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Andre Gordirro

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Tudo que Andre Gordirro postou

  1. Carros são sinônimo de tecnologia. Com este pensamento em mente, aceitamos o convite da Ford para participar do Salão do Automóvel de Detroit, o NAIAS (North American International Autoshow). Vimos, naturalmente, um desfile das novidades da indústria automobilística, com grande enfoque nos modelos híbridos e elétricos. Mas nosso olhar sempre esteve voltado para o hardware, para a interação computador/veículo e, claro, para os videogames. Pois encontramos a encruzilhada desses três temas nos simuladores presentes na feira e em outro instalado na própria sede da Ford. Dentro do salão, esbarramos com o ST Simulator, usado para test-drive virtual dos modelos Focus ST e Fiesta ST, da Ford. O aparelho conta com um trio de monitores e assentos montados sobre um aparato hidráulico que responde aos movimentos do volante e dos pedais. A volta pelo circuito virtual inclui várias curvas, especialmente uma traiçoeira no final do percurso que tira qualquer um da pista – não fomos os únicos a rodar, das várias pessoas que formavam a fila para o brinquedo. Ao sair da simulação, ficou aquela vontade de montar uma engenhoca dessas para aposentar o Gran Turismo no PlayStation 3, mas o preço salgado de 300 mil dólares acabou com nosso sonho. Figura 1: ST Simulator da Ford Figura 2: Visão lateral Ao contrário do Virttex, o supersimulador que abordaremos adiante, o objetivo do ST Simulator não é aperfeiçoar as técnicas de direção e segurança dos motoristas, e sim adoçar a boca dos clientes. “Sabemos que nossos consumidores adoram videogame”, diz a gerente da marketing da linha ST da Ford, Lisa Schoder. “O simulador é programado com as especificações reais do veículo para que as pessoas experimentem a dinâmica de seu desempenho”. Pelo resto do evento, ainda vimos outros simuladores e cabines de direção, como o Eco Assist Challenge da Honda e o Lacrosse eAssist da Buick. Ambos tinham propostas mais didáticas sobre sistemas de economia de combustível das montadoras. Eles variavam entre vídeos demonstrativos e joguinhos cujo objetivo era obter a melhor relação de quilometragem por combustível consumido. Depois da adrenalina do ST Simulator, aprender sobre economia verde pareceu um tanto enfadonho Figura 3: Ao volante do Lacrosse eAssist da Buick Fora do NAIAS é que encontramos o verdadeiro casamento entre tecnologia e automobilística, o sistema Virttex. Quando visitamos a sede da Ford, em Detroit, fomos apresentados ao Virttex, um domo de 7 metros de diâmetro ligado a um complexo sistema hidráulico para reproduzir fielmente a experiência de direção. O domo tem um fundo falso para troca de veículos, de maneira que a montadora possa utilizá-lo com vários modelos. Só há outro aparelho similar nos EUA, bancado pelo governo, que se encontra na Universidade de Iowa. Ao contrário do modestos 300 mil dólares do ST Simulator, aqui o preço é mais salgado: sete milhões de dólares. Figura 4: O Virttex Contudo, o objetivo do simulador não é brincar, nem aguçar a vontade do consumidor. No Virttex, são conduzidos estudos de segurança que analisam vários cenários de direção, como o motorista distraído ao celular ou sonado após dirigir por várias horas. Uma imagem de 45 megapixels é projetada no domo, e câmeras e sensores registram a atitude e o tempo de resposta de vários condutores, de adolescentes que mal tiraram a habilitação (nos EUA é permitido dirigir desde os 16 anos de idade) a motoristas idosos. Figura 5: Ao volante, dentro do Virttex No teste que presenciamos, uma condutora precisava ler um texto em um tablet ao lado do volante, como se recebesse uma mensagem de texto no celular. Neste mesmo momento, o carro era fechado na pista da direita por um ônibus. O objetivo era medir a reação da motorista. A equipe já realizou experiências mais complexas, como colocar ao volante um condutor que estava sem dormir há um dia (uma pulseira eletrônica garantiu que o sujeito veio, de fato, sonado para o teste) e fazê-lo dirigir por três horas durante a simulação de uma viagem por uma estrada à noite. Figura 6: O carro dentro do domo O Virttex serve para testar novos mecanismos de alerta e detecção de desvio de rota que estão sendo colocados nos novos carros da Ford ou se encontram na fase de protótipo. Uma das tecnologias acompanha o movimento da retina do condutor; outro mede a variação de movimento do eixo para ver se o carro não está costurando na pista, sob o (des)controle de um motorista prestes a cochilar. A grande questão, segundo um engenheiro da Ford, era como alertar o condutor de maneira que o aviso seja ao mesmo tempo eficiente e sutil, para não constrangê-lo diante dos eventuais passageiros. É a segurança veicular preocupada não somente com o bem-estar do motorista, como também em evitar magoar seus sentimentos. O jornalista viajou a convite da Ford. Agradecimentos aos colegas Juan Lourenço, Márcio Cimatti e William Marchiori pelo compartilhamento de fotos e registro do jornalista em ação.
  2. Tópico para a discussão do seguinte conteúdo publicado no Clube do Hardware: Cobertura do NAIAS 2013 (Salão do Automóvel de Detroit) "Vimos novas tecnologias de simuladores de direção que mais parecem supervideogames. Confira." Comentários são bem-vindos. Atenciosamente, Equipe Clube do Hardware https://www.clubedohardware.com.br
  3. Tópico para a discussão do seguinte conteúdo publicado no Clube do Hardware: Teste do Mouse Level 10 M da Tt eSports "Linha de periféricos para jogos da Thermaltake ganha modelo estiloso com chassi de alumínio com desenho assinado pela BMW. Leia nossa avaliação." Comentários são bem-vindos. Atenciosamente, Equipe Clube do Hardware https://www.clubedohardware.com.br
  4. A caixa do Level 10 M vem com o slogan “nascido para ser visto”. O periférico da divisão de produtos para gamers da Thermaltake, Tt eSports, é realmente chamativo; o design, feito em conjunto com profissionais da BMW, lembra um carro-conceito de salões de automóveis. O mouse tem chassi de alumínio vazado para estimular a circulação de ar, conta com 11 botões configuráveis e chega a 8.200 dpi de resolução. Vamos descrever as impressionantes características físicas para depois avaliá-lo em ação. Figura 1: O mouse Level 10 M O mouse inteiro é feito de alumínio. A base e as laterais mantém a aparência metálica, mas a lombada em si é emborrachada em quatro opções de cores: preto, branco, verde-oliva ou vermelho. Uma faixa preta longitudinal divide o periférico ao meio, passa pela roda emborrachada e termina em um parafuso para ajuste da altura da lombada. No botão principal direito ficam quatro LEDs que indicam o nível vigente de resolução; no esquerdo, um LED indica a cor associada ao perfil de usuário. Figura 2: Ponta do mouse Na lateral esquerda, há os dois botões tradicionais e um terceiro, o botão Z, que funciona como um joystick e aciona quatro funções (aumento/diminuição de resolução, avanço/retrocesso na lista de perfis). No lado esquerdo da lombada, uma grade com buracos hexagonais deixa o ar passar. A lateral direita tem mais dois botões programáveis. Não há nichos para o polegar ou mindinho. Figura 3: Lateral esquerda Figura 4: Lateral direita Na base de aluminío o usuário encontra cinco apoios de Teflon, sendo que o maior é um retângulo no centro, em volta do sensor laser Avago ADNS-9800. Figura 5: Parte inferior A base se projeta à frente do mouse e forma um apoio para o cabo, que sai reto do Level 10 M, sem tocar na mesa. O cabo em si é envolto em tecido e termina em uma conexão USB folheada a ouro. Há uma tampa que protege o plugue, presa ao cabo. Sinais de capricho. Figura 6: Apoio do cabo e conexão USB No lado inferior direito, há outro parafuso que controla o ajuste de inclinação do corpo (cinco graus de um lado para o outro). O primeiro parafuso na lombada, que já descrevemos, ajusta a altura do mouse em 5 milímetros. Figura 7: Parafuso de ajuste e visão interior Além de CD de instalação, o Level 10 M ainda vem com uma bolsa de transporte e uma chave de ajuste. Figura 8: Bolsa de transporte e chave de ajuste. A principal característica do Level 10 M é o aspecto chamativo, com um design meio futurista, meio industrial. O corpo é levemente ambidestro; isto é, com botões de cada lado e ajuste na inclinação da lombada, ele pode ser usado tanto por destros quanto canhotos, apesar de dois detalhes: os botões principais não têm o mesmo tamanho; e a lateral esquerda conta com o botão Z, que é dificil de operar com o mindinho por um canhoto. O botão meio que perde a função. Deixando o aspecto visual inusitado de lado, o Level 10 M segue o padrão dos melhores mouses do mercado. Tem grande número de funções ajustáveis, capacidade de gravar macros (longa seqüência de comandos que pode ser resumida a um apertar de botão) e criar perfis diferentes, gravados na memória interna de 128 kiB, o que significa que o usuário pode trocar de computadores sem perder a personalização do periférico. Figura 9: Programa de configuração Tudo é controlado pelo software da Tt eSports que, infelizmente, não acompanha o design do produto. A interface é confusa e de mau gosto, pouco amigável. Assim que o usuário se localiza em meio à poluição visual, é possível programar os 11 botões do Level 10 M ou até mesmo cancelar o uso dos botões laterais, deixando apenas os principais no topo do mouse. O usuário pode escolher quatro níveis de resolução até o limite de 8.200 dpi. De fábrica, o Level 10 M vem com quatro níveis: 800, 1.600, 3.200 e 5.000 dpi. Apesar da interface inicial confusa, a gravação de macros é simples e ainda oferece a capacidade de editar o intervalo em que os comandos ocorrem. Figura 10: Gravação de macros O programa também permite controlar a iluminação do LED na ponta do botão principal esquerdo e do símbolo da Tt eSports que fica embaixo da grade de buracos hexagonais. Outras funções ajustáveis são a sensibilidade no eixo X-Y, a velocidade do ponteiro, e o ajuste da distância de levantamento do mouse; isto é, a precisão ao ser erguido, em vez de ser arrastado pelo mousepad. Figura 11: Ajustes de desempenho A príncipio, o Level 10 M intimida um pouco pelo visual e leva a uma pergunta imediata: será que é confortável? Bem, comecemos pelo peso: feito em alumínio, o Level 10 M pesa 185 gramas; portanto, é justificável que não venha com ajuste de peso como os demais mouses feitos de plástico. No entanto, como o corpo é vazado, o periférico se revela leve na mão, e com controles tão avançados de sensibilidade e resposta, é possível minimizar o deslizamento do Level 10 M para a mão não ficar cansada. Figura 12: Mouse iluminado Quanto ao conforto em si, o mouse não oferece nichos emborrachados para o polegar e mindinho, e esses dedos ficam justamente apoiados na borda de metal do corpo. A experiência, portanto, não é das mais confortáveis para quem usa a palma inteira da mão para mexer no mouse. Quem tentar controlá-lo com a ponta dos dedos, na pegada conhecida como “claw grip”, não passará tanto por este problema, mas o Level 10 M podia ter um ajuste de comprimento (assim como de altura e inclinação da lombada) para torná-lo mais facilmente controlável por quem não tem dedos tão compridos, uma vez que o mouse é longo. Grande parte dos botões têm ótima resposta ao toque, mas o botão C (primeiro da lateral direita) é bem duro de ser acionado, especialmente pelo anelar da mão direita. Já o botão Z, que altera a sensibilidade e os perfis, é sensível demais e várias vezes foi acionado acidentalmente pelo polegar. Mesmo com cuidado e várias horas de uso, ocasionalmente no calor do combate o botão Z foi apertado. O conceito de um botão joystick é ótimo, mas o posicionamento ficou meio precário. A roda tem uma das melhores pegadas que já testamos e também um clique perfeito. Pena que não faz navegação horizontal. Em termos de desempenho, o Level 10 M é só