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Desmontei um daqueles spots de led de embutir no teto e estou fazendo uma adaptacão para controlar a tensão contínua dele via PIC, o que vai me permitir dimeriza-lo por PWM.

Pois bem. Retirei a fonte de tensão dele e ela fornece aproximadamente 300V quando sem carga (Foto abaixo). Ao conectar o spot de led ele divide a tensão, baixando-a para ≈40V (Foto)

 

20221030_175952.thumb.jpg.8794f91a95b209ca2aed2872464dfa05.jpg20221030_180101.thumb.jpg.10895831121210a809d9e83cc6ab00ed.jpg

 

Esses fios partindo do spot estão conectados diretamente aos terminais dos leds. São 5 leds, acredito que ligados em série. Para chavear a tensão via PIC estou usando um mosfet WFF4N60 que retirei de uma sucata (Datasheet: WFF4N60 Datasheet .pdf). Ele é canal N e segura até 600V de tensão dreno-sourse e até 4A. O gate tem tensão de thereshold de 4V e liga com tensão gate-sourse de até 30V. O spot de led pede 300V de tensão (os quais ele baixa para 40) e 100mA de corrente. Para mandar tensão para o gate, estou usando um divisor de tensão que baixa os 300V da fonte para ≈23V, valor escolhido arbitrariamente respeitando as especificações do mosfet e usando os resistores que tenho aqui. Esses 23V vão ser chaveados por um optoacoplador controlado pelo PIC. Liguei tudo conforme imagem abaixo e funcionou 😃! Ele respeita os comandos do PIC, porém tem um pequeno problema...

 

20221030_180744_Easy-Resize_com.thumb.jpg.2059a894f99443bc84532da2fc79d25f.jpg

 

Ao ser ligado continuamente o mosfet aquece muito rápido, ao ponte de derreter a solda em seus terminais. Não é um aquecimento esperado para esse componente conduzindo 40V (ou seria 300V 🤔?) e 100mA. Eu devo estar esquecendo alguma coisa nesse circuito. No final, a ideia é usar o mosfet para acionar 3 spots ligados em paralelo, alimentados por suas 3 fontes, também ligadas em paralelo. A tensão seria a mesma, porém a corrente subiria para 300mA.

 

Ainda sobre o circuito: Há algum outro componente mais adequado para fazer esse chaveamento? Tenho mais experiência com transistor bjt do que com mosfet, mas não sei de um bjt que aguente essa tensão. Támbem pensei em igbt e até em relé de estado sólido. São mais interessantes? Ou algum outro componente?

Desde já agradeço a quem puder me auxiliar.

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@robo7v caramba, isso está parecendo aqueles quebra-cabeças que professor dá na prova pra ferrar o aluno!

Fiquei com a cabeça tão quente que não estou conseguindo imaginar o circuito correto que deveria ser usado kkk

Bom, o que está acontecendo é que essa fonte do spot não está exatamente dividindo os 300 V. Essas fontes são fontes de corrente, algumas funcionam com capacitores e uma ponte retificadora e outros com um step down chaveado diferente que estabiliza a corrente e não a tensão. Sem carga a fonte vai tentar manter a corrente de saída subindo a tensão até o limite que é os 300 vollts, provavelmente a tensão de pico de 220  VAC  (220 x raiz quadrada de 2, 1,4142). Do jeito que você desenhou, deixando inicialmente de fora o transistor do opto acoplador temos um divisor resistivo de 470k + 39K+ 18K. Com 300 V na fonte vamos ter aproximadamente 10 volts no gate do mosfet que vai entrar em condução. Mas supondo que a fonte vai cair pra 40 volts o gate cairia pra 1,36 volts , abaixo dos 4 v de threshold e o mosfet cortaria. O que provavelmente esta acontecendo que o conjunto está entrando ou querendo entrar em oscilação. A fonte tem um eletrolítico na saída que vai manter a tensão bem acima dos 40 volts mesmo com o mosfet conduzindo por um curtíssimo espaço de tempo. Mas a tensão cai rápido até que não tenha mais 4 volts no gate. Aí a tendência é do mosfet cortar, a tensão de gate subir até alcançar os 4 volts e o ciclo recomeçar ou entrar em um ponto de equilibrio entre condução e tensão de gate. Um mosfet esquenta pouco quando está cortado ou em condução quase total com uma resistência entre source e drain abaixo de 1 ohm. Mas se entrar em “semicondução” vai começar a esquentar e dependendo da potência dissipada vai “fritar ovo”.

