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Placas-mãe de entrada limitam o desempenho?
Rafael Coelho respondeu ao tópico de Rafael Coelho em Comentários de artigos
Nossos testes deixam claro que a diferença de desempenho foi enorme no i9-9900K, e pequena no i7-8086K. Em um processador intermediário (Core i5-9400, por exemplo) a diferença provavelmente seria quase nula. De qualquer forma, o bom senso nos manda: ao utilizar um processador intermediário, utilize uma placa-mãe intermediária. -
Placas-mãe de entrada limitam o desempenho?
Rafael Coelho respondeu ao tópico de Rafael Coelho em Comentários de artigos
Sim, nesse caso a Z390 Extreme4 tem 12+2 fases, dá pra ver que as duas fases mais de baixo da foto usam CIs diferentes: https://www.clubedohardware.com.br/artigos/placas-mae/placa-mãe-asrock-z390-extreme4-r36893/?nbcpage=5 adicionado 2 minutos depois Sim, as duas placas-mãe estavam com BIOS atualizadas. Quanto às fotos, acho que não iam acrescentar muito, iam só deixar o artigo mais pesado. -
Placas-mãe de entrada limitam o desempenho?
Rafael Coelho postou um tópico em Comentários de artigos
Tópico para a discussão do seguinte conteúdo publicado no Clube do Hardware: Placas-mãe de entrada limitam o desempenho? "Será que uma placa-mãe de entrada limita o desempenho do processador? Para descobrir, testamos três modelos de processadores em duas placas-mãe diferentes, uma básica (chipset H310) e uma topo de linha (chipset Z390). Confira!" Comentários são bem-vindos. Atenciosamente, Equipe Clube do Hardware https://www.clubedohardware.com.br -
Se você comprar um processador topo de linha, todos vão recomendar que você utilize uma placa-mãe também topo de linha. Mas será que há perda de desempenho ao utilizar uma placa-mãe mais em conta? Vamos descobrir. Você com certeza já ouviu alguém dizer algo como "Meu computador é um Core i7" ou "Eu tenho um computador Ryzen 7". Obviamente, o processador é o componente mais importante de um computador, por executar os programas e controlar os demais componentes, mas a memória, dispositivos de armazenamento, placa de vídeo, e outras peças interferem no desempenho e podem ser a diferença entre um computador lento e outro rápido. A placa-mãe é um caso à parte, pois ela tem como função principal conectar o processador aos demais componentes do computador, como memória RAM, placa de vídeo e dispositivos de armazenamento. A segunda função da placa-mãe é fornecer energia elétrica a todos os componentes, já que ela possui circuitos (chamados reguladores de tensão) que recebem a tensão proveniente da fonte de alimentação, adequam às necessidades de cada componente e entregam energia elétrica na medida para cada um um deles. Nos computadores atuais, alguns componentes, como a memória RAM e a placa de vídeo, são ligados diretamente ao processador. Todos os demais componentes, como áudio, rede, portas SATA e portas USB são ligados ao processador utilizando como intermediário um circuito integrado chamado chipset (há algumas exceções: pode haver uma placa de vídeo ligada por intermédio do chipset e portas USB ligadas direto ao processador, em alguns casos). A Figura 1 mostra o diagrama de blocos para o chipset Z390, um dos mais recentes disponíveis para a plataforma principal da Intel. Note como alguns dispositivos são ligados diretamente ao processador e, outros, ao chipset. Figura 1: diagrama de blocos do chipset Z390 Como o chipset tem a função "apenas" de prover comunicação entre o processador e vários dispositivos, costuma-se afirmar que, em teoria, o chipset não interfere no desempenho do computador, mas apenas na quantidade de recursos disponíveis. Por exemplo, um chipset básico pode não suportar o recurso de RAID (clique aqui caso não sabia o que é isso), enquanto um chipset topo de linha oferece este benefício. A atual plataforma principal da Intel utiliza o soquete LGA1151 e suporta os processadores Core i de oitava e nona geração. Esta plataforma dispõe dos chipsets H310 (o mais básico), B360, B365, Q370, H370, Z370 e Z390 (o mais completo). A principal diferença entre estes chipsets está na quantidade de portas SATA, portas USB e pistas PCI Express disponíveis, além do suporte ou não a recursos como RAID, overclock, etc. Assim, via de regra, um chipset mais básico como o H310 é utilizado em placas-mãe de baixo custo, enquanto um chipset topo de linha como o Z390 é utilizado em placas-mãe mais caras e cheias de recursos. Note que o chipset vem soldado na placa-mãe e é impossível trocar um modelo por outro; se você tem uma placa-mãe com o chipset H310 e quer usar o chipset Z370, precisa trocar a placa-mãe. Tudo isso pode lhe levar a crer que o chipset é a única peça importante da placa-mãe. Mas, como mencionamos anteriormente, a segunda função da placa-mãe é fornecer energia para os componentes. Assim, outro fator a ser avaliado em uma placa-mãe são os seus circuitos reguladores de tensão. Destes, o mais importante é o circuito regulador de tensão do processador. Já publicamos um tutorial chamado "Tudo o que você precisa saber sobre o circuito regulador de tensão da placa-mãe", onde abordamos este tema em profundidade. Na maioria dos casos, placas-mãe de entrada trazem um chipset básico e um circuito regulador de tensão bem simples, enquanto placas-mãe topo de linha trazem o chipset mais avançado e um circuito regulador de tensão de alta potência, qualidade e durabilidade. Placas-mãe voltadas a overclock trazem circuitos reguladores de tensão de altíssima qualidade. Os componentes do regulador de tensão são relativamente caros, então é bem provável que você não verá um circuito regulador de tensão de alta qualidade em uma placa-mãe de entrada. Até pouco tempo atrás, todos os processadores trabalhavam em uma frequência fixa (ou mais de uma frequência, com valores pré-definidos) e a placa-mãe, o chipset e o regulador de tensão não tinham influência sobre o real desempenho do processador. Se você instalasse um processador muito potente em uma placa-mãe cujo regulador de tensão não conseguisse fornecer a energia necessária, simplesmente não funcionaria: ou a placa-mãe se desligaria, ou poderia até queimar. Porém, nos processadores atuais, tanto da Intel quanto da AMD, o clock no qual o processador efetivamente trabalha é ajustado o tempo todo com base em vários fatores, como a carga de trabalho dos núcleos, o número de núcleos sendo utilizados, a temperatura do processador, a potência elétrica consumida pelo processador e temperatura do circuito regulador de tensão. Com isso, o real desempenho de um processador pode ser impactado por fatores como a qualidade do cooler utilizado, a ventilação do gabinete e a qualidade do regulador de tensão da placa-mãe. Para verificarmos isso na prática, rodamos testes em três processadores diferentes, todos compatíveis com a mesma plataforma: o Core i9-9900K (8 núcleos, 16 threads, clock máximo de 5,0 GHz e TDP de 95 W), o Core i7-8086K (6 núcleos, 12 threads, clock máximo de 5,0 GHz e TDP de 95 W), e o Core i3-8100 (4 núcleos, 4 threads, clock de 3,6 GHz e TDP de 65 W), utilizando duas placas-mãe de faixas de preço bem diferentes: uma ASUS PRIME H310M-E/BR e uma ASRock Z390 Extreme4. A escolha destas placas-mãe foi baseada apenas no fato de serem dois modelos com os chipsets desejados que estavam à nossa disposição, de forma que não estamos interessados na marca ou no modelo específico, mas no fato de uma ser uma placa-mãe de baixo custo, baseada no chipset H310 e com um regulador de tensão básico, e a outra baseada no chipset Z390 e dotada de um regulador de tensão topo de linha. Na Figura 1 vemos ASUS PRIME H310M-E/BR, que é baseada no chipset H310 e utiliza um circuito regulador de tensão de quatro fases. Figura 2: a ASUS PRIME H310M-E/BR A Figura 2 mostra a ASRock Z390 Extreme4, placa-mãe baseada no chipset Z390 e que traz um circuito regulador de tensão de 14 fases. Figura 3: a ASRock Z390 Extreme4 Rodamos vários testes de medida do desempenho "bruto" do processador, utilizando o vídeo integrado dos processadores em todos os testes. Note que não tínhamos interesse em comparar o desempenho de um processador com o do outro, mas sim o desempenho do mesmo processador com uma placa-mãe mais barata e com um modelo bem mais caro. Durante nossas sessões de teste, usamos a configuração listada abaixo. Entre as sessões de teste, os únicos componentes variáveis foram os processadores e placas-mãe sendo testados. Nós utilizamos um sistema de refrigeração líquido para que a temperatura do processador influenciasse o mínimo possível nos testes de desempenho. Configuração