O headset Piranha
Já ficamos impressionados com a embalagem. Nada daquele cartão com o headset socado dentro de um blister: o Piranha vem em uma caixa revestida de camurça, moldada ao seu contorno e com reentrâncias para as conexões de som e USB. Apresentação caprichada. Pena que o cabo de 3 metros tenha levado um considerável tempo para ser tirado por conta dos vários buracos onde foi enrolado. Apesar da luta inglória para soltá-lo, ficamos impressionados com a apresentação geral.
Figura 2: A caixa caprichada.
O headset em si é ajustável para vários tamanhos de cabeça. Uma vez feito o ajuste, ele só retoma o formato normal se outra vez o usuário quiser alterar seu tamanho. O topo é acolchado e vazado, tanto para não esquentar muito o cocuruto do jogador, como para tornar o Piranha mais leve. As almofadas são de tamanho médio (ao contrário do Barracuda, que é daqueles fones que tomam toda a orelha). Muito confortáveis e arejadas, elas ficam sobre um suporte móvel para se ajustarem melhor aos ouvidos do jogador. O microfone fica em uma haste que sobe e desce. A haste é feita de borracha dobrável e pode ser inclinada em direção à boca do jogador; porém, não vimos necessidade diante do bom alcance do microfone. Tornou-se um elemento a menos a atrapalhar a visão da partida.
Figura 3: Detalhe da almofada e microfone.
O fio é um capítulo à parte. Saindo do fone em si e até chegar ao controle de volume, que pode ser preso à roupa por um clipe, ele é revestido por tecido; depois segue normal até sua ponta, com conectores “bananinha” para saída de som e microfone, além de um plug USB que serve apenas para iluminar com luz azul o símbolo da Razer (uma cobra de três cabeças) presente nos fones e no clipe. O comprimento do cabo é um ponto controverso: para alguns, seus 3 metros podem ser úteis; outros o verão como mais um contribuinte para o constante caos dos cabos ligados ao PC. Em nosso teste, ele formou um enorme emaranhado que atiramos sem a menor cerimônia para trás de nosso monitor LCD. O que os olhos não vêem...
Os controles de volume e mudo presentes no clipe não são bons. Com contatos frágeis, o simples roçar com a camisa pode provocar o desligamento do som ou o aumento brusco do volume. Isso aconteceu em algumas partidas de Team Frostress 2 e durante uma conversa que mantivemos via Skype, o que foi muito frustrante. Resultado: deixamos de usar o clipe preso à roupa e o colocamos sobre a mesa, sempre com cuidado para isso não acionar a mudez do som. Se tivesse botões mais precisos e confiáveis, teríamos mantido sua função original.
Figura 4: O clipe com controles de áudio.
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