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Rafael Coelho

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Tudo que Rafael Coelho postou

  1. Demos uma olhada na GA-EP31-DS3L, placa-mãe da Gigabyte para processadores Intel baseada no chipset Intel P31. Trata-se de uma placa-mãe voltada para o mercado de micros médios, com muitos recursos e custo relativamente baixo. Confira! Figura 1: Embalagem. A caixa já anuncia vários dos recursos disponíveis na placa-mãe: suporte ao barramento de 1.333 MHz, memórias DDR2-1066 (em overclock, já que o chipset P31 só aceita oficialmente memórias até DDR2-800), além de ser "otimizada para quad-core" e "Certificada para Windows Vista". Na Figura 2 vemos grandes adesivos que vêm colados na própria placa, indicando que todos os capacitores são sólidos e da presença do recurso "Dynamic Energy Saver", que promete até 70% de economia de energia. Figura 2: Placa-mãe com seus adesivos. Figura 3: A Gigabyte GA-EP31-DS3L. A GA-EP31-DS3L é uma placa-mãe formato ATX, que usa uma solução bastante simples de refrigeração passiva (isto é, sem ventoinhas) em seu chipset, tanto na ponte norte quanto na ponte sul. Na verdade, dissipadores mais elaborados são quase que exclusividade de placas-mães topo de linha. A serigrafia presente na placa também anuncia o suporte a barramento de 1.600 MHz por meio de overclock. Mas vamos dar uma olhada mais de perto. Figura 4: Visão geral. Figura 5: Outro ângulo. Próximo ao soquete do processador vemos que o circuito de regulação de tensão é composto de capacitores sólidos (como já dissemos antes, todos os capacitores dessa placa-mãe são desse tipo) e bobinas de ferrite (normalmente placas-mães usam bobinas de ferro neste circuito). Muito bom. Só sentimos falta de dissipadores de calor para os transistores desse regulador. Figura 6: Soquete do processador, capacitores sólidos e bobinas de ferrite. A GA-EP31-DS3L é dotada de quatro soquetes para módulos de memória, aceitando até 4 GB de memória DDR2-667, DDR2-800 ou DDR2-1066, em sistema de dois canais. Para utilizar esse recurso é simples: basta colocar módulos de memória idênticos em dois soquetes da mesma cor. Note que a presença de quatro soquetes é uma das coisas que diferencia uma placa-mãe voltada para o mercado médio ou topo de linha de uma de baixo custo. O chipset Intel P31 tem como principal diferença do P35 a ausência do suporte a memórias DDR3. Outra diferença é que o P35 utiliza ponte sul da família ICH9, enquanto o P31 usa uma ponte sul da família ICH7. Próximo aos soquetes de memória podemos ver ainda o conector principal de alimentação da placa-mãe. Figura 7: Soquetes de memória. O chip da ponte sul Intel ICH7 é resfriado por um pequeno dissipador passivo na cor dourada. É uma pena que a GA-EP31-DS3L não utilize a ponte sul ICH7R, que oferece o recurso RAID. Como também não há nenhuma controladora extra de discos rígidos, a ausência da possibilidade de se montar um arranjo RAID é um dos principais pontos negativos dessa placa-mãe. Próximo à ponte sul podemos ver as quatro portas SATA-300 e uma porta ATA-100. Figura 8: Ponte sul, portas SATA-300 e porta ATA-100. Na Figura 9 podemos ver os dois conectores para portas USB 2.0 do gabinete, bem como os conectores do painel frontal, que é muito bem identificado, facilitando a vida de quem for instalá-la em um gabinete. Figura 9: Conectores do painel frontal. A GA-EP31-DS3L oferece um slot PCI Express x16 para a instalação de uma placa de vídeo (ela não dispõe de vídeo on-board), três slots PCI e três slots PCI Express x1. Próximo à borda da placa ainda temos um conector para unidades de disquete. Figura 10: Slots de expansão. O painel traseiro é bastante convencional, contando com portas PS/2 para mouse e teclado, uma porta paralela e uma serial, quatro portas USB 2.0, uma porta Gigabit Ethernet (gerada por um chip independente da ponte sul, já que o ICH7 oferece apenas uma porta Ethernet 10/100), seis conectores de saída e entrada de áudio (não sendo necessário desabilitar as entradas traseiras para usar o som de 8 canais) e duas saídas de áudio digital S/PDIF, tanto coaxial quanto óptica. Sentimos falta de pelo menos uma porta e-SATA aqui, mas isso também é uma limitação da ponte sul ICH7. Figura 11: Painel traseiro. O conjunto de acessórios que acompanha a GA-EP31-DS3L é bem simples, contando apenas com o manual do usuário, um guia rápido de instalação, espelho traseiro para o gabinete, CD com drivers e utilitários, cabos para unidades IDE, SATA e de disquetes, além de dois adesivos para colar na frente do gabinete. Figura 12: Acessórios. As principais características da Gigabyte GA-EP31-DS3L são: Soquete: 775. Chipset: ponte norte Intel P31 Express e ponte sul ICH7. IDE Paralela: Uma porta ATA-100 controlada pela ponte sul. IDE Serial: Quatro portas SATA-300 controladas pela ponte sul. USB: Oito portas USB 2.0 (quatro soldadas diretamente na placa-mãe e quatro disponíveis através de cabo adaptador). FireWire (IEEE 1394a): Não. Som on-board: Produzido pelo chipset em conjunto com o codec Realtek ALC888 (oito canais, resolução de 24 bits, taxa de amostragem de até 96 kHz na entrada e até 192 kHz nas saídas, relação sinal-ruído de 90 dB nas entradas e 97 dB nas saídas). Vídeo on-board: Não. Rede on-board: Sim, uma Gigabit Ethernet controlada pelo chip Realtek RTL8111B, que é conectado ao sistema via barramento PCI Express. Fonte de alimentação: ATX12V v2.x (24 pinos). Slots: Um slot PCI Express x16, três slots PCI Express x1 e três slots PCI. Memória: Quatro soquetes DDR2-DIMM (máximo de 4 GB até DDR2-1066). Buzzer: Não. Quantidade de CDs que acompanha a placa: 1 CD. Programas que acompanham a placa: Drivers e utilitários. Recursos extras: Nenhum. Mais informações: http://www.gigabyte.com.tw Preço médio no Brasil: R$ 320,00. Se na maioria dos quesitos a GA-EP31-DS3L assemelha-se mais a uma placa de baixo custo do que uma topo de linha, quando se fala de suas opções de overclock a coisa muda de figura. Ela possui um conjunto de opções que nada fica a dever para as placas-mães mais caras do mercado. Um detalhe não muito claro é que, no setup da placa, é necessário pressionar Ctrl+F1 para que muitas das opções sejam acessíveis. Mas uma vez pressionada essa combinação de teclas, as opções avançadas ficam disponíveis. Figura 13: Ajuste de frequência do processador. Pode-se configurar a placa para diferentes níveis de overlock dinâmico, que aumenta a frequência do barramento frontal entre 5% até 19%. Ou então é possível selecionar essa frequência manualmente, de 1 em 1 MHz, desde 100 MHz até 700 MHz (equivalente a 2800 MHz QDR). Pode-se também fixar a frequência do barramento PCI Express, o que aumenta bastante a chance de um overclock bem sucedido. A velocidade da memória pode ser configurada por meio de um multiplicador em relação à frequência do barramento frontal, desde 2.0 até 4.0. Como esse multiplicador mínimo é 2, ao setar-se o barramento externo para 1.600 MHz QDR (400 MHz reais), a memória tem de funcionar no mínimo a 800 MHz. Figura 14: Ajuste do multiplicador da memória. Figura 15: Ajustes das temporizações da memória. Praticamente todas as latências relacionadas às memórias estão disponíveis para ajustes finos. Além disso, há possibilidade de se ajustar para cima ou para baixo as principais tensões disponíveis na placa-mãe, além, é claro, da tensão das memórias e do processador. Figura 16: Ajuste de tensão do processador. Conseguimos colocar nessa placa-mãe nosso processador Celeron Dual Core E1200 rodando a 3,0 GHz (o clock original é de 1,6 GHz), o que representa um overclock de 87,5%, com um barramento externo de 375 MHz (1500 MHz QDR). Isso porque não "forçamos a barra". Com paciência e elevando as tensões, é possível chegar a níveis ainda mais altos de overclock. A Gigabyte GA-EP31-DS3L é a verdadeira placa-mãe de nível médio (fatia de mercado chamada pela indústria de "mainstream" ou "popular"), voltada ao usuário que quer uma plataforma com bons recursos, excelente capacidade de overclock, alto desempenho, mas não quer pagar os tubos por uma placa-mãe topo de linha. Ela conta com muitos diferenciais em relação a placas de baixo custo, como a presença de quatro soquetes para memórias, placa de rede Gigabit Ethernet, altíssimo potencial de overclock, saídas de áudio digital, entre outros. O único ponto realmente negativo nessa placa-mãe é a ausência de uma controladora RAID e de portas e-SATA, mas sinceramente, seria demais esperar que uma placa que custa bem menos do que uma "topo de linha" fosse ter todos os recursos de uma.
