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Rafael Coelho

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Tudo que Rafael Coelho postou

  1. O ideapad 330S (81JQ0002BR) é um notebook da Lenovo com processador Ryzen 7 2700U, tela HD de 15,6 polegadas, 8 GiB de memória (RAM), chip gráfico Radeon 540 com 2 GiB de memória dedicada e disco rígido de 1 TB. Vamos dar uma boa olhada nele. Medindo 358 x 244 x 20,9 mm e pesando 1,87 kg, o ideapad 330S é compacto e leve para um notebook com tela de 15,6 polegadas. Ele está disponível na cor azul. O código do modelo analisado é 81JQ0002BR, que corresponde à configuração avaliada. Há outro modelo similar (81JQ0000BR), que usa o processador Ryzen 5 2500U, tem apenas 4 GiB de RAM e usa apenas o vídeo integrado ao processador (Vega 8), não oferecendo o vídeo integrado Radeon 540 com memória dedicada. Além disso, há vários outros modelos com o mesmo nome (ideapad 330S) e características totalmente diferentes, como processadores Intel, e até mesmo tela de 14 polegadas. Todos estes modelos utilizam tela com resolução 1366 x 768 e disco rígido de 1 TB e 5400 rpm; nenhum modelo oferece opção de vir com SSD ou com uma tela com resolução mais alta. A Figura 1 mostra o ideapad 330S (81JQ0002BR). A tampa é de metal, com acabamento fosco que não fica com marcas de dedos. Figura 1: o Lenovo ideapad 330S (81JQ0002BR) A Figura 2 mostra a fonte de alimentação de 65 W do ideapad 330S. Trata-se que um modelo relativamente grande e pesado para ficar encaixado diretamente na tomada de energia, o que pode causar problemas caso você precise ligá-la em uma tomada de difícil acesso. Figura 2: fonte de alimentação Vamos examinar o ideapad 330S (81JQ0002BR) mais de perto nas próximas páginas. Não há nenhum conector ou abertura na parte frontal do notebook. Figura 3: frente Do lado direito vemos um orifício com botão (que acessa um menu da BIOS que permite restaurar o sistema operacional ou entrar no setup), um leitor de cartões SD e uma porta USB 3.0, além de um orifício para dispositivos antifurto padrão Kensington. Figura 4: lateral direita Na lateral esquerda, vemos o conector da fonte de alimentação (com LED indicador de alimentação), uma saída HDMI, uma porta USB 3.0 tipo A, uma porta USB 3.0 tipo C, um conector para headset e um LED indicador de ligado. O notebook não tem unidade de disco óptico nem porta Ethernet. Figura 5: lateral esquerda Na traseira do notebook não vemos nenhuma abertura. A saída de ar do sistema de refrigeração fica entre a traseira do notebook e a tela. Figura 6: traseira A Figura 7 mostra o Lenovo ideapad 330S (81JQ0002BR) com a tampa levantada. A tela de 15,6 polegadas é fosca, evitando reflexos indesejados. A resolução da tela é de 1366 x 768. Este é o principal ponto fraco do notebook, já que era de se esperar uma tela Full HD (ou mesmo de resolução mais alta) em um aparelho em sua faixa de preço. Figura 7: o ideapad 330S (81JQ0002BR) aberto Na Figura 8, podemos ver a superfície principal do notebook, feita em plástico. O teclado é completo, padrão ABNT2, com teclas bem espaçadas e teclado numérico reduzido, sem retroiluminação. O touchpad fica logo abaixo. O único LED indicador é o de ligado, e está embutido no botão liga/desliga. Figura 8: teclado Na parte superior encontramos a webcam HD (1280 x 720) com LED indicador de funcionamento à direita, e dois microfones (um de cada lado). Figura 9: webcam A Figura 10 mostra a parte de baixo do ideapad 330S (81JQ0002BR). A bateria é interna e não removível. Não há nenhuma tampa de acesso aos componentes como memória e disco rígido: é necessário remover toda a tampa inferior do aparelho, o que não é muito simples para quem não tem experiência nesse tipo de tarefa, pois além de remover dez parafusos, é necessário desencaixar a tampa em toda a volta. Um ponto positivo é que não há lacres que invalidem a garantia. Figura 10: parte de baixo Na Figura 11 podemos ver o ideapad 330S (81JQ0002BR) com a tampa inferior removida. Vemos a placa-mãe na parte superior direita da figura, coberta por uma chapa metálica. Na parte inferior vemos a bateria e o disco rígido. Figura 11: tampa inferior removida Na Figura 12 podemos ver a bateria do notebook, com 11,4 V, 4.610 mAh e 52,5 Wh. Figura 12: bateria O ideapad 330S (81JQ0002BR) vem com um disco rígido de 1 TB da Western Digital, modelo WD Blue, de 5.400 rpm. Em nossa opinião, não faz mais sentido vender um notebook com um disco rígido em vez de um SSD, ainda mais um modelo que não é de baixo custo como o ideapad 330S. Figura 13: disco rígido Removendo a chapa metálica que oferece blindagem eletromagnética para os componentes, temos acesso à placa-mãe, como podemos ver na Figura 14, onde a bateria e o disco rígido também foram removidos. Figura 14: chapa protetora removida O ideapad 330S (81JQ0002BR) vem com 4 GiB de memória DDR4 soldados (pelo lado da solda da placa-mãe). Além disso, há um soquete SODIMM que, neste modelo, vem com um módulo de 4 GiB DDR4-2400 da Teikon. Assim, o modelo vem com 8 GiB de RAM. Você pode trocar este módulo por um de 8 GiB ou 16 GiB, ficando assim com até 20 GiB ao total. Figura 15: módulo de memória DDR4-2400 Na Figura 16 você confere a placa de rede sem fio do ideapad 330S (81JQ0002BR), padrão IEEE802.11ac de 2,4 GHz, sem suporte a 5 GHz, instalada em um slot M.2. Figura 16: adaptador de rede sem fio O ideapad 330S (81JQ0002BR) vem com um slot M.2 2280 livre, com chanfrado tipo M, mostrado na Figura 17. O site do produto não especifica se este slot é compatível com SATA, PCI Express ou ambos. Figura 17: slot M.2 2280 para SSDs Na Figura 18 você pode ver o cooler removido. Este cooler resfria o processador e também o chip gráfico. Figura 18: Cooler removido A Figura 19 mostra o processador Ryzen 7 2700U. Trata-se de um processador com quatro núcleos e oito threads graças à tecnologia SMT. Seu clock base é de 2,2 GHz, com clock máximo de 3,8 GHz. Ele tem 4 MiB de cache L3 e seu TDP é de 15 W. Ele tem um motor gráfico integrado Vega 10 com clock máximo de 1.300 MHz. Figura 19: processador O ideapad 330S (81JQ0002BR) vem com um chip gráfico Radeon 540 com 2 GiB de memória GDDR5. Este chip é baseado no chip "Lexa", utilizado pela Radeon RX 550 (mas com alguns recursos desabilitados e clock reduzido, para baixar o TDP), usando processo de fabricação de 14 nm. Ele possui 512 núcleos com clock de 1.124 MHz e é ligado ao processador por uma interface PCI Express 3.0 x4. A memória tem clock de 5 GHz e usa um barramento de 64 bits, com largura de banda de 48 GB/s. A Figura 20 mostra os componentes desta placa de vídeo, soldados à placa-mãe. Figura 20: placa de vídeo O Lenovo ideapad 330S (81JQ0002BR) testado vem com Windows 10 Home Single Language. O notebook não vem com muita coisa instalada: apenas uma versão de teste do antivírus McAfee. Você confere a área de trabalho assim que o computador é ligado pela primeira vez na Figura 21. Figura 21: área de trabalho Assim como o Dell Inspiron 15 5000, o Lenovo ideapad 330S (81JQ0002BR) traz uma configuração bastante desbalanceada. Ele vem com um processador recente e com bom desempenho para um chip com TDP de apenas 15 W e até mesmo uma placa de vídeo "de verdade", mas a tela de baixa resolução (1366 x 768) não é, hoje em dia, aceitável nem em notebooks de baixo custo, como pudemos ver no teste do Samsung Essentials E34. Aliás, o fato de ele trazer uma placa de vídeo dedicada pode levá-lo a pensar que se trata de um notebook voltado para jogos, mas o chip gráfico Radeon 540 é fraco demais para rodar jogos atuais, mesmo sendo mais potente do que o Radeon 530 que vimos no Inspiron 15 5000. Além disso, um notebook voltado para jogos precisa de uma tela com resolução ao menos Full HD. A qualidade do som deixou um pouco a desejar. Para testar a duração da bateria, deixamos o notebook rodando vídeos do YouTube até ele se desligar por falta de bateria, o que aconteceu cerca de cinco horas teste, o que é uma boa marca. Pela falta de um SSD, o tempo de espera para o carregamento do sistema operacional e dos programas é bastante elevado. Pelo menos há a possibilidade de instalar um SSD no slot M.2, mas em um notebook desta faixa de preço, seria de se esperar que ao menos houvesse a opção de uma versão que já viesse com um SSD instalado. Para termos uma ideia do desempenho de processador do Lenovo ideapad 330S (81JQ0002BR), rodamos o Cinebench R20, que renderiza uma imagem utilizando todas as threads disponíveis no processador. Comparamos o notebook testado ao Dell Inspiron 15 5000, que tem uma configuração similar. Também rodamos os testes de desempenho no ideapad com o vídeo dedicado desabilitado, ou seja, apenas com o vídeo integrado Vega 10 habilitado. Neste teste, notamos que o Lenovo ideapad 330S (81JQ0002BR) obteve um desempenho similar ao do Inspiron 15 5000 (i15-5570-A30C). Rodamos também o PCMark 10, com o ideapad nas mesmas duas configurações e no Dell Inspirion 15. Neste teste, o ideapad 330S foi 17% mais lento do que o modelo da Dell. Para verificarmos o desempenho gráfico do Lenovo ideapad 330S (81JQ0002BR), rodamos quatro testes do programa 3DMark (Time Spy, Night Raider, Fire Strike e Sky Diver) no notebook, comparando os resultados com os obtidos no Inspiron 15 5000 (i15-5570-A30C). Estávamos curiosos para saber a diferença de desempenho entre o chip Radeon 540 (que tem 2 GiB de memória dedicada) e o chip gráfico Vega 10 integrado ao processador. Por isso, testamos o notebook primeiro em sua configuração original, com o Radeon 540 habilitado, e depois desabilitando-o no setup do notebook. Aliás, não há opção de desabilitar o vídeo integrado, nem de configurar a quantidade de memória disponível para o mesmo. O desempenho do computador com o Radeon 540 foi superior ao do Vega 10 integrado em três dos quatro testes. Além disso, o desempenho em 3D foi superior ao do Radeon 530 presente no Dell Inspirion. As principais especificações do ideapad 330S (81JQ0002BR) que nós analisamos incluem: Dimensões: 358 x 244 x 20,9 mm (L x P x A) Peso: 1,87 kg Tela: 15,6 polegadas, antirreflexiva, resolução nativa de 1366 x 768 Processador: AMD Ryzen 7 2700U (quatro núcleos, clock base de 2,2 GHz, clock turbo de 2,8 GHz, cache L3 de 4 MB, TDP de 15 W) Chipset: integrado ao processador Memória: 4 GB DDR4-2400 soldados à placa-mãe, um módulo de 4 GiB DDR4-2400 Teikon Chip gráfico: Radeon 540, com 2 GiB de memória dedicada Disco rígido: WD Blue, 1 TB, 5.400 rpm Unidade óptica: nenhum Webcam: sim, HD Rede com fio: não Rede sem fio: IEEE 802.11ac de banda simples Portas: uma porta USB 3.0 tipo C, duas portas USB 3.0 tipo A, saída HDMI Leitor de cartões de memória: sim, padrão SD Sistema operacional: Windows 10 Home Single Language Mais informações: https://www.lenovo.com/ Preço médio no Brasil: R$ 3.200,00 Assim como o Dell Inspiron 15 5000 (i15-5570-A30C), o ideapad 330S (81JQ0002BR) da Lenovo não deixa claro a que categoria de notebooks pertence. Seu design, bem como o processador com bom poder de processamento, o colocam como um notebook de alto padrão. Já o fato de trazer um chip gráfico dedicado com 2 GiB de memória de vídeo pode induzir o consumidor a achar (erroneamente) que se trata de um notebook "gamer". E, finalmente, a tela com resolução HD e baixa qualidade, além da ausência de um SSD, o fazem parecer um notebook de entrada. Em nossa opinião, não há justificativa para, hoje em dia, um notebook com tela de 15,6 polegadas e preço relativamente alto trazer uma tela de baixa resolução (1366 x 768). Qualquer smartphone decente com tela de 5 polegadas traz resolução Full HD (1920 x 1080) ou mesmo Quad HD (2560 x 1440), de forma que um notebook com tela de 15,6 polegadas deveria ter uma resolução, no mínimo, Full HD. Outra característica que nos incomodou muito é vermos, em pleno 2019, um notebook trazer como único dispositivo de armazenamento um disco rígido. Hoje em dia, podemos encontrar SSDs de 240 GiB por menos de R$ 200, então um notebook deveria vir com, no mínimo, um SSD de 240 GiB como unidade primária (no slot M.2) e um disco rígido como unidade secundária, ou simplesmente um SSD de 480 GiB ou 1 TiB, de preferência padrão NVMe. Ou então, um disco rígido acelerado por um SSD utilizando a tecnologia StoreMI (no caso de um modelo com processador AMD) ou Optane (caso o processador seja Intel). Outra alternativa seria um disco híbrido como este. Um notebook com o sistema operacional instalado em um disco rígido de 5.400 rpm dá uma angustiante sensação de lentidão. Por outro lado, temos de elogiar o excelente design do ideapad 330S (81JQ0002BR), muito compacto e leve para um modelo com tela de 15,6 polegadas. As bordas da tela bem estreitas permite um excelente aproveitamento de espaço, de modo que ele é mais compacto até do que modelos com tela de 14 polegadas. O teclado também é excelente, com teclas grandes e até a presença de um teclado numérico. Um chip gráfico dedicado é normalmente bem-vindo, mas neste modelo, o Radeon 540 tem um desempenho tão próximo ao do gráfico integrado ao processador (Vega 10) que talvez fosse mais interessante economizar em preço, peso, consumo e espaço na placa-mãe e não ter incluído este recurso no projeto. Pontos fortes Processador de alto desempenho e baixo consumo Design compacto e leve Boa duração de bateria Oferece um soquete M.2 interno para SSD Vem com chip gráfico dedicado com 2 GiB Pontos fracos Tela de baixa resolução Deveria já vir com um SSD como unidade primária O chip gráfico dedicado é dispensável Não traz conexão Ethernet O site do produto não traz informações técnicas detalhadas A fonte com conector de energia fixo pode trazer problemas
  2. Minha sugestão é "procure aprender algo" sempre. Ficar fazendo força para não aprender vai ter um custo muito alto na vida.
