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Rafael Coelho

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Tudo que Rafael Coelho postou

  1. É pra dar mais fps.
  2. O HyperX FURY RGB é um SSD formato de 2,5 polegadas, interface SATA-600 e que possui iluminação RGB. Testamos o modelo de 480 GiB e vamos ver como é o seu desempenho em comparação a outros modelos de mesma capacidade. O FURY RGB está à disposição em capacidades de 240 GiB, 480 GiB e 960 GiB, apenas no formato de 2,5 polegadas. O modelo testado é o kit básico, que vem apenas com o SSD propriamente dito e um cabo para controle da iluminação, mas ainda há a opção do modelo para atualização, que inclui um adaptador para instalá-lo em uma baia de 3,5 polegadas, bem como um gabinete externo USB 3.0 para unidades de 2,5 polegadas, que você pode utilizar para transferir o conteúdo da sua unidade de armazenamento atual (por exemplo, o disco rígido de um notebook) para o SSD. O modelo de 480 GiB tem taxa de leitura sequencial nominal de 550 MiB/s e taxa de gravação sequencial nominal de 480 MiB/s.Antes de prosseguirmos com este teste, sugerimos a leitura do tutorial “Anatomia das unidades SSD”, onde você encontrará informações sobre essas unidades. O HyperX FURY RGB utiliza memórias 3D NAND TLC, que armazena três bits por célula. O total de bytes gravados (TBW, que significa a quantidade de dados gravados na unidade até que a mesma possa ter problemas por desgaste) para o modelo de 480 GiB é de 240 TiB. Para saber mais sobre este dado, assista ao nosso vídeo sobre durabilidade de SSDs. Comparamos o HyperX FURY RGB de 480 GiB com outros três SSDs de mesma capacidade disponíveis no mercado nacional: o Colorful SL500 (modelo de baixo custo), o HyperX Savage (que é um SSD topo de linha com interface SATA-600) e o Kingston UV500 (modelo no formato M.2, mas que usa componentes similares aos do FURY RGB). As unidades testadas têm, na verdade, 512 GiB de memória total, mas 32 GiB são reservados para uso interno (“overprovisioning”), usados pelos mecanismos de coleta de lixo e balanceamento de desgaste. Na tabela abaixo comparamos as unidades testadas. Os preços foram pesquisados no dia da publicação deste teste. Fabricante Modelo Código do Modelo Capacidade Nominal Formato Interface Preço nos EUA Kingston HyperX FURY RGB SHFR200/480G 480 GiB 2,5 polegadas SATA-600 US$ 108 Kingston UV500 SUV500M8/480G 480 GiB M.2 2280 SATA-600 US$ 93 Colorful SL500 SL500 480GB 480 GiB 2,5 polegadas SATA-600 US$ 63 Kingston HyperX Savage SHSS37A/480G 480 GiB 2,5 polegadas SATA-600 US$ 200 Na tabela abaixo, nós fornecemos um comparativo de detalhes técnicos das duas unidades. TBW (Total Bytes Written) significa a quantidade de dados que podem ser gravados na unidade até que a mesma possa ter problemas por desgaste. ND significa que a informação não foi disponibilizada pelo fabricante. Modelo Controlador Buffer Memória TBW HyperX FURY RGB Marvell 88SS1074 512 MiB 4x 128 GiB Kingston FB12808UCT1-61 240 TiB Kingston UV500 Marvell 88SS1074 512 MiB 4x 128 GiB Kingston FB12808UCT1-32 200 TiB Colorful SL500 Silicon Motion SM2258XT - 1x 512 GiB Intel 29F04T2AWCMG2 ND Kingston HyperX Savage Phison PS3110-S10 512 MiB 16x 32 GiB Kingston FQ32B08UCT1-C0 416 TiB Na Figura 1 vemos a embalagem do HyperX FURY RGB de 480 GiB. Figura 1: embalagem A Figura 2 mostra o conteúdo da embalagem: o Kingston UV500 de 480 GiB, um cabo para controle da iluminação RGB, e um número de série para o programa Acronis True Image HD, que permite a clonagem de uma unidade de armazenamento em outra. Figura 2: conteúdo da embalagem do HyperX FURY RGB Na Figura 3 vemos o lado de baixo do SSD, onde fica uma etiqueta com as informações da unidade. Figura 3: lado de baixo Os conectores são mostrados na Figura 4. Note que, além dos conectores padrão para alimentação e dados, ainda há um conector (semelhante a um micro USB) para conectar o cabo que controla a iluminação RGB. Figura 4: conectores Na Figura 5 vemos o SSD ligado. Se o cabo RGB não for conectado, a unidade liga a iluminação na cor vermelha. Figura 5: ligado Abrindo o SSD, vemos a placa de circuito impresso. No lado da solda, há apenas os LEDs que fazem a iluminação RGB. Figura 6: aberto No lado dos componentes da placa de circuito impresso, vemos o chip controlador, o chip de memória cache e os quatro chips de memória Flash NAND. Figura 7: lado dos componentes O controlador utilizado pelo HyperX FURY RGB é o Marvell 88SS1074. Figura 8: chip controlador O UV500 utiliza um chip de memória cache com marcação Kingston D2516EC4BXGGB. Trata-se de um chip SDRAM DDR3L com 512 MiB de capacidade. Figura 9: memória cache Os chips de memória flash NAND 3D TLC têm marcação Kingston FB12808UCT1-61. Figura 10: chip de memória Durante nossos testes, usamos a configuração listada abaixo. O único componente variável entre cada sessão de testes foi o SSD sendo testado. Note que nós utilizamos o programa CrystalDiskMark versão 6.0.0. A versão 6 utiliza um sistema de medida diferente das versões anteriores. Assim, não é possível comparar diretamente os resultados obtidos em versões diferentes. Configuração de hardware Processador: Core i9-9900K a 4,8 GHz Placa-mãe: ASRock Fatal1ty Z370 Professional Gaming i7 Memória: 32 GiB DDR4-3000, dois módulos HyperX Predator de 16 GiB trabalhando a 2.666 MHz Unidade de armazenamento de boot: Samsung 960 EVO de 500 GiB Monitor de vídeo: Samsung U28D590D Fonte de alimentação: Corsair CX750 Gabinete: Thermaltake Core P3 Configuração de software Sistema operacional: Windows 10 Home 64-bit Programas utilizados CrystalDiskMark 6.0.0 x64 Margem de erro Adotamos uma margem de erro de 3% em nossos testes, o que significa que diferenças de desempenho de menos de 3% não são consideradas significativas. Assim, quando a diferença de desempenho entre dois produtos for de menos de 3%, consideramos que eles têm desempenhos equivalentes. Para o teste com o CrystalDiskMark, primeiramente nós utilizamos o modo "0Fill", que grava apenas zeros, simulando dados facilmente compactáveis, com cinco repetições e um arquivo de teste de 1 GiB. No teste de leitura sequencial com profundidade de fila igual a 32, o HyperX FURY RGB ficou empatado com o Kingston UV500. Já no teste de escrita sequencial com profundidade de fila igual a 32, o HyperX FURY RGB também obteve o mesmo desempenho do Kingston UV500. No teste de leitura com blocos de 4 kiB, 8 threads e profundidade de fila igual a 8, o HyperX FURY RGB ficou em empate técnico com o Kingston UV500. No teste de escrita com blocos de 4 kiB, 8 threads e profundidade de fila igual a 8, o HyperX FURY RGB obteve desempenho similar ao do Kingston UV500. No teste de leitura com blocos de 4 kiB e profundidade de fila 32, o HyperX FURY RGB foi 15% mais lento do que o Kingston UV500. No teste de escrita com blocos de 4 kiB e profundidade de fila igual a 32, o HyperX FURY RGB foi 24% mais lento do que o Kingston UV500. Já no teste de leitura aleatória com blocos de 4 kiB, o HyperX FURY RGB foi 7% mais lento do que o Kingston UV500. No teste de escrita aleatória com blocos de 4 kiB, o HyperX FURY RGB foi 5% mais lento do que o Kingston UV500. Em seguida, nós rodamos o teste com o CrystalDiskMark, deixando o programa em modo padrão, que usa dados aleatórios (não compactáveis), também com cinco repetições e um arquivo de teste de 1 GiB. No teste de leitura sequencial com profundidade de fila igual a 32, o HyperX FURY RGB ficou empatado com o Kingston UV500. Já no teste de escrita sequencial com profundidade de fila igual a 32, o HyperX FURY RGB foi 4% mais rápido do que o Kingston UV500. No teste de leitura com blocos de 4 kiB, 8 threads e profundidade de fila igual a 8, o HyperX FURY RGB obteve desempenho similar ao do Kingston UV500. No teste de escrita com blocos de 4 kiB, 8 threads e profundidade de fila igual a 8, o HyperX FURY RGB também ficou em empate técnico com o Kingston UV500. No teste de leitura com blocos de 4 kiB e profundidade de fila 32, o HyperX FURY RGB foi 14% mais lento do que o Kingston UV500. No teste de escrita com blocos de 4 kiB e profundidade de fila igual a 32, o HyperX FURY RGB foi 26% mais lento do que o Kingston UV500. Já no teste de leitura aleatória com blocos de 4 kiB, o HyperX FURY RGB foi 10% mais lento do que o Kingston UV500. No teste de escrita aleatória com blocos de 4 kiB, o HyperX FURY RGB foi 9% mais lento do que o Kingston UV500. Uma das principais desvantagens nas memórias Flash TLC é a menor velocidade de escrita. A maioria dos SSDs atuais compensa isto incluindo no chip controlador uma pequena quantidade de memória Flash SLC, bem mais rápida, que serve como cache de escrita. Assim, nestes modelos, operações de escrita de pequenas quantidades de dados não sofrem redução de velocidade, pois os dados são gravados na memória SLC e posteriormente, quando a unidade está ociosa, transferidos para as memórias TLC, mas gravações de um grande volume de dados (maior do que o cache SLC) está sujeita a redução drástica de velocidade. Para verificarmos se o modelo sofre com este problema, utilizamos o CrystalDiskMark 6, com três repetições e arquivo de teste de 32 GiB com dados aleatórios. Vamos aos resultados. No teste de leitura sequencial com profundidade de fila igual a 32, o HyperX FURY RGB ficou empatado com o Kingston UV500. Já no teste de escrita sequencial com profundidade de fila igual a 32, o HyperX FURY RGB foi 25% mais lento do que o Kingston UV500. No teste de leitura com blocos de 4 kiB, 8 threads e profundidade de fila igual a 8, o HyperX FURY RGB foi 50% mais lento do que o Kingston UV500. No teste de escrita com blocos de 4 kiB, 8 threads e profundidade de fila igual a 8, o HyperX FURY RGB foi 45% mais rápido do que o Kingston UV500. No teste de leitura com blocos de 4 kiB e profundidade de fila 32, o HyperX FURY RGB foi 14% mais lento do que o Kingston UV500. No teste de escrita com blocos de 4 kiB e profundidade de fila igual a 32, o HyperX FURY RGB foi 28% mais lento do que o Kingston UV500. Já no teste de leitura aleatória com blocos de 4 kiB, o HyperX FURY RGB foi 10% mais lento do que o Kingston UV500. No teste de escrita aleatória com blocos de 4 kiB, o HyperX FURY RGB foi 6% mais lento do que o Kingston UV500. Em nossos testes, pudemos notar que o HyperX FURY RGB de 480 GiB não apresenta variações sensíveis de desempenho entre dados compactáveis e não-compactáveis em testes de leitura e escrita, o que significa que o seu chip controlador não utiliza compactação de arquivos para aumentar o desempenho. Observando os componentes, podemos notar que o HyperX FURY RGB é muito similar ao Kingston UV500 de 480 GiB, o que faz sentido se lembrarmos que a HyperX é uma marca utilizada pela Kingston em seus produtos voltados para jogos. Isso explica por que o desempenho das duas unidades é tão semelhante na maioria dos testes. Obviamente, há algumas diferenças, que podem ser explicadas pela versão dos chips de memória, bem como diferenças no firmware e nas configurações internas. Como o Kingston UV500 foi considerado um SSD de bom desempenho, também podemos dizer que o HyperX FURY RGB é um bom SSD. Mas seu diferencial é, obviamente, a iluminação RGB, que pode ser conectada à sua placa-mãe ou controlador RGB, para que a sua iluminação seja sincronizada com a dos demais componentes. Assim, se você está montando um PC com cuidado extra para a iluminação RGB, e procura um SSD que possa ser incluído nos dispositivos com iluminação sincronizada, e de quebra tenha um bom desempenho, o HyperX FURY RGB de 480 GiB é uma ótima opção.
  3. Tópico para a discussão do seguinte conteúdo publicado no Clube do Hardware: Teste do SSD HyperX FURY RGB de 480 GiB "Testamos o HyperX FURY RGB de 480 GiB, SSD formato de 2,5 polegadas, interface SATA e que vem com LEDs RGB. Confira!" Comentários são bem-vindos. Atenciosamente, Equipe Clube do Hardware https://www.clubedohardware.com.br
  4. @Dan Silver, movemos sua pergunta para a área correta.
  5. Nós tentamos, mas o Battlefield V deu alguns bugs durante os testes e tivemos excluí-lo. É melhor esperar até que o jogo e os drivers estejam um pouco mais maduros. Quanto à 1080 Ti, aguarde o próximo teste (semana que vem) que ela será incluída.
  6. Verificar gargalo de processador faz sentido em testes de processadores, por isso quando fazemos testes de processadores sempre utilizamos uma placa de vídeo topo de linha (exceto em caso de processadores muito de entrada). Em um teste de placa de vídeo, isso não faz sentido, queremos ver o potencial verdadeiro da placa, por isso é necessário usar o processador mais potente possível.
