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Teste do Cooler Intel XTS100H
Rafael Coelho respondeu ao tópico de Rafael Coelho em Comentários de artigos
Corrigindo, ele emite mais de 4x mais potência sonora, pois a cada 3 dB a mais a potência dobra. -
Teste do Cooler Noctua NH-C14
Rafael Coelho respondeu ao tópico de Rafael Coelho em Comentários de artigos
Os testes são sempre feitos com o gabinete na vertical. -
Tópico para a discussão do seguinte conteúdo publicado no Clube do Hardware: Teste do Cooler Intel XTS100H "O XTS100H é um cooler de alto desempenho para processadores soquete 1155/1156, sendo o único cooler avulso vendido pela Intel. Vamos ver se ele é realmente bom." Comentários são bem-vindos. Atenciosamente, Equipe Clube do Hardware https://www.clubedohardware.com.br
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Dessa vez testamos o único cooler para processadores da Intel disponível avulso no mercado, o XTS100H. Ele é compatível com soquetes 1155 e 1156, tem um dissipador em torre, três heatpipes e uma ventoinha de 95 mm. Confira! O XTS100H é parecido com o cooler Intel DBX-B (o qual já testamos), que é maior e serve apenas em processadores soquete LGA1366. Apesar do nome desse cooler ser XTS100H, ele também é vendido como DHX-B ou BXXTS100H. O cooler pode ser comprado sozinho em lojas, mas ele é anunciado como acompanhamento para os processadores Intel Core i7-875K e Core i5-655K, que são processadores destravados voltados a entusiastas em overclock, e que não vêm com cooler. A caixa do XTS100H é grande e usa o mesmo projeto gráfico encontrado nas caixas dos processadores Intel, como você pode ver na Figura 1. Figura 1: Embalagem Na Figura 2 vemos o conteúdo da caixa: o cooler propriamente dito, pasta térmica e manual. Figura 2: Acessórios Na Figura 3 você confere o XTS100H. Figura 3: O XTS100H Nas próximas páginas vamos analisar esse cooler em detalhes. Na Figura 4 você confere a frente do cooler. Ele tem uma ventoinha transparente de 95 mm com LEDs, protegida por uma grade metálica. Figura 4: Vista frontal Na Figura 5 podemos ver o cooler de lado, onde os três heatpipes são visíveis. Figura 5: Vista lateral Na Figura 6 você vê a traseira do cooler. As aletas são retas aqui, formando uma superfície plana. Figura 6: Vista traseira Na Figura 7 vemos a parte superior do cooler. Note a pequena chave que é usada para escolher entre o modo de alto desempenho (P, de "performance") ou silencioso (Q, de "quiet"). Figura 7: Vista superior Na Figura 8 vemos a base do cooler. Ela é de cobre muito bem polido, tendo um aspecto perfeitamente espelhado. Figura 8: Base Na Figura 9 vemos o cooler sem a grade metálica que protege a ventoinha, que por sua vez não pode ser removida facilmente. Aqui podemos ver o nome do fabricante da ventoinha, Foxconn. Essa ventoinha usa um conector de quatro pinos, portanto suporta controle de velocidade PWM. Figura 9: Ventoinha A pasta térmica que vem com o XTS100H é a TC-1996 da Dow Corning. Figura 10: Pasta térmica A instalação do XTS100H é simples. Primeiro, coloque a placa-suporte mostrada na Figura 11 no lado da solda da placa-mãe. Figura 11: Placa-suporte Depois coloque o cooler sobre o processador e aperte os quatro parafusos que o seguram no lugar. Na Figura 12 vemos o cooler instalado em nosso gabinete. Figura 12: Instalado em nosso gabinete A ventoinha tem LEDs azuis, como podemos ver na Figura 13. Figura 13: LEDs acesos Testamos o cooler com um processador Core i7-860 (quatro núcleos, 2,8 GHz), que é um processador soquete LGA1156 com TDP (Thermal Design Power) de 95 W. De modo a aumentar o máximo possível a dissipação térmica do processador, fizemos um overclock nele, colocando-o para trabalhar a 3,3 GHz (clock base de 150 MHz e mutiplicador em 22x) mantendo a tensão de alimentação do processador (Vcore) original, que foi o overclock máximo que conseguimos usando o cooler original do processador. É interessante notar que nós poderíamos ter aumentado o clock desse processador ainda mais, mas como queríamos incluir o cooler padrão em nosso comparativo preferimos manter esse overclock moderado. Nós fazemos medições de ruído e temperatura tanto com o processador ocioso ("idle") quanto em carga total. Para conseguirmos 100% de uso de todos os núcleos do processador, rodamos o programa Prime 95 25.11 (nessa versão, o programa ocupa todos os núcleos disponíveis) na opção "In-place Large FFTs". Nós comparamos o cooler testado ao cooler padrão da Intel com base de cobre, que vem com o processador usado, e com outros coolers. Importante notar que no passado testávamos coolers com um processador soquete LGA775 e por isso re-testamos coolers "antigos" nesta nova metodologia. Com isso você poderá encontrar valores diferentes dos publicados na próxima página em nossos testes mais antigos. As medidas de temperatura ambiente foram obtidas com um termômetro digital. A temperatura dos núcleos foi dada pelo programa SpeedFan (que é dada pelo sensor térmico do processador). Nesse caso, foi utilizada a média entre as temperaturas lidas nos núcleos. Durante os testes, o gabinete foi mantido com o painel esquerdo aberto. A medida do nível de pressão sonora foi obtida com um decibelímetro digital, com o sensor a 10 cm da ventoinha. Paramos as ventoinhas do gabinete e do cooler da placa de vídeo para que estas não influenciasse no resultado, mas mesmo assim a medida obtida serve apenas para fins de comparação, pois uma medição precisa de