar, isto é, o cooler usado com o processador deve ser capaz de dissipar pelo menos esta quantidade de calor. Na tabela abaixo listamos todos os modelos dos processadores Pentium (Pentium Dual Core) para notebooks lançados até o momento. Alguns modelos são baseados no Core Duo e não no Core 2 Duo. Só para lembrar, o Core Duo é um Pentium M de dois núcleos, enquanto que o Core 2 Duo utiliza uma nova microarquitetura, chamada Core. Leia nosso tutorial Por Dentro da Microarquitetura Intel Core para entender as diferenças entre as duas arquiteturas. Modelo sSpec Clock Interno Clock Externo Tecn. Cache L2 TDP Alimentação Temp. Máx.(° C) Arquitetura SU4100 SLGS4 1,3 GHz 800 MHz 45 nm 2 MB 10 W 1,05 V - 1,15 V 105 Core 2 Duo SU2700 SLGS8 1,3 GHz 800 MHz 45 nm 2 MB 10 W 1,05 V - 1,15 V 100 Core 2 Duo T4300 SLGJM 2,1 GHz 800 MHz 45 nm 1 MB 35 W 1,5 V - 3,0 V 105 Core 2 Duo T4200 SLGJN 2,0 GHz 800 MHz 45 nm 1 MB 35 W 1,0 V - 3,0 V 105 Core 2 Duo T3400 SLB3P 2,16 GHz 667 MHz 65 nm 1 MB 35 W 1,075 V - 1,175 V 100 Core 2 Duo T3200 SLAVG 2,00 GHz 667 MHz 65 nm 1 MB 35 W 1,075 V - 1,175 V 100 Core 2 Duo T2410 SLA4G 2,00 GHz 533 MHz 65 nm 1 MB 35 W 1,075 V - 1,175 V 100 Core 2 Duo T2390 SLA4H 1,86 GHz 533 MHz 65 nm 1 MB 35 W 1,075 V - 1,175 V 100 Core 2 Duo T2370 SLA4J 1,73 GHz 533 MHz 65 nm 1 MB 35 W 1,075 V - 1,175 V 100 Core 2 Duo T2330 SLA4K 1,60 GHz 533 MHz 65 nm 1 MB 35 W 1,075 V - 1,175 V 100 Core 2 Duo T2310 SLAEC 1,46 GHz 533 MHz 65 nm 1 MB 35 W 1,075 V - 1,175 V 100 Core 2 Duo T2130 SL9VZ 1,86 GHz 533 MHz 65 nm 1 MB 31 W - 100 Core Duo T2080 SL9VY 1,73 GHz 533 MHz 65 nm 1 MB 31 W - 100 Core Duo T2060 SL9VX 1,60 GHz 533 MHz 65 nm 1 MB 31 W - 100 Core Duo TDP, Thermal Design Power, indica a potência máxima que o processador pode dissipar, isto é, o cooler usado com o processador deve ser capaz de dissipar pelo menos esta quantidade de calor.
  22. Sugiro que você não faça esse tipo de garantia... Afinal de contas, sabemos que essa placa normalmente funciona com fsb de 1066MHz, mas a própria gigabyte não garante esse funcionamento, justamente para proteger-se de problemas e reclamações caso algum processador específico não funcione. Ao dar essa garantia, você está assumindo a responsabilidade caso alguma placa não funcione com algum processador.
  23. Se você tem uma placa-mãe boa de overclock e puder fazer um over animal no celeron, compensa sim. Agora, se é para rodar o celeron em 1,6 GHz, aí vai ficar igual o desempenho.