elogios. O programa permite que o usuário determine os níveis de resolução em quatro patamares. Como sempre, sugerimos valores baixos para momentos que requerem precisão e valores altos para controlar agilmente múltiplas unidades e selecionar vários inimigos na tela. Nesse aspecto, os indicadores visuais e o botão Z permitiram trocas rápidas de perfil e resolução, apesar do risco que o botão oferece de ser acionado acidentalmente. As principais especificações do mouse Level 10 M da Tt eSports são: Mouse laser para jogos Corpo ambidestro Conexão: USB folheada a ouro Funções ajustáveis: onze Perfis do usuário: Cinco Resolução de rastreamento: Até 8.200 dpi (em quatro níveis) Tempo de resposta: 125, 250, 500, 1000 Hz Memória: 128 kiB Dimensões: 147 x 67,5 x 38,8 mm Peso: 185 g Cabo: 1,8 m Mais informações: http://www.ttesports.com Preço médio nos EUA*: US$ 99,99 * Pesquisado na Newegg.com no dia em que publicamos este teste. O Level 10 M é, primeiramente, um mouse para quem quer tirar onda. Ele se destaca pelo belo projeto de design. A ideia de torná-lo arejado funcionou, e o periférico compensa o peso com um corpo ágil e um laser bem preciso. O design, porém, ficou no caminho do conforto: o Level 10 M é indicado para quem controla o mouse com a ponta dos dedos, pois não há descanso para mindinho e polegar. O botão joystick é uma ideia otima, mas ficou mau posicionado. E o usuário brasileiro vai ter que penhorar o computador para pagar o mouse: ao custo de US$ 100 lá fora (já considerado caro pelos padrões internacionais), aqui o “custo Brasil” vai torná-lo tão caro quanto, de fato, um carro da BMW. Pontos Fortes Design impressionante Ajuste do corpo Bolsa de transporte Não esquenta a mão Altíssima precisão Roda de navegação excelente Botão parecido com joystick Pontos Fracos Desconfortável para quem pega o mouse com a mão pousada sobre o periférico Botão joystick mal posicionado Canhotos desperdiçam botão joystick Software com interface feia e confusa, que não combina com o produto Caro nos EUA, vendido a preço exorbitante no Brasil
  5. Tópico para a discussão do seguinte conteúdo publicado no Clube do Hardware: Teste do Mouse Force M7 Thor da Gigabyte "Com o nome do mitológico deus do trovão, o periférico é uma opção simples e barata para quem quer um mouse para jogos sem grandes recursos. Veja nossa avaliação.<br /> " Comentários são bem-vindos. Atenciosamente, Equipe Clube do Hardware https://www.clubedohardware.com.br
  6. Quem pega um mouse que leva o nome do deus do trovão da mitologia nórdica imagina ter em mãos um periférico poderoso, digno do filho de Odin. Contudo, o Force M7 Thor (que só chamaremos de Thor a partir de agora) é um mouse com poucos recursos e preço mais em conta, voltado para quem não gastar muito. Como não grava macros, não é indicado para títulos de RPG online, mas se sai bem em jogos de tiro. Comentaremos a respeito disso mais adiante, depois de descrevermos o produto. Figura 1: Mouse Thor À primeira vista, o Thor é um mouse grande e comprido, largo na parte superior onde ficam os dois botões principais, como se fosse um pé de pato. Entre os botões fica a roda de navegação, e embaixo dela, o botão de controle de resolução, ajustável em três níveis até o máximo de 6.000 dpi. Três LEDs azuis indicam a sensibilidade vigente. No dorso do corpo de plástico fosco há o nome “Thor” com raios saindo das letras, em um detalhe lustroso. Figura 2: Detalhe do nome Da ponta surge o cabo de plástico que termina em uma conexão USB folheada a ouro. Figura 3: Ponta com cabo As laterais têm um desenho ergonômico idêntico, mas apenas o lado direito conta com os dois botões tradicionais. As laterais formam nichos suaves e emborrachados, para garantir uma pegada melhor. Figura 4: Lateral direita Figura 5: Lateral esquerda Na parte inferior o usuário encontra o sensor laser de 6.000 dpi de resolução e três pés emborrachados para um deslizamento preciso. Não há sistema que altere o peso original do Thor, que é de 110 gramas. Figura 6: Visão inferior O Thor é um mouse simples, sem os recursos mais comuns nos produtos top de linha do mercado, mas ainda assim apresenta cinco funções (quatro botões mais a roda de navegação) que podem ser programadas através de um aplicativo muito simples, longe da abrangência do software Ghost que controla os periféricos mais avançados da Gigabyte. O programa basicamente permite designar novas funções e configurar três níveis de sensibilidade. Não há gravação de perfis de usuário ou macros, nem controle de iluminação. É bem básico mesmo. Figura 7: Programa de configuração Sendo assim, o alvo do Thor é o jogador que quer economizar, mas deseja ter recursos como um sensor de alta de resolução e alguma configuração, mesmo que mínima. Detalhes que encarecem um mouse – como pés de Teflon, cabo envolto em tecido, sistema de peso e memória interna para armazenamento de configurações – foram cortados. A falta de memória, por exemplo, significa que as alterações do usuário estão presas àquele computador; caso ele conecte o Thor em outra máquina, terá que refazer a programação de funções e de sensibilidade. O Thor é um periférico grande e comprido, mas ao mesmo tempo é leve para o tamanho e apresenta boa mobilidade na mão, mesmo para quem está acostumado a controlar um mouse com a ponta dos dedos. O desenho ergonômico é interessante, e os nichos suaves e emborrachados garantem firmeza e conforto à pegada. Os botões laterais são bem localizados e com ótima resposta, além de um clique audível. A roda e o botão de sensibilidade seguem o mesmo padrão. Cabe aqui um parênteses: se o design do corpo é ambidestro, bem que poderia haver mais dois botões no outro lado para que um canhoto pudesse aproveitar o recurso dos botões laterais. O mouse tem sensibilidade suficiente para as exigências de jogos dinânimos como Battlefield 3 e Call of Duty. O usuário fixa três niveis de resolução até o máximo de 6.000 dpi. Valores mais alto são indicado para momentos de ação intensa; já níveis menores servem para os momentos de precisão, de movimentos curtos, quando o usuário joga como franco-atirador. A resposta precisa do botão de sensibilidade garante que a troca de resolução seja ágil. Não ficamos na mão durante as partidas. Não sentimos falta de ajuste de peso, mas entendemos que há jogadores que gostam de deixar o mouse mais pesado ou mais leve de acordo com seu gosto. A gravação de macros (longa seqüência de comandos que pode ser resumida a um apertar de botão) fez falta em partidas de World of Warcraft e até mesmo deixamos de aproveitar uma ou outra macro em jogos de tiro, mas o foco do Thor é ser um mouse simples, e as cinco funções programáveis dão conta das ações básicas dos FPS (recarregar arma, facada, acionar equipamento etc). As principais especificações do mouse Force M7 Thor da Gigabyte incluem: Mouse laser para jogos Corpo ambidestro, uso destro Conexão: USB folheada a ouro Funções ajustáveis: cinco (quatro botões mais uma função na roda de navegação) Resolução de rastreamento: até 6.000 dpi Velocidade máxima: 380 centímetros/segundo Aceleração: 30 G Dimensões: 137 x 78 x 41 mm Peso: 110 g Cabo: 1,8 metro Mais informações: http://www.gigabyte.com Preço sugerido nos EUA: US$ 29,99 O Thor é um mouse indicado para quem curte jogos de tiro e não se importa de ficar sem os recursos mais modernos do mercado. Ele é bem básico: tem cinco botões programáveis e uma sensibilidade alta. É confortável para jogar e tem resposta precisa da resolução e dos botões bem localizados. Mas está longe de ser um Mjolnir, o martelo mágico do deus do trovão. Pontos Fortes Pegada confortável Alta resolução de 6.000 dpi Botões bem localizados e de clique preciso Software bem simples Opção econômica Pontos Fracos Design ambidestro, porém sem botões laterais para canhotos Não grava macros Não permite criação de perfis de usuário Não tem sistema de ajuste de peso
  7. Tópico para a discussão do seguinte conteúdo publicado no Clube do Hardware: Teste do Mouse Evolution da Mymax "Empresa brasileira lança mouse para jogos de nível internacional, com recursos dos melhores modelos do mercado de importados. Confira nosso teste." Comentários são bem-vindos. Atenciosamente, Equipe Clube do Hardware https://www.clubedohardware.com.br
  8. É comum nos rendermos ao lugar-comum de considerar todo produto nacional uma porcaria e endeusar os importados. O mouse Evolution da Mymax não dá chance para este tipo de pensamento: o periférico brasileiro segue o manual de excelência dos melhores modelos dos grandes fabricantes em um resultado final que, se peca pela falta de personalidade, ao menos responde em pé de igualdade ao que os mouses topo de linha têm a oferecer. Vamos descrevê-lo incialmente e depois analisá-lo. Figura 1: O Mymax Evolution O Evolution é um mouse de corpo grande e design voltado para destros. Ele tem uma cobertura emborrachada em dois tons: preto em cima e cinza em volta. Em um nicho à esquerda ficam os botões laterais. Na borda superior esquerda há um dois leds, um que indica a resolução vigente e outro que ilumina a marca Mymax. Figura 2: Lateral esquerda Figura 3: Lateral direita No topo ficam os dois botões principais, a roda de navegação (vertical e horizontal), e embaixo dois botões marcados com +/- para controlar a resolução, e um seletor de perfis. Figura 4: Detalhe do topo Na frente do Evolution, há duas saídas de luz ao lado do cabo, que é envolto em tecido e termina em um conector USB banhado a ouro. Uma tira com velcro ajuda a manter o fio enrolado. Figura 5: Ponta do mouse e cabo No outro extremo, no lombro do mouse, fica outra saída de luz. Figura 6: Lombo do mouse Na parte inferior, o usuário encontra o canhão laser de 6.000 dpi, cinco pequenos pés redondos, e o discreto compartimento do sistema de ajuste de peso, com quatro escaninhos para pesos. Figura 7: Visão inferior com compartimento aberto O Evolution vem acompanhado de uma caixinha de metal para os oito pesos (quatro de 4 gramas e quatro de 5 gramas) e de uma prática bolsinha para armazenar o mouse. Figura 8: Acessórios O Evolution tem tudo que se espera de um mouse para jogos, a começar pelo alto número de funções programáveis. São 12 botões configuráveis no total, sendo cinco funções somente na roda de navegação. Tudo é feito através do programa da Mymax, que tem uma interface simples e descomplicada, através da qual o usuário rapidamente configura os seis perfis individuais e a resolução. É possível estipular valores de 200 a 6.000 dpi em seis patamares, além de gravar macros (longa sequência de comandos que pode ser resumida a um apertar de botão). O programa vem em um CD de instalação. Figura 9: Configuração de botões O aplicativo também permite controlar a velocidade do ponteiro e da rolagem da roda, além de ajustar a iluminação. O Evolution emite um sinal sonoro se for desplugado; o aviso pode ser desligado pelo software. Como curiosidade, o aplicativo também informa quantos cliques o usuário deu com o Evolution ao longo do tempo. Figura 10: Controle de resolução Apesar de grande, o conceito do Evolution é ser um mouse portátil, pois vem com bolsinha de transporte e a fita para prender o cabo. Como tem memória interna de 256 kiB, as configurações do usuário são mantidas mesmo que ele troque de computador. Figura 11: Evolution iluminado O Evolution é um mouse indicado para jogadores com mão grande e que gostem de controlar o periférico com a palma completamente apoiada sobre ele (ou seja, não é o modelo ideal para quem prefere a pegada “claw grip”, com a ponta dos dedos). Os botões laterais são bem posicionados e têm um clique preciso. A estrela do Evolution é a roda, porque além de executar até cinco funções programáveis, ainda realiza navegação tanto vertical quanto horizontal. Os pesos podiam ser melhor distribuídos pela parte inferior ou haver mais compartimentos além dos quatro oferecidos. É possível aumentar o peso do Evolution em apenas 4 gramas (com a inserção de apenas um peso) ou