  3. Obrigado! Eu também, assim como muita gente por aí que hoje é referência, aprendeu e se atualizou sobre hardware em nosso fórum. Quanto a esses dois SSDs, não sei te dizer, a única forma seria comparar os dois diretamente mesmo.
  4. Você aparentemente fez uma grande confusão entre SATA, mSATA e o tal "sSATA" (e não existe). Esqueça mSATA, já está obsoleto. Leia com mais calma o artigo abaixo:
  5. Não testamos simplesmente porque não temos nenhum Samsung de 240 GiB... Eles não nos mandam SSDs.
  6. Tópico para a discussão do seguinte conteúdo publicado no Clube do Hardware: Qual o melhor SSD de 240 GiB do mercado? - abril/2019 "Comparamos nove SSDs de 240 GiB para ajudá-lo a decidir qual modelo comprar. Confira!" Comentários são bem-vindos. Atenciosamente, Equipe Clube do Hardware https://www.clubedohardware.com.br
  7. Se até 2018 os SSDs de 120 GiB reinavam absolutos como melhor solução de baixo custo para o usuário doméstico, agora os modelos de 240 GiB caíram de preço e tornaram-se a melhor opção para quem quer ter um aumento de desempenho palpável no uso cotidiano. Mas qual modelo comprar? Testamos nove modelos de SSD desta capacidade e podemos apontar os mais indicados. Confira! Utilizar um SSD de 240 GiB tem inúmeras vantagens sobre um modelo de 120 GiB. Se com 120 GiB você conseguia instalar no máximo o seu sistema operacional e alguns poucos programas, incluindo normalmente apenas um jogo mais pesado e que você rodará com mais frequência; com 240 GiB as possibilidades se ampliam bastante. Com 120 GiB, você é praticamente obrigado a ter um disco rígido como unidade secundária; já com 240 GiB isso vai acontecer apenas caso você queira manter vários jogos instalados ou guardar uma grande quantidade de fotos, vídeos ou documentos. No caso dos notebooks, onde normalmente não há possibilidade de instalar mais de uma unidade de 2,5 polegadas, a vantagem é maior ainda. E, felizmente, os preços dos SSDs de 240 GiB caíram e ficaram bem próximos dos modelos de 120 GiB. Apenas para computadores "de escritório", onde não haverá uma grande quantidade de arquivos grandes armazenados (vídeos, fotos, jogos, etc), um SSD de 120 GiB ainda se justifica. A vantagem de utilizar um SSD em vez de um disco rígido como unidade de armazenamento principal é, obviamente, a velocidade. O carregamento do sistema operacional Windows 10 em um SSD é pelo menos três vezes mais rápido do que em um disco rígido. E, se você se acostumar com um computador com SSD, não há como evitar uma sensação de lentidão ao utilizar um computador que tenha apenas discos rígidos. Assim, pegamos vários SSDs com capacidade em torno de 240 GiB e medimos seus desempenhos. Alguns modelos são de baixo custo, estando entre os mais baratos do mercado; outros são modelos um pouco mais caros. Note que a ideia foi comparar modelos de mesma faixa de capacidade, mas não necessariamente da mesma faixa de preço. Dos modelos testados, quatro usam formato de 2,5 polegadas e cinco utilizam o formato M.2. Destes, três modelos utilizam PCI Express e seis usam a interface SATA-600 (um SSD no formato M.2 pode usar uma ou outra interface, dependendo do modelo). Antes de prosseguirmos com este teste, sugerimos a leitura do tutorial “Anatomia das unidades SSD”, onde você encontrará informações sobre essas unidades. Todas as unidades testadas têm, na verdade, 256 GiB de memória total, mas nos modelos com capacidade nominal menor do que isso, a diferença é reservada para uso interno (“overprovisioning”), usada pelos mecanismos de coleta de lixo e balanceamento de desgaste. Na Figura 1, vemos alguns dos SSDs incluídos em nosso comparativo. Figura 1: alguns dos SSDs testados Na tabela abaixo comparamos as unidades testadas. Você pode ver a análises individuais de cada modelo (quando disponível) clicando no link existente em cada linha. Os preços foram pesquisados no dia da publicação deste teste. Fabricante Modelo Código do Modelo Capacidade Nominal Formato Interface Preço nos EUA ADATA XPG SX6000 Pro ASX6000PNP-256GT-C 256 GiB M.2 PCI Express 3.0 x4 US$ 72 Corsair MP300 CSSD-F240GBMP300 240 GiB M.2 PCI Express 3.0 x2 US$ 55 Kingston A1000 SA1000M8/240G 240 GiB M.2 PCI Express 3.0 x2 US$ 50 Seagate Barracuda SSD ZA250CM10002 250 GiB 2,5 polegadas SATA-600 US$ 50 Kingston UV400 SUV400S37/240G 240 GiB 2,5 polegadas SATA-600 US$ 42 Crucial BX500 CT240BX500SSD1 240 GiB 2,5 polegadas SATA-600 US$ 30 Kingston A400 SA400S37/240G 240 GiB 2,5 polegadas SATA-600 US$ 32 Micron 1100 M.2 MTFDDAV256TBN 256 GiB M.2 SATA-600 US$ 80 Western Digital WD Green WDS240G2G0B 240 GiB M.2 SATA-600 US$ 50 Na tabela abaixo, nós fornecemos um comparativo de detalhes técnicos das duas unidades. TBW (Total bytes written) significa a quantidade de dados que podem ser gravados na unidade até que a mesma possa ter problemas por desgaste. Modelo Controlador Buffer Memória TBW XPG SX6000 Pro Realtek RTS5763DL - 4x 64 GiB ADATA 12141250912GJCD 150 TiB Corsair MP300 Phison E8 256 MiB 4x 64 GiB Toshiba TA59G55AIV ND Kingston A1000 Phison E8 ND 4x 64 GiB Kingston FH64B08UCT1-31 150 TiB Seagate Barracuda SSD Phison PS3110-S10 256 MiB 4x 64 GiB TA59G55AIV 120 TiB Kingston UV400 Marvell 88SS1074 256 MiB 16x 16 GiB Kingston FT16B08UCT1-0F 100 TiB Crucial BX500 Silicon Motion SM2258XT - 4x 64 GiB Micron NW912 80 TiB Kingston A400 Kingston CP33238B (Phison S11) - 4x 64 GiB Kingston FH64B08UCN1-41 80 TiB Micron 1100 M.2 Marvell 88SS1074 512 MiB 2x 128 GiB Micron NW853 120 TiB WD Green SanDisk 20-82-00469-2 - 4x 64 GiB SanDisk 60012 064G ND Durante nossos testes, usamos a configuração listada abaixo. O único componente variável entre cada sessão de testes foi o SSD sendo testado. Note que nós utilizamos o programa CrystalDiskMark versão 6.0.0. A versão 6 utiliza um sistema de medida diferente das versões anteriores. Assim, não é possível comparar diretamente os resultados obtidos em versões diferentes. Configuração de hardware Processador: Core i9-9900K a 4,8 GHz Placa-mãe: ASRock Fatal1ty Z370 Professional Gaming i7 Memória: 32 GiB DDR4-3000, dois módulos HyperX Predator de 16 GiB trabalhando a 2.666 MHz Unidade de armazenamento de boot: Samsung 960 EVO de 500 GiB Monitor de vídeo: Samsung U28D590D Fonte de alimentação: EVGA 750BQ Gabinete: Thermaltake Core P3 Configuração de software Sistema operacional: Windows 10 Home 64-bit Programas utilizados CrystalDiskMark 6.0.0 x64 Margem de erro Adotamos uma margem de erro de 3% em nossos testes, o que significa que diferenças de desempenho de menos de 3% não são consideradas significativas. Assim, quando a diferença de desempenho entre dois produtos for de menos de 3%, consideramos que eles têm desempenhos equivalentes. Para o teste com o CrystalDiskMark, primeiramente utilizamos o modo "0Fill", que grava apenas zeros, simulando dados facilmente compactáveis, com cinco repetições e um arquivo de teste de 1 GiB. Nos gráficos, colocamos em vermelho os modelos com interface PCI Express, enquanto os modelos com interface SATA-600 estão em verde, para deixar claro que a diferença de desempenho entre os dois tipos é esperada. No teste de leitura sequencial com profundidade de fila igual a 32, fica claro que os modelos com interface PCI Express são mais rápidos que os modelos SATA. Já no teste de escrita sequencial com profundidade de fila igual a 32, também vemos uma clara diferença entre os modelos SATA e os PCI Express, com destaque para o XPG SX6000 Pro, que leva vantagem por utilizar interface PCI Express 3.0 x4, enquanto os outros dois modelos em vermelho utilizam interface PCI Express 3.0 x2. No teste de leitura com blocos de 4 kiB, 8 threads e profundidade de fila igual a 8, quem se destacou foi o Corsair MP300. No teste de escrita com blocos de 4 kiB, 8 threads e profundidade de fila igual a 8, novamente o modelo da ADATA levou vantagem, e o destaque negativo aqui foi o WD Green. No teste de leitura com blocos de 4 kiB e profundidade de fila 32, desta vez os modelos mais rápidos foram o XPG SX6000 Pro e o Corsair MP300. No teste de escrita com blocos de 4 kiB e profundidade de fila igual a 32, também os modelos XPG SX6000 Pro e Corsair MP300 foram mais rápidos, enquanto o WD Green obteve um desempenho mais baixo do que os seus concorrentes. Já no teste de leitura aleatória com blocos de 4 kiB, é interessante notar como a diferença de desempenho entre os modelos SATA e PCI Express desaparece. Destaque para o Barracuda SSD da Seagate e para o Kingston A400. No teste de escrita aleatória com blocos de 4 kiB, também a maior parte dos SSDs obteve o mesmo desempenho, com exceção do XPG SX6000 Pro que foi mais rápido que todos os demais, e o WD Green, que foi mais lento. Em seguida, rodamos o teste com o CrystalDiskMark, deixando o programa em modo padrão, que usa dados aleatórios (não compactáveis), também com cinco repetições e um arquivo de teste de 1 GiB. Nos gráficos, colocamos em vermelho os modelos com interface PCI Express, enquanto os modelos com interface SATA-600 estão em verde, para deixar claro que a diferença de desempenho entre os dois tipos é esperada. No teste de leitura sequencial com profundidade de fila igual a 32, fica claro que o desempenho é limitado pela largura de banda da interface, já que o desempenho de todos os modelos SATA ficou no mesmo patamar, o dos modelos com interface PCI Express 3.0 x2 foi maior e o modelo com PCI Express 3.0 x4 atingiu o melhor desempenho de todos. Já no teste de escrita sequencial com profundidade de fila igual a 32, também notamos que os modelos com o mesmo tipo de interface têm desempenho similar. No teste de leitura com blocos de 4 kiB, 8 threads e profundidade de fila igual a 8, também vemos uma boa