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Rafael Coelho

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Tudo que Rafael Coelho postou

  1. A ASRock Fatal1ty X299 Professional Gaming i9 é uma placa-mãe topo de linha para os processadores soquete LGA2066 da Intel (Skylake-X e Kaby Lake-X), baseada chipset X299. Ela inclui quatro slots PCI Express 3.0 x16, dez portas SATA-600, três slots M.2, interface Wi-Fi, controlador de áudio topo de linha e placa de rede 10 Gbit/s. Vamos dar uma boa olhada nesta placa-mãe. O chipset Intel X299 foi lançado em 2017, em conjunto com os processadores soquete LGA2066, modelos Skylake-X e Kaby Lake-X. Estes processadores são considerados o segmento HEDT (high-end desktop). Com o recente lançamento dos processadores Core i HEDT de nona geração, como o Core i9-9980XE (leia o teste aqui), a Intel manteve o X299 como seu chipset voltado à plataforma mais topo de linha. O chipset X299 suporta 24 pistas PCI Express controladas pelo chipset, 10 portas USB 3.0 e oito portas SATA-600. Além disso, a plataforma X299 suporta memória Optane. Embora os primeiros processadores desta plataforma (Core i de sétima geração) oferecessem 16, 28 ou 44 pistas PCI Express dependendo do modelo, todos os processadores Core i7 e Core i9 soquete LGA2066 da nona geração suportam 44 pistas. A plataforma suporta acesso à memória em quatro canais, embora dois processadores já fora de linha (Core i5-7640X e Core i7-7740X) só utilizassem dois canais. Na Figura 1, podemos ver a placa-mãe ASRock Fatal1ty X299 Professional Gaming i9. Ela usa o padrão ATX, medindo 305 x 244 mm. Figura 1: a placa-mãe ASRock Fatal1ty X299 Professional Gaming i9 Os processadores soquete LGA2066 têm 16, 28 ou 44 pistas PCI Express 3.0 controladas pelo processador. Isto permite uma configuração topo de linha para os slots PCI Express x16 quando um processador com 44 pistas está instalado, mas a configuração exata depende do modelo do processador. A ASRock Fatal1ty X299 Professional Gaming i9 vem com quatro slots PCI Express 3.0 x16 e um slot PCI Express 2.0 x1. Quando um processador de 44 pistas é instalado, eles trabalham em x16/x8/x16/x0 (com até três placas de vídeo instaladas) ou x8/x8/x16/x8 (com quatro placas de vídeo); em um processador de 28 pistas, as configurações são x16/x0/x8/x0 (até duas placas de vídeo) ou x8/x0/x8/x8 (três placas); já com um processador de 16 pistas, as únicas opções disponíveis são x16/x0/x0/x0 e x8/x0/x4/x0. A placa-mãe suporta arranjos SLI e CrossFire com até três placas de vídeo, exceto quanto um processador de 16 pistas for utilizado. Há ainda três slots M.2 com conexão SATA-600 ou PCI Express 3.0 x4. O primeiro e o terceiro são compatíveis com SSDs 2280, enquanto o segundo suporta dispositivos até 22110. Os slots PCI Express x16 da Fatal1ty X299 Professional Gaming i9 têm reforços de metal, que auxiliam na blindagem eletromagnética e no reforço mecânico dos slots. Figura 2: slots Os processadores Intel soquete LGA2066 têm um controlador de memória integrado, o que significa que é o processador, e não o chipset, que define que tecnologia de memória pode ser usada e qual a quantidade máxima permitida. A placa-mãe, porém, pode limitar a quantidade máxima de memória que pode ser instalada. O controlador de memória integrado dos processadores soquete LGA2066 suporta oficialmente memória DDR4 de até 2.666 MHz. De acordo com a ASRock, a Fatal1ty X299 Professional Gaming i9 suporta memórias de até 4.400 MHz. Uma das principais características da maioria dos processadores LGA2066 é o suporte a arquitetura de memória de quatro canais, o que permite que a memória possa ser acessada com barramento de 256 bits para maior desempenho. Como cada módulo de memória é uma entidade de 64 bits, quatro módulos de memória são necessários para habilitar esse modo de acesso. Se apenas dois ou três módulos estiverem instalados, a memória será acessada com uma arquitetura de dois ou três canais, respectivamente. A ASRock Fatal1ty X299 Professional Gaming i9 tem oito soquetes de memória (quatro de cada lado do soquete do processador) e você pode instalar até 128 GiB se utilizar oito módulos de 16 GiB cada. Os modelos de processador de quatro núcleos, porém, disponibilizam apenas dois canais; desta forma, apenas quatro soquetes de memória da placa-mãe podem ser utilizados. Neste caso, você pode instalar no máximo 64 GiB de RAM. Para habilitar o modo de quatro canais, você deve instalar quatro ou oito módulos de memória idênticos. Se utilizar quatro módulos, deve “pular” um soquete a cada módulo. Figura 3: soquetes de memória; instale quatro ou oito módulos para máximo desempenho O chipset Intel X299 é uma solução de apenas um chip, também conhecido como PCH (Platform Controller Hub). Ele suporta oito portas SATA-600 com suporte RAID (0, 1, 10 e 5). A ASRock Fatal1ty X299 Professional Gaming i9 oferece essas oito portas SATA-600, mais duas portas controladas por um chip ASMedia ASM1061. Todas as portas SATA-600 ficam localizadas na borda da placa e rotacionadas em 90 graus, de forma que placas de vídeo não as bloqueiem. Três portas SATA-600 (com numeração 0, 1 e 7) são compartilhadas com os slots M.2 e, com isso, se um slot M.2 for usado com um SSD padrão SATA, a respectiva porta SATA será desabilitada. Figura 4: portas SATA-600 O chipset Intel X299 suporta 14 portas USB 2.0 e dez portas USB 3.0. A ASRock Fatal1ty X299 Professional Gaming i9 oferece seis portas USB 2.0, duas no painel traseiro e quatro disponíveis em dois conectores na placa-mãe. A placa-mãe oferece seis portas USB 3.0 (também chamadas USB 3.1 Geração 1), quatro soldadas no painel traseiro e quatro portas disponíveis em dois conectores na placa-mãe (utilizando um chip ASMedia ASM1074 para duplicar duas portas oferecidas pelo chipset). A Fatal1ty X299 Professional Gaming i9 oferece ainda três portas USB 3.1 Geração 2, duas no painel traseiro (uma tipo A e uma tipo C) e uma localizada em um conector na placa-mãe, controladas por um chip ASMedia ASM3142. Esta placa-mãe suporta áudio no formato 7.1, gerado pelo chipset usando um codec Realtek ALC1220, que oferece uma relação sinal/ruído de 120 dB para as saídas analógicas e 108 dB para as entradas analógicas, resolução de 32 bits e taxa de amostragem de 192 kHz. Trata-se de um codec topo de linha e essas especificações são excepcionais até mesmo para o usuário que pretende trabalhar profissionalmente capturando e editando áudio analógico. Além disso, o circuito de áudio utiliza capacitores específicos para áudio japoneses da Nichicon e amplificador para fones de ouvido TI NE5532. A placa-mãe também vem com o software Creative Sound Blaster Cinema 3. As saídas de áudio analógico são independentes e banhadas a ouro, e a placa-mãe também vem com uma saída SPDIF óptica on-board. A seção de áudio da placa-mãe é fisicamente separada do resto da placa (repare a trilha transparente na Figura 5) para diminuir o nível de ruído e ajudar com que o codec atinja a sua relação sinal/ruído teórica. Figura 5: seção de áudio A placa-mãe analisada tem duas portas Gigabit Ethernet, uma controlada por um chip Intel i219V e outra controlada por um chip Intel i211AT. Um dos destaques da placa-mãe é a presença de uma interface 10G Ethernet (10 Gbit/s), controlada por um chip Aquantia AQC107. Esta porta em velocidade dez vezes superior à de uma porta Gigabit Ethernet. Além disso, ela vem com um adaptador de rede sem fio M.2 IEEE 802.11ac Intel 3168NGW, com duas antenas e também suportando Bluetooth 4.2, que pode ser visto com sua blindagem aberta na Figura 6. Figura 6: placa de rede sem fio Na Figura 7 podemos ver o painel traseiro da placa-mãe, com um conector PS/2 compartilhado para mouse ou teclado, duas portas USB 2.0, os conectores para antenas de rede sem fio, botão BIOS Flashback, botão clear CMOS, quatro portas USB 3.0 (azul escuro), duas portas Gigabit Ethernet (pretas), uma porta 10G Ethernet (vermelha), uma porta USB 3.1 tipo C, uma porta USB 3.1 Geração 2 tipo A (azul claro), uma saída SPDIF óptica e os conectores de áudio analógico. Figura 7: painel traseiro da placa-mãe A ASRock Fatal1ty X299 Professional Gaming i9 tem um mostrador POST que informa, por meio de um código de dois dígitos, a motivo que impede o sistema de incializar corretamente. Há também um botão de liga/desliga e um de reset e, como mencionamos na página anterior, há ainda um botão para limpar o conteúdo da memória CMOS, que armazena a configuração do setup da placa-mãe. Além disso, ela oferece dois chips de BIOS e aceita a instalação de um módulo TPM (Trusted Platform Module), responsável por armazenar chaves criptográficas e aumentar a segurança do computador. Figura 8: chips de BIOS, botões e mostrador A placa-mãe é iluminada em torno do chipset por LEDs RGB, de forma que você pode configurar a cor da iluminação. Na Figura 10 podemos ver os acessórios que vêm com a ASRock Fatal1ty X299 Professional Gaming i9. Figura 9: acessórios O circuito regulador de tensão da ASRock Fatal1ty X299 Professional Gaming i9 tem 13 (12+1) fases para o processador. Ele é