até no máximo 20 gramas (com a colocação de quatro pesos de 5 gramas). Os pés deslizantes podiam ser maiores e acompanhar o contorno do mouse em vez de ser apenas cinco pequenos círculos emborrachados. Com 6.000 dpi e seis estágios de resolução, o Evolution deixa o usuário bem à vontade para configurar a sensibilidade necessária para suas necessidades em jogos. Como pode gravar macros e tem até cinco perfis de usuário, ele se sai bem para jogos de MMORPG como World of Warcraft, além de fazer bonito em jogos de tiro como Battlefield 3. A versatilidade da roda de navegação compensa o fato de o Evolution não ter mais dois botões na lateral direita; por outro lado, nem todo jogador gosta de usar a roda para tantas coisas. Talvez mais dois botões isolados fossem uma alternativa melhor. As principais especificações do mouse Evolution da Mymax são: Mouse laser para jogos Uso para destros Conexão: USB folheada a ouro Funções ajustáveis: 12 Resolução de rastreamento: até 6.000 dpi Perfis de usuário: seis Memória: 256 kiB Dimensões: 130 x 82 x 42 mm Peso: 150 g (ajustável até 170 g) Cabo: 2 metros Mais informações: http://www.mymax.ind.br Preço sugerido no Brasil: R$ 139,00 O Evolution é um mouse que não deve nada aos modelos importados topo de linha. Tem corpo grande, indicado para quem controla o periférico com a palma da mão. É feito para ser levado de um lado a outro, pois vem com uma prática bolsa e uma fita com velcro para pender o cabo. No início do teste, comentamos a falta de personalidade do projeto; na verdade, o comentário foi voltado ao design simples do produto, que segue os padrões mais genéricos do mercado. Tirando o aspecto estético, o Evolution tem tudo o que um grande mouse deve ter e serve tanto para jogos FPS quanto MMORPGs. Uma boa opção para quem não quer gastar uma fortuna com os modelos importados vendidos a preço de ouro (leia-se “custo Brasil”) no país. Pontos Fortes Alta resolução de 6.000 dpi Botões bem localizados e de clique preciso Bom para jogos FPS e MMORPG Ajuste de peso Excelente roda de navegação Software simples e amigável Bolsa de transporte e fita para prender cabo Opção econômica por ser um modelo nacional Pontos Fracos Design genérico Configuração centrada na roda de navegação Indicado apenas jogadores com mãos grandes Ajuste de peso podia ser melhor distribuído
  9. Mobilidade é uma das palavras do momento. Para o jogador que curte participar de campeonatos ou simplesmente ir jogar na casa de um amigo, o pior periférico para ser transportado é o teclado, especialmente os modelos mecânicos da moda, que além de grandes, são pesados. Com esse jogador em mente, a CM Storm lança o Quick Fire TK, versão compacta do Quick Fire Pro, que já testamos, que cabe uma mochila. O modelo também é indicado para quem não tem muito espaço à mesa. Mesmo pequeno, ele apresenta teclado numérico, controles multimídia e de iluminação, e só não permite configuração de teclas e macros. Primeiro vamos descrever o Quick Fire TK para depois avaliá-lo. Figura 1: Teclado Quick Fire TK Assim como o Quick Fire Pro, o irmão menor também chama a atenção pela robustez: ele parece um tijolo preto com teclas mecânicas com a tecnologia Cherry MX. Elas podem ser de três tipos: Cherry MX Red (vermelha), Brown (marrom) ou Blue (azul). A caixa do produto indica o modelo de tecla. Cada uma tem uma característica própria, que falaremos a seguir. A iluminação também segue a tecla de cada modelo: luz vermelha para a Cherry MX Red; azul para a Cherry MX Blue; e branca para o modelo Cherry MX Brown. A iluminação é controlada pelas teclas de função F1-F4. Para que o corpo ficasse compacto, o teclado numérico absorveu as setas e mais as teclas Insert, Home, Page Up, Page Down, Delete, End, Print Screen, Scroll Lock e Pause. Elas foram incorporadas aos números e podem ser acionadas através da tecla Numlk, que altera a configuração do teclado numérico para esses comandos. Uma solução engenhosa. Os controles multimídia dividem as teclas de função F5-F11, e a tecla F12 trava as teclas do Windows ao lado da barra de espaço. Esses comandos extras são acionados em conjunção com a tecla de Função, ao lado do Control direito. Figura 2: Teclado numérico Figura 3: Teclas de função No canto superior direito fica o símbolo da CM Storm, ao lado de três LEDs que indicam o travamento das maiúsculas, do teclado numérico e de rolagem. Na parte inferior, há a porta mini-USB em um nicho de onde partem três trilhos que servem para conduzir o cabo para direita, esquerda ou para cima do corpo do teclado. O Quick Fire TK se apóia em quatro pés antiderrapantes ou dois pés destacáveis. Figura 4: Porta mini-USB O cabo envolto em tecido tem 1,80 metro de comprimento e conectores banhados a ouro mini-USB/USB. Figura 5: Cabo conduzido pelo trilho Visto de lado, o teclado é bem alto e vai de quase 2 centímetros de altura na frente até 3 centímetros na parte detrás. Ele vem com uma ferramenta de extração de teclas para facilitar a limpeza. Figura 6: Altura do teclado A principal característica do Quick Fire TK é ser um teclado mecânico iluminado e compacto. Aqui cabe a explicação de como são as teclas Cherry MX, que já dissemos em outros produtos com a mesma tecnologia. Na prática, a diferença entre as cores indica a força de resposta (de 45 a 60 g), o tipo de resposta (linear ou força) e se as teclas são silenciosas ou não. Resposta linear significa que a tecla desce suavemente, sem o dedo sentir resistência; a resposta de força, naturalmente, é mais notável. Nós recebemos o modelo Cherry MX Blue, que é o mais barulhento e tem resposta mediana (50 g). Figura 7: Tecla Cherry MX Blue com LED Apesar de voltado para jogos, o Quick Fire TK não tem funções programáveis ou teclas de macro (uma longa sequência de comandos que pode ser resumida a um apertar de botão). Ele, portanto, é mais voltado para jogos de tiro como Battlefield, Call of Duty etc. Quem prefere criar sequências de comandos é melhor contar com um bom mouse que grave macros. Outra característica do periférico é poder trocar a rolagem de teclas. O que é isto? É a capacidade de o teclado perceber o aperto simultâneo de várias teclas sem perder um registro. Ao acionar o número 6 em conjunto com a tecla ESC, o usuário muda o sistema de 6KRO para NKRO. Explicando: 6KRO significa que é possível apertar seis teclas mais uma modificadora (Control, Alt etc) simultaneamente; com o NKRO acionado, não há limite para o número de teclas apertáveis ao mesmo tempo. Jogadores de MMO vão gostar desta característica se optarem pelo Quick Fire TK, mas é preciso saber que a ausência de teclas de macro não o torna o teclado ideal para esse gênero de jogo. O usuário pode escolher entre três tipos de iluminacão (com cinco intensidades): total, pulsante ou apenas no conjunto WASD, o mais usado para jogos de tiro. Figura 8: Teclado todo iluminado Figura 9: Conjunto WASD iluminado Pesado e compacto, o Quick Fire TK ficou um pouco sumido em nossa grande mesa de avaliações, mas ele tem um tamanho interessante para quem usa aquelas mesinhas para computador realmente pequenas. O periférico aguentou os trancos e ficou firme no lugar. Como ele é alto, pegamos um apoio de pulso destacável de outro teclado já testado para maior conforto – sem nivelarmos a mão, o acesso às teclas de função F1-F12 ficaria um pouco distante. A tecla Cherry MX Blue é bem barulhenta; uma digitação intensa lembra aquelas cenas de filmes ambientados em repartições ou redações antigas, cheias de máquinas de escrever. Os colegas de esquadrão virtual do Battlefield 3 ouviram nitidamente o som através do headset em partidas multiplayer. Como no Quick Fire Pro, a solução do cabo destacável não é muito boa, pois a inserção do conector na porta mini-USB é difícil pelo pouco espaço disponível. Também não uma porta USB extra para conexão de um mouse ou um headset USB, o que é comum em teclados para jogos. A ideia do cabo destacável não pareceu muito boa: há pouco espaço para inserir o conector na porta mini-USB. Pelos menos os trilhos organizam melhor o cabo. Também sentimos falta de uma porta USB para ligar outro periférico, seja o mouse ou um headset USB. É sempre uma característica útil, porém não obrigatória. Uma vez que não há teclas programáveis, é bom ter um bom mouse cheio de botões para complementar o Quick Fire TK. A resposta é precisa como era de se esperar em um teclado mecânico, e de todas as cores de Cherry MX que já testamos, a azul nos agradou mais, porém é puro gosto pessoal. O clique audível é um sinal de que o dedo já pode sair de cima da tecla, pois a mola a impulsionará de volta para cima; com um pouco de treino, o usuário verá que a digitação ficará mais fluida e menos cansativa. As principais especificações do teclado QuickFire Pro da CM Storm incluem: Teclado mecânico para jogos Iluminação total ou parcial Tempo de responta: 1ms Opções de teclas: Cherry Blue, Brown ou Red Dimensões: 37,7 x 13,8 x 3,3 cm Cabo: 1,8 m Conexão: mini-USB/USB Peso: 544 g Mais informações: http://www.cmstorm.com Preço médio nos EUA*: US$ 89,99 *Pesquisado na Newegg.com no dia em que publicamos este teste. O Quick Fire TK é um dos melhores teclados que já testamos para quem joga FPS (não por acaso, nosso estilo predileto). Robusto, compacto, elegante e imóvel sobre a mesa, ele tem iluminação controlável e um engenhoso sistema de dupla função de teclas para enxugar o espaço sem cortar comandos. Caso a mão do usuário não seja grande, aconselhamos o uso de um apoio de pulso para deixá-la nivelada ao teclado. Não sentimos falta de programação de macros dentro das exigências de um jogo de FPS, e essa deficiência pode ser sanada com um bom mouse programável, que todo jogador que se preze deve ter. Ainda assim, a ausência pode ser uma questão para quem gosta de personalizar comandos. Pontos Fortes Teclas mecânicas de alta precisão com tecnologia Cherry MX Corpo robusto e sólido sobre a mesa Design compacto Iluminação regulável Trilhos para orientar o cabo Pontos Fracos Falta de um apoio de pulso Conector mini-USB de acesso complicado Não oferece teclas programáveis Ausência de porta USB para ligação de outros periféricos
  10. Tópico para a discussão do seguinte conteúdo publicado no Clube do Hardware: Teste do Mouse DeathTaker da Genius "Empresa lança periférico para jogos com resolução de 5.700 dpi e nove botões configuráveis dentro da linha GX Gaming. Leia nosso teste." Comentários são bem-vindos. Atenciosamente, Equipe Clube do Hardware https://www.clubedohardware.com.br
