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Teste do processador Ryzen 7 2700X


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Teste do processador Ryzen 7 2700X
Produto Recomendado

Introdução

O processador Ryzen 7 2700X é o modelo mais topo de linha da segunda geração dos processadores Ryzen, com oito núcleos, 16 threads e clock máximo de 4,3 GHz. Vamos ver se ele é mais rápido do que o seu concorrente, o Core i7-8700K. Confira!

A AMD lançou recentemente quatro modelos de processadores Ryzen de segunda geração: o Ryzen 5 2600, o Ryzen 5 2600X, o Ryzen 7 2700 e o Ryzen 7 2700X. Eles se somam aos dois modelos com vídeo integrado, o Ryzen 3 2200G (que nós já testamos), e o Ryzen 5 2400G.

Estes novos processadores são baseados na arquitetura Zen+, que é uma melhoria (ou "refresh", no jargão da indústria) da arquitetura Zen utilizada pelos modelos Ryzen de primeira geração. Esta arquitetura utiliza um novo processo de fabricação, de 12 nm (a primeira arquitetura Zen utilizava processo de 14 nm), o que permite clocks mais altos, além de otimizações principalmente em relação a latências de memória e de cache e de avanços na tecnologia SenseMI, que controla o clock de acordo com a carga do processador. Note, portanto, que ainda não se trata da arquitetura "Zen 2", que está prevista para ser lançada em 2019 e utilizará processo de fabricação de 7 nm.

Esses novos modelos são compatíveis com as placas-mãe soquete AM4 lançadas ano passado, juntamente com os primeiros modelos de processadores Ryzen. A AMD lançou um novo chipset, o X470, e portanto há novas placas-mãe no mercado, porém tanto as placas-mãe "antigas" (que utilizam os chipset X370, B350 e A320) quanto as novas (baseadas no X470) são compatíveis tanto com os processadores da geração anterior quanto os novos modelos. É necessário, porém, atualizar a BIOS de placas-mãe lançadas anteriormente para garantir a compatibilidade com processadores mais recentes.

O novo processador Ryzen 7 2700X que estamos analisando hoje é bastante semelhante ao seu antecessor, o Ryzen 7 1700X, sendo as principais diferenças o uso da arquitetura Zen+ com processo de fabricação de 12 nm e clocks são mais elevados. O Ryzen 7 2700X mantém os oito núcleos, com 16 threads por conta da tecnologia SMT, e tem clock base de 3,7 GHz e clock máximo de 4,3 GHz. Como todos os processadores Ryzen, ele tem multiplicador de clock desbloqueado.

Os processadores Ryzen são baseados em módulos chamados de CCX (core complex), sendo que cada CCX tem quatro núcleos de processamento, 512 kiB de cache L2 para cada núcleo e 8 MiB de cache compartilhado. No Ryzen 7 2700X há dois CCX, cada um deles com todos os núcleos habilitados; de forma que este processador tem uma estrutura "4+4". Os dois CCX, o controlador de memória e demais circuitos internos são interligados dentro do processador pelo  barramento Infinity Fabric da AMD.

O processador traz 16 pistas PCI Express 3.0 para conexão de placa de vídeo, mais quatro pistas PCI Express 3.0 para slots de uso geral (utilizados preferencialmente para SSDs PCI Express), duas portas SATA-600 e quatro portas USB 3.0 (também chamada de USB 3.1 geração 1). Obviamente, a plataforma oferece mais portas, controladas pelo chipset.

Ao contrário dos processadores Ryzen de primeira geração, onde os modelos mais topo de linha vinham sem cooler, o Ryzen 7 2700X vem com o novo cooler Wraith Prism, que possui LEDs RGB e base com heatpipes em contato direto com o processador. Leia o teste deste cooler clicando aqui.

Na Figura 1 vemos a embalagem do processador Ryzen 7 2700X.

ryzen7-2700x-01.jpg

Figura 1: embalagem do Ryzen 7 2700X

Dentro da embalagem, temos um pequeno manual, o cooler Wraith Prism, adesivo para o gabinete e o processador propriamente dito.

ryzen7-2700x-02.jpg

Figura 2: conteúdo da embalagem

Na Figura 3 vemos o processador Ryzen 7 2700X.

ryzen7-2700x-03.jpg

Figura 3: o Ryzen 7 2700X

Nos EUA, o concorrente direto do Ryzen 7 2700X é o Core i7-8700K, por estarem na mesma faixa de preço. Assim, em nossos testes de desempenho, comparamos estes dois modelos, incluindo ainda o Ryzen 7 1700X, que é o modelo que o Ryzen 7 2700X vem substituir.

