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Tudo que Gabriel Torres postou
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Tópico para a discussão do seguinte conteúdo publicado no Clube do Hardware: OCZ Cryo-Z "O Cryo-Z é literalmente um congelador para resfriar seu processador, permitindo que você consiga obter um excelente nível de overclock. Ele será lançado apenas no final de outubro, mas tivemos a chance de darmos uma olhada nele." Comentários são bem-vindos. Atenciosamente, Equipe Clube do Hardware https://www.clubedohardware.com.br
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Você já pensou em colocar um congelador dentro do micro para refrigerar seu processador? Bem, a OCZ tem pensado nisso durante um bom tempo, e eles finalmente lançarão seu congelador para processador – agora chamado de Cryo-Z – no final de outubro. Tivemos a oportunidade de darmos uma olhada neste impressionante equipamento que promete ajudar ao pessoal do overclock a estabelecer novos recordes. Vamos dar uma olhada no Cryo-Z. O Cryo-Z é um cooler para processador desenvolvido com a “tecnologia de refrigeração com mudança de fase”, um nome bonito para o que todo mundo conhece como geladeira. O Cryo-Z utiliza a mesma idéia e componentes usados em geladeiras e freezers. O ar gelado produzido pelo equipamento é jogado em cima de um bloco de cobre que é preso à parte superior do processador. Você pode ver o aspecto geral do Cryo-Z nas Figuras 1 e 2. Figura 1: OCZ Cryo-Z. Figura 2: OCZ Cryo-Z. O produto tem um display LCD que monitora a temperatura do processador, como você pode ver na Figura 2. A energia usada por esse display LCD é extraída da placa-mãe e portanto o Cryo-Z vem com um conector de alimentação de 24 pinos para ser instalado entre o conector de alimentação da placa-mãe e a fonte de alimentação. Nós ligamos o Cryo-Z e o bloco do processador ficou literalmente congelado, como você pode ver na Figura 3. Figura 3: Gelo no bloco do processador. Por causa deste efeito um cuidado extra deve ser tomado na placa-mãe ou água pode se condensar sobre ela. Em volta do soquete do processador precisamos instalar uma espuma especial. Além disso a OCZ recomenda que as placas-mães devam ser cobertas com silicone (silicone em gel comum, o mesmo tipo usado para construir e consertar aquários). Preste atenção nas figuras abaixo para ver o silicone. Figura 4: Espuma e silicone na placa-mãe. Figura 5: O silicone aplicado na placa-mãe. Vamos dar uma olhada dentro do Cryo-Z. Como você pode ver nas figuras abaixo, internamente o Cryo-Z é de fato uma geladeira. Ele usa o mesmo tipo de compressor usado em geladeiras, freezers e em aparelhos de ar condicionado; um pequeno radiador (trocador de calor) com ventoinha e uma válvula de expansão (dispositivo gordinho de cobre). A OCZ não nos disse qual é o tipo de gás usado como refrigerante dentro do Cryo-Z. Figura 6: Por dentro do OCZ Cryo-Z. Figura 7: Por dentro do OCZ Cryo-Z. Figura 8: Por dentro do OCZ Cryo-Z.
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Apesar de o IDF Fall 2006 só começar oficialmente amanhã, tivemos a oportunidade de darmos uma espiada no centro de convenções onde o evento será realizado (Moscone Convention Center, em São Francisco, Califórnia), onde vimos um pequeno museu do laptop que a Intel fez, mostrando, entre outros, um computador Osborne, o famoso Compaq Portable e o primeiro laptop de verdade, o Toshiba T1000. Lançado em 1981, o Osborne era baseado em um processador Z80 com 64 KB de memória RAM, tinha um pequeno monitor CRT monocromático de cinco polegadas e pesava 11 quilos. Seu preço de lançamento era de US$ 1.795. Figura 1: Osborne. O Compaq Portable foi o primeiro clone do IBM PC lançado no mercado, em 1983. Ele usava um monitor CRT monocromático de nove polegadas e pesava 13 quilos. Figura 2: Compaq Portable. O primeiro laptop de verdade foi lançado em 1987. O Toshiba T1000 foi o primeiro a usar uma tela LCD, o que fez com que o bicho pesasse somente três quilos. Ele era basicamente um clone do IBM PC XT, já que era baseado em um processador 8088 rodando a 4,7 MHz. Figure 3: Toshiba T1000.
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Tópico para a discussão do seguinte conteúdo publicado no Clube do Hardware: Thermaltake Extreme Spirit II "Demos uma olhada no Extreme Spirit II, um cooler para chipset totalmente de cobre da Thermaltake." Comentários são bem-vindos. Atenciosamente, Equipe Clube do Hardware https://www.clubedohardware.com.br
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O Extreme Spirit II (CL-C0034) é o mais novo lançamento da Thermaltake: um cooler para o chip ponte norte totalmente feito em cobre usando heat-pipes e que, segundo o fabricante, pode ser instalado em qualquer chip ponte norte. Vamos dar uma olhada neste lançamento. Como você pode ver nas figuras abaixo, a ventoinha do cooler está perpendicularmente instalada em relação à sua base, refrigerando seu pequeno dissipador de calor. Este produto tem dois heat-pipes que conectam sua base ao seu dissipador de calor. Figura 1: Thermaltake Extreme Spirit II. De acordo com a Thermaltake o clip da base é universal, compatível com todos os chips ponte norte e todas as placas-mães disponíveis no mercado. O que faz este produto ser único é que seu clip pode ser girado livremente. Isto significa que você pode mudar a posição da ventoinha/dissipador de calor caso a sua placa de vídeo ou um disco rígido esteja atrapalhando a instalação do cooler. Figura 2: Thermaltake Extreme Spirit II. Figura 3: Thermaltake Extreme Spirit II. A ventoinha do produto brilha na cor azul quando ele é ligado. Figura 4: Thermaltake Extreme Spirit II ligado. As principais características do cooler para chipset Thermaltake Extreme Spirit II são: Material: Totalmente feito em cobre. Ventoinha: 40 mm. Velocidade de rotação da ventoinha: 4.500 rpm. Fluxo de ar: 3,47 cfm. Ruído: 19 dBA. Peso: 169 g. Mais informações: http://www.thermaltakeusa.com Preço médios nos EUA*: US$ 31,00 * Pesquisado no Shopping.com no dia da publicação deste artigo Primeiras Impressões. Este preço é apenas uma referência. O preço no Brasil será sempre maior por conta do câmbio, frete e impostos, além da margem de lucro do distribuidor e do lojista. Este cooler parece ser uma grande idéia para overclockers “duro na queda”. Sua construção é excelente e o material usado (cobre) é topo de linha. O clip universal funciona muito bem e como pode ser rotacionado em caso da sua placa de vídeo ou disco rígido esteja atrapalhando a instalação do cooler, basta rodá-lo para uma outra posição. Sua luz azul também o satisfará caso o seu gabinete tenha um janela de acrílico em sua lateral. O único ponto negativo deste produto é o seu preço. Apesar de ser cotado nos EUA entre US$ 21 e US$ 24, no Brasil este produto vai custar muito mais devido ao famoso “Custo Brasil”. Depois da margem de lucro do governo (impostos), frete, margem de lucro do distribuidor e do lojista, achamos que este produto não será vendido aqui no Brasil por menos de R$ 140,00.
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Tópico para a discussão do seguinte conteúdo publicado no Clube do Hardware: Custo Brasil "Se você acompanha aqui minhas opiniões sabe que eu sempre bato na tecla do “Custo Brasil”." Comentários são bem-vindos. Atenciosamente, Equipe Clube do Hardware https://www.clubedohardware.com.br
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Se você acompanha aqui minhas opiniões sabe que eu sempre bato na tecla do “Custo Brasil”: burocracia em excesso, impostos altos sem o respectivo retorno social, dificuldades e entraves para se fazer negócio em nosso país, etc, etc, etc. Isso quando não são os próprios empresários que acabam colaborando com o “Custo Brasil”. Infelizmente ainda há muita gente praticando margens de lucro absurdas por aqui, especialmente pela falta de concorrência. O exemplo que quero trazer hoje é o de uma peça de reposição do meu carro, um sensor do freio ABS (gerador de pulsos) que quebrou e tive de trocar no início do ano. Custou exatamente R$ 848 na oficina autorizada, fora a mão de obra. Como estou nos EUA no momento, resolvi aproveitar a oportunidade para comprar algumas peças de caráter estético para o meu carango. Aqui, ao contrário do Brasil, há uma vasta rede de lojas que vendem peças para o meu carro mas que não são autorizadas. Isso ajuda consideravelmente a baixar o preço. Aproveitei para pesquisar algumas peças que já tinha trocado no meu carro na rede oficial no Brasil. Tomei um susto ao ver o preço oficial do tal sensor do freio ABS. Na autorizada ele custa US$ 107, enquanto pode ser comprado por US$ 90 nas lojas concorrentes. Ou seja, uma peça de R$ 230 sendo vendida por R$ 848 no Brasil. Se considerarmos um custo de importação de 100%, vemos que a marca tem uma margem de lucro de quase 100% no Brasil. Impressionante. E olha que eu dei uma pesquisada na Internet e vi americanos reclamando que o preço dessa peça é muito caro nos EUA. E realmente é, já que esse sensor nada mais é do que um cabo com um sensor eletromagnético na ponta. Sem contar que o poder de compra dos americanos é completamente diferente dos brasileiros. US$ 100 nos EUA para um americano é mais ou menos equivalente a R$ 100 para um brasileiro no Brasil, em termos de poder de compra. Sempre em que há uma dificuldade, existe uma enorme oportunidade. Conversando com algumas oficinas no Brasil, descobri que há muitas com mecânicos capacitados a consertarem carros importados, sendo que o principal problema são as peças, disponíveis apenas na rede autorizada. Ora, podemos importar essas peças legalmente pela Internet. Mesmo pagando-se um imposto de importação absurdo, as peças saem mais baratas (praticamente metade do preço, no exemplo que eu dei) do que se comprada na rede autorizada. Eu mesmo demorei mais de seis meses para me dar conta que eu poderia ter comprado as peças no exterior. Fiquei com medo de não saber quais peças comprar, mas como o orçamento da oficina trazia o “part number” de todas as peças não teria como errar. Pesquisando mais a fundo descobri inclusive um site listando todas as peças do meu carro, com part number, preço oficial e vistas explodidas. Se eu quisesse investir um pouco mais, poderia ter comprado até mesmo o manual de manutenção completo dele na Amazon.com. É só questão de sentar e procurar. Sem contar que na Internet há zilhões de fóruns internacionais e mesmo nacionais dedicados aos carros importados, que com certeza me ajudaram na minha busca e que me ensinaram muito a respeito do meu possante. Na minha busca encontrei até mesmo aqui nos EUA ferros-velhos especializados em peças usadas de uma determinada marca, onde você pode encontrar peças funcionando perfeitamente por um preço muito inferior (esses ferros-velhos normalmente compram carros com perda total para o desmanche de peças). Eu fico ainda mais impressionado com essas oficinas não oficiais que mexem com carros importados não se tocaram da enorme oportunidade que existe no Brasil. Infelizmente isto provavelmente é um reflexo do que ocorre com a maioria dos brasileiros: não sabe usar a Internet adequadamente como uma poderosa ferramenta para se fazer negócios e não sabe ler/falar inglês.
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Placa de Vídeo Zogis GeForce 7300 GT com Overclock de Fábrica
Gabriel Torres postou uma análise em Vídeo
A Zogis é o mais novo fabricante no mercado de placas de vídeo, fornecendo produtos com chips da NVIDIA. Recebemos para testes uma GeForce 7300 GT com overclock de fábrica que iremos comparar com uma GeForce 7300 GT normal e com outros modelos mais simples, tais como a GeForce 6200, a Radeon X1300 Pro e também com alguns chips intermediários (GeForce 6600 e GeForce 6600 GT) para ver o desempenho desta placa de vídeo da Zogis. Figura 1: GeForce 7300 GT com overclock de fábrica da Zogis. O GeForce 7300 GT é o chip gráfico mais rápido dentro da linha dos chips mais simples da NVIDIA. Suas especificações padrão incluem um clock de 350 MHz e um clock da memória de 666 MHz transferindo 128 bits por vez. O GeForce 7300 GT tem oito processadores de pixel shader contra quatro encontrado em outros chips gráficos mais simples como o GeForce 6200 e em outros membros da família GeForce 7300. Com este número de processadores, o GeForce 7300 GT se parece mais com um chip intermediário, já que tem a mesma quantidade de processadores de pixel shader encontrada nos chips GeForce 6600 e GeForce 6600 GT. O GeForce 7300 GT trabalha com um clock maior do que o do GeForce 6600, mas menor do que o clock do GeForce 6600 GT. Portanto esperamos que o desempenho da GeForce 7300 GT fique entre o da GeForce 6600 e o da GeForce 6600 GT. Lembre-se que a série mais recente de chips gráficos intermediários da NVIDIA, GeForce 7600, tem 12 processadores de pixel shader e não oito, como acontece na família GeForce 6600. Como mencionamos, este modelo da Zogis – também conhecido como ZO73GT-D – vem com overclock de fábrica, rodando a 400 MHz e acessando seus 256 MB de memória a 800 MHz. Para uma comparação completa entre esta placa de vídeo e outros chips da NVIDIA leia nosso tutorial “Tabela comparativa dos chips NVIDIA”, ao passo que em nosso tutorial “Tabela comparativa dos chips ATI” você pode comparar esta placa da Zogis com seus concorrentes fabricados pela ATI. Nós rodamos o programa PowerStrip e o chip gráfico estava trabalhando a 400 MHz e a memória a 800 MHz, como mencionamos. Como você pode ver na Figura 1, esta placa de vídeo suporta o modo SLI. Daremos agora uma olhada nos detalhes desta GeForce 7300 GT com overclock da Zogis. Você pode ver a GeForce 7300 GT 256 MB com overclock da Zogis nas Figuras 2 e 3. Figura 2: GeForce 7300 GT com overclock da Zogis. Figura 3: GeForce 7300 GT com overclock da Zogis. Esta placa de vídeo usa oito chips de memória GDDR2 de 256 Mbits da Infineon (HYB18T256169AF), totalizando seus 256 MB de memória de vídeo (256 Mbits x 8 = 256 MB). O curioso é que não encontramos este modelo no site da Infineon (a divisão de memória da Infineon é agora chamada Qimonda) e nos chips de memória nenhuma informação referente à velocidade foi fornecida, o que é esquisito. Figura 4: Chips de memória GDDR2 usados pela Zogis em sua GeForce 7300 GT com overclock. Na Figura 5 você pode ver o chip gráfico GeForce 7300 GT, internamente conhecido como G73-VZ. Figura 5: GeForce 7300 GT. Esta placa vem apenas um cabo S-Video. Processador: GeForce 7300 GT rodando a 400 MHz. Memória: 256 MB GDDR2 a 128 bits da Infineon (HYB18T256169AF), rodando a 800 MHz. Conexão: PCI Express x16. Conectores: Um VGA, um DVI e um mini-DIN para saída S-Video e de Vídeo Componente. Número de CDs que acompanham a placa: 1. Jogos que acompanham a placa: Nenhum. Programas que acompanham a placa: Nenhum. Mais informações: http://www.zogis.com Preço máximo sugerido nos EUA: US$ 80 Em nossos testes de desempenho usamos a configuração listada abaixo. Entre as nossas sessões de teste o único dispositivo diferente era a placa que estava sendo testada. Configuração de