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Andre Gordirro

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Tudo que Andre Gordirro postou

  1. Vamos direto ao ponto: que mouse fantástico esse Naos 5000 da Mionix. Tirando pequenos poréns que você vai ler ao longo da resenha a seguir, o mouse passou em nosso teste com louvor e, após uma série de modelos testados aqui no Clube do Hardware, virou nosso mouse cativo. Vamos primeiro conhecer suas características físicas para depois avaliarmos como se saiu no ambiente de trabalho e no jogo. Em tempo: o aparelho tomou emprestado o nome da estrela mais brilhante da Via Láctea, a Naos Zeta Puppis, que está a mil anos-luz do nosso sistema solar – e à frente da concorrência também. O Naos 5000 é um mouse para destros com excelente desenho ergonômico. Ele conta com apoio para o polegar, o anelar e o mindinho. A mão fica completamente pousada sobre o periférico de maneira confortável e precisa. Acima do polegar estão os tradicionais botões de avanço/retrocesso na navegação e três LEDs que indicam o nível de sensibilidade. Abaixo da roda de navegação iluminada ficam dois botões para aumento/diminuição dos valores de DPI. Na lombada do mouse, no descanso da palma, está o símbolo iluminado da Mionix. Figura 1: O Naos 5000 visto de cima. Existem quatro pés de teflon no fundo e dois compartimentos para pesos nas laterais, o que permite controlar melhor o equilíbrio do mouse. O conjunto de oito pesinhos de cinco gramas cada um vem em um belo estojinho de metal. No centro fica o laser de 5.040 dpi envolto pelo símbolo da Mionix. Figura 2: Visão de baixo. Figura 3: O sistema de pesos. Como toque final, o cabo é coberto por tecido e a conexão USB é banhada a ouro. O Naos 5000 não vem com programa de instalação nem manual, que podem ser baixados do site da Mionix. Mas ele funciona normalmente se conectado a uma porta USB. O software só é necessário para configurá-lo para jogar –– e, ao contrário de grandes nomes do mercado, a empresa sueca acertou ao criar um softwares simples, rápido e com uma inovação, o S.Q.A.T. - Surface Quality Analyzer Tool, uma ferramenta que analisa a superfície em que o mouse vai operar. Falaremos dela em breve. Figura 4: O programa de configuração. A configuração é muito simples. As funções dos sete botões programáveis podem ser armazenadas em até cinco perfis diferentes (trabalho, jogos, como quiser) dentro dos 128 KB de memória interna do mouse. Ao trocá-lo de computador, as preferências do usuário são mantidas. Porém, o mouse não oferece um botão específico para alterar os perfis (na maioria dos modelos ele fica no fundo do periférico); é preciso designar um dos sete botões programáveis para essa função. Como não fizemos isso, era necessário ativar o programa da Mionix sempre que queríamos trocar o perfil de trabalho, por exemplo, para o usado durante as partidas Modern Warfare 2. A programação dos botões é intuitiva e fácil: por exemplo, colocamos o botão 4, perto do polegar, para acionar a letra “E”, que no Modern Warfare 2 significa esfaquear o inimigo. Deixamos o mouse ao nosso gosto e selecionamos uma das 24 cores possíveis para iluminar o Naos 5000 e indicar que perfil estávamos usando. É possível também deixá-lo completamente apagado. É possível delimitar três níveis de dpi até o valor máximo de 5.040 por perfil. Assim, jogos e programas gráficos podem ter diferentes valores de acordo com o gosto do usuário. Como sempre, deixamos um valor baixo para momentos em que precisamos de maior precisão e outro maior (mas não perto do limite) para momentos de ação mais incessante. O usuário também pode controlar a velocidade da roda de navegação, do ponteiro e até como a distância em que o mouse é erguido afeta seu desempenho. Mas a estrela do programa de configuração é a ferramenta S.Q.A.T., que verifica a qualidade da superfície por onde o Naos será arrastado. Basta acioná-la no menu e mexer o mouse por dez segundos para ele dar uma avaliação de “ruim”, “aceitável”, “boa” e “excelente”. Nossa sofrida mesa de madeira recebeu um “ruim” e, como era de esperar, o mousepad Destrutor da Razer (testado por nós aqui) ficou com “excelente”. Figura 5: A ferramenta S.Q.A.T.O conforto e a pegada do Naos 5000 são espetaculares. Geralmente preferíamos mouses menores, controláveis com a ponta dos dedos, e desconfiávamos de modelos que prometiam arroubos de ergonomia, mas esse produto da Mionix nos fez mudar até de estilo. É muito bom jogar com a mão plenamente apoiada no mouse. Graças ao programa simples e direto, programar funções foi tranquilo. Deixamos o mouse ao nosso gosto para o Modern Warfare 2, World of Warcraft, e trabalhos de texto e manipulação de fotos. Sentimos falta, porém, de um botão isolado que trocasse os perfis, uma vez que perder um dos botões do mouse para essa tarefa nos pareceu desperdício. Algumas vezes entramos em um jogo sem alterar o perfil do anterior, e foi preciso dar Alt+Tab, acionar o software do mouse, e realizar a seleção de perfil por lá. Isso foi chato. Outro pequeno detalhe é o fato de a roda não realizar navegação horizontal. Claro que não é uma função procurada por todos, nem tão útil assim, mas o mouse teria ficado mais completo com essa opção. Para ler PDFs é uma mão na roda (desculpem o trocadilho). Figura 6: Naos iluminado. Quando ao desempenho, isso sempre é subjetivo. As primeiras partidas causaram estranhamento pelo modo como a mão fica plenamente apoiada no mouse, mas assim que deu para pegar o costume, conseguimos os resultados de sempre (bons, ainda bem). O mouse responde bem às trocas de sensibilidade e no quesito conforto é o melhor que já testamos. Como falamos na introdução, já é o nosso mouse oficial. Altamente recomendado.As principais especificações do mouse Naos 5000 da Mionix são: Mouse laser para jogos Uso para destros Conexão: USB banhada a ouro Funções ajustáveis: 7 Memória interna de 128 KB 24 opções de cores de iluminação Perfis do usuário: 5 Resolução de rastreamento: até 5.040 dpi Velocidade máxima: 5.1 m/seg 200 IPS Aceleração: 30 G Processamento de imagem: 10,6 megapixels/seg Dimensões: 130.84 x 84.72 x 38.67 mm Peso: 158 g (com cabo), 106 g (sem cabo), ajustável em mais 40 g Mais informações: http://www.mionix.net Preço sugerido nos EUA: US$ 89,99 Abaixo você confere um resumo do que achamos do mouse Naos 5000 da Mionix. Pontos Fortes Design realmente ergométrico e confortável Acabamento caprichado no cabo envolto em tecido Opção de 24 luzes para identificar perfis ou decoração (o mouse pode ficar apagado também) Alta resolução acima dos 5.000 dpi Ótimo programa de configuração A ferramenta de análise de superfície é uma grande inovação Sistema de peso equilibrado Ponto Fracos Não há um botão independente para trocar os perfis de usuário A roda não realiza navegação horizontal Os canhotos mereciam um modelo tão fantástico
  2. Tópico para a discussão do seguinte conteúdo publicado no Clube do Hardware: Teste do Mouse Naos 5000 da Mionix "Empresa sueca acerta a mão em um modelo excelente de periférico para jogos. Confira nosso teste.<br /> " Comentários são bem-vindos. Atenciosamente, Equipe Clube do Hardware https://www.clubedohardware.com.br
  3. Tópico para a discussão do seguinte conteúdo publicado no Clube do Hardware: Teste do Fone de Ouvido Arctic Cooling E361-WM "Empresa especializada em coolers lança um fone de ouvido com microfone integrado compatível com PC, iPhone e smartphones em geral. Confira nossa avaliação." Comentários são bem-vindos. Atenciosamente, Equipe Clube do Hardware https://www.clubedohardware.com.br
  4. De vez em quando, empresas resolvem atuar em outra área e batem um bolão. Foi o que aconteceu com Arctic Cooling, cujo nome já anuncia que trabalha com coolers, que se arriscou na seara dos fones de ouvido com o modelo intra-auricular Arctic Sound E361-WM. Ele vem com um pequeno microfone para ser usado com iPhones, smartphones e até mesmo fazer as vezes de um headset em um PC ou laptop. O resultado foi muito bom em vários aspectos, como vamos conferir no teste a seguir. Figura 1: O fone Arctic Sound E361-WM da Arctic Cooling. O E361-WM vem na cor preta ou branca. Recebemos o modelo branco para testar. Os fones são de alumínio para inserção direta no canal do ouvido com ponta de silicone. Aliás, ele vem com três pares de pontas de silicone - um pequeno, outro médio e, por fim, um grande – para que o usuário escolhe o mais adequado para a orelha. Tem cabo de 1,3 metro, conector P2 (3,5 mm) banhado a ouro em ângulo, e um prendedor de camisa. No cabo do auricular direito fica o pequeno microfone retangular. Figura 2: Detalhe dos fones. Para funcionar como headset, a Arctic Cooling incluiu um adaptador que separa o canal de audição e o de microfone também com conectores de 3,5 mm. Além dos três pares de pontas de silicone, adaptador e clipe, o E361-WM vem com um estojinho circular, fechado com zíper, com um miolo oco e protuberante onde o usuário pode enrolar o cabo e guardar os fones no meio. Se você é do tipo cuidadoso que gosta de cada coisa em seu lugar, e odeia enrolar um fone de qualquer forma e jogar no fundo da mochila, esse estojinho é um sonho tornado realidade. Figura 3: Acessórios. Figura 4: Enrolado na estojinho. Como o fone tem dupla função, tanto para ouvir música como servir de headset, realizamos o teste em etapas. Primeiramente, plugamos em nosso iPod Touch (testado aqui) e ouvimos uma seleção musical variada, incluindo podcasts. O grande destaque ficou para o baixo possante e que não distorcia os demais canais quando ouvimos gêneros como música eletrônica e hip-hop. A audição do podcast Forcecast (sobre Star Wars), que baixamos semanalmente, foi tão cristalina que parecia que os apresentadores estavam na sala conosco. Como o fone é intra-auricular e ainda permite a escolha do tamanho adequado da ponta de silicone, a vedação do som externo foi muito satisfatória, garantindo uma grande imersão musical. É bom compensar um pouco o volume para não ficar tonto após algumas horas de uso. Apesar de inútil em um iPod convencional, o microfone apresenta um controle que permite pausar/retomar a execução de uma música, o que é utilíssimo quando se está curtindo um som na rua e é preciso parar para ouvir alguém, por exemplo. Para testá-lo como headset, apelamos para o iPhone de um amigo. Nesse caso, o controle do microfone permite que o usuário deixe uma chamada em espera e atenda outra. Para usá-lo em um laptop e PC, precisamos do adaptador que separa os canais de som e microfone. O E361-WM funcionou adequadamente no Skype. Não foi preciso levar o microfone à boca, ele captou bem o som na altura em que fica no cabo direito. Em uma análise final, aprovamos o baixo possante e o som cristalino de um fone de ouvido que não tem pretensões de ser um produto especifico para audiófilos. A inclusão de um microfone o torna uma ótima alternativa para um headset portátil, especialmente para usuários de smartphones. E o acondicionamento e acabamento caprichados só somam pontos na avaliação. O E361-WM já virou o companheiro inseparável de nosso iPod.As principais especificações do fone Arctic Sound E361-WM da Arctic Cooling são: Conector de 3,5 mm Resposta de Frequência: 18- 26,000 Hz Impedância: 32 Ω Sensibilidade: 105 dB/mW Potência máxima: 15 mW Cabo de 1,3 m Peso: 5 g Inclui três tamanhos de espumas, estojo de transporte e separador de voz e som. Mais informações: http://www.arctic.ac/ Preço sugerido nos EUA: US$ 34,95 Veja abaixo um resumo do que achamos deste produto. Pontos Altos Grave forte e sem distorção Belo estojo de armazenamento Três tamanhos de fones confortáveis Imersão sonora Funciona bem como headset Microfone tem controle de pausa de execução de música Ponto Fraco O controle do microfone podia ser mais fácil de acionar.
