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Rafael Coelho

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  1. Tópico para a discussão do seguinte conteúdo publicado no Clube do Hardware: Teste do SSD Corsair MP300 de 240 GiB "Testamos o Corsair MP300 de 240 GiB, SSD formato M.2 que usa interface PCI Express 3.0 x2, que tem velocidade máxima de leitura de 1.580 MiB/s. Vamos ver como é o seu desempenho." Comentários são bem-vindos. Atenciosamente, Equipe Clube do Hardware https://www.clubedohardware.com.br
  2. O MP300 é um SSD de entrada da Corsair com formato M.2 e interface PCI Express 3.0 x2. Testamos o modelo de 240 GiB, que tem velocidade máxima de leitura de 1.580 MiB/s e de escrita de 920 MiB/s, e vamos compará-lo com outros SSDs de mesma capacidade. O fabricante oferece este modelo em capacidades de 120 GiB, 240 GiB, 480 GiB e 960 GiB, apenas no formato M.2. O código do produto do modelo testado, de 240 GiB, é CSSD-F240GBMP300. Antes de prosseguirmos com este teste, sugerimos a leitura do tutorial “Anatomia das unidades SSD”, onde você encontrará informações sobre essas unidades. O MP300 utiliza memórias 3D NAND TLC, que armazena três bits por célula. Embora a maioria dos SSDs de baixo custo utilizem a interface SATA-600, o MP300 utiliza interface PCI Express 3.0 x2 e protocolo NVMe. Esta interface tem uma largura de banda máxima de 1.970 MiB/s, enquanto a interface SATA-600 suporta transferência de dados a no máximo 600 MiB/s. Assim, modelos que utilizam PCI Express têm o potencial de serem bem mais rápidos do que os que utilizam interface SATA. Até bem pouco tempo atrás, apenas SSDs topo de linha, de uma faixa de preço bem acima dos modelos de entrada, utilizavam interface PCI Express e protocolo NVMe. O Corsair MP300, porém, está praticamente no mesmo patamar de preço dos modelos mais baratos, e portanto pode ser considerado também um modelo de entrada. Por isso, comparamos o Corsair MP300 de 240 GiB a quatro SSDs de capacidade semelhante: o Crucial BX500 de 240 GiB, o Micron 1100 M.2 de 256 GiB, o Seagate Barracuda SSD de 250 GiB e o WD Green de 240 GiB. Tenha em mente, porém, que se por um lado estes modelos são concorrentes do MP300 por terem mesma capacidade e preço relativamente próximo, por outro lado o modelo da Corsair leva uma grande vantagem por utilizar interface PCI Express, enquanto todos os outros usam interface SATA. Todas as unidades testadas têm, na verdade, 256 GiB de memória total, mas nos modelos com menor capacidade nominal, a diferença é reservada para uso interno (“overprovisioning”), usados pelos mecanismos de coleta de lixo e balanceamento de desgaste. O total de bytes gravados (TBW, que significa a quantidade de dados gravados na unidade até que a mesma possa ter problemas por desgaste) do Corsair MP300 não é informado. Para saber mais sobre o que significa esta informação, assista ao nosso vídeo sobre durabilidade de SSDs. Na tabela abaixo comparamos as unidades testadas. Os preços foram pesquisados no dia da publicação deste teste. Fabricante Modelo Código do Modelo Capacidade Nominal Formato Interface Preço nos EUA Corsair MP300 CSSD-F240GBMP300 240 GiB M.2 PCI Express 3.0 x2 US$ 55 Micron 1100 M.2 MTFDDAV256TBN 256 GiB M.2 SATA-600 US$ 80 Crucial BX500 CT240BX500SSD1 240 GiB 2,5 polegadas SATA-600 US$ 32 Seagate Barracuda SSD ZA250CM10002 250 GiB 2,5 polegadas SATA-600 US$ 50 Western Digital WD Green WDS240G2G0B 240 GiB M.2 SATA-600 US$ 50 Na tabela abaixo, fornecemos um comparativo de detalhes técnicos das duas unidades. TBW (Total Bytes Written) significa a quantidade de dados que podem ser gravados na unidade até que a mesma possa ter problemas por desgaste. "ND" significa que o fabricante não disponibiliza esta informação. Modelo Controlador Buffer Memória TBW Corsair MP300 Phison PS5008-E8-10 256 MiB 4x 64 GiB Toshiba TA59G55AIV ND Micron 1100 M.2 Marvell 88SS1074 512 MiB 2x 128 GiB Micron NW853 120 TiB Crucial BX500 Silicon Motion SM2258XT - 4x 64 GiB Micron NW912 80 TiB Seagate Barracuda SSD Phison PS3110-S10 256 MiB 4x 64 GiB Toshiba TA59G55AIV 120 TiB WD Green SanDisk 20-82-00469-2 - 4x 64 GiB SanDisk 60012 064G ND A Figura 1 mostra a caixa do Corsair MP300 de 240 GiB. Figura 1: embalagem Na Figura 2, você confere o Corsair MP300 de 240 GiB. Ele usa o formato M.2 2280 e conexão PCI Express 3.0 x2. Figura 2: o Corsair MP300 de 240 GiB Na Figura 3 vemos o lado de baixo do SSD, onde não há componentes. Figura 3: lado de baixo Removendo a etiqueta (que na verdade é uma fina chapa de cobre que ajuda na dissipação de calor), vemos os conponentes do SSD: quatro chips de memória NAND, o chip controlador e um chip de memória SDRAM que serve como cache de dados. Figura 4: etiqueta removida O controlador utilizado pelo Corsair MP300 é o Phison PS5008-E8-10. Figura 5: chip controlador O MP300 utiliza um chip de memória DDR3L-1866 de 256 MiB, modelo Nanya NT5CC128M16JR-EK, como memória cache. Figura 6: memória cache Os chips de memória flash NAND 3D TLC são da Toshiba e têm marcação TA59G55AIV. Por coincidência, são os mesmos chips utilizados no Seagate Barracuda SSD de 240 GiB, que testamos recentemente. Figura 7: chip de memória Durante nossos testes, usamos a configuração listada abaixo. O único componente variável entre cada sessão de testes foi o SSD sendo testado. Note que nós utilizamos o programa CrystalDiskMark versão 6.0.0. A versão 6 utiliza um sistema de medida diferente das versões anteriores. Assim, não é possível comparar diretamente os resultados obtidos em versões diferentes. Configuração de hardware Processador: Core i9-9900K a 4,8 GHz Placa-mãe: ASRock Fatal1ty Z370 Professional Gaming i7 Memória: 32 GiB DDR4-3000, dois módulos HyperX Predator de 16 GiB trabalhando a 2.666 MHz Unidade de armazenamento de boot: Samsung 960 EVO de 500 GiB Monitor de vídeo: Samsung U28D590D Fonte de alimentação: EVGA 750BQ Gabinete: Thermaltake Core P3 Configuração de software Sistema operacional: Windows 10 Home 64-bit Programas utilizados CrystalDiskMark 6.0.0 x64 Margem de erro Adotamos uma margem de erro de 3% em nossos testes, o que significa que diferenças de desempenho de menos de 3% não são consideradas significativas. Assim, quando a diferença de desempenho entre dois produtos for de menos de 3%, consideramos que eles têm desempenhos equivalentes. Para o teste com o CrystalDiskMark, primeiramente utilizamos o modo "0Fill", que grava apenas zeros, simulando dados facilmente compactáveis, com cinco repetições e um arquivo de teste de 1 GiB. No teste de leitura sequencial com profundidade de fila igual a 32, o Corsair MP300 de 240 GiB foi 235% mais rápido