de hardware Placa-mãe (Z390): ASRock Z390 Extreme4 Placa-mãe (H310): ASUS PRIME H310M-E/BR Cooler do processador: GamerStorm MAELSTROM 120T Memória: 16 GiB, dois módulos DDR4-3400 Geil de 8 GiB configurados a 2666 MHz Unidade de boot: Samsung 960 EVO de 500 GiB Placa de vídeo: vídeo integrado Monitor de vídeo: Philips 236VL Fonte de alimentação: EVGA 750 BQ Gabinete: Lian-Li PC-T60 Configuração do sistema operacional Windows 10 Home 64 bit NTFS Resoluçao de vídeo: 1920 x 1080 Software utilizado Blender Cinebench R15 Handbrake PCMark 10 V-Ray Benchmark Margem de erro Adotamos uma margem de erro de 3%. Assim, diferenças abaixo de 3% não são consideradas relevantes. Em outras palavras, produtos com diferença de desempenho abaixo de 3% são considerados tendo desempenhos equivalentes. PCMark 10 O PCMark 10 é um programa de teste de desempenho que utiliza aplicativos reais para medir o desempenho do computador. Rodamos o teste padrão, que inclui testes de abertura de programas, navegação na internet, digitação de textos, edição de fotos, conversa por vídeo, edição de vídeo, vídeo conferência e renderização. Vamos analisar os resultados. No teste do PCMark 10, o Core i9-9900K foi 9% mais rápido na placa-mãe com chipset H310 do que na que usa o Z390. Já o Core i7-8086K foi 10% mais rápido na H310 do que na Z390. O Core i3-8100 foi 9% mais rápido na H310 do que na Z390. Cinebench R15 O Cinebench R15 é baseado no software Cinema 4D. Ele é muito útil para medir o ganho de desempenho obtido pela presença de vários núcleos de processamento ao renderizar imagens 3D pesadas. Renderização é uma área onde ter um maior número de núcleos de processamento ajuda bastante, pois normalmente esse tipo de software reconhece vários processadores (o Cinebench R15, por exemplo, reconhece e utiliza até 256 núcleos de processamento). Já que estamos interessados em medir o desempenho de renderização, rodamos o teste CPU, que renderiza uma imagem “pesada” utilizando todos os processadores ou “núcleos” – tanto reais quanto virtuais – para acelerar o processo. O resultado é dado como uma pontuação. No Cinebench R15, o Core i9-9900K foi 13% mais rápido na placa-mãe ASRock Z390 Extreme4 do que na ASUS PRIME H310M-E/BR. Já o Core i7-8086K e o Core i3-8100 obtiveram o mesmo desempenho nas duas placas-mãe. Blender O Blender é um programa de renderização de imagens e filmes que utiliza todos os núcleos do processador. Utilizamos o programa para renderizar uma imagem pesada em um projeto chamado Gooseberry Benchmark. O gráfico abaixo apresenta o tempo em segundos gasto na renderização, de forma que, quanto menor o valor, melhor. No Blender, o Core i9-9900K foi 28% mais rápido na placa-mãe com chipset Z390 do que na que usa o H310. Já o Core i7-8086K foi 9% mais rápido na Z390 do que na H310. O Core i3-8100 obteve desempenho similar com as duas placas-mãe. Handbrake O HandBrake é um programa de conversão de vídeo de código aberto. Convertemos um vídeo .mov de seis minutos em resolução Full HD em um arquivo .MP4, utilizando o perfil de saída “Fast 1080p30”. Os resultados estão em segundos, de forma que valores mais baixos são melhores. No Handbrake, o Core i9-9900K foi 24% mais rápido na placa-mãe com chipset Z390 do que na que usa o H310. Já o Core i7-8086K foi 4% mais rápido na Z390 do que na H310. O Core i3-8100 obteve desempenho similar com as duas placas-mãe. V-RAY O V-Ray Benchmark é uma ferramenta de medição de desempenho do processador e da placa de vídeo em tarefas de renderização de imagem. Ele renderiza duas imagens, uma utilizando o processador (CPU) e outra a placa de vídeo (GPU). Rodamos o teste nos processadores testados e comparamos o tempo gasto no teste CPU no gráfico abaixo. No V-Ray Benchmark, o Core i9-9900K foi 19% mais rápido na ASRock Z390 Extreme4 do que na ASUS PRIME H310M-E/BR. Já o Core i7-8086K foi 3% mais rápido na Z390 do que na H310. O Core i3-8100 obteve desempenho similar com as duas placas-mãe. Primeiramente, algumas considerações sobre o teste com o PCMark 10. Achamos o resultado deste teste bastante incomum, pois os três processadores foram mais rápidos na placa-mãe mais barata do que na mais cara. Refizemos os testes para verificar se não havia algum problema de montagem ou configuração, mas os resultados foram os mesmos, o que nos leva a crer que há algum bug envolvendo a compatibilidade deste programa com uma das duas placas-mãe, ou com algum driver. Pensamos em ignorar estes dados por conta disto, mas preferimos trazê-los neste artigo para manter a ética científica, afinal não podemos descartar dados só porque não temos uma explicação para eles. Quanto aos demais resultados, verificamos que o desempenho do Core i3-8100 não foi influenciado pela troca de placa-mãe. Isto faz sentido, já que este modelo de processador não utiliza a tecnologia Turbo Boost, que ajusta o clock do processador em tempo real baseado em fatores como tipo de carga de trabalho, número de núcleos ativos, corrente e potência estimadas e temperatura do processador, segundo a própria Intel. Nesse processador, o clock é mantido fixo em 3,6 GHz todo o tempo em que o processador está sendo exigido, independente da placa-mãe. Já no caso dos processadores Core i7-8086K e Core i9-9900K, a coisa muda de figura. Estes processadores têm em suas características listadas, dois clocks: o clock base e o clock turbo máximo (no caso do Core i9-9900K, 3,6 GHz e 5,0 GHz respectivamente). Assim, o clock no qual o processador vai efetivamente trabalhar é um valor entre estes dois, e vai ser definido a cada momento baseado nos fatores citados anteriormente (número de núcleos em uso, potência consumida, temperatura do processador, etc). Desta forma, uma placa-mãe que possa fornecer mais energia ao processador, bem como um sistema de refrigeração mais eficiente, vai permitir que o processador trabalhe com um clock mais alto por mais tempo. Na verdade, a placa-mãe "informa" ao processador quais os parâmetros de potência e temperatura que ele deve seguir como limites; quanto mais altos esses limites, maior será o clock no qual o processador vai efetivamente trabalhar. Em placas-mãe voltadas a overclock, você pode inclusive alterar estes parâmetros no setup da placa-mãe. Por isso, os processadores Core i7 e Core i9 ofereceram maior desempenho quando instalados na placa-mãe mais cara. E ainda pudemos notar que o Core i9-9900K, que possui mais núcleos do que o Core i7-8086K, obtém um ganho de desempenho maior do que o outro modelo, justamente porque a maior quantidade de núcleos faz com que ele seja mais dependente da capacidade de fornecimento de energia elétrica da placa-mãe e de dissipação de calor do cooler. Outra coisa que fica clara é que a diferença de desempenho é maior nas tarefas mais demoradas, como o Blender. Isto é compreensível pois, em tarefas rápidas (como o Cinebench), não há tanto aquecimento dos circuitos. Vale lembrar ainda que, se você fizer overclock no processador, estará desabilitando o Turbo Boost e, em vez do processador variar o clock de acordo com todas essas variáveis, ele vai trabalhar sempre no valor que você fixou. É por isso que placas-mãe com circuito regulador de tensão de alta qualidade são mais recomendadas para overclock. Assim, as conclusões que chegamos com estes testes são claras: em processadores mais básicos, que não exigem tanto em termos de energia e aquecimento, a escolha da placa-mãe tem pouca ou nenhuma influência no desempenho. Já em processadores topo de linha, o uso de uma placa-mãe de entrada pode causar uma sensível redução no desempenho.
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Teste do processador Core i5-9400F
Rafael Coelho respondeu ao tópico de Rafael Coelho em Comentários de artigos
Entendo seu ponto de vista, mas "não existir evidência de que não existe" não justifica uma investigação. Seria como financiar uma expedição em busca de unicórnios baseado no fato de que não há provas de que não existem unicórnios... -
Teste do processador Core i5-9400F
Rafael Coelho respondeu ao tópico de Rafael Coelho em Comentários de artigos
O problema é que a AMD não nos envia placas de vídeo, no máximo empresta, então não temos placas de vídeo AMD no laboratório. Além disso, a ideia é usar a placa de vídeo mais poderosa possível, que atualmente é a GeForce RTX 2080 Ti. De qualquer forma, não há nenhum tipo de evidência de que haja algum tipo de "otimização" da NVIDIA de forma a beneficiar a Intel... Mas obrigado pela sugestão, se tivermos a oportunidade podemos testar isso no futuro. -
Vale a pena pagar mais por uma pasta térmica cara?