  5. Tópico para a discussão do seguinte conteúdo publicado no Clube do Hardware: Teste do Headset Hammer E-Sport da Zowie "Zowie lança o conjunto de fone de ouvido e microfone voltado para jogos e testamos o produto." Comentários são bem-vindos. Atenciosamente, Equipe Clube do Hardware https://www.clubedohardware.com.br
  6. Com a febre dos jogos multiplayer, ter um headset — o conjunto formado por fone de ouvido e microfone — tornou-se fundamental para que o jogador possa se comunicar entre os companheiros e, eventualmente, com os adversários. A Zowie entrou no mercado com produtos voltados para jogos e, dentre os lançamentos de estreia está o headset Hammer E-Sport. O estilo lembra os fones de ouvido clássicos de DJs das antigas — um amigo chegou a chamá-lo de “Paradise Garage”, referindo-se à boate novaiorquina dos anos 70/80 onde surgiu a vertente garage da house music. O modelo tem grandes falantes que cobrem toda a orelha, uma estrutura reforçada para evitar rompimentos da haste de cabeça e a que sustenta o microfone, além de contar com um extensor de cabo que é útil para quem fala ao telefone (no caso Skype) caminhando pelo quarto. Vamos examiná-lo em detalhes. Figura 1: O Hammer. O Hammer inclui dois conjuntos de almofadas, um de couro, outro de tecido, para atender à preferência do freguês. Teoricamente, o de couro é mais indicado para ouvir músicas e outras atividades multimídias, enquanto o de tecido, que esquenta menos, é bom para horas de jogatina. Vai do gosto pessoal de cada um mas, realmente, a almofada de tecido é mais fresca. No meio do cabo há um grande módulo com chaveamento para microfone mudo/aberto, controle de volume e clipe para camisa. Ele podia ser um pouco menor, mas ao menos segue a linha visual “grande” do Hammer e não deixa que o usuário acidentalmente acione o botão que silencia o microfone. Figura 2: As almofadas. Figura 3: O módulo de controle. Falando no microfone, ele também é grande e vem protegido em um bocal de plástico. Comentaremos sobre seu desempenho a seguir. Figura 4: Detalhe do microfone. Bem, um headset é a coisa mais simples do mundo de instalar. Não vem com manual, nem driver. Duas conexões bananinha, uma para o estéreo e outra para o microfone e pronto. Como já dissemos, há um extensor de cabo para facilitar a vida, apesar de que isso cria mais um emaranhado de longos fios pela mesa e atrás do PC. O Hammer faz jus ao nome na solidez. A haste de cabeça é de alumínio emborrachado, o que o deixa confortável e, ao mesmo tempo, impede que se rompa. Deixamos o headset cair (não de propósito, mas com mesa atulhada de coisas isso acaba acontecendo) e continuou funcionando sem problemas, nem quebrou o microfone. Quanto ao microfone, o teste sempre depende dos amigos, que comentaram que estavam nos ouvindo muito bem durante as partidas de Alliance of Valiant Arms e conversas via Skype. Na verdade, por conta do formato direcional e da proteção de plástico, o microfone ficou protegido do zumbido do ventilador do quarto, que sempre era captado por outros modelos. Voltado para a boca, o microfone só registrou o que interessa: a voz. O único problema deste design e de a haste ser tão sólida a ponto de precisar de certa força para descê-la é que é difícil beber com o headset. Tínhamos que praticamente tirá-lo da cabeça para beber ou usar um canudo. Quando ao conforto, mesmo grande o Hammer caiu bem, as opções de almofadas permitem que o usuário aproveite o que lhe dá mais conforto, a haste não incomoda na cabeça e só passamos por aquele problema ao tentar beber com o headset na cabeça. O isolamento é bom, sem impedir que se ouça um celular tocando em casa, por exemplo. Já na parte de som, o Hammer não fez jus ao nome. Nada de grave martelando, pelo contrário. As baixas frequências são muito anêmicas, as explosões ocorrem de maneira aguda e apática, sem estouro mesmo. O Hammer reproduz os demais sons, especialmente voz, muito bem, mas falta pegada nos momentos de ação. A ambiência é eficiente, sabe-se de onde os tiros e passos vêm, porém o som não é encorpado. Isso torna o Hammer ruim para ouvir música, porque aí mesmo é que os graves fazem tremenda falta. Ficou só como opção para jogos mesmo. As principais especificações do headset Hammer Frequência de resposta do alto-falante: 15 – 25.000 Hz Dimensão do alto-falante: 40 mm Impedância : 32 Ω Sensibilidade : 98 dB +/- 4dB Tamanho do cabo: 3 metros (1,2 metro com extensor de 1,8 metro) Conectores: 3,5 mm banhados a ouro Frequência do microfone: 60 – 10.000 Hz Direção do microfone: Uni-direcional Impedância do microfone: Baixa Sensibilidade do microfone: -57dB +/- 4dB Mais informações: http://www.zowiegear.com Preço médio nos EUA*: USD 59.00 * Pesquisado em http://www.shopping.com no dia da publicação deste teste. Pontos Fortes Dois conjuntos de almofadas Resistente, mas não deixa de ser confortável Microfone bem voltado para a boca Extensor de cabo (que alguns podem não apreciar) Chaveamento de som mudo/aberto bem definido no módulo de controle Pontos Fracos Graves anêmicos, sem potência Inadequado para ouvir música ou filmes Haste dura e desenho do microfone atrapalham beber ao usar o headset
  7. Tópico para a discussão do seguinte conteúdo publicado no Clube do Hardware: Teste do Mouse CM Storm Sentinel Advance "A Cooler Master, tradicional fabricante de coolers e gabinetes, entra na seara dos mouses para games com sua marca CM Storm. Testamos o modelo de estréia no setor." Comentários são bem-vindos. Atenciosamente, Equipe Clube do Hardware https://www.clubedohardware.com.br
  8. Conhecida pelos coolers e gabinetes, a Cooler Master arrisca-se no disputado setor dos mouses para jogos através de sua marca CM Storm e já começa bem com o modelo Sentinel Advance, que apresenta três características de destaque: chega a 5.600 dpi de resolução, conta com oito botões reprogramáveis e tem um display de OLED no corpo do periférico. Isso tudo e mais uma boa interface de configuração resultam em um produto surpreendente para quem está começando nesse mercado. Ficamos mesmo impressionados. Vamos começar pela descrição física do produto. Figura 1: Visão de cima. Figura 2: Visão de baixo. O Sentinel tem um desenho bem ergonômico, com grande espaço para o dedão descansar. Acima desse recuo ficam os conhecidos botões 4 e 5, que são fáceis de apertar (alguns mouses pecam por deixar esse botões bem duros). Na ponta do mouse existe o botão para trocar os perfis de configuração (normalmente outros modelos relegam essa função a uma chave na parte de baixo), a seguir vem a roda de navegação e outros dois botões, bem pequenos, para alterar para mais ou para menos a resolução. E, então, o grande destaque do Sentinel: o display de OLED que indica os valores da resolução vigente, bem como permite a inserção de uma pequena imagem preto-e-branca, em formato BMP de 32 x 32 pixels, ao gosto do freguês, para personalizar o periférico. Outros mouses usam esquema de cores ou símbolos para indicar a resolução atual; o Sentinel informa no ato, sem precisar de decoreba. Muito bacana. Figura 3: O display de OLED. Na parte de baixo ficam o canhão duplo de laser que chega a 5.600 dpi de resolução, o compartimento de cinco pesos de 4,5 gramas cada um, que aumentam o peso total do mouse de 139 para 164 gramas, e duas saídas de luz que transformam o mouse em uma boate de mão. O cabo do mouse tem o detalhe caprichado de ser enrolado em fio e terminar em uma conexão USB banhada a ouro.Configuração é sempre um motivo de dor de cabeça. Projetos de mouses bacanas geralmente pecam por uma interface confusa e pouco intuitiva. A Cooler Master acertou na mão com o programa nativo do Sentinel. Ele permite criar cinco perfis diferentes, graváveis na memória interna de 64 KB do mouse, que pode ser trocado de computador mantendo as preferências do usuário. Figura 4: Programa de configuração. A tela de controle principal permite ajustar até oito botões, aceitando a programação de comandos simples, abertura de programas, acionamento de funções dentro de aplicativos e de macros (uma longa sequência de comandos que pode ser resumida a um apertar de botão). Quem gosta de largar o dedo vai gostar de programar a função Rapid Fire (tiro rápido). Tudo isso é realizado sem maiores transtornos. A tela de controle de cores permite ajustar a tonalidade da luz emitida pelo mouse e a inserção da pequena imagem no OLED, que pode ser, por exemplo, o símbolo do clã do usuário (comum em jogos de tiro em primeira pessoa, em que amigos formam uma unidade militar virtual). Figura 5: Programação de cores. O usuário também pode selecionar quatro níveis de resolução ao seu bel prazer e inclusive programas valores diferentes para os eixos X/Y. Vale a nossa dica de sempre: valores menores funcionam em jogadas que exijam mira precisa e números maiores caem bem em momentos de ação incessante. A Cooler Master, aliás, sugere uma fórmula simples para descobrir a resolução média ideal para jogar: basta pegar a resolução vigente do monitor, digamos, 1024 X 768, e multiplicar o primeiro número por 2,5. Assim sendo, quem joga em um monitor com essa resolução deve deixar o mouse ajustado em torno de 2.500 dpi, na média. Mas, como sempre dissemos, todos esses ajustes dependem do estilo de jogo de cada um, da base onde o mouse corre etc. Testamos o Sentinel primariamente nos jogos AVA (Alliance of Valiant Arms, de tiro em primeira pessoa) e World of Warcraft, o RPG online. O desenho ergonômico permite uma pegada confortável por horas a fio de diversão e a facilidade de configuração permitiu um aproveitamento de 100% dos oito botões ajustáveis. Com tantas opções, é possível tomar decisões inusitadas, como deixar o botão esquerdo tradicional para a função Rapid Fire e selecionar um dos botões próximos ao polegar para o tiro individual ou rajada curta. O grande barato mesmo foi a visualização imediata dos níveis de resolução pelo belo display de OLED e a troca de perfis pelo botão da ponta do mouse, sem que fosse preciso levantar o Sentinel. No geral, ficamos bem surpresos que a Cooler Master tenha acertado em tantos detalhes para quem lançou seu primeiro mouse para jogos. Que venham outros modelos. Figura 6: Sentinel aceso.As principais especificações do mouse CM Storm Sentinel Advance são: Mouse laser para jogos com display de OLED Conexão: USB banhada a ouro Funções ajustáveis: 8 Memória interna de 64 KB Perfis do usuário: 5 Resolução de rastreamento: até 5.600 dpi Velocidade máxima: 6.00m/s 235 IPS Aceleração: 50 G Dimensões: 84 mm x 134 mm x 40 mm Peso: ajustável de 139 g a 161.5 g Mais informações: http://www.cmstorm.com Preço médio nos EUA*: USD 55.00 * Pesquisado em http://www.shopping.com no dia da publicação deste teste. Pontos Fortes Oito botões programáveis não deixam nenhuma opção de fora Altíssima resolução de 5.600 dpi Programa de configuração amigável Display de OLED informa a resolução vigente Cabo envolto em tecido mostra capricho no acabamento Pegada confortável para várias horas de jogo Botão de perfil na parte de cima Pontos Fracos Sinceramente, não vimos um só ponto fraco. O tamanho do mouse é um detalhe um pouco subjetivo, realmente preferimos um periférico um pouco menor, mas o Sentinel está dentro do esperado em termos de corpo.
