

Conclusões
Em qualquer bom texto sobre hardware, você vai encontrar a informação de que, quanto menores forem as temporizações da memória (RAM), melhor, já que, em teoria, o acesso à memória será mais rápido.
Porém, como nós já mostramos em nosso teste “Memória em dois canais faz diferença no desempenho em jogos?”, nem sempre o aumento da velocidade máxima teórica da memória é traduzido em um aumento real de desempenho. Isto acontece porque o desempenho efetivo de um computador em um determinado programa depende de vários fatores, como arquitetura e clock do processador, arquitetura e clock da placa de vídeo, velocidades dos barramentos, dentre vários outros fatores. Só para fins de comparação, pense em um carro com motor 1.0 e outro com motor 2.0. Aquele com motor mais potente será mais rápido? Em teoria sim. Mas e se ambos estiverem em um congestionamento? E se ambos estiverem em uma rodovia com limite de velocidade de 60 km/h?
Os resultados de nossos testes foram claríssimos: nos programas testados, o uso de uma temporização mais baixa para as memórias não fez nenhuma diferença no desempenho, nem em jogos nem em programas.
Assim, nossa conclusão é que para a grande maioria dos usuários não há vantagem nenhuma em adquirir memórias mais caras só por elas terem latências mais baixas.
A única situação onde pode valer a pena utilizar memórias com especificações superiores é no caso de você praticar overclock; neste caso é possível que memórias mais caras “aguentem” clocks mais altos mantendo a estabilidade.
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