do que o Micron 1100 M.2 de 256 GiB. Já no teste de escrita sequencial com profundidade de fila igual a 32, o Corsair MP300 foi 80% mais rápido do que o Micron 1100 M.2. No teste de leitura com blocos de 4 kiB, oito threads e profundidade de fila igual a oito, o Corsair MP300 foi 292% mais rápido do que o Micron 1100 M.2. No teste de escrita com blocos de 4 kiB, oito threads e profundidade de fila igual a oito, o Corsair MP300 de 240 GiB foi 122% mais rápido do que o Micron 1100 M.2 de 256 GiB. No teste de leitura com blocos de 4 kiB e profundidade de fila 32, o Corsair MP300 de 240 GiB foi 87% mais rápido do que o Micron 1100 M.2 de 256 GiB. No teste de escrita com blocos de 4 kiB e profundidade de fila igual a 32, o Corsair MP300 de 240 GiB foi 57% mais rápido do que o Micron 1100 M.2 de 256 GiB. Já no teste de leitura aleatória com blocos de 4 kiB, o Corsair MP300 de 240 GiB foi 89% mais rápido do que o Micron 1100 M.2 de 256 GiB. No teste de escrita aleatória com blocos de 4 kiB, o Corsair MP300 de 240 GiB foi 4% mais rápido do que o Micron 1100 M.2 de 256 GiB. Em seguida, rodamos o teste com o CrystalDiskMark, deixando o programa em modo padrão, que usa dados aleatórios (não compactáveis), também com cinco repetições e um arquivo de teste de 1 GiB. No teste de leitura sequencial com profundidade de fila igual a 32, o Corsair MP300 de 240 GiB foi 195% mais rápido do que o Micron 1100 M.2 de 256 GiB. Já no teste de escrita sequencial com profundidade de fila igual a 32, o Corsair MP300 de 240 GiB foi 79% mais rápido do que o Micron 1100 M.2 de 256 GiB. No teste de leitura com blocos de 4 kiB, oito threads e profundidade de fila igual a oito, o Corsair MP300 de 240 GiB foi 178% mais rápido do que o Micron 1100 M.2 de 256 GiB. No teste de escrita com blocos de 4 kiB, oito threads e profundidade de fila igual a oito, o Corsair MP300 de 240 GiB foi 134% mais rápido do que o Micron 1100 M.2 de 256 GiB. No teste de leitura com blocos de 4 kiB e profundidade de fila 32, o Corsair MP300 de 240 GiB foi 88% mais rápido do que o Micron 1100 M.2 de 256 GiB. No teste de escrita com blocos de 4 kiB e profundidade de fila igual a 32, o Corsair MP300 de 240 GiB foi 60% mais rápido do que o Micron 1100 M.2 de 256 GiB. Já no teste de leitura aleatória com blocos de 4 kiB, o Corsair MP300 de 240 GiB foi 29% mais rápido do que o Micron 1100 M.2 de 256 GiB. No teste de escrita aleatória com blocos de 4 kiB, o Corsair MP300 de 240 GiB foi 5% mais rápido do que o Micron 1100 M.2 de 256 GiB. Uma das principais desvantagens nas memórias Flash TLC é a menor velocidade de escrita. A maioria dos SSDs atuais compensa isto incluindo no chip controlador uma pequena quantidade de memória Flash SLC, bem mais rápida, que serve como cache de escrita. Assim, nestes modelos, operações de escrita de pequenas quantidades de dados não sofrem redução de velocidade, pois os dados são gravados na memória SLC e posteriormente, quando a unidade está ociosa, transferidos para as memórias TLC, mas gravações de um grande volume de dados (maior do que o cache SLC) está sujeita a redução drástica de velocidade. Para verificarmos se o modelo sofre com este problema, utilizamos o CrystalDiskMark 6, com três repetições e arquivo de teste de 32 GiB com dados aleatórios. Vamos aos resultados. No teste de leitura sequencial com profundidade de fila igual a 32, o Corsair MP300 de 240 GiB foi 196% mais rápido do que o Micron 1100 M.2 de 256 GiB. Já no teste de escrita sequencial com profundidade de fila igual a 32, o Corsair MP300 de 240 GiB foi 68% mais rápido do que o Micron 1100 M.2 de 256 GiB. No teste de leitura com blocos de 4 kiB, oito threads e profundidade de fila igual a oito, o Corsair MP300 de 240 GiB foi 175% mais rápido do que o Micron 1100 M.2 de 256 GiB. No teste de escrita com blocos de 4 kiB, oito threads e profundidade de fila igual a oito, o Corsair MP300 de 240 GiB foi 31% mais rápido do que o Micron 1100 M.2 de 256 GiB. No teste de leitura com blocos de 4 kiB e profundidade de fila 32, o Corsair MP300 de 240 GiB foi 122% mais rápido do que o Micron 1100 M.2 de 256 GiB. No teste de escrita com blocos de 4 kiB e profundidade de fila igual a 32, o Corsair MP300 de 240 GiB foi 26% mais rápido do que o Micron 1100 M.2 de 256 GiB. Já no teste de leitura aleatória com blocos de 4 kiB, o Corsair MP300 de 240 GiB foi 35% mais rápido do que o Micron 1100 M.2 de 256 GiB. No teste de escrita aleatória com blocos de 4 kiB, o Corsair MP300 de 240 GiB foi 4% mais rápido do que o Micron 1100 M.2 de 256 GiB. Em nossos testes, o Corsair MP300 de 240 GiB apresentou desempenho similar com dados compactáveis e não compactáveis, o que significa que seu controlador não utiliza compactação para acelerar escritas e leituras. Em relação ao seu desempenho, ficou claro que o Corsair MP300 é bem mais rápido do que todos os demais SSDs testados, o que já era de se esperar pelo fato de que estes utilizam interface SATA-600, enquanto o MP300 utiliza interface PCI Express 3.0 x2 e protocolo NVMe. Enquanto a diferença em transferências sequenciais foi enorme (ele foi quase três vezes mais rápido nos testes de leitura sequencial), nos testes de transferência aleatória a diferença de desempenho foi bem mais modesta, porém ainda assim ele foi mais rápido do que os demais. Isso seria considerado normal para um SSD de alto custo, mas foi surpreendente para um SSD da mesma faixa de preço dos modelos com interface SATA. Um ponto negativo deste modelo é que ele aqueceu um pouco durante o uso. O programa CrystalDiskInfo acusou uma temperatura de até 58 graus Celsius durante os testes (com temperatura ambiente de 20 graus Celsius). Isso não chega a ser um problemas, mas se a sua placa-mãe tiver slot M.2 com dissipador, é recomendável utilizá-lo. Com um desempenho surpreendente para um SSD com preço semelhante ao dos modelos de entrada, o Corsair MP300 de 240 GiB é uma ótima opção para quem busca um desempenho superior ao dos modelos com interface SATA, mas não quer investir em um caro SSD topo de linha.
  3. Nós não recebemos o 2990WX, na verdade não recebemos nenhum threadripper de segunda geração. Aparentemente a AMD não tem interesse em vender esses processadores no Brasil.
  4. Aguentar ela teria de aguentar, até porque consta na lista de processadores suportados. Quanto to "throttling", ficou claro no teste que o processador trabalhou em clock mais baixo do que na Z390, não ficou?
  5. A primeira geração de Turbo Core ou Core Boost, até onde eu sei, só levava em conta o número de núcleos em uso. As novas gerações é que pegam mais variáveis como envelope térmico e consumo de energia.