  9. Em 2008, o designer Artemy Lebedev lançou o teclado Optimus Maximus, em que cada tecla é uma espécie de micro-monitor graças à tecnologia OLED (sucessora do LCD e plasma). Com ele, o usuário pode personalizar todas as teclas com ícones coloridos, colocando até GIFs animados. O brinquedo custa USD 1.500; ou seja, está fora do alcance dos meros mortais. Pegando carona na ideia, a OCZ lança o teclado Sabre, com apenas nove teclas de OLED monocromáticas (amarelo âmbar) para o usuário personalizar a gosto. Ao custo de USD 125, o Sabre está dentro do nicho de mercado de teclados para jogos e permite conhecer a tecnologia OLED sem que o usuário deixe as calças na loja de eletrônicos. Figura 1: O teclado Sabre. Antes vai uma explicação sobre a tecnologia OLED, um acrônimo em inglês para “diodo orgânico emissor de luz”. Essencialmente, é um LED (diodo emissor de luz) cuja camada eletroluminescente tem componentes orgânicos; os pixels do OLED emitem a própria luz. A tecnologia está presente em nove (grandes) teclas na parte esquerda do Sabre, que podem ser personalizadas com ícones de programas, imagens digitais ou texto. Isso permite um reconhecimento imediato; em vez de decorar que a tecla “G5”, por exemplo, está programada para abrir o Photoshop, o usuário visualiza o ícone do aplicativo e não faz confusão. Estamos acostumados a trabalhar com um Logitech G15 (testado aqui) e sempre acabamos abrindo o programa que não queríamos por esquecimento das funções programadas. Figura 2: As teclas OLED.O Sabre é um teclado grande, um pouco maior que o G15 da Logitech, tem corpo na cor azul-marinho bem escuro com apoio para pulso integrado e emborrachado. Como já dissemos, as nove teclas de OLED ficam na parte esquerda do Sabre. As convencionais permitem uma digitação precisa e confortável; é um dos melhores teclados para digitação que já testamos (concluímos a tradução de um livro no Sabre e o trabalho rendeu mais com ele). Infelizmente, as teclas normais não são iluminadas, mas, para compensar, o Sabre tem um LED azul de cada lado para os que gostam de trabalhar no escuro. Também não há um hub de portas USB. Figura 3: Iluminação lateral. O Sabre conta com um programa para o usuário programar as funções das teclas de OLED. O software é bem simples e intuitivo. Ele abre um mapa com as nove teclas configuráveis e já sugere várias opções mais comuns de aplicativos, como Word, Photoshop, Messenger, e também de comandos como copiar, colar, salvar. No caso dos comandos, é preciso salvar um macro (uma longa sequência de comandos que pode ser resumida ao apertar de um botão), o que o programa também realiza facilmente. O teclado tem uma memória interna de 128 MB para salvar as configurações. Assim que é plugado no PC, o Sabre é reconhecido também como drive externo e é nessa memória que estão gravados o manual em PDF e o software. Solução bem bacana. Figura 4: Configuração das teclas OLED. Além das nove opções de configuração, o programa permite criar layers (camadas) nas teclas, possibilitando o acionamento de outros comandos ou aplicativos, expandindo o uso do teclado dependendo do programa/jogo acionado. Com a gravação de macros, é possível deixá-lo pronto para jogos específicos, programando comandos táticos em games de ação complexos como o Call of Duty. O usuário pode decorar as teclas a gosto, uma vez que o programa aceita qualquer imagem no tamanho 64 x 64 pixels que esteja nos formatos bmp, gif, jpg, jpeg, png, mng, jng, ico, cur, tif, tiff, tga, pcx, wbmp, wmf, emf, j2k, jp2, j2c, jpc, pgx, ras, pnm, pgm, ppm, ska, nef, crw, cr2, mrw, raf, erf, 3fr, dcr, raw, dng, pef, x3f, arw, sr2, mef, orf. Se há uma ressalva no Sabre é que as teclas de OLED são um pouco grandes, o que torna o teclado ainda maior. Mas é inegável sua utilidade em termos de rápida visualização das funções programadas. Não há como esquecer que tal tecla abre o World of Warcraft quando você enxerga o ícone do jogo/programa no teclado. Em temos de trabalho, o Sabre é um dos melhores periféricos que já usamos, proporcionando ótima experiência de digitação aliada à personalização de comandos como salvar, copiar e colar. Quando a jogar, realmente preferíamos teclas iluminadas ao paliativo da iluminação lateral; ao menos o conjunto WASD podia ganhar um realce. Mas o Sabre se destaca, outra vez, pela versatilidade das teclas de OLED, que podem acionar várias funções em jogos. O apoio de pulso emborrachado também ajuda bastante a quem passa horas jogando e trabalhando. Pelo preço honesto em dólar, vale pela novidade do OLED a preço acessível e pela excelência como teclado de trabalho e bom desempenho na hora de jogar. Sem distribuição ainda no Brasil, é capaz de sair tão caro para nós quanto o milionário Optimus Maximus sairia para os gringos. As principais especificações do teclado Sabre da OCZ são: Teclado USB de 103 teclas Conexão USB 2.0 Apoio para pulso integrado e emborrachado Memória interna de 128 MB Inclinação de 5 a 10 graus Nove teclas configuráveis de OLED Iluminação lateral Dimensões: 52,2 x 18,2 x 3,1 cm Peso: 1,2 kg Mais informações: http://www.ocztechnology.com Preço médio nos EUA*: USD 125.00 * Pesquisado em http://www.shopping.com no dia da publicação deste teste. Pontos Fortes: Tecnologia OLED a preço acessível, nos EUA Infinita capacidade de configuração Belo acabamento de luz e cores Digitação macia e confortável Programa de configuração amigável e intuitivo Bom para jogar e excelente para trabalhar Pontos Fracos: Teclas de OLED um pouco grandes Demais teclas não são iluminadas Poderia ter um hub de portas USB Por causa do famigerado "custo Brasil" deverá chegar por aqui custando uma fortuna, fugindo da ideia de ser um teclado de alta tecnologia a um preço acessível
  10. Tópico para a discussão do seguinte conteúdo publicado no Clube do Hardware: Teste do Teclado Sabre da OCZ "A novidade da OCZ apresenta teclas personalizáveis com tecnologia OLED e é indicado para jogos. Confira nosso teste." Comentários são bem-vindos. Atenciosamente, Equipe Clube do Hardware https://www.clubedohardware.com.br
  11. Tópico para a discussão do seguinte conteúdo publicado no Clube do Hardware: Teste do Mouse Eclipse da OCZ "Depois do gigante Behemoth, fabricante de memória coloca novo mouse no mercado. Veja como ele se saiu." Comentários são bem-vindos. Atenciosamente, Equipe Clube do Hardware https://www.clubedohardware.com.br
  12. Depois de lançar o Behemoth (já testado por nós), um mouse de grandes dimensões voltado para usuários com mãos grandes, a OCZ lança o Eclipse, um modelo menor para jogos, mas que não deixa de fora todo o que o segmento pede: peso ajustável, botões e perfis configuráveis, alta precisão. Chegando a 2.400 dpi de resolução, ele fica atrás do próprio Behemoth (3.200) e o Mamba (também testado), da Razer (5.600), mas não comprometeu nosso desempenho, como veremos no teste a seguir. Figura 1: O Eclipse. Voltado para destros, o Eclipse tem formato em cunha, com nicho de apoio para polegar e mindinho, dois tradicionais botões laterais, roda de navegação que acende para indicar o perfil de usuário. Abaixo da roda encontra-se o botão seletor de nível de resolução e quatro LEDs azuis que indicam a resolução vigente. O corpo tem cobertura de borracha e é muito confortável, podendo ser usado por horas sem causar cansaço nos dedos ou punho. Ao contrário dos concorrentes, o sistema de ajuste de peso não fica na base do mouse, que tem apenas o canhão laser e o botão de seleção de perfis, e sim no bojo do mouse. Basta retirar a tampinha e, através de uma lingueta, puxar o conjunto de quatro pesos, que aumentam em até 18g o peso final do Eclipse (chegando então a 137g). Figura 2: Aberto com o sistema de pesos.Assim como o modelo Behemoth, a configuração do Eclipse também é executável a partir do mini CD, através de um programa que não precisar ser instalado no PC. As configurações são gravadas na memória do periférico, o que permite que seja usado em outros computadores mantendo as preferências do usuário. O usuário identifica que perfil está ativo pela iluminação da roda de navegação (apagada, vermelha, verde e amarela); abaixo dela fica o indicador luminoso de resolução. Figura 3: Menu de configuração. O software é o mesmo do Behemoth, que consideramos confuso e pouco intuitivo no teste daquele modelo. Há funções legais, como a de manter tiros contínuos (“Keepshot”) para rajadas rápidas, médias ou lentas, mas a configuração não é das mais fáceis. É possível configurar seis funções do mouse e gravar três perfis distintos na memória interna do mouse. Caso queira manter mais perfis, o usuário pode salvá-los no próprio computador e transferir para o Eclipse quando quiser. Apesar do processo pouco intuitivo, fomos em frente e configuramos o mouse ao nosso gosto, com comandos simples para uso em processador de texto (copiar+colar) e macros (uma longa sequência de comandos que pode ser resumida ao apertar de um botão), que acionam rapidamente funções de jogos complexos. Criamos um perfil para trabalhar (é, infelizmente não se ganha vida só jogando) e dois dedicados aos jogos que mais curtimos e que usamos para testar acessórios do gênero (no caso TeamFortress2 e World of Warcraft). A resolução é ajustável em quatro patamares livres, isto é, definidos pelo usuário, de 200 a 2.400 dpi. Para o teste, fixamos as opções em 600, 1.200, 1.800, 2.400 dpi. Como de costume, a resolução mais baixa serve para momentos que exijam maior precisão em uma partida, enquanto o nível mais alto é ideal para ações frenéticas e respostas rápidas.Mesmo sem chegar aos patamares mais elevados de resolução dos concorrentes, o Eclipse correspondeu adequadamente em duas semanas de uso, tanto como mouse de