Pra funcionar direito vai ter que se fazer uma fonte a parte, talvez com um resistor e um zener para estabilizar a tensão para o transistor do opto acoplador. Mesmo assim é preciso avaliar a influência do capacitor eletrolítico que está na saída da fonte, com a cabeça quente agora está difícil raciocinar porque geralmente se usa o mosfet com uma fonte de tensão estabilizada ou que se altera muito pouco com a carga, não com uma fonte que cai pra quase 10% com carga kkk

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Pra resolver o problema, eu faria o corte de forma contrária. 

Com o opto acoplador servindo pra cortar o mosfet, assim elimina o divisor resistivo que faz a tensão cair no mesmo tempo que o led acende. 

Para não queimar o opto com a alta tensão no momento do corte, podemos colocar um zener de 10V em seu coletor. 

O exemplo abaixo da uma ideia do que estou dizendo:

images?q=tbn:ANd9GcTfTISEnLyPbUof0P43-F4

Para funcionar corretamente a lógica do micro controlador deverá ser invertida, se não for possível um transistor a mais pode inverter a lógica. 

O zener deve ser colocado entre TP1 e gnd. 

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Melhor você desmontar seu spot e ver como estão ligados os leds e circuito. Meio que estranho cair de 300 pra 40V linearmente... deve ser chaveado por isso endóida seu mosfet...

4 horas atrás, Andreas Karl disse:

uma fonte que cai pra quase 10% com carga

me parece quase 90%...

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3 horas atrás, Renato.88 disse:

Com o opto acoplador servindo pra cortar o mosfet, assim elimina o divisor resistivo que faz a tensão cair no mesmo tempo que o led acende. 

Boa ideia. Duas questões que passaram pela mente:

1- Se a fonte for um step down realimentado será que não vai enxergar o PWM como uma queda de corrente e aumentar a tensão? Claro que quando chegar nos 300 volts o efeito vai parar e vai funcionar mais digamos “linearmente”.

2- Será que devemos nos preocupar com o primeiro ciclo? Já fiquei “brincando” com lâmpada de LED fechando curto em um que estava queimado, assim obviamente os restantes acendem. Mas não lembro se a diferença de tensão sem carga era tão mais alta, lembro vagamente que a última que eu mexi a fonte sem carga dava uns 60, 70 volts e com os Leds caia pra uns 40 V. Mas foi poucas vezes. Agora como no caso do @robo7v  a diferença de tensão é grande e como deve ter eletrolíticos envolvidos será que com o tempo o pico de corrente inicial não acabaria danificando os LEDS?

 

A questão que a @.if mencionou tambem é importante. No caso de ser chaveada nesse circuito que eu achei o eletrolítico em paralelo com os LEDs talvez "mataria" o chaveamento. 

image.png.f4cfd08b2542dd458f0182ef1fec1820.png Esse circuito é de 2015, o datasheet do CI não fala sobre o capacitor de saída... 

WS3441-WINSEMI.pdf

De qualquer forma seria muito bom saber, como  meu falecido pai dizia... "que pito toca" essa fonte

 

PS

Só pra constar, baseado em uma dica do Youtube eu já experimentei "dimerizar" uma lâmpada com um circuito parecido com esse. O resistor que sai dos pinos CS é o que converte a corrente em tensão para controlar o PWM do CI. Colocando um potenciometro em série com ele, o brilho diminui bem mas antes de chegar no "zero"  os Leds começaram a piscar. E é meio chato também, o valor do resistor é bem baixo, apenas alguns ohms e o potenciometro mais baixo que eu tenho é de 1K, nem sei se fabricam mais baixo, Portanto a "faixa útil" do potenciometro fica só numa parte pequena do giro total. Talvez um logarítmico ligado o contrário ou algum circuito que faça o serviço...

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2 horas atrás, Andreas Karl disse:

pinos CS é o que converte a corrente em tensão para controlar o PWM do CI. Colocando um potenciometro em série com ele, o brilho diminui bem mas antes de chegar no "zero"  os Leds começaram a piscar. E é meio chato também, o valor do resistor é bem baixo, apenas alguns ohms e o potenciometro mais baixo que eu tenho é de 1K, nem sei se fabricam mais baixo, Portanto a "faixa útil" do potenciometro fica só numa parte pequena do giro total

A ideia está acima d@ ruim(*) e abaixo da média. A corrente é alta pra um pot comum.. e sim existe de valor menor (não pesquiso) e de fio mas é relativamente caro (já falei que não pesquiso?).