  2. O Gabinete R600 é fabricado pela 3RSystem e distribuído no Brasil pela Casemall. Trata-se de um gabinete Full ATX compacto, com visual discreto, boa qualidade de construção e boa relação custo/benefício. Vamos aos nossos testes. Figura 1: O R600. A primeira coisa que notamos no R600 é que ele é menor do que os gabinetes Full ATX comuns. Na altura a diferença é pouca, afinal, ele tem de ter espaço para a placa-mãe e a fonte, que fica na posição tradicional (na parte superior). Mas a largura dele é somente o necessário para as unidades de 5 1/4" e a profundidade é bem menor (43 cm contra 49 cm do K100, que testamos recentemente). Isso pode fazer muita diferença para quem tem pouco espaço sobre a mesa de trabalho. Figura 2: Visão frontal. Na Figura 2 podemos ver que o R600 tem apenas duas baias de 5 1/4" para unidades de CD e DVD. Na verdade isso não é problema para a grande maioria dos usuários já que poucas pessoas precisam de mais de uma unidade óptica, mas complica para quem quer usar um painel de controle de ventoinhas ou um dispositivo interno de refrigeração a água. Essas duas baias são cobertas por tampas falsas, permitindo que você instale unidades de qualquer cor sem estragar o visual do gabinete. Figura 3: Lateral direita. Figura 4: Lateral esquerda. A lateral direita, que pode ser vista na Figura 3, é idêntico ao painel esquerdo, visto na Figura 4. Isso, obviamente, é um recurso para reduzir o custo de produção do gabinete. A furação da lateral esquerda serve para a instalação de um duto ou de uma ventoinha que auxilie na ventilação do processador, enquanto a furação mais abaixo auxilia na ventilação da placa de vídeo. Logo abaixo das duas baias para unidades ópticas há uma tampa presa por pressão que esconde um painel simples, composto por uma baia externa de 3 1/2" (para unidades de disquete ou leitores de cartões), duas portas USB com bastante espaço para periféricos mais "gordinhos" como por exemplo tocadores de MP3, as portas de áudio para microfone e fones de ouvido, além do botão de reset.Logo abaixo da porta do painel "escondido", há um grande botão de liga-desliga, cuja moldura é na verdade o LED indicador de ligado. Logo abaixo, vemos um LED vermelho que indica a atividade do disco rígido. Figura 5: Painel frontal. No lado de baixo do R600 vemos que ele não tem entradas de ar inferiores. Isso, como veremos mais adiante, faz sentido em relação à solução de refrigeração adotada. Há também quatro pequenos pés que aumentam o equilíbrio do gabinete, sem ocupar mais espaço na mesa do que o necessário. Figura 6: Parte inferior. Na traseira do R600 notamos que ele é realmente um gabinete compacto. Não há espaço para a instalação de uma ventoinha de 120 mm, como em muitos gabinetes atuais, mas o pouco espaço disponível é bem aproveitado pelo espaço para duas ventoinhas de 80 mm, sendo que uma acompanha o gabinete. O espaço para a fonte é apertado porém suficiente para fontes ATX comuns. Há sete slots para expansão, que é o padrão para gabinetes ATX. Pode-se notar, ainda, que há quatro parafusos de dedo prendendo os painéis laterais, de forma que não há necessidade de usar ferramentas para colocar ou retirar estes painéis. Figura 7: Traseira. Removendo o painel esquerdo temos uma ideia de como é o R600 por dentro. Apesar de compacto ele é compatível com placas-mães padrão "full ATX" e mesmo placas de vídeo longas devem caber tranquilamente nele, principalmente porque o espaço na parte inferior dianteira é vazio, como veremos mais adiante. Figura 8: O R600 por dentro. Na Figura 9 podemos ver o espaço para as duas ventoinhas de 80 mm e uma ventoinha já vem com o gabinete. Essa ventoinha usa um conector padrão de quatro pinos, para ser ligada diretamente em um dos cabos da fonte de alimentação. Esse tipo de ligação tem como desvantagem a impossibilidade de se monitorar por software a rotação da ventoinha, mas tem a vantagem de não sobrecarregar a placa-mãe. Fica claro também que os sete slots não possuem nenhum mecanismo de fixação de placas sem ferramentas, portanto você deve fixar as placas de expansão da forma "tradicional", com parafusos. Infelizmente um ponto negativo desse gabinete é que as bordas internas do mesmo são bastante afiadas, e se você não tomar cuidado pode cortar os dedos ao instalar ou desinstalar peças dentro dele. Figura 9: Painel traseiro. O espaço para unidades de disco é bem "econômico", como seria de se esperar de um gabinete compacto. São apenas duas baias para unidades de 5 1/4" (gravadores de DVD, por exemplo), uma baia externa de 3 1/2" (para unidade de disquete ou leitor de cartões) e três baias para discos rígidos. Todas essas baias necessitam de parafusos para fixação das unidades. Caso você não utilize a baia externa de 3 1/2" poderá colocar quatro discos rígidos no R600. Para um gabinete compacto, é uma quantidade bem razoável, pois muito poucas pessoas realmente usam mais do que quatro unidades de disco rígido no seu computador (a esmagadora maioria usa apenas uma) e com certeza se você tiver mais de quatro discos rígidos você não estará procurando por um gabinete compacto como esse. Figura 10: Baias para unidades de disco. Não há nenhum tipo de ventilação para os discos rígidos. Porém, logo abaixo das baias desses, há um grande espaço vazio, com espaço para a instalação de uma ventoinha de 120 mm (que infelizmente não acompanha o gabinete). Essa ventoinha conta inclusive com aberturas frontais de entrada de ar com filtro de poeira. Instalando uma ventoinha nesse local você terá um gabinete extremamente silencioso e bem ventilado, pois o ar que entra pela frente refrigerará a placa de vídeo (note que o espaço disponível possibilita a instalação de placas de vídeo bem longas) e criará um fluxo direto de ar dentro do gabinete. Trata-se de uma das soluções de refrigeração mais bem boladas que já vimos, "sacrificando" duas baias de 5 1/4" em prol de um amplo espaço para essa entrada de ar. Figura 11: Espaço para ventoinha de 120 mm. Os conectores da placa-mãe do R600 são simples e eficientes: conectores dos botões de reset e liga/desliga, dos dois LEDs frontais (ligado e atividade de disco), além de um conector padrão das portas USB frontais e de áudio. Figura 12: Conectores. É interessante como o conceito de simplicidade e eficiência foi bem aproveitado até mesmo nos detalhes: os acessórios (parafusos e separadores, bem como um buzzer que serve como alto-falante) vêm em um saquinho plástico amarrado na parte interna do gabinete, melhor do que a tradicional caixinha de papelão que vem solta. Da mesma forma, o breve manual sob a forma de uma etiqueta colada dentro do gabinete evita que o mesmo seja perdido. Figura 13: Acessórios. Figura 14: Manual. As principais características do gabinete Casemall 3RSystem R600 são: Dimensões: 43 cm x 16 cm x 41 cm (P x L x A). Peso líquido: aproximadamente 4 Kg. Baias externas para dispositivos de 5 ¼": Duas. Baias externas para dispositivos de 3 ½": Uma. Baias internas para dispositivos de 3 ½": Três. Portas: Duas portas USB no painel frontal. Ventilação: Espaço para uma ventoinha de 120 mm (não incluída) na parte frontal e duas de 80 mm (sendo uma incluída) na traseira. Recursos Extras: Parafusos de dedo. Mais informações: http://www.3rsys.com Distribuidor no Brasil: http://www.casemall.com.br Preço médio no Brasil: Seu preço para o consumidor no Brasil fica em torno de R$ 170,00. O Casemall 3RSystem R600 é um gabinete simples, de boa qualidade e com um preço razoável. Seu ponto forte é o pouco espaço que ocupa sobre a mesa de trabalho, bem como o fato de ser um dos gabinetes mais leves (ou mesmo o mais leve) que já testamos. Também não podemos esquecer o bom sistema de ventilação, principalmente se você instalar uma ventoinha de 120 mm em sua parte frontal. Se você pretende instalar em seu computador mais do que duas unidades ópticas ou mais de quatro discos rígidos ou ainda um sistema interno de refrigeração a água, obviamente um gabinete compacto como o R600 não vai lhe servir. Como ele é um pouco mais estreito do que a maioria dos gabinetes, alguns coolers de processador muito grandes também não vão caber. Mas se você procura um gabinete compacto, leve, simples e eficiente, o R600 é com certeza uma boa pedida.
  3. Tópico para a discussão do seguinte conteúdo publicado no Clube do Hardware: Placa-Mãe MSI P6NGM-L "Demos uma olhada na P6NGM-L, placa-mãe de baixo custo com vídeo on-board da MSI para processadores Intel baseada no chipset NVIDIA MCP73V (GeForce 7050) e fabricada no Brasil pela Teikon." Comentários são bem-vindos. Atenciosamente, Equipe Clube do Hardware https://www.clubedohardware.com.br
  4. Demos uma olhada na P6NGM-L (MS-7366), placa-mãe de baixo custo com vídeo on-boardda MSI para processadores Intel soquete LGA775, baseada no chipset NVIDIA MCP73V (GeForce 7050) e fabricada no Brasil pela Teikon. Segundo a MSI, o chipset dessa placa-mãe chama-se "MCP73V", que é o nome-código da NVIDIA para o chipset onde a ponte norte GeForce 7050 e a ponte sul nForce 610i estão unidas em um único chip. Há outras versões desse chipset, como o MCP73PV, que incorpora a ponte norte GeForce 7100 com a ponte sul nForce 630i, e o MCP73U, formado pelo GeForce 7150 e o nForce 630i. Figura 1: Embalagem da MSI P6NGM-L. Figura 2: A MSI P6NGM-L (MS-7366). A versão que tivemos em mãos era a P6NGM-L, mas também existe a P6NGM-FD, que usa o chipset MVP73PV e a versão P6NGM, que usa o MCP73U, o mais completo chipset dessa família. As principais diferenças são o suporte oficial a memórias DDR2 de 800 MHz, placa de rede Gigabit Ethernet (enquanto a versão mais simples tem uma 10/100) e suporte a RAID modos 5 e 0+1 (contra apenas RAID 0, 1 e JBOD) e a presença das saídas HDMI e DVI on-board. Figura 3: Visão geral. Figura 4: Outro ângulo. Esta placa-mãe microATX aceita processadores Intel soquete LGA775 com frequência de barramento externo de 533 MHz até 1.333 MHz. Ela tem dois soquetes de memória, aceitando até 4 GB no total. Oficialmente essa placa-mãe aceita memórias DDR2 de até 667 MHz, mas fizemos ela funcionar com 2 GB de memória DDR2 800 MHz e funcionou perfeitamente, inclusive com overclock de memória (mais detalhes na seção "overclock"). Infelizmente, o suporte à memória demonstrou ser o grande calcanhar de Aquiles da P6NGM-L: ela não possui acesso à memória em dois canais, o que pode limitar o desempenho da memória. Mas vamos olhar essa placa-mãe mais de perto. Um detalhe interessante principalmente para uma placa-mãe de baixo custo pode ser visto próximo ao soquete processador: um circuito regulador de tensão usa capacitores sólidos e bobinas de ferrite, o que dá mais estabilidade e durabilidade à placa. Também podemos ver, na Figura 5, o dissipador de calor do chipset, grande e sem a utilização de ventoinha (isto é, passivo). Figura 5: Soquete do processador. Os dois soquetes para instalação de módulos de memória (como a grande maioria das placas-mães de baixo custo esta placa só tem dois soquetes) permitem que se coloque até 4 GB de memória RAM no total. Próximo a eles ficam o conector para unidades de disquete, uma porta ATA-133 (permitindo, assim, a ligação de até duas unidades IDE) e o conector principal da fonte de alimentação, de 24 pinos (padrão ATX12V 2.x). Figura 6: Soquetes das memórias. No canto da placa onde normalmente fica a ponte sul, vemos apenas a bateria da placa-mãe, os quatro conectores SATA-300 e os conectores do gabinete. Isso porque o chipset usado na P6NGM-L é um chip único, com ponte norte e ponte sul integradas na mesma pastilha. Figura 7: Conectores. A P6NGM-L possui dois slots PCI, um slot PCI Express x1 e um slot PCI Express x16, que permite a instalação de uma placa de vídeo "de verdade" de forma a poder ter mais desempenho em jogos e aplicações 3D. Um recurso interessante dessa placa-mãe é o "dual view", que permite a você, caso tenha uma placa de vídeo da NVIDIA instalada, manter o vídeo on-board habilitado, de forma a poder ligar dois ou mais monitores no seu computador, todos eles controlados pelo driver de vídeo da NVIDIA. Próximos aos slots encontram-se ainda os conectores para quatro portas USB e de áudio do gabinete. Figura 8: Slots de expansão. Na Figura 9 podemos ver o painel traseiro da P6NGM-L. Esse painel diferencia-se da maior parte dos utilizados em placas-mães de baixo custo principalmente por causa da ausência das portas serial e paralela. A porta serial pode ser usada por meio de um conector externo (não fornecido), mas não há possibilidade de uso de uma porta paralela, exceto por meio de uma placa PCI que forneça esta porta. Os conectores restantes são bem comuns: portas PS/2 para teclado e mouse, uma saída VGA para monitor de vídeo, quatro portas USB 2.0, uma porta Ethernet com LEDs indicadores