  11. Assim como outros fabricantes de periféricos, a Genius tem uma linha própria para produtos voltados ao mercado de games, com acabamento e funções mais sofisticadas. Ela coloca no mercado o DeathTaker como um mouse voltado para jogos no estilo MMORPG/RTS – ou seja, isso significa que o periférico pode gravar macros (longa seqüência de comandos que pode ser resumida a um apertar de botão). Ele chega a 5.700 dpi de resolução, tem nove botões configuráveis e um engenhoso sistema de ajuste de peso. Analisaremos o desempenho assim que descrevermos suas características físicas. Figura 1: Mouse DeathTaker O DeathTaker é um mouse de tamanho médio para destros que foge ao padrão mais elegante vigente no mercado: a superfície tem inspiração industrial e de carros tunados. Se o usuário prefere um visual mais discreto, o DeathTaker não é o modelo indicado. Ele tem três tipos diferentes de cobertura: uma emborrachada no vão do dedão; uma superície fosca black piano no corpo em si (onde estão os dois botões principais) e uma tampa lustrosa com o escorpião e o slogan da linha GX Gaming para o compartimento de ajuste de peso. Figura 2: Lateral esquerda Ainda há um detalhe prateado (com o nome GX Gaming) que envolve os dois botões laterais, e outros destaques prateados para os botões X, Y e o de macro. Um pequeno botão vermelho D troca a resolução do mouse. Embaixo dele, barras luminosas indicam a resolução vigente. A decoração carnavalesca fica completa com a faixa luminosa no meio da barra de rolagem. Figura 3: Lateral direita Figura 4: Close nos botões Na parte inferior do DeathTaker ficam o sensor laser Avago ADNS-9500 que atinge 5.700 dpi de resolução e dois pés de Teflon para um deslize mais preciso e controlado. Figura 5: Parte inferior Como já descrevemos anteriormente, ao contrário de outros modelos, o sistema de ajuste de peso não fica na parte inferior, mas sim no bojo. A tampa é retirada com uma leve pressão do dedo e um puxão para a direita. Desta forma, o usuário libera um pequeno compartimento de borracha onde são inseridos seis pesos de 4,5 g cada um, para um aumento total de 27 g. Ela é fechada magneticamente. Não há um estojo para armazenar os pesos que sejam retirados. Figura 6: Sistema de ajuste de peso O cabo de 1,8 metro de comprimento é envolto em tecido, termina em uma conexão USB dourada e conta com uma prática presilha de velcro para mantê-lo enrolado. Figura 7: Cabo com presilha A Genius vende o DeathTaker como um mouse indicado para quem joga MMORPG/RTS (jogos de RPG ou estratégia) pelo fato de ele ter nove botões programáveis, mas a verdade é que ele também se presta a jogos FPS (de tiro) – apenas o usuário não teria tanta necessidade assim de configurar complicadas combinações de comando. O pacote incluiu um CD de instalação com o programa de configuração da GX Gaming. Através dele, o usuário pode configurar oito botões e mais a roda de navegação para acionar 11 funções diferentes (a roda pode executar três tarefas). Figura 8: Configuração de botões Como de costume, é possível controlar a velocidade do ponteiro, estabelecer cinco valores de resolução (de 100 a 5.700 dpi) e gravar cinco perfis de usuário na memória interna; útil para manter a programação sempre à mão, sem necessidade de instalar o software em outros computadores. Cada perfil pode ter até 11 macros, em total de 55 macros graváveis no DeathTaker. Figura 9: Configuração de macros A gravação de macros não foge à regra do mercado, mas tem diferença: o programa permite apenas a gravação de vinte teclas em sequência, porém, o usuário pode configurar um botão para agir como uma tecla Shift e, em combinação com o botão designado para troca de perfis, acionar macros gravadas em outros perfis. Com um pouco de organização e testes, esta pode ser uma ferramenta poderosa nas mãos de alguém que goste de manter os vários comandos complexos de um MMORPG literalmente na ponta dos dedos. Por fim, o usuário pode apagar a iluminação do mouse ou escolher entre 16 milhões de tons RGB para que ele pulse ou simplesmente fique aceso na faixa da roda e embaixo do texto GX Gaming no destaque prateado. Da mesa direto para a Marquês de Sapucaí. Figura 10: DeathTaker iluminado A primeira impressão é que o mouse oferece uma pegada mista: como ele tem um bojo bem alto e botões adicionais muito na ponta, é praticamente impossível controlá-lo apenas com a ponta dos dedos, ao estilo “claw grip”; por outro lado, por ter um corpo médio, usuários com mãos maiores não conseguem pousar a palma inteiro por completo no DeathTaker, ao estilo “palm grip”. É preciso costume para encontrar a pegada certa, mas o nicho para o polegar e a ótima disposição dos botões adicionais deixam o periférico bem confortável. Como há fartura na oferta de botões, o usuário pode escolher aquele que melhor alcança para distribuir as macros e outros comandos da maneira que quiser. Programamos com relativa facilidade os comandos mais óbvios de World of Warcraft (invocar montaria, rotação de ataques variados etc) e, como usamos um monitor grande, selecionamos resoluções altas para cobrir o máximo de espaço de tela com o mínimo de movimento de mão. Em combates com vários oponentes amontoados, diminuímos a resolução para selecionar alvos com mais precisão, sem que o mouse deixasse um inimigo escapar. O DeathTaker respondeu com excelência em todos os momentos – e o conforto na pegada garantiu horas de jogo preciso, sem cansar a mão. Deixamos os pesos dentro do mouse, mas o sistema de retirada e armazenamento é bem interessante. A lamentar apenas a ausência de um estojinho para guardar os pesos que o usuário decida retirar, o que é padrão em outros modelos do mercado. As principais especificações do mouse DeathTaker da Genius são: Mouse laser para jogos Uso destro Conexão: USB Funções ajustáveis: Onze (oito botões mais três funções na roda de navegação) Perfis do usuário: Cinco Resolução de rastreamento: Até 5.7000 dpi (em cinco níveis) Tempo de resposta: 250 Hz, 500 Hz e 1000 Hz Cores: 16 milhões RGB Dimensões: 115 x 80 x 35 mm Sistema de peso: Seis pesos de 4,5 g Cabo: 1,8 m Mais informações: http://www.gx-gaming.com Preço médio nos EUA*: US$ 70,00 * Pesquisado na Newegg.com no dia em que publicamos este teste. O DeathTaker é um bom mouse para jogos no estilo MMORPG/RTS que também pode servir aos jogadores de FPS, apesar de que seria melhor oferecer níveis mais altos de resolução para tanto. Ele é confortável, mas fica no meio termo entre estilos de pegada e pode desagradar os jogadores com mãos maiores. Os botões têm resposta precisa e são bem distribuídos. A tampa magnética facilita a troca de pesos, e a localização no bojo dispensa que o mouse seja virado para ajuste de peso. O gosto duvidoso do produto (poluição visual com muitos logos e textos; três superfícies diferentes) pode ser um fator decisivo para quem procura um mouse mais discreto e elegante. Pontos Fortes Solução interessante para o sistema de ajuste de peso Botões em grande quantidade e bem localizados Grande número de macros Roda de navegação armazena três macros Pegada confortável Pontos Fracos Design de gosto duvidoso Não tem estojo para guardar os pesos retirados
  12. Tópico para a discussão do seguinte conteúdo publicado no Clube do Hardware: Teste do Headset Ceres 400 da CM Storm "Empresa lança modelo estéreo leve e com grandes alto-falantes. Veja nossa avaliação." Comentários são bem-vindos. Atenciosamente, Equipe Clube do Hardware https://www.clubedohardware.com.br
  13. Depois de lançar o modelo estéreo Sonuz (testado por nós aqui), a CM Storm coloca no mercado outro headset 2.0, o Ceres 400. As diferenças mais notáveis entre os dois são o alto-falante menor (de 53 mm do Sonuz versus 40 mm do Ceres) e a aparência mais leve do novo modelo. Tanto o Sonuz quando o Ceres 400 são opções mais baratas para quem não quer investir em um headset com som 5.1, geralmente mais caros. Primeiro descreveremos o produto para depois então realizarmos o teste. Figura 1: Headset Ceres 400 O Ceres 400 é um headset de tamanho médio para grande, com fones de 90 mm que encobrem todo o ouvido. O acolchoamento é muito macio e coberto por tecido com microfurinhos para os ouvidos respirarem. O mesmo material também cobre o interior da alça, que fica confortavelmente apoiada na cabeça. Figura 2: Alça acolchoada Figura 3: Alto-falante e microfone O microfone está localizado no alto-falante esquerdo. Ele gira e sobe para ficar fora do caminho quando o usuário quiser que o Ceres 400 seja apenas um headphone, mas não é destacável como o microfone do Sonuz. O cabo é bem comprido (de 2,5 m) e de plástico, ao contrário do Sonuz, que é envolto em tecido. Ele termina em conectores 3,5 mm de som e microfone e tem uma unidade a 50 cm do alto-falante para controlar o volume e emudecer o microfone. A principal característica do Ceres 400 é ser um headset 2.0 que funciona como opção menos avantajada (e mais barata) do que o Sonuz, dentro da linha de produtos da CM Storm. Ele mantém o estilo de grandes alto-falantes, sem chegar ao exagero meio trambolho do modelo mais caro. O resultado é um headset muito confortável para quem gosta de auriculares que abrigam o ouvido inteiro. Figura 4: Ajuste da haste O microfone é flexível, mas geralmente volta à posição normal e precisa ser dobrado novamente. Figura 5: Microfone subido O controle tem um botão deslizante para emudecer o microfone um pouco duro, o que evita que seja acionado por acidente no meio de uma conversa. A roda de volume podia ser um pouco maior. Figura 6: Unidade de controle Quem escolhe um headset estéreo está ciente que deixou de lado o som envolvente da mixagem em seis canais do sistema 5.1. Por outro lado, há quem ache que o som surround em um fone de ouvido é meramente um arremedo de simulação da capacidade de um home theater. O fato é que determinados jogos ganham efeitos impressionantes de ambientação sonora, como é o caso do Battlefield 3, e isto é perdido quando se decide jogar em estéreo. Mas como se saiu o Ceres 400? Com um alto-falante de 40 mm, o grave do headset é forte. Na atual expansão Armored Fury do Battlefield 3, com ênfase em batalhas de tanques, o avanço dos blindados e os disparos dos projéteis soou trepidante. Demais sons e diálogos soaram nítidos. Tanto neste jogo quanto em outros com várias opções de mixagem, é preciso se lembrar de selecionar estéreo 2.0 para evitar cacofonia. O mesmo conselho vale para quem for assistir a um filme em DVD ou Blu-ray no PC. Tirando a perda da ambientação sonora, o Ceres 400 não fez feio. Para ouvir música, que essencialmente existe em estéreo, o Ceres executa bem a função com um grave forte e alta sensibilidade (108 dB) nos médios e agudos. Em termos de conforto, um quesito muito importante para um periférico que ficará horas na cabeça durante extensas maratonas de jogatina, o Ceres 400 é um dos headsets mais confortáveis que já testamos. O tamanho médio para grande não representa um trambolho pesado, pois ele é leve. Os ouvidos são envolvidos por auriculares muito macios, e o controle do tamanho da haste faz com que o Ceres 400 não aperte a cabeça. As principais especificações do headset Ceres 400 da CM Storm incluem: Headset analógico estéreo 2.0 Conectores: dois 3,5 mm Cabo: 2,5 m Especificações dos Alto-Falantes Alto-falantes de 40 mm Resposta de frequência: 20Hz – 20kHz Impedância: 32 Ω Sensibilidade: 108 ± 4 dB (em 1 kHz) Especificações do Microfone Resposta de frequência: 100 Hz – 10kHz Sensibilidade: -38 dB ± 3 dB (em 1 kHz) Razão sinal-ruído: 50 dB Mais informações: http://www.cmstorm.com Preço médio nos EUA*: USD 49.99 * Pesquisado na Newegg.com no dia em que publicamos este teste. Na comparação direta com o Sonuz, o outro modelo estéreo da CM Storm, achamos o Ceres 400 uma escolha mais vantajosa por ser mais leve e confortável, além de menos trambolho. O microfone é mais flexível do que o do modelo maior, mas ainda assim precisa de ajustes de vez em quando para ficar dobrado na posição escolhida pelo usuário. Certas diferenças como o fato de o microfone não ser destacável e o cabo não ser envolto em tecido não valem o preço mais caro cobrado pelo Sonuz; preferimos a simplicidade e leveza do Ceres 400 aliadas ao som competente, mesmo que apenas estéreo. Pontos Fortes Som estéreo de qualidade, com graves fortes Extremo conforto Headset leve Ótimo para ouvir música Controle com tem chave dura para emudecer o microfone Pontos Fracos Microfone podia dobrar mais Roda do volume no controle pequena demais
  14. Tópico para a discussão do seguinte conteúdo publicado no Clube do Hardware: Teste do Headset Sonuz da CM Storm "Empresa lança modelo estéreo com design futurista e microfone destacável. Confira o teste." Comentários são bem-vindos. Atenciosamente, Equipe Clube do Hardware https://www.clubedohardware.com.br
