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Rafael Coelho

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Tudo que Rafael Coelho postou

  1. Nós tivemos acesso a um exemplar do novo processador de baixo custo da Intel, o Celeron 420, que está agora usando a microarquitetura Core, a mesma do Core 2 Duo. Neste artigo "Primeiras Impressões" nós daremos uma olhada no desempenho e nos novos recursos trazidos por esta nova safra de processadores Celeron. Como é de praxe, a Intel desde o Pentium II lança uma versão de baixo custo (e menor desempenho) de seu processador principal do momento usando o nome "Celeron", como você pode conferir em nosso tutorial Todos os Modelos de Celeron. Figura 1: O Celeron 420 na caixa. Figura 2: Detalhe das especificações na caixa. Inicialmente quando vimos este modelo no mercado, ficamos confusos. Os novos processadores Celeron 420, 430 e 440, com preços semelhantes aos Celeron D tinham clocks bem mais baixos, respectivamente de 1,6 GHz, 1,8 GHz e 2,0 GHz. Então notamos que a "plataforma de compatibilidade" (PCG) deles é a "06". A Intel usa o critério "plataforma de compatibilidade" para que você possa saber se sua placa-mãe é compatível com um determinado processador, visto que nem toda placa-mãe soquete LGA775 funciona com qualquer processador para esse mesmo soquete. Por exemplo, os processadores Celeron D e Pentium 4 usam a compatibilidade 04, os Pentium D têm a PCG 05 e os Core 2 Duo têm PCG 06. Se uma placa-mãe tem plataforma de compatibilidade 05, significa que ela aceita os processadores Celeron D, Pentium 4 e Pentium D, mas não os Core 2 Duo. Dessa forma, a plataforma de compatibilidade dava um indício de que esse novo Celeron usava a microarquitetura Core. No site da Intel, porém, apesar os novos Celeron constarem, não há menção a qual é o núcleo utilizado pelo processador, nem fica claro que ele é um derivado do Core 2 Duo e não do Pentium 4. Montando, ligando e instalando o sistema operacional, testamos o Celeron 420. O CPU-Z não deixou dúvidas: o Celeron 420 usa o núcleo Conroe-L, simplesmente o mesmo núcleo dos Core 2 Duo, porém com apenas um núcleo e menos memória cache L2: os Core 2 Duo têm 2 MB ou 4 MB de memória cache L2, enquanto que os processadores Celeron baseados no núcleo Conroe-L têm 512 KB. Havia uma especulação há alguns meses sobre o lançamento do processador "Core 2 Solo", que seria a versão econômica do Core 2 Duo, mas as notícias sobre esse processador cessaram. Pois bem, esse processador está aí sob o velho (e não muito bem cotado) nome "Celeron". Figura 3: O Celeron 420 de perto. O Cooler do Celeron 420 nos chamou muita atenção, pelo fato de ser bem mais baixo do que os coolers tradicionais para processadores soquete LGA775. Isso se deve ao fato de que a dissipação térmica nominal do Celeron 420 é de apenas 35 W. Nada mau, ele permite que você monte um computador sem a necessidade de uma fonte muito potente e ainda por cima o micro fica bastante silencioso. Sem falar que essa baixa dissipação mostra um grande potencial de overclock, mas falaremos disso mais tarde. Figura 4: O cooler do Celeron 420. Esse cooler menor, aliado ao baixo consumo de energia, tornam esse processador excelente para montagem em gabinetes slim ou ultra-compactos. Na Figura 5 vemos também que o cooler não tem a base e o núcleo de cobre como os coolers da Intel que acompanham outros modelos de processadores soquete LGA775. Figura 5: A base do cooler do Celeron 420. Na Figura 6 temos a tela do CPU-Z com as especificações do Celeron 420, que deixa claro que trata-se de um processador de apenas um núcleo baseado no núcleo Conroe-L. Também notamos que ele usa barramento externo de 800 MHz (200 MHz QDR), que fica no meio do caminho entre os 533 MHz que eram usados pelos Celeron D e os 1.066 MHz que são usados pela maioria dos modelos do Core 2 Duo. Figura 6: Especificações do Celeron 420. As características básicas do Celeron 420 são, portanto: Soquete LGA775 Barramento externo de 800 MHz (200 MHz transferindo quatro dados por pulso de clock) Clock interno de 1,6 GHz Apenas um núcleo de processamento 512 KB de memória cache L2 Baseado no núcleo Conroe-L, o mesmo do Core 2 Duo Processo de fabricação de 65 nm Microarquitetura Core Infelizmente a Intel não mandou esse processador para testes (pegamos ele emprestado com um amigo que estava montando um novo computador), então não tivemos disponibilidade de fazer nossa habitual bateria de testes comparativos em nosso laboratório. Porém, para termos uma idéia do desempenho desse novo processador, fizemos alguns testes rápidos comparando o Celeron 420 (de 1,6 GHz) a um Celeron D 326 (de 2,56 GHz) de forma a termos um comparativo entre o modelo mais barato do novo Celeron e o modelo mais barato do Celeron D. Também colocamos esse Celeron D 326 e o Celeron 420 em overclock, para sabermos o quanto o desempenho pode ser melhorado com essa prática. Veja os resultados nas próximas páginas. Em nossos testes de desempenho usamos a configuração listada abaixo. Entre as nossas sessões de teste o único dispositivo diferente era o processador que estava sendo testado. Configuração de Hardware Placa-mãe: ASUS P5N-E SLI (BIOS 0608, 11 de junho de 2007). Memória: Dois módulos 512 MB da Kingston Value RAM DDR2-667 PC2-5300 instalados em configuração de dois canais, temporizações 5-5-5-31. Disco Rígido: Seagate ST3802110A (7.200 rpm, 80 GB, ATA-133). Placa de Vídeo: NVIDIA Geforce 7900GT CO 256 MB PCI Express x16 eVGA. Resolução de vídeo: 1280x1024x32 75Hz. Fonte de alimentação: Seventeam ST350BKV. Configuração de Software Windows XP Professional em inglês, instalado em NTFS. Service Pack 2. Direct X 9.0c. Versão dos drivers utilizados Versão do driver de vídeo NVIDIA : 94.24 WHQL. Versão do driver do chipset NVIDIA: 8.43. Programas Usados 3DMark03 Free 3.6.0 Super Pi DVD Shrink 3.2.0.15 Adotamos uma margem de erro de 3%. Com isso, diferenças de desempenho inferiores a 3% não podem ser consideradas significativas. Em outras palavras, produtos onde a diferença de desempenho seja inferior a 3% deverão ser considerados como tendo desempenhos similares. Executamos três programas simples de teste de desempenho: o 3DMark03, o Super Pi e o DVD Shrink. Primeiramente utilizamos o Celeron 420 no seu clock padrão de 1,6 GHz. Depois testamos com o Celeron 420 com overclock de 3 GHz. Em seguida substituímos o processador pelo Celeron D 326, que foi testado em seu clock original de 2,53 GHz e posteriormente em overclock a 3,5 GHz. Em todos os testes as memórias estavam em seu clock original de 667 MHz. Veja nos gráficos abaixo os resultados dos testes. No teste do DVD Shrink compactamos o filme "Titanic", já gravado em uma partição do disco rígido, para outra pasta, usando a opção de "análise profunda" desligada e a "compensação de erro adaptativa de alta qualidade" ligada. O Celeron D 326 levou 87 minutos para completar o teste, enquanto o Celeron 420 levou 61 minutos, sendo 30% mais rápido. Com o nosso overclock de 3 GHz o Celeron 420 completou esta tarefa em apenas 35 minutos, um impressionante aumento de 42% no desempenho por conta do overclock. No teste do Super Pi é notória a vantagem que os processadores Core 2 Duo têm sobre os Pentium 4. Nesse nosso teste entre os "irmãos menores" a mesma história se repete. O Celeron D 326 levou 66 segundos para completar o teste com 1 milhão de casas decimais , enquanto que o Celeron 420 levou 46 segundos sendo, portanto, 30% mais rápido. Com o nosso Celeron 420 em overclock de 3 GHz o tempo baixou para 33 segundos, um aumento de 28% no desempenho do processador por conta do overclock. No 3Dmark03 o desempenho do processador não é o fator mais importante para a pontuação: aqui a placa de vídeo apresenta um papel mais importante. Mesmo assim o Celeron 420 foi 7,88% mais rápido do que o Celeron D 326. Com o nosso overclock a 3 GHz o desempenho do nosso Celeron 420 aumentou 10,57%. Assim como seu antecessor Celeron D o Celeron baseado no núcleo Conroe-L também tem o multiplicador de clock travado. Desta forma, o aumento do barramento externo é a única forma de elevar o clock do processador. Na placa-mãe que usamos (ASUS P5N-E SLI) as memórias podem ter o seu clock travado em um valor fixo, bem como é possível travar o clock do barramento PCI Express, e isso ajuda a atingir bons níveis de overclock. Por conta disso, tínhamos uma grande espectativa sobre o potencial de overclock desse Celeron. E essa espectativa foi justificada. Usamos um cooler um pouco mais eficiente do que o original do Celeron 420, mas equivalente aos coolers originais dos processadores mais "esquentadinhos" da Intel, nada de cooler especiais, gigantes ou a água. Mesmo assim atingimos a impressionante marca de 87,5% de overclock, pois conseguimos aumentar o clock externo do processador de 200 MHz para 375 MHz, o que fez o nosso Celeron 420 rodar a 3 GHz internamente. Testamos a estabilidade do nosso overclock com o programa Prime95. E isso sem forçar a barra, sem aumentarmos a tensão de alimentação do processador. Nem sequer tentamos aumentar ainda mais essa marca, então é possível que com paciência e sorte se consiga colocar um processador desses rodando a mais de 3 GHz. Figura 7: Celeron 420 rodando a 3 GHz. O Celeron 420 é o mais novo processador de baixo custo voltado ao mercado de micros baratos da Intel. Mesmo sendo o modelo mais básico de sua linha (os outros modelos têm clock mais alto), ele tem um desempenho bem superior ao modelo antecessor mais básico, o Celeron D 326. E olha que o Celeron 420 roda a apenas 1,6 GHz, contra 2,56 GHz do modelo Celeron D 326. E pela comparação com o Celeron D em overclock é possível inferirmos que, pelo menos em algumas aplicações, o Celeron de clock mais baixo da nova linha da Intel pode até mesmo ser mais rápido do que um Celeron D com o clock mais alto disponível. Além disso, o potencial de overclock desse Celeron é simplesmente impressionante se você tiver uma placa-mãe com boas opções. Dessa forma, esse processador apresenta uma das melhores relações custo/benefício para que curte overclock. Só fica a dúvida do porquê da Intel lançar essa nova linha de processadores praticamente na surdina, sem qualquer alarde. Mesmo em sites internacionais especializados são raras as notícias sobre este novo processador. Seria porque o nome "Celeron" tem um conceito já um tanto desgastado entre os entusiastas? Mas nesse caso porque então não lançar esse processador com o nome de "Core 2 Solo" como previam as especulações? Será que esse processador é vendido no mundo todo ou apenas em mercados "emergentes"? Infelizmente, não temos respostas a essas perguntas.
  2. Demos uma olhada na M2N-E SLI, placa-mãe da ASUS para processadores AMD soquete AM2, baseada no chipset nForce 500 SLI da NVIDIA. Trata-se de uma placa-mãe intermediária, sem vídeo on-board, com bons recursos de overclock, suporte a SLI, mas sem muita "perfumaria" a mais, como soluções de refrigeração com dissipadores exóticos, monitores secundários LCD, ou coisas do gênero. Figura 1: ASUS M2N-E SLI. De cara percebemos o grande dissipador passivo (isto é, sem ventoinha) que refrigera o chipset. O nForce 500 SLI usa um único chip em vez de dois (ponte norte e ponte sul) e o dissipador usado pela ASUS, apesar de grande, é baixo e trabalha bem quente. Figura 2: Visão geral da placa. Entre o soquete do processador e o primeiro slot PCI Express x16 fica o conector de alimentação principal da placa-mãe, de 24 pinos (ATX 2.x). Essa, como sabemos, não é a melhor posição, visto que o grosso cabo da fonte pode atrapalhar a refrigeração do processador. A M2N-E SLI possui também duas portas IEEE 1394a (FireWire), uma diponível no painel traseiro e uma internamente na placa. Figura 3: Placa vista de outro ângulo. Na Figura 4 vemos por outro ângulo o dissipador do chipset, bem como as quatro portas SATA-300 da placa-mãe (que permitem um arranjo RAID 0, 1, 0+1 ou 5), os conectores internos para quatro portas USB 2.0 (para serem ligadas, por exemplo, nas portas disponíveis no gabinete), bem como o conector para unidade de disquete (alguém ainda usa?). Há também um LED verde que indica que a placa está recebendo alimentação da fonte. Figura 4: Dissipador do chipset e portas SATA. Também é possível notar um recurso simples mas muito útil que a ASUS tem utilizado: o "Q-Connector". Trata-se de um conector "falso" onde você liga os cabos do painel frontal do gabinete, como o botão de liga-desliga, reset, e os LED de alimentação e atividade do disco rígido, além do alto-falante. Em seguida, conecta esse dispositivo na placa-mãe, já com os cabos todos no lugar. É algo simples, mas quem já montou uma placa-mãe em um gabinete apertado e num ambiente com pouca iluminação sabe bem como essa tarefa pode ser trabalhosa. Figura 5: Soquetes para memórias. No outro canto da placa vemos as duas portas ATA-133, que possibilitam ligar até quatro dispositivos IDE como discos rígidos e unidades de CD e DVD. Além disso, podemos notar os quatro soquetes para memórias DDR2 (533, 667 ou 800 MHz) aceitando até 8 GB de memória com acesso a dois canais. Para que o processador possa acessar a memória em dois canais, basta que você utilize as memórias aos pares, colocando-as em soquetes de mesma cor. Figura 6: Slots de expansão. A M2N-E SLI possui dois slots PCI Express x16, sendo que esse dois slots trabalham no modo x8, tanto no uso de uma única placa de vídeo quanto usando duas placas de vídeo em modo SLI. A placa-mãe ainda traz dois slots PCI Express x1 e dois slots PCI. Figura 7: Conectores do painel traseiro. No painel traseiro, uma agradável surpresa, rara em placas de nível intermediário: a ASUS disponibilizou todas as conexões de áudio, sem necessidade de desabilitar as entradas de microfone e linha caso o usuário queira ter acesso aos demais canais de saída. A ASUS bem que podia fazer isso em todas as placas, não é mesmo? Temos também uma porta paralela, uma serial, uma saída de áudio digital, quatro portas USB 2.0, conectores PS/2 de teclado e mouse, uma porta Ethernet e uma conexão FireWire. O conjunto de acessórios da M2N-E SLI é básico, constando do manual, cabos e CD com drivers. As principais características da ASUS M2N-E SLI são: Soquete: AM2. Chipset: NVIDIA nForce 500 SLI Super I/O: ITE IT8716F. IDE paralela: Duas portas ATA-133, controladas pelo chipset. IDE serial: Quatro portas SATA-300, controladas pelo chipset (RAID0, RAID1, RAID0+1, RAID5). USB: Oito portas USB 2.0 (quatro soldadas na placa-mãe e quatro disponíveis através de um adaptador). FireWire (IEEE 1394a): Duas portas controladas pelo chip VIA VT6308. Uma das portas está soldada no painel traseiro, a outra está disponível através de um conector interno. Som on-board: Produzido pelo chipset em conjunto com o codec C-Media CM6501 (oito canais, resolução de 16 bits, taxa de amostragem de 96 kHz e relação sinal/ruído de 95 dB para suas saídas, taxa de amostragem de 48 kHz e relação sinal/ruído de 85 dB para suas entradas). Vídeo on-board: Não. Rede on-board: Sim, uma porta Gigabit Ethernet controlada pelo chipset usando um chip Attansic F1 para fazer a interface com a camada física. Buzzer: Não. Fonte de alimentação: ATX12V v2.x (24 pinos). Slots: Dois slots PCI Express x16 (funcionando em x8), dois slots PCI Express x1 e dois slots PCI. Memória: Quatro soquetes DDR2-DIMM (até 8 GB de memória até DDR2-800/PC2-6400). Número de CDs que acompanham esta placa-mãe: 2 CDs. Programas que acompanham esta placa-mãe: Drivers e utilitários. Características extras: Q-panel. Mais informações: http://br.asus.com Preço médio no Brasil: R$ 420,00. A M2N-E SLI tem boas opções de overclock. Na verdade, dependendo de seu processador, ela pode alcançar um overclock muito bom ou pode praticamente não oferecer overlock nenhum. Vejamos porquê. Figura 8: Opções de overclock. O setup da placa permite que você "trave" o clock tanto do barramento PCI quanto do PCI Express, o que é um primeiro passo para um overclock bem sucedido. Ele permite também que você selecione o multiplicador do processador, mas como os processadores possuem proteção contra overclock, você pode apenas reduzir o multiplicador, e não aumentá-lo. Dependendo do caso, esta pode ser uma técnica eficiente de overclock, como explicado em nosso tutorial Overclock com o Athlon 64. Figura 9: Configuração do clock base. O clock base (erroneamente chamado de FSB ou HTT em alguns casos) pode ser aumentado desde os 200 MHz padrão até 400 MHz. No ajuste de tensão de alimentação do processador, porém, é que surge o problema. Há a possibilidade de selecionarmos a tensão, mas apenas para baixá-la, não há possilibidade de aumentarmos a tensão de alimentação do processador. Caso você instale nessa placa um processador que atinge bons níveis de overclock sem aumento de tensão, a M2N-E SLI não vai atrapalhar seu potencial. Mas se o processador usado necessita de um aumento de tensão de alimentação para que um overclock seja alcançado, aí você terá problemas. Quando ligamos essa placa, usamos um processador Athlon 64 X2 de baixo consumo, que tem uma tensão de núcleo de 1,20 V. É um processador com alto potencial de overclock, desde que você coloque uma tensão um pouco mais alta. Com isso, praticamente não conseguimos overclock com esse processador. Figura 10: Configuração da tensão de alimentação do processador. No quesito temporizações de memória, porém, é uma das placas mais completas que já vimos, conforme você pode conferir na Figura 11. Figura 11: Ajuste de temporizações de memória. A M2N-E SLI da ASUS oferece várias opções vistas apenas em placas-mães topo de linha, como portas FireWire e conectores de áudio não compartilhados. Ela traz ainda quatro portas SATA-300 com opção de RAID. Seu preço, apesar de superior ao das placas mais simples (normalmente com vídeo on-board), é mais baixo do que outras placas-mães de mesma categoria, que possuam suporte a SLI. Para o usuário que tem em mãos um processador com bom potencial de overclock sem necessidade de aumento da tensão de núcleo ela também é uma boa escolha. Seu principal problema é em relação ao seu som on-board. Ela usa um codec muito ruim para quem pensa em capturar áudio. Este codec oferece uma relação sinal/ruído satisfatória para as suas saídas, de 95 dB, mas para suas entradas a relação sinal/ruído é de 85 dB, o mesmo nível de ruído oferecido pelas antigas Sound Blaster 16 para o extinto barramento ISA. Além disso, só é possível capturar áudio com uma taxa de amostragem de, no máximo, 48 kHz, enquanto que o pior codec da Realtek oferece 96 kHz. Em outras palavras, se você capturar áudio usando esta placa-mãe (por exemplo, para converter discos de vinil ou fitas cassete para CD ou MP3 ou fitas VHS para DVD) você terá muito ruído. Se você pensa neste tipo de aplicação, escolha outra placa-mãe. Mesmo a saída de áudio é limitada, pois oferece uma taxa de amostragem de no máximo 96 kHz, enquanto que mesmo o pior codec da Realtek oferece uma taxa de amostragem de 192 kHz para as suas saídas. Assim, para quem quer uma boa placa-mãe para processadores AMD, com alguns recursos a mais do que as placas básicas (e pagando um pouco a mais), mas sem querer pagar por uma placa-mãe topo de linha, a M2N-E SLI é uma boa escolha, desde que as limitações da qualidade de áudio desta placa não sejam um problema para você, é claro.