de conexão, e seis conectores de áudio, que permitem que você use o áudio de oito canais juntamente com microfone e entrada auxiliar de áudio. Isto é muito interessante, pois placas-mães de baixo custo normalmente usam conectores compartilhados. Figura 9: Painel traseiro. Os acessórios que acompanham a P6NGM-L resumem-se a um cabo para unidades de disquete, um cabo ATA-133, um cabo de dados SATA, um adaptador de alimentação para unidades SATA, o espelho traseiro para o gabinete, um CD com drivers e um pequeno manual em português. Figura 10: Conjunto de acessórios. Aliás, no verso do manual e também na parte inferior da placa-mãe, temos a indicação de que a mesma foi fabricada no Brasil, pela Teikon, empresa localizada na Zona Franca de Manaus. As principais características da MSI P6NGM-L são: Soquete: 775. Barramento Externo (FSB): até 1.333 MHz. Chipset: NVIDIA MCP73V. IDE Paralela: Uma porta ATA-133 controlada pelo chipset. IDE Serial: Quatro portas SATA-300 controladas pelo chip ponte sul, suportando RAID 0, 1 e JBOD. USB: Oito portas USB 2.0 (quatro soldadas na placa-mãe e quatro disponíveis através de adaptadores externos, que não vêm com a placa-mãe). FireWire (IEEE 1394a): Não. Áudio on-board: Produzido pelo chipset em conjunto com um codec Realtek ALC888 (oito canais, resolução de 24 bits, taxa de amostragem de até 192 kHz para suas saídas e até 96 kHz para suas entradas, relação sinal/ruído de 90 dB para as entradas e 97 dB para suas saídas). Vídeo on-board: Sim, GeForce 7050, produzido pelo chipset. Rede on-board: Sim, Ethernet 10/100, produzido pelo chipset em conjunto com o chip Realtek RTL8201CL. Buzzer: Não. Fonte de alimentação: ATX12V 2.x (24 pinos). Slots: Um slot PCI Express x16, um slots PCI Express x1 e dois slots PCI. Memória: Dois slots DDR2-DIMM, suportando até 4GB de memória DDR2-667. Números de CDs que acompanham esta placa-mãe: Um. Programas que acompanham esta placa-mãe: drivers e utilitários. Recursos extras: Capacitores sólidos de alumínio e bobinas de ferrite no circuito regulador de tensão. Mais informações: http://www.msimiami.com Preço médio no Brasil: R$ 170,00. O mais surpreendente na MSI P6NGM-L é a sua capacidade de overclock, comparável à de muitas placas de preço bem superior. Tradicionalmente placas-mães de baixo custo com vídeo on-board trazem pouca ou nenhuma capacidade de overclock. Mas esta possui um ajuste da frequência do barramento externo de 400 MHz a 2.500 MHz QDR, conforme podemos ver na Figura 11. Figura 11: Ajuste de frequência do barramento. Figura 12: Ajuste de frequência das memórias. Outra característica excelente é a capacidade de travar a frequência de funcionamento das memórias independentemente da frequência do barramento. Você pode, por exemplo, manter suas memórias funcionando a 667 MHz e ajustar seu processador para a velocidade que desejar. Isso faz com que tanto as memórias quanto o processador possam ser configurados para o máximo desempenho. Além disso, há a opção de fixar a frequência do barramento PCI Express, o que também é um recurso importante para um overclock bem sucedido, e a possibilidade de mexer no multiplicador do processador se o mesmo for destravado. A presença do ajuste de tensão das memórias faz com que só fique faltando um ajuste importante para um overclock extremo: o ajuste de tensão do processador. Apesar disso, conseguimos colocar um Celeron dual core E1200, que originalmente tem clock de 1,6 GHz, rodando a 2,4 GHz, um overclock de 50%. Nada mau para uma placa dessa faixa de preço. Na Figura 13 você pode ver que as opções de configuração da temporização da memória são muito completas, comparáveis às presentes nas placas mais caras. Figura 13: Ajustes de temporização das memórias. A MSI P6NGM-L é uma placa-mãe surpreendente. Seu codec de áudio é bom, suas saídas de áudio são completas (sem conectores compartilhados), suporta praticamente todos os processadores atuais, seu vídeo on-board não é dos piores, possui componentes de primeira linha no seu regulador de tensão e além disso tem recursos de overclock apenas encontrados em placas que custam várias vezes o seu preço. Seu único defeito é a ausência de uma controladora de memória de dois canais. Dessa forma, em aplicações onde é exigido um alto desempenho da memória, ela provavelmente se sairá pior do que outras placas da mesma faixa de preço, mas que tenham esse recurso, como a Gigabyte GA-945GZM-S2 ou a ASUS P5GC-M. Desta forma, se você procura uma placa-mãe barata para processadores Intel, com excelente áudio, um bom chipset de vídeo, opções de overclock radicais, mas que não tenha de ter o melhor desempenho de memória possível, a MSI P6NGM-L é uma excelente opção.
  5. Tópico para a discussão do seguinte conteúdo publicado no Clube do Hardware: Teste do Gabinete Casemall 3RSystem K100 "Testamos o gabinete Casemall K100, um gabinete torre-média de baixo custo fabricado pela 3RSystem." Comentários são bem-vindos. Atenciosamente, Equipe Clube do Hardware https://www.clubedohardware.com.br
  6. Recebemos da Casemall um de seus lançamentos, o gabinete 3RSystem K100, com excelente qualidade e baixo custo, reservando boas surpresas que o diferencia dos gabinetes "genéricos". Confira! O Casemall K100 é na verdade fabricado pela 3RSystem. Trata-se de um gabinete torre m&eacture;dia padrão ATX, com quatro baias para unidades de 5 1/4". Seu visual é bastante sóbrio, sem nenhum acessório ou recurso que se destaque à primeira vista. Na frente do K100 notamos as quatro baias, sendo que duas são "portas falsas" para unidades ópticas, permitindo que você instale, por exemplo, um gravador de DVDs bege, sem destoar do gabinete. Há também uma baia de 3 1/2", para instalação de uma unidade de disquetes ou um leitor de cartões. Logo abaixo está o painel frontal, pequeno porém bem planejado, com duas portas USB, conectores de áudio, teclas de liga e reset e os LEDs de indicação de estado e de atividade do disco rígido. Figura 1: O K100. Figura 2: Visão frontal. A lateral direita é lisa e não tem entradas de ar, porém podemos ver que o painel é preso por dois parafusos de dedo. Já o painel esquerdo também tem parafusos de dedo mas conta com um recurso não muito comum: em vez do tradicional duto de 80 mm, necessário para que o gabinete fique de acordo com o Intel’s Chassis Air Guide Design 1.1 o K100 possui uma grade e duto para ventoinha de 120 mm (que não acompanha o produto). Falaremos mais sobre eles na próxima página. Figura 3: Lateral direita. Figura 4: Lateral esquerda. Pela visão traseira do K100 notamos que ele não é um gabinete mais alto do que a média, pois a fonte de alimentação fica bem próxima à beirada da placa-mãe. No espaço desta vemos o local para instalação do espelho da placa-mãe e os sete slots do padrão ATX. Há uma ventoinha de 120 mm (que acompanha o gabinete) na parte traseira, protegida por uma grade com bom espaço para circulação de ar. Mas o mais interessante é a presença de um organizador de cabos (peça verde na Figura 5). Figura 5: Visão traseira. Na parte inferior temos apenas os quatro pezinhos que fazem parte da estrutura de aço do gabinete, com um pequeno disco emborrachado, além do espaço para a instalação de um alto-falante e uma pequena furação auxiliar na ventilação das placas. Figura 6: Visão inferior. Na Figura 7 você pode ver o grande duto de ar de 120 mm, que tem comprimento regulável, de forma a envolver totalmente o cooler do processador. Você também pode colocar uma ventoinha dessa bitola entre o painel e o duto, remover o duto e colocar uma ventoinha ou simplesmente deixar apenas a abertura, dependendo do seu cooler e de suas necessidades de refrigeração. De qualquer forma é sempre interessante poder usar ventoinhas de 120 mm em vez das de 80 mm, pelo maior fluxo de ar e >menor nível de ruído. Figura 7: Duto de ar de 120 mm. Removendo o painel esquerdo pudemos dar uma olhada no espaço interno do K100. Ele acomoda placas-mães padrão ATX com certa folga, assim como não apresenta problemas de espaço para placas de vídeo grandes, por conta da posição dos discos rígidos, sobre o qual falaremos mais adiante. Infelizmente as partes internas cortadas do gabinete são bastante afiadas, o que pode ocasionar cortes nos dedos de quem estiver instalando as peças lá dentro. Figura 8: O K100 por dentro. Na traseira vemos a ventoinha de 120 mm que acompanha o K100. Essa ventoinha é alimentada por um conector de alimentação para periféricos padrão, a ser ligada diretamente na fonte, dessa forma não é possível monitorar sua rotação pela placa-mãe. Os slots para placas de expansão não têm nenhum tipo de sistema de fixação sem parafusos, e por causa da beirada do gabinete, esses parafusos ficam em uma posição que gera uma certa dificuldade na instalação ou remoção de placas. Figura 9: Painel traseiro. Na parte frontal temos as quatro baias externas de 5 1/4", as quais também não dispõem de nenhum sistema especial de fixação. Dessa forma, as unidades de DVD devem ser fixadas através dos tradicionais parafusos. Logo abaixo há duas baias de 3 1/2", mas apenas uma delas tem acesso à parte frontal do gabinete para a instalação de, por exemplo, unidades de disquetes. A outra baia pode ser usada para instalação de mais um disco rígido. Há ainda mais quatro baias para discos rígidos, conforme veremos na próxima página. Figura 10: Quatro baias de 5 1/4". Um dos detalhes mais interessantes do K100 é que as quatro baias inferiores de 3 1/2" destinadas à instalação de discos rígidos ficam na transversal, como em vários gabinetes mais caros. Esse arranjo facilita bastante a colocação ou retirada dos discos quando o computador tem uma placa de vídeo grande instalada. Figura 11: Gaiola dos discos rígidos. Essas baias ficam em uma gaiola removível. As unidades também devem ser fixadas à gaiola por meio de parafusos tradicionais. Também não há nenhum tipo de proteção anti-vibração, mas realmente não esperávamos encontrar esse recurso em um gabinete dessa faixa de preço. Para remover a gaiola, basta retirar o parafuso de dedo localizado em sua parte inferior e puxá-la. Ela sai e entra com facilidade. Figura 12: Removendo a gaiola. Figura 13: Gaiola removida. Logo à frente da gaiola dos discos rígidos há uma outra ventoinha de 120 mm. Pela sua localização, essa ventoinha refrigera muito bem os discos rígidos, além de auxiliar na ventilação geral, o que é um ponto forte desse gabinete. Figura 14: Ventoinha frontal. Uma surpresa muito positiva foi quando removemos a tampa plástica da frente do gabinete e descobrimos que a ventoinha frontal conta, ainda, com um filtro de poeira removível e lavável. Um detalhe realmente raro em um gabinete desta faixa de preço. Figura 15: Filtro de poeira. O painel frontal, que pode ser visto em detalhe na figura 16, é bem simples mas muito bem planejado, pois as portas USB não ficam "amontoadas" nem muito próximas dos botões, o que facilita, por exemplo, a conexão de pendrives. O conjunto de cabos é bem simples e bem fácil de identificar. Figura 16: Painel frontal. Figura 17: Cabos. Finalmente, há uma caixinha de acessórios, onde encontramos parafusos diversos, uma tampa para slot, um buzzer (que substitui o alto-falante) e um pequeno manual. Figura 18: Caixa com acessórios. As principais características do gabinete Casemall K100 são: Dimensões: 49 x 20 x 42 cm (P x L x A). Peso: aproximadamente 7 Kg sem fonte nem embalagem. Baias externas para dispositivos de 5 ¼": Quatro. Baias externas para dispositivos de 3 ½": Uma. Baias internas para dispositivos de 3 ½": Cinco. Portas: Duas portas USB no painel frontal. Ventilação: Espaço para três ventoinhas de 120 mm (duas incluídas). Recursos Extras: Parafusos de dedo, gaiola removível para fixação dos discos rígidos. Mais informações: http://www.3rsys.com Distribuidor no Brasil: http://www.casemall.com. Preço médio no Brasil: Seu preço para o consumidor no Brasil fica em torno de R$ 180,00. Caso fôssemos comparar o Casemall K100 com gabinetes da faixa de R$ 300 certamente diríamos que trata-se de um produto mais simples, com um acabamento menos caprichado por causa, por exemplo, das bordas cortantes no interior ou os pezinhos formados pela própria chapa inferior. Porém, considerando que custa pouco mais do que a metade disso, e que ainda por cima vem com duas ventoinhas de 120 mm já instaladas, sendo que uma delas com filtro de poeira, podemos afirmar que trata-se de um gabinete com excelente relação custo/benefício. Além disso, é um gabinete firme, com um aspecto externo muito caprichado e harmonioso, e dotado de um excelente sistema de refrigeração, tão bom nesse quesito quanto alguns dos melhores gabinetes que já testamos. Por isso, damos ao Casemall 3RSystem K100 o selo de "produto recomendado" do Clube do Hardware.
