Introdução
Uma das novidades nos processadores Ryzen de segunda geração é o suporte a memórias de até 2.933 MHz. Vamos ver se a utilização de memórias de clock mais elevado aumenta o desempenho do sistema na prática.
Como vimos em nosso teste do Ryzen 7 2700X, os processadores Ryzen de segunda geração suportam memórias DDR4 de até 2.933 MHz, diferentemente dos modelos da primeira geração que suportavam no máximo até DDR4-2666, e isso apenas em certas condições especiais.
Segundo a AMD, os processadores Ryzen utilizam um barramento interno chamado Infinity Fabric para a interligação dos componentes do processador, e este barramento trabalha sempre no mesmo clock das memórias. Assim, pelo menos em teoria, estes processadores beneficiam-se duplamente por utilizar memórias mais rápidas: primeiro, pelo próprio acréscimo na largura de banda de memória e, segundo, pela comunicação mais rápida entre os diferentes blocos do processador.
Para verificarmos se há ganho de desempenho na prática, fizemos um teste comparando o desempenho do processador com memórias a 2.400 MHz, 2.666 MHz e a 2.933 MHz.
Para este testes, nós utilizamos um kit de memórias HyperX Predator RGB da Kingston, modelo HX429C15PB3AK2/16, que vem com dois módulos de 8 GiB DDR4-2933, com iluminação RGB.
Na Figura 1 vemos a embalagem do kit de memórias.
Figura 1: embalagem do kit HyperX Predator RGB da Kingston
Na Figura 2 vemos os dois módulos de memória.
Figura 2: módulos de memória HyperX Predator RGB da Kingston
Podemos ver as memórias ligadas na Figura 3. Interessante notar que a iluminação RGB é alimentada pelo próprio soquete, não necessitando de fios externos para ligar os LEDs. Além disso, ela é compatível com sincronização infravermelha para controle das cores e efeitos, desde que sua placa-mãe seja compatível com este recurso.
Figura 3: memórias HyperX Predator RGB da Kingston ligadas
Na próxima página, vemos ver qual foi a configuração utilizada nos testes.
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