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Andre Gordirro

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Tudo que Andre Gordirro postou

  1. O antigo DeathTaker, o mouse da GX Gaming (marca da Genius para o segmento “gamer”) voltado para jogos no estilo MMORPG/RTS, ganha um sucessor na figura do Gila, um modelo muito mais preciso e com mais funções reguláveis. Agora são 8.200 dpi de resolução e quatorze funções que o usuário pode configurar, além de 72 macros (longa sequência de comandos que pode ser resumida a um apertar de botão). O Gila não só é mais possante, como mais estiloso: o corpo tem um design arrojado com três seções iluminadas por até dezesseis milhões de cores diferentes. Analisaremos todas essas características e desempenho após a descrição física do produto. Figura 1: mouse Gila O Gila é um mouse de tamanho médio, com uma lombada alta e ângulos retos nas laterais. O corpo é meio ambidestro, digamos assim, porque as linhas são simétricas, mas há dois botões laterais acessíveis apenas pelo polegar de um destro. Aliás, botões não faltam: além dos já citados e dos dois principais, há duas bordas elevadas nas pontas direita e esquerda onde ficam dois botões extras de cada lado, rapidamente acessíveis pelos dedos indicador e médio. Figura 2: detalhe dos botões da ponta A roda de rolagem tem uma faixa iluminada no meio e fica acima do botão de troca de resolução. Abaixo dele, ficam mais dois botões extras. No total, são onze botões individualmente programáveis e mais três funções programáveis na roda. Há vários detalhes iluminados: a faixa na roda; a logomarca da GX Gaming em cima do emblema do escorpião (símbolo da linha); duas pequenas faixas nas laterais da borda inferior, de cada lado do escorpião; e bem na frente, no que seria a “grade” do mouse se ele fosse um carro, com dois LEDs que imitam olhos separados pelo cabo. Figura 3: frente do mouse Os nichos laterais são angulosos. Apenas no esquerdo há dois botões laterais; o nicho direito serve como apoio para o dedo mindinho de destros. Ambos os espaços são emborrachados, para dar maior aderência e melhorar a pegada. Figura 4: lateral esquerda Figura 5: lateral direita Na parte inferior do Gila ficam o sensor laser Avago ADNS-9800, que atinge 8.200 dpi de resolução, e três pés de Teflon (nas laterais e na borda superior) para um deslize mais controlado e preciso. Ao contrário do DeathTaker, cujo compartimento de controle de peso ficava na lombada superior (uma solução inusitada), no Gila ele fica na parte inferior, como é de praxe em mouses para jogos. Um botão na traseira libera a tampa e revela uma peça triangular de silicone com os seis espaços para pesos de 4,5 gramas, que são acondicionados em um estojo separado. Figura 6: parte inferior Figura 7: detalhes da traseira e acessórios de regulagem de peso O cabo do Gila brota de uma protuberância para mantê-lo mais firme. Assim como o cabo do DeathTaker, ele conta com uma presilha de velcro para mantê-lo enrolado, tem 1,8 metro de comprimento e é envolto em tecido. Na ponta, há um plugue USB banhado a ouro. O Gila é vendido como indicado para jogadores de MMORPG/RTS (jogos de RPG ou estratégia), por causa do número de funções e macros programáveis, mas ele também se sai bem na seara de jogos FPS (de tiro), especialmente pela excelente localização dos botões, que agilizam tanto o lançamento de feitiços quanto de granadas, não importa o título jogado. Falaremos mais desse desempenho adiante. Para aproveitar esses recursos, o usuário precisa instalar o programa de configuração da GX Gaming. Figura 8: configuração de botões O software é bem simples de usar. Através dele, são configuráveis onze botões mais três funções na roda de rolagem. Seis perfis de usuário, para diferentes jogos e aplicativos, podem ser criados e armazenados na memória interna de 32 kiB, sem a necessidade de instalar o software em outros computadores caso o usuário troque de máquina. O programa oferece outros ajustes herdados do Windows, como controlar a velocidade do ponteiro, da rolagem e do duplo clique. Jogadores de MMORPG/RTS precisam lançar poderosos combos de habilidades e ataques com rapidez para sobrepujar os adversários – e são as macros que cuidam disso. A gravação é simples e poderosa: cada macro pode conter até vinte teclas em sequência (com o devido intervalo de tempo, caso, por exemplo, o usuário programe um poder que precise de um ciclo de renovação, como uma cura). É possível associar até doze macros por perfil, em um total de 76 macros graváveis no Gila. Figura 9: configuração de macros Como efeito decorativo, o usuário pode escolher entre dezesseis milhões de tons RGB para iluminar três seções distintas do corpo do Gils. É praticamente o festival de cores da iluminação do Maracanã na final da Copa do Mundo. Figura 10: o Gila iluminado A primeira avaliação de um mouse é a pegada. Com um corpo médio e uma lombada alta, o Gila pode não ser adequado para quem prefere pousar a palma inteira no periférico (pegada conhecida como “palm grip”). Já levando em conta os nichos laterais angulosos, ele é muito ágil para ser controlado pela ponta dos dedos (“claw grip”), deslizando rapidamente com a ajuda do polegar e mindinho, que têm ótimos pontos de apoio no corpo do Gila. A distribuição de botões e a fartura na oferta permitem que o usuário escolha aqueles que mais facilmente consegue alcançar com os dedos para configurar a gosto. É melhor sobrar opções do que faltar. Aqueles que consideramos mais bem localizados foram os botões das bordas elevadas ao lado dos botões principais; dos vários mouses que já testamos, essa é sem dúvida uma das melhores soluções. Ali deixamos funções emergenciais pertinentes ao estilo de jogo, como feitiços de cura e proteção (em MMORPG) e lançamento de granada e deitar no chão (em FPS). Outras funções menos urgentes, como invocar montaria ou acionar um drone tático, ficaram em botões menos acessíveis (tipicamente os embaixo da roda). Toda essa programação é feita pelo ótimo software da GX Gaming, que ainda oferece soluções interessantes como a configuração de um botão para rajadas rápidas. Outra programação útil é o botão Sniper, que abaixa a resolução para um tiro mais preciso. Com 8.200 dpi, não há como reclamar de precisão. Na verdade, o valor é bem alto. É bom para monitores grandes, pois qualquer movimento brusco e o ponteiro cruza de ponta a ponta. Com cinco níveis de resolução, é possível mesclar configurações entre os seis perfis de usuário que atendam às necessidades de cada estilo de jogo e partida. O sistema de ajuste de peso do Gila é muito bem bolado, e desta vez a GX Gaming providenciou um estojo para armazenar os pesos, o que não aconteceu com o antigo mouse DeathTaker. As principais especificações do mouse Gila da GX Gaming são: Mouse laser para jogos Uso semi-ambidestro Conexão: USB banhada a ouro Funções ajustáveis: quatorze (onze botões mais três funções na roda de navegação) Resolução de rastreamento: Até 8.200 dpi (em cinco níveis) Tempo de resposta: 250, 500 e 1.000 Hz Velocidade máxima: 3,8m/s 150 IPS Aceleração: 30 G Memória interna: 32 kiB Perfis de usuário: seis Cores: 16 milhões (RGB) Dimensões: 120 x 70 x 40 milímetros Peso: 170 g Ajuste de peso: seis pesos de 4,5 g Cabo: 1,8 m Mais informações: http://www.gx-gaming.com Preço médio nos EUA*: USD 70,90 *Pesquisado na Newegg.com no dia em que publicamos este teste. O Gila é uma clara evolução em relação ao DeathTaker: na pegada, no posicionamento dos botões (especialmente os botões das bordas elevadas na ponta), na resolução e número de funções. Para quem controla um mouse com a ponta dos dedos, o Gila tem um manuseio fantástico. O software é muito bom e oferece opções interessantes. Para quem gosta de um periférico carnavalesco, o Gila vira um show de luzes à mesa. A solução de ajuste de peso é perfeita. Um mouse realmente nota dez. Pontos fortes Inovação na borda elevada com botões Grande número de macros Roda de rolagem armazena três funções Pegada confortável Ótimo programa de configuração Pontos fracos Não é exatamente ambidestro pois faltam botões na outra lateral Roda não executa rolagem horizontal
  2. Tópico para a discussão do seguinte conteúdo publicado no Clube do Hardware: Teste do Headset Cavimanus da GX Gaming "Modelo apresenta som surround simulado em 7.1 canais, função vibratória e controles agregados ao alto-falante esquerdo. Leia nossa avaliação." Comentários são bem-vindos. Atenciosamente, Equipe Clube do Hardware https://www.clubedohardware.com.br
  3. Em um mercado saturado de modelos similares, a saída para se destacar é apresentar alguma novidade. A GX Gaming, marca de produtos “gamer” da Genius, resolveu apostar na função vibratória e na instalação de controles no próprio alto-falante esquerdo para diferenciar seu novo headset 7.1 (simulado), Cavimanus, dos rivais nas prateleiras. É um modelo grande, ajustável, com cabo comprido e muito confortável. Vamos analisá-lo a seguir, após a descrição dos detalhes físicos. Figura 1: Headset Cavimanus O Cavimanus é um headset grande, porém leve, graças ao corpo de plástico. Os fones de 40 mm encobrem todo o ouvido. O acabamento nos alto-falantes é lustroso, com uma elegante faixa vermelha em volta dos fones em si, que são revestidos de courino. Já a alça tem acabamento fosco e conta com um interior acolchoado e revestido de tecido. Figura 2: Fone revestido em courino Figura 3: Alça acolchoada em tecido O fone esquerdo concentra o microfone unidirecional retrátil e o controle de volume e da função vibratória. Dele também brota o cabo emborrachado que termina em um conector USB folheado a ouro. Uma luz azul fica acesa durante o funcionamento do Cavimanus. Figura 4: Controles e microfone no alto-falante esquerdo A característica mais marcante do Cavimanus é a função vibratória, atrelada aos sons graves do subwoofer interno. O headset treme sempre que há explosões e tiroteios intensos. Se o usuário não quiser o efeito, basta cancelar no botão localizado acima do volume, no alto-falante esquerdo. O som surround simulado de 7.1 canais também pode ser ajustado (via software incluído em CD) para 5.1 ou mesmo estéreo. O aplicativo também conta com um equalizador para vários estilos musicais. Ele tem uma interface bem básica, feia até, mas é descomplicado e abrangente. Além do número de canais, o usuário pode selecionar o volume individual de cada um e calibrar o efeito simulado de surround como preferir. É possível também brincar com o “posicionamento” das caixas de som virtuais, como se estivesse montando um home theater de verdade (e o melhor: sem suor e esforço). Figura 5: Configuração principal Uma vez que equalizar o headset com uma partida rolando é praticamente impossível, existem sites que oferecem boas ferramentas para calibrar o efeito surround – depois é só fazer um ajuste fino ao jogar. Sempre indicamos o Lynne Music e o Stealth Settings. Outra dica é colocar um filme de ação com trilha 5.1 e 7.1 para rodar e deixar o Cavimanus no ponto para jogos de tiro, corrida e explosões. Figura 6: Configuração do mixer O headset é muito confortável e leve na cabeça, mesmo sendo grande. Há quem goste de revestimento em tecido, mas o courino deixa os fones mais macios e menos quentes (apesar de descascar com o tempo, por causa do suor). Já que estamos comentando sobre os alto-falantes, a ideia de colocar os controles no fone esquerdo foi brilhante: em vez de uma unidade de controle pendurada no fio ou apoiada em cima de um tampo de mesa já cheio de coisas, os controles estão instintivamente à mão. O volume é um dial, a função vibratória é ligada e desligada por um botão, e o microfone fica mudo ao ser erguido. Não há como confundir. Figura 7: Microfone recolhido É inegável que o grande atrativo do Cavimanus é a função vibratória. Com alto-falantes de 40 mm, o Cavimanus torna bem possantes os sons graves de jogos de ação, portanto é preciso cuidado com o volume do jogo para a partida não ficar ensurdecedora, especialmente em combinação com a função vibratória. Aí, em mapas do Battlefield 4 em que prédios desabam, o usuário corre o risco de abandonar o próprio edifício achando que está tudo vindo abaixo. Brincadeira à parte, não recomendamos deixar a mixagem de graves no máximo nem o volume muito alto, pois pode ser prejudicial à saúde. Juntamente com a vibração, a mixagem em 7.1 canais colabora na imersão do jogador, que sente um aeronave passando por cima e um tanque irrompendo por um muro por trás, à esquerda. Durante os testes, o som saiu perfeito. E o efeito vibratório remete à novidade dos primeiros controles de videogame que faziam isso. Figura 8: Cavimanus na cabeça A nota dissonante no headset é o microfone. Ele não é flexível como a maioria dos concorrentes; seu formato rígido o deixa afastado da boca do usuário. Isso é bom para quem quer comer ou beber durante a partida, porém, nos modelos flexíveis, para fazer isso basta chegá-lo para o lado. Aqui, contudo, é impossível aproximar o microfone da boca, e a captação do som ambiente aumenta; para compensar essa opção de design, o microfone do Cavimanus é unidirecional, ou seja, só capta o som à frente (no caso, os furos estão apontados para a boca). Mesmo assim, os companheiros de partida notaram que a invasão do som ambiente foi um pouco mais acentuada. As principais especificações do headset Cavimanus da GX Gaming são: Headset com som surround simulado de 7.1 canais Função vibratória Microfone retrátil Conexão: USB Cabo: 2,5 m Especificações dos fones: Alto-falante: 40 mm Impedância: 32 Ω Sensibilidade: 95 dB Resposta de frequência: 20 Hz – 20 kHz Especificações do microfone: Microfone unidirecional Sensibilidade: -39 dB ±3 dB Resposta de frequência: 100 Hz – 10 kHz Mais informações: http://www.gx-gaming.com Preço médio nos EUA: USD 59.90* *Pesquisado na Newegg.com no dia em que publicamos este teste. O Cavimanus é um headset confortável com dois excelentes diferenciais: a função vibratória e os controles agregados ao alto-falante esquerdo. Os graves são possantes e o usuário pode calibrar o som surround simulado à vontade através do aplicativo (que é feio, porém funciona bem). O conjunto é bonito e elegante. Só o fato de o microfone ser rígido, sem poder ser direcionado para a boca, nos decepcionou. Pontos fortes Modelo bem leve para o tamanho Extremamente confortável Graves fortes Controles no alto-falante esquerdo: ótima solução Simulação de surround funciona perfeitamente Microfone retrátil emudece ao ser recolhido Aplicativo simples e abrangente Cabo bem comprido Pontos fracos Alto-falantes cobertos em courino podem não agradar quem prefere tecido Microfone não é flexível e fica afastado demais da boca Headset pouco portátil, pois os alto-falantes não giram
  4. Tópico para a discussão do seguinte conteúdo publicado no Clube do Hardware: Teste do Sensor de Movimentos Xtion da ASUS "O PC ganha seu primeiro sensor de movimento para jogos, um primo próximo do Kinect, do console Xbox 360. Leia nosso teste. " Comentários são bem-vindos. Atenciosamente, Equipe Clube do Hardware https://www.clubedohardware.com.br