  7. Tópico para a discussão do seguinte conteúdo publicado no Clube do Hardware: Placa-Mãe e-max 945GC-M2/1333 "Demos uma olhada na e-max 945GC-M2/1333, placa-mãe de baixo custo produzida no Brasil pela Flex Industries para processadores Intel e que na verdade é uma PCChips P17G/1333." Comentários são bem-vindos. Atenciosamente, Equipe Clube do Hardware https://www.clubedohardware.com.br
  8. Demos uma olhada na placa-mãe e-max 945GC-M2/1333, fabricada no Brasil pela Flex Industries, voltada a processadores Intel soquete LGA775 e baseada no chipset 945GC. Confira! Inicialmente o que nos chamou a atenção foi a caixa da placa e alguns detalhes curiosos. O padrão da caixa é o mesmo da ECS P4M800Pro-M, que analisamos há algum tempo e também era fabricada pela Flex (repare na Figura 1 como a tipologia usada na frase "Mainboard" é a mesma usada pela ECS e pela PCChips). Porém nessa caixa vem impressa a marca "e-max", que não conhecíamos. Também não encontramos o site dessa marca. Figura 1: Caixa da placa. Na Figura 2 vemos a etiqueta da caixa da placa-mãe, que traz algumas das características da mesma. Porém, nessa etiqueta, há um detalhe "pintado" de preto. Abaixo dessa pintura conseguimos identificar as letras "P17G". Figura 2: Etiqueta. Na Figura 3 podemos ver os acessórios que acompanham essa placa-mãe: um cabo SATA com um adaptador de força, um cabo para unidade de disquetes, um cabo ATA/133, o espelho traseiro para o gabinete, um CD com drivers e um guia rápido de instalação. Figura 3: Conjunto de acessórios. O manual nos saltou aos olhos com uma capa idêntica aos manuais das placas PC Chips, apenas sem a marca (na verdade sem marca nenhuma). Havia uma etiqueta colada com o nome da placa-mãe, o interessante é que o nome na caixa não é o mesmo da capa do manual. Removemos a etiqueta e lá estava o mesmo nome apagado da caixa: P17G. Figura 4: Manual sem o adesivo. O CD de drivers também é idêntico aos CDs que normalmente acompanham as placas-mães da ECS e PCChips (para quem não sabe, a PCChips pertence à ECS). Com essas informações, pudemos ter certeza de que essa placa é a mesma PCChips P17G/1333. Ou seja, ao que tudo indica a Flex criou essa marca "e-max" para as pessoas não pensarem que estão comprando uma placa-mãe PCChips, devido à má fama desta marca (justiça seja feita, a qualidade das placas PCChips melhorou muito nos últimos anos, mas a má fama continua). Nós já vimos isso ocorrer antes com a marca Phitronics que, a propósito, ficaram extremamente irritados quando desmascaramos que as placas-mães deles eram na verdade da PCChips. Mas vamos dar uma olhada de perto na placa-mãe propriamente dita. A única diferença entre a PCChips P17G/1333 e a e-max 945GC-M2/1333 é a cor do verniz da placa, vermelho na PCChips e verde na placa brasileira. Trata-se de uma placa-mãe no formato microATX, com o soquete LGA775 para processadores Intel e dois soquetes para módulos de memória DDR2, aceitanto até memórias PC2-5300 (DDR2-667) com acesso em dois canais. Figura 5: A e-max 945GC-M2/1333. A e-max 945GC-M2/1333, como o próprio nome sugere, usa o chipset Intel 945GC e a ponte sul ICH7, o mesmo usado, por exemplo, na ASUS P5GC-MX. A principal vantagem desse chipset em relação às outras placas-mães que usam os chipset VIA P4M890 ou P4M900 é a presença da controladora de memória de dois canais, que os chipset atuais da VIA não oferecem, e que faz uma boa diferença no desempenho. Ela oferece ainda suporte ao barramento frontal de até 1.333 MHz (com o chipset em overclock). Figura 6: visão geral. Figura 7: Outro ângulo. Na painel traseiro temos os conectores "comuns": portas PS/2 para teclado e mouse, uma porta serial, saída VGA do vídeo on-board, quatro portas USB 2.0, conectores de áudio compartilhados e uma porta Ethernet (placa de rede on-board). O que não existe nesse painel é a porta paralela. Ela pode, porém, ser utilizada usando-se um adaptador (que não acompanha a placa). Próximo à ponte sul vemos as quatro portas USB 2.0 normalmente utilizadas por conectores frontais do gabinete e leitores de cartões, além das quatro portas SATA-300. Infelizmente o chip ICH7 não oferece suporte a arranjos RAID, sendo que apenas a versão ICH7R possui esse suporte. Isso não chega a ser um problema dado o público-alvo desta placa. Também vemos a única porta ATA-100, também uma característica dos chipsets atuais da Intel. Os conectores do painel frontal do gabinete (botão liga/desliga, reset e LEDs de ligado e funcionamento do disco rígido) também ficam nesse canto da placa, infelizmente sem nenhuma indicação de pinagem. Figura 8: Ponte sul e conectores. A e-max 945GC-M2/1333 possui dois slots PCI para placas de expansão como modems ou placas de TV, além de um slot PCI Express x16 que permite a instalação de uma placa de vídeo "de verdade". Próximo aos slots é possível ver também a já ultrapassada conexão para unidades de disquetes. Figura 9: Slots de expansão. Como quase toda placa-mãe de baixo custo, ela tem apenas dois soquetes para módulos de memória. Próximo a esses soquetes fica o conector principal da fonte de alimentação, padrão ATX 2.x (24 pinos). Como a maioria das placas-mães que usa conector de 24 pinos, ela também funciona perfeitamente com conectores de 20 pinos, sem a necessidade de nenhum adaptador, bastando que quatro pinos fiquem "sobrando". O adesivo amarelo escrito "24 pin" serve justamente para mostrar ao usuário quais pinos devem ficar sobrando, mas no caso da e-max 945GC-M2/1333 esse adesivo veio colado do lado errado do conector. Felizmente esse conector só encaixa da maneira correta, mesmo assim esse adesivo vir colado na posição errada é uma falha grave da fabricação da placa. Figura 10: Conectores para módulos de memória. Uma grata surpresa é a presença de capacitores sólidos de alumínio no circuito regulador de tensão, que fica próximo ao soquete do processador. Figura 11: Soquete do processador. A e-max 945GC-M2/1333 não possui nenhum tipo de ajuste de overclock. Até mesmo o barramento frontal, que pode funcionar a 533 MHz, 800 MHz, 1066 MHz e 1333 MHz (QDR) é detectado automaticamente e não há possibilidade de alterar sua velocidade. As principais características da e-max 945GC-M2/1333 são: Soquete: 775. Chipset: ponte norte Intel 945GC e ponte sul ICH7. IDE Paralela: Uma porta ATA-100 controlada pela ponte sul. IDE Serial: Quatro portas SATA-300 controladas pela ponte sul. USB: Oito portas USB 2.0 (quatro soldadas diretamente na placa-mãe e quatro disponíveis através de cabo adaptador). FireWire (IEEE 1394a): Não. Som on-board: Produzido pelo chipset em conjunto com o codec IDT 92HD202 (oito canais, resolução de 24 bits, relação sinal/ruído de 95 dB). Vídeo on-board: Sim, motor gráfico GMA950, produzido pela ponte norte. Rede on-board: Sim, uma porta Ethernet 10/100 controlada pelo chip Realtek RTL8100C. Fonte de alimentação: ATX12V v2.x (24 pinos). Slots: Um slot PCI Express x16 e dois slots PCI. Memória: Dois soquetes DDR2-DIMM (máximo de 2 GB até DDR2-667). Buzzer: Não. Quantidade de CDs que acompanha a placa: 1 CD. Programas que acompanham a placa: Drivers e utilitários. Recursos extras: Nenhum. Mais informações: www.flex-am.com.br Preço médio no Brasil: R$ 150,00. Essa placa-mãe, muito parecida em termos de recursos e custo com a ASUS P5GC-MX é uma opção razoável para a montagem de computadores básicos com processadores Intel. A presença da controladora de memória em dois canais oferecida pelo chipset Intel permite que não haja gargalos de desempenho. O slot PCI Express x16 permite a instalação de uma placa de vídeo, fazendo com que essa placa-mãe possa ser usada até mesmo em computadores voltados para jogos. O que deixa a desejar, infelizmente, é que uma fabricante brasileira lance um produto no mercado sob uma marca própria, sem dar a mínima atenção a essa marca, não criando sequer um website para ela (muito menos para o produto). Isso para não falar de detalhes como o manual "reciclado" das placas PCChips. Será que investir numa capa própria para o manual sairia assim tão caro? Resta saber se essa marca "e-max" criada pela Flex veio para ficar ou se foi só um recurso para "desovar" uma placa-mãe com excesso de estoque, talvez sobra de algum contrato rompido.
