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Rafael Coelho

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Tudo que Rafael Coelho postou

  1. Infelizmente não recebemos o modelo da SanDisk. Mas nossos testes anteriores apontam que o modelo básico da SanDisk é exatamente o mesmo WD Green. O objetivo de comparar os modelos de 240 GiB é porque são os mais procurados, pelo custo, já que os de 120 GiB já não valem mais à pena. Futuramente faremos o comparativo completo de 480 GiB. adicionado 3 minutos depois Obrigado pela sugestão, mas são 2 pontos em relação a este teste: 1) considerando que, para medir o tempo de inicialização do Windows é necessário instalar o mesmo "do zero" no SSD, fazer este teste neste número de SSDs demandaria um tempo enorme e, 2) em geral o tempo de carga do sistema operacional vai ter muito pouca diferença entre diferentes modelos. Por isso os testes sintéticos são bem mais úteis, já que se a gente fosse comparar o tempo de carga do Windows, provavelmente todos eles ficariam praticamente empatados.
  2. Tópico para a discussão do seguinte conteúdo publicado no Clube do Hardware: Qual o melhor SSD de 240 GiB do mercado? - julho/2019 "Comparamos onze SSDs de 240 GiB para ajudá-lo a decidir qual modelo comprar. Confira!" Comentários são bem-vindos. Atenciosamente, Equipe Clube do Hardware https://www.clubedohardware.com.br
  3. Recentemente, os SSDs de 240 GiB caíram de preço e tornaram-se a melhor opção para quem quer ter um aumento de desempenho palpável no uso cotidiano, sem gastar muito. Mas qual modelo comprar? Testamos onze modelos de SSD dessa capacidade e podemos apontar os mais indicados. Confira! Utilizar um SSD de 240 GiB tem inúmeras vantagens sobre um modelo de 120 GiB. Se com 120 GiB você consegue instalar no máximo o seu sistema operacional e alguns poucos programas, incluindo normalmente apenas um jogo mais pesado e que você rodará com mais frequência, com 240 GiB as possibilidades se ampliam bastante. Com 120 GiB, você é praticamente obrigado a ter um disco rígido como unidade secundária; já com 240 GiB isso vai acontecer apenas caso você queira manter vários jogos instalados ou guardar uma grande quantidade de fotos, vídeos ou documentos. A vantagem de utilizar um SSD em vez de um disco rígido como unidade de armazenamento principal é, obviamente, a velocidade. O carregamento do sistema operacional Windows 10 em um SSD é pelo menos três vezes mais rápido do que em um disco rígido. E, se você se acostumar com um computador com SSD, não há como evitar uma sensação de lentidão ao utilizar um computador que tenha apenas discos rígidos. Assim, pegamos vários SSDs com capacidade em torno de 240 GiB e medimos seus desempenhos. Alguns modelos são de baixo custo, estando entre os mais baratos do mercado; outros são modelos um pouco mais caros. Note que a ideia foi comparar modelos de mesma faixa de capacidade, mas não necessariamente da mesma faixa de preço. Dos modelos testados, seis usam formato de 2,5 polegadas e cinco utilizam o formato M.2. Três modelos utilizam conexão PCI Express e oito usam a interface SATA-600 (um SSD no formato M.2 pode usar uma ou outra interface, dependendo do modelo). Antes de prosseguirmos com este teste, sugerimos a leitura do tutorial “Anatomia das unidades SSD”, onde você encontrará informações sobre essas unidades. Todas as unidades testadas têm, na verdade, 256 GiB de memória total, mas nos modelos com capacidade nominal menor do que isso, a diferença é reservada para uso interno (“overprovisioning”), usada pelos mecanismos de coleta de lixo e balanceamento de desgaste. Na Figura 1, vemos alguns dos SSDs incluídos em nosso comparativo. Figura 1: alguns dos SSDs testados Na tabela abaixo comparamos as unidades testadas. Você pode ver a análises individuais de cada modelo (quando disponível) clicando no link existente em cada linha. Os preços foram pesquisados no dia da publicação deste teste. Fabricante Modelo Código do Modelo Capacidade Nominal Formato Interface Preço nos EUA ADATA XPG SX6000 Pro ASX6000PNP-256GT-C 256 GiB M.2 PCI Express 3.0 x4 US$ 72 Corsair MP300 CSSD-F240GBMP300 240 GiB M.2 PCI Express 3.0 x2 US$ 55 Kingston A1000 SA1000M8/240G 240 GiB M.2 PCI Express 3.0 x2 US$ 50 Seagate Barracuda SSD ZA250CM10002 250 GiB 2,5 polegadas SATA-600 US$ 50 Kingston UV400 SUV400S37/240G 240 GiB 2,5 polegadas SATA-600 US$ 42 Crucial BX500 CT240BX500SSD1 240 GiB 2,5 polegadas SATA-600 US$ 30 Kingston A400 SA400S37/240G 240 GiB 2,5 polegadas SATA-600 US$ 32 Micron 1100 M.2 MTFDDAV256TBN 256 GiB M.2 SATA-600 US$ 80 Lexar NS100 LNS100-240-01 240 GiB 2,5 polegadas SATA-600 US$ 30 ADATA SU630 ASU630SS-240GQ-R 240 GiB 2,5 polegadas SATA-600 US$ 30 Western Digital WD Green WDS240G2G0B 240 GiB M.2 SATA-600 US$ 50 Na tabela abaixo, nós fornecemos um comparativo de detalhes técnicos das duas unidades. TBW (Total bytes written) significa a quantidade de dados que podem ser gravados na unidade até que a mesma possa ter problemas por desgaste. Modelo Controlador Buffer Tipo de memória Memória TBW XPG SX6000 Pro Realtek RTS5763DL - TLC 4x 64 GiB ADATA 12141250912GJCD 150 TiB Corsair MP300 Phison E8 256 MiB TLC 4x 64 GiB Toshiba TA59G55AIV ND Kingston A1000 Phison E8 ND TLC 4x 64 GiB Kingston FH64B08UCT1-31 150 TiB Seagate Barracuda SSD Phison PS3110-S10 256 MiB TLC 4x 64 GiB TA59G55AIV 120 TiB Kingston UV400 Marvell 88SS1074 256 MiB TLC 16x 16 GiB Kingston FT16B08UCT1-0F 100 TiB Crucial BX500 Silicon Motion SM2258XT - TLC 4x 64 GiB Micron NW912 80 TiB Kingston A400 Kingston CP33238B (Phison S11) - TLC 4x 64 GiB Kingston FH64B08UCN1-41 80 TiB Micron 1100 M.2 Marvell 88SS1074 512 MiB TLC 2x 128 GiB Micron NW853 120 TiB Lexar NS100 Marvell 88NV1120 - TLC 4x 64 GiB Lexar TS7512G181 120 TiB ADATA SU630 Silicon Motion SM2259XT - QLC 2x 128 GiB QLC 50 GiB WD Green SanDisk 20-82-00469-2 - TLC 4x 64 GiB SanDisk 60012 064G ND Durante nossos testes, usamos a configuração listada abaixo. O único componente variável entre cada sessão de testes foi o SSD sendo testado. Note que nós utilizamos o programa CrystalDiskMark versão 6.0.0. A versão 6 utiliza um sistema de medida diferente das versões anteriores. Assim, não é possível comparar diretamente os resultados obtidos em versões diferentes. Configuração de hardware Processador: Core i9-9900K a 4,8 GHz Placa-mãe: ASRock Fatal1ty Z370 Professional Gaming i7 Memória: 32 GiB DDR4-3000, dois módulos HyperX Predator de 16 GiB trabalhando a 2.666 MHz Unidade de armazenamento de boot: Samsung 960 EVO de 500 GiB Monitor de vídeo: Samsung U28D590D Fonte de alimentação: EVGA 750BQ Gabinete: Thermaltake Core P3 Configuração de software Sistema operacional: Windows 10 Home 64-bit Programas utilizados CrystalDiskMark 6.0.0 x64 Margem de erro Adotamos uma margem de erro de 3% em nossos testes, o que significa que diferenças de desempenho de menos de 3% não são consideradas significativas. Assim, quando a diferença de desempenho entre dois produtos for de menos de 3%, consideramos que eles têm desempenhos equivalentes. Para o teste com o CrystalDiskMark, primeiramente utilizamos o modo "0Fill", que grava apenas zeros, simulando dados facilmente compactáveis, com cinco repetições e um arquivo de teste de 1 GiB. No teste de leitura sequencial com profundidade de fila igual a 32, fica claro que os modelos com interface PCI Express são mais rápidos que os modelos SATA. Já no teste de escrita sequencial com profundidade de fila igual a 32, também vemos uma clara diferença entre os modelos SATA e os PCI Express, com destaque para o XPG SX6000 Pro, que leva vantagem por utilizar interface PCI Express 3.0 x4, enquanto o Corsair MP300 e o Kingston A1000 utilizam interface PCI Express 3.0 x2. No teste de leitura com blocos de 4 kiB, 8 threads e profundidade de fila igual a 8, quem se destacou foi o Corsair MP300. No teste de escrita com blocos de 4 kiB, 8 threads e profundidade de fila igual a 8, novamente o modelo da ADATA levou vantagem, e o destaque negativo aqui foi o WD Green. No teste de leitura com blocos de 4 kiB e profundidade de fila 32, desta vez os modelos mais rápidos foram o XPG SX6000 Pro e o Corsair MP300. No teste de escrita com blocos de 4 kiB e profundidade de fila igual a 32, também os modelos XPG SX6000 Pro e Corsair MP300 foram mais rápidos, enquanto o WD Green obteve um desempenho mais baixo do que os seus concorrentes. Já no teste de leitura aleatória com blocos de 4 kiB, é interessante notar como a diferença de desempenho entre os modelos SATA e PCI Express desaparece. Destaque para o Barracuda SSD da Seagate e para o Kingston A400. No teste de escrita aleatória com blocos de 4 kiB, também a maior parte dos SSDs obteve o mesmo desempenho, com exceção do XPG SX6000 Pro que foi mais rápido que todos os demais, e o WD Green, que foi mais lento. Em seguida, rodamos o teste com o CrystalDiskMark, deixando o programa em modo padrão, que usa dados aleatórios (não compactáveis), também com cinco repetições e um arquivo de teste de 1 GiB. No teste de leitura sequencial com profundidade de fila igual a 32, fica claro que o desempenho é limitado pela largura de banda da interface, já que o desempenho de todos os modelos SATA ficou no mesmo patamar, o dos modelos com interface PCI Express 3.0 x2 foi maior e o modelo com PCI Express 3.0 x4 atingiu o melhor desempenho de todos. Já no teste de escrita sequencial com profundidade de fila igual a 32, também notamos que os modelos com o mesmo tipo de interface têm desempenho similar. No teste de leitura com blocos de 4 kiB, 8 threads e profundidade de fila igual a 8, também vemos uma boa vantagem para os modelos com interface PCI Express. O destaque negativo fica com o ADATA SU630. No teste de escrita com blocos de 4 kiB, 8 threads e profundidade de fila igual a 8, os modelos PCI Express são mais rápidos do que os com interface SATA, além do destaque negativo do WD Green. No teste de leitura com blocos de 4 kiB e profundidade de fila 32, o XPG SX6000 Pro e o Corsair MP300 se destacaram pelo desempenho mais alto, e o ADATA SU630 pelo mais baixo. No teste de escrita com blocos de 4 kiB e profundidade de fila igual a 32, também o XPG SX6000 Pro e o Corsair MP300 foram mais rápidos, e novamente o WD Green foi o mais lento. Já no teste de leitura aleatória com blocos de 4 kiB, o destaque positivo ficou para o XPG SX6000 Pro. No teste de escrita aleatória com blocos de 4 kiB, mais uma vez destaque para o alto desempenho do XPG SX6000 Pro e o baixo desempenho do WD Green. Uma das principais desvantagens nas memórias Flash TLC e QLC é a menor velocidade de escrita. A maioria dos SSDs atuais compensa isto incluindo no chip controlador uma pequena quantidade de memória Flash SLC, bem mais rápida, que serve como cache de escrita. Assim, nestes modelos, operações de escrita de pequenas quantidades de dados não sofrem redução de velocidade, pois os dados são gravados na memória SLC e posteriormente, quando a unidade está ociosa, transferidos para as memórias TLC (ou QLC), mas gravações de um grande volume de dados (maior do que o cache SLC) estão sujeitas a redução drástica de velocidade. Para verificarmos