nível de pressão sonora precisaria ser feita em uma sala com isolamento acústico e sem nenhuma outra fonte sonora atuando, da qual não dispomos. A pasta térmica usada foi a que veio com o cooler, como em todos os demais testes. Configuração de Hardware Processador: Core i7-860 Placa-mãe: Gigabyte P55A-UD6 Memória: 2 GB Markvision (DDR3-1333/PC3-10700 com temporizações 9-9-9-22), configurada a 1.200 MHz Disco rígido: Seagate Barracuda XT de 2 TB Placa de vídeo: Zotac GeForce GTS 250 Resolução de vídeo: 1680x1050 Monitor de vídeo: Samsung Syncmaster 2232BW Plus Fonte de alimentação: Seventeam ST-550P-AM Gabinete: 3RSystem L-1100 T.REX Cool Configuração do Sistema Operacional Windows 7 Home Premium 64 bitsProgramas Utilizados Prime95 SpeedFan Margem de Erro Adotamos uma margem de erro de 2 °C. Com isso, diferenças de temperatura inferiores a 2 °C não podem ser consideradas significativas. Em outras palavras, produtos onde a diferença de temperatura seja inferior a 2 °C deverão ser considerados como tendo desempenhos similares. Você pode ver na tabela abaixo os resultados de nossas medições. Fizemos o mesmo teste nos coolers listados nas tabelas abaixo. Cada medida foi repetida com o processador ocioso e em plena carga. Nos modelos cuja ventoinha suporta controle automático de velocidade (PWM), a placa-mãe controla a rotação da ventoinha de acordo com o nível de carga e com a temperatura do núcleo. Nos modelos com controle manual integrado, deixamos a ventoinha na rotação mínima no teste com o processador ocioso e em máxima rotação com o processador em plena carga. Nos coolers sem controle de rotação ou acompanhados de dispositivos externos para redução de velocidade, a ventoinha ficou em rotação máxima nas duas situações. Processador Ocioso Processador em Carga Máxima Cooler Temp. Ambiente Ruído Rotação Temp. Núcleo Ruído Rotação Temp. Núcleo Intel padrão (soquete LGA1156) 14 °C 44 dBA 1700 rpm 46 °C 54 dBA 2500 rpm 90 °C Cooler Master Hyper TX3 G1 14 °C 47 dBA 2050 rpm 33 °C 56 dBA 2900 rpm 62 °C Zalman CNPS10X Extreme 14 °C 45 dBA 1400 rpm 27 °C 53 dBA 1950 rpm 51 °C Thermaltake Silent 1156 14 °C 44 dBA 1200 rpm 38 °C 49 dBA 1750 rpm 69 °C Noctua NH-D14 14 °C 49 dBA 1250 rpm 27 °C 49 dBA 1250 rpm 53 °C Zalman CNPS10X Performa 14 °C 46 dBA 1500 rpm 28 °C 52 dBA 1950 rpm 54 °C Prolimatech Megahalems 14 °C 40 dBA 750 rpm 27 °C 60 dBA 2550 rpm 50 °C Thermaltake Frio 14 °C 46 dBA 1450 rpm 27 °C 60 dBA 2500 rpm 50 °C Prolimatech Samuel 17 14 °C 40 dBA 750 rpm 40 °C 60 dBA 2550 rpm 63 °C Zalman CNPS8000A 18 °C 43 dBA 1400 rpm 39 °C 54 dBA 2500 rpm 70 °C Spire TherMax Eclipse II 14 °C 55 dBA 2200 rpm 28 °C 55 dBA 2200 rpm 53 °C Scythe Ninja3 17 °C 39 dBA 700 rpm 32 °C 55 dBA 1800 rpm 57 °C Corsair A50 18 °C 52 dBA 1900 rpm 33 °C 52 dBA 1900 rpm 60 °C Thermaltake Jing 18 °C 44 dBA 850/1150 rpm 34 °C 49 dBA 1300 rpm 60 °C GlacialTech Alaska 18 °C 43 dBA 1150 rpm 36 °C 51 dBA 1600 rpm 60 °C Deepcool Gamer Storm 18 °C 43 dBA 1100 rpm 35 °C 48 dBA 1600 rpm 62 °C Corsair A70 26 °C 56 dBA 1900 rpm 40 °C 56 dBA 1900 rpm 65 °C Deepcool Ice Blade Pro 23 °C 45 dBA 1200 rpm 38 °C 52 dBA 1500 rpm 64 °C Arctic Cooling Freezer 7 Pro Rev. 2 23 °C 47 dBA 1750 rpm 44 °C 51 dBA 2100 rpm 77 °C Corsair H70 27 °C 60 dBA 1900 rpm 37 °C 60 dBA 1900 rpm 61 °C Zalman CNPS9900 Max 27 °C 55 dBA 1600 rpm 38 °C 58 dBA 1750 rpm 63 °C Arctic Cooling Freezer 11 LP 25 °C 45 dBA 1700 rpm 51 °C 49 dBA 1950 rpm 91 °C CoolIT Vantage 26 °C 60 dBA 2500 rpm 37 °C 60 dBA 2500 rpm 62 °C Deepcool Ice Matrix 600 25 °C 46 dBA 1100 rpm 41 °C 53 dBA 1300 rpm 69 °C Titan Hati 26 °C 46 dBA 1500 rpm 40 °C 57 dBA 2450 rpm 68 °C Arctic Cooling Freezer 13 27 °C 49 dBA 1950 rpm 41 °C 53 dBA 2300 rpm 70 °C Noctua NH-C14 26 °C 52 dBA 1300 rpm 37 °C 52 dBA 1300 rpm 61 °C Intel XTS100H 26 °C 49 dBA 1200 rpm 42 °C 64 dBA 2600 rpm 68 °C No próximo gráfico vemos quantos graus Celsius o núcleo do processador está mais quente do que o ar do lado de fora do gabinete, a plena carga. Quanto menor essa diferença de temperatura, melhor o desempenho do cooler. As principais características do Intel XTS100H são: Aplicação: Soquetes 1155 e 1156 Aletas: Alumínio Base: Cobre Heatpipes: Três heatpipes de cobre de 6 mm Ventoinha: 95 mm Velocidade nominal de rotação da ventoinha: 2600 rpm Fluxo de ar nominal da ventoinha: Não informado Consumo máximo: 10,8 W Nível de ruído nominal: 45 dBA Peso: 885 kg Altura: 130 mm Mais informações: http://www.intel.com Preço médio nos EUA*: US$ 42,50 * Pesquisado na Amazon.com no dia da publicação desse teste. O Intel XTS100H é um bom cooler para processadores soquete LGA1155/1156. Ele mostrou um desempenho que rivaliza com coolers bem maiores, de marcas tradicionais no mercado de refrigeração de processadores. O maior problema desse cooler não é o fato de que ele não suporta processadores de outros soquetes, nem seu preço, que é justo considerando seu desempenho. O problema é o alto e irritante ruído agudo que ele emite quando está no modo de desempenho e o processador está a plena carga: ele foi o cooler mais barulhento dentro todos os que já testamos até agora. Graças a esse bom desempenho, o Intel XTS100G pode ser uma boa escolha se você tem um processador soquete LGA1155/1156 em overclock e não faça questão de silêncio. Mas se você não quer um ruído alto e agudo em seus ouvidos enquanto está trabalhando ou jogando, você tem duas escolhas: deixá-lo no modo silencioso (e perder desempenho) ou comprar outro cooler.