vantagem para os modelos com interface PCI Express. O destaque negativo fica com o WD Green. No teste de escrita com blocos de 4 kiB, 8 threads e profundidade de fila igual a 8, novamente os modelos PCI Express são mais rápidos do que os com interface SATA, além do destaque negativo do WD Green. No teste de leitura com blocos de 4 kiB e profundidade de fila 32, o XPG SX6000 Pro e o Corsair MP300 se destacaram pelo desempenho mais alto, e o WD Green pelo mais baixo. No teste de escrita com blocos de 4 kiB e profundidade de fila igual a 32, também o XPG SX6000 Pro e o Corsair MP300 foram mais rápidos. Já no teste de leitura aleatória com blocos de 4 kiB, o destaque positivo ficou para o XPG SX6000 Pro. No teste de escrita aleatória com blocos de 4 kiB, mais uma vez destaque para o alto desempenho do XPG SX6000 Pro e o baixo desempenho do WD Green. Uma das principais desvantagens nas memórias Flash TLC é a menor velocidade de escrita. A maioria dos SSDs atuais compensa isto incluindo no chip controlador uma pequena quantidade de memória Flash SLC, bem mais rápida, que serve como cache de escrita. Assim, nestes modelos, operações de escrita de pequenas quantidades de dados não sofrem redução de velocidade, pois os dados são gravados na memória SLC e posteriormente, quando a unidade está ociosa, transferidos para as memórias TLC, mas gravações de um grande volume de dados (maior do que o cache SLC) está sujeita a redução drástica de velocidade. Para verificarmos isso, utilizamos o CrystalDiskMark 6, nos modos de leitura e escrita sequencial, com três repetições e arquivo de teste de 32 GiB com dados aleatórios. Nos gráficos, colocamos em vermelho os modelos com interface PCI Express, enquanto os modelos com interface SATA-600 estão em verde, para deixar claro que a diferença de desempenho entre os dois tipos é esperada. No teste de leitura sequencial com profundidade de fila igual a 32, os modelos com interface PCI Express foram bem mais rápidos do que os com interface SATA. Já no teste de escrita sequencial com profundidade de fila igual a 32, vemos uma grande variação de desempenho entre os modelos, sendo que o XPG SX6000 Pro foi o mais rápido. No teste de leitura com blocos de 4 kiB, 8 threads e profundidade de fila igual a 8, o maior desempenho foi apresentado pelo Corsair MP300 e pelo Kingston A1000. Vale notar o baixíssimo desempenho do WD Green neste teste. No teste de escrita com blocos de 4 kiB, 8 threads e profundidade de fila igual a 8, novamente o Corsair MP300 e pelo Kingston A1000 foram os mais rápidos, e o WD Green foi bem mais lento do que os demais. No teste de leitura com blocos de 4 kiB e profundidade de fila 32, a vantagem ficou com o Corsair MP300, enquanto o WD Green foi o mais lento. No teste de escrita com blocos de 4 kiB e profundidade de fila igual a 32, o desempenho foi bem variado, com destaque para o WD Green por ser bem mais lento do que os demais. Já no teste de leitura aleatória com blocos de 4 kiB, não houve uma grande variação de desempenho entre os modelos, exceto pelo WD Green, mais lento. No teste de escrita aleatória com blocos de 4 kiB, o XPG SX6000 foi o mais rápido e o WD Green foi o mais lento. Calculamos a média de desempenho de cada um dos SSDs testados, na configuração de 1 GiB de dados aleatórios (opção padrão do CrystalDiskMark). Os resultados estão no gráfico abaixo. Fica bem claro que o ADATA XPG SX6000 Pro, por ser o único modelo com interface PCI Express 3.0 x4, é o mais rápido, na média. Os dois modelos que utilizam PCI Express 3.0 x2 vêm logo atrás, sendo bem mais rápidos que os modelos com interface SATA-600. Já estes têm desempenhos próximos, exceto pelo WD Green, que é sensivelmente mais lento, na média. Dividindo o desempenho médio do gráfico anterior pelo preço de cada modelo (nos EUA), obtemos um valor aproximado de desempenho por preço, que possibilita uma comparação da relação custo-benefício. Podemos ver esta informação no gráfico abaixo. Quanto maior o valor, melhor a relação custo-benefício do SSD. Por este gráfico, os SSDs com melhor relação custo-benefício são os modelos com interface PCI Express, pois embora um pouco mais caros, são bem mais rápidos. Dentre os modelos com interface SATA, o Crucial BX500 e o Kingston A400 ficaram em destaque. Em primeiro lugar, gostaríamos de deixar claro que, obviamente, este comparativo não é e nem pretende ser completo. Alguns modelos de SSD bastante populares e de ampla distribuição não foram incluídos simplesmente porque não os tínhamos à disposição na dia do nosso teste. Pretendemos seguir insistindo com os fabricantes (e mesmo comprando alguns modelos no mercado) de forma a podermos trazer um comparativo mais completo no futuro, e sinta-se à vontade para sugerir outros modelos nos comentários deste artigo. Também ficou claro, como mencionamos na página anterior, que os modelos que utilizam interface PCI Express são significativamente mais rápidos do que os modelos com interface SATA-600. Como a diferença de preço não é muito grande, se você puder pagar um pouco mais, e se a sua placa-mãe (ou notebook) oferecer um slot M.2 compatível com SSDs PCI Express, esta é a melhor opção. Dentre estes modelos, o ADATA XPG SX6000 Pro de 256 GiB foi o mais rápido, mas é um pouco mais caro dos que os outros dois modelos. O Kingston A1000 não é tão rápido, mas seu preço mais acessível o torna uma excelente opção. O Corsair MP300 fica entre os dois, e também é uma boa pedida. Dentre os modelos com interface SATA-600, a primeira conclusão é que o modelo mais lento foi o WD Green, o que já tinha sido verificado no comparativo dos modelos de 120 GiB. O próprio fabricante entrou em contato conosco para deixar claro que ele é um modelo de entrada, que não tem foco no desempenho, e que a empresa oferece outras linhas para os consumidores que procuram por desempenho, o que foi comprovado no teste do WD Black, que mostrou-se um dos mais SSDs mais rápidos que já testamos. O Micron 1100 M.2 também não é recomendado pois foi um pouco mais lento do que outros modelos SATA e é um dos mais caros, tendo, portanto, uma péssima relação custo-benefício. O Seagate Barracuda SSD foi o mais rápido dos modelos SATA, mas não tem a melhor relação custo-benefício. O Kingston UV400 mostrou-se interessante, mas já não é mais produzido e você pode ter dificuldades em encontrá-lo no mercado. O Crucial BX500 e o Kingston A400, embora não sejam os mais rápidos, são os mais recomendados entre os modelos com interface SATA, já que têm um bom desempenho e são extremamente baratos. Finalmente, uma informação importante: embora em nossos testes usando o CristalDiskMark haja uma variação de desempenho por vezes enorme, no cotidiano do usuário esta diferença de desempenho é bem pouco perceptível. Na prática, mesmo o SSD mais lento da nossa análise parecerá muitas vezes mais rápido do que um disco rígido. Por isso, caso você possua um dos modelos que não recomendamos neste artigo, não se desespere: se você está satisfeito com o desempenho dele, deixe para trocá-lo quando precisar de mais espaço ou quando for investir em um novo computador. Se você encontrar um dos modelos que não recomendamos em oferta, com um preço mais baixo, ele pode ser uma boa opção. Então, lembre-se de considerar o preço no momento da compra.
  8. O Kingston A400 é um SSD de baixo custo da Kingston, que usa interface SATA-600 e tem velocidade máxima de leitura de 500 MiB/s e de escrita de 450 MiB/s. Vamos ver como o modelo de 240 GiB se sai comparado com outros SSDs de baixo custo. O Kingston A400 pode ser encontrado em capacidades de 120 GiB, 240 GiB, 480 GiB e 960 GiB no formato de 2,5 polegadas, e 120 GiB e 240 GiB no formato M.2. O modelo testado é o de 240 GiB e formato de 2,5 polegadas, cujo código é SA400S37/240G. Nós já testamos o modelo de 120 GiB e você pode ler o teste clicando aqui. Antes de prosseguirmos com este teste, sugerimos a leitura do tutorial “Anatomia das unidades SSD”, onde você encontrará informações sobre essas unidades. Como quase todo SSD de baixo custo atual, o Kingston A1000 utiliza memórias 3D NAND TLC, que armazena três bits por célula. E, embora hoje já existam SSDs de custo relativamente baixo que utilizam interface PCI Express e protocolo NVMe, como o A1000 da própria Kingston, os SSDs mais baratos do mercado ainda utilizam a interface SATA. Comparamos o Kingston A400 a outros dois modelos de capacidade (e preço) semelhante: o Crucial BX500 de 240 GiB e o WD Green M.2 de 240 GiB. Todas as unidades testadas têm, na verdade, 256 GiB de memória total, mas nos modelos com menor capacidade nominal, a diferença é reservada para uso interno (“overprovisioning”), usados pelos mecanismos de coleta de lixo e balanceamento de desgaste. O total de bytes gravados (TBW, que significa a quantidade de dados gravados na unidade até que a mesma possa ter problemas por desgaste) do Kingston A400 é de 80 TiB. Para saber mais sobre o que significa esta informação, assista ao nosso vídeo sobre durabilidade de SSDs. Na tabela abaixo comparamos as unidades testadas. Os preços foram pesquisados no dia da publicação deste teste. Fabricante Modelo Código do Modelo Capacidade Nominal Formato Interface Preço nos EUA Kingston A400 SA400S37/240G 240 GiB 2,5 polegadas SATA-600 US$ 32 Crucial BX500 CT240BX500SSD1 240 GiB 2,5 polegadas SATA-600 US$ 30 Western Digital WD Green WDS240G2G0B 240 GiB M.2 SATA-600 US$ 50 Na tabela abaixo, fornecemos um comparativo de detalhes técnicos das duas unidades. TBW (Total Bytes Written) significa a quantidade de dados que podem ser gravados na unidade até que a mesma possa ter problemas por desgaste. "ND" significa que o fabricante