controlado por um chip Intersil ILS69138, usando um projeto digital. Cada fase usa um circuito integrado ISL99227B ("27B 73AG"), que traz os transistores "lado alto" e "lado baixo" integrados. O chip controlador controlador do regulador de tensão fica no lado da solda da placa-mãe. Segundo a ASRock, o circuito regulador de tensão é capaz de fornecer até 1.300 W de potência, o que é várias vezes superior ao exigido pelos processadores compatíveis. Figura 10: circuito regulador de tensão A ASRock Fatal1ty X299 Professional Gaming i9 utiliza capacitores sólidos “12K Black” da japonesa Nichicon e bobinas de ferrite de 65 A, o que é uma configuração topo de linha. Se você quiser aprender mais sobre o circuito regulador de tensão, leia o nosso tutorial sobre o assunto. A placa-mãe analisada tem várias opções de overclock. Abaixo, nós listamos as mais importantes (BIOS 1.60): Clock base do processador: de 90 MHz a 2000 MHz em incrementos de 0,05 MHz Tensão do processador: de 0,900 V a 3,000 V em incrementos de 0,005 V Tensão VPPM: de 2,400 V a 2,800 V em incrementos de 0,050 V Tensão da memória: de 1,100 V a 2,000 V em incrementos de 0,005 V Tensão VTTM: de 0,500 V a 1,150 V em incrementos de 0,005 V Tensão PCH 1.0V: de 0,900 V a 1,500 V em incrementos de 0,050 V Tensão PCH PLL: de 0,850 V a 3,000 V em incrementos de 0,050 V Tensão VCCIO: de 0,850 V a 2,000 V em incrementos de 0,005 V Tensão VCCSA: de 0,900 V a 2,000 V em incrementos de 0,005 V Tensão CLK VDD: de 1,050 V a 4,050 V em incrementos de 0,050 V Figura 11: opções de overclock Figura 12: opções de temporização da memória Figura 13: ajustes de tensão As principais especificações da ASRock Fatal1ty X299 Professional Gaming i9 incluem: Soquete: LGA2066 Chipset: Intel X299 Super I/O: Nuvoton NCT6791D ATA paralela: nenhuma ATA serial: dez portas SATA-600, oito controladas pelo chipset (RAID 0, 1, 5 e 10) e duas controladas por um chip ASMedia ASM1061 SATA externa: nenhuma USB 2.0: seis portas USB 2.0, duas no painel traseiro e quatro disponíveis através de dois conectores na placa-mãe USB 3.0: oito portas USB 3.0, quatro no painel traseiro e quatro disponíveis através de dois conectores na placa-mãe (controladas pelo chipset, sendo que as quatro portas disponíveis no conector são obtidas por meio de um chip duplicador ASMedia ASM1074) USB 3.1: três portas USB 3.1, duas no painel traseiro (uma tipo A e uma tipo C) e uma disponível através de um conector, controladas por um chip ASMedia ASM3142 Vídeo on-board: não Áudio on-board: produzido pelo chipset em conjunto com um codec Realtek ALC1220 (7.1 canais, relação sinal/ruído de 120 dB para as saídas e 108 dB para as entradas, resolução de 32 bits, taxa de amostragem de 192 kHz, saída SPDIF óptica, amplificador para fones de ouvido, capacitores específicos para áudio Rede on-board: duas portas Gigabit Ethernet, uma controlada por um chip Intel i219V e uma controlada por um chip Intel i211AT, mais uma porta Ethernet de 10 Gbit/s controlada por um chip AQUANTIA AQC107 Rede sem fio: IEEE 802.11ac Intel 3168NGW com duas antenas Bluetooth: sim, padrão 4.2 Fonte de alimentação: EPS12V Slots: quatro slots PCI Express 3.0/2.0 x16 (trabalhando a x16/x8/x16/x0 ou x8/x8/x16/x8 com processador de 44 pistas, x16/x0/x8/x0 ou x8/x0/x8/x8 com processador de 28 pistas, e x16/x0/x0/x0 ou x8/x0/x4/x0 com processador de 16 pistas, um slot PCI Express 2.0 x1, três slots M.2 SATA/PCI Express 3.0 x4 Memória: oito soquetes DDR4-DIMM (até DDR4-4400, máximo de 128 GiB) Conectores para ventoinhas: um conector de quatro pinos para o cooler do processador e três conectores de quatro pinos para ventoinhas auxiliares Recursos extras: suporte a TPM, dois chips de BIOS, botão clear CMOS, mostrador de código de erro de dois dígitos, iluminação RGB Número de CDs/DVDs que acompanham a placa: um Programas incluídos: utilitários e drivers da placa-mãe Mais informações: http://www.asrock.com/ Preço médio nos EUA*: US$ 340,00 * Pesquisado na Newegg.com no dia da publicação deste artigo A ASRock Fatal1ty X299 Professional Gaming i9 é uma placa-mãe topo de linha para sistemas soquete LGA2066. Além dos recursos fornecidos pelo chipset (oito portas SATA-600 e oito portas USB 3.0), que são mais do que suficientes para a maioria dos usuários, ela ainda traz mais duas portas SATA-600 e duas portas USB 3.1 Geração 2, uma delas tipo C. Ela tem oito soquetes de memória e quatro slots PCI Express 3.0 x16, suportando SLI e CrossFire com até três placas de vídeo, o que também é mais do que a maioria dos usuários necessita. Para auxiliar os entusiastas de overclock, ela ainda traz o mostrador de códigos de erro do POST e os botõe Clear CMOS, liga/desliga e reset. Também são destaques a seção de áudio, que usa um codec topo de linha com excelente relação sinal/ruído e vários detalhes visando uma melhor qualidade de áudio, o fato de ela vir com três slots M.2, todos compatíveis com o padrão PCI Express 3.0 x4 e SATA-600, a presença de duas interfaces de rede Gigabit Ethernet e uma placa de rede sem fio, além do regulador de tensão de alta qualidade, com componentes topo de linha e um enorme dissipador. Outro destaque é a interface de rede de 10 Gbit/s, dez vezes mais rápida do que uma porta Gigabit Ethernet, o que a torna uma excelente escolha para um servidor, desde que sua rede tenha equipamentos compatíveis com o padrão 10G Ethernet, naturalmente. Assim, se você procura uma placa-mãe topo de linha para um processador Intel Core i da linha "X", ou seja, do segmento HEDT, a ASRock Fatal1ty X299 Professional Gaming i9 é uma excelente escolha, principalmente se você planeja utilizar uma rede de 10 Gbit/s em um futuro próximo.
  2. Tópico para a discussão do seguinte conteúdo publicado no Clube do Hardware: Placa-mãe ASRock Fatal1ty X299 Professional Gaming i9 "Demos uma olhada na placa-mãe ASRock Fatal1ty X299 Professional Gaming i9, voltada a processadores soquete LGA2066 e que traz uma interface de rede de 10 Gbps." Comentários são bem-vindos. Atenciosamente, Equipe Clube do Hardware https://www.clubedohardware.com.br
  3. Muito caro para uma máquina tão antiga.
  4. Se o fabricante informa que o TDP deste processador (Core i7-8700) é de 65 W, isso significa que este é o requisito de dissipação máxima do processador, obviamente já levando em conta o turbo boost. Por que este computador não aceita processadores de mais de 65 W? Simplesmente porque um cooler compatível com um processador mais potente não caberia dentro do gabinete.
  5. O DeskMini 310 é um kit de computador compacto da ASRock que usa uma placa-mãe no formato 5x5 (Mini-STX), compatível com processadores Core i de oitava e nona geração de até 65 W. Vamos dar uma boa olhada nele. O formato Mini-STX, também conhecido como 5x5, é o mais recente padrão de placas-mãe, menor do que o Mini-ITX, para uso em computadores de mesa ultra-compactos. Para saber mais sobre este novo padrão, leia nosso artigo “Tudo o que você precisa saber sobre o padrão de placas-mãe 5x5”. O DeskMini 310 é um computador de mesa em um tamanho muito reduzido. Ele é maior do que costumamos ver em um NUC (como o Gigabyte BRIX s), mas apresenta a vantagem de utilizar um processador convencional para processadores de mesa, enquanto nos NUC o processador vem soldado na placa-mãe, por normalmente ser um modelo de baixo consumo. O DeskMini 310 mede 155 x 155 x 80 mm, que é o tamanho aproximado de uma fonte de alimentação típica para computadores de mesa. Externamente, ele é semelhante ao DeskMini 110, que já analisamos. Há três versões do produto: o DeskMini 310, o DeskMini 310W (que vem com uma placa de rede sem fio instalada) e o DeskMini 310/COM (que vem com uma porta serial e é o modelo que estamos analisando). O DeskMini 310 é vendido como um kit, o que significa que ele vem com gabinete, fonte e placa-mãe, mas você precisa instalar um processador, memória (RAM) e um dispositivo de armazenamento (disco rígido ou SSD). Sua placa-mãe tem um soquete LGA1151, sendo compatível com os processadores Intel de oitava e nona geração com TDP de até 65 W. Ele tem também dois soquetes DDR4 SODIMM DDR4 (“memória de notebook”), e tem duas baias para dispositivos de 2,5 polegadas. Na Figura 1, podemos ver a caixa do ASRock DeskMini 310. Figura 1: embalagem do DeskMini 310 A Figura 2 mostra o conteúdo da embalagem: uma fonte externa de 19 V e 120 W, manual, dois cabos SATA, parafusos e quatro pés de borracha. Ainda há uma extensão com uma porta serial (exclusiva deste modelo) e uma extensão com duas portas USB 2.0 para instalar no gabinete (opcional). Você ainda pode adquirir um kit com uma placa Wi-Fi, bem com um kit com suporte para instalar o computador na parte traseira do seu monitor de vídeo. Figura 2: conteúdo da embalagem A Figura 3 revela a frente do ASRock DeskMini 310. Ele tem conectores para fones de ouvido e microfone, uma porta USB 3.0 tipo A, uma porta USB 3.0 tipo C, botão liga/desliga e LEDs de ligado e de atividade de disco. Figure 3: o ASRock DeskMini 310 Nas próximas páginas, vamos analisar o DeskMini 310 em detalhes. Na Figura 4, podemos ver a parte