  7. Dentre as três placas de vídeo da família GeForce RTX 2000 da NVIDIA divulgadas inicialmente, a GeForce RTX 2070 é a mais simples e barata, pertencendo ao segmento "intermediário superior", ou seja, para o usuário que quer um desempenho acima das placas intermediárias e básicas, mas não está disposto a pagar por um modelo topo de linha. Testamos hoje a GeForce RTX 2070 GAMING OC 8G da Gigabyte, um modelo com solução de refrigeração com três ventoinhas e um pequeno overclock de fábrica. Para saber mais sobre a arquitetura destas placas de vídeo, e os detalhes técnicos sobre os chips lançados e os novos recursos trazidos, confira nosso artigo "Por dentro da arquitetura Turing da NVIDIA". Já testamos outras duas placas dessa nova geração: a GeForce RTX 2080 (você pode ler o teste clicando aqui) e a GeForce RTX 2080 Ti (leia o teste aqui). A GeForce RTX 2070 é baseada no chip TU106 totalmente habilitado, com 36 SMs, 2.304 núcleos CUDA, acesso à memória em 256 bits, 36 núcleos RT e 288 núcleos Tensor. Ela traz 8 GiB de memória GDDR6 rodando a 14 GHz, com uma largura de banda de 448 GB/s (a mesma especificação da GeForce RTX 2080). Os clocks do modelo de referência (Founders Edition) são de 1.410 GHz (base) e 1.710 GHz (boost), e os clocks padrão para modelos "normais" é de 1.410 GHz e 1.620 GHz. O modelo testado (nome-código GV-N2070GAMING OC-8GC) tem clock boost de 1.725 GHz (no modo Gaming) ou 1.740 GHz (no modo OC), o que significa um overclock de 1,75% em relação ao modelo Founders Edition. O chip TU106 é fabricado em processo de 12 nm, e seu TDP é de 185 W, com fonte de alimentação recomendada de 550 W. A Figura 1 mostra a caixa da GeForce RTX 2070 GAMING OC 8G. Figura 1: a caixa da GeForce RTX 2070 GAMING OC 8G Você confere a GeForce RTX 2070 GAMING OC 8G na Figura 2. Interessante notar que a ventoinha do meio gira em sentido inverso às outras duas; isso tem por objetivo reduzir a turbulência, o que reduz o nível de ruído e melhora a refrigeração. Figura 2: a GeForce RTX 2070 GAMING OC 8G Embora, em termos de posicionamento de mercado, a GeForce RTX 2070 venha para substituir a GeForce GTX 1070, em termos de preço ela é mais próxima da GeForce GTX 1080. Sua concorrente mais próxima é a Radeon Vega 64. Infelizmente, não temos a placa da AMD disponível, portanto comparamos o modelo testado com a GeForce RTX 2080 Founders Edition (para termos ideia da diferença de desempenho entre os dois modelos da mesma geração) e com a GeForce GTX 1080 Founders Edition. Na tabela abaixo, comparamos as principais especificações das placas de vídeo incluídas neste teste. Os preços foram pesquisados na Newegg.com no dia da publicação do teste. Placa de vídeo Clock dos núcleos Clock turbo Clock da memória (efetivo) Interface de memória Taxa de transferência da memória Memória Núcleos de processamento TDP DirectX Preço Gigabyte GeForce RTX 2070 GAMING OC 8G 1.410 MHz 1.725 MHz 14,0 GHz 256 bits 448 GB/s 8 GiB GDDR6 2.304 185 W 12.1 US$ 500 GeForce RTX 2080 FE 1.515 MHz 1.800 MHz 14,0 GHz 256 bits 448 GB/s 8 GiB GDDR6 2.944 225 W 12.1 US$ 700 GeForce GTX 1080 FE 1.607 MHz 1.733 MHz 10,0 GHz 256 bits 320 GB/s 8 GiB GDDR5 2.560 180 W 12.1 US$ 440* * Este modelo está em falta, então divulgamos o último preço praticado. Você pode comparar as especificações destas placas de vídeo com outras através dos nossos tutoriais “Tabela comparativa dos chips Radeon da AMD (desktop)” e “Tabela comparativa dos chips GeForce da NVIDIA (desktop)”. Agora vamos dar uma olhada mais de perto na placa de vídeo testada. A GeForce RTX 2070 GAMING OC 8G tem 280 mm de comprimento e ocupa dois slots. Ela usa três ventoinhas de 80 mm. Na Figura 3 podemos ver os conectores de vídeo da placa, com três conectores DisplayPort 1.4, um conector HDMI 2.0b e um conector USB tipo C. Figura 3: conectores de vídeo Na Figura 4 vemos a parte de cima da placa, onde ficam os dois conectores de alimentação PCI Express, um de oito pinos e um de seis pinos. Note que a GeForce RTX 2070 não possui o conector NVLink, já que apenas os modelos superiores suportam SLI. O logotipo da Gigabyte acende com LEDs RGB. Figura 4: vista de cima Na Figura 5 vemos a extremidade da placa de vídeo, que é parcialmente fechada. Figura 5: extremidade Na traseira da placa de vídeo, vemos apenas uma placa protetora de metal. Figura 6: placa protetora A Figura 7 mostra o lado da solda da placa analisada, depois de removida a tampa protetora. Figura 7: chapa protetora removida Na Figura 8 vemos o cooler da Gigabyte GeForce RTX 2070 GAMING OC 8G removido. Trata-se de um grande cooler com quatro heatpipes que ficam em contato direto com o chip gráfico. O cooler também resfria os chips de memória e os transistores e bobinas do circuito regulador de tensão. Figura 8: cooler removido A Figura 9 revela a GeForce RTX 2070 GAMING OC 8G. Note que há oito chips de memória GDDR6 em torno do chip gráfico. Figura 9: visão geral sem o cooler Na Figura 10 podemos ver o chip NVIDIA TU107. A GeForce RTX 2070 utiliza todos os recursos deste chip. Figura 10: chip NVIDIA TU106 Na Figura 11 vemos um dos chips de memória Micron MT61K256M32JE-14 (D9WCW), que tem velocidade máxima nominal de 14 GHz. Assim, esta memória já está trabalhando em sua velocidade máxima. Este é o mesmo chip de memória encontrado na GeForce RTX 2080 e na GeForce RTX 2080 Ti. Figura 11: chip de memória O circuito regulador de tensão, de 8+2 fases, é mostrado na Figura 12. Figura 12: regulador de tensão As principais características da GeForce RTX 2070 GAMING OC 8G incluem: Chip gráfico: NVIDIA GeForce RTX 2070 Memória: 8 GiB GDDR6 Conexão: PCI Express 3.0 x16 Conectores de vídeo: três DisplayPort, um HDMI, um USB tipo C Consumo de energia: 185 W Fonte de alimentação recomendada: 550 W Cabos e adaptadores que vêm com a placa: nenhum Número de CDs/DVDs que acompanham a placa: um Jogos e programas incluídos: nenhum Mais informações: https://www.gigabyte.com/ Preço médio nos EUA*: US$ 550,00 Preço médio no Brasil: R$ 3.600,00 * Pesquisado na Newegg.com no dia da publicação deste teste. Durante nossas sessões de teste, usamos a configuração listada abaixo. Entre um teste e o outro, o único componente variável era a placa de vídeo sendo testada. Nos jogos, rodamos os testes em resolução Full HD (1920 x 1080) e 4K (3840 x 2160). Configuração de hardware Processador: Core i9-9900K a 4,8 GHz Placa-mãe: ASRock Fatal1ty Z370 Professional Gaming i7 Cooler do processador: PCYES NIX RGB 360 mm Memória: 16 GiB DDR4-2933 HyperX Predator, dois módulos de 8 GiB configurados a 2.666 MHz Unidade de boot: Samsung 960 PRO de 512 GiB Gabinete: Thermaltalke Core P3 Monitor de vídeo: Samsung U28D590 Fonte de alimentação: Corsair CX750 Configuração de software Windows 10 Home 64-bit Versões dos drivers Driver de vídeo NVIDIA: 417.22 Software usado 3DMark Deus Ex: Mankind Divided F1 2018 GTA V Hitman Mad Max Tom Clancy's Rainbow Six Siege Rise of the Tomb Raider Shadow of the Tomb Raider The Witcher 3: Wild Hunt Margem de erro Adotamos uma margem de erro de 3%. Assim, diferenças abaixo de 3% não são consideradas significativas. Em outras palavras, produtos com diferenças de desempenho abaixo de 3% são considerados tendo desempenho semelhante. O 3DMark é um programa composto por vários testes que verificam o desempenho 3D do computador. Rodamos os testes Time Spy, Fire Strike Ultra e Sky Diver. O teste Time Spy mede o desempenho nativo em DirectX 12, rodando testes na resolução de 2560 x 1440. Neste teste, a GeForce RTX 2070 GAMING OC 8G foi 29% mais rápida do que a GeForce GTX 1080 Founders Edition e 15% mais lenta do que a GeForce GTX 2080 Founders Edition. O teste Fire Strike Ultra mede o desempenho em DirectX 11 e é voltado a computadores “gamer” de alto desempenho. Ele roda na resolução 4K. Neste teste, a GeForce RTX 2070 GAMING OC 8G foi 9% mais rápida do que a GeForce GTX 1080 Founders Edition e 20% mais lenta do que a GeForce GTX 2080 Founders Edition. O teste Fire Strike mede o desempenho em DirectX 11 e é voltado a computadores “gamer” de alto desempenho, rodando na resolução Full HD. Neste teste, a GeForce RTX 2070 GAMING OC 8G foi 6% mais rápida do que a GeForce GTX 1080 Founders Edition e 14% mais lenta do que a GeForce GTX 2080 Founders Edition. Já o teste 3DMark Sky Diver é voltado a computadores intermediários com simulações DirecX 11. Ele roda em 1920 x 1080. Neste teste, a GeForce RTX 2070 GAMING OC 8G foi 7% mais rápida do que a GeForce GTX 1080 Founders Edition e 9% mais lenta do que a GeForce GTX 2080 Founders Edition. Deus Ex: Mankind Divided Deus Ex: Mankind Divided é um RPG de ação e elementos de FPS, lançado em Agosto de 2016, que utiliza o motor Dawn, sendo compatível com DirectX 12. Testamos o desempenho utilizando o próprio teste incluído no jogo, com DirectX 12 ativado, opções gráficas em “muito alto” e MSAA 2x. Os resultados abaixo, em Full HD e 4K, estão em quadros por segundo. No Deus Ex: Mankind Divided em Full HD, a GeForce RTX 2070 GAMING OC 8G foi 14% mais rápida do que a GeForce GTX 1080 Founders Edition e 14% mais lenta do que a GeForce GTX 2080 Founders Edition. Na resolução 4K, a GeForce RTX 2070 GAMING OC 8G foi 23% mais rápida do que a GeForce GTX 1080 Founders Edition e 16% mais lenta do que a GeForce GTX 2080 Founders Edition. F1 2018 F1 2018 é um jogo de corrida de carros lançado em agosto de 2018, que utiliza o motor EGO 4.0. Testamos o desempenho utilizando o próprio teste incluído no jogo, com opções gráficas em “ultra”. Os resultados abaixo, em Full HD e 4K, estão em quadros por segundo. No Dirt Rally,a GeForce RTX 2070 GAMING OC 8G foi 8% mais rápida do que a GeForce GTX 1080 Founders Edition e 4% mais lenta do que a GeForce GTX 2080 Founders Edition. Já na resolução 4K, a GeForce RTX 2070 GAMING OC 8G foi 19% mais rápida do que a GeForce GTX 1080 Founders Edition e 16% mais lenta do que a GeForce GTX 2080 Founders Edition. Grand Theft Auto V O Grand Theft Auto V, ou simplesmente GTA V, é um jogo de ação em mundo aberto lançado para PC em abril de 2015, utilizando o motor RAGE. Para medir o desempenho usando este jogo, rodamos o teste de desempenho do jogo, medindo o número de quadros por segundo usando o FRAPS sempre no mesmo ponto (parte em que a câmera acompanha o voo do avião). Rodamos o jogo com a qualidade de imagem configurada como “muito alta” e MSAA em 2x. Os resultados abaixo estão expressos em quadros por segundo. No GTA V, em Full HD, a GeForce RTX 2070 GAMING OC 8G foi 5% mais rápida do que a GeForce GTX 1080 Founders Edition e ficou em empate técnico com a GeForce GTX 2080 Founders Edition. Já na resolução 4K, a GeForce RTX 2070 GAMING OC 8G foi 14% mais rápida do que a GeForce GTX 1080 Founders Edition e 16% mais lenta do que a GeForce GTX 2080 Founders Edition. Hitman É um jogo estilo ação/aventura furtiva, lançado em março de 2016, e que utiliza uma versão do motor Glacier 2, compatível com DirectX 12. Para medir o desempenho usando este jogo, rodamos o teste de desempenho do jogo, medindo o número de quadros por segundo usando o FRAPS. Rodamos o jogo com DirectX 12 habilitado, com a qualidade de imagem configurada como “ultra” e SMAA ligado. Os resultados abaixo estão expressos em quadros por segundo. No Hitman, em Full HD, a GeForce RTX 2070 GAMING OC 8G foi 6% mais rápida do que a GeForce GTX 1080 Founders Edition e 12% mais lenta do que a GeForce GTX 2080 Founders Edition. Já na resolução 4K, a GeForce RTX 2070 GAMING OC 8G foi 12% mais rápida do que a GeForce GTX 1080 Founders Edition e 20% mais lenta do que a GeForce GTX 2080 Founders Edition. Mad Max O Mad Max é um jogo de ação em mundo aberto lançado em setembro de 2015, utilizando o motor Avalanche. Para medir o desempenho utilizando este jogo, rodamos a introdução do mesmo, medindo o número de quadros por segundo usando o FRAPS três vezes na sequência. Rodamos o jogo com a qualidade gráfica em “muito alto”. Os resultados abaixo estão em quadros por segundo e são uma média aritmética dos três resultados coletados. No Mad Max, em Full HD, a GeForce RTX 2070 GAMING OC 8G foi 10% mais rápida do que a GeForce GTX 1080 Founders Edition e 27% mais lenta do que a GeForce GTX 2080 Founders Edition. Já na resolução 4K, a GeForce RTX 2070 GAMING OC 8G foi 8% mais rápida do que a GeForce GTX 1080 Founders Edition e 22% mais lenta do que a GeForce GTX 2080 Founders Edition. Shadow of the Tomb Raider O Shadow of the Tomb Raider é um jogo de aventura e ação lançado em setembro de 2018, baseado em uma nova versão do motor Foundation. Para medir o desempenho utilizando este jogo, rodamos o teste de desempenho embutido no mesmo, com DirectX 12 habilitado, qualidade gráfica “máxima” e TAA habilitado. Os resultados abaixo estão em quadros por segundo. No Rise of the Tomb Raider, em Full HD, a GeForce RTX 2070 GAMING OC 8G foi 22% mais rápida do que a GeForce GTX 1080 Founders Edition e 15% mais lenta do que a GeForce GTX 2080 Founders Edition. Já na resolução 4K, a GeForce RTX 2070 GAMING OC 8G foi 31% mais rápida do que a GeForce GTX 1080 Founders Edition e 18% mais lenta do que a GeForce GTX 2080 Founders Edition. The Witcher 3: Wild Hunt O The Witcher 3: Wild Hunt é um RPG em mundo aberto, lançado em maio de 2015 e baseado no motor REDengine 3. Para medir o desempenho usando este jogo, ficamos andando pelo primeiro cenário do jogo, medindo três vezes o número de quadros por segundo usando o FRAPS. Rodamos o jogo com a qualidade de imagem configurada em “ultra”. Os resultados abaixo estão expressos em quadros por segundo e são a média aritmética dos três resultados coletados. Neste jogo, em Full HD, a GeForce RTX 2070 GAMING OC 8G foi 21% mais rápida do que a GeForce GTX 1080 Founders Edition e 19% mais lenta do que a GeForce GTX 2080 Founders Edition. Na resolução 4K, a GeForce RTX 2070 GAMING OC 8G foi 19% mais rápida do que a GeForce GTX 1080 Founders Edition e 21% mais lenta do que a GeForce GTX 2080 Founders Edition. Como já explicamos em nosso artigo sobre a arquitetura Turing, a GeForce RTX 2070 é o modelo mais básico dos três lançados inicialmente. Porém, obviamente não se trata de uma placa de vídeo básica, já que tradicionalmente as placas de vídeo baseadas em chips gráficos da NVIDIA terminados em "70" são voltados ao segmento intermediário superior. Comparada à GeForce GTX 1080, um dos modelos topo de linha da geração anterior, vemos que a GeForce RTX 2070 é consistentemente mais rápida, com uma vantagem típica de 20% a 30% em resolução 4K. Assim, podemos afirmar que ela é também bem mais rápida do que a sua antecessora GeForce GTX 1070. Já em comparação com o modelo superior (GeForce RTX 2080), a GeForce RTX 2070 é em torno de 20% mais lenta, o que é ótimo se considerarmos que ela é (nos EUA, pelo menos) cerca de 40% mais barata. Assim, como era de se esperar, a GeForce RTX 2070 apresenta uma combinação de bom desempenho e boa relação custo/benefício. Em relação ao modelo da Gigabyte, especificamente a GeForce RTX 2070 GAMING OC 8G, gostamos muito do design e qualidade geral. A placa é silenciosa (as ventoinhas ficam desligadas enquanto o chip gráfico não está sendo utilizado) e mantém-se apenas morna durante os jogos. Assim, se você procura uma placa de vídeo de alto desempenho e não quer pagar por um modelo topo de linha, a GeForce RTX 2070 GAMING OC da Gigabyte é uma excelente compra.