Rafael Coelho respondeu ao tópico de Rafael Coelho em Comentários de artigos
Aí há controvérsias. O que nós falamos é que não vale a pena trocar a pasta térmica que vem com o processador, no momento de montar o computador. Depois de algum tempo, esta pasta térmica pode ficar ressecada e reduzir o desempenho. Agora, depois de quanto tempo você precisa trocar a pasta térmica? Não sabemos, pois nunca fizemos este teste, e provavelmente não vamos fazer pois seria necessário deixar um computador ligado durante anos, sem mexer nele, apenas para fazer este teste. Na minha opinião, trocar a pasta térmica cada seis meses é exagero. O mais lógico é você desmontar o computador, removendo o cooler, sempre que notar que o mesmo está muito empoeirado por dentro, e quando fizer isso, aproveitar para trocar a pasta térmica. A propósito, toda vez que você remover o cooler (para limpá-lo, por exemplo), deve trocar a pasta térmica; nunca recoloque o cooler com a mesma pasta térmica que já estava lá. -
Tópico para a discussão do seguinte conteúdo publicado no Clube do Hardware: Teste do SSD Crucial BX500 de 240 GiB "Testamos o Crucial BX500 de 240 GiB, um SSD de baixo custo que não utiliza memória cache. Vamos ver como é o seu desempenho." Comentários são bem-vindos. Atenciosamente, Equipe Clube do Hardware https://www.clubedohardware.com.br
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O Crucial BX500 é um SSD de baixo custo no formato de 2,5 polegadas que utiliza interface SATA-600, com velocidade máxima teórica de leitura sequencial de 540 MiB/s e de escrita de 500 MiB/s. Testamos o modelo de 240 GiB e comparamos o seu desempenho com o de outros modelos de mesma capacidade. O fabricante oferece este modelo em capacidades de 120 GiB, 240 GiB, 480 GiB e 960 GiB. Antes de prosseguirmos com este teste, sugerimos a leitura do tutorial “Anatomia das unidades SSD”, onde você encontrará informações sobre essas unidades. O Crucial BX500 utiliza memórias 3D NAND TLC, que armazena três bits por célula. O total de bytes gravados (TBW, que significa a quantidade de dados gravados na unidade até que a mesma possa ter problemas por desgaste) para o modelo de 240 GiB é de 80 TiB. Para saber mais sobre este dado, assista ao nosso vídeo sobre durabilidade de SSDs. Comparamos o Crucial BX500 de 240 GiB a outro três SSDs de capacidade semelhante, o Micron 1100 M.2 de 256 GiB, o Seagate Barracuda SSD de 250 GiB e o Kingston UV400 de 240 GiB. As unidades testadas têm, na verdade, 256 GiB de memória total, mas nos modelos com menor capacidade nominal, a diferença é reservada para uso interno (“overprovisioning”), usados pelos mecanismos de coleta de lixo e balanceamento de desgaste. Na tabela abaixo comparamos as unidades testadas. Os preços foram pesquisados no dia da publicação deste teste. Fabricante Modelo Código do Modelo Capacidade Nominal Formato Interface Preço nos EUA Crucial BX500 CT240BX500SSD1 240 GiB 2,5 polegadas SATA-600 US$ 32 Micron 1100 M.2 MTFDDAV256TBN 256 GiB M.2 SATA-600 US$ 80 Seagate Barracuda SSD ZA250CM10002 250 GiB 2,5 polegadas SATA-600 US$ 50 Kingston UV400 SUV400S37/240G 240 GiB 2,5 polegadas SATA-600 US$ 42 Na tabela abaixo, fornecemos um comparativo de detalhes técnicos das duas unidades. TBW (Total Bytes Written) significa a quantidade de dados que podem ser gravados na unidade até que a mesma possa ter problemas por desgaste. Modelo Controlador Buffer Memória TBW Crucial BX500 Silicon Motion SM2258XT - 4x 64 GiB Micron NW912 80 TiB Micron 1100 M.2 Marvell 88SS1074 512 MiB 2x 128 GiB Micron NW853 120 TiB Seagate Barracuda SSD Phison PS3110-S10 256 MiB 4x 64 GiB TA59G55AIV 120 TiB Kingston UV400 Marvell 88SS1074 256 MiB 16x 16 GiB Kingston FT16B08UCT1-0F 100 TiB A Figura 1 mostra a caixa do Crucial BX500 de 240 GiB. Figura 1: embalagem Na Figura 2, você confere o Crucial BX500 de 240 GiB. Ele usa o formato de 2,5 polegadas com 7 mm de altura. Figura 2: o Crucial BX500 de 240 GiB Na Figura 4 vemos o lado de baixo do SSD, onde fica a etiqueta com as informações sobre a unidade. Figura 3: lado de baixo Abrindo o gabinete plástico (a tampa é firmemente encaixada), vemos a pequena placa de circuito impresso. Deste lado da placa há dois chips de memória NAND.. Figura 4: aberto Do outro lado da placa de circuito impresso há mais dois chips de memória NAND, além do chip controlador. Figura 5: placa de circuito impresso O controlador utilizado pelo Crucial BX500 é o Silicon Motion SM2258XT. Figura 6: chip controlador Os chips de memória flash NAND 3D TLC, fabricados pela Micron, têm marcação NW912, mas não há informações sobre este chip no site do fabricante. Figura 7: chip de memória Durante nossos testes, usamos a configuração listada abaixo. O único componente variável entre cada sessão de testes foi o SSD sendo testado. Note que nós utilizamos o programa CrystalDiskMark versão 6.0.0. A versão 6 utiliza um sistema de medida diferente das versões anteriores. Assim, não é possível comparar diretamente os resultados obtidos em versões diferentes. Configuração de hardware Processador: Core i9-9900K a 4,8 GHz Placa-mãe: ASRock Fatal1ty Z370 Professional Gaming i7 Memória: 32 GiB DDR4-3000, dois módulos HyperX Predator de 16 GiB trabalhando a 2.666 MHz Unidade de armazenamento de boot: Samsung 960 EVO de 500 GiB Monitor de vídeo: Samsung U28D590D Fonte de alimentação: Corsair CX750 Gabinete: Thermaltake Core P3 Configuração de software Sistema operacional: Windows 10 Home 64-bit Programas utilizados CrystalDiskMark 6.0.0 x64 Margem de erro Adotamos uma margem de erro de 3% em nossos testes, o que significa que diferenças de desempenho de menos de 3% não são consideradas significativas. Assim, quando a diferença de desempenho entre dois produtos for de menos de 3%, consideramos que eles têm desempenhos equivalentes. Para o teste com o CrystalDiskMark, primeiramente utilizamos o modo "0Fill", que grava apenas zeros, simulando dados facilmente compactáveis, com cinco repetições e um arquivo de teste de 1 GiB. No teste de leitura sequencial com profundidade de fila igual a 32, o Crucial BX500 de 240 GiB ficou empatado com o Kingston UV400. Já no teste de escrita sequencial com profundidade de fila igual a 32, o Crucial BX500 de 240 GiB também obteve o mesmo desempenho do Kingston UV400. No teste de leitura com blocos de 4 kiB, oito threads e profundidade de fila igual a oito, o Crucial BX500 de 240 GiB foi 18% mais lento do que o Kingston UV400. No teste de escrita com blocos de 4 kiB, oito threads e profundidade de fila igual a oito, o Crucial BX500 de 240 GiB ficou em empate técnico com o Kingston UV400. No teste de leitura com blocos de 4 kiB e profundidade de fila 32, o Crucial BX500 de 240 GiB também ficou em empate técnico com o Kingston UV400. No teste de escrita com blocos de 4 kiB e profundidade de fila igual a 32, o Crucial BX500 de 240 GiB foi 8% mais lento do que o Kingston UV400. Já no teste de leitura aleatória com blocos de 4 kiB, o Crucial BX500 de 240 GiB foi 15% mais rápido do que o Kingston UV400. No teste de escrita aleatória com blocos de 4 kiB, o Crucial BX500 de 240 GiB foi 7% mais lento do que o Kingston UV400. Em seguida, rodamos o teste com o CrystalDiskMark, deixando o programa em modo padrão, que usa dados aleatórios (não compactáveis), também com cinco repetições e um arquivo de teste de 1 GiB. No teste de leitura sequencial com profundidade de fila igual a 32, o Crucial BX500 de 240 GiB empatou com o Kingston UV400. Já no teste de escrita sequencial com profundidade de fila igual a 32, o Crucial BX500 de 240 GiB também obteve desempenho semelhante ao do Kingston UV400. No teste de leitura com blocos de 4 kiB, oito threads e profundidade de fila igual a oito, o Crucial BX500 de 240 GiB foi 18% mais lento do que o Kingston UV400. No teste de escrita com blocos de 4 kiB, oito threads e profundidade de fila igual a oito, o Crucial BX500 de 240 GiB obteve desempenho semelhante ao do