traseira do computador. No painel traseiro, há um conector para fonte de alimentação externa de 19 V, uma saída DisplayPort, uma saída HDMI, uma saída VGA, uma porta USB 3.0 tipo A, uma porta USB 2.0 e uma porta Gigabit Ethernet. Figura 4: painel traseiro A Figura 5 mostra um dos lados do DeskMini 310. Você pode colar os pés de borracha aqui se quiser utilizar o computador na posição vertical. Figura 5: painel lateral No painel inferior, há outros quatro pontos onde você pode colar os pés, caso queira utilizar o computador na horizontal. Aqui também vemos os orifícios para montagem do suporte VESA. Figura 6: painel inferior Na próxima página, vamos analisar o interior do DeskMini 310. Removendo quatro parafusos, podemos deslizar a bandeja da placa-mãe de dentro do gabinete. Há um cabo que conecta os LEDs e o botão liga/desliga. Figura 7: removendo a bandeja da placa-mãe A Figura 8 mostra a placa-mãe ASRock H310M-STX/COM. Ela usa o chipset H310, e oferece dois soquetes DDR4 SODIMM (“memória de notebook”), suportando o máximo de 32 GiB até DDR4-2666. Ainda há dois slots M.2. Um deles é padrão 2230, onde você pode instalar uma placa Wi-Fi (a versão DeskMini 310W já vem com uma placa instalada aqui). Este slot também é compatível com módulos CNVi. O outro slot M.2 é padrão 2280, suportando SSDs padrão PCI Express 3.0 x4 e SATA-600. A placa-mãe traz um controlador de rede Intel i219V, e o codec utilizado é o Realtek ALC233, que suporta dois canais de áudio analógico, de forma que se você quiser utilizar mais canais, precisa utilizar o sinal digital presente nas saídas HDMI e DisplayPort. Figura 8: placa-mãe ASRock H310-STX Sob a bandeja da placa-mãe há duas baias de 2,5 polegadas, para a instalação de SSDs ou discos rígidos deste formato. Há dois conectores do lado da solda da placa-mãe, onde você liga os cabos que levam dados e alimentação para as unidades SATA. Figura 9: baias das unidades de armazenamento Na Figura 10 vemos um slot para cartões de memória microSD. Há versões de Linux que podem rodar diretamente em um cartão destes, de forma que você pode até montar uma configuração sem SSD nem disco rígido, o que pode ser uma boa ideia em terminais de consulta e outras aplicações comerciais. Figura 10: slot microSD A Figura 11 mostra o kit Wi-Fi que recebemos junto com o DeskMini 310, que traz uma placa Intel 3168NGW, os suportes de antena e as antenas. Esta placa fornece conectividade 802.11ac de até 433 Mb/s, bem como Bluetooth 4.2. Este kit está disponível em separado. Figura 11: kit Wi-Fi Na Figura 12 vemos o DeskMini 310 com um processador, memória e SSD M.2 instalados. Um detalhe interessante deste produto é que ele suporta o cooler padrão dos processadores Intel, o que facilita bastante a montagem pois você não precisa correr atrás de um cooler específico para gabinetes compactos. Graças ao limite de 65 W, você pode instalar, por exemplo, um Core i7-8700, mas não o Core i5-9600K. Figura 12: disco rígido instalado As principais especificações do ASRock DeskMini 310 que nós analisamos incluem: Dimensões: 155 x 155 x 80 mm Processador: suporta processadores LGA1151 "Coffee Lake" de até 65 W Chipset: Intel H310 Memória: máximo de 32 GiB, DDR4-2666 SODIMM Chip gráfico: integrado ao processador Rede com fio: Gigabit Ethernet, Intel i219V Rede sem fio: não incluída neste modelo Áudio: produzido pelo chipset em conjunto com um codec Realtek ALC233 Portas: três portas USB 3.0 (sendo uma tipo C), uma porta USB 2.0, HDMI, DisplayPort, Gigabit Ethernet Leitor de cartões de memória: sim, microSD (não acessível externamente) Outros recursos: compatibilidade com dispositivo anti-furto padrão Kensington Mais informações: http://www.asrock.com Preço nos EUA*: US$ 162,00 * Pesquisado na Newegg.com no dia da publicação deste artigo. Não faz sentido analisar o desempenho do DeskMini 310, por causa de sua principal característica: seu desempenho vai depender de que componentes você vai utilizar ao montá-lo. Se você for utilizá-lo em automação comercial, terminais de consulta, caixas (com impressora fiscal), ou para serviços simples de escritório (digitação de textos e tabelas), pode utilizar um processador de baixo custo como o Pentium Gold G5400 (ou mesmo o Celeron G4900, ainda mais barato), 4 GiB de RAM e um SSD básico de 120 GiB, obtendo um computador de baixo custo, ou pode transformá-lo em um computador de alto desempenho com um Core i7-8700, 32 GiB de RAM e três SSDs (um M.2 e dois de 2,5 polegadas). Seu desempenho será equivalente ao de um computador de tamanho “normal” montado com os mesmos componentes. A principal limitação do DeskMini 310 é que não há como instalar uma placa de vídeo, de forma que você não pode utilizá-lo para um PC para jogos. Assim, ele não pode ser utilizado com os recentes processadores Intel com sufixo "F", como o Core i5-8400F, já que estes processadores não trazem o vídeo integrado. De qualquer forma, ele é excelente para montar um HTPC (Home Theater PC), um computador para escritório, ou mesmo uma estação de trabalho potente e muito compacta. Pontos fortes Extremamente compacto para um computador de mesa Suporta processadores comuns para computadores de mesa, com o cooler padrão Facilmente e altamente atualizável Suporta um SSD M.2 e mais duas unidades de armazenamento de 2,5 polegadas Traz uma porta USB 3.0 tipo C Pontos fracos Necessita montagem por um profissional, ou pelo menos um usuário experiente Não aceita placas de vídeo independentes Não oferece saídas de áudio traseiras
  6. Tópico para a discussão do seguinte conteúdo publicado no Clube do Hardware: Computador compacto ASRock DeskMini 310 "O DeskMini 310 é um kit de computador ultracompacto que suporta processadores Core i de oitava e nona geração "comuns". Vamos ver o que ele oferece!" Comentários são bem-vindos. Atenciosamente, Equipe Clube do Hardware https://www.clubedohardware.com.br
  7. Corrigido, obrigado! adicionado 0 minutos depois Corrigido, obrigado!
  8. Não existe RAID 2, 3 nem 4 nesse tipo de placa-mãe. Leia o artigo abaixo: https://www.clubedohardware.com.br/artigos/armazenamento/tudo-o-que-você-precisa-saber-sobre-raid-r34237/ Se o modelo da sua placa é a B360M AORUS GAMING 3, então não suporta RAID. Se o vendedor disse que suportava, passou informação errada.
  9. Tópico para a discussão do seguinte conteúdo publicado no Clube do Hardware: Teste do SSD Micron 1100 M.2 de 256 GiB (Crucial MTFDDAV256TBN) "Testamos o SSD Micron 1100 M.2 de 256 GiB, também vendido como Crucial MTFDDAV256TBN, que utiliza memórias 3D NAND TLC, formato M.2 e interface SATA-600. Confira!" Comentários são bem-vindos. Atenciosamente, Equipe Clube do Hardware https://www.clubedohardware.com.br
  10. O Micron 1100 M.2 é um SSD no formato M.2 que utiliza interface SATA-600, com velocidade máxima teórica de leitura sequencial de 530 MiB/s e de escrita de 500 MiB/s. Testamos o modelo de 256 GiB e vamos ver como é o seu desempenho em comparação a outro modelo de mesma capacidade. Este SSD pode ser encontrado no comércio como Crucial MTFDDAV256TBN (a Crucial é uma subsidiária da Micron), sendo exatamente o mesmo Micron 1100 M.2 de 256 GiB. O fabricante oferece este modelo em capacidades de 256 GiB, 512 GiB e 1 TiB, nos modelos no formato M.2. Ele também está disponível no formato de 2,5 polegadas, e neste caso existe também o modelo de 2 TiB. Antes de prosseguirmos com este teste, sugerimos a leitura do tutorial “Anatomia das unidades SSD”, onde você encontrará informações sobre essas unidades. O Micron 1100 M.2 utiliza memórias 3D NAND TLC, que armazena três bits por célula. O total de bytes gravados (TBW, que significa a quantidade de dados gravados na unidade até que a mesma possa ter problemas por desgaste) para o modelo de 256 GiB é de 120 TiB. Para saber mais sobre este dado, assista ao nosso vídeo sobre durabilidade de SSDs. Comparamos o Micron 1100 M.2 de 256 GiB com outro dois SSDs de capacidade semelhante, o Seagate Barracuda SSD de 250 GiB e o Kingston UV400 de 240 GiB. As unidades testadas têm, na verdade, 256 GiB de memória total, mas nos modelos com menor capacidade nominal, a diferença é reservada para uso interno (“overprovisioning”), usados pelos mecanismos de coleta de lixo e balanceamento de desgaste. Na tabela abaixo comparamos as unidades testadas. Os preços foram pesquisados no dia da publicação deste teste. Fabricante Modelo Código do Modelo Capacidade Nominal Formato Interface Preço nos EUA Micron 1100 M.2 MTFDDAV256TBN 256 GiB M.2 SATA-600 US$ 80 Seagate Barracuda SSD ZA250CM10002 250 GiB 2,5 polegadas SATA-600 US$ 50 Kingston UV400 SUV400S37/240G 240 GiB 2,5 polegadas SATA-600 US$ 42 Na tabela abaixo, fornecemos um comparativo de detalhes técnicos das duas unidades. TBW (Total Bytes Written) significa a quantidade de dados que podem ser gravados na unidade até que a mesma possa ter problemas por desgaste. Modelo Controlador Buffer Memória TBW Micron 1100 M.2 Marvell 88SS1074 512 MiB 2x 128 GiB Micron NW853 120 TiB Seagate Barracuda SSD Phison PS3110-S10 256 MiB 4x 64 GiB TA59G55AIV 120 TiB Kingston UV400 Marvell 88SS1074 256 MiB 