  5. Jogadores de PC, não é mais preciso ficar com inveja dos amigos que brincam com sensor de movimento nos consoles; a ASUS lançou o Xtion, o primeiro periférico do gênero para computadores, que tomou doses cavalares de inspiração no Kinect do Xbox 360, tanto no visual quanto no funcionamento (não à toa, o fabricante é a mesma empresa israelense PrimeSense). Ele conta com um mercado próprio de jogos, vem com três títulos grátis e é capaz de controlar aplicativos do PC (Facebook, YouTube, Flickr e Picasa) sem o mouse, apenas com movimentos das mãos no ar, em uma versão primitiva do que vimos no filme Minority Report – A Nova Lei. Antes de explorarmos as capacidades do Xtion, vamos primeiro descrevê-lo. Figura 1: Xtion Apesar da caixa grande e pesada (por conta dos manuais em várias línguas), o Xtion em si é bem leve e pequeno, com 18 centímetros de comprimento. O design realmente lembra o Kinect, lançado pela Microsoft. O sensor infravermelho fica na esquerda, e há uma câmera no lado direito. O Xtion se apoia em uma base móvel, podendo ser ajustado para frente ou para trás (não para os lados). Da parte traseira, sai o cabo USB para conectar o aparelho a um desktop ou notebook. Figura 2: Visão lateral Figura 3: Visão de costas O Xtion pode funcionar tanto como sensor para jogos quanto como substituto do mouse em determinados aplicativos. Para ambos os usos, é preciso calibrar o periférico e aprender o gestual que realiza funções como clique duplo, avançar/retroceder e golpes de luta para jogos do gênero. Uma vez plugado ao PC, o usuário instala o programa de configuração e segue os passos do tutorial. Figura 4: Função de mouse É preciso tomar uns 2 metros de distância para que o Xtion capte o corpo do usuário e responda aos movimentos. Os gestos aparecem na tela e a interação homem-máquina é feita passo a passo. O usuário aprende a mímica para operar o Xtion como um mouse e os golpes associados a jogos de luta e tênis. Figura 5: Comandos para jogos A calibragem vai depender do posicionamento do usuário, ou seja, se ele fizer o processo em pé e se sentar no sofá, o Xtion vai perder a configuração e vice-versa, obviamente. Isso é fundamental para o uso que se quer fazer do periférico. Por exemplo, os dois jogos e o programa de ginástica virtual incluídos no pacote exigem que o usuário esteja de pé e tenha bastante espaço para executar movimentos amplos. Caso ele queira usar o Xtion como mouse, para exibir fotos de viagem, por exemplo, o usuário pode tanto ficar de pé quanto sentado, mas, se trocar de posição, será necessário recalibrar o sensor. Figura 6: Tela do tutorial Como sozinho o Xtion não serviria para muita coisa, é preciso alimentar o computador com aplicativos a fim de aproveitar plenamente sua capacidade. Ele vem com os jogos Beat Booster (um clone de Mario Kart) e Dance Wall (de dança, como indica o nome), além de um programa de malhação, o Maya Fitness. O Xtion também é compatível com outros títulos (Angry Birds, Fruit Ninja), mas a principal fonte de entretenimento são os jogos da Xtion Store. Mesmo que o usuário queira apenas baixar demos, é preciso não apenas se registrar, como também vincular a conta ao Paypal, que exige um pagamento pré-aprovado de mil dólares (!). A oferta de jogos e aplicativos não chega a vinte títulos, porém. Figura 7: Xtion Store A versão do Xtion que está sendo lançada no Brasil é a simples; lá fora há também o Xtion Pro, com mais recursos (captação e controle por aúdio; sensor RGB) e uma suíte de aplicativos para desenvolvedores criarem os próprios programas com uso de sensor de movimento. Figura 8: Maya Fitness Como já comentamos, há dois usos para o Xtion: como substituto do mouse para determinados aplicativos (Facebook, YouTube, Flickr e Picasa) e jogos. No primeiro caso, ele funciona bem para coisas simples (abrir pastas de música, exibir fotos), desde que o usuário se acostume com o complicado gestual que simula avançar, retroceder, clique duplo; outra consideração é a questão do posicionamento. Como falamos, a calibragem tem que ser feita em determinada posição. Se a pessoa se sentar, por exemplo, o processo tem que ser refeito. É um uso divertido em uma reunião ou festa em casa, para mostrar fotos e trocar de música tirando onda com os amigos. Já mexer no Facebook ou no Youtube exige muita paciência, que nem sempre é recompensada com êxito. Figura 9: Dance Wall Ao contrário dos aplicativos, que sofreram adaptações para serem controlados pelo sensor de movimento, os jogos foram feitos para Xtion, e isso é uma tremenda vantagem. Cada um tem sua dinâmica própria, mas os títulos seguem a linha de diversão casual e/ou infantil de jogos similares do Kinect (ou mesmo do Nintendo Wii). O Dance Wall exige que o jogador colecione gemas com toques no ar e faça poses para passar em silhuetas na parede virtual, ao som de música; já no Beat Booster, ele controla uma nave em um jogo de corrida apenas com movimentos do corpo, desviando de obstáculos e oponentes. O Maya Fitness é um personal trainer virtual que exige repetições de exercícios, de levantamento de pequenos pesos a polichinelos. Nesse quesito, o Xtion não deveu nada aos periféricos similares dos consoles e ganha destaque por ser o pioneiro do gênero no PC. O entrave maior é a biblioteca de títulos próprios (ainda pequena) e a incompatibilidade com a grande maioria dos jogos de PC do mercado, que não foram concebidos para o controle desta maneira. Fica a questão “Tostines”: o Xtion tem poucos jogos porque ainda não decolou ou ainda não decolou porque tem poucos jogos? As principais especificações do sensor de movimento Xtion da ASUS são: Sensor infravermelho e câmera Distância de uso: entre 0,8 e 3,5 m Campo de visão: 58° horizontal, 45° vertical, 70° diagonal Conexão: USB 2.0 Dimensões: 180 x 35 x 50 mm Mais informações: http://www.asus.com.br Preço sugerido no Brasil: R$ 599,00 É difícil recomendar um produto que é bom, mas que ainda tem pouco uso (a oferta de jogos é pequena) e custa tão caro pelo que oferece. A R$ 600 (perdão, “R$ 599,00”), o Xtion é uma brincadeira cara por si só; por outro lado, usuários que não pretendem investir em um console, mas querem agradar as crianças com jogos de movimento e animar uma roda de amigos com o PC, podem considerar esse investimento mais barato do que um Xbox 360 com Kinect (cerca de R$ 1.100,00 no mercado). O modelo de negócios da loja Xtion Store, atrelado ao Paypal, não é bom e dificulta o acesso àquele que é o pé de barro do produto, a biblioteca de aplicativos. A função mouse é difícil de controlar e o usuário tem que alterar a calibragem toda vez que mudar de posição. Pontos Fortes Pequeno e discreto Bom para controle de jogos específicos Pontos Fracos Preço alto demais para a pouca oferta de títulos Loja virtual exige pagamento pré-aprovado de mil dólares Navegação difícil no modo mouse
  6. Tópico para a discussão do seguinte conteúdo publicado no Clube do Hardware: Teste do Mouse Xenon da Ozone "Com design ambidestro e apenas três botões programáveis, modelo é lançado como alternativa mais simples de mouse para jogos. Confira nossa avaliação. " Comentários são bem-vindos. Atenciosamente, Equipe Clube do Hardware https://www.clubedohardware.com.br
  7. Com tantos modelos de mouse para jogos que oferecem mais de sete botões programáveis e passam dos 8.000 dpi de resolução, o Xenon da Ozone provoca estranheza por ter apenas três botões programáveis e chegar ao máximo de 3.500 dpi de resolução. Com um design ambidestro e três opções de cores (corpo preto emborrachado e corpo lustroso de plástico branco ou vermelho), ele certamente não é uma opção para o usuário que exige muitos recursos. Recebemos o modelo branco do Xenon para testar, juntamente com um mousepad Shooter L, da mesma Ozone. Vamos falar do aspecto físico dos dois produtos para depois avaliar as características e o desempenho em jogo. Figura 1: Mouse Xenon O Xenon é um mouse de tamanho médio com corpo ambidestro. Tanto do lado direito quanto do esquerdo, há dois apoios emborrachados para o polegar. Não existem botões laterais. Na parte de cima encontramos os botões principais, a roda emborrachada com saliências que lembram a textura de um pneu e, embaixo dela, o botão (não reprogramável) para troca de sensibilidade. Figura 2: Visão lateral esquerda Figura 3: Visão lateral direita Na parte inferior, há cinco pés de Teflon para garantir um deslizamento ágil sobre várias superfícies, e no meio encontramos o sensor Avago ADNS-3090. A logomarca da Ozone aparece no pé, em baixo-relevo. Figura 4: Visão inferior A roda e os botões acendem em quatro tons de luzes (azul, verde, vermelho e roxo) para identificar os patamares pré-determinados de resolução (1.000/2.000/3.000/3.500 dpi). Da ponta brota o cabo envolvido em tecido, que termina em um conector USB banhado a ouro. Figura 5: Detalhe da roda e botões O mousepad Shooter L é o maior dos dois modelos da linha Shooter e mede 400 x 320 x 3 mm contra os 320 x 270 x 3 mm do irmão menor, o Shooter S. Ele tem base de borracha para garantir aderência à mesa e uma superfície de pano com a ilustração de um atirador. O mousepad pode ser enrolado para transporte. Figura 6: Mousepad Shooter L O Xenon é um mouse para jogos que oferece reduzidas capacidades de programação, através do aplicativo que vem em um CD. São apenas duas telas, para controles principais e avançados. Na primeira, é possível designar novas funções para o clique direito e esquerdo, e para a roda de navegação. As mudanças podem ser gravadas em cinco perfis, para jogos ou aplicativos diferentes. Como já informamos, a resolução vem pré-definida em cinco patamares e não há como alterar os valores individuais. Figura 7: Controles principais Apesar de a segunda tela prometer controles avançados, na verdade o usuário pode apenas ajustar a velocidade da roda e do clique duplo – o que, basicamente, é possível alterar via Windows, por exemplo. Figura 8: Controles avançados O Xenon mostrou suas limitações durante o teste. A falta de botões laterais não deixou grandes opções de configuração – mudar os botões principais, que em jogos de tiro acionam justamente o disparo e a mira das armas virtuais, não faz sentido algum. Restou apenas a configuração da roda de navegação, mas sentimos falta de outros botões para funções diversas como troca de armas, lançamento de granada, facada etc. Essencialmente, o jogador só tem apenas a roda de navegação para configurar. A resolução fixa também é um fator muito limitante, especialmente porque os valores mais altos (3.000 e 3.500 dpi) são próximos demais e bem baixos, se compararmos com modelos que vão muito além dos 5.000 dpi. Quanto ao desempenho em movimento e a pegada, o Xenon favorece quem gosta de pegar o mouse com a mão inteira sobre o periférico. A lombada curva não facilita o controle com a ponta dos dedos. O nicho emborrachado dos dois lados atende ao polegar de destros e canhotos. Já em relação ao deslizamento, o Xenon agarrou um pouco em mousepads rígidos, mas, nos modelos de tecido, como o Shooter L em que o testamos, ele foi ágil e preciso nos movimentos. Acreditamos que o modelo todo emborrachado tenha uma pegada mais firme, mas o Xenon de plástico branco que recebemos se mostrou fácil de limpar. O programa é tão simples, básico e limitado que teve pouca utilidade. Sem oferecer gravação de macros e com apenas três botões programáveis, o Xenon não é indicado para MMORPGs. Em jogos de tiro, ele foi preciso sobre o mousepad, mas não havia uma grande gama de resoluções para alteramos como nos modelos de ponta. O Shooter L é um modelo para quem tem muito espaço na mesa, mas sempre existe no mercado a opção do Shooter S para quem quiser um mousepad menor. A base alta de borracha, além de mantê-lo bem estável, compensa qualquer irregularidade da superfície da mesa. Como ele pode ser enrolado, o Shooter pode ser facilmente levado para qualquer lugar. As principais especificações do mouse Xenon da Ozone são: Mouse óptico para jogos Ambidestro Conexão: USB banhada a ouro Funções ajustáveis: três Perfis do usuário: cinco Resolução de rastreamento: Até 3.500 dpi em quatro níveis (1.000/2.000/3.000/3.500) Aceleração: 20 G Dimensões: 115 x 68 x 42 mm Peso: 135 g Mais informações: http://www.ozonegaming.com Preço médio nos EUA*: US$ 36,70 As principais especificações do mousepad Shooter L da Ozone são: Mousepad com superfície de tecido Base emborrachada Pode ser enrolado Dimensões: 400 x 320 x 3 mm Mais informações: http://www.ozonegaming.com Preço médio nos EUA*: US$ 15,45 * Pesquisado na Newegg.com no dia em que publicamos este teste. Honestamente, ficamos chocados com as limitações do Xenon. O preço no mercado americano é relativamente baixo, mas há rivais na mesma faixa que incluem botões laterais. Até um simples mouse para escritório oferece isso, o que torna fácil acionar comandos básicos como copiar e colar com o polegar. O que intriga é que, fisicamente, o Xenon é um bom mouse: preciso, boa pegada tradicional, ambidestro, e ainda oferece dois revestimentos diferentes, de plástico ou borracha. Outro mistério é o software que anuncia como “controles avançados” o que qualquer sistema operacional consegue configurar. O mousepad Shooter L se mostrou bem estável e respondeu bem não só ao Xenon como outros mouses que já testamos. Pontos Fortes Design ambidestro Opções de revestimento e cores diferentes Boa pegada tradicional (com a mão inteira sobre o periférico) Pontos Fracos Apenas três botões programáveis (e dois deles são essenciais) Software básico e limitado Resolução média com patamares fixos Não grava macros
  8. Tópico para a discussão do seguinte conteúdo publicado no Clube do Hardware: Teste do Headset Onda 3HX da Ozone "Empresa lança modelo estéreo versátil que pode ser usado para jogar em três plataformas: PC, Xbox 360 e PlayStation 3. Confira nosso teste." Comentários são bem-vindos. Atenciosamente, Equipe Clube do Hardware https://www.clubedohardware.com.br