isso, utilizamos o CrystalDiskMark 6, nos modos de leitura e escrita sequencial, com três repetições e arquivo de teste de 32 GiB com dados aleatórios. No teste de leitura sequencial com profundidade de fila igual a 32, os modelos com interface PCI Express foram bem mais rápidos do que os com interface SATA. Já no teste de escrita sequencial com profundidade de fila igual a 32, vemos uma grande variação de desempenho entre os modelos, sendo que o XPG SX6000 Pro foi o mais rápido. No teste de leitura com blocos de 4 kiB, 8 threads e profundidade de fila igual a 8, o maior desempenho foi apresentado pelo Corsair MP300 e pelo Kingston A1000. Vale notar o baixíssimo desempenho do WD Green e do Lexar NS100 neste teste. No teste de escrita com blocos de 4 kiB, 8 threads e profundidade de fila igual a 8, novamente o Corsair MP300 e pelo Kingston A1000 foram os mais rápidos, e o WD Green foi bem mais lento do que os demais. No teste de leitura com blocos de 4 kiB e profundidade de fila 32, a vantagem ficou com o Corsair MP300, enquanto o WD Green e o Lexar NS100 foram os mais lentos. No teste de escrita com blocos de 4 kiB e profundidade de fila igual a 32, o desempenho foi bem variado, com destaque para o WD Green por ser bem mais lento do que os demais. Já no teste de leitura aleatória com blocos de 4 kiB, não houve uma grande variação de desempenho entre os modelos, exceto pelo WD Green e pelo Lexar NS100, mais lentos. No teste de escrita aleatória com blocos de 4 kiB, o XPG SX6000 foi o mais rápido e o WD Green foi o mais lento. Calculamos a média de desempenho de cada um dos SSDs testados, na configuração de 1 GiB de dados aleatórios (opção padrão do CrystalDiskMark). Os resultados estão no gráfico abaixo. Fica bem claro que o ADATA XPG SX6000 Pro, por ser o único modelo com interface PCI Express 3.0 x4, é o mais rápido, na média. Os dois modelos que utilizam PCI Express 3.0 x2 vêm logo atrás, sendo bem mais rápidos que os modelos com interface SATA-600. Dividindo o desempenho médio do gráfico anterior pelo preço de cada modelo (nos EUA), obtemos um valor aproximado de desempenho por preço, que possibilita uma comparação da relação custo-benefício. Podemos ver esta informação no gráfico abaixo. Quanto maior o valor, melhor a relação custo-benefício do SSD. Por este gráfico, os SSDs com melhor relação custo-benefício são os modelos com interface PCI Express, pois embora um pouco mais caros, são bem mais rápidos. Dentre os modelos com interface SATA, o Crucial BX500 e o Kingston A400 ficaram em destaque. Note também que o Lexar NS100 e o ADATA SU630, apesar de terem um desempenho relativamente baixo, têm uma relação custo-benefício decente, graças ao baixo preço. Em primeiro lugar, gostaríamos de deixar claro que, obviamente, este comparativo não é e nem pretende ser completo. Alguns modelos de SSD bastante populares e de ampla distribuição não foram incluídos simplesmente porque não os tínhamos à disposição no momento do nosso teste. Pretendemos seguir insistindo com os fabricantes (e mesmo comprando alguns modelos no mercado) de forma a podermos trazer um comparativo mais completo no futuro, e sinta-se à vontade para sugerir outros modelos nos comentários deste artigo. Também ficou claro, como mencionamos na página anterior, que os modelos que utilizam interface PCI Express são significativamente mais rápidos do que os modelos com interface SATA-600. Como a diferença de preço não é muito grande, se você puder pagar um pouco mais, e se a sua placa-mãe (ou notebook) oferecer um slot M.2 compatível com SSDs PCI Express, esta é a melhor opção. Dentre estes modelos, o ADATA XPG SX6000 Pro de 256 GiB foi o mais rápido, mas é um pouco mais caro dos que os outros dois modelos. O Kingston A1000 não é tão rápido, mas seu preço mais acessível o torna uma excelente opção. O Corsair MP300 fica entre os dois, e também é uma boa pedida. Dentre os modelos com interface SATA-600, a primeira conclusão é que o modelo mais lento foi o WD Green, o que já tinha sido verificado no comparativo dos modelos de 120 GiB. O próprio fabricante entrou em contato conosco para deixar claro que ele é um modelo de entrada, que não tem foco no desempenho, e que a empresa oferece outras linhas para os consumidores que procuram por desempenho, como por exemplo o WD Black SN750. O Micron 1100 M.2 também não é recomendado pois foi um pouco mais lento do que outros modelos SATA e é um dos mais caros, tendo, portanto, uma péssima relação custo-benefício. O Seagate Barracuda SSD foi o mais rápido dos modelos SATA, mas não tem a melhor relação custo-benefício. O Kingston UV400 mostrou-se interessante, mas já não é mais produzido e você pode ter dificuldades em encontrá-lo no mercado. O Crucial BX500 e o Kingston A400, embora não sejam os mais rápidos, são os mais recomendados entre os modelos com interface SATA, já que têm um bom desempenho e são baratos. Já o Lexar NS100 e o ADATA SU630 são modelos com desempenho mais baixo que quase todos os outros, mas como estão entre os modelos mais baratos do mercado atualmente, podem ser uma boa opção caso você esteja querendo gastar o mínimo possível. Finalmente, uma informação importante: embora em nossos testes usando o CristalDiskMark haja uma variação de desempenho por vezes enorme, no cotidiano do usuário esta diferença de desempenho é bem pouco perceptível. Na prática, mesmo o SSD mais lento da nossa análise parecerá muitas vezes mais rápido do que um disco rígido. Por isso, caso você possua um dos modelos que não se saíram bem, não se desespere: se você está satisfeito com o desempenho dele, deixe para trocá-lo quando precisar de mais espaço ou quando for investir em um novo computador. Se você encontrar um dos modelos que não recomendamos em oferta, com um preço mais baixo, ele pode ser uma boa opção. Então, lembre-se de considerar o preço no momento da compra.
  4. Tópico para a discussão do seguinte conteúdo publicado no Clube do Hardware: Teste do SSD Intel 660p de 1 TiB "Testamos o Intel 660p de 1 TiB, SSD de baixo custo que utiliza memórias QLC, formato M.2 e interface PCI Express 3.0 x4. Confira!" Comentários são bem-vindos. Atenciosamente, Equipe Clube do Hardware https://www.clubedohardware.com.br
  5. O Intel 660p é um SSD de baixo custo que usa formato M.2, interface PCI Express 3.0 x4 e memórias QLC. Vamos ver como o modelo de 1 TiB se sai comparado com outros SSDs de mesma capacidade. O Intel 660p pode ser encontrado em capacidades de 512 GiB, 1 TiB e 2 TiB, todas no formato M.2 2280. O modelo testado é o de 1 TiB, cujo código é SSDPEKNW010T8X1. Antes de prosseguirmos com este teste, sugerimos a leitura do tutorial “Anatomia das unidades SSD”, onde você encontrará informações sobre essas unidades. A grande novidade dos SSDs da série 660p da Intel é o fato de utilizarem chips de memória QLC, que armazenam quatro bits por célula, enquanto as memórias mais utilizadas atualmente são do tipo TLC, que armazenam três bits por célula. O uso desse tipo de memória barateia o custo do SSD, mas o desempenho e a durabilidade são prejudicados. O Intel 660p possui um cache SLC dinâmico. Como as memórias QLC são mais lentas para gravação do que os demais tipos, o 660p aloca parte de suas células de memória para funcionarem como se fossem do tipo SLC, ou seja, armazenando um bit por célula. Quando você grava informações no SSD, eles são gravados neste cache e, posteriormente (quando o SSD estiver ocioso), transferidos para outras células, aí sim gravando quatro bits por célula. Isto acelera muito a gravação, desde que a quantidade de dados que está sendo gravada seja menor do que o tamanho de cache disponível. O tamanho deste "cache SLC" é variável, dependendo da quantidade de espaço disponível no SSD. No modelo de 1 TiB, por exemplo, ele é de 140 GiB quando o SSD tem menos de 25% de espaço utilizado, decrescendo gradualmente até apenas 12 GiB quando ele está com mais de 75% de seu espaço ocupado. Assim, é de se esperar que o desempenho de escrita de grande quantidade de dados seja maior quando o SSD está vazio do que quando está quase cheio. Desta forma, apesar de o Intel 660p utilizar memórias QLC, ele possui uma arquitetura bem diferente dos demais SSDs baseados em memórias QLC encontrados no mercado. Além disso, ele é um dos poucos SSDs de baixo custo a utilizarem protocolo NVMe e interface PCI Express 3.0 x4, já que, normalmente, este tipo de interface é utilizada por SSDs topo de linha, enquanto a maioria dos SSDs de baixo custo utilizam interface SATA-600. O modelo anterior da série "SSD 6" da Intel, o 600p (leia aqui o teste que fizemos com este SSD, com capacidade de 128 GiB) já utilizava interface PCI Express 3.0 x4 e protocolo NVMe, mas tinha uma velocidade máxima de leitura nominal de 770 MiB/s e de escrita de 450 MiB/s (no modelo de 128 GiB), bastante próximas às vistas nos modelos com interface SATA-600. Já o Intel 660p de 1 TiB tem velocidade máxima nominal de leitura (e de escrita) de 1.800 MiB/s, cerca de três vezes superior à dos modelos SATA. Apesar disso, o seu preço é similar ao dos SSDs de entrada de capacidade semelhante, que utilizam, em sua imensa maioria, interface SATA. Para termos uma ideia de seu desempenho na prática, comparamos o Intel 660p a outros dois modelos de capacidade semelhante: o WD Blue de 1.000 GiB (que utiliza interface SATA-600) e o WD Black de 1.000 GiB (que utiliza interface PCI Express 3.0 x4). Enquanto o WD Blue é um concorrente direto do 660p, pois tem um preço semelhante, o WD Black, apesar das características similares, é um modelo bem mais caro e, portanto, não é um competidor direto do 660p. Todas as unidades testadas têm, na verdade, 1 TiB (1.024 GiB) de memória total, mas nos dois modelos de 1.000 GiB, 24 GiB são reservados para uso interno (“overprovisioning”), usados pelos mecanismos de coleta de lixo e balanceamento de desgaste. O total de bytes gravados (TBW, que significa a quantidade de dados gravados na unidade até que a mesma possa ter problemas por desgaste) do Intel 660p é de 200 TiB, inferior ao dos demais modelos testados, o que é uma característica negativa das memórias QLC. Para saber mais sobre o que significa esta informação, assista ao nosso vídeo sobre durabilidade de SSDs. Na tabela abaixo comparamos as unidades testadas. Os preços foram pesquisados no dia da publicação deste teste. Fabricante Modelo Código do Modelo Capacidade Nominal Formato Interface Preço nos EUA Intel 660p SSDPEKNW010T8X1 1.024 GiB M.2 2280 PCI Express 3.0 x4 US$ 99 Western Digital WD Blue WDS100T1B0A 1.000 GiB 2,5 polegadas SATA-600 US$ 110 Western Digital WD Black WDS100T2X0C 1.000 GiB M.2 2280 PCI Express 3.0 x4 US$ 239 Na tabela abaixo, fornecemos um comparativo de detalhes técnicos das duas unidades. TBW (Total Bytes Written) significa a quantidade de dados que podem ser gravados na unidade até que a mesma possa ter problemas por desgaste. Modelo Controlador Buffer Memória TBW Intel 660p Silicon Motion SM2263EN 256 MiB 2x 512 GiB Intel 29F04T2ANCQH1 200 TiB WD Blue Marvell 88SS1074 1 GiB 8x 128 GiB SanDisk 05478 400 TiB WD Black SanDisk 20-82-00700-A1 1 GiB 2x 512 GiB Sandisk 05561 