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Tudo que Rafael Coelho postou
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Como adicionar placa de vídeo no notebook Dell Inspiron 15 5000
Rafael Coelho respondeu ao tópico de Mateus Góis em Notebooks
Não dá. Como eu falei, para isso o notebook tem que ter o espaço necessário e o sistema de refrigeração. Para placas de vídeo externas, é necessário um conector específico (Thunderbolt) que este notebook não possui. -
Placa-mãe ASUS PRIME A320M-K/BR
Rafael Coelho respondeu ao tópico de Rafael Coelho em Comentários de artigos
São seis fases no total para o processador. O fabricante não informa explicitamente, mas aparentemente são quatro fases para os núcleos de processamento e duas para os demais componentes do processador, como controlador de memória e gráficos integrados. -
Teste do processador Core i9-9980XE
Rafael Coelho respondeu ao tópico de Rafael Coelho em Comentários de artigos
Testes de overclock são dependentes de dezenas de fatores, por isso não nos aprofundamos. Obviamente, se o objetivo da pessoa for fazer overclock, vai ter de comprar o melhor sistema de resfriamento líquido possível. Mas nosso foco não é o overclock, e sim fazer os testes de desempenho do processador nos clocks padrão. -
Como adicionar placa de vídeo no notebook Dell Inspiron 15 5000
Rafael Coelho respondeu ao tópico de Mateus Góis em Notebooks
Não, não tem como instalar placa de vídeo neste notebook. O slot PCI Express para placa de vídeo é completamente diferente do slot para placa Wi-Fi, além disso é necessário que o notebook tenha espaço interno e sistema de refrigeração já planejado para uma placa de vídeo. -
Teste do processador Core i9-9980XE
Rafael Coelho respondeu ao tópico de Rafael Coelho em Comentários de artigos
Sim, provavelmente quem comprar este processador vai utilizá-lo com um sistema de refrigeração a água topo de linha. Mas isto com certeza não interferiu nos resultados dos testes. -
Teste do gabinete PCYES Jupiter RGB
Rafael Coelho respondeu ao tópico de Rafael Coelho em Comentários de artigos
Tem razão, se fizer isso elas passam a ser funcionais. Aparentemente não vai interferir nessas baias, mas pode atrapalhar um pouco para mexer nos cabos. -
Teste do processador Core i9-9980XE
Rafael Coelho respondeu ao tópico de Rafael Coelho em Comentários de artigos
Está explicado na página 3, não usamos um cooler a ar e sim um watercooler. -
O PCYES Jupiter RGB é um gabinete torre média com painéis frontal e esquerdo em vidro temperado e três ventoinhas com LEDs RGB no painel frontal, além de um controlador RGB com controle remoto. Vamos analisá-lo profundamente. Há outras três versões do PCYES Jupiter, com ventoinhas com LEDs vermelhos, verdes e azuis, e obviamente sem o controlador RGB. Em todas as versões, o gabinete é preto. Como você pode ver nas Figuras 1 e 2, o painel esquerdo é totalmente em vidro temperado fumê e o painel frontal recebe um grande vidro temperado fumê também, enquanto o painel direito é inteiriço em aço, sem aberturas. Figura 1: o gabinete PCYES Jupiter RGB Figura 2: o gabinete PCYES Jupiter RGB Vamos analisar este gabinete mais de perto nas próximas páginas. O painel frontal do Jupiter RGB também é de vidro temperado fumê. A vantagem, obviamente, é que a farta iluminação das ventoinhas fica bastante visível. A desvantagem, porém, é devida a um erro de projeto: as ventoinhas ficam encostadas no vidro e, portanto, não tem real funcionalidade na ventilação do gabinete. Na última página deste teste há um vídeo onde mostramos esta deficiência em detalhes. Este é exatamente o mesmo problema que vimos recentemente no LIKETEK W1 Arct Blue. Figura 3: painel frontal Removendo o painel (basta puxá-lo por baixo), vemos as três ventoinhas de 120 mm com LEDs RGB (especificações não fornecidas). Embora haja aberturas para entrada de ar, estas não ficam na frente das ventoinhas, que ficam totalmente cobertas pelo vidro. Figura 4: painel removido Na parte superior do painel frontal, vemos os conectores, botões e LEDs. Aqui temos o botão liga/desliga, LED indicador de ligado, uma porta USB 3.0, duas portas USB 2.0, conectores para microfone e fone de ouvido, LED indicador de atividade de disco e botão de reset. Figura 5: botões e conectores O painel superior tem uma grande área coberta por um fitro de ar, fixado magneticamente. Figura 6: painel superior Na Figura 7 vemos este filtro removido. Abaixo dele, você pode instalar duas ventoinhas de 120 mm ou 140 mm, ou um radiador de até 240 mm de comprimento. Figura 7: filtro removido No painel inferior do PCYES Jupiter RGB há uma abertura para entrada de ar para a fonte de alimentação, com filtro de ar removível. Figura 8: painel inferior O painel traseiro do PCYES Jupiter RGB é pintado em preto. A fonte de alimentação é instalada na parte inferior do gabinete. O produto tem espaço para uma ventoinha de 120 mm (ou radiador de 120 mm) no painel traseiro, com ajuste de altura. Não há aberturas para a instalação de mangueiras para sistemas de refrigeração líquida externos. O gabinete tem sete slots de expansão, todas cobertas por tampas não reaproveitáveis, que devem ser quebradas para que os slots possam ser utilizados. Figura 9: painel traseiro Agora, vamos dar uma olhada no interior do gabinete. O painel esquerdo é fixado por quatro parafusos de dedo, e o painel direito por dois parafusos de dedo. A bandeja da placa-mãe tem uma grande abertura que permite acesso à placa suporte do cooler do processador sem a necessidade de remover a placa-mãe do gabinete, além de aberturas que permitem passar os cabos por trás dela. Há um bom espaço de 25 mm entre a bandeja e o painel direito, para acomodar cabos. O gabinete suporta placas-mãe ATX e menores. Na parte inferior há uma chapa que separa o compartimento da placa-mãe daquele para a fonte de alimentação. Figura 10: visão geral Figura 11: visão geral A Figura 12 mostra uma visão geral do interior do gabinete. As placas de expansão são fixadas por parafusos comuns. Você pode instalar coolers de processador de até 155 mm de altura e placas de vídeo de até 370 mm de comprimento. Figura 12: visão geral A fonte de alimentação é instalada na parte de baixo do gabinete, em um compartimento separado da placa-mãe por uma tampa fixa. Ela pode ser instalada com sua ventoinha voltada para cima ou para baixo, ou seja, puxando ar de dentro ou de fora do gabinete. Como mostramos anteriormente, há um filtro de ar para a ventoinha da fonte de alimentação no painel inferior do produto. O gabinete acomoda fontes de alimentação de até 220 mm de profundidade. Figura 13: compartimento da fonte de alimentação O Jupiter RGB oferece duas baias para unidades de 3,5 polegadas e duas baias para unidades de 2,5 polegadas. A Figura 14 mostra as duas baias para unidades de 3,5 polegadas. Você deve instalar dois parafusos de dedo (incluídos) de um lado do disco rígido, deslizá-lo para dentro da baia e fixá-lo com dois parafusos convencionais. Figura 14: baias de 3,5 polegadas Há duas baias para unidades de armazenamento de 2,5 polegadas na bandeja da placa-mãe, mostradas na Figura 15. Figura 15: baias de 2,5 polegadas Um dos destaques do Jupiter RGB é o controlador RGB incluído. Este controlador vem fixado com velcro atrás da bandeja da placa-mãe, e pode ser visto na Figura 16. O controlador suporta até 10 ventoinhas com conector de 5 pinos específico para controle de rotação e iluminação RGB. Uma das possibilidades de controle de iluminação é utilizando os botões existentes no controlador. Figura 16: controlador RGB Além disso, o controlador tem um receptor infravermelho e um controle remoto compatível, mostrado na Figura 17. Este controlador permite que você rapidamente deixe as ventoinhas acesas em uma das oito cores disponíveis, ou selecione dentre um dos vários modos RGB oferecidos. Figura 17: controle remoto Na Figura 18 vemos as três ventoinhas ligadas no modo RGB. As ventoinhas são bem brilhantes e o efeito visual fica bem bacana, já que as ventoinhas ficam diretamente atrás do vidro. Figura 18: ventoinhas ligadas As principais especificações do gabinete PCYES Jupiter RGB incluem: Estilo: torre média Aplicação: ATX e padrões menores Material: aço revestido de zinco (SECC) de 0,65 mm Fonte de alimentação: não vem com o produto Cores disponíveis: preto Painel lateral: vidro temperado Dimensões: 450 x 208 x 430 mm (A x L x P) Peso bruto: 6,9 kg Peso líquido: 5,8 kg Baias: duas baias internas de 3,5 polegadas, duas baias internas de 2,5 polegadas Slots de expansão: sete Comprimento máximo da placa de vídeo: 370 mm Altura máxima do cooler do processador: 155 mm Ventoinhas: três ventoinhas de 120 mm no painel frontal (nenhuma informação fornecida) Ventoinhas opcionais: duas ventoinhas de 120 mm ou 140 mm no painel superior, uma ventoinha de 120 mm no painel traseiro Recursos extras: filtro de ar removível para a ventoinha da fonte de alimentação, controlador RGB Mais informações: https://www.pcyes.game/ Preço médio no Brasil: R$ 420,00 Na Figura 19 você confere um sistema completo, com uma placa-mãe ATX, montado no PCYES Jupiter RGB. Figura 19: sistema montado No vídeo abaixo, fizemos um teste mostrando de forma visual o fluxo de ar gerado pelas ventoinhas frontais no interior do gabinete. Fizemos o teste na configuração original, e também removendo o painel frontal em acrílico, liberando a entrada de ar para as ventoinhas. O PCYES Jupiter RGB é um gabinete cujo destaque é o visual. Realmente, as ventoinhas com LEDs RGB atrás do painel frontal em vidro formam um visual muito bacana, mas o grande problema é o erro de projeto de colocar um painel de vidro encostado nessas ventoinhas. Com isso, as ventoinhas não dispõe de uma entrada de ar e simplesmente não possuem função na ventilação do gabinete, exatamente como vimos recentemente no LIKETEK W1 Arct Blue. Não há problema em utilizar um painel de vidro em frente a ventoinhas com LEDs RGB, desde que você deixe um vão para a entrada de ar, como vimos no LIKETEC Rutile RGB, por exemplo. Em resumo, é um bom gabinete, mas lembre-se de que as ventoinhas frontais cumprem um papel puramente estético. Pontos fortes Bom espaço interno Ventoinhas RGB no painel frontal Controlador RGB com controle remoto Painéis esquerdo e frontal em vidro temperado Filtro de ar para a fonte de alimentação e no painel superior Suporta radiador de até 240 mm de comprimento Pontos fracos Ventoinhas frontais sem entrada de ar Apenas uma porta USB 3.0 Não fornece especificações técnicas das ventoinhas Apenas duas baias para discos rígidos de 3,5 polegadas Apenas duas baias para unidades de armazenamento de 2,5 polegadas
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Tópico para a discussão do seguinte conteúdo publicado no Clube do Hardware: Teste do gabinete PCYES Jupiter RGB "Testamos o PCYES Jupiter RGB, gabinete torre média com painéis de vidro temperado, três ventoinhas RGB no painel frontal e controlador RGB." Comentários são bem-vindos. Atenciosamente, Equipe Clube do Hardware https://www.clubedohardware.com.br