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Teste do Cooler Noctua NH-C14
Rafael Coelho respondeu ao tópico de Rafael Coelho em Comentários de artigos
Testar em uma bancada mostraria qual cooler é melhor na bancada. Testá-los dentro de um gabinete, refrigerando um processador real, mostra qual cooler é melhor que outro em uma situação real, que é o que realmente importa para a maioria dos leitores. -
Teste do Cooler Noctua NH-C14
Rafael Coelho respondeu ao tópico de Rafael Coelho em Comentários de artigos
Porque aí teríamos uma situação totalmente artificial que não reflitiria o uso "normal" do cooler. -
Teste do Cooler Noctua NH-C14
Rafael Coelho respondeu ao tópico de Rafael Coelho em Comentários de artigos
Testar os coolers com o gabinete fechado realmente seria uma situação mais "real", mas isso deixaria o teste muito dependente do gabinete e da ventilação auxiliar. Nesse caso, testaríamos com as ventoinhas do gabinete ligadas ou desligadas? Isso provavelmente daria uma grande diferença no desempenho, e tornaria o teste válido apenas para a configuração usada. Já com o gabinete aberto, reduzimos o impacto do tipo de gabinete no desempenho do cooler, tornando o teste mais genérico. Quanto ao NH-C14, beleza é uma questão de gosto. Sabe que eu não achei ele feio? Gosto das cores das ventoinhas da Noctua. -
Teste do Cooler Noctua NH-C14
Rafael Coelho respondeu ao tópico de Rafael Coelho em Comentários de artigos
Donel, Cada metodologia vai dar resultados diferentes. Mas alguns sites sequer comparam a diferença de temperatura entre o núcleo e o ambiente para comparação, e sim fazem um comparativo apenas da temperatura do processador, o que induz erros. Apesar disso, encontramos outros testes onde o NH-C14 também fica taco a taco com os watercoolers, assim como nós. -
Teste do Cooler Noctua NH-C14
Rafael Coelho respondeu ao tópico de Rafael Coelho em Comentários de artigos
As memórias ficam embaixo do cooler mesmo. O legal é que, mesmo com a ventoinha inferior instalada, módulos "normais" cabem tranquilamente, e são ventiladas pelo cooler. -
Dessa vez testamos o Noctua NH-C14, um enorme cooler para processadores com dissipador horizontal, seis heatpipes e duas ventoinhas de 140 mm. Confira! A caixa do NH-C14 é grande, como você pode ver na Figura 1. Figura 1: Embalagem Na Figura 2 vemos o conteúdo da embalagem: o cooler propriamente dito, peças para instalação, pasta térmica, manuais e um adesivo para o gabinete. Figura 2: Acessórios Na Figura 3 você confere o NH-C14. Figura 3: O Noctua NH-C14 Nas próximas páginas vamos analisar esse cooler em detalhes. Na Figura 4 vemos o cooler de lado. O NH-C14 tem um projeto pouco comum, com um dissipador horizontal e duas ventoinhas soprando o ar de cima para baixo. Segundo o fabricante, o cooler pode ser usado de três formas: com duas ventoinhas para desempenho máximo; apenas com a ventoinha superior para compatibilidade com, por exemplo, memórias com dissipadores altos; ou apenas com a ventoinha inferior para situações onde um cooler de baixa altura seja necessário. Figura 4: Vista lateral Na Figura 5 vemos a frente do cooler, onde podemos ver o formato das aletas. As ventoinhas não tocam o dissipador diretamente, mas sim usando separadores de borracha para absorver vibrações. Figura 5: Vista frontal Na Figura 6 vemos a traseira do cooler. Figura 6: Vista traseira Na Figura 7 vemos a parte superior do cooler, de onde a ventoinha superior é visível. Figura 7: Vista superior Na Figura 8 vemos a parte de baixo do cooler. Note que os seis heatpipes são conectados diretamente à base. Figura 8: Vista inferior Na Figura 9 vemos a base do cooler. Ela é lisa, mas sem acabamento espelhado. Figura 9: Base Na Figura 10 vemos uma das ventoinhas de 140 mm do NH-C14. Ela tem um conector de três pinos, portanto não suporta controle PWM. Figura 10: Ventoinha Na Figura 11 vemos o adesivo em alto relevo para o gabinete, a pasta térmica NT-H1 que vem com o cooler e os quatro adaptadores que podem ser usados para reduzir a velocidade das ventoinhas. Figura 11: Adesivo, pasta térmica e adaptadores de alimentação Na Figura 12 você pode ver as peças usadas para instalar o NH-C14 em processadores Intel. A placa-suporte vai pelo lado da solda da placa-mãe, e os suportes de metal ficam no lado dos componentes da placa-mãe. Na Figura 13 voce confere esses suportes instalados em nossa placa-mãe. Figura 12: Suportes para processadores Intel Figura 13: Suportes instalados em nossa placa-mãe Depois de instalar os suportes, o cooler é aparafusado a eles (uma chave Phillips comprida vem junto com o cooler). Na Figura 14 você confere o NH-C14 instalado. Figura 14: Instalado em nosso gabinete Testamos o cooler com um processador Core i7-860 (quatro núcleos, 2,8 GHz), que é um processador soquete LGA1156 com TDP (Thermal Design Power) de 95 W. De modo a aumentar o máximo possível a dissipação térmica do processador, fizemos um overclock nele, colocando-o para trabalhar a 3,3 GHz (clock base de 150 MHz e mutiplicador em 22x) mantendo a tensão de alimentação do processador (Vcore) original, que foi o overclock máximo que conseguimos usando o cooler original do processador. É interessante notar que nós poderíamos ter aumentado o clock desse processador ainda mais, mas como queríamos incluir o cooler padrão em nosso comparativo preferimos manter esse overclock moderado. Nós fazemos medições de ruído e temperatura tanto com o processador ocioso ("idle") quanto em carga total. Para conseguirmos 100% de uso de todos os núcleos do processador, rodamos o programa Prime 95 25.11 (nessa versão, o