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Controle de Velocidade de Motor Monofásico com Capacitor de Partida


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Boa noite meus caros.

 

Estou com um pequeno grande probleminha com controle de velocidade de um motor.


Possuo um motor monofásico 127/220V, 0,5cv com capacitor de partida com as seguintes configurações de placa (vide imagens).

Ele será usado para transporte de fluidos no processo de produção de cerveja e necessita de controle de velocidade pois em um certo processo, se houver grande sucção, gerará uma pressão negativa, consequentemente danificando o equipamento de onde irá sugar o líquido(tina de filtração).

 

Preciso controlar a velocidade do motor, porém, não existe inversor com saída monofásica (não possuo conhecimento amplo em inversores, mas se houver alguma alternativa usando um inversor, também aceito sugestões).
Ou se por acaso houver alguma maneira de fazer a ligação 220V e ligá-lo em 127, mantendo a ativação pelo capacitor mesmo com tensão reduzida.

Li a respeito de Dimmers/Triacs/Diacs e segundo o que vi, se o motor parte com tensão reduzida isto vai afetar o funcionamento do capacitor, e o torque de partida não conseguirá fazer o motor iniciar o giro. (Será que há alguma alternativa ou algum tipo de circuito que consiga fazer o acionamento em baixa tensão ou algo do tipo?)

Muitíssimo obrigado.

 

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Construir um inversor até que não é tão difícil assim, A regra básica é manter a relação tensão/frequência até a nominal e a partir desta variar apenas a frequência. Mas aí entra a questão de se ter torque nas baixas rotações. Como hoje é tudo microprocessado, já se tem algoritmos que resultam em torque nos baixos RPMs. Se todo inversor (ou quase todos) tem saída trifásica, quase todos tb conseguem tracionar um motor monofásico. Não basta comprar o inversor, tem que colocar uma série de parâmetros.

Sua especialidade é fazer cerveja, processo bioquímico. Não queira dar uma de super-herói que sabe fazer de tudo e mais um pouco. É nessa hora que entra a questão da loja onde comprará o inversor. Na internet, com a guerra de preços, o único compromisso é a entrega do produto. Numa loja técnica, vai ter um atendimento especializado, gente que conhece motores e inversores e como configurá-los. Já recebe o produto pronto (configurado) para uso. O que gasta a mais (atendimento especializado tem custo) recebe em tranquilidade. Os inversores da WEG (série CFW) possuem excelente reputação e assistência fácil (é de Sta Catarina).

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2 horas atrás, Sérgio Lembo disse:

Construir um inversor até que não é tão difícil assim, A regra básica é manter a relação tensão/frequência até a nominal e a partir desta variar apenas a frequência. Mas aí entra a questão de se ter torque nas baixas rotações. Como hoje é tudo microprocessado, já se tem algoritmos que resultam em torque nos baixos RPMs. Se todo inversor (ou quase todos) tem saída trifásica, quase todos tb conseguem tracionar um motor monofásico. Não basta comprar o inversor, tem que colocar uma série de parâmetros.

Sua especialidade é fazer cerveja, processo bioquímico. Não queira dar uma de super-herói que sabe fazer de tudo e mais um pouco. É nessa hora que entra a questão da loja onde comprará o inversor. Na internet, com a guerra de preços, o único compromisso é a entrega do produto. Numa loja técnica, vai ter um atendimento especializado, gente que conhece motores e inversores e como configurá-los. Já recebe o produto pronto (configurado) para uso. O que gasta a mais (atendimento especializado tem custo) recebe em tranquilidade. Os inversores da WEG (série CFW) possuem excelente reputação e assistência fácil (é de Sta Catarina).

Bom dia Sérgio.
Na verdade, eu sou engenheiro eletricista, porém, não tenho muita experiência na área de comandos e potência, mas tenho um pouco na área de eletrônica. Minha especialização é no ramo de produção de cerveja, que é um ramo onde envolvem diversas ciências, sendo elétrica, uma delas.

Por isso estou com a dúvida a respeito da operação dos TRIACs/DIACs na aplicação do referido controle. Confecção de placas e circuitos eu consigo fazer, desde que não seja algo tão minuciosamente difícil com solda de componentes nanoeletrônicos e outras dificuldades que requerem equipamentos específicos.