  8. Tópico para a discussão do seguinte conteúdo publicado no Clube do Hardware: Teste da placa de vídeo Gigabyte GeForce RTX 2070 GAMING OC 8G "Testamos a placa de vídeo GeForce RTX 2070 GAMING OC 8G da Gigabyte, que utiliza a nova arquitetura Turing da NVIDIA. Vamos ver como é o seu desempenho. Confira!" Comentários são bem-vindos. Atenciosamente, Equipe Clube do Hardware https://www.clubedohardware.com.br
  9. Tópico para a discussão do seguinte conteúdo publicado no Clube do Hardware: Teste do processador Athlon 200GE "O Athlon 200GE é um processador de baixo custo da AMD, baseado na arquitetura Ryzen, com dois núcleos, quatro threads e vídeo integrado Radeon Vega. Vamos ver como é o seu desempenho." Comentários são bem-vindos. Atenciosamente, Equipe Clube do Hardware https://www.clubedohardware.com.br
  10. Testamos o Athlon 200GE, que é atualmente o processador mais barato baseado na arquitetura Zen da AMD. Ele tem dois núcleos, quatro threads e vem com vídeo integrado Radeon Vega. Seu clock é de 3,2 GHz e o TDP é de 35 W, e ele é compatível com placas-mãe soquete AM4. O Athlon 200GE é uma versão simplificada (e mais barata) do Ryzen 3 2200G (clique aqui para ler o teste deste processador). Enquanto o Ryzen 3 2200G tem quatro núcleos, quatro threads e seu vídeo integrado é Radeon Vega 8 (por ter oito unidades computacionais, totalizando 512 núcleos de processamento gráfico), o Athlon 200GE tem a metade dos núcleos e seu vídeo integrado tem apenas três unidades computacionais (totalizando 192 núcleos no motor gráfico). O foco deste processador é em sistemas de baixo custo e baixo consumo, sem necessidade de alto desempenho. Podemos dizer que ele substitui os processadores A8-9600 (leia o teste aqui), A10-9700 e A12-9800, que, apesar de utilizarem o mesmo soquete AM4, são baseados em uma arquitetura mais antiga. Importante notar que todos os processadores recentes da AMD (exceto os Ryzen Threadripper) utilizam o mesmo soquete AM4, e toda a placa-mãe AM4 é (pelo menos em tese) compatível com todos os processadores que utilizam este soquete. Além disso, a AMD promete que os processadores e placas-mãe a serem lançados nos próximos anos também serão compatíveis com a plataforma atual. O processador analisado tem controlador de memória de dois canais compatível com memórias DDR4-2666 e oito pistas PCI Express 3.0. O clock máximo do motor gráfico é de 1,0 GHz. Seu cache L3 é de 4 MiB e há também 512 kiB de cache L2 por núcleo de processamento. Ele tem seu multiplicador de clock travado, ou seja, não é possível fazer overclock no processador apenas trocando o seu multiplicador de clock, mesmo em uma placa-mãe que tenha este recurso. A Figura 1 mostra a embalagem do Athlon 200GE. Figura 1: embalagem do Athlon 200GE Na Figura 2, podemos ver o conteúdo da embalagem: manual, adesivo para o gabinete, o processador e o cooler. Figura 2: conteúdo da embalagem Na Figura 3 vemos o processador Athlon 200GE testado. Figura 3: o Athlon 200GE O lado inferior do Athlon 200GE pode ser visto na Figura 4. Figura 4: lado inferior do Athlon 200GE Analisando seu preço nos EUA, o concorrente direto do Athlon 200GE é o Celeron G4920 da Intel. Como não temos este processador para uma comparação direta, vamos comparar o Athlon 200GE ao Pentium Gold G5400, que é um pouco mais caro, mas tem especificações semelhantes ao do processador da AMD. Também incluimos em nosso comparativo o Ryzen 3 2200G e o Core i3-8100, que são processadores de uma categoria de preço um pouco superior, para termos ideia da diferença de desempenho entre os modelos selecionados. Na maioria dos testes, utilizamos o vídeo integrado dos processadores. Porém, também incluímos alguns testes em jogos com uma placa de vídeo independente instalada. Desta vez, decidimos simular um cenário real e fazer esses testes com uma placa de vídeo de entrada, a GeForce GTX 1050 Ti, já que na prática é pouco provável que alguém compre um processador de entrada para utilizar em conjunto com uma placa de vídeo topo de linha. Vamos comparar as principais especificações dos processadores testados na próxima página. Nas tabelas abaixo, comparamos as principais características dos processadores incluídos neste teste. Os preços foram pesquisados na Newegg.com no dia da publicação deste artigo. TDP significa Thermal Design Power e é a máxima quantidade de calor que o processador pode dissipar. Processador Núcleos HT/SMT IGP Clock Interno Clock Turbo Núcleo Tecn. TDP Soquete Preço nos EUA Athlon 200GE 2 Sim Sim 3,2 GHz - Raven Ridge 14 nm 35 W AM4 US$ 60 Pentium Gold G5400 2 Sim Sim 3,7 GHz - Coffee Lake 14 nm 58 W LGA1151 US$ 70 Core i3-8100 4 Não Sim 3,6 GHz - Coffee Lake 14 nm 65 W LGA1151 US$ 130 Ryzen 3 2200G 4 Não Sim 3,5 GHz 3,7 GHz Raven Ridge 14 nm 65 W AM4 US$ 100 Os preços foram pesquisados na Newegg.com no dia da publicação deste artigo. TDP significa Thermal Design Power e é a máxima quantidade de calor que o processador pode dissipar. Abaixo, podemos ver a configuração de memória de cada processador. Processador Cache L2 Cache L3 Suporte oficial à Memória Canais de memória Athlon 200GE 2 x 512 kiB 4 MiB Até DDR4-2666 Dois Pentium Gold G5400 2 x 256 kiB 4 MiB Até DDR4-2400 Dois Core i3-8100 4 x 256 kiB 6 MiB Até DDR4-2666 Dois Ryzen 3 2200G 4 x 512 kiB 4 MiB Até DDR4-2933 Dois Abaixo nós temos uma breve comparação dos motores gráficos dos processadores testados. Processador Motor Gráfico DirectX Clock máximo Núcleos Athlon 200GE Radeon Vega 3 12 1.000 MHz 192 Pentium Gold G5400 Intel UHD 610 12 1.050 MHz 12 Core i3-8100 Intel UHD 630 12 1.100 MHz 24 Ryzen 3 2200G Radeon Vega 8 12 1.000 MHz 512 Durante nossas sessões de teste, nós usamos a configuração listada abaixo. Entre as sessões de teste, os únicos componentes variáveis foram os processadores sendo testados, além da placa-mãe para acompanhar os diferentes processadores. Configuração de hardware Placa-mãe (LGA1151): ASUS TUF H310M-PLUS GAMING/BR Placa-mãe (AM4): ASRock Fatal1ty B450 Gaming-ITX/ac Cooler do processador: cooler original de cada processador Memória: 16 GiB, dois módulos DDR4-3400 Geil de 8 GiB configurados na velocidade máxima suportada por cada processador Unidade de boot: Samsung 960 EVO de 500 GiB Placa de vídeo: vídeo integrado/GeForce GTX 1050 Ti Monitor de vídeo: Philips 236VL Fonte de alimentação: Corsair CX600 Configuração do sistema operacional Windows 10 Home 64 bit NTFS Resoluçao de vídeo: 1920 x 1080 Versões dos drivers Versão do driver NVIDIA: 416.34 Software utilizado 3DMark Cinebench R15 CPU-Z 1.86 Handbrake PCMark 10 WinRAR 5.5 V-Ray Benchmark CS:GO F1 2018 Fortnite GTA V Hitman The Witcher 3: Wild Hunt Margem de erro Nós adotamos uma margem de erro de 4%. Assim, diferenças abaixo de 4% não são consideradas relevantes. Em outras palavras, produtos com diferença de desempenho abaixo de 4% são considerados tendo desempenhos equivalentes. PCMark 10 O PCMark 10 é um programa de teste de desempenho que utiliza aplicativos reais para medir o desempenho do computador. Nós rodamos o teste padrão, que inclui testes de abertura de programas, navegação na internet, digitação de textos, edição de fotos, conversa por vídeo, edição de vídeo, vídeo conferência e renderização. Vamos analisar os resultados. No teste Home do PCMark 10, o Athlon 200GE ficou empatado com o Pentium Gold G5400. 3DMark O 3DMark é um programa com um conjunto de testes de desempenho que criam cenários e simulações de jogos 3D. O teste Night Raid mede o desempenho em DirecX 12, sendo voltado a computadores com o vídeo integrado, o teste Fire Strike mede o desempenho DirectX 11 e é voltado a computadores topo de linha para jogos, enquanto o teste Sky Diver também mede desempenho DirectX 11, mas é voltado a computadores intermediários. Finalmente, o teste Cloud Gate mede o desempenho em DirectX 10. No teste Night Raid, o Athlon 200GE foi 41% mais rápido do que o Pentium Gold G5400. No teste Fire Strike, o Athlon 200GE foi 79% mais rápido do que o Pentium Gold G5400. No teste Sky Diver, o Athlon 200GE foi 60% mais rápido do que o Pentium Gold G5400. No teste Cloud Gate, o Athlon 200GE foi 31% mais rápido do que o Pentium Gold G5400. Cinebench R15 O Cinebench R15 é baseado no software Cinema 4D. Ele é muito útil para medir o ganho de desempenho obtido pela presença de vários núcleos de processamento ao renderizar imagens 3D pesadas. Renderização é uma área onde ter um maior número de núcleos de processamento ajuda bastante, pois normalmente esse tipo de software reconhece vários processadores (o Cinebench R15, por exemplo, reconhece e utiliza até 256 núcleos de processamento). Já que nós estamos interessados em medir o desempenho de renderização, nós rodamos o teste CPU, que renderiza uma imagem “pesada” utilizando todos os processadores ou “núcleos” – tanto reais quanto virtuais – para acelerar o processo. O resultado é dado como uma pontuação. No Cinebench R15, o Athlon 200GE foi 11% mais lento do que o Pentium Gold G5400. CPU-Z O famoso programa de identificação de hardware CPU-Z vem com uma ferramenta simples de medição de desempenho, utilizando apenas um núcleo e também todos os núcleos disponíveis. Note que os resultados foram todos obtidos com a mesma versão do programa (1.83), já que não é possível comparar resultados obtidos com versões diferentes. No teste que mede o desempenho de apenas um núcleo, o Athlon 200GE foi 16% mais lento do que o Pentium Gold G5400. Já no teste que utiliza todos os núcleos disponíveis, o Athlon 200GE foi 8% mais lento do que o Pentium Gold G5400. Handbrake O HandBrake é um programa de conversão de vídeo de código aberto. Nós convertemos um vídeo .mov de seis minutos em resolução Full HD em um arquivo .MP4, utilizando o perfil de saída “Fast 1080p30”. Os resultados estão em segundos, de forma que valores mais baixos são melhores. No Handbrake, o Athlon 200GE foi 16% mais lento do que o Pentium Gold G5400. WinRAR Uma tarefa na qual o processador é bastante requisitado é na compactação de arquivos. Nós rodamos um teste, onde uma pasta com 6.813 arquivos, totalizando 8 GiB, foi compactada em um arquivo utilizando o WinRAR 5.5. O gráfico abaixo mostra o tempo gasto em cada teste. No WinRAR, o Athlon 200GE foi 31% mais lento do que o Pentium Gold G5400. V-RAY O V-Ray Benchmark é uma ferramenta de medição de desempenho do processador e da placa de vídeo em tarefas de renderização de imagem. Ele renderiza duas imagens, uma utilizando o processador (CPU) e outra a placa de vídeo (GPU). Nós rodamos o teste nos processadores testados e comparamos o tempo gasto no teste CPU no gráfico abaixo. No V-Ray Benchmark, o Athlon 200GE foi 17% mais lento do que o Pentium Gold G5400. Nos testes com jogos, medimos e colocamos nos gráficos os valores de taxas de quadros média e mínima. Vamos fazer o comparativo utilizando os valores de taxa média, enquanto a taxa mínima fica como informativo para que você possa tirar suas próprias conclusões. Lembre-se que em todos os testes desta página utilizamos o vídeo integrado de cada processador. Counter-Strike: Global Offensive O Counter-Strike: Global Offensive (ou simplesmente CS:GO) é um FPS bastante popular, lançado em Agosto de 2012, que utiliza o motor Source, sendo compatível com DirectX 9. Nós testamos o desempenho jogando no mapa "Inferno" contra bots, em 1920 x 1080 (Full HD), com a qualidade de imagem configurada em “média”. Os resultados estão expressos em quadros por segundo (fps). Neste jogo, comparando a taxa de quadros média, o Athlon 200GE foi 69% mais rápido do que o Pentium Gold G5400. Fortnite O Fortnite Rally é um jogo tipo "battle royale" lançado em julho de 2017, baseado no motor Unreal Engine 4. Para medir o desempenho usando este jogo, nós rodamos o teste de desempenho incluído no jogo, em 1920 x 1080 (Full HD), com a qualidade de imagem configurada em “média”. Os resultados estão expressos em quadros por segundo (fps). Neste jogo, comparando a taxa de quadros média, o Athlon 200GE foi 76% mais rápido do que o Pentium Gold G5400. Grand Theft Auto V O Grand Theft Auto V, ou simplesmente GTA V, é um jogo de ação em mundo aberto lançado para PC em abril de 2015, utilizando o motor RAGE. Para medir o desempenho usando este jogo, nós rodamos o teste de desempenho do jogo três vezes, medindo o número de quadros por segundo usando o FRAPS sempre no mesmo ponto (parte em que a câmera acompanha o voo do avião). Nós rodamos o jogo em 1280 x 720, com todas as opções de qualidade de imagem em “normal” e MSAA desligada. Os resultados abaixo estão expressos em quadros por segundo e são a média aritmética dos três resultados coletados. No GTA V, o Athlon 200GE foi 53% mais rápido do que o Pentium Gold G5400. Rainbow Six Siege O "Tom Clancy's Rainbow Six Siege" é um jogo estilo FPS tático lançado em dezembro de 2015, baseado no motor AnvilNext, que é DirectX 11. Para medir o desempenho utilizando este jogo, rodamos o teste de desempenho embutido no mesmo, em resolução 1280 x 720, com qualidade gráfica “baixa”. Os resultados abaixo estão em quadros por segundo. No Rainbow Six Siege, o Athlon 200GE foi 90% mais rápido do que o Pentium Gold G5400. The Witcher 3: Wild Hunt O The Witcher 3: Wild Hunt é um RPG em mundo aberto, lançado em maio de 2015 e baseado no motor REDengine 3. Para medir o desempenho usando este jogo, nós ficamos andando em uma das primeiras cenas jogo (quando o personagem principal anda a cavalo), medindo três vezes o número de quadros por segundo usando o FRAPS. Nós rodamos o jogo em resolução 1280 x 720 e a qualidade de imagem configurada em “média”. Os resultados abaixo estão expressos em quadros por segundo e são a média aritmética dos três resultados coletados. Neste jogo, o Athlon 200GE rodou a uma taxa média de 17 quadros por segundo. Porém, o jogo não rodou no vídeo integrado nos modelos da Intel que testamos, de forma que não é possível uma comparação. Nos testes com jogos, medimos e colocamos nos gráficos os valores de taxas de quadros média e mínima. Vamos fazer o comparativo utilizando os valores de taxa média, enquanto a taxa mínima fica como informativo para que você possa tirar suas próprias conclusões. Lembre-se que, em todos os testes mostrados nesta página, o vídeo integrado foi desativado, e instalamos uma placa de vídeo GeForce GTX 1050 Ti. Counter-Strike: Global Offensive O Counter-Strike: Global Offensive (ou simplesmente CS:GO) é um FPS bastante popular, lançado em Agosto de 2012, que utiliza o motor Source, sendo compatível com DirectX 9. Nós testamos o desempenho jogando no mapa "Inferno" contra bots, em 1920 x 1080 (Full HD), com a qualidade de imagem configurada em “média”. Os resultados estão expressos em quadros por segundo (fps). Neste jogo, comparando a taxa de quadros média, o Athlon 200GE foi 29% mais lento do que o Pentium Gold G5400. F1 2018 F1 2018 é um jogo de corrida de carros lançado em agosto de 2018, que utiliza o motor EGO 4.0. Testamos o desempenho utilizando o próprio teste incluído no jogo, em 1920 x 1080 (Full HD), com a qualidade de imagem configurada em “média” e MSAA desligado. Os resultados estão expressos em quadros por segundo (fps). Neste jogo, comparando a taxa de quadros média, o Athlon 200GE foi 13% mais lento do que o Pentium Gold G5400. Grand Theft Auto V O Grand Theft Auto V, ou simplesmente GTA V, é um jogo de ação em mundo aberto lançado para PC em abril de 2015, utilizando o motor RAGE. Para medir o desempenho usando este jogo, nós rodamos o teste de desempenho do jogo três vezes, medindo o número de quadros por segundo usando o FRAPS sempre no mesmo ponto (parte em que a câmera acompanha o voo do avião). Nós rodamos o jogo em Full HD, com todas as opções de qualidade de imagem em “normal” e MSAA desligada. Os resultados abaixo estão expressos em quadros por segundo e são a média aritmética dos três resultados coletados. No GTA V, o Athlon 200GE foi 20% mais lento do que o Pentium Gold G5400. Hitman É um jogo estilo ação/aventura furtiva, lançado em março de 2016, e que utiliza uma versão do motor Glacier 2, compatível com DirectX 12. Para medir o desempenho usando este jogo, nós rodamos o teste de desempenho do jogo, medindo o número de quadros por segundo usando o FRAPS. Nós rodamos o jogo com DirectX 12 habilitado, em Full HD, com a qualidade de imagem configurada como “média”. Os resultados abaixo estão expressos em quadros por segundo. No Hitman, comparando a taxa de quadros média, o Athlon 200GE foi 31% mais lento do que o Pentium Gold G5400. Shadow of the Tomb Raider O Shadow of the Tomb Raider é um jogo de aventura e ação lançado em setembro de 2018, baseado em uma nova versão do motor Foundation. Para medir o desempenho utilizando este jogo, rodamos o teste de desempenho embutido no mesmo, com DirectX 12 habilitado, resolução Full HD e qualidade gráfica “média”. Os resultados abaixo estão em quadros por segundo. Neste jogo, os quatro processadores obtiveram desempenho semelhante, o que dá a entender de que houve um "gargalo" de placa de vídeo. Assim como o Pentium Gold G5400 que testamos recentemente, o Athlon 200GE é um processador de baixo custo, voltado para PCs "de escritório", para tarefas de digitação de texto e navegação na Internet. Seu principal atrativo está no baixo preço e boa relação custo/benefício. Em países desenvolvidos, ninguém pensaria em comprar um desses processadores para montar um computador voltado a jogos. Porém, por conta do alto preço dos produtos de informática no Brasil (clique aqui e aqui para saber mais sobre isso), é inevitável que muito usuários queiram saber se vale a pena comprar um Athlon 200GE para montar um PC de baixo custo voltado para jogos. Nesse caso, nossa resposta é "na maioria dos casos, não". Primeiro, vamos analisar a possibilidade de utilizar um Athlon 200GE com uma placa de vídeo independente. Nesta situação, os três outros processadores incluídos no nosso comparativo mostraram-se mais rápidos, o que significa que é melhor você utilizar um Pentium Gold G5400 ou mesmo um Ryzen 3 2200G ou um Core i3-8100, que são processadores um pouco mais caros, porém com um desempenho maior. Se você vai utilizar o vídeo integrado, a coisa muda um pouco: nesta situação, o Athlon 200GE é mais indicado do que o Pentium Gold G5400, por conta de seu vídeo integrado mais potente. Porém, em muito poucos jogos o modelo testado ofereceu desempenho suficiente para uma boa experiência, o que significa que ele só vai rodar bem em jogos antigos ou bem pouco exigentes. Para quem quer montar um computador de baixo custo para jogos utilizando apenas o vídeo integrado, o Ryzen 3 2200G é uma opção bem melhor, entregando em torno de duas vezes mais desempenho, embora seja um pouco mais caro. O que nos traz de volta ao primeiro parágrafo desta página: o Athlon 200GE é uma boa opção para quem está montando um computador de baixo custo para tarefas simples como digitação de textos e planilhas, onde o orçamento é mais importante do que o desempenho. Se este é o seu caso, pode utilizar este processador sem medo.