programa ocupa todos os núcleos disponíveis) na opção "In-place Large FFTs". Nós comparamos o cooler testado ao cooler padrão da Intel com base de cobre, que vem com o processador usado, e com outros coolers. Importante notar que no passado testávamos coolers com um processador soquete LGA775 e por isso re-testamos coolers "antigos" nesta nova metodologia. Com isso você poderá encontrar valores diferentes dos publicados na próxima página em nossos testes mais antigos. As medidas de temperatura ambiente foram obtidas com um termômetro digital. A temperatura dos núcleos foi dada pelo programa SpeedFan (que é dada pelo sensor térmico do processador). Nesse caso, foi utilizada a média entre as temperaturas lidas nos núcleos. Durante os testes, o gabinete foi mantido com o painel esquerdo aberto. A medida do nível de pressão sonora foi obtida com um decibelímetro digital, com o sensor a 10 cm da ventoinha. Paramos as ventoinhas do gabinete e do cooler da placa de vídeo para que estas não influenciasse no resultado, mas mesmo assim a medida obtida serve apenas para fins de comparação, pois uma medição precisa de nível de pressão sonora precisaria ser feita em uma sala com isolamento acústico e sem nenhuma outra fonte sonora atuando, da qual não dispomos. A pasta térmica usada foi a que veio com o cooler, como em todos os demais testes. Configuração de Hardware Processador: Core i7-860 Placa-mãe: Gigabyte P55A-UD6 Memória: 2 GB Markvision (DDR3-1333/PC3-10700 com temporizações 9-9-9-22), configurada a 1.200 MHz Disco rígido: Seagate Barracuda XT de 2 TB Placa de vídeo: Zotac GeForce GTS 250 Resolução de vídeo: 1680x1050 Monitor de vídeo: Samsung Syncmaster 2232BW Plus Fonte de alimentação: Seventeam ST-550P-AM Gabinete: 3RSystem L-1100 T.REX Cool Configuração do Sistema Operacional Windows 7 Home Premium 64 bitsProgramas Utilizados Prime95 SpeedFan Margem de Erro Adotamos uma margem de erro de 2 °C. Com isso, diferenças de temperatura inferiores a 2 °C não podem ser consideradas significativas. Em outras palavras, produtos onde a diferença de temperatura seja inferior a 2 °C deverão ser considerados como tendo desempenhos similares. Você pode ver na tabela abaixo os resultados de nossas medições. Fizemos o mesmo teste nos coolers listados nas tabelas abaixo. Cada medida foi repetida com o processador ocioso e em plena carga. Nos modelos cuja ventoinha suporta controle automático de velocidade (PWM), a placa-mãe controla a rotação da ventoinha de acordo com o nível de carga e com a temperatura do núcleo. Nos modelos com controle manual integrado, deixamos a ventoinha na rotação mínima no teste com o processador ocioso e em máxima rotação com o processador em plena carga. Nos coolers sem controle de rotação ou acompanhados de dispositivos externos para redução de velocidade, a ventoinha ficou em rotação máxima nas duas situações. Processador Ocioso Processador em Carga Máxima Cooler Temp. Ambiente Ruído Rotação Temp. Núcleo Ruído Rotação Temp. Núcleo Intel padrão (soquete LGA1156) 14 °C 44 dBA 1700 rpm 46 °C 54 dBA 2500 rpm 90 °C Cooler Master Hyper TX3 G1 14 °C 47 dBA 2050 rpm 33 °C 56 dBA 2900 rpm 62 °C Zalman CNPS10X Extreme 14 °C 45 dBA 1400 rpm 27 °C 53 dBA 1950 rpm 51 °C Thermaltake Silent 1156 14 °C 44 dBA 1200 rpm 38 °C 49 dBA 1750 rpm 69 °C Noctua NH-D14 14 °C 49 dBA 1250 rpm 27 °C 49 dBA 1250 rpm 53 °C Zalman CNPS10X Performa 14 °C 46 dBA 1500 rpm 28 °C 52 dBA 1950 rpm 54 °C Prolimatech Megahalems 14 °C 40 dBA 750 rpm 27 °C 60 dBA 2550 rpm 50 °C Thermaltake Frio 14 °C 46 dBA 1450 rpm 27 °C 60 dBA 2500 rpm 50 °C Prolimatech Samuel 17 14 °C 40 dBA 750 rpm 40 °C 60 dBA 2550 rpm 63 °C Zalman CNPS8000A 18 °C 43 dBA 1400 rpm 39 °C 54 dBA 2500 rpm 70 °C Spire TherMax Eclipse II 14 °C 55 dBA 2200 rpm 28 °C 55 dBA 2200 rpm 53 °C Scythe Ninja3 17 °C 39 dBA 700 rpm 32 °C 55 dBA 1800 rpm 57 °C Corsair A50 18 °C 52 dBA 1900 rpm 33 °C 52 dBA 1900 rpm 60 °C Thermaltake Jing 18 °C 44 dBA 850/1150 rpm 34 °C 49 dBA 1300 rpm 60 °C GlacialTech Alaska 18 °C 43 dBA 1150 rpm 36 °C 51 dBA 1600 rpm 60 °C Deepcool Gamer Storm 18 °C 43 dBA 1100 rpm 35 °C 48 dBA 1600 rpm 62 °C Corsair A70 26 °C 56 dBA 1900 rpm 40 °C 56 dBA 1900 rpm 65 °C Deepcool Ice Blade Pro 23 °C 45 dBA 1200 rpm 38 °C 52 dBA 1500 rpm 64 °C Arctic Cooling Freezer 7 Pro Rev. 2 23 °C 47 dBA 1750 rpm 44 °C 51 dBA 2100 rpm 77 °C Corsair H70 27 °C 60 dBA 1900 rpm 37 °C 60 dBA 1900 rpm 61 °C Zalman CNPS9900 Max 27 °C 55 dBA 1600 rpm 38 °C 58 dBA 1750 rpm 63 °C Arctic Cooling Freezer 11 LP 25 °C 45 dBA 1700 rpm 51 °C 49 dBA 1950 rpm 91 °C CoolIT Vantage 26 °C 60 dBA 2500 rpm 37 °C 60 dBA 2500 rpm 62 °C Deepcool Ice Matrix 600 25 °C 46 dBA 1100 rpm 41 °C 53 dBA 1300 rpm 69 °C Titan Hati 26 °C 46 dBA 1500 rpm 40 °C 57 dBA 2450 rpm 68 °C Arctic Cooling Freezer 13 27 °C 49 dBA 1950 rpm 41 °C 53 dBA 2300 rpm 70 °C Noctua NH-C14 26 °C 52 dBA 1300 rpm 37 °C 52 dBA 1300 rpm 61 °C No próximo gráfico vemos quantos graus Celsius o núcleo do processador está mais quente do que o ar do lado de fora do gabinete, a plena carga. Quanto menor essa diferença de temperatura, melhor o desempenho do cooler. As principais características do Noctua NH-C14 são: Aplicação: Soquetes 775, 1155, 1156, 1366, AM2, AM2+ e AM3 Aletas: Alumínio Base: Cobre niquelado Heatpipes: Seis heatpipes de cobre de 6 mm Ventoinha: Duas, 140 mm Velocidade nominal de rotação da ventoinha: 1200 rpm Fluxo de ar nominal da ventoinha: 64,92 cfm Consumo máximo: 1,2 W Nível de ruído nominal: 19,6 dBA Peso: 1 kg Altura: 130 mm com a ventoinha superior, 105 mm sem essa ventoinha Mais informações: http://www.noctua.at