  9. O interessante é o seguinte: supondo que você instalou o windows e então vai atrás dos drivers, seu computador está sem nenhum driver instalado, e portanto você não está navegando... Como você faz para baixar os drivers assim? É muito simples, custava a empresa mandar o CD? Acho difícil que a fábrica envie a placa-mãe para eles sem o CD, e se o fazem, quanto eles economizam com isso? 20 centavos?
  10. Esse BX parece ser o meio termo entre esses dois, um pouco maior do que o primeiro porém um pouco menor do que o segundo. https://www.clubedohardware.com.br/artigos/1311 https://www.clubedohardware.com.br/artigos/1317
  11. Tópico para a discussão do seguinte conteúdo publicado no Clube do Hardware: Teste do Gabinete Chieftec DX-01SLD-U Dragon "Testamos o gabinete Chieftec DX-01SLD-U Dragon, um gabinete torre média com excelente qualidade de construção e espaço interno. Confira!" Comentários são bem-vindos. Atenciosamente, Equipe Clube do Hardware https://www.clubedohardware.com.br
  12. Testamos o Chieftec DX-01SLD-U Dragon, um excelente gabinete torre média com construção de alta qualidade, bastante espaço interno e um sistema muito interessante de gaiolas para as unidades de disco rígido. Confira! Inicialmente a embalagem merece uma certa atenção. Primeiro porque é uma embalagem chamativa, com fotos do gabinete e um resumo de suas principais características de um lado. Do outro lado, porém, encontramos o próprio manual do gabinete, visto que não há nenhum manual tradicional acompanhando o mesmo. Figura 1: Embalagem. Figura 2: Manual na própria caixa. Retirando o Dragon da caixa, encontramos um gabinete grande, com a típica qualidade de construção e firmeza dos gabinetes Chieftec. Obviamente, um gabinete tão resistente feito de aço tem uma desvantagem: o peso. Gabinetes de alumínio pesam bem menos para levantar e carregar, embora normalmente sejam mais pesados no bolso. O modelo que recebemos é da cor prata, mas também pode ser encontrado em preto, branco e azul. Figura 3: Visão geral. Na lateral esquerda chama a atenção a grande janela de acrílico, embora também há versões desse gabinete sem essa janela de acrílico. Na frente do Dragon há uma porta que cobre as baias externas, bem como os botões de liga/desliga e reset. Só ficam visíveis de fora os LEDs indicadores de estado e de atividade do disco rígido. Essa porta pode ser trancada com chave. Na Figura 5, com a porta aberta, podemos ver as quatro baias externas para unidades de 5 1/4", normalmente usadas para instalação de unidades de DVD e CD, além de duas baias para unidades de 3 1/2" para unidades de disquete ou leitores de cartões. Também ficam disponíveis com a porta aberta os botões frontais. Essa porta pode ser removida caso você prefira usar o gabinete sem ela. Figura 4: Visão frontal. Figura 5: Gabinete com a porta aberta. Abrindo a pequena porta que há na frente do gabinete temos acesso a um painel frontal com duas portas USB e uma porta FireWire. Uma falha desse gabinete é não oferecer conectores frontais de áudio, o que é imperdoável em um gabinete dessa categoria, destinado também ao público aficionado por jogos. Mesmo para quem não é "gamer", o uso de programas de conversa em tempo real como Skype ou MSN está se tornando cada vez mais comum, e nesses casos o uso de um fone de ouvidos com microfone, ligados na frente do gabinete, é mais do que um conforto. Figura 6: Painel frontal. Na lateral esquerda a janela de acrílico oferece espaço para o encaixe de uma ventoinha de 90 mm, melhorando a ventilação do processador. Seria mais interessante se essa janela ficasse mais abaixo, pois em muitos casos nos computadores atuais a placa de vídeo gera mais calor do que o processador. As ranhuras para entrada de ar, porém, dão um aspecto muito bonito para essa lateral. Figura 7: Visão lateral. Na traseira fica claro o tamanho do Chieftec Dragon. A fonte não fica "grudada" na placa-mãe, mas distanciada dela. Também há um espaço generoso entre a parte superior da fonte e o teto do gabinete. Há espaço para a instalação de uma ventoinha de 120 mm, com furos bem largos para uma boa ventilação e baixo nível de ruído. O espaço da placa-mãe é o normal para gabinetes ATX, com o vão para o espelho traseiro da placa e sete slots. Na porta esquerda o gabinete vem com dois parafusos de dedo, que não necessitam de ferramentas para colocação e retirada. Figura 8: Parte traseira. A lateral direita é lisa e sem aberturas de ventilação. Também podemos notar nas Figuras 8 e 9 os pezinhos escamoteáveis, isto é, que podem ser usados dobrados para dentro caso você tenha um espaço limitado em sua mesa, ou abertos caso você queira mais equilíbrio para seu computador. Figura 9: Lateral direita. A fechadura da porta esquerda, vista por dentro na figura 10, é muito interessante, pois permite que você mantenha o gabinete fechado sem a necessidade de usar parafusos. Esse recurso é extremamente útil para quem precisa abrir o gabinete seguidamente. Há também a possibilidade de trancar essa fechadura com uma chave. Figura 10: Fechadura da porta. Na próxima página veremos o Chieftec Dragon por dentro. Internamente o espaço disponível e a qualidade de construção do Chieftec Dragon impressionam. Não há bordas cortantes e tudo é muito firme. A chapa de metal onde a placa-mãe é presa não pode ser removida, o que não chega a ser problema por conta do amplo espaço para trabalho. Figura 11: Vista interna. Na parte traseira sentimos falta do sistema de fixação de placas de expansão que dispensam o uso de parafusos, usado em vários outros modelos da Chieftec e que funciona muito bem. O Dragon usa o sistema tradicional onde as placas de expansão devem ser presas usando parafusos. Existe a possiblidade de você comprar separadamente o clipe de fixação, mas não entendemos porque outros gabinetes desse fabricante, inclusive mais baratos, virem com esse acessório e o Dragon não vir. Figura 12: Painel traseiro. Na parte inferior do gabinete encontramos oito trilhos que servem para prender as unidades ópticas de 5 1/4" ao gabinete. Essa fixação não chega a ser uma vantagem, pois é necessário fixar os trilhos aparafusando-os nas unidades e então inseri-las pela frente do gabinete. Dá praticamente tanto trabalho quanto o sistema dos gabinetes comuns, onde você insere a unidade e então aparafusa-a ao gabinete por dentro. Nesse quesito, o Dragon não é tão prático quando o BH-01B-B-B já testado por nós. Figura 13: Trilhos para unidades ópticas. Nos conectores do painel frontal, nenhuma novidade. Como o Dragon não possui conectores frontais de áudio, os conectores disponíveis são os dos LEDs e interruptores frontais, do alto-falante (na verdade um buzzer), USB e FireWire. Sinceramente, achamos que seria bem mais útil dotar essa gabinete de conectores frontais de áudio do que essa porta FireWire da qual pouquíssimos usuários necessitam, principalmente depois que as filmadoras digitais passaram a vir com conexão USB. Figura 14: Conectores do painel frontal. Na parte inferior frontal do Dragon há espaço para a instalação de uma ventoinha de 80 mm. A boa notícia é que nesse gabinete há um adaptador que permite a instalação ou remoção dessa ventoinha sem a necessidade de parafusos, ferramentas ou remoção da frente plástica. Figura 15: Adaptador para ventoinha. Um recurso exclusivo desse gabinete são as gaiolas removíveis para as unidades de 3 1/2". São duas gaiolas, cada uma com três baias, onde a de cima tem espaço para as duas unidades externas (unidades de disquetes, por exemplo) e uma interna, e a gaiola inferior tem três baias para unidades de disco rígido. Essas gaiolas podem ser facilmente removidas sem o uso de ferramentes, possuindo alavancas que travam-nas no gabinete. Espaço para "apenas" quatro unidades de disco rígido pode ser mais do que suficiente para a maior parte dos usuários, mas servidores ou computadores de alto desempenho para jogos ou aplicações de vídeo podem precisar de mais do que isso. Em gabinetes menores, quatro baias é uma boa quantidade, mas quem procura um gabinete desse porte tem grandes chances de vir a necessitar de mais espaço para instalação de discos rígidos. A gaiola inferior tem ainda um encaixe para uma ventoinha de 80 mm (que não vem com o produto), permitindo assim uma boa refrigeração dos discos rígidos. Figura 16: Gaiolas para unidades de 3 1/2". Figura 17: Removendo a gaiola. Figura 18: Local para ventoinha na gaiola. Figura 19: Gabinete sem as gaiolas. O conjunto de acessórios que acompanha o Chieftec Dragon é muito básico, contando apenas com parafusos, suportes para instalação da placa-mãe e as chaves que permitem trancar as portas frontal e lateral. Figura 20: Conjunto de parafusos. As principais características do gabinete Chieftec Dragon são: Dimensões: 54 x 22 x 49 cm (P x L x A). Peso: aproximadamente 9 Kg sem fonte nem embalagem. Baias externas para dispositivos de 5 ¼": Quatro. Baias externas para dispositivos de 3 ½": Duas. Baias internas para dispositivos de 3 ½": Quatro. Portas: Duas portas USB e uma porta FireWire no painel frontal. Ventilação: Espaço para uma ventoinha de 120 mm, uma de 90 mm e duas de 80 mm (não incluídas). Recursos Extras: Pezinhos escamoteáveis, janela lateral em acrílico, lateral com trava por chave, gaiolas removíveis para fixação dos discos rígidos. Mais informações: http://www.chieftec.com. Distribuidor no Brasil: www.waz.com.br. Preço médio: Seu preço para o consumidor no Brasil fica em torno de R$ 350,00. Que o Chieftec Dragon é um excelente gabinete, bonito, resistente e bem construído, não resta dúvida. Seu custo final ao consumidor está dentro da faixa adequada a um gabinete desse porte considerando o famigerado "custo Brasil". Porém, no quesito praticidade, ele deixa a desejar em relação a outros modelos do mesmo fabricante. Pontos Positivos: Excelente qualidade de construção. Amplo espaço interno. Porta lateral com trava sem parafusos. Pezinhos retráteis. Bom potencial de ventilação, principalmente para os discos rígidos. Pontos Negativos: Ausência de conectores de áudio frontais. Fixação de placas de expansão com parafusos. Sistema pouco prático de instalação das unidades ópticas. "Apenas" quatro baias para discos rígidos. Não vem com ventoinhas extras.