600 TiB A Figura 1 mostra a caixa do Intel 660p de 1 TiB. Figura 1: embalagem Na Figura 2, você confere o Intel 660p de 1 TiB, que utiliza o formato M.2 2280. Figura 2: o Intel 660p de 1 TiB Do outro lado do SSD não há nenhum componente. Figura 3: lado da solda Retirando a etiqueta com as informações sobre o SSD, podemos ver a placa de circuito impresso. Há dois chips de memória flash, um chip de memória DDR3 que serve como cache de dados e o chip controlador. Figura 4: lado dos componentes O controlador utilizado pelo Intel 660p de 1 TiB é o Silicon Motion SM2263EN, mostrado na Figura 5. Figura 5: chip controlador Na Figura 6 vemos o chip de memória DDR3-1600 Nanya NT5CC128M16IP-DI, de 256 MiB, que serve como cache de dados. Figura 6: memória cache A Figura 7 mostra um dos chips de memória flash NAND, com marcação Intel 29F04T2ANCQH1. Figura 7: chip de memória Durante nossos testes, usamos a configuração listada abaixo. O único componente variável entre cada sessão de testes foi o SSD sendo testado. Note que nós utilizamos o programa CrystalDiskMark versão 6.0.2. A versão 6 utiliza um sistema de medida diferente das versões anteriores. Assim, não é possível comparar diretamente os resultados obtidos em versões diferentes. Configuração de hardware Processador: Core i9-9900K a 4,8 GHz Placa-mãe: ASRock Fatal1ty Z370 Professional Gaming i7 Memória: 32 GiB DDR4-3000, dois módulos HyperX Predator de 16 GiB trabalhando a 2.666 MHz Unidade de armazenamento de boot: Samsung 960 EVO de 500 GiB Monitor de vídeo: Samsung U28D590D Fonte de alimentação: EVGA 750BQ Gabinete: Thermaltake Core P3 Configuração de software Sistema operacional: Windows 10 Home 64-bit Programas utilizados CrystalDiskMark 6.0.2 x64 Margem de erro Adotamos uma margem de erro de 3% em nossos testes, o que significa que diferenças de desempenho de menos de 3% não são consideradas significativas. Assim, quando a diferença de desempenho entre dois produtos for de menos de 3%, consideramos que eles têm desempenhos equivalentes. Para o teste com o CrystalDiskMark, primeiramente utilizamos o modo "0Fill", que grava apenas zeros, simulando dados facilmente compactáveis, com cinco repetições e um arquivo de teste de 1 GiB. No teste de leitura sequencial com profundidade de fila igual a 32, o Intel 660p de 1 TiB foi 245% mais rápido do que o WD Blue e 44% mais lento do que o WD Black. Já no teste de escrita sequencial com profundidade de fila igual a 32, o Intel 660p de 1 TiB foi 244% mais rápido do que o WD Blue e 35% mais lento do que o WD Black. No teste de leitura com blocos de 4 kiB, oito threads e profundidade de fila igual a oito, o Intel 660p de 1 TiB foi 59% mais rápido do que o WD Blue e 60% mais lento do que o WD Black. No teste de escrita com blocos de 4 kiB, oito threads e profundidade de fila igual a oito, o Intel 660p de 1 TiB foi 206% mais rápido do que o WD Blue e 18% mais lento do que o WD Black. No teste de leitura com blocos de 4 kiB e profundidade de fila 32, o Intel 660p de 1 TiB foi 54% mais rápido do que o WD Blue e 6% mais rápido do que o WD Black. No teste de escrita com blocos de 4 kiB e profundidade de fila igual a 32, o Intel 660p de 1 TiB foi 22% mais rápido do que o WD Blue e 13% mais rápido do que o WD Black. Já no teste de leitura aleatória com blocos de 4 kiB, o Intel 660p de 1 TiB foi 90% mais rápido do que o WD Blue e 17% mais rápido do que o WD Black. No teste de escrita aleatória com blocos de 4 kiB, o Intel 660p de 1 TiB foi 120% mais rápido do que o WD Blue e 6% mais lento do que o WD Black. Em seguida, rodamos o teste com o CrystalDiskMark, deixando o programa em modo padrão, que usa dados aleatórios (não compactáveis), também com cinco repetições e um arquivo de teste de 1 GiB. No teste de leitura sequencial com profundidade de fila igual a 32, o Intel 660p de 1 TiB foi 241% mais rápido do que o WD Blue e 45% mais lento do que o WD Black. Já no teste de escrita sequencial com profundidade de fila igual a 32, o Intel 660p de 1 TiB foi 243% mais rápido do que o WD Blue e 35% mais lento do que o WD Black. No teste de leitura com blocos de 4 kiB, oito threads e profundidade de fila igual a oito, o Intel 660p de 1 TiB foi 63% mais rápido do que o WD Blue e 60% mais lento do que o WD Black. No teste de escrita com blocos de 4 kiB, oito threads e profundidade de fila igual a oito, o Intel 660p de 1 TiB foi 203% mais rápido do que o WD Blue e 20% mais lento do que o WD Black. No teste de leitura com blocos de 4 kiB e profundidade de fila 32, o Intel 660p de 1 TiB foi 121% mais rápido do que o WD Blue e 55% mais rápido do que o WD Black. No teste de escrita com blocos de 4 kiB e profundidade de fila igual a 32, o Intel 660p de 1 TiB foi 82% mais rápido do que o WD Blue e 68% mais rápido do que o WD Black. Já no teste de leitura aleatória com blocos de 4 kiB, o Intel 660p de 1 TiB foi 113% mais rápido do que o WD Blue e 36% mais rápido do que o WD Black. No teste de escrita aleatória com blocos de 4 kiB, o Intel 660p de 1 TiB foi 208% mais rápido do que o WD Blue e 34% mais rápido do que o WD Black. Uma das principais desvantagens nas memórias flash QLC é a menor velocidade de escrita. A maioria dos SSDs atuais compensa isto utilizando uma pequena quantidade de memória Flash SLC, bem mais rápida, que serve como cache de escrita. O Intel 660p ainda utiliza um cache SLC dinâmico, como explicamos na primeira página deste teste. Para verificarmos se o modelo sofre com este problema, utilizamos o CrystalDiskMark 6, com três repetições e arquivo de teste de 32 GiB com dados aleatórios. Vamos aos resultados. No teste de leitura sequencial com profundidade de fila igual a 32, o Intel 660p de 1 TiB foi 245% mais rápido do que o WD Blue e 43% mais lento do que o WD Black. Já no teste de escrita sequencial com profundidade de fila igual a 32, o Intel 660p de 1 TiB foi 322% mais rápido do que o WD Blue e 27% mais lento do que o WD Black. No teste de leitura com blocos de 4 kiB, oito threads e profundidade de fila igual a oito, o Intel 660p de 1 TiB foi 53% mais rápido do que o WD Blue e 55% mais lento do que o WD Black. No teste de escrita com blocos de 4 kiB, oito threads e profundidade de fila igual a oito, o Intel 660p de 1 TiB foi 282% mais rápido do que o WD Blue e 32% mais lento do que o WD Black. No teste de leitura com blocos de 4 kiB e profundidade de fila 32, o Intel 660p de 1 TiB foi 53% mais rápido do que o WD Blue e 6% mais rápido do que o WD Black. No teste de escrita com blocos de 4 kiB e profundidade de fila igual a 32, o Intel 660p de 1 TiB foi 33% mais rápido do que o WD Blue e 13% mais rápido do que o WD Black. Já no teste de leitura aleatória com blocos de 4 kiB, o Intel 660p de 1 TiB foi 100% mais rápido do que o WD Blue e 38% mais rápido do que o WD Black. No teste de escrita aleatória com blocos de 4 kiB, o Intel 660p de 1 TiB foi 112% mais rápido do que o WD Blue e 7% mais lento do que o WD Black. Para verificarmos o impacto do SSD quase cheio e consequente redução do tamanho do cache SLC dinâmico no desempenho, rodamos mais um teste. Gravamos dados no SSD até que ele ficasse 90% cheio, ou seja, com apenas 10% de espaço livre disponível. Então rodamos o CrystalDiskMark, com dados aleatórios, primeiramente com tamanho de arquivo de dados de 1 GiB, e depois com 32 GiB. Os resultados podem ser vistos nos gráficos abaixo. Nestes testes, fica claro que o desempenho, principalmente de escrita, realmente é impactado na situação onde o SSD está quase cheio e estamos lidando com grandes transferências de dados. Assim, quando você precisar mover uma quantidade realmente muito grande de dados para o SSD (digamos, 200 GiB ou mais), espere uma grande queda de desempenho de gravação. Felizmente, esta não é uma situação muito comum e isto provavelmente não vai ter impacto no desempenho cotidiano. Por exemplo, se você estiver copiando 500 GiB de dados de um disco rígido para este SSD, a limitação de desempenho será a própria velocidade de leitura do disco rígido; o problema só vai ocorrer se você estiver copiando uma grande quantidade de dados de outro SSD para o Intel 660p. Vale lembrar que este problema de desempenho ao gravar grandes quantidades de dados não é exclusivo do Intel 660p: qualquer SSD que utilize memórias TLC (a maioria dos modelos do mercado) vai sofrer com esta limitação de desempenho. Em nossos testes, o Intel 660p de 1 TiB não apresentou apresentou ganho de desempenho de leitura e escrita ao trabalhar com dados compactáveis; na verdade o desempenho foi até um pouco mais baixo no modo "zero fill". Ao analisarmos o desempenho do 660p frente ao dos outros dois modelos testados, o leitor desavisado pode imaginar que a comparação justa seria entre o modelo da Intel e o WD Black (um dos SSDs mais rápidos que já testamos), já que ambos utilizam o formato M.2, a interface PCI Express 3.0 x4 e o protocolo NVMe. Mas esta comparação na verdade não é adequada, já que o WD Black custa mais de duas vezes o preço do Intel 660p. Para dois SSDs serem concorrentes diretos, é necessário que eles tenham capacidades e preços semelhantes e, neste caso, o concorrente direto do Intel 660p de 1 TiB é o WD Blue de 1.000 GiB. Inclusive, mesmo o WD Blue utilizando interface SATA (que permite velocidades de transferência muito mais baixas do que o PCI Express 3.0 x4), ele é até um pouco mais caro do que o modelo da Intel. Dito isto, os testes mostraram que o Intel 660p de 1 TiB é bem mais rápido do que o WD Blue, principalmente nas transferências contínuas. Na verdade, o modelo da Intel tem um desempenho que aproxima-se muito (e, em certos casos até supera) do WD Black (que, não custa lembrar, é um SSD topo de linha). Assim, não é exagero afirmar que o Intel 660p tem uma fantástica relação custo-benefício. O fato de ele utilizar as recentes memórias QLC é um dos responsáveis por esta excelente relação custo-benefício, já que permite que seus chips armazenem com uma densidade maior do que em memórias MLC ou TLC. Por outro lado, as memórias QLC trazem duas desvantagens: menor velocidade e menor durabilidade. O problema da velocidade foi contornado com o recurso de cache SLC dinâmico que, como vimos, funciona muito bem, deixando a perda de desempenho aparecer apenas em situações de gravação de grande quantidade de dados e com o SSD com pouco espaço disponível. Já a desvantagem na durabilidade é real: o Intel 660p tem um TBW inferior ao dos outros dois SSDs testados. Porém, como discutimos em nosso vídeo "Mitos do hardware #13: durabilidade de SSDs", a durabilidade não é um problema para a imensa maioria dos usuários. Apenas situações muito específicas, como por exemplo o uso em servidores de bancos de dados ou em estações de trabalho onde são editados arquivos imensos diariamente, é que necessitam que você se preocupe em utilizar um SSD com maior durabilidade. Se este for o seu caso, o Intel 660p não é indicado; caso contrário, pode utilizá-lo sem medo, até porque ele oferece garantia de 5 anos. Por tudo isso, o Intel 660p de 1 TiB é um SSD surpreendente: traz desempenho de produto topo de linha e preço de SSD de entrada, sendo assim uma excelente compra.
