Artigo de minha autoria publicado originalmente no site ExecTweets. Traduzido e republicado com autorização.
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Com tantas ofertas no mercado é complicado para o empresário decidir que computador comprar ou se está na hora de atualizar seu parque de máquinas. A verdade é que até mesmo o “pior” computador vendido hoje é suficientemente potente para rodar aplicações básicas de escritório, ler e escrever e-mails e navegar na internet. Portanto, por que um empresário deveria gastar dinheiro comprando computadores mais potentes, substituindo ou atualizando os computadores antigos da empresa?
Em minha opinião, só faz sentido gastar dinheiro com computadores mais potentes se eles realmente aumentarem a produtividade da empresa. Por exemplo, em um escritório típico não faz sentido comprar computadores com placas de vídeo avulsas; placas-mãe com vídeo integrado faz mais sentido e a empresa ainda economiza dinheiro.
Poder de processamento, por outro lado, é uma área onde não há uma resposta pronta. Como mencionamos, qualquer processador disponível no mercado hoje é rápido o suficiente para rodar aplicações de escritório. No entanto, se o computador da empresa é mais “lento” do que o computador que o funcionário tem em casa, ele reclamará que seu computador do escritório é “lento”, mesmo que o computador seja adequado ao trabalho desempenhado. Além disso, em algumas empresas a decisão de qual computador comprar é feita pelo departamento de TI, e o profissional responsável por esta decisão pode escolher máquinas mais potentes pela mesma razão (ou seja, não porque os funcionários realmente precisam, mas porque ele acha que tudo o que estiver abaixo do que ele tem em casa é “muito lento”). Claro que o caso é completamente diferente se o usuário trabalha com áreas que realmente precisam de mais poder de processamento e mais núcleos de processamento, como edição de vídeo e renderização 3D.
Mas existem alguns upgrades que compensam mais do que comprar um processador mais rápido –a instalação de mais memória RAM é o melhor exemplo. Na verdade, instalar mais memória RAM no micro aumentará o desempenho mais do que se você fosse trocar o processador por outro dentro de uma mesma série (por exemplo, migrar de um Core 2 Duo E7500 que trabalha a 2,93 GHz para um Core 2 Duo E7600 que trabalha a 3,06 GHz) e custará menos. O que acontece é que com mais memória RAM os programas e arquivos podem ser abertos ao mesmo tempo sem que o computador utilize uma técnica chamada memória virtual (arquivo de troca), onde o micro começa a gravar o conteúdo da memória RAM em um arquivo no disco rígido para liberar memória. Toda vez que o computador tem que acessar um dado que está no arquivo de troca ele deve carregar este arquivo novamente na memória e copiar o que está na memória no arquivo de troca. Esta troca é facilmente notada pelo usuário, que sente que o computador ficou mais lento. Portanto a instalação de mais memória reduz a probabilidade do computador acessar o arquivo de troca, aumentando, assim, o desempenho.
A segunda melhoria que pode ser considerada é a instalação de um segundo monitor de vídeo no micro. Com um segundo monitor você pode ter programas diferentes abertos ao mesmo tempo em diferentes telas, aumentando assim a produtividade, já que o usuário não precisará minimizar e maximizar janelas o tempo todo. Em outras palavras, um segundo monitor aumenta a produtividade do usuário. Como os preços dos monitores LCD caíram muito nos últimos anos, este é um upgrade que pode valer a pena.
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