trabalho, como aquilo para que foi feito: jogar. O corpo menor adequou-se à nossa mão, confortavelmente instalada sobre a empunhadura de borracha. O Eclipe funcionou bem sobre a superfície lisa da mesa e o mousepad. Só os botões do polegar podiam ser mais sensíveis e menos, mas muito menos, barulhentos. A possibilidade de escolher as resoluções sem patamares fixos permitiu que achássemos os valores mais adequados ao nosso estilo de jogo Em última análise, o Eclipse oferece tudo o que um mouse para jogos deve ter a um preço honesto (em promoções em lojas dos EUA por volta de USD 20.00), apesar de o “custo Brasil” deixá-lo na casa dos R$ 100 por aqui, quando na verdade ele deveria ser uma solução barata e muito eficiente para quem quer um produto do gênero. O jeito é apelar para a velha solução de “pedir para um amigo”. Vale muito a pena.As principais especificações do mouse Eclipse da OCZ são: Mouse laser para jogos indicado para destros Funções ajustáveis: 6 Memória interna Resolução de rastreamento: de 200 a 2.400 dpi Aceleração: 50 G Dimensões: 122,43 mm x 70,64 mm x 43,79 mm Peso ajustável até 137 g Mais informações: http://www.ocztechnology.com Preço médio nos EUA*: USD 19.00 * Pesquisado em http://www.shopping.com no dia da publicação deste teste. Pontos Fortes: Limites de sensibilidade ajustáveis pelo jogador Cobertura de borracha confortável Função de tiro contínuo Memória interna Software de configuração dispensa instalação Ótima relação custo/benefício Pontos Fracos: Programa pouco amigável Botão lateral podia ser menos sensível e barulhento O famigerado "custo Brasil" faz com que ele não seja "baratinho" como é nos EUA, mas mesmo assim vale a pena comprá-lo.
  13. Sempre que recebemos um mouse para testar, ouvimos de alguns amigos: “e é grande?”. Começamos a notar que não apenas os canhotos são esquecidos pelos fabricantes de mouses; muitas vezes quem é, digamos, bem dotado em termos de mão fica sem um produto adequado. Para atender a esse público, a OCZ lança o Behemoth, um mouse para jogos que segue os padrões do mercado – peso ajustável, botões e perfis configuráveis, alta precisão – e tem dimensões maiores. Em tempo: o termo “behemoth” não tem tradução direta para o português, mas é uma palavra que indica uma criatura de dimensões descomunais; é oriundo da Bíblia, em hebreu, e no santo texto indicava um hipopótamo. Figura 1: O Behemoth. Além do tamanho maior, o mouse chama a atenção por ter espaço para os dedos mindinho e anelar na lateral direita. Acima há a roda de navegação (que não acende), um botão para aumentar a resolução em três etapas, e outro ao alcance do polegar para navegação na Internet. Na parte de baixo vemos o canhão laser, algumas ranhuras para passar o cabo ( que é coberto por tecido), o botão de seleção de perfis, os cinco “pés” de teflon para permitir um deslize perfeito e o compartimento com cinco pesinhos de 4,5 gramas, que podem alterar o peso final do mouse em até 22,5 gramas. As ranhuras são um achado porque o usuário pode ajustar a saída do cabo como quiser, permitindo, por exemplo, que saia pela lateral do mouse. Não é uma função que vai revolucionar o mercado, mas é um toque bacana. Figura 2: Visão de baixo. Durante o uso, tanto jogando como trabalhando, os botões tradicionais e a roda de navegação funcionaram adequadamente, e o tamanho do mouse, aliado à cobertura emborrachada, permitiu uma pegada confortável e ergonômica. Para quem tem mão pequena ou está acostumado com mouses menores, é como se saísse uma cama de solteiro para uma de casal. Encontramos o único problema com o botão lateral esquerdo, que é duro e não é facilmente alcançável para quem não tem mão grande, pois o polegar do usuário fica longe dele. A OCZ podia tê-lo feito mais sensível e menos resistente ao toque; em termos de jogo, o acionamento difícil de um botão é um detalhe fatal. Figura 3: Comparando com o Equalizer da OCZ.A OCZ começou bem no departamento de configuração. O programa é executável a partir do mini CD e não precisar se instalado no PC. As configurações são gravadas na memória do próprio mouse, que pode ser trocado de computador mantendo as preferências do usuário. Podem ser criados até quatro perfis, trocáveis através do botão na parte inferior do Behemoth. O usuário identifica que perfil está ativo pela iluminação do botão de avanço/retrocesso perto do polegar. Uma luz no led de avanço indica o perfil 1; no retrocesso, o perfil 2; as duas luzes acessas correspondem ao terceiro; e quando o botão está apagado, é sinal de que o mouse está na configuração default. O botão de resolução, localizado como de costume abaixo da roda de navegação, também segue o mesmo princípio: se estiver apagado, é porque está com o menor valor de dpi; e as três luzes indicam os três próximos patamares de resolução. Figura 4: Menu de configuração. Agora à parte ruim: o programa da OCZ não é intuitivo e apresenta interface confusa. É especialmente desanimador, já que há tantas opções legais para deixar o mouse ao gosto do freguês como, por exemplo, poder usar a função “Keepshot” para tiros contínuos, com rajadas rápidas, médias ou lentas. Quatro botões mais duas funções da roda de navegação podem ser configuráveis, oferecendo seis opções por perfil para o usuário. Podem ser programados comandos simples, como copiar+colar, abertura de programas (navegador, email), e até gravados macros (uma longa sequência de comandos que pode ser resumida a um apertar de botão), úteis para jogos complexos de estratégia e RPG como World of Warcraft. Infelizmente, o processo não é dos mais intuitivos. Deixamos o mouse com um perfil de trabalho (abertura do Word, Photoshop, comandos de copiar+colar) e outros dois para jogar TeamFortress 2 (trocar de armas etc) e World of Warcraft (invocação de montaria, troca de posicionamento de batalha etc). Figura 5: Menu de resolução. Como outros mouses da categoria, é possível ajustar o nível de resolução. Os quatro patamares não são fixos, e sim definidos pelo usuário. O Behemoth vai de 200 a 3.200 dpi, mais do que o suficiente para fazer bonito em partidas online. Em nosso caso, deixamos em patamares de 800, 1.600, 2.400, 3.200 dpi. Esse último foi mesmo em nome do teste, já que pelo nosso estilo de jogo é raro precisarmos de algo muito acima dos 2.000 dpi.O mouse parece um touro selvagem de rodeio, mas se comporta como um puro-sangue em uma pista de hipismo. Realmente o Behemoth é indicado para usuários de mão grande, mas a pegada de borracha é confortável para qualquer outro tipo de jogador. Mesmo maior que os demais modelos do mercado, o formato é proporcional e não atrapalha. É necessário costume para colocar a mão inteira em cima do mouse, especialmente nos nichos para os dedos mínimo e anelar. Para compensar o tamanho, tiramos os pesinhos para deixá-lo mais leve – mas isso é puro gosto pessoal. O que realmente não funcionou a contento para nós foi o botão do polegar, que é duro de apertar e não fica exatamente perto do dedo. Não é exatamente um problema levantar um pouco a mão do mouse para que o polegar acione o botão na hora de trabalhar; contudo, durante uma frenética partida, vai contra o conceito do próprio mouse, que é agilizar o acionamento de comandos. A liberdade de seleção de dpi foi um destaque positivo. Sem patamares fixos, o usuário pode escolher as resoluções mais adequadas ao seu estilo de jogo, e trocá-las rapidamente durante uma partida, de acordo com sua estratégia. Caso não tenha muito espaço na mesa (algo que o Behemoth exige), é bom deixar a resolução mais alta, assim o ponteiro do mouse vai mais longe com movimentos mais curtos. Em última análise, o Behemoth é um mouse muito confortável que é indicado para aquela fatia de público que sempre quis um modelo maior. Se tivesse um botão lateral menos duro e um programa mais amigável, levaria um dez com louvor. A roda também podia permitir navegação lateral, como em outros mouses do mercado. Com isso, o Behemoth perde uma função legal e mais duas opções de configuração. Fica a dica para a OCZ quando desenhar um sucessor para o seu rato gigante.As principais especificações do mouse Behemoth da OCZ são: Mouse laser para jogos Funções ajustáveis: Seis Memória interna Resolução de rastreamento: de 200 a 3.200 dpi Velocidade máxima: 152 cm/segundo (dependendo da superfície) Aceleração: 50 G Dimensões: 118 mm x 71 mm x 44 mm Peso: 18 g Mais informações: http://www.ocztechnology.com Preço médio nos EUA*: US$ 29.00 * Pesquisado em http://www.shopping.com no dia da publicação deste teste.Pontos Fortes Modelo indicado para quem tem mão grande Cobertura de borracha confortável Pegada ergonômica com apoio para o dedo mínimo e anelar Cabo envolvido em tecido Função de tiro contínuo Seleção de limites de sensibilidade ajustável ao gosto do jogador Memória interna Software de configuração dispensa instalação Sistema de ajuste do cabo Pontos Fracos Programa pouco amigável Roda podia realizar navegação horizontal Botão lateral difícil de apertar e muito duro
  14. Tópico para a discussão do seguinte conteúdo publicado no Clube do Hardware: Teste da Placa de Rede Killer Xeno Pro da EVGA "Projetada pela BigFoot Networks e fabricada pela EVGA, a Killer Xeno Pro tem um processador dedicado para aumentar o desempenho de jogos on-line. Será que vale à pena comprá-la?" Comentários são bem-vindos. Atenciosamente, Equipe Clube do Hardware https://www.clubedohardware.com.br