16x 16 GiB Kingston FT16B08UCT1-0F 100 TiB A Figura 1 mostra o Micron 1100 M.2 de 256 GiB, que usa o formato M.2 2280. Figura 1: o Micron 1100 M.2 de 256 GiB Na Figura 2 vemos o lado da solda da placa de circuito impresso, onde não há nenhum componente. Figura 2: lado da solda Removendo a etiqueta, vemos no lado dos componentes da placa de circuito impresso os dois chips de memória Flash NAND, o chip controlador e o chip de memória cache. Figura 3: lado dos componentes O controlador utilizado pelo 1100 M.2 é o Marvell 88SS1074. Figura 4: chip controlador O 1100 M.2 traz um chip de memória da Micron com marcação F4416ACBH-DD-A. Pelo que pudemos apurar, trata-se de um chip de memória DDR3L com 512 MiB de capacidade. Figura 5: memória cache Os chips de memória flash NAND 3D TLC têm marcação NW853 e o logotipo da Micron, mas não há informações sobre este chip no site do fabricante. Figura 6: chip de memória Durante nossos testes, usamos a configuração listada abaixo. O único componente variável entre cada sessão de testes foi o SSD sendo testado. Note que nós utilizamos o programa CrystalDiskMark versão 6.0.0. A versão 6 utiliza um sistema de medida diferente das versões anteriores. Assim, não é possível comparar diretamente os resultados obtidos em versões diferentes. Configuração de hardware Processador: Core i9-9900K a 4,8 GHz Placa-mãe: ASRock Fatal1ty Z370 Professional Gaming i7 Memória: 32 GiB DDR4-3000, dois módulos Micron Predator de 16 GiB trabalhando a 2.666 MHz Unidade de armazenamento de boot: Samsung 960 EVO de 500 GiB Monitor de vídeo: Samsung U28D590D Fonte de alimentação: Corsair CX750 Gabinete: Thermaltake Core P3 Configuração de software Sistema operacional: Windows 10 Home 64-bit Programas utilizados CrystalDiskMark 6.0.0 x64 Margem de erro Adotamos uma margem de erro de 3% em nossos testes, o que significa que diferenças de desempenho de menos de 3% não são consideradas significativas. Assim, quando a diferença de desempenho entre dois produtos for de menos de 3%, consideramos que eles têm desempenhos equivalentes. Para o teste com o CrystalDiskMark, primeiramente nós utilizamos o modo "0Fill", que grava apenas zeros, simulando dados facilmente compactáveis, com cinco repetições e um arquivo de teste de 1 GiB. No teste de leitura sequencial com profundidade de fila igual a 32, o Micron 1100 M.2 foi 5% mais lento do que o Seagate Barracuda SSD e do que o Kingston UV400. Já no teste de escrita sequencial com profundidade de fila igual a 32, o Micron 1100 M.2 foi 5% mais lento do que o Seagate Barracuda SSD e ficou empatado com o Kingston UV400. No teste de leitura com blocos de 4 kiB, 8 threads e profundidade de fila igual a 8, o Micron 1100 M.2 foi 41% mais lento do que o Seagate Barracuda SSD e 30% mais lento que o Kingston UV400. No teste de escrita com blocos de 4 kiB, 8 threads e profundidade de fila igual a 8, o Micron 1100 M.2 foi 9% mais lento do que o Seagate Barracuda SSD e obteve desempenho similar ao do Kingston UV400. No teste de leitura com blocos de 4 kiB e profundidade de fila 32, o Micron 1100 M.2 foi 12% mais lento do que o Seagate Barracuda SSD e 15% mais lento que o Kingston UV400. No teste de escrita com blocos de 4 kiB e profundidade de fila igual a 32, o Micron 1100 M.2 foi 4% mais lento do que o Seagate Barracuda SSD e 5% mais lento que o Kingston UV400. Já no teste de leitura aleatória com blocos de 4 kiB, o Micron 1100 M.2 foi 75% mais lento do que o Seagate Barracuda SSD e 15% mais lento que o Kingston UV400. No teste de escrita aleatória com blocos de 4 kiB, o Micron 1100 M.2 foi 6% mais rápido do que o Seagate Barracuda SSD e que o Kingston UV400. Em seguida, nós rodamos o teste com o CrystalDiskMark, deixando o programa em modo padrão, que usa dados aleatórios (não compactáveis), também com cinco repetições e um arquivo de teste de 1 GiB. No teste de leitura sequencial com profundidade de fila igual a 32, o Micron 1100 M.2 foi 5% mais lento do que o Seagate Barracuda SSD e do que o Kingston UV400. Já no teste de escrita sequencial com profundidade de fila igual a 32, o Micron 1100 M.2 foi 4% mais lento do que o Seagate Barracuda SSD e ficou empatado com o Kingston UV400. No teste de leitura com blocos de 4 kiB, 8 threads e profundidade de fila igual a 8, o Micron 1100 M.2 foi 36% mais lento do que o Seagate Barracuda SSD e 30% mais lento que o Kingston UV400. No teste de escrita com blocos de 4 kiB, 8 threads e profundidade de fila igual a 8, o Micron 1100 M.2 foi 11% mais lento do que o Seagate Barracuda SSD e 4% mais lento que o Kingston UV400. No teste de leitura com blocos de 4 kiB e profundidade de fila 32, o Micron 1100 M.2 foi 14% mais lento do que o Seagate Barracuda SSD e 15% mais lento que o Kingston UV400. No teste de escrita com blocos de 4 kiB e profundidade de fila igual a 32, o Micron 1100 M.2 foi 5% mais lento do que o Seagate Barracuda SSD e que o Kingston UV400. Já no teste de leitura aleatória com blocos de 4 kiB, o Micron 1100 M.2 foi 26% mais lento do que o Seagate Barracuda SSD e 15% mais lento que o Kingston UV400. No teste de escrita aleatória com blocos de 4 kiB, o Micron 1100 M.2 foi 7% mais rápido do que o Seagate Barracuda SSD e 6% mais rápido que o Kingston UV400. Uma das principais desvantagens nas memórias Flash TLC é a menor velocidade de escrita. A maioria dos SSDs atuais compensa isto incluindo no chip controlador uma pequena quantidade de memória Flash SLC, bem mais rápida, que serve como cache de escrita. Assim, nestes modelos, operações de escrita de pequenas quantidades de dados não sofrem redução de velocidade, pois os dados são gravados na memória SLC e posteriormente, quando a unidade está ociosa, transferidos para as memórias TLC, mas gravações de um grande volume de dados (maior do que o cache SLC) está sujeita a redução drástica de velocidade. Para verificarmos se o modelo sofre com este problema, utilizamos o CrystalDiskMark 6, com três repetições e arquivo de teste de 32 GiB com dados aleatórios. Vamos aos resultados. No teste de leitura sequencial com profundidade de fila igual a 32, o Micron 1100 M.2 foi 6% mais lento do que o Seagate Barracuda SSD e ficou em empate técnico com o Kingston UV400. Já no teste de escrita sequencial com profundidade de fila igual a 32, o Micron 1100 M.2 foi 68% mais rápido do que o Seagate Barracuda SSD e 49% mais rápido que o Kingston UV400. No teste de leitura com blocos de 4 kiB, 8 threads e profundidade de fila igual a 8, o Micron 1100 M.2 foi 35% mais lento do que o Seagate Barracuda SSD e 30% mais lento que o Kingston UV400. No teste de escrita com blocos de 4 kiB, 8 threads e profundidade de fila igual a 8, o Micron 1100 M.2 foi 45% mais rápido do que o Seagate Barracuda SSD e 9% mais rápido que o Kingston UV400. No teste de leitura com blocos de 4 kiB e profundidade de fila 32, o Micron 1100 M.2 foi 29% mais lento do que o Seagate Barracuda SSD e 26% mais lento que o Kingston UV400. No teste de escrita com blocos de 4 kiB e profundidade de fila igual a 32, o Micron 1100 M.2 foi 21% mais rápido do que o Seagate Barracuda SSD e 11% mais rápido que o Kingston UV400. Já no teste de leitura aleatória com blocos de 4 kiB, o Micron 1100 M.2 foi 7% mais lento do que o Seagate Barracuda SSD e 4% mais rápido que o Kingston UV400. No teste de escrita aleatória com blocos de 4 kiB, o Micron 1100 M.2 foi 10% mais rápido do que o Seagate Barracuda SSD e que o Kingston UV400. Em nossos testes, pudemos notar que o Micron 1100 M.2 de 256 GiB obtém o mesmo desempenho com dados compactáveis e não compactáveis, o que significa que o seu chip controlador não utiliza compactação de arquivos para aumentar o desempenho. Em relação ao desempenho, o Micron 1100 M.2 de 256 GiB é um pouco mais lento do que os outros modelos testados na maioria dos testes, principalmente de leitura. Por outro lado, ele saiu-se melhor nos testes de gravação com 32 GiB de dados, onde alcançou um bom desempenho. Desta forma, podemos dizer que seu desempenho é dentro do esperado para um SSD de sua categoria, sem surpresas positivas ou negativas. A questão é que os SSDs que utilizam interface SATA-600 são claramente limitados pela largura de banda máxima desta conexão e, portanto, atualmente não são voltados a aplicações que exigem alto desempenho, onde um SSD com interface PCI Express e protocolo NVMe são mais recomendados. Isto não significa que este tipo de SSD não seja recomendado: SSDs SATA são muito mais rápidos do que discos rígidos, principalmente em acesso aleatório, já que não dependem do movimento físico de um sensor para buscar dados que estão em diferentes áreas, como é no caso de um disco rígido. Assim, para o usuário doméstico, utilizar um SSD com interface SATA-600 ainda é muito recomendado, já que a diferença de desempenho para um SSD PCI Express é, na prática, difícil de notar neste tipo de aplicação. O maior ponto negativo do Micron 1100 M.2 de 256 GiB é o seu preço, superior ao de outros modelos com desempenho similar. Assim, ele não é um SSD ruim, mas existem outros modelos no mercado com melhor relação custo/benefício.
