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Rafael Coelho

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Tudo que Rafael Coelho postou

  1. Tópico para a discussão do seguinte conteúdo publicado no Clube do Hardware: Cobertura do AMD Next Horizon Gaming Tech Day "Confira os lançamentos da AMD no evento Next Horizon Gaming Tech Day, em Los Angeles." Comentários são bem-vindos. Atenciosamente, Equipe Clube do Hardware https://www.clubedohardware.com.br
  2. O Clube do Hardware veio a Los Angeles para conferir o evento Next Horizon Gaming Tech Day da AMD, onde assistimos ao lançamento dos novos produtos do fabricante. Inicialmente, a CEO da AMD, Dra. Lisa Su, abriu o evento (que acontece paralelamente à E3 2019) com o resumo do que seria anunciado: os processadores Ryzen série 3000 para computadores de mesa, baseados na arquitetura Zen 2, e as placas de vídeo Radeon RX da série 5700, baseadas na aguardada arquitetura Navi. Já havia sido anunciado alguma coisa na Computex há poucos dias atrás, mas alguns detalhes (e mesmo alguns modelos) foram anunciados apenas aqui neste evento. Figura 1: introdução Inicialmente foram anunciados os modelos de processador Ryzen de terceira geração, série 3000, baseados na arquitetura Zen 2. Essa arquitetura utiliza o conceito de "chiplets", ou seja, mais de um chip formando o processador inteiro. Assim, um processador Ryzen da série 3000 tem um chip de entrada e saída e um ou dois chips CCD (Core Chiplet Die). O chip de entrada e saída é fabricado em 14 nm (já que não é crítico em termos de consumo de energia) e traz o controlador de memória, controlador PCI Express 4.0, além das portas USB e SATA controladas pelo processador. Já os chips CCD são fabricados em 7 nm e trazem os núcleos de processamento propriamente ditos. Cada CCD possui dois CCX (Core CompleX), e cada CCX tem quatro núcleos de processamento e 16 MiB de cache L3. Assim, um processador baseado nesta arquitetura pode ter até 16 núcleos de processamento e 64 MiB de cache L3. Segundo a AMD, a arquitetura Zen 2 apresenta metade do consumo elétrico da anterior (se for mantido o mesmo desempenho) ou 25% mais desempenho (se for mantido o mesmo consumo). Na Figura 2, vemos os modelos que já tinham sido anunciados anteriormente, com seis núcleos (Ryzen 5), oito núcleos (Ryzen 7) e doze núcleos (Ryzen 9). A AMD afirma que o desempenho do Ryzen 9 3900X é similar ao do Core i9-9900K em jogos, e superior em programas de renderização, e que o Ryzen 5 3600X tem desempenho em jogos similar ao do Core i5-9600K. Eles estarão à venda a partir de 7 de julho de 2019. Figura 2: processadores anunciados Obviamente, a dúvida era se haveria imediatamente um modelo com os chiplets completos, que foi anunciado: trata-se do Ryzen 9 3950X, que terá 16 núcleos, 32 threads, clock base de 3,5 GHz, clock turbo de 4,7 GHz e TDP de 105 W. Este processador vai custar US$ 749, nos EUA, e estará disponível em setembro deste ano. Figura 3: anúncio do Ryzen 9 3950X Também foram anunciados modelos com vídeo integrado: o Ryzen 3 3200G e Ryzen 5 3400G. O Ryzen 3 3200G vem com quatro núcleos e quatro threads, vídeo integrado Vega 8, clock base de 3,6 GHz e clock turbo de 4,0 GHz. Já o Ryzen 5 3400G tem quatro núcleos e oito threads, vídeo integrado Vega 11, clock base de 3,7 GHz e clock turbo de 4,2 GHz. Ambos têm TDP de 65 W e são baseados na arquitetura Zen+, de 12 nm, ou seja, não utilizam a nova arquitetura Zen 2. Todos os processadores Ryzen 7 e Ryzen 9 virão com o cooler Wraith Prism (clique aqui para ler nossa análise deste modelo). Apesar de a AMD ter lançado recentemente um novo chipset, o X570, eles afirmam que foi mantida a compatibilidade entre todos os chipsets e processadores AM4, desde a primeira geração. Assim, quem tem uma placa-mãe soquete AM4 anterior não precisa substituí-la para poder utilizar um processador Ryzen de terceira geração. Porém, alguns recursos (como a interface PCI Express 4.0) só estão disponíveis quando um chipset X570 for utilizado. Pelo lado das placas de vídeo, a AMD anunciou sua nova arquitetura RDNA, que substitui a arquitetura GCN utilizada até agora. Esta arquitetura traz novas unidades de computação redesenhadas, nova estrutura de cache e um novo pipeline, além da compatibilidade com a interface PCI Express 4.0. Segundo a AMD, os chips gráficos Navi têm um desempenho por watt 50% superior ao dos chips Vega. Figura 4: arquitetura RDNA Foram anunciadas duas placas de vídeo baseadas nesta arquitetura, com codinome Navi: a Radeon RX 5700 e a Radeon RX 5700 XT. Segundo a AMD, são placas com foco em jogos na resolução de 1440p, e concorrem com a GeForce RTX 2060 e GeForce RTX 2070, respectivamente. Figura 5: anúncio da Radeon RX 5700 e 5700 XT Ambas têm 8 GiB de memória GDDR6 rodando a 14 GHz com barramento de 256 bits, o que resulta em uma largura de banda de 448 GB/s. Elas utilizam o mesmo chip gráfico, mas com 40 unidades computacionais e 2.560 núcleos na Radeon RX 5700 XT e 36 unidades computacionais e 2.304 núcleos na RX 5700. O modelo mais simples tem uma potência total da placa de 180 W, enquanto o modelo superior tem um consumo de 225 W. A Radeon RX 5700 XT chega custando US$449, enquanto a Radeon RX 5700 vai custar US$ 379. Segundo a AMD, elas também estarão à venda a partir do dia 7 de julho. Figura 6: especificações Ambas as placas, no modelo de referência, utilizam cooler com ventoinha centrífuga. Segundo a AMD, esta foi a escolha pois é mais eficiente em modelos de gabinete com refrigeração ruim. As duas placas de vídeo têm um conector de alimentação de seis pinos e um de oito pinos. Ainda há um modelo especial, a Radeon RX 5700 XT Edição de 50º Aniversário, que trará clocks mais altos e custará US$ 499, vendida exclusivamente no site da AMD. Na Figura 7 podemos ver a Radeon RX 5700 XT que nos foi apresentada. Figura 7: Radeon RX 5700 XT Também foi apresentado o recurso Freesync 2, com suporte a HDR e resoluções de até 8K a 60 Hz ou 4K a 240 Hz, utilizando conexões DisplayPort 1.4 e HDMI 2.0b. O hardware da Radeon RX 5700 e da 5700 XT suporta codificação H.264 e H.265 em até 4K e 90 fps, e decodificação em até 4K e 150 fps em H.264. Ainda foram anunciados novos recursos de software, batizados de FidelityFX, voltados à melhoria da qualidade de imagem, especialmente de nitidez em regiões de baixo contraste.
  3. Não existe VGA integrada na placa-mãe, isso é um recurso que foi abandonado há mais de 10 anos. O vídeo integrado, quando disponível, está localizado no processador. A placa-mãe só tem as trilhas que levam do processador até os conectores de vídeo na traseira.
  4. Sim, está citado na página de conclusões, se uma das duas unidades pifar, todos os dados são perdidos. Obrigado pela sugestão, realmente teria sido interessante acrescentar, a questão é que repetir a instalação e configuração do sistema em cada um dos SSDs e isso seria complicado em termos de tempo.
