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Sérgio Lembo

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Tudo que Sérgio Lembo postou

  1. O duro que não é simples comparação. É integrador, capacitor variável na realimentação negativa, tem que ajustar para ter estabilidade. Capacitor variável é simples de montar. Na saída do operacional coloque um trimpot ao GND. entre ele e o GND um resistor de 5%. O capacitor vai do cursor para a realimentação negativa. Isso faz o capacitor variar de 5% a 100% do valor. As comparações que se seguem tais como tensão e corrente são feitas da mesma forma. Da saída da corrente é que vai para a comparação de disparo. Uma rampa simples não é o melhor recurso pois não é onda quadrada que vamos disparar, é senoidal. Fazer uma cosenoide dos 60Hz no ligar da rampa lineariza a resposta do disparo do SCR. Para isso é conveniente que a fonte seja por transformador, esquece a chaveada. Ele nos dará a referência de zero grau e a geração da cosenóide. É bom saber que um trafo comum pode dar alguns graus de defasagem mas para essa aplicação não faz sentido um trafo de sincronosmo. Caro demais. Depois de tudo montado tem a técnica para fazer o ajuste dos 3 integradores (comparador com realimentação por capacitor).
  2. De forma adicional o retorno de corrente pode ser utilizado para limitar a corrente máxima sobre o motor. é mais uma elaboração. Na placa que trabalhei o circuito limitador permitia uma sobrecorrente de 50% por 5 seguntos, mais um operacional apenas para essa função.
  3. @.if Simples. Existe uma relação entre a tensão média e a rotação de um motor DC básico. A força contra-eletromotriz, lembra disso? Pense como um zener ideal com a resistência interna em série. A tensão sobre o motor ideal é proporcional à rotação. A tensão total aplicada é a soma do motor ideal + a queda na resistência interna. Conhecendo a corrente sobre o motor a velocidade é proporcional à informação de tensão sobre o motor menos a corrente. Isso substitui o tacogerador e com circuitos muito bem elaborados dá uma precisão de velocidade de 1%. Com tacogerador o mesmo circuito dá 0,1%. Numa elaboração mais simples podemos ter uns 3%, o que dá conta da aplicação.
  4. Não entendi esse capacitor após a ponte retificadora. Tira esse treco daí. Só serve para provocar picos de corrente no dimmer e na ponte retificadora. Motor DC desse porte não necessita disso. Além do que só serve para fazer grande diferença na rotação quando está com gente sobre a esteira ou não. Sobre fazer um controle de velocidade para esse motor não é tão difícil assim. Um opamp quádruplo, o LM358 da vida + 1 transformador de corrente para não ter que usar shunt dá conta. Fazendo uma coisa bem simples, uma estabilidade de 2% na velocidade. Ou usando um timer monoestável NE555 no lugar do Transformador de Corrente para converter os pulsos em tensão. O chato é fazer um detector de zero grau sem deixar a placa toda (e o potenciômetro de velocidade também) na rede viva. Muito inseguro.
  5. 42V x 0,5A são 20W, dá para aproveitar sim. mas não vai conseguir alterar a potência. Ao baixar a tensão de saída se aumenta na mesma proporção a corrente de saída. O circuito é provavelmente um fly-back. Essa arquitetura não transfere tensão definida para a saída e sim quantidades de energia a cada ciclo. A regulação se dá por inibição da transferência quando a tensão alvo é atingida. Vai ter que ver o circuito utilizado na área de regulação para definir a forma de alterar. O processo é simples: Aí no circuito vai encontrar um fotoacoplador. A parte que nos interessa é o circuito ligado ao diodo do fotoacoplador.
  6. @aphawk Não tenho domínio sobre rádio mas fico pensando se não seria possível usar o LORA nessa solução. A frequência dele possui uma boa penetração em paredes mas sobre fazer cripto nem imagino como.
  7. Tranquilo. Elas se destinam a ajudar dividir a corrente de saída entre os 2 transistores em paralelo. Até 1/2W dá conta. Fica à vontade do freguês e sai mais barato que um pot de 5 voltas. Não. Pelo que entendi a fonte vai ter mais de 30V em cada braço em relação ao GND. Então os transistores tem que ter no mínmo 60V de Vce. os modelos citados são para 30V. Pode ser até os Tip 35A e TIP36A de 60V. o C é de 100V. A fonte prevê até 3A, com 2 em paralelo fica 1,5A por transistor. Nessa corrente o ganho deles é excelente e Q1 e Q2 serão pouco exigidos. Inclusive o resistor do coletor de Q1 e Q2 se destinam a aquecer no lugar dos transistores. O ajuste de simetria deve ser feito por um multivolta pequeno na placa. Sobre o circuito supervisor, vai ter a mesma dificuldade de análise que o circuito que faz a simetria. Só faz sentido em circuitos que exijam redundância. Não é o caso. Complementando, dá para fazer a fonte sem o paralelismo mas fica a dificuldade em refrigerar o transistor. Ao dividir o calor em 2 componentes as coisas ficam mais fáceis. O mesmo dissipador melhora em 40% a capacidade de refrigeração. Te.m apenas que ter inteligência no momento de fixar os transistores no dissipador. No desenho abaixo é como deve ser dividido o espaço do dissipador entre 2 transistores que terão a mesma exigência (nosso caso)
  8. Com a saída alta o aquecimento é menor, fica menos tensão no transistor de saída.
  9. Um possível ripple na saída poderá ser causado se houver ripple em +12. Verifique com um osciloscópio e se for o caso troque D5 pelo TL431 que resolve a questão. D6 não necessita ser alterado.
