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Confecção de Placa de Circuito Impresso PCB PCI


Ir à solução Resolvido por Sérgio Lembo,

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Postado

Olá!

Já faço as minhas placas para os meus protótipos há várias décadas e acredito ter chegado ao ponto ótimo em termos de qualidade.

Já fiz com os métodos Silk-Screen, transferência térmica e fotográfico.

Em termos de rapidez e facilidade de confecção escolhi o método da transferência térmica com ferro de passar roupas.

Devido a mudança de endereço, dentre outros motivos, passei cerca de um ano ou mais sem fazer nenhuma placa.

Meu toner, comprado naquelas garrafas de 1kg, já tem mais de 2 anos, talvez 3 ou 4.

Recentemente fiz duas plaquinhas para o meu interfone e tive alguma dificuldade até chegar satisfatoriamente na placa com o toner. 

Ontem eu quis fazer a placa de um detector de metais e começaram os problemas.

Ora o toner teimava em permanecer no papel, ora ele não grudava perfeitamente na placa e fiz isso com papel correto que tenho aqui, por diversas vezes.

Antes de imprimir no papel, abri minha impressora laser, limpei-a e coloquei nova carga de toner.

Com a impressão o mais forte possível, a quantidade de toner chega a ser percebida ao tato, o que é oótimo.

Estou desconfiado do toner. Todas as outras variáveis envolvidas permanecem ok.

Algum de vocês já teve ocorrência semelhante, usaram este método com sucesso, mas encontraram problemas posteriores?

Fico no aguardo de algum retorno.

MOR_AL

Postado

Nunca tive uma impressora laser, @MOR_AL, mas sei que algumas papelarias dessas que fazem xerox de documentos na região da Sta. Efigênia em São Paulo faziam uma adaptação de uma chave na lateral da copiadora de forma a diminuir a temperatura do fusor, além de imprimirem o "negativo" da PCB em papel especial, acho que em folhas do tipo das que vem originalmente com etiquetas auto adesivas... mas posso estar enganado quanto ao papel, já que essas folhas dependem da própria papelaria ter colado as etiquetas, o que só acontecia quando as papelarias se dispunham a produzir envelopes para mala direta. Não tinha "spam" de email, naquele tempo...

 

Parece que a 180ºC o toner já fica fixado no papel, embora a fusão completa se dê a 200ºC...

 

Coincidia de, na mesma região, ter tradicional comércio de eletrônica e sedes de departamentos da polícia civil, gente que toda hora precisava tirar xerox de documentos... matavam dois coelhos com uma cajadada só.

 

Também já vi muita gente retocando a placa com canetinha, cobrindo assim alguma falha que surge depois da transferência térmica e antes de corroê-la. E também sei que o pessoal media a temperatura do ferro de passar roupa com um termopar para não ultrapassar a temperatura ideal para o toner apenas se soltar do papel e grudar no cobre, sem "torrar" o toner...

Postado

Olá @rmlazzari58 Obrigado por responder.

 

Quanto ao papel, eu já o tenho há um bom tempo e o escolhi como o que apresenta a melhor transferência do toner para a placa.

Quanto a temperatura do ferro de passar roupas, eu acabei achando a que melhor transfere o toner para a placa.

Na época em que eu não tinha impressora laser (aliás, foi a melhor compra, pois a impressora jato de tinta, além de beber toda a minha tinta, entupia as cabeças impressoras e os cartuxos são um furo no bolso) eu ia tirar Xerox, mas sempre saía com pouco toner, mas o suficiente para o texto ficar normal.

Continuo achando que estou usando o toner velho.

Consegui recuperar uma transferência térmica. Não ficou boa, mas dará para utilizar a placa.

 

Vou ter que aumentar a capacidade de corrente com solda em alguns filetes.