  5. Tópico para a discussão do seguinte conteúdo publicado no Clube do Hardware: Teste da tecnologia StoreMI da AMD "Testamos a tecnologia StoreMI da AMD, que permite utilizar um SSD para acelerar o acesso aos seus programas e dados armazenados em um disco rígido ou SSD mais lento. Confira!" Comentários são bem-vindos. Atenciosamente, Equipe Clube do Hardware https://www.clubedohardware.com.br
  6. A tecnologia StoreMI da AMD permite utilizar um SSD para aumentar o desempenho no acesso de um disco rígido ou mesmo de um SSD, competindo diretamente contra a tecnologia Rapid Storage da Intel. Vamos ver como esta tecnologia funciona e se vale a pena utilizá-la. O conceito por trás da tecnologia StoreMI não é novo: a Intel já oferece algo parecido desde 2011, com a tecnologia Rapid Storage (que utiliza um SSD como cache para um disco rígido), e mais recentemente, com a memória Optane, que funciona como um cache de baixa latência. No entanto, a tecnologia StoreMI apresentada pela AMD tem um funcionamento um pouco diferente do modelo da Intel. Em um sistema de cache como aquele utilizado pela Intel e por discos rígidos híbridos, os dados ficam todos efetivamente gravados no disco rígido, e o sistema cria uma cópia dos dados mais acessados dentro da unidade SSD mais rápida. Assim, quando estes dados são requeridos pelo sistema, eles são lidos do SSD e não do disco rígido, mas como o SSD armazena apenas uma cópia desses dados, o espaço oferecido por ele não fica disponível para o usuário. Assim, se você tiver um disco rígido de 1 TB combinado com um SSD de 120 GiB, o espaço disponível para o usuário continua sendo de 1 TB. Já no sistema utilizado pela tecnologia StoreMI, ao unir um disco rígido de 1 TB com um SSD de 120 GiB, é criada uma unidade de armazenamento virtual cuja capacidade é igual à soma das capacidades das duas unidades, tal como em arranjos JBOD (Leia o nosso tutorial "Tudo o que você precisa saber sobre RAID" para saber o que é um arranjo JBOD). A grande sacada é que o sistema distribui os dados de forma inteligente, mantendo os dados mais utilizados na porção mais rápida e o restante na porção mais lenta. Assim, uma combinação ("Tier", que é a nomenclatura utilizada nesta tecnologia) vai ser sempre composta por duas unidades, o "Slow Tier" (unidade mais lenta, que pode ser um disco rígido ou SSD) e o "Fast Tier" (unidade mais rápida, que deve ser um SSD). Atualmente, o StoreMI só permite um "Fast Tier" de, no máximo, 256 GiB. Se o SSD utilizado para esta função tiver uma capacidade maior do que esta, o espaço restante ficará disponível como uma unidade virtual. Assim, se você utilizar, por exemplo, um SSD SATA de 1.000 GiB como "Slow Tier" e um SSD PCI Express de 512 GiB como "Fast Tier", após a implementação do StoreMI ficará com uma unidade de 1.256 GiB e outra de 256 GiB. Outra característica da tecnologia StoreMI é que ela pode ser utilizada na unidade principal (aquela onde o Windows está instalado) ou em uma unidade secundária. A tecnologia Optane da Intel, por outro lado, só pode ser utilizada para acelerar a unidade principal. Além da combinação de duas unidades de armazenamento, a tecnologia StoreMI ainda permite que 2 GiB de memória RAM sejam alocados como cache. Isto permite acelerar leitura e escrita mas, obviamente, este cache é apagado cada vez que o computador é desligado ou reiniciado. A tecnologia StoreMI está disponível gratuitamente para placas-mãe soquete AM4 com chipset da série 400 (B450, X470) e para soquete TR4 (chipset X399). Para placas-mãe da série 300 (A320, B350 e X370) o software Enmotus FuzeDrive, na qual a StoreMI é baseada, está disponível para compra por US$ 19,99 na versão básica (até 128 GiB de SSD, 2 GiB de cache de RAM) ou US$ 59,99 na versão Plus (até 1 TiB de SSD, 4 GiB de cache de RAM). Na próxima página vamos ver como é o processo de configuração da tecnologia StoreMI. Com o sistema operacional já instalado no computador, você deve baixar o software StoreMI da página da AMD e instalá-lo. Após reiniciar o computador, você pode rodar o painel de controle do StoreMI, que abre com o menu mostrado na Figura 1. A sua unidade de armazenamento (disco rígido ou SSD) é transformada em uma unidade virtual. Você pode fazer isso com sua unidade principal ("Create Bootable StoreMI") ou com uma unidade secundária ("Create Non-Bootable StoreMI"), mantendo todos os dados intactos. Ou ainda, clicando em "New Non-Bootable StoreMI", pode unir duas unidades secundárias em uma só, mas apagando todo o conteúdo dessas unidades no processo e criando uma nova unidade "limpa", cuja capacidade será a soma das capacidades das duas unidades. Figura 1: menu principal Após criar a unidade virtual "StoreMI", você deve selecionar "Change Settings" para configurar o arranjo com duas unidades. Você pode também juntar as duas unidades quando cria a unidade virtual, mas achamos esta forma pouco intuitiva, de forma que recomendamos fazer o processo em dois passos. Figura 2: selecionando a unidade para configurar O modo deve ser modificado de "Single" para "Tier_Full" de forma a habilitar a aceleração. Aqui você tem a opção de habilitar ou não o cache de 2 GiB na memória RAM ("DRAM Cache"). Caso você opte por este recurso, não há como selecionar a quantidade de RAM alocada: sempre serão utilizados 2 GiB. Figura 3: tela de opções Figura 4: modo "Tier_Full" habilitado Após clicar em "Modify Tier", o sistema criará o arranjo acelerado e reiniciará o computador, o que deve demorar alguns minutos. A Figura 5 mostra como as unidades estavam organizadas antes da configuração da StoreMI, e na Figura 6 você pode ver como ficou depois de o processo ter sido concluído. Figura 5: configuração antes da instalação Figura 6: configuração após a instalação Note que o tamanho da unidade aumentou, mas a partição "C:" continua com o mesmo tamanho. Assim, você deve utilizar o utilitário de gerenciamento de disco do Windows para estender a partição original, de forma que ela ocupe todo o espaço criado na unidade virtual. Figura 7: estendendo a partição Com este procedimento, a partição "C:" passou a utilizar todo o espaço disponível nas duas unidades de armazenamento instaladas no computador. Figura 8: partição estendida Se você quiser desfazer a configuração para poder utilizar novamente as duas unidades de forma independente, deve utilizar a opção "Remove Fast Media". O computador vai reiniciar e o processo, que pode demorar bastante tempo, vai ser executado em um processo em segundo plano. Figura 9: opção para desfazer a configuração Instalamos o Windows 10 na máquina com a configuração abaixo, utilizando um disco rígido de 2 TB de 2,5 polegadas e 5.400 rpm, com interface SATA-600 (Samsung ST2000LM003). Rodamos os testes com o programa CrystalDiskMark versão 6.0.2, além de medir o tempo de inicialização da máquina (boot), e o tempo de carregamento do jogo The Witcher 3: Wild Hunt. Nós utilizamos este jogo pois a versão que temos é offline, e assim não há risco de mudanças de tempo de carregamento por conta de acesso à internet. Depois, repetimos os testes com a tecnologia StoreMI habilitada com três SSDs diferentes: o Kingston UV500 de 120 GiB e o ADATA XPG SX6000 Pro de 256 GiB. Como curiosidade, decidimos também testar utilizando uma memória Intel Optane de 32 GiB, já que a AMD divulgou que este dispositivo também poderia ser utilizado na tecnologia StoreMI. Os testes com a tecnologia StoreMI habilitada foram repetidos 5 vezes antes de tomarmos o resultado, para que o sistema pudesse "aprender" que aqueles dados deveriam ser acelerados. Configuração de hardware Processador: Ryzen 7 2700X Placa-mãe: Gigabyte X470 AORUS GAMING 7 WIFI Placa de vídeo: GeForce RTX 2080 Ti Memória: 16 GiB DDR4-3400, dois módulos G.Skill Sniper X de 8 GiB trabalhando a 2.933 MHz Unidade de armazenamento de boot: Samsung ST2000LM003 Monitor de vídeo: Samsung U28D590D Fonte de alimentação: EVGA 750BQ Gabinete: Lian-Li PC-T60 Configuração de software Sistema operacional: Windows 10 Home 64-bit Programas utilizados CrystalDiskMark 6.0.2 x64 The Witcher 3: Wild Hunt Margem de erro Adotamos uma margem de erro de 3% em nossos testes, o que significa que diferenças de desempenho de menos de 3% não são consideradas significativas. Assim, quando a diferença de desempenho entre dois produtos for de menos de 3%, consideramos que eles têm desempenhos equivalentes. Em seguida, rodamos o teste com o CrystalDiskMark, deixando o programa em modo padrão, que usa dados aleatórios (não compactáveis), também com cinco repetições e um arquivo de teste de 1 GiB. No teste de leitura sequencial com profundidade de fila igual a 32, o melhor desempenho foi com o disco rígido acelerado com o SSD SX6000 Pro de 256 GiB da ADATA. Já no teste de escrita sequencial com profundidade de fila igual a 32, também obtivemos o melhor desempenho com o disco rígido acelerado com o SSD SX6000 Pro de 256 GiB da ADATA. No teste de leitura com blocos de 4 kiB, tanto o teste com a Intel Optane de 32 GiB quanto com o ADATA XPG SX6000 Pro de 256 GiB obtiveram o melhor desempenho. No teste de escrita com blocos de 4 kiB, oito threads e profundidade de fila igual a oito, o melhor desempenho também foi com o disco rígido acelerado com o SSD SX6000 Pro de 256 GiB da ADATA. No teste de leitura com blocos de 4 kiB e profundidade de fila 32, os três testes com o StoreMI ativado obtiveram um desempenho muito superior ao do disco rígido sozinho. No teste de escrita com blocos de 4 kiB e profundidade de fila igual a 32, também houve um bom ganho de desempenho nos três testes com SSD acelerando o disco rígido. Já no teste de leitura aleatória com blocos de 4 kiB, o teste com a Intel Optane acelerando o disco rígido destacou-se. No teste de escrita aleatória com blocos de 4 kiB, também os três testes com a tecnologia StoreMI ativada mostraram um desempenho muitas vezes superior ao do disco rígido sozinho. Um dos testes mais importantes para tecnologias de aceleração de unidades de armazenamento é o de tempo de carga do Windows 10. Neste teste, cronometramos o tempo gasto entre o início da carga do sistema operacional e o aparecimento do último ícone na bandeja do sistema. Neste teste, nos três casos com a tecnologia StoreMI ativada, o tempo de carga do sistema operacional foi a metade do tempo gasto quando apenas o disco rígido estava instalado. Outro teste é o de carregamento de um jogo, no caso The Witcher 3: Wild Hunt. Cronometramos o tempo entre chamar o jogo e a primeira mensagem de "pressione espaço para continuar" aparecer na tela. Neste teste, o tempo de carregamento com a tecnologia StoreMI ativada foi cerca de um terço menor do que só com o disco rígido. A principal conclusão que podemos chegar nesse teste sobre a tecnologia StoreMI da AMD é que ela funciona e cumpre o objetivo a que se propõe, que é acelerar o desempenho da unidade de armazenamento. O desempenho foi mais alto em todos os testes quando a StoreMI estava habilitada. O carregamento do The Witcher 3 foi cerca de três vezes mais rápido, e o boot do Windows 10 levou a metade do tempo, além dos testes específicos de velocidade de transferência que mostraram um enorme aumento de desempenho. A sensação de lentidão, por exemplo, entre clicar no botão iniciar e o aparecimento dos menus do Windows, sumiu. Também ficou claro que, ao utilizar um SSD com interface PCI Express em vez de um SSD SATA, o desempenho no teste de transferência sequencial foi bem maior, mas isso não se refletiu nos tempos de carregamento na prática. Um ponto positivo da tecnologia StoreMI é a sua flexibilidade, pois ela permite, por exemplo, que você adicione um SSD a um computador que tenha apenas um disco rígido, aumentando tanto o desempenho geral do sistema quanto a sua capacidade de armazenamento total, sem precisar reinstalar o Windows e seus programas. Por outro lado, esse processo não é tão simples como poderia ser, necessitando de vários passos e de algum conhecimento básico sobre particionamento, por exemplo. A flexibilidade também está no fato de você poder acelerar uma unidade secundária e, por exemplo, deixar sua biblioteca de jogos em uma unidade acelerada secundária, de forma que o próprio sistema vai manter os seus jogos mais acessados na porção rápida. O fato de o SSD "rápido" ser anexado à unidade original, em vez de ser utilizado apenas como cache, tem a vantagem de permitir utilizar o espaço total. A desvantagem é que se uma das duas unidades apresentar problemas ou for removida por engano, o sistema todo para de funcionar e você perde todos os seus arquivos. No lado negativo, achamos a instalação e configuração do software pouco intuitiva, e não gostamos da remoção do software, pois, no máximo, você consegue remover a unidade rápida do arranjo, mas não tem a opção de remover completamente o software StoreMI e retornar todas as unidades ao estado inicial. Ao desfazer o arranjo, a unidade "rápida" fica limpa (você precisa inicializar, particionar e formatar novamente), mas a unidade "lenta" se mantém como uma unidade virtual e não poderá ser acessada em outro computador que não tenha o software StoreMI instalado, a menos que você limpe completamente a unidade (por exemplo, com o comando "diskpart"). Em relação ao cache de 2 GiB em RAM (que pode ser ativado em conjunto com um arranjo com duas unidades, ou mesmo com apenas uma unidade de armazenamento), chegamos a fazer o teste mas não achamos interessante, já que ela não acelera a carga do sistema operacional, nem o "primeiro carregamento" de nenhum programa ou jogo. Além disso, o próprio Windows já tem um recurso similar, mas que atua de forma dinâmica, sem necessitar qualquer configuração por parte do usuário e sem reservar uma quantidade fixa de memória. Assim, este recurso só faz algum sentido se você tem uma grande quantidade de memória (RAM) disponível e utiliza algum tipo de aplicação que faz uso intensivo das unidades de armazenamento. Em resumo, a tecnologia StoreMI é interessante e pode ser útil em algumas situações, como no caso citado onde você quer apenas acrescentar um SSD ao seu computador, aumentando desempenho e espaço disponível, sem precisar reinstalar nada.