Preço médio nos EUA*: US$ 90,00 * Pesquisado na Newegg.com no dia da publicação desse teste. Os coolers para processador com projeto horizontal, onde o dissipador fica paralelo à placa-mãe, têm a vantagem de ajudar na refrigeração dos módulos de memória e dos componentes da placa-mãe como transistores reguladores de tensão e chipset, mas normalmente não apresentam alto desempenho. Nos testes que fizemos até hoje, esses coolers em geral se saíram bem pior do que os modelos com dissipadores em torre. O NH-C14, porém, nos supreendeu, mostrando um desempenho de refrigeração extraordinário. Provavelmente as duas ventoinhas de 140 mm explicam o impressionante desempenho desse cooler: o NH-C14 simplesmente resfriou nosso processador melhor do que qualquer cooler a ar que testamos até agora. Se isso não fosse suficiente, ele conseguiu esse desempenho incrível mesmo mantendo um nível de ruído bem abaixo dos outros coolers de alto desempenho de nosso comparativo. O Noctua NH-C14 é um cooler incrível. Por isso, recebe o selo de Produto Recomendado do Clube do Hardware.
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Tópico para a discussão do seguinte conteúdo publicado no Clube do Hardware: Teste do Cooler Noctua NH-C14 "Testamos o Noctua NH-C14, um enorme cooler com dissipador horizontal, duas ventoinhas de 140 mm e seis heatpipes. Confira!" Comentários são bem-vindos. Atenciosamente, Equipe Clube do Hardware https://www.clubedohardware.com.br
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Comparativo de Pastas Térmicas - Março/2011
Rafael Coelho respondeu ao tópico de Rafael Coelho em Comentários de artigos
Um teste assim não mostra a situação real, ou seja, com a influência da placa-mãe, gabinete, etc. A ventilação que o cooler recebe nesse caso é diferente da real, e portanto o teste perde validade. No caso que usamos, a dissipação é sempre a mesma pois usa-se sempre o mesmo programa, em situações idênticas. E graças ao overclock aplicado, a dissipação deve estar acima de 120 W, visto que mesmo coolers que aguentam 300 W sofrem paar resfriá-lo. Fica impossível testar esse desgaste, pois a máquina de teste teria de ficar meses ou mesmo anos sem ser mexida. -
Comparativo de Pastas Térmicas - Março/2011
Rafael Coelho respondeu ao tópico de Rafael Coelho em Comentários de artigos
Não há necessidade de manter a temperatura ambiente constante, já que não estamos comparando a temperatura absoluta e sim a diferença de temperatura. -
Comparativo de Pastas Térmicas - Março/2011
Rafael Coelho respondeu ao tópico de Rafael Coelho em Comentários de artigos
Obrigado, pessoal! Fazemos os testes pensando no que vocês querem ler. Já compramos, serão testadas nos próximos lotes. Nos testes de coolers, deixamos o gabinete aberto para podermos fazer a medição de ruído corretamente. E nos testes das pastas térmicas, seguimos a mesma metodologia para termos resultados coerentes. Uhm, quem sabe não testamos pasta de dente no próximo lote? A Spire Bluefrost recomenda 7 dias de cura, que foi o que deixamos. http://www.spirecoolers.com/main/product_detail.asp?ProdID=718 -
Dando continuação ao nosso Comparativo de Pastas Térmicas - Fevereiro/2011, adicionamos mais seis pastas térmicas, chegando a um total de 11 modelos diferentes da Cooler Master, Coolink, Deepcool, Evercool, Gelid, Implastec, Noctua, Prolimatech, Spire, Thermalright e Zalman. Nesse teste vamos ver se certos produtos são melhores do que outros e, também, se o tempo de cura da pasta térmica é realidade ou puro mito. Para uma melhor compreensão de como a pasta térmica funciona e como aplicá-la corretamente, leia nosso tutorial Como Aplicar Corretamente Pasta Térmica. É importante ter em mente que é um erro pensar que quanto mais pasta térmica você aplicar, melhor. A pasta térmica é pior condutor de calor do que o cobre e o alumínio (os metais normalmente encontrados nas bases dos coolers). Assim, se você aplicar mais pasta térmica do que o necessário, ela vai na verdade reduzir o desempenho de refrigeração, em vez de aumentá-lo. Na Figura 1 vemos as seis pastas térmicas que adicionamos ao nosso comparativo. Figura 1: Novas pastas térmicas adicionadas ao comparativo Vamos dar uma olhada nessas novas competidoras nas próximas páginas. Vamos agora dar uma olhada nas seis pastas térmicas que adicionamos ao nosso comparativo. A primeira pasta deste novo lote é a Gelid GC Extreme, mostrada nas Figuras 2 e 3. Trata-se de uma pasta térmica cinza. Figura 2: Gelid GC Extreme Figura 3: Gelid GC Extreme Nas Figuras 4 e 5, podemos ver a segunda pasta térmica que adicionamos ao comparativo, a Coolink Chillaramic. Ela é uma pasta branca. Figura 4: Coolink Chillaramic Figura 5: Coolink Chillaramic Também testamos a pasta térmica Deepcool Z9, que você confere nas Figuras 6 e 7. Sua cor é cinza escuro. Figura 6: Deepcool Z9 Figura 7: Deepcool Z9 Na Figura 8 você pode ver a pasta térmica cinza Noctua NT-H1. Ela vem com o cooler Noctua NH-D14 e com outros coolers dessa marca. Figura 8: Noctua NT-H1 Na Figura 9 vemos a pasta térmica branca "The Chill Factor" da Thermalright. Figura 9: Thermalright The Chill Factor Finalmente, na Figura 10, você confere a última competidora, a pasta térmica branca da Implastec. Figura 10: Pasta térmica Implastec Para mais detalhes sobre as outras pastas térmicas incluídas nesse comparativo, leia nosso artigo Comparativo de Pastas Térmicas - Fevereiro/2011. Nós testamos as pastas térmicas usando o mesmo conjunto que temos usado atualmente para testar coolers, e que está descrito em detalhes abaixo. Nosso Core i7-860 (quatro núcleos, 