Kingston UV400. No teste de leitura com blocos de 4 kiB e profundidade de fila 32, o Crucial BX500 de 240 GiB foi 4% mais lento do que o Kingston UV400. No teste de escrita com blocos de 4 kiB e profundidade de fila igual a 32, o Crucial BX500 de 240 GiB foi 8% mais lento do que o Kingston UV400. Já no teste de leitura aleatória com blocos de 4 kiB, o Crucial BX500 de 240 GiB foi 15% mais rápido do que o Kingston UV400. No teste de escrita aleatória com blocos de 4 kiB, o Crucial BX500 de 240 GiB foi 7% mais lento do que o Kingston UV400. Uma das principais desvantagens nas memórias Flash TLC é a menor velocidade de escrita. A maioria dos SSDs atuais compensa isto incluindo no chip controlador uma pequena quantidade de memória Flash SLC, bem mais rápida, que serve como cache de escrita. Assim, nestes modelos, operações de escrita de pequenas quantidades de dados não sofrem redução de velocidade, pois os dados são gravados na memória SLC e posteriormente, quando a unidade está ociosa, transferidos para as memórias TLC, mas gravações de um grande volume de dados (maior do que o cache SLC) está sujeita a redução drástica de velocidade. Para verificarmos se o modelo sofre com este problema, utilizamos o CrystalDiskMark 6, com três repetições e arquivo de teste de 32 GiB com dados aleatórios. Vamos aos resultados. No teste de leitura sequencial com profundidade de fila igual a 32, o Crucial BX500 de 240 GiB foi 8% mais rápido do que o Kingston UV400. Já no teste de escrita sequencial com profundidade de fila igual a 32, o Crucial BX500 de 240 GiB foi 68% mais lento do que o Kingston UV400. No teste de leitura com blocos de 4 kiB, oito threads e profundidade de fila igual a oito, o Crucial BX500 de 240 GiB foi 34% mais lento do que o Kingston UV400. No teste de escrita com blocos de 4 kiB, oito threads e profundidade de fila igual a oito, o Crucial BX500 de 240 GiB foi 51% mais lento do que o Kingston UV400. No teste de leitura com blocos de 4 kiB e profundidade de fila 32, o Crucial BX500 de 240 GiB foi 29% mais lento do que o Kingston UV400. No teste de escrita com blocos de 4 kiB e profundidade de fila igual a 32, o Crucial BX500 de 240 GiB foi 42% mais lento do que o Kingston UV400. Já no teste de leitura aleatória com blocos de 4 kiB, o Crucial BX500 de 240 GiB foi 4% mais lento do que o Kingston UV400. No teste de escrita aleatória com blocos de 4 kiB, o Crucial BX500 de 240 GiB foi 30% mais lento do que o Kingston UV400. Em nossos testes, pudemos notar que o Crucial BX500 de 240 GiB obtém o mesmo desempenho com dados compactáveis e não compactáveis, o que significa que o seu chip controlador não utiliza compactação de arquivos para aumentar o desempenho. O desempenho do Crucial BX500 de 240 GiB ficou dentro do esperado para um SSD de baixo custo, ainda mais considerando que ele não utiliza memória SDRAM como cache de dados. Na maior parte dos testes, ele obteve um desempenho bem próximo dos demais modelos testados. Seu maior ponto fraco foi nos testes de escrita com grande quantidade de dados (32 GiB), onde a falta da memória cache prejudicou um pouco o desempenho. É bom lembrar que os SSDs que utilizam interface SATA-600 são claramente limitados pela largura de banda máxima desta conexão e, portanto, atualmente não são voltados a aplicações que exigem alto desempenho, onde um SSD com interface PCI Express e protocolo NVMe são mais recomendados. Isto não significa que você deva evitar este tipo de modelo, já que os SSDs SATA são muito mais rápidos do que discos rígidos, principalmente em acesso aleatório, já que não dependem do movimento físico de um sensor para buscar dados que estão em diferentes áreas. Assim, para o usuário doméstico, utilizar um SSD com interface SATA-600 ainda é muito recomendado, já que a diferença de desempenho para um SSD PCI Express é, na prática, difícil de notar em aplicações domésticas. Desta forma, dentro do que se propõe, é que ser um SSD de baixo custo para usuários domésticos, o Crucial BX500 de 240 GiB é uma boa opção, destacando-se por ser um dos modelos mais baratos do mercado, e com um desempenho razoável.
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Placa-mãe ASUS TUF B360M-PLUS GAMING/BR
Rafael Coelho respondeu ao tópico de Rafael Coelho em Comentários de artigos
Acho que vai funcionar também, faça o teste e nos avise por favor. -
Placa-mãe ASUS TUF B360M-PLUS GAMING/BR
Rafael Coelho respondeu ao tópico de Rafael Coelho em Comentários de artigos
Um módulo padrão CNVi. -
Teste do processador Core i5-9400F
Rafael Coelho respondeu ao tópico de Rafael Coelho em Comentários de artigos
Não chegamos a fazer testes comparativos quantitativos de temperatura, mas de forma qualitativa, o processador trabalhou frio o tempo todo. Obrigado por nos avisar do erro! -
Tópico para a discussão do seguinte conteúdo publicado no Clube do Hardware: Teste do processador Core i5-9400F "Testamos o Core i5-9400F, processador de seis núcleos, seis threads, clock máximo de 4,1 GHz e que não traz vídeo integrado." Comentários são bem-vindos. Atenciosamente, Equipe Clube do Hardware https://www.clubedohardware.com.br
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O Core i5-9400F é o processador mais básico da linha Core i5 de nona geração, com seis núcleos, seis threads, clock base de 2,9 GHz e clock turbo de 4,1 GHz. A grande novidade deste processador é o sufixo "F", que identifica os modelos Core i que não trazem vídeo integrado. O Core i5-9400F é idêntico ao Core i5-9400, exceto pela ausência de vídeo integrado. Além desse modelo, há outros modelos com esse sufixo, como o Core i3-9350KF, Core i5-9600KF, Core i7-9700KF e Core i9-9900KF. Todos eles têm as mesmas características do modelo sem o "F" no nome, mas não vêm com vídeo integrado. Segundo a Intel, o objetivo é oferecer uma opção a mais no mercado, já que a maioria das pessoas que monta um computador com processadores intermediários ou topo de linha utiliza uma placa de vídeo independente. Curiosamente, os modelos "F" têm o mesmo preço sugerido do respectivo modelo com vídeo integrado. Assim como comentamos no teste do Core i5-9600K, o Core i5-9400F utiliza a mesma arquitetura "Coffee Lake" dos processadores Core i de oitava geração. A vantagem está no clock, um pouco mais alto do que os antecessores. Por exemplo, o Core i5-8400 tem clock turbo de 4,0 GHz, enquanto o Core i5-9400F (e o Core i5-9400) tem clock turbo de 4,1 GHz. O clock base também é 100 MHz mais alto. Os processadores Core i de nona geração usam as mesmas placas-mãe dos modelos de oitava, ou seja, aquelas com chipsets da série 300 (H310, B360, H370, Z370 e Z390). Na Figura 1 vemos a caixa do Core i5-9400F testado. Note a inscrição "Discrete Graphics Required", que deixa claro que é necessário o uso de uma placa de vídeo independente. Figura 1: o Core i5-9400F Dentro da embalagem, encontramos o cooler, um pequeno manual, um adesivo para o gabinete e o processador propriamente dito. Figura 2: conteúdo da embalagem Na Figura 3 você confere o processador Core i5-9400F. Figura 3: o Core i5-9400F O lado inferior do Core i5-9400F pode ser visto na Figura 4. Figura 4: lado inferior do Core i5-9400F O concorrente direto do Core i5-9400F é o Ryzen 5 2600 da AMD (leia o teste dele aqui), que tem preço semelhante, também oferece seis núcleos e não vem com vídeo integrado. Assim, vamos comparar estes dois processadores. Também incluímos em nosso comparativo o modelo similar da geração anterior, Core i5-8400. Utilizamos uma GeForce RTX 2080 Ti, que é a placa de vídeo mais topo de linha disponível no momento, em todos os testes. Com isto, esperamos que o desempenho dos jogos e programas seja limitado pelo processador, o que nos permite ver a diferença de desempenho entre os processadores. Vamos comparar as principais especificações dos processadores testados na próxima página. Nas tabelas abaixo, comparamos as principais características dos processadores