  11. A ASRock B365M Phantom Gaming 4 é uma placa-mãe intermediária soquete LGA1151 baseada no novo chipset Intel B365, suportando os processadores Core i de oitava e nona geração (Coffee Lake). Ela traz dois slots PCI Express 3.0 x16, quatro soquetes para memória DDR4, seis portas SATA-600 e três slots M.2. Vamos dar uma boa olhada nela! O chipset B365 foi lançado no final de 2018, situando-se, como seu nome indica, entre os chipsets B360 e H370. Ele oferece 20 pistas PCI Express 3.0 (o H370 também tem 20, enquanto o B360 tem 12), oito portas USB 3.0 como o H370 (o B360 tem seis), e suporta RAID (0, 1, 5 e 10) como o H370 (o B360 não oferece este suporte). Porém, ele não suporta portas USB 3.1 geração 2 nem rede sem fio utilizando um módulo CNVi (o B360 e o H370 suportam estes recursos). O B365 também não oferece suporte a overclock e nem à configurações de dois slots para as pistas PCI Express vindas do processador (conhecida como x8/x8); estes dois recursos são disponíveis apenas no Z370 e no Z390. Um detalhe curioso é que, no site da Intel, o B365 aparece como parte da arquitetura Kaby Lake. Ele é fabricado com tecnologia de 22 nm (os outros chipsets da série 300 usam tecnologia de 14 nm) e tem características idênticas ao chipset H270, o que nos faz acreditar que o B365 seja, na verdade, o H270 renomeado com o objetivo de dar utilidade às linhas de produção de 22 nm e liberar as unidades de produção de 14 nm para outros produtos, principalmente processadores. Assim como nos demais modelos, o B365 oferece suporte à tecnologia Optane da Intel (clique aqui para ler nossa análise da memória Optane), às tecnologias Smart Response (que permite utilizar um SSD como cache para o disco rígido principal), Smart Connect (que permite que o computador receba e-mails e atualize páginas mesmo em modo de suspensão) e Rapid Start (inicialização mais rápida). Você confere a placa-mãe ASRock B365M Phantom Gaming 4 na Figura 1. Ela usa o padrão microATX, medindo 242 x 244 mm. Há LEDs RGB na borda da placa-mãe próxima ao conector de alimentação principal, e também na tampa que cobre a área próxima ao painel traseiro. Figura 1: placa-mãe ASRock B365M Phantom Gaming 4 A ASRock B365M Phantom Gaming 4 vem com dois slots PCI Express 3.0 x16 e um slot PCI Express 3.0 x1. O primeiro slot PCI Express 3.0 x16 funciona na velocidade x16, enquanto o segundo slot PCI Express 3.0 x16 trabalha sempre a x4. A placa-mãe suporta CrossFire com até duas placas de vídeo. Não há suporte a SLI. O primeiro slot PCI Express x16 possui uma cobertura metálica, que ajuda a evitar interferências eletromagnéticas, além de reforçar mecanicamente o slot. Há ainda três slots M.2. O primeiro é até 2280 e suporta SSDs PCI Express 3.0 x4, o segundo é até 22110 e suporta SSDs SATA-600 e PCI Express 3.0 x4, e o terceiro é 2230 e suporta placas de rede sem fio. Figura 2: slots Na Figura 3 podemos ver o dissipador do primeiro slot M.2 removido. Figura 3: slot M.2 com dissipador removido Os processadores da Intel soquete LGA1151 têm um controlador de memória integrado, o que significa que é o processador – e não o chipset – que define quais as tecnologias e a quantidade máxima de memória que você pode instalar no micro. A placa-mãe, no entanto, pode ter uma limitação da quantidade e tipo de memória que poderá ser instalada. Os processadores Intel Core i de oitava e nona geração são compatíveis com memória DDR4 até 2.400 MHz ou 2.666 MHz, dependendo do modelo. De acordo com a ASRock, a B365M Phantom Gaming 4 suporta memórias DDR4 até 2.666 MHz. A ASRock B365M Phantom Gaming 4 tem quatro soquetes de memória DDR4, suportando até 64 GiB caso você use quatro módulos de 16 GiB. Para habilitar o modo de dois canais, você deverá instalar dois ou quatro módulos de memória idênticos. Para instalar apenas dois módulos de memória, use o primeiro e o terceiro (ou o segundo e o quarto) soquetes. Figura 4: soquetes de memória; instale dois ou quatro módulos para obter o maior desempenho possível O chipset Intel B365 é uma solução de apenas um chip, também conhecido como PCH (Platform Controller Hub ou hub controlador de plataforma). Esse chip oferece seis portas SATA-600, com suporte a RAID 0, 1, 5 e 10. As portas SATA são instaladas nas extremidades da placa-mãe, como mostrado na Figura 4. Quatro destas portas são rotacionadas em 90 graus para evitar que sejam bloqueadas por placas de vídeo longas. Uma delas é compartilhada com o segundo slot M.2 e será desabilitada se for lá for instalado um SSD SATA. Figura 5: as seis portas SATA-600 O chipset Intel B365 suporta 14 portas USB 2.0 e oito portas USB 3.0. A ASRock B365M Phantom Gaming 4 oferece seis portas USB 2.0, duas no painel traseiro e quatro disponíveis em dois conectores localizados na placa-mãe. Há sete portas USB 3.0 (também chamada USB 3.1 geração 1), todas controladas pelo chipset, sendo cinco delas no painel traseiro (quatro tipo A e uma tipo C) e duas disponível em um conector. Não há portas USB 3.1 geração 2. Interessante notar a presença de uma porta serial em um conector da placa-mãe. Para usar esta porta, porém, é necessário o uso de um adaptador (não incluído). Esta placa-mãe suporta áudio no formato 7.1, gerado pelo chipset usando um codec Realtek ALC1200. Infelizmente, não encontramos as especificações de teste codec, então não podemos avaliar a qualidade do áudio desta placa-mãe. O circuito de áudio utiliza capacitores "pure gold" da japonesa Nichicon, e a seção de áudio é separada fisicamente do restante da placa-mãe, o que ajuda a evitar interferências. As saídas de áudio analógico são independentes e folheadas a ouro, e a placa-mãe também vem com uma saída SPDIF óptica on-board. A Figura 5 mostra a seção de áudio da placa-mãe. Figura 6: seção de áudio A placa-mãe analisada vem com uma porta Gigabit Ethernet controlada por um chip Intel I219V. Na Figura 5, podemos ver o painel traseiro da placa-mãe, com um conector PS/2 compartilhado para teclado ou mouse, duas portas USB 2.0, uma saída HDMI, uma saída DisplayPort, uma porta USB 3.0 tipo C, quatro portas USB 3.0 tipo A (azuis), uma porta Gigabit Ethernet, conector SPDIF óptico e os conectores de áudio analógico. Figura 7: painel traseiro A B365M Phantom Gaming 4 possui controlador de LEDs RGB, além de ter LEDs RGB na borda da placa e na proteção plástica próxima ao painel traseiro. Na Figura 8, podemos ver os acessórios que acompanham a ASRock B365M Phantom Gaming 4. Figura 8: acessórios O circuito regulador de tensão da ASRock B365M Phantom Gaming 4 tem nove fases para o processador. O regulador de tensão usa um chip controlador com marcação uP9521P (infelizmente este chip ainda não está listado no site do fabricante). Cada fase utiliza um transistor Sinopower SM4336NSKP (SM4336) e um transistor Sinopower SM4337NSKP (SM4337). Figura 9: circuito regulador de tensão A ASRock B365M Phantom Gaming 4 utiliza capacitores sólidos japoneses (Nichicon 12K Black) e bobinas de ferrite de 50 A. Se você quiser aprender mais sobre o circuito regulador de tensão, leia o nosso tutorial sobre o assunto. As principais especificações da ASRock B365M Phantom Gaming 4 incluem: Soquete: LGA1151 Chipset: Intel B360 Super I/O: Nuvoton NCT6791D ATA paralela: nenhuma ATA serial: seis portas SATA-600 controladas pelo chipset (com suporte a RAID 0, 1, 5 e 10) SATA externa: nenhuma USB 2.0: seis portas USB 2.0, duas no painel traseiro e quatro disponíveis através de dois conectores na placa-mãe USB 3.0 (USB 3.1 geração 1): sete portas USB 3.0, cinco no painel traseiro da placa-mãe (quatro tipo A e uma tipo C) e duas disponíveis em um conector, controladas pelo chipset USB 3.1 geração 2: nenhuma Vídeo on-board: controlado pelo processador; uma saída DisplayPort e uma saída HDMI Áudio on-board: produzido pelo chipset em conjunto com um codec Realtek ALC1200 (informações não disponíveis), saída SPDIF óptica, capacitores de alta qualidade Rede on-board: uma porta Gigabit Ethernet, controlada controlada por um chip Intel I219V Fonte de alimentação: EPS12V Slots: um slot PCI Express 3.0 x16 (trabalhando a x16), um slot PCI Express 3.0 x16 (trabalhando a x4), um slot PCI Express 3.0 x1, um slot M.2 22110 compatível com SATA-600 e PCI Express 3.0 x4, um slot M.2 2280 compatível com PCI Express 3.0 x4, um slot M.2 2230 compatível placas de rede sem fio Memória: quatro soquetes DDR4-DIMM (até DDR4-2666, máximo de 64 GiB) Conectores para ventoinhas: um conector de quatro pinos para o cooler do processador, três conectores de quatro pinos para ventoinhas auxiliares Recursos extras: conector para porta serial, iluminação RGB Número de CDs/DVDs que acompanham a placa: um Programas incluídos: utilitários e drivers da placa-mãe Mais informações: http://www.asrock.com Preço médio nos EUA*: US$ 90,00 * Pesquisado na Newegg.com no dia da publicação deste artigo. O lançamento do chipset B365 da Intel é curioso, por se tratar de um movimento para trás, voltando ao processo de 22 nm, mas faz sentido se pensarmos na necessidade de aumentar a produção de processadores. Na indústria de semicondutores, montar uma nova linha de produção é caríssimo, e é mais lógico aproveitar uma linha em vias de ser desativada para produzir produtos menos críticos. Assim, o que parece ter sido feito é continuar fabricando um chipset anterior (provavelmente o H270) renomeado e montado em placas-mãe compatíveis com os processadores Coffee Lake. Se partirmos do pressuposto que as placas-mãe baseadas no B365 custarão o mesmo que as B360, esse "novo" chipset pode trazer vantagens ao usuário, já que o B365 traz oito pistas PCI Express 3.0 a mais que o B360 (o que permite um maior número de slots M.2 e controladores extras) e também o suporte a RAID. A desvantagem deste chipset é a ausência de portas USB 3.1 geração 2 nativas, mas isto pode ser contornado no projeto da placa-mãe, inserindo um chip de outro fabricante para suprir estas portas. Em relação à ASRock B365M Phantom Gaming 4, trata-se de uma placa-mãe intermediária com bons recursos e excelente relação custo/benefício, que traz um circuito de áudio que parece ser de alta qualidade (não entendemos o porquê da Realtek não divulgar as especificações de seus chips novos), dois slots M.2 para SSDs e mais um para placas Wi-Fi, quatro soquetes de memória, suporte a RAID e um sistema de iluminação RGB. O grande ponto fraco desta placa-mãe é, como já comentamos, a ausência de portas USB 3.1 geração 2. De qualquer forma, se você está procurando uma placa-mãe robusta e com boa relação custo/benefício para montar um computador para jogos ou trabalho baseado em um processador Intel Core i de oitava ou nona geração, e não tem necessidade de portas USB 3.1 geração 2 nem vai fazer overclock, a ASRock B365M Phantom Gaming 4 é uma boa opção.
  12. Tópico para a discussão do seguinte conteúdo publicado no Clube do Hardware: Placa-mãe ASRock B365M Phantom Gaming 4 "Confira a ASRock B365M Phantom Gaming 4, placa-mãe intermediária para processadores Intel Core i de oitava e nona geração, baseada no novo chipset B365." Comentários são bem-vindos. Atenciosamente, Equipe Clube do Hardware https://www.clubedohardware.com.br
  13. Redução de clock por conta de aquecimento dos MOSFETs, mesmo com o processador em temperatura normal? Bom, aí realmente eu desconhecia este recurso. Vivendo e aprendendo! Mas provavelmente é um recurso da placa-mãe, e não do processador, portanto não dá para generalizar. adicionado 7 minutos depois Sem querer me meter mas já me metendo, entendo o mal entendido, pois termômetros comprados em farmácia são termômetros clínicos, feitos para medição de temperatura corporal, e não são adequados para outros tipo de medição, seja qual for o princípio de funcionamento. Mas se você é engenheiro, sabe a diferença e sabe como fazer uma medição de temperatura.
  14. Placa-mãe básica: 2 soquetes de memória, sem portas USB 3.1 geração 2, sem RAID, sem suporte nenhum a overclock. Placa-mãe topo de linha: suporte a mais de uma placa de vídeo, opções avançadas de overclock, áudio topo de linha, regulador de tensão topo de linha. Se a placa em questão não é básica nem topo de linha, então ela é intermediária... E quanto ao preço, simplesmente está na média, é quase impossível achar uma placa-mãe intermediária por menos de R$500 atualmente. A propósito, throttling ocorre quando o processador atinge uma determinada temperatura, não o regulador de tensão. Então só vai ocorrer throttling caso o cooler do processador esteja mal dimensionado.