  6. Tópico para a discussão do seguinte conteúdo publicado no Clube do Hardware: Teste do microfone HyperX QuadCast "Testamos o QuadCast, microfone USB da HyperX voltado a criadores de conteúdo e jogadores. Confira!" Comentários são bem-vindos. Atenciosamente, Equipe Clube do Hardware https://www.clubedohardware.com.br
  7. O QuadCast da HyperX é um microfone para computadores com conexão USB, suporte antivibração incluído, quatro padrões de captação, iluminação e controles físicos. Vamos analisar seus recursos e ver se ele é uma boa compra. Segundo a HyperX (marca de produtos voltados para jogos da Kingston), o QuadCast é um microfone voltado a criadores de conteúdo, streamers e jogadores, ou seja, tanto para quem apenas joga online, quanto para quem transmite seus jogos ou grava conteúdo para publicar online. Uma das suas principais características é não precisar de configuração: basta plugá-lo a uma porta USB de um PC, Mac ou PS4 e ele é imediatamente reconhecido e fica disponível como microfone do sistema para qualquer programa. Não há qualquer software a ser instalado nem configurações a serem feitas, já que todos os ajustes são feitos por meio de botões e controles físicos no próprio microfone. De acordo com o fabricante, ele vem com "filtro pop" embutido, que ajuda a evitar picos de som quando você fala palavras com a letra "p" diretamente em frente ao microfone. A Figura 1 mostra a caixa do HyperX QuadCast. Figura 1: embalagem Na Figura 2, podemos conferir o conteúdo da embalagem: o QuadCast (que já vem instalado em seu suporte de mesa), cabo USB com cobertura trançada e 3 m de comprimento, suporte para pedestal e manual. Figura 2: conteúdo da embalagem Um dos destaques do QuadCast é o seu suporte antivibração, já que o microfone fica totalmente suspenso por elásticos, o que ajuda a isolá-lo de vibrações provenientes da mesa. Isso é muito importante em um microfone pensado para ser utilizado na mesma mesa onde há um computador, já que vibrações de ventoinhas podem ser facilmente captadas por microfones sem um sistema de suspensão. Outra característica importante é o ajuste de ganho situado na parte inferior do microfone: basta girar o botão para aumentar ou diminuir o volume do áudio captado. Figura 3: visão frontal Na parte traseira, vemos o botão de seleção de seleção de modo de captação, o conector para fone de ouvido e o conector USB. Você pode ainda substituir a base que vem instalada pelo suporte para instalação em um pedestal. Figura 4: visão traseira Na Figura 5 vemos o QuadCast de lado. Afrouxando o parafuso no suporte, você pode incliná-lo para trás. Figura 5: visão lateral Na Figura 6 vemos o botão que permite selecionar um dos quatro modos de captação de som (de onde vem o nome do microfone): estéreo, voltado a vocais e instrumentos musicais; omnidirecional, para conferências ou gravação podcasts com várias pessoas; cardióide, para gravação unidirecional de apenas uma pessoa falando; e bidirecional, para entrevistas ou outras situações com duas pessoas frente a frente. Figura 6: botão de seleção de modo Os conectores são mostrados na Figura 7: um conector para fone de ouvido, que serve tanto como retorno do que está sendo captado pelo microfone quanto como saída de áudio selecionável pelo computador, e um conector USB para ligação ao computador. Figura 7: conectores Outro recurso muito interessante do QuadCast é o botão para silenciar o microfone, que fica na parte superior. Basta tocar suavemente no microfone para que ele fique mudo, e há um retorno visual imediato: a iluminação se apaga. Isso permite que você saiba facilmente se o microfone está ligado ou não, o que é excelente. Figura 8: botão de mudo Na Figura 9 você confere o cabo USB conectado ao microfone. Figura 9: cabo conectado Outra característica importante do QuadCast é a sua iluminação por LEDs vermelhos quando está ligado e habilitado. Não há como trocar a cor da iluminação nem como apagar a iluminação sem desabilitá-lo, o que pode ser um problema em certos casos. Figura 10: iluminação quando ligado Infelizmente, não temos como avaliar de forma quantitativa a qualidade do microfone, já que para isso é necessário dispor de uma câmara anecóica e de um complexo (e caro) equipamento para medição de respostas de frequência. Porém, fizemos um teste simples, comparando-o com o Blue Snowball Ice, que é um microfone USB de excelente qualidade, que você pode conferir no vídeo abaixo. As principais características do HyperX QuadCast incluem: Tipo de elemento: condensador eletreto Número de elementos: três de 14 mm Padrão polar: estéreo, omnidirecional, cardióide e bidirecional Taxa de bits: 48 kHz Amostragem: 16 bits Resposta de frequência: 20 Hz a 20 kHz Sensibilidade: -36 dB (1 V/Pa a 1 kHz) Peso: 364 g (com base) Consumo: 5 V 125 mA Conexão: USB Impedância da saída para fone de ouvido: 32 ohm Preço sugerido nos EUA: US$ 140 Preço médio no Brasil: R$ 900 Os quatro padrões de captação, embora tornem o acessório bastante versátil, não são muito úteis para o público-alvo do produto, já que na imensa maioria das vezes, se você vai gravar um vídeo ou um podcast, ou simplesmente conversar com os seus companheiros de time durante uma partida, vai utilizar o padrão cardióide. Os demais padrões são úteis apenas para gravação de música ou entrevistas, o que não é o foco que o fabricante está dando a este produto. Já a iluminação embutida, apesar de deixar o QuadCast bastante destacado, pode não sei ideal em determinadas circunstâncias, seja transmitindo um vídeo em um ambiente mais escuro ou no caso do seu "estúdio" utilizar um padrão de iluminação com outra cor. Sentimos falta da opção de desligar a iluminação sem silenciar o microfone. Por outro lado, a suspensão antivibração embutida é excelente, já que em muitos microfones é necessário comprar este tipo de suporte separadamente. Assim, o HyperX QuadCast é um excelente microfone para o mercado ao qual se propõe: ele tem um visual muito bacana e vai fazer bonito em cima de sua mesa enquanto você transmite vídeos ao vivo ou grava seus programas, é extremamente simples e intuitivo de configurar e utilizar e, principalmente, apresenta uma excelente qualidade de áudio. Seu grande ponto negativo é, infelizmente, seu preço.
  8. Está escrito na primeira página do artigo, você não está conseguindo abrir?
  9. Tópico para a discussão do seguinte conteúdo publicado no Clube do Hardware: Teste do SSD Lexar NS100 de 240 GiB "Testamos o Lexar NS100 de 240 GiB, SSD de baixo custo que utiliza formato de 2,5 polegadas e interface SATA-600. Confira como ele se saiu em nossos testes." Comentários são bem-vindos. Atenciosamente, Equipe Clube do Hardware https://www.clubedohardware.com.br
  10. O Lexar NS100 é um SSD de baixo custo que usa formato de 2,5 polegadas, interface SATA-600 e tem velocidade máxima nominal de leitura de 520 MiB/s. Vamos ver como o modelo de 240 GiB se sai comparado com outros SSDs de baixo custo. O Lexar NS100 pode ser encontrado em capacidades de 120 GiB, 240 GiB e 460 GiB, todas no formato de 2,5 polegadas. O modelo testado é o de 240 GiB, cujo código é LNS100-240-01. Antes de prosseguirmos com este teste, sugerimos a leitura do tutorial “Anatomia das unidades SSD”, onde você encontrará informações sobre essas unidades. O site do fabricante é bastante incompleto e basicamente diz apenas que o NS100 é mais rápido do que um disco rígido e que é mais resistente a impactos e vibrações, características comuns a qualquer SSD. Ele traz a velocidade máxima de leitura (520 MiB/s) mas não informa a velocidade nominal de escrita de dados, e também não diz qual é o tipo de memória utilizada. Como também não encontramos informações sobre os chips utilizados, só podemos supor que o modelo utiliza memórias NAND TLC, que armazenam três bits por célula, pelo fato de serem as memórias mais comumente utilizadas atualmente em SSDs de baixo custo. Em nossos testes, comparamos o Lexar NS100 a outros três modelos de capacidade (e preço) semelhante: o ADATA SU630, o Kingston A400, e o Crucial BX500. Todos são modelos facilmente encontráveis no Brasil (pelo menos na data em que este artigo foi publicado) e estão entre os modelos mais baratos do mercado. Todas as unidades testadas têm, na verdade, 256 GiB de memória total, mas 16 GiB são reservados para uso interno (“overprovisioning”), usados pelos mecanismos de coleta de lixo e balanceamento de desgaste. Surpreendentemente, o site do produto informa o total de bytes gravados (TBW, que significa a quantidade de dados gravados na unidade até que a mesma possa ter problemas por desgaste) do Lexar NS100, que é de 120 TiB. Para saber mais sobre o que significa esta informação, assista ao nosso vídeo sobre durabilidade de SSDs. Na tabela abaixo comparamos as unidades testadas. Os preços foram pesquisados no dia da publicação deste teste. Fabricante Modelo Código do Modelo Capacidade Nominal Formato Interface Preço nos EUA Lexar NS100 LNS100-240-01 240 GiB 2,5 polegadas SATA-600 US$ 30 ADATA SU630 ASU630SS-240GQ-R 240 GiB 2,5 polegadas SATA-600 US$ 30 Crucial BX500 CT240BX500SSD1 240 GiB 2,5 polegadas SATA-600 US$ 30 Kingston A400 SA400S37/240G 240 GiB 2,5 polegadas SATA-600 US$ 32 Na tabela abaixo, fornecemos um comparativo de detalhes técnicos das duas unidades. TBW (Total Bytes Written) significa a quantidade de dados que podem ser gravados na unidade até que a mesma possa ter problemas por desgaste. Modelo Controlador Buffer Memória TBW Lexar NS100 Marvell 88NV1120 - 4x 64 GiB Lexar TS7512G181 120 TiB ADATA SU630 Silicon Motion SM2259XT - 2x 128 GiB QLC 50 TiB Crucial BX500 Silicon Motion SM2258XT - 4x 64 GiB Micron NW912 80 TiB Kingston A400 Phison S11 - 4x 64 GiB Kingston FH64B08UCN1-41 80 TiB A Figura 1 mostra a caixa do Lexar NS100 de 240 GiB. Figura 1: embalagem Na Figura 2, você confere o Lexar NS100 de 240 GiB. Ele usa o formato de 2,5 polegadas (o mesmo utilizado por discos rígidos voltados para notebooks) com 7 mm de espessura e conexão SATA-600. Seu gabinete é de plástico. Figura 2: o Lexar NS100 de 240 GiB Na parte inferior do Lexar NS100 há uma etiqueta com as informações do SSD. Figura 3: lado de baixo Abrindo o SSD (a tampa é encaixada), podemos ver a placa de