não disponibiliza esta informação. Modelo Controlador Buffer Memória TBW Kingston A400 Kingston CP33238B (Phison S11) - 4x 64 GiB Kingston FH64B08UCN1-41 80 TiB Crucial BX500 Silicon Motion SM2258XT - 4x 64 GiB Micron NW912 80 TiB WD Green SanDisk 20-82-00469-2 - 4x 64 GiB SanDisk 60012 064G ND A Figura 1 mostra a embalagem (do tipo "blister") do Kingston A400 de 240 GiB. Figura 1: embalagem Na Figura 2, você confere o Kingston A400 de 240 GiB. Ele usa o formato de 2,5 polegadas (o mesmo utilizado por discos rígidos voltados para notebooks) com 7 mm de altura e conexão SATA-600. Seu gabinete é de alumínio. Figura 2: o Kingston A400 de 240 GiB Na Figura 3 vemos os conectores de alimentação e de dados. Figura 3: conectores Na parte inferior do Kingston A400 há uma etiqueta com as informações do SSD. Figura 4: lado de baixo Abrindo o SSD (o que não é tarefa fácil, já que o mesmo é fechado por quatro parafusos Torx antiviolação, cuja chave é quase impossível de achar no Brasil), vemos a placa de circuito impresso. Do lado da solda, há dois chips de memória NAND. Figura 5: aberto Do lado dos componentes, vemos mais dois chips de memória flash e o chip controlador. Não há chip de memória SDRAM para cache. Figura 6: lado dos componentes O controlador utilizado pelo Kingston A400 de 240 GiB tem a marcação Kingston CP33238B, que descobrimos tratar-se do Phison S11 remarcado. Figura 7: chip controlador A Figura 6 mostra um dos chips de memória flash NAND, com marcação Kingston FH64B08UCN1-41. Infelizmente, o fabricante não divulga informações sobre os chips. Figura 8: chip de memória Durante nossos testes, usamos a configuração listada abaixo. O único componente variável entre cada sessão de testes foi o SSD sendo testado. Note que nós utilizamos o programa CrystalDiskMark versão 6.0.0. A versão 6 utiliza um sistema de medida diferente das versões anteriores. Assim, não é possível comparar diretamente os resultados obtidos em versões diferentes. Configuração de hardware Processador: Core i9-9900K a 4,8 GHz Placa-mãe: ASRock Fatal1ty Z370 Professional Gaming i7 Memória: 32 GiB DDR4-3000, dois módulos HyperX Predator de 16 GiB trabalhando a 2.666 MHz Unidade de armazenamento de boot: Samsung 960 EVO de 500 GiB Monitor de vídeo: Samsung U28D590D Fonte de alimentação: EVGA 750BQ Gabinete: Thermaltake Core P3 Configuração de software Sistema operacional: Windows 10 Home 64-bit Programas utilizados CrystalDiskMark 6.0.0 x64 Margem de erro Adotamos uma margem de erro de 3% em nossos testes, o que significa que diferenças de desempenho de menos de 3% não são consideradas significativas. Assim, quando a diferença de desempenho entre dois produtos for de menos de 3%, consideramos que eles têm desempenhos equivalentes. Para o teste com o CrystalDiskMark, primeiramente utilizamos o modo "0Fill", que grava apenas zeros, simulando dados facilmente compactáveis, com cinco repetições e um arquivo de teste de 1 GiB. No teste de leitura sequencial com profundidade de fila igual a 32, o Kingston A400 de 240 GiB obteve desempenho similar ao do Crucial BX500 de 240 GiB. Já no teste de escrita sequencial com profundidade de fila igual a 32, o Kingston A400 de 240 GiB foi 6% mais lento do que o Crucial BX500 de 240 GiB. No teste de leitura com blocos de 4 kiB, oito threads e profundidade de fila igual a oito, o Kingston A400 de 240 GiB foi 41% mais rápido do que o Crucial BX500 de 240 GiB. No teste de escrita com blocos de 4 kiB, oito threads e profundidade de fila igual a oito, o Kingston A400 de 240 GiB foi 5% mais rápido do que o Crucial BX500 de 240 GiB. No teste de leitura com blocos de 4 kiB e profundidade de fila 32, o Kingston A400 de 240 GiB foi 17% mais lento do que o Crucial BX500 de 240 GiB. No teste de escrita com blocos de 4 kiB e profundidade de fila igual a 32, o Kingston A400 de 240 GiB foi 11% mais lento do que o Crucial BX500 de 240 GiB. Já no teste de leitura aleatória com blocos de 4 kiB, o Kingston A400 de 240 GiB foi 179% mais rápido do que o Crucial BX500 de 240 GiB. No teste de escrita aleatória com blocos de 4 kiB, o Kingston A400 de 240 GiB ficou empatado com o Crucial BX500 de 240 GiB. Em seguida, rodamos o teste com o CrystalDiskMark, deixando o programa em modo padrão, que usa dados aleatórios (não compactáveis), também com cinco repetições e um arquivo de teste de 1 GiB. No teste de leitura sequencial com profundidade de fila igual a 32, o Kingston A400 de 240 GiB obteve o mesmo desempenho do Crucial BX500 de 240 GiB. Já no teste de escrita sequencial com profundidade de fila igual a 32, o Kingston A400 de 240 GiB foi 7% mais lento do que o Crucial BX500 de 240 GiB. No teste de leitura com blocos de 4 kiB, oito threads e profundidade de fila igual a oito, o Kingston A400 de 240 GiB ficou em empate técnico com o Crucial BX500 de 240 GiB. No teste de escrita com blocos de 4 kiB, oito threads e profundidade de fila igual a oito, o Kingston A400 de 240 GiB foi 4% mais rápido do que o Crucial BX500 de 240 GiB. No teste de leitura com blocos de 4 kiB e profundidade de fila 32, o Kingston A400 de 240 GiB foi 16% mais lento do que o Crucial BX500 de 240 GiB. No teste de escrita com blocos de 4 kiB e profundidade de fila igual a 32, o Kingston A400 de 240 GiB foi 10% mais lento do que o Crucial BX500 de 240 GiB. Já no teste de leitura aleatória com blocos de 4 kiB, o Kingston A400 de 240 GiB foi 11% mais lento do que o Crucial BX500 de 240 GiB. No teste de escrita aleatória com blocos de 4 kiB, o Kingston A400 de 240 GiB obteve desempenho semelhante ao do Crucial BX500 de 240 GiB. Uma das principais desvantagens nas memórias Flash TLC é a menor velocidade de escrita. A maioria dos SSDs atuais compensa isto incluindo no chip controlador uma pequena quantidade de memória Flash SLC, bem mais rápida, que serve como cache de escrita. Assim, nestes modelos, operações de escrita de pequenas quantidades de dados não sofrem redução de velocidade, pois os dados são gravados na memória SLC e posteriormente, quando a unidade está ociosa, transferidos para as memórias TLC, mas gravações de um grande volume de dados (maior do que o cache SLC) está sujeita a redução drástica de velocidade. Para verificarmos se o modelo sofre com este problema, utilizamos o CrystalDiskMark 6, com três repetições e arquivo de teste de 32 GiB com dados aleatórios. Vamos aos resultados. No teste de leitura sequencial com profundidade de fila igual a 32, o Kingston A400 de 240 GiB obteve desempenho semelhante ao do Crucial BX500 de 240 GiB. Já no teste de escrita sequencial com profundidade de fila igual a 32, o Kingston A400 de 240 GiB foi 342% mais rápido do que o Crucial BX500 de 240 GiB. No teste de leitura com blocos de 4 kiB, oito threads e profundidade de fila igual a oito, o Kingston A400 de 240 GiB foi 26% mais rápido do que o Crucial BX500 de 240 GiB. No teste de escrita com blocos de 4 kiB, oito threads e profundidade de fila igual a oito, o Kingston A400 de 240 GiB obteve desempenho similar ao do Crucial BX500 de 240 GiB. No teste de leitura com blocos de 4 kiB e profundidade de fila 32, o Kingston A400 de 240 GiB foi 18% mais rápido do que o Crucial BX500 de 240 GiB. No teste de escrita com blocos de 4 kiB e profundidade de fila igual a 32, o Kingston A400 de 240 GiB foi 7% mais rápido do que o Crucial BX500 de 240 GiB. Já no teste de leitura aleatória com blocos de 4 kiB, o Kingston A400 de 240 GiB foi 4% mais rápido do que o Crucial BX500 de 240 GiB. No teste de escrita aleatória com blocos de 4 kiB, o Kingston A400 de 240 GiB foi 8% mais rápido do que o Crucial BX500 de 240 GiB. Em nossos testes, o Kingston A400 de 240 GiB apresentou desempenho de leitura um pouco mais alto com dados compactáveis do que com dados não-compactáveis em alguns testes, o que significa que seu controlador utiliza compactação para acelerar leituras, mas o desempenho de escrita foi similar nos dois casos. Em comparação com os outros dois SSDs incluidos em nossos testes, ambos também modelos de baixo custo (principalmente no Brasil, onde estes são três dos modelos mais baratos do mercado), o Kingston A400 de 240 GiB saiu-se muito bem. Ele foi mais rápido do que o Crucial BX500 em alguns testes, e bem mais rápido do que o WD Green em quase todos os testes. O A400 não demonstrou problemas de desempenho nos testes com 32 GiB de dados, o que mostra que seu controlador é bastante eficaz para a leitura e gravação de arquivos grandes. Assim, sendo um dos SSDs mais baratos do mercado, e mostrando um desempenho igual ou melhor do que o de seus concorrentes diretos, o Kingston A400 de 240 GiB recebe nosso selo Produto Recomendado.
  9. Tópico para a discussão do seguinte conteúdo publicado no Clube do Hardware: Teste do SSD Kingston A400 de 240 GiB "Testamos o Kingston A400 de 240 GiB, um SSD de baixo custo com interface SATA-600, formato de 2,5 polegadas e que usa memórias NAND TLC. Confira!" Comentários são bem-vindos. Atenciosamente, Equipe Clube do Hardware https://www.clubedohardware.com.br
  10. Se não me engano, essa série explica. https://www.youtube.com/watch?v=gE5bWnzNuB8
  11. O arquivo de swap está no automático e, como estamos utilizando um computador com 32 GiB de RAM e rodando apenas o crystaldiskmark, posso afirmar que ele não está utilizando o arquivo de swap durante os testes, além de que o SSD testado não era a unidade principal, ou seja, o arquivo de swap não estaria nele de qualquer forma. Óbvio que, se você estiver com a unidade de armazenamento principal totalmente cheia, pouca memória e o sistema tentar utilizar o arquivo de troca, isso vai gerar uma lentidão no sistema, como sempre acontece quando o arquivo de troca é utilizado.
