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Rafael Coelho

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Tudo que Rafael Coelho postou

  1. A GeForce GTX 1660 Ti é a placa de vídeo mais potente da geração "Turing" da NVIDIA a trazer a nomenclatura "GTX". Ela traz 1.536 núcleos de processamento e 6 GiB de memória GDDR6 rodando a 12 GHz, e posiciona-se entre a GeForce GTX 1660 e a GeForce RTX 2060. Vamos analisar um modelo da Gigabyte e ver como é o seu desempenho. Como fica claro pelo uso do nome "GTX" e não "RTX", a GeForce GTX 1660 Ti, bem como sua "irmã menor" GeForce GTX 1660, não trazem o suporte a traçado de raios por hardware (núcleos RT), que foi o principal foco no lançamento da geração Turing. Os núcleos Tensor, voltados a inteligência artificial, também não estão presentes, mas os demais avanços desta geração são suportados, como a nova arquitetura unificada de cache e a execução simultânea de instruções de inteiros e ponto flutuante. Para saber mais sobre a arquitetura destas placas de vídeo, e os detalhes técnicos sobre os chips lançados e os novos recursos trazidos, confira nosso artigo "Por dentro da arquitetura Turing da NVIDIA". Já testamos outras placas dessa nova geração: a GeForce GTX 1660, a GeForce RTX 2060 (este e este modelo), que é a placa de vídeo mais simples a trazer o hardware dedicado para traçado de raios, dois modelos baseados no GeForce RTX 2070 (aqui e aqui), a GeForce RTX 2080 (você pode ler o teste clicando aqui) e a GeForce RTX 2080 Ti (leia o teste aqui). A GeForce GTX 1660 Ti é baseada no chip TU116, o mesmo utilizado na GeForce GTX 1660, porém com todos os 24 SMs ("Streaming Multiprocessors") disponíveis no chip habilitados, enquanto na GTX 1660 são 22 SMs (portanto, com dois SMs desabilitados). Nas duas placas de vídeo, o acesso à memória é de 192 bits, sendo que na GTX 1660 é utilizada memória GDDR5 rodando a 8 GHz (largura de banda de 192 GB/s), enquanto a GTX 1660 Ti usa memória GDDR6 rodando a 12 GHz (largura de banda de 288 GB/s). O chip TU116 é fabricado em processo de 12 nm, e seu TDP na GeForce GTX 1660 Ti é de 120 W. A GeForce GTX 1660 Ti tem 1.536 núcleos, com clocks de referência de 1.500 MHz (clock base) e 1.770 MHz (clock Boost). O modelo que testamos é o GeForce GTX 1660 Ti WINDFORCE OC 6G da Gigabyte, que vem com um clock Boost de 1.845 MHz (overclock de 4,2% em relação ao modelo de referência). Podemos ver a sua caixa na Figura 1. Figura 1: a caixa da GeForce GTX 1660 Ti WINDFORCE OC 6G Você confere a GeForce GTX 1660 Ti WINDFORCE OC 6G da Gigabyte na Figura 2. Figura 2: a Gigabyte GeForce GTX 1660 Ti WINDFORCE OC 6G A GeForce GTX 1660 Ti é uma das substitutas naturais da GeForce GTX 1060. Em termos de preço, ela concorre quase diretamente com a Vega 56 da AMD. Infelizmente, não temos esta placa no laboratório para podermos fazer um comparativo direto. Assim, comparamos o desempenho da GeForce GTX 1660 Ti com a GeForce GTX 1660, com a GeForce GTX 1060 e com a GeForce RTX 2060. Na tabela abaixo, comparamos as principais especificações das placas de vídeo incluídas neste teste. Os preços foram pesquisados na Newegg.com no dia da publicação do teste. Placa de vídeo Clock dos núcleos Clock turbo Clock da memória (efetivo) Interface de memória Taxa de transferência da memória Memória Núcleos de processamento TDP DirectX Preço Gigabyte GeForce GTX 1660 Ti Windforce OC 6GB 1.500 MHz 1.845 MHz 12,0 GHz 192 bits 288 GB/s 6 GiB GDDR6 1.536 120 W 12.1 US$ 290 Gigabyte GeForce GTX 1660 OC 6GB 1.530 MHz 1.830 MHz 8,0 GHz 192 bits 192 GB/s 6 GiB GDDR5 1.408 120 W 12.1 US$ 220 GeForce GTX 1060 FE 1.506 MHz 1.708 MHz 8,0 GHz 192 bits 192 GB/s 6 GiB GDDR5 1.280 120 W 12.1 US$ 200 GeForce RTX 2060 FE 1.365 MHz 1.680 MHz 14,0 GHz 192 bits 336 GB/s 6 GiB GDDR6 1.920 160 W 12.1 US$ 350 Você pode comparar as especificações destas placas de vídeo com outras através dos nossos tutoriais “Tabela comparativa dos chips Radeon da AMD (desktop)” e “Tabela comparativa dos chips GeForce da NVIDIA (desktop)”. Agora vamos dar uma olhada mais de perto na placa de vídeo testada. A Gigabyte GeForce GTX 1660 Ti WINDFORCE OC 6G tem 265 mm de comprimento e ocupa dois slots. Ela usa duas ventoinhas de 90 mm. Na Figura 3 podemos ver os conectores de vídeo da placa: três DisplayPort 1.4 e um HDMI 2.0b. Figura 3: conectores de vídeo Na Figura 4 vemos a parte de cima da placa. A Gigabyte GeForce GTX 1660 Ti WINDFORCE OC 6G não traz o conector NVLink, já que apenas os modelos superiores (RTX 2080 e 2080 Ti) suportam SLI. Aqui vemos o conector de alimentação PCI Express de oito pinos. Figura 4: vista de cima Na Figura 5 vemos a extremidade da placa de vídeo, que é fechada. Figura 5: extremidade Na traseira da placa de vídeo, vemos apenas uma placa protetora de plástico. Figura 6: placa protetora A Figura 7 mostra o lado da solda da placa analisada, depois a tampa protetora ser removida. Figura 7: chapa protetora removida Na Figura 8 vemos o cooler da Gigabyte GeForce GTX 1660 Ti WINDFORCE OC 6G. Este cooler tem dois heatpipes e fica em contato com os chips de memória e os transistores e bobinas do circuito regulador de tensão. Note como há seis chips de memória GDDR6 em torno do chip gráfico, cada um conectado à GPU através de 32 linhas de dados, perfazendo os 192 bits existentes no barramento de memória. Figura 8: cooler removido Na Figura 9 podemos ver o chip NVIDIA TU116, o mesmo utilizado na GeForce GTX 1660. Figura 9: chip NVIDIA TU116 Na Figura 10 vemos um dos chips de memória GDDR6 Micron MT61K256M32JE-12 ("D9WCR"). Este chip tem clock máximo nominal de 12 GHz, de forma que não há margem para aumentar o clock da memória sem exceder suas especificações. Figura 10: chip de memória O circuito regulador de tensão, de 4+2 fases, é mostrado na Figura 11. Figura 11: circuito regulador de tensão As principais características da Gigabyte GeForce GTX 1660 OC 6G incluem: Chip gráfico: NVIDIA GeForce GTX 1660 Ti Memória: 6 GiB GDDR6 Conexão: PCI Express 3.0 x16 Conectores de vídeo: três DisplayPort, um HDMI Consumo de energia: 120 W Fonte de alimentação recomendada: 450 W Cabos e adaptadores que vêm com a placa: nenhum Número de CDs/DVDs que acompanham a placa: um DVD com drivers Jogos e programas incluídos: nenhum Mais informações: https://www.gigabyte.com/ Preço médio nos EUA*: US$ 290,00 * Pesquisado na Newegg.com no dia da publicação deste teste. Durante nossas sessões de teste, usamos a configuração listada abaixo. Entre um teste e o outro, o único componente variável era a placa de vídeo sendo testada. Nos jogos, rodamos os testes em resolução Full HD (1920 x 1080). Configuração de hardware Processador: Core i7-8086K a 5,0 GHz Placa-mãe: ASRock Z390 Extreme4 Cooler do processador: GamerStorm MAELSTROM 120T Memória: 16 GiB DDR4-3400 Geil, dois módulos de 8 GiB configurados a 2.666 MHz Unidade de boot: Samsung 960 EVO de 512 GiB Gabinete: Lian-Li PC-T60 Monitor de vídeo: Philips 236VL Fonte de alimentação: EVGA 750 BQ Configuração de software Windows 10 Home 64-bit Versões dos drivers Driver de vídeo NVIDIA: 419.35 Software usado 3DMark Deus Ex: Mankind Divided F1 2018 GTA V Hitman Mad Max Resident Evil 2 Tom Clancy's Rainbow Six Siege Shadow of the Tomb Raider The Witcher 3: Wild Hunt Margem de erro Adotamos uma margem de erro de 3%. Assim, diferenças abaixo de 3% não são consideradas significativas. Em outras palavras, produtos com diferenças de desempenho abaixo de 3% são considerados tendo desempenho semelhante. O 3DMark é um programa composto por vários testes que verificam o desempenho 3D do computador. Rodamos os testes Time Spy, Fire Strike Ultra e Sky Diver. O teste Time Spy mede o desempenho nativo em DirectX 12, rodando testes na resolução de 2560 x 1440. Neste teste, a Gigabyte GeForce GTX 1660 Ti WINDFORCE OC 6G foi 12% mais rápida do que a Gigabyte GeForce GTX 1660 OC 6G. O teste Fire Strike mede o desempenho em DirectX 11 e é voltado a computadores “gamer” de alto desempenho, rodando na resolução Full HD. Neste teste, a Gigabyte GeForce GTX 1660 Ti WINDFORCE OC 6G foi 19% mais rápida do que a Gigabyte GeForce GTX 1660 OC 6G. Já o teste 3DMark Sky Diver é voltado a computadores intermediários com simulações DirecX 11. Ele roda em 1920 x 1080. Neste teste, a Gigabyte GeForce GTX 1660 Ti WINDFORCE OC 6G foi 7% mais rápida do que a Gigabyte GeForce GTX 1660 OC 6G. Deus Ex: Mankind Divided Deus Ex: Mankind Divided é um RPG de ação e elementos de FPS, lançado em agosto de 2016, que utiliza o motor Dawn, sendo compatível com DirectX 12. Testamos o desempenho utilizando o próprio teste incluído no jogo, com DirectX 12 ativado, opções gráficas em “muito alto” e MSAA 2x. Os resultados abaixo estão em quadros por segundo. No Deus Ex: Mankind Divided, a Gigabyte GeForce GTX 1660 Ti WINDFORCE OC 6G foi 23% mais rápida do que a Gigabyte GeForce GTX 1660 OC 6G. F1 2018 F1 2018 é um jogo de corrida de carros lançado em agosto de 2018, que utiliza o motor EGO 4.0. Testamos o desempenho utilizando o próprio teste incluído no jogo, com opções gráficas em “ultra-alta”. Os resultados abaixo estão em quadros por segundo. No F1 2018, a Gigabyte GeForce GTX 1660 Ti WINDFORCE OC 6G foi 14% mais rápida do que a Gigabyte GeForce GTX 1660 OC 6G. Grand Theft Auto V O Grand Theft Auto V, ou simplesmente GTA V, é um jogo de ação em mundo aberto lançado para PC em abril de 2015, utilizando o motor RAGE. Para medir o desempenho usando este jogo, rodamos o teste de desempenho do jogo, medindo o número de quadros por segundo usando o FRAPS sempre no mesmo ponto (parte em que a câmera acompanha o voo do avião). Rodamos o jogo com a qualidade de imagem configurada como “muito alta” e MSAA em 2x. Os resultados abaixo estão expressos em quadros por segundo. No GTA V, a Gigabyte GeForce GTX 1660 Ti WINDFORCE OC 6G foi 11% mais rápida do que a Gigabyte GeForce GTX 1660 OC 6G. Hitman É um jogo estilo ação/aventura furtiva, lançado em março de 2016, e que utiliza uma versão do motor Glacier 2, compatível com DirectX 12. Para medir o desempenho usando este jogo, rodamos o teste de desempenho do jogo, medindo o número de quadros por segundo usando o FRAPS. Rodamos o jogo com DirectX 12 habilitado, com a qualidade de imagem configurada como “ultra” e SMAA ligado. Os resultados abaixo estão expressos em quadros por segundo. No Hitman, a Gigabyte GeForce GTX 1660 Ti WINDFORCE OC 6G foi 7% mais rápida do que a Gigabyte GeForce GTX 1660 OC 6G. Mad Max O Mad Max é um jogo de ação em mundo aberto lançado em setembro de 2015, utilizando o