circuito impresso. A Figura 4 mostra o lado dos componentes desta placa, onde fica o chip controlador e dois chips de memória Flash. Não há chip SDRAM de cache, o que é típico de SSDs de baixo custo. Figura 4: lado dos componentes Do lado da solda, vemos mais dois chips de memória flash. Figura 5: lado da solda O controlador utilizado pelo Lexar NS100 de 240 GiB é o Marvell 88NV1120. Figura 6: chip controlador A Figura 7 mostra um dos chips de memória flash NAND, com marcação Lexar TS7512G181. O fabricante não disponibiliza nenhuma informação sobre este chip. Figura 7: chip de memória Durante nossos testes, usamos a configuração listada abaixo. O único componente variável entre cada sessão de testes foi o SSD sendo testado. Note que nós utilizamos o programa CrystalDiskMark versão 6.0.0. A versão 6 utiliza um sistema de medida diferente das versões anteriores. Assim, não é possível comparar diretamente os resultados obtidos em versões diferentes. Configuração de hardware Processador: Core i9-9900K a 4,8 GHz Placa-mãe: ASRock Fatal1ty Z370 Professional Gaming i7 Memória: 32 GiB DDR4-3000, dois módulos HyperX Predator de 16 GiB trabalhando a 2.666 MHz Unidade de armazenamento de boot: Samsung 960 EVO de 500 GiB Monitor de vídeo: Samsung U28D590D Fonte de alimentação: EVGA 750BQ Gabinete: Thermaltake Core P3 Configuração de software Sistema operacional: Windows 10 Home 64-bit Programas utilizados CrystalDiskMark 6.0.0 x64 Margem de erro Adotamos uma margem de erro de 3% em nossos testes, o que significa que diferenças de desempenho de menos de 3% não são consideradas significativas. Assim, quando a diferença de desempenho entre dois produtos for de menos de 3%, consideramos que eles têm desempenhos equivalentes. Para o teste com o CrystalDiskMark, primeiramente utilizamos o modo "0Fill", que grava apenas zeros, simulando dados facilmente compactáveis, com cinco repetições e um arquivo de teste de 1 GiB. No teste de leitura sequencial com profundidade de fila igual a 32, o Lexar NS100 de 240 GiB obteve desempenho similar ao dos damais modelos. Já no teste de escrita sequencial com profundidade de fila igual a 32, o Lexar NS100 de 240 GiB foi 8% mais rápido do que o ADATA SU630 de 240 GiB, 9% mais lento do que o Crucial BX500 e obteve desempenho similar ao do Kingston A400. No teste de leitura com blocos de 4 kiB, oito threads e profundidade de fila igual a oito, o Lexar NS100 de 240 GiB foi 110% mais rápido do que o ADATA SU630 de 240 GiB, 33% mais lento do que o Crucial BX500 e 53% mais lento do que o Kingston A400. No teste de escrita com blocos de 4 kiB, oito threads e profundidade de fila igual a oito, o Lexar NS100 de 240 GiB foi 26% mais lento do que o ADATA SU630 de 240 GiB, 32% mais lento do que o Crucial BX500 e 35% mais lento do que o Kingston A400. No teste de leitura com blocos de 4 kiB e profundidade de fila 32, o Lexar NS100 de 240 GiB foi 116% mais rápido do que o ADATA SU630 de 240 GiB, 26% mais lento do que o Crucial BX500 e 11% mais lento do que o Kingston A400. No teste de escrita com blocos de 4 kiB e profundidade de fila igual a 32, o Lexar NS100 de 240 GiB ficou empatado com o ADATA SU630 de 240 GiB e com o A400, e foi 12% mais lento do que o Crucial BX500. Já no teste de leitura aleatória com blocos de 4 kiB, o Lexar NS100 de 240 GiB foi 28% mais rápido do que o ADATA SU630 de 240 GiB, obteve desempenho similar ao do Crucial BX500 e foi 65% mais lento do que o Kingston A400. No teste de escrita aleatória com blocos de 4 kiB, o Lexar NS100 de 240 GiB ficou em empate técnico com o ADATA SU630 de 240 GiB, foi 6% mais lento do que o Crucial BX500 e 7% mais lento do que o Kingston A400. Em seguida, rodamos o teste com o CrystalDiskMark, deixando o programa em modo padrão, que usa dados aleatórios (não compactáveis), também com cinco repetições e um arquivo de teste de 1 GiB. No teste de leitura sequencial com profundidade de fila igual a 32, todos os modelos obtiveram desempenho similar. Já no teste de escrita sequencial com profundidade de fila igual a 32, o Lexar NS100 de 240 GiB foi 8% mais rápido do que o ADATA SU630 de 240 GiB, 9% mais lento do que o Crucial BX500 e ficou em empate técnico com o Kingston A400. No teste de leitura com blocos de 4 kiB, oito threads e profundidade de fila igual a oito, o Lexar NS100 de 240 GiB foi 72% mais rápido do que o ADATA SU630 de 240 GiB, 36% mais lento do que o Crucial BX500 e 34% mais lento do que o Kingston A400 de 240 GiB. No teste de escrita com blocos de 4 kiB, oito threads e profundidade de fila igual a oito, o Lexar NS100 de 240 GiB foi 26% mais lento do que o ADATA SU630 de 240 GiB, 32% mais lento do que o Crucial BX500 e 35% mais lento do que o Kingston A400 de 240 GiB. No teste de leitura com blocos de 4 kiB e profundidade de fila 32, o Lexar NS100 de 240 GiB foi 84% mais rápido do que o ADATA SU630 de 240 GiB, 27% mais lento do que o Crucial BX500 e 13% mais lento do que o Kingston A400 de 240 GiB. No teste de escrita com blocos de 4 kiB e profundidade de fila igual a 32, o Lexar NS100 de 240 GiB obteve desempenho semelhante ao do ADATA SU630 e do A400, e foi 12% mais lento do que o Crucial BX500. Já no teste de leitura aleatória com blocos de 4 kiB, o Lexar NS100 de 240 GiB foi 12% mais rápido do que o ADATA SU630 e que o Kingston A400 e empatou com o Crucial BX500. No teste de escrita aleatória com blocos de 4 kiB, o Lexar NS100 de 240 GiB obteve desempenho similar ao do ADATA SU630 de 240 GiB, foi 6% mais lento do que o Crucial BX500 e 7% mais lento do que o Kingston A400 de 240 GiB. Uma das principais desvantagens nas memórias flash TLC é a menor velocidade de escrita. A maioria dos SSDs atuais compensa isto incluindo no chip controlador uma pequena quantidade de memória Flash SLC, bem mais rápida, que serve como cache de escrita. Assim, nestes modelos, operações de escrita de pequenas quantidades de dados não sofrem redução de velocidade, pois os dados são gravados na memória SLC e posteriormente, quando a unidade está ociosa, transferidos para as memórias TLC, mas gravações de um grande volume de dados (maior do que o cache SLC) está sujeita a redução drástica de velocidade. Para verificarmos se o modelo sofre com este problema, utilizamos o CrystalDiskMark 6, com três repetições e arquivo de teste de 32 GiB com dados aleatórios. Vamos aos resultados. No teste de leitura sequencial com profundidade de fila igual a 32, todos os SSDs obtiveram o mesmo desempenho. Já no teste de escrita sequencial com profundidade de fila igual a 32, o Lexar NS100 de 240 GiB foi 9% mais rápido do que o ADATA SU630 de 240 GiB, 332% mais rápido do que o Crucial BX500 e ficou em empate técnico com o Kingston A400 de 240 GiB. No teste de leitura com blocos de 4 kiB, oito threads e profundidade de fila igual a oito, o Lexar NS100 de 240 GiB foi 67% mais lento do que o ADATA SU630 de 240 GiB, 89% mais lento do que o Crucial BX500 e 91% mais lento do que o Kingston A400 de 240 GiB. No teste de escrita com blocos de 4 kiB, oito threads e profundidade de fila igual a oito, o Lexar NS100 de 240 GiB foi 27% mais rápido do que o ADATA SU630 de 240 GiB, 39% mais lento do que o Crucial BX500 e 38% mais lento do que o Kingston A400 de 240 GiB. No teste de leitura com blocos de 4 kiB e profundidade de fila 32, o Lexar NS100 de 240 GiB foi 67% mais lento do que o ADATA SU630 de 240 GiB, 89% mais lento do que o Crucial BX500 e 90% mais lento do que o Kingston A400 de 240 GiB. No teste de escrita com blocos de 4 kiB e profundidade de fila igual a 32, o Lexar NS100 de 240 GiB foi 25% mais rápido do que o ADATA SU630 de 240 GiB, 29% mais lento do que o Crucial BX500 e 33% mais lento do que o Kingston A400 de 240 GiB. Já no teste de leitura aleatória com blocos de 4 kiB, o Lexar NS100 de 240 GiB foi 43% mais lento do que o ADATA SU630 de 240 GiB, 46% mais lento do que o Crucial BX500 e 48% mais lento do que o Kingston A400 de 240 GiB. No teste de escrita aleatória com blocos de 4 kiB, o Lexar NS100 de 240 GiB foi 21% mais rápido do que o ADATA SU630 de 240 GiB, 14% mais lento do que o Crucial BX500 e 24% mais lento do que o Kingston A400 de 240 GiB. Em nossos testes, o Lexar NS100 de 240 GiB apresentou desempenho similar de leitura e escrita com dados compactáveis e com dados não-compactáveis, o que significa que seu controlador não utiliza compactação para acelerar o desempenho. Em comparação com os outros três SSDs incluídos em nossos testes, todos também modelos de baixo custo (principalmente no Brasil, onde estes são quatro dos modelos mais baratos do mercado), o Lexar NS100 de 240 GiB obteve um desempenho intermediário. Ele foi, na maioria dos testes, um pouco mais lento do que o Kingston A400 e que o Crucial BX500, e foi um pouco mais rápido do que o ADATA SU630 em boa parte dos testes. Ele mostrou um desempenho bastante baixo nos testes de leitura aleatória com grande quantidade de dados (32 GiB), o que pode indicar que o cache SLC oferecido pelo chip controlador não é suficientemente rápido ou grande para lidar com essa situação. Porém, no uso diário, você provavelmente não vai sentir diferença no desempenho entre um SSD um pouco mais rápido e outro um pouco mais lento, e mesmo um SSD de desempenho relativamente baixo vai ser muitas vezes mais rápido do que um disco rígido. Por isso, o Lexar NS100 tem tudo para cumprir o que é prometido no site do produto: substituir um disco rígido em um computador de mesa ou notebook antigo, melhorando o desempenho da máquina ao reduzir os tempos de carregamento do sistema operacional e dos programas (como qualquer SSD disponível no mercado, diga-se de passagem). A sua durabilidade (TBW) de 120 TiB é maior do que a de outros modelos testados, o que é bom. Porém, este não é um ponto crítico para usuários domésticos, já que, na prática, é necessário anos de utilização para que possa haver problemas causados por desgaste. Para mais informações sobre este assunto, assista ao nosso vídeo "Mitos do hardware #13: durabilidade de SSDs". Assim, o Lexar NS100 de 240 GiB é um SSD com desempenho razoável, para quem quer substituir um disco rígido como unidade principal (de boot) ou mesmo como unidade secundária para armazenamento de programas ou jogos sem gastar muito.