  15. Para quem não quer investir em um headset com som 5.1, existe a opção de modelos mais baratos no tradicional estéreo 2.0. É nesta faixa econômica que se encontra o novo Sonuz da CM Storm, uma escolha mais barata que não implica em qualidade inferior em termos de design e acabamento. Pelo contrário, o headset é grande e parece algo que o Robocop usaria, com linhas futuristas mais brutas. Vamos conferir primeiro a descrição física e depois avaliar o desempenho. Figura 1: Headset Sonuz O Sonuz é um headset robusto, que chama a atenção pelos alto-falantes de 97 mm destacados da rígida estrutura central. O interior da alça é acolchoado com uma espuma coberta pela mesma camurça dos alto-falantes, que permite que a cabeça e os ouvidos respirem. Figura 2: Alça acolchoada Figura 3: Alto-falante e microfone O microfone onidirecional fica, como de costume, no alto-falante esquerdo, mas pode ser destacado e colocado no alto-falante direito. O Sonuz bem com uma tampinha para fechar a entrada não utilizada. O microfone também gira e sobe. Figura 4: Microfone subido O cabo envolto em tecido parte do alto-falante esquerdo e termina nos conectores 3,5 mm de som e microfone. No meio do cabo fica a unidade para controlar o volume e emudecer o microfone. As principais características do Sonuz são o som 2.0 (que julgaremos a seguir) que sai dos enormes alto-falantes de 97 mm e o tamanho grande do conjunto, marcado pelo visual futurista. Como não é dobrável, o headset ocupa bastante espaço em cima da mesa e passa uma sensação de trambolho, de algo pesado e desconfortável. Porém, as aparências enganam: o Sonuz é confortável, desde que seja ajustado para que os alto-falantes projetados não exerçam presssão sobre os ouvidos. Ele tem graduações de cada lado do ponto onde a haste termina e começa o alto-falante. Figura 5: Tamanho ajustável O microfone é levemente flexível, mas não consegue ser posicionado em qualquer lugar, como por exemplo diretamente em frente à boca, então é melhor posicioná-lo um pouco para baixo para que não atrapalhe o campo de visão (assim como tudo no Sonuz, o microfone também é robusto e grosso). A retirada do microfone é bem simples: basta subir e puxar. Figura 6: Microfone destacado No controle, a chave para emudecer o microfone oferece resistência, o que é bom para garantir que o usuário realmente emudeceu a captação ou não cortou a voz por acidente. Figura 7: Unidade de controle e tampa da conexão do microfone Quem optou pelo Sonuz para jogar sabe que abrirá mão do som 5.1 de jogos de ação como Battlefield 3, por exemplo, que faz extenso uso do surround para criar ambientação sonora. O headset da CM Storm só reproduz estéreo 2.0, o que significa que quem for arristir a DVDs ou Blu-Rays no PC também não ouvirá a mixagem em vários canais. Dito isto, como o Sonuz saiu? Jogamos Battlefield 3 em modo 2.0, e a resposta foi possante: os alto-falantes de 53 mm são bem maiores que a maioria dos colegas do mercado (de 30 a 40 mm), o que garante graves mais fortes. Mas é bom configurar o jogo para estéreo 2.0 para que não ocorra cacofonia. Diálogos em séries, filmes e jogos também soaram nítidos. Para ouvir músicas, um formato que é naturalmente em estéreo, o Sonuz é excelente, com bom desempenho em clipes no YouTube e CDs convencionais. Com alto-falantes tão grandes e uma mixagem bem feita no controlador de áudio do Windows, o aparelho se sai muito bem com estilos com batida intensa, como hip-hop e música eletrônica. O microfone, que acompanha o visual truculento do headset, é a parte que deixou um pouco a desejar pelos movimentos restritos e por captar um pouco mais a respiração do usuário do que outros modelos que testamos, talvez mesmo por ser pouco flexível em termos de posicionamento. As principais especificações do headset Sonuz da CM Storm incluem: Headset analógico estéreo 2.0 Conectores: dois 3,5 mm Cabo: 2 m Especificações dos alto-falantes: Alto-falantes de 53 mm Resposta de frequência: 10Hz – 20kHz Impedância: 45 Ω Sensibilidade: 98 ± 3 dB (em 1 kHz) Especificações do microfone: Microfone onidirecional Diâmetro: 4 x 1,5 mm Resposta de frequência: 100 Hz – 10kHz Sensibilidade: -47 dB ± 3 dB (em 1 kHz) Razão sinal-ruído: 54 dB Mais informações: http://www.cmstorm.com Preço médio nos EUA*: US$ 69,99 * Pesquisado na Newegg.com no dia em que publicamos este teste. O Sonuz é um headset estéreo com ótimo som e graves possantes, indicado para quem não quer gastar mais com um modelo 5.1. Ele é grande e meio trambolho; por não ter partes dobráveis, ocupa muito espaço. Porém, o design robusto não quer dizer que seja desconfortável; o ouvido fica bem instalado nos alto-falantes grandes. O microfone podia ser mais flexível. Pontos Fortes Som estéreo de qualidade, com graves possantes Design futurista Ótimo para ouvir música Confortável apesar do tamanho exagerado Controle com chave firme para emudecer o microfone Pontos Fracos Tamanho exagerado Pesado Podia ser dobrável
  16. Cada vez mais as empresas de periféricos para jogos deixam os velhos teclados de membrana de lado e apostam nos modelos mecânicos, que são a menina dos olhos do mercado. A linha Aivia da Gigabyte acaba de ganhar seu teclado mecânico, o Osmium, que conta com portas USB 2.0 e 3.0, conexões de áudio e cinco teclas de macro. Vamos descrevê-lo primeiramente, para depois então analisar suas funções e como ele se saiu nos jogos. Figura 1: Teclado Osmium O Osmium é um teclado robusto e pesado, com 1,5 kg. Os elementos que chamam a atenção imediatamente são o banco de teclas de macro (G1-G5) e duas rodas de controle de iluminação e volume logo acima das teclas de função, no canto superior esquerdo. As rodas são denteadas e também iluminadas. Figura 2: Teclas de macro e rodas de controle No canto superior direito, há o painel com o nome Aivia, onde ficam os indicadores luminosos da trava de maiúsculas, do teclado numérico e da rolagem. Ele também funciona como um botão para troca de perfis de usuário, que muda de cor de acordo com a alteração. Figura 3: Painel Aivia Na lombada traseira, o usuário encontra uma porta USB para conectar um mouse ou um headset digital, por exemplo. Ao lado, sai o cabo grosso e pesado que termina em duas conexões USB (2.0 e 3.0) para alimentar o hub do teclado e dois conectores 3,5 mm de áudio, para som e microfone. Todas as conexões vêm com protetores de borracha. As conexões de aúdio e a porta USB 3.0 ficam na lateral direita. Figura 4: Portas USB e saídas de áudio Figura 5: Conectores Ao virar o teclado de ponta-cabeça, o usuário encontra quatro apoios retráteis e dois encaixes para o apoio para o pulso, que é de plástico não-emborrachado. Figura 6: Parte inferior Figura 7: Osmium com apoio para pulso Além do apoio para pulso, o periférico vem com uma ferramenta para extração das teclas e quatro teclas sobressalentes com desenhos. Elas servem para o usuário identificar visualmente as funções das macros que programou, por exemplo, ou simplesmente decorar o periférico. O grande destaque do Osmium é ser um teclado mecânico iluminado com funções programáveis e novidades como uma porta USB 3.0 e as rodas de controle de iluminação e volume. Ele usa teclas mecânicas com a tecnologia Cherry MX; no caso, o modelo Red (vermelho). A linha Cherry MX conta com quatro cores distintas, e cada uma indica a força de resposta (de 45 a 60 g); o tipo de resposta (linear ou força); e se o acionamento das teclas é silencioso ou não. Como explicamos em outros testes, a resposta linear indica uma tecla que desce suavemente, sem o dedo sentir resistência; a resposta de força, naturalmente, é mais notável. O modelo Cherry MX Red tem resposta de força de 45g e é considerado suave (resposta linear). Figura 8: Tecla Cherry MX Red Figura 9: Teclas extras e ferramenta de extração O programa da Gigabyte reconhece outros periféricos da linha Aivia. Nós já o usamos anteriormente, e a facilidade da experiência se repetiu, pois a interface é amigável e trabalha com uma iconografia simples. O usuário pode programar os botões extras G1-G5 para funções simples (abrir navegador, abrir aplicativos, copiar+colar etc) ou acionar macros (uma longa seqüência de comandos que pode ser resumida a um apertar de botão). O sistema de gravação de macros permite até setenta programações que combinam teclas do teclado e botões do mouse, espalhadas por cinco perfis de usuário. É um dos melhores sistemas que já testamos. Figura 10: Interface de configuração Figura 11: Configuração de macros Teclados mecânicos realmente oferecem uma experiência bem diferente dos modelos de membrana. A precisão é notável, e os comandos básicos de jogos de FPS, como o conjunto WASD, têm uma resposta tátil confortável e imediata. A Gigabyte alega que a tecnologia anti-ghosting permite que até 64 sejam pressionadas simultaneamente sem que o Osmium deixe de registrar alguma. Bem, pelo visto a empresa espera que alienígenas de 64 dedos usem seus produtos, mas não notamos problemas quando pressionamos pelo menos oito teclas. Falando em pressionar, consideramos mal localizado o conjunto de teclas de macro G1-G5. Em outros modelos, elas costumam ficar à esquerda, onde podem ser mais rapidamente acionadas; porém, lá em cima, a mão abandona o apoio de pulso e as teclas convencionais para chegar lá. Na verdade, nossa sugestão é que esse conjunto fosse mantido e um outro fosse incluído à esquerda; assim, o usuário poderia designar as teclas mais acima para funções menos emergenciais (como convocar uma montaria no World of Warcraft) e deixar para as teclas mais próximas, à esquerda, para ações ofensivas. Do jeito que está, as teclas programáveis ficaram distantes da área do teclado. Outra questão: se já existe um banco de teclas extras à esquerda, por que não criar outro para teclas multimídia? Elas ficaram atreladas aos botões de função F1-F4 e são acionadas quando o usuário aperta simultaneamente a tecla Fn, lá embaixo ao lado do Ctrl direito. Como nem tudo é apenas crítica negativa, a ideia das rodas para controlar o volume e a iluminação é muito boa. Figura 12: Osmium iluminado Sobre a mesa, o Osmium é um belo teclado graças à iluminação azul. Como é pesado, não foge das mãos e aguenta o tranco em momentos de ação intensa. As principais especificações do teclado Aivia Osmium da Gigabyte incluem: Teclado mecânico para jogos Iluminação Taxa de resposta: 1000 Hz Teclas Cherry MX Red Teclas programáveis: Cinco Entrada de som e microfone de 3,5 mm Hub USB: 2.0 e 3.0 Dimensões: 45,4 x 25,7 x 4,5 cm Peso: 1,5 kg Mais informações: http://www.gigabyte.us Preço médio nos EUA*: US$ 130,00 *Pesquisado na Newegg.com no dia em que publicamos este teste. O Osmium é um produto muito caprichado, do detalhe dos protetores de borracha das conexões às teclas extras com desenhos para ajudar a identificar as macros. Como teclado mecânico, é preciso, confortável e muito sólido em cima da mesa. Não decepcionou ao jogar, a não ser pela localização distante das teclas de macro, que por questão de reflexo rápido, deixamos para funções menos urgentes em jogo. Poderia também contar com mais teclas, inclusive de multimídia, separadamente. O Osmium conta ainda com as rodas de controle e conexões USB e de aúdio para deixar tudo à mão, sem que ele precise plugar os acessórios no PC. Pontos fortes Teclas mecânicas de resposta precisa Completamente iluminado Pesado e firme sobre a mesa Conexões de áudio e USB, incluindo 3.0 Programa amigável e com iconografia simples Controle de iluminação e volume por roda Teclas extras com símbolos para jogos Pontos fracos Teclas de macro mal localizadas Controles multimídia associados às teclas de função Cabo grosso e pesado tem manuseio um pouco trabalhoso
  17. Tópico para a discussão do seguinte conteúdo publicado no Clube do Hardware: Teste do Mouse Aivia Krypton da Gigabyte "Linha Aivia ganha modelo com design ambidestro, resolução de 8.200 dpi e inovadora troca de superfícies de deslizamento. Confira nossa avaliação." Comentários são bem-vindos. Atenciosamente, Equipe Clube do Hardware https://www.clubedohardware.com.br