  15. A ASUS PRIME B450M-GAMING/BR é uma placa-mãe soquete AM4 para processadores Ryzen da AMD, baseada no chipset B450 e fabricada no Brasil. Vamos ver o que esta placa-mãe oferece. O AMD B450 é o mais recente chipset intermediário para o soquete AM4, sendo o sucessor do B350. A principal diferença entre os dois chipsets é o suporte às tecnologias "XFR2 Enhanced" e "Precision Boost Overdrive" no modelo mais recente, que fazem parte do sistema que ajusta o clock automaticamente nos processadores Ryzen de segunda geração (clique aqui para ler nosso teste desta tecnologia). Além disso, há otimizações nas latências e consumo de energia. Esse chipset não permite que as 16 pistas PCI Express 3.0 do processador sejam divididas em dois slots (configuração x8/x8) para utilização com SLI. Assim, ele é mais indicado para sistemas com apenas uma placa de vídeo. Além disso, o B450 traz menos portas USB 3.0 (duas, contra seis do X470), menos portas SATA (seis, contra oito do X470) e menos pistas PCI Express 2.0 controladas pelo chipset (seis no B450 e oito no X470) do que o chipset topo de linha, o X470. Porém, assim como o X470, o B450 também é desbloqueado para overclock e suporta RAID (0, 1 e 10) tanto de unidades SATA quanto de SSDs NVMe, além de suportar a tecnologia StoreMI (que permite o uso de um SSD para acelerar um disco rígido ou mesmo outro SSD mais lento). Importante notar que tanto placas-mãe baseadas nos chipsets série 300 quanto aquelas baseadas no X470 e no novo B450 suportam processadores Ryzen de primeira e de segunda geração. Ou seja, até agora, todas as placas-mãe soquete AM4 suportam todos os processadores baseados neste soquete (embora placas-mãe mais simples não suportem processadores com TDP mais alto). Você pode conferir a placa-mãe ASUS PRIME B450M-GAMING/BR na Figura 1. Ela usa o padrão microATX, medindo 244 x 240 mm. Figura 1: placa-mãe ASUS PRIME B450M-GAMING/BR Na plataforma AM4, apenas as linhas PCI Express controladas pelo processador (24 nos processadores Ryzen sem vídeo integrado, sendo 16 para placas de vídeo, quatro para um slot M.2 e quatro para comunicação com o chipset) são padrão PCI Express 3.0; as linhas PCI Express controladas pelo chipset são padrão 2.0. A ASUS PRIME B450M-GAMING/BR vem com um slot PCI Express 3.0 x16 e dois slots PCI Express 2.0 x1. Note que, se o processador instalado for um Ryzen com vídeo integrado, o slot PCI Express x16 trabalhará a x8; se for instalado um processador Athlon com vídeo integrado, o slot trabalhará a x4. Note que estas são limitações dos processadores, e não da placa-mãe. Há ainda um slot M.2, até 22110, suportando SSDs SATA-600 ou PCI Express 3.0 x4 com processadores Ryzen. Se o processador instalado for um Athlon com vídeo integrado, este slot funcionará apenas no padrão SATA-600. Figura 2: os slots da placa-mãe Os processadores AMD têm um controlador de memória embutido, o que significa que é o processador, e não o chipset, que define que tecnologia e qual a quantidade máxima de memória que pode ser instalada. A placa-mãe, porém, pode ter uma limitação de quanta memória pode ser instalada. O controlador de memória dos processadores soquete AM4 suporta memórias DDR4 até 2.933 MHz (nos Ryzen de segunda geração) ou 2.667 MHz (nos Ryzen de primeira geração). De acordo com a ASUS, a PRIME B450M-GAMING/BR suporta memórias de até 3.466 MHz em overclock. A PRIME B450M-GAMING/BR tem quatro soquetes de memória. De acordo com a ASUS, esta placa-mãe suporta até 64 GiB se você usar quatro módulos de 16 GiB. Para habilitar o modo de dois canais, você deverá instalar dois ou quatro módulos de memória idênticos. Para instalar apenas dois módulos de memória, use o primeiro e o terceiro (ou o segundo e o quarto) soquetes, ou seja, dois soquetes de mesma cor. Figura 3: soquetes de memória; instale dois ou quatro módulos para obter o maior desempenho possível O chipset AMD B450 é uma solução de chip único. Ele oferece seis portas SATA-600, suportando RAID (0, 1 e 10). A PRIME B450M-GAMING/BR traz quatro destas portas, mais duas portas SATA-600 controladas pelo processador. Quatro das seis portas SATA estão instaladas em uma das bordas da placa-mãe, enquanto as outras duas estão localizadas em outra borda e rotacionadas em 90 graus para que não sejam bloqueadas por placas de vídeo longas. Ver Figura 4. Figura 4: as seis portas SATA-600 O chipset AMD B450 suporta seis portas USB 2.0, duas portas USB 3.0 (também chamadas de USB 3.1 Geração 1) e duas portas USB 3.1 Geração 2. Há ainda quatro portas USB 3.0 controladas diretamente pelo processador. A ASUS PRIME B450M-GAMING/BR oferece quatro portas USB 2.0 em dois conectores localizados na placa-mãe. Ela também oferece seis portas USB 3.0 (USB 3.1 geração 1), quatro no painel traseiro da placa-mãe (todas tipo A, controladas pelo processador) e duas disponíveis através de um conector na placa-mãe (controladas pelo chipset). Ainda há duas portas USB 3.1 geração 2 no painel traseiro (ambas tipo A) controladas pelo chipset. Esta placa-mãe suporta áudio no formato 7.1, usando um codec Realtek ALC887. As especificações técnicas do Realtek ALC887 incluem relação sinal/ruído de 97 dB para as saídas analógicas, relação sinal/ruído de 90 dB para as entradas analógicas, taxa de amostragem de até 192 KHz para as entradas e saídas e resolução de 24 bits. As especificações são boas para o usuário comum, mas se você trabalha profissionalmente com edição de áudio deve procurar por uma placa-mãe que ofereça relação sinal/ruído de pelo menos 97 dB para a entrada analógica. Não há saída SPDIF óptica. Há uma linha translúcida separando o circuito de áudio do restante da placa-mãe, e esta é iluminada pelo lado inferior por meio de LEDs RGB. A placa-mãe analisada vem com uma porta Gigabit Ethernet controlada por um chip Realtek Dragon RTL8111H. Na Figura 5 podemos ver o painel traseiro da placa-mãe. Aqui temos conectores PS/2 para mouse e teclado, uma saída VGA, uma saída DVI-D, uma saída HDMI, quatro portas USB 3.0 (azuis), duas portas USB 3.1 (verdes), uma porta Gigabit Ethernet e os conectores de áudio analógico compartilhados. Note que esta placa-mãe possui saída de vídeo, mas ela só será habilitada caso você utilize um processador com vídeo integrado. Figura 5: painel traseiro da placa-mãe Na Figura 6, podemos ver os acessórios que acompanham a PRIME B450M-GAMING/BR. Figura 6: acessórios O circuito regulador de tensão do processador da ASUS PRIME B450M-GAMING/BR utiliza seis fases para o processador, com projeto digital. O regulador de tensão usa um chip controlador Digi+ ASP1106 e cada fase utiliza um ou dois MOSFETs, modelos NTMFS4C06N e NTMFS4C10N. O circuito regulador de tensão é mostrado na Figura 7. Figura 7: circuito regulador de tensão A ASUS PRIME B450M-GAMING/BR usa capacitores eletrolíticos sólidos e bobinas de ferrite. Se você quer aprender mais sobre o circuito regulador de tensão, leia o nosso tutorial sobre o assunto. A placa-mãe analisada tem algumas opções de overclock. Abaixo, nós listamos as mais importantes (BIOS 0401): Tensão do processador: diferença de -0,31875 V a 0,31875 V em incrementos de 0,00625 V Tensão VDDSOC: diferença de -0,48750 V a 0,48750 V em incrementos de 0,00625 V Tensão do chip gráfico integrado: de 0,00625 V a 1,55000 em incrementos de 0,00625 V Tensão da memória: de 1,200 V a 1,800 V em incrementos de 0,005 V Tensão 1.05V SB: de 1,050 V a 1,100 V em incrementos de 0,05 V Tensão VDDP: de 0,900 V a 1,005 V em incrementos de 0,05 V Tensão VTTDDR: de 0,600 V a 0,800 V em incrementos de 0,005 V Tensão VPP_MEM: de 2,500 V a 2,800 V em incrementos de 0,005 V Figura 8: opções de overclock Figura 9: opções de temporização da memória Figura 10: ajustes de tensão As principais especificações da ASUS PRIME B450M-GAMING/BR incluem: Soquete: AM4 Chipset: AMD B450 Super I/O: ITE IT8665E ATA Paralela: nenhuma ATA Serial: seis portas SATA-600, quatro controladas pelo chipset (RAID 0, 1 e 10) e duas controladas pelo processador (RAID 0, 1 e 10) SATA externa: nenhuma USB 2.0: quatro portas USB 2.0, disponíveis em dois conectores na placa-mãe USB 3.0 (USB 3.1 Gen 1): seis portas USB 3.0, quatro no painel traseiro (tipo A, controladas pelo processador) e duas disponíveis em um conector na placa-mãe (controladas pelo chipset) USB 3.1 (USB 3.1 Gen 2): duas portas USB 3.1, no painel traseiro (tipo A), controladas pelo chipset Vídeo on-board: produzido pelo processador (quando disponível), uma saída HDMI, uma saída DVI-D, uma saída VGA Áudio on-board: produzido pelo chipset em conjunto com um codec Realtek ALC887 (8 canais, resolução de 24 bits, taxa de amostragem de até 192 kHz para as entradas e saídas, relação sinal/ruído de 90 dB para as entradas e 97 dB para as saídas) Rede on-board: uma porta Gigabit Ethernet, controlada controlada por um chip Realtek RTL8111H Fonte de alimentação: EPS12V Slots: um slot PCI Express 3.0 x16 (trabalhando em x16, x8, ou x4, dependendo do processador), dois slots PCI Express 2.0 x1, um slot M.2 22110 SATA-600/PCI Express 3.0 x4 Memória: quatro soquetes DDR4-DIMM (até DDR4-3466, máximo de 64 GiB) Conectores para ventoinhas: um conector de quatro pinos para o cooler do processador e dois conectores de quatro pinos para ventoinhas auxiliares Recursos extras: LEDs RGB na seção de áudio Número de CDs/DVDs fornecidos: um Programas incluídos: utilitários da placa-mãe Mais informações: https://www.asus.com/ Preço médio no Brasil: R$ 520,00 A ASUS PRIME B450M-GAMING/BR é uma placa-mãe voltada para processadores Ryzen de primeira ou segunda geração, com ou sem vídeo integrado, com foco na relação custo/benefício. Apesar de não trazer nenhum recurso típico das placas-mãe topo de linha (como suporte a duas placas de vídeo, overclock avançado ou a mais de um SSD padrão M.2), ela traz os principais recursos necessários para você montar um computador intermediário ou mesmo superior, voltado a trabalho ou jogos. Trazer portas USB 3.1 geração 2 e quatro soquetes de memória, dentre outros detalhes, diferencia esta placa-mãe de modelos mais básicos com itens que realmente são úteis. Seu áudio e seu regulador de tensão são intermediários, mas com certeza atendem às necessidades da imensa maioria dos usuários. A única coisa que sentimos falta foi uma porta USB 3.1 tipo C no painel traseiro, pois periféricos que utilizam esta conexão estão começando a ficar mais populares. Assim, se você está montando um computador baseado em um processador Ryzen de primeira ou segunda geração, para jogos ou trabalho, e está buscando uma placa-mãe intermediária com boa relação custo/benefício, a ASUS PRIME B450M-GAMING/BR é uma ótima escolha.