  7. O Sharkoon SHARK ZONE C10 é um gabinete compacto para placas-mãe Mini-ITX, suportando placa de vídeo de até 315 mm de comprimento e um radiador de até 240 mm de comprimento. Vamos analisá-lo! As Figuras 1 e 2 mostram o gabinete, disponível na cor preta. O destaque é o seu pequeno tamanho, com apenas 180 mm de altura, 225 mm de largura e 370 mm de comprimento. Ele vem com quatro pés de borracha que devem ser colados ao gabinete, de forma que você pode utilizá-lo na horizontal, como mostrado nas Figuras 1 e 2, ou posicionado a 90 graus, dependendo de onde você cole os pés. Nesta análise, consideraremos ele utilizado na horizontal. Figura 1: o gabinete Sharkoon SHARK ZONE C10 Figura 2: o gabinete Sharkoon SHARK ZONE C10 Vamos analisar este gabinete mais de perto nas próximas páginas. O painel frontal do SHARK ZONE C10 é fechado, com abertura para uma unidade de 5,25 polegadas (leitor/gravador de DVD ou Blu-Ray). Figura 3: painel frontal A Figura 4 mostra a tampa removida; ela é encaixada na estrutura metálica. Como a fonte de alimentação fica na parte frontal do gabinete, esta é na verdade a saída de ar da fonte. Podemos notar uma chapa na abertura da fonte: ela é, na verdade, um adaptador para uso de fontes de alimentação padrão SFX (compacto). Removendo-a, você pode instalar fontes ATX comuns. Figura 4: painel frontal removido O painel com o botão de liga/desliga fica no canto superior esquerdo do painel frontal. Logo abaixo ficam duas portas USB 3.0 e os conectores para fone de ouvido e microfone. O LED de ligado fica dentro do botão liga/desliga e o de atividade de disco fica dentro do painel, de forma que sua luz pode ser vista na parte inferior. Figura 5: conectores USB 3.0 e de áudio No painel superior do gabinete há espaço para duas ventoinhas de 120 mm, também compatível com um radiador de 120 mm ou 240 mm de comprimento. Neste painel, há uma ventoinha de 120 mm instalada (sem detalhes fornecidos). Figura 6: painel superior O painel inferior do Sharkoon SHARK ZONE C10 não permite instalação de ventoinhas. Há duas aberturas, uma que dá acesso ao lado da solda de placa-mãe, e outra para entrada de ar da fonte de alimentação, ambas cobertas por filtros de ar. Figura 7: painel inferior O painel traseiro do Sharkoon SHARK ZONE C10 é pintado em preto. Como já mencionamos, a fonte de alimentação é instalada na parte frontal do gabinete, então há uma extensão para levar alimentação até a fonte. Aqui, há espaço para uma instalação de uma ventoinha de 80 mm (não incluída) ou de uma unidade de armazenamento de 2,5 polegadas. Não há aberturas para a instalação de mangueiras para sistemas de refrigeração líquida externos. O gabinete tem dois slots de expansão, cobertos por tampas reutilizáveis. Figura 8: painel traseiro Agora, vamos dar uma olhada no interior do gabinete. Os painéis laterais, superior e inferior são facilmente removíveis, sendo fixados com dois parafusos de dedo cada. A bandeja da placa-mãe tem abertura para acesso à placa suporte do cooler do processador, por meio da retirada do painel inferior. O gabinete suporta apenas placas-mãe Mini-ITX. Como mencionamos anteriormente, as tampas dos slots são reaproveitáveis. Um detalhe interessante deste gabinete é que ele aceita placas de vídeo de até 315 mm de comprimento e dois slots, ou seja, você pode instalar placas de vídeo topo de linha, o que não é comum em gabinetes compactos. A placa de vídeo é fixada por parafusos comuns. Não há bordas cortantes e o acabamento da pintura é muito bom. Você pode instalar coolers de processador de até 150 mm de altura, o que também é excelente para um gabinete compacto. Figura 9: visão geral Figura 10: visão geral A fonte de alimentação é instalada na parte de frontal do gabinete. Ela pode ser instalada com sua ventoinha voltada para cima ou para baixo, ou seja, puxando ar de dentro ou de fora do gabinete. O gabinete aceita fontes de alimentação padrão SFX ou ATX de até 145 mm de profundidade. Não há suporte para ventoinhas adicionais no painel inferior do gabinete. Figura 11: compartimento da fonte de alimentação O SHARK ZONE C10 tem uma baia externa de 5,25 polegadas. Dentro desta baia há um adaptador que permite utilizá-la para a instalação de um disco rígido de 3,5 polegadas ou uma unidade de armazenamento (disco rígido ou SSD) de 2,5 polegadas. Há ainda uma baia para unidades de 3,5 ou 2,5 polegadas e uma baia para unidades de 2,5 polegadas. A baia de 5,25 polegadas, com o adaptador, pode ser vista na Figura 12. Figura 12: baias para unidades de 5,25, 3,5 ou 2,5 polegadas Sob esta baia, há espaço para instalação de uma unidade de 3,5 ou 2,5 polegadas, visto na Figura 13. Figura 13: baia de 3,5 ou 2,5 polegadas A outra baia para unidades de 2,5 polegadas é localizada no painel traseiro do gabinete. Obviamente, se você instalar um SSD aqui, não poderá instalar uma ventoinha neste local. Figura 14: baia de 2,5 polegadas As principais especificações do gabinete Sharkoon SHARK ZONE C10 incluem: Estilo: compacto (SFF) Aplicação: Mini-ITX Material: aço revestido de zinco (SECC) Fonte de alimentação: não vem com o produto Cores disponíveis: preto Painel lateral: sólido com aberturas para circulação de ar Dimensões: 180 x 225 x 370 mm (A x L x P) Peso líquido: 3,0 kg Baias: uma baia externa de 5,25 polegadas (onde pode ser instalado uma unidade de 2,5 ou 3,5 polegadas, uma baia internas de 3,5 ou 2,5 polegadas e uma baia interna de 2,5 polegadas Slots de expansão: dois Comprimento máximo da placa de vídeo: 315 mm Altura máxima do cooler do processador: 150 mm Ventoinhas: uma ventoinha de 120 mm no painel superior (informações não disponíveis) Ventoinhas opcionais: mais uma ventoinha de 120 mm no painel superior, uma ventoinha de 80 mm no painel traseiro Recursos extras: nenhum Mais informações: http://www.sharkoon.com/ Preço médio no Brasil: R$ 215,00 O Sharkoon SHARK ZONE C10 é muito semelhante, internamente, ao Sharkoon QB ONE, que já testamos. A diferença é praticamente apenas no painel frontal, já que o QB ONE não suporta a baia externa de 5,25 polegadas. Trata-se de uma excelente opção para quem quer montar um computador compacto e poderoso, utilizando uma placa-mãe Mini-ITX, sem abrir mão da possibilidade de instalar uma placa de vídeo topo de linha e um sistema de refrigeração líquida com radiador de 240 mm de comprimento. Além disso, ele também suporta fontes de alimentação ATX (embora não seja compatível com fontes de alimentação de mais de 145 mm de profundidade) e coolers de processador de até 150 mm de altura. E, melhor de tudo, é um gabinete barato, sendo muitas vezes encontrado por menos de R$ 200 em promoções. O principal ponto negativo é a pequena quantidade de baias para discos rígidos e SSDs: apenas três. Porém, se considerarmos que atualmente a configuração mais típica para um PC topo de linha compacto seria um SSD no formato M.2 e mais um disco rígido (ou SSD SATA), provavelmente esta limitação não vai afetar muitas pessoas. As Figuras 15 e 16 mostram um computador completo, com placa-mãe Mini-ITX e placa de vídeo GeForce RTX 2060, instalado dentro do Sharkoon SHARK ZONE C10, para que você possa ter ideia de seu espaço interno. Figura 15: computador montado Figura 16: computador montado Pontos fortes Design compacto Boa qualidade de construção Suporta radiadores de até 240 mm de comprimento Suporta placas de vídeo de até 315 mm de comprimento Suporta coolers de processador de até 150 mm de altura Excelente relação custo-benefício Vem com duas portas USB 3.0 Vem com filtros de ar em todas as aberturas Pontos fracos Apenas três baias para unidades de armazenamento Não aceita fontes de alimentação de mais de 145 mm de profundidade Pode ser complicado acomodar os cabos da fonte de alimentação
  8. Tópico para a discussão do seguinte conteúdo publicado no Clube do Hardware: Teste do gabinete Sharkoon SHARK ZONE C10 "Testamos o gabinete compacto Sharkoon SHARK ZONE C10, compatível com placas-mãe Mini-ITX, placas de vídeo de até 315 mm de comprimento e fonte ATX comum. Confira!" Comentários são bem-vindos. Atenciosamente, Equipe Clube do Hardware https://www.clubedohardware.com.br