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O Core i9-9980XE é o processador da Intel para computadores de mesa mais topo de linha no momento. Com 18 núcleos, clock base de 3,0 GHz e clock turbo de 4,4 GHz, ele tem 24,75 MiB de cache L3, TDP de 165 W e usa o soquete LGA2066. Vamos testar este monstrinho e ver do que ele é capaz. Oficialmente, o processador testado faz parte da nona geração de processadores Core i da Intel. Porém, ele é baseado na arquitetura Skylake-X (fabricada em 14 nm), da mesma forma que o seu antecessor direto, o Core i9-7980XE, que também tem 18 núcleos, e era parte da sétima geração. Na verdade, a principal diferença entre o Core i9-9980XE e o Core i9-7980XE está nos clocks: enquanto o modelo de sétima geração tem clock base de 2,6 GHz e clock turbo de 4,2 GHz, o modelo mais recente tem clock base de 3,0 GHz e turbo de 4,4 GHz. Além disso, no Core i9-9980XE, o heatspreader (literalmente "espalhador de calor", é a chapa metálica que cobre o processador) é soldado ao núcleo, enquanto no modelo anterior ele era conectado termicamente por meio de pasta térmica. Estes processadores, que utilizam o soquete LGA2066 e o chipset X299, são considerados parte do segmento HEDT (high-end desktop), voltados a aplicações profissionais que exijam grande quantidade de núcleos de processamento, como renderização de imagens, processamento de vídeo, simulações e computação científica. Um dos diferenciais desta plataforma é o acesso à memória em quatro canais. A plataforma "normal" da Intel (voltada a computadores para jogos, uso de internet, tarefas de escritório e mesmo aplicações relativamente pesadas) atualmente utiliza o soquete LGA1151, acessa memória em dois canais e tem como processador mais topo de linha o Core i9-9900K, que nós já testamos. Obviamente, as duas plataformas têm patamares de preço bem diferentes. A AMD também oferece concorrentes nas duas plataformas: a plataforma TR4 da AMD (processadores Ryzen Threadripper) é voltada ao segmento HEDT e a plataforma AM4 (processadores Ryzen) é voltada ao segmento de jogos, escritório e aplicações não tão exigentes. Os processadores soquete LGA2066 não têm vídeo integrado. Todos os modelos da nona geração trazem 44 pistas PCI Express 3.0, embora na sétima geração haja processadores com 44, 28 e até mesmo 16 pistas. O Core i9-9980XE suporta memória DDR4 até 2.666 MHz, em arquitetura de quatro canais. Na Figura 1 vemos o processador Core i9-9980XE testado. Figura 1: o Core i9-9980XE O lado inferior do Core i9-9980XE pode ser visto na Figura 2. Figura 2: lado inferior do Core i9-9980XE Em termos de preço, o concorrente direto do Core i9-9980XE é o Ryzen Threadripper 2990WX da AMD. Infelizmente, não recebemos nenhum Threadripper para testes, de forma que vamos comparar o Core i9-9980XE ao Core i9-7900X (leia o teste dele aqui), que também faz parte da linha HEDT (embora custe metade do preço). Também incluímos no comparativo o Core i9-9900K, que faz parte da linha principal, voltado para jogos (e, portanto, custa bem menos do que o processador testado). Utilizamos uma GeForce RTX 2080 Ti, que é a placa de vídeo mais topo de linha disponível no momento, em todos os testes. Com isto, esperamos que o desempenho dos jogos e programas seja limitado pelo processador, o que nos permite ver a diferença de desempenho entre os processadores. Vamos comparar as principais especificações dos processadores testados na próxima página. Nas tabelas abaixo, comparamos as principais características dos processadores incluídos neste teste. Os preços foram pesquisados na Newegg.com no dia da publicação deste artigo. TDP significa Thermal Design Power e é a máxima quantidade de calor que o processador pode dissipar. Processador Núcleos HT/SMT IGP Clock Interno Clock Turbo Núcleo Tecn. TDP Soquete Preço nos EUA Core i9-9980XE 18 Sim Não 3,0 GHz 4,4 GHz Skylake-X 14 nm 165 W LGA2066 US$ 1980 Core i9-7900X 10 Sim Não 3,3 GHz 4,3 GHz Skylake-X 14 nm 140 W LGA2066 US$ 930 Core i9-9900K 8 Sim Sim 3,6 GHz 5,0 GHz Coffee Lake-S 14 nm 95 W LGA1151 US$ 540 Abaixo, podemos ver a configuração de memória de cada processador. Processador Cache L2 Cache L3 Suporte à Memória Canais de memória Core i9-9980XE 18 x 1 MiB 24,75 MiB Até DDR4-2666 Quatro Core i9-7900X 10 x 256 kiB 13,75 MiB Até DDR4-2666 Quatro Core i9-9900K 8 x 256 kiB 16 MiB Até DDR4-2666 Dois Durante nossas sessões de teste, nós usamos a configuração listada abaixo. Entre as sessões de teste, o único componentes variável foi o processador sendo testado, além da placa-mãe para acompanhar os diferentes processadores. Configuração de hardware Placa-mãe (LGA1151): ASRock Z370 Gaming i7 Placa-mãe (LGA2066): Gigabyte X299 AORUS GAMING 7 Cooler do processador: PCYES NIX RGB 120 mm Memória: 32 GiB, quatro módulos DDR4-2933 Kingston de 8 GiB configurados a 2666 MHz Unidade de boot: Samsung 960 EVO de 500 GiB Placa de vídeo: GeForce RTX 2080 Ti Monitor de vídeo: Philips 236VL Fonte de alimentação: Corsair CX600 Configuração do sistema operacional Windows 10 Home 64 bit NTFS Resoluçao de vídeo: 1920 x 1080 Versões dos drivers Versão do driver NVIDIA: 417.54 Software utilizado 3DMark Blender Cinebench R15 CPU-Z 1.86 Handbrake PCMark 10 WinRAR 5.5 V-Ray Benchmark CS:GO F1 2018 GTA V Hitman Margem de erro Nós adotamos uma margem de erro de 4%. Assim, diferenças abaixo de 4% não são consideradas relevantes. Em outras palavras, produtos com diferença de desempenho abaixo de 4% são considerados tendo desempenhos equivalentes. PCMark 10 O PCMark 10 é um programa de teste de desempenho que utiliza aplicativos reais para medir o desempenho do computador. Nós rodamos o teste padrão, que inclui testes de abertura de programas, navegação na internet, digitação de textos, edição de fotos, conversa por vídeo, edição de vídeo, vídeo conferência e renderização. Vamos analisar os resultados. No teste Home do PCMark 10, o Core i9-9980XE foi 5% mais rápido do que o Core i9-7900X e ficou em empate técnico com o Core i9-9900K. 3DMark O 3DMark é um programa com um conjunto de testes de desempenho que criam cenários e simulações de jogos 3D. O teste Time Spy mede o desempenho em DirecX 12, o teste Fire Strike mede o desempenho DirectX 11 e é voltado a computadores topo de linha para jogos, enquanto o teste Sky Diver também mede desempenho DirectX 11, mas é voltado a computadores intermediários. Finalmente, o teste Cloud Gate mede o desempenho em DirectX 10. No teste Time Spy, o Core i9-9980XE ficou empatado com o Core i9-7900X e foi 6% mais rápido do que o Core i9-9900K. No teste Fire Strike, o Core i9-9980XE foi 35% mais rápido do que o Core i9-7900X e ficou em empate técnico com o Core i9-9900K. No teste Sky Diver, o Core i9-9980XE foi 21% mais rápido do que o Core i9-7900X e 12% mais rápido do que o Core i9-9900K. Cinebench R15 O Cinebench R15 é baseado no software Cinema 4D. Ele é muito útil para medir o ganho de desempenho obtido pela presença de vários núcleos de processamento ao renderizar imagens 3D pesadas. Renderização é uma área onde ter um maior número de núcleos de processamento ajuda bastante, pois normalmente esse tipo de software reconhece vários processadores (o Cinebench R15, por exemplo, reconhece e utiliza até 256 núcleos de processamento). Já que nós estamos interessados em medir o desempenho de renderização, nós rodamos o teste CPU, que renderiza uma imagem “pesada” utilizando todos os processadores ou “núcleos” – tanto reais quanto virtuais – para acelerar o processo. O resultado é dado como uma pontuação. No Cinebench R15, o Core i9-9980XE foi 71% mais rápido do que o Core i9-7900X e 82% mais rápido do que o Core i9-9900K. Blender O Blender é um programa de renderização de imagens e filmes que utiliza todos os núcleos do processador. Nós utilizamos o programa para renderizar uma imagem pesada em um projeto chamado Gooseberry Benchmark. O gráfico abaixo apresenta o tempo em segundos gasto na renderização, de forma que, quanto menor o valor, melhor. No Blender, o Core i9-9980XE foi 68% mais rápido do que o Core i9-7900X e 71% mais rápido do que o Core i9-9900K. CPU-Z O famoso programa de identificação de hardware CPU-Z vem com uma ferramenta simples de medição de desempenho, utilizando apenas um núcleo e também todos os núcleos disponíveis. Note que os resultados foram todos obtidos com a mesma versão do programa (1.87), já que não é possível comparar resultados obtidos com versões diferentes. No teste que mede o desempenho de apenas um núcleo, o Core i9-9980XE ficou empatado com o Core i9-7900X e foi 8% mais lento do que o Core i9-9900K. Já no teste que utiliza todos os núcleos disponíveis, o Core i9-9980XE foi 106% mais rápido do que o Core i9-7900X e 81% mais rápido do que o Core i9-9900K. Handbrake O HandBrake é um programa de conversão de vídeo de código aberto. Convertemos um vídeo .mov de seis minutos em resolução Full HD em um arquivo .MP4, utilizando o perfil de saída “Fast 1080p30”. Os resultados estão em segundos, de forma que valores mais baixos são melhores. No Handbrake, o Core i9-9980XE foi 39% mais rápido do que o Core i9-7900X e 32% mais rápido do que o Core i9-9900K. WinRAR Uma tarefa na qual o processador é bastante requisitado é na compactação de arquivos. Rodamos um teste, onde uma pasta com 4.385 arquivos, totalizando 9,5 GiB, foi compactada em um arquivo utilizando o WinRAR 5.61. O gráfico abaixo mostra o tempo gasto em cada teste. No WinRAR, o Core i9-9980XE foi 22% mais lento do que o Core i9-7900X e 53% mais lento do que o Core i9-9900K. Aparentemente, esta versão do WinRAR tem algum bug relacionado a processadores com muitas threads. V-RAY O V-Ray Benchmark é uma ferramenta de medição de desempenho do processador e da placa de vídeo em tarefas de renderização de imagem. Ele renderiza duas imagens, uma utilizando o processador (CPU) e outra a placa de vídeo (GPU). Rodamos o teste nos processadores testados e comparamos o tempo gasto no teste CPU no gráfico abaixo. No V-Ray Benchmark, o Core i9-9980XE foi 67% mais rápido do que o Core i9-7900X e 78% mais rápido do que o Core i9-9900K. Counter-Strike: Global Offensive O Counter-Strike: Global Offensive (ou simplesmente CS:GO) é um FPS bastante popular, lançado em Agosto de 2012, que utiliza o motor Source, sendo compatível com DirectX 9. Testamos o desempenho jogando no mapa "Inferno" contra bots, em 1920 x 1080 (Full HD), com a qualidade de imagem configurada em “alta” e anti-aliasing desligado. Os resultados estão expressos em quadros por segundo (fps). Neste jogo, o Core i9-9980XE foi 10% mais rápido do que o Core i9-7900X e obteve empate técnico com o Core i9-9900K. F1 2018 F1 2018 é um jogo de corrida de carros lançado em agosto de 2018, que utiliza o motor EGO 4.0. Testamos o desempenho utilizando o próprio teste incluído no jogo, em 1920 x 1080 (Full HD), com a qualidade de imagem configurada em “ultra” e MSAA desligado. Os resultados estão expressos em quadros por segundo (fps). Neste jogo, o Core i9-9980XE foi 9% mais rápido do que o Core i9-7900X e 11% mais lento do que o Core i9-9900K. Grand Theft Auto V O Grand Theft Auto V, ou simplesmente GTA V, é um jogo de ação em mundo aberto lançado para PC em abril de 2015, utilizando o motor RAGE. Para medir o desempenho usando este jogo, rodamos o teste de desempenho do jogo três vezes, medindo o número de quadros por segundo usando o FRAPS sempre no mesmo ponto (parte em que a câmera acompanha o voo do avião). Nós rodamos o jogo em Full HD, com todas as opções de qualidade de imagem em “muito alta” e MSAA desligada. Os resultados abaixo estão expressos em quadros por segundo e são a média aritmética dos três resultados coletados. No GTA V, o Core i9-9980XE foi 