  11. Pois é, provavelmente foi algum bug do CPU-Z. Retestamos 3 vezes e atualizamos o gráfico. Quanto ao GTA, já notamos isso anteriormente, ele às vezes dá umas "travadinhas" em processadores intermediários, o que faz a taxa de quadros mínima cair. Estranhamente, essas travadinhas não acontecem em processadores de entrada, provavelmente porque o jogo já limita algum carregamento e roda mais "leve".
  12. Tópico para a discussão do seguinte conteúdo publicado no Clube do Hardware: Teste do processador Pentium Gold G5400 "Testamos o Pentium Gold G5400, processador de entrada da Intel com dois núcleos, quatro threads e clock de 3,7 GHz. Confira!" Comentários são bem-vindos. Atenciosamente, Equipe Clube do Hardware https://www.clubedohardware.com.br
  13. O Pentium Gold G5400 é um dos processadores mais baratos da Intel, fazendo parte da família "Coffee Lake". Ele tem dois núcleos, quatro threads e clock de 3,7 GHz. Vamos ver como é o seu desempenho, tanto com vídeo integrado quanto com uma placa de vídeo independente instalada. Já testamos o Pentium Gold G5500, que é o modelo imediatamente superior ao G5400. Entre estes dois processadores, há poucas diferenças: a mais óbvia é o clock, que é de 3,8 GHz no G5500 e 3,7 GHz no G5400, e também o modelo do vídeo integrado, UHD630 (com 24 unidades de processamento) no G5500 e UHD610 (que tem 12 unidades de processamento) no G5400. O TDP também é diferente, sendo de 54 W no Pentium Gold G5500 e de 58 W no Pentium Gold G5400. Esse processador utiliza o soquete LGA1151, sendo compatível com as mesmas placas-mãe que os modelos Core i de oitava e nona geração, ou seja, aquelas com chipsets da série 300 (H310, B360, H370, Z370 e o novo Z390). Porém, obviamente, não faz sentido utilizá-lo em uma placa-mãe topo de linha, de forma que o uso mais lógico do Pentium Gold G5400 é com uma placa-mãe com o chipset H310, para manter o equilíbrio entre peças de baixo custo. O processador analisado tem controlador de memória de dois canais compatível com memórias DDR4-2400 e 16 pistas PCI Express 3.0. O clock máximo do motor gráfico é de 1,05 GHz. Ele tem seu multiplicador de clock travado, ou seja, não é possível fazer overclock no processador apenas trocando o seu multiplicador de clock, mesmo em uma placa-mãe que tenha este recurso. A Figura 1 mostra a embalagem do Pentium Gold G5400. Figura 1: embalagem do Pentium Gold G5400 Na Figura 2, podemos ver o conteúdo da embalagem: manual, adesivo para o gabinete, o processador e o cooler. Figura 2: conteúdo da embalagem Na Figura 3 vemos o processador Pentium Gold G5400 testado. Figura 3: o Pentium Gold G5400 O lado inferior do Pentium Gold G5400 pode ser visto na Figura 4. Figura 4: lado inferior do Pentium Gold G5400 Analisando seu preço nos EUA, o Pentium Gold G5400 posiciona-se entre o Ryzen 3 2200G e o Athlon 200GE. Assim, vamos compará-lo ao Ryzen 3 2200G (que é um pouco mais caro), também incluindo o Core i3-8100, que é um processador também da Intel de uma categoria um pouco superior, para termos ideia da diferença de desempenho entre os dois modelos. Na maioria dos testes, utilizamos o vídeo integrado dos processadores. Porém, também incluímos alguns testes em jogos com uma placa de vídeo independente instalada. Desta vez, decidimos simular um cenário real e fazer esses testes com uma placa de vídeo de entrada, a GeForce GTX 1050 Ti, já que na prática é pouco provável que alguém compre um processador de entrada para utilizar em conjunto com uma placa de vídeo topo de linha. Vamos comparar as principais especificações dos processadores testados na próxima página. Nas tabelas abaixo, comparamos as principais características dos processadores incluídos neste teste. Os preços foram pesquisados na Newegg.com no dia da publicação deste artigo. TDP significa Thermal Design Power e é a máxima quantidade de calor que o processador pode dissipar. Processador Núcleos HT/SMT IGP Clock Interno Clock Turbo Núcleo Tecn. TDP Soquete Preço nos EUA Pentium Gold G5400 2 Sim Sim 3,7 GHz - Coffee Lake 14 nm 58 W LGA1151 US$ 70 Core i3-8100 4 Não Sim 3,6 GHz - Coffee Lake 14 nm 65 W LGA1151 US$ 130 Ryzen 3 2200G 4 Não Sim 3,5 GHz 3,7 GHz Raven Ridge 14 nm 65 W AM4 US$ 100 Os preços foram pesquisados na Newegg.com no dia da publicação deste artigo. TDP significa Thermal Design Power e é a máxima quantidade de calor que o processador pode dissipar. Abaixo, podemos ver a configuração de memória de cada processador. Processador Cache L2 Cache L3 Suporte oficial à Memória Canais de memória Pentium Gold G5400 2 x 256 kiB 4 MiB Até DDR4-2400 Dois Core i3-8100 4 x 256 kiB 6 MiB Até DDR4-2666 Dois Ryzen 3 2200G 4 x 512 kiB 4 MiB Até DDR4-2933 Dois Abaixo nós temos uma breve comparação dos motores gráficos dos processadores testados. Processador Motor Gráfico DirectX Clock máximo Núcleos Pentium Gold G5400 Intel UHD 610 12 1.050 MHz 12 Core i3-8100 Intel UHD 630 12 1.100 MHz 24 Ryzen 3 2200G Radeon Vega 8 12 1.100 MHz 512 Durante nossas sessões de teste, nós usamos a configuração listada abaixo. Entre as sessões de teste, os únicos componentes variáveis foram os processadores sendo testados, além da placa-mãe para acompanhar os diferentes processadores. Configuração de hardware Placa-mãe (LGA1151): ASUS TUF H310M-PLUS GAMING/BR Placa-mãe (AM4): ASRock Fatal1ty B450 Gaming-ITX/ac Cooler do processador: cooler original de cada processador Memória: 16 GiB, dois módulos DDR4-3400 Geil de 8 GiB configurados na velocidade máxima suportada por cada processador Unidade de boot: Samsung 960 EVO de 500 GiB Placa de vídeo: vídeo integrado/GeForce GTX 1050 Ti Monitor de vídeo: Philips 236VL Fonte de alimentação: Corsair CX600 Configuração do sistema operacional Windows 10 Home 64 bit NTFS Resoluçao de vídeo: 1920 x 1080 Versões dos drivers Versão do driver NVIDIA: 416.34 Software utilizado 3DMark Cinebench R15 CPU-Z 1.86 Handbrake PCMark 10 WinRAR 5.5 V-Ray Benchmark CS:GO F1 2018 Fortnite GTA V Hitman The Witcher 3: Wild Hunt Margem de erro Nós adotamos uma margem de erro de 4%. Assim, diferenças abaixo de 4% não são consideradas relevantes. Em outras palavras, produtos com diferença de desempenho abaixo de 4% são considerados tendo desempenhos equivalentes. PCMark 10 O PCMark 10 é um programa de teste de desempenho que utiliza aplicativos reais para medir o desempenho do computador. Nós rodamos o teste padrão, que inclui testes de abertura de programas, navegação na internet, digitação de textos, edição de fotos, conversa por vídeo, edição de vídeo, vídeo conferência e renderização. Vamos analisar os resultados. No teste Home do PCMark 10, o Pentium G5400 foi 22% mais lento do que o Ryzen 3 2200G. 3DMark O 3DMark é um programa com um conjunto de testes de desempenho que criam cenários e simulações de jogos 3D. O teste Night Raid mede o desempenho em DirecX 12, sendo voltado a computadores com o vídeo integrado, o teste Fire Strike mede o desempenho DirectX 11 e é voltado a computadores topo de linha para jogos, enquanto o teste Sky Diver também mede desempenho DirectX 11, mas é voltado a computadores intermediários. Finalmente, o teste Cloud Gate mede o desempenho em DirectX 10. No teste Night Raid, o Pentium Gold G5400 foi 64% mais lento do que o Ryzen 3 2200G. No teste Fire Strike, o Pentium Gold G5400 foi 73% mais lento do que o Ryzen 3 2200G. No teste Sky Diver, o Pentium Gold G5400 foi 70% mais lento do que o Ryzen 3 2200G. No teste Cloud Gate, o Pentium Gold G5400 foi 53% mais lento do que o Ryzen 3 2200G. Cinebench R15 O Cinebench R15 é baseado no software Cinema 4D. Ele é muito útil para medir o ganho de desempenho obtido pela presença de vários núcleos de processamento ao renderizar imagens 3D pesadas. Renderização é uma área onde ter um maior número de núcleos de processamento ajuda bastante, pois normalmente esse tipo de software reconhece vários processadores (o Cinebench R15, por exemplo, reconhece e utiliza até 256 núcleos de processamento). Já que nós estamos interessados em medir o desempenho de renderização, nós rodamos o teste CPU, que renderiza uma imagem “pesada” utilizando todos os processadores ou “núcleos” – tanto reais quanto virtuais – para acelerar o processo. O resultado é dado como uma pontuação. No Cinebench R15, o Pentium Gold G5400 foi 32% mais lento do que o Ryzen 3 2200G. CPU-Z O famoso programa de identificação de hardware CPU-Z vem com uma ferramenta simples de medição de desempenho, utilizando apenas um núcleo e também todos os núcleos disponíveis. Note que os resultados foram todos obtidos com a mesma versão do programa (1.83), já que não é possível comparar resultados obtidos com versões diferentes. No teste que mede o desempenho de apenas um núcleo, o Pentium Gold G5400 foi 14% mais lento do que o Ryzen 3 2200G. Já no teste que utiliza todos os núcleos disponíveis, o Pentium Gold G5400 foi 36% mais lento do que o Ryzen 3 2200G. Handbrake O HandBrake é um programa de conversão de vídeo de código aberto. Nós convertemos um vídeo .mov de seis minutos em resolução Full HD em um arquivo .MP4, utilizando o perfil de saída “Fast 1080p30”. Os resultados estão em segundos, de forma que valores mais baixos são melhores. No Handbrake, o Pentium Gold G5400 foi 25% mais lento do que o Ryzen 3 2200G. WinRAR Uma tarefa na qual o processador é bastante requisitado é na compactação de arquivos. Nós rodamos um teste, onde uma pasta com 6.813 arquivos, totalizando 8 GiB, foi compactada em um arquivo utilizando o WinRAR 5.5. O gráfico abaixo mostra o tempo gasto em cada teste. No WinRAR, o Pentium Gold G5400 foi 4% mais lento do que o Ryzen 3 2200G. V-RAY O V-Ray Benchmark é uma ferramenta de medição de desempenho do processador e da placa de vídeo em tarefas de renderização de imagem. Ele renderiza duas imagens, uma utilizando o processador (CPU) e outra a placa de vídeo (GPU). Nós rodamos o teste nos processadores testados e comparamos o tempo gasto no teste CPU no gráfico abaixo. No V-Ray Benchmark, o Pentium Gold G5400 foi 30% mais lento do que o Ryzen 3 2200G. Nos testes com jogos, medimos e colocamos nos gráficos os valores de taxas de quadros média e mínima. Vamos fazer o comparativo utilizando os valores de taxa média, enquanto a taxa mínima fica como informativo para que você possa tirar suas próprias conclusões. Lembre-se que em todos os testes desta página utilizamos o vídeo integrado de cada processador. Counter-Strike: Global Offensive O Counter-Strike: Global Offensive (ou simplesmente CS:GO) é um FPS bastante popular, lançado em Agosto de 2012, que utiliza o motor Source, sendo compatível com DirectX 9. Nós testamos o desempenho jogando no mapa "Inferno" contra bots, em 1920 x 1080 (Full HD), com a qualidade de imagem configurada em “média”. Os resultados estão expressos em quadros por segundo (fps). Neste jogo, comparando a taxa de quadros média, o Pentium Gold G5400 foi 72% mais lento do que o Ryzen 3 2200G. Fortnite O Fortnite Rally é um jogo tipo "battle royale" lançado em julho de 2017, baseado no motor Unreal Engine 4. Para medir o desempenho usando este jogo, nós rodamos o teste de desempenho incluído no jogo, em 1920 x 1080 (Full HD), com a qualidade de imagem configurada em “média”. Os resultados estão expressos em quadros por segundo (fps). Neste jogo, comparando a taxa de quadros média, o Pentium Gold G5400 foi 72% mais lento do que o Ryzen 3 2200G. Grand Theft Auto V O Grand Theft Auto V, ou simplesmente GTA V, é um jogo de ação em mundo aberto lançado para PC em abril de 2015, utilizando o motor RAGE. Para medir o desempenho usando este jogo, nós rodamos o teste de desempenho do jogo três vezes, medindo o número de quadros por segundo usando o FRAPS sempre no mesmo ponto (parte em que a câmera acompanha o voo do avião). Nós rodamos o jogo em 1280 x 720, com todas as opções de qualidade de imagem em “normal” e MSAA desligada. Os resultados abaixo estão expressos em quadros por segundo e são a média aritmética dos três resultados coletados. No GTA V, o Pentium Gold G5400 foi 56% mais lento do que o Ryzen 3 2200G. Rainbow Six Siege O "Tom Clancy's Rainbow Six Siege" é um jogo estilo FPS tático lançado em dezembro de 2015, baseado no motor AnvilNext, que é DirectX 11. Para medir o desempenho utilizando este jogo, rodamos o teste de desempenho embutido no mesmo, em resolução 1280 x 720, com qualidade gráfica “baixa”. Os resultados abaixo estão em quadros por segundo. No Rainbow Six Siege, o Pentium Gold G5400 foi 75% mais lento do que o Ryzen 3 2200G. Nos testes com jogos, medimos e colocamos nos gráficos os valores de taxas de quadros média e mínima. Vamos fazer o comparativo utilizando os valores de taxa média, enquanto a taxa mínima fica como informativo para que você possa tirar suas próprias conclusões. Lembre-se que, em todos os testes mostrados nesta página, o vídeo integrado foi desativado, e instalamos uma placa de vídeo GeForce GTX 1050 Ti. Counter-Strike: Global Offensive O Counter-Strike: Global Offensive (ou simplesmente CS:GO) é um FPS bastante popular, lançado em Agosto de 2012, que utiliza o motor Source, sendo compatível com DirectX 9. Nós testamos o desempenho jogando no mapa "Inferno" contra bots, em 1920 x 1080 (Full HD), com a qualidade de imagem configurada em “média”. Os resultados estão expressos em quadros por segundo (fps). Neste jogo, comparando a taxa de quadros média, o Pentium Gold G5400 foi 9% mais lento do que o Ryzen 3 2200G. F1 2018 F1 2018 é um jogo de corrida de carros lançado em agosto de 2018, que utiliza o motor EGO 4.0. Testamos o desempenho utilizando o próprio teste incluído no jogo, em 1920 x 1080 (Full HD), com a qualidade de imagem configurada em “média” e MSAA desligado. Os resultados estão expressos em quadros por segundo (fps). Neste jogo, comparando a taxa de quadros média, o Pentium Gold G5400 foi 13% mais rápido do que o Ryzen 3 2200G. Grand Theft Auto V O Grand Theft Auto V, ou simplesmente GTA V, é um jogo de ação em mundo aberto lançado para PC em abril de 2015, utilizando o motor RAGE. Para medir o desempenho usando este jogo, nós rodamos o teste de desempenho do jogo três vezes, medindo o número de quadros por segundo usando o FRAPS sempre no mesmo ponto (parte em que a câmera acompanha o voo do avião). Nós rodamos o jogo em Full HD, com todas as opções de qualidade de imagem em “normal” e