 

De fato o d.s. é bem chinfrin (procurei um melhor mas não achei rapidão) e deduzo com um certo grau de certeza que CS é Current Sense por isso o R age como um shunt.

 

Uma ideota uma pouco acima de ruim e bem abaixo da média:

Apesar da I poder ser "alta" (uns 200mA) a V é bem baixa: neste caso há um baixo consumo de W. Um bjt tipo um BD135 em paralelo com o R sense teoricamente pode controlar a corrente linearmente. O mc envia o pwm e um filtro RC lineariza a I na base... Só conceito...

 

(*) corretor sem noção.. escrevo acima da. ruim e ele corrige "dá problema"... ok o amigo G.T. preocupado com a imagem e linguajar do forum ... sem problema mas ... é muita "inteligência artificial" 😜... tentar de novo "ideia acima de ruim e abaixo da média" ... "deu bom!" 😁

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20 minutos atrás, .if disse:

A ideia está acima dá problema e abaixo da média. A corrente é alta pra um pot comum.. e sim existe de valor menor (não pesquiso) e de fio mas é relativamente caro (já falei que não pesquiso?).

A corrente realmente é alta para um pot comum. Mas é que um pouco que se "abre" o potenciometro ela despenca. A corrente de uma lâmpada de 10 watts funcionando a 40 volts é 250 mA. Mas digamos que com o potenciometro a 10 ohms ela caia pra metade. A dissipação do potenciometro vai dar um 0,156 watts ainda abaixo dos 0,2 watts desses pequenos mais comuns. Claro que num potenciometro de 1k isso é um "pentelhonésimo" de volta. O resistor "shunt" (bem lembrado, tinha esquecido desse termo)  era de no maximo uns 2 ohms, ja devo ter colocado um resistor de uns 50  ohms pendurado em paralelo no potenciômetro pra melhorar a regulagem. Mas realmente é abaixo da média, é uma ideia pra fazer uma lâmpada com um potenciômetro dimmer embutido com funcionamento "meia boca" já que meio perto de zerar os leds começam a piscar. Talvez funcione melhor em outra lâmpada, cada uma que eu abro é diferente, tem um CI diferente sem falar das surpresas: a primeira que eu abri (lembra que há pouco tempo falamos sobre a lei de Murphy) comecei a medir os LEDS com a função diodo do multímetro e nada. Catei a fonte de bancada, pendurei um resistor de alguns Ks, subi até uns 9 volts e... nada. Aí liguei na tomada e pra minha surpresa a fonte que estava sem carga dava bem mais de 200 v pra algo com uma duzia de LEDs. Ai tive coragem de subir mais a tensão da fonte pra descobrir que os &¨%=* de LEDs acendiam com 18 VOLTS!!! Coloquei isso no Google e descobri datasheets de LEDs de 18 volts em chinês. Só entendi direito mais recentemente quando reparei que numa lâmpada que tinha LEDs de uns 6,7 volts dava pra ver que os danados tinham duas junções. Haaaannn, então os daquela *&¨%*# tinham 5 ou 6 LEDs em cada encapsulamento minúsculo!!!  

 

Muito legal a sua ideia de passar o sinal PWM por um filtro RC pra jogar na base de um transistor. Me lembrou do meu estágio em 85 quando trabalhei com modulação delta. 

 

 

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Em 31/10/2022 às 10:30, .if disse:

(*) corretor sem noção.. escrevo acima da. ruim e ele corrige "dá problema"... ok o amigo G.T. preocupado com a imagem e linguajar do forum ... sem problema mas ... é muita "inteligência artificial" 😜... tentar de novo "ideia acima de ruim e abaixo da média" ... "deu bom!" 😁

 

@.if e @Renato.88 . Eu já pensei em criar um tópico tipo “enquete” pra discutir sobre a troca automática daquela palavra errada associada ao termo “volt” que vou chamar de “v”. Mas eu deixei pra lá porque afinal eu e quase todos nós estamos aqui pra ajudar e não pra ficar criando polêmicas. Mas já que a  @.iftocou no assunto da inteligência artificial…