  18. Krypton, o planeta natal do Super-Homem, quem diria, foi reduzido às proporções de um mouse. Este é o nome de batismo do novo modelo da linha Aivia da Gigabyte, que vem com uma inovação que mais parece criada por Jor-El, o pai cientista do Homem-de-Aço: duas partes inferiores intercambiáveis, cada uma com um conjunto de pés (Teflon e cerâmica) para dois tipos de deslizamento. Vamos abordar esta característica na descrição do mouse e depois avaliaremos seu desempenho. Figura 1: O mouse Krypton O periférico tem design ambidestro e apresenta o mesmo conjunto de botões extras de cada lado. Cada lateral emborrachada têm três botões, sendo que o botão localizado mais na ponta serve para trocar o perfil de usuário. Figura 2: Lateral esquerda Figura 3: Lateral direita No topo ficam a roda de navegação iluminada e, logo embaixo, o botão para troca de nível de sensibilidade (com duas barrinhas iluminadas de cada lado). No final do dorso está o nome Krypton. O cabo é envolto em tecido e termina em uma conexão USB dourada. Figura 4: Krypton iluminado Na parte debaixo do Krypton é que fica a grande inovação do produto. Ele vem com duas chapas inferiores que podem ser trocadas facilmente; quando retirada, a tampa revela o sistema de ajuste de peso, com dez nichos para inserção de pesos, que são de 1,8 grama (quatro prateados) e 5,3 gramas (seis pretos), em um aumento total de 39 gramas com todos os pesos inseridos. Figura 5: Parte inferior e acessórios Uma das chapas inferiores tem os tradicionais pés de Teflon, que proporcionam um deslize mais preciso, mais controlado; já a outra chapa tem pés de cerâmica que correm pelo mousepad, sem tanto atrito. Além das duas tampas, o Krypton vem com uma caixinha para guardar os pesos e uma ferramenta de extração (se bem que é possível tirar com os dedos, para quem tiver mãos mais delicadas). Figura 6: Caixa dos pesos e ferramenta de extração Figura 7: Acondicionamento dos acessórios As duas principais características do Krypton é ser ambidestro e apresentar os fundos trocáveis. Aliás, a própria orientação do mouse também pode ser trocada: para mudar a configuração de usuário destro para canhoto, basta apertar os dois botões de troca de perfil (na ponta do periférico) simultaneamente por três segundos, e pronto. Ele apresenta nove opções de programação, entre os quatro botões laterais, os dois principais e a roda (rolagem para cima, para baixo e pressão como se fosse um botão). O botão de troca de perfil permanece com esta função. É possível criar até cinco perfis. Figura 8: Configuração de botões O programa reconhece outros periféricos da linha Aivia e tem uma interface visualmente interessante para configuração das funções e a gravação de macros (uma longa seqüência de comandos que pode ser resumida a um apertar de botão); porém, como a interface em si é pequena, o aplicativo permite visualizar uma alteração por vez, o que confunde a cabeça do usuário, que não vê, digamos assim, a obra completa. O sistema de macros, pelo menos, tem uma iconografia amigável e permite até setenta programações que combinam teclas do teclado e botões do mouse. O usuário pode exportar as macros para o PC ou importá-las para os 32 KB de memória do Krypton. Figura 9: Configuração de macros O sensor laser Avago ADNS-9800 chega a altíssimos 8.200 dpi, e a resolução pode ser configurada em quatro patamares à escolha do usuário (de fábrica, o Krytpon vem programado para 800, 1.600, 3.200 e 5.600 dpi). O número de luzes acesas nas barrinhas iluminadas ao lado do seletor de resolução indica o nível atual de sensibilidade. A primeira impressão que tivemos foi que o corpo ambidestro do Krypton, com seus botões bem localizados, serve tanto a quem controla o mouse com a ponta dos dedos quanto quem prefere pousar a mão completamente sobre o periférico. O botão de troca de perfil, bem na ponta, não é de acesso rápido, mas isto configura uma vantagem, pois evita que o usuário acidentalmente troque a programação de um jogo para outro. Caso, por exemplo, o jogador queira criar dois perfis para o mesmo jogo (um para atuar como atirador de elite e outro para pilotar tanques em Battlefield 3, por exemplo), ainda assim o botão é alcançável a tempo. A grande novidade é a troca dos chapas inferiores. A escolha depende de alguns fatores: se o usuário tem ou não um mousepad para jogos e qual seu tipo superfície, e qual o estilo de jogo preferido. Realmente, com a sensibilidade lá em cima (na casa dos 6.000 dpi) e os pés de cerâmica, o Krypton voou com simples toques, o que pode ser ótimo para grandes monitores (ou até quem joga conectado a uma TV) e momentos de ação intensa; já que com a sensibilidade mais baixa e com os tradicionais pés de Teflon, o mouse se comportou como esperado em momentos de maior precisão e controle, quando jogamos como franco-atirador. Como a troca é bem rápida, é até possível fazê-la em um momento mais sossegado do jogo ou mesmo entre partidas. O Kripton apresenta uma distribuição de pesos bem interessante: a disposição em U dos nichos permite que o usuário distribua os pesinhos de acordo com sua pegada. Se o usuário for destro, deve inserir os pesos no lado direito da face inferior do mouse; se gosta de controlar o periférico com a ponta dos dedos, deve colocar os pesos no miolo do compartimento. Não há exatamente uma fórmula certa: o estilo de cada um ditará a configuração final. Mas o bom é que o Krypton permite muitos ajustes até ficar ao gosto do usuário; são inúmeras as combinações entre pesos e os pés do mouse. As principais especificações do mouse Aivia Krypton da Gigabyte incluem: Mouse laser para jogos Uso ambidestro Conexão: USB Funções ajustáveis: Nove (seis botões mais três na roda de navegação) Perfis do usuário: Cinco Memória: 32 KB Resolução de rastreamento: Até 8.2000 dpi (em quatro níveis) Velocidade máxima: 380 centímetros/segundo Aceleração: 30 G Tempo de resposta: 125, 142, 166, 200, 250, 333, 500, 1000Hz Dimensões: 128 x 67 x 41,5 milímetros Peso: 110 gramas (ajustável até 149 gramas) Cabo: 1,80 metro Mais informações: http://www.gigabyte.com Preço médio nos EUA* : US$ 69,99 Pesquisado na Newegg.com no dia em que publicamos este teste. O Krypton é um mouse bem completo. Com nove botões configuráveis, 70 macros programáveis, até 8.200 dpi, corpo ambidestro e troca de pés deslizantes, ele atende a quem gosta de jogos de tiro ou RPG, a destros e canhotos, a quem prefere alta velocidade ou controle preciso. Até o formato do corpo é um meio-termo entre a pegada na ponta dos dedos ou com toda a palma da mão sobre o periférico. É um caso raro de produto que tenta agradar a vários gostos e se sai bem. Pontos Fortes Altíssima sensiblidade Corpo ambidestro Troca de perfil de destro para canhoto Permite dois estilos de pegada Inovadora troca de pés deslizantes Alta sensibilidade em patamares definidos pelo usuário Grande número de botões e macros configuráveis Iconografia amigável no aplicativo de configuração Sistema de pesos bem distribuído Pontos Fracos Programa não permite visualização total das configurações Roda não realiza navegação horizontal
  19. Tópico para a discussão do seguinte conteúdo publicado no Clube do Hardware: Teste do Mouse Savu da Roccat "Testamos um periférico com sensor óptico de 4.000 dpi e a tecnologia Easy-Shift[+], que expande as funções programáveis. Veja como ele se saiu na análise." Comentários são bem-vindos. Atenciosamente, Equipe Clube do Hardware https://www.clubedohardware.com.br
  20. O mouse Savu, novidade da Roccat no mercado, é um modelo com sensor óptico (e não laser) que chega a 4.000 dpi de resolução. Com apenas dois botões laterais, ele conta com a mesma tecnologia Easy-Shift[+] do Kone[+], testado por nós aqui, que aumenta o número de funções programáveis sem acrescentar botões ao corpo do mouse. Analisaremos essas características assim que descrevermos os aspectos físicos do Savu. Figura 1: O mouse Savu O Savu é mouse para destros com corpo médio para pequeno. O topo é emborrachado, e as laterais são de plástico rugoso para dar maior aderência. Na parte de cima, há apenas a roda de navegação denteada; não existe um botão para regulagem de resolução, que em outros modelos geralmente fica embaixo da roda. Ela também só permite navegação vertical. Figura 2: Lateral esquerda Botões extras, aliás, só há os dois tradicionais da lateral esquerda, acima do nicho para apoio do polegar. O botão de baixo (número 5) aciona a função Easy-Shift[+], sobre a qual falaremos mais adiante. Figura 3: Lateral direita Há uma barra de luz na traseira do Savu que pode ficar permanentemente iluminada ou pulsar com um dos 16,8 milhões de cores. O controle da iluminação é feito por software, e o usuário pode escolher por deixar a barra apagada. Figura 4: Barra de luz iluminada Na parte debaixo, o usuário encontra o sensor óptico de 4.000 dpi de resolução e dois pés de Teflon para deslize preciso. Não há sistema de ajuste de peso. Envolto em tecido, o cabo de 1,80 metro termina em uma conexão USB com o tradicional formato dos periféricos da Roccat. Figura 5: Visão inferior Figura 6: Conexão USB O Savu destaca-se por ser um dos modelos de mouse para jogos que testamos com o menor número de botões programáveis. São essencialmente quatro (os dois principais mais os dois laterais) e mais três na roda de navegação (é possível reprogramar a rolagem para cima, para baixo e pressioná-la como um botão). Para aumentar as possibilidades de configuração sem colocar mais botões no chassi, o produto usa a tecnologia Easy-Shift[+], acionado pelo botão 5 (na lateral esquerda, que em outros mouses aciona o “voltar” na navegação). Ele funciona como a tecla Shift de um teclado. Ao apertá-lo em conjunto com os outros botões ou a roda de navegação, o usuário aciona uma outra função. A tecnologia Easy-Shift[+] também oferece a função Easy-Aim para troca automática de resolução em pleno jogo, que comentaremos mais adiante. Figura 7: Configuração de botões A programação do Savu é feito pelo ótimo software da Roccat. A interface é intuitiva, bem organizada e fácil de usar. É possível criar cinco perfis de usuário, controlar a iluminação e escolher um dos quatro níveis pré-fixados de resolução (400, 800, 1.600 e 4.000 dpi). Mas o destaque vai para o sistema simples de criação de macros (uma longa seqüência de comandos que pode ser resumida a um apertar de botão). Para quem sofre com esta tarefa, o Savu já oferece um pacote de macros pré-configuradas para jogos populares como World of Warcraft e Battlefield Bad Company 2 e também aplicativos como Firefox e Photoshop. A partir destas macros, o usuário para fazer as próprias ou até mesmo alterá-las: bastam um ou dois ajustes para deixar a macro de Battlefield Bad Company 2 melhor utilizável em Battlefield 3, por exemplo, que é um jogo mais atual (e usado em nosso teste). Figura 8: Configuração de macros O programa ainda oferece uma brincadeira chamada R.A.D. (Roccat Achievements Display, ou algo como “placar de conquistas da Roccat”), que essencialmente dá troféus virtuais ao usuário pelo número de usos das funções Easy-Aim, Easy-Shift[+], cliques etc. Isto não muda em nada a performance do periférico ou do usuário, mas é divertido contabilizar, por exemplo, a distância total percorrida pelo Savu. Figura 9: Sistema R.A.D. Por ter um corpo médio para pequeno, o Savu favorece tanto a quem prefere pousar a mão inteira sobre o mouse quanto aqueles que gostam de controlar o periférico com a ponta dos dedos. O apoio fundo e rugoso para o polegar proporcionou uma pegada firme. A barra de luz, que dá um efeito bacana, infelizmente fica tapada pela própria mão; esteticamente, era melhor que ela contornasse o dorso do mouse. O mouse é leve e bem ágil, mas a ausência de um sistema de pesos pode espantar quem prefira um periférico mais pesado sobre a mesa. Sentimos muita falta dos botões de controle de resolução, que normalmente ficam abaixo da roda de navegação. Só é possível trocar a resolução com a abertura do software, a não ser via função Easy-Aim, que reduz com um toque a resolução para depois voltar ao patamar anterior. É ideal para o momento em que o jogador precisa de um ponteiro mais lento e preciso, afinal, quando se joga FPS como franco-atirador, a resolução tem que ficar baixa para permitir ajustes delicados na mira. Ainda no quesitão resolução, não consideramos satisfatório trabalhar com patamares pré-determinados: sentimos falta de haver um meio termo entre 1.600 e 4.000 dpi, por exemplo (algo em torno dos 