incluídos neste teste. Os preços foram pesquisados na Newegg.com no dia da publicação deste artigo. TDP significa Thermal Design Power e é a máxima quantidade de calor que o processador pode dissipar. Processador Núcleos HT/SMT IGP Clock Interno Clock Turbo Núcleo Tecn. TDP Soquete Preço nos EUA Core i5-9400F 6 Não Não 2,9 GHz 4,1 GHz Coffee Lake 14 nm 65 W LGA1151 US$ 170 Core i5-8400 6 Não Sim 2,8 GHz 4,0 GHz Coffee Lake 14 nm 65 W LGA1151 US$ 200 Ryzen 5 2600 6 Sim Não 3,4 GHz 3,9 GHz Pinnacle Ridge 12 nm 65 W AM4 US$ 165 Abaixo, podemos ver a configuração de memória de cada processador. Processador Cache L2 Cache L3 Suporte à Memória Canais de memória Core i5-9400F 6 x 256 kiB 9 MiB Até DDR4-2666 Dois Core i5-8400 6 x 256 kiB 9 MiB Até DDR4-2666 Dois Ryzen 5 2600 6 x 512 kiB 16 MiB Até DDR4-2933 Dois Durante nossas sessões de teste, usamos a configuração listada abaixo. Entre as sessões de teste, os únicos componentes variáveis foram os processadores sendo testados, além da placa-mãe para acompanhar os diferentes processadores. Configuração de hardware Placa-mãe (LGA1151): ASRock Z390 Extreme4 Placa-mãe (AM4): Gigabyte X470 AORUS GAMING 7 WIFI Cooler do processador: GamerStorm MAELSTROM 120T Memória: 16 GiB, dois módulos DDR4-3400 Geil de 8 GiB configurados a 2666 MHz Unidade de boot: Samsung 960 EVO de 500 GiB Placa de vídeo: GeForce RTX 2080 Ti Monitor de vídeo: Philips 236VL Fonte de alimentação: EVGA 750 BQ Configuração do sistema operacional Windows 10 Home 64 bit NTFS Resoluçao de vídeo: 1920 x 1080 Versões dos drivers Versão do driver NVIDIA: 418.91 Software utilizado 3DMark Blender Cinebench R15 CPU-Z 1.86 Handbrake PCMark 10 WinRAR 5.5 V-Ray Benchmark CS:GO Deus Ex: Mankind Divided F1 2018 GTA V Hitman The Witcher 3: Wild Hunt Margem de erro Adotamos uma margem de erro de 4%. Assim, diferenças abaixo de 4% não são consideradas relevantes. Em outras palavras, produtos com diferença de desempenho abaixo de 4% são considerados tendo desempenhos equivalentes. PCMark 10 O PCMark 10 é um programa de teste de desempenho que utiliza aplicativos reais para medir o desempenho do computador. Rodamos o teste padrão, que inclui testes de abertura de programas, navegação na internet, digitação de textos, edição de fotos, conversa por vídeo, edição de vídeo, vídeo conferência e renderização. Vamos analisar os resultados. No teste Home do PCMark 10, o Core i5-9400F foi 4% mais rápido do que o Core i5-8400 e ficou ficou em empate técnico com o Ryzen 5 2600. 3DMark O 3DMark é um programa com um conjunto de testes de desempenho que criam cenários e simulações de jogos 3D. O teste Time Spy mede o desempenho em DirecX 12, o teste Fire Strike mede o desempenho DirectX 11 e é voltado a computadores topo de linha para jogos, enquanto o teste Sky Diver também mede desempenho DirectX 11, mas é voltado a computadores intermediários. Finalmente, o teste Cloud Gate mede o desempenho em DirectX 10. No teste Time Spy, o Core i5-9400F obteve desempenho semelhante ao do Core i5-8400 e ao do Ryzen 5 2600. No teste Fire Strike, o Core i5-9400F obteve desempenho equivalente ao do Core i5-8400 e foi 10% mais rápido do que o Ryzen 5 2600. No teste Sky Diver, o Core i5-9400F obteve desempenho semelhante ao do Core i5-8400 e foi 7% mais rápido do que o Ryzen 5 2600. No teste Cloud Gate, o Core i5-9400F ficou empatado com o Core i5-8400 e foi 18% mais lento do que o Ryzen 5 2600. Cinebench R15 O Cinebench R15 é baseado no software Cinema 4D. Ele é muito útil para medir o ganho de desempenho obtido pela presença de vários núcleos de processamento ao renderizar imagens 3D pesadas. Renderização é uma área onde ter um maior número de núcleos de processamento ajuda bastante, pois normalmente esse tipo de software reconhece vários processadores (o Cinebench R15, por exemplo, reconhece e utiliza até 256 núcleos de processamento). Já que estamos interessados em medir o desempenho de renderização, rodamos o teste CPU, que renderiza uma imagem “pesada” utilizando todos os processadores ou “núcleos” – tanto reais quanto virtuais – para acelerar o processo. O resultado é dado como uma pontuação. No Cinebench R15, o Core i5-9400F foi equivalente ao Core i5-8400 e 23% mais lento do que o Ryzen 5 2600. Blender O Blender é um programa de renderização de imagens e filmes que utiliza todos os núcleos do processador. Utilizamos o programa para renderizar uma imagem pesada em um projeto chamado Gooseberry Benchmark. O gráfico abaixo apresenta o tempo em segundos gasto na renderização, de forma que, quanto menor o valor, melhor. No Blender, o Core i5-9400F empatou com o Core i5-8400 e foi 26% mais lento do que o Ryzen 5 2600. CPU-Z O famoso programa de identificação de hardware CPU-Z vem com uma ferramenta simples de medição de desempenho, utilizando apenas um núcleo e também todos os núcleos disponíveis. Note que os resultados foram todos obtidos com a mesma versão do programa (1.83), já que não é possível comparar resultados obtidos com versões diferentes. No teste que mede o desempenho de apenas um núcleo, o Core i5-9400F foi equivalente ao Core i5-8400 e foi 10% mais rápido do que o Ryzen 5 2600. Já no teste que utiliza todos os núcleos disponíveis, o Core i5-9400F obteve desempenho similar ao do Core i5-8400 e foi 21% mais lento do que o Ryzen 5 2600. Handbrake O HandBrake é um programa de conversão de vídeo de código aberto. Convertemos um vídeo .mov de seis minutos em resolução Full HD em um arquivo .MP4, utilizando o perfil de saída “Fast 1080p30”. Os resultados estão em segundos, de forma que valores mais baixos são melhores. No Handbrake, o Core i5-9400F ficou em empate técnico com o Core i5-8400 e foi 14% mais lento do que o Ryzen 5 2600. WinRAR Uma tarefa na qual o processador é bastante requisitado é na compactação de arquivos. Rodamos um teste, onde uma pasta com 6.813 arquivos, totalizando 8 GiB, foi compactada em um arquivo utilizando o WinRAR 5.5.O gráfico abaixo mostra o tempo gasto em cada teste. No WinRAR, o Core i5-9400F foi equivalente ao Core i5-8400 e foi 10% mais rápido do que o Ryzen 5 2600. V-RAY O V-Ray Benchmark é uma ferramenta de medição de desempenho do processador e da placa de vídeo em tarefas de renderização de imagem. Ele renderiza duas imagens, uma utilizando o processador (CPU) e outra a placa de vídeo (GPU). Rodamos o teste nos processadores testados e comparamos o tempo gasto no teste CPU no gráfico abaixo. No V-Ray Benchmark, o Core i5-9400F foi equivalente ao Core i5-8400 e 16% mais lento do que o Ryzen 5 2600. Nos testes com jogos, medimos e colocamos nos gráficos os valores de taxas de quadros média e mínima. Vamos fazer o comparativo utilizando os valores de taxa média, enquanto a taxa mínima fica como informativo para que você possa tirar suas próprias conclusões. Counter-Strike: Global Offensive O Counter-Strike: Global Offensive (ou simplesmente CS:GO) é um FPS bastante popular, lançado em Agosto de 2012, que utiliza o motor Source, sendo compatível com DirectX 9. Testamos o desempenho jogando no mapa "Inferno" contra bots, em 1920 x 1080 (Full HD), com a qualidade de imagem configurada em “alta”. Os resultados estão expressos em quadros por segundo (fps). Neste jogo, comparando a taxa de quadros média, o Core i5-9400F foi equivalente ao Core i5-8400 e 14% mais rápido do que o Ryzen 5 2600. Deus Ex: Mankind Divided Deus Ex: Mankind Divided é um RPG de ação e elementos de FPS, lançado em Agosto de 2016, que utiliza o motor Dawn, sendo compatível com DirectX 12. Testamos o desempenho utilizando o próprio teste incluído no jogo, com DirectX 12 ativado, em 1920 x 1080 (Full HD), com a qualidade de imagem configurada em “alta”. Os resultados estão expressos em quadros por segundo (fps). Neste jogo, comparando a taxa de quadros média, o Core i5-9400F empatou com o Core i5-8400 e foi 42% mais rápido do que o Ryzen 5 2600. F1 2018 F1 2018 é um jogo de corrida de carros lançado em agosto de 2018, que