

Introdução
Input lag é o tempo total decorrido entre o momento que um determinado comando é dado em periférico de entrada (teclado, mouse, joystick etc.) e o momento que esse comando é reproduzido no periférico de saída (monitor, TV, projetor, etc.). O input lag engloba o tempo em que a máquina leva para processar o comando, o tempo em que a placa de vídeo leva para gerar o sinal da imagem e tempo em que o monitor leva para processar esse sinal em uma imagem e efetivamente exibi-la na tela. Nessa conta está incluído também o tempo de resposta, que é a única informação que os fabricantes nos fornecem atualmente, embora este número possa ser “maquiado”, como explicaremos a seguir. Infelizmente, muitas pessoas se restringem apenas ao tempo de resposta para considerar se uma tela é rápida ou não, e não se atentam que há também o input lag.
A propósito, não deixe de ler nosso tutorial “Tudo o que você precisa saber sobre monitores LCD”.
Você já reparou como nos últimos anos os fabricantes passaram a divulgar números cada vez melhores nas especificações de seus monitores? A verdade, porém, é que as telas não evoluíram na mesma velocidade que esses números aparentam dizer. Como bons números ajudam nas vendas, os fabricantes vivem inventando “medidas alternativas” para divulgar as especificações dos seus aparelhos.
Essa pratica, infelizmente, é comum há décadas. Em equipamentos de áudio, a indústria inventou a medida de potência PMPO para divulgar no lugar da potência verdadeira (RMS). Na indústria de discos rígidos, os fabricantes passaram a arredondar números, redefinindo o que é megabyte e gigabyte, usando números na base dez em vez de na base dois. Com monitores e TVs não foi diferente.
Um bom exemplo é a medida da taxa de contraste. Antigamente, um bom monitor tinha 500:1 de contraste estático, depois, passou-se a utilizar o “contraste dinâmico” e a medida subiu para 10000:1 ou até 25000:1. A mesma coisa aconteceu com o tempo de resposta. Antes era medido de preto para preto (BTB, black to black) e um tempo de resposta de 5 ms indicava um modelo de monitor muito bom. Mas, depois, a medida passou a ser de cinza para cinza (GTG, grey to grey) e agora você tem monitores com tempo de resposta de apenas 1 ms, mas que na prática continuam sendo perto de 5 ms BTB.
Todas essas medidas inventadas pelos fabricantes para melhorar os números deixam os consumidores confusos, e as agências reguladoras estão longe de agir para termos uma padronização.
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