  6. O WD Green é um SSD de baixo custo, no formato M.2, que utiliza interface SATA-600, com velocidade máxima teórica de leitura sequencial de 545 MiB/s. Testamos o modelo de 240 GiB e comparamos o seu desempenho com o de outros modelos de mesma capacidade. O fabricante oferece este modelo em capacidades de 120 GiB, 240 GiB e 480 GiB, tanto no formato M.2 2280 quanto em formato de 2,5 polegadas. O modelo que estamos testando hoje é de 240 GiB e formato M.2, código de produto WDS240G2G0B. Já testamos um modelo similar, porém de 120 GiB (clique aqui para ler o teste), código WDS120G2G0B, e também um modelo de 240 GiB no formato de 2,5 polegadas (clique aqui), código WDS240G1G0A. Note que há duas "gerações" de produtos com o nome WD Green, facilmente reconhecível por trazer "G1" ou "G2" no código de produto, e que, conforme nós já mostramos, o modelo "G2" tem desempenho muito mais baixo do que os modelos "G1", pelo menos nos modelos de 120 GiB. Antes de prosseguirmos com este teste, sugerimos a leitura do tutorial “Anatomia das unidades SSD”, onde você encontrará informações sobre essas unidades. O WD Green utiliza memórias 3D NAND TLC, que armazena três bits por célula. O total de bytes gravados (TBW, que significa a quantidade de dados gravados na unidade até que a mesma possa ter problemas por desgaste) do WD Green não é informado. Para saber mais sobre isto, assista ao nosso vídeo sobre durabilidade de SSDs. Comparamos o WD Green de 240 GiB a outros SSDs de capacidade semelhante, o Crucial BX500 de 240 GiB, o Micron 1100 M.2 de 256 GiB, o Seagate Barracuda SSD de 250 GiB e o Kingston UV400 de 240 GiB. Todas as unidades testadas têm, na verdade, 256 GiB de memória total, mas nos modelos com menor capacidade nominal, a diferença é reservada para uso interno (“overprovisioning”), usados pelos mecanismos de coleta de lixo e balanceamento de desgaste. Na tabela abaixo comparamos as unidades testadas. Os preços foram pesquisados no dia da publicação deste teste. Fabricante Modelo Código do Modelo Capacidade Nominal Formato Interface Preço nos EUA Western Digital WD Green WDS240G2G0B 240 GiB M.2 SATA-600 US$ 50 Crucial BX500 CT240BX500SSD1 240 GiB 2,5 polegadas SATA-600 US$ 32 Micron 1100 M.2 MTFDDAV256TBN 256 GiB M.2 SATA-600 US$ 80 Seagate Barracuda SSD ZA250CM10002 250 GiB 2,5 polegadas SATA-600 US$ 50 Kingston UV400 SUV400S37/240G 240 GiB 2,5 polegadas SATA-600 US$ 42 Na tabela abaixo, fornecemos um comparativo de detalhes técnicos das duas unidades. TBW (Total Bytes Written) significa a quantidade de dados que podem ser gravados na unidade até que a mesma possa ter problemas por desgaste. "ND" significa que o fabricante não disponibiliza esta informação. Modelo Controlador Buffer Memória TBW WD Green SanDisk 20-82-00469-2 - 4x 64 GiB SanDisk 60012 064G ND Crucial BX500 Silicon Motion SM2258XT - 4x 64 GiB Micron NW912 80 TiB Micron 1100 M.2 Marvell 88SS1074 512 MiB 2x 128 GiB Micron NW853 120 TiB Seagate Barracuda SSD Phison PS3110-S10 256 MiB 4x 64 GiB TA59G55AIV 120 TiB Kingston UV400 Marvell 88SS1074 256 MiB 16x 16 GiB Kingston FT16B08UCT1-0F 100 TiB A Figura 1 mostra a caixa do WD Green de 240 GiB. Figura 1: embalagem Na Figura 2, você confere o WD Green de 240 GiB. Ele usa o formato M.2 2280 e conexão SATA-600. Figura 2: o WD Green de 240 GiB Na Figura 3 vemos o lado de baixo do SSD, onde não há componentes. Figura 3: lado de baixo Removendo a etiqueta, vemos os conponentes do SSD: quatro chips de memória NAND e o chip controlador. Figura 4: etiqueta removida O controlador utilizado pelo WD Green tem a marcação SanDisk 20-82-00469-2. Figura 5: chip controlador Os chips de memória flash NAND 3D TLC têm a marca SanDisk e marcação 60012 064G, mas não há informações sobre este chip no site do fabricante. Figura 6: chip de memória Durante nossos testes, usamos a configuração listada abaixo. O único componente variável entre cada sessão de testes foi o SSD sendo testado. Note que nós utilizamos o programa CrystalDiskMark versão 6.0.0. A versão 6 utiliza um sistema de medida diferente das versões anteriores. Assim, não é possível comparar diretamente os resultados obtidos em versões diferentes. Configuração de hardware Processador: Core i9-9900K a 4,8 GHz Placa-mãe: ASRock Fatal1ty Z370 Professional Gaming i7 Memória: 32 GiB DDR4-3000, dois módulos HyperX Predator de 16 GiB trabalhando a 2.666 MHz Unidade de armazenamento de boot: Samsung 960 EVO de 500 GiB Monitor de vídeo: Samsung U28D590D Fonte de alimentação: EVGA 750BQ Gabinete: Thermaltake Core P3 Configuração de software Sistema operacional: Windows 10 Home 64-bit Programas utilizados CrystalDiskMark 6.0.0 x64 Margem de erro Adotamos uma margem de erro de 3% em nossos testes, o que significa que diferenças de desempenho de menos de 3% não são consideradas significativas. Assim, quando a diferença de desempenho entre dois produtos for de menos de 3%, consideramos que eles têm desempenhos equivalentes. Para o teste com o CrystalDiskMark, primeiramente utilizamos o modo "0Fill", que grava apenas zeros, simulando dados facilmente compactáveis, com cinco repetições e um arquivo de teste de 1 GiB. No teste de leitura sequencial com profundidade de fila igual a 32, o WD Green de 240 ficou empatado com o o Crucial BX500 de 240 GiB. Já no teste de escrita sequencial com profundidade de fila igual a 32, o WD Green de 240 GiB foi 10% mais lento do que o Crucial BX500 de 240 GiB. No teste de leitura com blocos de 4 kiB, oito threads e profundidade de fila igual a oito, o WD Green de 240 GiB foi 59% mais lento do que o Crucial BX500 de 240 GiB. No teste de escrita com blocos de 4 kiB, oito threads e profundidade de fila igual a oito, o WD Green de 240 GiB foi 68% mais lento do que o Crucial BX500 de 240 GiB. No teste de leitura com blocos de 4 kiB e profundidade de fila 32, o WD Green de 240 GiB foi 53% mais lento do que o Crucial BX500 de 240 GiB. No teste de escrita com blocos de 4 kiB e profundidade de fila igual a 32, o WD Green de 240 GiB foi 39% mais lento do que o Crucial BX500 de 240 GiB. Já no teste de leitura aleatória com blocos de 4 kiB, o WD Green de 240 GiB foi 39% mais lento do que o Crucial BX500 de 240 GiB. No teste de escrita aleatória com blocos de 4 kiB, o WD Green de 240 GiB foi 56% mais lento do que o Crucial BX500 de 240 GiB. Em seguida, rodamos o teste com o CrystalDiskMark, deixando o programa em modo padrão, que usa dados aleatórios (não compactáveis), também com cinco repetições e um arquivo de teste de 1 GiB. No teste de leitura sequencial com profundidade de fila igual a 32, todos os modelos obtiveram resultados similares. Já no teste de escrita sequencial com profundidade de fila igual a 32, o WD Green de 240 GiB foi 10% mais lento do que o Crucial BX500 de 240 GiB. No teste de leitura com blocos de 4 kiB, oito threads e profundidade de fila igual a oito, o WD Green de 240 GiB foi 56% mais lento do que o Crucial BX500 de 240 GiB. No teste de escrita com blocos de 4 kiB, oito threads e profundidade de fila igual a oito, o WD Green de 240 GiB foi 67% mais lento do que o Crucial BX500 de 240 GiB. No teste de leitura com blocos de 4 kiB e profundidade de fila 32, o WD Green de 240 GiB