Meus professores martelaram bem que o termo “v” é erradíssimo e que o certo é tensão e acredito ter sido assim com a maioria aqui. Só que o termo “v” até pela similaridade com o termo em inglês é usado em enorme escala aqui no Brasil e eu já percebi que tem gente  simples que não sabe o que é tensão. Por isso quando faço um comentário sobre assuntos técnicos no YouTube (onde o tal termo “v” é usado de “baciada”, muito mais que tensão) eu sempre escrevo tensão (“v”). Lá é usado por muitas pessoas que percebo serem inteligentes, criativas, mas que não tem muita cultura até por falta de acesso à ela, aliás um grande problema da nossa nação tupiniquim. E eu já vi pessoas desse tipo fazendo perguntas aqui e tentei usar o temo do mesmo jeito, entre parênteses depois de tensão mas acaba virando “tensão (tensão)” kkk. Já vi perguntas aqui com erros que me “doem” bem mais do que “v”, como a palavra “faço” escrita com dois ésses e outras coisas bem “cabeludas”. Será que o sistema não poderia ser mudado pra permitir o termo “v” pelo menos entre parênteses?

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Pessoal, consegui fazer o mosfet parar de esquentar. Seguem as atualizações do caso:

 

Conforme foi comentado aqui, o problema estava no divisor de tensão que estava ligado ao gate do mosfet. Pesquisei um pouco sobre a fonte de 300V e ela realmente é uma fonte de corrente controlada por um CI (Fotos abaixo). Acredito que o circuito da forma que estava não conseguia segurar uma tensão estável no gate, mantendo ele num estado de "semicondução", conforme citado pelo @Andreas Karl .

 

A solução foi eliminar o divisor de tensão e montar um circuito similar ao apresentado pelo @Renato.88

 

Em 31/10/2022 às 04:56, Renato.88 disse:

images?q=tbn:ANd9GcTfTISEnLyPbUof0P43-F4

 

Coloquei um resistor de 470K em R1 para evitar que a corrente ficasse alta devido aos 300V e um zener de 24V entre TP1 e GND, assim o mosfet deixou de superaquecer. Está funcionando direito com chavemento pelo PIC mas ainda não testei o PWM. Testarei e caso dê alguma mutreta mencionarei aqui. Esse zener de 24V foi escolhido pois ele só começa a conduzir a partir de aproximadamente 15V no gate, divergindo dos valores de conducão teóricos 🤔. Seguem fotos da polêmica fonte de 300V:

 

20221031_145010.thumb.jpg.ae35ebcb29ca34d1a75998ee93a17b51.jpg20221031_145107.thumb.jpg.9ada886370a808485021db08570da56d.jpg

 

Ela é controlada por um CI step-down SDH771, conforme comentou o @Andreas Karl muito parecido com o do circuito que foi apresentado:

 

Em 31/10/2022 às 07:59, Andreas Karl disse:

image.png.f4cfd08b2542dd458f0182ef1fec1820.png 

 

Não achei o datasheet desse CI em inglês, apenas um em chinês que traduzi: Chinês 2006151335_Hangzhou-Silan-Microelectronics-SDH7711ASETR_C601591 (1).pdfInglês 2006151335_Hangzhou-Silan-Microelectronics-SDH7711ASETR_C601591 (1) (1).pdf

No circuito da fonte há um resistor de 1,7 ohms entre o pino CS e o GND. Há ainda um eletrolítico de 6.8uF que suspeito estar em parelelo com os leds. Caso esse capacitor inutilize o meu PWM (o que provavelmente irá acontecer), eu posso retirá-lo? Li a prosa aqui sobre dimerização a partir do pino CS, é mais interessante tentar controlar os leds a partir desse pino ao invés da forma com mosfet que estou usando?

 

Desde já agradeço a todos que estão depositando seu tempo e conhecimento aqui.

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[off topic rápido]

Testanto...

"Voltágem" não era pra ser palavrão autocorrigível pela i.a. .. puts.. e num é que corrige mesmo?  😜

17 horas atrás, Andreas Karl disse:

palavra errada associada ao termo “volt”

Mais uma ... condensador é um capacitor usado em determinados países e de boa... 😜

[ainda mais off] .. não consegui que meu firefox verifique ortografia pt-br apesar de já estar pt-br nas configurações. Portanto se eu herrar.. é umano... 😁

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2 horas atrás, .if disse:

"Voltágem" não era pra ser palavrão autocorrigível pela i.a. .. puts.. e num é que corrige mesmo?  😜

Bom pelo menos escrevendo desse jeito "voltágem" parece que passa, 

Valeu a dica @.if!