  9. Apesar da rivalidade boba entre as plataformas, há quem jogue no PC e em algum console sem pensar nas picuinhas infantis entre os que preferem uma ou outra forma de diversão. Porém, manter periféricos específicos para cada plataforma sai caro. Com o headset Onda 3HX da Ozone, é possível usar o mesmo modelo para jogar no PC ou no Xbox 360 e PlayStation 3, pois ele vem com extensores e plugues específicos para cada um. Vamos descrever esse headset estéreo a seguir e depois avaliar seu desempenho. Figura 1: Headset Onda 3HX Modelos estéreo costumam ser menores, mas o Onda 3HX é um headset grande, com fones que encobrem todo o ouvido. A alça tem um generoso acolchoamento em courino que é muito macio e os alto-falantes são cobertos por tecido com micro furinhos para os ouvidos respirarem. Do lado de fora, os fones têm revestimento emborrachado. O tom fosco dá um toque mais profissional, ao invés do plástico lustroso de outros modelos. Os fones não giram no próprio eixo; portanto, o headset não é portátil. O microfone onidirecional é destacável e pode ser plugado no alto-falante esquerdo. Figura 2: Alça acolchoada Figura 3: Fone emborrachado e microfone flexível Do alto-falante esquerdo brota o cabo de som com uma unidade de controle (com botões para emudecer, roda de volume e seletor de equalização PC/console), que termina em um conector USB banhado a ouro e um plugue 3,5 mm para ligar o Onda 3HX ao PC ou aos adaptadores específicos para conexão com os consoles de videogame. Figura 4: Unidade de controle e cabos de conexão Basicamente, o Onda 3HX é um headset estéreo que pode ser usado no PC, Xbox 360 e PlayStation 3. Sendo estéreo, não é necessário configurá-lo para som surround simulado, como ocorre com os modelos 5.1 ou 7.1 disponíveis no mercado; portanto, o produto não vem com CD de instalação. Basta ligá-lo no computador ou console com a combinação certa de plugues e usá-lo. Figura 5: Revestimento do fone Além do elegante revestimento emborrachado no alto-falante, o Onda 3HX tem outros detalhes que indicam capricho na execução do produto: o cabo é envolto em tecido, tem uma tira de velcro para ajudar a organizá-lo e a unidade de controle vem com um clipe para prendê-la à roupa. Figura 6: Clipe da unidade de controle A chave PC/game na unidade de controle serve para alterar um pouco a equalização entre as partidas no PC (cujo som pode ser equalizado através do software do Windows) e nos consoles. O botão para emudecer acende um LED para indicar se está ligado ou não. Figura 7: Onda 3HX na cabeça Como já comentamos em outros testes de headsets estéreo, quem opta por um modelo 2.0 deixa de lado a imersão sonora do efeito surround, mesmo que simulado, dos headsets 5.1 ou 7.1. A maioria dos jogos de ponta hoje em dia tem efeitos sonoros em surround, então é preciso ficar atento à configuração de cada um e ajustá-los para estéreo, a fim de não provocar cacofonia. Plugamos o Onda 3HX no nosso PC e PlayStation 3 e visitamos um amigo que possuiu um Xbox 360 para testá-lo nas três plataformas atendidas pelo produto. Não houve problema algum e o cabo de 3 metros chega facilmente aos consoles, geralmente posicionados mais longe do usuário do que um PC. Fica o alerta para quem tem animais domésticos, crianças pequenas e pessoas distraídas de que o fio cruzando a sala pode atrair curiosidade e gerar acidentes. Como o Onda 3HX se destina a plataformas diferentes, ele poderia ter alto-falantes que girassem no próprio eixo, para ser mais portátil. Com alto-falantes de 40 mm, o grave é suficientemente forte e funcionou bem nas explosões e tiros de Battlefield 4, no PC. Nos consoles, os diálogos e o som perturbador de The Last of Us também foram bem reproduzidos, mas jogamos com a chave do controle na função “PC”, pois a função “game” (no caso, para quando o headset estivesse ligado a um console) deixou alguns tons um pouco estridentes. Em todos os casos, a captação do microfone foi considerada perfeita pelos colegas de teleconferência. Por ser direcionável, é possível colocá-lo colado à boca, o que torna a voz mais audível. Mesmo grande para um headset estéreo, o Onda 3HX é bastante confortável. A alça é muito macia e a cobertura em tecido poroso dos fones não abafa tanto as orelhas (neste quesito, há quem prefira o revestimento em courino, mas ele tende a descascar com o uso). O clipe torna prático o uso da unidade de controle, que tem comandos bem destacados: é fácil achar e apertar o botão para emudecer o microfone em plena partida e o mesmo ocorre com a conveniente roda de volume. Como o cabo é comprido, foi uma boa solução ter vindo com uma tira de velcro para recolhê-lo. As principais especificações do headset Onda 3HX da Ozone são: Headset estéreo 2.0 Conexão: Um plugue 3,5 mm, um USB; adaptador RCA/3,5 mm Peso: 345 g Cabo: 3,1 m Especificações dos fones: Alto-falante: 40 mm Impedância: 32 Ω Sensibilidade: 117 dB Resposta de frequência: 20 Hz – 20 kHz Especificações do microfone: Microfone onidirecional Impedância: ≤ 2,2 kΩ Sensibilidade: -54 dB ±3 dB Mais informações: http://www.ozonegaming.com Preço médio nos EUA*: US$ 62,90 * Pesquisado na Newegg.com no dia em que publicamos este teste. O Onda 3HX é um headset versátil para quem joga em PC e console, e não quer comprar dois periféricos semelhantes para cada plataforma; porém, mesmo com a economia de ter um só produto para as duas funções, o preço do Onda 3HX é muito parecido com o de um headset surround, o que é injustificável apenas pela inclusão de alguns conectores a mais para Xbox 360 e PlayStation 3. A diferença de preço podia ser um pouco menor. O Onda 3HX é um produto muito bem acabado e confortável e o destaque vai para a ótima unidade de controle. Pontos Fortes Headset leve, mesmo sendo grande Bastante confortável Graves possantes Multiplataforma Unidade de controle com clipe e botões de fácil acesso Microfone ajustável e destacável Cabo bastante comprido alcança os consoles Pontos Fracos Preço muito semelhante ao de um headset surround, mesmo se levando em conta a versatilidade Quem prefere courino pode não gostar do revestimento em tecido dos alto-falantes Equalização para consoles deixa o som um pouco estridente Pouco portátil: alto-falantes fixos
  10. Da extensa linha de headsets da Ozone, o Rage 7HX se destaca por ser o único modelo com som surround 7.1 (simulado). Ele vem nas opções preto com luzes vermelhas e branco com luzes azuis (o que recebemos para teste). O produto é grande, mas surpreende pela leveza e conforto na cabeça. O Rage 7HX se conecta ao PC via porta USB e tem um microfone destacável, além de uma unidade de controle de volume no longo cabo. Vamos descrevê-lo e depois comentar como foi seu desempenho. Figura 1: Headset Rage 7HX O Rage 7HX é um headset grande, com fones de 40 mm que encobrem todo o ouvido. A Ozone optou por deixar o courino apenas como revestimento da parte exterior da alça acolchoada; a parte interna da alça e os fones são cobertos por tecido com micro furinhos para facilitar a respiração. Figura 2: Parte externa da alça acolchoada Figura 3: Parte interna da alça acolchoada O microfone onidirecional destacável está localizado no alto-falante esquerdo. A haste é flexível, o que permite que seja posicionado para a melhor captação de voz possível. Uma luz azul fica acesa para indicar seu funcionamento. O cabo de plástico é bem longo (de 2,9 m) e termina em um conector USB banhado a ouro. Há uma unidade a 65 cm do alto-falante para controlar o volume e emudecer o microfone. Figura 4: Microfone e unidade de controle O Rage 7HX vem com um CD para instalar o programa que controla as funções de áudio do headset. Através do aplicativo, é possível configurar a simulação de surround em oito canais, acertar a equalização (para vários estilos musicais) e até mesmo brincar com simulador de vozes robóticas. Figura 5: Configuração principal O aplicativo pode ter uma interface bem sem graça, com alguns ícones absolutamente irreconhecíveis, mas ao menos o programa cumpre seu papel. O usuário pode configurar o som a gosto, dando ênfase a graves, médios e agudos como preferir, e brincar com as possibilidades de ambientação sonora, aumentando ou diminuindo o efeito simulado de surround. Figura 6: Configuração do mixer Uma boa maneira de calibrar o headset sem fazê-lo em pleno jogo (o que pode garantir algumas mortes virtuais e a derrota nas partidas) é se valer de sites que disponibilizem faixas gratuitas para este fim, como o Lynne Music e Stealth Settings. Vale a pena também colocar DVDs ou Blu-rays de filmes com trilhas sonoras mixadas em 5.1 ou 7.1 canais para ajustar as configurações. O Rage 7HX impressiona pela leveza e conforto. Infelizmente, ele não é muito portátil; os alto-falantes não giram no próprio eixo como acontece em outros modelos. Mas o headset é leve na cabeça e muito confortável. Os fones em si são cobertos por tecido; há quem prefira a cobertura em courino (que, com muito tempo de uso, descasca com o suor) por achá-la mais macia e menos quente. É uma questão puramente pessoal, tanto que algumas marcas oferecem as duas opções para que o usuário troque o revestimento para o que preferir. Neste caso, o Rage 7HX só oferece fones de ouvido cobertos por tecido. Figura 7: Revestimento do fone O microfone é bem direcionável e pode ficar praticamente dentro da boca do usuário. Em conversas via VOIP, o som foi elogiado pelos interlocutores, e ninguém deixou de nos ouvir durante as partidas de Battlefield 4. O novo capítulo da série, aliás, foi o que usamos para testar a capacidade do Rage 7HX como headset para jogos, uma vez que o Battlefield 4 mantém a excelência sonora dos antecessores. Os alto-falantes de 40 mm do Rage 7HX retumbaram ao som de tanques e explosões (especialmente nas fases em que o cenário literalmente vem abaixo, quando prédios e represas desmoronam em plena partida). É preciso cuidado ao configurar tanto o som dentro do Battlefield 4 quanto via aplicativo do headset, pois, dependendo do ajuste, a experiência é ensurdecedora. (Sim, testamos com a mixagem de graves no máximo e ainda mexemos no jogo, e não duramos dez segundos com o Rage 7HX na cabeça.) Figura 8: Alto-falante com microfone instalado O surround 7.1 simulado funciona bem e torna possível vivenciar a passagem de um helicóptero por trás e por cima do jogador como se a experiência fosse real. Tiros e diálogos do jogo são bem definidos; quem tiver um ouvido mais apurado notará as nuances entre cada tipo de arma à distância. Figura 9: Unidade de controle A única ressalva é a unidade de controle, que tem botões pouco intuitivos para aumentar e diminuir o volume. Seria melhor uma pequena roda dentada, facilmente palpável durante uma partida, sem que houvesse necessidade de tirar o olho da tela. Como os botões em ambas as laterais são idênticos, o usuário corre o risco de acionar as configurações do Rage 7HX em vez de simplesmente abaixar o volume. Um ponto fraco em um conjunto muito bom. Figura 10: Rage na cabeça As principais especificações do headset Rage 7HX da Ozone são: Headset surround 7.1 Conexão: USB Peso: 344 g Cabo: 2,9 m Especificações dos fones: Alto-falante: 40 mm Impedância: 32 Ω Sensibilidade: 99 dB Resposta de frequência: 20 Hz – 20 kHz Especificações do microfone: Microfone onidirecional Alto-falante: 5 mm Resposta de frequência: 100Hz – 10kHz Sensibilidade:-38dB Mais informações: http://www.ozonegaming.com Preço médio nos EUA: US$ 68,15 * Pesquisado na Newegg.com no dia em que publicamos este teste. O Rage 7HX é um modelo de headset grande, porém leve e confortável. Quem prefere fones cobertos por tecido vai achá-lo macio e mais agradável do que a cobertura de courino. O surround simulado impressiona e os alto-falantes de 40 mm dão resposta possante nos graves. Meio feio, o aplicativo permite configurar plenamente a mixagem e brincar com vozes alteradas, para os mais gaiatos. O que destoa do conjunto é o péssimo design da unidade de controle, com botões confusos que induzem ao erro. Pontos Fortes Headset leve, mesmo sendo grande Muito confortável Graves fortes Aplicativo bem completo Surround simulado funciona adequadamente Microfone ajustável e destacável Cabo muito comprido Pontos Fracos Unidade de controle com botões similares e acesso confuso Alto-falantes cobertos em tecido podem não agradar quem prefere courino Pouco portátil: alto-falante fixos
  11. A extensa linha de mouses para jogos CM Storm da Cooler Master finalmente ganha um modelo de tamanho médio, o Havoc. Com corpo voltado para destros e botões com tecnologia japonesa Omron, o Havoc tem oito funções programáveis e um controle excepcional, graças a detalhes físicos que comentaremos agora. A seguir, analisaremos o software e o desempenho em jogos e no trabalho. Figura 1: Mouse Havoc O Havoc tem uma cobertura emborrachada na parte central, um lado direito em plástico lustroso, e um nicho para o polegar esquerdo com borracha bastante rugosa. Na parte de cima do nicho, há três botões também emborrachados. Figura 2: Lado esquerdo Visto de cima, o Havoc apresenta quatro LEDs no canto superior esquerdo para indicar o nível de sensibilidade. Embaixo da roda emborrachada e iluminada, ficam dois botões para alterar a resolução. Todos esses botões adicionais – e mais os dois principais (clique esquerdo e direito) e a roda – podem ser reconfigurados através de um programa que pode ser baixado no site da CM Storm (o mouse não vem com CD de instalação). Figura 3: Lado direito Com o Havoc de cabeça para baixo, vemos o costumeiro trio de pés de Teflon do mercado, só que o mouse apresenta dois bem compridos nas laterais, que garantem um deslizar perfeito sobre várias superfícies, especialmente sobre mousepads confeccionados para jogos (falaremos mais sobre isso adiante). O sensor Avago 9800 fica bem no meio e vai de 100 a 8.200 dpi de resolução. Figura 4: Visão inferior O Havoc conta com sete opções de cores para iluminar os LEDs de resolução, a roda de navegação, os dois botões de sensibilidade e o símbolo da CM Storm, que fica na base da lombada. Figura 5: Havoc iluminado O cabo é envolvido em tecido e termina em um conector USB banhado a ouro. Figura 6: Visão frontal e cabo O Havoc tem 128 kiB de memória interna para guardar as configurações que o usuário executa através do software da CM Storm. Com isso, é possível trocar de PC sem que haja necessidade de instalar o programa e refazer tudo; o Havoc está sempre pronto para a luta e mantém as preferências do usuário. O aplicativo permite criar até quatro perfis (jogos, software de trabalho, navegador, etc.) e gravar macros (uma longa sequência de comandos que pode ser resumida a um apertar de botão). Na configuração padrão, o botão 8 (o mais embaixo no nicho do polegar) serve para troca de perfis; esse é um botão que, em outros mouses, costuma ficar perto da roda ou mesmo no lado direito; aqui, como já descrevemos, o nicho esquerdo tem três botões, e não dois, como é normal. Figura 7: Configuração de botões Através do software, é possível selecionar quatro valores de sensibilidade, de 100 a 8.200 dpi, sem patamares pré-determinados. O usuário também pode apagar o mouse ou escolher a cor (vermelho, verde, azul, amarelo, rosa, azul-céu e branco), a intensidade e o ritmo (constante, pulsante) da iluminação. A gravação de macros é bem simples e permite a inclusão de um intervalo de tempo dentro da sequência de comandos. Para quem gosta de organização, é possível visualizar a biblioteca de perfis e macros gravada na memória interna no Havoc. Figura 8: Gravação de macros Figura 9: Configurações avançadas O Havoc é um mouse médio, voltado para destros. Por causa do tamanho, o tipo de controle vai depender das proporções da mão do usuário; porém, de modo geral, ele é indicado para quem maneja o mouse com a mão inteira apoiada sobre ele. Logo de início, como sentimos dificuldade em apertar o botão 6 (que fica na ponta do conjunto acima do nicho do polegar), mudamos para lá a função de troca de perfil, originalmente no botão 8. Com isso, uma função raramente usada em meio ao calor de uma partida foi delegada a um botão menos acessível (para o nosso tamanho de mão). Não há sistema de controle de peso. O Havoc tem um dos melhores deslizes que já testamos, simplesmente por causa dos dois pés de Teflon longitudinais. A pegada emborrachada do nicho do polegar também é excepcional; pena que a CM Storm não tenha colocado o mesmo revestimento do lado direito. Apesar de estilosa, a cobertura lustrosa onde fica o mindinho às vezes escorrega com o suor. A roda não é dentada, mas o revestimento de borracha também permite um controle seguro. Infelizmente, ela não realiza navegação horizontal. Em termos de precisão, a alta sensibilidade e as quatro opções de resolução tornam o Havoc perfeito para momentos de tiroteio intenso (em jogos de tiro) ou para a seleção de vários poderes (em partidas de MMORPGs); recomenda-se um patamar mais baixo de sensibilidade quando são necessários ajustes sutis, seja em um tiro de precisão no inimigo virtual ou no recorte de uma foto em programas de edição. Com tantas opções de programação e a grande gama de sensibilidade, o Havoc serve para jogar e também para trabalhar. As principais especificações do mouse Havoc da CM Storm são: Mouse laser para jogos Uso destro Conexão: USB banhada a ouro Funções ajustáveis: oito Memória interna: 128 kiB Perfis do usuário: quatro Resolução de rastreamento: Até 8.200 dpi em quatro níveis Velocidade máxima: 3,8m/s 150 IPS Aceleração: 30 G Dimensões: 85 mm x 120 mm x 45 mm Peso: 140 g Mais informações: http://www.cmstorm.com Preço médio nos EUA*: US$ 54,99 * Pesquisado na Newegg.com no dia em que publicamos este teste. O Havoc surpreendeu pela pegada firme e deslizamento ágil. É um mouse de tamanho médio perfeito para quem tem uma pegada tradicional (com a mão inteira sobre o periférico) e não se importa com regulagem de peso. Apesar de esteticamente interessante, a lateral direita lustrosa podia muito bem ter o mesmo revestimento rugoso do nicho do polegar. O aplicativo da CM Storm tem uma interface amigável e configura com facilidade comandos simples e macros. Pontos Fortes Resolução altíssima de 8.200 dpi Programação simples Efeito bonito com luzes coloridas Pegada firme do nicho do polegar Roda emborrachada Deslizamento ligeiro Pontos Fracos Uso apenas destro Sem sistema de regulagem de peso Lateral direita lustrosa