foi 53% mais lento do que o Crucial BX500 de 240 GiB. No teste de escrita com blocos de 4 kiB e profundidade de fila igual a 32, o WD Green de 240 GiB foi 51% mais lento do que o Crucial BX500 de 240 GiB. Já no teste de leitura aleatória com blocos de 4 kiB, o WD Green de 240 GiB foi 39% mais lento do que o Crucial BX500 de 240 GiB. No teste de escrita aleatória com blocos de 4 kiB, o WD Green de 240 GiB foi 57% mais lento do que o Crucial BX500 de 240 GiB. Uma das principais desvantagens nas memórias Flash TLC é a menor velocidade de escrita. A maioria dos SSDs atuais compensa isto incluindo no chip controlador uma pequena quantidade de memória Flash SLC, bem mais rápida, que serve como cache de escrita. Assim, nestes modelos, operações de escrita de pequenas quantidades de dados não sofrem redução de velocidade, pois os dados são gravados na memória SLC e posteriormente, quando a unidade está ociosa, transferidos para as memórias TLC, mas gravações de um grande volume de dados (maior do que o cache SLC) está sujeita a redução drástica de velocidade. Para verificarmos se o modelo sofre com este problema, utilizamos o CrystalDiskMark 6, com três repetições e arquivo de teste de 32 GiB com dados aleatórios. Vamos aos resultados. No teste de leitura sequencial com profundidade de fila igual a 32, o WD Green de 240 GiB obteve desempenho similar ao do Crucial BX500 de 240 GiB. Já no teste de escrita sequencial com profundidade de fila igual a 32, o WD Green de 240 GiB foi 99% mais rápido do que o Crucial BX500 de 240 GiB. No teste de leitura com blocos de 4 kiB, oito threads e profundidade de fila igual a oito, o WD Green de 240 GiB foi 93% mais lento do que o Crucial BX500 de 240 GiB. No teste de escrita com blocos de 4 kiB, oito threads e profundidade de fila igual a oito, o WD Green de 240 GiB foi 74% mais lento do que o Crucial BX500 de 240 GiB. No teste de leitura com blocos de 4 kiB e profundidade de fila 32, o WD Green de 240 GiB foi 84% mais lento do que o Crucial BX500 de 240 GiB. No teste de escrita com blocos de 4 kiB e profundidade de fila igual a 32, o WD Green de 240 GiB foi 67% mais lento do que o Crucial BX500 de 240 GiB. Já no teste de leitura aleatória com blocos de 4 kiB, o WD Green de 240 GiB foi 42% mais lento do que o Crucial BX500 de 240 GiB. No teste de escrita aleatória com blocos de 4 kiB, o WD Green de 240 GiB foi 63% mais lento do que o Crucial BX500 de 240 GiB. Quando testamos o WD Green M.2 de 120 GiB (WDS120G2G0B), ficou claro que aquele modelo tinha um desempenho bem mais baixo do que o modelo com mesmo nome, porém de versão anterior (código WDS120G1G0A). Isso não tinha a ver com o formato ser M.2 (a "plaquinha" que você instala diretamente na placa-mãe) ou de 2,5 polegadas (formato similar a um disco rígido de notebook), e sim com a versão, que pode ser identificada por conter um "G1" ou "G2" no código do produto. O mesmo acontece com o modelo de 240 GiB: o desempenho é semelhante ao do modelo de 120 GiB, e bastante inferior, na maioria dos testes, ao de todos os outros modelos de 240 GiB que testamos. A diferença é ainda mais visível nos testes com grandes quantidades de dados. Não sabemos se a causa deste baixo desempenho é o chip controlador ou as memórias flash. Poderia estar relacionada ao fato do WD Green não trazer um chip de memória SDRAM, utilizado como cache em muitos SSDs, mas o Crucial BX500 também não utiliza este recurso e mesmo assim foi bem mais rápido. Cabe lembrar que não se pode generalizar os resultados de um modelo específico para outros modelos da mesma marca, já que cada SSD tem suas características. O WD Black de 1.000 GiB que analisamos recentemente, por exemplo, foi o SSD mais rápido que já testamos, o que mostra que qualquer marca pode ter modelos excelentes, outros intermediários, e outros de baixo desempenho. Assim, mesmo com o atrativo de ser um modelo de baixo custo, não podemos recomendar o WD Green de 240 GiB, já que existem SSDs com preço semelhante e maior desempenho. Mas de qualquer forma, tenha em mente que mesmo um SSD com desempenho abaixo da média é muito mais rápido do que um disco rígido e qualquer usuário médio ficaria plenamente satisfeito ao trocar sua unidade principal (onde o sistema operacional é instalado) de um disco rígido para qualquer modelo de SSD.
  7. Tópico para a discussão do seguinte conteúdo publicado no Clube do Hardware: Teste do SSD WD Green M.2 de 240 GiB (WDS240G2G0B) "Testamos o WD Green, SSD de baixo custo que usa o formato M.2, de 240 GiB. Vamos ver como é o seu desempenho comparado com modelos similares." Comentários são bem-vindos. Atenciosamente, Equipe Clube do Hardware https://www.clubedohardware.com.br
  8. Segundo eles, para não confundir com a família RTX, e pra mostrar que é uma linha intermediária entre as GTX 10xx e as RTX 20xx.
  9. Em nenhum momento nós falamos que o cache é TLC, até porque isso não faria sentido. O cache sempre é SLC em qualquer modelo. O cache SLC (single level cell) é uma pequena memória, mais rápida do que as memórias TLC utilizadas pelo SSD, utilizada como memória temporária para armazenar dados a serem gravados. Aparentemente você está confundido as memórias Flash NAND da unidade (que são TLC) com a memória cache (SLC).
  10. Isso é verdade, um "teste ideal" de processador deveria rodar testes com diversos setups diferentes, com diferentes placas de vídeo (de mais de um fabricante) e diferentes modelos de placas-mãe, além de várias configurações diferentes de memória. O grande problema é que, se fosse feito dessa forma, quando o teste fosse publicado o produto já teria saído de linha...
  11. Bom, em primeiro lugar é bom deixar claro que fabricantes não mandam peças "de presente" para os veículos especializados. Presente é quando você dá algo para alguém sem esperar nada em troca; os fabricantes enviam peças para a mídia justamente porque têm interesse em ter os seus produtos divulgados. Receber a peça é o mínimo necessário para trabalhar, alguns veículos, além de receberem o equipamento, ainda cobram ($$$) para publicar as análises. Em relação a vídeos, muitas pessoas já deram essa sugestão, e nossa resposta continua a mesma: o investimento necessário para produzir vídeos em nível profissional é enorme e não compensa. Tem que investir em cenário, equipamento de iluminação, equipamento de filmagem, pessoal, edição, finalização, e o retorno financeiro no youtube atualmente é tão pequeno que não paga os custos. Não é porque hoje é moda fazer review em vídeo que nós temos de abandonar a forma como fazemos, e na qual somos referência, para seguir a moda.
  12. Não é uma questão de "copia e cola" mas sim de usarmos templates para iniciar o texto de cada artigo. Mas obrigado por avisar!
  13. Verdade, acho que podemos afirmar que a GTX 1660 tem desempenho próximo ao da GTX 1070, como era de se esperar, assim como a RTX 2060 tem um desempenho próximo do da GTX 1080. Agora, triste mesmo é a AMD não nos enviar as placas de vídeo, e quando enviam, pedem de volta logo após o teste.
  14. Infelizmente não temos a GTX 1070 no laboratório, o modelo que testamos ano passado era emprestada, realmente teria sido uma comparação curiosa.