  3. A questão do suporte ou não ao barramento de 1066MHz é simples: não há suporte oficial. Mas isso quer dizer que não funciona? Como os companheiros que já citaram aqui os seus exemplos deixaram claro, obviamente não. Ela aceita esse barramento, mas em overclock. O fabricantre provavelmente não diz que não há suporte justamente porque, se dissesse, teria a obrigação de funcionar perfeitamente em todas as placas. Se fosse assim, e você comprasse um C6700 e ele ficasse instável, você poderia ir ao procom e a fábrica teria de lhe indenizar. Está claro que PROVAVELMENTE qualquer exemplar dessa placa-mãe aceita o barramento de 1066MHz, mas pode ser que alguns exemplares não funcionem direito, pois o chipset está trabalhando em overclock... O pessoal que está usando, já fizeram testes com programas de teste de estabilidade, tipo o Prime95?
  4. O CD8813 da Myson Century é um adaptador para ligar discos rígidos ATA ou SATA a uma porta USB 2.0 de seu computador. Ao contrário do Omega UHD 231 que testamos recentemente, ele não é um gabinete, apenas um cabo adaptador. Desta forma, permite tanto que seja usado para instalar um disco rígido internamente no computador que fique permanentemente ligado a uma porta USB 2.0, ou para a conexão temporária de um disco rígido sem precisar abrir o gabinete de seu micro Figura 1: O CS8813 e seus acessórios. Na Figura 1 notamos um detalhe interessante que realmente permite que esse adaptador seja usado para discos externos: ele vem com uma fonte de alimentação que, conectada a uma tomada de 110 V ou 220 V, possui um conector molex padrão para alimentação de unidades de disco. Dessa forma, não é necessário abrir o computador para puxar a alimentação. Isso é um grande auxílio a quem precisa testar um disco rígido ou simplesmente fazer um backup do conteúdo dele, mas não quer ou não pode abrir o seu computador para isso. Figura 2: Conector ATA-133. O conector de alimentação que vemos na Figura 3, com os fios vermelho e preto, serve para alimentar o circuito de conversão de sinais. Mas não entendemos o porquê dele existir, porque o aparelho funciona perfeitamente sem esse fio, puxando alimentação da própria porta USB. Figura 3: Conector ATA-133 para discos rígidos de 2,5 polegadas. Uma grande sacada do CS8813 é o fato de que ele não aceita apenas discos rígidos comuns de 3,5 polegadas, mas também pode ser usado em discos de 2,5 polegadas (usados em notebooks) e mesmo em discos SATA. Figura 4: Conector SATA. Em nossos testes de desempenho usamos a configuração listada abaixo. Configuração de Hardware Processador: Pentium D 2,8 GHz Placa-mãe: Gigabyte GA-965P-DS3 (Intel 965P) Memória: Dois módulos PC4300 512 MB cada, em configuração DDR Dual Channel Placa de Vídeo: Geforce 6600GT Resolução de vídeo: 1280x1024 Configuração de Software Windows XP Professional SP2 em português, instalado em FAT32 Direct X 9.0C Versão do driver Inf Intel: 8.1.1.1010 Versão do driver de vídeo NVIDIA: 93.71 Programa Usado DiskSpeed32O programa que usamos para medir o desempenho do disco rígido, DiskSpeed32, é um programa que efetua testes realmente demorados, pois ele lê todos os setores do disco, registrando a taxa de transferência obtida e traçando um gráfico. Fizemos testes de desempenho usando o mesmo disco rígido (Seagate ST3802110A, de 80 GB) ligado no CS8813, no gabinete externo Omega UHD 231, ligado em um adaptador ATA-SATA Serillel da ABIT, e ligado diretamente à porta ATA-133 da placa-mãe. Normalmente a taxa de transferência do disco rígido varia de acordo com a parte do disco rígido que está sendo lida. A taxa de transferência do disco é maior nas bordas do disco, diminuindo à medida que se aproxima do centro do disco. Isso ocorre por conta da setorização multi-zona: em trilhas mais longas (as mais afastadas do centro do disco) cabem mais setores, e, com isso, mais dados são lidos a cada rotação do disco rígido. Por esse motivo, os programas apresentam três resultados: taxa de transferência máxima (obtida nos primeiros cilindros do disco, isto é, nas trilhas mais externas), taxa de transferência mínima (obtida nos últimos cilindros do disco, isto é, nas trilhas mais internas) e taxa de transferência média, que na maioria das vezes é o dado que o usuário comum está interessado em saber. Inclusive em alguns casos a taxa mínima refere-se a um "cochilo" do computador ou a algum instante no qual o Windows executou alguma outra tarefa, deixando o DiskSpeed32 em segundo plano por uma fração de segundo. Por conta desse efeito podemos explicar também a necessidade de desfragmentarmos o disco rígido e o porque desfragmentadores profissionais, como o Norton Speed Disk, permitem que você desfragmente movendo os arquivos do sistema operacional para o início do disco rígido. Como explicamos, dados armazenados no início do disco rígido são lidos a uma taxa de transferência maior do que no restante do disco. No gráfico abaixo você verifica os resultados de nossos testes (em KB/s) e, em seguida, a nossa análise. O desempenho do disco rígido ligado ao CS8813 foi muito parecido com o obtido nos gabinetes externos USB 2.0, o que nos leva a crer que essa taxa máxima de desempenho na ordem de 25 MB/s é uma limitação dos chips conversores do barramento ATA para USB 2.0, até mesmo por ser uma taxa de transferência próxima à metade da taxa máxima teórica disponível numa porta USB 2.0 - que é de 60 MB/s (480 Mbit/s). Lembrando que na prática é impossível atingirmos esta taxa, visto que ela também inclui sinais de controle e não apenas dados. O correto seria dizer que a taxa máxima teórica do USB 2.0 é por volta de de 48 MB/s. Também fica claro que o desempenho do disco é bem maior quando instalado diretamente na porta ATA-133 do que usando um adaptador que permita ligá-lo numa porta USB 2.0, embora nesse caso não tenhamos a vantagem de conectar ou desconectar o disco a qualquer momento com o micro ligado, e ainda por cima sem precisar abrir o gabinete. Note também que usando um adaptador PATA-SATA como o Serillel da ABIT perde-se muito pouco desempenho. O adaptador CS8813 da Myson Century é muito versátil e realmente é uma mão na roda para quem trabalha com informática e precisa às vezes ligar um disco rígido a um computador com praticidade, seja para testar a unidade, fazer backup de dados ou gravar informações em um disco rígido. Também é muito útil para quem precisa, por exemplo, levar seu disco rígido à casa de um amigo para copiar uma grande quantidade de dados, sem precisar abrir o computador dele para executar a operação. Em outras situações, quando se tem uma unidade de disco que se quer usar sempre externamente, é mais indicado usar um gabinete externo USB 2.0 ou mesmo eSATA, que além de ter a mesma mobilidade deste adaptador, provê mais proteção para o seu disco rígido.