  16. Tópico para a discussão do seguinte conteúdo publicado no Clube do Hardware: Placa-mãe ASUS PRIME B450M-GAMING/BR "A ASUS PRIME B450M-GAMING/BR é uma placa-mãe intermediária para processadores Ryzen, baseada no chipset AMD B450 e fabricada no Brasil. Vamos analisá-la." Comentários são bem-vindos. Atenciosamente, Equipe Clube do Hardware https://www.clubedohardware.com.br
  17. Até agora, nós rodamos os testes de placas de vídeo topo de linha em Full HD e 4K, e básicas/intermediárias apenas em Full HD pois elas não são destinadas a resoluções mais altas. Mas vamos repensar isso nos próximos testes.
  18. @Sidsilva13 , movemos seu tópico para a área correta.
  19. Não obrigatoriamente da mesma marca, mas que utilizem o mesmo padrão de pinagem. Por exemplo, as ventoinhas utilizadas no gabinete abaixo parecem utilizar o mesmo padrão: https://www.clubedohardware.com.br/artigos/gabinetes/teste-do-gabinete-liketec-rutile-rgb-r36820/?nbcpage=7
  20. É verdade, ainda estamos estudando como trocar nossa metodologia.
  21. Tópico para a discussão do seguinte conteúdo publicado no Clube do Hardware: Teste da placa de vídeo ASUS ROG Strix GeForce RTX 2060 OC "Testamos a ASUS ROG Strix GeForce RTX 2060 OC, uma das placas de vídeo mais topo de linha baseados no mais recente chip da NVIDIA. Confira!" Comentários são bem-vindos. Atenciosamente, Equipe Clube do Hardware https://www.clubedohardware.com.br
  22. A ASUS ROG Strix GeForce RTX 2060 OC é uma das versões mais topo de linha da mais recente placa de vídeo da NVIDIA. Ela tem 1.920 núcleos de processamento, 6 GiB de memória GDDR6 rodando a 14 GHz, 30 núcleos RT e clock mais altos do que a versão de referência ("Founders Edition"). Vamos ver como é o seu desempenho. Para saber mais sobre a arquitetura destas placas de vídeo, e os detalhes técnicos sobre os chips lançados e os novos recursos trazidos, confira nosso artigo "Por dentro da arquitetura Turing da NVIDIA". Já testamos outras placas dessa nova geração: a GeForce RTX 2080 (você pode ler o teste clicando aqui), a GeForce RTX 2080 Ti (leia o teste aqui), dois modelos baseados no GeForce RTX 2070 (aqui e aqui) e a GeForce RTX 2060 Founders Edition (confira o teste aqui). A GeForce RTX 2060 é baseada no chip TU106, o mesmo utilizado na GeForce RTX 2070, porém com apenas com 30 SMs habilitados dos 36 disponíveis. Além disso, nesta placa de vídeo, o acesso à memória é de 192 bits, em vez de 256. Há 1.920 núcleos CUDA, 30 núcleos RT e 240 núcleos Tensor. Ela traz 6 GiB de memória GDDR6 rodando a 14 GHz, com uma largura de banda de 336 GB/s. Os clocks do modelo de referência (Founders Edition) são de 1.365 MHz (base) e 1.680 MHz (boost). Já na ASUS ROG Strix GeForce RTX 2060 OC, o clock base é o mesmo, porém o clock boost é de 1.830 MHz, e ainda há um "modo OC" no qual o clock base é de 1.395 MHz e o clock boost é de 1.860 MHz. O chip TU106 é fabricado em processo de 12 nm, e seu TDP na GeForce RTX 2060 é de 160 W. Você confere a caixa da ASUS ROG Strix GeForce RTX 2060 OC na Figura 1. Figura 1: a caixa da ASUS ROG Strix GeForce RTX 2060 OC Você confere a ASUS ROG Strix GeForce RTX 2060 OC na Figura 2. Note que ela é externamente quase idêntica à ASUS ROG Strix GeForce RTX 2070 OC, que já testamos. Figura 2: a ASUS ROG Strix GeForce RTX 2060 OC Em termos de preço, a concorrente mais próxima da GeForce RTX 2060 é a Radeon Vega 56. Infelizmente, não temos a placa da AMD disponível, portanto comparamos o modelo testado com a GeForce RTX 2060 Founders Edition, além de diversas outras placas de vídeo como a Sapphire NITRO+ Radeon RX 590 SE, a GeForce GTX 1060, a GeForce GTX 1080 Founders Edition e a Gigabyte GeForce RTX 2070 GAMING OC 8G. Na tabela abaixo, comparamos as principais especificações das placas de vídeo incluídas neste teste. Os preços foram pesquisados na Newegg.com no dia da publicação do teste. Placa de vídeo Clock dos núcleos Clock turbo Clock da memória (efetivo) Interface de memória Taxa de transferência da memória Memória Núcleos de processamento TDP DirectX Preço ASUS ROG Strix GeForce RTX 2060 OC 1.365 MHz 1.830 MHz 14,0 GHz 192 bits 336 GB/s 6 GiB GDDR6 1.920 160 W 12.1 US$ 420 GeForce RTX 2060 FE 1.365 MHz 1.680 MHz 14,0 GHz 192 bits 336 GB/s 6 GiB GDDR6 1.920 160 W 12.1 US$ 350 Sapphire NITRO+ Radeon RX 590 SE 1.469 MHz 1.560 MHz 8,4 GHz 256 bits 268,8 GB/s 8 GiB GDDR5 2.304 175 W 12 US$ 260 GeForce GTX 1060 FE 1.506 MHz 1.708 MHz 8,0 GHz 192 bits 192 GB/s 6 GiB GDDR5 1.280 120 W 12.1 US$ 200 GeForce GTX 1080 FE 1.607 MHz 1.733 MHz 10,0 GHz 256 bits 320 GB/s 8 GiB GDDR5 2.560 180 W 12.1 US$ 440* Gigabyte GeForce RTX 2070 GAMING OC 8G 1.410 MHz 1.725 MHz 14,0 GHz 256 bits 448 GB/s 8 GiB GDDR6 2.304 185 W 12.1 US$ 500 * Este modelo está em falta, então divulgamos o último preço praticado. Você pode comparar as especificações destas placas de vídeo com outras através dos nossos tutoriais “Tabela comparativa dos chips Radeon da AMD (desktop)” e “Tabela comparativa dos chips GeForce da NVIDIA (desktop)”. Agora vamos dar uma olhada mais de perto na placa de vídeo testada. A ASUS ROG Strix GeForce RTX 2060 OC tem 300 mm de comprimento e ocupa três slots. Ela usa três ventoinhas de 90 mm. Na Figura 3 podemos ver os conectores de vídeo da placa, sendo dois conectores DisplayPort 1.4 e dois conectores HDMI 2.0b. Figura 3: conectores de vídeo Na Figura 4 vemos a parte de cima da placa. A GeForce RTX 2060 não possui o conector NVLink, já que apenas os modelos topo de linha (RTX 2080 e 2080 Ti) suportam SLI. Os logotipos acendem com LEDs RGB. Há dois conectores de alimentação PCI Express, um de oito e um de seis pinos. Figura 4: vista de cima Na Figura 5 vemos a extremidade da placa de vídeo. Como em outros modelos da linha Strix, há um conector RGB para controlar a iluminação de outros periféricos em conjunto com a placa de vídeo, além de dois conectores para ventoinhas, de forma que você possa controlar a ventilação do gabinete baseada automaticamente na temperatura da placa de vídeo. Figura 5: extremidade Na Figura 6 vemos uma chave que permite escolher o modo da BIOS, bem como um botão que permite desligar a iluminação da placa. Figura 6: chave e botão Na traseira da placa de vídeo, vemos apenas uma placa protetora de metal. O logotipo da série ROG (linha voltada para jogos da ASUS) também acende com LEDs RGB. Figura 7: placa protetora A Figura 8 mostra o lado da solda da placa analisada, depois de removida a tampa protetora. Não há chips de memória deste lado da placa de circuito impresso. Figura 8: chapa protetora removida Na Figura 9 vemos o cooler da ASUS ROG Strix GeForce RTX 2060 OC removido. Abaixo do cooler, que tem seis heatpipes, há uma moldura de metal que fica em contato com os chips de memória. Figura 9: cooler removido A Figura 10 revela a ASUS ROG Strix GeForce RTX 2060 OC, com a moldura metálica removida. Note como há seis chips de memória GDDR6 em torno do chip gráfico, cada um conectado à GPU através de 32 linhas de dados, perfazendo os 192 bits existentes no barramento de memória. Se compararmos com as fotos desta página, podemos ver que a ASUS ROG Strix GeForce RTX 2060 OC é praticamente a mesma ASUS ROG Strix GeForce RTX 2070 OC, só com dois chips de memória a menos, além, obviamente, de utilizar o chip GeForce RTX 2060. Figura 10: visão geral sem o cooler Na Figura 9 podemos ver o chip NVIDIA TU106, o mesmo utilizado na GeForce RTX 2070. A diferença é que, na RTX 2060, seis SMs (dos 36 originais do chip e presentes na RTX 2070) estão desabilitados. Figura 11: chip NVIDIA TU106 Na Figura 12 vemos um dos chips de memória Micron MT61K256M32JE-14 (D9WCW), que tem velocidade máxima nominal de 14 GHz. Assim, esta memória já está trabalhando em sua velocidade máxima. Este é o mesmo chip de memória encontrado na ASUS ROG Strix GeForce RTX 2070 OC. Figura 12: chip de memória O circuito regulador de tensão, de 10 (8+2) fases, é mostrado na Figura 11. Figura 13: circuito regulador de tensão As principais características da ASUS ROG Strix GeForce RTX 2060 OC incluem: Chip gráfico: NVIDIA GeForce RTX 2060 Memória: 6 GiB GDDR6 Conexão: PCI Express 3.0 x16 Conectores de vídeo: dois DisplayPort, dois HDMI Consumo de energia: 160 W Fonte de alimentação recomendada: 500 W Cabos e adaptadores que vêm com a placa: nenhum Número de CDs/DVDs que acompanham a placa: nenhum Jogos e programas incluídos: nenhum Mais informações: https://www.asus.com/ Preço sugerido nos EUA: US$ 420,00 Preço sugerido no Brasil: não encontramos esta placa de vídeo à venda no Brasil Durante nossas sessões de teste, usamos a configuração listada abaixo. Entre um teste e o outro, o único componente variável era a placa de vídeo sendo testada. Nos