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Sérgio Lembo

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Tudo que Sérgio Lembo postou

  1. @aphawk Paulo Estou montando um sistema que usa um sensor com vários metros de cabo. Como são centenas de leituras por segundo estava pensando em fazer média de 128 ou 64 valores com avaliação a cada leitura conforme descrevi acima além do clássico cabo torcido para matar os ruídos. Esse truque de amortecimento exponencial não conheço. Eu não conheço o Bascon, então descreva por pseudo-código, eu prefiro. Sérgio
  2. A questão é a seguinte: o programa executa uma sequência de leitura por evento. Assim sendo, se a frequência for de 1Hz terás apenas 1 leitura por segundo. Um pouco mais abaixo foi feita essa sequência: if (FreqMeasure.available()) { // average several reading together sum = sum + FreqMeasure.read(); count = count + 1; if (count > 30) { float frequency = FreqMeasure.countToFrequency(sum / count); Serial.println(frequency); sum = 0; count = 0; com essa sequência o resultado será publicado a cada 30 medições. Isso explica a relação entre a frequência e a resposta. Uma pergunta que deve se fazer: precisa mesmo de ter uma média de 30 medições? Fazer ou não média de leituras e a quantidade de leituras para fazer a média deve ser vista sob o ponto de vista da sua aplicação. Existem várias formas de se descascar um abacaxi. Caso deseje ter uma grande média de leituras sem comprometer a velocidade da resposta pode-se montar uma tabela com ponteiro móvel rotativo: - monta-se uma tabela de n posições - a cada leitura o valor é gravado na posição apontada pelo ponteiro, o valor do ponteiro é incrementado, é feita a média de todas a s leituras da tabela e o resultado publicado. - a cada incremento do valor do ponteiro verifica-se se este chegou ao final e se positivo este retorna ao início. Com esta sequência terá a cada leitura a publicação da média das últimas leituras. Há um problema de ordem prática: se sua intenção é limitar uma rotação ter um sistema que depende de tantas leituras para se atualizar não irá prejudicar o performance do limitador? Nos valores em que pretende limitar a rotação veja quanto tempo ele demora para dar a resposta. Motor não acelera tão rápido assim, existe a questão da inércia. O bom senso deve entrar nesse momento para determinar o tempo máximo de resposta que o sistema pode ter para ser efetivo.
  3. Errado. Em muitos timers existe um acessório chamado capture. No exato instante em que o pino a ele associado altera de valor ele imediatamente faz a leitura do timer e armazena na memória, seta uma flag e com possibilidade de gerar eventos e interupções, depende do modelo do processador.. A leitura dessa memória vai levar um tempo, processamento idem mas o valor está congelado, não teremos distorções de elapse time. O programa sugerido utiliza o capture do timer como marcador de evento e o clock preciso do oscilador a cristal como base de tempo.
  4. Quer coisa melhor e mais fácil? Esse código utiliza a frequência de clock para a contagem. Isso te dá alguns milhões de pulsos por segundo. A cada evento externo é feita a captura da contagem, isto é, tem-se o período. Frequência é o inverso do período. O alto valor do clock te dá uma possibilidade de ter várias leituras por segundo com pouco sacrifício da precisão. https://www.pjrc.com/teensy/td_libs_FreqMeasure.html
  5. Por inversor simples me refiro ao que produz onda quadrada.
  6. Um detalhe a ser considerado: os inversores de onda modificada costumam ser mais caros que os comuns. Para alimentar motor é o recomendável. Para fazer simples elevação de tensão, seu propósito no primeiro estágio, não são necessários. Dá para usar o modelo simples. Não irá prejudicar a qualidade do seu projeto. Desconheço os custos do Albert mas creio que talvez ele possa fornecer de forma competitiva o elevador de tensão para ti. Lembre-se que se o arranjo de baterias tiver uma tensão maior isso aumenta a eficiência do primeiro estágio.
  7. Conheço 2 métodos para se levar energia à parte girante: escovas e indução. Quando falamos de indução, além do motor clássico de Tesla, podemos ter no mesmo eixo e carcaça uma segunda máquina para essa função de transferência e dentro do eixo a auxiliar envia a energia para a principal. Quando ainda não havia eletrônica de potência, somente diodos, conseguia-se 1% de regulação de velocidade por meios puramente eletrotécnicos. A construção dessas máquinas era muito mais cara mas era o que se tinha naquela data. Sobre motores BDLC e outros novos que andam surgindo minha limitação é conhecer as possibilidades de curvas de potência e torque na faixa de 0-100%, suas limitações e eficiência em cada ponto da curva. Há também a questão da forma de como controlar isso e a disponibilidade de controladores de uso geral onde o usuário possa calibrar o comportamento da máquina a sua necessidade a exemplo do que já se tem para motores DC e AC convencionais. Não sei a quantas anda isso.