motor Avalanche. Para medir o desempenho utilizando este jogo, rodamos a introdução do mesmo, medindo o número de quadros por segundo usando o FRAPS três vezes na sequência. Rodamos o jogo com a qualidade gráfica em “muito alto”. Os resultados abaixo estão em quadros por segundo e são uma média aritmética dos três resultados coletados. No Mad Max, a Gigabyte GeForce GTX 1660 Ti WINDFORCE OC 6G foi 15% mais rápida do que a Gigabyte GeForce GTX 1660 OC 6G. Rainbow Six Siege O "Tom Clancy's Rainbow Six Siege" é um jogo estilo FPS tático lançado em dezembro de 2015, baseado no motor AnvilNext, que é DirectX 11. Para medir o desempenho utilizando este jogo, nós rodamos o teste de desempenho embutido no mesmo, com qualidade gráfica “ultra”. Os resultados abaixo estão em quadros por segundo. Neste jogo, a Gigabyte GeForce GTX 1660 Ti WINDFORCE OC 6G foi 12% mais rápida do que a Gigabyte GeForce GTX 1660 OC 6G. Resident Evil 2 O Resident Evil 2 é um jogo de terror e sobrevivência lançado em janeiro de 2019, baseado no motor RE. Para medir o desempenho utilizando este jogo, jogamos a primeira cena do jogo com a personagem Claire (a loja de conveniências), medindo o número de quadros por segundo usando o FRAPS três vezes na sequência. Rodamos o jogo com a qualidade gráfica em "prioridade nos gráficos". Os resultados abaixo estão em quadros por segundo e são a média aritmética dos três resultados coletados. No RE2, a Gigabyte GeForce GTX 1660 Ti WINDFORCE OC 6G foi 18% mais rápida do que a Gigabyte GeForce GTX 1660 OC 6G. Shadow of the Tomb Raider O Shadow of the Tomb Raider é um jogo de aventura e ação lançado em setembro de 2018, baseado em uma nova versão do motor Foundation. Para medir o desempenho utilizando este jogo, rodamos o teste de desempenho embutido no mesmo, com DirectX 12 habilitado, qualidade gráfica “máxima” e TAA habilitado. Os resultados abaixo estão em quadros por segundo. No Shadow of the Tomb Raider, a Gigabyte GeForce GTX 1660 Ti WINDFORCE OC 6G foi 14% mais rápida do que a Gigabyte GeForce GTX 1660 OC 6G. The Witcher 3: Wild Hunt O The Witcher 3: Wild Hunt é um RPG em mundo aberto, lançado em maio de 2015 e baseado no motor REDengine 3. Para medir o desempenho usando este jogo, ficamos andando pelo primeiro cenário do jogo, medindo três vezes o número de quadros por segundo usando o FRAPS. Rodamos o jogo com a qualidade de imagem configurada em “ultra”. Os resultados abaixo estão expressos em quadros por segundo e são a média aritmética dos três resultados coletados. Neste jogo, a Gigabyte GeForce GTX 1660 Ti WINDFORCE OC 6G foi 15% mais rápida do que a Gigabyte GeForce GTX 1660 OC 6G. O segmento das placas de vídeo intermediárias, focado na relação custo-benefício, normalmente concentra o maior volume de vendas para usuários focados em jogos. A GeForce GTX 1660 Ti chega ao mercado com a tarefa de dar continuidade ao sucesso da GeForce GTX 1060, mas com um desempenho e preço um pouco mais altos do que o da sua irmã GeForce GTX 1660. Em nossos testes, a GeForce GTX 1660 Ti posicionou-se exatamente entre o desempenho da GeForce GTX 1660 e o da GeForce RTX 2060, como era de se esperar. O posicionamento nesta lacuna entre duas placas de vídeo consideradas de segmento intermediário, ao mesmo tempo que dá mais opções ao consumidor, também dificulta a decisão de compra: qual dos modelos vale mais a pena? A resposta, obviamente, vai depender do preço pelo qual você encontrá-las, já que o mercado brasileiro é bastante volátil, sujeito a variações de preço criadas pelo câmbio, bem como pela sobra ou escassez de determinados modelos no mercado. A GeForce GTX 1660 Ti mostrou ter poder de sobra para rodar qualquer jogo atual em resolução Full HD, qualidade gráfica no máximo e alta taxa de quadros por segundo. Você só precisa realmente de uma placa de vídeo mais cara se tiver um monitor de resolução maior do que Full HD. Seu TDP relativamente baixo também é um ponto positivo: basta uma boa fonte de alimentação de 450 W ou mais e você não terá problemas. Falando especificamente do modelo testado (Gigabyte GeForce GTX 1660 Ti WINDFORCE OC 6G), podemos dizer que ele foi bem eficiente. Mesmo com uma construção simples, com molduras e placa traseira em plástico (afinal, é uma placa com foco na relação custo-benefício), ficou claro que o seu sistema de refrigeração é extremamente eficiente: a temperatura máxima atingida pelo chip durante nossos testes, medida pelo programa HWMonitor, foi de 65 graus Celsius, com uma temperatura ambiente de 20 graus Celsius. Durante os jogos a placa de vídeo manteve-se praticamente inaudível e, durante todo o tempo em que não estava sendo exigida, suas ventoinhas ficam desligadas, o que é excelente para a vida útil da placa. E mesmo com overclock e uma excelente refrigeração, tem um preço apenas US$ 10 superior (no mercado norte-americano) ao dos modelos mais básicos baseados no mesmo chip. Assim, se você procura uma placa de vídeo com boa relação custo-benefício e desempenho de sobra para rodar jogos em Full HD, a GeForce GTX 1660 Ti é uma excelente opção.
  2. Tópico para a discussão do seguinte conteúdo publicado no Clube do Hardware: Teste da placa de vídeo Gigabyte GeForce GTX 1660 Ti WINDFORCE OC 6G "Testamos a Gigabyte GeForce GTX 1660 Ti WINDFORCE OC 6G, placa de vídeo do segmento intermediário com 6 GiB de memória GDDR6 e TDP de 120 W. Confira!" Comentários são bem-vindos. Atenciosamente, Equipe Clube do Hardware https://www.clubedohardware.com.br
  3. A Kingston costuma oferecer seus modelos mais topo de linha com a opção de vir com adaptador para slot PCI Express x4 (compatível com slot x16 também), como no exemplo abaixo: https://www.clubedohardware.com.br/artigos/armazenamento/teste-do-ssd-kingston-kc1000-de-480-gib-r36747/ Esses adaptadores trazem apenas um conector M.2 e trilhas ligando quatro pistas PCI Express a ele (dá pra ver as trilhas perfeitamente na Figura 2), no máximo pode ter algum circuito simples de regulação de tensão. Existem adaptadores mais simples, e outros mais avançados que incluem dissipadores, mais de um slot M.2, etc.
  4. Corrigido, obrigado.
  5. Se você for procurar notebook em grandes sites de varejo, simplesmente não traz a informação de resolução da tela. E, quando diz, normalmente está errado, diz que é Full HD e, se você procurar o modelo específico no site do fabricante vai ver que é HD. Quanto ao HD, é desconhecimento do público leigo mesmo, se você colocar "SSD de 480 GB", 99% das pessoas vai torcer o nariz e dizer "puxa, mas aquele outro modelo tem 2 TB de HD, porque eu vou levar um com quatro vezes menos memória?"
  6. Tópico para a discussão do seguinte conteúdo publicado no Clube do Hardware: Teste do notebook Lenovo ideapad 330S (81JQ0002BR) "Testamos o Lenovo ideapad 330S, notebook ultrafino com processador Ryzen 7 2700U, 8 GiB de RAM, disco rígido de 1 TB e chip gráfico Radeon 540 com 2 GiB de memória dedicada. Confira!" Comentários são bem-vindos. Atenciosamente, Equipe Clube do Hardware https://www.clubedohardware.com.br
  7. O ideapad 330S (81JQ0002BR) é um notebook da Lenovo com processador Ryzen 7 2700U, tela HD de 15,6 polegadas, 8 GiB de memória (RAM), chip gráfico Radeon 540 com 2 GiB de memória dedicada e disco rígido de 1 TB. Vamos dar uma boa olhada nele. Medindo 358 x 244 x 20,9 mm e pesando 1,87 kg, o ideapad 330S é compacto e leve para um notebook com tela de 15,6 polegadas. Ele está disponível na cor azul. O código do modelo analisado é 81JQ0002BR, que corresponde à configuração avaliada. Há outro modelo similar (81JQ0000BR), que usa o processador Ryzen 5 2500U, tem apenas 4 GiB de RAM e usa apenas o vídeo integrado ao processador (Vega 8), não oferecendo o vídeo integrado Radeon 540 com memória dedicada. Além disso, há vários outros modelos com o mesmo nome (ideapad 330S) e características totalmente diferentes, como processadores Intel, e até mesmo tela de 14 polegadas. Todos estes modelos utilizam tela com resolução 1366 x 768 e disco rígido de 1 TB e 5400 rpm; nenhum modelo oferece opção de vir com SSD ou com uma tela com resolução mais alta. A Figura 1 mostra o ideapad 330S (81JQ0002BR). A tampa é de metal, com acabamento fosco que não fica com marcas de dedos. Figura 1: o Lenovo ideapad 330S (81JQ0002BR) A Figura 2 mostra a fonte de alimentação de 65 W do ideapad 330S. Trata-se que um modelo relativamente grande e pesado para ficar encaixado diretamente na tomada de energia, o que pode causar problemas caso você precise ligá-la em uma tomada de difícil acesso. Figura 2: fonte de alimentação Vamos examinar o ideapad 330S (81JQ0002BR) mais de perto nas próximas páginas. Não há nenhum conector ou abertura na parte frontal do notebook. Figura 3: frente Do lado direito vemos um orifício com botão (que acessa um menu da BIOS que permite restaurar o sistema operacional ou entrar no setup), um leitor de cartões SD e uma porta USB 3.0, além de um orifício para dispositivos antifurto padrão Kensington. Figura 4: lateral direita Na lateral esquerda, vemos o conector da fonte de alimentação (com LED indicador de alimentação), uma saída HDMI, uma porta USB 3.0 tipo A, uma porta USB 3.0 tipo C, um conector para headset e um LED indicador de ligado. O notebook não tem unidade de disco óptico nem porta Ethernet. Figura 5: lateral esquerda Na traseira do notebook não vemos nenhuma abertura. A saída de ar do sistema de refrigeração fica entre a traseira do notebook e a tela. Figura 6: traseira A Figura 7 mostra o Lenovo ideapad 330S (81JQ0002BR) com a tampa levantada. A tela de 15,6 polegadas é fosca, evitando reflexos indesejados. A resolução da tela é de 1366 x 768. Este é o principal ponto fraco do notebook, já que era de se esperar uma tela Full HD (ou mesmo de resolução mais alta) em um aparelho em sua faixa de preço. Figura 7: o ideapad 330S (81JQ0002BR) aberto Na Figura 8, podemos ver a superfície principal do notebook, feita em plástico. O teclado é completo, padrão ABNT2, com teclas bem espaçadas e teclado numérico reduzido, sem retroiluminação. O touchpad fica logo abaixo. O único LED indicador é o de ligado, e está embutido no botão liga/desliga. Figura 8: teclado Na parte superior encontramos a webcam HD (1280 x 720) com LED indicador de funcionamento à direita, e dois microfones (um de cada lado). Figura 9: webcam A Figura 10 mostra a parte de baixo do ideapad 330S (81JQ0002BR). A bateria é interna e não removível. Não há nenhuma tampa de acesso aos componentes como memória e disco rígido: é necessário remover toda a tampa inferior do