  5. Tópico para a discussão do seguinte conteúdo publicado no Clube do Hardware: Placa-Mãe Gigabyte GA-VM800PMC "Demos uma olhada na GA-VM800PMC, placa-mãe de baixo custo da Gigabyte para processadores Intel soquete 775 fabricada no Brasil." Comentários são bem-vindos. Atenciosamente, Equipe Clube do Hardware https://www.clubedohardware.com.br
  6. Demos uma olhada na GA-VM800PMC, placa-mãe de baixo custo da Gigabyte para processadores soquete LGA775, montada no Brasil, baseada no chipset VIA P4M800 Pro. Este chipset é o mesmo usado por outra placa também fabricada no Brasil e que já falamos aqui, a ECS P4M800PRO-M. Em nosso artigo Primeiras Impressões desta placa, publicado a quase um ano atrás, falamos que ela estava chegando ao mercado com uma certa defasagem, por usar um chipset antigo. E o que dizer deste modelo da Gigabyte, a GA-VM800PMC? No site brasileiro da Gigabyte esta placa é apresentada como "lançamento", mas o VIA P4M800 Pro hoje está totalmente obsoleto por não trazer características como barramento PCI Express e portas SATA-300. Figura 1: A Gigabyte GA-VM800PMC. O mais incrível é que essa placa-mãe, segundo o fabricante, aceita processadores Core 2 Duo, mas se formos ver suas características ela só aceita freqüências de barramento (FSB) de 400 MHz, 533 MHz e 800 MHz. A questão é que a maior parte dos processadores Core 2 Duo usa barramento de 1.066 MHz, o que significa que se forem usados nessa placa-mãe funcionarão com clock abaixo do especificado, mas o fabricante não avisa isso explicitamente. Figura 2: Visão geral. Claro que um usuário que conheça as opções disponíveis no mercado de placas-mães dificilmente compraria um processador Core 2 Duo e uma placa dessa categoria, mas a grande maioria dos usuários não tem esse conhecimento e pode vir a levar gato por lebre, pagando por um novíssimo computador baseado num dos processadores mais potentes do mercado e levando para casa um micro já defasado e com graves limitações de desempenho e pouco potencial de atualização. Figura 3: Outro ângulo. Interessante também é que esse é um modelo que está inundando o mercado brasileiro (talvez ajudado pelo fato de ser montado aqui), levando a reputação da marca Gigabyte - que sabidamente tem vários modelos excelentes de placa-mãe para as mais diversas plataformas - sabe-se lá para onde. Neste mercado de placas populares tudo muda com o tempo: há algum tempo 90% dos computadores baratos saíam com uma placa-mãe da PCChips, depois placas da ASUS eram onipresentes, e agora as placas Gigabyte tornaram-se populares. Assim, aconselhamos nosso leitor a não cair na armadilha fácil da generalização de dizer "as placas da marca X são boas, as da marca Y são ruins". Até onde sabemos, todos os grandes fabricantes já lançaram alguns modelos excelentes e outros lamentáveis. Um dos pontos relativamente positivos da GA-VM800PMC é o fato de aceitar o uso de memórias DDR ou DDR2 (não é possível usar as duas ao mesmo tempo). Com isso, o usuário poderia fazer uma troca de processador e placa-mãe mantendo suas memórias DDR 400, para posteriormente adquirir memórias DDR2. Dizemos "relativamente positivo" pois ela aceita apenas memórias DDR2 de 553 MHz, e não as mais rápidas de 667 MHz ou 800 MHz, muito menos as de 1.066 MHz. Sem falar que ela não possui o recurso de acesso à memória em dois canais, o que reduz o desempenho geral do computador. Figura 4: Slots de memória e conector de alimentação. O conector principal de alimentação ainda é o antigo de 20 pinos (ATX 1.x). Não chega a ser vantagem porque mesmo as placas-mães que trazem o conector de 24 pinos (ATX 2.x) aceitam sem problemas fontes com conector de 20 pinos, desde que a configuração geral não seja muito exigente em relação ao consumo. Também vemos na Figura 4 os dois conectores ATA-133, sendo essa uma das poucas vantagens reais da GA-VM800PMC frente a algumas placas mais atuais, que possuem apenas uma porta ATA-133 e praticamente exigem que o usuário tenha um disco rígido SATA. Figura 5: Ponte sul. Em relação às portas SATA, a GA-VM800PMC apresenta duas, padrão SATA-150, limitadas portanto a velocidades de 150 MB/s, e aceitando arranjos RAID 0 e 1. Na Figura 5 você pode ver a ponte sul (que não possui dissipador), conexões internas para quatro portas USB 2.0 e os conectores do painel frontal (LEDs, teclas power e reset) que não apresentam codificação de cores. Figura 6: Slots de expansão. A placa-mãe tem três slots PCI e um slot AGP 8x que permite que você instale uma placa de vídeo "de verdade". É útil caso você tenha uma boa placa de vídeo AGP anteriormente e não queira se desfazer dela. Novamente frisamos, comprar hoje uma placa-mãe nova com slot AGP e adquirir uma placa de vídeo AGP nova para instalar nela é um péssimo negócio. O painel traseiro da GA-VM800PMC é básico: conectores PS/2 de mouse e teclado, uma porta paralela e uma serial, conexão VGA para monitor de vídeo, quatro portas USB 2.0, uma porta Ethernet (com LEDs de indicação de conexão) e os conectores compartilhados de áudio. Figura 7: Painel traseiro. O dissipador do chipset P4M800 Pro é passivo (isto é, sem ventoinha) mas trabalha sem esquentar muito. Na Figura 8 também vemos o adesivo que indica que a placa foi montada no Pólo Industrial de Manaus. Se você reparou nas Figura anteriores que a serigrafia diz "PCB made in China", isso significa que a placa em si (PCB significa Printed Circuit Board, placa de circuito impresso) é fabricada na China, mas os componentes são montados (soldados) na placa aqui no Brasil. Globalização é isso, pena que não produzam por aqui as placas topo de linha. Figura 8: Dissipador do chipset. Para finalizar, a GA-VM800PMC não tem nenhuma opção de overclock. Os acessórios que acompanham essa placa-mãe também são básicos: um cabo ATA-133, um cabo para unidades de disquete (alguém ainda usa?), um cabo SATA, manual do usuário em português, CD com drivers e um adesivo para você colar na frente do gabinete do seu micro. Nesse caso, não importa que você tenha uma placa-mãe desatualizada e limitada, você vai ter na frente do micro o nome de uma marca conceituada e respeitada. Figura 9: Acessórios que acompanham a placa. As principais características da P4M800PRO-M são: Soquete: 775. Chipset: VIA P4M800 Pro e VT8237R Plus. IDE Paralela: Duas portas ATA-133 controladas pela ponte sul. IDE Serial: Duas portas SATA-150 com suporte a RAID 0 e 1 controladas pela ponte sul. USB: Oito portas USB 2.0 (quatro soldadas diretamente na placa-mãe e quatro disponíveis através de cabo adaptador). FireWire (IEEE 1394a): Não. Som on-board: Produzido pelo chipset em conjunto com o codec VIA 1618. Vídeo on-board: Sim, baseado no S3 UniChrome Pro, produzido pela ponte norte. Rede on-board: Sim, uma Ethernet 10/100 produzida pela ponte sul em conjunto com o chip VIA 6103L. Fonte de alimentação: ATX12V v1.x (20 pinos). Slots: Um slot AGP 8x e três slots PCI. Memória: Dois soquetes DDR-DIMM e 2 DDR2-DIMM (máximo de 2 GB até DDR400 ou DDR2-533). Buzzer: Não. Quantidade de CDs que acompanha a placa: 1 CD. Programas que acompanham a placa: Drivers e utilitários. Recursos extras: Nenhum. Mais informações: http://www.gigabytebr.com.br Preço médio no Brasil: R$ 200,00. O que dizer de um fabricante conhecido e respeitado por produzir algumas das melhores e mais repletas de recursos extras placas-mães do mercado, de repente encher o mercado de placas-mães baratas e ultrapassadas? Note que não encontramos na GA-VM800PMV nenhum sinal de "baixa qualidade", nem instabilidades ou problemas de algo que não funciona direito. O único problema mesmo é o fato de ser uma placa desatualizada e não isso não ficar claro ao consumidor. Não há nenhum problema em montar um computador baseado numa placa-mãe como essa, com um processador Celeron ou mesmo Pentium 4 (que hoje já são classificados como processadores de baixo custo), se o seu objetivo é ter um computador o mais barato possível para uso em aplicações onde o desempenho não é crucial e não há necessidade de atualização. Mas se você está procurando uma placa de custo acessível para montar um bom computador, bem atualizado, baseado no processador Core 2 Duo destinado a jogos e/ou aplicações de alto desempenho, esqueça a GA-VM800PMC e procure uma placa-mãe que disponibilize ao menos um slot PCI Express x16, suporte a memórias DDR2 de no mínimo 800 MHz em dois canais e portas SATA-300, além de possuir um verdadeiro suporte a esses processadores, aceitando o barramento externo de 1.066 MHz. Infelizmente nós no Brasil, por diversos motivos - tais como todo o problema da burocracia no processo de importação, que atrasa a importação legal de componentes e, com isso, o lançamento do produto no mercado; parceiros locais que querem o maior desconto possível, mesmo que isso signifique inundar o mercado de produtos ultrapassados; e fabricantes que despejam produtos ultrapassados em nosso mercado de produtos que ninguém mais quer em nenhum outro lugar do mundo - ainda sofremos muito com este tipo de coisa. Veja que com o preço médio desta placa-mãe no Brasil, R$ 200, dava para comprar uma placa de US$ 100 nos EUA. Mais do que suficiente para comprar uma placa simples de última geração. Infelizmente por conta de todas as circunstâncias envolvendo o Brasil ficamos na péssima posição de pagarmos mais caro por produtos ultrapassados do que norte-americanos ou europeus pagam por produtos novos.
  7. Tópico para a discussão do seguinte conteúdo publicado no Clube do Hardware: Teste do Omega UHD 231 "O UHD 231 da Omega é um gabinete para a instalação de discos rígidos IDE comuns do lado de fora do micro, através da porta USB 2.0. Confira nossos testes deste produto." Comentários são bem-vindos. Atenciosamente, Equipe Clube do Hardware https://www.clubedohardware.com.br
  8. O UHD 231 da Omega é um gabinete para instalação de discos rígidos ATA do lado de fora do computador. Com ele, você pode manter um disco rígido com a capacidade que quiser (não acompanha o produto) externamente, de forma a ter portabilidade, ou mantê-lo disponível apenas quando necessário. Uma das principais aplicações desse tipo de produto (já testamos produtos similares, como o ValuePlus SPIO 352 e o Sarotech HardBox) é para quem necessita transportar grandes quantidades de dados. Você pode, por exemplo, instalar um disco rígido de 250 GB no gabinete externo, e ter os dados gravados nele disponíveis tanto em casa quanto no escritório. Outra utilidade interessante é como forma de backup. Digamos que você tenha 100 GB de dados importantes em seu computador: fazer um backup periódico em CDs ou mesmo DVDs seria extremamente cansativo. Com um disco rígido de 120 GB instalado externamente, basta conectar o gabinete externo ao seu micro, fazer a cópia de segurança em alguns minutos, desconectá-lo e guardar o mesmo em um lugar seguro, já que então uma possível falha em seu equipamento não afetaria o disco de backup. Figura 1: O UHD 231 em sua embalagem. Como podemos ver na Figura 2, a versão que testamos (UHD 231) usa apenas a conexão USB 2.0, mas também há disponíveis versões que usam a porta IEEE 1394a (FireWire), SATA, USB 2.0 + FireWire e USB 2.0 + SATA. Figura 2: As várias versões disponíveis. O gabinete para discos rígidos da Omega usa uma fonte de alimentação externa, o que cria uma questão a mais na hora de transportar o mesmo, porém torna-o mais compacto. Figura 3: O UHD 231 com sua fonte. Na parte traseira, podemos visualizar o conector para o cabo USB 2.0, o conector para a fonte de alimentação e uma chave liga-desliga. Figura 4: Visão traseira. Para colocar ou retirar o disco rígido do interior do UHD 231 é necessário retirar a sua tampa. O fabricante anuncia na caixa do produto que ele é "screwless", ou seja, não utiliza parafusos. Bem, isso é parcialmente verdade. Para abrir o gabinete realmente não há necessidade de se usar uma chave de fendas: basta deslizar as duas laterais e removar a tampa superior. Figura 5: Tampas laterais deslizantes. Porém para remover ou instalar um disco rígido são necessários parafusos. O disco rígido fica preso a uma chapa metálica por meio de quatro parafusos (incluídos), e essa chapa fica fixa ao gabinete por meio de mais três parafusos (também incluídos). Esses últimos, porém, são protegidos por buchas de silicone, como uma forma de absorção de vibrações e impactos leves. Figura 6: Visão interna. Removendo a blindagem da placa de circuitos, vemos que a mesma é bem pequena, até porque contém praticamente apenas os conectores e um chip de conversão ATA/USB 2.0. Figura 7: Produto sem a blindagem da placa. A instalação do disco deveria ser simples e rápida, mas depois de fixar a chapa à unidade de disco, conectar nesta os cabos de força e de dados, e encaixar a chapa no gabinete por meio das buchas de silicone, a colocação dos dois últimos parafusos exige em bom esforço, a menos que você use uma chave phillips magnetizada. Para um produto teoricamente "screwless", o processo de instalação é bem trabalhoso. Figura 8: UHD 231 com a unidade de disco instalada. O padrão USB 2.0 transfere dados a 480 Mbit/s, o que equivale a transmissões a 60 MB/s (a taxa de transferência do disco rígido é listada em MB/s, pois a transmissão é paralela, enquanto as taxas das portas USB são listadas em Mbit/s, pois as transmissões são seriais; para converter Mbit/s em MB/s, dividimos por oito). Na prática as taxas obtidas são ainda menores, pois a taxa divulgada é a máxima, que inclui informações de controle, além dos dados. Podemos dizer que, na prática, a taxa do USB 2.0 é na faixa de 48 MB/s. Por outro lado, devemos ter sempre em mente que as portas USB trazem como grande vantagem o fato do periférico (no caso, o disco rígido) poder ser instalado mesmo com o micro ligado e o periférico poder ser facilmente transportado. Além disto, não se esqueça que para obter o maior desempenho possível você terá de ter portas USB 2.0 no micro. O aparelho funciona em portas antigas (USB 1.1), só que a taxa máxima desta porta é de 12 Mbit/s ou apenas 1,5 MB/s, ou seja, 40 vezes mais lenta do que a porta USB 2.0. Figura 9: Gabinete pronto para ser fechado. Em nossos testes de desempenho usamos a configuração listada abaixo. Configuração de Hardware Processador: Pentium D 2,8 GHz Placa-mãe: Gigabyte GA-965P-DS3 (Intel 965P) Memória: Dois módulos PC4300 512 MB cada, em configuração DDR Dual Channel Placa de Vídeo: Geforce 6600GT Resolução de vídeo: 1280x1024 Configuração de Software Windows XP Professional SP2 em português, instalado em FAT32 Direct X 9.0C Versão do driver Inf Intel: 8.1.1.1010 Versão do driver de vídeo NVIDIA: 93.71 Programa Usado DiskSpeed32 O programa que usamos para medir o desempenho do disco rígido, DiskSpeed32, é um programa que efetua testes realmente demorados, pois ele lê todos os setores do disco, registrando a taxa de transferência obtida e traçando um gráfico. Como a plataforma de testes usada para o Omega UHD 231 não foi a mesma de outros testes anteriores, não pudemos fazer uma comparação direta. Dessa forma, fizemos apenas a comparação do desempenho do mesmo disco rígido (Seagate ST3802110A, de 80 GB) dentro do gabinete externo e ligado internamente no micro, diretamente na porta ATA-133 da placa-mãe. Normalmente a taxa de transferência do disco rígido varia de acordo com a parte do disco rígido que está sendo lida. A taxa de transferência do disco é maior nas bordas do disco, diminuindo à medida que se aproxima do centro do disco. Isso ocorre por conta da setorização multi-zona: em trilhas mais longas (as mais afastadas do centro do disco) cabem mais setores, e, com isso, mais dados são lidos a cada rotação do disco rígido. Por esse motivo, os programas apresentam três resultados: taxa de transferência máxima (obtida nos primeiros cilindros do disco, isto é, nas trilhas mais externas), taxa de transferência mínima (obtida nos últimos cilindros do disco, isto é, nas trilhas mais internas) e taxa de transferência média, que na maioria das vezes é o dado que o usuário comum está interessado em saber. Por conta desse efeito podemos explicar também a necessidade de desfragmentarmos o disco rígido e o porque desfragmentadores profissionais, como o Norton Speed Disk, permitem que você desfragmente movendo os arquivos do sistema operacional para o início do disco rígido. Como explicamos, dados armazenados no início do disco rígido são lidos a uma taxa de transferência maior do que no restante do disco. No gráfico abaixo você verifica os resultados de nossos testes (em KB/s) e, em seguida, a nossa análise. O desempenho do disco rígido dentro do Omega UHD 231 foi muito parecido com o dos outros gabinetes externos USB 2.0 já testados (ValuePlus SPIO 352 e o Sarotech HardBox) o que nos leva a crer que essa taxa máxima de desempenho na ordem de 25 MB/s é uma limitação dos chips conversores do barramento ATA para USB 2.0, até mesmo por ser uma taxa de transferência próxima à metade da disponível numa porta USB 2.0. Também fica claro que o desempenho do disco é bem maior quando instalado diretamente dentro do micro do que num gabinete externo USB 2.0, embora nesse caso não tenhamos a vantagem de conectar ou desconectar o disco a qualquer momento com o micro ligado, nem a portabilidade dada por esse tipo de gabinete externo. Quando instalado dentro do micro, o nosso disco rígido foi, em média, 120% mais rápido, ou seja, um disco rígido quando instalado neste gabinete é acessado a menos da metade do seu desempenho normal, isto é, quando está instalado dentro do micro. Mas, como dissemos, esta é uma limitação de todos os gabinetes externos USB 2.0. O gabinete externo para discos rígidos da Omega Technologies modelo UHD 231 faz o que se propôe: permite que qualquer disco rígido ATA seja utilizado de maneira simples do lado de fora do computador, com um desempenho razoável: embora muito abaixo do desempenho do disco ligado diretamente à placa-mãe por meio de uma porta ATA-100 ou ATA-133, esse desempenho é equivalente a outros produtos similares e até mesmo superior ao de discos rígidos mais antigos. A instalação de um disco rígido dentro do UHD 231 não é tão simples quanto o fabricante anuncia, a instalação não é sequer "screwless" como aparece na caixa do produto, mas também não é nenhum bicho de sete cabeças. Isso não chega a ser um problema considerando que essa instalação ou remoção não será feita a toda hora.
  9. Era exatamente o que eu ia dizer... Tirando a frente plástica e a lateral com a ventoinha gigante, a parte interna dele é exatamente igual ao X-transformer. Nada como a globalização! Quanto a esse gabinete clone, entre em contato com eles e sugira que envie o gabinete para o Clube do Hardware para teste...