  15. Quem já não gritou “droga de internet” quando a conexão atrapalhou uma boa partida online? Não importa a potência do computador, tem horas que o lag (o atraso na comunicação entre um PC e um servidor, por exemplo) é inevitável e mata qualquer diversão. Para tentar minimizar esses percalços, a BigFoot Networks está lançando a Killer Xeno Pro, uma placa de rede comercializada pela EVGA que assume as tarefas daquela integrada à placa-mãe de um PC e retira do Windows o gerenciamento da conexão, otimizando a banda para jogos online. A operação é um pouco mais complexa, mas a intenção desse teste é se, realmente, ela cumpre o que promete. Figura 1: A Killer Xeno Pro. A Killer Xeno Pro, em si, é uma placa de rede PCI Express x1 com entrada para o cabo de rede, uma porta USB 2.0 e conexões de áudio e microfone. Tem um processador PowerPC de 400 MHz com 128 MB de DDR2 RAM. A instalação é facílima: basta plugar em um slot PCI Express vago na placa-mãe, desabilitar a placa de rede onboard (pelo Painel de Controle ou pelo setup da placa-mãe) e instalar o driver para que a Killer Xeno Pro assuma o controle do gerenciamento da rede na máquina. Figura 2: Conexões. Figura 3: Conectada na máquina. A Killer Xeno Pro funciona substituindo o Windows no papel de passar pacotes de dados vindos da rede diretamente para a aplicação, sem usar o processador da máquina em qualquer etapa, diferentemente do que ocorre com as placas de rede on-board. Em termos leigos, a Killer Xeno Pro seria como um porteiro dedicado que recebe as suas encomendas e vai diretamente para o seu apartamento entregá-las, ao invés de deixar que elas se acumulem na portaria com os pacotes dos outros moradores para depois distribuí-los no fim do dia. Ou seja, o Windows é um mau gerente de distribuição dos recursos da banda de Internet, enquanto a Killer Xeno Pro assume essa administração e prioriza a atividade de rede para jogos on-line. Como ela tem um processador, memória e uma saída para armazenamento (a porta USB, onde se pode conectar um pendrive, por exemplo), a Killer Xeno Pro é praticamente um computador isolado montado em uma placa PCI Express. Algumas funções ainda não foram exploradas por aplicativos, mas teoricamente é possível, por exemplo, rodar programas através de sua memória, como um cliente de Torrent, e gravar o arquivo baixado diretamente em um pendrive plugado na placa, ignorando o sistema completamente. Ao clicar no ícone da Xeno, surge um menu onde o usuário pode optar pelo “game mode”, que faz a placa assumir o controle da banda para otimizar a jogatina; “application mode”, para regular o fluxo por aplicativo; “Xeno configuration”, que abre o painel de controle da placa; e, finalmente, “bandwith control”, para ajuste da banda. Figura 4: Menu do usuário. O usuário pode fazer o ajuste fino por aplicativo e determinar valores máximos e mínimos de download e upload, e também escolher que a função VoIP de alguns jogos seja controlada pela Xeno, tirando essa tarefa dos ombros do sistema e garantindo menos lag na comunicação entre jogadores. Figura 5: Configuração. Testamos a Killer Xeno Pro jogando Team Fortress 2 e World of Warcraft, enquanto que simultaneamente baixamos arquivos via cliente Torrent para ver como a placa gerenciava as pilhas de protocolos e se tivemos ganho, ou pouca interferência, com a experiência de jogo. Para medir a quantidade de quadros por segundo usamos o programa gratuito FRAPS. Naturalmente, comparamos valores com a placa de rede integrada da nossa placa-mãe e a Killer Xeno Pro. Vale lembrar que esse teste é sujeito a variáveis fora do nosso controle. Os elementos mudam a toda hora – número de jogadores no servidor, intensidade da ação etc – para que se tenha um cenário uniforme de teste. Ainda assim, no caso de Team Fortress 2, testamos sempre no mesmo mapa, de preferência lotado, e procurando estar no meio da ação, para medir o número de quadros por segundo e a latência. A média de quadros por segundo melhorou com o uso da placa, tanto com o jogo rodando sozinho quanto com um servidor de torrent ligado. Ganhamos cerca de 5 a 6 quadros por segundo nas duas situações, de 120 para 126 FPS e 118 para 123 FPS, respectivamente. Tivemos uma melhoria na latência, uma vez que costumamos jogar nos mapas gringos e geralmente somos expulsos por ultrapassar o ping máximo (200 a 300 ms, dependendo do humor do servidor). Mesmo com um arquivo de 550 MB sendo baixado, conseguimos nos manter até mesmo no servidor de 200 ms (apesar de perto do valor de expulsão), algo impossível se usássemos a placa de rede on-board. Ponto pra Xeno Pro. O teste foi mais difícil no World of Warcraft pelo nível médio de nosso bravo herói Ogrum (Warrior 38). Tivemos que apelar para a conta de um amigo com um rol de personagens de elite, capazes de entrar nas áreas mais populosas e perigosas (leia-se com muita ação) do jogo. A quantidade de quadros por segundo manteve-se em regulares 70 FPS tanto com a placa de rede on-board ou com a Killer Xeno Pro ou, ainda, com esta última realizando um download via Torrent. Em termos de latência, ganhamos cerca de 10 ms com o uso da placa da BigFoot Networks. Nenhum dos resultados, na verdade, significou a vida ou a morte em jogo, ou mesmo um avanço tão significativo capaz de deixar o queixo caído. O melhor desempenho aconteceu no Team Fortress 2 por causa de nosso costume de jogar em servidores nos EUA, o que sempre deixa o ping alto. Sob a melhor gestão da Killer Xeno Pro, paramos de ser expulsos do jogo. Apesar de os resultados não serem espetaculares – uma conexão ruim continuará sendo ruim, não há mágica que mude isso –, a placa cumpriu o que prometeu. Fica, no entanto, a questão da utilidade. A Killer Xeno Pro não é indicada para jogadores casuais, que não vão perceber a pequena diferença que ela promove refletida no desempenho das partidas. Aqui no Brasil, ela é até útil para quem gosta de jogar em servidores estrangeiros, porque diminui a diferença entre o nosso ping e o dos colegas gringos. E para quem precisa impreterivelmente baixar algo mesmo jogando, ela também dá conta do recado. A questão toda é se você está disposto a desembolsar US$ 130 nos EUA (se chegar ao Brasil sairá na faixa dos R$ 520) para ter uma placa dessas. As principais especificações da placa de redeKiller Xeno Pro são: Velocidade: 10/100/1000 Mbit/s Processador de 400 MHz Memória: 128 MB DDR PC2100 266 MHz Conexão: PCI Express x1 Entrada de rede, USB 2.0, áudio e microfone 3,5 mm Dimensões: 10 x 11,5 x 2 cm Peso: 113 g Verdadeiro Fabricante: Bigfoot Networks Mais informações: http://www.evga.com Preço sugerido nos EUA: USD 130.00 Pontos Fortes Facilidade de instalação Aplicativo simples Aumenta a quantidade de quadros por segundo e diminui o lag Permite jogar e fazer downloads sem emperrar a conexão Pontos Fracos Melhora não é significativa a ponto de justificar o investimento (tradução: péssima relação custo/benefício) Não é interessante para o jogador casual Não vai melhorar uma conexão ruim
  16. Tópico para a discussão do seguinte conteúdo publicado no Clube do Hardware: Teste do Mouse sem Fio Mamba da Razer "O periférico para games rompe a barreira dos 5.000 dpi de resolução, apresenta zero de lag e dispensa fios. Acompanhe o seu desempenho." Comentários são bem-vindos. Atenciosamente, Equipe Clube do Hardware https://www.clubedohardware.com.br
  17. Nós sempre seguimos a regra de não julgar um livro pela capa e evitamos comentar sobre embalagens e afins, uma vez que não implicam em qualidade do produto. Mas este mouse sem fio Mamba merece uma quebra de protocolo: a Razer o embalou como uma obra de arte, uma gema em exposição. Ele vem em uma impressionante caixa com tampa de acrílico, um suporte que parece fazer o mouse flutuar, e uma base com três elegantes gavetas de papelão que guardam cabo USB, bateria e base de carregamento. Figura 1: A caixa do Mamba. O Mamba é um mouse sem fio voltado para games que chega a impressionantes 5.600 dpi de resolução, latência de 1 ms e tem taxa de varredura de 1.000 Hz. A resolução é um exagero, mas os dois últimos detalhes são fundamentais para os jogadores que torcem o nariz para mouses sem fio, com medo que haja algum atraso de resposta que custe uma boa partida. Efetivamente, o Mamba oferece tanta segurança e resposta de sinal quanto um mouse para games tradicional, com fio. Vamos ver agora suas características físicas antes da parte divertida (o teste em si). Figura 2: O conjunto de gavetas.O Mamba segue o design de outros periféricos da Razer e, apesar do formato ambidestro, a disposição de botões o torna mais indicado para destros. A empunhadura de borracha é bem confortável e o tamanho agradou este usuário de mão pequena (e foi aprovado por um amigo que tem a conhecida “mãozona”). Ele apresenta seis botões configuráveis: os tradicionais direito/esquerdo, dois acionáveis pelo dedão, outro par na ponta esquerda que controla a resolução. A roda de navegação também pode ser configurada e acende uma luz azul (que pode ser apagada via software). Na extremidade esquerda fica o mostrador de resolução e vida da bateria, que acende três cores para indicar maior/menor dpi e quanto de carga ainda há no mouse. Figura 3: O Mamba. Na parte de baixo, há o controle liga/desliga, mais um botão de “paridade” (para realizar a sincronia entre o mouse e a base carregadora/receptora), o espaço da bateria e um trava para o cabo USB. Cabo? Mas, peraí, o mouse não é sem fio? Sim, mas pode ser usado também com fio. Há uma reentrância abaixo da roda de navegação para inserção do cabo USB. Ligado dessa forma, um Mamba com a bateria fraca pode continuar sendo usado, enquanto também aproveita para ser recarregado. A colocação do cabo não foi das tarefas mais simples. O canhão do laser de 5.600 dpi de resolução completa o conjunto ao lado dos três pés de teflon que permitem deslize perfeito. Figura 4: Visão de baixo. Figura 5: O encaixe abaixo da roda de rolagem. A unidade de carregamento/recepção de sinais funciona como mostruário para