  11. Sempre utilizamos o TBW informado pelo fabricante.
  12. Tópico para a discussão do seguinte conteúdo publicado no Clube do Hardware: Teste do SSD ADATA SU630 de 240 GiB "Testamos o ADATA SU630 de 240 GiB, SSD de baixo custo que utiliza formato de 2,5 polegadas, interface SATA-600 e memórias flash do tipo QLC. Confira!" Comentários são bem-vindos. Atenciosamente, Equipe Clube do Hardware https://www.clubedohardware.com.br
  13. O ADATA SU630 é um SSD de baixo custo que usa as novas memórias Flash NAND QLC, formato de 2,5 polegadas, interface SATA-600 e tem velocidade máxima nominal de leitura de 520 MiB/s e de escrita de 450 MiB/s. Vamos ver como o modelo de 240 GiB se sai comparado com outros SSDs de baixo custo. O ADATA SU630 pode ser encontrado em capacidades de 240 GiB, 480 GiB e 960 GiB, todas no formato de 2,5 polegadas. O modelo testado é o de 240 GiB, cujo código é ASU630SS-240GQ-R. Antes de prosseguirmos com este teste, sugerimos a leitura do tutorial “Anatomia das unidades SSD”, onde você encontrará informações sobre essas unidades. O SU630 destaca-se por utilizar as recentes memórias Flash NAND 3D QLC, que armazenam quatro bits por célula, enquanto a imensa maioria dos SSDs de baixo custo atuais utilizam memórias 3D NAND TLC, que armazenam três bits por célula. Comparamos o ADATA SU630 a outros três modelos de capacidade (e preço) semelhante: o Kingston A400, o Crucial BX500 de 240 GiB e o WD Green M.2 de 240 GiB. Todas as unidades testadas têm, na verdade, 256 GiB de memória total, mas 16 GiB são reservados para uso interno (“overprovisioning”), usados pelos mecanismos de coleta de lixo e balanceamento de desgaste. O total de bytes gravados (TBW, que significa a quantidade de dados gravados na unidade até que a mesma possa ter problemas por desgaste) do ADATA SU630 é de 50 TiB. Para saber mais sobre o que significa esta informação, assista ao nosso vídeo sobre durabilidade de SSDs. Na tabela abaixo comparamos as unidades testadas. Os preços foram pesquisados no dia da publicação deste teste. Fabricante Modelo Código do Modelo Capacidade Nominal Formato Interface Preço nos EUA ADATA SU630 ASU630SS-240GQ-R 240 GiB 2,5 polegadas SATA-600 US$ 30 Crucial BX500 CT240BX500SSD1 240 GiB 2,5 polegadas SATA-600 US$ 30 Kingston A400 SA400S37/240G 240 GiB 2,5 polegadas SATA-600 US$ 32 Western Digital WD Green WDS240G2G0B 240 GiB M.2 SATA-600 US$ 45 Na tabela abaixo, fornecemos um comparativo de detalhes técnicos das duas unidades. TBW (Total Bytes Written) significa a quantidade de dados que podem ser gravados na unidade até que a mesma possa ter problemas por desgaste. "ND" significa que o fabricante não disponibiliza esta informação. Modelo Controlador Buffer Memória TBW ADATA SU630 Silicon Motion SM2259XT - 2x 128 GiB QLC 50 TiB Crucial BX500 Silicon Motion SM2258XT - 4x 64 GiB Micron NW912 80 TiB Kingston A400 Kingston CP33238B (Phison S11) - 4x 64 GiB Kingston FH64B08UCN1-41 80 TiB WD Green SanDisk 20-82-00469-2 - 4x 64 GiB SanDisk 60012 064G ND A Figura 1 mostra a embalagem (do tipo "blister") do ADATA SU630 de 240 GiB. Figura 1: embalagem Na Figura 2, você confere o ADATA SU630 de 240 GiB. Ele usa o formato de 2,5 polegadas (o mesmo utilizado por discos rígidos voltados para notebooks) com 7 mm de espessura e conexão SATA-600. Seu gabinete é de plástico. Figura 2: o ADATA SU630 de 240 GiB Na parte inferior do ADATA SU630 há uma etiqueta com as informações do SSD. Figura 3: lado de baixo Nós abrimos o SSD (a tampa é encaixada) e retiramos a placa de circuito impresso. A Figura 4 mostra o lado dos componentes da placa de circuito impresso, onde fica o chip controlador e um chip de memória QLC. Não há chip SDRAM de cache. Figura 4: lado dos componentes Do lado da solda, vemos mais um chip de memória flash. Figura 5: lado da solda O controlador utilizado pelo ADATA SU630 de 240 GiB é o SiliconMotion SM2259XT. Figura 6: chip controlador A Figura 7 mostra um dos chips de memória flash NAND, com marcação PFHI8-37AF. O fabricante informa apenas que trata-se de memória NAND 3D QLC, mas não conseguimos descobrir mais informações sobre o chip. Figura 7: chip de memória Durante nossos testes, usamos a configuração listada abaixo. O único componente variável entre cada sessão de testes foi o SSD sendo testado. Note que nós utilizamos o programa CrystalDiskMark versão 6.0.0. A versão 6 utiliza um sistema de medida diferente das versões anteriores. Assim, não é possível comparar diretamente os resultados obtidos em versões diferentes. Configuração de hardware Processador: Core i9-9900K a 4,8 GHz Placa-mãe: ASRock Fatal1ty Z370 Professional Gaming i7 Memória: 32 GiB DDR4-3000, dois módulos HyperX Predator de 16 GiB trabalhando a 2.666 MHz Unidade de armazenamento de boot: Samsung 960 EVO de 500 GiB Monitor de vídeo: Samsung U28D590D Fonte de alimentação: EVGA 750BQ Gabinete: Thermaltake Core P3 Configuração de software Sistema operacional: Windows 10 Home 64-bit Programas utilizados CrystalDiskMark 6.0.0 x64 Margem de erro Adotamos uma margem de erro de 3% em nossos testes, o que significa que diferenças de desempenho de menos de 3% não são consideradas significativas. Assim, quando a diferença de desempenho entre dois produtos for de menos de 3%, consideramos que eles têm desempenhos equivalentes. Para o teste com o CrystalDiskMark, primeiramente utilizamos o modo "0Fill", que grava apenas zeros, simulando dados facilmente compactáveis, com cinco repetições e um arquivo de teste de 1 GiB. No teste de leitura sequencial com profundidade de fila igual a 32, o ADATA SU630 de 240 GiB obteve desempenho similar ao dos damais modelos. Já no teste de escrita sequencial com profundidade de fila igual a 32, o ADATA SU630 de 240 GiB foi 16% mais lento do que o Crucial BX500, 10% mais lento do que o Kingston A400 e 6% mais lento do que o WD Green. No teste de leitura com blocos de 4 kiB, oito threads e profundidade de fila igual a oito, o ADATA SU630 de 240 GiB foi 68% mais lento do que o Crucial BX500, 77% mais lento do que o Kingston A400 e 28% mais lento do que o WD Green. No teste de escrita com blocos de 4 kiB, oito threads e profundidade de fila igual a oito, o ADATA SU630 de 240 GiB foi 9% mais lento do que o Crucial BX500, 13% mais lento do que o Kingston A400 e 189% mais rápido do que o WD Green. No teste de leitura com blocos de 4 kiB e profundidade de fila 32, o ADATA SU630 de 240 GiB foi 66% mais lento do que o Crucial BX500, 59% mais lento do que o Kingston A400 e 28% mais lento do que o WD Green. No teste de escrita com blocos de 4 kiB e profundidade de fila igual a 32, o ADATA SU630 de 240 GiB foi 12% mais lento do que o Crucial BX500, ficou empatado com o Kingston A400 e foi 179% mais rápido do que o WD Green. Já no teste de leitura aleatória com blocos de 4 kiB, o ADATA SU630 de 240 GiB foi 24% mais lento do que o Crucial BX500, 73% mais lento do que o Kingston A400 e 26% mais rápido do que o WD Green. No teste de escrita aleatória com blocos de 4 kiB, o ADATA SU630 de 240 GiB foi 7% mais lento do que o Crucial BX500, 8% mais lento do que o Kingston A400 e 113% mais rápido do que o WD Green. Em seguida, rodamos o teste com o CrystalDiskMark, deixando o programa em modo padrão, que usa dados aleatórios (não compactáveis), também com cinco repetições e um arquivo de teste de 1 GiB. No teste de leitura sequencial com profundidade de fila igual a 32, o ADATA SU630 de 240 GiB obteve desempenho similar ao dos outros modelos. Já no teste de escrita sequencial com profundidade de fila igual a 32, o ADATA SU630 de 240 GiB foi 16% mais lento do que o Crucial BX500, 9% mais lento do que o Kingston A400 e 7% mais lento do que o WD Green. No teste de leitura com blocos de 4 kiB, oito threads e profundidade de fila igual a oito, o ADATA SU630 de 240 GiB foi 63% mais lento do que o Crucial BX500, 62% mais lento do que o Kingston A400 e 16% mais lento do que o WD Green. No teste de escrita com blocos de 4 kiB, oito threads e profundidade de fila igual a oito, o ADATA SU630 de 240 GiB foi 8% mais lento do que o Crucial BX500, 12% mais lento do que o Kingston A400 e 178% mais rápido do que o WD Green. No teste de leitura com blocos de 4 kiB e profundidade de fila 32, o ADATA SU630 de 240 GiB foi 60% mais lento do que o Crucial BX500, 53% mais lento do que o Kingston A400 e 16% mais lento do que o WD Green. No teste de escrita com blocos de 4 kiB e profundidade de fila igual a 32, o ADATA SU630 de 240 GiB foi 10% mais lento do que o Crucial BX500, obteve desempenho similar ao do Kingston A400 e foi 83% mais rápido do que o WD Green. Já no teste de leitura aleatória com blocos de 4 kiB, o ADATA SU630 de 240 GiB foi 11% mais lento do que o Crucial BX500, empatou com o Kingston A400 e foi 48% mais rápido do que o WD Green. No teste de escrita aleatória com blocos de 4 kiB, o ADATA SU630 de 240 GiB foi 7% mais lento do que o Crucial BX500, 8% mais lento do que o Kingston A400 e 119% mais rápido do que o WD Green. Uma das principais desvantagens nas memórias Flash TLC e QLC é a menor velocidade de escrita. A maioria dos SSDs atuais compensa isto incluindo no chip controlador uma pequena quantidade de memória Flash SLC, bem mais rápida, que serve como cache de escrita. Assim, nestes modelos, operações de escrita de pequenas quantidades de dados não sofrem redução de velocidade, pois os dados são gravados na memória SLC e posteriormente, quando a unidade está ociosa, transferidos para as memórias TLC (ou QLC), mas gravações de um grande volume de dados (maior do que o cache SLC) estão sujeitas a redução drástica de velocidade. Para verificarmos se o modelo sofre com este problema, utilizamos o CrystalDiskMark 6, com três repetições e arquivo de teste de 32 GiB com dados aleatórios. Vamos aos resultados. No teste de leitura sequencial com profundidade de fila igual a 32, o ADATA SU630 de 240 GiB obteve desempenho similar ao dos outros modelos. Já no teste de escrita sequencial com profundidade de fila igual a 32, o ADATA SU630 de 240 GiB foi 295% mais rápido do que o Crucial BX500, 11% mais lento do que o Kingston A400 e 99% mais rápido do que o WD Green. No teste de leitura com blocos de 4 kiB, oito threads e profundidade de fila igual a oito, o ADATA SU630 de 240 GiB foi 65% mais lento do que o Crucial BX500, 72% mais lento do que o Kingston A400 e 379% mais rápido do que o WD Green. No teste de escrita com blocos de 4 kiB, oito threads e profundidade de fila igual a oito, o ADATA SU630 de 240 GiB foi 52% mais lento do que o Crucial BX500, 51% mais lento do que o Kingston A400 e 84% mais rápido do que o WD Green. No teste de leitura com blocos de 4 kiB e profundidade de fila 32, o ADATA SU630 de 240 GiB foi 66% mais lento do que o Crucial BX500, 71% mais lento do que o Kingston A400 e 113% mais rápido do que o WD Green. No teste de escrita com blocos de 4 kiB e profundidade de fila igual a 32, o ADATA SU630 de 240 GiB foi 43% mais lento do que o Crucial BX500, 47% mais lento do que o Kingston A400 e 72% mais rápido do que o WD Green. Já no teste de leitura aleatória com blocos de 4 kiB, o ADATA SU630 de 240 GiB foi 4% mais lento do que o Crucial BX500, 8% mais lento do que o Kingston A400 e 64% mais rápido do que o WD Green. No teste de escrita aleatória com blocos de 4 kiB, o ADATA SU630 de 240 GiB foi 32% mais lento do que o Crucial BX500, 37% mais lento do que o Kingston A400 e 87% mais rápido do que o WD Green. Em nossos testes, o ADATA SU630 de 240 GiB apresentou desempenho similar de leitura e escrita com dados compactáveis e com dados não-compactáveis, o que significa que seu controlador não utiliza compactação para acelerar o desempenho. Em comparação com os outros três SSDs incluidos em nossos testes, ambos também modelos de baixo custo (principalmente no Brasil, onde estes são quatro dos modelos mais baratos do mercado), o ADATA SU630 de 240 GiB não se destacou pelo desempenho. Ele foi mais lento do que o Kingston A400 e o Crucial BX500 em praticamente todos os testes, embora tenha sido mais rápido do que o WD Green em quase todos os testes. Isso significa que ele é ruim e que não vale a pena de forma alguma? Claro que não, já que, no uso diário, você provavelmente não vai sentir diferença no desempenho entre um SSD um pouco mais rápido e outro um pouco mais lento, enquanto mesmo um SSD de desempenho relativamente baixo vai ser muitas vezes mais rápido do que um disco rígido. A sua durabilidade (TBW) de 50 TiB é menor do que a de outros dois modelos testados, o que é reflexo do uso de memórias flash do tipo QLC. Porém, este não chega a ser um problema para usuários domésticos, já que, na prática, é necessário anos de utilização para que possa haver problemas causados por desgaste. Para mais informações sobre este assunto, assista ao nosso vídeo "Mitos do hardware #13: durabilidade de SSDs". Em resumo, o ADATA SU630 de 240 GiB cumpre o seu objetivo: ser um SSD de baixo custo, com desempenho razoável, para quem quer substituir um disco rígido como unidade principal (de boot) ou mesmo como unidade secundária para armazenamento de programas ou jogos.