  9. Erro de digitação corrigido, obrigado por avisar.
  10. Tópico para a discussão do seguinte conteúdo publicado no Clube do Hardware: Teste do SSD WD Black SN750 de 500 GiB "O SN750 é a versão mais recente do SSD topo de linha da Western Digital, o WD Black, usando formato M.2 e interface PCI Express 3.0 x4. Testamos a versão de 500 GiB e vamos ver como é o seu desempenho." Comentários são bem-vindos. Atenciosamente, Equipe Clube do Hardware https://www.clubedohardware.com.br
  11. O SN750 é a versão mais recente da linha de SSDs topo de linha da Western Digital, a WD Black, em formato M.2 e utilizando interface PCI Express 3.0 x4 e protocolo NVMe, com opção de vir com dissipador de calor. Testamos o modelo de 500 GiB e vamos ver se ele é uma boa opção. O WD Black SN750 pode ser encontrado em capacidades de 250 GiB, 500 GiB, 1.000 GiB e 2.000 GiB, sem dissipador de calor, ou de 500 GiB, 1.000 GiB e 2.000 GiB com dissipador de calor. O dissipador pode ser uma vantagem, pois permite ao SSD trabalhar mais frio, porém tem a desvantagem de deixar o produto com 8,1 mm de altura, tornando-o incompatível com algumas placas-mãe e com a grande maioria dos notebooks. O código do produto do modelo testado, de 500 GiB com dissipador de calor, é WDS500G3XHC-00SJG0. A linha WD Black de SSDs topo de linha está em sua terceira geração. A primeira geração do WD Black foi lançada em 2017, enquanto a segunda foi lançada em 2018 (Já testamos o modelo de 1.000 GiB da segunda geração; clique aqui para ler o teste). Ambas utilizavam apenas a nomenclatura WD Black. Já a terceira geração foi batizada de WD Black SN750 para diferenciar-se das anteriores, mas os componentes usados nos modelos de terceira geração são praticamente idênticos aos usados na segunda geração; a diferença parece estar apenas no firmware mais atual. Antes de prosseguirmos com este teste, sugerimos a leitura do tutorial “Anatomia das unidades SSD”, onde você encontrará informações sobre essas unidades. O WD Black SN750 utiliza memórias 3D NAND TLC, que armazena três bits por célula, interface PCI Express 3.0 x4 e protocolo NVMe. Esta interface tem uma largura de banda máxima de 4.000 MiB/s, enquanto a interface SATA-600 suporta transferência de dados a, no máximo, 600 MiB/s. Assim, modelos que utilizam conexão PCI Express têm o potencial de serem bem mais rápidos do que os que utilizam interface SATA. Comparamos o WD Black SN750 a três modelos de capacidade semelhante: o Samsung 960 EVO de 500 GiB, o Kingston A1000 de 480 GiB e o HyperX Fury RGB de 480 GiB. Note, porém, que são modelos que não concorrem diretamente com o WD Black SN750, pois o Samsung 960 EVO já foi substituído pelo 970 EVO Plus (este sim, concorrente direto), o Kingston A1000 é considerado um modelo NVMe de entrada (utiliza PCI Express 3.0 x2) e o HyperX Fury RGB utiliza interface SATA-600. Todas as unidades testadas têm, na verdade, 512 GiB de memória total, mas nos modelos com menor capacidade nominal, a diferença é reservada para uso interno (“overprovisioning”), usados pelos mecanismos de coleta de lixo e balanceamento de desgaste. O total de bytes gravados (TBW, que significa a quantidade de dados gravados na unidade até que a mesma possa ter problemas por desgaste) do WD Black SN750 de 500 GiB é de 300 TiB, e sua garantia é de 5 anos. Para saber mais sobre o que significa esta informação, assista ao nosso vídeo sobre durabilidade de SSDs. Na tabela abaixo comparamos as unidades testadas. Os preços foram pesquisados no dia da publicação deste teste. Fabricante Modelo Código do Modelo Capacidade Nominal Formato Interface Preço nos EUA Western Digital WD Black SN750 WDS500G3XHC-00SJG0 500 GiB M.2 com dissipador PCI Express 3.0 x4 US$ 130 Samsung 960 EVO MZ-V6E500 500 GiB M.2 PCI Express 3.0 x4 US$ 230 Kingston A1000 SA1000M8/480G 480 GiB M.2 PCI Express 3.0 x2 US$ 70 HyperX Fury RGB SHFR200/480G 480 GiB 2,5 polegadas SATA-600 US$ 104 Na tabela abaixo, fornecemos um comparativo de detalhes técnicos das duas unidades. TBW (Total Bytes Written) significa a quantidade de dados que podem ser gravados na unidade até que a mesma possa ter problemas por desgaste. "ND" significa que o fabricante não disponibiliza esta informação. Modelo Controlador Buffer Memória TBW WD Black SN750 Sandisk 20-82-00700 ND 2x 256 GiB TLC 3D NAND 300 TiB Samsung 960 EVO Samsung Polaris 512 MiB 2x 256 GiB Samsung V-NAND 200 TiB Kingston A1000 Phison E8 512 MiB 4x 128 GiB Kingston FH12808UCT1-32 300 TiB HyperX Fury RGB Phison S10 512 MiB 16x 32 GiB Kingston FQ32B08UCT11-C0 416 TiB A Figura 1 mostra a embalagem do WD Black SN750 de 500 GiB. Como já mencionamos, este modelo vem com dissipador, mas há outros modelos similares, sem o dissipador. Figura 1: embalagem Na Figura 2, você confere o WD Black SN750 de 500 GiB. Ele usa o formato M.2 2280 e conexão PCI Express 3.0 x4, com 8,1 mm de altura por causa do dissipador. O modelo sem dissipador tem apenas 2,38 mm de altura e, portanto, compatível com notebooks e com placas-mãe onde o slot M.2 fica, por exemplo, embaixo da placa de vídeo. Figura 2: o WD Black SN750 de 500 GiB Na Figura 3 vemos o conector M.2 com chanfro padrão "M". Figura 3: conector M.2 Do lado de baixo do SSD, temos a etiqueta com as informações do produto. Figura 4: etiqueta Infelizmente não conseguimos remover o dissipador para conferirmos pessoalmente os componentes utilizados, pois os parafusos nas laterais utilizam um padrão Torx tão pequeno que não conseguimos chave para eles, além de possivelmente termos um dissipador colado nos chips. Porém, descobrimos que o WD Black SN750 utiliza os mesmos componentes da geração anterior, ou seja, o controlador Sandisk 20-82-00700 (lembre-se que a WD comprou a Sandisk há alguns anos). Os dois chips de memória são do tipo NAND 3D TLC e há um chip de memória cache, porém o fabricante não informa sua capacidade. Durante nossos testes, usamos a configuração listada abaixo. O único componente variável entre cada sessão de testes foi o SSD sendo testado. Note que nós utilizamos o programa CrystalDiskMark versão 6.0.0. A versão 6 utiliza um sistema de medida diferente das versões anteriores. Assim, não é possível comparar diretamente os resultados obtidos em versões diferentes. Configuração de hardware Processador: Core i9-9900K a 4,8 GHz Placa-mãe: ASRock Fatal1ty Z370 Professional Gaming i7 Memória: 32 GiB DDR4-3000, dois módulos HyperX Predator de 16 GiB trabalhando a 2.666 MHz Unidade de armazenamento de boot: Samsung 960 EVO de 500 GiB Monitor de vídeo: Samsung U28D590D Fonte de alimentação: EVGA 750BQ Gabinete: Thermaltake Core P3 Configuração de software Sistema operacional: Windows 10 Home 64-bit Programas utilizados CrystalDiskMark 6.0.0 x64 Margem de erro Adotamos uma margem de erro de 3% em nossos testes, o que significa que diferenças de desempenho de menos de 3% não são consideradas significativas. Assim, quando a diferença de desempenho entre dois produtos for de menos de 3%, consideramos que eles têm desempenhos equivalentes. Para o teste com o CrystalDiskMark, primeiramente utilizamos o modo "0Fill", que grava apenas zeros, simulando dados facilmente compactáveis, com cinco repetições e um arquivo de teste de 1 GiB. No teste de leitura sequencial com profundidade de fila igual a 32, o WD Black SN750 de 500 GiB ficou em empate técnico com o Samsung 960 EVO de 500 GiB. Já no teste de escrita sequencial com profundidade de fila igual a 32, o WD Black SN750 de 500 GiB foi 47% mais rápido do que o Samsung 960 EVO de 500 GiB. No teste de leitura com blocos de 4 kiB, oito threads e profundidade de fila igual a oito, o WD Black SN750 de 500 GiB foi 22% mais rápido do que o Samsung 960 EVO de 500 GiB. No teste de escrita com blocos de 4 kiB, oito threads e profundidade de fila igual a oito, o WD Black SN750 de 500 GiB foi 10% mais lento do que o Samsung 960 EVO de 500 GiB. No teste de leitura com blocos de 4 kiB e profundidade de fila 32, o WD Black SN750 de 500 GiB foi equivalente ao Samsung 960 EVO de 500 GiB. No teste de escrita com blocos de 4 kiB e profundidade de fila igual a 32, o WD Black SN750 de 500 GiB foi 6% mais lento do que o Samsung 960 EVO de 500 GiB. Já no teste de leitura aleatória com blocos de 4 kiB, o WD Black SN750 de 500 GiB foi 18% mais rápido do que o Samsung 960 EVO de 500 GiB. No teste de escrita aleatória com blocos de 4 kiB, o WD Black SN750 de 500 GiB foi 17% mais rápido do que o Samsung 960 EVO de 500 GiB. Em seguida, rodamos o teste com o CrystalDiskMark, deixando o programa em modo padrão, que usa dados aleatórios (não compactáveis), também com cinco repetições e um arquivo de teste de 1 GiB. No teste de leitura sequencial com profundidade de fila igual a 32, o WD Black SN750 de 500 GiB obteve desempenho similar ao do Samsung 960 EVO de 500 GiB. Já no teste de escrita sequencial com profundidade de fila igual a 32, o WD Black SN750 de 500 GiB foi 47% mais rápido do que o Samsung 960 EVO de 500 GiB. No teste de leitura com blocos de 4 kiB, oito threads e profundidade de fila igual a oito, o WD Black SN750 de 500 GiB foi 22% mais rápido do que o Samsung 960 EVO de 500 GiB. No teste de escrita com blocos de 4 kiB, oito threads e profundidade de fila igual a oito, o WD Black SN750 de 500 GiB foi 9% mais lento do que o Samsung 960 EVO de 500 GiB. No teste de leitura com blocos de 4 kiB e profundidade de fila 32, o WD Black