o mouse e, assim como a roda de rolamento, também acende uma luz azul em seu botão de paridade e borda inferior. Figura 6: Unidade de carregamento.O software da Razer permite configurar os seis botões e mais a roda de navegação, oferecendo um total de oito funções reprogramáveis. É possível estabelecer cinco patamares para a sensibilidade do mouse no eixo X/Y, sem escalas fixas (o Mamba pode ir de 100 a 5.600 dpi), e gravar macros (uma longa sequência de comandos que pode ser resumida a um apertar de botão) para diversos usos, de programas como Word e Photoshop até complexos comandos de jogos como World of Warcraft. Graças à sua memória interna, é possível levar o Mamba para qualquer lugar – casa de amigos, campeonato, lan houses – e estar sempre com as configurações preferidas literalmente à mão. Figura 7: Configuração de botões. Uma pena que o programa não seja dos mais amigáveis e tenha controles pouco intuitivos. Além disso, ele apresenta uma sensível demora para assimilar os novos comandos, tempo em que o cursor trava e o resto da máquina fica lenta (atenção: o computador de teste é um Core 2 Quad e tem 4 GB de RAM). Fizemos algumas alterações em nome do teste, mas, francamente, não aproveitamos esse potencial do Mamba em sua totalidade por conta do martírio que era operar as modificações. De bom mesmo, só a capacidade de controlar a resolução ao gosto do freguês. Em nosso caso, deixamos em patamares de 800, 1.200, 1.800, 2.400 e no extremo de 5.600 dpi. Figura 8: Controle da resolução.Chegamos à parte boa: testar o novo produto em horas de jogatina online de Team Fortress 2 e World of Warcraft. Sofremos um pouco para criar perfis específicos para os dois jogos, configurando os botões de acordo com nosso estilo (acionamento rápido de segunda arma, de feitiços e poderes etc), mas isso funcionou a contento. O patamar acima da resolução de 2.000 dpi é um exagero, especialmente em um jogo com tantos controles próximos na tela como o World of Warcraft; já no Team Fortress, serviu para as partidas mais cheias de adrenalina onde a calma e precisão não entraram na conta. Com a liberdade de escolher os limites de sensibilidade, o jogador finalmente tem um mouse que pode ser ajustado exatamente às suas necessidades e estilo de jogo. Ao longo do teste, fomos percebendo qual o melhor valor de dpi para determinadas situações, quer fosse o combate rápido ou a seleção precisa de poderes e feitiços nas extensas barras de controle do World of Warcraft. Já sabíamos que a precisão seria absoluta graças aos 5.600 dpi que o Mamba oferece e seu 1 ms de latência (ou seja, leva um milisegundo para o mouse enviar o dado para do seu clique/movimento para o PC), mas essa liberdade de seleção é que realmente foi o destaque do Mamba. Quando ao funcionamento sem fio, o desempenho foi perfeito, sem demora de sinal, interferências ou outros problemas. Não saberíamos dizer que o Mamba era um periférico sem fio caso não soubéssemos. Ponto para a Razer, que graças à taxa de varredura de 1.000 Hz sepulta qualquer medo de que a falta de fio deixe o mouse lento (e sempre há a opção de ligá-lo ao cabo USB). Segundo a empresa, a bateria do Mamba dura 72 de jogo regular ou 14 horas sem parar. Jogamos por mais de uma semana, alternando algumas ocasiões com três horas de jogo e um dia ou outro sem jogar, e não sentimos necessidade de recarregar o mouse. As principais especificações do mouse Mamba da Razer são: Mouse laser sem fio (pode ser usado com fio também) Funções ajustáveis: 9 (6 botões e 3 na roda de navegação) Memória interna Resolução de rastreamento: 5.600 dpi (cinco níveis de ajuste) Velocidade máxima: 508 cm/segundo (dependendo da superfície) Taxa de varredura: 1.000 Hz Tempo de resposta: 1 ms Frequência de comunicação: 2,4 GHz Dimensões: 12,8 cm x 7 cm x 4,25 cm (C x L x A) Vida da bateria: 72 de jogo regular ou 14 horas de jogo sem parar Mais informações: http://www.razerzone.com.br Preço sugerido nos EUA: USD 129,00 Pontos Fortes: Resposta precisa: conexão sem fio não deve nada a um mouse comum Pegada confortável com apoio para o mindinho Facilidade de instalação Belo design futurista, da caixa ao produto final Recorde de resolução Seleção de limites de sensibilidade ajustável ao gosto do jogador Funciona como mouse com fio caso fique sem bateria Pontos Fracos: :Programa pouco amigável e lento ao realizar as configurações Cabo tem conexão um pouco penosa Preço que já é salgado para o mercado americano significa que o pobre brasileiro precisará vender um rim para comprar este mouse (estimamos que chegue por mais de R$ 500).
  18. Não é preciso ser um audiófilo de carteirinha para curtir um som de home theater. Hoje o termo “5.1” está difundido entre os que gostam de um som turbinado, indo muito além do estéreo de nossos pais. Para quem não tem espaço/grana para montar um sistema do gênero ligado ao computador – e também gosta de curtir seus jogos e músicas sem incomodar a família – existe a opção de ter um headphone 5.1, que é praticamente como colocar um home theater em volta da cabeça. O Ear Force HPA-2 da Turtle Beach é um modelo voltado para quem curte games e assistir um DVD no PC, aproveitando o som surround dos jogos e dos filmes sem incomodar a vizinhança. Vamos ao teste. Figura 1: O conjunto do Ear Force HPA-2. O conjunto inclui o headset em si, que é bem grande (mesmo) e um conjunto de fios que assusta de início. Há um cabo com quatro conectores bananinha (canais frontais central/subwoofer, microfone e surround) e um USB para passar energia ao pequeno amplificador. Este fica em outro cabo, que deve ser ligado ao primeiro por meio de um plugue DIN, e que se conecta ao headset em si. Existe um adaptador para ligá-lo diretamente a um home theater, ou conjunto de caixas 5.1 já previamente conectadas ao PC, que não usamos. Por fim, o microfone é encaixável no fone esquerdo. Ao todo, os cabos somam 3,5 metros. Figura 2: O headset. O amplificador conta com um volume central, além de controles individuais para os canais central, frontal, surround e subwoofer (graves). Ele fica a meio caminho do headset, podendo ser deixado em cima da mesa pois vai sobrar fio para o usuário ficar sentado (há um clipe para prender o cabo na roupa). Figura 3: O amplificador.O Ear Force HPA-2 funciona em qualquer PC moderno porque, como você pode conferir neste tutorial do Clube do Hardware, “atualmente quase todos os micros possuem áudio de seis canais on-board, ou seja, já possuem este recurso integrado à placa-mãe”. Então basta plugar os conectores bananinha segundo o esquema de cores sugerido no manual do headset, configurar as saídas de som de acordo via Painel de Controle. Atenção: é preciso ter uma porta USB disponível para ligar o amplificador. Não levamos mais do que três minutos para deixar o aparelho funcionando. É aconselhável deixar o volume dos controles individuais para os canais central, frontal, surround no máximo, e controlar a altura do som pelo controle geral. Porém, como a resposta do canal do subwoofer é bem possante, especialmente em jogos/filmes com explosões e trilha sonora retumbante, nessa caso controlamos individualmente o volume dos graves para a cabeça não estourar. Acredite: o Ear Force HPA-2 é bem forte nas baixas frequências, especialmente se o usuário calibrar bem a mixagem da placa de som do PC através do seu driver.Mesmo sendo bem grande, com peso de cerca de 340 gramas, o Ear Force HPA-2 é muito confortável. Ele tem uma tira de couro macia que se ajusta à cabeça do usuário e fones acolchoados e cobertos por veludo que envolvem toda a orelha. Por dentro deles há quatro falantes responsáveis pelo som. O microfone é dobrável e pode ser posicionado como o usuário quiser, perto ou longe da boca. O único porém diante do tamanho do headset é o espaço que ele ocupa, incluindo o amplificador, e os cabos longos. Depois de esmiuçar o aparelho, vem a parte boa de nossos testes: colocar o produto a campo jogando, ouvindo música e vendo filmes. Encaramos partidas de Call of Duty 4 que ganharam nova vida com a dimensão espacial dos tiros vindo detrás, o ganho de potência das granadas, e uma experiência, no geral, de maior imersão. Colocamos o DVD de Gladiador para rodar, logo na batalha de abertura, também com flechas zunindo e a retumbante trilha sonora, e foi impressionante. Mas lembre-se de colocar o seu programa tocador de DVD para 5.1. Por fim, tocamos uma seleção eclética que ia do pop dançante do Black Eyed Peas ao rock pesado do Metallica, passando por Frank Sinatra, e a resposta foi ótima, com os graves roubando a cena novamente. Apesar do seu tamanho meio trambolho, fios compridos e da necessidade de um espaço à mesa para o ampiflicadorzinho, o Ear Force HPA-2 da Turtle Beach já virou nosso headset de estimação aqui, mandando para a gaveta o excelente Razer Piranha que já testamos. As principais especificações do headset Ear Force HPA-2 da Turtle Beach são: Falantes frontais e traseiros de 40mm, com impedância 32 ohms e resposta de frequência 20- 20.000Hz Falantes centrais de 30mm, com impedância 32 ohms e resposta de frequência 80- 16.000Hz Subwoofer de 30mm, com impedância 16 ohms e resposta de frequência 20- 500Hz Microfone com resposta de frequência 50- 15kHz Peso do headset: 337g Quatro entradas bananinha 3.5mm Peso do amplificador: 110g Fonte de energia: entrada USB Mais informações: http://www.turtlebeach.com Preço sugerido nos EUA: USD 99.95 Pontos Fortes: Excelente amplificação de graves Imersão em jogos e filmes com som 5.1 de home theater Ótimo para jogos, música e ver DVD no PC Confortável e muito macio, não incomodando após horas de uso Pontos Fracos: Fios muito compridos Necessidade de espaço para o amplificador Conjunto final grande