  12. Tópico para a discussão do seguinte conteúdo publicado no Clube do Hardware: SSD fica mais lento quando está cheio? "É verdade que um SSD muito "cheio" perde desempenho em comparação a um SSD "vazio"? Testamos este mito e descobrimos a verdade. Confira!" Comentários são bem-vindos. Atenciosamente, Equipe Clube do Hardware https://www.clubedohardware.com.br
  13. Uma dos mitos que costumamos ler e ouvir sobre SSDs é que o SSD perde desempenho na medida em que vai tendo mais dados armazenados. Mas será que há algum fundo de verdade neste mito? Fizemos vários testes para confirmar (ou refutar) esta ideia. Está curioso? Confira! A ideia de que um SSD é mais lento quando está mais cheio do que quando está com muito espaço livre faz algum sentido, por conta da forma como um SSD funciona. Assim, antes de prosseguirmos com este teste, sugerimos a leitura do tutorial “Anatomia das unidades SSD”, onde você encontrará informações aprofundadas sobre essas unidades. Um SSD não grava os arquivos de forma sequencial. Suas memórias são divididas em blocos e, quando o sistema operacional pede para gravar um arquivo, o controlador da unidade procura o melhor bloco para gravar cada "pedaço" do arquivo original. Isso se dá por dois motivos: primeiro, porque as memórias flash NAND precisam primeiro apagar um bloco para depois escrever novos dados nele, e isso toma tempo. Assim, quando você apaga um arquivo em um SSD, os blocos onde ele estava não são realmente apagados, e sim marcados como livres em uma tabela. Ao gravar um arquivo, o controlador dá preferência em utilizar blocos que já estejam realmente apagados, para acelerar o processo. O sistema operacional periodicamente (quando o computador está ocioso) envia ao SSD um comando chamado TRIM, que faz uma "faxina" no SSD, limpando blocos que estão desocupados e deixando-os prontos para gravação. O segundo motivo é o controle de desgaste: cada bloco de memória NAND tem um certo desgaste ao ser apagado, e depois de um certo número (muito alto) de apagamentos, ele deixa de funcionar. Em nosso vídeo "Mitos do hardware #13: durabilidade de SSDs" explicamos isto em mais detalhes. Assim, o controlador do SSD dá preferência em gravar os arquivos nos blocos que já sofreram menos ciclos de apagamento e gravação, como forma de ir desgastando a unidade da forma mais uniforme possível. Assim, em teoria, quando a maior parte dos blocos do SSD está livre, o controlador teria maior facilidade em encontrar blocos "ideais" para gravar os arquivos, enquanto em um SSD muito cheio, teria de gravar utilizando blocos mais desgastados ou que precisariam de apagamento. Porém, sabemos que nem sempre as coisas funcionam como é previsto em teorias mais simples, principalmente em se tratando de um dispositivo complexo como um SSD. Assim, rodamos testes de leitura e escrita com o SSD vazio, depois com metade do espaço disponível ocupado por arquivos e, finalmente, com 90% do SSD cheio. Para que não pegássemos os dados de apenas um modelo de SSD, repetimos os testes em quatro SSDs de características bem diferentes: o Kingston UV500 de 120 GiB (formato 2,5 polegadas, interface SATA-600), o Seagate Barracuda SSD de 250 GiB (2,5 polegadas, SATA-600), o Kingston A1000 de 240 GiB (formato M.2, interface PCI Express 3.0 x2) e o Samsung 960 EVO de 500 GiB ((formato M.2, interface PCI Express 3.0 x4). Com isso, vamos analisar cada um dos SSDs em três estados diferentes e descobrir se o desempenho muda. Na próxima página, vamos detalhar o sistema utilizado para os testes. Durante nossos testes, usamos a configuração listada abaixo. O único componente variável entre cada sessão de testes foi o SSD sendo testado, bem como a quantidade de dados gravados no SSD. Note que nós utilizamos o programa CrystalDiskMark versão 6.0.0. A versão 6 utiliza um sistema de medida diferente das versões anteriores. Assim, não é possível comparar diretamente os resultados obtidos em versões diferentes. Configuração de hardware Processador: Core i9-9900K a 4,8 GHz Placa-mãe: ASRock Fatal1ty Z370 Professional Gaming i7 Memória: 32 GiB DDR4-3000, dois módulos HyperX Predator de 16 GiB trabalhando a 2.666 MHz Unidade de armazenamento de boot: Samsung 960 EVO de 500 GiB Monitor de vídeo: Samsung U28D590D Fonte de alimentação: EVGA 750BQ Gabinete: Thermaltake Core P3 Configuração de software Sistema operacional: Windows 10 Home 64-bit Programas utilizados CrystalDiskMark 6.0.0 x64 Margem de erro Adotamos uma margem de erro de 4% em nossos testes, o que significa que diferenças de desempenho de menos de 4% não são consideradas significativas. Assim, quando a diferença de desempenho entre dois produtos for de menos de 4%, consideramos que eles têm desempenhos equivalentes. Nós rodamos o teste com o CrystalDiskMark em modo padrão, que usa dados aleatórios (não compactáveis), com cinco repetições e um arquivo de teste de 1 GiB. No teste de leitura sequencial com profundidade de fila igual a 32, todos os SSDs obtiveram resultados semelhantes nos três casos. Já no teste de escrita sequencial com profundidade de fila igual a 32, O Seagate Barracuda foi 43% mais lento cheio do que quando vazio. Já o Kingston A1000 obteve resultados semelhantes quando totalmente vazio e 50% cheio, mas foi 23% mais lento quando estava 90% cheio. O Kingston UV500 e o Samsung 960 EVO obtiveram resultados semelhantes nos três testes. No teste de leitura com blocos de 4 kiB, oito threads e profundidade de fila igual a oito, o Kingston UV500 foi cerca de 10% mais lento nos testes com 50% e 90% cheio; o Barracuda SSD foi 20% mais lento também nesses dois casos, o Kingston A1000 foi 9% mais lento quando estava 50% cheio e 41% mais lento quando estava 90% cheio. O Samsung 960 EVO não mostrou variação de desempenho. No teste de escrita com blocos de 4 kiB, oito threads e profundidade de fila igual a oito, o UV500 obteve o mesmo desempenho nos três testes, o Barracuda SSD foi 18% mais lento nos testes com 50% e 90% cheio, o Kingston A1000 foi 24% mais lento quando 90% cheio, mas não teve o desempenho afetado quando estava 50% cheio, e o Samsung 960 EVO obteve o mesmo desempenho nos três testes. No teste de leitura com blocos de 4 kiB e profundidade de fila 32, o Kingston UV500 foi 8% mais lento quando 50% cheio e 20% mais lento quando 90% cheio; já os outros três SSDs não tiveram variação de desempenho. No teste de escrita com blocos de 4 kiB e profundidade de fila igual a 32, o Kingston UV500 foi 11% mais rápido quando 50% cheio e 7% mais rápido com 90% de seu espaço ocupado. O Seagate Barracuda SSD e o 960 EVO não mostraram variação de desempenho, enquanto o Kingston A1000 foi 15% mais lento quando 90% cheio. Já no teste de leitura aleatória com blocos de 4 kiB, o Kingston UV500 foi 6% mais lento quando 50% e 90% cheio, o Barracuda SSD mostrou uma queda de desempenho de 22% nos mesmos casos, o A1000 não mostrou queda significativa de desempenho quando 50% cheio, mas foi 43% mais lento quando estava com 90% de espaço ocupado. Já o Samsung 960 EVO não mostrou queda de desempenho. No teste de escrita aleatória com blocos de 4 kiB, o único caso em que houve queda de desempenho foi no Kingston A1000 com 90% cheio, quando foi 10% mais lento. Nossos testes mostraram resultados bastante diversos entre os modelos de SSD. O Samsung 960 EVO, por exemplo, não demonstrou qualquer diferença significativa de desempenho entre os testes vazio, 50% cheio e 90% ocupado. Já o Kingston A1000 de 240 GiB mostrou uma acentuada queda de desempenho quando estava 90% cheio em vários testes, tanto de leitura quanto de escrita. Porém, com 50% de espaço ocupado, o desempenho foi similar ao da unidade vazia. O Seagate Barracuda SSD de 250 GiB, por outro lado, mostrou em alguns testes uma certa queda de desempenho quando estava 50% cheio, mas manteve este mesmo desempenho quando 90% ocupado, tanto em dois testes de leitura quanto dois de escrita. Já o Kingston UV500 de 120 GiB mostrou uma pequena queda de desempenho, quando cheio, nos testes de leitura, mas não nos testes de escrita. Assim, nossa primeira conclusão foi que um SSD pode realmente sofrer uma queda de desempenho quando está com boa parte de seu espaço ocupado, mas isso não acontece sempre, e não acontece com todos os modelos. Em segundo lugar, ao contrário da teoria que levantamos na primeira página deste artigo, a queda de desempenho, quando ocorre, não ocorre apenas na escrita, mas também na velocidade de leitura de dados. E a terceira conclusão a que chegamos foi em relação ao percentual da redução de velocidade, quando ela ocorre. Esta redução é relativamente pequena, e não é suficiente para que o usuário tenha uma percepção de lentidão: esta queda de desempenho só pode ser detectada por programas de medição de desempenho. Desta forma, se você tiver a sensação de que o computador está "arrastado", a culpa disso provavelmente não é o fato de seu SSD estar com pouco espaço livre, mas sim outras causas.
  14. Isso é bastante difícil de responder, já que cada uso é diferente. Carregar o Windows pode representar uma certa quantidade de threads e de profundidade de fila, carregar um jogo outras bem diferentes (provavelmente 1 thread e profundidade de fila igual a 1), copiar arquivos grandes vai ser uma tarefa diferente, e daí por diante. Esse cenário com vários threads e profundidade de fila alta, provavelmente, só seria alcançado em um servidor de banco de dados bastante carregado, o que obviamente está muito longe do cenário de um computador pessoal.
  15. Tópico para a discussão do seguinte conteúdo publicado no Clube do Hardware: Teste do SSD Kingston A1000 de 240 GiB "Testamos o SSD Kingston A1000 de 240 GiB, que tem velocidade máxima de leitura de 1.500 MiB/s, formato M.2 2280, interface PCI Express 3.0 x2 e protocolo NVMe." Comentários são bem-vindos. Atenciosamente, Equipe Clube do Hardware https://www.clubedohardware.com.br
  16. O Kingston A1000 é o SSD NVMe de entrada da Kingston, disponível no formato M.2 e com interface PCI Express 3.0 x2. Testamos o modelo de 240 GiB, que tem velocidade máxima de leitura de 1.500 MiB/s e de escrita de 800 MiB/s. Confira! O Kingston A1000 pode ser encontrado em capacidades de 240 GiB, 480 GiB e 960 GiB. O código do produto do modelo testado, de 240 GiB, é SA1000M8/240G. Antes de prosseguirmos com este teste, sugerimos a leitura do tutorial “Anatomia das unidades SSD”, onde você encontrará informações sobre essas unidades. Como quase todo SSD de baixo custo atual, o Kingston A1000 utiliza memórias 3D NAND TLC, que armazena três bits por célula. E embora, até agora, a maioria dos SSDs de baixo custo utilizem a interface SATA-600, o Kingston A1000 utiliza interface PCI Express 3.0 x2 e protocolo NVMe. Esta interface tem uma largura de banda máxima de 1.970 MiB/s, enquanto a interface SATA-600 suporta transferência de dados a, no máximo, 600 MiB/s. Assim, modelos que utilizam PCI Express têm o potencial de serem bem mais rápidos do que os que utilizam interface SATA, e é por isso que estamos vendo cada vez mais modelos de entrada utilizando esta interface. Comparamos o Kingston A1000 a dois modelos de capacidade e características semelhantes: o Corsair MP300 de 240 GiB e o ADATA XPG SX6000 Pro de 256 GiB (que utiliza interface PCI Express 3.0 x4). Incluímos também um modelo com interface SATA-600: o Crucial BX500 de 240 GiB. Todas as unidades testadas têm, na verdade, 256 GiB de memória total, mas nos modelos com menor capacidade nominal, a diferença é reservada para uso interno (“overprovisioning”), usados pelos mecanismos de coleta de lixo e balanceamento de desgaste. O total de bytes gravados (TBW, que significa a quantidade de dados gravados na unidade até que a mesma possa ter problemas por desgaste) do Kingston A1000 é de 150 TiB. Para saber mais sobre o que significa esta informação, assista ao nosso vídeo sobre durabilidade de SSDs. Na tabela abaixo comparamos as unidades testadas. Os preços foram pesquisados no dia da publicação deste teste. Fabricante