Hardware Placa-mãe: Intel D915GEV Processador: Pentium 4 3.4 GHz LGA 775 Memória: Dois módulos DDR2-533 CM2X512-4200 CL4 Corsair de 512 MB cada. Disco rígido: Maxtor DiamondMax 9 Plus (40 GB, ATA-133) Resolução de vídeo: 1024x768x32@85 Hz Fonte de alimentação: Antec Neo HE 550. Configuração de Software Windows XP Professional instalado em NTFS Service Pack 2 Direct X 9.0c Versão do driver inf da Intel: 7.2.2.1006 Versão do driver de vídeo ATI: 5.11 Versão do driver de vídeo ATI: 6.5 (HIS Radeon X1300 Pro) Versão do driver de vídeo NVIDIA: 81.95 Versão do driver de vídeo NVIDIA: 91.47 (GeForce 7300 GT) Versão do driver de vídeo Intel: 14.17 Versão do driver de vídeo NVIDIA XGI: 3.01.130.D (6.14.1.3010) Programas Usados 3DMark2001 SE 3DMark03 Business 3.60 3DMark05 Business 1.20 Doom 3 1.3 Far Cry 1.33 Adotamos uma margem de erro de 3%. Com isso, diferenças de desempenho inferiores a 3% não podem ser consideradas significativas. Em outras palavras, produtos onde a diferença de desempenho seja inferior a 3% deverão ser considerados como tendo desempenhos similares. O 3DMark2001 SE mede o desempenho simulando jogos baseados DirectX 8.1. Ele é um bom programa para avaliar o desempenho de jogos da geração passada, programados em DirectX 8. Neste programa nós executamos dois testes, ambos em 1024x768x32. Como estávamos avaliando placas de vídeo de baixo custo, decidimos não rodar nossos testes nas resoluções mais altas, já que raramente um usuário que compra uma placa de vídeo desse nível vai forçar resoluções acima de 1024x768 em jogos 3D. Rodamos o programa primeiro sem antialiasing e sem frame buffer, e depois colocando o antialiasing em 4 samples e o frame buffer em triplo. Isso faz aumentar a qualidade da imagem, mas diminui o desempenho. Queríamos ver justamente o quanto de desempenho perdíamos quando colocamos a placa de vídeo para trabalhar com o máximo de qualidade possível. Importante notar que os chips da ATI permitem que o anti-aliasing seja configurado em até 6x. Como os chips da NVIDIA não permitem essa configuração, tivemos que usar antialiasing 4x para termos uma configuração que fosse válida para todas as placas de vídeo incluídas em nossos testes de desempenho, possibilitando uma comparação direta entre eles. Além disso, alguns chips de vídeo de baixíssimo custo (Volari 8300 e Intel i915G) não possuem o recurso antialiasing, por isso não foi possível testar seus desempenhos usando essa configuração. Você pode estar se perguntando o motivo de incluirmos um programa "obsoleto" entre os nossos testes de placas de vídeo de última geração. Para nós, tão importante quanto saber o desempenho das placas de vídeo com jogos mais modernos é saber o desempenho da placa quando um jogo mais antigo é executado. Por isto mantivemos este programa em nossa metodologia. A GeForce 6600 da Albratron que incluímos no teste trabalhava a 300 MHz acessando sua memória a 500 MHz. 3DMark2001 SE - 1024x768 Valor Diferença GeForce 7300 GT 256 MB 128 bits OC (Zogis) 17266 GeForce 7300 GT 256 MB 128 bits (NVIDIA) 16068 7,46% Radeon X1300 Pro 256 MB 128 bits (HIS) 15410 12,04% GeForce 6600 128 MB (Albatron) 13476 28,12% GeForce 6600 GT 128 MB (NVIDIA) 13085 31,95% GeForce 6200 128 MB 128 bits (Leadtek) 12564 37,42% GeForce 6200 TC 64 MB 64 bits (XFX) 9279 86,08% Radeon X300 SE HM 128 MB 64 bits (PowerColor) 7463 131,35% Radeon X300 128 MB 128 bits (ATI) 7458 131,51% GeForce 6200 TC 16 MB 64 bits (Leadtek) 7154 141,35% i915G (Intel D915GEV) 6077 184,12% Volari 8300 128 MB (XGI) 5636 206,35% 3DMark2001 SE - 1024x768 - Aax4, FBx3 Valor Diferença GeForce 7300 GT 256 MB 128 bits OC (Zogis) 13582 GeForce 7300 GT 256 MB 128 bits (NVIDIA) 12364 9,85% Radeon X1300 Pro 256 MB 128 bits (HIS) 11739 15,70% GeForce 6600 128 MB (Albatron) 8354 62,58% GeForce 6600 GT 128 MB (NVIDIA) 7636 77,87% GeForce 6200 128 MB 128 bits (Leadtek) 5548 144,81% Radeon X300 SE HM 128 MB 64 bits (PowerColor) 4088 232,24% Radeon X300 128 MB 128 bits (ATI) 4070 233,71% GeForce 6200 TC 64 MB 64 bits (XFX) 2626 417,21% GeForce 6200 TC 16 MB 64 bits (Leadtek) 706 1823,80% O 3DMark03 mede o desempenho simulando jogos escritos para o DirectX 9, que são os jogos contemporâneos. Rodamos dois testes com este programa, ambos em 1024x768x32. Como estávamos avaliando placas de vídeo de baixo custo, decidimos não rodar nossos testes nas resoluções mais altas, já que raramente um usuário que compra uma placa de vídeo desse nível vai forçar resoluções acima de 1024x768 em jogos 3D. Rodamos o programa primeiro sem antialiasing e sem filtragem anisotrópica, e depois colocando o antialiasing em 4 samples e a filtragem anisotrópica também em 4 samples. Isso faz aumentar a qualidade da imagem, mas diminui o desempenho. Queríamos ver justamente o quanto de desempenho perdíamos quando colocamos a placa de vídeo para trabalhar com o máximo de qualidade possível. Importante notar que os chips da ATI permitem que o anti-aliasing seja configurado em até 6x. Como os chips da NVIDIA não permitem essa configuração, tivemos que usar antialiasing 4x para termos uma configuração que fosse válida para todas as placas de vídeo incluídas em nossos testes de desempenho, possibilitando uma comparação direta entre eles. Além disso, alguns chips de vídeo de baixíssimo custo (Volari 8300 e Intel i915G) não possuem o recurso antialiasing, por isso não foi possível testar seus desempenhos usando essa configuração. A GeForce 6600 da Albratron que incluímos no teste trabalhava a 300 MHz acessando sua memória a 500 MHz. 3DMark03 - 1024x768 Valor Diferença GeForce 6600 GT 128 MB (NVIDIA) 8681 8,11% GeForce 7300 GT 256 MB 128 bits OC (Zogis) 8030 GeForce 7300 GT 256 MB 128 bits (NVIDIA) 6921 16,02% Radeon X1300 Pro 256 MB 128 bits (HIS) 5992 34,01% GeForce 6600 128 MB (Albatron) 5350 50,09% GeForce 6200 128 MB 128 bits (Leadtek) 4118 95,00% GeForce 6200 TC 64 MB 64 bits (XFX) 2639 204,28% Volari 8300 128 MB (XGI) 2327 245,08% GeForce 6200 TC 16 MB 64 bits (Leadtek) 2139 275,41% Radeon X300 SE HM 128 MB 64 bits (PowerColor) 1940 313,92% Radeon X300 128 MB 128 bits (ATI) 1940 313,92% i915G (Intel D915GEV) 1510 431,79% 3DMark03 - 1024x768 – AAx4, Aniso x4 Valor Diferença GeForce 6600 GT 128 MB (NVIDIA) 4662 4,51% GeForce 7300 GT 256 MB 128 bits OC (Zogis) 4461 GeForce 7300 GT 256 MB 128 bits (NVIDIA) 3759 18,68% Radeon X1300 Pro 256 MB 128 bits (HIS) 3257 36,97% GeForce 6600 128 MB (Albatron) 2585 72,57% GeForce 6200 128 MB 128 bits (Leadtek) 1796 148,39% GeForce 6200 TC 64 MB 64 bits (XFX) 865 415,72% Radeon X300 128 MB 128 bits (ATI) 850 424,82% Radeon X300 SE HM 128 MB 64 bits (PowerColor) 848 426,06% GeForce 6200 TC 16 MB 64 bits (Leadtek) 483 823,60% O 3DMark05 mede o desempenho simulando jogos escritos para o DirectX 9.0c, ou seja, usando o modelo Shader 3.0. Este modelo de programação é usado pelo jogo Far Cry e por jogos que serão lançados no futuro. Este novo modelo de programação é usado pelos chips das séries 6 e 7 da NVIDIA e da série X1000 da ATI. Rodamos dois testes com este programa, ambos em 1024x768x32. Como estávamos avaliando placas de vídeo de baixo custo, decidimos não rodar nossos testes nas resoluções mais altas, já que raramente um usuário que compra uma placa de vídeo desse nível vai forçar resoluções acima de 1024x768 em jogos 3D. Primeiro rodamos o programa sem antialiasing e sem filtragem anisotrópica, e depois colocando o antialiasing em 4x e a filtragem anisotrópica também em 4x. Isso faz aumentar a qualidade da imagem, mas diminui o desempenho. Queríamos ver justamente o quanto de desempenho perdíamos quando colocamos a placa de vídeo para trabalhar com o máximo de qualidade possível. Importante notar que os chips da ATI permitem que o anti-aliasing seja configurado em até 6x. Como os chips da NVIDIA não permitem essa configuração, tivemos de manter a configuração de alta qualidade em 4x, de forma a adotarmos uma configuração que seja válida para todos os chips, fazendo com que a comparação seja válida. Além disso, alguns chips de baixo custo (Volari 8300 e Intel i915G) não possuem o recurso antialiasing, por isso não foi possível testar seus desempenhos usando essa configuração. A GeForce 6600 da Albratron que incluímos no teste trabalhava a 300 MHz acessando sua memória a 500 MHz. 3DMark05 Valor Diferença GeForce 6600 GT 128 MB (NVIDIA) 3584 6,10% GeForce 7300 GT 256 MB 128 bits OC (Zogis) 3378 Radeon X1300 Pro 256 MB 128 bits (HIS) 2928 15,37% GeForce 7300 GT 256 MB 128 bits (NVIDIA) 2763 22,26% GeForce 6600 128 MB (Albatron) 2105 60,48% GeForce 6200 128 MB 128 bits (Leadtek) 1542 119,07% GeForce 6200 TC 64 MB 64 bits (XFX) 1331 153,79% Radeon X300 128 MB 128 bits (ATI) 1114 203,23% Radeon X300 SE HM 128 MB 64 bits (PowerColor) 1110 204,32% Volari 8300 128 MB (XGI) 1010 234,46% GeForce 6200 TC 16 MB 64 bits (Leadtek) 974 246,82% i915G (Intel D915GEV) 346 876,30% 3DMark05 - AAx4, Aniso x4 Valor Diferença GeForce 7300 GT 256 MB 128 bits OC (Zogis) 2707 GeForce 6600 GT 128 MB (NVIDIA) 2591 4,48% Radeon X1300 Pro 256 MB 128 bits (HIS) 2487 8,85% GeForce 7300 GT 256 MB 128 bits (NVIDIA) 2253 20,15% GeForce 6600 128 MB (Albatron) 1579 71,44% GeForce 6200 128 MB 128 bits (Leadtek) 1162 132,96% GeForce 6200 TC 64 MB 64 bits (XFX) 792 241,79% Radeon X300 SE HM 128 MB 64 bits (PowerColor) 726 272,87% Radeon X300 128 MB 128 bits (ATI) 722 274,93% GeForce 6200 TC 16 MB 64 bits (Leadtek) 543 398,53% O Doom 3 é um dos jogos mais pesados existentes atualmente. Assim como nos fizemos nos demais programas, rodamos este apenas em 1024x768x32. Como estávamos avaliando placas de vídeo de baixo custo, decidimos não rodar nossos testes nas resoluções mais altas, já que raramente um usuário que compra uma placa de vídeo desse nível vai forçar resoluções acima de 1024x768 em jogos 3D. Este jogo permite vários níveis de qualidade de imagem, e fizemos nossos testes em dois níveis, low e high. Rodamos o demo1 quatro vezes e anotamos a quantidade de quadros por segundo obtida. O primeiro resultado nós descartamos de cara, pois ele é bem inferior ao das demais rodadas. Isso ocorre porque na primeira vez em que rodamos o demo o jogo tem que carregar as texturas para a memória de vídeo da placa testada, coisa que não ocorre da segunda vez em diante em que o mesmo demo é rodado. Dos três resultados que sobraram, aproveitamos o resultado com valor intermediário, isto é, descartamos o maior e o menor valor. Interessante notar que na maioria das vezes os valores obtidos pela segunda rodada em diante eram os mesmos. Um detalhe importante que não podemos deixar de comentar é que o Doom 3 possui uma trava interna da quantidade de quadros por segundo que ele é capaz de gerar durante uma sessão normal de jogo: ele só gera 60 quadros por segundo, mesmo que sua placa possa gerar mais. Isso foi feito justamente para o jogo ter uma mesma sensação de "jogabilidade" independentemente da placa de vídeo instalada. Esta trava, entretanto, não atua no modo de medida de desempenho do jogo. Para mais detalhes de como efetuar testes de desempenho 3D com o Doom 3, leia o nosso tutorial sobre o assunto. A GeForce 6600 da Albratron que incluímos no teste trabalhava a 300 MHz acessando sua memória a 500 MHz. Doom 3 - low Valor Diferença GeForce 6600 GT 128 MB (NVIDIA) 73,4 3,67% GeForce 7300 GT 256 MB 128 bits OC (Zogis) 70,8 GeForce 7300 GT 256 MB 128 bits (NVIDIA) 66,8 5,99% GeForce 6600 128 MB (Albatron) 55,9 26,65% Radeon X1300 Pro 256 MB 128 bits (HIS) 46,8 51,28% GeForce 6200 128 MB 128 bits (Leadtek) 43,2 63,89% GeForce 6200 TC 64 MB 64 bits (XFX) 19,9 255,78% GeForce 6200 TC 16 MB 64 bits (Leadtek) 14,8 378,38% Radeon X300 SE HM 128 MB 64 bits (PowerColor) 14,0 405,71% Radeon X300 128 MB 128 bits (ATI) 14,0 405,71% Volari 8300 128 MB (XGI) 9,0 686,67% Doom 3 - high Valor Diferença GeForce 6600 GT 128 MB (NVIDIA) 71,9 0,14% GeForce 7300 GT 256 MB 128 bits OC (Zogis) 71,8 GeForce 7300 GT 256 MB 128 bits (NVIDIA) 65,0 10,46% GeForce 6600 128 MB (Albatron) 52,4 37,02% Radeon X1300 Pro 256 MB 128 bits (HIS) 43,5 65,06% GeForce 6200 128 MB 128 bits (Leadtek) 40,4 77,72% GeForce 6200 TC 64 MB 64 bits (XFX) 18,5 288,11% GeForce 6200 TC 16 MB 64 bits (Leadtek) 14,1 409,22% Radeon X300 SE HM 128 MB 64 bits (PowerColor) 13,4 435,82% Radeon X300 128 MB 128 bits (ATI) 13,4 435,82% Volari 8300 128 MB (XGI) 7,6 844,74% O Far Cry é um jogo baseado no modelo Shader 3.0 (DirectX 9.0c), modelo de programação presente nos chips das séries 6 e 7 da NVIDIA e nos chips da série X1000 da ATI. Assim como fizemos nos outros programas, rodamos este jogo apenas em 1024x768. Como estávamos avaliando placas de vídeo de baixo custo, decidimos não rodar nossos testes nas resoluções mais altas, já que raramente um usuário que compra uma placa de vídeo desse nível vai forçar resoluções acima de 1024x768 em jogos 3D. Este jogo permite vários níveis de qualidade de imagem e fizemos nossos testes em dois níveis, low e very high. Para efetuarmos a medida de desempenho usamos o demo criado pela revista alemã PC Games Hardware (PCGH), disponível em http://www.3dcenter.org/downloads/farcry-pcgh-vga.php. Rodamos este demo quatro vezes e fizemos uma média aritmética, sendo esta média o resultado que apresentamos. Este jogo tem um detalhe importantíssimo em sua configuração de qualidade de imagem. O anti-aliasing, em vez de ser configurado numericamente (1x, 2x, 4x ou 6x) é configurado como low, medium ou high. O problema é que em chips da NVIDIA, tanto medium quanto high significa 4x, enquanto que em chips da ATI medium significa 2x e high significa 6x, tornando a comparação entre chips da ATI e da NVIDIA injusta. Por este motivo nós configuramos o antialiasing em 4x e a filtragem anisotrópica em 8x manualmente através do painel de controle do driver. Alguns chips de baixíssimo custo (Volari 8300 e Intel i915G) não possuem o recurso antialiasing, por isso não foi possível testar seus desempenhos usando essa configuração. Para mais detalhes de como efetuar testes de desempenho 3D com o Far Cry, leia o nosso tutorial sobre o assunto. A GeForce 6600 da Albratron que incluímos no teste trabalhava a 300 MHz acessando sua memória a 500 MHz. Far Cry - low Valor Diferença Radeon X1300 Pro 256 MB 128 bits (HIS) 137,94 7,21% GeForce 7300 GT 256 MB 128 bits (NVIDIA) 128,66 GeForce 7300 GT 256 MB 128 bits OC (Zogis) 128,35 0,24% GeForce 6600 GT 128 MB (NVIDIA) 128,32 0,26% GeForce 6600 128 MB (Albatron) 124,62 3,24% GeForce 6200 128 MB 128 bits (Leadtek) 98,68 30,38% GeForce 6200 TC 64 MB 64 bits (XFX) 63,20 103,58% Radeon X300 SE HM 128 MB 64 bits (PowerColor) 59,20 117,33% Radeon X300 128 MB 128 bits (ATI) 58,78 118,88% GeForce 6200 TC 16 MB 64 bits (Leadtek) 48,61 164,68% Volari 8300 128 MB (XGI) 40,00 221,65% Far Cry – very high Valor Diferença GeForce 7300 GT 256 MB 128-bit OC (Zogis) 49,26 GeForce 6600 GT 128 MB (NVIDIA) 48,61 1,34% GeForce 7300 GT 256 MB 128 bits (NVIDIA) 41,16 19,68% Radeon X1300 Pro 256 MB 128 bits (HIS) 35,37 39,27% GeForce 6600 128 MB (Albatron) 26,32 87,16% GeForce 6200 128 MB 128 bits (Leadtek) 19,09 158,04% Radeon X300 SE HM 128 MB 64 bits (PowerColor) 9,94 