  12. Tópico para a discussão do seguinte conteúdo publicado no Clube do Hardware: Teste do Teclado QuickFire Stealth da CM Storm "Empresa lança teclado mecânico com corpo compacto e inscrições sutis de números e letras que lhe dão um aspecto furtivo, quase completamente negro. Confira nosso teste." Comentários são bem-vindos. Atenciosamente, Equipe Clube do Hardware https://www.clubedohardware.com.br
  13. Das duas novidades lançadas pela divisão CM Storm da Cooler Master para a linha QuickFire de teclados mecânicos, nós já testamos o XT e agora chega a vez do Stealth, um modelo muito compacto com um visual inusitado: as inscrições se encontram na lateral frontal das teclas, o que deixa o topo oculto, invisível, como sugere o nome em inglês. Comentaremos a respeito do design a seguir, na descrição do produto, e depois analisaremos o desempenho. Figura 1: Teclado QuickFire Stealth O QuickFire Stealth é basicamente um teclado normal sem o teclado numérico à direita. As letras e os números foram gravados na parte lateral frontal das teclas, de maneira que, visto de cima, ele é simplesmente um teclado totalmente escuro. Não há teclas iluminadas nem programáveis, mas uma tecla de função (Fn) ao lado do Ctrl direito aciona os controles multimídia (F5-F12). O produto é vendido com quatro opções de teclas mecânicas Cherry MX, dependendo da área de distribuição mundial; a CM Storm nos enviou o teclado com o modelo Cherry MX Blue, do qual falaremos depois. Figura 2: Detalhe das teclas Figura 3: Tecla Cherry MX Blue Virando o QuickFire Stealth de cabeça para baixo, encontramos a porta mini-USB para conexão do cabo mini-USB/USB, com trilhos para organizar o fio retrátil (que facilita o transporte do periférico). Há ainda dois pés retráteis para regular a altura e quatro apoios de borracha para estabilizar o teclado. Não há apoio de pulso. Figura 4: Visão inferior Assim como o QuickFire XT, o modelo Stealth também vem com uma ferramenta de extração de teclas e seis teclas sobressalentes: quatro na cor vermelha para o conjunto WASD (o mais usado em jogos de tiro) e outras duas teclas decorativas. Figura 5: Acessórios Figura 6: Teclado com WASD adicional O QuickFire Stealth é um teclado conceitual, com um visual que remete a um acessório de espionagem ou de operações militares especiais – exatamente o tipo de produto que tem apelo entre aficionados por jogos de tiro. É também um modelo mecânico baseado na tecnologia Cherry MX, padrão do mercado. Como já explicamos em outros testes, as cores das Cherry MX indicam as diferenças entre a força e o tipo de ativação, e se a tecla é silenciosa ou não. Vale repetir o que explicamos sobre a Cherry MX Blue no teste do QuickFire XT. Esse modelo de tecla mecânica azul tem uma ativação leve com um clique audível. Basicamente, isso quer dizer que o usuário não precisa de muita força para apertá-la; portanto, ele perde menos tempo nesse movimento e acaba digitando/jogando mais rápido. Assim como o QuickFire XT, o Stealth também vem com adaptador PS2 para ativar a função NKRO (N Key Rollover); dessa maneira, o usuário consegue apertar várias teclas simultaneamente sem que o teclado perca algum registro de comando. Como não há funções programáveis, o QuickFire Stealth não precisa de software específico para programar macros (uma longa sequência de comandos que pode ser resumida a um apertar de botão); basta plugá-lo e jogar. O teclado não é iluminado, mas conta com dois LEDs para indicar a trava de rolagem (Scroll) e de caixa alta (Caps). O produto é indicado para quem domina o posicionamento das teclas sem precisar consultar o teclado. Uma olhadela rápida para procurar uma determinada tecla pode custar uma vida virtual ou um objetivo em uma partida. O QuickFire Stealth é fundamentalmente voltado para jogos de tiro, que dispensam grandes programações – o ideal é ter um bom mouse com botões extras para comandos especiais. O cabo retrátil é uma ótima ideia para tornar o teclado ainda mais portátil; porém, o nicho para conexão na porta mini-USB é um pouco apertado. Os trilhos ajudam a organizar o fio e orientá-lo em direção ao computador. > Figura 7: Porta mini-USB Com a eliminação do teclado numérico, fica bem complicado usar o QuickFire Steath para trabalhar (especialmente com planilhas) ou mesmo navegar por sites que necessitem de inserção de vários dados numéricos. Até mesmo longas digitações podem ser dificultadas pela falta de marcação de letras e números, caso o usuário não leve jeito para datilógrafo. Sentimos falta de um apoio de pulso ao jogar. Como aconteceu com o QuickFire XT, notamos que o teclado é bem barulhento por conta das teclas Cherry MX Blue. Os companheiros de jogo sempre notam, via teleconferência, quando estamos digitando uma mensagem, dependendo da captação do microfone do headset. Da mesma forma que no outro modelo, a ativação leve das teclas Cherry MX Blue garante agilidade na execução dos comandos, o que torna o teclado confiável nos momentos de disputa mais acirrada. As principais especificações do teclado QuickFire Stealth da CM Storm incluem: Teclado mecânico para jogos Sem iluminação Taxa de varredura: 1 ms Teclas Cherry MX Blue Conexão: mini-USB/USB Cabo destacável Dimensões: 355 x 135 x 35 mm Peso: 940 g Mais informações: http://www.cmstorm.com Preço médio nos EUA*: US$ 89.99 * Pesquisado na Newegg.com no dia em que publicamos este teste. O QuickFire Stealth é um bom teclado para quem procura um modelo compacto e bem estiloso, mas é preciso que o usuário se sinta à vontade com a falta de marcações em destaque; dependendo do ângulo na mesa e do costume, as letras e os números na frente das teclas não atrapalharão. Contudo, a falta de um teclado numérico separado dificulta o uso do periférico para trabalho. A resposta das teclas é ágil e sonora durante os jogos. A falta de iluminação e de teclas programáveis pode desestimular quem gosta desses recursos. Pontos Fortes Corpo extremamente compacto Desempenho ágil das teclas Cherry MX Blue Visual inovador pela ausência de inscrições no topo das teclas Teclas adicionais Cabo retirável Pontos Fracos Sem teclado numérico separado Sem iluminação Sem teclas programáveis Sem apoio para pulso
  14. A Cooler Master coloca no mercado novos modelos da linha de teclados QuickFire da sua marca CM Storm, voltados para jogos de tiro. Neste artigo, analisaremos o QuickFire XT, que é vendido com quatro opções de teclas mecânicas Cherry MX, dependendo da área de distribuição mundial. Recebemos o modelo com a Cherry MX Blue; mais adiante, falaremos a respeito de suas características. Primeiramente, vamos descrever o produto. Figura 1: Teclado QuickFire XT O QuickFire XT tem 104 teclas mecânicas não iluminadas sobre uma placa de aço. Ele não inclui teclas programáveis, mas conta com teclado numérico e controles multimídia. Há duas teclas do Windows, uma de cada lado, que podem ser desabilitadas para não interferir nas partidas. Uma tecla de função (Fn) ao lado do Ctrl direito desabilita as teclas do Windows e aciona os controles multimídia (F5-F12). As letras e os números foram gravados a laser para não serem apagados com o tempo. Figura 2: Detalhe das teclas O corpo do QuickFire XT é fino e compacto em torno do conjunto de teclas. Na lombada superior, fica a porta USB para conexão do periférico ao computador; o cabo, portanto, é retirável, o que facilita o transporte do teclado. Não há apoio de pulso. Figura 3: USB na lombada Virando o teclado de cabeça para baixo, vemos dois pés retráteis para regular a altura e quatro apoios de borracha para estabilizar o QuickFire XT sobre a mesa. Figura 4: Visão inferior O periférico vem com uma ferramenta de extração de teclas e quatro teclas sobressalentes na cor vermelha para o conjunto WASD, o mais usado em jogos de tiro, e outras duas teclas decorativas. Acompanham ainda o cabo USB para conectar o QuickFire XT e um adaptador PS2/USB para executar a função de aumento da taxa de repetição. Figura 5: Acessórios Figura 6: Teclado com WASD adicional Como já dissemos, o modelo que recebemos veio com o modelo de tecla mecânica Cherry MX Blue. Figura 7: Tecla Cherry MX Blue O QuickFire XT é um teclado mecânico baseado na tecnologia Cherry MX, padrão do mercado. As cores das Cherry MX indicam as diferenças entre a força e o tipo de ativação, e se a tecla é silenciosa ou não. No caso da Cherry MX Blue, ela tem uma ativação leve com um clique audível. Em termos gerais, isso significa que a tecla necessita de pouca força para ser apertada; portanto, o usuário perde menos tempo nesse acionamento e assim digita/joga mais rápido. O clique audível age como uma confirmação da teclada, o que é útil durante uma partida. Para o usuário que quiser apertar várias teclas simultaneamente, basta conectar o QuickFire XT na porta PS2 do computador, para ativar a função NKRO (N Key Rollover) através do adaptador incluído. Ao contrário de vários outros modelos no mercado, o QuickFire XT não tem iluminação nem funções programáveis; portanto, é um dispositivo plug-and-play e dispensa software específico para programar macros (uma longa sequência de comandos que pode ser resumida a um apertar de botão). Sem funções programáveis, o QuickFire XT é mais indicado para jogos de tiro, que exigem menos comandos especiais e macros (que podem ser atrelados a um bom mouse para FPS, por exemplo). Em termos de estabilidade, o peso da chapa de aço e os pés de borracha deixam o teclado completamente imóvel sobre a mesa, sem fugir dos dedos nos momentos de uso mais violento. Tenha em mente que a tecla Cherry MX Blue é bem audível; portanto, em uma partida com vários amigos em teleconferência, é bem capaz que o microfone capte o som do tec-tec-tec. Por outro lado, os cliques realmente dão a segurança de que os comandos estão sendo executados – ao apertar o G, nós já sabíamos de antemão que a granada ia voar em cima dos inimigos virtuais. O QuickFire TX é muito ágil e as teclas respondem imediatamente a um leve toque, o que torna até mesmo a digitação de longos textos menos cansativa. Por causa disso, é um bom teclado para trabalhar também. Sentimos falta apenas de um descanso para o pulso e, principalmente, de iluminação; como todo novo teclado, é sempre preciso conferir onde estão algumas teclas, e muitos usuários preferem jogar com luzes apagadas. A CM Storm conseguiu fazer um teclado de 104 teclas com corpo mais compacto, ideal para usuários que querem um produto de uso misto (para trabalhar também) e que precisam de um teclado numérico, mas que não querem um trambolho que ocupe metade da mesa. As principais especificações do teclado QuickFire XT da CM Storm incluem: Teclado mecânico de 104 teclas para jogos Sem iluminação Taxa de resposta: 1 ms Teclas Cherry MX Blue Conexão: USB Cabo destacável Dimensões: 440 x 132 x 29 mm Peso: 1,1 kg Mais informações: http://www.cmstorm.com Preço médio nos EUA*: US$ 89,99 * Pesquisado na Newegg.com no dia em que publicamos este teste. Se o objetivo é ter um teclado para jogos de tiro sem funções adicionais que o encareçam (iluminação, teclas extras de função, software de programação), o QuickFire XT é uma ótima opção de produto completo e compacto que é muito ágil nas respostas, extremamente estável sobre a mesa e que funciona muito bem também como teclado de trabalho. Pontos Fortes Desempenho ágil das teclas Cherry MX Blue Teclado completo, mas com dimensões compactas Belo acabamento de letras e números gravados a laser Extremamente estável Teclas adicionais Cabo retirável Pontos Fracos Sem iluminação Sem teclas programáveis Sem apoio para pulso
  15. O Aivia Neon é um híbrido entre um mouse sem fio convencional e um apontador para apresentações. Ele funciona tanto sobre a mesa quanto no ar, trocando de função com o apertar de um botão e uma virada de mão. Além da dupla utilidade, o aparelho também tem um laser para ser usado como ponteiro. Vamos descrever primeiramente seu design inusitado para depois avaliar o desempenho do periférico da Gigabyte. Figura 1: Aivia Neon O formato foge ao padrão dos mouses e lembra uma pegada estilizada; ele é bem pequeno e tem duas curvas acentuadas que afinam o corpo. No topo ficam os dois botões convencionais e a roda de navegação. Logo embaixo dela, há três botões: o primeiro, de cima para baixo, controla a navegação no ar; o do meio aciona a ferramenta de desenho na tela; e o último liga o ponteiro laser. Figura 2: Detalhe dos botões Na lateral esquerda, bem no nicho de apoio do polegar, há o botão que faz o Neon funcionar no ar como apontador. Logo acima dele, fica a abertura para o compartimento de recarga da bateria de lítio, com dois contatos magnéticos para encaixe no receptor USB. Na quina há um LED que indica o nível de energia da bateria. Figura 3: Botão lateral esquerdo e compartimento de recarga Virando o periférico, há três pés de Teflon (dois em cima, um na base), o sensor laser de 1.200 dpi de resolução e o compartimento do receptor USB sem fio de 2,4 GHz. Ao lado do pé de Teflon da base, o usuário encontra o botão liga/desliga para poupar a bateria recarregável. Figura 4: Visão inferior Bem na ponta do mouse, encontra-se o ponteiro laser. Figura 5: Ponteiro laser O conjunto inclui uma bolsa de transporte com fecho de pressão e um cabo USB, que serve como alternativa de encaixe para recarga. Falaremos a respeito de como recarregar o Neon mais adiante. Figura 6: Acessórios O conceito por trás do Neon é juntar um mouse com um apontador para apresentações. Como mouse, o Neon é o típico periférico de escritório, sem botões especiais para jogos ou funções programáveis. Foi feito para arrastar e clicar em aplicativos, e pronto. É bem pequeno e relativamente ágil e preciso, dentro das limitações de seus apenas 1.200 dpi de resolução. A Gigabyte desenhou um modelo de corpo que tanto pode ser arrastado como mouse (de preferência com a ponta dos dedos, pois é bem pequeno) como pode ser empunhado por baixo na função de apontador. Figura 7: Neon empunhado como apontador A bateria vem com uma carga de fábrica que duraria um mês, segundo a Gigabyte. Para recarregá-la, o usuário insere o receptor USB na lateral esquerda do mouse e encaixa o periférico em uma porta USB do computador, de preferência na porta