SN750 de 500 GiB foi similar ao Samsung 960 EVO de 500 GiB. No teste de escrita com blocos de 4 kiB e profundidade de fila igual a 32, o WD Black SN750 de 500 GiB foi 8% mais lento do que o Samsung 960 EVO de 500 GiB. Já no teste de leitura aleatória com blocos de 4 kiB, o WD Black SN750 de 500 GiB foi 15% mais rápido do que o Samsung 960 EVO de 500 GiB. No teste de escrita aleatória com blocos de 4 kiB, o WD Black SN750 de 500 GiB foi 14% mais rápido do que o Samsung 960 EVO de 500 GiB. Uma das principais desvantagens nas memórias Flash TLC é a menor velocidade de escrita. A maioria dos SSDs atuais compensa isto incluindo no chip controlador uma pequena quantidade de memória Flash SLC, bem mais rápida, que serve como cache de escrita. Assim, nestes modelos, operações de escrita de pequenas quantidades de dados não sofrem redução de velocidade, pois os dados são gravados na memória SLC e posteriormente, quando a unidade está ociosa, transferidos para as memórias TLC, mas gravações de um grande volume de dados (maior do que o cache SLC) está sujeita a redução drástica de velocidade. Para verificarmos se o modelo sofre com este problema, utilizamos o CrystalDiskMark 6, com três repetições e arquivo de teste de 32 GiB com dados aleatórios. Vamos aos resultados. No teste de leitura sequencial com profundidade de fila igual a 32, o WD Black SN750 de 500 GiB foi 4% mais rápido do que o Samsung 960 EVO de 500 GiB. Já no teste de escrita sequencial com profundidade de fila igual a 32, o WD Black SN750 de 500 GiB foi 66% mais rápido do que o Samsung 960 EVO de 500 GiB. No teste de leitura com blocos de 4 kiB, oito threads e profundidade de fila igual a oito, o WD Black SN750 de 500 GiB foi 17% mais lento do que o Samsung 960 EVO de 500 GiB. No teste de escrita com blocos de 4 kiB, oito threads e profundidade de fila igual a oito, o WD Black SN750 de 500 GiB foi 50% mais rápido do que o Samsung 960 EVO de 500 GiB. No teste de leitura com blocos de 4 kiB e profundidade de fila 32, o WD Black SN750 de 500 GiB foi similar ao Samsung 960 EVO de 500 GiB. No teste de escrita com blocos de 4 kiB e profundidade de fila igual a 32, o WD Black SN750 de 500 GiB foi 8% mais lento do que o Samsung 960 EVO de 500 GiB. Já no teste de leitura aleatória com blocos de 4 kiB, o WD Black SN750 de 500 GiB foi 17% mais lento do que o Samsung 960 EVO de 500 GiB. No teste de escrita aleatória com blocos de 4 kiB, o WD Black SN750 de 500 GiB foi 16% mais rápido do que o Samsung 960 EVO de 500 GiB. Em nossos testes, o WD Black SN750 de 500 GiB apresentou desempenho de leitura e escrita similar com dados compactáveis e com dados não-compactáveis, o que significa que seu controlador não utiliza compactação para acelerar a transferência de dados. Um diferencial do modelo WD Black SN750 é a possibilidade de você comprar o SSD já com dissipador, o que é interessante caso o slot M.2 de sua placa-mãe seja compatível com a altura do dispositivo, pois vai manter o SSD trabalhando a temperaturas mais baixas. Durante nossos testes, a temperatura máxima atingida pelo WD Black SN750 foi de 46 graus Celsius, com temperatura ambiente de 20 graus Celsius. Teoricamente, a temperatura mais baixa prolonga a vida útil do produto, além de evitar que ele reduza seu desempenho caso a temperatura atinja o limite máximo. A desvantagem do modelo com dissipador é que ele é incompatível com a maioria dos notebooks e com algumas placas-mãe onde o slot M.2 fica posicionado abaixo da placa de vídeo ou já existe um dissipador na placa-mãe e é impossível instalar o SSD sem ele. Nestes casos, você terá de optar pelo modelo sem dissipador. Outro detalhe interessante do WD Black SN750 é que você pode instalar o programa "WD Black SSD Dashboard", que permite acionar o "gaming mode" que desabilita o modo de baixo consumo do SSD e pode oferecer latências mais baixas em casos de acesso intermitente, típico de jogos. Em termos de desempenho, o WD Black SN 750 não decepcionou. Isso já era esperado, até por sabermos que ele é uma versão otimizada do modelo anterior, cujo exemplar de 1.000 GiB foi o SSD mais rápido que já testamos. O WD Black SN750 de 500 GiB foi mais rápido do que o Samsung 960 EVO, que é um SSD topo de linha, na maioria dos testes, sendo similar em outros e um pouco mais lento nos demais. O WD Black SN750 de 500 GiB com dissipador pode ser encontrado no Brasil com preços em torno de R$ 950,00; já o modelo sem dissipador custa em torno de R$ 800,00. Desta forma, o WD Black SN750 de 500 GiB é um SSD com excelente desempenho e que, pelo menos no modelo com dissipador, permite que você não se preocupe com o aquecimento excessivo. É um verdadeiro SSD topo de linha e, como todo produto desta categoria, tem no seu preço o principal ponto negativo, já que há modelos mais baratos (porém, com desempenho inferior) no mercado.
  12. Resumiu perfeitamente. Obrigado!
  13. Faz sentido porque, se rodarmos em 4K, aumenta em muito a chance de termos um gargalo de placa de vídeo. Para testarmos o poder do processador em jogos, é importante que a placa de vídeo esteja "sobrando". Por isso, rodamos testes em 4k quando testamos placa de vídeo, e em resoluções mais baixas para testar o processador.
  14. Tem toda a razão, em resoluções mais altas a diferença entre os processadores tende a diminuir.
  15. O Core i7-9700K é o modelo mais topo de linha dos processadores Core i7 de nona geração, com oito núcleos, oito threads, clock turbo de 4,9 GHz e TDP de 95 W. Vamos testá-lo e ver como é o seu desempenho em programas e jogos. Até o momento, a linha de processadores Core i7 de nona geração para computadores de mesa tem poucos modelos: além do Core i7-9700K, ainda há o modelo Core i7-9700KF (que é idêntico ao Core i7-9700K, exceto por não trazer vídeo integrado), o Core i7-9700 (com clocks um pouco mais baixos e bloqueado para overclock), que também traz a opção sem vídeo integrado Core i7-9700F, e o Core i7-9700T, que é um modelo com clock e TDP mais baixos. Todos eles têm oito núcleos e não possuem a tecnologia Hyper-Threading, o que significa que oferecem "apenas" oito threads. Como a arquitetura (Coffee Lake) se manteve a mesma, a quantidade de núcleos e threads é a principal diferença destes processadores para seus antecessores Core i7 de oitava geração, como, por exemplo, o Core i7-8700K e o Core i7-8086K, que traziam seis núcleos e doze threads. Além disso, lembramos que os processadores Core i9 de nona geração que não são da "série X" (ou seja, utilizam o soquete LGA1151 tal como os demais processadores Core i), como o Core i9-9900K, se diferenciam dos Core i7 por possuírem a tecnologia Hyper-Threading, trazendo, com isso, 16 threads, além do cache L3 de 16 MiB contra os 12 MiB dos Core i7. Todos estes processadores são fabricados em processos de 14 nm. O Core i7-9700K traz vídeo integrado Intel UHD 630 com clock máximo de 1,2 GHz, controlador de memória de dois canais compatível com DDR4-2666 e 16 pistas PCI Express 3.0. Nas Figuras 1 e 2 vemos a embalagem do processador Core i7-9700K testado. Figura 1: caixa do Core i7-9700K Figura 2: caixa do Core i7-9700K A Figura 3 mostra o conteúdo da embalagem: um pequeno manual, um adesivo para o gabinete e o processador propriamente dito. Figura 3: conteúdo da embalagem Podemos ver o Core i7-9700K na Figura 4. Figura 4: o processador Core i7-9700K Custando na faixa de US$ 400 nos EUA, o Core i7-9700K não tem um concorrente direto no lado da AMD. O processador da AMD mais próximo é o Ryzen 7 2700X, que é vendido por volta de US$ 290. Além disso, o modelo da AMD vem com um cooler (Wraith Prism), enquanto o modelo da Intel não vem com um cooler, e você precisará comprar um. Portanto, na prática, a diferença de preço entre os dois modelos é maior ainda. De qualquer forma, neste teste, iremos basicamente comparar estes dois processadores. Além disso, vamos incluir no comparativo o Core i9-9900K (para termos ideia da diferença de desempenho, na prática, entre estes modelos) e o Core i7-8086K, para vermos qual é a diferença de desempenho entre as duas gerações. Utilizamos uma GeForce RTX 2080 Ti, que é a placa de vídeo mais topo de linha disponível no momento, em todos os testes. Com isto, esperamos que o desempenho dos jogos e programas seja limitado pelo processador, o que nos permite ver a diferença de desempenho entre os processadores. Vamos comparar as principais especificações dos processadores testados na próxima página. Nas tabelas abaixo, comparamos as principais características dos processadores incluídos neste teste. Os preços foram pesquisados na Newegg.com no dia da publicação deste artigo. TDP significa Thermal Design Power e é a máxima quantidade de calor que o processador pode dissipar. Processador Núcleos Threads IGP Clock Interno Clock Turbo Núcleo Tecn. TDP Soquete Preço nos EUA Core i7-9700K 8 8 Sim 3,6 GHz 4,9 GHz Coffee Lake-S 14 nm 95 W LGA1151 US$ 405 Ryzen 7 2700X 8 16 Não 3,7 GHz 4,3 GHz Pinnacle Ridge 12 nm 105 W AM4 US$ 290 Core i7-8086K 6 12 Sim 4,0 GHz 5,0 GHz Coffee Lake 14 nm 95 W LGA1151 US$ 425 Core i9-9900K 8 16 Sim 3,6 GHz 5,0 GHz Coffee Lake-S 14 nm 95 W LGA1151 US$ 495 Abaixo, podemos ver a configuração de memória de cada processador. Processador Cache L2 Cache L3 Suporte à Memória Canais de memória Core i7-9700K 8 x 256 kiB 12 MiB Até DDR4-2666 Dois Ryzen 7 2700X 8 x 512 kiB 16 MiB Até DDR4-2933 Dois