10% mais rápido do que o Core i9-7900X e 17% mais lento do que o Core i9-9900K. Hitman É um jogo estilo ação/aventura furtiva, lançado em março de 2016, e que utiliza uma versão do motor Glacier 2, compatível com DirectX 12. Para medir o desempenho usando este jogo, rodamos o teste de desempenho do jogo, medindo o número de quadros por segundo usando o FRAPS. Nós rodamos o jogo com DirectX 12 habilitado, em Full HD, com a qualidade de imagem configurada como “ultra”. Os resultados abaixo estão expressos em quadros por segundo. No Hitman, o Core i9-9980XE foi 10% mais rápido do que o Core i9-7900X e 26% mais lento do que o Core i9-9900K. Como todos os processadores da plataforma LGA2066, o Core i9-9980XE tem multiplicador de clock destravado, significando que é possível fazer overclock nele modificando apenas o seu multiplicador de clock. Primeiramente, é preciso prestar atenção na forma como o clock deste processador funciona. Seu clock base é de 3,0 GHz, seu clock turbo é de 4,4 GHz, e ainda há o clock "Turbo Boost Max 3.0" de 4,5 GHz. Este clock de 4,5 GHz é alcançado apenas quando há apenas um ou dois núcleos ativos. Fizemos alguns testes com o Prime95 (programa que utiliza plenamente os núcleos de processamento, e que permite escolher o número de núcleos utilizados), e vimos que, com as 36 threads em uso, o processador estabilizava em 3,8 GHz. Com apenas uma thread em uso, o clock ficava variando entre 4,2 GHz e 4,5 GHz. Na configuração original (sem overclock), no teste do Prime95 com 36 threads a 100% de carga, a temperatura do encapsulamento chegou a 82 graus Celsius, com temperatura ambiente de 24 graus Celsius e utilizando um sistema de refrigeração líquida de entrada (PCYES NIX RGB 120 mm). Em nossos testes de overclock, conseguimos atingir com estabilidade configurando o clock para de 4,2 GHz (100 MHz x 42) em todos os núcleos; porém segundo o programa CPU-Z, o processador ficava na verdade trabalhando a 3,9 GHz. Isso nos leva a crer que há algum tipo de limitação da BIOS que limita o clock do mesmo, provavelmente baseado no TDP máximo. Acima disso, o sistema resetava imediatamente ao tentar rodar o Cinebench. De qualquer forma, lembre-se que a capacidade de overclock de um processador depende da placa-mãe, do sistema de refrigeração, e também da sorte, pois dois processadores de mesmo modelo podem alcançar diferentes taxas de clock máximas. Embora traga pouca inovação em relação ao seu antecessor da sétima geração de processadores Core série X (a Intel "pulou" a oitava geração e apresentou diretamente a nona geração desta série), é inegável que o aumento de clock base e do clock turbo deu um gás extra para o Core i9-9980XE. É preciso ter em mente de que este não é um processador voltado a computadores "gamer". Nossos testes deixam isso claro: se você quer o processador mais rápido possível para jogos, o Core i9-9900K ainda é uma opção bem melhor, e o fato de custar um quarto do preço ajuda bastante. Um processador como o Core i9-9980XE só faz sentido se você utiliza aplicações que realmente tiram vantagem de uma grande quantidade de núcleos. Profissionais de edição de vídeo digital e de produção de animações 3D, por exemplo, vão ter uma enorme vantagem de desempenho ao utilizar este processador, o que vai justificar um investimento tão alto, ainda mais se levarmos em conta que você precisa ainda investir em uma placa-mãe topo de linha, uma fonte "parruda" e um sistema de refrigeração líquida de boa qualidade. Assim, mesmo que o Core i9-9980XE seja o processador mais rápido que já testamos em aplicações que utilizem dezenas de threads, ele só será vantajoso em aplicações profissionais onde cada thread a mais vai trazer um ganho de produtividade.
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Tópico para a discussão do seguinte conteúdo publicado no Clube do Hardware: Teste do processador Core i9-9980XE "Testamos o Core i9-9980XE, processador Intel Core Série X de nona geração com 18 núcleos e 36 threads. Confira!" Comentários são bem-vindos. Atenciosamente, Equipe Clube do Hardware https://www.clubedohardware.com.br
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O Seagate Barracuda SSD é uma unidade de armazenamento no formato de 2,5 polegadas que utiliza interface SATA-600, com velocidade máxima teórica de leitura sequencial de 560 MiB/s e de escrita de 540 MiB/s. Testamos o modelo de 250 GiB e vamos ver como é o seu desempenho em comparação a outro modelo de mesma capacidade. O Barracuda SSD está à disposição em capacidades de 250 GiB, 500 GiB, 1 TiB e 2 TiB, apenas no formato de 2,5 polegadas e interface SATA-600. Note que há outro modelo, do mesmo fabricante, chamado Barracuda 510 SSD, que é um SSD totalmente diferente, que usa formato M.2 2280, interface PCI Express 3.0 x4 e protocolo NVMe. Antes de prosseguirmos com este teste, sugerimos a leitura do tutorial “Anatomia das unidades SSD”, onde você encontrará informações sobre essas unidades. O Seagate Barracuda SSD utiliza memórias 3D NAND TLC, que armazena três bits por célula. O total de bytes gravados (TBW, que significa a quantidade de dados gravados na unidade até que a mesma possa ter problemas por desgaste) para o modelo de 250 GiB é de 120 TiB. Para saber mais sobre este dado, assista ao nosso vídeo sobre durabilidade de SSDs. Comparamos o Seagate Barracuda SSD de 250 GiB com outro SSD de capacidade semelhante: o Kingston UV400 de 240 GiB, que também é um modelo de baixo custo. As unidades testadas têm, na verdade, 256 GiB de memória total, mas a diferença é reservada para uso interno (“overprovisioning”), usados pelos mecanismos de coleta de lixo e balanceamento de desgaste. Na tabela abaixo comparamos as unidades testadas. Os preços foram pesquisados no dia da publicação deste teste. Fabricante Modelo Código do Modelo Capacidade Nominal Formato Interface Preço nos EUA Seagate Barracuda SSD ZA250CM10002 250 GiB 2,5 polegadas SATA-600 US$ 50 Kingston UV400 SUV400S37/240G 240 GiB 2,5 polegadas SATA-600 US$ 42 Na tabela abaixo, fornecemos um comparativo de detalhes técnicos das duas unidades. TBW (Total Bytes Written) significa a quantidade de dados que podem ser gravados na unidade até que a mesma possa ter problemas por desgaste. Modelo Controlador Buffer Memória TBW Seagate Barracuda SSD Phison PS3110-S10 256 MiB 4x 64 GiB TA59G55AIV 120 TiB Kingston UV400 Marvell 88SS1074 256 MiB 16x 16 GiB Kingston FT16B08UCT1-0F 100 TiB A Figura 1 mostra o Seagate Barracuda SSD de 250 GiB, que tem um gabinete de alumínio. Figura 1: o Seagate Barracuda SSD de 250 GiB Na Figura 2 vemos o lado de baixo do SSD, onde fica uma etiqueta com as informações da unidade. Figura 2: lado de baixo Abrindo o SSD (o que é bem simples, a tampa é apenas encaixada), vemos a placa de circuito impresso. Não há componentes no lado da solda. Figura 3: aberto No lado dos componentes da placa de circuito impresso, vemos o chip controlador, o chip de memória cache e os quatro chips de memória Flash NAND. Figura 4: lado dos componentes O controlador utilizado pelo Barracuda SSD tem a marcação Seagate STXZA01EA3B7. Pelo que pudemos apurar, trata-se do controlador Phison PS3110-S10 remarcado. Figura 5: chip controlador O Barracuda SSD de 250 GiB utiliza um chip de memória cache Nanya NT5CC128M16IP-DI. Trata-se de um chip SDRAM DDR3L-1600 com 256 MiB de capacidade. Figura 6: memória cache Os chips de memória flash NAND 3D TLC têm marcação TA59G55AIV, fabricados pela Toshiba. Figura 7: chip de memória Durante nossos testes, usamos a configuração listada abaixo. O único componente variável entre cada sessão de testes foi o SSD sendo testado. Note que nós utilizamos o programa CrystalDiskMark versão 6.0.0. A versão 6 utiliza um sistema de medida diferente das versões anteriores. Assim, não é possível comparar diretamente os resultados obtidos em versões diferentes. Configuração de hardware Processador: Core i9-9900K a 4,8 GHz Placa-mãe: ASRock Fatal1ty Z370 Professional Gaming i7 Memória: 32 GiB DDR4-3000, dois módulos Seagate Predator de 16 GiB trabalhando a 2.666 MHz Unidade de armazenamento de boot: Samsung 960 EVO de 500 GiB Monitor de vídeo: Samsung U28D590D Fonte de alimentação: Corsair CX750 Gabinete: Thermaltake Core P3 Configuração de software Sistema operacional: Windows 10 Home 64-bit Programas utilizados CrystalDiskMark 6.0.0 x64 Margem de erro Adotamos uma margem de erro de 3% em nossos testes, o que significa que diferenças de desempenho de menos de 3% não são consideradas significativas. Assim, quando a diferença de desempenho entre dois produtos for de menos de 3%, consideramos que eles têm desempenhos equivalentes. Para o teste com o CrystalDiskMark, primeiramente nós utilizamos o modo "0Fill", que grava apenas zeros, simulando dados facilmente compactáveis, com cinco repetições e um arquivo de teste de 1 GiB. No teste de leitura sequencial com profundidade de fila igual a 32, o Seagate Barracuda SSD ficou empatado com o Kingston UV400. Já no teste de escrita sequencial com profundidade de fila igual a 32, o Seagate Barracuda SSD foi 4% mais rápido do que o Kingston UV400. No teste de leitura com blocos de 4 kiB, 8 threads e profundidade de fila igual a 8, o Seagate Barracuda SSD foi 10% mais rápido do que o Kingston UV400. No teste de escrita com blocos de 4 kiB, 8 threads e profundidade de fila igual a 8, o Seagate Barracuda SSD foi 8% mais rápido do que o Kingston UV400. No teste de leitura com blocos de 4 kiB e profundidade de fila 32, o Seagate Barracuda SSD obteve desempenho similar do do Kingston UV400. No teste de escrita com blocos de 4 kiB e profundidade de fila igual a 32, o Seagate Barracuda SSD ficou em empate técnico com o Kingston UV400. Já no teste de leitura aleatória com blocos de 4 kiB, o Seagate Barracuda SSD foi 15% mais rápido do que o Kingston UV400. No teste de escrita aleatória com blocos de 4 kiB, o Seagate Barracuda SSD empatou com o Kingston UV400. Em seguida, nós rodamos o teste com o CrystalDiskMark, deixando o programa em modo padrão, que usa dados aleatórios (não compactáveis), também com cinco repetições e um arquivo de teste de 1 GiB. No teste de leitura sequencial com profundidade de fila igual a 32, o Seagate Barracuda SSD ficou empatado com o Kingston UV400. Já no teste de escrita sequencial com profundidade de fila igual a 32, o Seagate Barracuda SSD foi 4% mais rápido do que o Kingston UV400. No teste de leitura com blocos de 4 kiB, 8 threads e profundidade de fila igual a 8, o Seagate Barracuda SSD foi 19% mais rápido do que o Kingston UV400. No teste de escrita com blocos de 4 kiB, 8 threads e profundidade de fila igual a 8, o Seagate Barracuda SSD foi 7% mais rápido do que o Kingston UV400. No teste de leitura com blocos de 4 kiB e profundidade de fila 32, o Seagate Barracuda SSD ficou em empate técnico com o Kingston UV400. No teste de escrita com blocos de 4 kiB e profundidade de fila igual a 32, ambos os SSDs obtiveram desempenhos semelhantes. Já no teste de leitura aleatória com blocos de 4 kiB, o Seagate Barracuda SSD foi 239% mais rápido do que o Kingston UV400. No teste de escrita aleatória com blocos de 4 kiB, o Seagate Barracuda SSD obteve o mesmo desempenho do Kingston UV400. Uma das principais desvantagens nas memórias Flash TLC é a menor velocidade de escrita. A maioria dos SSDs atuais compensa isto incluindo no chip controlador uma pequena quantidade de