USB lateral de um notebook. Caso não haja espaço ali ou o usuário pretenda carregar o Neon em um computador de mesa (com portas USB menos acessíveis), o cabo extra torna mais fácil instalá-lo onde o corpo do mouse não caberia se posicionado paralelamente à porta USB. O LED pisca para indicar a bateria fraca e o término da recarga. Figura 8: Neon sendo recarregado em um notebook Figura 9: Neon sendo recarregado em um computador de mesa O Neon foi testado como mouse e como apontador. Na primeira função, ele cumpre o básico em atividades corriqueiras de escritório, estudo ou trabalho – fecha janelas, clica em links etc. Nem adianta tentar jogar com o Neon, pois lhe faltam precisão, sensibilidade, tamanho, funções especiais e ergonomia; enfim, o periférico não foi feito para isso. Como apontador, ele dá expediente tanto no trabalho (em apresentações e palestras) como no lazer, pois pode funcionar como controle remoto da central de mídia de um desktop ou notebook. Se o usuário tiver o hábito de ligar o notebook na TV, por exemplo, o Neon pode ser usado do sofá para operar o reprodutor de mídia e acessar serviços como YouTube ou Netflix. Operar o Neon é como usar o controle do console Wii, o Wiimote: aponta-se o mouse no ar para a tela e, aos trancos e barrancos, o cursor vai aonde o usuário quer. Como não conta com o grande sensor de movimento no Wii, a operação é um pouco imprecisa e frustrante, especialmente se o usuário não levar muito jeito (culpa nossa). Como trabalhamos com dois monitores, houve momentos em que o cursor simplesmente fugia para a segunda tela com um movimento um pouco mais brusco, e outros em que a volta não era tão imediata quanto gostaríamos. A pegada no ar é feita com o Neon no meio da palma da mão. Enquanto o dedo médio mantém pressionado o botão lateral esquerdo que aciona a função “apontador” do periférico, o polegar opera o botão do clique esquerdo e os três botões de controle embaixo da roda. O botão de navegação, logo abaixo da roda, ajuda a avançar pelas barras de rolagem de documentos sem que o usuário fique fazendo gestos repetitivos no ar. O botão do meio aciona a ferramenta de desenho na tela. Ela pode ser usada para escrever na tela ou frisar trechos de uma apresentação. Tentamos, canhestramente, escrever um curto “hello” (“alô”) no monitor, e o resultado foi esse a seguir. Julgue por si mesmo. Figura 10: Mensagem na tela O ponteiro laser é acionado no último botão de controle e simplesmente dispara um ponto luminoso vermelho que é útil em apresentações e palestras. Também serve para distrair animais domésticos. Figura 11: Ponteiro laser em ação As principais especificações do mouse Aivia Neon da Gigabyte são: Mouse laser para trabalho Apontador para apresentações Ponteiro laser vermelho Uso destro Conexão: USB 2.4 GHz sem fio Distância de transmissão: 10 a 15 m (em área aberta) Resolução de rastreamento: Até 1.200 dpi Dimensões: 37 x 57 x 105 milímetros Peso: 107 gramas Mais informações: http://www.gigabyte.us Preço médio nos EUA*: US$ 89,99 * Pesquisado na Newegg.com no dia em que publicamos este teste. O Neon evoca aquela velha expressão “por que não pensaram nisso antes?”. Para o executivo sempre em viagens, faz sentido levar um mouse sem fio na bagagem que ainda sirva como apontador de apresentações, o que dispensa incluir mais um acessório na mala (que geralmente consome pilhas). Esse é basicamente o nicho de mercado do produto, mas usuários que buscam uma forma de controlar à distância o notebook ligado à TV podem considerá-lo um bom investimento. Como mouse, ele não vai além do básico e pode incomodar quem tem mãos grandes ou quem não gosta de usar apenas a ponta dos dedos para controlá-lo. Como apontador, a precisão depende um pouco do operador – um sensor maior, como o do Wii, ajudaria nesse quesito, mas seria mais um apetrecho a ser levado, e a intenção do Neon é ser um três-em-um que caiba no bolso. Pontos Fortes Três-em-um: mouse, apontador de apresentações e ponteiro laser Leve e prático de operar Sistema alternativo de recarga Inclui bolsa de transporte Pontos Fracos Mouse bem básico Uso apenas destro Pequeno demais para mãos grandes Preço será um problema no Brasil
  16. Headfones que tapam o ouvido viraram moda nas ruas das cidades, e neste segmento de mercado, estilo e praticidade são até mais importantes do que desempenho. Pois estilo e praticidade são exatamente os destaques do Fly da Gigabyte, que marca a entrada da empresa nesse nicho. Levíssimo (são apenas 79 g), o headfone apresenta uma alça muito fina e elegante, que sustenta dois alto-falantes de plástico responsáveis pela reprodução de um grave muito forte. Vamos começar pela descrição do produto e depois falaremos do desempenho. Figura 1: Headfone Fly O design chama logo a atenção: a alça não tem acolchoamento e é composta por uma fina tira de metal de 0,5 cm de largura. Ela é ajustável e parece sumir dentro dos alto-falantes de plástico que imitam metal. Figura 2: Alça fina Os alto-falantes têm uma listra azul decorativa no meio e indicadores, também em azul, de lado direito e esquerdo perto da saída do cabo, embaixo. Meio escondido, um aro azul une o corpo dos alto-falantes em si com os fones acolchoados, muito macios. Figura 3: Detalhes azuis dos alto-falantes Figura 4: Fone acolchoado Para manter a identidade visual, o cabo também é azul e vem com uma fita de velcro para prendê-lo e ajudar a organizá-lo. O conector em L é bem resistente e termina em um plugue de 3,5 mm banhado a ouro. O Fly é um headfone, não um headset; portanto, não há microfone embutido no fio para realizar chamadas telefônicas, nem um controle para avançar faixas ou interromper sua execução. Ele foi feito para ouvir música em tocadores portáteis como celulares, iPods e aqueles MP-tudo-feitos-na-China. Figura 5: Cabo enrolado e plugue O produto tem dois alto-falantes de 40 mm que, apesar de não envolverem os ouvidos completamente, tampam a orelha o suficiente para isolar o som da rua. O headfone foi feito para privilegiar graves de música dançante, como falaremos melhor na avaliação de seu desempenho. Figura 6: Fly na cabeça O design metálico e futurista foi claramente concebido para combinar com os smartphones mais famosos do mercado, sem no entanto parecer voltado exclusivamente para um ou outro modelo. Apesar de não ser dobrável, o que dificulta um pouco guardá-lo em bolsas e mochilas, a ideia do Fly é ser bem leve e fácil de ser transportado. Para muitas horas de caminhada ou jornada em um transporte público ouvindo música, ele não parece sequer estar na cabeça. Após encararmos viagens de metrô e andanças pelo bairro resolvendo compromissos, a impressão é de que a música estava tocando no ambiente ou dentro da mente, tamanha a leveza. Quanto ao desempenho, o Fly é ideal para quem curte músicas baseadas em frequências baixas, como techno, house e hip-hop. Com um conjunto leve e compacto, o headfone até parece ser bem maior do que é. Já as respostas dos tons médios é mais chapada, sem nuances. Ouvimos trilhas sonoras com sutilezas de tons e melodias, como as de Homem de Aço (composta por Hans Zimmer) e Game of Thrones (de Ramin Djawadi), e o resultado não foi cristalino. Ajuda um pouco ter um aplicativo com equalização, para dar um ganho nos médios. Ao sintonizarmos a rádio online Digitally Imported, porém, a música eminentemente dançante ganhou corpo e registro à altura. As principais especificações do headfone Fly incluem: Headfone estéreo 2.0 Conector: 3,5 mm Alto-falantes de 40 mm Resposta de frequência: 15Hz – 20kHz Impedância: 16 Ω Sensibilidade: 112 dB (em 1 kHz) Peso: 79 g (sem cabo) Cabo: 1,2 m Mais informações: http://www.gigabyte.us/ Preço médio nos EUA*: US$ 49,99 * Pesquisado na Newegg.com no dia em que publicamos este teste. O Fly é ideal para ouvir música de maneira descompromissada, de preferência dançante, pois ele privilegia os graves. Músicas com mais nuances, muitas camadas de instrumentos e vocais mais elaborados perdem definição. O headfone foi feito para caminhadas e longos períodos em que o conforto é primordial. Só uma dica para quem tem pouco cabelo: por não ser acolchoada, a haste pode incomodar. O design futurista tem linhas leves elegantes, que vai na contramão dos trambolhos que vemos por aí. A fita de velcro que ajuda a prender o cabo já deveria ser item obrigatório em headfones e headsets. Pontos Fortes Estrutura levíssima Graves possantes para o tamanho Feito para ouvir música dançante Design elegante e futurista Fita de velcro Pontos Fracos Tons médios perdem definição Não é dobrável
  17. Conhecida por coolers e dissipadores de calor, a Thermalright abriu uma empresa para lançar periféricos voltados para o mercado de games, a Leetgion (uma brincadeira com a expressão “legião de elite”). Depois do mouse Hellion, direcionado para jogos de tiro, a novidade é o mouse El’Druin, voltado para RPGs online. Com 12 botões programáveis e 5.000 DPI de resolução, o produto chama a atenção não só pelo nome com alusão élfica, mas também pelos discos laterais de controle, que funcionam como uma roda de navegação extra e botão de controle de videogame. Vamos descrever esse aspecto visual diferente para depois analisarmos seu desempenho. Figura 1: El’Druin O El'Druin tem um corpo plástico cinza-escuro, cuja lombada pode ser retirada e trocada por outras três opções sobressalentes: uma mais curta, também em plástico cinza-escuro, e duas lombadas pretas e emborrachadas, uma maior e outra menor. Figura 2: Conjunto de lombadas O grande chamativo está nas laterais: dois discos de controle com funções diferentes, no lugar dos tradicionais botões. O disco esquerdo funciona como o botão direcional de um controle de videogame, com cinco funções (acima, abaixo, para frente, para trás e o clique no meio). O disco direito age como uma segunda roda de navegação e também pode ser clicado no meio. Entraremos em mais detalhes na parte da análise. Figura 3: Disco lateral esquerdo Figura 4: Disco direito Na ponta do El'Druin, fica uma grande roda de navegação emborrachada e denteada; não há botões de troca de resolução, uma função que ficou relegada ao disco lateral direito. Como um todo, o corpo do mouse parece com uma manopla, a luva blindada dos cavaleiros medievais. Figura 5: Roda de navegação Virando o periférico, há três pés de Teflon um em cima, dois na base) em volta do sensor Avago 9500, que chega a 5.000 DPI de resolução. Figura 6: Visão inferior Em termos de iluminação, o El'Druin possui dois LEDs para indicar o perfil de usuário e o nível de resolução vigente, um ao lado do disco esquerdo, e outro atrás da roda de navegação. São quatro apenas tons: azul-celeste, púrpura, amarelo e azul. Figura 7: El’Druin iluminado Da ponta do mouse sai um cabo envolto em tecido, que termina em uma conexão USB banhada a ouro. Há uma prática fita de velcro para organizá-lo. O diferencial do El’Druin está na proposta inovadora dos dois discos laterais. A Leetgion tem dois nomes pomposos para cada um deles. O esquerdo é o SPAD (Skill Power Actions D-Pad), por ser o disco que controla funções de ataque, habilidades e poderes em um RPG. Como dissemos, tem cinco funções programáveis: quatro direcionais e mais o clique no meio. O disco direito é o Omni-Tuner, que funciona como uma segunda roda de navegação. Ao pressioná-la, o usuário pode selecionar que o disco controle o nível de resolução, troque os perfis de usuário ou acione duas funções (roda para frente ou para trás). Figura 8: Configuração de botões Para configurar todas essas funções, é necessário baixar o software no site da Leetgion, pois o El’Duin não vem com CD de instalação. Através dele é possível programar quatro perfis com 12 funções cada (espalhadas pelos dois botões principais e os discos), ajustar o desempenho (velocidade do ponteiro, da rolagem e do clique duplo), e gravar macros (uma longa seqüência de comandos que pode ser resumida a um apertar de botão). Cada perfil pode ter um nível de sensibilidade diferente, de 100 a 5.000 DPI, ajustáveis em incrementos de 300 DPI. De fábrica, o El’Druin vem com um perfil programado para navegação da internet e outro para o RPG Diablo, da Blizzard. Figura 9: Gerenciamento de perfis O programa tem uma interface baseada em fotos do El’Duin para mapear as funções dos botões, o que torna a operação fácil e intuitiva. A gravação de macros também é descomplicada e permite programar lapsos de tempo entre um comando e outro. Para um mouse voltado para MMORPGs, que necessitam mais de macros do que jogos de tiro, o El'Duin não deixa a desejar no quesito. Figura 10: Gravação de macros A proposta inovadora dos dois discos laterais exige um bom tempo para que o usuário se acostume com o El’Druin. Ao contrário dos mouses tradicionais, que oferecem um nicho de apoio para o polegar, aqui o dedo trabalha sempre no acionamento do SPAD, o disco de controle esquerdo. O funcionamento similar ao controle analógico de um videogame é intuitivo para quem joga em consoles como PlayStation e X-Box. Como é no SPAD que o usuário irá programar boa parte dos feitiços, poderes e ataques usados em um típico RPG, é bom ter em mente que o polegar irá trabalhar incansavelmente. Figura 11: El’Druin com lombada trocada O Omni-Tuner, do outro lado, é fácil de ser apertado pelo mindinho. Novamente, é preciso se acostumar a deixar para esse dedo a função de alterar perfis e nível de sensibilidade, atividades que em mouses tradicionais costumam ficar a cargo do dedo médio, embaixo da roda de navegação. Assim que se pega o jeito, o El’Druin funciona muito bem. Em relação à pegada e movimentos, o periférico não tem ajuste de peso, porém não é leve. A troca de lombada permite encurtá-lo (ligeiramente) a fim de tornar o El’Druin adaptável para dois estilos de pegada: para os usuários que gostam de controlar o mouse com a ponta dos dedos ou com toda a mão pousada sobre ele. Como a roda de navegação é grande, ela consegue ser acionada mesmo para os que pegam o mouse bem por trás, quase sem apoiar a mão no corpo. As lombadas emborrachadas deixam o El’Druin mais firme. Figura 12: Cabo com fita de velcro Em termos de precisão, o sensor Avago 9500 é praticamente padrão no mercado e não decepcionou. A questão de apenas podermos alterar a sensibilidade em incrementos de 300 DPI não foi problema, uma vez que o programa dá ampla liberdade de fazê-lo entre os limites de 100 e 5.000 DPI. Apesar de voltado para MMORPGs, também fizemos questão de testar o El’Druin com jogos de tiro, e ele fez bonito. Só tivemos que treinar o mindinho para troca rápida de resolução com o Omni-Tuner, o disco de controle direito. Apesar de parecer ambidestro, é muito difícil que um canhoto use bem o El’Druin, pois no caso o SPAD teria que ser acionado pelo mindinho, que não tem a mesma mobilidade do polegar para mexer no disco esquerdo de controla. As principais especificações do mouse El’Druin da Leetgion são: Mouse laser para jogos Uso destro Conexão: USB Funções ajustáveis: Doze Perfis de usuário: Quatro Resolução de rastreamento: Até 5.000 DPI Dimensões: 63 x 43 x 119 milímetros (placa dorsal menor); 69 x 44 x 127 milímetros (placa dorsal menor) Peso: 120/123 gramas Acessórios: Quatro placas dorsais removíveis Preço médio nos EUA*: US$ 99,95 * Pesquisado na Amazon.com no dia em que publicamos este teste. O El’Druin é um mouse para jogadores de MMORPG que queiram arriscar uma proposta diferente: ter uma experiência parecida com o controle de um videogame em um mouse. Este aqui não é um periférico para plugar e sair dominando imediatamente; há uma curva de aprendizado. O polegar pode ficar cansado por não ter apoio e ser sempre acionado. A troca de lombadas pode ajudar, mas é preciso reaprender a pegar no mouse. Em tempo: já considerado caro nos EUA, aqui no Brasil a importação o deixará com o preço de uma armadura medieval de verdade - ou de um lendário tesouro élfico. Pontos Fortes Design com inspiração medieval Conceito inovador de discos de controle Interface simples Troca de lombadas para se adequar a cada estilo de pegada Fita de velcro para organizar o cabo Pontos Fracos Sem sistema de ajuste de peso Polegar sem apoio para descansar pode ficar cansado Preço ficará estratosférico no Brasil