MSAA desligada. Os resultados abaixo estão expressos em quadros por segundo e são a média aritmética dos três resultados coletados. No GTA V, o Pentium Gold G5400 foi 6% mais rápido do que o Ryzen 3 2200G. Hitman É um jogo estilo ação/aventura furtiva, lançado em março de 2016, e que utiliza uma versão do motor Glacier 2, compatível com DirectX 12. Para medir o desempenho usando este jogo, nós rodamos o teste de desempenho do jogo, medindo o número de quadros por segundo usando o FRAPS. Nós rodamos o jogo com DirectX 12 habilitado, em Full HD, com a qualidade de imagem configurada como “média”. Os resultados abaixo estão expressos em quadros por segundo. No Hitman, comparando a taxa de quadros média, o Pentium Gold G5400 obteve desempenho equivalente ao do Ryzen 3 2200G. Shadow of the Tomb Raider O Shadow of the Tomb Raider é um jogo de aventura e ação lançado em setembro de 2018, baseado em uma nova versão do motor Foundation. Para medir o desempenho utilizando este jogo, rodamos o teste de desempenho embutido no mesmo, com DirectX 12 habilitado, resolução Full HD e qualidade gráfica “média”. Os resultados abaixo estão em quadros por segundo. Neste jogo, o Pentium Gold G5400 ficou em empate técnico com o Ryzen 3 2200G. O Pentium Gold G5400 é um processador de baixo custo, e deve ser avaliado como tal. Ele não é um processador voltado a jogos ou aplicações profissionais como renderização de vídeo; na verdade seu propósito é para PCs "de escritório", voltados a tarefas de digitação de texto e navegação na Internet. Seu principal atrativo está no baixo preço e boa relação custo/benefício. Ele nada mais é do que uma versão do já famoso Pentium G4560 (leia nosso teste deste processador aqui) compatível com as novas placas-mãe com chipset da série 300 e um clock um pouco mais alto. E, assim como o seu antecessor, ele mostrou-se eficiente em tarefas simples, e até mesmo em jogos menos exigentes, desde que, obviamente, você instale uma placa de vídeo independente. Se você for utilizar apenas o seu vídeo integrado, não espere conseguir rodar nenhum jogo decentemente, a menos que você queira experimentar algum jogo muito simples que não necessite de um alto poder de processamento de vídeo. Se você não pretende instalar uma placa de vídeo, o Ryzen 3 2200G é uma opção bem melhor, já que traz um vídeo integrado bem mais poderoso que pode atender aos jogadores casuais (e com orçamento apertado). Se você puder gastar um pouco mais, este modelo da AMD é uma melhor opção, já que foi mais rápido que o Pentium Gold G5400 na maioria dos testes. De qualquer forma, o Pentium Gold G5400 é uma boa opção para quem está montando um computador de baixo custo para tarefas simples como digitação de textos e planilhas, onde o orçamento é mais importante do que o desempenho, e pode ser uma opção econômica para jogos desde que você invista em uma placa de vídeo independente.
  14. Tópico para a discussão do seguinte conteúdo publicado no Clube do Hardware: Teste do SSD externo HyperX SAVAGE EXO "O HyperX SAVAGE EXO é um SSD externo compacto que utiliza interface USB 3.1 e que promete taxas de transferência de até 500 MiB/s. Vamos testá-lo!" Comentários são bem-vindos. Atenciosamente, Equipe Clube do Hardware https://www.clubedohardware.com.br
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  15. Testamos o HyperX SAVAGE EXO de 480 GiB, SSD externo com interface USB 3.1 (mais especificamente, USB 3.1 geração 2). Trata-se de um modelo muito compacto que promete velocidade de leitura de 500 MiB/s e de gravação de até 480 MiB/s. Vamos ver se ele é um bom produto. Segundo o fabricante, o SAVAGE EXO é compatível com Windows e Mac, além de também poder ser utilizado em consoles PlayStation 4 e Xbox One. Antes de prosseguirmos com este teste, sugerimos a leitura do tutorial “Anatomia das unidades SSD”, onde você encontrará informações sobre essas unidades. As vantagens de um SSD externo, em relação a um disco rígido externo, são óbvias: além da maior velocidade, eles são bem mais resistentes a choques mecânicos, mais leves, menores e consomem menos energia. Por outro lado, as desvantagens são o preço mais alto e a menor capacidade. O HyperX SAVAGE EXO pode ser encontrado em capacidades de 480 GiB e 960 GiB. Note que, apesar de sabermos que a HyperX é uma marca pertencente à Kingston, o produto traz apenas a marca HyperX, não havendo referência à marca Kingston em nenhum lugar. Não há nenhum tipo de informação no site do produto sobre o tipo de memória utilizada (embora a caixa do SSD traga a inscrição "3D NAND"), e nem mesmo ao TBW (total de bytes que podem ser escritos na unidade até que ele possa começar a sofrer com desgaste). Infelizmente, não temos nenhum outro SSD externo no laboratório para comparar diretamente com o HyperX SAVAGE EXO. Mas, como as suas velocidades anunciadas são similares às de SSDs SATA convencionais (internos), decidimos compará-lo a dois SSDs SATA de baixo custo, o Kingston UV500 e o Colorful SL500, ambos de mesma capacidade do modelo testado. Na tabela abaixo comparamos as unidades testadas. Os preços foram pesquisados no dia da publicação deste teste. Fabricante Modelo Código do Modelo Capacidade Nominal Formato Interface Preço nos EUA HyperX SAVAGE EXO SHSX100/480G 480 GiB Externo USB 3.1 US$ 130 Kingston UV500 SUV500M8/480G 480 GiB M.2 2280 SATA-600 US$ 90 Colorful SL500 SL500 480GB 480 GiB 2,5 polegadas SATA-600 US$ 71 Na tabela abaixo, fornecemos um comparativo de detalhes técnicos das duas unidades. TBW (Total Bytes Written) significa a quantidade de dados que podem ser gravados na unidade até que a mesma possa ter problemas por desgaste. ND significa que a informação não foi disponibilizada pelo fabricante. Modelo Controlador Buffer Memória TBW HyperX SAVAGE EXO Marvell 88SS1074 512 MiB 4x 128 GiB Kingston FB12808UCT1-61 ND Kingston UV500 Marvell 88SS1074 512 MiB 4x 128 GiB Kingston FB12808UCT1-32 200 TiB Colorful SL500 Silicon Motion SM2258XT - 1x 512 GiB Intel 29F04T2AWCMG2 ND Na Figura 1 vemos a embalagem do HyperX SAVAGE EXO de 480 GiB. Figura 1: embalagem Na Figura 2 vemos o conteúdo da embalagem: o HyperX SAVAGE EXO e dois cabos USB 3.1, sendo um deles com conector tipo A e outro com conector tipo C. Isso é excelente, pois você não precisa se preocupar com qual tipo de conector existe em seu computador ou console. O SSD em si é bastante compacto, medindo 132,8 x 48,6 x 10,2 mm. Figura 2: o HyperX SAVAGE EXO de 480 GiB Na Figura 3 vemos o lado de baixo do produto, onde há uma etiqueta com as características. Figura 3: lado de baixo Você confere na Figura 4 a extremidade do SSD externo, com um LED indicador de acesso e o conector USB tipo C. Note que as laterais são finas, o que dá uma boa "pegada" à unidade, que cabe facilmente em um bolso. Figura 4: LED e conector Decidimos abrir o HyperX SAVAGE EXO para vermos como ele é por dentro. O procedimento não foi fácil, já que as duas tampas são coladas. Como podemos ver na Figura 5, internamente o produto é composto por um SSD formato M.2 e uma pequena placa adaptadora. Figura 5: SSD aberto A Figura 6 mostra o SSD formato M.2 utilizado internamente pelo HyperX SAVAGE EXO. Por uma comparação visual, notamos que o mesmo é praticamente idêntico ao Kingston UV500 de 480 GiB, o que nos leva a crer que são o mesmo modelo. Figura 6: SSD M.2 interno Este SSD formato M.2 utiliza quatro chips de memória NAND 3D TLC com marcação Kingston FB122808UCT1-61, um chip de memória cache com marcação Kingston D2516EC4BXGGB (SDRAM DDR3L com 512 MiB de capacidade) e a controladora Marvell 88SS1074. São os mesmos chips utilizado no Kingston UV500. Figura 7: chips de memória NAND, controlador e cache Podemos ver a placa adaptadora USB 3.1 Geração 2 na Figura 8. Figura 8: placa adaptadora USB 3.1 Geração 2 Durante nossos testes, usamos a configuração listada abaixo. O único componente variável entre cada sessão de testes foi o SSD sendo testado. Testamos o HyperX SAVAGE EXO em duas situações diferentes: primeiro, ligado a uma porta USB 3.1 (também chamada USB 3.1 geração 2) e depois ligado a uma porta USB 3.0 (também chamada USB 3.1 geração 1). Desta forma, podemos ver se vale a pena utilizar o produto em computadores que não trazem a versão mais recente (e mais rápida) da porta USB. Note que nós utilizamos o programa CrystalDiskMark versão 6.0.0; a versão 6 utiliza um sistema de medida diferente das versões anteriores. Assim, não é possível comparar diretamente os resultados obtidos em versões diferentes. Configuração de hardware Processador: Core i7-8700K a 4,8 GHz Placa-mãe: ASRock Fatal1ty Z370 Professional Gaming i7 Memória: 32 GiB DDR4-3000, dois módulos HyperX Predator de 16 GiB trabalhando a 2.666 MHz Unidade de armazenamento de boot: Samsung 960 EVO de 500 GiB Monitor de vídeo: Samsung U28D590D Fonte de alimentação: Corsair CX750 Gabinete: Thermaltake Core P3 Configuração de software Sistema operacional: Windows 10 Home 64-bit Programas utilizados CrystalDiskMark 6.0.0 x64 Margem de erro Adotamos uma margem de erro de 3% em nossos testes, o que significa que diferenças de desempenho de menos de 3% não são consideradas significativas. Assim, quando a diferença de desempenho entre dois produtos for de menos de 3%, consideramos que eles têm desempenhos equivalentes. Para o teste com o CrystalDiskMark, primeiramente utilizamos o modo "0Fill", que grava apenas zeros, simulando dados facilmente compactáveis, com cinco repetições e um arquivo de teste de 1 GiB. No teste de leitura sequencial com profundidade de fila igual a 32, o HyperX SAVAGE EXO ligado na porta USB 3.1 ficou empatado com o Kingston UV500. No teste de escrita sequencial com profundidade de fila igual a 32, o HyperX SAVAGE EXO ligado na porta USB 3.1 foi 5% mais lento do que o Kingston UV500. No teste de leitura com blocos de 4 kiB, 8 threads e profundidade de fila igual a 8, o HyperX SAVAGE EXO ligado na porta USB 3.1 foi 11% mais lento do que o Kingston UV500. No teste de escrita com blocos de 4 kiB, 8 threads e profundidade de fila igual a 8, o HyperX SAVAGE EXO ligado na porta USB 3.1 foi 34% mais lento do que o Kingston UV500. No teste de leitura com blocos de 4 kiB e profundidade de fila 32, o HyperX SAVAGE EXO ligado na porta USB 3.1 foi 43% mais lento do que o Kingston UV500. No teste de escrita com blocos de 4 kiB e profundidade de fila igual a 32, o HyperX SAVAGE EXO ligado na porta USB 3.1 foi 48% mais lento do que o Kingston UV500. Já no teste de leitura aleatória com blocos de 4 kiB, o HyperX SAVAGE EXO ligado na porta USB 3.1 foi 17% mais lento do que o Kingston UV500. No teste de escrita aleatória com blocos de 4 kiB, o HyperX SAVAGE EXO ligado na porta USB 3.1 foi 41% mais lento do que o Kingston UV500. Em seguida, nós rodamos o teste com o CrystalDiskMark, deixando o programa em modo padrão, que usa dados aleatórios (não compactáveis), também com cinco repetições e um arquivo de teste de 1 GiB. No teste de leitura sequencial com profundidade de fila igual a 32, o HyperX SAVAGE EXO ligado na porta USB 3.1 obteve desempenho semelhante ao do Kingston UV500. Já no teste de escrita sequencial com profundidade de fila igual a 32, o HyperX SAVAGE EXO ligado na porta USB 3.1 foi 4% mais lento do que o Kingston UV500. No teste de leitura com blocos de 4 kiB, 8 threads e profundidade de fila igual a 8, o HyperX SAVAGE EXO ligado na porta USB 3.1 foi 10% mais lento do que o Kingston UV500. No teste de escrita com blocos de 4 kiB, 8 threads e profundidade de fila igual a 8, o HyperX SAVAGE EXO ligado na porta USB 3.1 foi 34% mais lento do que o Kingston UV500. No teste de leitura com blocos de 4 kiB e profundidade de fila 32, o HyperX SAVAGE EXO ligado na porta USB 3.1 foi 43% mais lento do que o Kingston UV500. No teste de escrita com blocos de 4 kiB e profundidade de fila igual a 32, o HyperX SAVAGE EXO ligado na porta USB 3.1 foi 49% mais lento do que o Kingston UV500. Já no teste de leitura aleatória com blocos de 4 kiB, o HyperX SAVAGE EXO ligado na porta USB 3.1 foi 17% mais lento do que o Kingston UV500. No teste de escrita aleatória com blocos de 4 kiB, o HyperX SAVAGE EXO ligado na porta USB 3.1 foi 41% mais lento do que o Kingston UV500. Uma das principais desvantagens nas memórias Flash TLC é a menor velocidade de escrita. A maioria dos SSDs atuais compensa isto incluindo no chip controlador uma pequena quantidade de memória Flash SLC, bem mais rápida, que serve como cache de escrita. Assim, nestes modelos, operações de escrita de pequenas quantidades de dados não sofrem redução de velocidade, pois os dados são gravados na memória SLC e posteriormente, quando a unidade está ociosa, transferidos para as memórias TLC, mas gravações de um grande volume de dados (maior do que o cache SLC) está sujeita a redução drástica de velocidade. Para verificarmos se o modelo sofre com este problema, utilizamos o CrystalDiskMark 6, com três repetições e arquivo de teste de 32 GiB com dados aleatórios. Vamos aos resultados. No teste de leitura sequencial com profundidade de fila igual a 32, o HyperX SAVAGE EXO ligado na porta USB 3.1 ficou em empate técnico com o Kingston UV500. Já no teste de escrita sequencial com profundidade de fila igual a 32, o HyperX SAVAGE EXO ligado na porta USB 3.1 obteve um desempenho equivalente ao do Kingston UV500. No teste de leitura com blocos de 4 kiB, 8 threads e profundidade de fila igual a 8, o HyperX SAVAGE EXO ligado na porta USB 3.1 foi 16% mais lento do que o Kingston UV500. No teste de escrita com blocos de 4 kiB, 8 threads e profundidade de fila igual a 8, o HyperX SAVAGE EXO ligado na porta USB 3.1 foi 32% mais lento do que o Kingston UV500. No teste de leitura com blocos de 4 kiB e profundidade de fila 32, o HyperX SAVAGE EXO ligado na porta USB 3.1 foi 43% mais lento do que o Kingston UV500. No teste de escrita com blocos de 4 kiB e profundidade de fila igual a 32, o HyperX SAVAGE EXO ligado na porta USB 3.1 foi 51% mais lento do que o Kingston UV500. Já no teste de leitura aleatória com blocos de 4 kiB, o HyperX SAVAGE EXO ligado na porta USB 3.1 foi 13% mais lento do que o Kingston UV500. No teste de escrita aleatória com blocos de 4 kiB, o HyperX SAVAGE EXO ligado na porta USB 3.1 foi 39% mais lento do que o Kingston UV500. Como comentamos no início deste artigo, as vantagens de um SSD externo sobre um disco rígido externo são a velocidade, a robustez, o tamanho, peso e consumo de energia. As desvantagens são o maior custo e menor capacidade. A questão da capacidade não chega a ser o ponto fraco do HyperX SAVAGE EXO, pois ele pode ser encontrado em capacidades de 480 GiB e 960 GiB. Faltou apenas uma opção de 2 TiB, que é uma capacidade comum em discos rígidos externos compactos. A questão do preço ainda é um problema: o modelo de 480 GiB custa cerca de R$ 1.000,00 no Brasil, enquanto um disco rígido externo compacto com o dobro de capacidade pode ser encontrado por cerca de R$ 300,00. Porém, a diferença de velocidade entre o HyperX SAVAGE EXO e um disco rígido externo, como este, é da ordem de cinco vezes em transferência contínua e até 70 vezes em leitura aleatória de blocos de 4 kiB. Na verdade, podemos afirmar que o desempenho do HyperX SAVAGE EXO é quase tão alto quanto de um SSD instalado internamente por meio de uma interface SATA-600. Além da velocidade, o design do produto também é um ponto positivo, já que ele é pequeno, leve e suas bordas afinadas aliam um aspecto agressivo e facilidade de armazenamento em um bolso ou compartimento de uma mochila. O fato de trazer dois cabos, um para uso em portas USB tipo A e outro para tipo C também é um destaque. Outro detalhe que vale o comentário é o fato de, ao ser ligado em uma porta USB 3.0, o HyperX SAVAGE EXO também apresentar um desempenho razoável, embora, obviamente, não ser tão rápido quanto quando ligado a uma porta USB 3.1. Assim, você pode utilizá-lo em computadores que não trazem este tipo de porta sem grandes prejuízos ao desempenho. Assim, o HyperX SAVAGE EXO mostrou-se um excelente produto para quem precisa de armazenamento externo portátil de alto desempenho. Apenas o seu preço do Brasil é um pouco salgado, mas esperamos que, depois de algum tempo, ele caia para valores mais condizentes com seu preço no exterior.