  19. Resolução de filmagem - 2 Megapixel nativo chip. Taxa de 30 quadros por segundo.
  20. Tópico para a discussão do seguinte conteúdo publicado no Clube do Hardware: Teste dos Headphones Cresyn CS-HP500 e C750E "Experimentamos o portátil e dobrável modelo HP500 e o fone de ouvido auricular C750E da Cresyn. Confira o resultado de nossa avaliação." Comentários são bem-vindos. Atenciosamente, Equipe Clube do Hardware https://www.clubedohardware.com.br
  21. Ter um iPod não basta para curtir um bom som. É preciso fones de ouvido de qualidade, que reproduzam música com fidelidade. Recebemos da Cresyn dois modelos diferentes: o auricular (que entra no canal do ouvido) C750E e o HP500, que segue a linha tradicional, com alça sobre a cabeça, só que é dobrável e portátil. Ambos têm bolsas de couro para transporte, e o C750E ainda vem com um par extra de pontas de tamanho diferentes, para melhor ajuste na orelha de cada um. Analisamos os dois por bom tempo, passeando com nosso iPod Touch (testado aqui). O C750E tem cabo de 1,2 metro, conector estéreo de 3,5 mm ("P2") banhado a ouro em ângulo, e um prendedor de camisa. Os fones em si são em formato T para inserção direta no canal do ouvido. Como adiantamos, o conjunto conta com um par extra de pontas de borracha para ajuste em diferentes tamanhos de orelha, e também para substituir uma eventual perda (esperamos que ninguém perca DENTRO do ouvido!). Figura 1: O C750E. Já o HP500 vem com dois conectores, ambos banhados a ouro, o mini de 3,5 mm e o maior, de 6,3 mm. O cabo de 1,5 m é pequeno para esse tipo de fone de ouvido, mas haja vista que o modelo é voltado para uso portátil, aprovamos o comprimento. Andamos com ele pela rua e mesmo assim tivemos que enrolar um pouco o cabo e enfiar no bolso, ou pareceríamos um ciborgue com defeito, com fios à mostra. Há uma dobradiça na alça acolchoada e outras duas nos fones em si, que permitem dobrar o conjunto inteiro, prática comum a alguns headphones para DJs. Figura 2: O HP500. Antes de mais nada, vamos revelar os parâmetros de nosso teste. Apesar de curtirmos uma boa música eletrônica com graves treme-terra, colocamos o HP500 e C750E diante de uma seleção eclética que ia do velho e bom Dean Martin, sets do DJ Neo Filigrante, trilha sonora sinfônica de John Williams ao balanço pop-black de Justin Timberlake. Tudo isso e mais um pouco rodando em nosso iPod, onde alternávamos passeios com os dois modelos. Figura 3: Detalhe do C750E. Como esperávamos, por estar inserido no canal do ouvido o C750E simplesmente bloqueou todo o som externo da rua. A música saia direto do iPod para o nosso cérebro. Por conta disso, tivemos que baixar o volume em que normalmente ouviríamos com os fones brancos do aparelho da Apple (que, aliás, deram pau semanas depois da compra). O grave soou forte e encorpado diante das limitações de um fone tão pequeno. Registro perfeito das vozes dos cantores e altos na medida. Um verdadeiro banho nos fones da Apple. A imersão sonora da primeira vez nos deixou um pouco fora de órbita quando desligamos o iPod, mas o uso contínuo tornou a experiência absolutamente normal. Não usamos o pregador de camisa pois passamos o cabo por dentro da mesma, mas entendemos que é uma boa para quem usa por fora, saindo de uma mochila, por exemplo. Figura 4: O HP500 dobrado. O HP500 provou estar no limite da portabilidade. O conjunto não era grande demais para usarmos em plena rua, nem pequeno a ponto de trocamos por um fone como o C750E. Talvez os fones em si pudessem ser um pouco maiores para melhor envolver a orelha, mas não tivemos problema nem sentimos desconforto quanto a isso. O modelo bloqueou boa parte do ruído que vinha da rua, mas não promoveu a imersão de seu pequeno colega. Em termos de fidelidade de som, o resultado foi bom, mas não excepcional. Os graves podiam ser mais fortes, e no geral faltou certo dinamismo ao som. Ainda assim, sem sermos puristas ao extremo, o HP500 agradou bastante. As principais especificações do fone Cresyn CS-HP500 são: Conector 3,5 mm banhado à ouro com adaptador para 6,3 mm Resposta de Frequência: 20 Hz - 27 kHz Impedância: 35 Ω Sensibilidade: 100 dB/mW Potência máxima: 1 W Cabo de 1,5 m Peso: 124 g Inclui bolsa de transporte Mais informações: http://www.cresyn.com Preço sugerido nos EUA: US$ 39.99 As principais especificações do fone Cresyn C750E são: Conector de 3,5 mm banhado à ouro Resposta de Frequência: 8 Hz - 27 kHz Impedância 24 Ω Sensibilidade: 97 dB/mW Potência Máxima: 80 mW Cabo de 1,2 m Peso: 4 g Inclui três tamanhos de pontas e bolsa de transporte Mais informações: http://www.cresyn.com Preço sugerido nos EUA: US$ 99.00 Pontos Fortes: Dobrável e portátil Confortável Vem com bolsa de transporte Entrada de som com adaptador Bloqueia boa parte do ruído externo Pontos Fracos: Graves podiam ser mais fortes Faltou certo dinamismo ao som Pontos Fortes: Imersão total Bloqueia completamente o som externo Vem com bolsa de transporte e fones extras Ótimo som para seu pequeno tamanho Ponto Fraco: Pode causar algum desconforto por ficar tão dentro do ouvido
  22. De vez em quando alguém resolve romper com o marasmo e repensar coisas simples como, por exemplo, o headphone. Uma dessas pessoas é James Hildebrandt, engenheiro mecânico com especialização em acústica e métodos de simulação de física. Ele é o fundador e CEO do Psyko Audios Labs, que vai lançar o Psyko 5.1 PC Gaming Headset System. O equipamento usa dutos de ventilação para simular um home theater na cabeça do usuário (sistema chamado de WaveGuide), evitando a latência e o processamento digital de sinais (Digital Signal Processing, ou DSP) completamente. A ideia é promover uma imersão sonora natural e um direcionamento preciso do que é ouvido. Figura 1: O Psyko 5.1 PC Gaming Headset System. O toque revolucionário está na concepção do equipamento, cujas caixas de som propriamente ditas não estão nos fones, para começar. Elas ficam acima da cabeça do usuário, na alça do headphone. O sistema WaveGuide direciona os sons frontais para que cheguem pela frente dos ouvidos, fazendo o contrário com os sons traseiros, da mesma forma como o som interage com os ouvidos de uma pessoa em uma sala. Figura 2: Como funciona. Nós falamos com James Hildebrandt para que nos explicasse as inovações de sua criação, e como compará-la aos headphones 5.1 para jogos já existentes no mercado. E não se preocupe com o nome do produto – pode parecer coisa de louco, mas não tem nada de psicótico sobre ele. Na verdade, o nome vem de psicoacústica, ramo da ciência que estuda como ouvimos e interpretamos os sons. Quanto tempo levou o processo de criação e teste do Psyko 5.1 PC Gaming Headset System? Tive a inspiração há nove anos, e venho desenvolvendo, construindo e testando protótipos desde então. Nem todo esse tempo foi gasto com essas etapas, porque também foi preciso encarar todos os aspectos de começar uma empresa do zero, mas fizemos muitos testes, envolvendo provavelmente umas mil pessoas. É possível dizer que o sistema WaveGuide tenta recriar a experiência das ondas sonoras viajando pelo ar de um aposento comum? Essa era a ideia por trás do projeto? É exatamente isso. A ideia do sistema era direcionar o som corretamente a cada ângulo à volta dos ouvidos, como o ar de uma sala comum. Claro que recriar a experiência do som 5.1 em um headphone foi o centro das atenções do projeto. Mas e sobre o microfone do Pysko headset? É inovador ou apenas um modelo comum? Realmente a inovação está no headphone. Testamos vários microfones e escolhemos o melhor. Como vocês evitaram o processamento digital de sinais? Ao criar algo que funciona exatamente como o sistema de caixas de som de uma sala. Isso significa que pegamos o sinal que normalmente iria para a caixa de som pendurada em uma sala e o levamos para a caixa equivalente na alça do headphone. O sistema WaveGuide cuida da precisão, volume e direcionamento. Assim como o som em um ambiente, isso é pura física, e totalmente eficaz. O aparelho parece meio grande. Você acha que os fãs de games não prefeririam um headphone mais leve e confortável, especialmente depois de horas jogando? O Psyko é mais pesado que os headphones tradicionais, mas ele é composto por câmaras do sistema WaveGuide, que conduzem ar, então são mais leves do que a maioria das pessoas pensaria ao olhá-lo. Além da ciência por trás do produto, é notável que o design futurista do Pysko também ganhou atenção por parte de vocês. Foi uma decisão consciente para apelar ao senso estético de quem curte games, e assim evitar um headphone grandalhão e feioso?Sim, demos muita atenção ao design e contamos com uma equipe de gente bem talentosa nesse sentido. Há outros sistemas de headphone 5.1 no mercado, como o EarForce HPA2 da Turtle Beach. Como eles se comparam ao Psyko 5.1 PC Gaming Headset System? As diferenças entre eles e o Psyko são imensas, especialmente no funcionamento, que resultam em grande disparate na experiência auditiva. Vou falar um pouco sobre psicoacústica, a tecnologia de como interpretamos o som. Quando você ouve algo em um ambiente, há três elementos sonoros que seu cérebro usa para determinar a localização; se não forem reproduzidos fielmente, você não saberá a direção de onde vêm: 1) a sincronia entre o ouvido esquerdo e direito; 2) a diferença de volume entre o canal direito e