395,57% Radeon X300 128 MB 128 bits (ATI) 9,91 397,07% GeForce 6200 TC 64 MB 64 bits (XFX) 9,26 431,97% GeForce 6200 TC 16 MB 64 bits (Leadtek) 3,28 1401,83% Ficamos absolutamente impressionados com esta placa de vídeo. Pelas suas especificações achávamos que o seu desempenho ficaria entre o da GeForce 6600 e GeForce 6600 GT. No entanto, a placa da Zogis obteve um desempenho próximo ao da GeForce 6600 GT. Portanto, chamar esta placa de vídeo de “simples” é completamente injusto. Desde que foi lançada, a GeForce 6600 GT é uma de nossas placas de vídeo preferidas, e não cansamos de recomendá-la para usuários que querem uma placa de vídeo com um desempenho melhor do que modelos mais simples, mas que não estão dispostos a comprar modelos mais caros. Com um preço justo, esta placa fornece um ótimo desempenho para sua faixa de preço. Este modelo da Zogis, no entanto, tem uma relação custo/benefício ainda melhor: seu preço máximo sugerido nos EUA é de apenas US$ 80, enquanto que a GeForce 6600 GT custa pelo menos US$ 120 para modelos de 128 MB (ainda por cima a placa da Zogis que testamos tinha 256 MB). Mas o preço da GeForce 6600 GT vem caindo muito por conta das novas placas de vídeo mais baratas, como esta, por exemplo. Infelizmente não tínhamos a nova placa “mais simples” da ATI, a Radeon X1300 XT, para incluirmos em nosso teste. No entanto, a placa testada foi muito mais rápida do que a Radeon X1300 Pro, que já achávamos ser uma excelente placa de vídeo e demos inclusive nosso selo de Produto Recomendado. Sabe do que mais? Esqueça a Radeon X1300 Pro! Há um senão, no entanto. Nosso teste foi inteiramente fundamentado na resolução de 1024x768, o que é considerada uma resolução baixa para os padrões de hoje. Porém acreditamos que este produto é voltado para o mercado de jogadores iniciantes, pessoas que querem jogar nos finais de semana com um desempenho melhor do que o fornecido por placas de vídeo mais simples. Claro que se você quer jogar na resolução de 1600x1200 ou acima disto, você provavelmente vai querer comprar uma placa de vídeo intermediária. Mas para a maioria dos usuários, esta placa de vídeo dá conta do recado. Ficamos impressionados com a Zogis, uma novata no mercado que tem uma placa de vídeo com tudo que a maioria dos usuários comuns precisa: ótimo preço e ótimo desempenho. Sem falar que esta placa vem com overclock de fábrica, o que faz com que ela tenha um desempenho maior do que modelos concorrentes de outros fabricantes. Em nosso teste, este modelo com overclock da Zogis foi até 20% mais rápido do que o modelo padrão da NVIDIA (a diferença de desempenho foi mais visível quando habilitamos os recursos de aumento de qualidade de imagem). Não sabemos mais o que dizer. Simplesmente compre-a. -
Tópico para a discussão do seguinte conteúdo publicado no Clube do Hardware: Placa de Vídeo Zogis GeForce 7300 GT com Overclock de Fábrica "Nosso teste da GeForce 7300 GT com overclock de fábrica da Zogis, que é um novo fabricante de placas de vídeo. O GeForce 7300 GT é o chip gráfico mais rápido dentro da linha dos chips mais simples da NVIDIA. Vejamos como foi o desempenho deste modelo da Zogis." Comentários são bem-vindos. Atenciosamente, Equipe Clube do Hardware https://www.clubedohardware.com.br
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A HX620W (também conhecida como CMPSU-620HX) é uma fonte de alimentação que a Corsair afirma que pode fornecer sua potência rotulada a 50°C. Este modelo vem com um sistema de cabeamento modular, uma ventoinha grande de 120 mm, PFC ativo, alta eficiência e tem dois cabos de alimentação para placas de vídeo que você pode usar para alimentar seu sistema SLI ou CrossFire. Nós desmontamos completamente esta fonte para darmos uma olhada em seus componentes e no projeto utilizado, e também testamos se ela pode realmente fornecer sua potência rotulada de 620 W. Figura 1: Corsair HX620W. Figura 2: Corsair HX620W. A HX620W tem alta eficiência e PFC ativo. De acordo com a Corsair esta fonte de alimentação tem uma eficiência de pelo menos 80% (fontes de alimentação comuns têm uma eficiência inferior a 70%), que significa menor perda de energia elétrica – uma eficiência de 80% significa que 80% da potência extraída da rede elétrica é convertida em potência nas saídas da fonte de alimentação e apenas 20% é desperdiçada, ou melhor, transformada em outro tipo de energia, como calor. Isto é traduzido em menor consumo da rede elétrica (já que menos potência é consumida de modo a gerar a mesma quantidade de potência em suas saídas), o que significa uma conta de luz mais baixa. O PFC ativo (Fator de Correção de Potência), por outro lado, oferece uma melhor utilização da rede elétrica e permite que esta fonte de alimentação esteja de acordo com leis européias, o que permite a Corsair vendê-la neste continente (você pode ler mais sobre PFC em nosso tutorial Fontes de Alimentação). Na Figura 1 você pode ver que esta fonte de alimentação não tem uma chave 110V/220V, característica esta presente em fontes de alimentação com PFC ativo. Na verdade, um truque para verificar se uma fonte de alimentação tem ou não PFC ativo é verificar a existência ou não desta chave. Esta fonte de alimentação utiliza uma excelente solução de refrigeração. Em vez de ter uma ventoinha na sua parte traseira, sua ventoinha está localizada na parte de baixo da fonte, como você pode ver na Figura 1 (a fonte de alimentação está de cabeça para baixo). Uma grade foi colocada no lugar da ventoinha traseira, como você pode ver. Como a ventoinha usada é maior do que as ventoinhas normalmente usadas nas fontes de alimentação esta fonte não é apenas mais silenciosa do que as fontes tradicionais, mas também oferece um melhor fluxo de ar. Na Figura 3 você pode ver o sistema de cabeamento modular desta fonte de alimentação usado pelos cabos para periféricos. Na Figura 4 você pode ver os cabos para periféricos que vêm com esta fonte de alimentação. A Corsair fez pequenas modificações nos cabos que vêm com esta fonte desde a primeira fez que demos uma olhada nesta fonte (setembro de 2006), atualizando os cabos de alimentação da placa de vídeo que tinham conectores de 6 pinos para conectores de 6/8 pinos. Figura 3: Sistema de cabeamento modular. Figura 4: Cabos para periféricos que vêm com esta fonte. Esta fonte vem com 11 cabos de alimentação para periféricos: dois cabos de alimentação de 6/8 pinos para placas de vídeo (6 pinos em modelos mais antigos); dois cabos para periféricos contendo dois conectores de alimentação padrão cada; dois cabos para periféricos contendo três conectores de alimentação padrão cada; dois cabos de alimentação Serial ATA contendo três conectores cada; um cabo de alimentação Serial ATA contendo dois conectores de alimentação SATA; um adaptador “Y” para unidade de disquetes contendo um conector de alimentação padrão em uma ponta e dois conectores de alimentação para unidades de disquete na outra ponta; um adaptador “Y” para ventoinhas, permitindo a você conectar duas ventoinhas em um único conector de alimentação para periférico. Os fios usados em todos os cabos para periféricos são pretos em vez de coloridos (preto, amarelo, vermelho e laranja), como você pode ver na Figura 4. Em cada cabo os fios estão presos juntos, o que é excelente, já que você não terá cabos soltos dentro do gabinete bloqueando o fluxo de ar dentro do micro. Figura 5: Em cada cabo todos os fios estão presos juntos. Assim como acontece com as fontes da Enermax esta fonte da Corsair também vem com um estojo plástico para você guardar os cabos para periféricos que não estão sendo usados no momento. Figura 6: Estojo plástico contendo todos os cabos para periféricos. Da fonte de alimentação saem três cabos: o cabo de alimentação principal de 20/24 pinos, um cabo ATX12V e um cabo EPS12V. Todos os cabos são protegidos por um acabamento plástico. O conector de 24 pinos pode ser facilmente transformando em um conector de 20 pinos, como você pode ver na Figura 7. Figura 7: Transformando seu conector de alimentação de 24 pinos em um de 20 pinos. A bitola de todos os fios principais é de 18 AWG. Esta fonte de alimentação é na verdade fabricada pela Seasonic pelo que constatamos ao ler o seu número UL. Dando uma olhada no site da Seasonic, não achamos nenhum modelo que coincidisse com a HX620W, apesar de acharmos que a HX620W é na verdade um modelo da série S12 da Seasonic. Decidimos desmontar completamente esta fonte para darmos uma olhada. Nós decidimos desmontar esta fonte de alimentação para vermos qual projeto e componentes foram utilizados. Leia nosso tutorial Anatomia das Fontes de Alimentação Chaveadas para entender como uma fonte de alimentação trabalha internamente e para comparar esta fonte de alimentação com outras. Nesta página teremos uma visão geral, enquanto que na página seguinte discutiremos em detalhes a qualidade e as características dos componentes usados. Nós podemos apontar várias diferenças entre esta fonte de alimentação e uma fonte genérica: a qualidade da construção da placa de circuito impresso; o uso de mais componentes no estágio de filtragem de transientes; o circuito de PFC ativo; a potência de todos os componentes; o projeto; etc. Nas Figuras 8 e 9 você tem uma visão geral do interior desta fonte de alimentação. Figura 8: Por dentro da HX620W. Figura 9: Por dentro da HX620W. Como mencionamos em outros testes, a primeira coisa que gostamos de ver quando abrimos uma fonte de alimentação para termos uma ideia da sua qualidade é o estágio de filtragem de transientes. Os componentes recomendados para esse estágio são duas bobinas de ferrite, dois capacitores cerâmicos (capacitores Y, normalmente azuis), um capacitor de poliéster metalizado (capacitor X) e um varistor (MOV). Em fontes de alimentação genéricas são usados menos componentes do que o recomendado, normalmente removendo o varistor, que é essencial para eliminar picos de energia provenientes da rede elétrica, e a primeira bobina. Esta fonte de alimentação da Corsair usa um varistor, quatro capacitores cerâmicos, um capacitor de poliéster metalizado, três bobinas de ferrite, além de um núcleo de ferrite no cabo de alimentação principal. Dessa forma esta fonte tem uma bobina a mais do que o necessário. Figura 10: Estágio de filtragem de transientes (parte 1). Figura 11: Estágio de filtragem de transientes (parte 2). Vamos falar agora em mais profundidade sobre os componentes usados na HX620W. Nós estávamos bastante curiosos para verificarmos quais componentes foram escolhidos para a seção de potência desta fonte de alimentação e também como eles foram interligados, ou seja, o projeto usado. Estávamos dispostos a ver se os componentes realmente forneceriam a potência anunciada pela Corsair. De todas as especificações técnicas descritas no databook de cada componente, estávamos mais interessados na corrente máxima em modo contínuo, dada em ampères (A). Para encontrar a potência máxima teórica do componente em watts podemos usar a fórmula P = V x I, onde P é a potência em watts, V é a tensão em volts e I é a corrente em ampères. Nós precisamos saber também em que temperatura o fabricante do componente mediu a sua corrente máxima (esta informação também pode ser encontrada no databook do componente). Quanto maior a temperatura, menor é a corrente que semicondutores conseguem fornecer. Correntes dadas a temperaturas menores do que 50° C não são boas, já que temperaturas abaixo desta não refletem as reais condições de trabalho da fonte de alimentação. Lembre-se que isto não significa que a fonte de alimentação fornecerá a corrente máxima de cada componente, já que a potência máxima que a fonte de alimentação pode fornecer depende de outros componentes usados – como o transformador, bobinas, capacitores, o layout da placa de circuito impresso e a bitola dos fios – não apenas das especificações principais dos componentes que iremos analisar. Para uma melhor compreensão do que iremos falar aqui, sugerimos que você leia nosso tutorial Anatomia das Fontes de Alimentação Chaveadas. Esta fonte de alimentação usa uma ponte de retificação GBJ1506 em seu estágio primário, que pode fornecer até 15 A de corrente em modo contínuo (a 100°C). Este componente está claramente superdimensionado: a 115 V ele seria capaz de puxar até 1.725 W da rede elétrica. Supondo uma eficiência típica de 80%, isso significa que essa fonte poderia entregar até 1.380 W sem que este componente queimasse. É claro que estamos falando especificamente do limite da ponte de retificação, e a potência máxima que uma fonte é capaz de fornecer depende dos demais componentes usados. Quatro transistores de potência MOSFET são usados, dois para o circuito PFC ativo e dois para a seção de chaveamento. No circuito PFC são usados dois 20N60C3. Esses transistores suportam, cada um, uma corrente máxima de 45 A a 25° C, ou 20 A a 110° C em modo continuo ou até 300 A a 25° C em modo pulsante. Na seção de chaveamento dois transistores de potência MOSFET FQPF18N50V2 são usados na configuração de chaveamento direto com dois transistores (two-transistor forward), sendo que cada um deles suporta uma corrente máxima de 72 A em modo pulsante, que é o modo usado, já que o circuito PWM alimenta esses transistores com uma forma de onda quadrada. No modo contínuo eles podem fornecer até 18 A a 25° C ou até 12,1 A a 100° C. Figura 12: Transistores MOSFET usados no primário. Para um melhor entendimento sobre a relação entre esses transistores, desenhamos um diagrama simplificado desta seção da fonte de alimentação HX620W, como você pode ver na Figura 13. Figura 13: Diagrama simplificado desta fonte de alimentação mostrando a localização dos quatro transistores MOSFET. Uma outra característica muito interessante desta fonte de alimentação é que seu fusível está acondicionado dentro de uma proteção de borracha à prova de fogo. Portanto, esta proteção evitará que a faísca produzida na hora que o fusível estoura de provocar um incêndio. Esta fonte de alimentação usa um circuito integrado UCC28515, que engloba um controlador de PFC ativo e um controlador PWM. Este circuito está localizado em uma pequena placa de circuito impresso mostrada na Figura 14. Figura 14: Circuito integrado controlador do PFC ativo e PWM. Esta fonte de alimentação usa quatro retificadores Schottky em seu secundário. A saída de +12 V é produzida por dois retificadores Schottky STPS6045CW instalados em paralelo, cada um suportando até 60 A (30 A por diodo interno a 130° C). A corrente máxima teórica que a linha de +12 V pode fornecer é dada pela fórmula I / (1 – D), onde D é o ciclo de trabalho usado e I é a corrente máxima suportada pelo diodo responsável pela retificação (neste caso, formado por dois diodos de 30 A em paralelo). Apenas como um exercício teórico podemos assumir um ciclo de carga de 30%. Isto nos daria uma corrente máxima teórica de 86 A ou 1.029 W para a saída de +12 V. A corrente máxima que esta linha pode realmente fornecer depende dos demais componentes usados, em particular da bobina. Como você pode ver, esta saída está altamente superespecificada. A