memória Flash SLC, bem mais rápida, que serve como cache de escrita. Assim, nestes modelos, operações de escrita de pequenas quantidades de dados não sofrem redução de velocidade, pois os dados são gravados na memória SLC e posteriormente, quando a unidade está ociosa, transferidos para as memórias TLC, mas gravações de um grande volume de dados (maior do que o cache SLC) está sujeita a redução drástica de velocidade. Para verificarmos se o modelo sofre com este problema, utilizamos o CrystalDiskMark 6, com três repetições e arquivo de teste de 32 GiB com dados aleatórios. Vamos aos resultados. No teste de leitura sequencial com profundidade de fila igual a 32, o Seagate Barracuda SSD foi 9% mais rápido do que o Kingston UV400. Já no teste de escrita sequencial com profundidade de fila igual a 32, o Seagate Barracuda SSD foi 11% mais lento do que o Kingston UV400. No teste de leitura com blocos de 4 kiB, 8 threads e profundidade de fila igual a 8, o Seagate Barracuda SSD foi 8% mais rápido do que o Kingston UV400. No teste de escrita com blocos de 4 kiB, 8 threads e profundidade de fila igual a 8, o Seagate Barracuda SSD foi 25% mais lento do que o Kingston UV400. No teste de leitura com blocos de 4 kiB e profundidade de fila 32, o Seagate Barracuda SSD foi 4% mais rápido do que o Kingston UV400. No teste de escrita com blocos de 4 kiB e profundidade de fila igual a 32, o Seagate Barracuda SSD foi 9% mais lento do que o Kingston UV400. Já no teste de leitura aleatória com blocos de 4 kiB, o Seagate Barracuda SSD foi 12% mais rápido do que o Kingston UV400. No teste de escrita aleatória com blocos de 4 kiB, o Seagate Barracuda SSD ficou empatado com o Kingston UV400. Em nossos testes, pudemos notar que o Seagate Barracuda SSD de 250 GiB obtém um desempenho um pouco melhor na leitura aleatória com dados compactáveis do que com dados não compactáveis, o que significa que o seu chip controlador utiliza compactação de arquivos para aumentar o desempenho. Em comparação ao Kingston UV400 de capacidade semelhante, nossos testes mostraram que o Seagate Barracuda de 250 GiB apresenta um desempenho equivalente na maioria dos testes, sendo mais rápido em alguns comparativos e um pouco mais lento nos testes de escrita com 32 GiB, mas nada que comprometa o seu uso. A questão é que os SSDs que utilizam interface SATA-600 são claramente limitados pela largura de banda máxima desta conexão e, portanto, atualmente não são voltados a aplicações que exigem alto desempenho, onde um SSD com interface PCI Express e protocolo NVMe são mais recomendados. Isto não significa que este tipo de SSD não seja recomendado: SSDs SATA são muito mais rápidos do que discos rígidos, principalmente em acesso aleatório. Portanto, para o usuário doméstico, utilizar um SSD com interface SATA-600 ainda é muito recomendado, já que a diferença de desempenho para um SSD PCI Express é, na prática, difícil de notar neste tipo de aplicação. Por tudo isso, o Seagate Barracuda SSD de 250 GiB é um bom SSD para usuários domésticos, com um desempenho razoável e ótima relação custo/benefício.
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Teste do SSD Seagate Barracuda SSD de 250 GiB
Rafael Coelho postou um tópico em Comentários de artigos
Tópico para a discussão do seguinte conteúdo publicado no Clube do Hardware: Teste do SSD Seagate Barracuda SSD de 250 GiB "Testamos o Seagate Barracuda SSD de 250 GiB, que utiliza formato de 2,5 polegadas e interface SATA-600, com velocidade máxima de leitura de 560 MiB/s. Confira!" Comentários são bem-vindos. Atenciosamente, Equipe Clube do Hardware https://www.clubedohardware.com.br -
O ideal teria sido incluir a GTX 1070 no comparativo, mas infelizmente este modelo nós só recebemos emprestado quando publicamos o teste, então não tínhamos no laboratório para a comparação. Assim, incluímos a GTX 1080 (que tem praticamente o mesmo desempenho da 1070 Ti) e a RTX 2060, que obviamente está em outro patamar.
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Teste da placa de vídeo Sapphire NITRO+ Radeon RX 590 Special Edition
Rafael Coelho postou uma análise em Vídeo
O Radeon RX 590 é um chip gráfico do segmento intermediário (ou intermediário superior) da AMD. Testamos a placa de vídeo NITRO+ Radeon RX 590 Special Edition da Sapphire, que traz este chip, 8 GiB de memória GDDR5 e um pequeno overclock de fábrica. Na verdade, o chip Radeon RX 590 é uma nova versão do mesmo chip utilizado na Radeon RX 480 (leia o teste aqui) e Radeon RX 580 (clique aqui para ler o teste), que utiliza a arquitetura Polaris (anterior à arquitetura Vega utilizada na Vega 56 e Vega 64). As novidades neste "novo" chip incluem a fabricação em processo de 12 nm (os modelos anteriores eram fabricados em 14 nm) e clocks mais elevados. Assim como seus antecessores Radeon RX 480 e RX 580, o Radeon RX 590 tem 2.304 núcleos divididos em 36 unidades computacionais ("compute units") e barramento de memória de 256 bits, utilizando memórias GDDR5 de 8 GHz. O seu clock base é de 1.469 MHz e o clock turbo de referência é 1.545 MHz. Só para termos uma ideia, na Radeon RX 480 o clock turbo é de 1.266 MHz e na Radeon RX 580 este é de 1.340 MHz. Graças à redução do processo de fabricação, o TDP do Radeon RX 590 é de 175 W, inferior aos 185 W do Radeon RX 580, mesmo com clocks mais altos. O modelo testado, Sapphire NITRO+ Radeon RX 590 Special Edition, utiliza o chip gráfico com clock boost de 1.560 GHz (cerca de 1% de overclock em relação ao clock de referência) e memórias rodando a 8,4 GHz (5% de overclock). Na Figura 1 você confere a caixa da Sapphire NITRO+ Radeon RX 590 Special Edition. Figura 1: a caixa da Sapphire NITRO+ Radeon RX 590 Special Edition Você confere a Sapphire NITRO+ Radeon RX 590 Special Edition na Figura 2. Quando a placa está ligada, o logotipo acende em cor RGB programável e as ventoinhas acendem em azul. Figura 2: a Sapphire NITRO+ Radeon RX 590 Special Edition Em termos de preço, a Radeon RX 590 posiciona-se entre a GeForce GTX 1060 de 6 GiB (que custa um pouco menos) e a GeForce GTX 1070 e a nova GeForce RTX 2060 (que são um pouco mais caras). Assim, vamos comparar a placa testada com a GeForce GTX 1060 e com a GeForce RTX 2060. Também incluímos em nosso comparativo a GeForce GTX 1080 Founders Edition e a GeForce RTX 2070, mas tenha em mente que estes são modelos mais caros, que não concorrem diretamente com a Radeon RX 590. Na tabela abaixo, comparamos as principais especificações das placas de vídeo incluídas neste teste. Os preços foram pesquisados na Newegg.com no dia da publicação do teste. Placa de vídeo Clock dos núcleos Clock turbo Clock da memória (efetivo) Interface de memória Taxa de transferência da memória Memória Núcleos de processamento TDP DirectX Preço Sapphire NITRO+ Radeon RX 590 SE 1.469 MHz 1.560 MHz 8,4 GHz 256 bits 268,8 GB/s 8 GiB GDDR5 2.304 175 W 12 US$ 260 GeForce GTX 1060 FE 1.506 MHz 1.708 MHz 8,0 GHz 192 bits 192 GB/s 6 GiB GDDR5 1.280 120 W 12.1 US$ 200 GeForce GTX 1080 FE 1.607 MHz 1.733 MHz 10,0 GHz 256 bits 320 GB/s 8 GiB GDDR5 2.560 180 W 12.1 US$ 440* GeForce RTX 2060 FE 1.365 MHz 1.680 MHz 14,0 GHz 192 bits 336 GB/s 6 GiB GDDR6 1.920 160 W 12.1 US$ 350 Gigabyte GeForce RTX 2070 GAMING OC 8G 1.410 MHz 1.725 MHz 14,0 GHz 256 bits 448 GB/s 8 GiB GDDR6 2.304 185 W 12.1 US$ 500 * Este modelo está em falta, então divulgamos o último preço praticado. Você pode comparar as especificações destas placas de vídeo com outras através dos nossos tutoriais “Tabela comparativa dos chips Radeon da AMD (desktop)” e “Tabela comparativa dos chips GeForce da NVIDIA (desktop)”. Agora vamos dar uma olhada mais de perto na placa de vídeo testada. A Sapphire NITRO+ Radeon RX 590 Special Edition tem 260 mm de comprimento e, embora seja apenas um pouco maior do que o espaço de dois slots, na prática utiliza o espaço de três slots sobre a placa-mãe. Ela usa duas ventoinhas de 100 mm. Na Figura 3 podemos ver os conectores de vídeo da placa, com um conector DVI-D, dois conectores DisplayPort 1.4 e dois conectores HDMI 2.0b. Figura 3: conectores de vídeo Na Figura 4 vemos a parte de cima da placa. A Sapphire NITRO+ Radeon RX 590 Special Edition tem dois conectores de alimentação PCI Express, um de oito e um de seis pinos. Figura 4: vista de cima Na Figura 5 vemos a extremidade da placa de vídeo, aberta para saída de ar. Figura 5: extremidade Um detalhe interessante é que as ventoinhas podem ser removidas apenas retirando um único parafuso, o que facilita a limpeza, lubrificação ou substituição das mesmas. Figura 6: ventoinha removida A Sapphire NITRO+ Radeon RX 590 Special Edition tem dois chips de BIOS. No canto da placa de vídeo há uma pequena chave que permite trocar o chip ativo, mostrada na Figura 7. Figura 7: chave de seleção de BIOS Na traseira da placa de vídeo, vemos apenas uma placa protetora de metal. Figura 8: placa protetora Na Figura 9 vemos a cobertura (de alumínio) do cooler da Sapphire NITRO+ Radeon RX 590 Special Edition, onde as ventoinhas são fixadas, removida. Figura 9: cooler removido A Figura 10 revela a Sapphire NITRO+ Radeon RX 590 Special Edition, com o cooler totalmente removido. Este cooler também fica em contato com os chips de memória e os transistores do circuito regulador de tensão. Note como há oito chips de memória GDDR5 em torno do chip gráfico. Cada chip está conectado à GPU através de 32 linhas de dados, perfazendo os 256 bits existentes no barramento de memória. Figura 10: visão geral sem o cooler Na Figura 11 podemos ver o chip Polaris 30 XT. Figura 11: chip Polaris 30 XT Na Figura 12 vemos um dos chips de memória GDDR5 Micron MT51J256M32HF-80, que tem velocidade máxima nominal de 8 GHz. Assim, esta memória já está trabalhando em overclock, acima de sua velocidade máxima nominal. Figura 12: chip de memória O circuito regulador de tensão, de 6+1 fases, é mostrado na Figura 13. Figura 13: circuito regulador de tensão As principais características da Sapphire NITRO+ Radeon RX 590 Special Edition incluem: Chip gráfico: AMD Radeon RX 590 Memória: 8 GiB GDDR5 Conexão: PCI Express 3.0 x16 Conectores de vídeo: dois DisplayPort, um DVI-D, dois HDMI Consumo de energia: 175 W Fonte de alimentação recomendada: 500 W Cabos e adaptadores que vêm com a placa: nenhum Número de CDs/DVDs que acompanham a placa: nenhum Jogos e programas incluídos: nenhum Mais informações: http://www.sapphiretech.com Preço médio nos EUA*: US$ 260,00 Preço médio no Brasil: R$ 1.550,00 * Pesquisado na Newegg.com no dia da publicação deste artigo. Durante nossas sessões de teste, usamos a configuração listada abaixo. Entre um teste e o outro, o único componente variável era a placa de vídeo sendo testada. Nos jogos, rodamos os testes em resolução Full HD (1920 x 1080). Configuração de hardware Processador: Core i9-9900K a 4,8 GHz Placa-mãe: ASRock Fatal1ty Z370 Professional Gaming i7 Cooler do processador: PCYES NIX RGB 360 mm Memória: 16 GiB DDR4-2933 HyperX Predator, dois módulos de 8 GiB configurados a 2.666 MHz Unidade de boot: Samsung 960 PRO de 512 GiB Gabinete: Thermaltalke Core P3 Monitor de vídeo: Samsung U28D590 Fonte de alimentação: Corsair CX750 Configuração de software Windows 10 Home 64-bit Versões dos drivers Driver de vídeo NVIDIA: 417.54 Driver de vídeo AMD: 19.1.1.0 Software usado 3DMark Deus Ex: Mankind Divided F1 2018 GTA V Hitman Mad Max Tom Clancy's Rainbow Six Siege