Modelo Código do Modelo Capacidade Nominal Formato Interface Preço nos EUA Kingston A1000 SA1000M8/240G 240 GiB M.2 PCI Express 3.0 x2 US$ 50 Corsair MP300 CSSD-F240GBMP300 240 GiB M.2 PCI Express 3.0 x2 US$ 55 ADATA XPG SX6000 Pro ASX6000PNP-256GT-C 256 GiB M.2 PCI Express 3.0 x4 US$ 72 Crucial BX500 CT240BX500SSD1 240 GiB 2,5 polegadas SATA-600 US$ 32 Na tabela abaixo, fornecemos um comparativo de detalhes técnicos das duas unidades. TBW (Total Bytes Written) significa a quantidade de dados que podem ser gravados na unidade até que a mesma possa ter problemas por desgaste. "ND" significa que o fabricante não disponibiliza esta informação. Modelo Controlador Buffer Memória TBW Kingston A1000 Phison E8 ND 4x 64 GiB Kingston FH64B08UCT1-31 150 TiB Corsair MP300 Phison E8 256 MiB 4x 64 GiB Toshiba TA59G55AIV ND XPG SX6000 Pro Realtek RTS5763DL - 4x 64 GiB ADATA 12141250912GJCD 150 TiB Crucial BX500 Silicon Motion SM2258XT - 4x 64 GiB Micron NW912 80 TiB A Figura 1 mostra a embalagem (tipo "blister") do Kingston A1000 de 240 GiB. Figura 1: embalagem Na Figura 2, você confere o Kingston A1000 de 240 GiB. Ele usa o formato M.2 2280 e conexão PCI Express 3.0 x2. Figura 2: o Kingston A1000 de 240 GiB Na parte inferior do Kingston A1000, não há nenhum componente. Figura 3: lado de baixo Removendo a etiqueta, vemos os componentes do SSD: quatro chips de memória NAND, o chip controlador e um chip de memória SDRAM que serve como cache. Note que a placa de circuitos do A1000 é praticamente idêntica à utilizada pelo Corsair MP300, que pode ser vista aqui. Isto não quer dizer que uma empresa copiou a outra, pois ambas podem simplesmente ter seguido o projeto de referência proposto pela fabricante do chip controlador. Figura 4: etiqueta removida O controlador utilizado pelo Kingston A1000 de 240 GiB é o Phison PS5008-E8-10, ou simplesmente Phison E8, o mesmo utilizado pelo Corsair MP300. Figura 5: chip controlador A Figura 6 mostra o chip de memória SDRAM, com marcação da Kingston, que serve como cache de dados. Infelizmente, não conseguirmos encontrar mais informações sobre este chip. Figura 6: cache SDRAM Os chips de memória flash NAND 3D TLC têm marcação Kingston FH64B08UCT1-31. São os mesmos chips utilizados no Kingston UV500 de 120 GiB, que testamos ano passado. Infelizmente, o fabricante não disponibiliza dados sobre o chip. Figura 7: chip de memória Durante nossos testes, usamos a configuração listada abaixo. O único componente variável entre cada sessão de testes foi o SSD sendo testado. Note que nós utilizamos o programa CrystalDiskMark versão 6.0.0. A versão 6 utiliza um sistema de medida diferente das versões anteriores. Assim, não é possível comparar diretamente os resultados obtidos em versões diferentes. Configuração de hardware Processador: Core i9-9900K a 4,8 GHz Placa-mãe: ASRock Fatal1ty Z370 Professional Gaming i7 Memória: 32 GiB DDR4-3000, dois módulos HyperX Predator de 16 GiB trabalhando a 2.666 MHz Unidade de armazenamento de boot: Samsung 960 EVO de 500 GiB Monitor de vídeo: Samsung U28D590D Fonte de alimentação: EVGA 750BQ Gabinete: Thermaltake Core P3 Configuração de software Sistema operacional: Windows 10 Home 64-bit Programas utilizados CrystalDiskMark 6.0.0 x64 Margem de erro Adotamos uma margem de erro de 3% em nossos testes, o que significa que diferenças de desempenho de menos de 3% não são consideradas significativas. Assim, quando a diferença de desempenho entre dois produtos for de menos de 3%, consideramos que eles têm desempenhos equivalentes. Para o teste com o CrystalDiskMark, primeiramente utilizamos o modo "0Fill", que grava apenas zeros, simulando dados facilmente compactáveis, com cinco repetições e um arquivo de teste de 1 GiB. No teste de leitura sequencial com profundidade de fila igual a 32, o Kingston A1000 de 240 GiB foi 8% mais lento do que o Corsair MP300 de 240 GiB. Já no teste de escrita sequencial com profundidade de fila igual a 32, o Kingston A1000 de 240 GiB ficou empatado com o Corsair MP300 de 240 GiB. No teste de leitura com blocos de 4 kiB, oito threads e profundidade de fila igual a oito, o Kingston A1000 de 240 GiB foi 6% mais lento do que o Corsair MP300 de 240 GiB. No teste de escrita com blocos de 4 kiB, oito threads e profundidade de fila igual a oito, o Kingston A1000 de 240 GiB obteve desempenho similar ao do Corsair MP300 de 240 GiB. No teste de leitura com blocos de 4 kiB e profundidade de fila 32, o Kingston A1000 de 240 GiB foi 25% mais lento do que o Corsair MP300 de 240 GiB. No teste de escrita com blocos de 4 kiB e profundidade de fila igual a 32, o Kingston A1000 de 240 GiB foi 29% mais lento do que o Corsair MP300 de 240 GiB. Já no teste de leitura aleatória com blocos de 4 kiB, o Kingston A1000 de 240 GiB foi 4% mais lento do que o Corsair MP300 de 240 GiB. No teste de escrita aleatória com blocos de 4 kiB, o Kingston A1000 de 240 GiB foi 4% mais lento do que o Corsair MP300 de 240 GiB. Em seguida, rodamos o teste com o CrystalDiskMark, deixando o programa em modo padrão, que usa dados aleatórios (não compactáveis), também com cinco repetições e um arquivo de teste de 1 GiB. No teste de leitura sequencial com profundidade de fila igual a 32, o Kingston A1000 de 240 GiB obteve desempenho equivalente ao do Corsair MP300 de 240 GiB. Já no teste de escrita sequencial com profundidade de fila igual a 32, o Kingston A1000 de 240 GiB também ficou em empate técnico com o Corsair MP300 de 240 GiB. No teste de leitura com blocos de 4 kiB, oito threads e profundidade de fila igual a oito, o Kingston A1000 de 240 GiB obteve o mesmo desempenho do Corsair MP300 de 240 GiB. No teste de escrita com blocos de 4 kiB, oito threads e profundidade de fila igual a oito, o Kingston A1000 de 240 GiB foi 4% mais lento do que o Corsair MP300 de 240 GiB. No teste de leitura com blocos de 4 kiB e profundidade de fila 32, o Kingston A1000 de 240 GiB foi 28% mais lento do que o Corsair MP300 de 240 GiB. No teste de escrita com blocos de 4 kiB e profundidade de fila igual a 32, o Kingston A1000 de 240 GiB foi 28% mais lento do que o Corsair MP300 de 240 GiB. Já no teste de leitura aleatória com blocos de 4 kiB, o Kingston A1000 de 240 GiB ficou empatado com o Corsair MP300 de 240 GiB. No teste de escrita aleatória com blocos de 4 kiB, o Kingston A1000 de 240 GiB também ficou empatado com o Corsair MP300 de 240 GiB. Uma das principais desvantagens nas memórias Flash TLC é a menor velocidade de escrita. A maioria dos SSDs atuais compensa isto incluindo no chip controlador uma pequena quantidade de memória Flash SLC, bem mais rápida, que serve como cache de escrita. Assim, nestes modelos, operações de escrita de pequenas quantidades de dados não sofrem redução de velocidade, pois os dados são gravados na memória SLC e posteriormente, quando a unidade está ociosa, transferidos para as memórias TLC, mas gravações de um grande volume de dados (maior do que o cache SLC) está sujeita a redução drástica de velocidade. Para verificarmos se o modelo sofre com este problema, utilizamos o CrystalDiskMark 6, com três repetições e arquivo de teste de 32 GiB com dados aleatórios. Vamos aos resultados. No teste de leitura sequencial com profundidade de fila igual a 32, o Kingston A1000 de 240 GiB obteve desempenho similar ao do Corsair MP300 de 240 GiB. Já no teste de escrita sequencial com profundidade de fila igual a 32, o Kingston A1000 de 240 GiB foi 39% mais rápido do que o Corsair MP300 de 240 GiB. No teste de leitura com blocos de 4 kiB, oito threads e profundidade de fila igual a oito, o Kingston A1000 de 240 GiB ficou empatado com o Corsair MP300 de 240 GiB. No teste de escrita com blocos de 4 kiB, oito threads e profundidade de fila igual a oito, o Kingston A1000 de 240 GiB também empatou com o Corsair MP300 de 240 GiB. No teste de leitura com blocos de 4 kiB e profundidade de fila 32, o Kingston A1000 de 240 GiB foi 24% mais lento do que o Corsair MP300 de 240 GiB. No teste de escrita com blocos de 4 kiB e profundidade de fila igual a 32, o Kingston A1000 de 240 GiB foi 14% mais lento do que o Corsair MP300 de 240 GiB. Já no teste de leitura aleatória com blocos de 4 kiB, o Kingston A1000 de 240 GiB foi 6% mais lento do que o Corsair MP300 de 240 GiB. No teste de escrita aleatória com blocos de 4 kiB, o Kingston A1000 de 240 GiB ficou em empate técnico com o Corsair MP300 de 240 GiB. Em nossos testes, o Kingston A1000 de 240 GiB apresentou desempenho de leitura um pouco mais alto com dados compactáveis do que com dados não-compactáveis, o que significa que seu controlador utiliza compactação para acelerar leituras, mas o desempenho de escrita foi similar nos dois casos. É interessante notar a crescente adoção, por parte dos SSDs do segmento de entrada, da interface PCI Express e do protocolo NVMe. Até bem pouco tempo, praticamente apenas os SSDs topo de linha utilizavam estes padrões, enquanto os SSDs de entrada utilizavam interface SATA-600 e protocolo AHCI, padrões que foram desenvolvidos para discos rígidose que não tiram vantagem de todo o desempenho que um SSD pode oferecer. Fica claro que a principal vantagem dos modelos NVMe (pelo menos neste segmento) é na transferência contínua de dados, visto que nos testes de leitura e escrita aleatória com blocos de 4 kiB e profundidade de fila igual a 1, o desempenho destes modelos é bem próximo daquele oferecido pelos modelos SATA. Comparando o Kingston A1000 de 240 GiB com dois de seus concorrentes diretos, vemos que o A1000 não se destaca pelo desempenho, pois é mais lento do que o Corsair MP300 em alguns testes (e tem desempenho similar em outros), enquanto o XPG SX6000 Pro consegue uma certa vantagem por utilizar interface PCI Express 3.0 x4, enquanto os outros dois utilizam PCI Express 3.0 x2, ou seja, têm apenas metade da largura de banda disponível. Porém, o destaque do Kingston A1000 está na sua ótima relação custo-benefício, pois ele é o mais barato dos três modelos NVMe testados. Assim, se você procura um SSD que combine baixo custo e bom desempenho, o Kingston A1000 de 240 GiB é uma excelente opção. E o fato de ser facilmente encontrado à venda no Brasil colabora para que ele possivelmente venha a ser um sucesso de vendas.
  17. Tópico para a discussão do seguinte conteúdo publicado no Clube do Hardware: Teste do SSD ADATA XPG SX6000 Pro de 256 GiB "Testamos o SSD XPG SX6000 Pro de 256 GiB, da ADATA, que utiliza formato M.2, interface PCI Express 3.0 x4 e protocolo NVMe. Confira!" Comentários são bem-vindos. Atenciosamente, Equipe Clube do Hardware https://www.clubedohardware.com.br