2024_04_30_PCB_Pitata_1.thumb.jpg.fa0cd8ad977ef7956f5c3e4408939903.jpg

2024_04_30_PCB_Pitata_2.thumb.jpg.7b6f07cbda3ece9c4e25c0b67ad8135c.jpg

MOR_AL

  • Solução
Postado

@MOR_AL

Tudo aquilo que se faz de forma idêntica com os mesmo materiais sempre retorna o mesmo resultado. Esta é a base da ISO 9001. Se o toner não descola mais do papel como antes o papel ou o toner alterou de característica. Há também a possibilidade da impressora estar trabalhando com uma temperatura mais elevada por degradação do sensor de temperatura do rolo fusor. O caminho mais fácil é tentar com toner novo. 

  • Curtir 1
  • mês depois...
Postado
Em 30/04/2024 às 12:52, Sérgio Lembo disse:

O caminho mais fácil é tentar com toner novo. 

Pois é!

Depois dessa experiência relatada, eu fiz duas impressões. As duas dentro dos últimos 30 dias.

Na primeira eu abri o cartucho, retirei todo o toner velho, pois tinha tanto, que estava todo acumulado/grudado sem poder se mexer.

Joguei todo ele fora, limpei o cartucho e recoloquei cerca de 70g de toner comprado já há vários anos.

Ao imprimir, a quantidade de toner depositada no papel estava ótima. A PCI ficou perfeita.

Na segunda vez, há cerca de dois dias, o depósito de toner na folha, ficou fraco. Usei a técnica aprendida com a experiência. Como o lado esquerdo da impressão na folha estava fraco, aprendi a sacodir violentamente o cartucho, o que melhorava a impressão.

Nesta segunda vez a impressão não melhorou. Também havia uma grande diferença entre as impressões.

Na primeira o layout era pequeno e sem o plano de terra enchendo o layout. Na segunda a área do layout era 5 a 10 vezes maior e com o plano terra envolvendo tudo.

Com layout grande ou multi- layouts na mesma folha, o depósito de toner sempre fica fraco. 

Pesquisei pelo preço do cartucho ORIGINAL MESMO. Eram muito mais caro. Talvez dois ou três deles custam uma impressora laser nova.

Amanhã vou tentar uma nova técnica. Vou depositar duas camadas de toner na placa. Sei que é meio difícil, quando tem filetes espaçados a 0,5mm.

Pensei em depositar a primeira camada normalmente na PCI.

Limpar a placa dos restos do papel.

Depois fazer dois furos (0,7mm) diametralmente opostos na PCI.

Depois inserir as duas brocas nestes furos.

Depois furar o segundo papel com o layout nos mesmos locais da PCI.

Depois inserir a segunda folha com o layout na placa, coincidindo os furos com as brocas. Esta folha já com álcool, para poder ver se ocorre a coincidência das impressões.

Fixar um dos lados da folha com adesivo e passar o ferro pelo outro lado.

Isso prende a folha na placa. Retirar as brocas e concluir a passagem do ferro em todo o layout.

Espero que dê certo. Vou postar a experiência depois aqui.

 

Também estou pensando em comprar uma pequena carga de toner (70g por R$ 65,00). Certamente este estará mais novo que o que eu tenho (o pote com 1kg já deve estar com 500g). O toner velho será usado para impressões normais e o novo para PCI.

MOR_AL

  • Curtir 1
Postado
1 hora atrás, MOR_AL disse:

Na primeira eu abri o cartucho, retirei todo o toner velho, pois tinha tanto, que estava todo acumulado/grudado sem poder se mexer.

Caro Morris.

Me chamou atenção o grude. Umidade? Uma forma simples de zerar a umidade é o micro-ondas, aquece apenas a água. No caso teria que retirar a tampa antes apara escape dos vapores. Já vi o micro-ondas ser utilizado para secar amostra de areia (cálculo de carga seca, na recepção de caminhão de areia). No toner tem polímero (o componente fundente). Também tem metais na forma de óxidos e sulfatos, não sei se isso poderá comprometer a ojeriza que o micro-ondas tem por metais. Quem sabe um teste com pequena quantidade. 

Mesmo com a garrafa sempre fechada, com o passar dos anos, quem sabe? Umidade é cruel, difícil conte-la a longo prazo.

Postado
12 horas atrás, Sérgio Lembo disse:

Me chamou atenção o grude. Umidade?

Pois é, tem estes componentes metálicos que podem fazer o toner fundir.

Mas, vamos pensar....