  10. Demos uma olhada na placa-mãe ECS C51GM-M, que é muito semelhante à já testada ECS GeForce6100SM-M. Ambas são baseadas no GeForce 6100 - e, portanto, possuem vídeo on-board - mas a C51GM-M usa a versão do chipset com a ponte norte GeForce 6100 e a ponte sul independente nForce 410, enquanto a GeForce6100SM-M usa a versão deste chipset que é integrada em um único chip, chamado GeForce 6100-405. Assim como sua "irmã gêmea", a C51GM-M é uma placa-mãe de baixo custo para processadores AMD soquete AM2, com dois slots para módulos de memória DDR2 e um slot PCI Express x16 para que você possa instalar uma placa de vídeo "de verdade" nela. Figura 1: A C51GM-M. O Geforce 6100 usado na C51GM-M dispõe de uma conexão PCI Express x16 que realmente funciona nessa velocidade, enquanto a versão com chip único da GeForce6100SM-M apresenta um slot PCI Express com desempenho de x8. Dessa forma, uma placa de vídeo externa vai teoricamente funcionar com melhor desempenho na C51GM-M do que na GeForce6100SM-M. Existem algumas outras pequenas diferenças técnicas entre o GeForce 6100 + nForce 410 e o GeForce 6100-405. A solução com dois chips suporta duas portas IDE ATA-133 e apenas uma conexão PCI Express x1, enquanto a solução de um único chip suporta apenas uma porta IDE ATA-133 mas até duas conexões PCI Express x1. Figura 2: Visão geral. Dessa forma, outra vantagem da C51GM-M sobre a GeForce6100SM-M é a presença de duas portas IDE ATA-133 contra apenas uma da outra. Os detalhes técnicos do vídeo on-board são os mesmos, incluindo o clock do motor gráfico, que é de 425 MHz, e suporte nativo ao modelo de programação Shader 3.0. Na verdade, a C51GM-M é a versão para soquete AM2 da C51G-M754, já testada aqui no Clube do Hardware. Figura 3: Outro ângulo. Próximo à ponte sul nForce 410 (que não possui dissipador) podemos ver os dois conectores para portas SATA-300, o buzzer (a placa não traz conector para alto-falante do gabinete), os pinos para conexão de quatro portas USB 2.0 (existem mais quatro portas no painel traseiro) e os conectores para o painel frontal do gabinete (botões liga-desliga e reset, LEDs de indicação de estado e de funcionamento do disco rígido). Figura 4: Conectores. No outro canto da placa podemos encontrar o conector principal da fonte, de 24 pinos mas que suporta conectores de 20 pinos, a porta para unidade de disquetes, as duas portas IDE ATA-133 e os dois soquetes para módulos de memória DDR2 de 400 MHz a 800 MHz, aceitando dual channel como todas as placas com soquete AM2. Figura 5: Soquetes de memória e conector da alimentação. A presença de apenas dois soquetes para memórias é uma "marca registrada" de placas-mães voltadas a computadores de baixo custo; placas mais completas trazem sempre quatro soquetes. A C51GM-M tem dois slots PCI, um slot PCI Express x1 e um slot PCI Express x16 (que, não custa repetir, funciona realmente a x16, ao contrário da GeForce6100SM-M, onde ele funciona na metade da velocidade máxima, x8). Também notamos que a placa foi fabricada de forma a aceitar a instalação de um slot CNR, mas o mesmo não foi implementado pelo fabricante. Figura 6: Slots de expansão. O painel traseiro é bastante convencional: além das portas PS/2 de teclado e mouse, há uma porta paralela, uma serial, o conector VGA, quatro portas USB 2.0 e uma porta Ethernet (com leds indicadores de conexão e tráfego de dados). Finalmente, temos os conectores de áudio sendo, infelizmente, do tipo que compartilha as conexões de microfone e entrada de linha com as saídas dos alto-falantes traseiros, central e sub-woofer. Figura 7: Painel traseiro. O pacote de acessórios da C51GM-M é simples, como toda placa de baixo custo: manual, CD de drivers, cabos para disco rígido e espelho traseiro. Figura 8: Acessórios que acompanham a placa. As principais características da ECS C51GM-M são: Soquete: AM2. Chipset: ponte norte NVIDIA GeForce 6100 e ponte sul nForce 410. Super I/O: ITE IT8716F. IDE Paralela: Duas portas ATA-133. IDE Serial: Duas portas SATA-300 controladas pelo chipset. USB: 8 portas USB 2.0 (quatro soldadas diretamente na placa-mãe e quatro disponíveis através de cabo adaptador, que não acompanha a placa-mãe). FireWire (IEEE 1394a): Não. Som on-board: Controlado pelo chipset em conjunto com o codec Realtek ALC650 (seis canais, resolução de 20 bits para saída, resolução de 18 bits para entrada, relação sinal/ruído de 90 dB). Vídeo on-board: Sim, produzido pelo GeForce6100. Rede on-board: Sim, Fast Ethernet (100 Mbit/s) controlada pelo chipset em conjunto com o chip Broadcom AC131 para fazer a interface com a camada física. Buzzer: Sim. Fonte de alimentação: ATX12V v2.x (24 pinos). Slots: um slot PCI Express x16, um slot PCI Express x1 e dois slots PCI. Memória: Dois soquetes DDR-DIMM (máximo de 16 GB até DDR2-800/PC2-6400). Quantidade de CDs que acompanha a placa: 1 CD. Programas que acompanham a placa: Drivers e utilitários. Recursos extras: Nenhum. Mais informações: http://www.ecs.com.tw. Preço médio no Brasil: R$ 300,00. Uma característica que chamou atenção na C51GM-M foi a sua boa capacidade de overclock. O clock base (aqui chamado "CPU Frequency") pode ser aumentado desde os 200 MHz padrão até 250 MHz, oferecendo uma possibilidade de 25% de overclock. Mesmo sem outras opções mais refinadas, como ajustes de tensão do processador ou modificação do multiplicador do barramento HyperTransport, conseguimos elevar o clock de nosso processador Sempron 2800+ dos 1,6 GHz originais para 2 GHz, com clock base de 250 MHz. Nada mau. Figura 9: Opções de overclock. Existem ainda ajustes de temporização das memórias e possibilidade de aumentar a tensão de alimentação das mesmas em até 0,15 V, o que pode facilitar a obtenção de um overclock estável. Figura 10: Ajustes de temporização de memória. A C51GM-M é uma boa opção em termos de placa-mãe de baixo custo para processadores AMD soquete AM2. Ela é muito fácil de encontrar, tem um bom preço e oferece a possibilidade de expansão para o futuro, ao contrário das placas equivalentes voltadas ao soquete 754, já que provavelmente os processadores soquete 754 (bem como as memórias DDR) vão ficar cada vez mais raros no mercado. Seu vídeo on-board é razoável, permitindo ao usuário rodar jogos relativamente recentes, e ainda oferece a possibilidade de instalação de uma placa de vídeo "de verdade", realmente rodando a x16.
  11. Demos uma olhada na PCChips A33G, placa-mãe de baixo custo para processadores AMD soquete AM2, com vídeo on-board e um slot PCI Express x16, baseada no chipset SiS 761GX. Vamos conferir o que essa placa oferece. Figura 1: A PCChips A33G. A A33G é bastante básica em seus atributos: possui dois soquetes para módulos de memória DDR2, dois slots PCI, um slot CNR, um slot PCI Express x1 e um slot PCI Express x16. Dessa forma, apesar de ser claramente voltada à montagem de computadores atuais porém simples, com vídeo on-board, ela permite a instalação de uma placa de vídeo "de verdade", de forma a servir de base a micros mais completos e poderosos. Figura 2: Visão geral da PCChips A33G. Assim, mesmo sendo claramente voltada aos novos processadores Sempron AM2, nada impede que você use a A33G com um processador Athlon 64 ou mesmo com um Athlon 64 X2, o que combinado com uma boa quantidade de memória (1 GB ou mesmo 2 GB) e uma placa de vídeo potente pode oferecer um desempenho equivalente a computadores topo de linha - como sabemos, na plataforma AMD64 o desempenho do sistema depende bem pouco da placa-mãe, por causa do controlador de memória que é embutido no processador e não no chipset. Figura 3: Outro ângulo da PCChips A33G. A A33G possui um soquete padrão AM2, para uso com processadores Sempron, Athlon 64 ou Athlon 64 X2 que usem este padrão de pinagem. Existem dois soquetes para memórias DDR2 (módulos de 240 pinos), aceitando módulos de 400 a 800 MHz. Figura 4: Soquetes do processador e da memória. Note na Figura 4 que o conector de alimentação é de 24 pinos, mas é possível o uso de fontes com conector de 20 pinos (ATX 1.x): um adesivo mostra quais os pinos devem ficar de fora. A posição do conector de alimentação é boa, visto que o cabo da fonte não precisa ficar por cima do processador. Também podemos notar os dois conectores ATA e o conector para unidades de disquete, todos eles muito bem localizados na beira da placa, onde não atrapalham ninguém. Figura 5: Slots de expansão. Na Figura 5 vemos os slots de expansão: um CNR (o modem não acompanha a placa, pelo menos no exemplar a que tivemos acesso), dois PCI, um PCI Express x1 e um PCI Express x16. Também vemos um belo e grande dissipador dourado resfriando o chipset da placa. Figura 6: Ponte sul e conectores. Próximo à ponte sul SiS 965L temos dois conectores para unidades de disco SATA-150 (infelizmente esta placa não suporta o padrão SATA-300) aceitando RAID 0 ou 1, os conectores do painel frontal (sem código de cores, embora no site da PCChips o "color map" seja citado como uma das vantagens dessa placa) e as portas extras para conexões USB 2.0. Figura 7: Painel traseiro. O painel traseiro, como era de se esperar, também é bem básico, com conectores de teclado e mouse, uma porta paralela, uma serial, conexão VGA, quatro portas USB 2.0, porta Ethernet 10/100 (com LEDs indicadores de conexão, ponto positivo) e conectores de áudio (compartilhados, ponto negativo). As principais características da PCChips A33G são: Soquete: AM2. Chipset: SiS 761GX e ponte sul SiS 965L. Super I/O: ITE IT8716F. IDE Paralela: Duas portas ATA-133 controlada pela ponte sul. IDE Serial: Duas portas SATA-150 RAID controladas pela ponte sul. USB: Oito portas USB 2.0 (quatro soldadas diretamente na placa-mãe e quatro disponíveis através de cabo adaptador). FireWire (IEEE 1394a): Não. Som on-board: Produzido pelo chipset em conjunto com o codec Realtek ALC655 (seis canais, resolução de 16 bits, relação sinal/ruído de 90 dB). Vídeo on-board: Sim, produzido pela ponte norte. Rede on-board: Sim, uma Ethernet 10/100 controlada pelo chip Broadcom AC131. Fonte de alimentação: ATX12V v2.x (24 pinos). Slots: um slot PCI Express x16, um slot PCI Express x1 e dois slots PCI. Memória: 2 soquetes DDR-DIMM (máximo de 16 GB até DDR2 800). Quantidade de CDs que acompanha a placa: 1 CD. Programas que acompanham a placa: Drivers e utilitários. Recursos extras: Nenhum. Mais informações: http://www.pcchips.com. Preço médio no Brasil: R$ 250,00. Um dos pontos que mais nos chamou a atenção nessa placa-mãe foi a presença de algumas opções de overclock bastante raras em placas com vídeo on-board. Figura 8: Opções de overclock. O clock base (erroneamente chamado por muitos de HTT ou FSB) pode ser aumentado até 250 MHz. E, embora não haja opções de ajuste do multiplicador do Hyper Transport nem de fixação do clock dos barramentos PCI Express ou PCI, existe opção de aumento da tensão das memórias em até mais 0,075 V (ver Figura 9) e opção de acréscimo da tensão do processador até 1,5 V (ver Figura 10). Figura 9: Ajuste de tensão das memórias. Figura 10: Ajuste de tensão do processador. Conseguimos colocar nosso processador Sempron 2800+ (1,6 GHz originais) a rodar com clock base de 250 MHz, o que permitiu que ele alcançasse 2,0 GHz internamente (25% de overclock). Nada mau para uma placa de baixo custo. Apesar de ser uma placa simples, de baixo custo, voltada à montagem de computadores simples, a PCChips A33G se saiu muito bem no que se propôs. A montagem da máquina, configuração, instalação do sistema operacional e uso do computador ocorreu sem problemas. Nenhuma instabilidade ou incompatibilidade foi detectada. Você tem saudades da época que as placas-mães da PCChips eram uma verdadeira aventura, onde você montava o micro e tinha que torcer para dar tudo certo, ligar direitinho e não ficar resetando a toda hora? Bom, nós também não. Mas o que nos surpreendeu positivamente nessa placa-mãe foi a presença de algumas boas opções de overclock, que nos permitiu dar uma "incrementada" no desempenho. É realmente raro ver uma placa com vídeo on-board que consiga uma marca tão boa. Mas a grande vantagem da A33G é o fato de ser uma placa com boas possibilidades de upgrade no futuro. Embora o slot AGP já seja tecnologia ultrapassada e o soquete 754 esteja com os dias contados, ainda a grande maioria dos micros de baixo custo baseados em processadores AMD "empurrados" pelos vendedores no Brasil é feita de processadores Sempron soquete 754 com placas-mães que usam slot AGP 8X. Dessa forma, montar um computador hoje em dia com uma A33G, usando um Sempron soquete AM2, memórias DDR2 (obviamente, já que todas as placas com esse soquete usam obrigatoriamente DDR2) e possibilidade de colocar uma placa de vídeo "de verdade" PCI Express no futuro é uma opção barata e sem medo de ter em breve um sistema obsoleto. A única coisa que fica faltando são mesmo portas SATA-300 em vez de SATA-150.