  8. Somente um motor de torque = motor série = motor universal para ter essa característica. Note o quanto isso simplifica e barateia o projeto. E o controle se dá por tensão, mais simples ainda. Acredito que na controladora haja um booster de tensão. Fazer um motor desses de 24v complica pela bitola dos fios. Sai mais barato e eficiente trabalhar com 100V ou mais nessa faixa de potência. 2000W são quase 3cv. Dependendo da construção dá para dar um pico de 200% por 2 minutos sem sofrimento do motor mas um controlador inteligente se faz necessário. Além dos motores clássicos citados tem aparecido uns novos para tração automotiva, inclusive motores AC de relutância que são possíveis apenas com controle de computador.
  9. Com 40Hz terá o rendimento nominal, sem problema algum. Supondo que esteja usando um motor de 60Hz em 40Hz seus 5cv passam a ser 3,3cv pois tens o mesmo torque numa rotação menor. Houve tempo em que era mais fácil achar fabricantes nacionais de máquinas mas desde que FHC subiu ao poder e depois com Lula e Dilma perdemos muito nessa área de fabricantes de máquinas. Não sei como está achar fabricante nacional de motor de torque = motor série = motor universal. É o mais indicado para a sua aplicação, se encaixa como uma luva. O custo é o mesmo de um motor DC comum mas as características dele podem te levar ao uso de um motor de menor potência para a sua aplicação. No uso do motor AC no momento de dimensionar foste obrigado a considerar que, se na operação de engate vai usar 40Hz um motor que apresente 3,3cv será necessário. Quando alcançar 60Hz ou mais terá os 5cv. Mas na velocidade cruzeiro é justamente quando necessitará de menos potência. Isso fez que seu projeto te levasse de uma necessidade de 3cv no momento de engate com o uso de um motor de 5cv nominais para se ter os 3cv. Usando um motor de torque de 3 cv nominais terá na mesma velocidade o mesmo torque e em velocidades menores torque superior. Ainda assim um motor de 3cv ou de 2.5cv de torque ainda tem custo superior ao um motor de 5cv de indução mas a diferença já começa a cair. O controle de velocidade do motor de torque é coisa simples, é apenas um boster de saida variável, coisa muito mais simples, barata e robusta do que a solução de motor de indução te forçará a usar. Outra questão: Não terá mais que se preocupar com os aclives. A característica do motor de torque em aumentar naturalmente o torque quando se cai a rotação te livra desses cálculos de sobre-dimensionamento. É óbvio que ao encontrar o aclive a velocidade de cruzeiro cairá com o motor de torque mas a tarefa será cumprida sem necessidade de um dimensionamento maior do motor e dos drives eletrônicos que o controlam. Então seu drive será de 3cv e não de 5cv. Pense em 48V ou 96V. Seja qual for a solução implantada a tensão da bateria terá que ser chaveada por um transistor ou conjunto desses em paralelo. Nessa comutação vai perder de 1,5V a 2V e sobre isso não se negocia. Não há alternativa. Só aí se tem +- 8% de perdas em 24V. Cai para 4% em 48V e 2% em 96V. O calibre dos cabos de bateria necessários cai na mesma proporção.
  10. Considerações finais - eficiência energética - duração da bateria: O arrasto por velocidade da carga é pequeno, basicamente os atritos das rodas. Só haverá uma exigência extra nos aclives. O torque necessário para acelerar 3 toneladas é grande. Atingida a velocidade a manutenção desta exigirá pouco torque. No motor AC com inversor de qualidade consegue-se torque constante na faixa de velocidades em que este consiga operar e nas rotações muito baixas não é tão simples assim. Durante a aceleração estará utilizando a potência máxima e o rendimento será máximo. No caso do motor AC o bom rendimento se dá nessa condição. Na condição da velocidade estabilizada, quando cai a necessidade de torque e por consequência a potência exigida no motor DC tem-se a queda proporcional da corrente consumida.Com isso podemos dizer que o motor DC possui eficiência estável em todas as rotações e em todas as exigências de torque. No motor AC também se tem queda mas não na mesma proporção. Não tenho as curvas agora mas na velocidade já estabilizada no plano, se a potência exigida for de 30% o consumo estará em 60% ou mais, isto é, se 5cv de motor AC exigem cerca de 5kW de potência elétrica, quando este motor estiver na rotação nominal com apenas 1,5cv de potência mecânica sendo exigida do seu eixo o consumo será de uns 3kW de energia da sua bateria. Motor AC só nos dá a grande eficiência na exigência nominal da sua potência. Na subutilização a eficiência não é boa. Na sua aplicação tem-se o grande desafio inicial de se acelerar a carga. Vai passar a maior parte do tempo com a velocidade estabilizada. Dentro desse desafio temos a bateria que é volumosa e cara e ter um bom fator de aproveitamento energético em todas as fases faz parte do projeto.