  18. A SteelSeries tem um histórico de produtos temáticos, como a linha de World of Warcraft e Diablo III (ambos jogos da Blizzard). Agora ela lança um conjunto de mouse e mousepad para o título de FPS mais vendido do mundo: Call of Duty Black Ops II. A base do periférico é o badalado mouse Sensei, com muitas diferenças que veremos no decorrer do teste. Figura 1: Mouse Call of Duty Black Ops II O Call of Duty Black Ops II (que a partir de agora chamaremos de CoDBO II) é um mouse ambidestro e minimalista. Apresenta apenas dois botões em cada lateral, além de um botão triangular embaixo da roda iluminada para troca de resolução. Um pequeno LED entre esse botão e a roda indica qual nível de sensibilidade está ativo. Figura 2: Lateral direita Muito leve, pesando apenas 90 gramas, o corpo é todo coberto por uma borracha fosca e tem detalhes em laranja que lembram uma chapa de circuitos. Na lombada inferior fica o “II” (iluminado), e o nome Call of Duty Black Ops II se encontra sobre o botão principal esquerdo. Figura 3: Lateral esquerda Virando o mouse, vemos três pés de Teflon (um em cima, dois na base) e o sensor Avago 9500 que chega a 5.670 DPI de resolução. O cabo é envolto em tecido, mas termina em uma conexão USB comum (em vez de banhada a ouro, como é moda). Figura 4: Visão inferior Além do mouse, a SteelSeries nos mandou o mousepad temático de Call of Duty Black Ops II. No mercado, há três modelos com ilustrações diferentes. Recebemos a do soldado com uma pistola próxima ao rosto, como se estivesse rezando. O mousepad é grande (320 mm X 270 mm) e coberto por pano estampado sobre uma base emborrachada de 2 mm de espessura. Ele não é rígido e, portanto, pode ser enrolado. Figura 5: Mousepad Call of Duty Black Ops II Figura 6: Conjunto mouse e mousepad O CoDBO II funciona perfeitamente ao ser retirado da caixa, porém, para aproveitar todos os recursos, é necessário instalar o programa de configuração, disponível no site da SteelSeries (o produto não vem com CD de instalação). O software é o mesmo para todos os periféricos de jogos da empresa e vem sendo elogiado por nós nos últimos testes. A interface é elegante e simples, mas é preciso um pouco de exploração para descobrir algumas funções. Como já conhecemos bem o programa, o processo foi mais rápido; porém, se for seu primeiro produto da linha, é melhor clicar em tudo. Figura 7: Configuração de botões O mouse têm sete botões configuráveis, e é possível selecionar uso destro ou canhoto. Além de funções simples, o usuário é capaz de gravar macros (uma longa seqüência de comandos que pode ser resumida a um apertar de botão) e associá-las a cada um dos botões. Os comandos podem combinar não somente cliques do mouse como também teclas do teclado, associando os dois periféricos em uma só ordem. É possível associar as configurações a um programa executável; por exemplo, assim que o usuário clicar no ícone do jogo Call of Duty Black Ops II, imediatamente o mouse carregará as funções configuradas para aquele título. Naturalmente, o mouse CoDBO II já vem com uma configuração pronta para o jogo que lhe dá nome (mas é possível editá-la também). Figura 8: Associação de configurações Há dois níveis de sensibilidade ajustáveis (de 90 a 5.670 DPI de resolução), selecionados pelo LED aceso ou apagado embaixo da roda. O usuário também pode ajustar a intensidade e pulsação da luz laranja do CoDBO II; não há como selecionar outros tons, pois a cor é temática. Figura 9: Configuração da sensibilidade O CoDBO II tem uma pegada extremamente leve e ágil. Os cliques são excelentes, e como o corpo é simétrico, isso implica que os botões acionáveis pelo mindinho e anelar também são precisos. Nós consideramos apenas um deles, no caso o botão do anelar (o “7” na programação), o mais difícil de ser pressionado. Seguimos a orientação do software e deixamos esse botão na função de usar apetrechos especiais no Call of Duty e outros títulos de FPS, como o Battlefield 3. Figura 10: Mouse iluminado Apesar de o bojo do mouse favorecer quem gosta de pousar a mão inteira sobre ele (no controle chamado de “palm grip”), o CoDBO II é tão leve que conseguimos aplicar uma pegada com a mão em garra (o chamado “claw grip”). Para quem gosta de periféricos mais pesados e com controle de peso, o CoDBO II não é uma boa escolha. A imensa maioria dos mouses para jogos oferecem três (ou até quatro níveis) de sensibilidade, mas o fato é que, durante uma partida, é raro alternarmos entre mais do que dois. E realmente não sentimos falta de um terceiro nível de resolução: como sempre, deixamos uma sensibilidade baixa/mediana para dar tiros precisos, e outro valor mais alto para momentos de tiroteiro intenso. Em relação ao mousepad, a estampa causou preocupação, pois poderia tornar a superfície irregular, mas ela é completamente lisa e não atrapalha em nada. O fato de ele ser enrolável torna o mousepad transportável, e se não houver espaço sobre a mesa, é sempre possível diminuir um pouco a superfície enrolando uma ponta e colocando um peso em cima. O CoDBO II deslizou muito bem e manteve a precisão de tiros mais difíceis, pois a superfície tem bom atrito. As principais especificações do mouse Call of Duty Black Ops II da SteelSeries são: Mouse laser para jogos Uso ambidestro Conexão: USB Funções ajustáveis: sete Resolução de rastreamento: até 5.670 DPI Velocidade máxima: 380 centímetros/segundo Aceleração: 30 G Dimensões: 68,3 x 38,7 x 125,5 mm Peso: 90 gramas Mais informações: http://steelseries.com Preço médio nos EUA*: US$ 58,00 As principais especificações do mousepad Call of Duty Black Ops II da SteelSeries são: Mousepad em tecido com base de borracha Dimensões: 27 x 32 x 2 mm Mais informações: http://steelseries.com Preço médio nos EUA*: US$ 14,99 * Pesquisado na Newegg.com no dia em que publicamos este teste. O CoDBO II é surpreendentemente ágil, mas desagrada quem prefere mouses pesados e com alteração de peso. A possibilidade de associar cliques e teclas em uma macro torna o periférico versátil, especialmente se combinado a um teclado da SteelSeries, gerenciado pelo mesmo software. Ele funciona com uma versão mais nua em recursos do modelo Sensei, porém, por outro lado, ganha na decoração (para fãs da série Call of Duty), e cobertura emborrachada deixa o corpo firme na mão, sem escorregar. A questão de oferecer apenas dois níveis de resolução não comprometeu o desempenho – pelo contrário, tornou mais rápida a troca de um pelo outro, em uma emergência. Pontos Fortes Belo acabamento temático Corpo ambidestro e leve permite vários tipos de pegada Software elegante e versátil, que agrega mouse e teclado nas gravação de macros Duas opções de resolução provaram ser suficientes durante as partidas Ponto Fraco Não tem sistema de ajuste de peso
  19. Há pouco tempo recebemos o teclado Aivia Osmium da Gigabyte para testar. Qual não foi nossa surpresa ao receber um segundo Osmium, com quase nenhuma diferença gritante na apresentação – a não ser pela iluminação deste teclado ser branca (a do outro era azul) e pelas teclas mecânicas serem do modelo Cherry MX Brown (no outro periférico testado, era a Cherry MX Red). As caixas têm apresentações visuais diferentes, mas, essencialmente, o consumidor tem que estar atento ao texto para saber qual Osmium está levando, pois não há diferença no nome (algo como “Osmium Brown” ou “Osmium Red”, por exemplo). Vamos analisar esse novo Osmium e compará-lo com o modelo já testado, pois aqui o que importa mesmo é saber a diferença de desempenho dos dois tipos de teclas mecânicas. Figura 1: Teclado Osmium A não ser pela iluminação branca, esse Osmium é gêmeo idêntico do outro. Ele tem o mesmo corpo pesado e robusto, que não se move sobre a mesa, e conta com um apoio de pulso destacável (de plástico). O painel com nome Aivia, no canto superior direito, também age como um botão para trocar de perfis de usuário e muda de cor de acordo com cada escolha. Ali também ficam os leds da trava de maiúsculas, do teclado numérico e da rolagem. Figura 2: Painel Aivia No canto superior esquerdo, vemos o detalhe visual mais característico do Osmium: uma parte protuberante com o banco de teclas de macro (G1-G5) e duas rodas denteadas e iluminadas que controlam o volume e a intensidade da iluminação. É o grande diferencial em termos de visual em comparação com outros modelos do mercado. Figura 3: Teclas de macro e rodas de controle O Osmium oferece duas entradas USB (2.0 e 3.0) e duas conexões de áudio (som e microfone). As duas de áudio e a USB 3.0 ficam na lateral superior direita, enquanto a USB 2.0 se encontra logo na curva da lombada superior direita. Esse hub é alimentado pelas conexões na ponta do cabo, todas devidademente protegidas por tampas de borracha. O cabo sai da lombada superior e é bem grosso e pesado. Figura 4: Saídas de áudio e portas USB 2.0 e 3.0 Figura 5: Cabo Virando o teclado de cabeça para baixo, vemos dois encaixes para o apoio de pulso e quatro pés retráteis. Figura 6: Parte inferior Geralmente, teclados de jogos oferecem um conjunto extra de teclas WASD, mas o Osmium inclui quatro teclas com desenhos, que servem tanto para decorar o periférico quanto para destacar alguma programação especial feita pelo usuário. Acompanha uma ferramenta de extração de teclas. Figura 7: Acessórios O Osmium é um teclado mecânico totalmente iluminado, com funções programáveis e até uma porta USB 3.0. Como já dissemos, o modelo que recebemos tem luz branca e teclas mecânicas com a tecnologia Cherry MX – só que dessa vez foram as marrons (Cherry MX Brown), em vez das vermelhas. As cores das Cherry MX indicam as diferenças entre a força e o tipo de resposta, e se a tecla é silenciosa ou não. O modelo marrom é silencioso e tem uma resposta tátil suave, isso é, o usuário sente o “calombo” do acionamento da tecla. A reação, no então, é leve, pois a tecla necessita de pouca força para ser apertada. Já o modelo vermelho (Cherry MX Red) também é silencioso, mas tem resposta linear suave, ou seja, a tecla desce direto ao ser pressionada, sem passar por uma “lombada” como um carro na rua. Figura 8: Tecla Cherry MX Brown O software da Gigabyte é muito simples e conta com uma iconografia amigável que rapidamente situa o usuário. É possível programar as teclas G1-G5 para funções corriqueiras ou gravar macros (uma longa seqüência de comandos que pode ser resumida a um apertar de botão). A memória do Osmium armazena 70 configurações novas, que podem até combinar comandos do teclado com botões de mouse. É um sistema integrado de macros bem completo e digno de elogios. O teclado tem a capacidade de criar cinco perfis, indicados por cores no painel Aivia, como já descrevemos. Figura 9: Interface de configuração Figura 10: Gravação de macros O Osmium conta ainda com uma tecnologia anti-ghosting que permite que até 64 teclas sejam apertadas ao mesmo tempo sem que haja erro de registro. Como não conhecemos nenhum ser humano com 64 dedos, fica difícil provar se a propaganda da Gigabyte é verdadeira ou não. O Osmium com teclas Cherry MX Brown foi feito para quem gosta de sentir uma resposta ao apertá-las, ainda que suave; ao contrário das Cherry MX Red (do modelo de iluminação azul), que são tão discretas que nem parecem mecânicas em si. Aqui vai, novamente, a crítica à falta de uma nomenclatura melhor por parte da Gigabyte para distinguir os dois produtos; se isso pode causar confusão em um texto, imagine na prateleira de uma loja. Independente da tecnologia das teclas, o Osmium tem uma precisão impressionante; a sensação de “estar no comando” é um pouco mais acentuada nesse modelo pela resposta tátil das teclas Cherry MX Brown. Sentimos que é mais difícil errar um clique, pois a sensação nos dedos confirma ou não a digitação. Figura 12: Apoio de pulso encaixado Consideramos as macros mal localizadas, porque ficam muito acima no topo do teclado e obrigam o jogador a abandonar o conjunto WASD para acionar as G1-G5; seria interessante que elas ficassem à esquerda ou que houvesse as duas opções (acima e à esquerda), para o usuário deixar os comandos mais ofensivos na lateral, onde o acionamento é mais ágil, enquanto reservava as macros do topo para funções menos urgentes. Como as macros ficam distantes, programamos apenas ações que não têm relação com combate, como a venda de itens sem valor no World of Warcraft. Figura 13: Teclado iluminado A ideia de ter rodas parecidas com as de um mouse no teclado é ótima. O acionamento do volume e da luz é mais instintivo dessa forma, porém os comandos multimídia mereciam um conjunto próprio, similar ao das macros, em vez de ficarem relegados à associação com as teclas de função F1-F4. Em termos de resistência, por ser pesado, o Osmium ficou perfeitamente estável sobre a mesa, mesmo no calor do combate em partidas de FPS. O cabo pesado não é tão flexível e, dependendo da disposição dos equipamentos do usuário, pode dar um pouco de trabalho para ser plugado. Por outro lado, com um hub completo à disposição, é possível plugar no teclado um mouse e um headset (tanto digital quanto analógico), sem nunca mais se preocupar em fuçar atrás da torre do PC. As principais especificações do teclado Aivia Osmium da Gigabyte incluem: Teclado mecânico para jogos Iluminação branca Taxa de resposta: 1.000 Hz Teclas Cherry MX Brown Teclas programáveis: Cinco Macros programáveis: 70 Perfis de usuário: Cinco Entrada de som e microfone de 3,5 mm Hub USB: 2.0 e 3.0 Dimensões: 45,4 x 25,7 x 4,5 cm Peso: 1.500 g Mais informações: http://www.gigabyte.com Preço médio nos EUA*: US$ 129,99 * Pesquisado na Newegg.com no dia em que publicamos este teste. O Osmium com teclas Cherry MX Brown dá uma sensação mais presente de digitação, em comparação com as teclas Cherry MX Red. A resposta auxilia a mera digitação de textos e passa mais confiança na hora de jogar; o teclado parece mais “mecânico” dessa forma. O conjunto de macros é mal localizado e exige que o usuário afaste a mão dos comandos principais. As rodas de controle de luz e volume são uma grande ideia, e o hub torna bem prática a troca de periféricos como mouse e headset. Pontos Fortes Pode optar por uma tecla mecânica Cherry MX Brown em vez da Cherry MX Red Iluminação plena Pesado e muito estável Conexões de áudio e USB, incluindo 3.0 Software com iconografia simples que agrega mouse e teclado Rodas de controle de iluminação Teclas extras com símbolos para personalizar as configurações Pontos Fracos Sem nomenclatura que diferencie os modelos com diferentes teclas mecânicas Controles multimídia associados às teclas de função Teclas de macro distantes dos comandos principais Cabo pode causar dificuldade de conexão, dependendo da disposição dos equipamentos