2,8 GHz), que é um processador para soquete LGA1156 com TDP (Thermal Design Power) de 95 W, foi configurado para 3,3 GHz (150 MHz de clock base e multiplicador 22x), e mantivemos a tensão do núcleo (Vcore) padrão. Usamos o cooler Zalman CNPS9900 MAX e a única diferença entre cada teste foi a pasta térmica testada. Medimos a temperatura com o processador a plena carga. Para conseguirmos 100% de uso do processador em todos os núcleos, rodamos o Prime 95 25.11 (nessa versão, ele usa todos os núcleos disponíveis) na opção "In-place Large FFTs" option. Em cada teste, aplicamos a mesma quantidade de pasta térmica (aproximadamente o tamanho de um grão de arroz) no centro do processador, como mostrado na Figura 9. Figura 11: Aplicação da pasta térmica Depois de cada teste, verificamos a base do cooler, para termos certeza de que a quantidade de pasta térmica foi adequada. A pasta térmica precisa se espalhar igualmente por toda a superfície metálica do processador, sem sair para fora desta, criando uma película fina. A "impressão digital" mostrada na Figura 10 mostra que a pasta térmica foi aplicada adequadamente. Figura 12: Impressão do processador, mostrando que a pasta térmica foi aplicada corretamente A temperatura ambiente foi medida com um termômetro digital. A temperatura do núcleo foi obtida com o programa SpeedFan (que lê os sensores térmicos do processador), usando uma média aritmética das leituras de temperatura dos núcleos. Durante os testes, o painel esquerdo do gabinete estava aberto. Configuração de Hardware Processador: Core i7-860 Cooler do processador: Zalman CNPS9900 MAX Placa-mãe: Gigabyte P55A-UD6 Memória: 2 GB Markvision (DDR3-1333/PC3-10700 com temporizações 9-9-9-22), configurada a 1.200 MHz Disco rígido: Seagate Barracuda XT de 2 TB Placa de vídeo: Zotac GeForce GTS 250 Resolução de vídeo: 1680x1050 Monitor de vídeo: Samsung Syncmaster 2232BW Plus Fonte de alimentação: Seventeam ST-550P-AM Gabinete: 3RSystem L-1100 T.REX Cool Configuração do Sistema Operacional Windows 7 Home Premium 64 bits Programas Utilizados Prime95 SpeedFan Margem de Erro Adotamos uma margem de erro de 2 °C. Com isso, diferenças de temperatura inferiores a 2 °C não podem ser consideradas significativas. Em outras palavras, produtos onde a diferença de temperatura seja inferior a 2 °C deverão ser considerados como tendo desempenhos similares. Na tabela abaixo você confere os resultados de nossos testes. Pasta Térmica Temp. Ambiente Temp. do Núcleo Diferença Sem pasta térmica 26 °C 88 °C 62 °C Zalman ZM-STG2 24 °C 59 °C 35 °C Prolimatech Thermal Compound 24 °C 56 °C 32 °C Cooler Master Thermal Compound Kit 23 °C 58 °C 35 °C Evercool EC420-TU15 22 °C 57 °C 35 °C Spire Bluefrost 22 °C 58 °C 36 °C Gelid GC Extreme 26 °C 61 °C 35 °C Coolink Chillaramic 26 °C 61 °C 35 °C Deepcool Z9 26 °C 61 °C 35 °C Noctua NT-H1 26 °C 61 °C 35 °C Thermalright The Chill Factor 26 °C 63 °C 37 °C Implastec 26 °C 63 °C 37 °C No gráfico abaixo, você pode ver quantos graus Celsius o processador em plena carga está mais quente do que o ar do lado de fora do gabinete. Quanto menor a diferença, melhor o desempenho da pasta térmica. Muito se fala sobre o "tempo de cura", que seria o tempo após a instalação do cooler (e, obviamente, após a aplicação da pasta térmica) que a pasta térmica levaria para atingir seu desempenho máximo. Nós fizemos alguns testes para tentar descobrir se pastas térmicas realmente melhoram o desempenho após algum tempo. Inicialmente, testamos a pasta térmica Noctua NT-H1 logo após a aplicação, usando a mesma metodologia descrita anteriormente, e então repetimos a medida 24 horas depois. Obviamente, não removemos o cooler entre os dois testes e deixamos nosso computador de testes rodando o processador com 100% de carga durante esse período. Os resultados estão na tabela abaixo. Tempo de Cura Temp. Ambiente Temp. do Núcleo Diferença de Temp. nenhum 26 °C 61 °C 35 °C 24 h 26 °C 61 °C 35 °C Também fizemos um teste semelhante com a pasta térmica Spire Bluefrost, dessa vez com um tempo de cura de sete dias, usando a mesma metodologia, isto é, deixando o computador trabalhando com o processador a 100% de carga durante todo o período. Os resultados estão mostrados abaixo. Tempo de Cura Temp. Ambiente Temp. do Núcleo Diferença de Temp. nenhum 22 °C 58 °C 36 °C 7 days 26 °C 62 °C 36 °C Nossos resultados foram muito consistentes e desmentem o mito de que "toda pasta térmica precisa de algum tempo de cura para atingir seu máximo desempenho", pelo menos com os produtos testados. Pode ser que alguma pasta térmica por aí realmente precise de tempo para dar o máximo de desempenho, mas isso parece ser a exceção, e não a regra. Com onze pastas térmicas testadas, nossas conclusões anteriores sobre pastas térmicas continuam válidas: não há diferença significativa de desempenho entre produtos, pelo menos entre os modelos incluídos em nosso comparativo. Nós vamos continuar acrescentando mais pastas térmicas a nosso comparativo e publicando os resultados. Dessa vez decidimos incluir o teste de temperatura do processador sem o uso de pasta térmica (na verdade, usando o ar como interface térmica), e nossos resultados mostraram que a pasta térmica é essencial para um bom desempenho de refrigeração. Também detonamos o "mito do tempo de cura": pelo menos com as pastas que testamos, o desempenho de uma pasta recém aplicada foi idêntico ao apresentado depois do "tempo de cura". Não podemos afirmar que nenhuma pasta térmica precisa desse tempo, mas o "tempo de cura" parece ser um fator desprezível quando testamos coolers ou pastas térmicas.