  16. NVMe é um padrão de comunicação, toda placa-mãe atual suporta. O que é x2 é a conexão PCI Express do slot M.2. Daí depende, se instalar um SSD que use conexão PCI Express x4, só vai acessar metade da banda, se utilizar um SSD que seja x2, então não vai ter problema nenhum.
  17. Tópico para a discussão do seguinte conteúdo publicado no Clube do Hardware: Placa-mãe ASUS ROG MAXIMUS XI HERO (WI-FI) "Confira a ASUS ROG MAXIMUS XI HERO (WI-FI), placa-mãe topo de linha para processadores Intel Core i de oitava e nona geração, baseada no chipset Intel Z390." Comentários são bem-vindos. Atenciosamente, Equipe Clube do Hardware https://www.clubedohardware.com.br
  18. A ASUS ROG MAXIMUS XI HERO (WI-FI) é uma placa-mãe topo de linha soquete LGA1151 baseada no novo chipset Intel Z390, suportando os processadores Core i de oitava e nona geração (ambos com codinome “Coffee Lake”). Ela traz iluminação RGB, três slots PCI Express 3.0 x16, seis portas SATA-600 e, como seu nome indica, interface de rede sem fio. Vamos dar uma boa olhada nela! O chipset Z390 é o mais recente modelo topo de linha para processadores Core i de oitava e nona geração (“Coffee Lake”). Embora o Z390 tenha sido lançado juntamente com os processadores Core i de nona geração, as placas-mãe baseadas nele são também compatíveis com processadores de oitava geração, e vice-versa: placas-mãe baseadas nos demais chipsets da série 300 (Z370, H370, B360 e H310) são também compatíveis com os processadores de nona geração. Porém, apesar de as placas-mãe baseadas em chipsets série 300 utilizarem o mesmo soquete LGA1151 das gerações anteriores, elas não são compatíveis com processadores Core i de sexta (“Skylake”) e sétima (“Kaby Lake”) geração. O Z390 é praticamente idêntico ao seu antecessor Z370, oferecendo 24 pistas PCI Express 3.0 controladas pelo chipset, seis portas SATA-600, suporte a memória Optane e às tecnologias Smart Response (que permite utilizar um SSD padrão SATA como cache para o disco rígido principal), Smart Connect (que permite que o computador receba e-mails e atualize páginas mesmo em modo de suspensão) e Rapid Start (inicialização mais rápida). Há apenas duas diferenças entre o Z370 e o Z390: o Z390 oferece seis portas USB 3.1 geração 2 (o Z370 não tem portas USB 3.1 geração 2) e suporte ao padrão Intel CNVi, onde parte do hardware necessário para uma interface de rede sem fio IEEE 802.11ac está integrado ao chipset, e basta um módulo RF instalado em um slot M.2 específico para que a placa-mãe tenha o recurso Wi-Fi. Você confere a placa-mãe ASUS ROG MAXIMUS XI HERO (WI-FI) na Figura 1. Ela usa o padrão ATX, medindo 305 x 244 mm. Figura 1: placa-mãe ASUS ROG MAXIMUS XI HERO (WI-FI) A ASUS ROG MAXIMUS XI HERO (WI-FI) vem com três slots PCI Express 3.0 x16 e três slots PCI Express 3.0 x1. Os dois primeiros slots PCI Express funcionam em x16/x0 ou x8/x8, ou seja, se apenas o primeiro for ocupado, ele funcionará a x16, mas se os dois forem utilizados, ambos trabalharão a x8. O terceiro slot PCI Express 3.0 x16 funciona a x2, ou a x4 caso duas portas SATA sejam desabilitadas. A placa-mãe suporta CrossFire com até três e SLI com até duas placas de vídeo. Os dois primeiros slots PCI Express x16 são reforçados por peças de aço inoxidável que atuam como blindagem contra interferências eletromagnéticas, e também como um reforço mecânico para os slots. Há ainda dois slots M.2, um 2280 compatível com PCI Express 3.0 x4 e SATA-600 e um 22110 compatível com PCI Express 3.0 x4. Figura 2: slots Os dois slots M.2 vêm com dissipadores de calor. Na Figura 3, vemos os dissipadores removidos. Figura 3: slots M.2 com dissipadores removidos Os processadores da Intel soquete LGA1151 têm um controlador de memória integrado, o que significa que é o processador – e não o chipset – que define quais as tecnologias e a quantidade máxima de memória que você pode instalar no micro. A placa-mãe, no entanto, pode ter uma limitação da quantidade e tipo de memória que poderá ser instalada. Os processadores Intel Core i de oitava e nona geração são compatíveis com DDR4 (até 2.666 MHz ou 2.400 MHz, dependendo do modelo). De acordo com a ASUS, a ROG MAXIMUS XI HERO (WI-FI) suporta memórias DDR4 até 4.400 MHz. A ASUS ROG MAXIMUS XI HERO (WI-FI) tem quatro soquetes de memória DDR4, suportando até 64 GiB nesta placa-mãe caso você use quatro módulos de 16 GiB. Para habilitar o modo de dois canais, você deverá instalar dois ou quatro módulos de memória idênticos. Para instalar apenas dois módulos de memória, use o primeiro e o terceiro (ou o segundo e o quarto) soquetes. Figura 4: soquetes de memória; instale dois ou quatro módulos para obter o maior desempenho possível O chipset Intel Z390 é uma solução de apenas um chip, também conhecido como PCH (Platform Controller Hub ou hub controlador de plataforma). Esse chip oferece seis portas SATA-600 controladas pelo chipset, suportando RAID (0, 1, 5 e 10). A placa-mãe traz estas seis portas SATA, instaladas na extremidade da placa-mãe e rotacionadas em 90 graus, de forma que a instalação de placas de vídeo não as bloqueie. Figura 5: as seis portas SATA-600 O chipset Intel Z390 suporta 14 portas USB 2.0, dez portas USB 3.0 e seis portas USB 3.1 geração 2. A ASUS ROG MAXIMUS XI HERO (WI-FI) oferece três portas USB 2.0, disponíveis em dois conectores localizados na placa-mãe. Há oito portas USB 3.0, todas controladas pelo chipset, sendo quatro delas no painel traseiro e quatro disponíveis em dois conectores. Há ainda duas portas USB 3.1 no painel traseiro (uma tipo C e uma tipo A). Segundo o fabricante, um dos destaques desta placa-mãe é o circuito de áudio SupremeFX S1220 (versão customizada do Realtek ALC1220, 7.1+2 canais, relação sinal/ruído de 120 dB para as saídas analógicas e de 113 dB para as entradas analógicas, resolução de 32 bits, taxa de amostragem de 192 kHz) utilizando ainda o codec auxiliar ESS ES9023P para as saídas para fones de ouvido. O chip principal é coberto por uma blindagem, e toda a seção de áudio é fisicamente separada dos outros circuitos. Todos os capacitores desse circuito são do fabricante japonês Nichicon. As saídas de áudio são independentes e folheadas a ouro, e a placa-mãe também vem com saída de áudio SPDIF óptica. A Figura 6 mostra a seção de áudio da placa-mãe, com a cobertura plástica removida. Figura 6: seção de áudio A placa-mãe analisada vem com uma porta Gigabit Ethernet controlada por um chip Intel I219V. Na Figura 7, podemos ver o painel traseiro da placa-mãe, com os botões "Clear CMOS" e "BIOS Flashback", conector PS/2 compartilhado para teclado ou mouse, duas portas USB 2.0, uma saída HDMI, uma saída DisplayPort, uma porta Gigabit Ethernet, quatro portas USB 3.1 geração 2 (três tipo A, vermelhas, e uma tipo C), duas portas USB 3.0 (azuis), conectores para antenas da placa de rede sem fio, saída SPDIF óptica e os conectores de áudio analógico. O espelho traseiro vem fixado à placa-mãe, o que vem sendo uma característica comum em modelos topo de linha. Figura 7: painel traseiro A placa-mãe traz uma placa de rede sem fio padrão 802.11ac, de duas bandas e duas antenas, modelo Intel 9560NGW. Na figura 8 você confere o módulo blindado que traz esta placa, que ainda oferece conectividade Bluetooth 5.0. Figura 8: placa de rede sem fio No canto da placa há botões de reset e liga/desliga, além de um mostrador de dois dígitos onde você pode visualizar o código do erro em caso de falha na inicialização. Figura 9: botões e mostrador A ROG MAXIMUS XI HERO (WI-FI) possui LEDs RGB no dissipador do chipset e na tampa próxima ao painel traseiro. A cor e mesmo o padrão de mudança na iluminação pode ser configurado tanto no setup da placa-mãe quanto por meio de um programa fornecido pelo fabricante. Na Figura 10, podemos ver os acessórios que acompanham a ASUS ROG MAXIMUS XI HERO (WI-FI). Figura 10: acessórios O circuito regulador de tensão da ASUS ROG MAXIMUS XI HERO (WI-FI) tem 10 fases para o processador. O regulador de tensão usa um chip controlador Digi+ ASP1400C. Cada fase utiliza um circuito integrado Vishay SiC639. Figura 11: circuito regulador de tensão A ASUS ROG MAXIMUS XI HERO (WI-FI) utiliza capacitores sólidos ("10K black capacitors") e todas as bobinas são de ferrite. Se você quiser aprender mais sobre o circuito regulador de tensão, leia o nosso tutorial sobre o assunto. A placa-mãe analisada tem várias opções de overclock. Abaixo, nós listamos as mais importantes (BIOS 0506): Clock base do processador: de 40,0 MHz a 650,0 MHz em incrementos de 0,05 MHz Tensão do núcleo do processador: de 0,600 V a 1,700 V em incrementos de 0,005 V Tensão da memória: de 1,000 V a 2,000 V em incrementos de 0,005 V Tensão VCCIO: de 0,900 V a 1,800 V em incrementos de 0,00625 V Tensão do Agente do Sistema: de 0,700 V a 1,800 V em incrementos de 0,00625 V Tensão PLL Termination: de 0,360 V a 2,270 V em incrementos de 0,01 V Tensão do chip gráfico do processador: de 0,600 V a 1,700 V em incrementos de 0,005 V Tensão do chipset: de 0,900 V a 1,800 V em incrementos de 0,010 V Tensão Standby do processador: de 0,900 V a 1,800 V em incrementos de 0,01 V Nas Figuras 12 a 14, você confere algumas das opções oferecidas no setup da placa-mãe. Figura 12: opções de configuração do processador Figura 13: ajustes de temporização da memória Figura 14: opções de tensão As principais especificações da ASUS ROG MAXIMUS XI HERO (WI-FI) incluem: Soquete: LGA1151 Chipset: Intel Z390 Super I/O: Nuvoton NCT6798D ATA paralela: nenhuma ATA serial: seis portas SATA-600, controladas pelo chipset (RAID 0, 1, 5 e 10) SATA externa: nenhuma USB 2.0: seis portas USB 2.0, duas no painel traseiro e quatro disponíveis através de dois conectores na placa-mãe USB 3.0: quatro portas USB 3.0, duas no painel traseiro da placa-mãe e duas disponíveis em um conector, controladas pelo chipset USB 3.1: cinco portas USB 3.1 geração 2, quatro no painel traseiro (três tipo A e uma tipo C) e uma disponível em um conector, controladas pelo chipset Vídeo on-board: controlado pelo processador; uma saída HDMI, uma saída DisplayPort Áudio on-board: produzido por um chip "Supreme FX A1220" (7.1+2 canais, relação sinal/ruído de 120 dB para as saídas, 113 dB para as entradas, 32 bits, 192 kHz), saída SPDIF óptica on-board Rede on-board: uma porta Gigabit Ethernet, controlada por um chip Intel I219V Rede sem fio: 802.11ac, fornecida por uma placa Intel 9560NGW Bluetooth: sim, padrão 5.0 Fonte de alimentação: EPS12V+ATX12V Slots: dois slots PCI Express 3.0 x16 (trabalhando a x16/x0 ou x8/x8), um slot PCI Express 3.0 x16 (trabalhando a x2 ou x4), três slots PCI Express 3.0 x1, um slot M.2 2280 compatível com PCI Express 3.0 x4 e SATA-600, um slot M.2 22110 compatível com PCI Express 3.0 x4 Memória: quatro soquetes DDR4-DIMM (até DDR4-4400, máximo de 64 GiB) Conectores para ventoinhas: três conectores de quatro pinos para o cooler do processador, cinco conectores de quatro pinos para ventoinhas auxiliares Recursos extras: iluminação por LED com cor programável Número de CDs/DVDs que acompanham a placa: um Programas incluídos: utilitários e drivers da placa-mãe Mais informações: https://www.asus.com/ Preço médio nos EUA*: US$ 290,00 * Pesquisado na Newegg.com no dia da publicação deste artigo. A ASUS ROG MAXIMUS XI HERO (WI-FI) é uma placa-mãe robusta e completa, com um excelente visual e acabamento de primeira linha. Ela traz quatro portas USB 3.1 geração 2, sendo uma tipo C, suporta SLI, traz mostrador de erro e botões de reset, liga/desliga e clear CMOS que auxiliam bastante a prática de overclock. Além disso, ela oferece um circuito de áudio topo de linha. Porém, mesmo sendo uma excelente placa-mãe, sua maior desvantagem é o fato de ela trazer poucos recursos além dos presentes em placas do segmento intermediário superior, como por exemplo a ASUS PRIME Z390-A, que custa (nos EUA) US$ 100 menos e com quem a ASUS ROG MAXIMUS XI HERO (WI-FI) compartilha a maioria das especificações, diferenciando-se principalmente pela presença da rede sem fio. Assim, a ASUS ROG MAXIMUS XI HERO (WI-FI) é uma excelente placa-mãe, mas há outros modelos com melhor relação custo/benefício no mercado. De qualquer forma, se você está montando um computador topo de linha baseado em um processador Intel Core i de oitava ou nona geração, e tem um orçamento um pouco mais elástico, ela é uma excelente escolha.