esquerdo indica para o cérebro o ângulo de onde vem o som, que pode estar à sua frente ou atrás de você; 3) como o som flui pela frente ou por trás dos ouvidos. O som refletido pela parte exterior da orelha informa se o som está vindo de trás ou pela frente. Agora, vamos ver como outros headphones tentam fazer com que o usuário pense que está ouvindo som surround. Um método clássico é colocar várias saídas de som ao redor do ouvido. Há dois problemas nesse sistema: primeiro, elas só reproduzem sons do canal esquerdo em seu ouvido esquerdo, e o contrário no direito, o que é artificial. Segundo, o som não flui vindo pela frente ou por trás do seu ouvido. As saídas de som apenas apontam diretamente para ele. A segunda saída é usar processamento digital de sinais (Digital Signal Processing, ou DSP) para alterar o som. Algumas frequências do canal frontal ganha um reforço, e outras do canal traseiro passam pelo mesmo processo. O problema é que o formato da orelha de cada um é tão singular quanto uma impressão digital, então as frequências que seu cérebro está acostumado a interpretar para saber de onde o som vem são específicas para cada pessoa. Se o formato de seu ouvido casa com aquele para o qual as frequências foram alteradas, ótimo. Mas para a maioria das pessoas não funciona tão bem. Então, o que o Psyko faz de diferente? Cada som é produzido em uma das cinco caixas de som localizadas na alça e descem pelos dutos, pelo sistema WaveGuide. A localização de cada uma dá uma noção precisa de tempo e de diferença de volume entre os dois ouvidos, como se você estivesse em um ambiente onde as caixas de som foram corretamente posicionadas. Então o sistema WaveGuide conduz o som ao ponto correto ao redor dos ouvidos, fazendo com que o som frontal venha da frente, e o traseiro chegue por trás. O som é refletido pela orelha como aconteceria numa sala, no tempo certo, com o volume diferenciado para cada ouvido, e o som soa completamente natural. Dessa forma, os demais headphones estão deixando de lado informações essenciais que seu cérebro precisa receber para detectar a direção do que está sendo ouvido. O Pysko o informa da mesma forma que o som que flui em um ambiente. Pretendem lançar um modelo para os audiófilos, saindo do nicho de mercado de jogos? Estamos realmente concentrados em surround 5.1 para jogos, mas fiquem ligados. Ainda assim, é possível ligar o Psyko 5.1 PC Gaming Headset System no home theater da sala? A versão atual tem conectores analógicos para as saídas 5.1 das placas de som. Não recomendamos ligar esse modelo ao home theater, porque se você colocar o aparelho a todo vapor pode sobrecarregar o headphone e o amplificador do Psyko. Seu currículo diz que você é viciado em jogos para PC. Quais são seus favoritos, e em qual deles testou o Psyko 5.1 PC Gaming Headset System? Meus favoritos são Unreal Tournament, Battlefield 1942 e Call of Duty. Houve ocasião em que fui alterar alguma coisa em um protótipo e pensei em testá-lo por alguns minutos, e eis que quatro horas se passaram e já eram duas da madrugada.
  23. Tópico para a discussão do seguinte conteúdo publicado no Clube do Hardware: Entrevista com o Inventor da Psyko Labs "Falamos com James Hildebrandt, criador do Psyko 5.1 PC Gaming Headset System, um aparelho revolucionário que emula um home theater na cabeça do usuário" Comentários são bem-vindos. Atenciosamente, Equipe Clube do Hardware https://www.clubedohardware.com.br
  24. A difusão de comunicadores instantâneos como o onipresente MSN e o utilíssimo Skype transformou a webcam de periférico de luxo para ser praticamente obrigatório no cenário atual das redes sociais e interação online. E a crescente inclusão digital, com a entrada da classe C na internet, exige do mercado opções baratas e que atendam às necessidades básicas desse público e com bom custo/benefício. Isso é o que representa a linha de webcams boas e baratas da Extream. Testamos um de seus modelos, o Netuno, uma simpática webcam redondinha (ainda o design vigente da categoria) de 2 megapixels com microfone embutido. Figura 1: A webcam Extream Netuno. Além do corpo redondo, a câmera tem uma base dobrável que permite afixá-la no topo de monitores LCD e notebooks. A haste permite que ela seja girada de um lado para outro e levemente inclinada, como manda o figurino nesse formato de webcam. Atrás há o botão para foto instantânea, que pode chegar até 8 megapixels de resolução por interpolação via software (o que nunca é uma boa solução, convenhamos; melhor ficar mesmo nos 2 megapixels nativos do aparelho). Um cabo USB 2.0 cuida da transmissão integrada de imagem e som (modelos anteriores da Extream tinham cabos bifurcados, com uma saída de áudio para microfone). Figura 2: A câmera de costas. É de frente que a Netuno tem sua característica mais marcante: uma face prateada que esconde os seis LEDs que são acesos – e aí ficam aparentes – quando a câmera detecta automaticamente a diminuição de luminosidade ambiente. O alcance dos LEDs é relativamente pequeno; eles servem mais para iluminar objetos próximos ou para quem deseja manter-se no escuro ao conversar com amigos. Nesse caso, o rosto fica iluminado de uma forma perturbadora, parecendo uma cabeça flutuante no escuro. O sensor acende os LEDs diante de sutis variações de luminosidade, como o cair da tarde, por exemplo. No meio da face prateada fica a lente (F/2.0 f=4mm). Figura 3: LEDs ligados e desligados.Para quem deseja usar a câmera sem nenhum recurso adicional, apenas como periférico imediato para o MSN, por exemplo, basta plugar na porta USB que o Windows (no nosso caso, o XP de 64 bits) reconhece de prontidão e a associa aos programas sem nenhuma dor de cabeça. Com dois minutos de instalação já estávamos usando a Netuno no MSN e no Skype, substituindo a nossa QuickCam Pro 9000 da Logitech (testada por nós aqui). O Windows cuida das configurações de brilho, contraste e demais ajustes. Para quem que usufruir dos recursos da Netuno, como por exemplo o rastreamento de face, é preciso instalar os drivers incluídos no mini CD. Ficamos felizes em encontrar uma versão para nosso atípico XP de 64 bits. O programa da Extream permite ajustes mais precisos da qualidade de imagem, assim como o uso do rastreamento de face (como já dissemos) e a inclusão de molduras e efeitos nas fotos e na imagem transmitida pela Netuno. Só vemos interesse para esse recurso, sinceramente, entre crianças ou curiosos, pois acaba atrapalhando no dia-a-dia. É o tipo de coisa que você instala, vê uma vez como funciona e não usa jamais. Figura 4: Propriedades. Mais interessante é a seleção de vários codificadores de vídeo e compressores de áudio para a filmagem usando a Netuno. É útil para quem entende do riscado (não o nosso caso, que deixamos nas opções padrão da câmera e não encontramos problemas ao testar a captura de vídeo). O software da Extream também permite selecionar até dez opções de resolução das fotos instantâneas tiradas pela webcam, indo de 100k a 8 megapixels interpolados (até os 2 megapixels nativos não há interpolação). Figura 5: Menu de codificadores de vídeo.Na comparação direta com a QuickCam Pro 9000 da Logitech, que tem os mesmos 2 megapixels de resolução que a Netuno, a webcam da Extream sai perdendo feio. Como o parâmetro que temos de imagem é o do periférico topo de linha da Logitech, realmente o resultado final da Netuno é fraco. Porém, o produto da Extream não se destina a esse nicho de mercado: é como um peso-médio entrar no ringue para trocar socos com o Mike Tyson (nos tempos áureos, por favor). A Netuno tem um preço CINCO vezes menor que a QuickCam; não precisamos dizer mais nada. Figura 6: Transmitindo imagem. Como opção barata e simples, a Netuno funcionou a contento em conversas via comunicadores instantâneos. Tivemos que fazer alguns ajustes diante dos comentários dos amigos de que ela “estourava o branco”, mas ainda assim a imagem não chegou a ficar 100% cristalina, mantendo sempre com um leve tom borrado. Nada que inviabilizasse conversas e, diante do baixo custo, um revés aceitável. O microfone foi imediatamente detectado e não comprometeu, mas aconselha-se usar um headset para ter alcance e fidelidade maiores.As principais especificações da webcam Netuno da Extream são: Resolução de 2 megapixels reais (8 megapixels por interpolação de software) Seis LEDs para iluminação noturna, com controle automático de intensidade Botão para captura de foto instantânea Base de fixação universal Microfone embutido Foco manual ajustável Brilho, contraste e saturação automáticos Rastreamento de face Mais informações: http://www.extream.com.br Preço sugerido no Brasil: R$ 99,00 Pontos Fortes Instalação simples Design bonito dentro do formato convencional Preço atraente para o que se propõe Único cabo USB transmite dados de imagem e som Pontos Fracos Imagem não tão nítida mesmo com a boa resolução nativa LEDs têm pequeno alcance de iluminação
  25. Tópico para a discussão do seguinte conteúdo publicado no Clube do Hardware: Teste da Webcam Netuno da Extream "Colocamos à prova a câmera redondinha da Extream que representa bom custo/benefício para quem deseja ser visto na internet." Comentários são bem-vindos. Atenciosamente, Equipe Clube do Hardware https://www.clubedohardware.com.br

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