  18. Testamos o XPG SX6000 Pro de 256 GiB, SSD com formato M.2 e interface PCI Express 3.0 x4, fabricado pela ADATA, com velocidade máxima de leitura de 2.100 MiB/s e de escrita de 1.500 MiB/s e de custo relativamente baixo. Vamos ver como é o seu desempenho. A XPG é uma marca de produtos para o mercado entusiasta e voltados para jogos da fabricante ADATA. O XPG SX6000 Pro pode ser encontrado em capacidades de 256 GiB, 512 GiB e 1 TiB. O código do produto do modelo testado, de 256 GiB, é ASX6000PNP-256GT-C. Antes de prosseguirmos com este teste, sugerimos a leitura do tutorial “Anatomia das unidades SSD”, onde você encontrará informações sobre essas unidades. O XPG SX6000 Pro utiliza memórias 3D NAND TLC, que armazena três bits por célula. Embora a maioria dos SSDs de baixo custo utilizem a interface SATA-600, o XPG SX6000 Pro utiliza interface PCI Express 3.0 x4 e protocolo NVMe. Esta interface tem uma largura de banda máxima de 3.940 MiB/s, enquanto a interface SATA-600 suporta transferência de dados a no máximo 600 MiB/s. Assim, modelos que utilizam PCI Express têm o potencial de serem bem mais rápidos do que os que utilizam interface SATA. Até bem pouco tempo atrás, apenas SSDs topo de linha, de uma faixa de preço bem acima dos modelos de entrada, utilizavam interface PCI Express e protocolo NVMe. O XPG SX6000 Pro, porém, pode ser encontrado praticamente no mesmo patamar de preço dos modelos mais baratos, e portanto pode ser considerado também um modelo de entrada. Por isso, comparamos o XPG SX6000 Pro ao Corsair MP300 de 240 GiB (que utiliza interface PCI Express 3.0 x2) e a dois SSDs com interface SATA-600 e capacidade semelhante: o Crucial BX500 de 240 GiB e o Seagate Barracuda SSD de 250 GiB. Tenha em mente, porém, que se por um lado estes dois últimos modelos podem ser considerados concorrentes do XPG SX6000 Pro por terem capacidade similar e preço relativamente próximo, ele leva uma grande vantagem por utilizar interface PCI Express, enquanto estes usam interface SATA. Assim, vamos comparar diretamente o desempenho do XPG SX6000 Pro ao do Corsair MP300, que nos EUA custa um pouco menos, mas no Brasil tem um preço bem próximo. Todas as unidades testadas têm, na verdade, 256 GiB de memória total, mas nos modelos com menor capacidade nominal, a diferença é reservada para uso interno (“overprovisioning”), usados pelos mecanismos de coleta de lixo e balanceamento de desgaste. O total de bytes gravados (TBW, que significa a quantidade de dados gravados na unidade até que a mesma possa ter problemas por desgaste) do XPG SX6000 Pro é de 150 TiB. Para saber mais sobre o que significa esta informação, assista ao nosso vídeo sobre durabilidade de SSDs. Na tabela abaixo comparamos as unidades testadas. Os preços foram pesquisados no dia da publicação deste teste. Fabricante Modelo Código do Modelo Capacidade Nominal Formato Interface Preço nos EUA ADATA XPG SX6000 Pro ASX6000PNP-256GT-C 256 GiB M.2 PCI Express 3.0 x4 US$ 72 Corsair MP300 CSSD-F240GBMP300 240 GiB M.2 PCI Express 3.0 x2 US$ 55 Crucial BX500 CT240BX500SSD1 240 GiB 2,5 polegadas SATA-600 US$ 32 Seagate Barracuda SSD ZA250CM10002 250 GiB 2,5 polegadas SATA-600 US$ 50 Na tabela abaixo, fornecemos um comparativo de detalhes técnicos das duas unidades. TBW (Total Bytes Written) significa a quantidade de dados que podem ser gravados na unidade até que a mesma possa ter problemas por desgaste. "ND" significa que o fabricante não disponibiliza esta informação. Modelo Controlador Buffer Memória TBW XPG SX6000 Pro Realtek RTS5763DL - 4x 64 GiB ADATA 12141250912GJCD 150 TiB Corsair MP300 Phison PS5008-E8-10 256 MiB 4x 64 GiB Toshiba TA59G55AIV ND Crucial BX500 Silicon Motion SM2258XT - 4x 64 GiB Micron NW912 80 TiB Seagate Barracuda SSD Phison PS3110-S10 256 MiB 4x 64 GiB Toshiba TA59G55AIV 120 TiB A Figura 1 mostra a caixa do XPG SX6000 Pro de 256 GiB. Figura 1: embalagem Na Figura 2, você confere o XPG SX6000 Pro de 256 GiB. Ele usa o formato M.2 2280 e conexão PCI Express 3.0 x4., e tem quatro chips de memória NAND e o chip controlador. Note que, na embalagem, também vem um dissipador (na verdade, uma chapa de metal bem fina) autoadesivo que pode ser colado ao SSD. Figura 2: o XPG SX6000 Pro de 256 GiB Na Figura 3 vemos o XPG SX6000 Pro com o dissipador colado. Figura 3: dissipador colado Na parte inferior do XPG SX6000 Pro, vemos a etiqueta com os dados do produto. Figura 4: lado de baixo O controlador utilizado pelo XPG SX6000 Pro é o Realtek RTS5763DL, que tem quatro canais e suporta NVMe 1.3. Este controlador não suporta cache SDRAM, por isso este SSD não utiliza este recurso. Figura 5: chip controlador Os chips de memória flash NAND 3D TLC têm marcação ADATA 12141250912GJCD, mas infelizmente não encontramos mais informações sobre eles. Figura 6: chip de memória Durante nossos testes, usamos a configuração listada abaixo. O único componente variável entre cada sessão de testes foi o SSD sendo testado. Note que nós utilizamos o programa CrystalDiskMark versão 6.0.0. A versão 6 utiliza um sistema de medida diferente das versões anteriores. Assim, não é possível comparar diretamente os resultados obtidos em versões diferentes. Configuração de hardware Processador: Core i9-9900K a 4,8 GHz Placa-mãe: ASRock Fatal1ty Z370 Professional Gaming i7 Memória: 32 GiB DDR4-3000, dois módulos HyperX Predator de 16 GiB trabalhando a 2.666 MHz Unidade de armazenamento de boot: Samsung 960 EVO de 500 GiB Monitor de vídeo: Samsung U28D590D Fonte de alimentação: EVGA 750BQ Gabinete: Thermaltake Core P3 Configuração de software Sistema operacional: Windows 10 Home 64-bit Programas utilizados CrystalDiskMark 6.0.0 x64 Margem de erro Adotamos uma margem de erro de 3% em nossos testes, o que significa que diferenças de desempenho de menos de 3% não são consideradas significativas. Assim, quando a diferença de desempenho entre dois produtos for de menos de 3%, consideramos que eles têm desempenhos equivalentes. Para o teste com o CrystalDiskMark, primeiramente utilizamos o modo "0Fill", que grava apenas zeros, simulando dados facilmente compactáveis, com cinco repetições e um arquivo de teste de 1 GiB. No teste de leitura sequencial com profundidade de fila igual a 32, o XPG SX6000 Pro de 256 GiB foi 18% mais rápido do que o Corsair MP300 de 240 GiB. Já no teste de escrita sequencial com profundidade de fila igual a 32, o XPG SX6000 Pro de 256 GiB foi 25% mais rápido do que o Corsair MP300 de 240 GiB. No teste de leitura com blocos de 4 kiB, oito threads e profundidade de fila igual a oito, o XPG SX6000 Pro de 256 GiB foi 22% mais lento do que o Corsair MP300 de 240 GiB. No teste de escrita com blocos de 4 kiB, oito threads e profundidade de fila igual a oito, o XPG SX6000 Pro de 256 GiB foi 21% mais rápido do que o Corsair MP300 de 240 GiB. No teste de leitura com blocos de 4 kiB e profundidade de fila 32, o XPG SX6000 Pro de 256 GiB foi 6% mais rápido do que o Corsair MP300 de 240 GiB. No teste de escrita com blocos de 4 kiB e profundidade de fila igual a 32, o XPG SX6000 Pro de 256 GiB foi 7% mais rápido do que o Corsair MP300 de 240 GiB. Já no teste de leitura aleatória com blocos de 4 kiB, o XPG SX6000 Pro de 256 GiB foi 6% mais rápido do que o Corsair MP300 de 240 GiB. No teste de escrita aleatória com blocos de 4 kiB, o XPG SX6000 Pro de 256 GiB foi 41% mais rápido do que o Corsair MP300 de 240 GiB. Em seguida, rodamos o teste com o CrystalDiskMark, deixando o programa em modo padrão, que usa dados aleatórios (não compactáveis), também com cinco repetições e um arquivo de teste de 1 GiB. No teste de leitura sequencial com profundidade de fila igual a 32, o XPG SX6000 Pro de 256 GiB foi 34% mais rápido do que o Corsair MP300 de 240 GiB. Já no teste de escrita sequencial com profundidade de fila igual a 32, o XPG SX6000 Pro de 256 GiB foi 26% mais rápido do que o Corsair MP300 de 240 GiB. No teste de leitura com blocos de 4 kiB, oito threads e profundidade de fila igual a oito, o XPG SX6000 Pro de 256 GiB foi 11% mais rápido do que o Corsair MP300 de 240 GiB. No teste de escrita com blocos de 4 kiB, oito threads e profundidade de fila igual a oito, o XPG SX6000 Pro de 256 GiB foi 13% mais rápido do que o Corsair MP300 de 240 GiB. No teste de leitura com blocos de 4 kiB e profundidade de fila 32, o XPG SX6000 Pro de 256 GiB foi 6% mais rápido do que o Corsair MP300 de 240 GiB. No teste de escrita com blocos de 4 kiB e profundidade de fila igual a 32, o XPG SX6000 Pro de 256 GiB foi 4% mais rápido do que o Corsair MP300 de 240 GiB. Já no teste de leitura aleatória com blocos de 4 kiB, o XPG SX6000 Pro de 256 GiB foi 56% mais rápido do que o Corsair MP300 de 240 GiB. No teste de escrita aleatória com blocos de 4 kiB, o XPG SX6000 Pro de 256 GiB foi 40% mais rápido do que o Corsair MP300 de 240 GiB. Uma das principais desvantagens nas memórias Flash TLC é a menor velocidade de escrita. A maioria dos SSDs atuais compensa isto incluindo no chip controlador uma pequena quantidade de memória Flash SLC, bem mais rápida, que serve como cache de escrita. Assim, nestes modelos, operações de escrita de pequenas quantidades de dados não sofrem redução de velocidade, pois os dados são gravados na memória SLC e posteriormente, quando a unidade está ociosa, transferidos para as memórias TLC, mas gravações de um grande volume de dados (maior do que o cache SLC) está sujeita a redução drástica de velocidade. Para verificarmos se o modelo sofre com este problema, utilizamos o CrystalDiskMark 6, com três repetições e arquivo de teste de 32 GiB com dados aleatórios. Vamos aos resultados. No teste de leitura sequencial com profundidade de fila igual a 32, o XPG SX6000 Pro de 256 GiB foi 15% mais rápido do que o Corsair MP300 de 240 GiB. Já no teste de escrita sequencial com profundidade de fila igual a 32, o XPG SX6000 Pro de 256 GiB foi 111% mais rápido do que o Corsair MP300 de 240 GiB. No teste de leitura com blocos de 4 kiB, oito threads e profundidade de fila igual a oito, o XPG SX6000 Pro de 256 GiB foi 30% mais lento do que o Corsair MP300 de 240 GiB. No teste de escrita com blocos de 4 kiB, oito threads e profundidade de fila igual a oito, o XPG SX6000 Pro de 256 GiB foi 51% mais lento do que o Corsair MP300 de 240 GiB. No teste de leitura com blocos de 4 kiB e profundidade de fila 32, o XPG SX6000 Pro de 256 GiB foi 20% mais lento do que o Corsair MP300 de 240 GiB. No teste de escrita com blocos de 4 kiB e profundidade de fila igual a 32, o XPG SX6000 Pro de 256 GiB foi 26% mais rápido do que o Corsair MP300 de 240 GiB. Já no teste de leitura aleatória com blocos de 4 kiB, o XPG SX6000 Pro de 256 GiB foi 9% mais lento do que o Corsair MP300 de 240 GiB. No teste de escrita aleatória com blocos de 4 kiB, o XPG SX6000 Pro de 256 GiB foi 45% mais rápido do que o Corsair MP300 de 240 GiB. Em nossos testes, o XPG SX6000 Pro de 256 GiB apresentou desempenho similar com dados compactáveis e não compactáveis, o que significa que seu controlador não utiliza compactação para acelerar escritas e leituras. Ficou claro que o XPG SX6000 Pro de 256 GiB é bem mais rápido do que todos os SSDs com interface SATA-600 testados, assim como o Corsair MP300, o que é muito interessante, já que estes dois modelos que usam interface PCI Express não são muito mais caros do que os modelos SATA. Comparado ao modelo da Corsair, o XPG SX6000 Pro foi consistentemente mais rápido nos testes com 1 GiB de dados, porém foi mais lento em alguns dos testes com 32 GiB de dados; isto pode ser por causa da maior dependência do cache SLC, ou por causa do tamanho menor deste cache. Infelizmente, os fabricantes não informam esta especificação de forma mais detalhada. De qualquer forma, fica claro que o XPG SX6000 Pro de 256 GiB é um excelente SSD para quem procura um modelo de custo relativamente baixo e alto desempenho.
  19. Basta seguir o cabo que vem do botão que fica na parte superior do painel frontal, onde tem o botão que controla a iluminação. Na ponta dele tem um conector, basta conectá-lo na fonte de alimentação.
  20. Não há erro. O B450 traz seis portas SATA. Você deve ter se confundido pois, em sua página, estas portas estão listadas em separado, a AMD fala em "4 portas SATA" mais "1 porta SATA Express", mas lembre-se que uma porta SATA Express (tecnologia que não vingou) funciona também como duas portas SATA independentes. Assim, o total de portas SATA oferecidos pelo chipset é seis. Obrigado pela oportunidade de explicar melhor a forma como a AMD divulga as características dos chipsets, muitas pessoas podem ser induzidas ao erro como você foi.
  21. É um bom ponto. Realmente, o watercooler simplesmente não joga ar no VRM, assim como um cooler torre também não jogaria, e neste ponto específico um cooler "horizontal" pode ser até melhor.
  22. Preferimos deixar que são 6 fases (para todos os circuitos incluídos dentro do encapsulamento do processador) para evitar confusões, principalmente entre o grande público. Na verdade, essas 2 (do 4+2) normalmente não são apenas para o chip gráfico, mas para a "ponte norte" embutida no processador, como controlador de memória e demais controladores. Lembre-se que os processadores AMD são, na verdade, chips tipo "SoC", já que incluem todo o necessário para o computador funcionar, como portas USB e SATA. Como os fabricantes não especificam exatamente quais circuitos do processador são alimentados por cada fase, preferimos não discriminar.