  11. 5cv não é pouca coisa. Em baixa rotação dá um torque imenso. Se um motor 4 polos gira a 1740rpm vai precisar de muita redução. Rosca sem fim é o mais barato mas na redução necessária a eficiência que já é ruim vai para o buraco. Creio ser esta a causa de ter escolhido 5cv, compensar a baixíssima eficiência do rosca sem fim. Vá pensando em redutor por engrenagens. O planetário é caríssimo e não é necessário. O de engrenagens simples resolve. Outra opção de redução é a polia que pode ser combinada com o de engrenagens para minimizar a questão de alinhamento. Já pesquisou sobre motor série também chamado de universal? Vai simplificar e muito. Com o elevador de tensão com saída variável vai conseguir fazer esse projeto com um motor de 1cv ou 2cv. Vamos pensar sobre os tipos de motores para sua aplicação. Motor DC: fácil de controlar, para aplicações que não requerem precisão o controle é barato, aquisição e manutenção do motor caro. Não é produto de prateleira. Característica de uso: possui o mesmo torque de zero a 100% do rpm nominal. Com um controle inteligente pode ser exigido em 150% por 5 segundos sem danos. Mais que isso somente se o manual do motor permitir. Potência = torque x rotação, então na aceleração quando estiver a 5% da rotação terás apenas 5% da potência ou 7,5% da potência por breve instante. Motor AC: aquisição barata, a manutenção se resume a troca periódica dos rolamentos. É produto de prateleira e nas oficinas quando há pressa se consegue trocar o queimando pelo reformado. Controle é caro e sofisticado. Conseguir potência nas baixas rotações é desafiador. Veja com cuidado a potência que irá conseguir extrair nas baixas rotações. Motor serial - universal: Aquisição e manutenção semelhante ao motor DC. O controle não é difícil e tem custo médio. Aceita AC e DC, no caso do AC vale o valor RMS. O grande diferencial desse motor é que possui potência constante em todas as rotações. Potência = torque x rotação, então na aceleração quando estiver a 5% da rotação terás um torque estúpido. O controle de potência se faz pelo controle da tensão, simples assim. Assim sendo com a bateria mais o elevador de tensão com saída variável mais o motor a parte elétrica fica completa. Detalhe: nesse motor o campo e a armadura estão em série. Para se conseguir inverter a rotação é necessário inverter a ligação da armadura ou do campo. Cruzar a alimentação não produz efeito. Então exija que as 4 pontas estejam acessíveis.
  12. A troca pode ser feita e o único inconveniente é que os diodos de maior isolação possuem uma resistência interna um pouco maior.
  13. Eu já troquei a tela de um note da ACER que tinha sido danificado com água. A troca foi simples, tive apenas que procurar no Youtube para saber como acessar a tela sem ferrar a moldura. Veio um conjunto que incluia uma placa.
  14. A resistência está muito alta. Abaixe para 130 Ohms. Acho estranho que o led não tenha sequer acendido um pouco. O transistor tem procedência ou é lixo chinês? Veja no datasheet se está ligando corretamente esse transistor. https://pdf1.alldatasheet.com/datasheet-pdf/view/156196/ONSEMI/BC337.html Não publicaste o esquema que fez. Veja no datasheet a pinagem correta do transistor e revise a montagem. A saída do Arduíno vai ao resistor e este à base do otransistor. O Emissor vai ao GND e o coletor ao negativo da fita. O positivo da fita vai nos +12V. O GND do Arduíno tem que estar ligado no GND da fonte de 12V.
  15. A própria forma de escrever já te dá a precisão. 1R00 é o valor compreendido entre 0R995 e 1R005, exceto código anexo que indique tolerância diferente. Quanto ao valor de 30C temos a tabela E96. O 30º valor dessa tabela corresponde ao 200. A letra C é o multiplicador e vale 100. Isso resulta em 20K 1%. Leia com atenção o link da @.if .
  16. Se pensar num contator para motor de 30A o critério é AC3 e se for Siemmens vai pagar uns 120. O valor de corrente nominal dos contatores costuma ser pelo critério AC3. A carga é resistiva, critério AC1. O AC3 além de suportar a corrente nominal também suporta o pico de partida. Como carga resistiva não tem esses picos e nem arco de abertura, dependendo da composição do contato consegue-se correntes de trabalho bem mais elevadas em AC1. Não existe uma relação fixa entre AC1 e AC3. Para entender melhor o vídeo abaixo é curto e de fácil entendimento.