utiliza o motor EGO 4.0. Testamos o desempenho utilizando o próprio teste incluído no jogo, em 1920 x 1080 (Full HD), com a qualidade de imagem configurada em “média” e MSAA desligado. Os resultados estão expressos em quadros por segundo (fps). Neste jogo, comparando a taxa de quadros média, o Core i5-9400F obteve desempenho similar ao do Core i5-8400 e foi 22% mais rápido do que o Ryzen 5 2600. Grand Theft Auto V O Grand Theft Auto V, ou simplesmente GTA V, é um jogo de ação em mundo aberto lançado para PC em abril de 2015, utilizando o motor RAGE. Para medir o desempenho usando este jogo, rodamos o teste de desempenho do jogo três vezes, medindo o número de quadros por segundo usando o FRAPS sempre no mesmo ponto (parte em que a câmera acompanha o voo do avião). Rodamos o jogo em Full HD, com todas as opções de qualidade de imagem em “alta” e MSAA desligada. Os resultados abaixo estão expressos em quadros por segundo e são a média aritmética dos três resultados coletados. No GTA V, o Core i5-9400F obteve desempenho equivalente ao do Core i5-8400 e foi 17% mais rápido do que o Ryzen 5 2600. Hitman É um jogo estilo ação/aventura furtiva, lançado em março de 2016, e que utiliza uma versão do motor Glacier 2, compatível com DirectX 12. Para medir o desempenho usando este jogo, rodamos o teste de desempenho do jogo, medindo o número de quadros por segundo usando o FRAPS. Rodamos o jogo com DirectX 12 habilitado, em Full HD, com a qualidade de imagem configurada como “alta”. Os resultados abaixo estão expressos em quadros por segundo. No Hitman, comparando a taxa de quadros média, o Core i5-9400F obteve o mesmo desempenho do Core i5-8400, sendo 26% mais rápido do que o Ryzen 5 2600. Shadow of the Tomb Raider O Shadow of the Tomb Raider é um jogo de aventura e ação lançado em setembro de 2018, baseado no motor Foundation. Para medir o desempenho usando este jogo, utilizamos o teste embutido no mesmo, com qualidade gráfica configurada como “média”. Os resultados abaixo estão expressos em quadros por segundo. No Shadow of the Tomb Raider, o Core i5-9400F foi 9% mais rápido do que o Core i5-8400 e 25% mais rápido do que o Ryzen 5 2600. Em relação aos novos processadores Core i com sufixo "F" (que significa que o modelo não traz vídeo integrado), há dois pontos de vista. Por um lado, faz sentido que existam estes modelos, já que boa parte dos usuários que usam processadores Core i3, Core i5 e Core i7, principalmente para jogos, não precisam do vídeo integrado. Por outro lado, estes processadores seriam uma escolha melhor do que os modelos "não-F" (ou seja, com vídeo integrado) caso tivessem alguma vantagem prática, como TDP mais baixo ou menor preço. Mas o TDP e o preço sugerido são os mesmos do modelo tradicional. Assim, se você tiver de escolher entre o Core i5-9400 e o Core i5-9400F e os dois custarem a mesma coisa, o modelo com vídeo integrado é mais interessante pois, por exemplo, permite que você não fique sem o seu computador caso sua placa de vídeo queime e você precise acionar a garantia. Em relação ao processador que testamos hoje, o Core i5-9400F (e, consequentemente, seu irmão Core i5-9400), também podemos vê-lo por dois ângulos. Primeiro, nossos testes mostram que ele traz um ganho de desempenho ínfimo em relação ao seu antecessor, o Core i5-8400. Isso já era esperado, pois a única diferença está nos clocks, aumentados em 0,1 GHz (que equivale a 2,5% de acréscimo no clock turbo). Assim, se você tem um Core i5-8400, não faz sentido trocar pelo modelo novo. Por outro lado, assim como o seu antecessor, o Core i5-9400F tem um excelente desempenho em jogos, superando seu rival Ryzen 5 2600 neste quesito, embora fique atrás em tarefas que tiram vantagem de uma maior quantidade de threads, como renderização de imagens e vídeos. E como o seu preço é inferior ao do modelo de oitava geração, o Core i5-9400F tem uma excelente relação custo/benefício, principalmente em computadores voltados para jogos. Desta forma, não há como negar que o Core i5-9400F é um dos melhores processadores do mercado para quem está montando um computador para jogos e quer equilibrar desempenho e preço.
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Teste do gabinete PCYES Jupiter RGB
Rafael Coelho respondeu ao tópico de Rafael Coelho em Comentários de artigos
Entra, mas não para as ventoinhas do painel frontal, já que essa entrada de ar dá para a parte traseira das ventoinhas. -
Teste da placa de vídeo Radeon VII
Rafael Coelho respondeu ao tópico de Rafael Coelho em Comentários de artigos
Claro, pode ser erro de leitura do programa ou do sensor do chip. Infelizmente não temos como medir a temperatura interna do chip de outra forma. -
A Radeon VII é a placa de vídeo voltada para jogos mais avançada da AMD no momento, e a primeira do mercado a utilizar um chip gráfico (GPU) com tecnologia de fabricação de 7 nm, baseado na arquitetura Vega de segunda geração, trazendo ainda 16 GiB de memória HBM2. Vamos conferir o seu desempenho. Em um evento nos EUA em novembro do ano passado, a AMD anunciou a primeira placa de vídeo do mundo com processo de fabricação de 7 nm, a Radeon Instinct, voltada para datacenters. Agora, a fabricante divulgou o modelo voltado ao mercado doméstico, com foco em jogos, e a batizou de Radeon VII, fazendo referência ao seu processo de fabricação. O chip gráfico é baseado na arquitetura Vega (neste caso, de segunda geração) com 64 unidades computacionais, mas com apenas 60 habilitadas, o que se traduz em 3.840 núcleos de processamento. Só para termos uma comparação, a placa de vídeo Vega 64 (leia o teste aqui), que traz (como o nome indica) 64 unidades computacionais, tem 4.096 núcleos. Uma diferença substancial da Radeon VII em comparação à Vega 64 é a quantidade de memória. Por causa do processo de fabricação mais compacto, o chip é menor (331 mm2, contra 495 mm2 da Vega 64), e isto faz com que sobre mais espaço para chips de memória HBM2. Assim, enquanto a Vega 64 trazia 8 GiB de memória acessada com conexão de 2.048 bits, a Radeon VII traz 16 GiB de memória acessada a 4.094 bits, o que resulta em uma largura de banda de memória de 1 TiB/s. Os clocks do modelo de referência da Radeon VII são de 1.400 MHz (clock base), 1.750 MHz (clock boost) e 1.800 MHz (clock de pico). Seu TDP é de 300 W, e a fonte de alimentação mínima recomendada é de 750 W. Na Figura 1, você confere o modelo de referência da Radeon VII que testamos. Figura 1: a Radeon VII Segundo a AMD, a Radeon VII concorre diretamente com a GeForce RTX 2080. Assim, vamos comparar estas duas placas. Incluímos também no comparativo uma GeForce RTX 2070, mas, infelizmente, não tínhamos uma Radeon Vega 64 disponível para o comparativo, o que seria interessante para vermos se há ganho de desempenho entre as duas gerações Vega. Na tabela abaixo, comparamos as principais especificações das placas de vídeo incluídas neste teste. Os preços foram pesquisados na Newegg.com no dia da publicação do teste. Placa de vídeo Clock dos núcleos Clock turbo Clock da memória (efetivo) Interface de memória Taxa de transferência da memória Memória Núcleos de processamento TDP DirectX Preço Radeon VII 1.400 MHz 1.800 MHz 1,0 GHz 4.096 bits 1 TiB/s 16 GiB HBM2 3.840 300 W 12.1 US$ 700 GeForce RTX 2080 FE 1.515 MHz 1.800 MHz 14,0 GHz 256 bits 448 GB/s 8 GiB GDDR6 2.944 225 W 12.1 US$ 700 Gigabyte GeForce RTX 2070 GAMING OC 8G 1.410 MHz 1.725 MHz 14,0 GHz 256 bits 448 GB/s 8 GiB GDDR6 2.304 185 W 12.1 US$ 500 Você pode comparar as especificações destas placas de vídeo com outras através dos nossos tutoriais “Tabela comparativa dos chips Radeon da AMD (desktop)” e “Tabela comparativa dos chips GeForce da NVIDIA (desktop)”. Agora vamos dar uma olhada mais de perto na placa de vídeo testada. A Radeon VII tem 265 mm de comprimento e ocupa dois slots. Ela usa três ventoinhas de 80 mm. Na Figura 2 podemos ver os conectores de vídeo da placa, com três conectores DisplayPort 