  20. A SteelSeries resolveu retirar todos os balangandãs do modelo Apex e lançar um novo produto com o codinome [RAW] – uma versão mais simples que, em bom português, seria “nua e crua”. O teclado perdeu as portas USB, os setores illuminados com cores diferentes e o cabo envolto em tecido, porém manteve o que importava: 17 teclas para macros, que podem gravar até 34 novas funções, o bom software de programação e o design estiloso. Vamos descrever o produto primeiro e depois avaliar como esse modelo mais básico se comportou. Figura 1: Teclado Apex [RAW] O Apex [RAW] é um teclado grande, com entorno fosco e rugoso; no miolo liso e lustroso ficam as 125 teclas de membrana. O apoio de pulso é integrado ao corpo. Um friso branco corre pela frente e laterais, onde termina em um belo detalhe que lhe confere um visual elegante e meio cibernético. Figura 2: Detalhe da lateral As teclas são ligeiramente espaçadas e algumas têm um formato diferente. A barra de espaço está mais para bloco do que mesmo uma barra comprida; já as quatro setas tradicionais ganharam a companhia de duas novidades: setas que apontam para diagonais superiores. Figura 3: Barra de espaço Figura 4: Conjunto de setas O Apex [RAW] tem 17 teclas de macro (longa sequência de comandos que pode ser resumida a um apertar de botão); 12 chamadas de M1-M12 dispostas sobre as tradicionais teclas de função F1-F12, e outras cinco localizadas na lateral esquerda, batizadas de MX1-MX5. Logo acima desse conjunto, ficam duas teclas L1-L2 que acionam diferentes níveis de macros, essencialmente dobrando para 34 o número de teclas programáveis. Figura 5: Teclas de macro superiores Figura 6: Teclas de macro laterais Virando o Apex [RAW], vemos quatro apoios redondos de borracha, sendo que os dois superiores podem ser trocados por pés mais altos, que aumentam o ângulo do teclado de sete para dez graus em relação ao tampo da mesa. Figura 7: Visão inferior com apoios baixos Figura 8: Visão inferior com apoios altos Figura 9: Apoios sobressalentes Da lombada superior sai o cabo USB emborrachado Figura 10: Lombada superior e cabo A principal característica do Apex [RAW] é ser um teclado iluminado e de membrana. Ele nada contra a maré da moda, que são os teclados mecânicos. Ao contrário dos modelos mecânicos, onde as teclas funcionam individualmente, aqui existe um conjunto inteiriço sobre uma chapa de circuitos. A iluminação (com luz branca) tem oito níveis de intensidade, controlados pelo software ou pela tecla com o símbolo da SteelSeries em conjunto com F5 e F6. Os controles multimídia (F7-F12) são acionados da mesma forma. Figura 11: Teclado iluminado Falando no software, ele é simples, objetivo e elegante. Ao explorá-lo, o usuário descobre que, além das 17 teclas de macro (M1-M12 e MX1-MX5), as demais também podem ser programadas para outras funções. O aplicativo permite ainda associar cada macro a um programa executável; por exemplo, o usuário reúne todas as macros criadas para o Battlefield 3 em um perfil, e a seguir associa tal perfil ao Battlefield3.exe, de forma que, quando o ícone do jogo for clicado para iniciá-lo, as macros seriam imediatamente ativadas. Figura 12: Configuração de teclas Figura 13: Associação de macros Algumas teclas têm formatos diferentes para facilitar a digitação. Além da barra de espaço com formato fora do comum, as teclas de macro M1-M12 são menores e projetadas em relação às de função F1-F12. A tecla W tem dois pequenos relevos para o usuário localizar o conjunto WASD sem a necessidade de uma iluminação especial (como no modelo de luxo do Apex, em que vários setores do teclado podem ganhar luzes diferentes). Depois de vários testes seguidos com teclados mecânicos, foi estranho voltar ao que até então sempre tinha sido o padrão do mercado. A principal diferença é a sensação tátil: em um teclado de membrana, há a impressão de que se faz mais força para digitar (por mais paradoxal que isso pareça) e que o produto não aguentará as agruras de partidas animadas de jogos de FPS e RPG. O pequeno distanciamento entre as teclas também induziu a erros de digitação algumas vezes, mas com o tempo nos acostumamos. A disposição das teclas de macro é excelente. Quem gosta de tê-las ao alcance de um rápido movimento para a esquerda, pode optar por usar apenas as cinco teclas laterais, que são capazes de armazenar dez macros. E não há como errar as teclas superiores, levemente elevadas em relação às de função. A barra de espaço, usada pela pular em quase todos os jogos, tem um resposta ótima, e seu formato compacto faz com que seja mais facilmente acionada pelo polegar. É hora de outros teclados deixarem o conceito “barra” para trás e adotar o formato do Apex [RAW]. Não houve atraso nos registros dos comandos, nem falha na precisão. Só tivemos que aprender a posicionar o teclado sobre a mesa, pois como o apoio de pulso é integrado, o Apex [RAW] ocupa mais espaço do que um modelo que tenha um apoio destacável. Os pés de borracha deixam o periférico bem estável sobre a mesa, embora nós prefiramos os pés retráteis, mais rápidos de acionar. Em termos de programação, o produto merece elogios. A associação de executáveis de jogos e programas ao conjunto de macros gravadas é muito prático e inteligente. Das diferenças entre o Apex [RAW] e o modelo luxo do Apex, só sentimos falta das portas USB, que são sempre uteis para quem manter o mouse conectado ao teclado. As principais especificações do teclado Apex [RAW] da SteelSeries incluem: Teclado de membrana para jogos Iluminação branca com 8 níveis de intensidade Teclas de macro: 17 Macros programáveis: 34 Dimensões: 50 x 22 x 3 cm Cabo emborrachado de 1,8 m Conexão: USB Peso: 1,2 kg Mais informações: http://steelseries.com Preço médio nos EUA*: US$ 69,99 * Pesquisado na Newegg.com no dia em que publicamos este teste. Nem todo mundo entrou na onda dos teclados mecânicos. Para quem ainda prefere os modelos de membrana, o Apex [RAW] é um produto eficiente que deixa os adereços de lado e trabalha muito bem os elementos básicos. A facilidade de programação e a disposição das teclas torna o periférico indicado para quem gosta de macros. O design é elegante e, apesar de não ter a robustez dos teclados mecânicos, o Apex [RAW] é bem resistente a horas de jogatina. Os pés de borracha deixam o teclado estável, mas não são tão rápidos de ajustar quanto os retráteis. Pontos Fortes Farta opção de macros com teclas bem posicionadas Boa opcão para quem não gosta de teclados mecânicos Programação inteligente que se associa aos jogos e programas Botões com formatos diferentes facilitam a digitação Iluminação regulável Design elegante Pontos Fracos Pés de borracha pouco práticos para ajustar Ausência de porta USB para ligação de outros periféricos
  21. Há um público que não recebe tanta atenção dos fabricantes de mouses para jogos: pessoas com mãos grandes. Pensando nesses jogadores, a Func, empresa californiana que volta à ativa no mercado, lançou o MS-3, um mouse grande, com 5.670 dpi de resolução e doze funções programáveis, além de um design ergonômico com apoio para todos os dedos da mão. Testamos juntamente com ele o mousepad Surface 1030, também da Func. Vamos apresentar primeiro os produtos e depois analisá-los. Figura 1: Mouse MS-3 da Func O MS-3 tem um largo corpo emborrachado, com nichos para o polegar, anelar e mindinho. Ele é todo preto e tem iluminação na roda, no botão Instant Aim (no nicho do polegar) e em três discretos LEDs na borda esquerda, que marcam o nível de resolução. Além do botão Instant Aim, o nicho do polegar conta com os dois botões tradicionais de avanço e retrocesso de navegação, e outro que emudece o áudio. Embaixo da roda ficam dois botões para troca do nível de sensibilidade. Na ponta direita há um botão para trocar os perfis de usuário. Todas essas funções podem ser reprogramadas. Figura 2: Visão lateral esquerda Figura 3: Visão lateral direita Figura 4: Detalhe da roda e botões Na parte inferior do MS-3, não há sistema de ajuste de pesos, e sim quatro pés de Teflon nas quatro pontas para melhor deslizamento. Bem no centro fica o sensor Avago UGS 9500 que chega a 5.670 dpi de resolução. Da ponta do mouse emerge um cabo de 2 metros envolto em tecido que termina em um conector USB banhado a ouro. Figura 5: Visão inferior do MS-3 Figura 6: Cabo e conector USB O mousepad Surface 1030 que recebemos para testar é o modelo XL, com 36 x 28 cm de área, e duas superfícies – uma mais rugosa, com mais atrito, para maior precisão; e outra lisa, que privilegia a velocidade de resposta. Para trocar de superficie, basta erguer a rugosa, que funciona como uma espécie de tampa para a superficie mais lisa. A parte inferior tem nove apoios emborrachados que não deixam o mousepad escapar pela mesa. Figura 7: Surface 1030 XL, primeira superfície Figura 8: Surface 1030 XL, segunda superfície Figura 9: Surface 1030 XL, visão inferior O MS-3 tem doze funções programáveis através de um programa com interface elegante, limpa, sem exageros de design com intuito de tornar o produto “radical”. Através dele, o usuário pode criar três perfis (associados a jogos ou aplicativos de trabalho), que ficam armazenados na memória interna de 512 kiB, o que significa que é possível trocar de computadores sem perder a personalização do periférico. As novas funções podem ser associadas a nove botões e a três funções na roda de rolagem. Figura 10: Programação de botões Há um menu para selecionar as cores da iluminação, entre 16,8 milhões de opções. É possível escolher iluminação independente para a roda de navegação e para o botão lateral associado à função Instant Aim. A luz colorida pode também ser desligada ou deixada em pulsação. Figura 11: Seleção de cores O MS-3 tem um sistema de gravação de macros (longa sequência de comandos que pode ser resumida a um apertar de botão). O editor consegue gravar até dez comandos por macro, em um total de 60 macros acessíveis a qualquer perfil. Figura 12: Gravação de macros A resolução pode ser programada em três níveis até o limite de 5.670 dpi. De fábrica, o MS-3 vem com três níveis ajustados: 450, 900 e 1.800 dpi, que são facilmente alteráveis pelo programa. É possível também ajustar a sensibilidade no eixo X-Y, a velocidade do ponteiro, e o ajuste da distância de levantamento do mouse; isto é, a precisão quando o MS-3 é erguido, em vez de arrastado pelo mousepad. O MS-3 ainda conta com a função Instant Aim no botão central do nicho do polegar, que fica iluminado. Ele altera resolução enquanto for apertado, para depois voltar ao patamar anterior. A função serve para um momento em que uma alteração na sensibilidade é emergencial e apenas momentânea, como na hora de um tiro preciso ou em resposta à aparição surpresa de um inimigo. O MS-3 é um mouse para quem gosta de uma pegada de mão cheia sobre periférico. É excelente para quem tem mão grande e prefere modelos pesados. No entanto, testamos uma pegada com a ponta dos dedos e, graças ao apoio para mindinho e nicho para polegar, o MS-3 se movimentou surpreendentemente bem para o tamanho. A distribuição dos botões ao redor do polegar é muito boa e não causa acionamentos acidentais. O botão de emudecer o áudio, que trocamos para plantar minas no Battlefield 3, é muito bem posicionado. Já o botão de troca de perfil, na extrema direita, ficou sem uso pois achamos distante. É realmente uma questão de posicionamento e tamanho da mão, mas o MS-3 oferece opções bem distribuídas para vários tipos de jogador (que sejam destros, naturalmente). Figura 13: Mouse iluminado Em contraste com modelos que já passam dos 6.000 dpi de resolução, o limite de 5.670 dpi é bastante aceitável. Como sempre, sugerimos valores baixos para momentos que requerem precisão e valores altos para controlar agilmente múltiplas unidades e selecionar vários inimigos na tela em partidas de RTS e MMORPGs. O MS-3 pareceu responder melhor sobre o Surface 1030 XL com a superfície lisa, onde deslizou com mais agilidade em relação ao grande tamanho. Com nove apoios emborrachados, o mousepad nem se moveu apesar da ação intensa a que foi submetido. As bordas arredondadas dão um toque elegante e não machucam os pulsos, como ocorre com outros modelos. A programação das novas funções é simples graças ao aplicativo com uma interface descomplicada e objetiva. Foi uma grata surpresa ver um conceito elegante e fácil de compreender. Para os aficionados em gravação de macros, porém, vale pontuar que não é possível programar lapsos de tempo entre um comando e outro. As funções são básicas e não há como editar cada teclada individual; se errar, o usuário tem que regravar a macro do início. As principais especificações do mouse MS-3 da Func são: Mouse para jogos Design destro Conexão: USB folheada a ouro Funções ajustáveis: Doze Perfis do usuário: Três Resolução de rastreamento: Até 5.670 dpi (em três níveis) Aceleração máxima: 30 g Tempo de resposta: ajustável até 1 kHz Memória: 512 kiB Dimensões: 127 x 69 x 42,3 milímetros Peso: 127 gramas Cabo: 2 metros Preço médio nos EUA*: USD 79.99 * Pesquisado na Newegg.com no dia em que publicamos este teste. As principais especificações do mousepad Surface 1030 XL da Func são: Superfície de policarbonato Base com nove pés emborrachados Dimensões: 360 mm x 280 mm e 4 mm de espessura Peso: 422 gramas Preço médio nos EUA: USD 39.99* * Pesquisado na Newegg.com no dia em que publicamos este teste. O MS-3 é ideal para usuários com mão grande e que preferem uma pegada com a palma inteira posicionada sobre o mouse. Ele é muito confortável graças aos apoios para os dedos, e o peso bem distribuído torna desnecessário um sistema adicional de ajuste. O posicionamento dos botões no nicho do polegar é perfeito. A Func acertou ao fazer um aplicativo com interface simples, porém elegante; só peca nas funções bem básicas de gravar macros, que deixaram a desejar. O Surface 1030 XL complementa bem o produto ao oferecer duas superficies para o usuário selecionar a que melhor responde ao estilo de jogo e à resolução selecionada para o mouse. Pontos Fortes Atende aos usuários de mãos grandes Doze funções programáveis Excelente disposição dos botões Confortável, com apoio para mão inteira Aplicativo simples, porém elegante Função Instant Aim para troca emergencial de sensibilidade Iluminação bela e discreta Solução engenhosa para oferecer duas superficies no mesmo modelo de mousepad Bordas arredondadas no mousepad Pontos Fracos Usuários de mãos pequenas podem achá-lo um trambolho Gravação rudimentar de macros
  22. Tópico para a discussão do seguinte conteúdo publicado no Clube do Hardware: Teste do Headset Siberia V2 Cross-Platform da SteelSeries "A consagrada linha Siberia V2 ganha modelo de headset que funciona no PC e nos consoles Xbox 360 e PlayStation 3. Confira nossa avaliação." Comentários são bem-vindos. Atenciosamente, Equipe Clube do Hardware https://www.clubedohardware.com.br