Se fosse umidade, porque um layout  pequeno, com pouco toner na folha, depositou uma quantidade boa de toner e um layout com muito toner depositou uma quantidade pequena?

Se fosse apenas água deveria funcionar para pouco ou muito toner. 

Considero o fato de que possa ser toner velho. O tempo e a temperatura de estocagem podem ter aglutinado um pouco mais as partículas do toner. A umidade pode ter facilitado essa aglutinação.

Observe que 

14 horas atrás, MOR_AL disse:

retirei todo o toner velho, pois tinha tanto, que estava todo acumulado/grudado sem poder se mexer.

Nesse ponto o toner já estava imprestável para layout, mas não para letras.

Como o toner dentro deste cartucho estava mais grudento que o da garrafa plástica, neste caso a umidade contribuiu, pois o cartucho veda menos o ar interior, que a garrafa. 

O processo de confecção de PCI é equivalente a uma corrente com elos metálicos com diâmetros desiguais. Se fizer força, vai rebentar no elo mais fraco.

Sem um depósito suficiente de toner, a confecção da PCI vai ter erros, mesmo que as outras etapas sejam perfeitas.

Hoje...

14 horas atrás, MOR_AL disse:

Vou depositar duas camadas de toner na placa. Sei que é meio difícil, quando tem filetes espaçados a 0,5mm.

MOR_AL

  • Membro VIP
Postado

Moris, me lembro que certa feita com os hormônios à flor da pele, senti muita vontade imprimir direto na pci com impressora de tinta mesmo. Em tenra idade, ficava a imaginar e sonhar com o sucesso 😁. Provavelmente não ia prestar mesmo mas quando surgiu a de laser reacendeu a chama. Parecia que o depósito do pó era mais resistente. Pena que era (e ainda é) cara d+ pra destruir e adaptar a impressão direta. Mas me digue.. algum dia na sua vida você cogitou tal insanidade também?

Acho que já vi algo do gênero no ytb... qualquer dia acho e vos mostro...

Postado

@.if

Não pretendo adaptar a minha impressora laser, que está funcionando e sendo frequentemente requisitada, para uma empreitada em imprimir o toner diretamente na PCI.

Até o presente momento estou conseguindo usar a impressora laser tanto para a PCI, como para a impressão de documentos.

Mesmo porque o maior problema é a intensidade de toner na placa e não qualquer outro motivo. Sendo assim, adaptar a impressora laser não resolveria o problema e ainda deixaria de ter uma impressora para documentos.

 

Pessoal! 

Terminei de aplicar duas camadas de toner na PCI para a corrosão. 

Observações:

  • A camada de toner ficou grossa para poder corroer facilmente sem me preocupar com tempo de corrosão, ou camada fina de toner. 
  • Apesar de fazer coincidir perfeitamente as duas camadas ANTES de passar o ferro na segunda, ao aplicar o ferro na segunda camada, a folha moveu-se um pouco e a coincidência variou 0,5mm em um dos lados. Depois eu ainda consegui corrigir a bagaça, pois foi relativamente fácil retirar o toner da segunda camada, onde não tinha toner da primeira.

Não vale a pena aplicar uma segunda camada de toner sobre a primeira.

Outrora já tinha tentado aplicar uma segunda camada na folha, fazendo uma segunda impressão sobre a primeira, mas segunda impressão nunca coincide com a primeira.

Tem-se que ter ou toner original, ou toner compatível, porém novo. 

MOR_AL

  • Membro VIP
Postado
47 minutos atrás, MOR_AL disse:

Não pretendo adaptar a minha impressora laser, que está funcionando e sendo frequentemente requisitada, para uma empreitada em imprimir o toner diretamente na PCI.

Saco!.. Ao me ler achei que te OBRIGARIA a fazer a adaptação !! 😡

 

Pra te humilhar..

... em segundos faz o que você quer fazer há anos. 😁

Bem.. não era isso que queria vos mostrar mas sim um Vídeo de uma literal adaptação que alguém fez que vi num passado... Preguiça de procurar e além do + não vai motivar Moris a fazer mesmo! 😠

 

😁

  • Haha 2

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