  24. Ao contrário do que muita gente imagina Centrino não é um processador para notebooks, mas sim uma plataforma composta por um conjunto de componentes específicos ditados pela Intel: um determinado processador, um determinado chipset e uma determinada rede sem fio. Um notebook só pode ser considerado Centrino se ele possuir todos esses três componentes. Neste tutorial veremos as várias gerações da plataforma Centrino bem como explicaremos as diferenças entre elas. Confira. Até o momento existem cinco gerações da plataforma Centrino. A primeira geração da plataforma Centrino (codinome Carmel), lançada em março de 2003, é formada pelo processador Pentium M (com núcleo Banias), chipset Intel 855 Express e rede sem fio Intel PRO/Wireless 2100 (802.11b). Em julho de 2004 a Intel lançou a 2ª geração da plataforma Centrino, conhecida também pelo codinome Sonoma. Esta geração é formada pelo processador Pentium M (com núcleo Dothan), chipset Intel 915 Express e rede sem fio Intel PRO/Wireless 2200 ou 2915ABG (802.11a/b/g). A 3ª geração da plataforma Centrino trouxe para os notebooks o poder computacional dos processadores de dois núcleos. Esta geração, também conhecida pelo codinome Napa, é formada pelo processador Core Duo (núcleo Yonah) ou Core 2 Duo (núcleo Merom), chipset Intel 945 Express e rede sem fio Intel PRO/Wireless 3945ABG (802.11a/b/g). Existe ainda uma versão da plataforma Centrino “Napa” que usa o processador Core Solo, que tem apenas um núcleo de processamento, tal como o Pentium M. A 3ª geração da plataforma Centrino é chamada Centrino Duo para indicar que o processador usado nesta plataforma é de dois núcleos. A 4ª geração da plataforma Centrino, codinome Santa Rosa, é dividida em duas versões: Centrino Duo e Centrino Pro. A diferença básica entre elas é que o Centrino Pro possui uma tecnologia de gerenciamento remoto baseada em hardware chamada Intel Active Management Technology (Intel AMT) que permite identificar e resolver problemas em computadores da rede remotamente, mesmo que os computadores estejam desligados (mas é necessário que o micro esteja ligado a uma fonte de energia e esteja com o cabo de rede conectado). A 5a geração chama-se Centrino 2, codinome Montevina, e tem duas versões: Centrino 2 e Centrino 2 com tecnologia vPro. Ela é baseada no processador Core 2 Duo ou Core 2 Quad de 45 nm (núcleo Penryn), chipset Intel série 4 para notebooks (GL40, GM45, PM45 e GS45), e rede sem fio Intel Link série 5000, que aceita conexões 802.11n de até 450 Mbit/s. Esta geração requer ainda a presença de rede com fio Gigabit Ethernet baseada no chip Intel 82567. A outra versão simplesmente incorpora ainda a tecnologia de segurança e gerenciamento remoto vPro (nova versão da tecnologia AMT). Leia mais sobre essa tecnologia aqui. Com o lançamento da plataforma Centrino “Santa Rosa” um componente opcional foi adicionado à plataforma Centrino: um cache de disco integrado usando memória flash com o objetivo de aumentar o desempenho e economizar energia. Este componente é chamado Intel Turbo Memory, também conhecido como tecnologia Robson. Na tabela abaixo resumimos as especificações de cada geração da plataforma Centrino. Plataforma Codinome Processador Chipset Rede Opcional Centrino Carmel Pentium M (Banias) Intel 855 Intel PRO / Wireless 2100 Centrino Sonoma Pentium M (Dothan) Intel 915 Express Intel PRO / Wireless 2200BG ou Intel PRO / Wireless 2915ABG Centrino Napa Core Solo Intel 945 Express Intel PRO / Wireless 3945ABG Centrino Duo Napa Core Duo (Yonah) ou Core 2 Duo (Meron) Intel 945 Express Intel PRO / Wireless 3945ABG Centrino Duo Santa Rosa Core 2 Duo Intel 965 Express Intel PRO / Wireless 4965AGN Intel Turbo Memory Centrino Pro Santa Rosa Core 2 Duo Intel 965 Express Intel PRO / Wireless 4965AGN Intel Turbo Memory Centrino 2 Montevina Core 2 Duo ou Core 2 Quad (Peryn) Intel Série 4 Intel Gigabit 82567 / Wireless Série 5000 Intel Turbo Memory e vPro Como dissemos anteriormente, um notebook só pode ser considerado Centrino se ele possuir todos os três (ou quatro) componentes definidos pela Intel, conforme a tabela apresentada na página anterior. Caso um notebook seja baseado no processador Core Duo, mas não possua rede sem fio Intel PRO/Wireless 3945ABG, por exemplo, não pode ser chamado de Centrino. Um confusão bastante comum é dizer que o processador Celeron M faz parte da plataforma Centrino. Isso não é verdade. Notebooks equipados com o processador Celeron M não são Centrino. Por exemplo, o notebook Toshiba Satellite A105-S2236 possui o processador Celeron M, chipset Radeon Xpress 200M e rede sem fio Atheros Wireless LAN (802.11b/g). Como você pode ver este notebook não é Centrino. Já o notebook Toshiba Satellite A105-S4547 possui o processador Core Duo, chipset Intel 945 Express e rede sem fio Intel PRO/Wireless 3945ABG, contendo assim todos os componentes exigidos pela plataforma Centrino Duo, sendo um verdadeiro Centrino Duo. Alguns vendedores criaram o termo “Celeron Centrino”. Esta plataforma não existe, conforme já explicamos em nosso tutorial Celeron Centrino Existe?. Isso ocorre pelo mesmo motivo explicado acima: mesmo que o seu notebook use um chipset e uma rede sem fio que façam parte da plataforma Centrino, caso o processador seja diferente dos listados na tabela apresentada anteriormente o seu notebook não pode ser chamado de Centrino.
  25. Tópico para a discussão do seguinte conteúdo publicado no Clube do Hardware: Processador Celeron 420 "Demos uma olhada no novo processador Celeron 420 da Intel, voltado para computadores de baixo custo. Confira!" Comentários são bem-vindos. Atenciosamente, Equipe Clube do Hardware https://www.clubedohardware.com.br

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