  17. @rmlazzari58 O maior contator com que trabalhei foi um Telemecanique de 400A. É do tamanho de uma lata de sorvete de 2 litros. Não possuía nenhum sistema de radiação de calor. Trabalham frios tal qual os relés.
  18. @Renato.88 Ele deve ter se confundido com os de estado sólido. Estes realmente aquecem mas só são usados em situações onde há numero excessivo de manobras. Creio eu que sejam mais caros que os mecânicos. Considerar o custo do dissipador na conta.
  19. Ou use triac, mas o sistema de dissipação não sairá barato. Contator é muito mais simples. Li proposta que o acionamento cortaria a energia. Com a energia normalmente cortada e dependente do MC para ser ligada resolve-se a questão.
  20. @rmlazzari58 Se preocupar com o consumo do equipamento com falta de energia não faz sentido. Sem energia = sem banho quente. Use fonte, desnecessário uso de pilha. @Thiago Miotto Se raciocinar em corte vai complicar. Mais fácil raciocinar em autorizar. Simplifica tudo. Esquece relé para a carga. Use um relé barato para acionar a bobina de um contator.
  21. A bateria 9v não aguenta muito. Se for normalmente permissivo basta cortar a alimentação dele.
  22. Esse aguenta 40A. Na Baú da Eletrônica por 8 reais Um chuveiro consome de 25A a 30A. Contator para 32A vão de 60 a 120 reais. Só para lembrar: a especificação para essa carga é AC1. AC3 é para motores.
  23. Vou falar pela minha experiência com chuveiros 220V. Nunca usei o de 110V. Numa situação com canos de PVC em que omite a ligação do terra sempre que se liga ou desliga o chuveiro tem-se um breve momento de choque na torneira metálica. O breve momento é resultado do fato que o par de contatos do diafragma não serem exatos no momento da conexão ou desconexão. Então no breve momento em que apenas uma fase está ligada a linha dágua fica energizada e a torneira dá choque. O ato de aterrar suprime esse efeito pois o fio terra está localizado na entrada dágua e protege a linha dágua de propagar choque. Essa é uma situação em que o choque é breve, não provoca maiores danos pela brevidade do evento e não repetibilidade contínua. Sobre o uso de triac para esse fim. Nessa aplicação, a dissipação de calor pelo triac não configura perda de eficiência pois ao transferir o calor para a água via cano metálico contribui para o objetivo final que é o aquecimento da água. Para evitar os efeitos acima descritos então o uso de 2, um por fase. Por favor, nem pensar em controle por angulo de fase. Com o uso de dente de serra analógico ou digital que não deve ser síncrono com a rede, assíncrono é recomendado, com um período que abrigue no mínimo 6 semi-ciclos e utilizando MOC com disparo zero grau consegue-se regular a temperatura sem ferrar com o fator de potência. Essa forma de regular era cara antes do MOC zero grau ser lançado. Hoje não se tem mais essa justificativa. Pelo descrição acima se terá na prática um PWM que controlará quantos semiciclos inteiros a resistência ficará ligada dentro de um período fixo. O não sincronismo com a rede permitirá que a regulação tenha valor médio fracionado sem que se tenha que fracionar o semi-ciclo.
  24. @.if O que mais pega na sua proposta é a segurança. Temos abaixo desse chuveiro uma pessoa molhada e descalça com os pés no chão molhado. Note que na mecânica interna do chuveiro o diafragma sempre liga ou desliga os 2 fios simultaneamente. É item de segurança, não dá para negociar. Na proposta passa-se a ter uma indesejável dependência de uma boa qualidade do terra. O correto é que terra e neutro sejam distintos mas na deplorável prática andam juntos.
  25. Essa ideia funciona bem com resistências blindadas onde a transferência de calor é indireta, isto é, o calor do elemento resistivo passa para a blindagem e esta ao meio a ser aquecido, blindagem isolada da resistência e preferencialmente aterrada. Nos chuveiros populares é aquecimento direto, isto é, elemento resistivo em contato direto com a água. Na situação de triac acionado tem-se 127Vac em cada extremidade da resistência e um fio de terra tentando zerar a tensão na água que naturalmente tende a ser zero. Na situação triac aberto teremos os 127Vac de uma fase em todo o elemento resistivo e a tensão da água tendendo a ser de 127Vac com o fio de terra tentando com pouco sucesso a zerar essa tensão. Não apresenta segurança. Coitado do banhista.

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