  12. Tópico para a discussão do seguinte conteúdo publicado no Clube do Hardware: Placa-Mãe PCChips A33G "Demos uma olhada na A33G, placa-mãe de baixo custo da PCChips para processadores AMD soquete AM2." Comentários são bem-vindos. Atenciosamente, Equipe Clube do Hardware https://www.clubedohardware.com.br
  13. No início desta semana publicamos o teste do gabinete Chieftec BH-01B-B-B. Se você gostou dele, prepare-se para conhecer o seu "irmão maior", o BA-01B-B-B, que é um gabinete muito semelhante ao BH-01B-B-B, exceto por uma diferença: ele é enorme! Figura 1: O Chieftec BA-01B-B-B. Com 650 mm de altura (contra os 440 mm do BH), ele possui impressionantes seis baias para unidades de 5 1/4" (unidades ópticas, principalmente) e nada menos do que oito baias internas para discos rígidos. Claramente este gabinete é voltado ao mercado de estações de trabalho de alto desempenho e servidores de pequeno e médio porte (visto que servidores profissionais usam o padrão de gabinete em "rack"). Mas obviamente o usuário "gamer" também poderá usá-lo sem problemas, especialmente se usar arranjos RAID. Figura 2: Lateral esquerda do BA-01B-B-B. Na Figura 2 podemos ver que a furação da lateral esquerda é idêntica a do BH-01B-B-B, composta de uma entrada de ar para a refrigeração dos discos rígidos e de espaços para a instalação de duas ventoinhas de 90 mm (uma para refrigerar o processador e outra direcionada para a placa de vídeo). Assim como seu "irmão menor", ele não possui janela transparente. A pintura do modelo que testamos é preta, porém existem modelos de outras cores. Figura 3: Lateral direita. A porta frontal não corresponde a toda a altura do gabinete como ocorre no modelo menor, mas sim "apenas" à parte superior, onde encontram-se as baias para unidades ópticas e de disquetes, além dos botões de power e reset. Figura 4: Chieftec BA-01B-B-B com a porta aberta. Na Figura 5 podemos ver que a tampa da parte frontal inferior pode ser removida para a limpeza do filtro de ar. Novamente sentimos falta dos filtros nas entradas de ar da lateral esquerda do gabinete. Figura 5: Gabinete sem a grade frontal. Na traseira temos uma boa idéia da altura deste gabinete. Além do fato de a posição da fonte ser mais distante da placa-mãe do que nos gabinetes comuns, notamos também o grande espaço que há acima da fonte, veja na Figura 6. Figura 6: Visão traseira do gabinete testado. Infelizmente o fabricante perdeu uma ótima oportunidade para dar ao usuário a liberdade de instalar uma segunda fonte de alimentação neste espaço extra, que pode ser necessária em um micro onde a pessoa realmente instale oito discos rígidos e mais seis unidades ópticas. A Chieftec destinou esse grande espaço extra apenas para a instalação de uma segunda ventoinha exaustora de 120 mm. Uma segunda fonte pode ser instalada, mas isso exigirá uma adaptação (corte) na traseira do gabinete. Esse espaço, porém, pode tranquilamente ser utilizado para a instalação de um sistema de refrigeração a água (watercooler) interno. A lateral esquerda é fixa com dois parafusos do tipo "thumbscrew", que não necessitam de chaves de fendas para serem colocados ou removidos. A porta lateral, porém, dispensa esses parafusos, pois além de ser fechada por meio de um prático trinco ainda pode ser trancada com uma chave que acompanha o gabinete. Com a tampa lateral do gabinete removida podemos ter uma idéia mais clara de todo o espaço disponível no BA-01B-B-B, como você pode ver na Figura 7. Figura 7: Por dentro do gabinete Chieftec BA-01B-B. As oito baias destinadas aos discos rígidos usam a mesma excelente solução do gabinete BH, com trilhos de correr que permitem a instalação das unidades sem a necessidade de parafusos. Esse sistema é semelhante ao que já vimos no gabinete Leadership X-Transformer, porém melhor pois os suportes ficam fixos no lugar mesmo quando não estamos usando a baia, não precisando ficar guardados em outro lugar onde podem ser extraviados. Todavia, temos também o mesmo problema: você não conseguirá usar um adaptador que transforme discos ATA em SATA. Mas como hoje em dia o uso desses adptadores é bem raro, isso não é motivo de preocupação. Figura 8: Baias para discos rígidos. As baias de 5 1/4" para instalação de unidades ópticas também não precisam de parafusos: basta colocar na unidade a ser instalada nos quatro suportes e colocar a unidade pela frente do gabinete, pois esses suportes vão correr dentro dos trilhos existentes no gabinete e travar no final. Não há necessidade de remover a frente do gabinete, apenas abrir a porta frontal e remover a tampa da baia, tarefa muito fácil nesse gabinete. Figura 9: Baias de 5 1/4". Um fato interessante é que esses suportes (semelhantes a parafusos com a cabeça redonda) não precisam ficar guardados numa gaveta ou em outro lugar onde podem extraviar-se: eles ficam presos ao próprio gabinete, em uma posição de fácil acesso (veja na Figura 10). Nesse "porta parafusos" também encontram-se mais dois parafusos "thumbscrew" de reserva. Figura 10: Suportes para as unidades de 5 1/4". Instalamos uma placa-mãe e uma fonte dentro do BA-10B-B-B para você ter uma idéia de seu colossal tamanho, veja na Figura 11. Há espaço de sobra para cabos e placas, de forma que a ventilação não é prejudicada. Figura 11: Gabinete testado com a placa-mãe instalada. As principais características do gabinete Chieftec BH-01B-B-B são: Dimensões: 530 x 205 x 650 mm (P x L x A). Peso: Aproximadamente 19 Kg sem fonte nem embalagem. Baias externas para dispositivos de 5,25”: Seis. Baias externas para dispositivos de 3 ½ ”: Duas. Baias internas para dispositivos de 3 ½ ”: Oito. Portas: Duas portas USB, uma porta FireWire e conectores de microfone e saída de som no painel frontal. Ventilação: Espaço para duas ventoinhas de 120 mm e cinco de 90 mm (não incluídas). Recursos Extras: Pezinhos escamoteáveis, instalação de unidades ópticas e discos rígidos sem ferramentas, lateral e porta frontal com trava por chave, fixação de placas de expansão sem parafusos. Mais informações: www.chieftec.com. Distribuidor no Brasil: www.waz.com.br. Preço médio: Seu preço para o consumidor no Brasil fica em torno de R$ 450,00. Assim como o gabinete Chieftec BH-01B-B-B, o BH-01B-B-B tem uma excelente qualidade de construção e um projeto muito prático no quesito instalação de unidades de disco e placas de expansão. O visual também segue o mesmo padrão, bastante sóbrio e visando acima de tudo o bom desempenho térmico. Não existem detalhes chamativos, luzes coloridas ou partes transparentes. Dessa forma, fica claro que o BA-01B-B-B é um gabinete voltado para a montagem de servidores de médio porte ou estações de trabalho de alto desempenho, que necessitem de uma grande quantidade de unidades de disco, especialmente se arranjo RAID forem usados. Se para muitos usuários, ele não é uma boa opção, pelo seu tamanho e peso exagerado, mas para quem procura de espaço interno, praticidade e qualidade, ele é uma solução ideal, principalmente por conta do custo relativamente baixo para essa categoria de gabinete. Dessa forma, o Chieftec BA-01B-B-B leva o selo de "Produto Recomendado" do Clube do Hardware.
  14. Tópico para a discussão do seguinte conteúdo publicado no Clube do Hardware: Gabinete Chieftec BA-01B-B-B "Conheça o BA-01B-B-B, gabinete da Chieftec que impressiona pelo seu tamanho e qualidade de construção." Comentários são bem-vindos. Atenciosamente, Equipe Clube do Hardware https://www.clubedohardware.com.br
  15. http://www.waz.com.br/gabinete/chieftec_bh...p?codprod=89142
  16. O gabinete Chieftec BH-01-B-B-B é um gabinete bastante sóbrio, voltado ao mercado de PCs de alto desempenho com vários discos em configuração RAID e servidores de pequeno porte, sem luzes coloridas ou janela lateral, com bom espaço interno, excelente acabamento e outras características que veremos neste nosso teste, confira! Figura 1: Gabinete Chieftec BH-01B-B-B. A primeira visão da parte frontal do BH-01B-B-B (porque será que a Chieftec não põe nomes mais simples em seus gabinetes?) é estranha: não vemos as baias externas para unidades ópticas, nem botões. Apenas dois LEDs indicadores de ligado e atividade do disco rígido. Isso porque a frente toda do gabinete é uma "porta", protegendo a verdadeira "frente" do gabinete. Figura 2: Visão frontal. Abrindo esta porta, vemos que o gabinete tem três baias para unidades de 5 1/4" e uma para unidades de disquete (3 1/2"). Isso significa então que esse é um gabinete compacto e não um verdadeiro "quatro baias"? Ledo engano. O gabinete é ligeiramente maior do que os populares "quatro baias". O verdadeiro motivo de ele ter apenas três baias externas nós veremos mais adiante. Figura 3: Gabinete testado com a sua porta frontal aberta. Com a porta frontal aberta, vemos os botões de liga-desliga e de reset, bem como o painel com portas USB, FireWire e áudio, além de uma grade de ventilação dianteira. Notamos também as interessantes tampas das baias de 5 1/4", onde não é preciso fazer muito esforço para retirá-las. Vejamos mais detalhes do BH-01B-B-B nas próximas páginas. Na traseira do BH-01B-B-B vemos os sete slots para placas de expansão (que é o padrão para gabinetes ATX), o local para o espelho traseiro (o gabinete vem com um espelho "genérico", usado em placas mais antigas: as placas mais novas vêm acompanhadas de seu próprio espelho) e espaço para a instalação de uma ventoinha de 120 mm. Na parte superior o local para uma fonte de alimentação (não inclusa) fica na posição "clássica". Figura 4: Visão traseira do gabinete testado. Na lateral esquerda existe espaço para duas ventoinhas de 90 mm, uma na altura aproximada para jogar ar no processador e a outra pensada para resfriar a placa de vídeo. Na Figura 4 você também pode ver que o fechamento da tampa se dá por meio de uma alavanca, o que dispensa o uso de parafusos, sendo que podemos ainda trancar esta tampa lateral à chave. Apesar dos parafusos serem dispensáveis, o gabinete vem com dois parafusos manuais que dispensam o uso de chave de fendas. No lado direito do gabinete vemos o painel com os conectores de áudio (para fone de ouvido e microfone), duas portas USB e uma porta FireWire (ver Figura 5). O BH-01B-B-B ainda tem desse lado duas aberturas para colocação de ventoinhas de 90 mm. Parece um local estranho para ventoinhas, mas quando olharmos a parte interna isso fará sentido. Se removermos a tampa, notamos que essas duas ventoinhas ficam presas a um suporte plástico removível. Figura 5: Aberturas para ventoinhas na lateral direita. Figura 6: Aberturas sem a tampa (lateral direita). Um detalhe que nos chamou a atenção foi a presença de um filtro de poeira na porta frontal do gabinete. Isso é muito útil, visto que a poeira é um dos maiores inimigos do bom funcionamento de um computador. Pena que as aberturas da lateral esquerda também não possuam filtros. Figura 7: Filtro de ar na porta. Na próxima página veremos o BH-01B-B-B por dentro. Ao abrirmos a tampa imediatamente notamos o porquê dos locais para ventoinhas na direita do gabinete, bem como da presença de apenas três baias externas. Figura 8: Visão interna do gabinete testado. O BH-01B-B-B tem nada menos do que seis baias de 3 1/2" para discos rígidos, sendo que essas baias ficam posicionadas transversalmente ao gabinete. As duas ventoinhas da tampa direita servem exatamente para resfriar os discos rígidos presentes nessas baias, agindo como exaustores. Desta forma, o ar entra pela frente do gabinete (filtrado), resfria as unidades nessas baias e é jogado para fora pela lateral direita, não colaborando para o aquecimento do interior do gabinete. Realmente uma excelente solução de refrigeração dos discos rígidos. Sem falar na quantidade de baias, o que novamente dá a entender que esse é um gabinete bastante adequado para servidores de pequeno porte ou PCs de altíssimo desempenho com discos configurados em RAID. Note também que a instalação dos discos rígidos se dá sem o uso de ferramentas, de forma que a substituição de um disco pode ser feita com facilidade mesmo com a máquina ligada. Figura 9: Baias para discos rígidos. As três baias disponíveis para unidades ópticas de 5 1/4" e a única baia disponível para unidades externas de 3 1/2" (disquetes, por exemplo) também são feitas para a colocação e retirada dessas unidades sem o uso de ferramentas. Figura 10: Baias para unidades ópticas. Na parte traseira do gabinete, vemos o espaço para a ventoinha de 120 mm, o espelho traseiro da placa-mãe e os sete slots para placas de expansão. Esses slots, se observarmos atentamente, também não necessitam de ferramentas ou parafusos para a fixação das placas. Figura 11: Traseira do gabinete. Os pezinhos do gabinete podem ser dobrados para dentro ou para fora, permitindo ao usuário optar entre mais estabilidade do gabinete ou menor espaço ocupado sobre a mesa. Figura 12: Pezinhos escamoteáveis. Os cabos de áudio, portas USB e FireWire, botões e LEDs frontais são bem identificados e já usam o padrão adotado pela imensa maioria dos fabricantes de placas-mães. Figura 13: Cabos. Ao instalarmos uma placa-mãe e uma fonte de alimentação dentro o BH-01B-B-B notamos como esse gabinete é espaçoso. Apesar de não ser mais alto do que a maioria dos modelos de gabinetes ATX, ele parece ser mais largo e profudo, permitindo uma excelente distribuição dos componentes, o que ajuda bastante na refrigeração, veja na Figura 14. Figura 14: Gabinete testado com uma placa-mãe e uma fonte de alimentação instaladas. As principais características do gabinete Chieftec BH-01B-B-B são: Dimensões: 54 x 21 x 44 cm (P x L x A). Peso: aproximadamente 15 Kg sem fonte nem embalagem. Baias externas para dispositivos de 5,25”: Três. Baias externas para dispositivos de 3 ½ ”: Uma. Baias internas para dispositivos de 3 ½ ”: Seis. Portas: Duas portas USB, uma porta FireWire e conectores de microfone e saída de som no painel lateral. Ventilação: Espaço para uma ventoinha de 120 mm e quatro de 90 mm (não incluídas). Recursos Extras: Pezinhos escamoteáveis, instalação de unidades de CD e discos rígidos sem ferramentas, lateral com trava por chave, fixação de placas de expansão sem parafusos. Mais informações: www.chieftec.com. Distribuidor no Brasil: www.waz.com.br. Preço médio: Seu preço para o consumidor no Brasil fica em torno de R$ 320,00. Uma coisa que nos fez pensar nesse gabinete é a ausência de ventoinhas pré-instaladas. Inicialmente iríamos colocar isso como um ponto negativo deste gabinete, visto que alguns dos concorrentes vendem seus gabinete já com todas as ventoinhas instaladas. Porém, começamos a pensar mais um pouco sobre isso. Ora, se um fabricante inclui as ventoinhas no gabinete, com certeza ele não está "dando" essas ventoinhas de graça para seus usuários, correto? O custo dessas ventoinhas é embutido no valor do gabinete. Isso por um lado é praticidade para o usuário, mas por outro lado, tira a liberdade de escolha. Por exemplo: vamos supor que a Chieftec resolvesse vender o BH-01B-B-B com todas as ventoinhas instaladas, uma de 120 mm e quatro de 90 mm, todas elas lindamente iluminadas com LEDs azuis. Mas e se um comprador estivesse querendo um gabinete desses, mas simplesmente detestasse computadores luminosos, o que ele faria? Compraria o gabinete, tiraria as ventoinhas luminosas e colocaria outras sem iluminação? E se a pessoa quisesse colocar ventoinhas com iluminação de uma cor diferente? Ou se a fábrica vendesse esse gabinete cheio de ventoinhas convencionais, sem LEDs, a pessoa que quisesse um micro iluminado teria que retirar as ventoinhas pelas quais pagou e colocar outras? Assim, consideramos correta a atitude da Chieftec: ela não quer vender para o usuário ventoinhas que pode ser que ele não queira usar. Da mesma forma que a ausência da fonte de alimentação dá ao usuário liberdade para instalar a fonte da marca e modelo que quiser, as ventoinhas também ficam a critério do usuário. Ainda mais se levarmos em conta que este gabinete possui um visual sóbrio, sem frescuras, muito diferente de gabinetes como o Viper, onde com certeza o usuário quer o maior número possível de recursos carnavalescos. De qualquer forma, apesar do Chieftec BH-01B-B-B não possuir ventoinhas coloridas, janela de acrílico, painel de funções com termômetro, etc, ele é um excelente produto que com certeza vai agradar muita gente. Sua principal característica é a qualidade de sua contrução: o aço usado é muito resistente, não existem peças tortas ou bordas cortantes. Seu espaço interno, especialmente no que tange à quantidade de baias para unidades de disco rígido, boa ventilação e facilidade para colocação e remoção de componentes fazem deste gabinete uma excelente escolha para quem precisa montar um servidor de pequeno ou médio porte, ou simplesmente para quem gosta de ter um gabinete prático e de qualidade, e que não faz questão de um visual "cheguei". Dessa forma, estamos dando ao Chieftec BH-01B-B-B nosso selo "Produto Recomendado" do Clube do Hardware.
  17. Tópico para a discussão do seguinte conteúdo publicado no Clube do Hardware: Gabinete Chieftec BH-01B-B-B "Testamos o gabinete BH-01B-B-B da Chieftec, um gabinete de boa qualidade voltado a PCs de alto desempenho. Confira!" Comentários são bem-vindos. Atenciosamente, Equipe Clube do Hardware https://www.clubedohardware.com.br
  18. Atenção! Lembrando que: 1) É proibido postar em maiúsculas. 2) É proibido fazer flood. 3) Fórum não é chat, não é permitido usar o tópico para bate-papo. Assim, postem suas dúvidas ou respostas às dúvidas de outros. Mensagens inúteis serão apagadas e se o usuário seguir insistindo no flood, pode ser suspenso e o tópico fechado.
