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Sérgio Lembo

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Tudo que Sérgio Lembo postou

  1. Centelhamento em carga resistiva na hora da descarga? Estranho. A impressão que dá é que o elemento resistivo está enrolado em torno de algo que fará a transferência de calor, algo aletado. Isso nos dá uma bobina mesmo não sendo esta a intenção. Note que o RC minimizou o efeito e este é um recurso muito utilizado em quadros de comando de corrente contínua. Muitos multímetros modernos possuem um indutímetro entre as funções. Caso o seu tenha, meça a indutividade dessa resistência. Em resistores tubulares de potência já vi modelos onde o fabricante enrola metade da fita resistiva no sentido horário e a outra metade no sentido anti-horário para quebrar o efeito. Para manter o modelo dessa resistência talvez necessite de um relé/contator que te dê os 8A x 250V em AC3.
  2. @Marcos vinicius Ferreira Na minha resposta o que tem de ser entendido é que a potência do transformador é dada em VA. O aproveitamento da potencia só é máximo quando a corrente anda junto com a tensão. Quando se tem carga indutiva (motores) a corrente se desloca da tensão. Como o capacitor age de forma inversa bancos de capacitores agem no sentido de trazer a corrente de volta e com isso fazer a recuperação de energia. Fora dessa aplicação o que ter´é o efeito descrito pelo @albert_emule Além dos motores também existem os circuitos eletrônicos que provocam deformações na corrente. Nas lâmpadas modernas sempre tem um monte de coisinhas escritas no soquete. Note que um deles é sempre fp seguido de um número inferior a 1. É o fator de potência, isto é, as perdas de energia provocadas pela deformação da corrente. Dessa forma uma lâmpada de 10W com fp = 0.7 necessita de 14.3VA do gerador sendo 10W para fazer a lâmpada funcionar e a diferença de 4,3VA não é utilizada para nada mas entra na conta da carga máxima que o sistema elétrico consegue fornecer, ou seja, certas lâmpadas por terem um projeto muito vagabundo exigem muito mais do sistema elétrico do que aparentam.
  3. A potência de máquinas girantes e estáticas (geradores e transformadores) é dada em VA (volt ampere). e não em watts. A diferença é que no VA o deslocamento de fase entre a corrente e a tensão entra na conta e é conhecido por cos f. Como o valor máximo do cosseno é 1 só teremos o máximo aproveitamento da potência quando a carga for resistiva. É onde entram os bancos de capacitores para compensar a indutância dos motores na indústria. Na cobrança de energia dos grandes consumidores é cobrada a perda do cos f. VA = Watts / cos f
  4. @Renato.88 Olhando para a curva do TIP122 teremos então 70mW de calor no transistor. Vai trabalhar morno e com baixo Vce. É uma solução melhor que o mosfet para essa aplicação.
  5. O TIP122 satura em 2V, é darlington. Creio que um mosfet seja melhor, ainda mais que o autor não falou da corrente ou da resistência desse relé. Um darlington talvez aqueça. Mas o caminho é o mesmo e por não saber do consumo desse relé selecionei um mosfet parrudo que é fácil de encontrar, não é caro e vai trabalhar gelado, sem necessitar de dissipador. Tem um cuidado que vai ter que tomar: tanto na minha sugestão quanto na do Renato estamos supondo que a bobina do relé seja isolada da carcaça mas em produtos automotivos é muito comum o negativo estar ligado na carcaça. Com um multímetro verifique se não há continuidade entre a carcaça do relé e um dos fios da bobina. Caso haja teremos que colocar um transistor acionando o positivo. Nos esquemas acima o positivo fica direto e o acionamento é pelo negativo.
  6. Esse circuito não vai funcionar nunca! O autor é um cabaço, usou o mosfet canal P de forma errada.
  7. Como o @Renato.88 bem disse o problema está na fuga da fiação. O teste sugerido foi no interruptor e não no drive mas outra coisa pode ser feita: verificar se o interruptor está instalado na fase ou no neutro. O ideal é que esteja na fase, a carga ligada direto no neutro e a interrupção na fase, creio fortemente que seu interruptor esteja errôneamente no neutro. Com o desligamento pela fase, sem fase as fugas à terra (e que está ligada ao neutro) não provocarão corrente na lâmpada. Essa providência elimina o acendimento fraco mas as fugas entre os fios de fase e a estrutura do edifício permanecem.
  8. Se o conjunto é de 110V isso significa que está utilizando fase e neutro. Faça a seguinte experiência: nos 2 fios que utiliza para o conjunto um está ligado direto na montagem e outro vai ao interruptor. Faça a inversão dos fios, isto é, o que vai ao conjunto lance ao interruptor e vice versa. Deve resolver.