Core i7-8086K 6 x 256 kiB 12 MiB Até DDR4-2666 Dois Core i9-9900K 8 x 256 kiB 16 MiB Até DDR4-2666 Dois Durante nossas sessões de teste, usamos a configuração listada abaixo. Entre as sessões de teste, o único componentes variável foi o processador sendo testado, além da placa-mãe e cooler para acompanhar os diferentes processadores. Configuração de hardware Placa-mãe (LGA1151): ASRock Z390 Extreme4 Placa-mãe (AM4): Gigabyte X470 AORUS GAMING 7 WIFI Cooler do processador: GamerStorm MAELSTROM 120T Memória (LGA1151 e AM4): 16 GiB, dois módulos DDR4-3400 Geil de 8 GiB configurados a 2666 MHz ou 2933 MHz, de acordo com a velocidade máxima sugerida para cada processador Unidade de boot: WD Black de 1.000 GiB Placa de vídeo: GeForce RTX 2080 Ti Monitor de vídeo: Philips 236VL Fonte de alimentação: EVGA 750BQ Configuração do sistema operacional Windows 10 Home 64 bit NTFS Resoluçao de vídeo: 1920 x 1080 Versões dos drivers Versão do driver NVIDIA: 430.39 Software utilizado 3DMark Blender Cinebench R15 CPU-Z 1.86 Handbrake PCMark 10 WinRAR 5.5 V-Ray Benchmark CS:GO Deus Ex: Mankind Divided F1 2018 GTA V Hitman Rainbow Six Siege Shadow of the Tomb Raider Margem de erro Adotamos uma margem de erro de 4%. Assim, diferenças abaixo de 4% não são consideradas relevantes. Em outras palavras, produtos com diferença de desempenho abaixo de 4% são considerados tendo desempenhos equivalentes. PCMark 10 O PCMark 10 é um programa de teste de desempenho que utiliza aplicativos reais para medir o desempenho do computador. Rodamos o teste padrão, que inclui testes de abertura de programas, navegação na internet, digitação de textos, edição de fotos, conversa por vídeo, edição de vídeo, vídeo conferência e renderização. Vamos analisar os resultados. No teste Home do PCMark 10, o Core i7-9700K ficou em empate técnico com o Ryzen 7 2700X. 3DMark O 3DMark é um programa com um conjunto de testes de desempenho que criam cenários e simulações de jogos 3D. O teste Time Spy mede o desempenho em DirecX 12, o teste Fire Strike mede o desempenho DirectX 11 e é voltado a computadores topo de linha para jogos, enquanto o teste Sky Diver também mede desempenho DirectX 11, mas é voltado a computadores intermediários. Finalmente, o teste Cloud Gate mede o desempenho em DirectX 10. No teste Time Spy, o Core i7-9700K também obteve o mesmo desempenho do Ryzen 7 2700X. No teste Fire Strike, o Core i7-9700K foi 13% mais rápido do que o Ryzen 7 2700X. No teste Sky Diver, o Core i7-9700K foi 14% mais rápido do que o Ryzen 7 2700X. No teste Cloud Gate, o Core i7-9700K foi 5% mais lento do que o Ryzen 7 2700X. Cinebench R15 O Cinebench R15 é baseado no software Cinema 4D. Ele é muito útil para medir o ganho de desempenho obtido pela presença de vários núcleos de processamento ao renderizar imagens 3D pesadas. Renderização é uma área onde ter um maior número de núcleos de processamento ajuda bastante, pois normalmente esse tipo de software reconhece vários processadores (o Cinebench R15, por exemplo, reconhece e utiliza até 256 núcleos de processamento). Já que estamos interessados em medir o desempenho de renderização, rodamos o teste CPU, que renderiza uma imagem “pesada” utilizando todos os processadores ou “núcleos” – tanto reais quanto virtuais – para acelerar o processo. O resultado é dado como uma pontuação. No Cinebench R15, o Core i7-9700K foi 10% mais lento do que o Ryzen 7 2700X. Blender O Blender é um programa de renderização de imagens e filmes que utiliza todos os núcleos do processador. Utilizamos o programa para renderizar uma imagem pesada em um projeto chamado Gooseberry Benchmark. O gráfico abaixo apresenta o tempo em segundos gasto na renderização, de forma que, quanto menor o valor, melhor. No Blender, o Core i7-9700K foi 18% mais lento do que o Ryzen 7 2700X. CPU-Z O famoso programa de identificação de hardware CPU-Z vem com uma ferramenta simples de medição de desempenho, utilizando apenas um núcleo e também todos os núcleos disponíveis. Note que os resultados foram todos obtidos com a mesma versão do programa (1.83), já que não é possível comparar resultados obtidos com versões diferentes. No teste que mede o desempenho de apenas um núcleo, o Core i7-9700K foi 14% mais rápido do que o Ryzen 7 2700X. Já no teste que utiliza todos os núcleos disponíveis, o Core i7-9700K foi 20% mais lento do que o Ryzen 7 2700X. Handbrake O HandBrake é um programa de conversão de vídeo de código aberto. Convertemos um vídeo .mov de seis minutos em resolução Full HD em um arquivo .MP4, utilizando o perfil de saída “Fast 1080p30”. Os resultados estão em segundos, de forma que valores mais baixos são melhores. No Handbrake, o Core i7-9700K foi 7% mais lento do que o Ryzen 7 2700X. WinRAR Uma tarefa na qual o processador é bastante requisitado é na compactação de arquivos. Rodamos um teste, onde uma pasta com 6.813 arquivos, totalizando 8 GiB, foi compactada em um arquivo utilizando o WinRAR 5.5. O gráfico abaixo mostra o tempo gasto em cada teste. No WinRAR, o Core i7-9700K foi 23% mais rápido do que o Ryzen 7 2700X. V-RAY O V-Ray Benchmark é uma ferramenta de medição de desempenho do processador e da placa de vídeo em tarefas de renderização de imagem. Ele renderiza duas imagens, uma utilizando o processador (CPU) e outra a placa de vídeo (GPU). Rodamos o teste nos processadores testados e comparamos o tempo gasto no teste CPU no gráfico abaixo. No V-Ray Benchmark, o Core i7-9700K foi 10% mais lento do que o Ryzen 7 2700X. Nos testes com jogos, medimos e colocamos nos gráficos os valores de taxas de quadros média e mínima. Vamos fazer o comparativo utilizando os valores de taxa média, enquanto a taxa mínima fica como informativo para que você possa tirar suas próprias conclusões. Counter-Strike: Global Offensive O Counter-Strike: Global Offensive (ou simplesmente CS:GO) é um FPS bastante popular, lançado em Agosto de 2012, que utiliza o motor Source, sendo compatível com DirectX 9. Testamos o desempenho jogando no mapa "Inferno" contra bots, em 1920 x 1080 (Full HD), com a qualidade de imagem configurada em “alta”. Os resultados estão expressos em quadros por segundo (fps). Neste jogo, comparando a taxa de quadros média, o Core i7-9700K foi 6% mais rápido do que o Ryzen 7 2700X. Deus Ex: Mankind Divided Deus Ex: Mankind Divided é um RPG de ação e elementos de FPS, lançado em Agosto de 2016, que utiliza o motor Dawn, sendo compatível com DirectX 12. Testamos o desempenho utilizando o próprio teste incluído no jogo, com DirectX 12 ativado, em 1920 x 1080 (Full HD), com a qualidade de imagem configurada em “alta”. Os resultados estão expressos em quadros por segundo (fps). Neste jogo, comparando a taxa de quadros média, o Core i7-9700K foi 46% mais rápido do que o Ryzen 7 2700X. F1 2018 F1 2018 é um jogo de corrida de carros lançado em agosto de 2018, que utiliza o motor EGO 4.0. Testamos o desempenho utilizando o próprio teste incluído no jogo, em 1920 x 1080 (Full HD), com a qualidade de imagem configurada em “média” e MSAA desligado. Os resultados estão expressos em quadros por segundo (fps). Neste jogo, comparando a taxa de quadros média, o Core i7-9700K foi 24% mais rápido do que o Ryzen 7 2700X. Grand Theft Auto V O Grand Theft Auto V, ou simplesmente GTA V, é um jogo de ação em mundo aberto lançado para PC em abril de 2015, utilizando o motor RAGE. Para medir o desempenho usando este jogo, rodamos o teste de desempenho do jogo três vezes, medindo o número de quadros por segundo usando o FRAPS sempre no mesmo ponto (parte em que a câmera acompanha o voo do avião). Rodamos o jogo em Full HD, com todas as opções de qualidade de imagem em “alta” e MSAA desligada. Os resultados abaixo estão expressos em quadros por segundo e são a média aritmética dos três resultados coletados. No GTA V, o Core i7-9700K foi 15% mais rápido do que o Ryzen 7 2700X. Hitman É um jogo estilo ação/aventura furtiva, lançado em março de 2016, e que utiliza uma versão do motor Glacier 2, compatível com DirectX 12. Para medir o desempenho usando este jogo, rodamos o teste de desempenho do jogo, medindo o número de quadros por segundo usando o FRAPS. Rodamos o jogo com DirectX 12 habilitado, em Full HD, com a qualidade de imagem configurada como “alta”. Os resultados abaixo estão expressos em quadros por segundo. No Hitman, comparando a taxa de quadros média, o Core i7-9700K foi 21% mais rápido do que o Ryzen 7 2700X. Rainbow Six Siege O "Tom Clancy's Rainbow Six Siege" é um jogo estilo FPS tático lançado em dezembro de 2015, baseado no motor AnvilNext, que é DirectX 11. Para medir o desempenho utilizando este jogo, rodamos o teste de desempenho embutido no mesmo, com qualidade gráfica “ultra”. Os resultados abaixo estão em quadros por segundo. Neste jogo, o Core i7-9700K foi 42% mais rápido do que o Ryzen 7 2700X. Shadow of the Tomb Raider O Shadow of the Tomb Raider é um jogo de aventura e ação lançado em setembro de 2018, baseado no motor Foundation. Para medir o desempenho usando este jogo, utilizamos o teste embutido no mesmo, com qualidade gráfica configurada como “média”. Os resultados abaixo estão expressos em quadros por segundo. No Shadow of the Tomb Raider, o Core i7-9700K foi 34% mais rápido do que o Ryzen 7 2700X. O processador Core i7-9700K tem multiplicador de clock destravado, significando que é possível fazer overclock nele modificando apenas o seu