Rise of the Tomb Raider Shadow of the Tomb Raider The Witcher 3: Wild Hunt Margem de erro Adotamos uma margem de erro de 3%. Assim, diferenças abaixo de 3% não são consideradas significativas. Em outras palavras, produtos com diferenças de desempenho abaixo de 3% são considerados tendo desempenho semelhante. O 3DMark é um programa composto por vários testes que verificam o desempenho 3D do computador. Rodamos os testes Time Spy, Fire Strike Ultra e Sky Diver. O teste Time Spy mede o desempenho nativo em DirectX 12, rodando testes na resolução de 2560 x 1440. Neste teste, a Sapphire NITRO+ Radeon RX 590 Special Edition foi 16% mais rápida do que a GeForce GTX 1060 FE de 6 GiB e 34% mais lenta do que a GeForce RTX 2060 FE. O teste Fire Strike mede o desempenho em DirectX 11 e é voltado a computadores “gamer” de alto desempenho, rodando na resolução Full HD. Neste teste, a Sapphire NITRO+ Radeon RX 590 Special Edition foi 23% mais rápida do que a GeForce GTX 1060 FE de 6 GiB e 23% mais lenta do que a GeForce RTX 2060 FE. Já o teste 3DMark Sky Diver é voltado a computadores intermediários com simulações DirecX 11. Ele roda em 1920 x 1080. Neste teste, a Sapphire NITRO+ Radeon RX 590 Special Edition foi 9% mais rápida do que a GeForce GTX 1060 FE de 6 GiB e 19% mais lenta do que a GeForce RTX 2060 FE. Deus Ex: Mankind Divided Deus Ex: Mankind Divided é um RPG de ação e elementos de FPS, lançado em agosto de 2016, que utiliza o motor Dawn, sendo compatível com DirectX 12. Testamos o desempenho utilizando o próprio teste incluído no jogo, com DirectX 12 ativado, opções gráficas em “alto” e MSAA 2x. Os resultados abaixo estão em quadros por segundo. No Deus Ex: Mankind Divided, a Sapphire NITRO+ Radeon RX 590 Special Edition foi 29% mais rápida do que a GeForce GTX 1060 FE de 6 GiB e 22% mais lenta do que a GeForce RTX 2060 FE. F1 2018 F1 2018 é um jogo de corrida de carros lançado em agosto de 2018, que utiliza o motor EGO 4.0. Testamos o desempenho utilizando o próprio teste incluído no jogo, com opções gráficas em “ultra-alta”. Os resultados abaixo estão em quadros por segundo. No F1 2018, a Sapphire NITRO+ Radeon RX 590 Special Edition foi 23% mais rápida do que a GeForce GTX 1060 FE de 6 GiB e 30% mais lenta do que a GeForce RTX 2060 FE. Grand Theft Auto V O Grand Theft Auto V, ou simplesmente GTA V, é um jogo de ação em mundo aberto lançado para PC em abril de 2015, utilizando o motor RAGE. Para medir o desempenho usando este jogo, rodamos o teste de desempenho do jogo, medindo o número de quadros por segundo usando o FRAPS sempre no mesmo ponto (parte em que a câmera acompanha o voo do avião). Rodamos o jogo com a qualidade de imagem configurada como “muito alta” e MSAA em 2x. Os resultados abaixo estão expressos em quadros por segundo. No GTA V, a Sapphire NITRO+ Radeon RX 590 Special Edition foi 8% mais lenta do que a GeForce GTX 1060 FE de 6 GiB e 31% mais lenta do que a GeForce RTX 2060 FE. Hitman É um jogo estilo ação/aventura furtiva, lançado em março de 2016, e que utiliza uma versão do motor Glacier 2, compatível com DirectX 12. Para medir o desempenho usando este jogo, rodamos o teste de desempenho do jogo, medindo o número de quadros por segundo usando o FRAPS. Rodamos o jogo com DirectX 12 habilitado, com a qualidade de imagem configurada como “ultra” e SMAA ligado. Os resultados abaixo estão expressos em quadros por segundo. No Hitman, a Sapphire NITRO+ Radeon RX 590 Special Edition foi 20% mais rápida do que a GeForce GTX 1060 FE de 6 GiB e 19% mais lenta do que a GeForce RTX 2060 FE. Mad Max O Mad Max é um jogo de ação em mundo aberto lançado em setembro de 2015, utilizando o motor Avalanche. Para medir o desempenho utilizando este jogo, rodamos a introdução do mesmo, medindo o número de quadros por segundo usando o FRAPS três vezes na sequência. Rodamos o jogo com a qualidade gráfica em “muito alto”. Os resultados abaixo estão em quadros por segundo e são uma média aritmética dos três resultados coletados. No Mad Max, a Sapphire NITRO+ Radeon RX 590 Special Edition foi 5% mais rápida do que a GeForce GTX 1060 FE de 6 GiB e 34% mais lenta do que a GeForce RTX 2060 FE. Rainbow Six Siege O "Tom Clancy's Rainbow Six Siege" é um jogo estilo FPS tático lançado em dezembro de 2015, baseado no motor AnvilNext, que é DirectX 11. Para medir o desempenho utilizando este jogo, nós rodamos o teste de desempenho embutido no mesmo, com qualidade gráfica “ultra”. Os resultados abaixo estão em quadros por segundo. Neste jogo, a Sapphire NITRO+ Radeon RX 590 Special Edition foi 31% mais rápida do que a GeForce GTX 1060 FE de 6 GiB e 24% mais lenta do que a GeForce RTX 2060 FE. Shadow of the Tomb Raider O Shadow of the Tomb Raider é um jogo de aventura e ação lançado em setembro de 2018, baseado em uma nova versão do motor Foundation. Para medir o desempenho utilizando este jogo, rodamos o teste de desempenho embutido no mesmo, com DirectX 12 habilitado, qualidade gráfica “máxima” e TAA habilitado. Os resultados abaixo estão em quadros por segundo. No Rise of the Tomb Raider, a Sapphire NITRO+ Radeon RX 590 Special Edition foi 27% mais rápida do que a GeForce GTX 1060 FE de 6 GiB e 25% mais lenta do que a GeForce RTX 2060 FE. The Witcher 3: Wild Hunt O The Witcher 3: Wild Hunt é um RPG em mundo aberto, lançado em maio de 2015 e baseado no motor REDengine 3. Para medir o desempenho usando este jogo, ficamos andando pelo primeiro cenário do jogo, medindo três vezes o número de quadros por segundo usando o FRAPS. Rodamos o jogo com a qualidade de imagem configurada em “ultra”. Os resultados abaixo estão expressos em quadros por segundo e são a média aritmética dos três resultados coletados. Neste jogo, a Sapphire NITRO+ Radeon RX 590 Special Edition foi 17% mais rápida do que a GeForce GTX 1060 FE de 6 GiB e 34% mais lenta do que a GeForce RTX 2060 FE. Enquanto a geração mais atual de chips gráficos da AMD, chamada Vega, recebeu recentemente um modelo com processo de fabricação de 7 nm (Radeon VII), a Radeon RX 590 (lançada há pouco tempo) é uma melhoria da penúltima geração de chips gráficos do fabricante, conhecida como Polaris. Isto provavelmente se deve ao custo de fabricação mais baixo, principalmente por utilizarem memórias GDDR5, e não as caras memórias HBM2 utilizadas em conjunto com os chips Vega. Assim, ela posiciona-se no segmento intermediário ou intermediário superior, e não topo de linha. Enquanto o modelo anterior, Radeon RX 580, concorre diretamente com a GeForce GTX 1060 de 6 GiB (com desempenho equivalente e custo um pouco inferior), a Radeon RX 590 mira um pouco mais alto, principalmente por sua faixa de preço. Em nossos testes, a Radeon RX 590 foi consistentemente mais rápida (até 30%) do que a GeForce GTX 1060 de 6 GiB, porém sendo mais lenta do que a nova GeForce RTX 2060 em todos os jogos testados. Também é importante notar que o consumo energético da RX 590 é mais alto do que o de ambas as placas da NVIDIA. Com isso, o que vai definir se a Radeon RX 590 é uma boa compra no Brasil é o preço que você a encontrar: se você achar uma RX 590 por um preço próximo ao da GTX 1060 de 6 GiB, ela é um excelente negócio. Se o preço for muito mais alto, é melhor verificar se uma GeForce RTX 2060 não é mais interessante. Falando especificamente do modelo testado (Sapphire NITRO+ Radeon RX 590 Special Edition), trata-se de uma placa de vídeo robusta, com visual interessante e sistema de refrigeração eficiente. Porém, pelo seu tamanho avantajado, ela inutiliza dois slots extras, o que pode ser complicado caso você utilize outros slots da sua placa-mãe. Por ser uma placa de vídeo de bom desempenho, oferecendo poder de fogo de sobra para jogar qualquer título recente em resolução Full HD, a Sapphire NITRO+ Radeon RX 590 Special Edition recebe nosso selo "Produto Recomendado". -
Tópico para a discussão do seguinte conteúdo publicado no Clube do Hardware: Teste da placa de vídeo Sapphire NITRO+ Radeon RX 590 Special Edition "Testamos a Sapphire NITRO+ Radeon RX 590 Special Edition, placa de vídeo baseada no chip Radeon RX 590, que tem 2.304 núcleos e 8 GiB de memória GDDR5. Confira!" Comentários são bem-vindos. Atenciosamente, Equipe Clube do Hardware https://www.clubedohardware.com.br
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Tópico para a discussão do seguinte conteúdo publicado no Clube do Hardware: Teste da placa de vídeo GeForce RTX 2060 "Testamos a mais recente placa de vídeo da NVIDIA: a GeForce RTX 2060, que tem 6 GiB de memória GDDR6, 1.920 núcleos CUDA e 30 núcleos RT. Confira!" Comentários são bem-vindos. Atenciosamente, Equipe Clube do Hardware https://www.clubedohardware.com.br
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Depois dos modelos topo de linha, anunciados em agosto do ano passado, a NVIDIA finalmente lançou, na semana passada, a esperada placa de vídeo intermediária baseada na arquitetura Turing: a GeForce RTX 2060. Com 1.920 núcleos de processamento, 6 GiB de memória GDDR6 rodando a 14 GHz e 30 núcleos RT, esta placa de vídeo tem tudo para se tornar um sucesso de vendas. Vamos analisar a versão de referência, chamada "Founders Edition", e ver como é o seu desempenho na prática. Para saber mais sobre a arquitetura destas placas de vídeo, e os detalhes técnicos sobre os chips lançados e os novos recursos trazidos, confira nosso artigo "Por dentro da arquitetura Turing da NVIDIA". Já testamos outras placas dessa nova geração: a GeForce RTX 2080 (você pode ler o teste clicando aqui), a GeForce RTX 2080 Ti (leia o teste aqui) e dois modelos baseados no GeForce RTX 2070 (aqui e aqui). A GeForce RTX 2060 é baseada no chip TU106, o mesmo utilizado na GeForce RTX 2070, porém com apenas com 30 SMs habilitados dos 36 disponíveis. Além disso, nesta placa de vídeo, o acesso à memória é de 192 bits, em vez de 256. Há 1.920 núcleos CUDA, 30 núcleos RT e 240 núcleos Tensor. Ela traz 6 GiB de memória GDDR6 rodando a 14 GHz, com uma largura de banda de 336 GB/s. Os clocks do modelo de referência (Founders Edition) são de 1.365 GHz (base) e 1.680 GHz (boost). O chip TU106 é fabricado em processo de 12 nm, e seu TDP na GeForce RTX 2060 é de 160 W. Você confere a GeForce RTX 2060 na Figura 2. Note que seu visual é muito semelhante à GeForce RTX 2080 e 2080 Ti nas versões FE. Figura 1: a GeForce RTX 2060 FE Embora, em termos de nomenclatura, a GeForce RTX 2060 venha para substituir a GeForce GTX 1060, em termos de preço ela é mais próxima da GeForce GTX 1070. Sua concorrente mais próxima é a Radeon Vega 56. Infelizmente, não temos a placa da AMD disponível, portanto comparamos o modelo testado com a GeForce GTX 1060 e com a GeForce GTX 1080 Founders Edition. Na tabela abaixo, comparamos as principais especificações das placas de vídeo incluídas neste teste. Os preços foram pesquisados na Newegg.com no dia da publicação do teste. Placa de vídeo Clock dos núcleos Clock turbo Clock da memória (efetivo) Interface de memória Taxa de transferência da memória Memória Núcleos de processamento TDP DirectX Preço GeForce RTX 2060 FE 1.365 MHz 1.680 MHz 14,0 GHz 192 bits 336 GB/s 6 GiB GDDR6 1.920 160 W 12.1 US$ 350 GeForce GTX 1060 FE 1.506 MHz 1.708 MHz 8,0 GHz 192 bits 192 GB/s 6 GiB GDDR5 1.280 120 W 12.1 US$ 200 GeForce GTX 1080 FE 1.607 MHz 1.733 MHz 10,0 GHz 256 bits 320 GB/s 8 GiB GDDR5 2.560 180 W 12.1 US$ 440* * Este modelo está em falta, então divulgamos