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Comparativo de Pastas Térmicas - Março/2011
Rafael Coelho postou um tópico em Comentários de artigos
Tópico para a discussão do seguinte conteúdo publicado no Clube do Hardware: Comparativo de Pastas Térmicas - Março/2011 "Adicionamos mais seis pastas térmicas ao nosso comparativo anterior, com um total de 11 pastas térmicas da Cooler Master, Coolink, Deepcool, Evercool, Gelid, Implastec, Noctua, Prolimatech, Spire, Thermalright e Zalman. Confira." Comentários são bem-vindos. Atenciosamente, Equipe Clube do Hardware https://www.clubedohardware.com.br -
Comparativo de Pastas Térmicas - Fevereiro/2011
Rafael Coelho respondeu ao tópico de Rafael Coelho em Comentários de artigos
Bom, a sugestão de compararmos a eficiência da pasta térmica que vem aplicada em um cooler padrão com uma pasta "cara" em um mesmo cooler está anotada, quando tivermos em mãos um cooler com a pasta original intacta, vamos tentar colocá-la em prática. Os que temos por aqui já foram usados e portanto a pasta térmica original já era. Não concordo. A pasta térmica serve apenas para eliminar o mau contato térmico entre a base do cooler e o processador, sendo portanto (os números até aqui indicam isso) um elemento com muito pouca influência no desempenho geral de refrigeração. Mesmo no futebol, um craque precisa de um time para jogar, bota 1 craque e mais 10 "perebas" em campo e vê se dá para ganhar algum jogo... -
Comparativo de Pastas Térmicas - Fevereiro/2011
Rafael Coelho respondeu ao tópico de Rafael Coelho em Comentários de artigos
Já estamos trabalhando no próximo comparativo e posso adiantar que incluiremos a pasta Implastec, além de testarmos sem pasta térmica. -
Comparativo de Pastas Térmicas - Fevereiro/2011
Rafael Coelho respondeu ao tópico de Rafael Coelho em Comentários de artigos
Exatamente. Uma diferença desse porte (e até maior) pode ser causada por N fatores, inclusive você respirar em direção ao computador... Mesmo em um ambiente altamente controlado é difícil manter a temperatura do ar absolutamente constante. A própria presença de uma pessoa por perto já muda o cenário. -
Teste do Cooler para Placas de Vídeo Deepcool V6000
Rafael Coelho respondeu ao tópico de Rafael Coelho em Comentários de artigos
Obrigado! Em relação aos dissipadores nas memórias, nossa placa de vídeo não os tinha originalmente, portanto ela funciona sem eles. Eles são bastante importantes é para o caso de quem faz overclock na placa de vídeo. -
Teste do Cooler para Placas de Vídeo Deepcool V6000
Rafael Coelho postou uma análise em Refrigeração
Hoje testamos o cooler para placas de vídeo Deepcool V6000, que tem um grande dissipador com seis heatpipes e duas ventoinhas de 92 mm. Confira! Na Figura a vemos a caixa do V6000. Ela é feita em papel cartão rígido, abrindo como um porta-jóias. Todas as peças vêm acomodadas em um enchimento de espuma, o que dá um aspecto muito profissional ao produto. Figura 1: Caixa Na Figura 2 vemos o itens que vêm na embalagem: dissipador, ventoinhas, manual, pasta térmica, ferragens para instalação e uma grande quantidade de dissipadores para os chips de memória e para os transistores do regulador de tensão. Figura 2: Acessórios Na Figura 3 você confere o dissipador do V6000. Figura 3: O dissipador do V6000 Na Figura 4 vemos o cooler de frente. Figura 4: Vista frontal Na Figura 5 vemos o lado esquerdo do cooler. Aqui podemos conferir os seis heatpipes de cobre niquelado. Figura 5: Vista do lado esquerdo Na Figura 6 vemos o lado direito do dissipador, que termina com uma aleta simples. Figura 6: Vista do lado direito Na Figura 7 vemos a parte superior do cooler. Note que os seis heatpipes estendem-se longitudinalmente por todo o dissipador. Figura 7: Vista superior Na Figura 8 vemos a parte inferior do cooler. Todos os seis heatpipes são conectados diretamente à base. Figura 8: Vista inferior Note os orifícios com rosca próximos à base, onde você deve fixar os parafusos que seguram o cooler no lugar. Figura 9: Base As ventoinhas de 92 mm têm pás azuis e uma moldura preta emborrachada, que ajuda a absorver vibrações. Os conectores são de três pinos, e portanto não são compatíveis com controle PWM. Figura 10: Ventoinha Na Figura 11 você confere o V6000 com as ventoinhas instaladas. Elas são fixadas por meio de clipes de arame. Figura 11: Ventoinhas instaladas Para testar o V6000, instalamos o cooler em nossa Zotac GeForce GTS 250, que você confere na Figura 12 com seu cooler original. Figura 12: GeForce GTS 250 A instalação do V6000 foi fácil. Você só precisa colocá-lo sobre a placa de vídeo e prender quatro parafusos de dedo pelo lado da solda da placa, fixando-os à base do cooler. Há um grande número de orifícios, tornando-o compatível com praticamente qualquer placa de vídeo, inclusive as da linha GeForce GTX 400. Na Figura 13 vemos o V6000 instalado em nossa GeForce GTS 250. Como sempre fazemos em nossos testes, não instalamos os dissipadores nos chips de memória. Figura 13: Instalado em nossa placa de vídeo Nas Figuras 14, 15, 16 e 17 você tem uma visão geral do Deepcool V6000 instalado em nossa GeForce GTS 250. É importante notar que esse cooler ocupa três slots de expansão, o que significa que a placa de vídeo passa a usar um total de quatro slots de expansão. Figura 14: Vista inferior Figura 15: Vista lateral Figura 16: Vista superior Figura 