  13. O mais engraçado é que você vai nos supermercados da vida e procura as CPUs "top": nenhuma vem com placa de vídeo off-board... Basicamente o micro TOP é o mesmo micro básico, só trocando o processador pentium dual core ou celeron por um core 2 duo E6600. Além disso eles botam 1GB de memória em vez de 512Mb, e um HD de 160Gb em vez do de 80GB. E pronto, vendem como micro TOP de linha.
  14. Tópico para a discussão do seguinte conteúdo publicado no Clube do Hardware: Microcomputador SIM+ A125 "Demos uma olhada no computador de baixo custo SIM+ A125, fabricado pela Positivo e vendido em lojas de departamentos e supermercados." Comentários são bem-vindos. Atenciosamente, Equipe Clube do Hardware https://www.clubedohardware.com.br
  15. Mês passado publicamos um artigo com uma visão geral de um computador "popular", de baixíssimo custo, desses que podem ser adquiridos em qualquer hipermercado ou loja de eletrodomésticos, prometendo abrir uma série de análises de computadores desse tipo, visto que tanto leigos quanto técnicos experientes ficam às cegas frente à questão mais básica: "computador barato presta?" Como tudo que é novo, esse artigo gerou uma boa polêmica, alguns de nossos leitores acharam que o Clube do Hardware deveria seguir analisando apenas peças, principalmente material "topo de linha". Muitos, porém, gostaram muito de poder saber o que há realmente dentro dessas verdadeiras "caixas pretas" (em ambos os sentidos, tanto o figurado quanto o concreto), já que o lacre presente nesses computadores impede que se abra o gabinete à vontade. Dessa forma, voltamos às lojas e compramos outro computador com a mesma característica: preço o mais baixo possível. Encontramos na mesma faixa de preço do computador Nova Precision analisado anteriormente um computador da marca "Sim+" com processador Celeron 420, 512 MB de memória e disco rígido de 80 GB. Será que esta máquina presta? Veremos. Apesar de o computador do mostruário da loja ter essa marca "Sim+" bem visível, estranhamos o fato de a embalagem dessa máquina não ter nenhum tipo de marca. A única palavra em destaque na caixa é "microcomputador". Em uma etiqueta na lateral da caixa, porém, encontramos a marca "Sim" (sem o "+"). Nessa etiqueta encontramos um CNPJ, o qual descobrimos pertencer à Positivo Informática. A etiqueta não diz o modelo desse computador, apenas dados básicos sobre sua configuração, que é muito semelhante à do computador Nova Precision que analisamos recentemente: processador Celeron 420, 512 MB de memória RAM, disco rígido de 80 GB, gravador de DVD, leitor de cartões, etc. Figura 1: Embalagem. Figura 2: Etiqueta com a configuração. Ao abrirmos a embalagem, chegamos ao computador propriamente dito muito bem embalado em um suporte de espuma, a caixa do teclado e uma caixa menor, onde estavam alguns dos acessórios, que veremos mais adiante. Figura 3: Abrindo a embalagem. O gabinete é padrão microATX, como é praxe nos computadores de baixo custo. Sua tampa lateral esquerda é lisa, com duas grades de ventilação, uma para ventilar as placas de expansão e outra com duto para ventilação do processador. Essas furações fazem com que este gabinete esteja de acordo com o Intel Chassis Air Guide Design 1.1 (leia o nosso tutorial Montando PCs Corretamente com o Pentium 4 Prescott para uma explicação detalhada sobre essa ventilação lateral). Figura 4: Lateral esquerda. A lateral esquerda do gabinete traz um adesivo com a configuração do computador, bem voltado para leigos, misturando configurações de hardware, software e outras informações bastante genéricas (e inúteis) como "crie textos, planilhas, apresentações e edite imagens". Nesse adesivo, porém, descobrimos um detalhe importante: o modelo da máquina que tínhamos em mãos. Desta forma ficamos sabendo que era um computador modelo "SIM A125". Figura 5: Adesivo com a configuração. Na Figura 6 você pode ver a frente do gabinete. O acabamento até não é dos piores, existem três tampas que escondem duas baias para unidades de 5" 1/4 e um painel frontal contendo duas portas USB e conectores frontais da placa de som on-board, além do botão liga-desliga e de um LED que indica a atividade do disco rígido. O logotipo "Sim+" na parte inferior, quando o computador está ligado, acende com uma luz azul bem brilhante. Apenas sentimos falta de um botão de reset. Figura 6: Frente do gabinete. Atrás da tampa superior vemos a unidade gravadora de DVD. Infelizmente a conjunção desse gabinete com essa unidade óptica não deu muito certo. A abertura da bandeja na unidade de DVD é tranquila, basta apertar o botão, mas uma vez aberta, não se tem mais acesso ao botão. Empurrando a bandeja da unidade, ela fecha, mas logo tranca na própria tampa. É necessário um "jeitinho" para conseguir fechar a unidade de DVD, o que obviamente não é o ideal. Logo abaixo, no que seria a terceira baia, há um pequeno painel frontal, com a presença de duas portas USB, os conectores para fones de ouvido e microfone (importantíssimos hoje em dia) e uma baia de 3" 1/2, onde o fabricante instalou um leitor de cartões de memória. Figura 7: DVD-RW, leitor de cartões e painel frontal. A lateral direita é completamente lisa, e traz mais um adesivo idêntico ao existente do outro lado. Já que esse adesivo "marqueteiro" já está do lado esquerdo, bem que o fabricante poderia ter posto desse outro lado um adesivo com especificações mais detalhadas, contendo, por exemplo, o tipo de disco rígido (ATA ou SATA), o modelo da placa-mãe, a frequência da memória, etc. Figura 8: Lateral direita. Na traseira fica claro que o gabinete é microATX, pela presença de apenas quatro slots contra sete dos gabinetes "full ATX". Vemos o painel traseiro da fonte e da placa-mãe, o espaço para instalação de um exaustor traseiro (não incluído) e os famigerados lacres que impedem o usuário de abrir, melhorar ou incrementar seu próprio computador, apesar da segurança que dão ao revendedor e fabricante no quesito garantia. Figura 9: Traseira do gabinete.Em uma caixa de papelão encontramos as caixas de som, mouse, cabo de força e telefônico, além de um saco com manuais e um CD. O conjunto de documentação e suporte desse computador é um dos seus principais pontos fracos: existe um guia rápido de instalação, um certificado de garantia, um cartão de suporte ao Mandriva Linux, um CD de recuperação, uma base para mouse e um guia com as oficinas autorizadas. Nesse guia temos a única referência explícita à verdadeira marca do computador: Positivo Informática. Figura 10: Acessórios. O grande pecado, porém, é a ausência do manual e CD de suporte da placa-mãe. Isso complica muito a vida do cliente, pois a grande maioria das pessoas, principalmente quem não é profissional da área de informática, ainda prefere usar o sistema operacional Windows em vez do Linux. Mas se ela quiser instalar o Windows, vai ter que "correr atrás" dos drivers, já que o fabricante preferiu dificultar as coisas para o cliente, talvez para economizar alguns centavos referentes ao CD. A melhor possibilidade é descobrir o modelo da placa-mãe (o que para um leigo é uma tarefa bastante difícil, principalmente sem poder abrir o gabinete) e baixar os drivers diretamente no site do fabricante da placa. Para complicar ainda mais a situação, se o usuário procurar o site da "Sim" – que afinal de contas é a marca do computador que ele comprou – não vai achá-lo, simplesmente porque ele não existe. Após adivinhar que você deve ir no site da Positivo Informática, vai ver que o fabricante complicou ainda mais: não basta simplesmente clicar no modelo de seu computador e ter acesso aos drivers dele: você deve digitar o número de série da sua máquina e depois escolher entre diversos drivers de versões diferentes. Em suma: tarefa complicada para quem já está acostumado a "caçar" drivers, e praticamente impossível para o usuário leigo. Nesse ponto a Positivo poderia ter sido boazinha para com o cliente e feito como a Nova Informática: basta mandar junto com o computador o CD da placa-mãe e toda essa dor de cabeça seria evitada. Figura 11: Manuais. Além do teclado e dos manuais, acompanham o computador um par de caixas acústicas alimentadas por uma porta USB, um cabo de força, cabo telefônico para o modem e um mouse. Infelizmente é um mouse mecânico e não um mouse óptico como o que vem no computador Precision. Figura 12: Caixas de som, mouse e cabos. Figura 13: Mouse mecânico. Rompendo o lacre e abrindo o painel esquerdo do gabinete, temos a visão geral da parte interna do computador, veja na Figura 14. Nenhuma surpresa: a placa-mãe microATX ocupa quase todo o espaço e os cabos são razoavelmente bem organizados, não prejudicando a ventilação interna. A fonte é, assim como no computador Precision, "genérica", possuindo uma marca "Jitek" da qual não achamos nenhuma referência numa pesquisa pela internet. Sua potência anunciada é de 250 W. Figura 14: Visão interna. Um detalhe que nos chamou a atenção logo de cara foi a utilização de um suporte de metal no modem, que tem a finalidade de evitar que a placa desencaixe do slot. Um detalhe de capricho que na verdade tem mais a ver com a redução do índice de RMA do que propriamente com a preocupação com o cliente. Figura 15: Suporte do modem. O computador vem com um módulo de memória de 512 MB, padrão PC-5300 (DDR2 de 667 MHz), com chips da marca Kingmax. Infelizmente com essa configuração o computador é prejudicado no seu desempenho, pois a presença de apenas um módulo de memória impede a utilização do recurso de acesso à memória em dois canais oferecido pela placa-mãe. Resta ao cliente a opção de instalar mais um módulo e ter esse benefício, mas para isso ou ele deve levar o computador a uma oficina autorizada (que pode cobrar por essa instalação) ou então supostamente perderá a garantia. Figura 16: Módulo de memória. Figura 17: Outro lado do módulo de memória. A unidade de disco rígido é a Maxtor STM380215AS, o mesmo modelo usado pelo computador Precision da Nova Informática. Trata-se de uma unidade de baixo custo e excelente desempenho, que usa o padrão SATA-300. Figura 18: Disco rígido. A unidade óptica é um gravador de CDs e DVDs DH-20A3P da Lite-On. Novamente uma peça de baixo custo mas que cumpre a sua função perfeitamente. Figura 19: Unidade de DVD-RW. A placa fax/modem é um modelo similar ao usado por outros computadores semelhantes, com chip Motorola, mas essa placa tem o detalhe de trazer a marca Positivo em sua serigrafia. Isso significa que essa placa foi fabricada especificamente sob encomenda para a Positivo. Infelizmente o CD com os drivers desse modem não vem junto com o computador. Figura 20: Placa de fax/modem. A placa-mãe é a ASUS P5GC-MX, a qual já analisamos nesse