2.800). Foi necessária uma séria adaptação em nossos hábitos para jogar com o Savu. A parte realmente de destaque é a programação. Com macros pré-configuradas, foi fácil deixar o Savu pronto para encarar de World of Warcraft a Battlefield 3, e até deixá-lo pronto para o serviço no Photoshop. Com algum costume, a função Easy-Shift[+] é útil para aumentar o poder de fogo do Savu: é possível criar algumas combinações interessantes com dois botões para soltar poderes ou realizar ações especiais. As principais especificações do mouse Savu da Roccat incluem: Mouse para jogos Sensor óptico Uso para destros Conexão: USB Funções ajustáveis: Sete (quatro botões mais três na roda de navegação) Perfis do usuário: Cinco Resolução de rastreamento: Até 4.000 dpi (em quatro níveis 400, 800, 1.600 e 4.000 dpi) Velocidade máxima: 152 centímetros/segundo Aceleração: 20 G Tempo de resposta: 125, 250, 500, 1000Hz Iluminação: 16,8 milhões de cores Dimensões: 120 x 72 milímetros (5.3 x 3 X 1.5 inches) Peso: 90 gramas Cabo: 1,80 metro Mais informações: http://www.roccat.org Preço médio nos EUA*: US$ 69,99 *Pesquisado na Newegg.com no dia em que publicamos este teste. O Savu é um bom mouse para jogos, tem pegada firme que atende a dois estilos (quem mete a palma toda no periférico ou controla com os dedos), mas peca por ter valores fixos de resolução, sem oferecer um meio termo aos valores mais altos, e por não contar com um botão de troca de resolução. Por não ter sistema de ajuste de peso, pode ser considerado leve demais. A programação é simples de ser executada, e ainda conta com várias macros pré-configuradas. A tecnologia Easy-Shift[+] soluciona a pouca oferta de botões programáveis. Pontos Fortes Cobertura de plástico rugoso e borracha proporciona pegada firme Tecnologia Easy-Shift[+] aumenta o número de funções programáveis Sistema Easy-Aim permite baixar a resolução para tiros precisos Belo efeito de cores Já vem com macros sugeridas para jogos e aplicativos Pontos Fracos Níveis fixos de resolução Poucos botões programáveis Não tem botão de troca de resolução Roda não realiza navegação horizontal Não apresenta sistema de controle de peso O efeito de luz é tapado pela mão do usuário
  21. Quando testamos o teclado QuickFire Pro da CM Storm, divisão de periféricos para games da Cooler Master, pontuamos que era um modelo simples, sem portas USB ou funções programáveis, e que apresentava apenas um conjunto de teclas iluminadas. Agora a empresa lança o Trigger, que é basicamente uma versão avançada do anterior, com tudo que faltava antes. Vamos descrever o produto e depois avaliar as novidades. Figura 1: CM Trigger Assim como o QuickFire Pro, o Trigger também chama a atenção pela robustez. Ele pesa 1.260 g, ou seja, permanece firme no tampo da mesa sem escorregar. Apesar de não fugir ao formato retangular de qualquer teclado, o periférico tem um contorno diferente, com uma pegada dentada em cima e um pequeno recuo abaixo das setas para quebrar a monotonia do visual. É bonito e lembra um teclado militar, tipo um laptop blindado usado em campanhas. As teclas e a borda são escuras sobre uma base cinza-escuro. Figura 2: Teclas de macro Na lateral esquerda ficam cinco teclas para macros (longa sequência de comandos que pode ser programada para entrar em ação a partir de um único botão). Ao lado do Control esquerdo, um botão com símbolo da CM Storm fica onde estaria o botão Windows; esta nova tecla aciona funções específicas quando pressionada em conjunto com as teclas F1-F12 (falaremos mais sobre isso adiante). Figura 3: Teclas de função Na lombada do canto superior direito, o usuário encontra quatro conexões: duas entradas USB (para conexão de outros periféricos, como mouse, headset digital etc), um plugue para o cabo mini-USB/USB, e uma entrada para uma fonte de 5 V (não fornecida) para complementar a energia das portas USB (cada uma com 5 V também). Figura 4: Conectores A parte inferior tem seis apoios antiderrapantes e dois pés destacáveis. O Trigger vem com descanso de pulso destacável e emborrachado que é preso à parte inferior por três presilhas. Soltá-lo é um pouco difícil e dá a impressão de que as presilhas vão se quebrar, então é preciso manusear com cuidado. Ao contrário do QuickFire Pro, não há trilhos para organizar os cabos na parte inferior. Figura 5: Parte inferior Figura 6: CM Trigger com o apoio de pulso O periférico vem com um cabo mini-USB/USB envolto em tecido com conectores banhados há ouro. Não há CD de instalação; é preciso visitar o site da CM Storm para baixar o aplicativo de configuração. Figura 7: Cabo mini-USB/USB O grande destaque do CM Trigger é ser um teclado mecânico completamente iluminado com funções programáveis. Ele usa teclas mecânicas com a tecnologia Cherry MX. Dependendo do modelo, o Trigger pode vir com um dos quatro tipos de teclas Cherry MX: Black, Blue, Brown e Red (preta, azul, marrom e vermelha). A caixa do produto tem um selo que indica a Cherry MX em questão; no caso, recebemos o tipo Brown (marrom). Vale rever a explicação sobre esta tecnologia, que demos ao testar o CM QuickFire Pro: a diferença entre as cores das teclas Cherry MX indica a força de resposta (de 45 a 60 g); o tipo de resposta (linear ou força); e se o acionamento das teclas é silencioso ou não. Resposta linear indica uma tecla que desce suavemente, sem o dedo sentir resistência; a resposta de força, naturalmente, é mais notável. O modelo Cherry MX Brown tem resposta de força de 45 g e é considerado silencioso – isso em termos de teclado mecânico, porque na prática o clique é audível se comparado ao um teclado de membrana A intensidade da iluminação é controlada através do acionamento conjunto do botão CM Storm com as teclas F1-F4. Pode-se deixar apenas algumas teclas iluminadas (no modo “jogador”, com as teclas de macro, conjunto WASD e setas acesas) ou o teclado inteiro aceso. Com uma fonte de 5V ligada, o Trigger ganha ainda mais duas opções de intensidade de luz. Pela mesma combinação de botão CM Storm + teclas F5-F11, o usuário tem acesso aos controles multimídia. Figura 8: Número mínimo de teclas iluminadas Figura 9: Número máximo de teclas iluminadas O CM Trigger tem uma memória interna de 64 kB capaz de armazenar cinco perfis diferentes, entre jogos e aplicativos. Isto significa que as preferências do usuário sempre estarão preservadas, mesmo que ele troque de computador. Através do programa da CM Storm é possível definir novas funções para todas as teclas do periférico; para esta tarefa, a interface é bem simples e interessante. Cada tecla não somente é destacada no mapa do teclado, como também surge em uma janela individual, para facilitar a programação. Figura 10: Programação das teclas individuais Porém, a parte de macros não conta com uma interface tão amigável; além das cinco teclas dedicadas para macros à esquerda, é possível gravar macros em outras dez à escolha do usuário; são portanto 15 macros por perfil, em um total de 65 macros possíveis. Figura 11: Gravação de macros O Trigger chama a atenção sobre a mesa: pesado e iluminado, ele apresenta um conjunto sólido e a atraente. Se espaço não for problema, vale colocar o apoio de pulso, pois o Trigger é um pouco alto. As teclas mecânicas oferecem uma precisão incomparável com os modelos de teclados para jogos que ainda usam teclas de membrana. A tecnologia anti-ghosting garante que até seis teclas sejam pressionadas simultaneamente sem que o Trigger deixe de registrar alguma. Em várias sessões nos campos de batalhas virtuais, se morremos foi por incompetência nossa, não por conta de erro do hardware. A resposta das teclas é excelente. A grande capacidade de reprogramação é um atrativo do produto, que pode acionar vários aplicativos e funções ao longo de todas as teclas. A decisão de manter apenas cinco teclas dedicadas às macros foi inteligente, pois não aumentou as dimensões do Trigger. Elas estão a uma distância adequada, e em nenhuma ocasião acionamos alguma tecla de macro por engano (o que já aconteceu com modelos que oferecem um monte de teclas todas concentradas em um mesmo espaço). Sentimos falta de teclas multimídia individuais; como elas estão associadas às teclas de função, é necessário apertar o botão CM Storm ao mesmo tempo para, por exemplo, abaixar o volume de uma música, o que não é muito prático, nem rápido. Como a vida não é só diversão (infelizmente), é preciso levar conta o uso do Trigger como teclado de digitação também. Nesse caso, vale ressaltar que um teclado mecânico lembra as velhas máquinas de escrever, com cliques altos (os companheiros de jogo costumam ouvi-lo do outro lado da teleconferência) e maior resistência das teclas, o que pode acarretar em cansaço para quem digita textos longos. Fica a critério de cada um se vale a pena manter o velho teclado de membrana apenas para trabalhar. As principais especificações do teclado Trigger da CM Storm incluem: Teclado mecânico para jogos Iluminação parcial e total Tempo de Responta: 1ms Opções de Teclas: Cherry MX Black, Blue, Brown ou Red Dimensões: 47,5 x 16,2 x 2,5 cm Peso: 1.260 g Perfis de usuário: Cinco Memória interna: 64 kB Mais informações: http://www.cmstorm.com Preço médio nos EUA*: US$ 120 * Pesquisado na Newegg.com no dia em que publicamos este teste. O CM Trigger é um ótimo teclado mecânico para quem joga FPS; é totalmente iluminado, tem resposta precisa (como é a característica dos teclados mecânicos) e conta com entradas USB para ligar o mouse e headset digital nele mesmo. O produto é robusto e bonito sobre a mesa, mas deixa a desejar justamente na programação de macros, pois neste quesito o software podia ser mais amigável. Pontos Fortes Teclas mecânicas de alta precisão Corpo robusto e sólido sobre a mesa Iluminação regulável, de parcial a plena Entradas USB Teclas de macro bem localizadas Apoio de pulso destacável e emborrachado Pontos Fracos Teclas multimídia combinadas com as de função Software bom na programação geral, mas confuso com macros Deverá chegar ao Brasil com um preço absurdo
  22. Tópico para a discussão do seguinte conteúdo publicado no Clube do Hardware: Teste do Mouse Sentinel Advance II da CM Storm "Três anos depois, empresa lança modelo mais avançado do primeiro Sentinel Advance, agora com laser de 8.200 dpi de resolução. Confira nosso teste." Comentários são bem-vindos. Atenciosamente, Equipe Clube do Hardware https://www.clubedohardware.com.br