1.4 e um conector HDMI. Figura 2: conectores de vídeo Na Figura 3 vemos a parte de cima da placa, onde ficam os dois conectores de alimentação PCI Express de oito pinos. Os logotipos acendem com LEDs vermelhos. Figura 3: vista de cima Na Figura 4 vemos a extremidade da placa de vídeo, que é totalmente fechada. Figura 4: extremidade Na traseira da placa de vídeo, vemos uma placa protetora de metal. Figura 5: placa protetora A Figura 6 mostra o lado da solda da placa analisada, depois de removida a tampa protetora. Figura 6: chapa protetora removida Na Figura 7 vemos o cooler da Radeon VII removido. Trata-se de um grande cooler com base de cobre. O cooler também resfria os chips de memória (localizados no mesmo substrato do chip gráfico) e os transistores do circuito regulador de tensão. Um ponto que deixou a desejar foi a interface térmica entre o cooler e o chip gráfico, que nesta placa é uma fita adesiva térmica, e não uma pasta térmica, que normalmente propicia melhor condução do calor. Figura 7: cooler removido A Figura 8 revela a Radeon VII. Como mencionado, os quatro chips de memória HBM2 estão no mesmo substrato do chip gráfico, de forma que todo o restante da placa de circuito impresso tem como função, basicamente, fornecer energia elétrica a este chip e fazer o interfaceamento com os conectores de vídeo. Figura 8: visão geral sem o cooler Na Figura 9 podemos ver o chip gráfico da Radeon VII (ao centro) e os quatro chips de memória HBM2 (ao redor), todos juntos no mesmo encapsulamento. Figura 9: chip Radeon VII e as memórias HBM2 As principais características da Radeon VII incluem: Chip gráfico: AMD Radeon VII Memória: 16 GiB HBM2 Conexão: PCI Express 3.0 x16 Conectores de vídeo: três DisplayPort, um HDMI Consumo de energia: 300 W Fonte de alimentação recomendada: 750 W Cabos e adaptadores que vêm com a placa: nenhum Número de CDs/DVDs que acompanham a placa: um Jogos e programas incluídos: nenhum Mais informações: https://www.amd.com/ Preço sugerido nos EUA: US$ 700,00 Preço médio no Brasil: não encontramos esta placa de vídeo disponível no Brasil Durante nossas sessões de teste, usamos a configuração listada abaixo. Entre um teste e o outro, o único componente variável era a placa de vídeo sendo testada. Nos jogos, rodamos os testes em resolução Full HD (1920 x 1080) e 4K (3840 x 2160). Configuração de hardware Processador: Core i9-9900K a 4,8 GHz Placa-mãe: ASRock Fatal1ty Z370 Professional Gaming i7 Cooler do processador: PCYES NIX RGB 360 mm Memória: 32 GiB DDR4-2933 HyperX Predator, dois módulos de 16 GiB configurados a 2.666 MHz Unidade de boot: Samsung 960 PRO de 512 GiB Gabinete: Thermaltalke Core P3 Monitor de vídeo: Samsung U28D590 Fonte de alimentação: EVGA 750 BQ Configuração de software Windows 10 Home 64-bit Versões dos drivers Driver de vídeo NVIDIA: 419.17 Driver de vídeo AMD: 19.2.3 Software usado 3DMark Deus Ex: Mankind Divided F1 2018 GTA V Hitman Mad Max Tom Clancy's Rainbow Six Siege Resident Evil 2 Rise of the Tomb Raider Shadow of the Tomb Raider Tom Clancy's Rainbow Six Siege The Witcher 3: Wild Hunt Margem de erro Adotamos uma margem de erro de 3%. Assim, diferenças abaixo de 3% não são consideradas significativas. Em outras palavras, produtos com diferenças de desempenho abaixo de 3% são considerados tendo desempenho semelhante. O 3DMark é um programa composto por vários testes que verificam o desempenho 3D do computador. Rodamos os testes Time Spy, Fire Strike Ultra e Sky Diver. O teste Time Spy mede o desempenho nativo em DirectX 12, rodando testes na resolução de 2560 x 1440. Neste teste, a Radeon VII foi 17% mais lenta do que a GeForce GTX 2080 Founders Edition. O teste Fire Strike Ultra mede o desempenho em DirectX 11 e é voltado a computadores “gamer” de alto desempenho. Ele roda na resolução 4K. Neste teste, a Radeon VII ficou em empate técnico com a GeForce GTX 2080 Founders Edition. O teste Fire Strike mede o desempenho em DirectX 11 e é voltado a computadores “gamer” de alto desempenho, rodando na resolução Full HD. Neste teste, a Radeon VII também ficou empatada com a GeForce GTX 2080 Founders Edition. Já o teste 3DMark Sky Diver é voltado a computadores intermediários com simulações DirecX 11. Ele roda em 1920 x 1080. Neste teste, a Radeon VII também obteve desempenho similar ao da GeForce GTX 2080 Founders Edition. Deus Ex: Mankind Divided Deus Ex: Mankind Divided é um RPG de ação e elementos de FPS, lançado em Agosto de 2016, que utiliza o motor Dawn, sendo compatível com DirectX 12. Testamos o desempenho utilizando o próprio teste incluído no jogo, com DirectX 12 ativado, opções gráficas em “muito alto” e MSAA 2x. Os resultados abaixo, em Full HD e 4K, estão em quadros por segundo. No Deus Ex: Mankind Divided em Full HD, a Radeon VII ficou em empate técnico com a GeForce GTX 2080 Founders Edition. Na resolução 4K, a Radeon VII obteve desempenho equivalente ao da GeForce GTX 2080 Founders Edition. F1 2018 F1 2018 é um jogo de corrida de carros lançado em agosto de 2018, que utiliza o motor EGO 4.0. Testamos o desempenho utilizando o próprio teste incluído no jogo, com opções gráficas em “ultra”. Os resultados abaixo, em Full HD e 4K, estão em quadros por segundo. No Dirt Rally, a Radeon VII foi 9% mais lenta do que a GeForce GTX 2080 Founders Edition. Já na resolução 4K, a Radeon VII foi 8% mais lenta do que a GeForce GTX 2080 Founders Edition. Grand Theft Auto V O Grand Theft Auto V, ou simplesmente GTA V, é um jogo de ação em mundo aberto lançado para PC em abril de 2015, utilizando o motor RAGE. Para medir o desempenho usando este jogo, rodamos o teste de desempenho do jogo, medindo o número de quadros por segundo usando o FRAPS sempre no mesmo ponto (parte em que a câmera acompanha o voo do avião). Rodamos o jogo com a qualidade de imagem configurada como “muito alta” e MSAA em 2x. Os resultados abaixo estão expressos em quadros por segundo. No GTA V, em Full HD, a Radeon VII foi 4% mais lenta do que a GeForce GTX 2080 Founders Edition. Já na resolução 4K, a Radeon VII foi 12% mais lenta do que a GeForce GTX 2080 Founders Edition. Hitman É um jogo estilo ação/aventura furtiva, lançado em março de 2016, e que utiliza uma versão do motor Glacier 2, compatível com DirectX 12. Para medir o desempenho usando este jogo, rodamos o teste de desempenho do jogo, medindo o número de quadros por segundo usando o FRAPS. Rodamos o jogo com DirectX 12 habilitado, com a qualidade de imagem configurada como “ultra” e SMAA ligado. Os resultados abaixo estão expressos em quadros por segundo. No Hitman, em Full HD, a Radeon VII ficou em empate técnico com a GeForce GTX 2080 Founders Edition. Já na resolução 4K, a Radeon VII foi 4% mais lenta do que a GeForce GTX 2080 Founders Edition. Mad Max O Mad Max é um jogo de ação em mundo aberto lançado em setembro de 2015, utilizando o motor Avalanche. Para medir o desempenho utilizando este jogo, rodamos a introdução do mesmo, medindo o número de quadros por segundo usando o FRAPS três vezes na sequência. Rodamos o jogo com a qualidade gráfica em “muito alto”. Os resultados abaixo estão em quadros por segundo e são uma média aritmética dos três resultados coletados. No Mad Max, a Radeon VII foi 9% mais lenta do que a GeForce GTX 2080 Founders Edition. Já na resolução 4K, a Radeon VII foi 11% mais lenta do que a GeForce GTX 2080 Founders Edition. Rainbox Six Siege O "Tom Clancy's Rainbow Six Siege" é um jogo estilo FPS tático lançado em dezembro de 2015, baseado no motor AnvilNext, que é DirectX 11. Para medir o desempenho utilizando este jogo, nós rodamos o teste de desempenho embutido no mesmo, com qualidade gráfica “ultra”. Os resultados abaixo estão em quadros por segundo. No Rainbow Six Siege, em Full HD, a Radeon VII ficou em empate técnico com a GeForce GTX 2080 Founders Edition. Já na resolução 4K, a Radeon VII foi 9% mais lenta do que a GeForce GTX 2080 Founders Edition. Resident Evil 2 O Resident Evil 2 é um