o último preço praticado. Você pode comparar as especificações destas placas de vídeo com outras através dos nossos tutoriais “Tabela comparativa dos chips Radeon da AMD (desktop)” e “Tabela comparativa dos chips GeForce da NVIDIA (desktop)”. Agora vamos dar uma olhada mais de perto na placa de vídeo testada. A GeForce RTX 2060 FE tem 228,6 mm de comprimento e ocupa dois slots. Ela usa duas ventoinhas de 90 mm. Na Figura 2 podemos ver os conectores de vídeo da placa, com um conector DVI-D, dois conectores DisplayPort 1.4, um conector HDMI 2.0b e um conector USB tipo C. Figura 2: conectores de vídeo Na Figura 3 vemos a parte de cima da placa. A GeForce RTX 2060 não possui o conector NVLink, já que apenas os modelos superiores (RTX 2080 e 2080 Ti) suportam SLI. As palavras "GeForce RTX" acendem em verde. Figura 3: vista de cima Na Figura 4 vemos a extremidade da placa de vídeo, onde fica o conector de alimentação PCI Express de oito pinos. Figura 4: extremidade Na traseira da placa de vídeo, vemos apenas uma placa protetora de metal. Figura 5: placa protetora A Figura 6 mostra o lado da solda da placa analisada, depois de removida a tampa protetora. Note como a placa de circuito impresso é menor do que o cooler. Figura 6: chapa protetora removida Na Figura 7 vemos o cooler da GeForce RTX 2060 FE removido. Abaixo do cooler, há uma moldura de metal que fica em contato com os chips de memória. Figura 7: cooler removido A Figura 8 revela a GeForce RTX 2060 FE, com a moldura metálica removida. Note como há seis chips de memória GDDR6 em torno do chip gráfico, cada um conectado à GPU através de 32 linhas de dados, perfazendo os 192 bits existentes no barramento de memória. Figura 8: visão geral sem o cooler Na Figura 9 podemos ver o chip NVIDIA TU106, o mesmo utilizado na GeForce RTX 2070. Figura 9: chip NVIDIA TU106 Na Figura 10 vemos um dos chips de memória GDDR6 Samsung K4Z80325BC-HC14, que tem velocidade máxima nominal de 14 GHz. Assim, esta memória já está trabalhando em sua velocidade máxima. Figura 10: chip de memória O circuito regulador de tensão, de 6+2 fases, é mostrado na Figura 11. Figura 11: circuito regulador de tensão As principais características da GeForce RTX 2060 FE incluem: Chip gráfico: NVIDIA GeForce RTX 2060 Memória: 6 GiB GDDR6 Conexão: PCI Express 3.0 x16 Conectores de vídeo: dois DisplayPort, um DVI-D, um HDMI, um USB tipo C Consumo de energia: 160 W Fonte de alimentação recomendada: 500 W Cabos e adaptadores que vêm com a placa: nenhum Número de CDs/DVDs que acompanham a placa: nenhum Jogos e programas incluídos: nenhum Mais informações: https://www.nvidia.com/ Preço sugerido nos EUA: US$ 350,00 Preço sugerido no Brasil: ainda não definido Durante nossas sessões de teste, usamos a configuração listada abaixo. Entre um teste e o outro, o único componente variável era a placa de vídeo sendo testada. Nos jogos, rodamos os testes em resolução Full HD (1920 x 1080). Configuração de hardware Processador: Core i9-9900K a 4,8 GHz Placa-mãe: ASRock Fatal1ty Z370 Professional Gaming i7 Cooler do processador: PCYES NIX RGB 360 mm Memória: 16 GiB DDR4-2933 HyperX Predator, dois módulos de 8 GiB configurados a 2.666 MHz Unidade de boot: Samsung 960 PRO de 512 GiB Gabinete: Thermaltalke Core P3 Monitor de vídeo: Samsung U28D590 Fonte de alimentação: Corsair CX750 Configuração de software Windows 10 Home 64-bit Versões dos drivers Driver de vídeo NVIDIA: 417.54 Software usado 3DMark Deus Ex: Mankind Divided F1 2018 GTA V Hitman Mad Max Tom Clancy's Rainbow Six Siege Rise of the Tomb Raider Shadow of the Tomb Raider The Witcher 3: Wild Hunt Margem de erro Adotamos uma margem de erro de 3%. Assim, diferenças abaixo de 3% não são consideradas significativas. Em outras palavras, produtos com diferenças de desempenho abaixo de 3% são considerados tendo desempenho semelhante. O 3DMark é um programa composto por vários testes que verificam o desempenho 3D do computador. Rodamos os testes Time Spy, Fire Strike Ultra e Sky Diver. O teste Time Spy mede o desempenho nativo em DirectX 12, rodando testes na resolução de 2560 x 1440. Neste teste, a GeForce RTX 2060 FE foi 75% mais rápida do que a GeForce GTX 1060 FE e 8% mais rápida do que a GeForce GTX 1080 Founders Edition. O teste Fire Strike mede o desempenho em DirectX 11 e é voltado a computadores “gamer” de alto desempenho, rodando na resolução Full HD. Neste teste, a GeForce RTX 2060 FE foi 59% mais rápida do que a GeForce GTX 1060 FE e 6% mais lenta do que a GeForce GTX 1080 Founders Edition. Já o teste 3DMark Sky Diver é voltado a computadores intermediários com simulações DirecX 11. Ele roda em 1920 x 1080. Neste teste, a GeForce RTX 2060 FE foi 34% mais rápida do que a GeForce GTX 1060 FE e ficou empatada com a GeForce GTX 1080 Founders Edition. Deus Ex: Mankind Divided Deus Ex: Mankind Divided é um RPG de ação e elementos de FPS, lançado em agosto de 2016, que utiliza o motor Dawn, sendo compatível com DirectX 12. Testamos o desempenho utilizando o próprio teste incluído no jogo, com DirectX 12 ativado, opções gráficas em “alto” e MSAA 2x. Os resultados abaixo estão em quadros por segundo. No Deus Ex: Mankind Divided, a GeForce RTX 2060 FE foi 66% mais rápida do que a GeForce GTX 1060 FE e obteve desempenho equivalente ao da GeForce GTX 1080 Founders Edition. F1 2018 F1 2018 é um jogo de corrida de carros lançado em agosto de 2018, que utiliza o motor EGO 4.0. Testamos o desempenho utilizando o próprio teste incluído no jogo, com opções gráficas em “ultra-alta”. Os resultados abaixo estão em quadros por segundo. No F1 2018, a GeForce RTX 2060 FE foi 75% mais rápida do que a GeForce GTX 1060 FE e 4% mais rápida do que a GeForce GTX 1080 Founders Edition. Grand Theft Auto V O Grand Theft Auto V, ou simplesmente GTA V, é um jogo de ação em mundo aberto lançado para PC em abril de 2015, utilizando o motor RAGE. Para medir o desempenho usando este jogo, rodamos o teste de desempenho do jogo, medindo o número de quadros por segundo usando o FRAPS sempre no mesmo ponto (parte em que a câmera acompanha o voo do avião). Rodamos o jogo com a qualidade de imagem configurada como “muito alta” e MSAA em 2x. Os resultados abaixo estão expressos em quadros por segundo. No GTA V, a GeForce RTX 2060 FE foi 34% mais rápida do que a GeForce GTX 1060 FE e 4% mais lenta do que a GeForce GTX 1080 Founders Edition. Hitman É um jogo estilo ação/aventura furtiva, lançado em março de 2016, e que utiliza uma versão do motor Glacier 2, compatível com DirectX 12. Para medir o desempenho usando este jogo, rodamos o teste de desempenho do jogo, medindo o número de quadros por segundo usando o FRAPS. Rodamos o jogo com DirectX 12 habilitado, com a qualidade de imagem configurada como “ultra” e SMAA ligado. Os resultados abaixo estão expressos em quadros por segundo. No Hitman, a GeForce RTX 2060 FE foi 48% mais rápida do que a GeForce GTX 1060 FE e 6% mais lenta do que a GeForce GTX 1080 Founders Edition. Mad Max O Mad Max é um jogo de ação em mundo aberto lançado em setembro de 2015, utilizando o motor Avalanche. Para medir o desempenho utilizando este jogo, rodamos a introdução do mesmo, medindo o número de quadros por segundo usando o FRAPS três vezes na sequência. Rodamos o jogo com a qualidade gráfica em “muito alto”. Os resultados abaixo estão em quadros por segundo e são uma média aritmética dos três resultados coletados. No Mad Max, a GeForce RTX 2060 FE foi 59% mais rápida do que a GeForce GTX 1060 FE e 8% mais lenta do que a GeForce GTX 1080 Founders Edition. Rainbow Six Siege O "Tom Clancy's Rainbow Six Siege" é um jogo estilo FPS tático lançado em dezembro de 2015, baseado no motor AnvilNext, que é DirectX 11. Para medir o desempenho utilizando este jogo, nós rodamos o teste de desempenho embutido no mesmo, com qualidade gráfica “ultra”. Os resultados abaixo estão em quadros por segundo. Neste jogo, a GeForce RTX 2060 FE foi 72% mais rápida do que a GeForce GTX 1060 FE e 8% mais rápida do que a GeForce GTX 1080 Founders Edition. Shadow of the Tomb Raider O Shadow of the Tomb Raider é um jogo de aventura e ação lançado em setembro de 2018, baseado em uma nova versão do motor Foundation. Para medir o desempenho utilizando este jogo, rodamos o teste de desempenho embutido no mesmo, com DirectX 12 habilitado, qualidade gráfica “máxima” e TAA habilitado. Os resultados abaixo estão em quadros por segundo. No Rise of the Tomb Raider, a GeForce RTX 2060 FE foi 71% mais rápida do que a GeForce GTX 1060 FE e 4% mais rápida do que a GeForce GTX 1080 Founders Edition. The Witcher 3: Wild Hunt O The Witcher 3: Wild Hunt é um RPG em mundo aberto, lançado em maio de 2015 e baseado no motor REDengine 3. Para medir o desempenho usando este jogo, ficamos andando pelo primeiro cenário do jogo, medindo três vezes o número de quadros por segundo usando o FRAPS. Rodamos o jogo com a qualidade de imagem configurada em “ultra”. Os resultados abaixo estão expressos em quadros por segundo e são a média aritmética dos três resultados coletados. Neste jogo, a GeForce RTX 2060 FE foi 78% mais rápida do que a GeForce GTX 1060 FE e ficou em empate técnico com a GeForce GTX 1080 Founders Edition. Nas últimas gerações de placas de vídeo GeForce da NVIDIA, o modelo terminado em "60" sempre foi uma opção intermediária, tanto em preço quanto em desempenho, voltada à enorme fatia de mercado que deseja um bom desempenho para jogar, mas não tem vontade ou condições de investir em uma placa de vídeo topo de linha. Isso mudou um pouco nesta geração, baseada na arquitetura Turing (que traz como maior diferencial o hardware dedicado para cálculo de traçado de raios), já que a GeForce RTX 2060 é bem mais cara que sua antecessora GeForce GTX 1060, aproximando-se do segmento "intermediário superior". Por outro lado, nossos testes mostram que o aumento de desempenho em relação à geração anterior também é enorme: a GeForce RTX 2060 foi, em média, 63% mais rápida do que a GeForce GTX 1060 FE de 6 GiB nos testes que nós fizemos. Infelizmente não pudemos testá-la diretamente contra a GeForce GTX 1070, nem contra a Radeon Vega 56, já que não temos estas placas em nosso laboratório, mas o comparativo da GeForce RTX 2060 com a GeForce GTX 1080 mostrou um surpreendente empate técnico, com ambas as placas mostrando um desempenho similar em todos os jogos. Esta é uma excelente notícia, pois a GeForce RTX 2060 é mais barata do que a GeForce GTX 1080 (que, é bom lembrar, custava US$ 600 quando do seu lançamento em 2016). Esta comparação também nos permite inferir que a GeForce RTX 2060 é mais rápida do que a GeForce GTX 1070. Na verdade, nossos testes deixam claro que a GeForce RTX 2060 tem poder de fogo de sobra para encarar qualquer jogo atual em resolução Full HD, qualidade de imagem "no talo" e taxa alta de quadros. Falando especificamente do modelo testado (Founders Edition), em nossos testes, em um dia com temperatura ambiente de 22 graus Celsius, seu chip gráfico chegou no máximo a 71 graus Celsius (medido com o programa HWMonitor), mantendo um nível de ruído quase inaudível. Ainda segundo o HWMonitor, o clock do chip gráfico chegou a 1.890 MHz, ou seja, acima dos 1.680 MHz nominais. Assim, mesmo com um preço um pouco mais salgado do que o esperado, seu excelente desempenho torna a GeForce RTX 2060 uma excelente placa de vídeo, com potencial de se tornar uma campeã de vendas.