17: Vista frontal Fizemos testes simples para verificar o desempenho do V6000, medindo a temperatura do núcleo com o auxílio do programa SpeedFan, além de uma medida do nível de ruído com um decibelímetro digital a 10 cm da placa de vídeo, com a placa de vídeo entregando o máximo de desempenho rodando o programa Folding@Home. Para essa medida, desligamos o cooler do processador para que o ruído desse não influenciasse a medição. Apesar disso, tenha em mente que o nível medido é só uma noção, já que uma medição precisa deveria ser feita em um ambiente acusticamente isolado, do qual não dispomos. Comparamos os resultados do V6000 com os obtidos com os coolers já testados nessa mesma placa, além do cooler original. Os resultados estão na tabela abaixo. Produto Ruído Temp. Amb. Temp. Núcleo Dif. Temp. Rotação Cooler original 61 dBA 16 °C 73 °C 57 °C - Zalman VF1000 LED (min.) 44 dBA 16 °C 74 °C 58 °C 1400 rpm Zalman VF1000 LED (max.) 51 dBA 16 °C 61 °C 45 °C 2600 rpm Scythe Musashi (min.) 40 dBA 16 °C 65 °C 49 °C 850 rpm Scythe Musashi (max.) 47 dBA 16 °C 58 °C 42 °C 1950 rpm Zalman VF3000A (min) 47 dBA 19 °C 52 °C 33 °C 1500 rpm Zalman VF3000A (máx) 57 dBA 19 °C 49 °C 30 °C 2800 rpm Arctic Cooling Accelero Twin Turbo Pro 43 dBA 15 °C 50 °C 35 °C - Gelid Icy Vision 54 dBA 15 °C 66 °C 51 °C 2050 rpm Deepcool V4000 44 dBA 21 °C 70 °C 49 °C 1850 rpm Deepcool V6000 52 dBA 25 °C 56 °C 31 °C 1950 rpm No gráfico abaixo vemos um comparativo da diferença de temperatura entre o núcleo do chip gráfico e o ambiente. Lembre-se que, quanto menor o valor, melhor o desempenho do cooler. As principais características do cooler para placas de vídeo Deepcool V6000 incluem: Ventoinhas: Duas ventoinhas de 92 mm com velocidade nominal de 1800 rpm Base: Cobre niquelado Heatpipes: Seis heatpipes de nobre niquelado Dissipador: Aletas de alumínio conectadas aos heatpipes Dimensões: 212.5 x 110.5 x 65 mm (C x L x A) Peso: 759 g Recursos extras: Dissipadores para as memórias e para os transistores do regulador de tensão Mais informações: http://www.deepcool-us.com Preço médio nos EUA: Não encontramos esse cooler sendo vendido nos EUA O Deepcool V6000 é grande e pesado, e suas ventoinhas são grandes e potentes. O único problema é que, depois de instalá-lo, sua placa de vídeo vai usar quatro (sim, quatro) slots de expansão em seu gabinete. Assim, se você quiser uma segunda placa de vídeo em seu micro, sua placa-mãe deve ter a distância de pelo menos cinco slots entre os dois slots PCI Express x16, e se você quiser que cada placa de vídeo tenha um V6000 instalado você vai precisar de um gabinete com oito slots. Seu peso deve também ser levado em conta quando você for mover seu computador, já que uma sacudida mais forte pode danificar seu equipamento caso seu gabinete não tenha um suporte extra que segure as placas de vídeo. A instalação do V6000 é fácil, e ele oferece compatibilidade com praticamente qualquer placa de vídeo, graças ao grande número de conjuntos de orifícios para instalação. Os dissipadores que acompanham o V6000 também podem ser usados nos chips de memória e transistores do regulador de tensão de praticamente qualquer placa de vídeo. O Deepcool V6000 é realmente um cooler topo de linha para placas de vídeo. Ele mostrou um desempenho equivalente ao do melhor cooler para placas de vídeo que já testamos até agora, tendo sido mais silencioso. Assim, o Deepcool V6000 merece o selo de Produto Recomendado do Clube do Hardware. -
Teste do Cooler para Placas de Vídeo Deepcool V6000
Rafael Coelho postou um tópico em Comentários de artigos
Tópico para a discussão do seguinte conteúdo publicado no Clube do Hardware: Teste do Cooler para Placas de Vídeo Deepcool V6000 "Testamos o V6000, um enorme cooler para placas de vídeo da Deepcool, que tem seis heatpipes e duas ventoinhas de 92 mm. Confira!" Comentários são bem-vindos. Atenciosamente, Equipe Clube do Hardware https://www.clubedohardware.com.br -
Comparativo de Pastas Térmicas - Fevereiro/2011
Rafael Coelho respondeu ao tópico de Rafael Coelho em Comentários de artigos
Estamos testando as pastas com o CNPS9900 Max, não teria sentido de trocar o cooler no meio dos testes. -
Comparativo de Pastas Térmicas - Fevereiro/2011
Rafael Coelho respondeu ao tópico de Rafael Coelho em Comentários de artigos
Infelizmente, fica difícil tirar a pasta dos coolers originais e aplicar em outro cooler. -
Comparativo de Pastas Térmicas - Fevereiro/2011
Rafael Coelho respondeu ao tópico de Rafael Coelho em Comentários de artigos
Esse procedimento é desnecessário, e os resultados provam isso, já que as medidas foram consistentes. Só há necessidade de 5 montagens se a pessoal não consegue montar direito de primeira. No próximo artigo sobre pastas térmicas vamos testar o "mito da cura". Na física que eu conheço, a temperatura absoluta não interfere em nada, já que DT=R.P, onde DT é a diferença de temperatura, R é a resistência térmica e P a potência do calor gerado. Como mantemos a potência gerada constante entre um teste e outro, a diferença de temperatura é diretamente proporcional à resistência térmica do conjunto. Essa é sua opinião pessoal, cada um tem direito à sua. Mas nós pensamos que a forma como testamos coolers e, agora, pastas térmicas, é adequada e mostra a realidade dos produtos. Obrigado por acompanhar nossos testes!
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