 

 

2 horas atrás, .if disse:

Mais uma ... condensador é um capacitor usado em determinados países e de boa... 😜

Quando eu era moleque se usava muito falar condensador de partida.  Inclusive numa esquina bem perto de onde eu morava tinha uma fábrica que se chamava "Condensadores Lorenzini ou Lorenzetti". Sem falar dos "microfones de condensador"...

 

Bom @robo7v, hoje tá meio corrido aqui, vou respondendo aos poucos. Uma coisa que eu ia sugerir era que você ligasse o spot no 110 /127 V pra diminuir a tensão máxima.  Mas cabei de pesquisar, aí em Alagoas é tudo 220... 

16 horas atrás, robo7v disse:

Esse zener de 24V foi escolhido pois ele só começa a conduzir a partir de aproximadamente 15V no gate, divergindo dos valores de conducão teóricos

Isso é estranho. Eu fiquei uns bons anos sem mexer com eletrônica e quando voltei há alguns anos arrumei mosfets de tudo quanto foi jeito porque nunca tinha lidado com um antes e queria fazer as primeiras experiências com  conversores DC-DC.. Pelo menos com tensões da ordem de 30 volts todos disparavam com 4 volts ou um pouco abaixo disso. Vou até pesquisar se com tensões mais altas isso pode se alterar mas... Tem certeza de que não foi o transistor do opto acoplador que de alguma maneira derrubou a tensão de gate? Pode ser também que o seu mosfet esteja alterado pelo super aquecimento, você mencionou que chegou até a derreter as soldas nos terminais. O gate do mosfet é super isolado dos outros terminais, talvez tenha desenvolvido alguma "fuga" entre o gate e o source, Tente conseguir outro. 

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Em 02/11/2022 às 17:08, robo7v disse:

No circuito da fonte há um resistor de 1,7 ohms entre o pino CS e o GND.

Bom, voltando a responder depois de uns dias meio corridos… No datasheet tem as fórmulas, IPK (corrente de pico em miliamperes)= 400/RCS = 235 mA e Iled= IPK/2 = 117,5 mA. Vezes 40 volts vai dar 4,7 watts o que mais ou menos bate com a potência do spot que vi na internet 5 W.

Em 02/11/2022 às 17:08, robo7v disse:

Há ainda um eletrolítico de 6.8uF que suspeito estar em parelelo com os leds. Caso esse capacitor inutilize o meu PWM (o que provavelmente irá acontecer), eu posso retirá-lo?

Pelo contrário, a @.if até colocou que o chaveamento poderia “enlouquecer” o mosfet. Esse capacitor eu acredito que vai minimizar os efeitos do chaveamento.

 

O que me ocorreu é que o CI tende a enxergar um controle PWM nos LEDs como uma queda de corrente e vai compensar aumentando a tensão de saída. Então provavelmente, até a saída da fonte chegar aos 300 V o seu PWM vai dar a impressão de que não está funcionando porque o CI vai compensar a atuação dele. Quando chegar nos 300 V aí sim vai começar a fazer efeito. Se desse pra ligar o spot no 127 volts esse limite cairia pra 177 volts. Já me passou umas ideias na cabeça como colocar na saída da fonte mais um mosfet alimentando um resistor de 330 ohms de 5 watts (que é a resistência equivalente dos LEDs) que conduziria quando o outro mosfet estivesse cortado, ou tentar construir uma fonte estabilizada de 40 volts de baixo custo pra substituir a original até usando os diodos e o capacitor dela, botar um dimmer na jogada pra reduzir o pico da tensão 220. O duro é que o molho vai ficando mais caro que o peixe.

Em 02/11/2022 às 17:08, robo7v disse:

Li a prosa aqui sobre dimerização a partir do pino CS, é mais interessante tentar controlar os leds a partir desse pino ao invés da forma com mosfet que estou usando?

A ideia de controlar pelo resistor é apenas em caso de tudo falhar. Primeiro é preciso fazer um teste colocando um potenciômetro em série com o resistor para ver se o spot vai começar a piscar quando o brilho diminuir como aconteceu com a lâmpada com a qual fiz o teste. De repente se o brilho mínimo que o spot apresentar antes de começar a piscar for  o suficiente para você considerar como mínimo até pode ser uma opção. É meio chato de implementar, pra controlar por PIC vai ter qu

Agora me ocorreu umas perguntas: qual é a objetivo, instalar um spot só ou mais, e nesse caso quantos, o controle de iluminação vai ser pra todos, parte deles, individual, tem que ser por PIC mesmo? É que se forem vários dá pra pensar em outras soluções como ligar os LEDs de 2 spot ou mais em série, fazer uma fonte estabilizada para vários etc…

Uma fonte tipo 45 Volts por 1,5 amperes dar

e se construir e testar com o que a ideia que a @.if deu, que seria uma espécie de “conversor de PWM para corrente”.

ia pra alimentar os Leds de uns10 spots.