  14. Não é uma placa de vídeo, e sim uma placa-mãe... Mas a respeito dos conectores suportados, está na página 4 do artigo, você não está conseguindo abrir?
  15. Exato! Somos colegas, falamos da mesma coisa e, felizmente, com enfoque um pouco diferente. Saiu uma nova placa de vídeo? Veja os testes nos dois sites para um entendimento ainda melhor!
  16. Testamos com uma fonte normal. O site do fabricante diz que o produto não é compatível com fontes modulares, provavelmente por conta da posição dos conectores, que podem interferir com a placa-mãe. Em nossa montagem, fica claro que o tamanho da fonte é bem crítico, a fonte utilizada tinha 140 mm de profundidade e mesmo assim foi bastante complicado de organizar os cabos.
  17. Tópico para a discussão do seguinte conteúdo publicado no Clube do Hardware: Videocast com a cobertura do AMD Next Horizon Gaming Tech Day "Discussão sobre os lançamentos do AMD Next Horizon Gaming Tech Day, com Diego Kerber do Adrenaline e do nosso editor-chefe, Rafael Coelho." Comentários são bem-vindos. Atenciosamente, Equipe Clube do Hardware https://www.clubedohardware.com.br
  18. Tópico para a discussão do seguinte conteúdo publicado no Clube do Hardware: Cobertura do AMD Next Horizon Gaming Tech Day "Confira os lançamentos da AMD no evento Next Horizon Gaming Tech Day, em Los Angeles." Comentários são bem-vindos. Atenciosamente, Equipe Clube do Hardware https://www.clubedohardware.com.br
  19. O Clube do Hardware veio a Los Angeles para conferir o evento Next Horizon Gaming Tech Day da AMD, onde assistimos ao lançamento dos novos produtos do fabricante. Inicialmente, a CEO da AMD, Dra. Lisa Su, abriu o evento (que acontece paralelamente à E3 2019) com o resumo do que seria anunciado: os processadores Ryzen série 3000 para computadores de mesa, baseados na arquitetura Zen 2, e as placas de vídeo Radeon RX da série 5700, baseadas na aguardada arquitetura Navi. Já havia sido anunciado alguma coisa na Computex há poucos dias atrás, mas alguns detalhes (e mesmo alguns modelos) foram anunciados apenas aqui neste evento. Figura 1: introdução Inicialmente foram anunciados os modelos de processador Ryzen de terceira geração, série 3000, baseados na arquitetura Zen 2. Essa arquitetura utiliza o conceito de "chiplets", ou seja, mais de um chip formando o processador inteiro. Assim, um processador Ryzen da série 3000 tem um chip de entrada e saída e um ou dois chips CCD (Core Chiplet Die). O chip de entrada e saída é fabricado em 14 nm (já que não é crítico em termos de consumo de energia) e traz o controlador de memória, controlador PCI Express 4.0, além das portas USB e SATA controladas pelo processador. Já os chips CCD são fabricados em 7 nm e trazem os núcleos de processamento propriamente ditos. Cada CCD possui dois CCX (Core CompleX), e cada CCX tem quatro núcleos de processamento e 16 MiB de cache L3. Assim, um processador baseado nesta arquitetura pode ter até 16 núcleos de processamento e 64 MiB de cache L3. Segundo a AMD, a arquitetura Zen 2 apresenta metade do consumo elétrico da anterior (se for mantido o mesmo desempenho) ou 25% mais desempenho (se for mantido o mesmo consumo). Na Figura 2, vemos os modelos que já tinham sido anunciados anteriormente, com seis núcleos (Ryzen 5), oito núcleos (Ryzen 7) e doze núcleos (Ryzen 9). A AMD afirma que o desempenho do Ryzen 9 3900X é similar ao do Core i9-9900K em jogos, e superior em programas de renderização, e que o Ryzen 5 3600X tem desempenho em jogos similar ao do Core i5-9600K. Eles estarão à venda a partir de 7 de julho de 2019. Figura 2: processadores anunciados Obviamente, a dúvida era se haveria imediatamente um modelo com os chiplets completos, que foi anunciado: trata-se do Ryzen 9 3950X, que terá 16 núcleos, 32 threads, clock base de 3,5 GHz, clock turbo de 4,7 GHz e TDP de 105 W. Este processador vai custar US$ 749, nos EUA, e estará disponível em setembro deste ano. Figura 3: anúncio do Ryzen 9 3950X Também foram anunciados modelos com vídeo integrado: o Ryzen 3 3200G e Ryzen 5 3400G. O Ryzen 3 3200G vem com quatro núcleos e quatro threads, vídeo integrado Vega 8, clock base de 3,6 GHz e clock turbo de 4,0 GHz. Já o Ryzen 5 3400G tem quatro núcleos e oito threads, vídeo integrado Vega 11, clock base de 3,7 GHz e clock turbo de 4,2 GHz. Ambos têm TDP de 65 W e são baseados na arquitetura Zen+, de 12 nm, ou seja, não utilizam a nova arquitetura Zen 2. Todos os processadores Ryzen 7 e Ryzen 9 virão com o cooler Wraith Prism (clique aqui para ler nossa análise deste modelo). Apesar de a AMD ter lançado recentemente um novo chipset, o X570, eles afirmam que foi mantida a compatibilidade entre todos os chipsets e processadores AM4, desde a primeira geração. Assim, quem tem uma placa-mãe soquete AM4 anterior não precisa substituí-la para poder utilizar um processador Ryzen de terceira geração. Porém, alguns recursos (como a interface PCI Express 4.0) só estão disponíveis quando um chipset X570 for utilizado. Pelo lado das placas de vídeo, a AMD anunciou sua nova arquitetura RDNA, que substitui a arquitetura GCN utilizada até agora. Esta arquitetura traz novas unidades de computação redesenhadas, nova estrutura de cache e um novo pipeline, além da compatibilidade com a interface PCI Express 4.0. Segundo a AMD, os chips gráficos Navi têm um desempenho por watt 50% superior ao dos chips Vega. Figura 4: arquitetura RDNA Foram anunciadas duas placas de vídeo baseadas nesta arquitetura, com codinome Navi: a Radeon RX 5700 e a Radeon RX 5700 XT. Segundo a AMD, são placas com foco em jogos na resolução de 1440p, e concorrem com a GeForce RTX 2060 e GeForce RTX 2070, respectivamente. Figura 5: anúncio da Radeon RX 5700 e 5700 XT Ambas têm 8 GiB de memória GDDR6 rodando a 14 GHz com barramento de 256 bits, o que resulta em uma largura de banda de 448 GB/s. Elas utilizam o mesmo chip gráfico, mas com 40 unidades computacionais e 2.560 núcleos na Radeon RX 5700 XT e 36 unidades computacionais e 2.304 núcleos na RX 5700. O modelo mais simples tem uma potência total da placa de 180 W, enquanto o modelo superior tem um consumo de 225 W. A Radeon RX 5700 XT chega custando US$449, enquanto a Radeon RX 5700 vai custar US$ 379. Segundo a AMD, elas também estarão à venda a partir do dia 7 de julho. Figura 6: especificações Ambas as placas, no modelo de referência, utilizam cooler com ventoinha centrífuga. Segundo a AMD, esta foi a escolha pois é mais eficiente em modelos de gabinete com refrigeração ruim. As duas placas de vídeo têm um conector de alimentação de seis pinos e um de oito pinos. Ainda há um modelo especial, a Radeon RX 5700 XT Edição de 50º Aniversário, que trará clocks mais altos e custará US$ 499, vendida exclusivamente no site da AMD. Na Figura 7 podemos ver a Radeon RX 5700 XT que nos foi apresentada. Figura 7: Radeon RX 5700 XT Também foi apresentado o recurso Freesync 2, com suporte a HDR e resoluções de até 8K a 60 Hz ou 4K a 240 Hz, utilizando conexões DisplayPort 1.4 e HDMI 2.0b. O hardware da Radeon RX 5700 e da 5700 XT suporta codificação H.264 e H.265 em até 4K e 90 fps, e decodificação em até 4K e 150 fps em H.264. Ainda foram anunciados novos recursos de software, batizados de FidelityFX, voltados à melhoria da qualidade de imagem, especialmente de nitidez em regiões de baixo contraste.
  20. Não existe VGA integrada na placa-mãe, isso é um recurso que foi abandonado há mais de 10 anos. O vídeo integrado, quando disponível, está localizado no processador. A placa-mãe só tem as trilhas que levam do processador até os conectores de vídeo na traseira.
  21. Sim, está citado na página de conclusões, se uma das duas unidades pifar, todos os dados são perdidos. Obrigado pela sugestão, realmente teria sido interessante acrescentar, a questão é que repetir a instalação e configuração do sistema em cada um dos SSDs e isso seria complicado em termos de tempo.