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Teste da placa de vídeo ASUS ROG STRIX GeForce RTX 2070 OC
Rafael Coelho respondeu ao tópico de Rafael Coelho em Comentários de artigos
A placa de vídeo testada foi emprestada pela ASUS. -
Ryzen 7 2700X em Gigabyte B450M Aorus
Rafael Coelho respondeu ao tópico de HugoCampos88 em Placas-mãe
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Ryzen 7 2700X em Gigabyte B450M Aorus
Rafael Coelho respondeu ao tópico de HugoCampos88 em Placas-mãe
@HugoCampos88 Sua dúvida foi movida para a área correta. -
Tópico para a discussão do seguinte conteúdo publicado no Clube do Hardware: Teste da placa de vídeo ASUS ROG STRIX GeForce RTX 2070 OC "Testamos a STRIX GeForce RTX 2070 OC, placa de vídeo intermediária superior da ASUS, que traz um enorme cooler com três ventoinhas de 90 mm. Confira!" Comentários são bem-vindos. Atenciosamente, Equipe Clube do Hardware https://www.clubedohardware.com.br
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Teste da placa de vídeo ASUS ROG STRIX GeForce RTX 2070 OC
Rafael Coelho postou uma análise em Vídeo
A ROG STRIX GeForce RTX 2070 OC é um dos modelos de placa de vídeo oferecidos pela ASUS baseados no chip mais simples (até agora) da nova arquitetura Turing da NVIDIA, com um enorme sistema de refrigeração e overclock de fábrica. Vamos ver como é o seu desempenho. Para saber mais sobre a arquitetura destas placas de vídeo, e os detalhes técnicos sobre os chips lançados e os novos recursos trazidos, confira nosso artigo "Por dentro da arquitetura Turing da NVIDIA". Já testamos outras duas placas dessa nova geração: a GeForce RTX 2080 (você pode ler o teste clicando aqui) e a GeForce RTX 2080 Ti (leia o teste aqui), bem como um modelo também baseado no GeForce RTX 2070 (clique aqui), mas de outro fabricante. A GeForce RTX 2070 é baseada no chip TU106 totalmente habilitado, com 36 SMs, 2.304 núcleos CUDA, acesso à memória em 256 bits, 36 núcleos RT e 288 núcleos Tensor. Ela traz 8 GiB de memória GDDR6 rodando a 14 GHz, com uma largura de banda de 448 GB/s (a mesma especificação da GeForce RTX 2080). Os clocks do modelo de referência (Founders Edition) são de 1.410 GHz (base) e 1.710 GHz (boost), e os clocks padrão para modelos "normais" são de 1.410 GHz e 1.620 GHz, respectivamente. O modelo testado ("part number" ROG-STRIX-RTX2070-O8G-GAMING) tem clock boost de 1.815 GHz (no modo Gaming) ou 1.845 GHz (no modo OC), o que significa um overclock de até 7,9% em relação ao modelo Founders Edition. O chip TU106 é fabricado em processo de 12 nm, e seu TDP é de 185 W, com fonte de alimentação recomendada de 550 W. A Figura 1 mostra a caixa da ROG STRIX GeForce RTX 2070 OC. Figura 1: a caixa da ROG STRIX GeForce RTX 2070 OC Você confere a ROG STRIX GeForce RTX 2070 OC na Figura 2. Como você pode notar, o cooler é enorme; na verdade parece ser o mesmo cooler utilizado na ASUS ROG STRIX GeForce RTX 2080 OC. Figura 2: a ROG STRIX GeForce RTX 2070 OC Embora, em termos de posicionamento de mercado, a GeForce RTX 2070 venha para substituir a GeForce GTX 1070, em termos de preço ela é mais próxima da GeForce GTX 1080. Sua concorrente mais próxima é a Radeon Vega 64. Infelizmente, não temos a placa da AMD disponível, portanto comparamos o modelo testado com a GeForce RTX 2080 Founders Edition (para termos ideia da diferença de desempenho entre os dois modelos da mesma geração) e com a GeForce GTX 1080 Founders Edition. Também incluímos a GeForce GTX 1080 Ti Founders Edition e a Gigabyte GeForce RTX 2070 GAMING OC 8G, recentemente testada, no comparativo. Na tabela abaixo, comparamos as principais especificações das placas de vídeo incluídas neste teste. Os preços foram pesquisados na Newegg.com no dia da publicação do teste. Placa de vídeo Clock dos núcleos Clock turbo Clock da memória (efetivo) Interface de memória Taxa de transferência da memória Memória Núcleos de processamento TDP DirectX Preço ASUS ROG STRIX GeForce RTX 2070 OC 1.410 MHz 1.815 MHz 14,0 GHz 256 bits 448 GB/s 8 GiB GDDR6 2.304 185 W 12.1 US$ 630 Gigabyte GeForce RTX 2070 GAMING OC 8G 1.410 MHz 1.725 MHz 14,0 GHz 256 bits 448 GB/s 8 GiB GDDR6 2.304 185 W 12.1 US$ 550 GeForce RTX 2080 FE 1.515 MHz 1.800 MHz 14,0 GHz 256 bits 448 GB/s 8 GiB GDDR6 2.944 225 W 12.1 US$ 700 GeForce GTX 1080 FE 1.607 MHz 1.733 MHz 10,0 GHz 256 bits 320 GB/s 8 GiB GDDR5 2.560 180 W 12.1 US$ 440* GeForce GTX 1080 Ti FE 1.480 MHz 1.582 MHz 11,0 GHz 352 bits 484 GB/s 11 GiB GDDR5X 3.584 250 W 12.1 US$ 700* * Este modelo está em falta, então divulgamos o último preço praticado. Você pode comparar as especificações destas placas de vídeo com outras através dos nossos tutoriais “Tabela comparativa dos chips Radeon da AMD (desktop)” e “Tabela comparativa dos chips GeForce da NVIDIA (desktop)”. Agora vamos dar uma olhada mais de perto na placa de vídeo testada. A ROG STRIX GeForce RTX 2070 OC tem 300 mm de comprimento e ocupa três slots. Ela usa três ventoinhas de 90 mm. Na Figura 3 podemos ver os conectores de vídeo da placa, com dois conectores DisplayPort 1.4, dois conectores HDMI 2.0b e um conector USB tipo C. Figura 3: conectores de vídeo Na Figura 4 vemos a parte de cima da placa, onde ficam os dois conectores de alimentação PCI Express, um de oito pinos e um de seis pinos. Note que a GeForce RTX 2070 não possui o conector NVLink, já que apenas os modelos superiores suportam SLI. Os logotipos acendem com LEDs RGB. Figura 4: vista de cima Na Figura 5 vemos a extremidade da placa de vídeo. Aqui, como em outros modelos da linha STRIX, há um conector RGB, para controlar a iluminação de outros periféricos e ventoinhas em conjunto com a placa de vídeo, bem como dois conectores para ventoinhas, o que é muito bacana pois você pode controlar ventoinhas do gabinete baseadas na temperatura da placa de vídeo. Figura 5: extremidade Na traseira da placa de vídeo, vemos apenas uma placa protetora de metal. Aqui também há um logotipo (da série ROG, linha de produtos da ASUS voltados para jogos) que acende com LEDs RGB. Figura 6: placa protetora Na Figura 7 vemos dois detalhes: uma pequena chave que escolhe as configurações de BIOS entre "quiet" e "performance", e um botão que liga e desliga a iluminação da placa de vídeo. Figura 7: chave e botão A Figura 8 mostra o lado da solda da placa analisada, depois de removida a tampa protetora. Figura 8: chapa protetora removida Na Figura 9 vemos o cooler da ROG STRIX GeForce RTX 2070 OC removido. Trata-se de um grande cooler com seis heatpipes. O cooler também resfria os transistores do circuito regulador de tensão. Abaixo do cooler, há uma moldura de metal que fica em contato com os chips de memória. Figura 9: cooler removido A Figura 10 revela a GeForce RTX 2070 GAMING OC 8G, com a moldura metálica removida. Note como há oito chips de memória GDDR6 em torno do chip gráfico. Figura 10: visão geral sem o cooler Na Figura 11 podemos ver o chip NVIDIA TU106. A GeForce RTX 2070 utiliza todos os recursos deste chip. Figura 11: chip NVIDIA TU106 Na Figura 12 vemos um dos chips de memória Micron MT61K256M32JE-14 (D9WCW), que tem velocidade máxima nominal de 14 GHz. Assim, esta memória já está trabalhando em sua velocidade máxima. Este é o mesmo chip de memória encontrado na GeForce RTX 2080 e na GeForce RTX 2080 Ti. Figura 12: chip de memória O circuito regulador de tensão, de 8+2 fases, é mostrado na Figura 13. Figura 13: circuito regulador de tensão As principais características da ROG STRIX GeForce RTX 2070 OC incluem: Chip gráfico: NVIDIA GeForce RTX 2070 Memória: 8 GiB GDDR6 Conexão: PCI Express 3.0 x16 Conectores de vídeo: três DisplayPort, um HDMI, um USB tipo C Consumo de energia: 185 W Fonte de alimentação recomendada: 550 W Cabos e adaptadores que vêm com a placa: nenhum Número de CDs/DVDs que acompanham a placa: um Jogos e programas incluídos: nenhum Mais informações: https://www.asus.com/ Preço médio nos EUA*: US$ 630,00 Preço médio no Brasil: R$ 3.500,00 * Pesquisado na Newegg.com no dia da publicação deste teste. Durante nossas sessões de teste, usamos a configuração listada abaixo. Entre um teste e o outro, o único componente variável era a placa de vídeo sendo testada. Nos jogos, rodamos os testes em resolução Full HD (1920 x 1080) e 4K (3840 x 2160). Configuração de hardware Processador: Core i9-9900K a 4,8 GHz Placa-mãe: ASRock Fatal1ty Z370 Professional Gaming i7 Cooler do processador: PCYES NIX RGB 360 mm Memória: 16 GiB DDR4-2933 HyperX Predator, dois módulos de 8 GiB configurados a 2.666 MHz Unidade de boot: Samsung 960 PRO de 512 GiB Gabinete: Thermaltalke Core P3 Monitor de vídeo: Samsung U28D590 Fonte de alimentação: Corsair CX750 Configuração de software Windows 10 Home 64-bit Versões dos drivers Driver de vídeo NVIDIA: 417.22 Software usado 3DMark Deus Ex: Mankind