  • 4 semanas depois...
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Trago-vos atualizações do caso. Conseguir fazer o negócio funcionar, mas...

 

Vamos lá. Refiz o circuito e conforme comentei na ultima postagem, ele estava funcionando adequadamente e o mosfet não estava esquentando. Conectei o optoacoplador ao pic e programei-o para emitir um PWM, e funcionou!

 

Em 02/11/2022 às 17:08, robo7v disse:

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O programa era basicamente uma rampa de PWM que rodava em loop aumentando a intensidade de 0 até 100% durante 4 segundos e depois de 100 até 0% também em 4 segundos. Coloquei 8 bits de resolução e uma frequência bem alta, se não me engano era 4KHz. Ele funcionou lindamente, acendendo e apagando com um efeito de fade exatamente como eu queria. Infelizmente não fiz um vídeo na ocasião para mostrar mas era parecido com isso, só que mais lento:

 

spacer.png

 

Deixe o loop rodando durante um tempo para verificar se ele funcionava direitinho, e então dois problemas surgiram. Primeiramente que a fonte do spot emitia um ruído agudo como um coil whine durante a rampa. Ela não emite ruído algum quando é realizado um chaveamento simples através do PIC e do mosfet, inclusive no caso de a rampa terminar e ficar "parado" em 0 ou 100%, mas durante o fade o ruído é notado. Além disso o problema de aquecimento do mosfet voltou, aquecendo absurdamente da mesma maneira que antes enquanto executa esse loop. Acredito que o motivo disso é o mesmo do problema anterior, do mosfet entrar em "semicondução", conforme explicado pelo @Andreas Karl. E como o PWM fica desconectando os leds da fonte várias vezes por segundo ela precisa ficar reajustando a tensão toda vez, acometendo o ruído.

 

Em 05/11/2022 às 09:26, Andreas Karl disse:

qual é a objetivo, instalar um spot só ou mais, e nesse caso quantos, o controle de iluminação vai ser pra todos, parte deles, individual, tem que ser por PIC mesmo?

 

São 3 spots, eu iria utilizá-los para iluminar um ambiente e o objetivo é faze-los acender e apagar com efeito de fade. Sim, é só para isso mesmo. A graça seria fazer isso só com muambas que tenho em casa, inclusive com algumas coisas tiradas de sucata. Infelizmente os resultados que estou conseguindo não estão sendo muito favoráveis. Acredito que para fazer isso bem feito eu precisaria de spots dimerizáveis para 220V ou spots de 12V sem fonte interna. Em ambos os casos eu precisaria reelaborar um circuito para fazer o fade. Outra solução seria providenciar uma fonte de 40V CC, sugerida pelo @Andreas Karl, mas como ele mesmo falou: 

 

Em 05/11/2022 às 09:26, Andreas Karl disse:

O duro é que o molho vai ficando mais caro que o peixe

 

Desde o começo dessa brincadeira já queimei 3 spots. Basta que por um milésimo de segundo a fonte libere 300V para os leds e pronto, bye bye spot. E a probabilidade disso ocorrer é alta por conta do princípio de funcionamento da fonte em conjunto com o princípio de funcionamento do circuito de PWM. Por ora vou deixar esse projeto na geladeira, se algum dia brotar uma fonte de 40V por aqui eu darei continuidade. 

 

Agradeço novamente a  a todos que depositaram tempo e conhecimento aqui e fico a disposição para prosear sobre o caso.

Postado
18 horas atrás, robo7v disse:

Coloquei 8 bits de resolução e uma frequência bem alta, se não me engano era 4KHz.

Para led qualquer 200Hz dá conta. Alta frequência somente se desejar fazer filmagem com a luz. Esse aquecimento se deve as perdas de transição na comutação. Baixando para 200Hz a frequência as perdas de transição cairão 95%, simples assim. Caso deseje manter a alta frequência terá que melhorar o circuito que aciona o mosfet.

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