multiplicador de clock. Em primeiro lugar, é preciso prestar atenção na forma como o clock deste processador funciona. Seu clock base é de 3,6 GHz, e seu clock máximo é de 4,9 GHz. Este clock de 4,9 GHz é alcançado apenas quando há um único núcleo ativo. Fizemos alguns testes com o Prime95 (programa que utiliza plenamente os núcleos de processamento, e que permite escolher o número de núcleos utilizados), e vimos que com os oito núcleos em uso, o processador estabiliza em 4,6 GHz. Na configuração original (sem overclock), no teste do Prime95 com oito threads a 100% de carga, a potência consumida pelo processador (medida pelo programa HWMonitor) não ficou limitada aos 95 W nominais, oscilando em torno de 130 W. A temperatura do encapsulamento chegou a 86 graus Celsius, com temperatura ambiente de 20 graus Celsius e utilizando um sistema de refrigeração líquida de entrada (GamerStorm MAELSTROM 120T). Em nossos testes de overclock, conseguimos atingir com estabilidade o máximo de 4,7 GHz (100 MHz x 47) em todos os núcleos. Lembre-se, porém, que a capacidade de overclock de um processador depende da placa-mãe, do sistema de refrigeração, e também da sorte, pois dois processadores de mesmo modelo podem alcançar diferentes taxas de clock máximas. Assim que a Intel anunciou que seus processadores Core i7 de nona geração teriam a configuração de oito núcleos e oito threads (ou seja, sem a tecnologia Hyper-Threading) em vez de seis núcleos com doze threads, ficamos curiosos para ver se isto não geraria uma redução de desempenho em aplicações que utilizam uma grande quantidade de threads. Este medo, porém, mostrou-se infundado. Ao comparar o Core i7-9700K ao Core i7-8086K (lembre-se que, em nosso teste, este modelo mostrou que tem um desempenho praticamente igual ao do Core i7-8700K), notamos que o desempenho em aplicações que tiram proveito de um grande número de threads, como o Blender e o Cinebench, o modelo novo obteve desempenho similar ou maior. Isto, é claro, deve-se ao fato de que núcleos "reais" oferecem mais desempenho do que os núcleos virtuais gerados pela tecnologia Hyper-Threading. Além disso, o clock típico mais alto também ajudou no melhor desempenho. Se nas aplicações que dependem de uma grande quantidade de threads o Core i7-9700K conseguiu sair-se bem comparado com o modelo de oitava geração, nos jogos ele mostrou uma boa evolução, sendo consistentemente mais rápido do que o Core i7-8086K e, portanto, também mais rápido do que o Core i7-8700K. Outra comparação interessante foi do Core i7-9700K com o seu "irmão maior", o Core i9-9900K. Os dois processadores têm muito em comum, diferenciando-se principalmente pela presença da tecnologia Hyper-Threading e de um cache um pouco maior neste último. O desempenho dos dois processadores em jogos foi praticamente idêntico, enquanto, como era de se esperar, o Core i9 foi bem mais rápido em aplicações como renderização de imagens e vídeos. Já contra o Ryzen 7 2700X, podemos dizer que cada um tem o seu ponto forte: o Ryzen foi mais rápido em aplicações que tiram proveito de suas 16 threads, porém nos jogos, o Core i7-9700K foi consistentemente mais rápido. Com isso, podemos dizer que o Core i7-9700K é um dos processadores mais rápidos do mercado para jogos, sendo uma melhor opção do que o Core i9-9900K, que custa mais caro e apresenta o mesmo desempenho. Já em aplicações que tiram vantagem de um grande número de threads, como programas de renderização de imagem e vídeo, o Core i9-9900K traz mais desempenho, bem como o Ryzen 7 2700X, que ainda tem a vantagem de ser mais barato.
  16. Tópico para a discussão do seguinte conteúdo publicado no Clube do Hardware: Teste do processador Core i7-9700K "Testamos o Core i7-9700K, processador topo de linha da Intel com oito núcleos, oito threads e clock máximo de 4,9 GHz. Confira o seu desempenho." Comentários são bem-vindos. Atenciosamente, Equipe Clube do Hardware https://www.clubedohardware.com.br
  17. Pode existir diferença de desempenho, mas na prática é muito pequena. Pode também existir diferença de ruído e temperatura, por causa das diferentes soluções de refrigeração, mas na prática todas elas vão trabalhar bem. Então, escolher dentre diferentes modelos baseados no mesmo chip é, na maioria das vezes, só questão de gosto pessoal mesmo.
  18. Você está certo, em parte. Claro que a prioridade é testar material que é oficialmente vendido no Brasil. Mas, em alguns casos, mesmo sem que o fabricante distribua o produto oficialmente, o mesmo é facilmente encontrável e adquire relevância. Nesses casos, sempre que possível, a gente tenta testar o produto.
  19. Hahaha, exatamente, ia deixar o notebook R$100 mais cara, que é que iria pagar tudo isso para ter uma tela decente?
  20. O Kingston A1000 é, no momento, o SSD NVMe de entrada da Kingston, disponível no formato M.2 e com interface PCI Express 3.0 x2. Testamos o modelo de 480 GiB, que tem velocidade máxima de leitura de 1.500 MiB/s e de escrita de 900 MiB/s. Confira! O Kingston A1000 pode ser encontrado em capacidades de 240 GiB, 480 GiB e 960 GiB. O código do produto do modelo testado, de 480 GiB, é SA1000M8/480G. Já testamos o modelo de 240 GiB, e você pode conferir o teste clicando aqui. É importante ter em mente que, mesmo para SSDs de mesmo modelo, o desempenho pode variar bastante entre exemplares de diferentes capacidades. Antes de prosseguirmos com este teste, sugerimos a leitura do tutorial “Anatomia das unidades SSD”, onde você encontrará informações sobre essas unidades. Como quase todo SSD de baixo custo atual, o Kingston A1000 utiliza memórias 3D NAND TLC, que armazena três bits por célula. Embora, até agora, a maioria dos SSDs de baixo custo utilize a interface SATA-600, o Kingston A1000 utiliza interface PCI Express 3.0 x2 e protocolo NVMe. Esta interface tem uma largura de banda máxima de 1.970 MiB/s, enquanto a interface SATA-600 suporta transferência de dados a, no máximo, 600 MiB/s. Assim, modelos que utilizam conexão PCI Express têm o potencial de serem bem mais rápidos do que os que utilizam interface SATA. Comparamos o Kingston A1000 a dois modelos de capacidade semelhante: o Samsung 960 EVO de 500 GiB e o HyperX Fury RGB de 480 GiB. Note que estes dois modelos não têm características idênticas às do A1000, já que o 960 EVO utiliza interface PCI Express 3.0 x4 e é bem mais caro, enquanto o Fury RGB utiliza interface SATA-600, mesmo sendo um pouco mais caro que o A1000. Todas as unidades testadas têm, na verdade, 512 GiB de memória total, mas nos modelos com menor capacidade nominal, a diferença é reservada para uso interno (“overprovisioning”), usados pelos mecanismos de coleta de lixo e balanceamento de desgaste. O total de bytes gravados (TBW, que significa a quantidade de dados gravados na unidade até que a mesma possa ter problemas por desgaste) do Kingston A1000 de 480 GiB é de 300 TiB. Para saber mais sobre o que significa esta informação, assista ao nosso vídeo sobre durabilidade de SSDs. Na tabela abaixo comparamos as unidades testadas. Os preços foram pesquisados no dia da publicação deste teste. Fabricante Modelo Código do Modelo Capacidade Nominal Formato Interface Preço nos EUA Kingston A1000 SA1000M8/480G 480 GiB M.2 PCI Express 3.0 x2 US$ 90 Samsung 960 EVO MZ-V6E500 500 GiB M.2 PCI Express 3.0 x4 US$ 230 HyperX Fury RGB SHFR200/480G 480 GiB 2,5 polegadas SATA-600 US$ 104 Na tabela abaixo, fornecemos um comparativo de detalhes técnicos das duas unidades. TBW (Total Bytes Written) significa a quantidade de dados que podem ser gravados na unidade até que a mesma possa ter problemas por desgaste. "ND" significa que o fabricante não disponibiliza esta informação. Modelo Controlador Buffer Memória TBW Kingston A1000 Phison E8 512 MiB 4x 128 GiB Kingston FH12808UCT1-32 300 TiB Samsung 960 EVO Samsung Polaris 512 MiB 2x 256 GiB Samsung V-NAND 200 TiB HyperX Fury RGB Phison S10 512 MiB 16x 32 GiB Kingston FQ32B08UCT11-C0 416 TiB A Figura 1 mostra a embalagem do Kingston A1000 de 480 GiB. A amostra que nós recebemos veio nessa embalagem simples, semelhante à utilizada em módulos de memórias, mas ele também pode ser encontrada em uma embalagem como a que vimos no modelo de 240 GiB. Figura 1: embalagem Na Figura 2, você confere o Kingston A1000 de 480 GiB. Ele usa o formato M.2 2280 e conexão PCI Express 3.0 x2. Figura 2: o Kingston A1000 de 480 GiB Na parte inferior do Kingston A1000, não há nenhum componente. Figura 3: lado de baixo Removendo a etiqueta, vemos os componentes do SSD: quatro chips de memória NAND, o chip controlador e um chip de memória SDRAM que serve como cache. Figura 4: etiqueta removida O controlador utilizado pelo Kingston A1000 de 480 GiB é o Phison PS5008-E8-10, também conhecido simplesmente como Phison E8. Figura 5: chip controlador A Figura 6 mostra o chip de memória SDRAM, com marcação da Kingston D2516EC4BXGGB, que serve como cache de dados. Pelo que pudemos apurar, ele tem 512 MiB de capacidade. Figura 6: cache SDRAM Os chips de memória flash NAND 3D TLC têm marcação Kingston FH12808UCT1-32. São os mesmos chips utilizados no Kingston UV500 de 480 GiB, que já testamos. Infelizmente, o fabricante não disponibiliza dados sobre estes chips. Figura 7: chip de memória Durante nossos testes, usamos a configuração listada abaixo. O único componente variável entre cada sessão de testes foi o SSD sendo testado. Note que