saída de + 5 V é produzida por um retificador Schottky STPS60L30CW que também pode suportar até 60 A (30 A por diodo interno a 130° C). A corrente máxima teórica que a linha de +5 V pode fornecer é dada pela fórmula I / (1 – D), onde D é o ciclo de trabalho usado e I é a corrente máxima suportada pelo diodo responsável pela retificação (neste caso um diodo de 30 A). Apenas como um exercício teórico podemos assumir um ciclo de carga de 30%. Isto nos daria uma corrente máxima teórica de 43 A ou 214 W para a saída de +5 V. A corrente máxima que esta linha pode realmente fornecer depende dos demais componentes usados, em particular da bobina. A saída de +3,3 V é produzida por um retificador Schottky STPS30L30CT que pode suportar até 30 A (15 A por diodo interno a 140° C). Usando o mesmo cálculo apresentado acima, temos uma corrente máxima teórica de 21 A, o que equivale a 71 W. Como mencionamos, a corrente máxima que esta linha pode realmente fornecer depende de outros fatores. Nas Figuras 15 e 16 você pode ver os quatro retificadores Schottky usados no secundário desta fonte de alimentação e um regulador de tensão 7805 que provavelmente é usado para simular uma carga e permitir que a fonte possa ser ligada. Figura 15: Retificadores de potência usados no secundário. Figura 16: Retificadores de potência usados no secundário. Esta fonte de alimentação usa um sensor térmico semicondutor que é muito pequeno e está instalado no lado da solda da placa de circuito impresso, logo abaixo das saídas de terra do transformador. Este sensor é usado para controlar a velocidade de rotação da ventoinha de acordo com a temperatura interna da fonte de alimentação. Figura 17: Sensor térmico. Nesta fonte de alimentação todos os capacitores eletroliticos são rotulados a uma temperatura de 105° C e os capacitores do secundário são japoneses da Chemi-Com. Na Figura 18 você pode ver a etiqueta contendo todas as especificações de alimentação da HX620W. Figura 18: Etiqueta da fonte de alimentação. Como você pode ver na etiqueta consta que esta fonte de alimentação tem três barramentos de +12V. Esses barramentos são “virtuais” já que todos eles são conectados juntos em um único barramento “real” de +12V proveniente dos retificadores de +12V através de uma série de jumpers (também conhecidos como “shunts” – “desvio”, em português). Cada barramento virtual, pelo menos em teoria, tem sua própria proteção contra sobrecarga de corrente (OCP) e é por isso que eles são listados como barramentos individuais apesar de eles estarem todos conectados no mesmo local dentro da fonte de alimentação. Com base nos dados contidos na etiqueta sobre a proteção contra sobrecarga de corrente podemos dizer que ela está configurada para desligar a fonte caso você extraia mais do que 18 A em qualquer um dos três barramentos virtuais (normalmente o circuito de proteção contra sobrecarga de corrente é configurado com um valor um pouco maior do que está escrito na etiqueta). Pelo menos em teoria, já que durante nossos testes nós extraímos muito mais do que 18 A no barramento de +12V1 e a fonte de alimentação não desligou (mas não vamos falar sobre isto agora; deixaremos para discutir sobre isto na próxima página). Esta fonte de alimentação, no entanto, tem apenas dois barramentos virtuais (+12V1 e +12V2), não três, como você pode ver nas Figuras 19, 20 e 21 (as Figuras 19 e 20 foram tiradas com a versão da Corsair HX620 W que vimos em setembro de 2006; a versão atualmente disponível no mercado – março de 2008 – usa uma configuração de fios um pouco diferente, como você pode ver na Figura 21). A Corsair nos disse que a conexão OCP não estava sendo feita na placa de circuito impresso como normalmente é feita, mas diretamente nos fios de +12V, e que nós não deveríamos considerar o que estava na placa de circuito impresso. Nós, no entanto, não encontramos nenhuma evidência de que isto ocorre (se o OCP estivesse conectado nos fios de +12V em vez de nos jumpers localizados na placa de circuito impresso nós deveríamos ver um fio conectando cada barramento virtual de +12 V ao circuito OCP, que não encontramos). Figura 19: Os fios de +12 V são separados em dois grupos (não existe o barramento virtual +12V3 dentro da fonte). Figura 20: No entanto, são ligados na mesma linha de +12 V na placa de circuito impresso. Figura 21: Distribuição dos fios de +12V no atual modelo disponível no mercado (março de 2008). No atual modelo disponível no mercado a distribuição dos fios de +12V é a seguinte: +12V1: Sistema de cabeamento modular, EPS12V. +12V2: Conector de alimentação principal da placa-mãe, ATX12V. A menos, é claro, a Corsair está certa e existem três barramentos virtuais usando uma configuração exótica que não conseguimos entender. Se estivermos certo, nós gostaríamos de ver o EPS12V no segundo barramento para uma melhor distribuição de potência. Nós fizemos vários testes com esta fonte de alimentação, conforme descrito em nosso artigo Nossa Metodologia de Testes de Fontes de Alimentação. Todos os testes descritos abaixo foram feitos com uma temperatura ambiente entre 45,5°C e 50°C. Durante nossos testes a temperatura da fonte de alimentação ficou entre 50°C e 56°C. Primeiro nós testamos esta fonte com cinco padrões diferentes de carga, tentando extrair em torno de 20%, 40%, 60%, 80% e 100% da sua capacidade máxima rotulada (na linha “% Carga Máx” nós listamos a porcentagem usada), observando como a fonte testada se comportava em cada carga. Na tabela abaixo nós listamos os padrões de carga usados e os resultados para cada carga. +12V2 é a segunda entrada de +12V do nosso testador de carga e neste teste ela foi ligada ao conector EPS12V da fonte de alimentação. Se você somar todas as potências listadas para cada teste você pode encontrar um valor diferente do que publicamos na linha “Total” abaixo. Como cada saída pode ter uma pequena variação (por exemplo, a saída de +5V trabalhando a 5,10 V) a quantidade total de potência sendo fornecida é um pouco diferente do valor calculado. Na linha “Total” estamos usando a quantidade real de potência sendo fornecida, medida pelo nosso testador de carga. Entrada Teste 1 Teste 2 Teste 3 Teste 4 Teste 5 +12V1 5 A (60 W) 10 A (120 W) 14 A (168 W) 18,5 A (222 W) 25,5 A (306 W) +12V2 4 A (48 W) 8,5 A (102 W) 13 A (156 W) 18 A (216 W) 20 A (240 W) +5V 1 A (5 W) 2 A (10 W) 4 A (20 W) 5 A (25 W) 6 A (30 W) +3,3 V 1 A (3,3 W) 2 A (6,6 W) 4 A (13,2 W) 5 A (16,5 W) 6 A (19,8 W) +5VSB 1 A (5 W) 1 A (5 W) 2 A (10 W) 2,5 A (12,5 W) 3 A (15 W) -12 V 0,5 A (6 W) 0,5 A (6 W) 0,5 A (6 W) 0,5 A (6 W) 0,8 A (9,6 W) Total 128 W 250 W 374 W 498 W 618 W % Carga Máx 20,6% 40,3% 60,3% 80,3% 99,7% Resultado Aprovada Aprovada Aprovada Aprovada Aprovada Estabilidade da tensão Aprovada Aprovada Aprovada Aprovada Aprovada Ripple e Ruído Aprovada Aprovada Aprovada Aprovada Aprovada Potência CA 149 W 284 W 432 W 585 W 745 W Eficiência 85,9% 88,0% 86,6% 85,1% 82,9% A Corsair HX620 W mostrou ser uma excelente fonte de alimentação. Como você pode ver, ela foi capaz de fornecer sua potência rotulada com uma temperatura ambiente de 50°C, o que é impressionante. Esta fonte de alimentação também tem uma das melhores eficiências do mercado. Em sua carga total ela apresentou uma eficiência de 83% e em 40% da sua carga (250 W) sua eficiência foi de inacreditáveis 88%. A estabilidade da tensão foi um dos destaques durante nossos testes. Todas as saídas estavam dentro da faixa de 3% da tensão nominal durante todos os testes, o que é sensacional, já que a especificação ATX diz que a regulação deve estar dentro da faixa de 5%. Traduzindo: as tensão estiveram mais próximas dos seus valores nominais do que o estabelecido pelo padrão ATX. O ruído elétrico também ficou em um nível muito baixo (sempre abaixo de 40 mV em +12V, abaixo de 8 mV em +5V e abaixo de 7 mV em +3,3V – a especificação ATX define um nível de ruído máximo de 120 mV para +12V e 50 mV para as saídas de +5 V e +3,3V), e nós realmente ficamos impressionados com isto, já que a fonte de alimentação Corsair TX750W que testamos recentemente tinha um nível de ruído muito alto. A razão da diferença é provavelmente devido ao fabricante diferente da fonte de alimentação – a HX620W é fabricada pela Seasonic, enquanto que a TX750W é fabricada pela CWT. Para você ter uma ideia, o nível de ruído obtido pela Corsair HX620W foi menor do que o da PC Power and Cooling Silencer 610 EPS12V, um produto que tem um nível de ruído muito baixo. Isto é simplesmente fantástico. Abaixo você pode ver o nível de ruído que encontramos nas saídas desta fonte de alimentação enquanto que ela operava em sua carga máxima (teste número cinco): o nível de ruído na entrada de +12V1 foi de 38,6 mV, na entrada de +12V2 foi de 34,4 mV, na entrada de +5V foi de 7,8 mV e na entrada de +3,3V foi de 6,8 mV. Excelentes números. Figura 22: Nível de ruído na entrada de +12V1 do testador de carga. Figura 23: Nível de ruído na entrada de +12V2 do testador de carga. Figura 24: Nível de ruído na entrada de +5V do testador de carga. Figura 25: Nível de ruído na entrada de +3,3V do testador de carga. Após esses testes nós tentamos extrair ainda mais potência da Corsair HX620W. Abaixo você pode ver a quantidade máxima de potência que conseguimos extrair desta fonte mantendo-a funcionando com suas tensões e nível de ruído dentro da sua faixa de operação normal. Durante este teste a temperatura ambiente era de 48°C e a fonte de alimentação estava trabalhando a 58° C. Entrada Máximo +12V1 28 A (336 W) +12V2 27 A (324 W) +5V 8 A (40 W) +3,3 V 8 A (26,4 W) +5VSB 3 A (15 W) -12 V 0.8 A (9,6 W) Total 746 W % Carga Máx 120% Potência AC 901 W Eficiência 82,8% Dentro desta condição extrema o nível de ruído continuou muito baixo, em 43 mV na entrada de +12V1 e 38,2 na entrada de +12V2 como você pode ver abaixo. Isto é realmente muito bom. Figura 26: Nível de ruído na entrada de +12V1 do testador de carga com a fonte de alimentação fornecendo 750 W. Figura 27: Nível de ruído na entrada de +12V2 do testador de carga com a fonte de alimentação fornecendo 750 W. Nós tentamos extrair mais do que 750 W desta fonte, mas ela começou a trabalhar fora de suas especificações, ou a oscilação nas saídas aumentou repentinamente para uma valor muito acima de 120 mV ou as tensões caíram para valores fora da faixa de funcionamento. Nós não vimos a proteção contra sobrecarga de potência em ação, já que a fonte de alimentação ligou com valores que estavam fazendo com que ela trabalhasse fora das suas especificações. Para testar a proteção contra sobrecarga de potência (OCP) nós extraímos 33 A do EPS12V (o máximo que conseguimos configurar usando nosso testador de carga) e, ao mesmo tempo, colocamos todos os demais conectores para extrair uma valor menor (5 A), e a fonte de alimentação funcionou bem, e ela não desligou como esperado (de acordo com a etiqueta ela deveria ter desligado caso puxássemos 18 A ou um pouco mais do que isso). Pelo menos ela não queimou, o que é outra coisa boa sobre esta fonte de alimentação. O circuito de proteção contra curto-circuito funcionou bem. Durante nossos testes 3, 4 e 5 a fonte de alimentação gerou um ruído agudo não muito alto. Outro recurso interessante desta fonte é sua ventoinha. Quando a fonte de alimentação está “fria”, a ventoinha gira muito lentamente, quase não produzindo ruído. Mas menos quando ela estava operando em sua carga máxima e a ventoinha girando em sua velocidade de rotação máxima, o nível de ruído foi muito baixo, fazendo desta fonte uma das mais silenciosas que já testamos. As principais especificações técnicas da fonte de alimentação HX620W são: ATX12V 2.2. Potência nominal rotulada: 620 W a 50°C. Potência máxima medida: 746 W a 48°C. Eficiência rotulada: Mínimo de 80%. Eficiência medida: 82,9% a 88% em 115 V. PFC ativo: Sim. Conectores da placa-mãe: Um conector 20/24 pinos, um conector ATX12V e um conector EPS12V. Conectores para periféricos: dois cabos de alimentação auxiliar PCI Express de 6/8 pinos; dois cabos para periféricos contendo dois conectores de alimentação padrão cada; dois cabos para periféricos contendo três conectores de alimentação padrão cada; dois cabos de alimentação Serial ATA contendo três conectores cada; um cabo de alimentação Serial ATA contendo dois conectores de alimentação SATA; um adaptador “Y” para unidades de disquete contendo um conector de alimentação padrão em uma ponta e dois conectores de alimentação para a unidade de disquete na outra ponta; um adaptador “Y” para ventoinha permitindo a você conectar duas ventoinhas em um único conector de alimentação para periférico. Proteções: curto-circuito (SCP), sobre corrente (OCP), sobre tensão (OVP), sobre potência (OPP) e sub tensão (UVP). Garantia: Cinco anos, nos EUA. No Brasil a garantia dependerá do distribuidor. Mais informações: http://www.corsair.com Modelo Real: Seasonic S12. Preço médio nos EUA*: US$ 160. * Pesquisado no Shooping.com no dia da publicação deste teste. A Corsair HX620W é um excelente produto e certamente não irá decepcioná-lo. Em nossos teste ela realmente forneceu sua potência rotulada a 50°C, apresentando uma excelente regulação de tensão, foi muito silenciosa, produziu um nível de ruído elétrico muito baixo e sua eficiência foi de pelo menos 83%, atingindo até 88%. E o melhor de tudo: nós conseguimos extrair até 746 W com ela funcionando normalmente. Portanto você estará pagando basicamente por um produto de 620 W e levando para casa uma fonte de alimentação de 740 W. Nós gostamos do seu sistema de cabeamento modular, já que você pode colocar apenas os cabos que irá usar, mantendo seu computador organizado e ajudando no fluxo de ar dentro do micro – quanto menor o número de cabos dentro do micro, melhor. E esta fonte oferece mais cabos e conectores do que você provavelmente precisa. Primeiro ela tem dois cabos de alimentação para placa de vídeo – agora com opção para 8 pinos, poupando você da dor de cabeça se o plugue de 8 pinos se tornar um padrão nas futuras placas de vídeo –, que é necessário se você tem ou está pensando em montar um sistema SLI ou CrossFire. Segundo, esta fonte tem um total de oito cabos de alimentação SATA – mesmo os usuários mais entusiastas acharão esta quantidade de cabos mais do que o suficiente. Terceiro, ela tem 10 conectores de alimentação para periféricos, muito além do que você vai precisar. E quarto, ela vem com dois adaptadores “Y”, um para converter qualquer plugue de alimentação para periférico em dois plugues de alimentação para unidades de disquete e outro para transformar qualquer conector de alimentação para periférico em dois conectores, facilitando a instalação de ventoinhas que usam este tipo de conector. Finalmente tem a garantia de cinco anos nos EUA, mas infelizmente no Brasil a garantia dependerá do distribuidor. Em resumo, a Corsair HX620W é uma das melhores fontes de alimentação que encontrará no mercado, agradando tanto usuários comuns quanto aos fanáticos. O único ponto negativo que encontramos neste produto é o seu preço. Infelizmente esta não é a fonte de alimentação mais barata do mercado.