aparelho, o que não é muito simples para quem não tem experiência nesse tipo de tarefa, pois além de remover dez parafusos, é necessário desencaixar a tampa em toda a volta. Um ponto positivo é que não há lacres que invalidem a garantia. Figura 10: parte de baixo Na Figura 11 podemos ver o ideapad 330S (81JQ0002BR) com a tampa inferior removida. Vemos a placa-mãe na parte superior direita da figura, coberta por uma chapa metálica. Na parte inferior vemos a bateria e o disco rígido. Figura 11: tampa inferior removida Na Figura 12 podemos ver a bateria do notebook, com 11,4 V, 4.610 mAh e 52,5 Wh. Figura 12: bateria O ideapad 330S (81JQ0002BR) vem com um disco rígido de 1 TB da Western Digital, modelo WD Blue, de 5.400 rpm. Em nossa opinião, não faz mais sentido vender um notebook com um disco rígido em vez de um SSD, ainda mais um modelo que não é de baixo custo como o ideapad 330S. Figura 13: disco rígido Removendo a chapa metálica que oferece blindagem eletromagnética para os componentes, temos acesso à placa-mãe, como podemos ver na Figura 14, onde a bateria e o disco rígido também foram removidos. Figura 14: chapa protetora removida O ideapad 330S (81JQ0002BR) vem com 4 GiB de memória DDR4 soldados (pelo lado da solda da placa-mãe). Além disso, há um soquete SODIMM que, neste modelo, vem com um módulo de 4 GiB DDR4-2400 da Teikon. Assim, o modelo vem com 8 GiB de RAM. Você pode trocar este módulo por um de 8 GiB ou 16 GiB, ficando assim com até 20 GiB ao total. Figura 15: módulo de memória DDR4-2400 Na Figura 16 você confere a placa de rede sem fio do ideapad 330S (81JQ0002BR), padrão IEEE802.11ac de 2,4 GHz, sem suporte a 5 GHz, instalada em um slot M.2. Figura 16: adaptador de rede sem fio O ideapad 330S (81JQ0002BR) vem com um slot M.2 2280 livre, com chanfrado tipo M, mostrado na Figura 17. O site do produto não especifica se este slot é compatível com SATA, PCI Express ou ambos. Figura 17: slot M.2 2280 para SSDs Na Figura 18 você pode ver o cooler removido. Este cooler resfria o processador e também o chip gráfico. Figura 18: Cooler removido A Figura 19 mostra o processador Ryzen 7 2700U. Trata-se de um processador com quatro núcleos e oito threads graças à tecnologia SMT. Seu clock base é de 2,2 GHz, com clock máximo de 3,8 GHz. Ele tem 4 MiB de cache L3 e seu TDP é de 15 W. Ele tem um motor gráfico integrado Vega 10 com clock máximo de 1.300 MHz. Figura 19: processador O ideapad 330S (81JQ0002BR) vem com um chip gráfico Radeon 540 com 2 GiB de memória GDDR5. Este chip é baseado no chip "Lexa", utilizado pela Radeon RX 550 (mas com alguns recursos desabilitados e clock reduzido, para baixar o TDP), usando processo de fabricação de 14 nm. Ele possui 512 núcleos com clock de 1.124 MHz e é ligado ao processador por uma interface PCI Express 3.0 x4. A memória tem clock de 5 GHz e usa um barramento de 64 bits, com largura de banda de 48 GB/s. A Figura 20 mostra os componentes desta placa de vídeo, soldados à placa-mãe. Figura 20: placa de vídeo O Lenovo ideapad 330S (81JQ0002BR) testado vem com Windows 10 Home Single Language. O notebook não vem com muita coisa instalada: apenas uma versão de teste do antivírus McAfee. Você confere a área de trabalho assim que o computador é ligado pela primeira vez na Figura 21. Figura 21: área de trabalho Assim como o Dell Inspiron 15 5000, o Lenovo ideapad 330S (81JQ0002BR) traz uma configuração bastante desbalanceada. Ele vem com um processador recente e com bom desempenho para um chip com TDP de apenas 15 W e até mesmo uma placa de vídeo "de verdade", mas a tela de baixa resolução (1366 x 768) não é, hoje em dia, aceitável nem em notebooks de baixo custo, como pudemos ver no teste do Samsung Essentials E34. Aliás, o fato de ele trazer uma placa de vídeo dedicada pode levá-lo a pensar que se trata de um notebook voltado para jogos, mas o chip gráfico Radeon 540 é fraco demais para rodar jogos atuais, mesmo sendo mais potente do que o Radeon 530 que vimos no Inspiron 15 5000. Além disso, um notebook voltado para jogos precisa de uma tela com resolução ao menos Full HD. A qualidade do som deixou um pouco a desejar. Para testar a duração da bateria, deixamos o notebook rodando vídeos do YouTube até ele se desligar por falta de bateria, o que aconteceu cerca de cinco horas teste, o que é uma boa marca. Pela falta de um SSD, o tempo de espera para o carregamento do sistema operacional e dos programas é bastante elevado. Pelo menos há a possibilidade de instalar um SSD no slot M.2, mas em um notebook desta faixa de preço, seria de se esperar que ao menos houvesse a opção de uma versão que já viesse com um SSD instalado. Para termos uma ideia do desempenho de processador do Lenovo ideapad 330S (81JQ0002BR), rodamos o Cinebench R20, que renderiza uma imagem utilizando todas as threads disponíveis no processador. Comparamos o notebook testado ao Dell Inspiron 15 5000, que tem uma configuração similar. Também rodamos os testes de desempenho no ideapad com o vídeo dedicado desabilitado, ou seja, apenas com o vídeo integrado Vega 10 habilitado. Neste teste, notamos que o Lenovo ideapad 330S (81JQ0002BR) obteve um desempenho similar ao do Inspiron 15 5000 (i15-5570-A30C). Rodamos também o PCMark 10, com o ideapad nas mesmas duas configurações e no Dell Inspirion 15. Neste teste, o ideapad 330S foi 17% mais lento do que o modelo da Dell. Para verificarmos o desempenho gráfico do Lenovo ideapad 330S (81JQ0002BR), rodamos quatro testes do programa 3DMark (Time Spy, Night Raider, Fire Strike e Sky Diver) no notebook, comparando os resultados com os obtidos no Inspiron 15 5000 (i15-5570-A30C). Estávamos curiosos para saber a diferença de desempenho entre o chip Radeon 540 (que tem 2 GiB de memória dedicada) e o chip gráfico Vega 10 integrado ao processador. Por isso, testamos o notebook primeiro em sua configuração original, com o Radeon 540 habilitado, e depois desabilitando-o no setup do notebook. Aliás, não há opção de desabilitar o vídeo integrado, nem de configurar a quantidade de memória disponível para o mesmo. O desempenho do computador com o Radeon 540 foi superior ao do Vega 10 integrado em três dos quatro testes. Além disso, o desempenho em 3D foi superior ao do Radeon 530 presente no Dell Inspirion. As principais especificações do ideapad 330S (81JQ0002BR) que nós analisamos incluem: Dimensões: 358 x 244 x 20,9 mm (L x P x A) Peso: 1,87 kg Tela: 15,6 polegadas, antirreflexiva, resolução nativa de 1366 x 768 Processador: AMD Ryzen 7 2700U (quatro núcleos, clock base de 2,2 GHz, clock turbo de 2,8 GHz, cache L3 de 4 MB, TDP de 15 W) Chipset: integrado ao processador Memória: 4 GB DDR4-2400 soldados à placa-mãe, um módulo de 4 GiB DDR4-2400 Teikon Chip gráfico: Radeon 540, com 2 GiB de memória dedicada Disco rígido: WD Blue, 1 TB, 5.400 rpm Unidade óptica: nenhum Webcam: sim, HD Rede com fio: não Rede sem fio: IEEE 802.11ac de banda simples Portas: uma porta USB 3.0 tipo C, duas portas USB 3.0 tipo A, saída HDMI Leitor de cartões de memória: sim, padrão SD Sistema operacional: Windows 10 Home Single Language Mais informações: https://www.lenovo.com/ Preço médio no Brasil: R$ 3.200,00 Assim como o Dell Inspiron 15 5000 (i15-5570-A30C), o ideapad 330S (81JQ0002BR) da Lenovo não deixa claro a que categoria de notebooks pertence. Seu design, bem como o processador com bom poder de processamento, o colocam como um notebook de alto padrão. Já o fato de trazer um chip gráfico dedicado com 2 GiB de memória de vídeo pode induzir o consumidor a achar (erroneamente) que se trata de um notebook "gamer". E, finalmente, a tela com resolução HD e baixa qualidade, além da ausência de um SSD, o fazem parecer um notebook de entrada. Em nossa opinião, não há justificativa para, hoje em dia, um notebook com tela de 15,6 polegadas e preço relativamente alto trazer uma tela de baixa resolução (1366 x 768). Qualquer smartphone decente com tela de 5 polegadas traz resolução Full HD (1920 x 1080) ou mesmo Quad HD (2560 x 1440), de forma que um notebook com tela de 15,6 polegadas deveria ter uma resolução, no mínimo, Full HD. Outra característica que nos incomodou muito é vermos, em pleno 2019, um notebook trazer como único dispositivo de armazenamento um disco rígido. Hoje em dia, podemos encontrar SSDs de 240 GiB por menos de R$ 200, então um notebook deveria vir com, no mínimo, um SSD de 240 GiB como unidade primária (no slot M.2) e um disco rígido como unidade secundária, ou simplesmente um SSD de 480 GiB ou 1 TiB, de preferência padrão NVMe. Ou então, um disco rígido acelerado por um SSD utilizando a tecnologia StoreMI (no caso de um modelo com processador AMD) ou Optane (caso o processador seja Intel). Outra alternativa seria um disco híbrido como este. Um notebook com o sistema operacional instalado em um disco rígido de 5.400 rpm dá uma angustiante sensação de lentidão. Por outro lado, temos de elogiar o excelente design do ideapad 330S (81JQ0002BR), muito compacto e leve para um modelo com tela de 15,6 polegadas. As bordas da tela bem estreitas permite um excelente aproveitamento de espaço, de modo que ele é mais compacto até do que modelos com tela de 14 polegadas. O teclado também é excelente, com teclas grandes e até a presença de um teclado numérico. Um chip gráfico dedicado é normalmente bem-vindo, mas neste modelo, o Radeon 540 tem um desempenho tão próximo ao do gráfico integrado ao processador (Vega 10) que talvez fosse mais interessante economizar em preço, peso, consumo e espaço na placa-mãe e não ter incluído este recurso no projeto. Pontos fortes Processador de alto desempenho e baixo consumo Design compacto e leve Boa duração de bateria Oferece um soquete M.2 interno para SSD Vem com chip gráfico dedicado com 2 GiB Pontos fracos Tela de baixa resolução Deveria já vir com um SSD como unidade primária O chip gráfico dedicado é dispensável Não traz conexão Ethernet O site do produto não traz informações técnicas detalhadas A fonte com conector de energia fixo pode trazer problemas
  8. Minha sugestão é "procure aprender algo" sempre. Ficar fazendo força para não aprender vai ter um custo muito alto na vida.
  9. Obrigado! Eu também, assim como muita gente por aí que hoje é referência, aprendeu e se atualizou sobre hardware em nosso fórum. Quanto a esses dois SSDs, não sei te dizer, a única forma seria comparar os dois diretamente mesmo.
  10. Você aparentemente fez uma grande confusão entre SATA, mSATA e o tal "sSATA" (e não existe). Esqueça mSATA, já está obsoleto. Leia com mais calma o artigo abaixo:
  11. Não testamos simplesmente porque não temos nenhum Samsung de 240 GiB... Eles não nos mandam SSDs.
  12. Tópico para a discussão do seguinte conteúdo publicado no Clube do Hardware: Qual o melhor SSD de 240 GiB do mercado? - abril/2019 "Comparamos nove SSDs de 240 GiB para ajudá-lo a decidir qual modelo comprar. Confira!" Comentários são bem-vindos. Atenciosamente, Equipe Clube do Hardware https://www.clubedohardware.com.br
  13. Se até 2018 os SSDs de 120 GiB reinavam absolutos como melhor solução de baixo custo para o usuário doméstico, agora os modelos de 240 GiB caíram de preço e tornaram-se a melhor opção para quem quer ter um aumento de desempenho palpável no uso cotidiano. Mas qual modelo comprar? Testamos nove modelos de SSD desta capacidade e podemos apontar os mais indicados. Confira! Utilizar um SSD de 240 GiB tem inúmeras vantagens sobre um modelo de 120 GiB. Se com 120 GiB você conseguia instalar no máximo o seu sistema operacional e alguns poucos programas, incluindo normalmente apenas um jogo mais pesado e que você rodará com mais frequência; com 240 GiB as possibilidades se ampliam bastante. Com 120 GiB, você é praticamente obrigado a ter um disco rígido como unidade secundária; já com 240 GiB isso vai acontecer apenas caso você queira manter vários jogos instalados ou guardar uma grande quantidade de fotos, vídeos ou documentos. No caso dos notebooks, onde normalmente não há possibilidade de instalar mais de uma unidade de 2,5 polegadas, a vantagem é maior ainda. E, felizmente, os preços dos SSDs de 240 GiB caíram e ficaram bem próximos dos modelos de 120 GiB. Apenas para computadores "de escritório", onde não haverá uma grande quantidade de arquivos grandes armazenados (vídeos, fotos, jogos, etc), um SSD de 120 GiB ainda se justifica. A vantagem de utilizar um SSD em vez de um disco rígido como unidade de armazenamento principal é, obviamente, a velocidade. O carregamento do sistema operacional Windows 10 em um SSD é pelo menos três vezes mais rápido do que em um disco rígido. E, se você se acostumar com um computador com SSD, não há como evitar uma sensação de lentidão ao utilizar um computador que tenha apenas discos rígidos. Assim, pegamos vários SSDs com capacidade em torno de 240 GiB e medimos seus desempenhos. Alguns modelos são de baixo custo, estando entre os mais baratos do mercado; outros são modelos um pouco mais caros. Note que a ideia foi comparar modelos de mesma faixa de capacidade, mas não necessariamente da mesma faixa de preço. Dos modelos testados, quatro usam formato de 2,5 polegadas e cinco utilizam o formato M.2. Destes, três modelos utilizam PCI Express e seis usam a interface SATA-600 (um SSD no formato M.2 pode usar uma ou outra interface, dependendo do modelo). Antes de prosseguirmos com este teste, sugerimos a leitura do tutorial “Anatomia das unidades SSD”, onde você encontrará informações sobre essas unidades. Todas as unidades testadas têm, na verdade, 256 GiB de memória total, mas nos modelos com capacidade nominal menor do que isso, a diferença é reservada para uso interno (“overprovisioning”), usada pelos mecanismos de coleta de lixo e balanceamento de desgaste. Na Figura 1, vemos alguns dos SSDs incluídos em nosso comparativo. Figura 1: alguns dos SSDs testados Na tabela abaixo comparamos as unidades testadas. Você pode ver a análises individuais de cada modelo (quando disponível) clicando no link existente em cada linha. Os preços foram pesquisados no dia da publicação deste teste. Fabricante Modelo Código do Modelo Capacidade Nominal Formato Interface Preço nos EUA ADATA XPG SX6000 Pro ASX6000PNP-256GT-C 256 GiB M.2 PCI Express 3.0 x4 US$ 72 Corsair MP300 CSSD-F240GBMP300 240 GiB M.2 PCI Express 3.0 x2 US$ 55 Kingston A1000 SA1000M8/240G 240 GiB M.2 PCI Express 3.0 x2 US$ 50 Seagate Barracuda SSD ZA250CM10002 250 GiB 2,5 polegadas SATA-600 US$ 50 Kingston UV400 SUV400S37/240G 240 GiB 2,5 polegadas SATA-600 US$ 42 Crucial BX500 CT240BX500SSD1 240 GiB 2,5 polegadas SATA-600 US$ 30 Kingston A400 SA400S37/240G 240 GiB 2,5 polegadas SATA-600 US$ 32 Micron 1100 M.2 MTFDDAV256TBN 256 GiB M.2 SATA-600 US$ 80 Western Digital WD Green WDS240G2G0B 240 GiB M.2 SATA-600 US$ 50 Na tabela abaixo, nós fornecemos um comparativo de detalhes técnicos das duas unidades. TBW (Total bytes written) significa a quantidade de dados que podem ser gravados na unidade até que a mesma possa ter problemas por desgaste. Modelo Controlador Buffer Memória TBW XPG SX6000 Pro Realtek RTS5763DL - 4x 64 GiB ADATA 12141250912GJCD 150 TiB Corsair MP300 Phison E8 256 MiB 4x 64 GiB Toshiba TA59G55AIV ND Kingston A1000 Phison E8 ND 4x 64 GiB Kingston FH64B08UCT1-31 150 TiB Seagate Barracuda SSD Phison PS3110-S10 256 MiB 4x 64 GiB TA59G55AIV 120 TiB Kingston UV400 Marvell 88SS1074 256 MiB 16x 16 GiB Kingston FT16B08UCT1-0F 100 TiB Crucial BX500 Silicon Motion SM2258XT - 4x 64 GiB Micron NW912 80 TiB Kingston A400 Kingston CP33238B (Phison S11) - 4x 64 GiB Kingston FH64B08UCN1-41 80 TiB Micron 1100 M.2 Marvell 88SS1074 512 MiB 2x 128 GiB Micron NW853 120 TiB WD Green SanDisk 20-82-00469-2 - 4x 64 GiB SanDisk 60012 064G ND Durante nossos testes, usamos a configuração listada abaixo. O único componente variável entre cada sessão de testes foi o SSD sendo testado. Note que nós utilizamos o programa CrystalDiskMark versão 6.0.0. A versão 6 utiliza um sistema de medida diferente das versões anteriores. Assim, não é possível comparar diretamente os resultados obtidos em versões diferentes. Configuração de hardware Processador: Core i9-9900K a 4,8 GHz Placa-mãe: ASRock Fatal1ty Z370 Professional Gaming i7 Memória: 32 GiB DDR4-3000, dois módulos HyperX Predator de 16 GiB trabalhando a 2.666 MHz Unidade de armazenamento de boot: Samsung 960 EVO de 500 GiB Monitor de vídeo: Samsung U28D590D Fonte de alimentação: EVGA 750BQ Gabinete: Thermaltake Core P3 Configuração de software Sistema operacional: Windows 10 Home 64-bit Programas utilizados CrystalDiskMark 6.0.0 x64 Margem de erro Adotamos uma margem de erro de 3% em nossos testes, o que significa que diferenças de desempenho de menos de 3% não são consideradas significativas. Assim, quando a diferença de desempenho entre dois produtos for de menos de 3%, consideramos que eles têm desempenhos equivalentes. Para o teste com o CrystalDiskMark, primeiramente utilizamos o modo "0Fill", que grava apenas zeros, simulando dados facilmente compactáveis, com cinco repetições e um arquivo de teste de 1 GiB. Nos gráficos, colocamos em vermelho os modelos com interface PCI Express, enquanto os modelos com interface SATA-600 estão em verde, para deixar claro que a diferença de desempenho entre os dois tipos é esperada. No teste de leitura sequencial com profundidade de fila igual a 32, fica claro que os modelos com interface PCI Express são mais rápidos que os modelos SATA. Já no teste de escrita sequencial com profundidade de fila igual a 32, também vemos uma clara diferença entre os modelos SATA e os PCI Express, com destaque para o XPG SX6000 Pro, que leva vantagem por utilizar interface PCI Express 3.0 x4, enquanto os outros dois modelos em vermelho utilizam interface PCI Express 3.0 x2. No teste de leitura com blocos de 4 kiB, 8 threads e profundidade de fila igual a 8, quem se destacou foi o Corsair MP300. No teste de escrita com blocos de 4 kiB, 8 threads e profundidade de fila igual a 8, novamente o modelo da ADATA levou vantagem, e o destaque negativo aqui foi o WD Green. No teste de leitura com blocos de 4 kiB e profundidade de fila 32, desta vez os modelos mais rápidos foram o XPG SX6000 Pro e o Corsair MP300. No teste de escrita com blocos de 4 kiB e profundidade de fila igual a 32, também os modelos XPG SX6000 Pro e Corsair MP300 foram mais rápidos, enquanto o WD Green obteve um desempenho mais baixo do que os seus concorrentes. Já no teste de leitura aleatória com blocos de 4 kiB, é interessante notar como a diferença de desempenho entre os modelos SATA e PCI Express desaparece. Destaque para o Barracuda SSD da Seagate e para o Kingston A400. No teste de escrita aleatória com blocos de 4 kiB, também a maior parte dos SSDs obteve o mesmo desempenho, com exceção do XPG SX6000 Pro que foi mais rápido que todos os demais, e o WD Green, que foi mais lento. Em seguida, rodamos o teste com o CrystalDiskMark, deixando o programa em modo padrão, que usa dados aleatórios (não compactáveis), também com cinco repetições e um arquivo de teste de 1 GiB. Nos gráficos, colocamos em vermelho os modelos com interface PCI Express, enquanto os modelos com interface SATA-600 estão em verde, para deixar claro que a diferença de desempenho entre os dois tipos é esperada. No teste de leitura sequencial com profundidade de fila igual a 32, fica claro que o desempenho é limitado pela largura de banda da interface, já que o desempenho de todos os modelos SATA ficou no mesmo patamar, o dos modelos com interface PCI Express 3.0 x2 foi maior e o modelo com PCI Express 3.0 x4 atingiu o melhor desempenho de todos. Já no teste de escrita sequencial com profundidade de fila igual a 32, também notamos que os modelos com o mesmo tipo de interface têm desempenho similar. No teste de leitura com blocos de 4 kiB, 8 threads e profundidade de fila igual a 8, também vemos uma boa vantagem para os modelos com interface PCI Express. O destaque negativo fica com o WD Green. No teste de escrita com blocos de 4 kiB, 8 threads e profundidade de fila igual a 8, novamente os modelos PCI Express são mais rápidos do que os com interface SATA, além do destaque negativo do WD Green. No teste de leitura com blocos de 4 kiB e profundidade de fila 32, o XPG SX6000 Pro e o Corsair MP300 se destacaram pelo desempenho mais alto, e o WD Green pelo mais baixo. No teste de escrita com blocos de 4 kiB e profundidade de fila igual a 32, também o XPG SX6000 Pro e o Corsair MP300 foram mais rápidos. Já no teste de leitura aleatória com blocos de 4 kiB, o destaque positivo ficou para o XPG SX6000 Pro. No teste de escrita aleatória com blocos de 4 kiB, mais uma vez destaque para o alto desempenho do XPG SX6000 Pro e o baixo desempenho do WD Green. Uma das principais desvantagens nas memórias Flash TLC é a menor velocidade de escrita. A maioria dos SSDs atuais compensa isto incluindo no chip controlador uma pequena quantidade de memória Flash SLC, bem mais rápida, que serve como cache de escrita. Assim, nestes modelos, operações de escrita de pequenas quantidades de dados não sofrem redução de velocidade, pois os dados são gravados na memória SLC e posteriormente, quando a unidade está ociosa, transferidos para as memórias TLC, mas gravações de um grande volume de dados (maior do que o cache SLC) está sujeita a redução drástica de velocidade. Para verificarmos isso, utilizamos o CrystalDiskMark 6, nos modos de leitura e escrita sequencial, com três repetições e arquivo de teste de 32 GiB com dados aleatórios. Nos gráficos, colocamos em vermelho os modelos com interface PCI Express, enquanto os modelos com interface SATA-600 estão em verde, para deixar claro que a diferença de desempenho entre os dois tipos é esperada. No teste de leitura sequencial com profundidade de fila igual a 32, os modelos com interface PCI Express foram bem mais rápidos do que os com interface SATA. Já no teste de escrita sequencial com profundidade de fila igual a 32, vemos uma grande variação de desempenho entre os modelos, sendo que o XPG SX6000 Pro foi o mais rápido. No teste de leitura com blocos de 4 kiB, 8 threads e profundidade de fila igual a 8, o maior desempenho foi apresentado pelo Corsair MP300 e pelo Kingston A1000. Vale notar o baixíssimo desempenho do WD Green neste teste. No teste de escrita com blocos de 4 kiB, 8 threads e profundidade de fila igual a 8, novamente o Corsair MP300 e pelo Kingston A1000 foram os mais rápidos, e o WD Green foi bem mais lento do que os demais. No teste de leitura com blocos de 4 kiB e profundidade de fila 32, a vantagem ficou com o Corsair MP300, enquanto o WD Green foi o mais lento. No teste de escrita com blocos de 4 kiB e profundidade de fila igual a 32, o desempenho foi bem variado, com destaque para o WD Green por ser bem mais lento do que os demais. Já no teste de leitura aleatória com blocos de 4 kiB, não houve uma grande variação de desempenho entre os modelos, exceto pelo WD Green, mais lento. No teste de escrita aleatória com blocos de 4 kiB, o XPG SX6000 foi o mais rápido e o WD Green foi o mais lento. Calculamos a média de desempenho de cada um dos SSDs testados, na configuração de 1 GiB de dados aleatórios (opção padrão do CrystalDiskMark). Os resultados estão no gráfico abaixo. Fica bem claro que o ADATA XPG SX6000 Pro, por ser o único modelo com interface PCI Express 3.0 x4, é o mais rápido, na média. Os dois modelos que utilizam PCI Express 3.0 x2 vêm logo atrás, sendo bem mais rápidos que os modelos com interface SATA-600. Já estes têm desempenhos próximos, exceto pelo WD Green, que é sensivelmente mais lento, na média. Dividindo o desempenho médio do gráfico anterior pelo preço de cada modelo (nos EUA), obtemos um valor aproximado de desempenho por preço, que possibilita uma comparação da relação custo-benefício. Podemos ver esta informação no gráfico abaixo. Quanto maior o valor, melhor a relação custo-benefício do SSD. Por este gráfico, os SSDs com melhor relação custo-benefício são os modelos com interface PCI Express, pois embora um pouco mais caros, são bem mais rápidos. Dentre os modelos com interface SATA, o Crucial BX500 e o Kingston A400 ficaram em destaque. Em primeiro lugar, gostaríamos de deixar claro que, obviamente, este comparativo não é e nem pretende ser completo. Alguns modelos de SSD bastante populares e de ampla distribuição não foram incluídos simplesmente porque não os tínhamos à disposição na dia do nosso teste. Pretendemos seguir insistindo com os fabricantes (e mesmo comprando alguns modelos no mercado) de forma a podermos trazer um comparativo mais completo no futuro, e sinta-se à vontade para sugerir outros modelos nos comentários deste artigo. Também ficou claro, como mencionamos na página anterior, que os modelos que utilizam interface PCI Express são significativamente mais rápidos do que os modelos com interface SATA-600. Como a diferença de preço não é muito grande, se você puder pagar um pouco mais, e se a sua placa-mãe (ou notebook) oferecer um slot M.2 compatível com SSDs PCI Express, esta é a melhor opção. Dentre estes modelos, o ADATA XPG SX6000 Pro de 256 GiB foi o mais rápido, mas é um pouco mais caro dos que os outros dois modelos. O Kingston A1000 não é tão rápido, mas seu preço mais acessível o torna uma excelente opção. O Corsair MP300 fica entre os dois, e também é uma boa pedida. Dentre os modelos com interface SATA-600, a primeira conclusão é que o modelo mais lento foi o WD Green, o que já tinha sido verificado no comparativo dos modelos de 120 GiB. O próprio fabricante entrou em contato conosco para deixar claro que ele é um modelo de entrada, que não tem foco no desempenho, e que a empresa oferece outras linhas para os consumidores que procuram por desempenho, o que foi comprovado no teste do WD Black, que mostrou-se um dos mais SSDs mais rápidos que já testamos. O Micron 1100 M.2 também não é recomendado pois foi um pouco mais lento do que outros modelos SATA e é um dos mais caros, tendo, portanto, uma péssima relação custo-benefício. O Seagate Barracuda SSD foi o mais rápido dos modelos SATA, mas não tem a melhor relação custo-benefício. O Kingston UV400 mostrou-se interessante, mas já não é mais produzido e você pode ter dificuldades em encontrá-lo no mercado. O Crucial BX500 e o Kingston A400, embora não sejam os mais rápidos, são os mais recomendados entre os modelos com interface SATA, já que têm um bom desempenho e são extremamente baratos. Finalmente, uma informação importante: embora em nossos testes usando o CristalDiskMark haja uma variação de desempenho por vezes enorme, no cotidiano do usuário esta diferença de desempenho é bem pouco perceptível. Na prática, mesmo o SSD mais lento da nossa análise parecerá muitas vezes mais rápido do que um disco rígido. Por isso, caso você possua um dos modelos que não recomendamos neste artigo, não se desespere: se você está satisfeito com o desempenho dele, deixe para trocá-lo quando precisar de mais espaço ou quando for investir em um novo computador. Se você encontrar um dos modelos que não recomendamos em oferta, com um preço mais baixo, ele pode ser uma boa opção. Então, lembre-se de considerar o preço no momento da compra.