  19. A ASRock Z390 Phantom Gaming SLI é uma placa-mãe intermediária superior soquete LGA1151 baseada no novo chipset Intel Z390, suportando os processadores Core i de oitava e nona geração (ambos com codinome “Coffee Lake”). Ela traz iluminação RGB, dois slots PCI Express 3.0 x16, seis portas SATA-600 e uma porta Ethernet 2.5G. Vamos dar uma boa olhada nela! O chipset Z390 é o mais recente modelo topo de linha para processadores Core i de oitava e nona geração (“Coffee Lake”). Embora o Z390 tenha sido lançado juntamente com os processadores Core i de nona geração, as placas-mãe baseadas nele são também compatíveis com processadores de oitava geração, e vice-versa: placas-mãe baseadas nos demais chipsets da série 300 (Z370, H370, B360 e H310) são também compatíveis com os processadores de nona geração. Porém, apesar de as placas-mãe baseadas em chipsets série 300 utilizarem o mesmo soquete LGA1151 das gerações anteriores, elas não são compatíveis com processadores Core i de sexta (“Skylake”) e sétima (“Kaby Lake”) geração. O Z390 é praticamente idêntico ao seu antecessor Z370, oferecendo 24 pistas PCI Express 3.0 controladas pelo chipset, seis portas SATA-600, suporte a memória Optane e às tecnologias Smart Response (que permite utilizar um SSD padrão SATA como cache para o disco rígido principal), Smart Connect (que permite que o computador receba e-mails e atualize páginas mesmo em modo de suspensão) e Rapid Start (inicialização mais rápida). Há apenas duas diferenças entre o Z370 e o Z390: o Z390 oferece seis portas USB 3.1 geração 2 (o Z370 não tem portas USB 3.1 geração 2) e suporte ao padrão Intel CNVi, onde parte do hardware necessário para uma interface de rede sem fio IEEE 802.11ac está integrado ao chipset, e basta um módulo RF instalado em um slot M.2 específico para que a placa-mãe tenha o recurso Wi-Fi. A placa-mãe analisada faz parte da nova família da ASRock, batizada de "Phantom Gaming", e que tem como característica principal a presença de uma interface de rede Ethernet de 2,5 Gbit/s, que é um novo padrão derivado do Ethernet 10G. Você confere a placa-mãe ASRock Z390 Phantom Gaming SLI na Figura 1. Ela usa o padrão ATX, medindo 305 x 224 mm. Figura 1: placa-mãe ASRock Z390 Phantom Gaming SLI A ASRock Z390 Phantom Gaming SLI vem com dois slots PCI Express 3.0 x16 e quatro slots PCI Express 3.0 x1. Os dois slots PCI Express funcionam em x16/x0 ou x8/x8, ou seja, se apenas o primeiro for ocupado, ele funcionará a x16, mas se os dois forem utilizados, ambos trabalharão a x8. A placa-mãe suporta CrossFire e SLI com até duas placas de vídeo. Os slots PCI Express x16 são cobertos por peças de aço inoxidável que atuam como blindagem contra interferências eletromagnéticas, e também como um reforço mecânico para os slots. Há ainda dois slots M.2, um 2280 e um 22110, ambos compatíveis com PCI Express 3.0 x4 e SATA-600. Figura 2: slots O segundo slot M.2 (22110) vem com um dissipador de calor. Na Figura 3, vemos o dissipador removido. Figura 3: slot M.2 com dissipador removido Os processadores da Intel soquete LGA1151 têm um controlador de memória integrado, o que significa que é o processador – e não o chipset – que define quais as tecnologias e a quantidade máxima de memória que você pode instalar no micro. A placa-mãe, no entanto, pode ter uma limitação da quantidade e tipo de memória que poderá ser instalada. Os processadores Intel Core i de oitava e nona geração são compatíveis com DDR4 (até 2.666 MHz ou 2.400 MHz, dependendo do modelo). De acordo com a ASRock, a Z390 Phantom Gaming SLI suporta memórias DDR4 até 4.300 MHz. A ASRock Z390 Phantom Gaming SLI tem quatro soquetes de memória DDR4, suportando até 64 GiB nesta placa-mãe caso você use quatro módulos de 16 GiB. Para habilitar o modo de dois canais, você deverá instalar dois ou quatro módulos de memória idênticos. Para instalar apenas dois módulos de memória, use o primeiro e o terceiro (ou o segundo e o quarto) soquetes. Figura 4: soquetes de memória; instale dois ou quatro módulos para obter o maior desempenho possível O chipset Intel Z390 é uma solução de apenas um chip, também conhecido como PCH (Platform Controller Hub ou hub controlador de plataforma). Esse chip oferece seis portas SATA-600 controladas pelo chipset, suportando RAID (0, 1, 5 e 10). A placa-mãe traz estas seis portas SATA, instaladas na extremidade da placa-mãe e rotacionadas em 90 graus, de forma que a instalação de placas de vídeo não as bloqueie. Figura 5: as seis portas SATA-600 O chipset Intel Z390 suporta 14 portas USB 2.0, dez portas USB 3.0 e seis portas USB 3.1 geração 2. A ASRock Z390 Phantom Gaming SLI oferece três portas USB 2.0, disponíveis em dois conectores localizados na placa-mãe. Há oito portas USB 3.0, todas controladas pelo chipset, sendo quatro delas no painel traseiro e quatro disponíveis em dois conectores. Há ainda duas portas USB 3.1 no painel traseiro (uma tipo C e uma tipo A). Esta placa-mãe suporta áudio no formato 7.1, gerado pelo chipset usando um codec Realtek ALC892, que oferece uma relação sinal/ruído de 95 dB para as saídas analógicas e até 90 dB para as entradas analógicas, resolução de 24 bits e taxa de amostragem de até 192 kHz. Estas especificações são boas para o usuários comum, mas o usuário que pretende trabalhar profissionalmente capturando e editando áudio analógico pode precisar investir em uma placa de som com melhor definição. Toda a seção de áudio é fisicamente separada dos outros circuitos, o que reduz a interferência e ajuda o circuito de áudio a atingir suas relações sinal/ruído nominais. Além disso, o circuito de áudio capacitores japoneses específicos para áudio da marca Nichicon. As saídas de áudio analógico são independentes, e a placa-mãe também vem com uma saída SPDIF óptica on-board. A Figura 6 mostra a seção de áudio da placa-mãe. Figura 6: seção de áudio Um dos destaques da placa-mãe analisada é a presença de uma porta Ethernet 2.5G, controlada por um chip Realtek RTL8125AG. Este tipo de porta pode oferecer uma taxa de transferência de até 2.500 Mbit/s, 2,5 vezes superior à da tradicional porta Gigabit Ethernet, mas obviamente esta velocidade só será alcançada se o seu computador estiver conectado a um switch compatível com este novo padrão, o que ainda é muito difícil de se achar. Na Figura 7, podemos ver o painel traseiro da placa-mãe, com uma saída HDMI, conector PS/2 compartilhado para teclado ou mouse, duas portas USB 3.0, uma saída DVI-D, duas portas USB 3.1 geração 2 (uma tipo A e uma tipo C), uma porta Ethernet 2.5G, mais duas portas USB 3.0, saída SPDIF óptica e os conectores de áudio analógico. Figura 7: painel traseiro A Z390 Phantom Gaming SLI possui LEDs RGB em torno do chipset. A cor e mesmo o padrão de mudança na iluminação pode ser configurado tanto no setup da placa-mãe quanto por meio de um programa fornecido pelo fabricante. Na Figura 8, podemos ver os acessórios que acompanham a ASRock Z390 Phantom Gaming SLI. Figura 8: acessórios O circuito regulador de tensão da ASRock Fatal1ty B360 Gaming K4 tem 11 (10+1) fases para o processador. O regulador de tensão usa um chip controlador com marcação uP9521P (infelizmente este chip ainda não está listado no site do fabricante). Cada fase utiliza um transistor Sinopower SM4336NSKP (SM4336) e um transistor Sinopower SM4337NSKP (SM4337). Figura 9: circuito regulador de tensão A ASRock Z390 Phantom Gaming SLI utiliza capacitores sólidos da japonesa Nichicon ("12K black capacitors") e todas as bobinas são de ferrite com especificação de 45 A. Se você quiser aprender mais sobre o circuito regulador de tensão, leia o nosso tutorial sobre o assunto. A placa-mãe analisada tem várias opções de overclock. Abaixo, nós listamos as mais importantes (BIOS P1.10): Clock base do processador: de 100,0 MHz a 500,0 MHz em incrementos de 0,1 MHz Tensão do núcleo do processador: de 0,900 V a 1,520 V em incrementos de 0,005 V Tensão do entrada do processador: de 0,900 V a 1,520 V em incrementos de 0,005 V Tensão da memória: de 1,200 V a 1,550 V em incrementos de 0,05 V Tensão 1.0V do chipset: de 1,050 V a 1,200 V em incrementos de 0,010 V Tensão VCCIO: de 0,950 V a 1,200 V em incrementos de 0,010 V Tensão VCCST: de 1,050 V a 1,200 V em incrementos de 0,050 V Tensão VCCSA: de 1,050 V a 1,300 V em incrementos de 0,010 V Tensão CPU PLL: de 0,9175 V a 1,250 V em incrementos de 0,0175 V Nas Figuras 10 a 12, você confere algumas das opções oferecidas no setup da placa-mãe. Figura 10: opções de configuração do processador Figura 11: ajustes de temporização da memória Figura 12: opções de tensão As principais especificações da ASRock Z390 Phantom Gaming SLI incluem: Soquete: LGA1151 Chipset: Intel Z390 Super I/O: Nuvoton NCT6791D ATA paralela: nenhuma ATA serial: seis portas SATA-600, controladas pelo chipset (RAID 0, 1, 5 e 10) SATA externa: nenhuma USB 2.0: três portas USB 2.0, disponíveis através de dois conectores na placa-mãe USB 3.0: oito portas USB 3.0, quatro no painel traseiro da placa-mãe e quatro disponíveis em dois conectores, controladas pelo chipset USB 3.1: duas portas USB 3.1 geração 2 no painel traseiro, uma tipo A e uma tipo C, controladas pelo chipset Vídeo on-board: controlado pelo processador; uma saída HDMI, uma saída DVI-D Áudio on-board: produzido pelo chipset em conjunto com um codec Realtek ALC892 (7.1 canais, relação sinal/ruído de 95 dB para as saídas e 90 dB para as entradas, 24 bits, 192 kHz), saída SPDIF óptica, amplificador para fones de ouvido, capacitores específicos para áudio Rede on-board: uma porta Ethernet 2.5G, controlada por um chip Realtek RTL8125AG Buzzer: não Interface infravermelha: não Fonte de alimentação: EPS12V Slots: dois slots PCI Express 3.0 x16 (trabalhando a x16/x0 ou x8/x8), quatro slots PCI Express 3.0 x1, dois slots M.2 compatíveis com PCI Express 3.0 x4 e SATA-600 Memória: quatro soquetes DDR4-DIMM (até DDR4-4300, máximo de 64 GiB) Conectores para ventoinhas: dois conectores de quatro pinos para o cooler do processador, três conectores de quatro pinos para ventoinhas auxiliares Recursos extras: iluminação por LED com cor programável Número de CDs/DVDs que acompanham a placa: um Programas incluídos: utilitários e drivers da placa-mãe Mais informações: https://www.asrock.com/ Preço médio nos EUA*: US$ 168,00 * Pesquisado na Newegg.com no dia da publicação deste artigo. A ASRock Z390 Phantom Gaming SLI é uma placa-mãe robusta e razoavelmente completa, com excelente relação custo/benefício. Ela traz duas portas USB 3.1 geração 2, uma delas tipo C, além de suportar SLI com duas placas de vídeo. O circuito de áudio é razoável (porém não topo de linha) e não há opções de auxílio ao overclock, como mostrador de código de erro de POST ou botões liga/desliga e reset. Um dos destaques da placa-mãe (e da nova família Phantom Gaming da ASRock) é a presença de uma porta Ethernet no novo padrão de 2,5 Gbit/s. Porém, pode ser um pouco difícil tirar vantagem deste recurso, pois ainda não é fácil encontrar um switch deste padrão no mercado, principalmente no Brasil. De qualquer forma, para quem quer uma placa-mãe com bons recursos e ótima relação custo/benefício para montar um computador intermediário ou mesmo topo de linha para jogos ou trabalho baseado em um processador Core i de oitava ou nona geração, a ASRock Z390 Phantom Gaming SLI é uma ótima escolha.
  20. Tópico para a discussão do seguinte conteúdo publicado no Clube do Hardware: Placa-mãe ASRock Z390 Phantom Gaming SLI "Demos uma olhada na ASRock Z390 Phantom Gaming SLI, placa-mãe para processadores Intel Core i de oitava e nona geração, que traz uma porta Ethernet 2.5G. Confira!" Comentários são bem-vindos. Atenciosamente, Equipe Clube do Hardware https://www.clubedohardware.com.br
  21. Não, o problema é que se formos testar da forma "ideal" vamos publicar no máximo dois testes por mês...
  22. Você tem razão, o ideal era rodar os testes com 2 ou 3 placas de vídeo diferentes, mas infelizmente fica inviável em termos de tempo...