artigo, enquanto o processador usado é o Celeron 420, também já analisado aqui no Clube do Hardware. Um detalhe interessante é que o cooler usado no processador não é o distribuído pela Intel e sim um modelo da Cooler Master (CI5-9HDSF). Isso não é problema visto que o Celeron 420 esquenta muito pouco, sendo que o cooler distribuído pela Intel é menor do que o que veio nesse computador. Figura 21: Placa-mãe e cooler do processador. Na tela inicial do POST temos uma indicação de que não só a placa-mãe, mas o próprio BIOS, foram fabricados especificamente para a Positivo. Trata-se de um aspecto que valoriza o produto, diferenciando um grande fabricante de um pequeno integrador. Figura 22: Tela inicial do POST. As principais características do microcomputador SIM+ A125 são: Placa-mãe: ASUS P5GC-MX. Processador: Intel Celeron 420. Cooler: Cooler Master CI5-9HDSF Memória: 512 MB DDR2 PC-5200. Disco rígido: 80 GB SATA-300 Maxtor STM380215AS. Unidade óptica: DVD-RW Lite-On HD-20A3P. Placa de vídeo: on-board. Placa de som: on-board. Placa de rede: on-board. Fax-modem: 56 kbps, PCI, com chip motorola. Sistema operacional instalado: Mandriva Linux. Recursos extras: Leitor de cartões. Acessórios incluídos: Teclado, mouse e caixas de som. Mais informações: http://www.positivoinformatica.com.br Preço no Brasil: o modelo analisado foi adquirido por R$ 548,00. O computador SIM+ A125 da Positivo Informática é um produto razoável por um preço justo. Pelo menos ele tem a vantagem de usar componentes atualizados, ao contrário de outros computadores que podem ainda ser encontrados que usam processadores Celeron D (com desempenho mais baixo, maior consumo elétrico e, portanto, maior aquecimento), unidades ópticas "combo" (isto é, sem a função de gravação de DVDs), slot AGP, memória em canal único, etc. Além disso ele possui em sua placa-mãe um importante recurso para a expansão do computador: um slot PCI Express x16 que permite a instalação de uma placa de vídeo "de verdade". A controladora de memória de dois canais da placa-mãe também é um recurso desejável, mas que infelizmente não foi aproveitado pelo fabricante ao instalar apenas um módulo de memória no computador. A maior parte dos componentes é de boa qualidade, como o disco rígido que tem excelente desempenho. Porém, nem tudo são flores. A maior "mancada" do fabricante foi não incluir no pacote o CD e o manual da placa-mãe, o que dificulta a instalação de um sistema Windows caso o usuário possua uma cópia e prefira usá-lo em vez do Linux que vem instalado. Mesmo que se justifique que é um computador voltado ao usuário leigo, em muitos casos esse usuário vai levar o computador a um técnico (ou algum conhecido que entenda um pouco mais de informática) para instalar outro sistema operacional, e essa pessoa vai ser prejudicada pela falta de suporte. Além disso é bastante estranho o fato de uma marca já estabelecida no mercado como a Positivo vender esse computador sob outra marca, praticamente escondendo seu nome. Isso inclusive atrapalha bastante o consumidor, que compra um computador da marca "SIM+" e depois descobre que esse "fabricante" sequer tem uma página na internet onde possa pegar mais informações ou suporte do produto que comprou. Na página da Positivo Informática, por outro lado, também não há nenhuma menção à marca "SIM+". Isso deixa o consumidor com uma grande sensação de "me deixaram na mão". Quando temos em mãos uma peça (memória, placa de vídeo, etc) que não tem claro o nome do fabricante, ou traz uma "marca" simplesmente inexistente, que não oferece suporte ou sequer uma página na internet, dizemos que é uma peça "genérica". Por esse conjunto de fatores poderíamos dizer que o computador SIM+ A125 é, popularmente falando, um computador "genérico".
  16. Segundo o site da asus, a P5GC-MX/1333 é outro modelo de placa. O que foi analisado foi a P5GC-MX.
  17. Demos uma olhada na P5GC-MX, placa-mãe de baixo custo da ASUS com vídeo on-board voltada para processadores Intel soquete LGA775 baseada no chipset Intel 945GC e aceitando barramento externo de 533 MHz ou 800 MHz. Confira. Figura 1: A ASUS P5GC-MX. Figura 2: Visão geral. Figura 3: Outro ângulo. Um detalhe que nos chamou a atenção é que a P5GC-MX usa o mesmo chipset da ASUS P5LD2-X/1333, mas as características das duas placas são bem diferentes. Enquanto a P5GC-MX oferece barramento frontal de no máximo 800 MHz (de acordo, portanto, as especificações do chipset Intel 945GC) a ASUS afirma que a P5LD2-X/1333 aceita barramento de até 1333 MHz! Sem falar nas memórias: a P5GC-MX, segundo a ASUS, suporta memórias DDR2 de 400 MHz e 533 MHz (o que novamente condiz com as especificações oficiais do chipset) mas nas especificações da P5LD2-X/1333 consta o suporte a memórias DDR2 de 667 MHz. Parece que a ASUS foi mais "honesta" nas especificações da P5GC-MX. Mas com isso podemos dizer que ela é uma placa-mãe bastante limitada. A limitação do barramento faz com que ela não atenda às especificações da maioria dos processadores Core 2 Duo, que trabalham com uma frequência externa de 1066 MHz. No site da ASUS é possível ver que existe outra placa-mãe, praticamente idêntica e com nome parecido, mas que tem especificações diferentes, aceitando barramento de 1333MHz (em overclock): P5GC-MX/1333. Esse modelo utiliza uma versão atualizada do chipset Intel 945GC (A2), que teria suporte a barramento de 1066 MHz. Infelizmente não encontramos no site da Intel nenhuma informação oficial sobre esse suporte. Você pode notar nas fotos que a placa analisada traz a logomarca da Positivo, uma das maiores montadoras de computadores brasileiras atualmente. Isso porque o exemplar que "demos uma olhada" foi retirado de um computador comprado em um supermercado (em breve publicaremos a análise desse computador). Essa logomarca significa que a ASUS fabricou um lote dessa placa-mãe especialmente sob encomenda para a montadora. Mas a P5GC-MX pode ser encontrada na sua versão "comum", que e provavelmente não tem nenhuma diferença importante em relação ao exemplar analisado. A P5GC-MX possui vídeo on-board baseado no motor gráfico Intel GMA950. Um ponto positivo dessa placa-mãe é a presença de um slot PCI Express x16, o que permite a instalação de uma placa de vídeo "de verdade" caso você queira mais desempenho para jogos e aplicações 3D. E na P5GC-MX esse slot realmente funciona a x16, ao contrário da Gigabyte GA-945GZM-S2, cujo slot PCI Express x16 trabalha na verdade a x4. Além desse slot, ela ainda traz dois slots PCI e um PCI Express x1. Na Figura 4 vemos esses slots e ainda o conector para o painel de áudio do gabinete e o conector para a unidade de disquetes. Figura 4: Slots de expansão. A ponte sul Intel ICH7 é resfriada por um dissipador passivo, como você pode conferir na Figura 5. Próximo a ela vemos as quatro portas SATA-300 (sem recurso de RAID), os conectores para as quatro portas USB 2.0 e o conector para a porta ATA-100. Figura 5: Ponte sul e conectores. Como quase toda placa-mãe de baixo custo, a P5GC-MX tem apenas dois soquetes de memória. Ela aceita um máximo de 2 GB de memória DDR2, oficialmente aceitando apenas memórias de 400 MHz e 533MHz, porém ligamos o computador com memórias de 677 MHz e ela funcionou normalmente, embora com a memória funcionando abaixo de sua velocidade máxima. Felizmente essa placa-mãe oferece o recurso de acesso à memória em dois canais (dual channel), o que aumenta a taxa de transferência de dados entre o processador e a memória e tem efeito positivo no desempenho geral do computador. Próximo aos soquetes de memória temos o conector principal da fonte, que é padrão ATX 2.x de 24 pinos. Ao lado desse conector fica o conector do painel frontal do gabinete (botões liga/desliga e reset e LEDs). Figura 6: Soquetes de memória e conector da fonte. O painel traseiro é o mais usual possível, contando com os conectores para mouse e teclado PS/2, uma porta paralela, uma porta serial, a saída VGA da placa de vídeo on-board, quatro portas USB 2.0, porta Ethernet 10/100 Mbit/s e os conectores (compartilhados) de áudio. Figura 7: Painel traseiro. Como a placa que analisamos foi retirada de um computador, não pudemos fotografar o conjunto de acessórios que acompanham a P5GC-MX, que consiste em um cabo IDE de 80 vias, um cabo para unidades de disquete de 34 vias, um cabo SATA, um adaptador de alimentação SATA, o espelho traseiro para o gabinete e o manual do usuário, além de um CD de drivers e utilitários. Essa placa-mãe não possui nenhum tipo de opção para overclock. As principais características da ASUS P5GC-MX são: Soquete: 775. Chipset: ponte norte Intel 945GZ e ponte sul ICH7. IDE Paralela: Uma porta ATA-100 controlada pela ponte sul. IDE Serial: Quatro portas SATA-300 controladas pela ponte sul. USB: Oito portas USB 2.0 (quatro soldadas diretamente na placa-mãe e quatro disponíveis através de cabo adaptador). FireWire (IEEE 1394a): Não. Som on-board: Produzido pelo chipset em conjunto com o codec Realtek ALC883 (oito canais, resolução de 24 bits, taxa de amostragem de até 96 kHz para as entradas e até 192 kHz para as saídas, relação sinal-ruído de 85 dB nas entradas e 95 dB nas saídas). Vídeo on-board: Sim, motor gráfico GMA950, produzido pela ponte norte. Rede on-board: Sim, uma porta Ethernet 10/100 controlada pelo chip Attansic L2, que é conectado ao sistema via barramento PCI Express x1. Fonte de alimentação: ATX12V v2.x (24 pinos). Slots: Um slot PCI Express x16, um slot PCI Express x1 e dois slots PCI. Memória: Dois soquetes DDR2-DIMM (máximo de 2 GB até DDR2-533). Buzzer: Não. Quantidade de CDs que acompanha a placa: 1 CD. Programas que acompanham a placa: Drivers e utilitários. Recursos extras: Nenhum. Mais informações: http://br.asus.com Preço médio no Brasil: R$ 170,00. A P5GC-MX é uma placa-mãe descrita pelo fabricante como "o melhor desempenho das soluções de placas-mães tudo-em-um". Isso até pode ser verdade, se compararmos este modelo com outros como a ASUS P5VD2-VM ou como a PCChips P29G, que usam chipsets da VIA que não dispõe do recurso de acesso à memória em dois canais, enquanto a P5GC-MX usa um chipset Intel com esse recurso, que melhora o desempenho do computador. Infelizmente, apesar do potencial de bom desempenho dado pelo chipset, trata-se de uma placa-mãe bastante limitada por não suportar clocks externos acima de 800 MHz nem memórias mais rápidas. Claro que será uma opção razoável para a montagem de um computador simples e barato, baseado nos processadores que usam barramento de 800 MHz como o Celeron série 4xx, Celeron Dual Core ou Pentium Dual Core, mas se você quer montar um computador que permita um futuro upgrade de processador ou memória é melhor procurar uma placa-mãe mais atualizada.