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Teste da Fonte de Alimentação Corsair HX620W
Gabriel Torres postou um tópico em Comentários de artigos
Tópico para a discussão do seguinte conteúdo publicado no Clube do Hardware: Teste da Fonte de Alimentação Corsair HX620W "A HX620W é uma fonte “famosa” da Corsair e 18 meses após postarmos nosso primeiro artigo sobre esta fonte nós decidimos reescrevê-lo para incluir pequenas modificações feitas pela Corsair e para também incluir os nossos testes de carga." Comentários são bem-vindos. Atenciosamente, Equipe Clube do Hardware https://www.clubedohardware.com.br -
Fonte de Alimentação Thermaltake Toughpower 750 W (W0116RU)
Gabriel Torres postou uma análise em Energia
A Toughpower 750 W é atualmente a fonte de alimentação mais topo de linha da Thermaltake, sendo que eles lançarão em breve modelos de 850 W, 1.000 W e 1.200 W nesta mesma série. A Toughpower 750 W, conhecida internamente como W0116RU, vem com um sistema de cabeamento modular, tem uma ventoinha grande de 140 mm, é compatível com o padrão EPS12V e deve fornecer mais potência do que qualquer usuário comum necessita, sendo destinada para ser usada em sistemas SLI e CrossFire. Vamos dar uma olhada aprofundada nesta fonte de alimentação. Figura 1: Thermaltake Toughpower 750 W. Figura 2: Thermaltake Toughpower 750 W. Por se tratar de uma fonte de alto desempenho, a Toughpower 750 W tem alta eficiência e PFC ativo. De acordo com a Thermaltake esta fonte de alimentação tem uma eficiência de até 85% (fontes de alimentação comuns têm uma eficiência de 50% a 60%), que significa menor perda de energia elétrica – uma eficiência de 85% significa que 85% da potência extraída da rede elétrica é convertida em potência nas saídas da fonte de alimentação e apenas 15% é desperdiçada, ou melhor, transformada em outro tipo de energia, como calor. Isto é traduzido em menor consumo da rede elétrica (já que menos potência é consumida de modo a gerar a mesma quantidade de potência em suas saídas), o que significa uma conta de luz mais baixa. O PFC ativo (Fator de Correção de Potência), por outro lado, oferece uma melhor utilização da rede elétrica e permite que esta fonte de alimentação esteja de acordo com leis européias, o que permite a Thermaltake vendê-la neste continente (você pode ler mais sobre PFC em nosso tutorial Fontes de Alimentação). Na Figura 1 você pode ver que esta fonte de alimentação não tem uma chave 110V/220V, característica esta presente em fontes de alimentação com PFC ativo. Na verdade, um truque para verificar se uma fonte de alimentação tem ou não PFC ativo é verificar a existência ou não desta chave. Esta fonte de alimentação utiliza uma solução de refrigeração muito boa. Em vez de ter uma ventoinha na sua parte traseira, sua ventoinha está localizada na parte de baixo da fonte, como você pode ver na Figura 1 (a fonte de alimentação está de cabeça para baixo). Uma grade foi colocada no lugar da ventoinha traseira, como você pode ver. Como a ventoinha usada é maior do que as ventoinhas normalmente usadas nas fontes de alimentação – maior até mesmo do que ventoinhas grandes usadas por fontes de alimentação que utilizam o mesmo sistema: 140 mm –, esta fonte não é apenas mais silenciosa do que as fontes tradicionais, mas também oferece um melhor fluxo de ar. Na Figura 3 você pode ver o sistema de cabeamento modular desta fonte de alimentação usado pelos cabos para periféricos. Na Figura 4 você pode ver os cabos para periféricos que vêm com esta fonte de alimentação. Figura 3: Sistema de cabeamento modular. Figura 4: Cabos para periféricos que vêm com esta fonte. Esta fonte vem com dois cabos de alimentação para periféricos contendo quatro conectores para periféricos e um conector para a unidade de disquete cada, dois cabos de alimentação Serial ATA contendo dois conectores cada, dois cabos de alimentação auxiliar PCI Express para placas de vídeo trabalhando em modo SLI ou CrossFire e um cabo ATX12V/EPS12V. Todos esses cabos fazem parte do sistema de cabeamento modular e são protegidos por um acabamento plástico que ajuda na circulação de ar dentro do micro. Esta fonte de alimentação tem ainda dois cabos conectados diretamente nela, o conector de alimentação principal de 20/24 pinos e um outro conector auxiliar PCI Express. Portanto você pode conectar até três placas de vídeo diretamente nesta fonte de alimentação sem a necessidade de qualquer tipo de adaptador. Como mencionamos, esta fonte utiliza um cabo de alimentação principal de 24 pinos que pode facilmente ser transformado em um de 20 pinos, como você pode ver na Figura 5. Seu conector EPS12V pode ser também transformado em um conector ATX12V, veja na Figura 6. Figura 5: Transformando seu conector de alimentação de 24 pinos em um de 20 pinos. Figura 6: Transformando seu conector EPS12V em um conector ATX12V. Por falar no cabo de alimentação principal, encontramos um pequeno problema de caráter estético. O pessoal da Thermaltake utilizou um acabamento plástico para manter os fios unidos o que ajuda na circulação de ar dentro do micro. No entanto, este acabamento não vem de dentro da fonte de alimentação, ou seja, os fios ficam expostos quando saem da carcaça da fonte, como você pode ver na Figura 7. Figura 7: Acabamento plástico não vem de dentro da fonte de alimentação. Por outro lado, esta fonte vem com uma proteção de borracha na sua parte traseira, sendo a primeira fez que vimos tal característica. Figura 8: Proteção de borracha. A bitola de todos os fios principais é de 18 AWG. Decidimos desmontar completamente esta fonte para darmos uma olhada. Nós decidimos desmontar esta fonte de alimentação para vermos qual projeto e componentes foram utilizados. Leia nosso tutorial Anatomia das Fontes de Alimentação Chaveadas para entender como uma fonte de alimentação trabalha internamente e para comparar esta fonte de alimentação com outras. Nesta página teremos uma visão geral, enquanto que na página seguinte discutiremos em detalhes a qualidade e as características dos componentes usados. Nós podemos apontar várias diferenças entre esta fonte de alimentação e uma fonte genérica: a qualidade da construção da placa de circuito impresso; o uso de mais componentes no estágio de filtragem de transientes; o circuito de PFC ativo; o uso de um sensor térmico no dissipador de calor dos diodos de potência para controlar a velocidade da ventoinha e para desligar a fonte de alimentação em caso de superaquecimento; a potência de todos os componentes; o projeto; etc. Nas Figuras 9 e 10 você tem uma visão geral do interior desta fonte de alimentação. Figura 9: Por dentro da Toughpower 750 W. Figura 10: Por dentro da Toughpower 750 W. Várias coisas estranhas nos chamaram atenção dentro desta fonte de alimentação. A mais evidente foi o uso de uma fita adesiva verde por toda parte (veja nas Figuras 9 e 10). Nós descobrimos também que esta fonte de alimentação não é fabricada pela Thermaltake, mas sim por uma empresa chamada CWT. Na verdade tudo indica que a Toughpower 750 W é uma fonte de alimentação CWT PSH750V-C01. Nós encontramos a descrição “Model: PSH750V” no rótulo desta fonte de alimentação, o que corrobora nossa suspeita. Figura 11: Esta fonte de alimentação é na verdade uma CWT PSH750V-C01. Isto é um problema? Não necessariamente, já que vários “fabricantes” conhecidos estão fazendo a mesma coisa. A grande questão é: o projeto utilizado nesta fonte de alimentação é bom? Isto é exatamente o que tentaremos responder. Uma outra coisa estranha nesta fonte de alimentação é que metade da sua ventoinha de 140 mm é tampada por um plástico transparente, como você pode ver à direita na Figura 12. A parte da ventoinha que fica coberta é a que fica acima parte traseira da fonte, próximo à sua grade. Figura 12: Metade da ventoinha é coberta por um plástico transparente. Como mencionamos em outros testes, a primeira coisa que gostamos de ver quando abrimos uma fonte de alimentação para termos uma ideia da sua qualidade é o estágio de filtragem de transientes. Em fontes de alimentação genéricas este estágio tem apenas uma bobina, dois capacitores cerâmicos, um ou dois capacitores de poliéster metalizados e, se tivermos sorte, um varistor (MOV). Esta fonte de alimentação da Thermaltake usa um varistor, quatro capacitores cerâmicos, dois capacitores de poliéster metalizados e três bobinas de ferrite. Neste estágio mais uma coisa curiosa, um fio terra cortado e isolado com fita adesiva verde, como você pode ver na Figura 13. Vai entender. Figura 13: Estágio de filtragem de transientes (parte 1). Figura 14: Estágio de filtragem de transientes (parte 2). Nós encontramos mais coisas curiosas aqui. O filtro de entrada é conectado na ponte de retificação usando dois fios (fios marrom e azul indicados com uma seta vermelha na parte superior esquerda da Figura 14), enquanto que em outras fontes de alimentação esta conexão é feita através de trilhas da própria placa de circuito impresso. Na Figura 14 você pode ver ainda que o porta-fusível usado por esta fonte não é muito prático. Vamos falar agora em mais profundidade sobre os componentes usados na Toughpower 750 W. Nós estávamos bastante curiosos para verificarmos quais componentes foram escolhidos para a seção de potência desta fonte de alimentação e também como eles foram interligados, ou seja, o projeto usado. Estávamos dispostos a ver se os componentes realmente forneceriam a potência anunciada pela Thermaltake. De todas as especificações técnicas descritas no databook de cada componente, estávamos mais interessados na corrente máxima em modo contínuo, dada em ampères (A). Para encontrar a potência máxima teórica do componente em watts podemos usar a fórmula P = V x I, onde P é a potência em watts, V é a tensão em volts e I é a corrente em ampères. Lembre-se que isto não significa que a fonte de alimentação fornecerá a corrente máxima de cada componente, já que a potência máxima que a fonte de alimentação pode fornecer depende de outros componentes usados – como o transformador, bobinas, capacitores, o layout da placa de circuito impresso e a bitola dos fios – não apenas das especificações principais dos componentes que iremos analisar. Para uma melhor compreensão do que iremos falar aqui, sugerimos que você leia nosso tutorial Anatomia das Fontes de Alimentação Chaveadas. Esta fonte de alimentação usa uma ponte de retificação GBJ1506 em seu estágio primário, que pode fornecer até 15 A de corrente em modo contínuo. Este componente está claramente superdimensionado: a 115 V ele seria capaz de puxar até 1.725 W da rede elétrica. Supondo uma eficiência típica de 80%, isso significa que essa fonte poderia entregar até 1.380 W sem que este componente queimasse. É claro que estamos falando especificamente do limite da ponte de retificação, e a potência máxima que uma fonte é capaz de fornecer depende dos demais componentes usados. Em seu estágio primário, quatro transistores de potência MOSFET são usados, dois para o circuito PFC ativo e dois para a seção de chaveamento. No circuito PFC ativo dois SPW20N60C3 são usados, como você pode ver na Figura 15. Esses transistores suportam, cada um, uma corrente máxima de 13.1 A a 100° C em modo contínuo (62.1 A em modo pulsante a 25° C). Figura 15: Ponte de retificação (esquerda) e transistores do circuito PFC ativo (direita) usados nesta fonte de alimentação. Na seção de chaveamento dois transistores de potência MOSFET IRFP460A são usados na configuração de chaveamento direto com dois transistores (two-transistor forward). Cada um deles suporta uma corrente máxima de 80 A em modo pulsante, que é o modo usado, já que o circuito PWM alimenta esses transistores com uma onda quadrada. No modo contínuo eles podem fornecer até 20 A a 25° C ou até 13 A a 100° C. Como você pode ter notado estamos publicando agora as especificações referentes à temperatura de cada componente. Esta informação é muito relevante para nossa análise. Como você pode ver, quanto maior a temperatura, menor é a corrente que os semicondutores conseguem fornecer. Falaremos mais sobre isto adiante. Figura 16: Dois transistores de chaveamento. Do outro lado deste dissipador está o diodo do PFC. Para um melhor entendimento sobre a relação entre esses transistores, desenhamos um diagrama simplificado desta seção da fonte de alimentação Toughpower 750 W, como você pode ver na Figura 17. Figura 17: Diagrama simplificado desta fonte de alimentação mostrando a localização dos quatro transistores MOSFET. Esta fonte de alimentação usa um circuito integrado CM6800, que engloba um controlador de PFC ativo e um controlador PWM. Este circuito está localizado em uma pequena placa de circuito impresso mostrada na Figura 18. Figura 18: Circuito integrado controlador do PFC ativo e PWM. Esta fonte de alimentação usa quatro retificadores Schottky. A saída de +12 V é produzida por dois retificadores Schottky STPS60L45CW instalados em paralelo, cada um suportando até 60 A (30 A por diodo interno a 135° C). A corrente máxima teórica que a linha de +12 V pode fornecer é dada pela fórmula I / (1 – D), onde D é o ciclo de trabalho usado e I é a corrente máxima suportada pelo diodo responsável pela retificação (neste caso, formado por dois diodos de 30 A em paralelo). Apenas como um exercício teórico podemos assumir um ciclo de carga de 30%. Isto nos daria uma corrente máxima teórica de 86 A ou 1.029 W para a saída de +12 V. A corrente máxima que esta linha pode realmente fornecer depende dos demais componentes usados, em particular da bobina. Esta saída está claramente superdimensionada. A saída de + 5V é produzida por um retificador Schottky STPS40L45CW que pode suportar até 40 A (20 A por diodo interno a 130° C). A corrente máxima teórica que a linha de +5 V pode fornecer é dada pela fórmula I / (1 – D), onde D é o ciclo de trabalho usado e I é a corrente máxima suportada pelo diodo responsável pela retificação (neste caso, um diodo de 20 A). Apenas como um exercício teórico podemos assumir um ciclo de carga de 30%. Isto nos daria uma corrente máxima teórica de 29 A ou 143 W para a saída de +5 V. A corrente máxima que esta linha pode realmente fornecer depende dos demais componentes usados, em particular da bobina. A saída de +3,3 V também é produzida por um retificador Schottky STPS40L45CW que pode suportar até 40 A (20 A por diodo interno a 130° C). Usando o mesmo cálculo achamos uma corrente máxima teórica de 29 A ou 94 W. Apesar de as linhas +5 V e +3,3 V terem retificadores separados, elas compartilham a mesa saída do transformador. Portanto a corrente máxima que essas linhas podem fornecer dependerá muito do transformador. Na Figura 19 você pode ver os quatro retificadores Schottky usados no secundário, além do sensor térmico localizado no dissipador de calor secundário. Figura 19: Retificadores de potência usados no secundário. A saída de +5VSB (também conhecida como “tensão de standby”) utiliza um retificador Schottky SBL1040CT que pode fornecer até 10 A (5 A por diodo interno a 95° C). Na Figura 20 você pode ver a etiqueta contendo todas as especificações de alimentação da Toughpower 750 W. Figura 20: Etiqueta da fonte de alimentação. Com base nos dados mostrados na página anterior concluímos que a potência máxima teórica da linha +12 V é de 1.029 W, a da linha de +5 V é de 143 W e da linha de +3,3 V é de 94 W. Como dissemos na página anterior, a corrente/potência máxima que cada linha pode realmente fornecer dependerá de outros componentes usados, especialmente do transformador, da bobina e da largura das trilhas da placa de circuito impresso. Uma coisa interessante nesta fonte de alimentação é que a Thermaltake não colocou a potência máxima para cada saída individual na etiqueta da fonte de alimentação, o que é muito raro. Para a saída de +12 V, por exemplo, eles colocaram 18 A para cada um dos quatro barramentos virtuais. Isto é traduzido em 216 W por barramento ou 864 W no total, muito mais do que a potência máxima rotulada. De qualquer maneira este número é menor do que a corrente máxima que os retificadores de +12 V podem fornecer. Para a saída de +5 V a Thermaltake atribuiu uma corrente máxima de 28 A, que é igual a 140 W, enquanto que para a saída de +3,3 V o fabricante atribuiu uma corrente máxima de 30 A, ou 99 W. Entretanto, na etiqueta a Thermaltake diz que a potência combinada das saídas +5 V e +3,3 V é de 180 W (já que elas estão ligadas na saída do mesmo transformador). A saída de +5VSB é rotulada como tendo uma potência máxima de 3 A, o que significa 15 W. Todas as saídas foram rotuladas com uma corrente muito abaixo da corrente máxima que cada retificador pode fornecer. Infelizmente não temos os equipamentos necessários para fazer um teste de verdade na fonte de alimentação; precisaríamos criar uma carga real de 750 W para verificar se esta fonte de alimentação consegue fornecer ou não sua potência rotulada. As principais especificações técnicas da fonte de alimentação Thermaltake Toughpower 750 W são: ATX12V 2.2. Potência nominal rotulada: 750 W. PFC ativo: Sim. Conectores da placa-mãe: Um conector 20/24 pinos e um conector EPS12V/ATX12V (conectado ao sistema modular). Conectores dos periféricos: Um cabo para periférico PCI Express fixo e um sistema de cabeamento modular permitindo que até sete grupos de cabos sejam conectados. Esta fonte de alimentação vem com os seguintes cabos para periféricos: dois conectores auxiliares PCI Express, dois cabos de alimentação para periféricos contendo quatro conectores e um conector de alimentação para a unidade de disquete cada, e dois cabos de alimentação Serial ATA contendo três conectores cada. Proteções: curto-circuito, sobre corrente e sobre tensão. Garantia: Pela vida toda, dada pelo distribuidor no Brasil, se a fonte for comprada com eles. Note que a garantia nos EUA e Canadá é de 3 anos e em outros países é de “apenas” um ano. Mais informações: http://www.thermaltakeusa.com Modelo real: CWT PSH750V-C01 Preço médio nos EUA*: US$ 190 * Pesquisado no Shopping.com no dia da publicação deste Primeiras Impressões. Apesar de termos encontrado várias coisas esquisitas dentro desta fonte de alimentação, ela utiliza retificadores de potência de alta qualidade em seu secundário, não apenas de um excelente fabricante (ST Microelectronics), mas também que possui uma corrente máxima e uma potência muito maior do que a potência rotulada para esta fonte de alimentação. Claro que a potência máxima que a fonte de alimentação consegue fornecer dependerá também de outros componentes, especialmente o transformador, a bobina, o capacitor eletrolítico e até mesmo a bitola do fio. Infelizmente não temos os equipamentos necessários para fazer um teste de verdade na fonte de alimentação; precisaríamos criar uma carga real de 750 W para verificar se esta fonte de alimentação consegue fornecer ou não sua potência rotulada. Apesar dos retificadores serem de excelente qualidade, a potência máxima rotulada leva em consideração uma temperatura de 25º C em vez de 50º C, como acontece em outras fontes topo de linha. Por que isso é importante? Quando a temperatura da fonte aumenta, sua capacidade de fornecer potência diminui. O problema é que a fonte de alimentação nunca trabalhará a 25ºC; no mundo real os valores típicos giram entre 35º C e 40º C. Portanto uma fonte de alimentação rotulada a 25º C pode não fornecer suas potências rotuladas quando estiver trabalhando no mundo real. Nós também sentimos falta nesta fonte de alimentação de uma etiqueta contendo a potência individual que cada saída pode fornecer. Foi também interessante ver que esta fonte de alimentação não é fabricada pela Thermaltake. Ela é na verdade uma fonte CWT PSH750V-C01 remarcada. Vários fabricantes estão fazendo a mesma coisa, simplesmente remarcando os modelos fabricados por outros fabricantes. Alguns fabricantes podem estar usando outras empresas apenas para produzir produtos que foram realmente desenvolvidos por eles, que não é o caso da Thermaltake. Esta fonte de alimentação tem ainda recursos presente em outras fontes topo de linha, como alta eficiência (o que significa redução na conta de luz), PFC ativo, sistema de cabeamento modular e algumas proteções. Dissemos “algumas” porque fonte de alimentação de outras fabricantes oferecem mais níveis de proteção, como sub tensão. Seu preço nos EUA parece justo se levarmos em consideração a potência rotulada e os recursos desta fonte. O grande problema dessa fonte para o mercado brasileiro é o seu preço. Ela ainda não chegou oficialmente por aqui, mas para você ter uma idéia, no distribuidor oficial o modelo de 700 W custa R$ 950. O problema todo é que este modelo de 700 W custa US$ 160 nos EUA. A margem de lucro que o distribuidor brasileiro coloca em cima é completamente absurda. Se você comprar esta fonte pela internet ela sai muito mais barato, mesmo pagando-se todos os impostos. Para o caso desta fonte de 700 W, por exemplo, supondo um frete de US$ 50 e sendo enviada através do correio, seu custo total será de US$ 160 + US$ 50 + 60 % x (US$ 160 + US$ 50) = US$ 336 ou R$ 756 se usarmos um câmbio de R$ 2,25, uma economia de quase R$ 200 ou 21%. E olha que estamos falando de uma compra 100% legal. É claro que como vantagem o distribuidor no Brasil dá garantia por toda a vida, maior até que a garantia que a Thermaltake dá nos EUA (3 anos) – além, é claro, da pronta-entrega –, mas não se iluda: o custo desta garantia está embutido na imensa margem de lucro que ele coloca. Note que nossos cálculos referem-se ao preço de mercado nos EUA, sendo que o valor que o distribuidor paga é menor do que este, visto que ele compra direto com o fabricante. Queremos deixar claro também que não conhecemos a planilha de custos do distribuidor, sem contar em toda a burocracia, lentidão e dor-de-cabeça que é o processo de importação no Brasil, onde o custo final da importação chega normalmente a 100% do valor do produto, o que acaba fazendo com que os importadores pratiquem uma margem de lucro acima da média para compensarem todo esse desgaste. -
Tópico para a discussão do seguinte conteúdo publicado no Clube do Hardware: Fonte de Alimentação Thermaltake Toughpower 750 W (W0116RU) "A Toughpower 750 W é uma fonte de alimentação topo de linha da Thermaltake. Nós desmontamos completamente esta fonte de alimentação para darmos uma olhada. Confira." Comentários são bem-vindos. Atenciosamente, Equipe Clube do Hardware https://www.clubedohardware.com.br
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Tópico para a discussão do seguinte conteúdo publicado no Clube do Hardware: Como Descobrir o Verdadeiro Fabricante da Sua Fonte de Alimentação "Várias marcas famosas de fontes de alimentação na verdade não fabricam seus produtos. Aprenda como descobrir quem é o verdadeiro fabricante da sua fonte. Atualizado para incluir um novo macete." Comentários são bem-vindos. Atenciosamente, Equipe Clube do Hardware https://www.clubedohardware.com.br
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Como Descobrir o Verdadeiro Fabricante da Sua Fonte de Alimentação
Gabriel Torres postou um artigo em Energia
Mais e mais fabricantes tradicionais de outros segmentos estão entrando no mercado de fontes de alimentação. Acontece que a maioria deles não fabrica seus próprios produtos. Neste tutorial mostraremos a você como descobrir o verdadeiro fabricante de uma fonte de alimentação. Nós podemos separar as empresas de fontes de alimentação em três grupos: o primeiro grupo é formado por empresas que projetam e fabricam seus próprios produtos (a minoria); o segundo grupo é formado por empresas que projetam seus próprios produtos, mas que contratam outra empresa para fabricá-los; e o terceiro grupo é formado por empresas que utilizam produtos OEM, ou seja, outra empresa projeta e fabrica seus produtos, mas adiciona a marca da empresa contratante na etiqueta, na caixa e no manual. Praticamente todos os fabricantes que não são originalmente do ramo de fontes de alimentação fazem parte deste último grupo. Isto é ruim? Talvez. Como a qualidade da fonte não depende da marca, mas sim do verdadeiro fabricante, uma determinada marca pode oferecer uma excelente linha de produtos em seu portfólio original (memória, cooler ou qualquer outro), mas um diferente nível de qualidade em sua linha de fontes de alimentação. Mas nós acreditamos piamente que as empresas escolhem fabricantes que produzam produtos com a mesma qualidade de seus produtos originais, ou eles se queimariam no mercado rapidamente. Nós podemos ter ainda a situação curiosa de duas marcas diferentes oferecerem exatamente a mesma fonte de alimentação, já que o fabricante original pode vender seus produtos para mais de uma marca. Em alguns casos você pode encontrar também a mesma fonte de alimentação no mercado com a marca do verdadeiro fabricante. Aqui estão dois exemplos: a XFX 750 W Black Edition é uma Seasonic M12D 750 W remarcada, e a SilverStone Element ST75EF é uma Seventeam ST-750P-AF remarcada. Tudo dependerá do acordo entre as duas empresas, já que este acordo determinará se o fabricante original poderá ou não vender seus produtos a outras empresas. Algumas vezes o acordo pode definir que os produtos a serem fabricados com a marca “X” serão exclusivos, mas outros produtos podem ser vendidos para outras empresas. O acordo pode ainda dizer que após “x” meses o fabricante original tem a opção de vender o mesmo produto com sua própria marca ou para outras empresas, onde serão vendidos com marcas diferentes. Lembre-se que uma empresa pode comprar fontes de alimentação de mais de um fornecedor. Se você descobrir que o modelo ABC da marca MNO foi fabricado pela empresa XYZ, isto não necessariamente significa que todos os outros modelos da MNO também serão da XYZ. Mas como fazer para descobrir o verdadeiro fabricante de uma fonte de alimentação? Existem algumas maneiras. Atualmente, a melhor maneira de descobrir o verdadeiro fabricante de uma fonte de alimentação e o seu modelo original é através do relatório da 80 Plus, desde que a fonte tenha certificação 80 Plus, é claro. Usando este método você não precisa desmontar a fonte nem mesmo tê-la em mãos, podendo também descobrir modelos de outras marcas que são internamente idênticos à fonte que você está pesquisando. Nós falaremos sobre esta técnica na próxima página. Se sua fonte não tem certificação 80 Plus, você pode descobrir o seu verdadeiro fabricante sem abri-la verificando o número de registro da Underwriters Laboratories (UL) ou da TÜV SÜD, caso eles estejam impressos na etiqueta ou caixa da fonte. Porém, como cada vez mais empresas estão obtendo seus próprios números UL ou TÜV SÜD, na maioria dos casos o número indica a empresa que está vendendo o produto e não o fabricante original. Nós ensinaremos a você decodificar os números de registro nas páginas três e quatro. Se você usar as técnicas descritas acima e não conseguir determinar o verdadeiro fabricante de uma fonte de alimentação, então você precisará fazer uma inspeção visual dentro da fonte. A princípio você pode achar que esta não é uma boa opção, já que abrir a fonte de alimentação implica na perda da garantia. No entanto, você pode descobrir o verdadeiro fabricante simplesmente olhando para o interior da fonte através de suas entradas de ar. Por exemplo, a maioria das fontes de alimentação fabricadas pela CWT utiliza fita adesiva verde em seu interior. Portanto, se você olhar pelas entradas de ar de uma fonte e ver que os transformadores e outros componentes possuem fita adesiva verde, muito provavelmente você está diante de uma fonte fabricada pela CWT. Claro que se você não puder determinar o verdadeiro fabricante simplesmente olhando pelas entradas de ar, você precisará abrir a fonte, violando, assim, a garantia. Dentro da fonte, procure por evidências do verdadeiro fabricante. Nós mostraremos vários exemplos de como isto é feito neste tutorial. Atualmente a maneira mais fácil de descobrir o verdadeiro fabricante e modelo de uma fonte de alimentação é analisar o seu relatório da 80 Plus. É claro que se a fonte não tiver certificação 80 Plus você não poderá fazer isso (neste caso, pule para a próxima página para aprender outros métodos de identificação). Isso é possível porque a Ecos Consulting, empresa responsável pela certificação 80 Plus, não re-testa fontes de alimentação “clonadas”. Eles simplesmente pegam o relatório da fonte original e muda o nome da marca e o modelo. Uma explicação completa deste processo pode ser lida aqui. Cada relatório da 80 Plus tem um campo chamado “Ecos ID #”. Quando uma fonte é “clonada” (ou seja, é uma cópia de outra fonte de alimentação), a Ecos Consulting usa o mesmo número de identificação da fonte original, seguido por um “.1”. Desta forma, uma fonte de alimentação com um número de identificação “123” é a fonte original, enquanto um “123.1” significa que a fonte é uma cópia da fonte que leva o número de identificação “123”. É importante ter em mente que a Ecos Consulting só começou a usar este esquema mais ou menos recentemente e por isso este padrão não é válido para modelos mais antigos. Como descobrir o verdadeiro fabricante e o modelo original de uma fonte de alimentação? Primeiro, abra o lista de fontes 80 Plus e encontre o relatório 80 Plus da fonte que você está pesquisando. Lá você verá o seu “Ecos ID #”. Feito isso, você terá de efetuar duas buscas no Google, já que a URL para o banco de dados da 80 Plus mudou recentemente e o Google ainda não está totalmente atualizado: Ecos ID# 123 site:80plus.org e: Ecos ID# 123 site:plugloadsolutions.com Claro que você terá de substituir “123” pelo “Ecos ID #” da fonte, removendo o “.1”, caso exista. Como explicamos, se o Ecos ID # não tiver um “.1” no final significa que você está diante do modelo original, ou seja, a fonte de alimentação que você tem foi realmente fabricada pela empresa que está vendendo. Para um exemplo real, considere a fonte de alimentação OCZ Z-Series 850 W. Ela tem “1495.1” em seu campo “Ecos ID #”. Após as duas pesquisas no Google nós descobrimos que esta fonte é na verdade um modelo clone da High Power HP-850-G14C, porque esta fonte tem o mesmo número de identificação, mas sem o “.1” no final. Nós também descobrimos que a Thortech Thunderbolt 850 W é outro clone da High Power HP-850-G14C (porque ela também tem o número “1495.1”), o que significa que internamente a OCZ Z-Series 850 W e a Thortech Thunderbolt 850 W são idênticas. Se a fonte de alimentação que você tentando descobrir o verdadeiro fabricante não tiver certificação 80 Plus, então a segunda maneira de descobrir o verdadeiro fabricante é através do número de registro UL. Na etiqueta de praticamente todas as fontes de alimentação existe um número de registro da Underwriters Laboratories (UL), normalmente muito pequeno embaixo de uma logomarca que parece um “UR” visto em um espelho (mostraremos esta logomarca nas figuras abaixo e logo você saberá exatamente do que estamos falando). Com este número, você pode ir até o site da UL e verificar quem é o dono daquele registro. Clique aqui para abrir o site UL Online Certification Directory. Clique no link acima e digite o número do registro no campo “UL File Number” e clique no botão “Search”. Em seguida deverá aparecer o nome da empresa que deu entrada na certificação UL. Se o sistema retornar o nome de uma marca de fontes de alimentação que você sabe que não fabrica suas próprias fontes, isto significa que a empresa pagou para ter seu próprio número UL, e você terá de usar outros métodos para descobrir o verdadeiro fabricante. Por exemplo, considere a fonte de alimentação mostrada na Figura 1, que é vendida pela OCZ. Ao pesquisar este número UL o sistema retornará “OCZ Technology” como a empresa que registrou este número, mas como sabemos que a OCZ não tem fábricas, isto significa que eles pagaram para ter seu próprio número UL. Figura 1: Número UL da fonte de alimentação OCZ Z Series 1000 W (o sistema retorna OCZ como dono do registro) Mas se você tiver sorte, você conseguirá descobrir o verdadeiro fabricante. Abaixo nós mostramos alguns exemplos. Tente digitar os números UL apresentados nas fotos abaixo no site da UL para ver como funciona. Nosso amigo JonnyGuru tem uma lista completa de todos os números UL conhecidos, com os verdadeiros fabricantes, o link para o site deles, e uma lista das marcas que usam fontes daquele determinado fabricante. Figura 2: A fonte de alimentação Antec Neo HE 550 é fabricada pela Seasonic Figura 3: A fonte de alimentação Thermaltake Toughpower 750 W é fabricada pela CWT Figura 4: A fonte de alimentação Cooler Master RS-500-ASAA é fabricada pela AcBel Polytech Figura 5: A fonte de alimentação OCZ ModStream 520 W é fabricada pela Topower Infelizmente fontes de alimentação que não são destinadas à venda nos EUA podem não ter um número UL, e algumas fontes com a logomarca UL não trazem um número de registro UL estampado. Nós já vimos também fontes com número de registro na UL falsificado, como é o caso das fontes da Power Strike (números copiados de outras fontes). Outra agência que alguns fabricantes certificam suas fontes é a TÜV SÜD. Embora não tão popular como a UL, você pode descobrir o verdadeiro fabricante de uma fonte de alimentação procurando pelo número de registro TÜV SÜD no site abaixo, desde que um registro TÜV SÜD esteja presente na etiqueta ou na caixa da fonte. Note que enquanto boas fontes de alimentação possuem a logomarca TÜV, apenas algumas têm o número de certificação impresso. É importante verificar tanto a caixa quanto a etiqueta do produto, porque algumas vezes a logomarca na etiqueta não tem o número do registro, mas a da caixa tem ou vice-versa. Clique aqui para abrir o Certificate Explorer da TÜV SÜD. No link acima, selecione “Certificate number” na caixa de lista “Please select category”, digite o número de certificação na caixa “Search” e clique em “Go”. Figura 6: Exemplo de uma fonte de alimentação com número de registro TÜV SÜD As fontes de alimentação podem ter outras certificações com seus respectivos números de registro; nós falamos apenas da UL e da TÜV SÜD por serem as principais. Se você não descobriu o verdadeiro fabricante da fonte usando as técnicas descritas anteriormente, você poderá descobrir o verdadeiro fabricante inspecionando cuidadosamente a fonte de alimentação. Embora o ideal seja que você abra a fonte para ver melhor procurar por evidências que apontam quem é o verdadeiro fabricante, algumas vezes você é possível reconhecer o verdadeiro fabricante de uma fonte simplesmente olhando através de suas entradas de ar, não precisando abrir a fonte, o que resultaria na perda da garantia. Nesta página nós mostraremos a você como identificar as fontes de alimentação fabricadas pela CWT (Channel Well Technology), enquanto que nas próximas páginas falaremos de outras empresas. As fontes de alimentação fabricadas pela CWT são normalmente fáceis de identificar, porque esta empresa é a única que utiliza fita adesiva verde em toda parte dentro da fonte. Portanto, se você olhar para dentro da fonte e ver transformadores verdes e uso de fita adesiva verde em toda parte, provavelmente você está diante de uma fonte fabricada por esta empresa. Figura 7: Uma típica fonte de alimentação da CWT, com fita adesiva verde em toda parte Claro que nem todas as fontes de alimentação da CWT têm várias etiquetas verdes internamente (veja as Figuras 8 e 9, por exemplo). Outras evidências de fontes fabricadas pela CWT incluem o nome “CWT” impresso nos transformadores e o uso de transformadores de uma marca chamada Viking. Note, no entanto, que nem todas as fontes de alimentação com transformadores Viking são fabricadas pela CWT. Além disso, em alguns casos o fabricante remove o nome “CWT” do transformador. Figura 8: Nome “CWT” impresso nos transformadores, marca “Viking” nos transformadores e fita adesiva verde em torno dos transformadores Figura 9: Embora os nomes “CWT” e “Viking” tenham sido removidos, esta fonte é claramente fabricada pela CWT (note a fita adesiva verde em torno do transformador e da bobina) Alguns modelos terão “CWT CO., LTD.” escrito na placa de circuito impresso, como mostrado na Figura 10. Figure 10: Marcação da CWT presente em alguns modelos FSP é outro fabricante de fontes de alimentação usado por várias marcas. Esta empresa também é conhecida como Sparkle, Sparkle Power ou simplesmente SPI (Sparkle Power, Inc.), que é uma empresa do mesmo grupo. O mais comum nas fontes da FSP é o nome “SPI” impresso na parte superior dos transformadores. Figura 11: Nome “SPI” escrito no transformador Outra coisa que você pode encontrar em fontes fabricadas por esta empresa é a logomarca FSP impressa na placa de circuito impresso. Figura 12: Logomarca FSP E você pode ainda encontrar o nome “FSP” no começo do número do modelo impresso na placa de circuito. Figura 13: “FSP” é parte do número do modelo A maioria das fontes de alimentação da Seasonic possui a logomarca do fabricante impresso nos transformadores, como mostrado na Figura 14. Figura 14: Logomarca da Seasonic no transformador As fontes de alimentação fabricadas pela Seventeam normalmente têm as letras “ST” impressas nos transformadores. Figura 15: Letras “ST” impressas no transformador Claro que se você encontrar o nome “Seventeam” escrito na placa de circuito impresso não há dúvida de quem é o verdadeiro fabricante. Figura 16: Nome “Seventeam” escrito na placa de circuito impresso Outro verdadeiro fabricante de fontes de alimentação é a Enhance Electronics. Um dos métodos para dizer se uma fonte de alimentação é fabricada por esta empresa é prestando atenção nos fios soldados no conector do cabo de força. Este fabricante usa um fio preto, um fio branco e um fio verde/amarelo. Nós sabemos que este método de identificação está longe de ser “científico”, mas todos os demais fabricantes utilizam um fio marrom e um fio azul neste receptáculo! Figura 17: Outros fabricantes usam um fio marrom e um azul na alimentação CA Figura 18: A Enhance é único fabricante que usa um fio preto e um fio branco! Algumas fontes de alimentação fabricadas pela HEC/Compucase têm o nome “HEC” impresso nos transformadores, como ilustramos na Figura 19. Figura 19: Nome “HEC” impresso no transformador -