  15. Tópico para a discussão do seguinte conteúdo publicado no Clube do Hardware: Teste da placa de vídeo Gigabyte GeForce GTX 1660 OC 6G "Testamos a GeForce GTX 1660 OC 6G da Gigabyte, placa de vídeo intermediária baseada na nova geração Turing da NVIDIA, que não traz o suporte a traçado de raios por hardware existente nos modelos RTX." Comentários são bem-vindos. Atenciosamente, Equipe Clube do Hardware https://www.clubedohardware.com.br
  16. A GeForce GTX 1660 é, até agora, a placa de vídeo mais básica da geração "Turing" da NVIDIA. Ela traz 1.408 núcleos CUDA e 6 GiB de memória GDDR5 rodando a 8 GHz, e chega no mercado para substituir a GeForce GTX 1060. Vamos analisar um modelo da Gigabyte e ver como é o seu desempenho. A NVIDIA lançou há algumas semanas a GeForce GTX 1660 Ti e, recentemente, a GeForce GTX 1660. Como fica claro pelo uso do nome "GTX" (e não "RTX"), estas placas de vídeo não trazem o suporte a traçado de raios por hardware (núcleos RT), que foi o principal foco no lançamento da geração Turing. Os núcleos Tensor, voltados a inteligência artificial, também não estão presentes, mas os demais avanços desta geração são suportados, como a nova arquitetura unificada de cache e a execução simultânea de instruções de inteiros e ponto flutuante. Para saber mais sobre a arquitetura destas placas de vídeo, e os detalhes técnicos sobre os chips lançados e os novos recursos trazidos, confira nosso artigo "Por dentro da arquitetura Turing da NVIDIA". Já testamos outras placas dessa nova geração: a GeForce RTX 2060 (este e este modelos), que é a placa de vídeo mais simples a trazer o hardware dedicado para traçado de raios, dois modelos baseados no GeForce RTX 2070 (aqui e aqui), a GeForce RTX 2080 (você pode ler o teste clicando aqui) e a GeForce RTX 2080 Ti (leia o teste aqui). A GeForce GTX 1660 é baseada no chip TU116, o mesmo utilizado na GeForce GTX 1660 Ti, porém com apenas 22 SMs ("Streaming Multiprocessors") habilitados dos 24 disponíveis no chip. Nas duas placas de vídeo, o acesso à memória é de 192 bits, sendo que na GTX 1660 é utilizada memória GDDR5 rodando a 8 GHz (largura de banda de 192 GB/s), enquanto a GTX 1660 Ti vem com memória GDDR6 rodando a 12 GHz (largura de banda de 288 GB/s). A GeForce GTX 1660 tem 1.408 núcleos, com clocks de referência de 1.530 MHz (clock base) e 1.785 MHz (clock Boost). O chip TU116 é fabricado em processo de 12 nm, e seu TDP na GeForce GTX 1660 é de 120 W. O modelo que nós testamos é a Gigabyte GeForce GTX 1660 OC 6G, que tem clock boost de 1.830 MHz (overclock de 2,5% em relação ao modelo de referência). Podemos ver a sua caixa na Figura 1. Figura 1: a caixa da GeForce GTX 1660 OC 6G Você confere a GeForce GTX 1660 OC 6G da Gigabyte na Figura 2. Figura 2: a Gigabyte GeForce GTX 1660 OC 6G A GeForce GTX 1660 é a substituta natural da GeForce GTX 1060. Em termos de preço, ela concorre diretamente com a Radeon RX 580 e a Radeon RX 590 da AMD. Infelizmente, não tínhamos estas placas no laboratório para podermos fazer um comparativo direto. Assim, comparamos o desempenho da GTX 1660 com a GeForce GTX 1060 e com a GeForce RTX 2060. Esta última foi incluída como curiosidade, já que trata-se de uma placa de uma faixa de preço bem superior. Na tabela abaixo, comparamos as principais especificações das placas de vídeo incluídas neste teste. Os preços foram pesquisados na Newegg.com no dia da publicação do teste. Placa de vídeo Clock dos núcleos Clock turbo Clock da memória (efetivo) Interface de memória Taxa de transferência da memória Memória Núcleos de processamento TDP DirectX Preço Gigabyte GeForce GTX 1660 OC 6GB 1.530 MHz 1.830 MHz 8,0 GHz 192 bits 192 GB/s 6 GiB GDDR5 1.408 120 W 12.1 US$ 220 GeForce GTX 1060 FE 1.506 MHz 1.708 MHz 8,0 GHz 192 bits 192 GB/s 6 GiB GDDR5 1.280 120 W 12.1 US$ 200 GeForce RTX 2060 FE 1.365 MHz 1.680 MHz 14,0 GHz 192 bits 336 GB/s 6 GiB GDDR6 1.920 160 W 12.1 US$ 350 Você pode comparar as especificações destas placas de vídeo com outras através dos nossos tutoriais “Tabela comparativa dos chips Radeon da AMD (desktop)” e “Tabela comparativa dos chips GeForce da NVIDIA (desktop)”. Agora vamos dar uma olhada mais de perto na placa de vídeo testada. A Gigabyte GeForce GTX 1660 OC 6G tem 224 mm de comprimento e ocupa dois slots. Ela usa duas ventoinhas de 90 mm. Na Figura 3 podemos ver os conectores de vídeo da placa: três DisplayPort 1.4 e um HDMI 2.0b. Figura 3: conectores de vídeo Na Figura 4 vemos a parte de cima da placa. A Gigabyte GeForce GTX 1660 OC 6G não possui o conector NVLink, já que apenas os modelos superiores (RTX 2080 e 2080 Ti) suportam SLI. Aqui vemos o conector de alimentação PCI Express de oito pinos. Figura 4: vista de cima Na Figura 5 vemos a extremidade da placa de vídeo, que é fechada. Figura 5: extremidade Na traseira da placa de vídeo, vemos apenas uma placa protetora de plástico. Figura 6: placa protetora A Figura 7 mostra o lado da solda da placa analisada, depois de removida a tampa protetora. Note como a placa de circuito impresso é menor do que o cooler. Figura 7: chapa protetora removida Na Figura 8 vemos o cooler da Gigabyte GeForce GTX 1660 OC 6G removido. Este cooler tem um heatpipe e fica em contato com os chips de memória e os transistores do circuito regulador de tensão. Figura 8: cooler removido A Figura 9 revela a Gigabyte GeForce GTX 1660 OC 6G. Note como há seis chips de memória GDDR5 em torno do chip gráfico, cada um conectado à GPU através de 32 linhas de dados, perfazendo os 192 bits existentes no barramento de memória. Figura 9: visão geral sem o cooler Na Figura 10 podemos ver o chip NVIDIA TU116, o mesmo utilizado na GeForce GTX 1660 Ti. Figura 10: chip NVIDIA TU116 Na Figura 11 vemos um dos chips de memória GDDR5 Micron "D9VVR". Infelizmente o site de Micron não traz as especificações deste chip. Figura 11: chip de memória O circuito regulador de tensão, de 4+2 fases, é mostrado na Figura 12. Figura 12: circuito regulador de tensão As principais características da Gigabyte GeForce GTX 1660 OC 6G incluem: Chip gráfico: NVIDIA GeForce GTX 1660 Memória: 6 GiB GDDR5 Conexão: PCI Express 3.0 x16 Conectores de vídeo: três DisplayPort, um HDMI Consumo de energia: 120 W Fonte de alimentação recomendada: 450 W Cabos e adaptadores que vêm com a placa: nenhum Número de CDs/DVDs que acompanham a placa: nenhum Jogos e programas incluídos: nenhum Mais informações: https://www.gigabyte.com/ Preço médio nos EUA*: US$ 220,00 * Pesquisado na Newegg.com no dia da publicação deste teste. Durante nossas sessões de teste, usamos a configuração listada abaixo. Entre um teste e o outro, o único componente variável era a placa de vídeo sendo testada. Nos jogos, rodamos os testes em resolução Full HD (1920 x 1080). Configuração de hardware Processador: Core i7-8086K a 5,0 GHz Placa-mãe: ASRock Z390 Extreme4 Cooler do processador: GamerStorm MAELSTROM 120T Memória: 16 GiB DDR4-3400 Geil, dois módulos de 8 GiB configurados a 2.666 MHz Unidade de boot: Samsung 960 EVO de 512 GiB Gabinete: Lian-Li PC-T60 Monitor de vídeo: Philips 236VL Fonte de alimentação: EVGA 750 BQ Configuração de software Windows 10 Home 64-bit Versões dos drivers Driver de vídeo NVIDIA: 419.35 Software usado 3DMark Deus Ex: Mankind Divided F1 2018 GTA V Hitman Mad Max Resident Evil 2 Tom Clancy's Rainbow Six Siege Shadow of the Tomb Raider The Witcher 3: Wild Hunt Margem de erro Adotamos uma margem de erro de 3%. Assim, diferenças abaixo de 3% não são consideradas significativas. Em outras palavras, produtos com diferenças de desempenho abaixo de 3% são considerados tendo desempenho semelhante. O 3DMark é um programa composto por vários testes que verificam o desempenho 3D do computador. Rodamos os testes Time Spy, Fire Strike Ultra e Sky Diver. O teste Time Spy mede o desempenho nativo em DirectX 12, rodando testes na resolução de 2560 x 1440. Neste teste, a Gigabyte GeForce GTX 1660 OC 6G foi 35% mais rápida do que a GeForce GTX 1060 6 GiB FE. O teste Fire Strike mede o desempenho em DirectX 11 e é voltado a computadores “gamer” de alto desempenho, rodando na resolução Full HD. Neste teste, a Gigabyte GeForce GTX 1660 OC 6G foi 11% mais rápida do que a GeForce GTX 1060 6 GiB FE. Já o teste 3DMark Sky Diver é voltado a computadores intermediários com simulações DirecX 11. Ele roda em 1920 x 1080. Neste teste, a Gigabyte