  22. Tópico para a discussão do seguinte conteúdo publicado no Clube do Hardware: Teste da tecnologia StoreMI da AMD "Testamos a tecnologia StoreMI da AMD, que permite utilizar um SSD para acelerar o acesso aos seus programas e dados armazenados em um disco rígido ou SSD mais lento. Confira!" Comentários são bem-vindos. Atenciosamente, Equipe Clube do Hardware https://www.clubedohardware.com.br
  23. A tecnologia StoreMI da AMD permite utilizar um SSD para aumentar o desempenho no acesso de um disco rígido ou mesmo de um SSD, competindo diretamente contra a tecnologia Rapid Storage da Intel. Vamos ver como esta tecnologia funciona e se vale a pena utilizá-la. O conceito por trás da tecnologia StoreMI não é novo: a Intel já oferece algo parecido desde 2011, com a tecnologia Rapid Storage (que utiliza um SSD como cache para um disco rígido), e mais recentemente, com a memória Optane, que funciona como um cache de baixa latência. No entanto, a tecnologia StoreMI apresentada pela AMD tem um funcionamento um pouco diferente do modelo da Intel. Em um sistema de cache como aquele utilizado pela Intel e por discos rígidos híbridos, os dados ficam todos efetivamente gravados no disco rígido, e o sistema cria uma cópia dos dados mais acessados dentro da unidade SSD mais rápida. Assim, quando estes dados são requeridos pelo sistema, eles são lidos do SSD e não do disco rígido, mas como o SSD armazena apenas uma cópia desses dados, o espaço oferecido por ele não fica disponível para o usuário. Assim, se você tiver um disco rígido de 1 TB combinado com um SSD de 120 GiB, o espaço disponível para o usuário continua sendo de 1 TB. Já no sistema utilizado pela tecnologia StoreMI, ao unir um disco rígido de 1 TB com um SSD de 120 GiB, é criada uma unidade de armazenamento virtual cuja capacidade é igual à soma das capacidades das duas unidades, tal como em arranjos JBOD (Leia o nosso tutorial "Tudo o que você precisa saber sobre RAID" para saber o que é um arranjo JBOD). A grande sacada é que o sistema distribui os dados de forma inteligente, mantendo os dados mais utilizados na porção mais rápida e o restante na porção mais lenta. Assim, uma combinação ("Tier", que é a nomenclatura utilizada nesta tecnologia) vai ser sempre composta por duas unidades, o "Slow Tier" (unidade mais lenta, que pode ser um disco rígido ou SSD) e o "Fast Tier" (unidade mais rápida, que deve ser um SSD). Atualmente, o StoreMI só permite um "Fast Tier" de, no máximo, 256 GiB. Se o SSD utilizado para esta função tiver uma capacidade maior do que esta, o espaço restante ficará disponível como uma unidade virtual. Assim, se você utilizar, por exemplo, um SSD SATA de 1.000 GiB como "Slow Tier" e um SSD PCI Express de 512 GiB como "Fast Tier", após a implementação do StoreMI ficará com uma unidade de 1.256 GiB e outra de 256 GiB. Outra característica da tecnologia StoreMI é que ela pode ser utilizada na unidade principal (aquela onde o Windows está instalado) ou em uma unidade secundária. A tecnologia Optane da Intel, por outro lado, só pode ser utilizada para acelerar a unidade principal. Além da combinação de duas unidades de armazenamento, a tecnologia StoreMI ainda permite que 2 GiB de memória RAM sejam alocados como cache. Isto permite acelerar leitura e escrita mas, obviamente, este cache é apagado cada vez que o computador é desligado ou reiniciado. A tecnologia StoreMI está disponível gratuitamente para placas-mãe soquete AM4 com chipset da série 400 (B450, X470) e para soquete TR4 (chipset X399). Para placas-mãe da série 300 (A320, B350 e X370) o software Enmotus FuzeDrive, na qual a StoreMI é baseada, está disponível para compra por US$ 19,99 na versão básica (até 128 GiB de SSD, 2 GiB de cache de RAM) ou US$ 59,99 na versão Plus (até 1 TiB de SSD, 4 GiB de cache de RAM). Na próxima página vamos ver como é o processo de configuração da tecnologia StoreMI. Com o sistema operacional já instalado no computador, você deve baixar o software StoreMI da página da AMD e instalá-lo. Após reiniciar o computador, você pode rodar o painel de controle do StoreMI, que abre com o menu mostrado na Figura 1. A sua unidade de armazenamento (disco rígido ou SSD) é transformada em uma unidade virtual. Você pode fazer isso com sua unidade principal ("Create Bootable StoreMI") ou com uma unidade secundária ("Create Non-Bootable StoreMI"), mantendo todos os dados intactos. Ou ainda, clicando em "New Non-Bootable StoreMI", pode unir duas unidades secundárias em uma só, mas apagando todo o conteúdo dessas unidades no processo e criando uma nova unidade "limpa", cuja capacidade será a soma das capacidades das duas unidades. Figura 1: menu principal Após criar a unidade virtual "StoreMI", você deve selecionar "Change Settings" para configurar o arranjo com duas unidades. Você pode também juntar as duas unidades quando cria a unidade virtual, mas achamos esta forma pouco intuitiva, de forma que recomendamos fazer o processo em dois passos. Figura 2: selecionando a unidade para configurar O modo deve ser modificado de "Single" para "Tier_Full" de forma a habilitar a aceleração. Aqui você tem a opção de habilitar ou não o cache de 2 GiB na memória RAM ("DRAM Cache"). Caso você opte por este recurso, não há como selecionar a quantidade de RAM alocada: sempre serão utilizados 2 GiB. Figura 3: tela de opções Figura 4: modo "Tier_Full" habilitado Após clicar em "Modify Tier", o sistema criará o arranjo acelerado e reiniciará o computador, o que deve demorar alguns minutos. A Figura 5 mostra como as unidades estavam organizadas antes da configuração da StoreMI, e na Figura 6 você pode ver como ficou depois de o processo ter sido concluído. Figura 5: configuração antes da instalação Figura 6: configuração após a instalação Note que o tamanho da unidade aumentou, mas a partição "C:" continua com o mesmo tamanho. Assim, você deve utilizar o utilitário de gerenciamento de disco do Windows para estender a partição original, de forma que ela ocupe todo o espaço criado na unidade virtual. Figura 7: estendendo a partição Com este procedimento, a partição "C:" passou a utilizar todo o espaço disponível nas duas unidades de armazenamento instaladas no computador. Figura 8: partição estendida Se você quiser desfazer a configuração para poder utilizar novamente as duas unidades de forma independente, deve utilizar a opção "Remove Fast Media". O computador vai reiniciar e o processo, que pode demorar bastante tempo, vai ser executado em um processo em segundo plano. Figura 9: opção para desfazer a configuração Instalamos o Windows 10 na máquina com a configuração abaixo, utilizando um disco rígido de 2 TB de 2,5 polegadas e 5.400 rpm, com interface SATA-600 (Samsung ST2000LM003). Rodamos os testes com o programa CrystalDiskMark versão 6.0.2, além de medir o tempo de inicialização da máquina (boot), e o tempo de carregamento do jogo The Witcher 3: Wild Hunt. Nós utilizamos este jogo pois a versão que temos é offline, e assim não há risco de mudanças de tempo de carregamento por conta de acesso à internet. Depois, repetimos os testes com a tecnologia StoreMI habilitada com três SSDs diferentes: o Kingston UV500 de 120 GiB e o ADATA XPG SX6000 Pro de 256 GiB. Como curiosidade, decidimos também testar utilizando uma memória Intel Optane de 32 GiB, já que a AMD divulgou que este dispositivo também poderia ser utilizado na tecnologia StoreMI. Os testes com a tecnologia StoreMI habilitada foram repetidos 5 vezes antes de tomarmos o resultado, para que o sistema pudesse "aprender" que aqueles dados deveriam ser acelerados. Configuração de hardware Processador: Ryzen 7 2700X Placa-mãe: Gigabyte X470 AORUS GAMING 7 WIFI Placa de vídeo: GeForce RTX 2080 Ti Memória: 16 GiB DDR4-3400, dois módulos G.Skill Sniper X de 8 GiB trabalhando a 2.933 MHz Unidade de armazenamento de boot: Samsung ST2000LM003 Monitor de vídeo: Samsung U28D590D Fonte de alimentação: EVGA 750BQ Gabinete: Lian-Li PC-T60 Configuração de software Sistema operacional: Windows 10 Home 64-bit Programas utilizados CrystalDiskMark 6.0.2 x64 The Witcher 3: Wild Hunt Margem de erro Adotamos uma margem de erro de 3% em nossos testes, o que significa que diferenças de desempenho de menos de 3% não são consideradas significativas. Assim, quando a diferença de desempenho entre dois produtos for de menos de 3%, consideramos que eles têm desempenhos equivalentes. Em seguida, rodamos o teste com o CrystalDiskMark, deixando o programa em modo padrão, que usa dados aleatórios (não compactáveis), também com cinco repetições e um arquivo de teste de 1 GiB. No teste de leitura sequencial com profundidade de fila igual a 32, o melhor desempenho foi com o disco rígido acelerado com o SSD SX6000 Pro de 256 GiB da ADATA. Já no teste de escrita sequencial com profundidade de fila igual a 32, também obtivemos o melhor desempenho com o disco rígido acelerado com o SSD SX6000 Pro de 256 GiB da ADATA. No teste de leitura com blocos de 4 kiB, tanto o teste com a Intel Optane de 32 GiB quanto com o ADATA XPG SX6000 Pro de 256 GiB obtiveram o melhor desempenho. No teste de escrita com blocos de 4 kiB, oito threads e profundidade de fila igual a oito, o melhor desempenho também foi com o disco rígido acelerado com o SSD SX6000 Pro de 256 GiB da ADATA. No teste de leitura com blocos de 4 kiB e profundidade de fila 32, os três testes com o StoreMI ativado obtiveram um desempenho muito superior ao do disco rígido sozinho. No teste de escrita com blocos de 4 kiB e profundidade de fila igual a 32, também houve um bom ganho de desempenho nos três testes com SSD acelerando o disco rígido. Já no teste de leitura aleatória com blocos de 4 kiB, o teste com a Intel Optane acelerando o disco rígido destacou-se. No teste de escrita aleatória com blocos de 4 kiB, também os três testes com a tecnologia StoreMI ativada mostraram um desempenho muitas vezes superior ao do disco rígido sozinho. Um dos testes mais importantes para tecnologias de aceleração de unidades de armazenamento é o de tempo de carga do Windows 10. Neste teste, cronometramos o tempo gasto entre o início da carga do sistema operacional e o aparecimento do último ícone na bandeja do sistema. Neste teste, nos três casos com a tecnologia StoreMI ativada, o tempo de carga do sistema operacional foi a metade do tempo gasto quando apenas o disco rígido estava instalado. Outro teste é o de carregamento de um jogo, no caso The Witcher 3: Wild Hunt. Cronometramos o tempo entre chamar o jogo e a primeira mensagem de "pressione espaço para continuar" aparecer na tela. Neste teste, o tempo de carregamento com a tecnologia StoreMI ativada foi cerca de um terço menor do que só com o disco rígido. A principal conclusão que podemos chegar nesse teste sobre a tecnologia StoreMI da AMD é que ela funciona e cumpre o objetivo a que se propõe, que é acelerar o desempenho da unidade de armazenamento. O desempenho foi mais alto em todos os testes quando a StoreMI estava habilitada. O carregamento do The Witcher 3 foi cerca de três vezes mais rápido, e o boot do Windows 10 levou a metade do tempo, além dos testes específicos de velocidade de transferência que mostraram um enorme aumento de desempenho. A sensação de lentidão, por exemplo, entre clicar no botão iniciar e o aparecimento dos menus do Windows, sumiu. Também ficou claro que, ao utilizar um SSD com interface PCI Express em vez de um SSD SATA, o desempenho no teste de transferência sequencial foi bem maior, mas isso não se refletiu nos tempos de carregamento na prática. Um ponto positivo da tecnologia StoreMI é a sua flexibilidade, pois ela permite, por exemplo, que você adicione um SSD a um computador que tenha apenas um disco rígido, aumentando tanto o desempenho geral do sistema quanto a sua capacidade de armazenamento total, sem precisar reinstalar o Windows e seus programas. Por outro lado, esse processo não é tão simples como poderia ser, necessitando de vários passos e de algum conhecimento básico sobre particionamento, por exemplo. A flexibilidade também está no fato de você poder acelerar uma unidade secundária e, por exemplo, deixar sua biblioteca de jogos em uma unidade acelerada secundária, de forma que o próprio sistema vai manter os seus jogos mais acessados na porção rápida. O fato de o SSD "rápido" ser anexado à unidade original, em vez de ser utilizado apenas como cache, tem a vantagem de permitir utilizar o espaço total. A desvantagem é que se uma das duas unidades apresentar problemas ou for removida por engano, o sistema todo para de funcionar e você perde todos os seus arquivos. No lado negativo, achamos a instalação e configuração do software pouco intuitiva, e não gostamos da remoção do software, pois, no máximo, você consegue remover a unidade rápida do arranjo, mas não tem a opção de remover completamente o software StoreMI e retornar todas as unidades ao estado inicial. Ao desfazer o arranjo, a unidade "rápida" fica limpa (você precisa inicializar, particionar e formatar novamente), mas a unidade "lenta" se mantém como uma unidade virtual e não poderá ser acessada em outro computador que não tenha o software StoreMI instalado, a menos que você limpe completamente a unidade (por exemplo, com o comando "diskpart"). Em relação ao cache de 2 GiB em RAM (que pode ser ativado em conjunto com um arranjo com duas unidades, ou mesmo com apenas uma unidade de armazenamento), chegamos a fazer o teste mas não achamos interessante, já que ela não acelera a carga do sistema operacional, nem o "primeiro carregamento" de nenhum programa ou jogo. Além disso, o próprio Windows já tem um recurso similar, mas que atua de forma dinâmica, sem necessitar qualquer configuração por parte do usuário e sem reservar uma quantidade fixa de memória. Assim, este recurso só faz algum sentido se você tem uma grande quantidade de memória (RAM) disponível e utiliza algum tipo de aplicação que faz uso intensivo das unidades de armazenamento. Em resumo, a tecnologia StoreMI é interessante e pode ser útil em algumas situações, como no caso citado onde você quer apenas acrescentar um SSD ao seu computador, aumentando desempenho e espaço disponível, sem precisar reinstalar nada.

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