  14. O Kingston A400 é um SSD de baixo custo da Kingston, que usa interface SATA-600 e tem velocidade máxima de leitura de 500 MiB/s e de escrita de 450 MiB/s. Vamos ver como o modelo de 240 GiB se sai comparado com outros SSDs de baixo custo. O Kingston A400 pode ser encontrado em capacidades de 120 GiB, 240 GiB, 480 GiB e 960 GiB no formato de 2,5 polegadas, e 120 GiB e 240 GiB no formato M.2. O modelo testado é o de 240 GiB e formato de 2,5 polegadas, cujo código é SA400S37/240G. Nós já testamos o modelo de 120 GiB e você pode ler o teste clicando aqui. Antes de prosseguirmos com este teste, sugerimos a leitura do tutorial “Anatomia das unidades SSD”, onde você encontrará informações sobre essas unidades. Como quase todo SSD de baixo custo atual, o Kingston A1000 utiliza memórias 3D NAND TLC, que armazena três bits por célula. E, embora hoje já existam SSDs de custo relativamente baixo que utilizam interface PCI Express e protocolo NVMe, como o A1000 da própria Kingston, os SSDs mais baratos do mercado ainda utilizam a interface SATA. Comparamos o Kingston A400 a outros dois modelos de capacidade (e preço) semelhante: o Crucial BX500 de 240 GiB e o WD Green M.2 de 240 GiB. Todas as unidades testadas têm, na verdade, 256 GiB de memória total, mas nos modelos com menor capacidade nominal, a diferença é reservada para uso interno (“overprovisioning”), usados pelos mecanismos de coleta de lixo e balanceamento de desgaste. O total de bytes gravados (TBW, que significa a quantidade de dados gravados na unidade até que a mesma possa ter problemas por desgaste) do Kingston A400 é de 80 TiB. Para saber mais sobre o que significa esta informação, assista ao nosso vídeo sobre durabilidade de SSDs. Na tabela abaixo comparamos as unidades testadas. Os preços foram pesquisados no dia da publicação deste teste. Fabricante Modelo Código do Modelo Capacidade Nominal Formato Interface Preço nos EUA Kingston A400 SA400S37/240G 240 GiB 2,5 polegadas SATA-600 US$ 32 Crucial BX500 CT240BX500SSD1 240 GiB 2,5 polegadas SATA-600 US$ 30 Western Digital WD Green WDS240G2G0B 240 GiB M.2 SATA-600 US$ 50 Na tabela abaixo, fornecemos um comparativo de detalhes técnicos das duas unidades. TBW (Total Bytes Written) significa a quantidade de dados que podem ser gravados na unidade até que a mesma possa ter problemas por desgaste. "ND" significa que o fabricante não disponibiliza esta informação. Modelo Controlador Buffer Memória TBW Kingston A400 Kingston CP33238B (Phison S11) - 4x 64 GiB Kingston FH64B08UCN1-41 80 TiB Crucial BX500 Silicon Motion SM2258XT - 4x 64 GiB Micron NW912 80 TiB WD Green SanDisk 20-82-00469-2 - 4x 64 GiB SanDisk 60012 064G ND A Figura 1 mostra a embalagem (do tipo "blister") do Kingston A400 de 240 GiB. Figura 1: embalagem Na Figura 2, você confere o Kingston A400 de 240 GiB. Ele usa o formato de 2,5 polegadas (o mesmo utilizado por discos rígidos voltados para notebooks) com 7 mm de altura e conexão SATA-600. Seu gabinete é de alumínio. Figura 2: o Kingston A400 de 240 GiB Na Figura 3 vemos os conectores de alimentação e de dados. Figura 3: conectores Na parte inferior do Kingston A400 há uma etiqueta com as informações do SSD. Figura 4: lado de baixo Abrindo o SSD (o que não é tarefa fácil, já que o mesmo é fechado por quatro parafusos Torx antiviolação, cuja chave é quase impossível de achar no Brasil), vemos a placa de circuito impresso. Do lado da solda, há dois chips de memória NAND. Figura 5: aberto Do lado dos componentes, vemos mais dois chips de memória flash e o chip controlador. Não há chip de memória SDRAM para cache. Figura 6: lado dos componentes O controlador utilizado pelo Kingston A400 de 240 GiB tem a marcação Kingston CP33238B, que descobrimos tratar-se do Phison S11 remarcado. Figura 7: chip controlador A Figura 6 mostra um dos chips de memória flash NAND, com marcação Kingston FH64B08UCN1-41. Infelizmente, o fabricante não divulga informações sobre os chips. Figura 8: chip de memória Durante nossos testes, usamos a configuração listada abaixo. O único componente variável entre cada sessão de testes foi o SSD sendo testado. Note que nós utilizamos o programa CrystalDiskMark versão 6.0.0. A versão 6 utiliza um sistema de medida diferente das versões anteriores. Assim, não é possível comparar diretamente os resultados obtidos em versões diferentes. Configuração de hardware Processador: Core i9-9900K a 4,8 GHz Placa-mãe: ASRock Fatal1ty Z370 Professional Gaming i7 Memória: 32 GiB DDR4-3000, dois módulos HyperX Predator de 16 GiB trabalhando a 2.666 MHz Unidade de armazenamento de boot: Samsung 960 EVO de 500 GiB Monitor de vídeo: Samsung U28D590D Fonte de alimentação: EVGA 750BQ Gabinete: Thermaltake Core P3 Configuração de software Sistema operacional: Windows 10 Home 64-bit Programas utilizados CrystalDiskMark 6.0.0 x64 Margem de erro Adotamos uma margem de erro de 3% em nossos testes, o que significa que diferenças de desempenho de menos de 3% não são consideradas significativas. Assim, quando a diferença de desempenho entre dois produtos for de menos de 3%, consideramos que eles têm desempenhos equivalentes. Para o teste com o CrystalDiskMark, primeiramente utilizamos o modo "0Fill", que grava apenas zeros, simulando dados facilmente compactáveis, com cinco repetições e um arquivo de teste de 1 GiB. No teste de leitura sequencial com profundidade de fila igual a 32, o Kingston A400 de 240 GiB obteve desempenho similar ao do Crucial BX500 de 240 GiB. Já no teste de escrita sequencial com profundidade de fila igual a 32, o Kingston A400 de 240 GiB foi 6% mais lento do que o Crucial BX500 de 240 GiB. No teste de leitura com blocos de 4 kiB, oito threads e profundidade de fila igual a oito, o Kingston A400 de 240 GiB foi 41% mais rápido do que o Crucial BX500 de 240 GiB. No teste de escrita com blocos de 4 kiB, oito threads e profundidade de fila igual a oito, o Kingston A400 de 240 GiB foi 5% mais rápido do que o Crucial BX500 de 240 GiB. No teste de leitura com blocos de 4 kiB e profundidade de fila 32, o Kingston A400 de 240 GiB foi 17% mais lento do que o Crucial BX500 de 240 GiB. No teste de escrita com blocos de 4 kiB e profundidade de fila igual a 32, o Kingston A400 de 240 GiB foi 11% mais lento do que o Crucial BX500 de 240 GiB. Já no teste de leitura aleatória com blocos de 4 kiB, o Kingston A400 de 240 GiB foi 179% mais rápido do que o Crucial BX500 de 240 GiB. No teste de escrita aleatória com blocos de 4 kiB, o Kingston A400 de 240 GiB ficou empatado com o Crucial BX500 de 240 GiB. Em seguida, rodamos o teste com o CrystalDiskMark, deixando o programa em modo padrão, que usa dados aleatórios (não compactáveis), também com cinco repetições e um arquivo de teste de 1 GiB. No teste de leitura sequencial com profundidade de fila igual a 32, o Kingston A400 de 240 GiB obteve o mesmo desempenho do Crucial BX500 de 240 GiB. Já no teste de escrita sequencial com profundidade de fila igual a 32, o Kingston A400 de 240 GiB foi 7% mais lento do que o Crucial BX500 de 240 GiB. No teste de leitura com blocos de 4 kiB, oito threads e profundidade de fila igual a oito, o Kingston A400 de 240 GiB ficou em empate técnico com o Crucial BX500 de 240 GiB. No teste de escrita com blocos de 4 kiB, oito threads e profundidade de fila igual a oito, o Kingston A400 de 240 GiB foi 4% mais rápido do que o Crucial BX500 de 240 GiB. No teste de leitura com blocos de 4 kiB e profundidade de fila 32, o Kingston A400 de 240 GiB foi 16% mais lento do que o Crucial BX500 de 240 GiB. No teste de escrita com blocos de 4 kiB e profundidade de fila igual a 32, o Kingston A400 de 240 GiB foi 10% mais lento do que o Crucial BX500 de 240 GiB. Já no teste de leitura aleatória com blocos de 4 kiB, o Kingston A400 de 240 GiB foi 11% mais lento do que o Crucial BX500 de 240 GiB. No teste de escrita aleatória com blocos de 4 kiB, o Kingston A400 de 240 GiB obteve desempenho semelhante ao do Crucial BX500 de 240 GiB. Uma das principais desvantagens nas memórias Flash TLC é a menor velocidade de escrita. A maioria dos SSDs atuais compensa isto incluindo no chip controlador uma pequena quantidade de memória Flash SLC, bem mais rápida, que serve como cache de escrita. Assim, nestes modelos, operações de escrita de pequenas quantidades de dados não sofrem redução de velocidade, pois os dados são gravados na memória SLC e posteriormente, quando a unidade está ociosa, transferidos para as memórias TLC, mas gravações de um grande volume de dados (maior do que o cache SLC) está sujeita a redução drástica de velocidade. Para verificarmos se o modelo sofre com este problema, utilizamos o CrystalDiskMark 6, com três repetições e arquivo de teste de 32 GiB com dados aleatórios. Vamos aos resultados. No teste de leitura sequencial com profundidade de fila igual a 32, o Kingston A400 de 240 GiB obteve desempenho semelhante ao do Crucial BX500 de 240 GiB. Já no teste de escrita sequencial com profundidade de fila igual a 32, o Kingston A400 de 240 GiB foi 342% mais rápido do que o Crucial BX500 de 240 GiB. No teste de leitura com blocos de 4 kiB, oito threads e profundidade de fila igual a oito, o Kingston A400 de 240 GiB foi 26% mais rápido do que o Crucial BX500 de 240 GiB. No teste de escrita com blocos de 4 kiB, oito threads e profundidade de fila igual a oito, o Kingston A400 de 240 GiB obteve desempenho similar ao do Crucial BX500 de 240 GiB. No teste de leitura com blocos de 4 kiB e profundidade de fila 32, o Kingston A400 de 240 GiB foi 18% mais rápido do que o Crucial BX500 de 240 GiB. No teste de escrita com blocos de 4 kiB e profundidade de fila igual a 32, o Kingston A400 de 240 GiB foi 7% mais rápido do que o Crucial BX500 de 240 GiB. Já no teste de leitura aleatória com blocos de 4 kiB, o Kingston A400 de 240 GiB foi 4% mais rápido do que o Crucial BX500 de 240 GiB. No teste de escrita aleatória com blocos de 4 kiB, o Kingston A400 de 240 GiB foi 8% mais rápido do que o Crucial BX500 de 240 GiB. Em nossos testes, o Kingston A400 de 240 GiB apresentou desempenho de leitura um pouco mais alto com dados compactáveis do que com dados não-compactáveis em alguns testes, o que significa que seu controlador utiliza compactação para acelerar leituras, mas o desempenho de escrita foi similar nos dois casos. Em comparação com os outros dois SSDs incluidos em nossos testes, ambos também modelos de baixo custo (principalmente no Brasil, onde estes são três dos modelos mais baratos do mercado), o Kingston A400 de 240 GiB saiu-se muito bem. Ele foi mais rápido do que o Crucial BX500 em alguns testes, e bem mais rápido do que o WD Green em quase todos os testes. O A400 não demonstrou problemas de desempenho nos testes com 32 GiB de dados, o que mostra que seu controlador é bastante eficaz para a leitura e gravação de arquivos grandes. Assim, sendo um dos SSDs mais baratos do mercado, e mostrando um desempenho igual ou melhor do que o de seus concorrentes diretos, o Kingston A400 de 240 GiB recebe nosso selo Produto Recomendado.