  9. Sim, passa a ser uma fonte de backup, só entra quando a outra queimar. A questão é a seguinte: quanto mais elevada for a precisão de regulagem mais baixa é a impedância de saída. Não confunda precisão com exatidão. Precisão é a capacidade de se manter um resultado estável, exatidão é quando o valor médio dos resultados estão centrados no preset. Supondo 2 fontes idênticas com uso de transformador + ponte de diodos + capacitor, apenas isso. A tensão de saída do transformador cai razoavelmente com a entrada da carga, passa de 5%. Então essa elevada impedância de saída permite o paralelismo porque se passa a ter um equilíbrio dinâmico das cargas. Nos amplificadores lineares de áudio com 2 ou mais transistores em paralelo se coloca um pequeno resistor nos emissores dos transistores pelo mesmo motivo.
  10. Não se coloca fonte chaveada de tensão (que está chamando erroneamente de reatores) em paralelo. A razão é simples: são muito precisas no funcionamento e a referência de tensão sobre a qual trabalham variam em função da temperatura. Suponha que na regulagem haja apenas 1mV de diferença de tensão. Por exemplo: fonte A com 12,005V e fonte B com 12,006V Quando as 2 são colocadas em paralelo a fonte A fica preguiçosa pois, se a regulagem dela é para enviar energia sempre que a saída estiver abaixo de 12,005V, havendo 12,006V fornecido pela fonte B não faz sentido enviar energia. Isso faz com que a fonte B tenha que segurar sozinha toda a carga. Com a queima da fonte B por sobrecarga a fonte A passa a trabalhar sozinha para manter os 12,005V.
  11. Um simples exercício de lógica: a parte sensora do integrado está dentro do chip. Por consequência mede a temperatura dele.
  12. Para recarga de bateria automotiva certa vez usei um trafo de 12V, devia ter uns 50VA. Coloquei uma ponte retificadora e um resistor de fio de 2R em série. Dava conta e por ter conseguido uma ponte que vem moldada numa caixa metálica de dissipação, ficou numa montagem de aranha mesmo. Com meia hora a bateria já estava viva para dar a partida no carro.
  13. Mosfet de alta corrente e muito rápido este ai, feito para conversor de alta frequência. Certamente é uma daquelas fontes de baixa tensão próximas da CPU. O modelo que pretende colocar aguenta bem a corrente mas é um pouco mais capacitivo. Note que o Rg recomendado para ele é o dobro do original. Por sorte os resistores smd costumam vir com os valores gravados. Se o Rg da placa for menor que o recomendado para o modelo substituto talvez seja melhor realizar a troca junto com o mosfet. Se não trocar também irá funcionar mas a vida útil poderá ser reduzida por stress de corrente no gate.
  14. Interessante a saga. Sobre escovas: para comprar basta saber as medidas. As 2 primeiras se referem ao tamanho da superfície de contato e a terceira é a altura da escova. Se está faiscando é porque gastou tanto que a mola não faz mais a pressão necessária. É hora de trocar. Caso não tenha a indicação da medida original considere no mínimo 50% a mais a altura da nova em relação à altura da gasta. Se for muito maior que isso pode comprar sem medo. No momento de instalar caso esteja excessivamente alta basta limar o excesso. Feita a instalação, antes de ligar vai ter que fazer a calagem das escovas novas. Significa ajustar a superfície de contato ao diâmetro do coletor. Coloque uma lixa entre o coletor e a escova com o abrasivo ao externo e vá girando. Sobre ser carvão puro ou grafitado, me desculpe. Todas são de grafite. Da mesma forma que se produz grafite de escrita mais duro ou mais mole o mesmo vale para os grafites utilizados nas escovas.
  15. Entendendo o fusível: ele só queima rápido quando submetido a uma corrente várias vezes maior que seu valor nominal. Um fusível de 10A é construido para permitir a passagem de até 10A sem aquecer demais. Vai deixar passar 11A sem muita dificuldade e para 12A vai levar uns 20 minutos para abrir.
  16. Não reclame da queima do fusível. Ele está se sacrificando para salvar seu conversor. Indo para a solução: além do climatizador, o que mais está ligado nos 48V? Caso haja outras cargas além do climatizador adquira outro conversor para alimentá-las. Entenda uma coisa. Potência = tensão X corrente. Seu conversor envia 48V para a saída independente do consumo do climatizador e da tensão de entrada. Se a entrada é 12V nominais suponho ser de uma bateria. A bateria bem carregada fornece 12,5V. Caso o climatizador esteja consumindo 140W teremos 2,9A na saída e 11,2A na bateria. Não estou considerando aqui o rendimento do conversor. Com a queda de carga da bateria, quando a tensão dela estiver nos 11V a corrente na bateria será de 11,7A, aumenta para compensar a queda de tensão.
  17. @euleozinho Há também outra questão: a tensão máxima de saída do operacional quando saturado (Voh no datasheet). Ele não atinge o Vcc de alimentação. Eu coloquei um zener de 2V7 para tentar compensar isso mas talvez não seja suficiente. Pensando melhor o uso de um comparador ao invés do operacional seja recomendado. O desenho é o mesmo mas a pinagem muda. Nesse caso o zener pode e deve ser eliminado.