  23. Se você ler o artigo (especialmente o último parágrafo das conclusões) talvez entenda PARA QUEM ele é recomendado.
  24. Tópico para a discussão do seguinte conteúdo publicado no Clube do Hardware: Teste do processador Core i5-9600K "Testamos o Core i5-9600K, processador de seis núcleos, seis threads e clock máximo de 4,6 GHz, que faz parte da nona geração dos processadores Core i da Intel. Confira!" Comentários são bem-vindos. Atenciosamente, Equipe Clube do Hardware https://www.clubedohardware.com.br
  25. O Core i5-9600K é o primeiro (e, até agora, único) processador Core i5 de nona geração. Ele tem seis núcleos, seis threads, clock base de 3,7 GHz e clock máximo de 4,6 GHz. Apesar de ser teoricamente de uma nova geração, ele utiliza a mesma arquitetura "Coffee Lake" dos processadores Core i de oitava geração. Na verdade, a única diferença do Core i5-9600K para o seu antecessor Core i5-8600K (leia o teste dele aqui) é o clock, já que o modelo da oitava geração tinha clock base de 3,6 GHz e clock máximo de 4,3 GHz. A quantidade de memória cache L3 é a mesma: 9 MiB nos dois modelos, e o processo de fabricação é também o mesmo, de 14 nm. Os processadores Core i de nona geração usam as mesmas placas-mãe dos modelos de oitava, ou seja, aquelas com chipsets da série 300 (H310, B360, H370, Z370 e o novo Z390). O novo processador Core i5-9600K traz vídeo integrado Intel UHD 630 com clock máximo de 1,15 GHz, controlador de memória de dois canais compatível com DDR-2666 e 16 pistas PCI Express 3.0. Na Figura 1 vemos o processador Core i5-9600K testado. Figura 1: o Core i5-9600K O lado inferior do Core i5-9600K pode ser visto na Figura 2. Figura 2: lado inferior do Core i5-9600K É fácil supor que o concorrente direto do Core i5-9600K pudesse ser o Ryzen 5 2600X da AMD, pois ambos são o modelo mais superior da linha intermediária. Porém, se compararmos os preços, vemos que o modelo da AMD com preço similar ao do Core i5-9600K é o Ryzen 7 2700, já que ambos podem ser encontrados hoje, nos EUA, por US$ 250. Assim, vamos comparar estes dois processadores. Também incluímos em nosso comparativo o modelo similar da geração anterior, Core i5-8600K, e também três processadores de uma faixa de preço superior: o Core i7-8700K, o Core i9-9900K e o Ryzen 7 2700X, para que você possa ter uma ideia da diferença de desempenho entre modelos de diferentes faixas de preços. Lembre-se, porém, que estes últimos não são concorrentes diretos do processador testado. Utilizamos uma GeForce RTX 2080 Ti, que é a placa de vídeo mais topo de linha disponível no momento, em todos os testes. Com isto, esperamos que o desempenho dos jogos e programas seja limitado pelo processador, o que nos permite ver a diferença de desempenho entre os processadores. Vamos comparar as principais especificações dos processadores testados na próxima página. Nas tabelas abaixo, comparamos as principais características dos processadores incluídos neste teste. Os preços foram pesquisados na Newegg.com no dia da publicação deste artigo. TDP significa Thermal Design Power e é a máxima quantidade de calor que o processador pode dissipar. Processador Núcleos HT/SMT IGP Clock Interno Clock Turbo Núcleo Tecn. TDP Soquete Preço nos EUA Core i5-9600K 6 Não Sim 3,7 GHz 4,6 GHz Coffee Lake-S 14 nm 95 W LGA1151 US$ 250 Ryzen 7 2700 8 Sim Não 3,2 GHz 4,1 GHz Pinnacle Ridge 12 nm 65 W AM4 US$ 250 Core i5-8600K 6 Não Sim 3,6 GHz 4,3 GHz Coffee Lake 14 nm 95 W LGA1151 US$ 270 Core i9-9900K 8 Sim Sim 3,6 GHz 5,0 GHz Coffee Lake-S 14 nm 95 W LGA1151 US$ 570 Ryzen 7 2700X 8 Sim Não 3,7 GHz 4,3 GHz Pinnacle Ridge 12 nm 105 W AM4 US$ 320 Core i7-8700K 6 Sim Sim 3,7 GHz 4,7 GHz Coffee Lake 14 nm 95 W LGA1151 US$ 340 Abaixo, podemos ver a configuração de memória de cada processador. Processador Cache L2 Cache L3 Suporte à Memória Canais de memória Core i5-9600K 6 x 256 kiB 9 MiB Até DDR4-2666 Dois Ryzen 7 2700 8 x 512 kiB 16 MiB Até DDR4-2933 Dois Core i5-8600K 6 x 256 kiB 9 MiB Até DDR4-2666 Dois Core i9-9900K 8 x 256 kiB 16 MiB Até DDR4-2666 Dois Ryzen 7 2700X 8 x 512 kiB 16 MiB Até DDR4-2933 Dois Core i7-8700K 6 x 256 kiB 12 MiB Até DDR4-2666 Dois Durante nossas sessões de teste, nós usamos a configuração listada abaixo. Entre as sessões de teste, os únicos componentes variáveis foram os processadores sendo testados, além da placa-mãe para acompanhar os diferentes processadores. Configuração de hardware Placa-mãe (LGA1151): ASRock Z390 Extreme4 Placa-mãe (AM4): Gigabyte X470 AORUS GAMING 7 WIFI Cooler do processador: GamerStorm MAELSTROM 120T Memória: 16 GiB, dois módulos DDR4-3400 Geil de 8 GiB configurados a 2933 MHz Unidade de boot: Samsung 960 EVO de 500 GiB Placa de vídeo: GeForce RTX 2080 Ti Monitor de vídeo: Philips 236VL Fonte de alimentação: Corsair CX600 Configuração do sistema operacional Windows 10 Home 64 bit NTFS Resoluçao de vídeo: 1920 x 1080 Versões dos drivers Versão do driver NVIDIA: 416.34 Software utilizado 3DMark Blender Cinebench R15 CPU-Z 1.86 Handbrake PCMark 10 WinRAR 5.5 V-Ray Benchmark CS:GO Deus Ex: Mankind Divided F1 2018 GTA V Hitman The Witcher 3: Wild Hunt Margem de erro Nós adotamos uma margem de erro de 4%. Assim, diferenças abaixo de 4% não são consideradas relevantes. Em outras palavras, produtos com diferença de desempenho abaixo de 4% são considerados tendo desempenhos equivalentes. PCMark 10 O PCMark 10 é um programa de teste de desempenho que utiliza aplicativos reais para medir o desempenho do computador. Nós rodamos o teste padrão, que inclui testes de abertura de programas, navegação na internet, digitação de textos, edição de fotos, conversa por vídeo, edição de vídeo, vídeo conferência e renderização. Vamos analisar os resultados. No teste Home do PCMark 10, o Core i5-9600K foi 15% mais rápido do que o Ryzen 7 2700. 3DMark O 3DMark é um programa com um conjunto de testes de desempenho que criam cenários e simulações de jogos 3D. O teste Time Spy mede o desempenho em DirecX 12, o teste Fire Strike mede o desempenho DirectX 11 e é voltado a computadores topo de linha para jogos, enquanto o teste Sky Diver também mede desempenho DirectX 11, mas é voltado a computadores intermediários. Finalmente, o teste Cloud Gate mede o desempenho em DirectX 10. No teste Time Spy, o Core i5-9600K foi 13% mais lento do que o Ryzen 7 2700. No teste Fire Strike, o Core i5-9600K foi 15% mais rápido do que o Ryzen 7 2700. No teste Sky Diver, o Core i5-9600K foi 8% mais rápido do que o Ryzen 7 2700. No teste Cloud Gate, o Core i5-9600K foi 16% mais lento do que o Ryzen 7 2700. Cinebench R15 O Cinebench R15 é baseado no software Cinema 4D. Ele é muito útil para medir o ganho de desempenho obtido pela presença de vários núcleos de processamento ao renderizar imagens 3D pesadas. Renderização é uma área onde ter um maior número de núcleos de processamento ajuda bastante, pois normalmente esse tipo de software reconhece vários processadores (o Cinebench R15, por exemplo, reconhece e utiliza até 256 núcleos de processamento). Já que nós estamos interessados em medir o desempenho de renderização, nós rodamos o teste CPU, que renderiza uma imagem “pesada” utilizando todos os processadores ou “núcleos” – tanto reais quanto virtuais – para acelerar o processo. O resultado é dado como uma pontuação. No Cinebench R15, o Core i5-9600K foi 32% mais lento do que o Ryzen 7 2700. Blender O Blender é um programa de renderização de imagens e filmes que utiliza todos os núcleos do processador. Nós utilizamos o programa para renderizar uma imagem pesada em um projeto chamado Gooseberry Benchmark. O gráfico abaixo apresenta o tempo em segundos gasto na renderização, de forma que, quanto menor o valor, melhor. No Blender, o Core i5-9600K foi 27% mais lento do que o Ryzen 7 2700. CPU-Z O famoso programa de identificação de hardware CPU-Z vem com uma ferramenta simples de medição de desempenho, utilizando apenas um núcleo e também todos os núcleos disponíveis. Note que os resultados foram todos obtidos com a mesma versão do programa (1.83), já que não é possível comparar resultados obtidos com versões diferentes. No teste que mede o desempenho de apenas um núcleo, o Core i5-9600K foi 13% mais rápido do que o Ryzen 7 2700. Já no teste que utiliza todos os núcleos disponíveis, o Core i5-9600K foi 31% mais lento do que o Ryzen 7 2700. Handbrake O HandBrake é um programa de conversão de vídeo de código aberto. Nós convertemos um vídeo .mov de seis minutos em resolução Full HD em um arquivo .MP4, utilizando o perfil de saída “Fast 1080p30”. Os resultados estão em segundos, de forma que valores mais baixos são melhores. No Handbrake, o Core i5-9600K foi 24% mais lento do que o Ryzen 7 2700. WinRAR Uma tarefa na qual o processador é bastante requisitado é na compactação de arquivos. Nós rodamos um teste, onde uma pasta com 6.813 arquivos, totalizando 8 GiB, foi compactada em um arquivo utilizando o WinRAR 5.5. O gráfico abaixo mostra o tempo gasto em cada teste. No WinRAR, o Core i5-9600K foi 8% mais rápido do que o Ryzen 7 2700. V-RAY O V-Ray Benchmark é uma ferramenta de medição de desempenho do processador e da placa de vídeo em tarefas de renderização de imagem. Ele renderiza duas imagens, uma utilizando o processador (CPU) e outra a placa de vídeo (GPU). Nós rodamos o teste nos processadores testados e comparamos o tempo gasto no teste CPU no gráfico abaixo. No V-Ray Benchmark, o Core i5-9600K foi 28% mais lento do que o Ryzen 7 2700. Nos testes com jogos, nós medimos e colocamos nos gráficos os valores de taxas de quadros média e mínima. Vamos fazer o comparativo utilizando os valores de taxa média, enquanto a taxa mínima fica como informativo para que você possa tirar suas próprias conclusões. Counter-Strike: Global Offensive O Counter-Strike: Global Offensive (ou simplesmente CS:GO) é um FPS bastante popular, lançado em Agosto de 2012, que utiliza o motor Source, sendo compatível com DirectX 9. Nós testamos o desempenho jogando no mapa "Inferno" contra bots, em 1920 x 1080 (Full HD), com a qualidade de imagem configurada em “alta”. Os resultados estão expressos em quadros por segundo (fps). Neste jogo, comparando a taxa de quadros média, o Core i5-9600K foi 25% mais rápido do que o Ryzen 7 2700. Deus Ex: Mankind Divided Deus Ex: Mankind Divided é um RPG de ação e elementos de FPS, lançado em Agosto de 2016, que utiliza o motor Dawn, sendo compatível com DirectX 12. Nós testamos o desempenho utilizando o próprio teste incluído no jogo, com DirectX 12 ativado, em 1920 x 1080 (Full HD), com a qualidade de imagem configurada em “alta”. Os resultados estão expressos em quadros por segundo (fps). Neste jogo, comparando a taxa de quadros média, o Core i5-9600K foi 20% mais rápido do que o Ryzen 7 2700. F1 2018 F1 2018 é um jogo de corrida de carros lançado em agosto de 2018, que utiliza o motor EGO 4.0. Testamos o desempenho utilizando o próprio teste incluído no jogo, em 1920 x 1080 (Full HD), com a qualidade de imagem configurada em “média” e MSAA desligado. Os resultados estão expressos em quadros por segundo (fps). Neste jogo, comparando a taxa de quadros média, o Core i5-9600K foi 26% mais rápido do que o Ryzen 7 2700. Grand Theft Auto V O Grand Theft Auto V, ou simplesmente GTA V, é um jogo de ação em mundo aberto lançado para PC em abril de 2015, utilizando o motor RAGE. Para medir o desempenho usando este jogo, nós rodamos o teste de desempenho do jogo três vezes, medindo o número de quadros por segundo usando o FRAPS sempre no mesmo ponto (parte em que a câmera acompanha o voo do avião). Nós rodamos o jogo em Full HD, com todas as opções de qualidade de imagem em “alta” e MSAA desligada. Os resultados abaixo estão expressos em quadros por segundo e são a média aritmética dos três resultados coletados. No GTA V, o Core i5-9600K foi 20% mais rápido do que o Ryzen 7 2700. Hitman É um jogo estilo ação/aventura furtiva, lançado em março de 2016, e que utiliza uma versão do motor Glacier 2, compatível com DirectX 12. Para medir o desempenho usando este jogo, nós rodamos o teste de desempenho do jogo, medindo o número de quadros por segundo usando o FRAPS. Nós rodamos o jogo com DirectX 12 habilitado, em Full HD, com a qualidade de imagem configurada como “alta”. Os resultados abaixo estão expressos em quadros por segundo. No Hitman, comparando a taxa de quadros média, o Core i5-9600K foi 28% mais rápido do que o Ryzen 7 2700. The Witcher 3: Wild Hunt O The Witcher 3: Wild Hunt é um RPG em mundo aberto, lançado em maio de 2015 e baseado no motor REDengine 3. Para medir o desempenho usando este jogo, nós ficamos andando em uma das primeiras cenas jogo (quando o personagem principal anda a cavalo), medindo três vezes o número de quadros por segundo usando o FRAPS. Nós rodamos o jogo com a qualidade de imagem configurada em “ultra”. Os resultados abaixo estão expressos em quadros por segundo e são a média aritmética dos três resultados coletados. No The Witcher 3: Wild Hunt, o Core i5-9600K ficou em empate técnico com o Ryzen 7 2700. O processador Core i5-9600K tem multiplicador de clock destravado, significando que é possível fazer overclock neles modificando apenas o seu multiplicador de clock. Em nossos testes de overclock, conseguimos atingir com estabilidade o máximo de 4,9 GHz (100 MHz x 49) em todos os núcleos. Acima disso, o sistema travava depois de alguns minutos. Lembre-se, porém, que a capacidade de overclock de um processador depende da placa-mãe, do sistema de refrigeração, e também da sorte, pois dois processadores de mesmo modelo podem alcançar diferentes taxas de clock máximas. O Core i5-9600K é um lançamento curioso. Enquanto os outros dois modelos de processadores Core i da nona geração lançados inicialmente, o Core i7-9700K e o Core i9-9900K, traziam especificações técnicas bem diferentes de seus antecessores, o Core i5-9600K é basicamente o mesmo Core i5-8600K, apenas com os clocks um pouco mais altos. Não que isso seja ruim: o Core i5-8600K é um processador muito rápido para jogos, alcançando desempenho semelhante (ou até maior) do que modelos mais caros (Core i7) neste tipo de aplicação. Assim, o Core i5-9600K iguala este feito, sendo ligeiramente mais rápido do que seu antecessor. Por outro lado, ao ser comparado com o Ryzen 7 2700, que tem o mesmo preço (pelo menos nos EUA), o Core i5-9600K é consistentemente mais rápido em jogos, porém fica bastante atrás em aplicações que tiram vantagem de um grande número de núcleos e threads, o que normalmente acontece em tarefas como renderização de vídeo e imagens. Assim, se você está montando um computador apenas para jogar e quer um processador de alto desempenho, o Core i5-9600K é uma excelente opção, mas se pretende utilizar o computador também para aplicações "pesadas" que tirem proveito de um grande número de núcleos e threads, existem outras opções melhores no mercado.

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