  15. Tópico para a discussão do seguinte conteúdo publicado no Clube do Hardware: Teste do SSD Kingston A400 de 240 GiB "Testamos o Kingston A400 de 240 GiB, um SSD de baixo custo com interface SATA-600, formato de 2,5 polegadas e que usa memórias NAND TLC. Confira!" Comentários são bem-vindos. Atenciosamente, Equipe Clube do Hardware https://www.clubedohardware.com.br
  16. Se não me engano, essa série explica. https://www.youtube.com/watch?v=gE5bWnzNuB8
  17. O arquivo de swap está no automático e, como estamos utilizando um computador com 32 GiB de RAM e rodando apenas o crystaldiskmark, posso afirmar que ele não está utilizando o arquivo de swap durante os testes, além de que o SSD testado não era a unidade principal, ou seja, o arquivo de swap não estaria nele de qualquer forma. Óbvio que, se você estiver com a unidade de armazenamento principal totalmente cheia, pouca memória e o sistema tentar utilizar o arquivo de troca, isso vai gerar uma lentidão no sistema, como sempre acontece quando o arquivo de troca é utilizado.
  18. Tópico para a discussão do seguinte conteúdo publicado no Clube do Hardware: SSD fica mais lento quando está cheio? "É verdade que um SSD muito "cheio" perde desempenho em comparação a um SSD "vazio"? Testamos este mito e descobrimos a verdade. Confira!" Comentários são bem-vindos. Atenciosamente, Equipe Clube do Hardware https://www.clubedohardware.com.br
  19. Uma dos mitos que costumamos ler e ouvir sobre SSDs é que o SSD perde desempenho na medida em que vai tendo mais dados armazenados. Mas será que há algum fundo de verdade neste mito? Fizemos vários testes para confirmar (ou refutar) esta ideia. Está curioso? Confira! A ideia de que um SSD é mais lento quando está mais cheio do que quando está com muito espaço livre faz algum sentido, por conta da forma como um SSD funciona. Assim, antes de prosseguirmos com este teste, sugerimos a leitura do tutorial “Anatomia das unidades SSD”, onde você encontrará informações aprofundadas sobre essas unidades. Um SSD não grava os arquivos de forma sequencial. Suas memórias são divididas em blocos e, quando o sistema operacional pede para gravar um arquivo, o controlador da unidade procura o melhor bloco para gravar cada "pedaço" do arquivo original. Isso se dá por dois motivos: primeiro, porque as memórias flash NAND precisam primeiro apagar um bloco para depois escrever novos dados nele, e isso toma tempo. Assim, quando você apaga um arquivo em um SSD, os blocos onde ele estava não são realmente apagados, e sim marcados como livres em uma tabela. Ao gravar um arquivo, o controlador dá preferência em utilizar blocos que já estejam realmente apagados, para acelerar o processo. O sistema operacional periodicamente (quando o computador está ocioso) envia ao SSD um comando chamado TRIM, que faz uma "faxina" no SSD, limpando blocos que estão desocupados e deixando-os prontos para gravação. O segundo motivo é o controle de desgaste: cada bloco de memória NAND tem um certo desgaste ao ser apagado, e depois de um certo número (muito alto) de apagamentos, ele deixa de funcionar. Em nosso vídeo "Mitos do hardware #13: durabilidade de SSDs" explicamos isto em mais detalhes. Assim, o controlador do SSD dá preferência em gravar os arquivos nos blocos que já sofreram menos ciclos de apagamento e gravação, como forma de ir desgastando a unidade da forma mais uniforme possível. Assim, em teoria, quando a maior parte dos blocos do SSD está livre, o controlador teria maior facilidade em encontrar blocos "ideais" para gravar os arquivos, enquanto em um SSD muito cheio, teria de gravar utilizando blocos mais desgastados ou que precisariam de apagamento. Porém, sabemos que nem sempre as coisas funcionam como é previsto em teorias mais simples, principalmente em se tratando de um dispositivo complexo como um SSD. Assim, rodamos testes de leitura e escrita com o SSD vazio, depois com metade do espaço disponível ocupado por arquivos e, finalmente, com 90% do SSD cheio. Para que não pegássemos os dados de apenas um modelo de SSD, repetimos os testes em quatro SSDs de características bem diferentes: o Kingston UV500 de 120 GiB (formato 2,5 polegadas, interface SATA-600), o Seagate Barracuda SSD de 250 GiB (2,5 polegadas, SATA-600), o Kingston A1000 de 240 GiB (formato M.2, interface PCI Express 3.0 x2) e o Samsung 960 EVO de 500 GiB ((formato M.2, interface PCI Express 3.0 x4). Com isso, vamos analisar cada um dos SSDs em três estados diferentes e descobrir se o desempenho muda. Na próxima página, vamos detalhar o sistema utilizado para os testes. Durante nossos testes, usamos a configuração listada abaixo. O único componente variável entre cada sessão de testes foi o SSD sendo testado, bem como a quantidade de dados gravados no SSD. Note que nós utilizamos o programa CrystalDiskMark versão 6.0.0. A versão 6 utiliza um sistema de medida diferente das versões anteriores. Assim, não é possível comparar diretamente os resultados obtidos em versões diferentes. Configuração de hardware Processador: Core i9-9900K a 4,8 GHz Placa-mãe: ASRock Fatal1ty Z370 Professional Gaming i7 Memória: 32 GiB DDR4-3000, dois módulos HyperX Predator de 16 GiB trabalhando a 2.666 MHz Unidade de armazenamento de boot: Samsung 960 EVO de 500 GiB Monitor de vídeo: Samsung U28D590D Fonte de alimentação: EVGA 750BQ Gabinete: Thermaltake Core P3 Configuração de software Sistema operacional: Windows 10 Home 64-bit Programas utilizados CrystalDiskMark 6.0.0 x64 Margem de erro Adotamos uma margem de erro de 4% em nossos testes, o que significa que diferenças de desempenho de menos de 4% não são consideradas significativas. Assim, quando a diferença de desempenho entre dois produtos for de menos de 4%, consideramos que eles têm desempenhos equivalentes. Nós rodamos o teste com o CrystalDiskMark em modo padrão, que usa dados aleatórios (não compactáveis), com cinco repetições e um arquivo de teste de 1 GiB. No teste de leitura sequencial com profundidade de fila igual a 32, todos os SSDs obtiveram resultados semelhantes nos três casos. Já no teste de escrita sequencial com profundidade de fila igual a 32, O Seagate Barracuda foi 43% mais lento cheio do que quando vazio. Já o Kingston A1000 obteve resultados semelhantes quando totalmente vazio e 50% cheio, mas foi 23% mais lento quando estava 90% cheio. O Kingston UV500 e o Samsung 960 EVO obtiveram resultados semelhantes nos três testes. No teste de leitura com blocos de 4 kiB, oito threads e profundidade de fila igual a oito, o Kingston UV500 foi cerca de 10% mais lento nos testes com 50% e 90% cheio; o Barracuda SSD foi 20% mais lento também nesses dois casos, o Kingston A1000 foi 9% mais lento quando estava 50% cheio e 41% mais lento quando estava 90% cheio. O Samsung 960 EVO não mostrou variação de desempenho. No teste de escrita com blocos de 4 kiB, oito threads e profundidade de fila igual a oito, o UV500 obteve o mesmo desempenho nos três testes, o Barracuda SSD foi 18% mais lento nos testes com 50% e 90% cheio, o Kingston A1000 foi 24% mais lento quando 90% cheio, mas não teve o desempenho afetado quando estava 50% cheio, e o Samsung 960 EVO obteve o mesmo desempenho nos três testes. No teste de leitura com blocos de 4 kiB e profundidade de fila 32, o Kingston UV500 foi 8% mais lento quando 50% cheio e 20% mais lento quando 90% cheio; já os outros três SSDs não tiveram variação de desempenho. No teste de escrita com blocos de 4 kiB e profundidade de fila igual a 32, o Kingston UV500 foi 11% mais rápido quando 50% cheio e 7% mais rápido com 90% de seu espaço ocupado. O Seagate Barracuda SSD e o 960 EVO não mostraram variação de desempenho, enquanto o Kingston A1000 foi 15% mais lento quando 90% cheio. Já no teste de leitura aleatória com blocos de 4 kiB, o Kingston UV500 foi 6% mais lento quando 50% e 90% cheio, o Barracuda SSD mostrou uma queda de desempenho de 22% nos mesmos casos, o A1000 não mostrou queda significativa de desempenho quando 50% cheio, mas foi 43% mais lento quando estava com 90% de espaço ocupado. Já o Samsung 960 EVO não mostrou queda de desempenho. No teste de escrita aleatória com blocos de 4 kiB, o único caso em que houve queda de desempenho foi no Kingston A1000 com 90% cheio, quando foi 10% mais lento. Nossos testes mostraram resultados bastante diversos entre os modelos de SSD. O Samsung 960 EVO, por exemplo, não demonstrou qualquer diferença significativa de desempenho entre os testes vazio, 50% cheio e 90% ocupado. Já o Kingston A1000 de 240 GiB mostrou uma acentuada queda de desempenho quando estava 90% cheio em vários testes, tanto de leitura quanto de escrita. Porém, com 50% de espaço ocupado, o desempenho foi similar ao da unidade vazia. O Seagate Barracuda SSD de 250 GiB, por outro lado, mostrou em alguns testes uma certa queda de desempenho quando estava 50% cheio, mas manteve este mesmo desempenho quando 90% ocupado, tanto em dois testes de leitura quanto dois de escrita. Já o Kingston UV500 de 120 GiB mostrou uma pequena queda de desempenho, quando cheio, nos testes de leitura, mas não nos testes de escrita. Assim, nossa primeira conclusão foi que um SSD pode realmente sofrer uma queda de desempenho quando está com boa parte de seu espaço ocupado, mas isso não acontece sempre, e não acontece com todos os modelos. Em segundo lugar, ao contrário da teoria que levantamos na primeira página deste artigo, a queda de desempenho, quando ocorre, não ocorre apenas na escrita, mas também na velocidade de leitura de dados. E a terceira conclusão a que chegamos foi em relação ao percentual da redução de velocidade, quando ela ocorre. Esta redução é relativamente pequena, e não é suficiente para que o usuário tenha uma percepção de lentidão: esta queda de desempenho só pode ser detectada por programas de medição de desempenho. Desta forma, se você tiver a sensação de que o computador está "arrastado", a culpa disso provavelmente não é o fato de seu SSD estar com pouco espaço livre, mas sim outras causas.
  20. Isso é bastante difícil de responder, já que cada uso é diferente. Carregar o Windows pode representar uma certa quantidade de threads e de profundidade de fila, carregar um jogo outras bem diferentes (provavelmente 1 thread e profundidade de fila igual a 1), copiar arquivos grandes vai ser uma tarefa diferente, e daí por diante. Esse cenário com vários threads e profundidade de fila alta, provavelmente, só seria alcançado em um servidor de banco de dados bastante carregado, o que obviamente está muito longe do cenário de um computador pessoal.
