

Análise do Secundário
Esta fonte usa quatro retificadores Schottky em seu secundário.
A corrente máxima teórica que cada linha pode fornecer é dada pela fórmula I / (1 - D), onde D é o ciclo de trabalho usado e I é a corrente máxima suportada pelo diodo de retificação. Como esta fonte usa o projeto meia-ponte, o ciclo de trabalho é de 50%, ou seja, basta somar a corrente máxima de todos os diodos de cada saída.
A saída de +12 V usa um retificador Schottky SBL4060PT, que possui uma corrente máxima de 40 A (20 A por diodo interno a 100° C, queda de tensão de 0,70 V). Isso nos dá uma potência máxima teórica de 480 W para a saída de +12 V.
A saída de +5 V é produzida por dois retificadores Schottky SB3045PT conectados em paralelo, cada um possuindo uma corrente máxima de 30 A (15 A por diodo interno a 95° C, queda de tensão de 0,55 V). Isso nos dá uma potência máxima teórica de 300 W para a saída de +5 V. Esta saída não está subdimensionada, mas repare como ela tem um limite máximo absurdamente alto, refletindo bem PCs antigos que puxavam muita corrente/potência dessa saída. Atualmente computadores puxam mais corrente/potência da saída +12 V.
A saída de +3,3 V é produzida por outro retificador Schottky SB3045PT. Isso nos dá uma potência máxima teórica de 99 W para a saída de +3,3 V, um valor adequado.
Figura 12: Retificadores de +3,3 V, de +12 V e de +5 V.
O circuito integrado ATX2005, apresentado na Figura 11, além de ser o controlador PWM monitora também as saídas da fonte, suportando apenas as proteções contra subtensão (UVP) e sobretensão (OVP).
Todos os capacitores desta fonte de alimentação são chineses, como era de se esperar.
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