nós utilizamos o programa CrystalDiskMark versão 6.0.0. A versão 6 utiliza um sistema de medida diferente das versões anteriores. Assim, não é possível comparar diretamente os resultados obtidos em versões diferentes. Configuração de hardware Processador: Core i9-9900K a 4,8 GHz Placa-mãe: ASRock Fatal1ty Z370 Professional Gaming i7 Memória: 32 GiB DDR4-3000, dois módulos HyperX Predator de 16 GiB trabalhando a 2.666 MHz Unidade de armazenamento de boot: Samsung 960 EVO de 500 GiB Monitor de vídeo: Samsung U28D590D Fonte de alimentação: EVGA 750BQ Gabinete: Thermaltake Core P3 Configuração de software Sistema operacional: Windows 10 Home 64-bit Programas utilizados CrystalDiskMark 6.0.0 x64 Margem de erro Adotamos uma margem de erro de 3% em nossos testes, o que significa que diferenças de desempenho de menos de 3% não são consideradas significativas. Assim, quando a diferença de desempenho entre dois produtos for de menos de 3%, consideramos que eles têm desempenhos equivalentes. Para o teste com o CrystalDiskMark, primeiramente utilizamos o modo "0Fill", que grava apenas zeros, simulando dados facilmente compactáveis, com cinco repetições e um arquivo de teste de 1 GiB. No teste de leitura sequencial com profundidade de fila igual a 32, o Kingston A1000 de 480 GiB foi 48% mais lento do que o Samsung 960 EVO de 500 GiB e 214% mais rápido do que o HyperX Fury RGB de 480 GiB. Já no teste de escrita sequencial com profundidade de fila igual a 32, o Kingston A1000 de 480 GiB foi 42% mais lento do que o Samsung 960 EVO de 500 GiB e 95% mais rápido do que o HyperX Fury RGB de 480 GiB. No teste de leitura com blocos de 4 kiB, oito threads e profundidade de fila igual a oito, o Kingston A1000 de 480 GiB foi 10% mais lento do que o Samsung 960 EVO de 500 GiB e 178% mais rápido do que o HyperX Fury RGB de 480 GiB. No teste de escrita com blocos de 4 kiB, oito threads e profundidade de fila igual a oito, o Kingston A1000 de 480 GiB foi 38% mais lento do que o Samsung 960 EVO de 500 GiB e 120% mais rápido do que o HyperX Fury RGB de 480 GiB. No teste de leitura com blocos de 4 kiB e profundidade de fila 32, o Kingston A1000 de 480 GiB ficou empatado com o Samsung 960 EVO de 500 GiB e foi 37% mais rápido do que o HyperX Fury RGB de 480 GiB. No teste de escrita com blocos de 4 kiB e profundidade de fila igual a 32, o Kingston A1000 de 480 GiB também obteve o mesmo desempenho do Samsung 960 EVO de 500 GiB e foi 22% mais rápido do que o HyperX Fury RGB de 480 GiB. Já no teste de leitura aleatória com blocos de 4 kiB, o Kingston A1000 de 480 GiB foi 30% mais rápido do que o Samsung 960 EVO de 500 GiB e 33% mais rápido do que o HyperX Fury RGB de 480 GiB. No teste de escrita aleatória com blocos de 4 kiB, o Kingston A1000 de 480 GiB foi 7% mais lento do que o Samsung 960 EVO de 500 GiB e 25% mais rápido do que o HyperX Fury RGB de 480 GiB. Em seguida, rodamos o teste com o CrystalDiskMark, deixando o programa em modo padrão, que usa dados aleatórios (não compactáveis), também com cinco repetições e um arquivo de teste de 1 GiB. No teste de leitura sequencial com profundidade de fila igual a 32, o Kingston A1000 de 480 GiB foi 53% mais lento do que o Samsung 960 EVO de 500 GiB e 186% mais rápido do que o HyperX Fury RGB de 480 GiB. Já no teste de escrita sequencial com profundidade de fila igual a 32, o Kingston A1000 de 480 GiB foi 41% mais lento do que o Samsung 960 EVO de 500 GiB e 96% mais rápido do que o HyperX Fury RGB de 480 GiB. No teste de leitura com blocos de 4 kiB, oito threads e profundidade de fila igual a oito, o Kingston A1000 de 480 GiB foi 21% mais lento do que o Samsung 960 EVO de 500 GiB e 146% mais rápido do que o HyperX Fury RGB de 480 GiB. No teste de escrita com blocos de 4 kiB, oito threads e profundidade de fila igual a oito, o Kingston A1000 de 480 GiB foi 34% mais lento do que o Samsung 960 EVO de 500 GiB e 131% mais rápido do que o HyperX Fury RGB de 480 GiB. No teste de leitura com blocos de 4 kiB e profundidade de fila 32, o Kingston A1000 de 480 GiB ficou empatado com o Samsung 960 EVO de 500 GiB e foi 37% mais rápido do que o HyperX Fury RGB de 480 GiB. No teste de escrita com blocos de 4 kiB e profundidade de fila igual a 32, o Kingston A1000 de 480 GiB também obteve desempenho similar ao do Samsung 960 EVO de 500 GiB, e foi 20% mais rápido do que o HyperX Fury RGB de 480 GiB. Já no teste de leitura aleatória com blocos de 4 kiB, o Kingston A1000 de 480 GiB foi 10% mais lento do que o Samsung 960 EVO de 500 GiB e 5% mais lento do que o HyperX Fury RGB de 480 GiB. No teste de escrita aleatória com blocos de 4 kiB, o Kingston A1000 de 480 GiB foi 9% mais lento do que o Samsung 960 EVO de 500 GiB e 18% mais rápido do que o HyperX Fury RGB de 480 GiB. Uma das principais desvantagens nas memórias Flash TLC é a menor velocidade de escrita. A maioria dos SSDs atuais compensa isto incluindo no chip controlador uma pequena quantidade de memória Flash SLC, bem mais rápida, que serve como cache de escrita. Assim, nestes modelos, operações de escrita de pequenas quantidades de dados não sofrem redução de velocidade, pois os dados são gravados na memória SLC e posteriormente, quando a unidade está ociosa, transferidos para as memórias TLC, mas gravações de um grande volume de dados (maior do que o cache SLC) está sujeita a redução drástica de velocidade. Para verificarmos se o modelo sofre com este problema, utilizamos o CrystalDiskMark 6, com três repetições e arquivo de teste de 32 GiB com dados aleatórios. Vamos aos resultados. No teste de leitura sequencial com profundidade de fila igual a 32, o Kingston A1000 de 480 GiB foi 52% mais lento do que o Samsung 960 EVO de 500 GiB e 188% mais rápido do que o HyperX Fury RGB de 480 GiB. Já no teste de escrita sequencial com profundidade de fila igual a 32, o Kingston A1000 de 480 GiB foi 50% mais lento do que o Samsung 960 EVO de 500 GiB e 39% mais rápido do que o HyperX Fury RGB de 480 GiB. No teste de leitura com blocos de 4 kiB, oito threads e profundidade de fila igual a oito, o Kingston A1000 de 480 GiB foi 34% mais lento do que o Samsung 960 EVO de 500 GiB e 136% mais rápido do que o HyperX Fury RGB de 480 GiB. No teste de escrita com blocos de 4 kiB, oito threads e profundidade de fila igual a oito, o Kingston A1000 de 480 GiB foi 25% mais lento do que o Samsung 960 EVO de 500 GiB e 95% mais rápido do que o HyperX Fury RGB de 480 GiB. No teste de leitura com blocos de 4 kiB e profundidade de fila 32, o Kingston A1000 de 480 GiB obteve o mesmo desempenho do Samsung 960 EVO de 500 GiB e foi 41% mais rápido do que o HyperX Fury RGB de 480 GiB. No teste de escrita com blocos de 4 kiB e profundidade de fila igual a 32, o Kingston A1000 de 480 GiB também ficou em empate técnico com o Samsung 960 EVO de 500 GiB, além de ser 26% mais rápido do que o HyperX Fury RGB de 480 GiB. Já no teste de leitura aleatória com blocos de 4 kiB, o Kingston A1000 de 480 GiB foi 26% mais lento do que o Samsung 960 EVO de 500 GiB e 26% mais rápido do que o HyperX Fury RGB de 480 GiB. No teste de escrita aleatória com blocos de 4 kiB, o Kingston A1000 de 480 GiB foi 6% mais lento do que o Samsung 960 EVO de 500 GiB e 30% mais rápido do que o HyperX Fury RGB de 480 GiB. Em nossos testes, o Kingston A1000 de 480 GiB apresentou desempenho de leitura um pouco mais alto com dados compactáveis do que com dados não-compactáveis, o que significa que seu controlador utiliza compactação para acelerar leituras, mas o desempenho de escrita foi similar nos dois casos. Uma novidade bem-vinda é o aparecimento de SSDs de entrada que utilizam interface PCI Express e protocolo NVMe, como o Kingston A1000. Até bem pouco tempo, praticamente apenas os SSDs mais caros utilizavam estes padrões, e todos os SSDs de entrada utilizavam interface SATA-600 e protocolo AHCI. Claro que um SSD SATA de entrada é ainda um pouco mais barato, mas neste comparativo pudemos ver que é possível um SSD PCI Express ser mais barato do que um SSD SATA (ainda que topo de linha) de mesma capacidade. Comparando o desempenho do Kingston A1000 de 480 GiB com o Samsung 960 EVO, vemos que este último, por utilizar interface PCI Express 3.0 x4, é muito mais rápido em transferências sequenciais do que o A1000, que utiliza PCI Express 3.0 x2. Porém, nos testes de leitura aleatória, os dois SSDs têm desempenho bem próximo. O mesmo pode ser visto na comparação entre o A1000 e o HyperX Fury RGB: como este último utiliza interface SATA, é bem mais lento em transferências sequenciais, mas esta diferença é bem menor em transferências com blocos de 4 kiB. Portanto, o destaque do Kingston A1000 está na sua ótima relação custo-benefício. Se você procura um SSD que combine baixo custo e bom desempenho, o Kingston A1000 de 480 GiB é uma excelente opção.
  21. Tópico para a discussão do seguinte conteúdo publicado no Clube do Hardware: Teste do SSD Kingston A1000 de 480 GiB "Testamos o SSD Kingston A1000 de 480 GiB, que utiliza o formato M.2 2280, interface PCI Express 3.0 x2, protocolo NVMe e tem velocidade máxima de leitura de 1.500 MiB/s." Comentários são bem-vindos. Atenciosamente, Equipe Clube do Hardware https://www.clubedohardware.com.br
  22. Pois é, infelizmente não temos essas placas no laboratório atualmente.
  23. Obrigado, realmente é um erro de digitação... Valeu!

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