  19. A questão do bissexto é simples, basta ver se o número do ano é divisível por 4, se for então é bissexto. Eu tenho uma rotina em clipper que implementa um calendário permanente, se for ajudar eu posto ela. O problema (para quem só usa C) é que o clipper já tem funções prontas tipo a dow() que retorna o dia da semana para uma determinada data. Aliás, o fato de ele usar data como um tipo de campo já é show...
  20. Recebemos da Casemall o gabinete CP-501LN para testes. Esse gabinete tem como principal atrativo o fato de ser "slim", ou seja, é mais estreito do que os gabinetes aos quais estamos acostumados. Apesar de suas dimensões reduzidas (ele é também mais baixo do que o habitual) o CP-501LN aceita placas ATX padrão, enquanto a maioria dos gabinete compactos é feito apenas para placas-mães padrão microATX. O visual do CP-501LN é bastante sóbrio, sem janela de acrílico lateral, cores berrantes, luzes coloridas ou detalhes agressivos. Figura 1: O CP-501LN de frente. Se você achou lindo o gabinete Leadership Viper, provavelmente não vai gostar deste gabinete, pois ele é discreto. Porém, se achou o Viper berrante demais, provavelmente vá se apaixonar pelo charme e elegância do CP-501LN. Com certeza sua aparência e tamanho pequeno vão fazer sucesso em qualquer escritório ou ambiente decorado com sobriedade. Figura 2: Visão geral. Na Figura 2 vemos ainda a portinha que dá acesso às duas portas USB e aos conectores de áudio aberta. Localização excelente. Olhando a traseira do CP-501LN (ver Figura 3), a primeira surpresa: onde está o local para a fonte de alimentação? Incialmente pensamos que o espaço formado pelo conector para a rede elétrica e as duas ventoinhas de 60mm era uma fonte de alimentação ultra compacta de um formato proprietário, mas ao abrir o gabinete o mistério foi esclarecido (veja o fim do mistério na próxima página). Figura 3: Visão traseira. Abrir este gabinete é muito fácil, pois os parafusos que ficam as tampas laterais são do tipo "thumbscrews", que não necessitam ferramentas para colocar e tirar. Quando o abrimos pensamos que ele simplesmente não tinha espaço para a fonte de alimentação! Mas isso é impossível, e olhando com calma vemos que esse espaço existe na parte inferior dianteira do gabinete. Voltaremos a falar sobre isso mais adiante. Figura 4: O CP-501LN por dentro. As baias para dispositivos de armazenamento, ao exemplo da fonte, estão localizadas em pontos nada ortodoxos. As duas baias internas para discos rígidos, por exemplo, ficam na parte superior do gabinete, uma na frente e outra atrás. Figura 5: Sem a tampa frontal. As duas baias de 5 1/4" para colocação de unidades de CD ou DVD ficam na vertical, o que não é problema visto que a imensa maioria dessas unidades aceitam a montagem nessa direção. Essas unidades são instaladas sem parafusos, por meio de trilhos. Também na vertical fica a baia para unidade de disquetes, que é protegida por uma tampa. Desta forma, se não for instalada essa unidade, a harmonia da frente do gabinete é mantida. Figura 6: Filtros de ar. Um detalhe que nos chamou a atenção de forma positiva foi o fato de que todas as entradas de ar do gabinete (uma no "chão" e duas na lateral) são protegidas da poeira por meio de filtros de material plástico. É muito raro vermos tamanho capricho em um gabinete dessa faixa de preço. Na parte dianteira inferior vemos o espaço destinado à fonte de alimentação. O fabricante inventou um sistema bastante curioso de ventilação: a "traseira" da fonte, onde vai o conector de alimentação e, em muitos casos, o exaustor traseiro, fica virada para a frente do gabinete. Figura 7: Localização da fonte. Conectado ao lugar onde fica esse exaustor há uma tubulação que desvia o ar quente e faz com que esse saia pela lateral direita do gabinete. Figura 8: Saída de ar quente. Há até uma vedação para que esse ar saia todo, sem retornar ao interior do gabinete. Na Figura 9 vemos como fica essa saída com a tampa direita instalada. Há um importante aviso na lateral para que essa saída não seja tapada (o que causaria problemas de superaquecimento da fonte). Infelizmente esse aviso mostrou-se o primeiro pecado do fabricante: em vez de ser uma etiqueta facilmente removível, o berrante aviso amarelo simplesmente recusa-se a desgrudar do gabinete sem se rasgar todo, deixando cola e pedaços de papel na lateral. Figura 9: Saída de ar quente com a tampa direita. Instalar a placa-mãe é muito fácil, há espaço de sobra. Só deve ser seguida uma certa ordem de instalação, visto que em alguns casos pode ficar impossível colocar a placa-mãe se as unidades de CD ou DVD já estiverem no lugar, bem como a placa de vídeo deve ser instalada apenas após a fonte. Figura 10: Com a placa-mãe instalada. Colocada a fonte de alimentação no lugar, vemos que os cabos da mesma que ficam sobrando deixam o gabinete com uma péssima impressão de "bagunça" na parte inferior. O ideal aqui seria uma fonte com cabeamento modular. De qualquer forma, como a lateral não tem janela, e a ventilação interna não fica comprometida, não há grandes problemas. Figura 11: Com a fonte instalada. Um detalhe importante diz respeito ao tipo de fonte instalada. Esse gabinete foi projetado para fontes do tipo que têm uma ventoinha de 80mm na parte posterior. Em nossos testes, montamos o mesmo com uma fonte do tipo que usa uma ventoinha de 120mm na parte inferior. Embora tudo tenha funcionado perfeitamente, parece que nessa situação a ventilação não tem sua eficiência máxima. Assim, deve ser tomado cuidado ao instalar fontes com ventoinha na parte inferior caso seu sistema tenha tendência ao aquecimento. Na parte da frente do CP-501LN há um interessante mostrador LCD. Esse mostrador, que pode ser iluminado por uma luz amarela (há uma tecla que liga e desliga essa iluminação), apresenta informações de horário (há uma bateria que mantém o relógio funcionando), temperatura (há um sensor que pode ser colocado em qualquer ponto do gabinete, usualmente colocado no dissipador do processador), indicadores de funcionamento do disco rígido e das duas ventoinhas traseiras. Figura 12: Painel frontal. Essas ventoinhas, aliás, são controladas pelo próprio painel, de forma automática, aumentando a rotação de acordo com a temperatura lida pelo sensor. Apesar de ser um recurso muito útil, infelizmente o manual que acompanha o CP-501LN é pouco claro sobre esse funcionamento, bem como sobre o significado das informações das ventoinhas e da programação da temperatura desejada. Também parece haver uma função de despertador nesse painel, que não é citada no manual. Figura 13: Acessórios. Acompanhando o CP-501LN há uma caixinha de acessórios, contendo os trilhos necessários à instalação das unidades de 5 1/4", dois suportes inferiores para que o gabinete fique com "pezinhos", aumentando assim sua estabilidade, parafusos necessários à montagem e o (péssimo) manual do gabinete. As principais características do gabinete Casemall CP-501LN são: Dimensões: 450 x 140 x 360 mm (P x L x A). Peso: Aproximadamente 5 kg sem fonte nem embalagem. Baias externas para dispositivos de 5 ¼”: Duas. Baias externas para dispositivos de 3 ½ ”: Uma. Baias internas para dispositivos de 3 ½ ”: Duas. Portas: Duas portas USB e conectores de microfone e saída de som no painel frontal. Ventilação: Duas ventoinhas traseiras de 60 mm. Recursos Extras: Painel LCD dianteiro com termômetro e relógio. Mais informações: http://www.casemall.com.br. Verdadeiro fabricante: Coupden CP501. Preço médio: Seu preço para o consumidor no Brasil fica em torno de R$ 280,00. O CP-501LN é uma excelente opção para quem procura um gabinete bonito, discreto e compacto. Além disso, tem um útil painel dianteiro dotado de termômetro e relógio. Sua ventilação interna é bastante satisfatória para um gabinete compacto, com um design térmico muito bem planejado. O acabamento e a qualidade de construção são de primeira linha, haja visto a colocação de filtros de poeira nas entradas de ar. Não há bordas cortantes em seu interior. Pontos Positivos Boa ventilação interna. Bom nível de ruído. Tamanho compacto, mas com excelente aproveitamento do espaço interno. Painel frontal com informações úteis. Pontos Negativos Manual bastante deficiente. Possibilidade de instalação de apenas dois discos rígidos. Pela quantidade de pontos positivos, damos ao CP-501LN o selo "Produto Recomendado Clube do Hardware".
  21. A ASUS K8V-VM é uma placa-mãe de baixo custo para processadores AMD soquete 754 utilizando o chipset VIA K8M890, tendo vídeo on-board e slot PCI Express x16. Vamos dar uma olhada nesta placa-mãe! Figura 1: A ASUS K8V-VM. Essa placa-mãe é realmente bem básica, sem nenhum recurso extra. Apesar disso, tem uma grande vantagem em relação a outras da mesma categoria que inundam o mercado: apresenta um slot PCI Express x16 e um PCI Express x1 sendo, portanto, mais facilmente atualizável no futuro, caso você queira instalar uma placa de vídeo "de verdade" em seu micro. Infelizmente o mercado de computadores básicos ainda está saturado de placas-mães que trazem slots AGP, o que é ruim para o consumidor menos informado, que acaba muitas vezes pagando por um micro novo mas levando para casa um equipamento já defasado. Figura 2: Visão geral. A K8V-VM é basicamente a substituta da K8V-MX. Ela possui dois slots de memória (aceitando módulos DIMM até DDR400), o que é uma marca registrada das placas de baixo custo. Além disso, é uma placa muito pequena, ideal para montagem em gabinetes tipo microATX. Figura 3: Outro ângulo. Um detalhe que pode iludir o consumidor menos informado é o fato de os dois soquetes para memória usarem cores diferentes, que pode levar a pensar que a K8V-VM possui o recurso dual channel. Este recurso, porém, não existe em placas-mães soquete 754. Em processadores AMD64 a controladora de memória localiza-se no processador e não no chipset, e a controladora dos processadores soquete 754 é single channel, não dual channel (este recurso só está disponível em processadores soquete 939 e AM2). Dessa forma é inexplicável o uso de soquetes em cores diferentes, o que normalmente identifica placas com o recurso dual channel. Figura 4: Soquetes de memória. A K8V-VM utiliza conector de alimentação de 24 pinos (ATX12V 2.x), mas pode funcionar com fontes de 20 pinos também. Nunca é demais lembrar, é preferível usar uma boa fonte de marca ("potência real") mesmo que tenha conector de 20 pinos do que uma fonte "genérica" de 24 pinos. O adaptador de 20 para 24 pinos, vendido em muitos casos como um acessório imprescindível, é inútil. A localização do conector de alimentação é excelente, não atrapalhando a ventilação do processador. Figura 5: Ponte sul. Enquanto a ponte norte VIA K8M890 é resfriada por um dissipador passivo (sem ventoinha), a ponte sul VT8237A não usa dissipador. Note na Figura 5 como o conector ATA-133 secundário é "virado". Isso serve para evitar que o cabo de ligação da unidade de CD ou DVD, normalmente usada nesse conector, possa dificultar a instalação de uma placa de vídeo mais comprida. Bem pensado. Os dois conectores ATA-133 ficam bem localizados, de forma a que os cabos atrapalhem o menos possível a ventilação no interior do gabinete. Os dois conectores SATA-150 ficam bem no canto da placa, próximos aos pinos de conexão do painel dianteiro do gabinete. Esses, por sinal, não usam código de cores. Ao lado vemos um LED que indica que a placa está recebendo alimentação da fonte. Figura 6: Conectores. A K8V-VM tem dois slots PCI, um slot PCI Express x1 e um slot PCI Express x16. Na borda da placa fica localizado o conector para unidades de disquete, em uma posição bastante ruim. Figura 7: Slots de expansão. O painel traseiro é bem tradicional: conexões para mouse e teclado, uma porta paralela e uma serial, conector para o monitor de vídeo, quatro portas USB 2.0, porta ethernet (com LEDs indicadores de conexão) e os conectores de áudio, infelizmente compartilhados. Figura 8: Painel traseiro. O conjunto de acessórios é ainda mais básico do que costumamos ver, pois a placa não vem com manual impresso, apenas um folheto "Quick Start Guide". Também acompanha a placa um CD com drivers, um adesivo da ASUS, cabos para unidade de disquete e disco rígido ATA-133, um cabo SATA com adptador de alimentação e o espelho traseiro para o gabinete. Figura 9: Acessórios. As principais características da K8V-VM são: Soquete: 754. Chipset: VIA K8M890 e ponte sul VIA VT8237A Super I/O: Winbond W83627EHG-A. IDE Paralela: Duas portas ATA-133 controlada pela ponte sul. IDE Serial: Duas portas SATA-150 RAID controladas pela ponte sul. USB: Oito portas USB 2.0 (quatro soldadas diretamente na placa-mãe e quatro disponíveis através de cabo adaptador). FireWire (IEEE 1394a): Não. Som on-board: Produzido pelo chipset em conjunto com o codec ALC660 da Realtek. Vídeo on-board: Sim, produzido pela ponte norte. Rede on-board: Sim, uma Ethernet 10/100 controlada pelo chip Realtek RTL8201CL. Fonte de alimentação: ATX12V v2.x (24 pinos). Slots: um slot PCI Express x16, um slot PCI Express x1 e dois slots PCI. Memória: 2 soquetes DDR-DIMM (máximo de 2 GB até DDR 400). Quantidade de CDs que acompanha a placa: 1 CD. Programas que acompanham a placa: Drivers e utilitários. Recursos extras: Nenhum. Mais informações: http://www.asus.com Preço médio no Brasil: R$ 250,00. A K8V-VM não possui nenhuma opção de overclock. Não é possível aumentar o clock externo em nem um megahertz sequer. Apesar disso, a placa permite que você ajuste praticamente todas as configurações de temporização das memórias, bem como um pequeno ajuste de tensão das mesmas - o que é ridículo, já que não podemos aumentar o clock base do sistema. Figura 10: Opções de memória. Parece que uma única palavra descreve perfeitamente a ASUS K8V-VM: básica. Uma placa totalmente sem nenhum "extra", sem opções de overclock, sem um visual atrativo, sem acessórios interessantes, sem nenhum ponto a salientar. Apesar disso, não é uma placa a se evitar: se você procura uma placa barata para montar um computador básico baseado no processador Sempron, a K8V-VM é uma opção melhor do que algumas outras do mercado, pelo fato de trazer um slot PCI Express x16, o que permite que você instale uma placa de vídeo atual no futuro, ampliando a capacidade de seu computador para jogos. A maioria das placas-mães da mesma categoria ainda trazem o slot AGP, o que prejudica a possibilidade de colocar uma boa placa de vídeo, principalmente no futuro. Isso, claro, se você não pretende fazer overclock. De qualquer forma, há placas-mães melhores na mesma faixa de preço, como por exemplo a ASROCK K8NF4G-SATA2, que possui um vídeo on-board de maior desempenho, controladora SATA-300 e algumas opções de overclock.