Utilizamos uma GeForce GTX 1080 Ti, que é a placa de vídeo mais topo de linha disponível no momento, em todos os testes. Com isto, esperamos que o desempenho dos jogos seja limitado pelo processador, o que nos permite ver a diferença de desempenho entre os processadores.

Vamos comparar as principais especificações dos processadores testados na próxima página.


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Comentários de usuários

Respostas recomendadas



Em 25/04/2018 às 11:21, Rafael Coelho disse:

A AMD nos enviou o 2700X e prometeu enviar outros modelos.

Quanto a testar desempenho comparando placas-mãe X370 e X470, é uma ideia que está nos planos.

 

Mal posso esperar para saber os resultados.

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Tenho achado os testes em jogos controversos, com os processadores da Intel dando mais FPS porém mostrando mais stuttering. Parece que os Ryzen mostram mais fluidez, embora com menor taxa de quadros. Mas depende da placa-mãe, da data do teste e das atualizações instaladas, conforme a discussão presente aqui.

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Em 25/04/2018 às 11:35, Davi Silva Santos disse:

Dizem que a nova atualização da BIOS/UEFI que chegou para várias placas com chipsets X470 ajudou bastante no desempenho do 2700X, principalmente quando usado em sistemas GNU/Linux.

Seria legal mesmo rodar outros S.O.s nos Ryzens, Sr. @Davi Silva Santos, principalmente para não prender o usuário a apenas uma plataforma, mas a AMD só fornece suporte desta linha de processadores para o windows 10, conforme o próprio site da AMD ...

Acho que a linha epyc roda sistemas GNU/linux, já que esta é destinada a servidores...

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57 minutos atrás, André Ferreira da Silva disse:

Seria legal mesmo rodar outros S.O.s nos Ryzens, Sr. @Davi Silva Santos, principalmente para não prender o usuário a apenas uma plataforma, mas a AMD só fornece suporte desta linha de processadores para o windows 10, conforme o próprio site da AMD ...

Acho que a linha epyc roda sistemas GNU/linux, já que esta é destinada a servidores...

Os processadores Ryzen para desktops são suportados desde o kernel Linux 4.10. Entretanto, para o Ryzen da segunda geração todos os testes que vi usam o 4.16.

Já os Ryzen G estão com suporte ruim, pois a AMD não conseguiu enviar as correções a tempo para entrarem no 4.16 e no momento estão planejadas para o kernel 4.17 (provavelmente serão portadas para o 4.16).

  • Obrigado 1
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9 minutos atrás, Davi Silva Santos disse:

Os processadores Ryzen para desktops são suportados desde o kernel Linux 4.10. Entretanto, para o Ryzen da segunda geração todos os testes que vi usam o 4.16.

Já os Ryzen G estão com suporte ruim, pois a AMD não conseguiu enviar as correções a tempo para entrarem no 4.16 e no momento estão planejadas para o kernel 4.17 (provavelmente serão portadas para o 4.16).

Obrigado, Sr. @Davi Silva Santos! Pode colocar as fontes?

O fato da amd não fornecer suporte dos ryzens para GNU/linux não significa que eles não funcionem, mas significa que, se você estiver desenvolvendo algum aplicativo ou software para rodar nos ryzens em plataforma GNU/linux eles não auxiliam...

Passei por essa situação em outras linhas e tipos de produtos!

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  • Membro VIP

Tenho visto as pessoas focarem muito naquilo em que os processadores da AMD ainda estão perdendo para os da Intel:

- Desempenho single thread;

- Desempenho em jogos.

 

Acredito que seja importante destacar que o AMD Ryzen 7 2700X superou o seu concorrente Intel Core i7 8700K em todos estes quesitos:

- Nova geração de processador sem mudança obrigatória de chipset/placa-mãe;

- Quantidade de núcleos;

- Tamanho dos caches L2 e L3;

- Litografia;

- Acompanha cooler RGB (vamos aguardar pela análise para saber sobre seu desempenho);

- Preço.

 

Enfim, para mim a AMD está de parabéns!

 

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  • Membro VIP
2 horas atrás, Darkmana disse:

- Desempenho em jogos.

 

Eu vejo isso e sempre me aborreço com quem não lê os testes inteiros, especialmente a conclusão, e sai soltando mantras como "Intel é melhor para jogos". (não é seu caso, só pra não gerar mal entendido)

 

Sim, os concorrentes são melhores em jogos pouco otimizados para multithreading, mas os Ryzen não são ruins em jogos, pelo contrário.

 

Eu não gostei do 2700X.

Tá bem que melhoraram as deficiências da primeira geração, mas o consumo mais alto me decepcionou.

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