jogo de terror e sobrevivência lançado em janeiro de 2019, baseado no motor RE. Para medir o desempenho utilizando este jogo, jogamos a primeira missão do jogo, medindo o número de quadros por segundo usando o FRAPS três vezes na sequência. Rodamos o jogo com a qualidade gráfica em “prioridade nos gráficos”. Os resultados abaixo estão em quadros por segundo e são uma média aritmética dos três resultados coletados. No Resident Evil 2, em Full HD, a Radeon VII obteve desempenho equivalente ao da GeForce GTX 2080 Founders Edition. Já na resolução 4K, a Radeon VII foi 4% mais rápida do que a GeForce GTX 2080 Founders Edition. Shadow of the Tomb Raider O Shadow of the Tomb Raider é um jogo de aventura e ação lançado em setembro de 2018, baseado em uma nova versão do motor Foundation. Para medir o desempenho utilizando este jogo, rodamos o teste de desempenho embutido no mesmo, com DirectX 12 habilitado, qualidade gráfica “máxima” e TAA habilitado. Os resultados abaixo estão em quadros por segundo. No Rise of the Tomb Raider, em Full HD, a Radeon VII foi 11% mais lenta do que a GeForce GTX 2080 Founders Edition. Já na resolução 4K, a Radeon VII foi 10% mais lenta do que a GeForce GTX 2080 Founders Edition. The Witcher 3: Wild Hunt O The Witcher 3: Wild Hunt é um RPG em mundo aberto, lançado em maio de 2015 e baseado no motor REDengine 3. Para medir o desempenho usando este jogo, ficamos andando pelo primeiro cenário do jogo, medindo três vezes o número de quadros por segundo usando o FRAPS. Rodamos o jogo com a qualidade de imagem configurada em “ultra”. Os resultados abaixo estão expressos em quadros por segundo e são a média aritmética dos três resultados coletados. Neste jogo, em Full HD, a Radeon VII foi 14% mais lenta do que a GeForce GTX 2080 Founders Edition. Na resolução 4K, a Radeon VII foi 13% mais lenta do que a GeForce GTX 2080 Founders Edition. A grande inovação trazida pela Radeon VII é ser a primeira placa de vídeo voltada para jogos do mercado a usar um chip produzido em processo de fabricação de 7 nm, tanto que seu nome reflete esta característica. Outro ponto de destaque é a memória de vídeo de 16 GiB do tipo HBM2, com uma taxa de transferência de 1 TiB/s, que é um valor impressionante. Em termos de arquitetura, temos uma evolução em cima do chip Vega 64, já que o menor processo de fabricação permite clocks mais altos mantendo praticamente a mesma dissipação térmica. Quanto ao desempenho, a placa da AMD mostrou-se capaz de enfrentar sua rival GeForce RTX 2080 quase de igual para igual. Dizemos "quase" pois, se em muitos jogos a Radeon VII efetivamente empatou com a RTX 2080, em outros ela ficou um pouco atrás. É necessário também lembrar que a placa da NVIDIA traz hardware dedicado para traçado de raios e inteligência artificial, o que promete uma melhor qualidade gráfica em jogos que sejam capazes de tirar proveito disto. O TDP de 300 W também é um ponto negativo da Radeon VII. Em nossos testes, com temperatura ambiente de 27 graus Celsius, seu chip gráfico chegou à temperatura máxima de 114 graus Celsius, medido com o programa HWmonitor. Talvez o problema aqui seja causado pelo material de interface térmica utilizado sobre o chip gráfico, um tipo de fita térmica dupla face. Talvez, dependendo do modelo, este material seja substituído por pasta térmica, ou mesmo o cooler utilizado seja maior e mais potente, mas aí só testando cada modelo específico para saber. De qualquer forma, a Radeon VII é uma placa de vídeo potente e robusta, capaz de entregar desempenho suficiente para jogar em resolução 4K, alta qualidade gráfica e boa taxa de quadros. Se você encontrá-la à venda por um preço interessante, ela é uma boa opção para quem procura uma placa de vídeo de alto desempenho.
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Tópico para a discussão do seguinte conteúdo publicado no Clube do Hardware: Teste da placa de vídeo Radeon VII "Testamos a Radeon VII, primeira placa de vídeo para jogos a utilizar tecnologia de 7 nm, baseada na arquitetura Vega de segunda geração. Confira!" Comentários são bem-vindos. Atenciosamente, Equipe Clube do Hardware https://www.clubedohardware.com.br
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Sobre cálculo do TDP de processadores Intel
Rafael Coelho respondeu ao tópico de Rafael Coelho em Processadores
Com certeza, é uma boa ideia de teste. Há muito tempo já testamos e comprovamos que a placa-mãe não interfere no desempenho do processador, mas se considerarmos que hoje em dia os processadores mais potentes mantém um clock real que depende muito de vários fatores, vale a pena fazer este teste, obrigado pela sugestão. Agora, quanto a "duvidar" da informação de TDP informada pelo fabricante, já é bem complicado, até porque ninguém sabe ao certo os detalhes da metodologia utilizada para chegar a este parâmetro. -
Qual o core i5 de Primeira Geração mais rápido?
Rafael Coelho respondeu ao tópico de Jonathan de andrade brito em Processadores
Só não entendi a razão da pergunta, os Core i5 de primeira geração estão obsoletos e fora do mercado há muitos anos, então qual a finalidade desta informação? adicionado 4 minutos depois Caso a sua pergunta seja algum tipo de curiosidade técnica, a resposta é este modelo: https://ark.intel.com/content/www/us/en/ark/products/48496/intel-core-i5-760-processor-8m-cache-2-80-ghz.html -
Qual o core i5 de Primeira Geração mais rápido?
Rafael Coelho respondeu ao tópico de Jonathan de andrade brito em Processadores
@Jonathan de andrade brito Movemos sua pergunta para a área correta do fórum. -
Sobre cálculo do TDP de processadores Intel
Rafael Coelho respondeu ao tópico de Rafael Coelho em Processadores
Mas essa é exatamente a lógica por trás dos diferentes clocks, tanto em processadores da Intel quanto da AMD: há um clock base e um clock máximo, e o clock que o processador REALMENTE trabalha é escolhido de forma a manter o TDP dentro do padrão estipulado. Por isso, inclusive, muitos processadores podem ser configurados para trabalhar em TDPs mais baixos ou até mais altos, dependendo do sistema no qual serão instalados. A forma de "burlar" isso é fazer overclock: se você seleciona um clock fixo, o processador vai trabalhar naquele clock e o TDP que se dane. Mas daí cabe a você configurar o sistema de refrigeração de forma que ele segure, por sua conta e risco. Como o H310 não faz overclock, não há este problema, então se você instalar um processador de até 65 W neste computador, ele vai trabalhar de forma a manter uma dissipação máxima de 65 W. Se você instalar um processador de TDP maior, o que vai acontecer é que provavelmente ele vai entrar em throttle quando for rodar algo que demande alto consumo. -
Sobre cálculo do TDP de processadores Intel
Rafael Coelho respondeu ao tópico de Rafael Coelho em Processadores
Obrigado, vou ler. .... Na verdade o mais próximo disso que você citou é quando diz "o processador pode exceder o TDP por curtos períodos para utilizar qualquer capacidade térmica disponível dentro da solução térmica". Ou seja, a potência instantânea dissipada pode ser superior ao TDP por curtos períodos, desde que o processador ainda esteja relativamente frio. Não há nenhum problema nisso, já que o TDP é definido como uma potência média a ser dissipada. Ou seja, mesmo que a potência consumida no momento em que o clock turbo está sendo utilizado seja maior que o TDP, isso não significa que a potência térmica dissipada será maior do que o TDP. -
Sobre cálculo do TDP de processadores Intel
Rafael Coelho respondeu ao tópico de Rafael Coelho em Processadores
Agora fiquei curioso, você tem link para algum texto onde a Intel "deixa bem claro" isso? -
Placa-mãe ASRock Fatal1ty X299 Professional Gaming i9
Rafael Coelho respondeu ao tópico de Rafael Coelho em Comentários de artigos
Sim, a plataforma HEDT da Intel usa o soquete LGA2066, enquanto a da AMD usa TR4.
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