  23. Tópico para a discussão do seguinte conteúdo publicado no Clube do Hardware: Placa-mãe ASRock B450 Steel Legend "Vamos analisar em detalhes a ASRock B450 Steel Legend, placa-mãe intermediária para processadores AMD soquete AM4, com foco na durabilidade. Confira!" Comentários são bem-vindos. Atenciosamente, Equipe Clube do Hardware https://www.clubedohardware.com.br
  24. A ASRock B450 Steel Legend é uma placa-mãe intermediária soquete AM4 para processadores Ryzen da AMD, baseada no chipset B450 e com foco na durabilidade. Vamos analisá-la em detalhes e ver se vale a pena comprá-la. O AMD B450 é o mais recente chipset intermediário para o soquete AM4, sendo o sucessor do B350. A principal diferença entre os dois chipsets é o suporte às tecnologias "XFR2 Enhanced" e "Precision Boost Overdrive", que fazem parte do sistema que ajusta o clock automaticamente nos processadores Ryzen de segunda geração (clique aqui para ler nosso teste dessa tecnologia). Além disso, há otimizações nas latências e consumo de energia. Já em relação ao chipset topo de linha, o X470, a principal diferença entre os dois é o B450 não permitir que as 16 pistas PCI Express 3.0 do processador sejam divididas em dois slots (configuração x8/x8) para utilização com SLI. Assim, ele é mais indicado para sistemas com apenas uma placa de vídeo. Além disso, o B450 traz menos portas USB 3.0 (duas, contra seis do X470), menos portas SATA (seis, contra oito do X470) e menos pistas PCI Express 2.0 controladas pelo chipset (seis no B450 e oito no X470). Porém, assim como o X470, o B450 também é desbloqueado para overclock e suporta RAID (0, 1 e 10) tanto de unidades SATA quanto de SSDs NVMe, além de suportar a tecnologia StoreMI (que permite o uso de um SSD para acelerar um disco rígido ou mesmo outro SSD mais lento). Importante notar que tanto placas-mãe baseadas nos chipsets série 300 quanto aquelas baseadas no X470 e no novo B450 suportam processadores Ryzen de primeira e de segunda geração. Ou seja, até agora, todas as placas-mãe soquete AM4 suportam todos os processadores baseados neste soquete (embora placas-mãe mais simples não suportem processadores com TDP mais alto). Você pode conferir a placa-mãe ASRock B450 Steel Legend na Figura 1. Ela usa o padrão ATX, medindo 305 x 244 mm. Figura 1: placa-mãe ASRock B450 Steel Legend Na plataforma AM4, apenas as linhas PCI Express controladas pelo processador (24 nos processadores Ryzen sem vídeo integrado, sendo 16 para placas de vídeo, quatro para um slot M.2 e quatro para comunicação com o chipset) são padrão PCI Express 3.0; as linhas PCI Express controladas pelo chipset são padrão 2.0. A ASRock B450 Steel Legend traz dois slots PCI Express 3.0 x16 e quatro slots PCI Express 2.0 x1. A configuração dos slots PCI Express x16 depende do processador instalado: se for um Ryzen sem vídeo integrado, eles trabalharão a x16/x4; com um Ryzen com vídeo integrado, a configuração será x8/x4, e com um processador Athlon 2xxGE, será x4/x2. O primeiro slot PCI Express 3.0 x16 é coberto por uma armadura metálica que ajuda a reduzir interferências eletromagnéticas, além de aumentar a resistência mecânica do slot. Há ainda dois slots M.2. O primeiro (próximo ao soquete do processador) suporta SSDs até 2280, padrão PCI Express 3.0 x4 (com processadores Ryzen) ou PCI Express 3.0 x2 (com processadores Athlon ou série A). O segundo é compatível com SSDs até 22110 e suporta SATA-600 e PCI Express 3.0 x2. Figura 2: slots O primeiro slot M.2 vem equipado com dissipador, que pode ser visto removido na Figura 3. Figura 3: dissipador do primeiro slot M.2 Os processadores AMD têm um controlador de memória embutido, o que significa que é o processador, e não o chipset, que define que tecnologia e qual a quantidade máxima de memória que pode ser instalada. A placa-mãe, porém, pode ter uma limitação de quanta memória pode ser instalada. O controlador de memória dos processadores soquete AM4 suporta memórias DDR4 até 2.933 MHz (nos Ryzen de segunda geração) ou 2.667 MHz (nos Ryzen de primeira geração). De acordo com a ASRock, a B450 Steel Legend suporta memórias de até 3.533 MHz em overclock. A B450 Steel Legend tem quatro soquetes de memória. De acordo com a ASRock, esta placa-mãe suporta até 64 GiB se você usar quatro módulos de 16 GiB. Para habilitar o modo de dois canais, você deve instalar dois ou quatro módulos de memória. Se for utilizar dois módulos, deve instalá-los no segundo e quarto soquetes. Figura 4: soquetes de memória; instale dois ou quatro módulos para máximo desempenho O chipset AMD B450 é uma solução de chip único. Ele oferece seis portas SATA-600, suportando RAID (0, 1 e 10). A B450 Steel Legend traz quatro destas portas, mais duas portas controladas por um chip ASMedia ASM1061. As portas SATA são instaladas na borda da placa-mãe, conforme podemos ver na Figura 5. Figura 5: as seis portas SATA-600 O chipset AMD B450 suporta seis portas USB 2.0, duas portas USB 3.0 (também chamadas de USB 3.1 Geração 1) e duas portas USB 3.1 Geração 2. Há ainda quatro portas USB 3.0 controladas diretamente pelo processador. A ASRock B450 Steel Legend oferece seis portas USB 2.0, duas no painel traseiro e quatro disponíveis através de dois conectores localizados na placa-mãe. Ela também oferece seis portas USB 3.0, quatro no painel traseiro da placa-mãe (ambas tipo A) e duas disponíveis através de um conector na placa-mãe. Ainda há duas portas USB 3.1 geração 2 no painel traseiro (uma tipo C e uma tipo A). Esta placa-mãe suporta áudio no formato 7.1, gerado pelo chipset usando um codec Realtek ALC892, que oferece uma relação sinal/ruído de 95 dB para as saídas analógicas e até 90 dB para as entradas analógicas, resolução de 24 bits e taxa de amostragem de até 192 kHz. Estas especificações são boas para o usuários comum, mas o usuário que pretende trabalhar profissionalmente capturando e editando áudio analógico pode precisar investir em uma placa de som com melhor definição. Toda a seção de áudio é fisicamente separada dos outros circuitos, o que reduz a interferência e ajuda o circuito de áudio a atingir suas relações sinal/ruído nominais. Além disso, o circuito de áudio capacitores japoneses específicos para áudio da marca Nichicon. As saídas de áudio analógico são independentes e banhadas a ouro, e a placa-mãe também vem com uma saída SPDIF óptica on-board. A Figura 6 mostra a seção de áudio da placa-mãe. Figura 6: circuito de áudio Na Figura 6 podemos ver o painel traseiro da placa-mãe. Aqui temos um conector PS/2 para teclado ou mouse, duas portas USB 2.0, saída DisplayPort, saída HDMI, quatro portas USB 3.0 (azul escuro), duas portas USB 3.1 (uma tipo A e uma tipo C), uma porta Gigabit Ethernet, saída SPDIF óptica e conectores de áudio analógico. Note que esta placa-mãe possui saídas de vídeo, mas as mesmas só serão habilitadas caso você utilize um processador com vídeo integrado. Figura 7: painel traseiro da placa-mãe Na Figura 8, podemos ver os acessórios que acompanham a B450 Steel Legend. Figura 8: acessórios O circuito regulador de tensão da ASRock B450 Steel Legend tem seis fases para o processador. O regulador de tensão usa um chip controlador com marcação uP9521P (infelizmente este chip ainda não está listado no site do fabricante). Cada fase utiliza dois transistores Sinopower SM4336NSKP (SM4336) e um ou dois transistores Sinopower SM4337NSKP (SM4337). O circuito regulador de tensão é mostrado na Figura 9. Figura 9: circuito regulador de tensão A ASRock B450 Steel Legend usa capacitores eletrolíticos sólidos japoneses (Nichicon 12K Black Caps) e as bobinas desta placa-mãe são de ferrite com especificação de 60 A. Se você quer aprender mais sobre o circuito regulador de tensão, leia o nosso tutorial sobre o assunto. A placa-mãe analisada tem algumas opções de overclock. Abaixo, nós listamos as mais importantes (BIOS P2.00): Tensão do processador: de 0,900 V a 1,700 V em incrementos de 0,00625 V Tensão VDDSOC: de 0,900 V a 1,700 V em incrementos de 0,00625 V Tensão VPPM: de 2,000 V a 3,200 V em incrementos de 0,050 V Tensão 2.5V: de 2,000 V a 3,000 V em incrementos de 0,020 V Tensão da memória: de 1,200 V a 1,800 V em incrementos de 0,050 V Tensão 1.8V: de 1,700 V a 3,000 V em incrementos de 0,020 V Tensão VDDP: de 0,800 V a 1,190 V em incrementos de 0,005 V Tensão 1.05V SB: de 0,952 V a 1,248 V em incrementos de 0,080 V Tensão do chip gráfico integrado: de 0,900 V a 1,550 V em incrementos de 0,00625 V Figura 10: opções de overclock Figura 11: opções de temporização da memória Figura 12: ajustes de tensão As principais especificações da ASRock B450 Steel Legend incluem: Soquete: AM4 Chipset: AMD B450 Super I/O: Nuvoton NCT6779D-R ATA Serial: seis portas SATA-600, quatro controladas pelo chipset (RAID 0, 1 e 10) e duas controladas por um chip ASMedia ASM1061 USB 2.0: seis portas USB 2.0, duas no painel traseiro e quatro disponíveis em dois conectores na placa-mãe USB 3.0 (USB 3.1 Gen 1): seis portas USB 3.0, quatro no painel traseiro (tipo A) e duas disponíveis em um conector na placa-mãe USB 3.1 (USB 3.1 Gen 2): duas portas USB 3.1, no painel traseiro (uma tipo A e uma tipo C) Vídeo on-board: produzido pelo processador (quando disponível), uma saída DisplayPort, uma saída HDMI Áudio on-board: Áudio on-board: produzido pelo chipset em conjunto com um codec Realtek ALC892 (7.1 canais, relação sinal/ruído de 95 dB para as saídas e 90 dB para as entradas, 24 bits, 192 kHz), saída SPDIF óptica, amplificador para fones de ouvido, capacitores específicos para áudio Rede on-board: uma porta Gigabit Ethernet controlada por um chip Realtek RTL8111H Fonte de alimentação: EPS12V Slots: dois slots PCI Express 3.0 x16 (trabalhando em x16/x4, x8/x4 ou x4/x2, dependendo do processador), quatro slots PCI Express 2.0 x1, um slot M.2 2280 PCI Express 3.0 x4 (ou x2, dependendo do processador) e um slot M.2 22110 SATA-600/PCI Express 3.0 x2 Memória: quatro soquetes DDR4-DIMM (até DDR4-3533, máximo de 64 GiB) Conectores para ventoinhas: dois conectores de quatro pinos para o cooler do processador e três conectores de quatro pinos para ventoinhas auxiliares Recursos extras: nenhum Número de CDs/DVDs fornecidos: um Programas incluídos: utilitários da placa-mãe Mais informações: https://www.asrock.com/ Preço médio nos EUA*: US$ 110,00 * Pesquisado na Newegg.com no dia da publicação deste artigo. O chipset B450 é quase tão completo quanto o modelo topo de linha, o X470. Sua principal limitação é não permitir a configuração de slots PCI Express x16 em x8/x8, e não ser compatível com SLI. Mas, como atualmente não é aconselhável utilizar arranjos com mais de uma placa de vídeo, isto é praticamente irrelevante e o chipset B450 pode ser utiliza em placas-mãe bem completas. A ASRock B450 Steel Legend é a típica placa-mãe intermediária com foco em durabilidade, inclusive daí vem seu nome, pensado para invocar a durabilidade do aço ("steel", em inglês). Ela traz todos os recursos importantes atualmente, como dois slots M.2 (um deles com dissipador), seis portas USB 3.0, duas portas USB 3.1 (uma delas tipo C), seis portas SATA-600, suporte a RAID, etc. O circuito de áudio e o regulador de tensão são intermediários, mas com capacitores de alta qualidade. A iluminação RGB ao redor do dissipador do chipset e na proteção plástica próxima ao painel traseiro, bem como os bons recursos de overclock, são outros pontos de destaque desta placa-mãe. Assim, para quem procura uma placa-mãe intermediária, robusta e com excelentes recursos, e busca um modelo com boa relação custo-benefício, a ASRock B450 Steel Legend é uma ótima escolha.
  25. Realmente, esta minha conclusão refere-se à comparação com modelos de 2,5 polegadas. Em situações onde você precisa de um SSD no formato M.2 e quer o modelo mais barato possível, o WD Green pode ser sim a melhor opção.

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