GeForce GTX 1660 OC 6G foi 11% mais rápida do que a GeForce GTX 1060 6 GiB FE. Deus Ex: Mankind Divided Deus Ex: Mankind Divided é um RPG de ação e elementos de FPS, lançado em agosto de 2016, que utiliza o motor Dawn, sendo compatível com DirectX 12. Testamos o desempenho utilizando o próprio teste incluído no jogo, com DirectX 12 ativado, opções gráficas em “muito alto” e MSAA 2x. Os resultados abaixo estão em quadros por segundo. No Deus Ex: Mankind Divided, a Gigabyte GeForce GTX 1660 OC 6G foi 22% mais rápida do que a GeForce GTX 1060 6 GiB FE. F1 2018 F1 2018 é um jogo de corrida de carros lançado em agosto de 2018, que utiliza o motor EGO 4.0. Testamos o desempenho utilizando o próprio teste incluído no jogo, com opções gráficas em “ultra-alta”. Os resultados abaixo estão em quadros por segundo. No F1 2018, a Gigabyte GeForce GTX 1660 OC 6G foi 42% mais rápida do que a GeForce GTX 1060 6 GiB FE. Grand Theft Auto V O Grand Theft Auto V, ou simplesmente GTA V, é um jogo de ação em mundo aberto lançado para PC em abril de 2015, utilizando o motor RAGE. Para medir o desempenho usando este jogo, rodamos o teste de desempenho do jogo, medindo o número de quadros por segundo usando o FRAPS sempre no mesmo ponto (parte em que a câmera acompanha o voo do avião). Rodamos o jogo com a qualidade de imagem configurada como “muito alta” e MSAA em 2x. Os resultados abaixo estão expressos em quadros por segundo. No GTA V, a Gigabyte GeForce GTX 1660 OC 6G foi 35% mais rápida do que a GeForce GTX 1060 6 GiB FE. Hitman É um jogo estilo ação/aventura furtiva, lançado em março de 2016, e que utiliza uma versão do motor Glacier 2, compatível com DirectX 12. Para medir o desempenho usando este jogo, rodamos o teste de desempenho do jogo, medindo o número de quadros por segundo usando o FRAPS. Rodamos o jogo com DirectX 12 habilitado, com a qualidade de imagem configurada como “ultra” e SMAA ligado. Os resultados abaixo estão expressos em quadros por segundo. No Hitman, a Gigabyte GeForce GTX 1660 OC 6G foi 16% mais rápida do que a GeForce GTX 1060 6 GiB FE. Mad Max O Mad Max é um jogo de ação em mundo aberto lançado em setembro de 2015, utilizando o motor Avalanche. Para medir o desempenho utilizando este jogo, rodamos a introdução do mesmo, medindo o número de quadros por segundo usando o FRAPS três vezes na sequência. Rodamos o jogo com a qualidade gráfica em “muito alto”. Os resultados abaixo estão em quadros por segundo e são uma média aritmética dos três resultados coletados. No Mad Max, a Gigabyte GeForce GTX 1660 OC 6G foi 20% mais rápida do que a GeForce GTX 1060 6 GiB FE. Rainbow Six Siege O "Tom Clancy's Rainbow Six Siege" é um jogo estilo FPS tático lançado em dezembro de 2015, baseado no motor AnvilNext, que é DirectX 11. Para medir o desempenho utilizando este jogo, nós rodamos o teste de desempenho embutido no mesmo, com qualidade gráfica “ultra”. Os resultados abaixo estão em quadros por segundo. Neste jogo, a Gigabyte GeForce GTX 1660 OC 6G foi 38% mais rápida do que a GeForce GTX 1060 6 GiB FE. Resident Evil 2 O Resident Evil 2 é um jogo de terror e sobrevivência lançado em janeiro de 2019, baseado no motor RE. Para medir o desempenho utilizando este jogo, jogamos a primeira cena do jogo com a personagem Claire (a loja de conveniências), medindo o número de quadros por segundo usando o FRAPS três vezes na sequência. Rodamos o jogo com a qualidade gráfica em "prioridade nos gráficos". Os resultados abaixo estão em quadros por segundo e são a média aritmética dos três resultados coletados. No RE2, a Gigabyte GeForce GTX 1660 OC 6G foi 22% mais rápida do que a GeForce GTX 1060 6 GiB FE. Shadow of the Tomb Raider O Shadow of the Tomb Raider é um jogo de aventura e ação lançado em setembro de 2018, baseado em uma nova versão do motor Foundation. Para medir o desempenho utilizando este jogo, rodamos o teste de desempenho embutido no mesmo, com DirectX 12 habilitado, qualidade gráfica “máxima” e TAA habilitado. Os resultados abaixo estão em quadros por segundo. No Shadow of the Tomb Raider, a Gigabyte GeForce GTX 1660 OC 6G foi 27% mais rápida do que a GeForce GTX 1060 6 GiB FE. The Witcher 3: Wild Hunt O The Witcher 3: Wild Hunt é um RPG em mundo aberto, lançado em maio de 2015 e baseado no motor REDengine 3. Para medir o desempenho usando este jogo, ficamos andando pelo primeiro cenário do jogo, medindo três vezes o número de quadros por segundo usando o FRAPS. Rodamos o jogo com a qualidade de imagem configurada em “ultra”. Os resultados abaixo estão expressos em quadros por segundo e são a média aritmética dos três resultados coletados. Neste jogo, a Gigabyte GeForce GTX 1660 OC 6G foi 70% mais rápida do que a GeForce GTX 1060 6 GiB FE. O segmento das placas de vídeo intermediárias, com placas focadas na relação custo-benefício, como é o caso da GeForce GTX 1660, é o mais procurado por usuários: segundo as estatísticas da Steam, a placa de vídeo mais utilizada na plataforma atualmente é a GeForce GTX 1060. A GeForce GTX 1660 chega ao mercado com a tarefa de substituir este modelo e dar continuidade ao seu sucesso. Em nossos testes, a GeForce GTX 1660 foi, em média, 32% mais rápida do que a GeForce GTX 1060, sendo que ambas estão com preços bem próximos nos EUA. Conta a seu favor também o TDP relativamente baixo (o mesmo da GTX 1060), que permite que a placa seja instalada em computadores "comuns", sem o investimento em uma fonte de alta potência ou em um gabinete com excelente refrigeração. Aliás, neste quesito, o modelo que testamos, da Gigabyte, saiu-se muito bem. Mesmo com uma construção simples, em plástico (afinal, é uma placa com foco na relação custo-benefício), ficou claro que o seu sistema de refrigeração é extremamente eficiente: a temperatura máxima atingida pelo chip durante nossos testes, medida pelo programa HWMonitor, foi de 67 graus Celsius, com uma temperatura ambiente de 20 graus Celsius. Durante os jogos a placa de vídeo manteve-se praticamente inaudível e, durante todo o tempo em que não estava sendo exigida, suas ventoinhas ficam desligadas, o que é excelente para a vida útil da placa. Assim, com um desempenho consideravelmente superior ao da sua antecessora e com potência de sobra para rodar praticamente qualquer jogo atual em resolução Full HD e qualidade gráfica no máximo com taxa de quadros acima de 100 fps, a GeForce GTX 1660 tem tudo para ser uma excelente compra para quem quer jogar com bom desempenho sem gastar muito. Resta saber como será o seu preço no Brasil, principalmente nos primeiros dias: se seu preço estiver próximo do da GeForce RTX 2060, compre a RTX 2060, que é uma placa mais poderosa; já se estiver próximo do valor da GeForce GTX 1060, então a GTX 1660 é a melhor compra.
  17. Infelizmente não verificamos a temperatura. Nosso termômetro de precisão pifou e estamos considerando a compra de um infravermelho, ou mesmo uma câmera térmica. Quanto a um teste similar com Ryzen, há uma chance sim... Está na nossa lista.
  18. Não entendo de onde você tirou que o exemplo citado seria piada ou, de alguma forma, desrespeitoso. Não foi essa a intenção. De qualquer forma, EU não tive conhecimento de nenhuma evidência que me levasse a crer em um favorecimento de uma companhia em relação a outra. Destes dois exemplos que você cita, eu não considero suficientes, primeiro por serem "antigos", ou seja, tratarem de arquiteturas que nem são mais usadas. No primeiro exemplo, claramente é uma frase de marketing, que nada traz de evidência técnica. No segundo caso, mesmo que fosse algo recente, poderia indicar o contrário, ou seja, a necessidade de testar placas de vídeo com processadores AMD em vez de Intel (visto que placas de vídeo NVIDIA poderiam tirar vantagem de processadores Intel) e não testar processadores utilizando uma placa de vídeo AMD em vez de uma NVIDIA. De qualquer forma, como já explicitei antes, se um dia a placa de vídeo mais potente que tivermos no laboratório for uma AMD, nós vamos utilizá-la nos testes, com certeza.
  19. Nossos testes deixam claro que a diferença de desempenho foi enorme no i9-9900K, e pequena no i7-8086K. Em um processador intermediário (Core i5-9400, por exemplo) a diferença provavelmente seria quase nula. De qualquer forma, o bom senso nos manda: ao utilizar um processador intermediário, utilize uma placa-mãe intermediária.