  21. Tópico para a discussão do seguinte conteúdo publicado no Clube do Hardware: Teste do SSD Kingston A1000 de 240 GiB "Testamos o SSD Kingston A1000 de 240 GiB, que tem velocidade máxima de leitura de 1.500 MiB/s, formato M.2 2280, interface PCI Express 3.0 x2 e protocolo NVMe." Comentários são bem-vindos. Atenciosamente, Equipe Clube do Hardware https://www.clubedohardware.com.br
  22. O Kingston A1000 é o SSD NVMe de entrada da Kingston, disponível no formato M.2 e com interface PCI Express 3.0 x2. Testamos o modelo de 240 GiB, que tem velocidade máxima de leitura de 1.500 MiB/s e de escrita de 800 MiB/s. Confira! O Kingston A1000 pode ser encontrado em capacidades de 240 GiB, 480 GiB e 960 GiB. O código do produto do modelo testado, de 240 GiB, é SA1000M8/240G. Antes de prosseguirmos com este teste, sugerimos a leitura do tutorial “Anatomia das unidades SSD”, onde você encontrará informações sobre essas unidades. Como quase todo SSD de baixo custo atual, o Kingston A1000 utiliza memórias 3D NAND TLC, que armazena três bits por célula. E embora, até agora, a maioria dos SSDs de baixo custo utilizem a interface SATA-600, o Kingston A1000 utiliza interface PCI Express 3.0 x2 e protocolo NVMe. Esta interface tem uma largura de banda máxima de 1.970 MiB/s, enquanto a interface SATA-600 suporta transferência de dados a, no máximo, 600 MiB/s. Assim, modelos que utilizam PCI Express têm o potencial de serem bem mais rápidos do que os que utilizam interface SATA, e é por isso que estamos vendo cada vez mais modelos de entrada utilizando esta interface. Comparamos o Kingston A1000 a dois modelos de capacidade e características semelhantes: o Corsair MP300 de 240 GiB e o ADATA XPG SX6000 Pro de 256 GiB (que utiliza interface PCI Express 3.0 x4). Incluímos também um modelo com interface SATA-600: o Crucial BX500 de 240 GiB. Todas as unidades testadas têm, na verdade, 256 GiB de memória total, mas nos modelos com menor capacidade nominal, a diferença é reservada para uso interno (“overprovisioning”), usados pelos mecanismos de coleta de lixo e balanceamento de desgaste. O total de bytes gravados (TBW, que significa a quantidade de dados gravados na unidade até que a mesma possa ter problemas por desgaste) do Kingston A1000 é de 150 TiB. Para saber mais sobre o que significa esta informação, assista ao nosso vídeo sobre durabilidade de SSDs. Na tabela abaixo comparamos as unidades testadas. Os preços foram pesquisados no dia da publicação deste teste. Fabricante Modelo Código do Modelo Capacidade Nominal Formato Interface Preço nos EUA Kingston A1000 SA1000M8/240G 240 GiB M.2 PCI Express 3.0 x2 US$ 50 Corsair MP300 CSSD-F240GBMP300 240 GiB M.2 PCI Express 3.0 x2 US$ 55 ADATA XPG SX6000 Pro ASX6000PNP-256GT-C 256 GiB M.2 PCI Express 3.0 x4 US$ 72 Crucial BX500 CT240BX500SSD1 240 GiB 2,5 polegadas SATA-600 US$ 32 Na tabela abaixo, fornecemos um comparativo de detalhes técnicos das duas unidades. TBW (Total Bytes Written) significa a quantidade de dados que podem ser gravados na unidade até que a mesma possa ter problemas por desgaste. "ND" significa que o fabricante não disponibiliza esta informação. Modelo Controlador Buffer Memória TBW Kingston A1000 Phison E8 ND 4x 64 GiB Kingston FH64B08UCT1-31 150 TiB Corsair MP300 Phison E8 256 MiB 4x 64 GiB Toshiba TA59G55AIV ND XPG SX6000 Pro Realtek RTS5763DL - 4x 64 GiB ADATA 12141250912GJCD 150 TiB Crucial BX500 Silicon Motion SM2258XT - 4x 64 GiB Micron NW912 80 TiB A Figura 1 mostra a embalagem (tipo "blister") do Kingston A1000 de 240 GiB. Figura 1: embalagem Na Figura 2, você confere o Kingston A1000 de 240 GiB. Ele usa o formato M.2 2280 e conexão PCI Express 3.0 x2. Figura 2: o Kingston A1000 de 240 GiB Na parte inferior do Kingston A1000, não há nenhum componente. Figura 3: lado de baixo Removendo a etiqueta, vemos os componentes do SSD: quatro chips de memória NAND, o chip controlador e um chip de memória SDRAM que serve como cache. Note que a placa de circuitos do A1000 é praticamente idêntica à utilizada pelo Corsair MP300, que pode ser vista aqui. Isto não quer dizer que uma empresa copiou a outra, pois ambas podem simplesmente ter seguido o projeto de referência proposto pela fabricante do chip controlador. Figura 4: etiqueta removida O controlador utilizado pelo Kingston A1000 de 240 GiB é o Phison PS5008-E8-10, ou simplesmente Phison E8, o mesmo utilizado pelo Corsair MP300. Figura 5: chip controlador A Figura 6 mostra o chip de memória SDRAM, com marcação da Kingston, que serve como cache de dados. Infelizmente, não conseguirmos encontrar mais informações sobre este chip. Figura 6: cache SDRAM Os chips de memória flash NAND 3D TLC têm marcação Kingston FH64B08UCT1-31. São os mesmos chips utilizados no Kingston UV500 de 120 GiB, que testamos ano passado. Infelizmente, o fabricante não disponibiliza dados sobre o chip. Figura 7: chip de memória Durante nossos testes, usamos a configuração listada abaixo. O único componente variável entre cada sessão de testes foi o SSD sendo testado. Note que nós utilizamos o programa CrystalDiskMark versão 6.0.0. A versão 6 utiliza um sistema de medida diferente das versões anteriores. Assim, não é possível comparar diretamente os resultados obtidos em versões diferentes. Configuração de hardware Processador: Core i9-9900K a 4,8 GHz Placa-mãe: ASRock Fatal1ty Z370 Professional Gaming i7 Memória: 32 GiB DDR4-3000, dois módulos HyperX Predator de 16 GiB trabalhando a 2.666 MHz Unidade de armazenamento de boot: Samsung 960 EVO de 500 GiB Monitor de vídeo: Samsung U28D590D Fonte de alimentação: EVGA 750BQ Gabinete: Thermaltake Core P3 Configuração de software Sistema operacional: Windows 10 Home 64-bit Programas utilizados CrystalDiskMark 6.0.0 x64 Margem de erro Adotamos uma margem de erro de 3% em nossos testes, o que significa que diferenças de desempenho de menos de 3% não são consideradas significativas. Assim, quando a diferença de desempenho entre dois produtos for de menos de 3%, consideramos que eles têm desempenhos equivalentes. Para o teste com o CrystalDiskMark, primeiramente utilizamos o modo "0Fill", que grava apenas zeros, simulando dados facilmente compactáveis, com cinco repetições e um arquivo de teste de 1 GiB. No teste de leitura sequencial com profundidade de fila igual a 32, o Kingston A1000 de 240 GiB foi 8% mais lento do que o Corsair MP300 de 240 GiB. Já no teste de escrita sequencial com profundidade de fila igual a 32, o Kingston A1000 de 240 GiB ficou empatado com o Corsair MP300 de 240 GiB. No teste de leitura com blocos de 4 kiB, oito threads e profundidade de fila igual a oito, o Kingston A1000 de 240 GiB foi 6% mais lento do que o Corsair MP300 de 240 GiB. No teste de escrita com blocos de 4 kiB, oito threads e profundidade de fila igual a oito, o Kingston A1000 de 240 GiB obteve desempenho similar ao do Corsair MP300 de 240 GiB. No teste de leitura com blocos de 4 kiB e profundidade de fila 32, o Kingston A1000 de 240 GiB foi 25% mais lento do que o Corsair MP300 de 240 GiB. No teste de escrita com blocos de 4 kiB e profundidade de fila igual a 32, o Kingston A1000 de 240 GiB foi 29% mais lento do que o Corsair MP300 de 240 GiB. Já no teste de leitura aleatória com blocos de 4 kiB, o Kingston A1000 de 240 GiB foi 4% mais lento do que o Corsair MP300 de 240 GiB. No teste de escrita aleatória com blocos de 4 kiB, o Kingston A1000 de 240 GiB foi 4% mais lento do que o Corsair MP300 de 240 GiB. Em seguida, rodamos o teste com o CrystalDiskMark, deixando o programa em modo padrão, que usa dados aleatórios (não compactáveis), também com cinco repetições e um arquivo de teste de 1 GiB. No teste de leitura sequencial com profundidade de fila igual a 32, o Kingston A1000 de 240 GiB obteve desempenho equivalente ao do Corsair MP300 de 240 GiB. Já no teste de escrita sequencial com profundidade de fila igual a 32, o Kingston A1000 de 240 GiB também ficou em empate técnico com o Corsair MP300 de 240 GiB. No teste de leitura com blocos de 4 kiB, oito threads e profundidade de fila igual a oito, o Kingston A1000 de 240 GiB obteve o mesmo desempenho do Corsair MP300 de 240 GiB. No teste de escrita com blocos de 4 kiB, oito threads e profundidade de fila igual a oito, o Kingston A1000 de 240 GiB foi 4% mais lento do que o Corsair MP300 de 240 GiB. No teste de leitura com blocos de 4 kiB e profundidade de fila 32, o Kingston A1000 de 240 GiB foi 28% mais lento do que o Corsair MP300 de 240 GiB. No teste de escrita com blocos de 4 kiB e profundidade de fila igual a 32, o Kingston A1000 de 240 GiB foi 28% mais lento do que o Corsair MP300 de 240 GiB. Já no teste de leitura aleatória com blocos de 4 kiB, o Kingston A1000 de 240 GiB ficou empatado com o Corsair MP300 de 240 GiB. No teste de escrita aleatória com blocos de 4 kiB, o Kingston A1000 de 240 GiB também ficou empatado com o Corsair MP300 de 240 GiB. Uma das principais desvantagens nas memórias Flash TLC é a menor velocidade de escrita. A maioria dos SSDs atuais compensa isto incluindo no chip controlador uma pequena quantidade de memória Flash SLC, bem mais rápida, que serve como cache de escrita. Assim, nestes modelos, operações de escrita de pequenas quantidades de dados não sofrem redução de velocidade, pois os dados são gravados na memória SLC e posteriormente, quando a unidade está ociosa, transferidos para as memórias TLC, mas gravações de um grande volume de dados (maior do que o cache SLC) está sujeita a redução drástica de velocidade. Para verificarmos se o modelo sofre com este problema, utilizamos o CrystalDiskMark 6, com três repetições e arquivo de teste de 32 GiB com dados aleatórios. Vamos aos resultados. No teste de leitura sequencial com profundidade de fila igual a 32, o Kingston A1000 de 240 GiB obteve desempenho similar ao do Corsair MP300 de 240 GiB. Já no teste de escrita sequencial com profundidade de fila igual a 32, o Kingston A1000 de 240 GiB foi 39% mais rápido do que o Corsair MP300 de 240 GiB. No teste de leitura com blocos de 4 kiB, oito threads e profundidade de fila igual a oito, o Kingston A1000 de 240 GiB ficou empatado com o Corsair MP300 de 240 GiB. No teste de escrita com blocos de 4 kiB, oito threads e profundidade de fila igual a oito, o Kingston A1000 de 240 GiB também empatou com o Corsair MP300 de 240 GiB. No teste de leitura com blocos de 4 kiB e profundidade de fila 32, o Kingston A1000 de 240 GiB foi 24% mais lento do que o Corsair MP300 de 240 GiB. No teste de escrita com blocos de 4 kiB e profundidade de fila igual a 32, o Kingston A1000 de 240 GiB foi 14% mais lento do que o Corsair MP300 de 240 GiB. Já no teste de leitura aleatória com blocos de 4 kiB, o Kingston A1000 de 240 GiB foi 6% mais lento do que o Corsair MP300 de 240 GiB. No teste de escrita aleatória com blocos de 4 kiB, o Kingston A1000 de 240 GiB ficou em empate técnico com o Corsair MP300 de 240 GiB. Em nossos testes, o Kingston A1000 de 240 GiB apresentou desempenho de leitura um pouco mais alto com dados compactáveis do que com dados não-compactáveis, o que significa que seu controlador utiliza compactação para acelerar leituras, mas o desempenho de escrita foi similar nos dois casos. É interessante notar a crescente adoção, por parte dos SSDs do segmento de entrada, da interface PCI Express e do protocolo NVMe. Até bem pouco tempo, praticamente apenas os SSDs topo de linha utilizavam estes padrões, enquanto os SSDs de entrada utilizavam interface SATA-600 e protocolo AHCI, padrões que foram desenvolvidos para discos rígidose que não tiram vantagem de todo o desempenho que um SSD pode oferecer. Fica claro que a principal vantagem dos modelos NVMe (pelo menos neste segmento) é na transferência contínua de dados, visto que nos testes de leitura e escrita aleatória com blocos de 4 kiB e profundidade de fila igual a 1, o desempenho destes modelos é bem próximo daquele oferecido pelos modelos SATA. Comparando o Kingston A1000 de 240 GiB com dois de seus concorrentes diretos, vemos que o A1000 não se destaca pelo desempenho, pois é mais lento do que o Corsair MP300 em alguns testes (e tem desempenho similar em outros), enquanto o XPG SX6000 Pro consegue uma certa vantagem por utilizar interface PCI Express 3.0 x4, enquanto os outros dois utilizam PCI Express 3.0 x2, ou seja, têm apenas metade da largura de banda disponível. Porém, o destaque do Kingston A1000 está na sua ótima relação custo-benefício, pois ele é o mais barato dos três modelos NVMe testados. Assim, se você procura um SSD que combine baixo custo e bom desempenho, o Kingston A1000 de 240 GiB é uma excelente opção. E o fato de ser facilmente encontrado à venda no Brasil colabora para que ele possivelmente venha a ser um sucesso de vendas.