  22. Tópico para a discussão do seguinte conteúdo publicado no Clube do Hardware: Placa-Mãe ASUS K8V-VM "Demos uma olhada na K8V-VM, placa-mãe de baixo custo da ASUS com vídeo on-board para processadores soquete 754." Comentários são bem-vindos. Atenciosamente, Equipe Clube do Hardware https://www.clubedohardware.com.br
  23. Como foi explicado no artigo, não testamos placas da asus (fazemos apenas artigos tipo "primeiras impressões") simplesmente porque a asus não nos envia placas para teste... A placa em questão foi emprestada por uma loja, o que nos permitiu apenas ficar com ela o tempo suficiente para uma análise superficial. Para um teste com benchmarks, precisaríamos ter a placa cedida ao nosso laboratório, para que os testes pudessem ser realizados com a mesma metodologia das outras placas. Só assim teria validade. Além disso, a placa teria que ficar disponível, pois no caso de mudança de metodologia (testar com uma nova placa de vídeo, por exemplo), refazemos os testes com todas as placas já testadas. Infelizmente as fábricas, mesmo as que enviam peças, só têm interesse em enviar modelos topo de linha, então ficamos sem possibilidade de realizar testes completos em placas mais comuns. Espero ter esclarecido.
  24. Basta retirar a porta plástica, ele fica com a frente retinha. Bem melhor mesmo.
  25. Os processadores Core 2 Solo, Core 2 Duo, Core 2 Quad e Core 2 Extreme são baseados na nova microarquitetura Core, lançada para substituir a microarquitetura Netburst que era usada no Pentium 4 e processadores derivados deste. Neste tutorial listaremos todos os modelos já lançados destes processadores bem como as suas principais características técnicas. A família dos processadores Core 2 é formada por quatro membros: Core 2 Solo, que é um processador de um núcleo que substitui o Pentium M, sendo um modelo para notebooks; Core 2 Duo, um processador de dois núcleos que substitui o Pentium 4 e o Pentium D; Core 2 Quad, que é formado por dois processadores Core 2 Duo em um mesmo invólucro sendo, portanto, um processador de quatro núcleos; e o Core 2 Extreme, que substitui o Pentium Extreme Edition, com modelos de dois e quatro núcleos. O Core 2 Extreme trabalha com clocks mais elevados e tem o multiplicador de clock destravado, o que permite fazer overclock alterando o multiplicador de clock do processador. Cuidado para não confundir o processador Core 2 Duo com o Core Duo. O Core Duo (conhecido anteriormente pelo nome-código Yonah) é o nome comercial para um Pentium M com dois núcleos de processamento construído com tecnologia de 65 nm. Já o Core 2 Duo é o nome comercial para o processador que utiliza a microarquitetura Core da Intel. Para aprender mais sobre esta nova microarquitetura leia nossos tutoriais Por Dentro da Microarquitetura Core e Novas Características do Núcleo Penryn. As principais características técnicas dos processadores da família Core 2 (Core 2 Duo, Core 2 Quad e Core 2 Extreme) são as seguintes: Arquitetura Core 64 KB de cache L1 (32 KB de dados + 32 KB de instruções) por núcleo Tecnologia de um (Core 2 Solo), dois (Core 2 Duo, alguns modelos de Core 2 Extreme) ou quatro núcleos (Core 2 Quad, alguns modelos de Core 2 Extreme) Tecnologia fabricação de 65 nm ou 45 nm Soquete LGA775 nos modelos para computadores de mesa (soquete 771 no Core 2 Extreme QX9775) Barramento externo de 800 MHz (200 MHz transferindo quatro dados por pulso de clock), 1.066 MHz (266 MHz transferindo quatro dados por pulso de clock), 1.333 MHz (333 MHz transferindo quatro dados por pulso de clock) ou 1.600 MHz (400 MHz transferindo quatro dados por pulso de clock). 2 MB, 3 MB, 4 MB ou 6 MB de cache de memória L2 compartilhado. Nos processadores de quatro núcleos, cada par de núcleos tem seu próprio cache, compartilhado entre os dois núcleos mas independente dos outros dois. Tecnologia de Virtualização (exceto no Core 2 Duo modelos E4x00, E7x00 e E81xx) Tecnologia Intel EM64T Instruções SSE3 Instruções SSE4.1 nos modelos de 45 nm Execute Disable Intelligent Power Capability Tecnologia Enhanced SpeedStep Vamos falar agora dos modelos do Core 2 Solo, Core 2 Duo, do Core 2 Quad e do Core 2 Extreme já lançados até o momento, tanto os modelos para computadores de mesa quanto modelos para notebooks. Na tabela abaixo listamos todos os modelos dos processadores Core 2 Duo lançados até o momento. sSpec Modelo Clock Interno Clock Externo Cache L2 Tecn. TDP (W) Temp. Max. (° C) Alim. SLB9L E8600 3,33 GHz 1.333 MHz 6 MB 45 nm 65 72,4 0,85 V - 1,3625 V SLB9K /> E8500 3,16 GHz /> 1.333 MHz /> 6 MB /> 45 nm /> 65 /> 74,1 /> 0,85 V - 1,3625 V /> SLAPK E8500 3,16 GHz 1.333 MHz 6 MB 45 nm 65 72,4 0,85 V – 1,3625 V SLB9J E8400 3,00 GHz 1.333 MHz 6 MB 45 nm 65 74,1 0,85 V - 1,3625 V SLAPL E8400 3,00 GHz 1.333 MHz 6 MB 45 nm 65 72,4 0,85 V – 1,3625 V SLAPJ E8300 2,83 GHz 1.333 MHz 6 MB 45 nm 65 72,4 0,85 V – 1,3625 V SLAQR E8190 2,66 GHz 1.333 MHz 6 MB 45 nm 65 72,4 0,85 V – 1,3625 V SLAPP E8200 2,66 GHz 1.333 MHz 6 MB 45 nm 65 72,4 0,85 V – 1,3625 V SLGTD E7600 3,06 GHz 1.066 MHz 3 MB 45 nm 65 74,1 0,85 V - 1,3625 V SLB9Z E7500 2,93 GHz 1.066 MHz 3 MB 45 nm 65 74,1 0,85 V - 1,3625 V SLB9Y /> E7400 2,80 GHz /> 1.066 MHz /> 3 MB /> 45 nm /> 65 /> 74,1 /> 0,85 V - 1,3625 V /> SLB9X /> E7300 2,66 GHz /> 1.066MHz /> 3 MB /> 45 nm /> 65 /> 74,1 /> 0,85 V - 1,3625 V /> SLAPB E7300 2,66 GHz 1.066 MHz 3 MB 45 nm 65 74,1 0,85 V - 1,3625V SLAPC E7200 2,53 GHz 1.066 MHz 3 MB 45 nm 65 74,1 0,85 V – 1,3625 V SLAVN E7200 2,53 GHz 1.066 MHz 3 MB 45 nm 65 74,1 0,85 V – 1,3625 V SLA9U E6850 3,00 GHz 1.333 MHz 4 MB 65 nm 65 72 0,962 V – 1,35 V SLA9V E6750 2,66 GHz 1.333 MHz 4 MB 65 nm 65 72 0,962 V – 1,35 V SL9ZF E6700 2,66 GHz 1.066 MHz 4 MB 65 nm 65 60,1 0,85 V – 1,5 V SL9S7 E6700 2,66 GHz 1.066 MHz 4 MB 65 nm 65 60,1 0,85 V – 1,35 V SL9ZL E6600 2,40 GHz 1.066 MHz 4 MB 65 nm 65 60,1 1,18 V – 1,32 V SL9S8 E6600 2,40 GHz 1.066 MHz 4 MB 65 nm 65 60,1 0,85 V – 1,35 V SLA9X E6550 2,33 GHz 1.333 MHz 4 MB 65 nm 65 72 0,962 V – 1,35 V SLAA5 E6540 2,33 GHz 1.333 MHz 4 MB 65 nm 65 72 0,962 V – 1,35 V SLA4T E6420 2,13 GHz 1.066 MHz 4 MB 65 nm 65 60,1 0,85 V – 1,5 V SL9T9 E6400 2,13 GHz 1.066 MHz 2 MB 65 nm 65 61,4 1,22 V – 1,32 V SL9S9 E6400 2,13 GHz 1.066 MHz 2 MB 65 nm 65 61,4 0,85 V – 1,35 V SLA4U E6320 1,86 GHz 1.066 MHz 4 MB 65 nm 65 60,1 0,85 V – 1,5 V SL9TA E6300 1,86 GHz 1.066 MHz 2 MB 65 nm 65 61,4 1,22 V – 1,32 V SL9SA E6300 1,86 GHz 1.066 MHz 2 MB 65 nm 65 61,4 0,85 V – 1,35 V SLALT E4700 2,6 GHz 800 MHz 2 MB 65 nm 65 73,3 1,162 V – 1,312 V SLA94 E4600 2,4 GHz 800 MHz 2 MB 65 nm 65 73,3 1,162 V – 1,312 V SLA95 E4500 2,20 GHz 800 MHz 2 MB 65 nm 65 73,3 0,962 V – 1,35 V SL93F E4400 2 GHz 800 MHz 2 MB 65 nm 65 61,4 1,16 V – 1,31 V SLA98 E4400 2 GHz 800 MHz 2 MB 65 nm 65 73,3 1,16 V – 1,31 V SL9TB E4300 1,8 GHz 800 MHz 2 MB 65 nm 65 61,4 0,85 V – 1,35 V TDP, Thermal Design Power, indica a potência máxima que o processador pode dissipar, isto é, o cooler usado com o processador deve ser capaz de dissipar pelo menos esta quantidade de calor. Na tabela abaixo listamos os modelos do processador Core 2 Quad lançados até agora. sSpec Modelo Clock Interno /> Clock Externo /> Cache L2 /> Tecn. TDP (W) Temp. Máx. (° C) Tensão SLB8W Q9650 3,00 GHz 1.333 MHz 12 MB 45 nm 95 71,4 0,85 V - 1,3625 V SLGAE Q9550S 2,83 GHz 1.333 MHz 12 MB 45 nm 65 76,3 0,85 V - 1,3625 V SLB8V Q9550 2,83 GHz 1.333 MHz 12 MB 45 nm 95 71,4 0,85 V - 1,3625 V SLAWQ Q9550 2,83 GHz 1.333 MHz 12 MB 45 nm 95 71,4 0,85 V – 1,3625 V SLGYZ Q9505S 2,83 GHz 1.333 MHz 6 MB 45 nm 65 76,3 0,85 V - 1,3625 V SLGYY Q9505 2,83 GHz 1.333 MHz 6 MB 45 nm 95 71,4 0,85 V - 1,3625 V SLAWR Q9450 2,66 GHz 1.333 MHz 12 MB 45 nm 95 71,4 0,85 V – 1,3625 V SLG9U Q9400S 2,66 GHz 1.333 MHz 6 MB 45 nm 65 76,3 0,85 V - 1,3625 V SLB6B Q9400 2,66 GHz 1.333 MHz 6 MB 45 nm 95 71,4 0,85 V - 1,3625 V SLAWE Q9300 2,50 GHz 1.333 MHz 6 MB 45 nm 95 71,4 0,85 V – 1,3625 V SLGT7 Q8400S 2,66 GHz 1.333 MHz 4 MB 45 nm 65 76,3 0,85 V - 1,3625 V SLGT6 Q8400 2,66 GHz 1.333 MHz 4 MB 45 nm 95 71,4 0,85 V - 1,3625 V SLGUR Q8300 2,50 GHz 1.333 MHz 4 MB 45 nm 98 71,4 0,85 V - 1,3625 V SLB5W Q8300 2,50 GHz 1.333 MHz 4 MB 45 nm 95 71,4 0,85 V - 1,3625 V SLG9T Q8200S 2,33 GHz 1.333 MHz 4 MB 45 nm 65 76,3 0,85 V - 1,3625 V SLG9S Q8200 2,33 GHz 1.333 MHz 4 MB 45 nm 95 71,4 0,85 V - 1,3625 V SLB5M Q8200 2,33 GHz 1.333 MHz 4 MB 45 nm 95 71,4 0,85 V - 1,3625 V SLACQ Q6700 2,66 GHz 1.066 MHz 8 MB 65 nm 95 71 0,85 V - 1,5 V SL9UM Q6600 2,40 GHz 1.066 MHz 8 MB 65 nm 105 62,2 1,10 V - 1,37 V SLACR Q6600 2,40 GHz 1.066 MHz 8 MB 65 nm 95 71 0,85 V - 1,5 V TDP, Thermal Design Power, indica a potência máxima que o processador pode dissipar, isto é, o cooler usado com o processador deve ser capaz de dissipar pelo menos esta quantidade de calor. Na tabela abaixo listamos os modelos do processador Core 2 Extreme lançados até agora. Vale destacar que o Core 2 Extreme QX6700 foi o primeiro processador de quatro núcleos lançado pela Intel. sSpec Modelo Clock Interno Clock Externo Cache L2 Tecn. TDP (W) Temp. Max. (° C) Alim. Núcleos Soquete SLANY QX9775 3,2 GHz 1.600 MHz 12 MB 45 nm 150 63 1,212 V 4 771 SLAWM QX9770 3,2 GHz 1.600 MHz 12 MB 45 nm 136 55,5 0,85 V – 1,3625 V 4 775 SLAWN QX9650 3 GHz 1.333 MHz 12 MB 45 nm 130 64,5 0,85 V - 1,3625 V 4 775 SLAN3 QX9650 3 GHz 1.333 MHz 12 MB 45 nm 130 64,5 0,85 V – 1,3625 V 4 775 SLAFN QX6850 3 GHz 1.333 MHz 8 MB 65 nm 130 64,5 1,10 V – 1,37 V 4 775 SL9UK QX6800 2,93 GHz 1.066 MHz 8 MB 65 nm 130 64,5 1,10 V – 1,37 V 4 775 SL9S5 X6800 2,93 GHz 1.066 MHz 4 MB 65 nm 75 60,4 0,85 V – 1,35 V 2 775 SLACP QX6800 2,93 GHz 1.066 MHz 8 MB 65 nm 130 64,5 1,10 V – 1,37 V 4 775 SLA33 X7900 2,80 GHz 800 MHz 4 MB 65 nm 44 100 - 2 775 SLAF4 X7900 2,80 GHz 800 MHz 4 MB 65 nm 44 100 1,125 V – 1,325 V 2 775 SL9UL QX6700 2,66 GHz 1.066 MHz 8 MB 65 nm 130 65 1,10 V – 1,37 V 4 775 SLA6Z