  18. Por exemplo: colocando-se um indutor de apenas 100uH terá um di/dt máximo de 120mA/us. Em caso de curto total, levará 33us para atingir a corrente nominal de 4A e mais outros 33us para chegar aos 8A. 33us é tempo de sobra para que o operacional e o mosfet consigam desligar. Parâmetros do indutor: Indutância: 100uH Saturação => 10A Resistência interna =< 100mR Da mesma forma que foi colocado um diodo anti-paralelo com a carga também terá que ser colocado outro com esse indutor.
  19. @euleozinho Qual o transistor que você utilizou? Qual a sequencia utilizada no teste? O circuito testa a resistência da bobina para habilitar ou não o acionamento do mosfet. Então liga-se a bobina no testador e depois inicia-se os disparos no gate. Caso a bobina em curto seja colocada com o gate previamente acionado o tempo de resposta da proteção não dará conta de evitar o surto de alta corrente. Para se ter um testador a toda prova vai ter que colocar um indutor série para criar uma rampa de corrente de pelo menos 5us para dar tempo de resposta.
  20. @Luiz Fernando Vieira Concentradores... acertadores... mas de que raios está falando? Caso esteja nacionalizando termos ingleses para o português, esqueça isso. Só causa confusão. A palavra dielétrico costuma ser utilizada em 2 situações: - rigidez dielétrica: é a tensão máxima que pode ser aplicada sem causar deterioração. No gate de mosfet é dado pelo Vgs máximo. - constante dielétrica: é usada para cálculo de capacitância entre 2 superfícies. Ar e vácuo possuem valor 1. O esmalte utilizado na isolação de fios elétricos entre 3 e 5 (depende da formulação). No caso específico dos gates que utilizam oxido de silício tal valor só interessa aos fabricantes. Aos usuários é dada a capacitância resultante.
  21. Se estiver falando do AOD4184 ele até aguenta a corrente mas é canal N. O projeto utiliza canal P. O NTMD4184 é canal P mas não aguenta a corrente. Outra coisa: pretende mesmo acionar o solenoide 100x por segundo? São tão rápidos assim? Estamos falando de 10ms para que este acione e desarme, ciclo completo. Para que tenha ideia, esses relé pequenos de placa eletrônica levam cerca de 60ms só para armar, um contator cerca de 120ms.
  22. Sim. Vai usar um microcontrolador? Qual a tensão desse PWM? Quais as tensões disponíveis no circuito de PWM? De preferência utilizar fontes distintas para a potência e PWM. As correntes somadas de 10 solenoides são muito elevadas e a perturbação da rede elétrica pode dar tilt no seu controlador. Com fontes distintas, sem compartilhar sequer o GND e acionamento por optoacoplador nos livramos desse transtorno.
  23. Então serão 10 circuitos iguais a este. Foi projetado para 12V mas pode ser adaptado para outra tensão. O teste inicia quando o operador coloca o solenoide no testador. Note que em paralelo ao transistor de chaveamento há um resistor de 240R. Esse resistor imporá uma corrente de 50mA no solenoide em teste. Caso o solenoide esteja em curto ou abaixo da resistência mínima o operacional fica com a sua saída em nível alto, impossibilitando o acionamento do mosfet e acendendo um led de alerta. Esta saída também pode ser utilizada para acionamento de um buzzer, mas terá que colocar um transistor, o operacional tem baixa corrente de saída. Para entender o ajuste: Se o solenoide em bom estado possui 3R nominais e for determinado por ti que a resistência real dele tem que ter um mínimo de 2R7. 2R7 x 50mA = 135mV. Com o auxílio de um multímetro ajuste a giga de teste para 135mV. Na seleção do mosfet procure um modelo que tenha resistência muito baixa, de preferência bem abaixo de 10mR ou terá que utilizar dissipadores grandes e caros. É mais fácil encontrar mosfets de baixíssimo Rds se tiver como trabalhar com SMD. Caso os testes sejam sempre feitos com solenoides do mesmo modelo o ajuste formado por R3, R4 e RP1 poderá ter sua saída comum para todos os circuitos. Na compra do resistor R1 de 240R não compre de fio. Prefira o de carbono ou, se possível, de metal filme. Talvez tenha que fazer associações série / paralelo por conta da potência dissipada. Isso é instrumentação, medida de valores. Os resistores de fio apresentam uma variação muito grande da resistência em função da temperatura. O teste de qualidade é simples: Coloque o resistor no multímetro em modo de resistência e aqueça o resistor com um isqueiro. Se variar menos que 1% tá aprovado.
  24. Então tudo muda de figura. Não será um estágio de saída mas uma giga de testes. Diga quais parâmetros pretende medir e a rotina pretendida em cada solenoide a ser testada. Serão os parâmetros do projeto.
  25. @euleozinho Como assim vai ter que trocar 2 fusíveis ao dia? Se o fusível está queimando já é um alerta de que o solenoide já começou a deteriorar. Por acaso os solenoides são tão vagabundos para queimas constantes?

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