Um dos projetos que vi, é o seguinte:
http://www.newtoncbraga.com.br/index.php/artigos/54-dicas/1392-art023.html
Verifica-se que o TRIAC em questão, possui capacidade para suportar a corrente de partida em 127V(suporta até 70A).
Porém não sei se iniciando a operação do motor com baixa rotação, afetaria o funcionamento do capacitor de partida do motor.

 

A questão do torque me intriga pois, o motor precisará de um determinado torque de partida, porém a carga de fluído que o motor suportará na partida será pequena em relação ao que ele precisa para dar a partida.
 

Então haveria um mínimo de tensão, proporcionando um mínimo de torque, porém suficiente para dar partida e dar início a operação do motor, acredito eu. (obviamente posso estar errado).


 

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Penso que o problema seria a partida

Me lembro que já liguei um dimmer numa bomba centrífuga desta com capacitor de partida e consegui controlar a velocidade. Mas foi há muitas décadas atrás e era só de brincadeira. No seu caso pra uso profissional talvez valha a pena investir numa bombinha trifásica e um inversor de freq.

Ou se for semiprofissional, já pensou em usar destas bombinhas de máquina de lavar? Tem pouca sucção. Nova pfv.

abç

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Ou, pensar numa chave 1-2 para dar a partida, e depois entrar no inversor. Tu terias o torque para a partida, e depois o inversor manteria a inércia. O drama é que na fabricação de cerveja, o "golpe" de uma agitação forte demais estraga... 

 

Julgo que uma chave 1-2 seria interessante ao arranque, e depois, à operação.; Posso, porém, estar falando bobagem

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2 horas atrás, Isadora Ferraz disse:

Penso que o problema seria a partida

Me lembro que já liguei um dimmer numa bomba centrífuga desta com capacitor de partida e consegui controlar a velocidade. Mas foi há muitas décadas atrás e era só de brincadeira. No seu caso pra uso profissional talvez valha a pena investir numa bombinha trifásica e um inversor de freq.

Ou se for semiprofissional, já pensou em usar destas bombinhas de máquina de lavar? Tem pouca sucção. Nova pfv.

abç

Então, meio que já tenho a bomba e não pretendia gastar com outra, apenas com o sistema de controle.
Talvez dê pra partir com o motor normalmente e logo depois reduzir a velocidade com o dimmer ou sistema semelhante com TRIAC, será que roda?

adicionado 2 minutos depois
38 minutos atrás, ilkyest disse:

Ou, pensar numa chave 1-2 para dar a partida, e depois entrar no inversor. Tu terias o torque para a partida, e depois o inversor manteria a inércia. O drama é que na fabricação de cerveja, o "golpe" de uma agitação forte demais estraga... 

 

Julgo que uma chave 1-2 seria interessante ao arranque, e depois, à operação.; Posso, porém, estar falando bobagem

Então, ela seria utilizada apenas na etapa a quente, então se houver um pequeno "turbilhamento" de mosto cervejeiro, não há problema. O que não pode é ter no processo todo.

Essa chave 1-2 é daquelas que possui um capacitor pra dar partida em sistemas indutores? (no caso, motores e afins)
 

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Me lembrei... Quando liguei (milênio passado) aumentava o dimmer devagarinho... até que partia. Como é (era) bomba centrífuga praticamente não precisa(va) de torque inicial.

Use um dimmer bem parrudo tipo de chuveiro 127V. Dissipador no triac. Choque dá. cuidado tome.

Hás de observar o aquecimento do motor...

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3 minutos atrás, Conrado Carvalho Prado disse:

Na verdade, eu sou engenheiro eletricista

Obrigado por se apresentar.

Ver um motor de gaiola sendo controlado por um dimmer como se fosse uma lâmpada de tungstênio é algo que não me agrada. Vamos ter o campo girante na frequência nominal combinado com um escorregamento anormal. A solução de colocar resistências em anéis coletores não é disponível em motores fracionários.

Não vou falar que nunca se pode usar um dimmer num motor AC. É o que se faz num Soft Starter. Consegue-se ter uma partida direta sem aquele pico de corrente, mas isso é por um breve instante. Note que nenhum produtor de equipamentos tenta controlar um motor de gaiola com dimmer. Não sei se a cavitação provoca alterações na cerveja, mas nada que uma rampa de aceleração não resolva (os inversores microprocessados te dão isso).

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