A falácia da “peça de graça” e do “teste grátis”
Gabriel Torres respondeu ao tópico de Gabriel Torres em Comentários de artigos
Gabriel Torres também é cultura: A hiperinflação dos anos 80 e 90 foi uma conjunção de fatores, todos iniciados no período militar, a construção de Brasília também gerou inflação e o aumento demasiado dos gastos públicos, mas nada perto da m que os militares fizeram com o Brasil: 1. Obras faraônicas criaram o falso "milagre econômico". Tem um livro sensacional chamado "Blood Bankers" (recomendo a todos!) que explica que o obejtivo das obras faraônicas não era fazer o Brasil crescer, mas que políticos que aprovavam as obras e, principalmente, os financiamentos, como Delfim Netto, levavam propinas ("comissões") de 10% a 20% do valor aprovado. Então começou uma correria para aprovar projetos, não porque era o melhor para o país, mas porque os políticos iam levar um por fora. Ver o caso das usinas de Angra, é só um pequeno exemplo (tecnologia ultrapassada que todo mundo sabia que não funcionava). O "milagre econômico" foi falso porque o país "cresceu" somente porque tinham 700 obras faraônicas ocorrendo ao mesmo tempo, mas a grana desse "milagre" foi parar no bolso dos políticos. Ou os peões de obra melhoraram de vida na década de 70? Em resumo, o "milagre" foi os políticos ficarem milionários nesse período. Engraçado como políticos como o Delfim Netto ainda continuam na vida pública e como tem gente que ainda vota nele. 2. Aprovação de empréstimos com taxas de juros pós-fixadas. Isso quebrou o Brasil em 1979 e começo da década de 80, porque a besta quadrada do Mário Henrique Simonsen em vez de assegurar uma taxa de juros fixas para o Brasil, achou "melhor" assinar os contratos em uma taxa de juros pós-fixada. Assim, os juros que eram baixos pularam para 18% a.a. nos EUA com a crise do Petróleo. Impressionante a m que com uma canetada um político pode fazer. E nada aconteceu com ele e ele é até hoje considerado um papa. E quem pagou a conta durante 20 anos fomos nós. 3. A hiperinflação foi ocasionada pela indexação da economia, problema chamado Teoria da Inflação Inercial ou simplesmente "Larida" em homenagem aos seus autores, André Lara Resende e Pérsio Arida. A indexação ocorria porque todas as variáveis da economia era interligadas, especialmente o salário mínimo, que tinha reajustes automáticos. Com isso, como os salários aumentavam automaticamente, os preços também aumentavam automaticamente, provocando inflação e realimentando o sistema. O único plano econômico usando essa teoria que deu certo foi o Real. O Plano Cruzado também era baseado na mesma teoria, mas falhou porque não desindexou a economia. Livros que recomendo para saber mais sobre o assunto: http://www.submarino.com.br/books_productd...E&franq=357 http://www.submarino.com.br/books_productd...E&franq=357 http://www.amazon.com/exec/obidos/ASIN/156...abrieltorreshar Abraços, Gabriel. -
A falácia da “peça de graça” e do “teste grátis”
Gabriel Torres respondeu ao tópico de Gabriel Torres em Comentários de artigos
Olá, Postei o "impostômetro" (continuação do papo): https://www.clubedohardware.com.br/artigos/blog/93 Divirtam-se! Gabriel. -
A falácia da “peça de graça” e do “teste grátis”
Gabriel Torres respondeu ao tópico de Gabriel Torres em Comentários de artigos
Valeu pela força, gente. Eu devo criar o "impostômetro" ainda hoje. O problema de me candidatar a deputado federal é que um deputado só não faz nada, precisa interagir com os outros 500 deputados, e não sei se tenho o dom de ser político. PS: Só um esclarecimento. Brasília não tem formato de ave. Na realidade Oscar Niemeyer quando projetou Brasília fez o desenho em forma de avião. Tanto que ela é dividida em "asa sul" e "asa norte". Abraços, Gabriel Torres -
Fonte de Alimentação Enermax Galaxy 1000 W
Gabriel Torres respondeu ao tópico de Gabriel Torres em Comentários de artigos
Oi Gustavo, A gente sempre tem que listar todos os pontos fortes e fracos dos produtos que analisamos. No caso deste, realmente faltou este componente, que é básico em qualquer fonte. Abraços, Gabriel. -
A Galaxy 1000 W é a fonte de alimentação mais topo de linha da Enermax e uma das fontes mais potentes para desktops e servidores disponíveis no mercado hoje. Ela foi desenvolvida pensando em sistemas SLI-quad e em servidores multiprocessados com até quatro processador, além de ser a primeira fonte de alimentação a estar de acordo com o futuro padrão EPS12V 3.0 (como este padrão ainda não foi finalizado, a Enermax o chama de EPS12V 2007). Vamos dar uma olhada aprofundada nesta fera. Figura 1: Enermax Galaxy 1000 W. Figura 2: Enermax Galaxy 1000 W. Este modelo é chamado internamente de EGA1000EWL, e a Enermax também disponibiliza uma versão de 850 W desta mesma fonte de alimentação, a Galaxy 850 W. Por se tratar de uma fonte de alto desempenho, a Galaxy 1000 W tem alta eficiência e PFC ativo. De acordo com a Enermax esta fonte de alimentação tem uma eficiência de 80% a 85% (fontes de alimentação comuns têm uma eficiência de 50% a 60%), que significa menor perda de energia elétrica – uma eficiência de 85% significa que 85% da potência extraída da rede elétrica é convertida em potência nas saídas da fonte de alimentação e apenas 15% é desperdiçada, ou melhor, transformada em outro tipo de energia, como calor. O PFC ativo (Fator de Correção de Potência), por outro lado, oferece uma melhor utilização da rede elétrica e permite que esta fonte de alimentação esteja de acordo com leis européias, o que permite a Enermax vendê-la neste continente (você pode ler mais sobre PFC em nosso tutorial Fontes de Alimentação). Na Figura 1 você pode ver que esta fonte de alimentação não tem uma chave 110V/220V, característica esta presente em fontes de alimentação com PFC ativo. Na verdade, um truque para verificar se uma fonte de alimentação tem ou não PFC ativo é verificar a existência ou não desta chave. Ainda na Figura 1 você pode ver uma outra característica importante desta fonte de alimentação que é a chave reset do seu circuito de proteção. Seu circuito de proteção tem ainda um buzzer (pequeno alto-falante) que emite sons quando algo der errado na fonte. Tudo nesta fonte de alimentação é exagerado, e não estamos falando apenas da sua potência. Para começar, ficamos impressionados com o seu peso: quase 6 Kg. Como você pode ver nas figuras acima, esta fonte de alimentação é maior do que fontes do padrão ATX12V. Com uma profundidade de 220 mm (contra 140 mm das fontes de alimentação comuns) você poderá instalar esta fonte em qualquer gabinete que tenha 220 mm de sobra entre a parte traseira do gabinete e a primeira baia de 5,25”. Como você provavelmente instalará esta fonte de alimentação em um micro todo de linha, usando um gabinete de boa qualidade, você provavelmente não terá problema em instalar esta fonte. No que diz respeito à refrigeração, esta fonte de alimentação tem duas ventoinhas: uma ventoinha grande na parte inferior da fonte de 135 mm que puxa o ar quente de dentro do micro, e uma ventoinha de 80 mm localizada na parte traseira da fonte que puxa o ar quente para fora do micro. Na Figura 2 você pode ver que esta fonte de alimentação utiliza um sistema de cabeamento modular para os cabos de periféricos, mas alguns desses cabos estão presos diretamente no circuito interno da fonte de alimentação e não fazem parte do sistema de cabeamento modular. Da fonte de alimentação saem vários cabos e conectores: o conector de alimentação da placa-mãe padrão ATX12V v2.x de 24 pinos, um conector EPS12V, dois conectores ATX12V que podem ser usados juntos para criar um segundo conector EPS12V em servidores com quatro processadores, dois conectores de alimentação auxiliar PCI Express para sistemas SLI/CrossFire, um cabo contendo três conectores de alimentação para periféricos, um cabo contendo três conectores de alimentação SATA e um conector para ser ligado na placa-mãe para você monitorar a velocidade de rotação da ventoinha de 80 mm da fonte de alimentação através do seu programa de monitoração favorito. Nós mostramos todos esses conectores na Figura 3. Figura 3: Cabos e conectores principais da Galaxy 1000 W. Na Figura 4 você pode ver em detalhes o conector EPS12V, os dois conectores ATX12V que podem ser transformados em um segundo conector EPS12V para ser usado em servidores com quatro processadores, e o conector para monitorar a ventoinha. Figura 4: Um conector EPS12V, dois conectores ATX12V (que podem ser transformados em um segundo conector EPS12V) e um conector para monitorar a velocidade de rotação da ventoinha de 80 mm. Uma coisa que nos chamou atenção foi a bitola usada nos fios do cabo de alimentação principal da placa-mãe, 16 AWG em vez de 18 AWG como é comum em outras fontes de alimentação de alta potência que vimos até hoje. Traduzindo: esta fonte de alimentação usa fios mais grossos no conector de alimentação da placa-mãe. Todos os outros fios usados nesta fonte de alimentação são de 18 AWG. O sistema modular fornece mais cabos para periféricos, caso você precise. A utilização de um sistema de cabeamento modular é muito interessante já que você precisa encaixar apenas os cabos para periféricos que realmente irá usar, evitando assim que cabos desnecessários ocupem espaço dentro do micro, o que ajuda a melhorar o fluxo de ar. Além disso, se no futuro você precisar de cabos diferentes você poderá adquiri-los com o fabricante em vez de ter que comprar uma nova fonte de alimentação só porque a sua não tem os cabos que você precisa. Um acabamento plástico também é usado nos cabos para protegê-los, ajudando na organização dentro do micro e oferecendo um melhor fluxo de ar interno, o que evita o superaquecimento devido ao número reduzido de cabos bloqueando o fluxo de ar. A Enermax também fornece um estojo plástico para você armazenar todos os cabos para periféricos que não estejam sendo usados no momento. Figura 5: Sistema de cabeamento modular da Galaxy 1000 W. Figura 6: Estojo plástico contendo todos os cabos para periféricos. O sistema de cabeamento modular desta fonte de alimentação é formado pelos seguintes cabos: dois cabos de alimentação auxiliar PCI Express para PCs com quatro placas de vídeo SLI; três cabos para periféricos contendo três conectores de alimentação cada; dois cabos para periféricos contendo dois conectores de alimentação cada e um conector de alimentação para unidades de disquete; quatro cabos Serial ATA contendo três conectores de alimentação SATA cada. Portanto o número total de conectores para periféricos que vem com esta fonte de alimentação é completamente insano: são 16 conectores de alimentação para periféricos e 15 conectores de alimentação SATA. Além disso, esta fonte de alimentação tem quatro conectores auxiliares PCI Express, permitindo a você montar um micro com quatro placas de vídeo em modo SLI sem a utilização de qualquer tipo de adaptador de alimentação, o que é muito bom. Nós decidimos desmontar completamente esta fonte de alimentação para darmos uma olhada. Nós decidimos desmontar esta fonte de alimentação para vermos o que a difere de uma fonte de alimentação genérica. Leia nosso tutorial Anatomia das Fontes de Alimentação Chaveadas para entender como uma fonte de alimentação trabalha internamente e para comparar esta fonte de alimentação com outras. Nesta página teremos uma visão geral, enquanto que na página seguinte discutiremos em detalhes a qualidade e as características dos componentes usados. Nós podemos apontar várias diferenças entre esta fonte de alimentação e uma fonte genérica: a qualidade da construção da placa de circuito impresso; o uso de mais componentes no estágio de filtragem de transientes; o circuito de PFC ativo; o uso de um sensor térmico no dissipador de calor dos diodos de potência para controlar a velocidade da ventoinha e para desligar a fonte de alimentação em caso de superaquecimento; a potência de todos os componentes; o projeto; etc. Na Figura 7 você tem uma visão geral do interior desta fonte de alimentação. Figura 7: Por dentro da Enermax Galaxy 1000 W. O que imediatamente nos chamou atenção foi o uso de dois transformadores, o que significa que esta fonte de alimentação tem circuitos secundários separados para as tensões positivas principais (falaremos mais sobre isto na próxima página). Isto era esperado, pois faz mais sentido usar dois transformadores em vez de construir uma fonte de alimentação com apenas um transformador grande – todas as outras fontes de alimentação de alto desempenho que vimos até hoje utilizavam apenas um transformador. Na Figura 7 você pode ver ainda um pequeno transformador no lado direito (abaixo da proteção plástica), que é usada pela saída +5VSB – em todas as outras fontes de alimentação esta saída é produzida por um circuito independente e, portanto, isto não é algo exclusivo da Enermax. Figura 8: Os dois transformadores principais. Em fontes de alimentação comuns apenas um transformador é usado. Como já dissemos em outros artigos, a primeira coisa que gostamos de ver quando abrimos uma fonte de alimentação para termos uma ideia da sua qualidade é o estágio de filtragem de transientes. Em fontes de alimentação genéricas este estágio tem apenas uma bobina, dois capacitores cerâmicos, um ou dois capacitores de poliéster metalizados e, se tivermos sorte, um varistor (MOV). Esta fonte de alimentação da Enermax não usa um varistor, sendo a primeira vez que vimos uma fonte de alimentação de alto desempenho de um fabricante respeitado a não usar este componente, que é um supressor de transientes. Na verdade, esta é única falha que encontramos neste produto. A Enermax usou “apenas” dois capacitores de poliéster metalizados, dois capacitores cerâmicos e duas bobinas de ferrite neste estágio. Figura 9: Estágio de filtragem de transientes (parte 1). Figura 10: Estágio de filtragem de transientes (parte 2). As outras bobinas que você vê na Figura 10 são usadas no circuito PFC ativo. Agora falaremos em mais profundidade sobre os componentes usados na Galaxy 1000 W. Nós estávamos bastante curiosos para verificarmos quais componentes foram escolhidos para a seção de potência desta fonte de alimentação e também como eles foram interligados, ou seja, o projeto usado. Estávamos dispostos a ver se os componentes realmente forneceriam a potência anunciada pela Enermax. De todas as especificações técnicas descritas no databook de cada componente, estávamos mais interessados na corrente máxima em modo contínuo, dada em ampères (A). Para encontrar a potência máxima teórica do componente em watts podemos usar a fórmula P = V x I, onde P é a potência em watts, V é a tensão em volts e I é a corrente em ampères. Lembre-se que isto não significa que a fonte de alimentação fornecerá a corrente máxima de cada componente, já que a potência máxima que a fonte de alimentação pode fornecer depende de outros componentes usados – como o transformador, bobinas, o layout da placa de circuito impresso e a bitola dos fios – não apenas das especificações principais dos componentes que iremos analisar. Para uma melhor compreensão do que iremos falar aqui, sugerimos que você leia nosso tutorial Anatomia das Fontes de Alimentação Chaveadas. Esta fonte de alimentação usa duas pontes retificadoras RS2005G em paralelo em seu estágio primário. Como cada ponte suporta até 20 A de corrente de forma contínua, a corrente máxima suportada pela seção de retificação do primário desta fonte é de 40 A. Este estágio está impressionantemente superdimensionado: a 115 V ele seria capaz de puxar até 4.600 W da rede elétrica. Supondo uma eficiência típica de 80%, isso significa que essa fonte poderia entregar até 3.680 W sem que esses componentes queimassem. É claro que estamos falando especificamente