Artigo de minha autoria publicado originalmente no site WePC. Traduzido e republicado com autorização.
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O assunto desta semana é dispositivos de entrada. Quão pequenas as teclas podem ser? As teclas podem ser virtuais? Trackpad? Mouse? Trackball? Tela sensível ao toque? Voz?
Se você acompanha meus artigos escritos para o site WePC você já deve ter notado que sou um grande fã dos tradicionais mouse e teclado. Eu já tentei todos os tipos de dispositivos, mas para mim o mouse tradicional é o mais rápido de todos. Falando em teclado, eu gosto de sentir as teclas sendo pressionadas e é por isso que teclados pequenos, teclados virtuais, teclados com teclas finas ou com teclas de borracha não servem para mim.
Mas existem algumas coisas que poderiam ser feitas nos notebooks para melhorar a utilização do mouse. Primeiro os notebooks poderiam vir com uma antena Bluetooth para a conexão do mouse (e todos os tipos de dispositivos de entrada) baseado nesta tecnologia. Isto economizaria uma porta USB (já que não precisaríamos mais instalar o receptor do mouse) e aceleraria o processo de colocar o notebook em ponto de bala para funcionar (já que você não precisaria mais perder tempo instalando o receptor do mouse).
O segundo aprimoramento que poderia ser feito, em minha opinião, é algum tipo de mouse pad retrátil, como uma pequena mesa plástica que poderia sair da lateral do notebook. Com isso poderíamos usar o mouse mesmo quando estivéssemos trabalhando com ele no colo e também sobre mesas sem ter que inventar maneiras de colocar o mouse para funcionar – como você sabe, praticamente todas as mesas em hotéis tem tampo de vidro, o que impede o funcionamento de mouse ópticos.
Claro que você pode ter seu dispositivo de entrada favorito. No artigo Quais Recursos Um Notebook Dos Sonhos Deve Ter?, por exemplo, alguns leitores sugeriram um notebook com uma segunda tela e sem teclado ou dispositivo apontador: a segunda tela poderia ser transformada em um teclado virtual quando você precisasse de um teclado e ambas as telas poderiam ser sensíveis ao toque.
O problema com outros tipos de dispositivos de entradas, em minha opinião, é o desempenho. Quando estou operando um “touchpad” ou aquele pequeno joystick vermelho no centro do teclado eu tenho que parar de olhar a tela e procurar pelo dispositivo e me concentrar nele, o que faz com que eu perca um tempo precioso. Talvez seja apenas uma questão de prática, eu não sei.
Acredite o não, eu digito mais rápido do que falo, e como o reconhecimento de voz ainda não é 100% preciso, esta não é uma opção para mim neste momento.
Falando de dispositivos de entrada, você já viu o Neural Impulse Actuator da OCZ (também conhecido como “Brain Mouse”)? Ele é um dispositivo apontador que pode ser controlado com a “força do pensamento” (na verdade ele funciona lendo os movimentos dos músculos do seu rosto). Será que um dia nós poderemos conectar nossos cérebros diretamente aos computadores assim como Johnny Mnemonic ou Matrix?
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