  18. Tópico para a discussão do seguinte conteúdo publicado no Clube do Hardware: Placa-Mãe ASUS P5GC-MX "Demos uma olhada na P5GC-MX, placa-mãe de baixo custo da ASUS com vídeo on-board baseada no chipset Intel 945GC para processadores Intel soquete 775. Confira!" Comentários são bem-vindos. Atenciosamente, Equipe Clube do Hardware https://www.clubedohardware.com.br
  19. Demos uma olhada no novo representante da família de processadores de baixo custo da Intel: o Celeron Dual Core E1200. Trata-se do primeiro processador Celeron com dois núcleos de processamento. Fizemos também testes simples de desempenho para compará-lo com o Celeron 420, que tem apenas um núcleo mas todas as outras características idênticas. Figura 1: O Celeron Dual Core E1200 na caixa. Há alguns meses publicamos um artigo sobre o Celeron 420, que era então um (discreto) lançamento da Intel, sendo o primeiro processador da linha Celeron baseado na microarquitetura Core, mais especificamente sendo um Core 2 Duo com apenas um núcleo de processamento e memória cache de apenas 512 KB, em vez dos 2 MB (ou mais) dos processadores Core 2 Duo. Hoje em dia esse processador é amplamente encontrado no mercado, equipando a maior parte dos computadores de baixo custo. Agora o mais recente lançamento (também discreto) da Intel é o processador Celeron Dual Core E1200. Figura 2: Etiqueta com especificações. Por enquanto o único representante dessa nova família é o modelo E1200, com clock de 1,6 GHz, mas é provável que logo surjam versões de 1,8 GHz e 2,0 GHz. O clock do barramento externo (FSB) é o mesmo usado pelos outros processadores de baixo custo atuais da Intel, 200 MHz (800 MHz QDR). O núcleo usado pelo E1200 é o Conroe, o mesmo dos primeiros modelos do Core 2 Duo e Pentium Dual Core. Assim como os outros processadores com características semelhantes (arquitetura core, baixo clock e barramento de 800 MHz) o Celeron Dual Core E1200 parece ter um enorme potencial de overclock. Infelizmente não pudemos testá-lo em uma placa-mãe com boa capacidade de overclock, onde possivelmente (pelos relatos de overclock nos outros processadores semelhantes) poderíamos conseguir um overclock de até 100% (3,2 GHz) ou mais. Usando uma placa-mãe com poucos recursos, colocamos ele com barramento externo de 1.066 MHz QDR, com um clock interno de 2,13 GHz. Figura 3: Celeron E1200 de perto. Na Figura 4 vemos o conteúdo da caixa do Celeron Dual Core E1200: o processador, manual acompanhado do adesivo para ser colado na frente do gabinete, além do cooler. Figura 4: Processador, cooler e manual. O cooler é idêntico ao que acompanha o Celeron 420, com perfil baixo. Isso nos surpreendeu, pois a potência dissipada (TDP) pelo E1200 é de 65 W, a mesma do Core 2 Duo e do Pentium Dual Core, enquanto o TDP do Celeron 420 é de apenas 35 W. Por isso faria mais sentido se o cooler do E1200 fosse o mesmo do Core 2 Duo. Por ser um processador que acabou de ser lançado, a versão 1.40.5 do CPU-Z identificou o E1200 como sendo um processador Core 2 Duo. Certamente versões mais novas já reconhecerão corretamente o processador. Na Figura 5 podemos ver as especificações deste processador, confirmando que o núcleo do E1200 é o Conroe. Figura 5: Tela do CPU-Z. As características básicas do Celeron Dual Core E1200 são, portanto: Soquete LGA775 Barramento externo de 800 MHz (200 MHz transferindo quatro dados por pulso de clock) Clock interno de 1,6 GHz Dois núcleos de processamento 512 KB de memória cache L2 Baseado no núcleo Conroe, o mesmo do Core 2 Duo Processo de fabricação de 65 nm Microarquitetura Core Em nossos testes de desempenho usamos a configuração listada abaixo. Entre as nossas sessões de teste o único dispositivo diferente era o processador que estava sendo testado. Configuração de Hardware Placa-Mãe: Gigabyte GA-945GZM-S2 (BIOS F2, 25 de maio de 2007). Memória: Dois módulos 512 MB da Kingston Value RAM DDR2-667 PC2-5300 instalados em configuração de dois canais, temporizações 5-5-5-31. Disco Rígido: Maxtor STM380215AS (7.200 rpm, 80 GB, SATA-300). Placa de Vídeo: NVIDIA Geforce 7300LE 256 MB PCI Express x16 XFX (@ x4). Resolução de vídeo: 1024x768 60Hz. Fonte de alimentação: Seventeam ST350BKV. Configuração de Software Windows XP Professional em inglês, instalado em NTFS. Service Pack 2. Direct X 9.0c. Versão dos drivers utilizados Versão do driver de vídeo NVIDIA : 169.21. Versão do driver do chipset Intel: 8.1.0.1006. Programas Usados Super Pi DVD Shrink 3.2.0.15 Everest V4.00.976 Adotamos uma margem de erro de 3%. Com isso, diferenças de desempenho inferiores a 3% não podem ser consideradas significativas. Em outras palavras, produtos onde a diferença de desempenho seja inferior a 3% deverão ser considerados como tendo desempenhos similares. Executamos três programas simples de teste de desempenho: o DVD Shrink, o Super Pi e o Everest, onde rodamos os três testes de CPU. Primeiramente utilizamos o Celeron Dual Core E1200 no seu clock padrão de 1,6 GHz. Depois o testamos com overclock de 2,13 GHz. Em seguida substituímos o processador pelo Celeron 420, que foi testado também nessas duas frequências. Em todos os testes as memórias estavam em seu clock original de 667 MHz. Veja nos gráficos abaixo os resultados dos testes. No teste do DVD Shrink compactamos o filme "Titanic", já gravado em uma partição do disco rígido, para outra pasta, usando a opção de "análise profunda" desligada e a "compensação de erro adaptativa de alta qualidade" ligada. O Celeron 420 levou 55 minutos para completar o teste, enquanto o Celeron Dual Core E1200 levou 29 minutos, sendo 90% mais rápido. Com o nosso overclock o Celeron Dual Core E1200 completou esta tarefa em apenas 22 minutos, um aumento de 32% no desempenho por conta do overclock. No teste do Super Pi aparentemente os dois núcleos do E1200 não deram vantagem. O Celeron 420 levou 43 segundos para completar o teste com 1 milhão de casas decimais, enquanto que o Celeron Dual Core E1200 levou 40 segundos sendo, portanto, apenas 7,5% mais rápido. Com o nosso Celeron Dual Core E1200 em overclock de 2,13 GHz o tempo baixou para 31 segundos, um aumento de 29% no desempenho do processador por conta do overclock. Em todos os três testes sintéticos do Everest (CPU Queen, CPU Photoworxx e CPU Zlib) o Celeron Dual Core E1200 foi mais rápido do que o Celeron 420, respectivamente em 100%, 28% e 93%. O Celeron Dual Core mostrou ser uma excelente opção de mercado principalmente por sua relação custo/benefício. Ele tem um valor de mercado um pouco acima do Celeron 420, e um pouco menor do que o Pentium Dual Core E2140, que tem o mesmo clock mas o dobro do cache L2. Infelizmente não tivemos oportunidade de fazer testes mais completos nem um comparativo com outros processadores como o Pentium Dual Core, Sempron e o Athlon X2, por isso publicamos um artigo "Primeiras Impressões" e não um "Teste". Muitos leitores têm cobrado comparativos atualizados de processadores, tanto topo de linha quanto de baixo custo, assim como de placas de vídeo atuais, mas no momento estamos nos concentrando na publicação dos testes de carga das fontes já analisadas anteriormente e de outras inéditas. Mas em breve voltaremos a testar em profundidade processadores e placas de vídeo, aguardem! Em aplicações que tiram vantagem da presença de mais de um núcleo, o Celeron Dual Core é uma excelente opção, quando a prioridade é ter um razoável poder de processamento pelo menor preço possível. É importante notar que cada vez mais programas terão essa característica de aproveitar o multiprocessamento, e o lançamento de um processador de dois núcleos com o nome Celeron é uma prova de que os processadores com mais de um núcleo vieram para ficar.
  20. Mad, isso que você esqueceu a gravadora de DVD, que custa uns R$80...
  21. Marxavbr, a placa testada é versão 6.6 e tem o desempenho de seu slot PCI Express x16 limitado a 4x sim, confirmado pelo cpu-z e pelo everest. Sugiro que você tenha mais certeza das coisas antes de escrever e dizer que a revisão está "totalmente errada".
  22. Pessoal, O artigo foi atualizado, incluindo a informação de que o slot PCI Express x16 dela realmente trabalha na velocidade x4 (o que, a menos que o sistema esteja com um processador high-end e uma placa de vídeo high-end, faz pouca ou nenhuma diferença) e na parte de overclock porque testamos uma nova abordagem e funcionou. Sempre ouvimos nossos leitores, pois somos humanos, por vezes cometemos erros e muitas vezes algumas informações passam despercebidas, com isso fizemos a revisão e atualizamos as informações. Informática é algo muito dinâmico, assim como sites, artigos e reviews também o são. E o maior patrimônio do Clube do Hardware são seus leitores, críticos e sempre atentos. Quanto à sua suspeita, marxavbr, todo mundo tem o direito de suspeitar do que quiser, mas nesse caso você está extrapolando, pois o Clude do Hardware não aceita dinheiro para publicar matéria (e nem para não publicá-las). Essa é uma acusação muito séria, que pode até ser considerada crime de difamação (art 139 do código penal). Compramos esse computador para outra finalidade, e achamos interessante publicar um "primeiras impressões" sobre a placa-mãe. Depois disso, discutimos se seria válido ou não publicar um artigo sobre o computador comprado, pois isso nunca tinha sido feito no CdH. Concluímos que essa análise, mesmo que superficial, seria útil para uma grande parcela dos leitores, então a publicamos. Se um artigo que analise um computador montado não faz sentido ou não é útil para você, basta que você mesmo o filtre e não leia. Mas, pela quantidade de elogios que estamos recebendo por essa análise, acho que para muita gente esse artigo está sendo interessante.
  23. Andróide Cell, Não afirmamos que "o desempenho dobraria". A largura de banda disponível dobra sim quando usamos o modo de dual channel. Claro que o desempenho geral do computador não acompanha a mesma proporção, mas a largura de banda dobra. Quanto ao slot PCI Express, ele é fisicamente um slot PCI-Express x16, foi isso que afirmamos. O desempenho dele realmente é de 4x, nisso o artigo foi complementado, mas ele é, para todos os efeitos de compatibilidade, x16.
  24. Foi comprado no BIG. Na maioria das lojas ele está a R$599.

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