Divided F1 2018 GTA V Hitman Mad Max Tom Clancy's Rainbow Six Siege Rise of the Tomb Raider Shadow of the Tomb Raider The Witcher 3: Wild Hunt Margem de erro Adotamos uma margem de erro de 3%. Assim, diferenças abaixo de 3% não são consideradas significativas. Em outras palavras, produtos com diferenças de desempenho abaixo de 3% são considerados tendo desempenho semelhante. O 3DMark é um programa composto por vários testes que verificam o desempenho 3D do computador. Rodamos os testes Time Spy, Fire Strike Ultra e Sky Diver. O teste Time Spy mede o desempenho nativo em DirectX 12, rodando testes na resolução de 2560 x 1440. Neste teste, a ROG STRIX GeForce RTX 2070 OC foi 4% mais rápida do que o modelo da Gigabyte e 34% mais rápida do que a GeForce GTX 1080 Founders Edition. O teste Fire Strike Ultra mede o desempenho em DirectX 11 e é voltado a computadores “gamer” de alto desempenho. Ele roda na resolução 4K. Neste teste, a ROG STRIX GeForce RTX 2070 OC foi 3% mais rápida do que o modelo da Gigabyte e 12% mais rápida do que a GeForce GTX 1080 Founders Edition. O teste Fire Strike mede o desempenho em DirectX 11 e é voltado a computadores “gamer” de alto desempenho, rodando na resolução Full HD. Neste teste, a ROG STRIX GeForce RTX 2070 OC foi 4% mais rápida do que a Gigabyte GeForce RTX 2070 GAMING OC 8G e 10% mais rápida do que a GeForce GTX 1080 Founders Edition. Já o teste 3DMark Sky Diver é voltado a computadores intermediários com simulações DirecX 11. Ele roda em 1920 x 1080. Neste teste, a ROG STRIX GeForce RTX 2070 OC ficou em empate técnico com o modelo da Gigabyte e foi 7% mais rápida do que a GeForce GTX 1080 Founders Edition. Deus Ex: Mankind Divided Deus Ex: Mankind Divided é um RPG de ação e elementos de FPS, lançado em Agosto de 2016, que utiliza o motor Dawn, sendo compatível com DirectX 12. Testamos o desempenho utilizando o próprio teste incluído no jogo, com DirectX 12 ativado, opções gráficas em “muito alto” e MSAA 2x. Os resultados abaixo, em Full HD e 4K, estão em quadros por segundo. No Deus Ex: Mankind Divided em Full HD, a ROG STRIX GeForce RTX 2070 OC ficou em empate técnico com o modelo da Gigabyte e foi 16% mais rápida do que a GeForce GTX 1080 Founders Edition. Na resolução 4K, a ROG STRIX GeForce RTX 2070 OC foi 3% mais rápida do que o modelo da Gigabyte e foi 27% mais rápida do que a GeForce GTX 1080 Founders Edition. F1 2018 F1 2018 é um jogo de corrida de carros lançado em agosto de 2018, que utiliza o motor EGO 4.0. Testamos o desempenho utilizando o próprio teste incluído no jogo, com opções gráficas em “ultra”. Os resultados abaixo, em Full HD e 4K, estão em quadros por segundo. No Dirt Rally, a ROG STRIX GeForce RTX 2070 OC foi 4% mais rápida do que a Gigabyte GeForce RTX 2070 GAMING OC 8G e 12% mais rápida do que a GeForce GTX 1080 Founders Edition. Já na resolução 4K, a ROG STRIX GeForce RTX 2070 OC obteve desempenho similar ao da Gigabyte GeForce RTX 2070 GAMING OC 8G e foi 20% mais rápida do que a GeForce GTX 1080 Founders Edition. Grand Theft Auto V O Grand Theft Auto V, ou simplesmente GTA V, é um jogo de ação em mundo aberto lançado para PC em abril de 2015, utilizando o motor RAGE. Para medir o desempenho usando este jogo, rodamos o teste de desempenho do jogo, medindo o número de quadros por segundo usando o FRAPS sempre no mesmo ponto (parte em que a câmera acompanha o voo do avião). Rodamos o jogo com a qualidade de imagem configurada como “muito alta” e MSAA em 2x. Os resultados abaixo estão expressos em quadros por segundo. No GTA V, em Full HD, a ROG STRIX GeForce RTX 2070 OC ficou empatada com a Gigabyte GeForce RTX 2070 GAMING OC 8G e foi 4% mais rápida do que a GeForce GTX 1080 Founders Edition. Já na resolução 4K, a ROG STRIX GeForce RTX 2070 OC ficou em empate técnico com a Gigabyte GeForce RTX 2070 GAMING OC 8G e foi 16% mais rápida do que a GeForce GTX 1080 Founders Edition. Hitman É um jogo estilo ação/aventura furtiva, lançado em março de 2016, e que utiliza uma versão do motor Glacier 2, compatível com DirectX 12. Para medir o desempenho usando este jogo, rodamos o teste de desempenho do jogo, medindo o número de quadros por segundo usando o FRAPS. Rodamos o jogo com DirectX 12 habilitado, com a qualidade de imagem configurada como “ultra” e SMAA ligado. Os resultados abaixo estão expressos em quadros por segundo. No Hitman, em Full HD, a ROG STRIX GeForce RTX 2070 OC obteve desempenho similar ao da Gigabyte GeForce RTX 2070 GAMING OC 8G, sendo 6% mais rápida do que a GeForce GTX 1080 Founders Edition. Já na resolução 4K, a ROG STRIX GeForce RTX 2070 OC foi 3% mais rápida do que a Gigabyte GeForce RTX 2070 GAMING OC 8G e 16% mais rápida do que a GeForce GTX 1080 Founders Edition. Mad Max O Mad Max é um jogo de ação em mundo aberto lançado em setembro de 2015, utilizando o motor Avalanche. Para medir o desempenho utilizando este jogo, rodamos a introdução do mesmo, medindo o número de quadros por segundo usando o FRAPS três vezes na sequência. Rodamos o jogo com a qualidade gráfica em “muito alto”. Os resultados abaixo estão em quadros por segundo e são uma média aritmética dos três resultados coletados. No Mad Max, em Full HD, a ROG STRIX GeForce RTX 2070 OC obteve desempenho similar ao da Gigabyte GeForce RTX 2070 GAMING OC 8G, e foi 12% mais rápida do que a GeForce GTX 1080 Founders Edition. Já na resolução 4K, a ROG STRIX GeForce RTX 2070 OC foi 3% mais rápida do que a Gigabyte GeForce RTX 2070 GAMING OC 8G e 11% mais rápida do que a GeForce GTX 1080 Founders Edition. Shadow of the Tomb Raider O Shadow of the Tomb Raider é um jogo de aventura e ação lançado em setembro de 2018, baseado em uma nova versão do motor Foundation. Para medir o desempenho utilizando este jogo, rodamos o teste de desempenho embutido no mesmo, com DirectX 12 habilitado, qualidade gráfica “máxima” e TAA habilitado. Os resultados abaixo estão em quadros por segundo. No Rise of the Tomb Raider, em Full HD, a ROG STRIX GeForce RTX 2070 OC foi equivalente à Gigabyte GeForce RTX 2070 GAMING OC 8G e 23% mais rápida do que a GeForce GTX 1080 Founders Edition. Já na resolução 4K, a ROG STRIX GeForce RTX 2070 OC ficou empatada com a Gigabyte GeForce RTX 2070 GAMING OC 8G e foi 31% mais rápida do que a GeForce GTX 1080 Founders Edition. The Witcher 3: Wild Hunt O The Witcher 3: Wild Hunt é um RPG em mundo aberto, lançado em maio de 2015 e baseado no motor REDengine 3. Para medir o desempenho usando este jogo, ficamos andando pelo primeiro cenário do jogo, medindo três vezes o número de quadros por segundo usando o FRAPS. Rodamos o jogo com a qualidade de imagem configurada em “ultra”. Os resultados abaixo estão expressos em quadros por segundo e são a média aritmética dos três resultados coletados. Neste jogo, em Full HD, a ROG STRIX GeForce RTX 2070 OC foi 3% mais rápida do que a Gigabyte GeForce RTX 2070 GAMING OC 8G e 24% mais rápida do que a GeForce GTX 1080 Founders Edition. Na resolução 4K, a ROG STRIX GeForce RTX 2070 OC foi 4% mais rápida do que a Gigabyte GeForce RTX 2070 GAMING OC 8G e 24% mais rápida do que a GeForce GTX 1080 Founders Edition. Já havíamos mostrado que o GeForce RTX 2070, mesmo sendo o modelo mais básico dos chips inicialmente lançados com a arquitetura Turing, é um chip com excelente desempenho, superando a GeForce GTX 1080 em até 30%. O modelo analisado da ASUS, com seu overclock de fábrica, é ainda mais potente, segurando tranquilamente jogos atuais em resolução 4K, ou então mantendo taxas de quadro altas em Full HD. Em nossos testes, pudemos ver que a GeForce RTX 2070 supera até mesmo a GeForce GTX 1080 Ti em alguns jogos. Falando especificamente do modelo testado, o destaque fica por conta de seu grande e eficiente cooler. Em nossos testes, em um dia quente (temperatura ambiente de 28 graus Celsius), sua temperatura chegou no máximo a 64 graus Celsius (medido com o programa HWMonitor), mantendo um nível de ruído quase inaudível. Além disso, vimos que ela é um pouco mais rápida (em torno de 3%) do que o modelo da Gigabyte em alguns jogos, mesmo que em outros testes (principalmente em resolução mais baixa) os dois modelos tenham ficado em empate técnico. Isso era esperado, por conta do clock um pouco mais alto. Isso significa que ela é a melhor compra? Não obrigatoriamente, já que seu preço (nos EUA) é um tanto mais alto. Desta forma, a opção entre os dois modelos fica na sua disposição de pagar um pouco mais para ter uma placa de vídeo ligeiramente mais rápida. Assim, a ASUS ROG STRIX GeForce RTX 2070 OC é uma excelente placa de vídeo, com bom desempenho e excelente refrigeração, e recebe nosso selo de Produto Recomendado. -
O SSHD funciona exatamente como um HD normal, não é necessário configurar nada.
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