X7800 2,60 GHz 800 MHz 4 MB 65 nm 44 100 - 2 775 TDP, Thermal Design Power, indica a potência máxima que o processador pode dissipar, isto é, o cooler usado com o processador deve ser capaz de dissipar pelo menos esta quantidade de calor. Na tabela abaixo listamos os modelos do processador Core 2 Solo (que é um Core 2 Duo com apenas um núcleo de processamento voltado para notebooks, vindo para substituir o Pentium M) lançados até agora. sSpec Modelo Clock Interno Clock Externo Cache L2 Tecn. TDP (W) Temp. Max. (° C) Alim. (V) SLGFM SU3500 1,4 GHz 800 MHz 3 MB 45 nm 5,5 100 1,05 - 1,15 SLGAR SU3300 1,2 GHz 800 MHz 3 MB 45 nm 5,5 - 1,05 - 1,15 SLAGL U2200 1,2 GHz 533 MHz 1 MB 65 nm 5,5 100 0,86 - 0,975 SLAGM U2100 1,06 GHz 533 MHz 1 MB 65 nm 5,5 100 0,86 - 0,975 TDP, Thermal Design Power, indica a potência máxima que o processador pode dissipar, isto é, o cooler usado com o processador deve ser capaz de dissipar pelo menos esta quantidade de calor. Nos modelos para notebooks, a letra inicial do modelo nos dá uma indicação da dissipação máxima de potência do processador. "T" representa um TDP entre 30 W e 39 W; os com "P" têm um TDP entre 20 W e 29 W. "L" indica um processador com TDP entre 12 W e 19 W. Os modelos com dissipação menor do que 12 W começam com a letra "U". Já a letra "S" em alguns modelos significa que eles usam um encapsulamento BGA menor, com apenas 22 x 22 mm, sendo voltados a notebooks compactos. TDP, Thermal Design Power, indica a potência máxima que o processador pode dissipar, isto é, o cooler usado com o processador deve ser capaz de dissipar pelo menos esta quantidade de calor. Na tabela abaixo listamos os modelos do processador Core 2 Duo Mobile lançados até agora. sSpec Modelo Clock Interno Clock Externo Cache L2 Tecn. TDP (W) Temp. Max. (° C) Alim. (V) SLGQS P9700 2,8 GHz 1066 MHz 6 MB 45 nm 28 105 1,012 - 1,175 SLGE6 P9600 2,66 GHz 1066 MHz 6 MB 45 nm 25 105 1,05 – 1,212 SLGE8 P9500 2,53 GHz 1066 MHz 6 MB 45 nm 25 105 1,05 – 1,212 SLB4E P9500 2,53 GHz 1066 MHz 6 MB 45 nm 25 105 1,05 – 1,162 SLGFE P8700 2,53 GHz 1066 MHz 3 MB 45 nm 25 105 1,0 – 1,25 SLGA4 P8600 2,4 GHz 1066 MHz 3 MB 45 nm 25 105 1,0 – 1,25 SLB4N P8600 2,4 GHz 1066 MHz 3 MB 45 nm 25 105 1,0 – 1,25 SLGFD P8600 2,4 GHz 1066 MHz 3 MB 45 nm 25 105 1,0 – 1,25 SLB3S P8600 2,4 GHz 1066 MHz 3 MB 45 nm 25 105 1,0 – 1,25 SLB3Q P8400 2,26 GHz 1066 MHz 3 MB 45 nm 25 105 1,0 – 1,25 SLB3R P8400 2,26 GHz 1066 MHz 3 MB 45 nm 25 105 1,0 – 1,25 SLB4M P8400 2,26 GHz 1066 MHz 3 MB 45 nm 25 105 1,0 – 1,25 SLB54 P7450 2,13 GHz 1066 MHz 3 MB 45 nm 25 90 1,0 – 1,25 SLG8X P7370 2,0 GHz 1066 MHz 3 MB 45 nm 25 90 1,0 – 1,25 SLB53 P7350 2,0 GHz 1066 MHz 3 MB 45 nm 25 90 1,0 – 1,25 SLGKH T9900 3,06 GHz 1066 MHz 6 MB 45 nm 35 105 1,05 - 1,212 SLGEE T9900 3,06 GHz 1066 MHz 6 MB 45 nm 35 105 1,05 - 1,212 SLGES T9800 2,93 GHz 1066 MHz 6 MB 45 nm 35 105 1,05 – 1,212 SLG9F T9600 2,8 GHz 1066 MHz 6 MB 45 nm 35 105 1,05 - 1,212 SLGEM T9600 2,8 GHz 1066 MHz 6 MB 45 nm 35 105 1,05 – 1,212 SLB43 T9600 2,8 GHz 1066 MHz 6 MB 45 nm 35 105 1,05 – 1,162 SLB47 T9600 2,8 GHz 1066 MHz 6 MB 45 nm 35 105 1,05 – 1,162 SLGE4 T9550 2,66 GHz 1066 MHz 6 MB 45 nm 35 105 1,05 – 1,212 SLAPW T9500 2,6 GHz 800 MHz 6 MB 45 nm 35 105 1,0 – 1,25 SLAZA T9500 2,6 GHz 800 MHz 6 MB 45 nm 35 105 1,0 – 1,25 SLAQH T9500 2,6 GHz 800 MHz 6 MB 45 nm 35 105 1,062 – 1,15 SLAYX T9500 2,6 GHz 800 MHz 6 MB 45 nm 35 105 1,05 – 1,137 SLGEK T9400 2,53 GHz 1066 MHz 6 MB 45 nm 35 105 1,05 – 1,212 SL3BX T9400 2,53 GHz 1066 MHz 6 MB 45 nm 35 105 1,05 – 1,162 SLGE5 T9400 2,53 GHz 1066 MHz 6 MB 45 nm 35 105 1,05 – 1,212 SLB46 T9400 2,53 GHz 1066 MHz 6 MB 45 nm 35 105 1,05 – 1,162 SLAPV T9300 2,5 GHz 800 MHz 6 MB 45 nm 35 105 1,0 – 1,25 SLAQG T9300 2,5 GHz 800 MHz 6 MB 45 nm 35 105 1,062 – 1,15 SLAZB T9300 2,5 GHz 800 MHz 6 MB 45 nm 35 105 1,0 – 1,25 SLAYY T9300 2,5 GHz 800 MHz 6 MB 45 nm 35 105 1,05 – 1,137 SLAPU T8300 2,4 GHz 800 MHz 3 MB 45 nm 35 105 1,0 – 1,25 SLAYQ T8300 2,4 GHz 800 MHz 3 MB 45 nm 35 105 1,0 – 1,25 SLAPA T8300 2,4 GHz 800 MHz 3 MB 45 nm 35 105 1,0 – 1,25 SLAZC T8300 2,4 GHz 800 MHz 3 MB 45 nm 35 105 1,0 – 1,25 SLAPR T8300 2,4 GHz 800 MHz 3 MB 45 nm 35 105 1,0 – 1,25 SLAXG T8100 2,1 GHz 800 MHz 3 MB 45 nm 35 105 1,0 – 1,25 SLAYP T8100 2,1 GHz 800 MHz 3 MB 45 nm 35 105 1,0 – 1,25 SLAYZ T8100 2,1 GHz 800 MHz 3 MB 45 nm 35 105 1,05 – 1,137 SLAZD T8100 2,1 GHz 800 MHz 3 MB 45 nm 35 105 1,0 – 1,25 SLAVJ T8100 2,1 GHz 800 MHz 3 MB 45 nm 35 105 1,0 – 1,25 SLAPT T8100 2,1 GHz 800 MHz 3 MB 45 nm 35 105 1,0 – 1,25 SLAPS T8100 2,1 GHz 800 MHz 3 MB 45 nm 35 105 1,0 – 1,25 SLAP9 T8100 2,1 GHz 800 MHz 3 MB 45 nm 35 105 1,0 – 1,25 SLAUU T8100 2,1 GHz 800 MHz 3 MB 45 nm 35 105 1,05 – 1,237 SLAF6 T7800 2,6 GHz 800 MHz 4 MB 65 nm 35 100 - SLA75 T7800 2,6 GHz 800 MHz 4 MB 65 nm 35 100 - SLADL T7700 2,4 GHz 800 MHz 4 MB 65 nm 35 100 - SLAF7 T7700 2,4 GHz 800 MHz 4 MB 65 nm 35 100 - SLA3M T7700 2,4 GHz 800 MHz 4 MB 65 nm 35 100 1,0375 – 1,3 SLA43 T7700 2,4 GHz 800 MHz 4 MB 65 nm 35 100 1,0375 – 1,3 SL9SJ T7600 2,33 GHz 667 MHz 4 MB 65 nm 34 100 1,0375 – 1,3 SL9SD T7600 2,33 GHz 667 MHz 4 MB 65 nm 34 100 1,0375 – 1,3 SLAF8 T7500 2,2 GHz 800 MHz 4 MB 65 nm 35 100 - SLADM T7500 2,2 GHz 800 MHz 4 MB 65 nm 35 100 - SLA44 T7500 2,2 GHz 800 MHz 4 MB 65 nm 35 100 1,0375 – 1,3 SLA3N T7500 2,2 GHz 800 MHz 4 MB 65 nm 35 100 1,0375 – 1,3 SL9SK T7400 2,16 GHz 667 MHz 4 MB 65 nm 34 100 1,0375 – 1,3 SL9SE T7400 2,16 GHz 667 MHz 4 MB 65 nm 34 100 1,0375 – 1,3 SLA45 T7300 2,0 GHz 800 MHz 4 MB 65 nm 35 100 1,0375 – 1,3 SLA3P T7300 2,0 GHz 800 MHz 4 MB 65 nm 35 100 1,0375 – 1,3 SLAXH T7250 2,0 GHz 800 MHz 2 MB 65 nm 35 100 1,075 – 1,175 SLA3T T7250 2,0 GHz 800 MHz 2 MB 65 nm 35 100 1,075 – 1,175 SLA49 T7250 2,0 GHz 800 MHz 2 MB 65 nm 35 100 1,075 – 1,175 SL9SL T7200 2,0 GHz 667 MHz 4 MB 65 nm 34 100 1,0375 – 1,3 SL9SF T7200 2,0 GHz 667 MHz 4 MB 65 nm 34 100 1,0375 – 1,3 SLA4A T7100 1,8 GHz 800 MHz 2 MB 65 nm 35 100 1,075 – 1,175 SLA3U T7100 1,80 GHz 800 MHz 2 MB 65 nm 35 100 1,075 – 1,175 SLGF5 T6600 2,2 GHz 800 MHz 2 MB 45 nm 35 90 1,0 V - 1,25 V SLGLL T6570 2,1 GHz 800 MHz 2 MB 45 nm 35 100 1,0 – 1,25 SLGF4 T6500 2,1 GHz 800 MHz 2 MB 45 nm 35 105 1,0 V - 1,25 V SJGJ4 T6400 2,0 GHz 800 MHz 2 MB 45 nm 35 90 1,0 – 1,25 SLB6D T5900 2,2 GHz 800 MHz 2 MB 65 nm 35 85 1,075 – 1,175 SLAZR T5870 2,0 GHz 800 MHz 2 MB 65 nm 35 100 1,075 – 1,175 SLA4C T5850 2,16 GHz 667 MHz 2 MB 65 nm 35 85 1,075 – 1,175 SLB6E T5800 2,0 GHz 800 MHz 2 MB 65 nm 35 85 1,075 – 1,175 SLA4D T5750 2,0 GHz 667 MHz 2 MB 65 nm 35 100 1,075 – 1,175 SLAJ5 T5670 1,8 GHz 800 MHz 2 MB 65 nm 35 100 1,075 – 1,175 SL9U7 T5600 1,83 GHz 667 MHz 2 MB 65 nm 34 100 - SL9SP T5600 1,83 GHz 667 MHz 2 MB 65 nm 34 100 1,0375 – 1,3 SL9SG T5600 1,83 GHz 667 MHz 2 MB 65 nm 34 100 1,0375 – 1,3 SL9U3 T5600 1,83 GHz 667 MHz 2 MB 65 nm 34 100 - SLA4E T5550 1,83 GHz 667 MHz 2 MB 65 nm 35 100 1,075 – 1,175 SL9SQ T5500 1,66 GHz 667 MHz 2 MB 65 nm 34 100 1,0375 – 1,3 SL9SH T5500 1,66 GHz 667 MHz 2 MB 65 nm 34 100 1,0375 – 1,3 SL9U4 T5500 1,66 GHz 667 MHz 2 MB 65 nm 34 100 - SL9U8 T5500 1,66 GHz 667 MHz 2 MB 65 nm - 100 - SLAEB T5470 1,6 GHz 800 MHz 2 MB 65 nm 35 100 1,075 – 1,175 SLA4F T5450 1,66 GHz 667 MHz 2 MB 65 nm 35 100 1,075 – 1,175 SL9WE T5300 1,73 GHz 533 MHz 2 MB 65 nm 34 100 - SLALK T5270 1,4 GHz 800 MHz 2 MB 65 nm 35 100 1,075 – 1,175 SLA9S T5250 1,5 GHz 667 MHz 2 MB 65 nm 35 100 1,075 – 1,175 SL9VP T5200 1,6 GHz 533 MHz 2 MB 65 nm 34 100 1,075 – 1,250 SLGER SP9600 2,53 GHz 1066 MHz 6 MB 45 nm 25 105 1,05 – 1,15 SLB64 SP9400 2,40 GHz 1066 MHz 6 MB 45 nm 25 - 1,05 – 1,15 SLB63 SP9300 2,26 GHz 1066 MHz 6 MB 45 nm 25 - 1,05 – 1,15 SLGEQ SL9600 2,13 GHz 1066 MHz 6 MB 45 nm 17 105 1,05 – 1,15 SLB66 SL9400 1,86 GHz 1066 MHz 6 MB 45 nm 17 - 1,05 – 1,15 SLB65 SL9300 1,6 GHz 1066 MHz 6 MB 45 nm 17 - 1,05 – 1,15 SLGFN SU9600 1,60 GHz 800 MHz 3 MB 45 nm 10 105 1,05 – 1,15 SLGHN SU9400 1,40 GHz 800 MHz 3 MB 45 nm 10 - 1,05 – 1,15 SLB5Q SU9300 1,20 GHz 800 MHz 3 MB 45 nm 10 - 1,05 – 1,15 SLA3R L7500 1,6 GHz 800 MHz 4 MB 65 nm 17 100 0,975 – 1,062 SL9SM L7400 1,5 GHz 667 MHz 4 MB 65 nm 17 100 0,975 – 1,062 SLGFX L7400 1,5 GHz 667 MHz 4 MB 65 nm 17 100 0,975 – 1,062 SLA3S L7300 1,4 GHz 800 MHz 4 MB 65 nm 17 100 0,975 – 1,062 SL9SN L7200 1,33 GHz 667 MHz 4 MB 65 nm 17 100 0,975 – 1,062 SLV3W U7600 1,33 GHz 533 MHz 2 MB 65 nm 10 100 0,8 – 0,975 SLA2U U7600 1,2 GHz 533 MHz 2 MB 65 nm 10 100 0,8 – 0,975 SLV3X U7500 1,2 GHz 533 MHz 2 MB 65 nm 10 100 0,8 – 0,975 SLA2V U7500 1,06 GHz 533 MHz 2 MB 65 nm 10 100 0,8 – 0,975 Na tabela abaixo listamos os modelos do processador Core 2 Quad Mobile lançados até agora. sSpec Modelo Clock Interno Clock Externo Cache L2 Tecn. TDP (W) Temp. Max. (° C) Alim. (V) SLB5G Q9100 2,26 GHz 1066 MHz 12 MB 45 nm 45 - 1,05 - 1,175 SLGEJ Q9000 2,0 GHz 1066 MHz 6 MB 45 nm 45 100 1,05 - 1,175 TDP, Thermal Design Power, indica a potência máxima que o processador pode dissipar, isto é, o cooler usado com o processador deve ser capaz de dissipar pelo menos esta quantidade de calor. Na tabela abaixo listamos os modelos do processador Core 2 Extreme Mobile lançados até agora. sSpec Modelo Clock Interno Clock Externo Cache L2 Núcleos Tecn. TDP (W) Temp. Max. (° C) Alim. (V) SLB5J QX9300 2,53 GHz 1066 MHz 12 MB 4 45 nm 45 - 1,05 - 1,175 SLB48 X9100 3,06 GHz 1066 MHz 6 MB 2 45 nm 45 105 1,05 - 1,162 SLAZ3 X9000 2,8 GHz 800 MHz 6 MB 2 45 nm 44 105 1,062 - 1,15 SLAQJ X9000 2,8 GHz 800 MHz 6 MB 2 45 nm 44 105 1,062 - 1,15 SLA33 X7900 2,8 GHz 800 MHz 4 MB 2 65 nm 44 100 - SLAF4 X7900 2,8 GHz 800 MHz 4 MB 2 65 nm 44 100 1,125 - 1,325 SLA6Z X7800 2,6 GHz 800 MHz 4 MB 2 65 nm 44 100 - TDP, Thermal Design Power, indica a potência máxima que o processador pode dissipar, isto é, o cooler usado com o processador deve ser capaz de dissipar pelo menos esta quantidade de calor.

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