  23. A linha Siberia V2 é um dos carros-chefes dos produtos de áudio para games da Steelseries. Ela se torna mais completa agora com o modelo Cross-Platform, que atende a usuários que jogam tanto no PC quanto nos consoles Xbox 360 e PlayStation 3. É uma opção inteligente para quem possui várias plataformas e não pretende ter um headset para cada uma. O Siberia V2 Cross-Platform é um modelo grande, com alto-falantes de 50 mm, porém apresenta uma estrutura levíssima e um discreto microfone retrátil. Veremos esses características físicas detalhadamente agora, e depois analisaremos o desempenho. Figura 1: Headset Siberia V2 Cross-Platform O Siberia V2 Cross-Platform é um headset grande com fones que encobrem todo o ouvido. Um grande aro duplo une os dois alto-falantes, e a alça em si fica suspensa por um engenhoso sistema de cabos que regula não só a altura, como também a própria posição da alça na cabeça. Figura 2: Alça suspensa Os alto-falantes acolchoados têm borda de couro. No alto-falante esquerdo fica um microfone unidirecional retrátil, marca registrada da linha Siberia V2. Figura 3: Alto-falante e microfone contraído Figura 4: Interior do alto-falante e microfone estendido Do alto-falante esquerdo brota um cabo de um metro com conectores 3,5 mm de som e microfone. Esse cabo em si não é muito comprido, porém sua função é ser ligado ao AudioMixer, a unidade de controle de volume que, por sua vez, conecta o Siberia V2 às várias plataformas atendidas pelo modelo. Figura 5: Audiomixer Do Audiomixer sai um cabo de 3 metros para ligá-lo ao PC, PS3/Xbox 360 e ao televisor. A unidade tem entradas 3,5 mm, controles de volume independentes para som de voz e dos jogos, botão para emudecer e seletor da função LiveMix, sobre a qual falaremos mais adiante. O cabo termina em um conector USB (para voz em conversas durante as partidas) e um único conector 3,5 mm para o som do jogo em si. Figura 6: Acessórios Além do Audiomixer, o conjunto de acessórios inclui um cabinho com conector 3,5 mm para conexão ao controle do Xbox 360, e outro cabinho com conversores para plugues RCA (para ligar o headset ao televisor). O Siberia V2 Cross-Platform vem com um manual em várias línguas com diagramas de conexão bem simples e fáceis de acompanhar, que permitem que o usuário ligue o headset na configuração que quiser. Basicamente, o Siberia V2 Cross-Platform é um headset estéreo que funciona tanto no PC quanto em consoles de última geração. Além de ser polivalente, ele tem como destaque o microfone retrátil e a função LiveMix. Ela é acionada pelo seletor lateral do AudioMixer. Figura 7: Seletor do LiveMix O LiveMix realiza uma equalização no ato, de forma que o usuário controle a potência do som do jogo para poder ouvir a conversa com os colegas de partida, através do chat interno dos games ou de programas como TeamSpeak e Skype. Ele tem quatro níveis: desligado, que não altera nada, obviamente; baixo, que reduz o som do jogo em 5 dB; médio, com redução de 15 dB; e alto, que diminui em 25 dB. Tudo isso acontece enquanto o canal de voz permanece inalterado; portanto o jogador detém o poder de privilegiar ou não o falatório com os amigos enquanto o som da partida ecoa nos ouvidos. Outra característica fundamental é o conforto, graças à estrutura aberta do arco que sustenta os alto-falantes e à alça de cabeça suspensa. Por outro lado, o sistema não permite uma vedação completa do ouvido, mesmo que os alto-falantes sejam do tipo que encobre toda a orelha. As impressões sobre o funcionamento do Siberia V2 Cross-Platform vêm a seguir. Já pontuamos um detalhe em outros testes de headsets estéreo: quem opta por modelos do gênero abre mão da imersão sonora da mixagem em seis canais do sistema 5.1. Jogos como Battlefield 3 fazem uso excelente da trilha em som surround, cujos efeitos se perdem em headsets simplesmente estereofônicos. Com esse detalhe em mente, vamos analisar o desempenho do Siberia V2 Cross-Platform. Não há como reclamar de graves anêmicos quando se tem um alto-falante de 50 mm. Com o ouvido (praticamente) todo coberto, a sensação de explosões, tiros e ronco de motores é bem forte. Músicas baseadas em frequências baixas, como hip-hop e eletrônica, também ganham registro possante. Caso o jogo tenha opções de áudio, é bom conselho selecionar som estéreo 2.0 para evitar cacofonia. O que mais impressiona no Siberia V2 é o registro de voz, tanto pelo microfone que praticamente pode ser colocado dentro da boca, quanto pela função LiveMix, que destaca a voz dos colegas na conversa sem tornar ensurdecedora a experiência sonora do jogo. Chega de mandar os amigos falarem mais baixo para se conseguir ouvir as instruções dos personagens na tela. Figura 8: Siberia V2 Cross-Platform na cabeça Quanto ao conforto, dá para entender por que o Siberia V2 Cross-Platform é um dos carros-chefes da Steelseries. É levíssimo na cabeça, apesar do tamanho, e extremamente confortável. A alça suspensa evita que um único ponto sirva de apoio ao peso do headset, pois o usuário pode movê-la mais para frente ou para trás do cocoruto. A única questão desse design mais leve e aberto é que os alto-falantes não vedam totalmente o ouvido, apesar de a Steelseries divulgar que eles promovem isolamento acústico. Pelo menos a entrada de ar refresca as orelhas em horas de jogatina, uma vez que o headset é tão confortável que o tempo passa e o usuário não sente o peso na cabeça. Finalmente, vamos à principal característica do produto, que é atender a várias plataformas de jogos. Apesar dos vários adaptadores e cabos, cada um tem sua função, seja no PC ou em consoles, e os diagramas no manual apontam rapidamente como fazer as conexões. Testamos em nosso PC e PlayStation 3, e contamos com a colaboração de um amigo dono de um Xbox 360 para ver se o Siberia V2 realmente cumpria a promessa de funcionar nas três plataformas. Foi tudo simples e descomplicado – e o grande fio de 3 metros chega ao televisor e ao console sem problemas (atenção, donos de gatos: o fio SERÁ motivo de curiosidade e brincadeiras indevidas). A única reclamação quanto ao uso é o fato de os controles de volume no AudioMixer serem pequenos e difíceis de achar no escuro. Um LED cairia bem, especialmente para diferenciar visualmente entre as rodas de volume de voz e do som do jogo em si. As principais especificações do headset Siberia V2 Cross-Platform incluem: Headset analógico estéreo 2.0 Microfone unidirecional retrátil Conectores: dois 3,5 mm, um USB Cabo do headset: 1 m Cabo do AudioMixer: 3 m Cabo do Xbox 360: 1 m Especificações dos alto-falantes: Alto-falantes de 50 mm Resposta de frequência: 18Hz – 28 kHz Impedância: 32 Ω Sensibilidade: 112 dB (em 1 kHz) Especificações do microfone: Resposta de frequência: 50 Hz – 16 kHz Sensibilidade: -38 dB (em 1 kHz) Mais informações: http://www.steelseries.com Preço médio nos EUA*: US$ 123,99 * Pesquisado na Newegg.com no dia em que publicamos este teste. Só vimos um problema imediato no Siberia V2 Cross-Platform: ele não ter som surround 5.1. De resto, é um dos modelos mais confortáveis que já testamos, mesmo sendo grande. O produto tem graves possantes e ótima nitidez de médios e agudos, e a função LiveMix é um achado para quem joga em conferência e quer evitar cacofonia de vozes e som da partida. Como o headset tem que atender a várias plataformas de jogos, o cabo comprido é um mal necessário; se o usuário joga apenas no PC, é melhor dar preferência ao modelo mais simples do Siberia V2, unicamente voltado para computadores pessoais, pois isso evita ter um cabo de 4 metros à toa em meio a tantos outros fios que um PC já acumula normalmente. Pontos Fortes Microfone retrátil Engenhosa alça suspensa Design leve e comfortável, mesmo sendo grande Som estéreo de qualidade, com graves fortes Indicado para quem joga em PCs e consoles Função AudioMixer para controlar o volume do jogo Cabeamento simples, com conexões fáceis para três plataformas Pontos Fracos Apenas som estéreo Controles do AudioMixer são pequenos e difíceis de identificar
  24. Tópico para a discussão do seguinte conteúdo publicado no Clube do Hardware: Teste do Headset Flux da SteelSeries "Modelo compacto e dobrável serve tanto para computadores de mesa e notebooks quanto para dispositivos móveis, além de permitir personalização. Confira nosso teste." Comentários são bem-vindos. Atenciosamente, Equipe Clube do Hardware https://www.clubedohardware.com.br
  25. Com o celular cada vez mais presente como plataforma de entretenimento digital (games e multimídia), é natural que o usuário queira um headset que possa servir tanto para jogar em um desktop/laptop quanto para ouvir música e realizar ligações em um telefone móvel. O modelo portátil Flux, da SteelSeries, atende a essas necessidades e ainda oferece vantagens como cabos de borracha que não se enroscam e capacidade de personalização. O produto é vendido em uma edição padrão e outra de luxo, com mais acessórios. Recebemos a edição de luxo para avaliar, mas primeiro falaremos do headset em si, depois descreveremos os acessórios e avaliaremos seu desempenho. Figura 1: Headset Flux O Flux é um headset de tamanho médio com auriculares posicionados sobre a orelha, sem tapá-la. O corpo dobrável conta com fones que giram no próprio eixo, e cada lateral tem uma dobradiça conectada à haste superior, que é vazada e emborrachada. Além do ajuste de tamanho em cada lateral, a haste também é muito flexível e abre bem para aceitar várias dimensões de cabeça. Figura 2: Corpo dobrado Figura 3: Haste vazada e emborrachada Não há cabos fixos ao headset. Cada auricular tem uma saída própria de som, onde o usuário pode escolher em qual irá plugar o cabo. Para dar um toque pessoal ao Flux, é possível trocar por outros modelos o acolchoamento dos fones (embaixo fica o slogan “vencer é tudo/winning is everything” da SteelSeries) e os discos externos, que são presos magneticamente. A edição de luxo inclui dois discos pretos e dois modelos que imitam um circuito integrado, com a marca Flux no meio. Figura 4: Alto-falantes e discos externos O headset vem com dois cabos: um com microfone integrado e dois plugs de 3,5 mm (microfone e áudio) para ligar ao desktop/notebook; e outro com um botão de tocar/pausar e microfone com apenas um plug de 3,5 mm, para conectar a dispositivos móveis (celulares e iPod). Ambos os cabos são coloridos na edição luxo e envoltos em borracha grossa. Figura 5: Acolchoamento trocável Figura 6: Cabos e extensor Como os cabos não são tão compridos, a edição de luxo inclui um extensor para que ele chegue à parte traseira de um desktop. O acessório é dispensável se o Flux for ligado a um notebook ou a um celular dentro do bolso. A edição de luxo também conta com uma bolsinha de transporte. Figura 7: Detalhe do microfone e botão tocar/pausar Figura 8: Bolsa de transporte O Flux tem como características a mobilidade, a versatilidade e a personalização. Ele é movél por ser dobrável e ter cabos destacáveis que não se enroscam, mesmo quando enfiados de qualquer maneira dentro de uma mochila ou junto com o headset na bolsinha de transporte. A versatilidade vem da dupla função: de headset para games a fone para celular. E, em termos de personalização, é possível criar 1.152 opções de montagem para o Flux, através da combinação de peças e acessórios, O headset foi feito para o usuário móvel, para quem viaja frequentemente e que leva um laptop mais parrudo, capaz de rodar games. Serve também quem viaja acompanhado, pois a segunda saída nos alto-falantes pode ser ligada a outro fone, o que permite compartilhar o som. Falando em som, que é a característica mais importante de um fone, o Flux não é capaz de reproduzir uma mixagem surround 5.1, seja em filmes ou games. Como tem apenas um plug estéreo, o aparelho não nota as nuances da ambientação sonora de um jogo como Battlefield 3, por exemplo. De resto, ele conta com um possante alto-falante de 40 mm que registra graves fortes e tem alta sensibilidade (118 dB) para os médios e agudos. Falaremos da experiência de uso a seguir. Como o Flux é um headset com múltiplas utilidades, o teste foi além do simples plugar e jogar/ouvir música. Inicialmente, testamos a mobilidade, andando pela cidade ouvindo música no celular e usando para fazer ligações via VoIP e operadora. O grande destaque vai para os cabos: eles são facilmente enroláveis em volta do headset dobrado, mas não se enroscam. O microfone omnidirecional, por estar na altura do peito, funcionou melhor quando levado à boca, pois na rua sempre há muito barulho (fora que o gesto indica que a pessoa não é maluca de falar sozinha na calçada). A audição de música foi excelente; ouvimos muitíssimo bem os canais de música eletrônica da rádio virtual Digitally Imported, que sempre exigem um grave robusto e registro fiel das camadas sonoras. O Flux já virou o fone oficial do nosso celular. Figura 9: Altura do microfone Quanto a jogar em casa, há perda da ambientação sonora pelo fato de o Flux ser um headset estéreo, que não registra mixagem em 5.1 canais. No entanto, há quem ache que o som surround em um fone de ouvido é simplesmente uma mera simulação do efeito. Seja como for, vale a dica de selecionar estéreo 2.0 no menu de áudio dos games para evitar cacofonia, se houver esta opção. Mesmo sem pode notar nuances como a aproximação de um tanque inimigo por trás no Battlefield 3, o Flux se saiu bem na reprodução de explosões e disparos de armas. Outra pequena questão é o microfone. Levá-lo à boca enquanto caminhamos ao falar ao telefone é perfeitamente normal, mas não dá para fazer o mesmo gesto jogando, com as mãos ocupadas no teclado e mouse. Sozinhos em casa, não houve problema na captação do registro de voz segundo os companheiros de time, durante a teleconferência nas partidas, mas em um ambiente com outras pessoas jogando, sentimos falta de um microfone mais direcionado à boca. Claro que o microfone integrado ao cabo foi a solução para tornar o Flux mais estiloso e permitir que a pessoa use o aparelho com o celular sem parecer com a Madonna ou um atendente de telemarketing no meio da rua. Apesar de não envolver as orelhas, e sim se apoiar nelas, o Flux é muito confortável. O modelo comum vem com alto-falantes envolvidos em tecido; a versão de luxo conta com acolchoamento de couro. Como o usuário pode trocá-los, fica a dica de comprar um par extra apenas para usar na academia e deixar suar bastante. Jogamos por horas a fio, percorremos a cidade de metrô ouvindo música, e o Flux não incomodou. As principais especificações do headset Flux da SteelSeries incluem: Headset analógico estéreo 2.0 Conectores: 3,5 mm Cabo: 1,45 m Especificações dos Alto-Falantes: Alto-falantes de 40 mm Resposta de frequência: 18Hz – 28kHz Impedância: 29 Ω Sensibilidade: 118 dB Especificações do Microfone: Registro: omnidirecional Resposta de frequência: 50 Hz – 16kHz Sensibilidade: -38 dB Mais informações: http://steelseries.com Preço médio nos EUA*: US$ 122,84 * Pesquisado na Newegg.com no dia em que publicamos este teste. Se o usuário procura um headset prático de transportar e versátil a ponto de servir tanto para o celular quanto para jogar, o Flux é o modelo certo. A falta de som surround 5.1 é questão de gosto, pois os modelos desta categoria são grandes demais para serem facilmente transportados e usados na rua de maneira discreta. A personalização dá um charme ao headset, mas o grande achado é o cabeamento. Apenas o microfone deixa a desejar um pouco, como qualquer um pendurado ao fio, mas as ligações e teleconferências não foram prejudicadas. O uso contínuo não incomoda, pois o produto é muito confortável. Pontos Fortes Cabeamento de borracha Dobrável Confortável Uso versátil para desktop, laptop e dispositivos móveis Personalização estilosa Fácil de transportar Som possante Pontos Fracos Som estéreo 2.0 Microfone no cabo, longe da boca

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