  23. Testamos o XPG SX6000 Pro de 256 GiB, SSD com formato M.2 e interface PCI Express 3.0 x4, fabricado pela ADATA, com velocidade máxima de leitura de 2.100 MiB/s e de escrita de 1.500 MiB/s e de custo relativamente baixo. Vamos ver como é o seu desempenho. A XPG é uma marca de produtos para o mercado entusiasta e voltados para jogos da fabricante ADATA. O XPG SX6000 Pro pode ser encontrado em capacidades de 256 GiB, 512 GiB e 1 TiB. O código do produto do modelo testado, de 256 GiB, é ASX6000PNP-256GT-C. Antes de prosseguirmos com este teste, sugerimos a leitura do tutorial “Anatomia das unidades SSD”, onde você encontrará informações sobre essas unidades. O XPG SX6000 Pro utiliza memórias 3D NAND TLC, que armazena três bits por célula. Embora a maioria dos SSDs de baixo custo utilizem a interface SATA-600, o XPG SX6000 Pro utiliza interface PCI Express 3.0 x4 e protocolo NVMe. Esta interface tem uma largura de banda máxima de 3.940 MiB/s, enquanto a interface SATA-600 suporta transferência de dados a no máximo 600 MiB/s. Assim, modelos que utilizam PCI Express têm o potencial de serem bem mais rápidos do que os que utilizam interface SATA. Até bem pouco tempo atrás, apenas SSDs topo de linha, de uma faixa de preço bem acima dos modelos de entrada, utilizavam interface PCI Express e protocolo NVMe. O XPG SX6000 Pro, porém, pode ser encontrado praticamente no mesmo patamar de preço dos modelos mais baratos, e portanto pode ser considerado também um modelo de entrada. Por isso, comparamos o XPG SX6000 Pro ao Corsair MP300 de 240 GiB (que utiliza interface PCI Express 3.0 x2) e a dois SSDs com interface SATA-600 e capacidade semelhante: o Crucial BX500 de 240 GiB e o Seagate Barracuda SSD de 250 GiB. Tenha em mente, porém, que se por um lado estes dois últimos modelos podem ser considerados concorrentes do XPG SX6000 Pro por terem capacidade similar e preço relativamente próximo, ele leva uma grande vantagem por utilizar interface PCI Express, enquanto estes usam interface SATA. Assim, vamos comparar diretamente o desempenho do XPG SX6000 Pro ao do Corsair MP300, que nos EUA custa um pouco menos, mas no Brasil tem um preço bem próximo. Todas as unidades testadas têm, na verdade, 256 GiB de memória total, mas nos modelos com menor capacidade nominal, a diferença é reservada para uso interno (“overprovisioning”), usados pelos mecanismos de coleta de lixo e balanceamento de desgaste. O total de bytes gravados (TBW, que significa a quantidade de dados gravados na unidade até que a mesma possa ter problemas por desgaste) do XPG SX6000 Pro é de 150 TiB. Para saber mais sobre o que significa esta informação, assista ao nosso vídeo sobre durabilidade de SSDs. Na tabela abaixo comparamos as unidades testadas. Os preços foram pesquisados no dia da publicação deste teste. Fabricante Modelo Código do Modelo Capacidade Nominal Formato Interface Preço nos EUA ADATA XPG SX6000 Pro ASX6000PNP-256GT-C 256 GiB M.2 PCI Express 3.0 x4 US$ 72 Corsair MP300 CSSD-F240GBMP300 240 GiB M.2 PCI Express 3.0 x2 US$ 55 Crucial BX500 CT240BX500SSD1 240 GiB 2,5 polegadas SATA-600 US$ 32 Seagate Barracuda SSD ZA250CM10002 250 GiB 2,5 polegadas SATA-600 US$ 50 Na tabela abaixo, fornecemos um comparativo de detalhes técnicos das duas unidades. TBW (Total Bytes Written) significa a quantidade de dados que podem ser gravados na unidade até que a mesma possa ter problemas por desgaste. "ND" significa que o fabricante não disponibiliza esta informação. Modelo Controlador Buffer Memória TBW XPG SX6000 Pro Realtek RTS5763DL - 4x 64 GiB ADATA 12141250912GJCD 150 TiB Corsair MP300 Phison PS5008-E8-10 256 MiB 4x 64 GiB Toshiba TA59G55AIV ND Crucial BX500 Silicon Motion SM2258XT - 4x 64 GiB Micron NW912 80 TiB Seagate Barracuda SSD Phison PS3110-S10 256 MiB 4x 64 GiB Toshiba TA59G55AIV 120 TiB A Figura 1 mostra a caixa do XPG SX6000 Pro de 256 GiB. Figura 1: embalagem Na Figura 2, você confere o XPG SX6000 Pro de 256 GiB. Ele usa o formato M.2 2280 e conexão PCI Express 3.0 x4., e tem quatro chips de memória NAND e o chip controlador. Note que, na embalagem, também vem um dissipador (na verdade, uma chapa de metal bem fina) autoadesivo que pode ser colado ao SSD. Figura 2: o XPG SX6000 Pro de 256 GiB Na Figura 3 vemos o XPG SX6000 Pro com o dissipador colado. Figura 3: dissipador colado Na parte inferior do XPG SX6000 Pro, vemos a etiqueta com os dados do produto. Figura 4: lado de baixo O controlador utilizado pelo XPG SX6000 Pro é o Realtek RTS5763DL, que tem quatro canais e suporta NVMe 1.3. Este controlador não suporta cache SDRAM, por isso este SSD não utiliza este recurso. Figura 5: chip controlador Os chips de memória flash NAND 3D TLC têm marcação ADATA 12141250912GJCD, mas infelizmente não encontramos mais informações sobre eles. Figura 6: chip de memória Durante nossos testes, usamos a configuração listada abaixo. O único componente variável entre cada sessão de testes foi o SSD sendo testado. Note que nós utilizamos o programa CrystalDiskMark versão 6.0.0. A versão 6 utiliza um sistema de medida diferente das versões anteriores. Assim, não é possível comparar diretamente os resultados obtidos em versões diferentes. Configuração de hardware Processador: Core i9-9900K a 4,8 GHz Placa-mãe: ASRock Fatal1ty Z370 Professional Gaming i7 Memória: 32 GiB DDR4-3000, dois módulos HyperX Predator de 16 GiB trabalhando a 2.666 MHz Unidade de armazenamento de boot: Samsung 960 EVO de 500 GiB Monitor de vídeo: Samsung U28D590D Fonte de alimentação: EVGA 750BQ Gabinete: Thermaltake Core P3 Configuração de software Sistema operacional: Windows 10 Home 64-bit Programas utilizados CrystalDiskMark 6.0.0 x64 Margem de erro Adotamos uma margem de erro de 3% em nossos testes, o que significa que diferenças de desempenho de menos de 3% não são consideradas significativas. Assim, quando a diferença de desempenho entre dois produtos for de menos de 3%, consideramos que eles têm desempenhos equivalentes. Para o teste com o CrystalDiskMark, primeiramente utilizamos o modo "0Fill", que grava apenas zeros, simulando dados facilmente compactáveis, com cinco repetições e um arquivo de teste de 1 GiB. No teste de leitura sequencial com profundidade de fila igual a 32, o XPG SX6000 Pro de 256 GiB foi 18% mais rápido do que o Corsair MP300 de 240 GiB. Já no teste de escrita sequencial com profundidade de fila igual a 32, o XPG SX6000 Pro de 256 GiB foi 25% mais rápido do que o Corsair MP300 de 240 GiB. No teste de leitura com blocos de 4 kiB, oito threads e profundidade de fila igual a oito, o XPG SX6000 Pro de 256 GiB foi 22% mais lento do que o Corsair MP300 de 240 GiB. No teste de escrita com blocos de 4 kiB, oito threads e profundidade de fila igual a oito, o XPG SX6000 Pro de 256 GiB foi 21% mais rápido do que o Corsair MP300 de 240 GiB. No teste de leitura com blocos de 4 kiB e profundidade de fila 32, o XPG SX6000 Pro de 256 GiB foi 6% mais rápido do que o Corsair MP300 de 240 GiB. No teste de escrita com blocos de 4 kiB e profundidade de fila igual a 32, o XPG SX6000 Pro de 256 GiB foi 7% mais rápido do que o Corsair MP300 de 240 GiB. Já no teste de leitura aleatória com blocos de 4 kiB, o XPG SX6000 Pro de 256 GiB foi 6% mais rápido do que o Corsair MP300 de 240 GiB. No teste de escrita aleatória com blocos de 4 kiB, o XPG SX6000 Pro de 256 GiB foi 41% mais rápido do que o Corsair MP300 de 240 GiB. Em seguida, rodamos o teste com o CrystalDiskMark, deixando o programa em modo padrão, que usa dados aleatórios (não compactáveis), também com cinco repetições e um arquivo de teste de 1 GiB. No teste de leitura sequencial com profundidade de fila igual a 32, o XPG SX6000 Pro de 256 GiB foi 34% mais rápido do que o Corsair MP300 de 240 GiB. Já no teste de escrita sequencial com profundidade de fila igual a 32, o XPG SX6000 Pro de 256 GiB foi 26% mais rápido do que o Corsair MP300 de 240 GiB. No teste de leitura com blocos de 4 kiB, oito threads e profundidade de fila igual a oito, o XPG SX6000 Pro de 256 GiB foi 11% mais rápido do que o Corsair MP300 de 240 GiB. No teste de escrita com blocos de 4 kiB, oito threads e profundidade de fila igual a oito, o XPG SX6000 Pro de 256 GiB foi 13% mais rápido do que o Corsair MP300 de 240 GiB. No teste de leitura com blocos de 4 kiB e profundidade de fila 32, o XPG SX6000 Pro de 256 GiB foi 6% mais rápido do que o Corsair MP300 de 240 GiB. No teste de escrita com blocos de 4 kiB e profundidade de fila igual a 32, o XPG SX6000 Pro de 256 GiB foi 4% mais rápido do que o Corsair MP300 de 240 GiB. Já no teste de leitura aleatória com blocos de 4 kiB, o XPG SX6000 Pro de 256 GiB foi 56% mais rápido do que o Corsair MP300 de 240 GiB. No teste de escrita aleatória com blocos de 4 kiB, o XPG SX6000 Pro de 256 GiB foi 40% mais rápido do que o Corsair MP300 de 240 GiB. Uma das principais desvantagens nas memórias Flash TLC é a menor velocidade de escrita. A maioria dos SSDs atuais compensa isto incluindo no chip controlador uma pequena quantidade de memória Flash SLC, bem mais rápida, que serve como cache de escrita. Assim, nestes modelos, operações de escrita de pequenas quantidades de dados não sofrem redução de velocidade, pois os dados são gravados na memória SLC e posteriormente, quando a unidade está ociosa, transferidos para as memórias TLC, mas gravações de um grande volume de dados (maior do que o cache SLC) está sujeita a redução drástica de velocidade. Para verificarmos se o modelo sofre com este problema, utilizamos o CrystalDiskMark 6, com três repetições e arquivo de teste de 32 GiB com dados aleatórios. Vamos aos resultados. No teste de leitura sequencial com profundidade de fila igual a 32, o XPG SX6000 Pro de 256 GiB foi 15% mais rápido do que o Corsair MP300 de 240 GiB. Já no teste de escrita sequencial com profundidade de fila igual a 32, o XPG SX6000 Pro de 256 GiB foi 111% mais rápido do que o Corsair MP300 de 240 GiB. No teste de leitura com blocos de 4 kiB, oito threads e profundidade de fila igual a oito, o XPG SX6000 Pro de 256 GiB foi 30% mais lento do que o Corsair MP300 de 240 GiB. No teste de escrita com blocos de 4 kiB, oito threads e profundidade de fila igual a oito, o XPG SX6000 Pro de 256 GiB foi 51% mais lento do que o Corsair MP300 de 240 GiB. No teste de leitura com blocos de 4 kiB e profundidade de fila 32, o XPG SX6000 Pro de 256 GiB foi 20% mais lento do que o Corsair MP300 de 240 GiB. No teste de escrita com blocos de 4 kiB e profundidade de fila igual a 32, o XPG SX6000 Pro de 256 GiB foi 26% mais rápido do que o Corsair MP300 de 240 GiB. Já no teste de leitura aleatória com blocos de 4 kiB, o XPG SX6000 Pro de 256 GiB foi 9% mais lento do que o Corsair MP300 de 240 GiB. No teste de escrita aleatória com blocos de 4 kiB, o XPG SX6000 Pro de 256 GiB foi 45% mais rápido do que o Corsair MP300 de 240 GiB. Em nossos testes, o XPG SX6000 Pro de 256 GiB apresentou desempenho similar com dados compactáveis e não compactáveis, o que significa que seu controlador não utiliza compactação para acelerar escritas e leituras. Ficou claro que o XPG SX6000 Pro de 256 GiB é bem mais rápido do que todos os SSDs com interface SATA-600 testados, assim como o Corsair MP300, o que é muito interessante, já que estes dois modelos que usam interface PCI Express não são muito mais caros do que os modelos SATA. Comparado ao modelo da Corsair, o XPG SX6000 Pro foi consistentemente mais rápido nos testes com 1 GiB de dados, porém foi mais lento em alguns dos testes com 32 GiB de dados; isto pode ser por causa da maior dependência do cache SLC, ou por causa do tamanho menor deste cache. Infelizmente, os fabricantes não informam esta especificação de forma mais detalhada. De qualquer forma, fica claro que o XPG SX6000 Pro de 256 GiB é um excelente SSD para quem procura um modelo de custo relativamente baixo e alto desempenho.
  24. Tópico para a discussão do seguinte conteúdo publicado no Clube do Hardware: Teste do SSD ADATA XPG SX6000 Pro de 256 GiB "Testamos o SSD XPG SX6000 Pro de 256 GiB, da ADATA, que utiliza formato M.2, interface PCI Express 3.0 x4 e protocolo NVMe. Confira!" Comentários são bem-vindos. Atenciosamente, Equipe Clube do Hardware https://www.clubedohardware.com.br
  25. Basta seguir o cabo que vem do botão que fica na parte superior do painel frontal, onde tem o botão que controla a iluminação. Na ponta dele tem um conector, basta conectá-lo na fonte de alimentação.

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