  23. Em 2009, a Cooler Master estreava sua divisão de periféricos para jogos, a CM Storm, com o primeiro Sentinel Advance. Agora, a empresa, já madura no setor, mostra a evolução daquele modelo, o Sentinel Advance II, basicamente o mesmo modelo só que com um laser que chega a 8.200 dpi de resolução (contra 5.600 dpi do original) e mais memória interna. Vamos ver como ele é fisicamente, para depois testá-lo. Figura 1: Sentinel Advance II O Sentinel Advance II tem o mesmo formato do seu antecessor. É um modelo de mouse grande, voltado para destros. O corpo tem tom cinza escuro em que se destacam os botões pretos. São oito programáveis. No lado esquerdo, há um nicho fundo para o polegar; acima do dedo, estão dois botões bem distintos, um deles marcado com TX, cuja função veremos adiante. Não há botões do lado direito. Figura 2: Lado esquerdo Figura 3: Lado direito A parte de cima é dominada pelos dois principais e a roda de navegação denteada. Abaixo dela ficam dois botões para troca de resolução (um deles com uma pequena saliência para ser reconhecido pela ponta do dedo). Bem acima, na ponta do mouse, está um botão para troca das cores das luzes do Sentinel Advance II. Obviamente, todas essas funções podem ser trocadas e reconfiguradas através do software. Abaixo deste conjunto de botões fica uma área perfurada sobre uma série LEDs que acendem em seis cores. No meio há um display de OLED que indica os valores da resolução vigente nos eixos X/Y e que pode exibir uma pequena imagem em preto e branco, em formato BMP de 32 x 32 pixels, para personalizar o periférico. O usuário pode colocar o símbolo de seu clã de jogos online, o que é comum em jogos de tiro em primeira pessoa, em que amigos formam uma unidade militar virtual. Figura 4: Centro do mouse Na parte inferior ficam o sensor laser Avago ADNS-9800 que chega a 8.200 dpi de resolução, o compartimento de cinco pesos de 4,5 gramas cada um e dois longos pés de borracha. O cabo é envolto em tecido e termina em uma conexão USB banhada a ouro. Figura 5: Parte debaixo Figura 6: Sistema de pesos O Sentinel Advance II conta com oito botões programáveis e mais nove botões “virtuais” através de combinações com o botão TX. Tudo isso é configurado no bom programa da CM Storm, que apesar da interface um pouco poluída, dá conta do recado. É possível criar cinco perfis de usuários e delimitar quatro níveis de resolução para cada um, de 200 a 8.200 dpi; tudo fica armazenado na memória interna de 128 kb. O usuário pode conectar o mouse a qualquer PC que suas configurações estarão lá, sem necessidade de instalar programas e reconfigurar tudo de novo. O software permite programar comandos simples, combinações de botões via função TX e gravação de de macros (uma longa sequência de comandos que pode ser resumida a um apertar de botão). A função TX foi uma solução inteligente para o Sentinel Advance II manter o mesmo corpo do antecessor, sem precisar incluir mais botões para competir com os modelos mais modernos do mercado atual, que contam muito mais botões. Figura 7: Configuração de perfis Figura 8: Configuração da função TX O Sentinel Advance II é um dos modelos mais bonitos do mercado graças ao jogo de cores. São sete opções de luzes (vermelho, verde, azul, amarelo, rosa, azul e branco), além do preto (mouse apagado, obviamente). Elas podem ser programadas para pulsar, ficar todo tempo acesas ou apagadas, ou serem acionadas apenas no modo “Rapid Fire” (disparo rápido), o que transforma o mouse em uma rave enquanto o usuário cospe fogo nos inimigos virtuais. Figura 9: Configuração das cores Figura 10: Sentinel iluminado O Sentinel Advance II é o modelo ideal para quem gosta de mouses grandes e pesados. A grande resolução conta a favor de ele ser menos ágil na mão do que outros modelos. A altíssima resolução é um exagero que, sinceramente, não vimos necessidade de usar jogando: na maioria das partidas de Battlefield 3, fomos no máximo a 6.000 dpi, geralmente em momentos que a movimentação precisava ser acelerada (ao mirar o pesado cano de um tanque ou de uma bateria antiaérea, por exemplo). O botão Rapid Fire é ótimo para ser acionado em intensa troca de tiros, onde a mira precisa nem é tão necessária. Por ter a função TX, a expansão de possibilidades de configuração torna o Sentinel Advance II atraente não só para quem joga FPS, mas também MMORPG, um estilo de jogo que necessita de vários botões com macros associadas. Com oito botões reais e mais nove possibilidades virtuais, é possível dar conta do recado. O display de OLED é um pouco inútil por ficar debaixo da palma da mão, mas serve para indicar a resolução atual sem que o usuário precise decorar alguma associação específica de cor com nível de dpi, como acontece com outros modelos. As principais especificações do mouse Sentinel Advance II da CM Storm incluem: Mouse laser para jogos com display de OLED Design para destros Conexão: USB banhada a ouro Funções ajustáveis: oito (+ nove via combinação de botões) Memória interna: 128 kB Perfis do usuário: Cinco Resolução de rastreamento: Até 8.200 dpi em quatro níveis Velocidade máxima: 3.8m/s 150 IPS Aceleração: 30 G Tempo de resposta: 125-1000 Hz Dimensões: 83,6 mm x 135 mm x 40 mm Peso: ajustável de 139 g a 161.5 g (com cinco pesos de 45 gramas) Mais informações: http://www.cmstorm.com Preço médio nos EUA*: US$ 55,00 * Pesquisado na Newegg.com no dia em que publicamos este teste. O Sentinel Advance II melhorou muito o que já era um mouse excelente há três anos. Por causa do tamanho, porém, não é um produto adequado para quem curte mouses leves ou jogadores com mãos pequenas. Ele compensa o peso com grande resolução, mas, na prática, duvidamos que alguém passe dos 5.000 ou 6.000 dpi. O corpo é confortável e permite uma pegada firme. O software continua com uma interface poluída, porém funciona sem grandes dificuldades. O acréscimo de botões virtuais via programação foi uma solução inteligente para manter o corpo do modelo anterior sem enchê-lo de botões inacessíveis. A roda denteada tem uma rolagem precisa. Pontos Fortes Resolução altíssima de 8.200 dpi Programação simples Display de OLED informa a resolução vigente Efeito bonito com luzes coloridas Roda denteada tem rolamento preciso Função de disparo rápido Função TX duplica o número de funções ajustáveis Cabo envolto em tecido Pontos Fracos Não encontramos; o tamanho do mouse pode não agradar, mas é questão de gosto e, além disso, há jogadores que sempre procuram modelos maiores.
  24. Tópico para a discussão do seguinte conteúdo publicado no Clube do Hardware: Teste do teclado Quick Fire Pro da CM Storm "Novo periférico voltado para jogos tem teclas mecânicas e iluminadas em corpo robusto. Confira nosso teste." Comentários são bem-vindos. Atenciosamente, Equipe Clube do Hardware https://www.clubedohardware.com.br
  25. Hoje em dia o mercado de teclados para jogos está sendo assolado pela febre dos modelos mecânicos. A CM Storm, divisão de periféricos para jogos da Cooler Master, lança o novo QuickFire Pro voltado para este nicho. É um modelo com (algumas) teclas mecânicas iluminadas, modelo Cherry MX Brown, em um corpo robusto com cabo destacável. Ele é simples, não vem com entradas USB ou de som, nem oferece teclas programáveis. Vamos descrevê-lo para depois prosseguirmos com a avaliação. Figura 1: CM QuickFire Pro O QuickFire Pro chama a atenção pela robustez do corpo alto e pela tipologia diferente aplicada às 104 teclas. Acima do teclado numérico ficam três indicadores de travamento da rolagem, caixa alta e do próprio teclado numérico (Scroll Lock, Caps Lock e Num Lock). Ao lado do Control direito está uma tecla de função que, uma vez travada, aciona outros controles que comentaremos nas características do produto. Figura 2: Teclado alfanumérico Figura 3: Altura do teclado O cabo mini-USB/USB pode ser conectado à entrada mini-USB na parte inferior do QuickFire Pro. Ali ficam três trilhos que servem para conduzir o cabo para direita, esquerda ou para cima do corpo do teclado. A parte inferior ainda conta com quatro apoios antiderrapantes e dois pés destacáveis. Figura 4: Porta mini-USB Figura 5: Cabo conduzido pelo trilho O teclado vem com uma ferramenta para extração das teclas. Como ele não oferece teclas sobressalentes, imagina-se que a ferramenta sirva para facilitar a limpeza. Figura 6: Cabo e ferramenta de extração O QuickFire Pro usa teclas mecânicas com a tecnologia Cherry MX. Os modelos contam com quatro tipos de teclas Cherry MX: Black, Blue, Brown e Red. Um selo na caixa indica qual a cor incluída no teclado. O QuickFire Pro que recebemos para testar veio com as teclas Cherry MX Brown. Na prática, a diferença entre as cores indica a força de resposta (de 45 a 60 g), o tipo de resposta (linear ou força) e se são silenciosas ou não. Resposta linear indica uma tecla que desce suavemente, sem o dedo sentir resistência; a resposta de força, naturalmente, mais notável. O modelo Cherry MX Brown tem resposta de força de 45 g e é silencioso (em termos, pois, sendo mecânico, o clique é audível se comparado ao um teclado de membrana). Figura 7: Tecla Cherry MX Brown com led Apesar de voltado para jogos, o QuickFire Pro não têm funções programáveis ou teclas de macro. Há apenas dois ajustes que o usuário pode fazer: alterar o tempo de resposta da porta USB (8, 4, 2 ou 1 ms) e aumentar o número de teclas que podem ser pressionadas ao mesmo tempo, indo além da limitação original de seis. Isso faria mais sentido se o teclado permitisse a gravação de macros; na prática, não imaginamos que alguém precise que o teclado registre mais de seis toques simultâneos. Esses ajustes podem ser feitos através da tecla de Função + as teclas Insert, Delete, NumLock, /, * e -. A tecla de Função também controla intensidade da iluminação e o conjunto de teclas iluminadas (F1-F4), aciona controles multimídia nas teclas F5-F11, trava o botão do Windows (F12). O usuário pode escolher a intensidade da iluminação e certos grupos de teclas a serem iluminados (o teclado inteiro não acende, apenas algumas teclas). Figura 8: Número mínimo de teclas iluminadas Figura 9: Número máximo de teclas iluminadas A primeira impressão que tivemos foi em relação à robustez do produto. Uma vez sobre a mesa, o teclado não se mexe. Sentimos falta de um apoio para o pulso, especialmente pela altura do produto. Convém adaptar o apoio de outro modelo (foi o que fizemos) ou comprar um daqueles com gel. A ideia do cabo destacável não pareceu muito boa: há pouco espaço para inserir o conector na porta mini-USB. Pelos menos os trilhos organizam melhor o cabo. Também sentimos falta de uma porta USB para ligar outro periférico, seja o mouse ou um headset USB. É sempre uma característica útil, porém não obrigatória. Quem gosta de teclas programáveis pode se frustrar com o QuickFire Pro. Para complementá-lo, é preciso ter um bom mouse para jogos, pois não há como programar macros com ele. As teclas mecânicas tiveram excelente resposta durante as partidas de Battlefield 3 em ações rápidas como se abaixar, esfaquear o inimigo e lançar granadas. Apesar de o modelo que recebemos ter teclas silenciosas, ainda assim elas fazem barulho. As alterações oferecidas pelo teclado não são muito úteis, na prática. Aumentar a quantidade de teclas que o QuickFire Pro registra serve apenas para quem digita muito rápido, e mesmo assim duvidamos que alguém consiga ir além de seis teclas simultaneamente pressionadas. Como já dissemos, esse ajuste só serviria se o teclado incluísse gravação de macros. Como o QuickFire Pro inteiro não acende, o usuário escolhe que grupo de teclas quer iluminar. A luz é bem intensa e pode ficar concentrada nas teclas WASD ou abranger outras, como a de espaço e F1-F4, por exemplo. Como ainda não há muitos modelos de teclados mecânicos iluminados no mercado, o QuickFire Pro é uma boa escolha. Pena que o teclado inteiro não acende, pois tornaria possível o uso para digitação no escuro. As principais especificações do teclado QuickFire Pro da CM Storm incluem: Teclado mecânico para jogo Iluminação parcial Tempo de resposta: 8/4/2/1ms Opções de teclas: Cherry Black, Blue, Brown ou Red Dimensões: 45,4 x 15,5 x 3,1 cm Cabo: 1,8 m Mais informações: http://www.coolermaster-usa.com Preço médio nos EUA*: USD 99.99 * Pesquisado na Newegg.com no dia em que publicamos este teste. O QuickFire Pro é o modelo ideal para quem procura um teclado mecânico (parcialmente) iluminado e dispensa teclas de funções ou muitas configurações. Jogadores de MMORPG, porém, vão precisar de um mouse poderoso para complementar o produto. Acreditamos que o QuickFire Pro seja indicado para jogadores de FPS que contam com um bom mouse para ações extras e procuram estabilidade em um produto robusto e a resposta rápida que só um teclado mecânico oferece. A iluminação parcial é bem intensa e atende as necessidades, iluminando apenas as teclas mais utilizadas – contudo, se fosse uma iluminação plena, o QuickFire Pro seria um ótimo teclado de digitação para quem curte trabalhar no escuro. O produto ficaria mais completo com uma porta USB, e poderia haver mais espaço para a entrada mini-USB na parte inferior, que é de difícil acesso. Pontos Fortes Teclas mecânicas de alta precisão Corpo robusto e sólido sobre a mesa Iluminação regulável Trilhos para orientar o cabo Pontos Fracos Iluminação parcial apenas Falta de um apoio de pulso Conector mini-USB de acesso complicado Sem teclas programáveis Ausência de porta USB para conexão de periféricos

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