  20. Sim, nesse caso a Z390 Extreme4 tem 12+2 fases, dá pra ver que as duas fases mais de baixo da foto usam CIs diferentes: https://www.clubedohardware.com.br/artigos/placas-mae/placa-mãe-asrock-z390-extreme4-r36893/?nbcpage=5 adicionado 2 minutos depois Sim, as duas placas-mãe estavam com BIOS atualizadas. Quanto às fotos, acho que não iam acrescentar muito, iam só deixar o artigo mais pesado.
  21. Tópico para a discussão do seguinte conteúdo publicado no Clube do Hardware: Placas-mãe de entrada limitam o desempenho? "Será que uma placa-mãe de entrada limita o desempenho do processador? Para descobrir, testamos três modelos de processadores em duas placas-mãe diferentes, uma básica (chipset H310) e uma topo de linha (chipset Z390). Confira!" Comentários são bem-vindos. Atenciosamente, Equipe Clube do Hardware https://www.clubedohardware.com.br
  22. Se você comprar um processador topo de linha, todos vão recomendar que você utilize uma placa-mãe também topo de linha. Mas será que há perda de desempenho ao utilizar uma placa-mãe mais em conta? Vamos descobrir. Você com certeza já ouviu alguém dizer algo como "Meu computador é um Core i7" ou "Eu tenho um computador Ryzen 7". Obviamente, o processador é o componente mais importante de um computador, por executar os programas e controlar os demais componentes, mas a memória, dispositivos de armazenamento, placa de vídeo, e outras peças interferem no desempenho e podem ser a diferença entre um computador lento e outro rápido. A placa-mãe é um caso à parte, pois ela tem como função principal conectar o processador aos demais componentes do computador, como memória RAM, placa de vídeo e dispositivos de armazenamento. A segunda função da placa-mãe é fornecer energia elétrica a todos os componentes, já que ela possui circuitos (chamados reguladores de tensão) que recebem a tensão proveniente da fonte de alimentação, adequam às necessidades de cada componente e entregam energia elétrica na medida para cada um um deles. Nos computadores atuais, alguns componentes, como a memória RAM e a placa de vídeo, são ligados diretamente ao processador. Todos os demais componentes, como áudio, rede, portas SATA e portas USB são ligados ao processador utilizando como intermediário um circuito integrado chamado chipset (há algumas exceções: pode haver uma placa de vídeo ligada por intermédio do chipset e portas USB ligadas direto ao processador, em alguns casos). A Figura 1 mostra o diagrama de blocos para o chipset Z390, um dos mais recentes disponíveis para a plataforma principal da Intel. Note como alguns dispositivos são ligados diretamente ao processador e, outros, ao chipset. Figura 1: diagrama de blocos do chipset Z390 Como o chipset tem a função "apenas" de prover comunicação entre o processador e vários dispositivos, costuma-se afirmar que, em teoria, o chipset não interfere no desempenho do computador, mas apenas na quantidade de recursos disponíveis. Por exemplo, um chipset básico pode não suportar o recurso de RAID (clique aqui caso não sabia o que é isso), enquanto um chipset topo de linha oferece este benefício. A atual plataforma principal da Intel utiliza o soquete LGA1151 e suporta os processadores Core i de oitava e nona geração. Esta plataforma dispõe dos chipsets H310 (o mais básico), B360, B365, Q370, H370, Z370 e Z390 (o mais completo). A principal diferença entre estes chipsets está na quantidade de portas SATA, portas USB e pistas PCI Express disponíveis, além do suporte ou não a recursos como RAID, overclock, etc. Assim, via de regra, um chipset mais básico como o H310 é utilizado em placas-mãe de baixo custo, enquanto um chipset topo de linha como o Z390 é utilizado em placas-mãe mais caras e cheias de recursos. Note que o chipset vem soldado na placa-mãe e é impossível trocar um modelo por outro; se você tem uma placa-mãe com o chipset H310 e quer usar o chipset Z370, precisa trocar a placa-mãe. Tudo isso pode lhe levar a crer que o chipset é a única peça importante da placa-mãe. Mas, como mencionamos anteriormente, a segunda função da placa-mãe é fornecer energia para os componentes. Assim, outro fator a ser avaliado em uma placa-mãe são os seus circuitos reguladores de tensão. Destes, o mais importante é o circuito regulador de tensão do processador. Já publicamos um tutorial chamado "Tudo o que você precisa saber sobre o circuito regulador de tensão da placa-mãe", onde abordamos este tema em profundidade. Na maioria dos casos, placas-mãe de entrada trazem um chipset básico e um circuito regulador de tensão bem simples, enquanto placas-mãe topo de linha trazem o chipset mais avançado e um circuito regulador de tensão de alta potência, qualidade e durabilidade. Placas-mãe voltadas a overclock trazem circuitos reguladores de tensão de altíssima qualidade. Os componentes do regulador de tensão são relativamente caros, então é bem provável que você não verá um circuito regulador de tensão de alta qualidade em uma placa-mãe de entrada. Até pouco tempo atrás, todos os processadores trabalhavam em uma frequência fixa (ou mais de uma frequência, com valores pré-definidos) e a placa-mãe, o chipset e o regulador de tensão não tinham influência sobre o real desempenho do processador. Se você instalasse um processador muito potente em uma placa-mãe cujo regulador de tensão não conseguisse fornecer a energia necessária, simplesmente não funcionaria: ou a placa-mãe se desligaria, ou poderia até queimar. Porém, nos processadores atuais, tanto da Intel quanto da AMD, o clock no qual o processador efetivamente trabalha é ajustado o tempo todo com base em vários fatores, como a carga de trabalho dos núcleos, o número de núcleos sendo utilizados, a temperatura do processador, a potência elétrica consumida pelo processador e temperatura do circuito regulador de tensão. Com isso, o real desempenho de um processador pode ser impactado por fatores como a qualidade do cooler utilizado, a ventilação do gabinete e a qualidade do regulador de tensão da placa-mãe. Para verificarmos isso na prática, rodamos testes em três processadores diferentes, todos compatíveis com a mesma plataforma: o Core i9-9900K (8 núcleos, 16 threads, clock máximo de 5,0 GHz e TDP de 95 W), o Core i7-8086K (6 núcleos, 12 threads, clock máximo de 5,0 GHz e TDP de 95 W), e o Core i3-8100 (4 núcleos, 4 threads, clock de 3,6 GHz e TDP de 65 W), utilizando duas placas-mãe de faixas de preço bem diferentes: uma ASUS PRIME H310M-E/BR e uma ASRock Z390 Extreme4. A escolha destas placas-mãe foi baseada apenas no fato de serem dois modelos com os chipsets desejados que estavam à nossa disposição, de forma que não estamos interessados na marca ou no modelo específico, mas no fato de uma ser uma placa-mãe de baixo custo, baseada no chipset H310 e com um regulador de tensão básico, e a outra baseada no chipset Z390 e dotada de um regulador de tensão topo de linha. Na Figura 1 vemos ASUS PRIME H310M-E/BR, que é baseada no chipset H310 e utiliza um circuito regulador de tensão de quatro fases. Figura 2: a ASUS PRIME H310M-E/BR A Figura 2 mostra a ASRock Z390 Extreme4, placa-mãe baseada no chipset Z390 e que traz um circuito regulador de tensão de 14 fases. Figura 3: a ASRock Z390 Extreme4 Rodamos vários testes de medida do desempenho "bruto" do processador, utilizando o vídeo integrado dos processadores em todos os testes. Note que não tínhamos interesse em comparar o desempenho de um processador com o do outro, mas sim o desempenho do mesmo processador com uma placa-mãe mais barata e com um modelo bem mais caro. Durante nossas sessões de teste, usamos a configuração listada abaixo. Entre as sessões de teste, os únicos componentes variáveis foram os processadores e placas-mãe sendo testados. Nós utilizamos um sistema de refrigeração líquido para que a temperatura do processador influenciasse o mínimo possível nos testes de desempenho. Configuração de hardware Placa-mãe (Z390): ASRock Z390 Extreme4 Placa-mãe (H310): ASUS PRIME H310M-E/BR Cooler do processador: GamerStorm MAELSTROM 120T Memória: 16 GiB, dois módulos DDR4-3400 Geil de 8 GiB configurados a 2666 MHz