do limite das pontes de retificação, e a potência máxima que uma fonte é capaz de fornecer depende dos demais componentes usados. Figura 11: Pontes de retificação desta fonte de alimentação. Nada menos do que oito transistores de potência MOSFET são usados no estágio primário desta fonte de alimentação. Quatro 24N50 são usados pelo circuito PFC ativo, enquanto que quatro 2SK2607 (9 A em modo contínuo a 25° C cada) são usados na seção de chaveamento. Para um melhor entendimento sobre a relação entre esses transistores, desenhamos um diagrama simplificado desta seção da fonte de alimentação Galaxy 1000 W, como você pode ver na Figura 12. Figura 12: Diagrama simplificado desta fonte de alimentação mostrando a localização dos oito transistores MOSFET. Como você pode ver na Figura 12 esta fonte de alimentação utiliza dois transformadores com seções de chaveamento e secundário separadas. Dois transistores controlam cada transformador. A configuração usada é a de chaveamento direto usando um transistor, com dois transistores conectados em paralelo de modo a dobrar a corrente máxima que cada chaveador pode suportar. Cada 2SK2607 pode fornecer até 9 A em modo contínuo ou 27 A em modo pulsante (que é o caso, já que o circuito PWM que controla os transistores gera uma onda quadrada para controlá-los), ambos valores rotulados a 25° C. Por isso cada chaveador pode suportar até 54 A – ou seja, até este valor pode ser fornecido para cada transformador e, portanto, a quantidade total de corrente que o primário teoricamente pode fornecer aos dois transformadores é de 108 A – que é uma quantidade de corrente colossal. Figura 13: Transistores MOSFET usados nesta fonte de alimentação. Figura 14: Transistores MOSFET usados nesta fonte de alimentação. Se você prestar atenção nas figuras acima verá que a Enermax colocou pequenas contas de ferrite nos terminais de todos os transistores. Este procedimento foi repetido em todos os retificadores de potência usados no secundário. Essas contas agem como filtros, diminuindo o ruído que pode ser produzido pelo circuito. O circuito PFC ativo é controlado pelo circuito integrado UCC3817 localizado em uma pequena placa de circuito impresso mostrada na Figura 15. Figura 15: Controlador PFC ativo. Como você pode ver na Figura 12 da página anterior, o primeiro transformador controla as saídas de +5V e +12V usadas nos cabos que são conectados à placa-mãe (rotulados como “CPU”, isto é, barramentos virtuais +12V1 e +12V2), enquanto que o segundo transformador controla as saídas de +3,3V e +12V usadas por periféricos (isto é, barramentos virtuais +12V3, +12V4 e +12V5). Pense nesta fonte de alimentação como tendo duas fontes independentes em seu interior. Esta é a primeira vez que vimos esta abordagem, que é excelente por vários motivos. A principal vantagem desta arquitetura é que a linha de +12 V que é conectada à placa-mãe (barramentos +12V1 e +12V2) não é conectada à linha de +12 V usada por periféricos (+12V3, +12V4 e +12V5), portanto qualquer ruído elétrico produzido pelos periféricos não é replicado para o processador da máquina. A desvantagem é que como as saídas de +12 V de cada transformador não são conectadas juntas, você pode enfrentar uma situação onde uma das fontes de alimentação internas está sobrecarregada enquanto que a outra está ociosa, se a potência não estiver bem distribuída (explicaremos mais sobre isso na próxima página). A primeira saída de +12 V (barramentos +12V1 e +12V2) é produzida por dois retificadores Schottky 40CPQ060 instalados em paralelo, cada um suportando até 40 A a 120° C (20 A por diodo interno). A corrente máxima teórica que a linha de +12 V pode fornecer é dada pela fórmula I / (1 – D), onde D é o ciclo de trabalho usado e I é a corrente máxima suportada pelo diodo responsável pela retificação (neste caso, formado por dois diodos de 20 A em paralelo). Apenas como um exercício teórico podemos assumir um ciclo de carga de 30%. Isto nos daria uma corrente máxima teórica de 57 A ou 684 W para esta saída de +12 V. A corrente máxima que esta linha pode realmente fornecer depende dos demais componentes usados, em particular da bobina. A segunda saída de +12 V (barramentos +12V3, +12V4 e +12V5) é idêntica e portanto oferece uma corrente máxima teórica de 57 A ou 684 W. Portanto o máximo combinado para as saídas de +12 V é de 1.368 W. Mas como essas duas saídas não são conectadas juntas elas não podem "emprestar" potência uma para a outra. Nós explicaremos mais sobre isso na próxima página. A saída de + 5V é produzida por dois retificadores Schottky 40CPQ045 conectados em paralelo, que podem suportar até 40 A (20 A por diodo interno) a 120° C. A corrente máxima teórica que a linha de +5 V pode fornecer é dada pela fórmula I / (1 – D), onde D é o ciclo de trabalho usado e I é a corrente máxima suportada pelo diodo responsável pela retificação (neste caso, formado por dois diodos de 20 A em paralelo). Apenas como um exercício teórico podemos assumir um ciclo de carga de 30%. Isto nos daria uma corrente máxima teórica de 57 A ou 286 W para a saída de +5 V. A corrente máxima que esta linha pode realmente fornecer depende dos demais componentes usados, em particular da bobina. A saída de +3,3 V é produzida por mais dois retificadores Schottky 40CPQ045 conectados em paralelo. Usando os mesmos cálculos chegamos a uma corrente máxima teórica de 57 A ou 189 W. A saída de +5VSB (também conhecida como “tensão de standby”) é parruda. Como acontece em todas as fontes de alimentação ATX (mesmo nos modelos genéricos), esta saída utiliza um transformador separado, porém nesta fonte da Enermax um retificador Schottky F20SC6 é usado, que pode suportar até 20 A (10 A por diodo interno). A saída de –12 V é produzida por um regulador de tensão 7912, que pode suportar até 1,5 A. Dessa forma a saída de -12 V tem uma potência máxima teórica de 18 W. Nas figuras abaixo você pode ver todos os retificadores usados nos dois secundários desta fonte de alimentação. Figura 16: Retificadores do secundário usados nesta fonte de alimentação. Figura 17: Retificadores do secundário usados nesta fonte de alimentação. Você pode ver novamente as pequenas contas de ferrite usadas nos terminais de todos os componentes, agindo como um filtro de modo a diminuir o ruído. Esta fonte de alimentação tem ainda um sensor de temperatura conectado no dissipador de calor usado pelos retificadores do secundário, responsável por controlar a velocidade de rotação da ventoinha. Na Figura 18 você pode ver a etiqueta contendo todas as especificações de alimentação da Galaxy 1000 W Figura 18: Etiqueta da fonte de alimentação. Como explicamos, esta fonte de alimentação possui duas fontes independentes em seu interior. Os barramentos +12V1 e +12V2 são conectados à primeira fonte de alimentação, enquanto que os barramentos +12V3, +12V4 e +12V5 são conectados à segunda fonte. De acordo com a etiqueta a primeira fonte tem um limite de 408 W (34 A) enquanto que a segunda fonte tem um limite de 492 W (41 A). Isto é curioso, pois internamente as duas fontes são absolutamente iguais e, portanto, em teoria elas possuem os mesmos limites. Estes números, no entanto, provalmente indicam em que nível as proteções da fonte foram configuradas. Como as saídas de +12 V de cada fonte não estão conectadas juntas a capacidade máxima de cada uma dessas fontes não pode ser somada. Para uma melhor distribuição de potência e eficiência as duas fontes têm de estar entregando mais ou menos a mesma quantidade de potência. Entretanto, a menos que você tenha um sistema multiprocessado, isto não ocorrerá. Placas de vídeo tendem a puxar mais potência do que processadores e, portanto, a fonte interna onde as placas de vídeo são conectadas tende a estar mais carregada do que a fonte onde os processadores estão conectados. Infelizmente não temos os equipamentos necessários para fazer um teste de verdade na fonte de alimentação; precisaríamos criar uma carga real de 1.000 W para verificar se esta fonte de alimentação consegue fornecer ou não sua potência rotulada. As principais especificações técnicas da fonte de alimentação Enermax Galaxy 1000 W são: ATX12V 2.2. Potência nominal rotulada: 1.000 W. PFC ativo: Sim. Conectores da placa-mãe: Conector 24 pinos, conector EPS12V e ATX12V. Este conector ATX12V pode ser transformado em um segundo conector EPS12V. Conectores dos periféricos: quatro conectores auxiliares PCI Express, 16 conectores para periféricos, 15 conectores de alimentação Serial ATA e dois conectores para unidades de disquete. Características extras: Cabo para monitorar a ventoinha de 80 mm, estojo para armazenar os cabos do sistema de cabeamento modular, circuito de proteção com buzzer. Mais informações: http://www.enermax.com Preço médio nos EUA*: US$ 360,00 * Pesquisado no Shopping.com no dia da publicação desta Primeiras Impressões. O uso de dois transformadores independentes traz vantagens e desvantagens. A maior vantagem é a não relicação de ruído elétrico gerado por um lado para o outro. Se periféricos estiverem gerando ruído elétrico, este não chegará ao processador da máquina. Por outro lado a capacidade máxima de potência de cada fonte interna não pode ser somada. Você pode ter uma situação onde uma das fontes internas está bem carregada enquanto que a outra não está entregando quase nenhuma potência. Isto acontecerá especialmente se você não tiver um sistema multiprocessado, já que hoje em dia placas de vídeo estão puxando muito mais potência do que processadores. Falando da potência total anunciada pela Enermax, um kilowatt, temos boas notícias, apesar de não termos o equipamento necessário para fazer um teste real em fontes de alimentação – precisaríamos criar uma carga real de 1.000 W para verificar se esta fonte de alimentação poderia fornecer ou não sua potência rotulada. Primeiro, a potência rotulada leva em consideração uma temperatura de 50° C. O que isso importa? Quando o fabricante não determina a temperatura, normalmente significa uma temperatura de 25° C. O problema é que quando a temperatura da fonte aumenta, sua capacidade de fornecer potência diminui. Isto significa que uma fonte de alimentação de 500 W a 25° C não será capaz de fornecer os 500 W a 50° C – neste caso, portanto, esta fonte na verdade não é de 500 W, já que ela NUNCA trabalhará a 25° C. Fontes de alimentação trabalham tipicamente entre 35° C e 40° C. A Enermax afirma que esta fonte fornecerá 1.000 W mesmo quando ela estiver quente. A segunda coisa que é realmente impressionante nesta fonte de alimentação é que todos os componentes de potência podem suportar muito mais corrente/potência do que o anunciado pela Enermax. Outras características desta fonte de alimentação incluem alta eficiência (o que significa redução na conta de luz), PFC ativo, o uso de componentes de alta qualidade, sistema de cabeamento modular, duas ventoinhas (com um cabo para monitorar a velocidade da ventoinha menor em seu programa de monitoração favorito) e várias proteções. Falando em proteções, esta fonte tem um buzzer que emite bips caso algo de errado aconteça com a fonte. Com quatro conectores de alimentação auxiliares PCI Express para ser usado em PCs com quatro placas de vídeo em modo SLI e dois conectores EPS12V – suportando sistemas com até quatro processadores –, você poderá usar esta fonte em micros ou servidores de altíssimo desempenho sem problemas. Nós ficamos impressionados com os componentes usados dentro desta fonte de alimentação, todos de alta qualidade. Dos retificadores usados, podemos dizer que esta fonte de alimentação pode provavelmente fornecer a potência rotulada de 1.100 W. Infelizmente não temos o equipamento necessário para testar realmente uma fonte de alimentação; precisaríamos criar uma carga real de 1.000 W para verificar se esta fonte poderia ou não fornecer a potência rotulada. A Galaxy 1000 W é uma fonte de alimentação muito cara, cotada nos EUA na faixa dos US$ 360, três vezes mais do que o preço médio de uma boa fonte de 500 W por lá. Se dinheiro não é um problema para você, esta é provavelmente a melhor fonte de alimentação de alto desempenho que o dinheiro pode comprar. Entretanto, pelo menos do ponto de vista técnico, esta fonte deve ser usada apenas em sistemas multiprocessados para um melhor balanceamento de carga. Se você estiver rodando apenas um processador com quatro placas de vídeo talvez outros produtos de 1.000 W irão prover um melhor balanceamento da carga (neste exemplo uma das fontes internas estaria pouco carregada, enquanto que a outra estaria altamente carregada). A único ponto negativo que vimos neste produto foi a ausência de um varistor, que é um filtro de transientes, em seu filtro de entrada.
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Fonte de Alimentação Enermax Galaxy 1000 W
Gabriel Torres postou um tópico em Comentários de artigos
Tópico para a discussão do seguinte conteúdo publicado no Clube do Hardware: Fonte de Alimentação Enermax Galaxy 1000 W "A Galaxy 1000 W da Enermax é uma das fontes mais potentes disponíveis hoje, fornecendo impressionantes 1.000 W. Nós desmontamos completamente esta fonte de alimentação para darmos uma olhada. Confira." Comentários são bem-vindos. Atenciosamente, Equipe Clube do Hardware https://www.clubedohardware.com.br -
ATI: reciclando placas antigas com novos nomes
Gabriel Torres postou um tópico em Comentários de artigos
Tópico para a discussão do seguinte conteúdo publicado no Clube do Hardware: ATI: reciclando placas antigas com novos nomes "A ATI lançou ontem três novos chips, e dois deles (Radeon X1300 XT e Radeon X1650 Pro) são modelos antigos com novos nomes. Entenda." Comentários são bem-vindos. Atenciosamente, Equipe Clube do Hardware https://www.clubedohardware.com.br -
A ATI lançou ontem três novos chips. Não sei se você prestou atenção nas especificações dos chips, mas a Radeon X1300 XT e a Radeon X1650 Pro são na verdade uma Radeon X1600 Pro e uma Radeon X1600 XT usando novos nomes. Enquanto que todos os demais membros da família Radeon X1300 têm quatro motores para processamento de pixel shader, a Radeon X1300 XT tem 12, igualzinho à Radeon X1600 Pro. A Radeon X1300 XT e a Radeon X1600 Pro rodam no mesmo clock (500 MHz) e acessam a memória na mesma quantidade de bits (128 bits). A única diferença entre elas é o clock da memória, que é 800 MHz na Radeon X1300 XT e 780 MHz na Radeon X1600 Pro – um aumento de 2,5%, o que é insignificante e provavelmente nem vai dar diferença em testes de desempenho. Quase a mesma coisa acontece entre a Radeon X1600 XT e a Radeon X1650 Pro. Ambas têm 12 motores para processamento de pixel shader e acessam a memória na mesma quantidade de bits (128 bits). A Radeon X1650 Pro roda a 600 MHz enquanto que a Radeon X1600 XT roda a 590 MHz – um ridículo aumento de 1,7% –, enquanto que o novo modelo acessa a memória a 1,4 GHz, contra 1,38 GHz na Radeon X1600 XT – um aumento de apenas 1,45%. Apostamos que a Radeon X1650 Pro vai obter o mesmo desempenho da Radeon X1600 XT em testes de desempenho. Sinceramente, qual é o objetivo em lançar essas “novas” placas de vídeo? Apenas dizer “ei, nós queremos fazer você acreditar que estamos lançando produtos novos”? Simplesmente ridículo. A Radeon X1950 XTX, no entanto, é definitivamente um novo produto. Ela tem as mesmas especificações técnicas da Radeon X1900 XTX mas acessa a sua memória a 2 GHz e usa os novíssimos chips GDDR4 (a Radeon X1900 XTX acessa a sua memória a 1,55 GHz).
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A falácia da “peça de graça” e do “teste grátis”
Gabriel Torres respondeu ao tópico de Gabriel Torres em Comentários de artigos
Oi Gustavo, Infelizmente eles querem mais do que isso, é o que me referia quando dizia que querem trocar uma peça de R$ 400 por um espaço publicitário bem maior do que este. No outro dia um representante (maior distribuidor exclusivo) de uma grande empresa conhecida de todos disse que não tinha interesse de enviar material "porque este produto vende bem, nem precisa de divulgação". É mole? O pessoal se contenta com pouco! Se o produto vende bem poderia vender ainda mais com um teste aqui! Quanto aos políticos, a questão toda é que votamos mas não cobramos. Em países civilizados a população é que fiscaliza o que os políticos estão fazendo e vão protestar quando as coisas não estão sendo feitas. Infelizmente o brasileiro de uma forma geral é muito passivo. Vota e no dia seguinte já se esqueceu em quem votou. Ou vota em amigos, primos, conhecidos ou naqueles que oferecem maiores "vantagens", não naquele que julga estar mais bem preparado. Infelizmente não é exigido uma prova ou um curso de nivelamento para os políticos. Abraços, Gabriel Torres -
A falácia da “peça de graça” e do “teste grátis”
Gabriel Torres respondeu ao tópico de Gabriel Torres em Comentários de artigos
Valeu pessoal, esse foi um desabafo mesmo. O problema é que o povão não para pra pensar nisso, pois no Brasil o imposto está embutido no preço das coisas e ninguém percebe o quanto vai para o governo. Existe um projeto de lei para mudar isso (isto é, que apareça nas notas fiscais e cupons fiscais os valores pagos em impostos), mas quem disse que é interesse do governo que o povo tenha noção que metade do preço de tudo vai para o governo? Acho que vou montar um "impostômetro", atualizado mensalmente com os impostos que pagamos, aguardem. É um absurdo. E a CPMF? Quer imposto mais sacana? Quanto a sugestão de permuta de peças em troca de publicidade, o problema é que salvo raras exceções é desvantajoso para a gente. A maioria dos lojistas/distribuidores querem uma permuta desbalanceada, por exemplo, trocar uma peça de R$ 400 por um espaço publicitário que vale R$ 1.000. Como felizmente estamos com bons anunciantes, preferimos vender o espaço e usar o dinheiro para pagar os impostos, comprar peças, etc. Sem contar que precisamos de grana para equipar nosso laboratório, né? Abraços, Gabriel.
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