jogos, rodamos os testes em resolução Full HD (1920 x 1080). Configuração de hardware Processador: Core i9-9900K a 4,8 GHz Placa-mãe: ASRock Fatal1ty Z370 Professional Gaming i7 Cooler do processador: PCYES NIX RGB 360 mm Memória: 16 GiB DDR4-2933 HyperX Predator, dois módulos de 8 GiB configurados a 2.666 MHz Unidade de boot: Samsung 960 PRO de 512 GiB Gabinete: Thermaltalke Core P3 Monitor de vídeo: Samsung U28D590 Fonte de alimentação: Corsair CX750 Configuração de software Windows 10 Home 64-bit Versões dos drivers Driver de vídeo NVIDIA: 417.54 Software usado 3DMark Deus Ex: Mankind Divided F1 2018 GTA V Hitman Mad Max Tom Clancy's Rainbow Six Siege Rise of the Tomb Raider Shadow of the Tomb Raider The Witcher 3: Wild Hunt Margem de erro Adotamos uma margem de erro de 3%. Assim, diferenças abaixo de 3% não são consideradas significativas. Em outras palavras, produtos com diferenças de desempenho abaixo de 3% são considerados tendo desempenho semelhante. O 3DMark é um programa composto por vários testes que verificam o desempenho 3D do computador. Rodamos os testes Time Spy, Fire Strike Ultra e Sky Diver. O teste Time Spy mede o desempenho nativo em DirectX 12, rodando testes na resolução de 2560 x 1440. Neste teste, a ASUS ROG Strix GeForce RTX 2060 OC foi 3% mais rápida do que a GeForce RTX 2060 FE. O teste Fire Strike mede o desempenho em DirectX 11 e é voltado a computadores “gamer” de alto desempenho, rodando na resolução Full HD. Neste teste, a ASUS ROG Strix GeForce RTX 2060 OC ficou empatada com a GeForce RTX 2060 FE. Já o teste 3DMark Sky Diver é voltado a computadores intermediários com simulações DirecX 11. Ele roda em 1920 x 1080. Neste teste, a ASUS ROG Strix GeForce RTX 2060 OC obteve desempenho similar ao da GeForce RTX 2060 FE. Deus Ex: Mankind Divided Deus Ex: Mankind Divided é um RPG de ação e elementos de FPS, lançado em agosto de 2016, que utiliza o motor Dawn, sendo compatível com DirectX 12. Testamos o desempenho utilizando o próprio teste incluído no jogo, com DirectX 12 ativado, opções gráficas em “alto” e MSAA 2x. Os resultados abaixo estão em quadros por segundo. No Deus Ex: Mankind Divided, a ASUS ROG Strix GeForce RTX 2060 OC ficou em empate técnico com a GeForce RTX 2060 FE. F1 2018 F1 2018 é um jogo de corrida de carros lançado em agosto de 2018, que utiliza o motor EGO 4.0. Testamos o desempenho utilizando o próprio teste incluído no jogo, com opções gráficas em “ultra-alta”. Os resultados abaixo estão em quadros por segundo. No F1 2018, a ASUS ROG Strix GeForce RTX 2060 OC foi 4% mais rápida do que a GeForce RTX 2060 FE. Grand Theft Auto V O Grand Theft Auto V, ou simplesmente GTA V, é um jogo de ação em mundo aberto lançado para PC em abril de 2015, utilizando o motor RAGE. Para medir o desempenho usando este jogo, rodamos o teste de desempenho do jogo, medindo o número de quadros por segundo usando o FRAPS sempre no mesmo ponto (parte em que a câmera acompanha o voo do avião). Rodamos o jogo com a qualidade de imagem configurada como “muito alta” e MSAA em 2x. Os resultados abaixo estão expressos em quadros por segundo. No GTA V, a ASUS ROG Strix GeForce RTX 2060 OC ficou empatada com a GeForce RTX 2060 FE. Hitman É um jogo estilo ação/aventura furtiva, lançado em março de 2016, e que utiliza uma versão do motor Glacier 2, compatível com DirectX 12. Para medir o desempenho usando este jogo, rodamos o teste de desempenho do jogo, medindo o número de quadros por segundo usando o FRAPS. Rodamos o jogo com DirectX 12 habilitado, com a qualidade de imagem configurada como “ultra” e SMAA ligado. Os resultados abaixo estão expressos em quadros por segundo. No Hitman, a ASUS ROG Strix GeForce RTX 2060 OC obteve desempenho similar ao da GeForce RTX 2060 FE. Mad Max O Mad Max é um jogo de ação em mundo aberto lançado em setembro de 2015, utilizando o motor Avalanche. Para medir o desempenho utilizando este jogo, rodamos a introdução do mesmo, medindo o número de quadros por segundo usando o FRAPS três vezes na sequência. Rodamos o jogo com a qualidade gráfica em “muito alto”. Os resultados abaixo estão em quadros por segundo e são uma média aritmética dos três resultados coletados. No Mad Max, a ASUS ROG Strix GeForce RTX 2060 OC foi 6% mais rápida do que a GeForce RTX 2060 FE. Rainbow Six Siege O "Tom Clancy's Rainbow Six Siege" é um jogo estilo FPS tático lançado em dezembro de 2015, baseado no motor AnvilNext, que é DirectX 11. Para medir o desempenho utilizando este jogo, rodamos o teste de desempenho embutido no mesmo, com qualidade gráfica “ultra”. Os resultados abaixo estão em quadros por segundo. Neste jogo, a ASUS ROG Strix GeForce RTX 2060 OC foi 3% mais rápida do que a GeForce RTX 2060 FE. Shadow of the Tomb Raider O Shadow of the Tomb Raider é um jogo de aventura e ação lançado em setembro de 2018, baseado em uma nova versão do motor Foundation. Para medir o desempenho utilizando este jogo, rodamos o teste de desempenho embutido no mesmo, com DirectX 12 habilitado, qualidade gráfica “máxima” e TAA habilitado. Os resultados abaixo estão em quadros por segundo. No Rise of the Tomb Raider, a ASUS ROG Strix GeForce RTX 2060 OC foi 6% mais rápida do que a GeForce RTX 2060 FE. The Witcher 3: Wild Hunt O The Witcher 3: Wild Hunt é um RPG em mundo aberto, lançado em maio de 2015 e baseado no motor REDengine 3. Para medir o desempenho usando este jogo, ficamos andando pelo primeiro cenário do jogo, medindo três vezes o número de quadros por segundo usando o FRAPS. Rodamos o jogo com a qualidade de imagem configurada em “ultra”. Os resultados abaixo estão expressos em quadros por segundo e são a média aritmética dos três resultados coletados. Neste jogo, a ASUS ROG Strix GeForce RTX 2060 OC foi 6% mais rápida do que a GeForce RTX 2060 FE. Os modelos mais simples da GeForce RTX 2060 chegaram ao mercado trazendo, por um lado, um excelente desempenho para a faixa de placas de vídeo intermediário, mas por outro, preços mais salgados do que os consumidores esperavam para esta categoria. A ASUS ROG Strix GeForce RTX 2060 OC, sob o ponto de vista de preço, é menos atrativa, por custar (nos EUA) cerca de 20% a mais do que os modelos básicos baseados no mesmo chip. Obviamente, nossos testes mostraram que ela é mais rápida do que o modelo de referência (Founders Edition) em vários testes, chegando a ser 6% mais rápida em certos jogos. Isso se deve, claro, ao overclock de fábrica, além da excelente dissipação térmica. Segundo o programa HWMonitor, o seu clock chegou a um máximo de 1.980 MHz durante o uso; a Founders Edition, só para termos uma referência, chegou no máximo a 1.890 MHz. A temperatura máxima da ASUS ROG Strix GeForce RTX 2060 OC, também medido pelo HWMonitor, chegou a meros 66 graus Celsius, isso com a temperatura ambiente em 25 graus Celsius. Mas o que realmente destaca a ASUS ROG Strix GeForce RTX 2060 OC é a sua robustez, afinal ela é praticamente a ROG Strix GeForce RTX 2070 OC com dois chips de memória a menos e o chip configurado como RTX 2060. Se a versão superior já era excelente em termos de projeto elétrico e de refrigeração, neste modelo (que tem TDP inferior), podemos dizer que há um superdimensionamento, o que, sem sombra de dúvida, torna este modelo perfeito para quem quer praticar overclock. Assim, se você procura um modelo de GeForce RTX 2060 que seja simples e barato, esqueça a ASUS ROG Strix GeForce RTX 2060 OC: há outros modelos bem mais em conta. Porém, se quer uma placa com refrigeração de sobra para aguentar overclock ou simplesmente não se preocupar com aquecimento em situações mais extremas e de quebra quer controlar ventoinhas ou fitas RGB através da placa de vídeo, este é o modelo certo.
  23. Os jogos usam sim o processador para rodar as engines, a placa gráfica é utilizada principalmente para os cálculos necessários para renderização dos quadros. Embora o desempenho seja mais dependente da placa de vídeo, é sabido que muitos jogos utilizam bastante o processador e podem sofrer queda de desempenho se o processador não for potente o suficiente. MUITOS usuários querem montar um computador EXCLUSIVAMENTE PARA JOGOS e desejam saber qual o melhor processador para isso, e é para estes leitores que fazemos este tipo de comparativo. Nós utilizamos vários destes programas que você citou em todos os artigos de testes de processadores, se você quer ver estes testes, basta ir no artigo certo: se você quer saber quais os melhores processadores em aplicações profissionais, porque você está lendo um artigo chamado "qual o melhor processador para jogos"?
  24. Porque a AMD não nos enviou nenhum processador concorrente.

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