Unidade de boot: Samsung 960 EVO de 500 GiB Placa de vídeo: vídeo integrado Monitor de vídeo: Philips 236VL Fonte de alimentação: EVGA 750 BQ Gabinete: Lian-Li PC-T60 Configuração do sistema operacional Windows 10 Home 64 bit NTFS Resoluçao de vídeo: 1920 x 1080 Software utilizado Blender Cinebench R15 Handbrake PCMark 10 V-Ray Benchmark Margem de erro Adotamos uma margem de erro de 3%. Assim, diferenças abaixo de 3% não são consideradas relevantes. Em outras palavras, produtos com diferença de desempenho abaixo de 3% são considerados tendo desempenhos equivalentes. PCMark 10 O PCMark 10 é um programa de teste de desempenho que utiliza aplicativos reais para medir o desempenho do computador. Rodamos o teste padrão, que inclui testes de abertura de programas, navegação na internet, digitação de textos, edição de fotos, conversa por vídeo, edição de vídeo, vídeo conferência e renderização. Vamos analisar os resultados. No teste do PCMark 10, o Core i9-9900K foi 9% mais rápido na placa-mãe com chipset H310 do que na que usa o Z390. Já o Core i7-8086K foi 10% mais rápido na H310 do que na Z390. O Core i3-8100 foi 9% mais rápido na H310 do que na Z390. Cinebench R15 O Cinebench R15 é baseado no software Cinema 4D. Ele é muito útil para medir o ganho de desempenho obtido pela presença de vários núcleos de processamento ao renderizar imagens 3D pesadas. Renderização é uma área onde ter um maior número de núcleos de processamento ajuda bastante, pois normalmente esse tipo de software reconhece vários processadores (o Cinebench R15, por exemplo, reconhece e utiliza até 256 núcleos de processamento). Já que estamos interessados em medir o desempenho de renderização, rodamos o teste CPU, que renderiza uma imagem “pesada” utilizando todos os processadores ou “núcleos” – tanto reais quanto virtuais – para acelerar o processo. O resultado é dado como uma pontuação. No Cinebench R15, o Core i9-9900K foi 13% mais rápido na placa-mãe ASRock Z390 Extreme4 do que na ASUS PRIME H310M-E/BR. Já o Core i7-8086K e o Core i3-8100 obtiveram o mesmo desempenho nas duas placas-mãe. Blender O Blender é um programa de renderização de imagens e filmes que utiliza todos os núcleos do processador. Utilizamos o programa para renderizar uma imagem pesada em um projeto chamado Gooseberry Benchmark. O gráfico abaixo apresenta o tempo em segundos gasto na renderização, de forma que, quanto menor o valor, melhor. No Blender, o Core i9-9900K foi 28% mais rápido na placa-mãe com chipset Z390 do que na que usa o H310. Já o Core i7-8086K foi 9% mais rápido na Z390 do que na H310. O Core i3-8100 obteve desempenho similar com as duas placas-mãe. Handbrake O HandBrake é um programa de conversão de vídeo de código aberto. Convertemos um vídeo .mov de seis minutos em resolução Full HD em um arquivo .MP4, utilizando o perfil de saída “Fast 1080p30”. Os resultados estão em segundos, de forma que valores mais baixos são melhores. No Handbrake, o Core i9-9900K foi 24% mais rápido na placa-mãe com chipset Z390 do que na que usa o H310. Já o Core i7-8086K foi 4% mais rápido na Z390 do que na H310. O Core i3-8100 obteve desempenho similar com as duas placas-mãe. V-RAY O V-Ray Benchmark é uma ferramenta de medição de desempenho do processador e da placa de vídeo em tarefas de renderização de imagem. Ele renderiza duas imagens, uma utilizando o processador (CPU) e outra a placa de vídeo (GPU). Rodamos o teste nos processadores testados e comparamos o tempo gasto no teste CPU no gráfico abaixo. No V-Ray Benchmark, o Core i9-9900K foi 19% mais rápido na ASRock Z390 Extreme4 do que na ASUS PRIME H310M-E/BR. Já o Core i7-8086K foi 3% mais rápido na Z390 do que na H310. O Core i3-8100 obteve desempenho similar com as duas placas-mãe. Primeiramente, algumas considerações sobre o teste com o PCMark 10. Achamos o resultado deste teste bastante incomum, pois os três processadores foram mais rápidos na placa-mãe mais barata do que na mais cara. Refizemos os testes para verificar se não havia algum problema de montagem ou configuração, mas os resultados foram os mesmos, o que nos leva a crer que há algum bug envolvendo a compatibilidade deste programa com uma das duas placas-mãe, ou com algum driver. Pensamos em ignorar estes dados por conta disto, mas preferimos trazê-los neste artigo para manter a ética científica, afinal não podemos descartar dados só porque não temos uma explicação para eles. Quanto aos demais resultados, verificamos que o desempenho do Core i3-8100 não foi influenciado pela troca de placa-mãe. Isto faz sentido, já que este modelo de processador não utiliza a tecnologia Turbo Boost, que ajusta o clock do processador em tempo real baseado em fatores como tipo de carga de trabalho, número de núcleos ativos, corrente e potência estimadas e temperatura do processador, segundo a própria Intel. Nesse processador, o clock é mantido fixo em 3,6 GHz todo o tempo em que o processador está sendo exigido, independente da placa-mãe. Já no caso dos processadores Core i7-8086K e Core i9-9900K, a coisa muda de figura. Estes processadores têm em suas características listadas, dois clocks: o clock base e o clock turbo máximo (no caso do Core i9-9900K, 3,6 GHz e 5,0 GHz respectivamente). Assim, o clock no qual o processador vai efetivamente trabalhar é um valor entre estes dois, e vai ser definido a cada momento baseado nos fatores citados anteriormente (número de núcleos em uso, potência consumida, temperatura do processador, etc). Desta forma, uma placa-mãe que possa fornecer mais energia ao processador, bem como um sistema de refrigeração mais eficiente, vai permitir que o processador trabalhe com um clock mais alto por mais tempo. Na verdade, a placa-mãe "informa" ao processador quais os parâmetros de potência e temperatura que ele deve seguir como limites; quanto mais altos esses limites, maior será o clock no qual o processador vai efetivamente trabalhar. Em placas-mãe voltadas a overclock, você pode inclusive alterar estes parâmetros no setup da placa-mãe. Por isso, os processadores Core i7 e Core i9 ofereceram maior desempenho quando instalados na placa-mãe mais cara. E ainda pudemos notar que o Core i9-9900K, que possui mais núcleos do que o Core i7-8086K, obtém um ganho de desempenho maior do que o outro modelo, justamente porque a maior quantidade de núcleos faz com que ele seja mais dependente da capacidade de fornecimento de energia elétrica da placa-mãe e de dissipação de calor do cooler. Outra coisa que fica clara é que a diferença de desempenho é maior nas tarefas mais demoradas, como o Blender. Isto é compreensível pois, em tarefas rápidas (como o Cinebench), não há tanto aquecimento dos circuitos. Vale lembrar ainda que, se você fizer overclock no processador, estará desabilitando o Turbo Boost e, em vez do processador variar o clock de acordo com todas essas variáveis, ele vai trabalhar sempre no valor que você fixou. É por isso que placas-mãe com circuito regulador de tensão de alta qualidade são mais recomendadas para overclock. Assim, as conclusões que chegamos com estes testes são claras: em processadores mais básicos, que não exigem tanto em termos de energia e aquecimento, a escolha da placa-mãe tem pouca ou nenhuma influência no desempenho. Já em processadores topo de linha, o uso de uma placa-mãe de entrada pode causar uma sensível redução no desempenho.
  23. Entendo seu ponto de vista, mas "não existir evidência de que não existe" não justifica uma investigação. Seria como financiar uma expedição em busca de unicórnios baseado no fato de que não há provas de que não existem unicórnios...
  24. O problema é que a AMD não nos envia placas de vídeo, no máximo empresta, então não temos placas de vídeo AMD no laboratório. Além disso, a ideia é usar a placa de vídeo mais poderosa possível, que atualmente é a GeForce RTX 2080 Ti. De qualquer forma, não há nenhum tipo de evidência de que haja algum tipo de "otimização" da NVIDIA de forma a beneficiar a Intel... Mas obrigado pela sugestão, se tivermos a oportunidade podemos testar isso no futuro.

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