Introdução
A literatura cyberpunk é repleta de citações a implantes neurais que dão habilidades especiais ou tornam seus usuários praticamente ciborgues. Ainda não chegamos lá, mas no que depender da OCZ esse futuro está mais próximo com o lançamento do Neural Impulse Actuator (Ativador de Impulsos Neurais, ou NIA, como a empresa apelidou e também usaremos daqui em diante). Ele é um sistema de controle que traduz as ondas cerebrais e movimentos dos músculos da face para sinais a serem entendidos por jogos, tornando possível que um personagem em uma partida de Counterstrike atire ou corra comandado pelo pensamento do jogador. A ideia do conceito é aumentar as reações em até 60%, eliminando o gasto de tempo entre o comando que nasce no cérebro e a execução por parte da mão sobre o mouse. Se o NIA cumpre sua função ou não veremos adiante; agora é hora de destrinchar a engenhoca.
Figura 1: O conjunto completo do NIA.
O NIA é composto por dois elementos: o aparelho em si, no formato de uma bela caixa de alumínio escovado, e uma faixa de cabeça, que capta as ondas cerebrais e movimentos do rosto, e os envia por cabo até a caixa, onde os sinais serão interpretados e enviados ao PC por meio de uma conexão USB. A faixa é feita de borracha flexível, com ajuste para tamanho de cabeça atrás, e três sensores em forma de losango que ficam logo acima da linha da sobrancelha, na testa do usuário.
Figura 2: A caixa ativadora.
Figura 3: Detalhe dos sensores.
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