  10. Concordo plenamente contigo mas talvez seja interessante em protótipos e ensaios de potência. No caso do protótipo, uma vez ajustado o projeto parte-se para uma fonte mais adequada. É para bancada mesmo. Caso use R10 e R11 entre 39k e 47k com precisão de 1% o ajuste de simetria pode ser trocado para 1k, dando mais precisão ao ajuste. R10 e R11 tem que ser obrigatoriamente iguais.
  11. Difícil não é. O esquema é até simples, se baseia em operacional. Mesmo que as tensões superem a alimentação do operacional dá para fazer mini-fontes internas de baixa corrente para tais operacionais, zener + transistor, simples assim. A questão é que por ser linear e com tensões médias vai esquentar um bocado, faz parte. Supondo que a use para baixa tensão na saída com alta corrente vai ter uns 40W de aquecimento por braço. Haja dissipador, vai ter que utilizar ventilação forçada.
  12. O contato NF de K1 impede o acionamento de K2 e vice-versa. Caso o esperto do operador consiga simultaneidade de acionamento de B1 e B2 possivelmente teremos apenas uma vibração das bobinas mas para se evitar tais sabotagens e outros percalços é que se usa o intertravamento mecânico dos contatores, que nada mais é que uma gangorra entre eles que impede que ambos consigam descer o bloco de contatos. Opcionalmente se pode utilizar botões com 2 blocos de contato, 1NA + 1NF, e fazer intertravamernto elétrico entre eles. Fica um ninho de rato de tantos fios mas funciona.
  13. Alguns cuidados: Ao comprar o par de contatores peça com intertravamento mecânico. Para cada marca / modelo há um intertravamento. Nem todos os vendedores de contatores possuem o acessório mas todos os que possuem o acessório também vendem o contator correspondente. O relé temporizador K3 destina-se a impedir que o motor parta enquanto não houver parado. O tempo de parada depende da máquina acionada. Algumas são tão resistentes ao movimento que param rápido. Outras possuem uma grande inércia e demoram a parar. Os 5 segundos sugeridos talvez tenham que ser alterados. Na compra do motor existe a opção com freio. É um freio normalmente travado por molas que abre quando o motor é energizado. Isso dá uma freiada mais rápida e não provoca nenhuma alteração no esquema elétrico pois a bobina do freio é ligada internamente ao motor. Botões: B0 desliga B1 liga à direita B2 liga à esquerda Alguns caprichos antes de iniciar a montagem: Note que não há número nos contatos dos botões e nem nos auxiliares de K1 e K2. A numeração depende de alguns detalhes de posicionamento que variam pois o primeiro dígito é a posição da fileira e o segundo corresponde ao tipo de contato, uma chatice da norma. Em outras palavras, a numeração poderá variar de um modelo para outro. Escolhido e comprado os contatores, antes de iniciar a montagem complete o desenho com as numerações dos contatos. Isso é importante para evitar erros na montagem. Temos o tempo do planejamento e o tempo da montagem. Sobre os botões de emergência: Esqueci de colocar no desenho mas são botões colocados em série com o botão de desliga B0, simples assim.
  14. Que tensão pretende usar? 220V 3 fases? Pelos contatores e relé utilizados aparenta ser 440V. O contator LC1 D25 só suporta esse motor em 380V ou 440V e LC1 D9 suporta 50A mas precisamos de 2 para um comando com reversão. Em 220V a corrente nominal é de 27,8A mas cai pela metade com 440V. O comando é simples e inicia sabendo: - a tensão do motor e a corrente nominal do motor na tensão selecionada. - se será partida direta ou triângulo estrela. - como será comandado (botão, pedal, contato externo, limitadores de posição, etc). - se a tensão do comando (bobinas dos reles e contatores) será a mesma que a do motor. Para se iniciar um projeto de comando a primeira coisa a ser definida é o propósito e as características de comando (comportamento) desejadas, ninguém conhece tanto suas necessidades quanto você, é a partir dela que se inicia o projeto. Depois se parte para o desenho elétrico e seleção dos componentes.
  15. Exato. Na maioria dos motores há uma interação entre a parte fixa e a girante. No motor de passo o que se tem são eletroímãs cujo funcionamento e consumo independe se o eixo girou ou não.
  16. Errado. Esse raciocínio é válido para motores de indução pois quanto maior o escorregamento maior a tensão no secundário do motor. Também é válido para o motor DC com escovas pois um aumento de carga ao reduzir a rotação diminui a FCEM e por consequência aumenta a corrente da armadura. No motor de passo não há interação entre o desempenho dinâmico do motor e o consumo das bobinas. Isso significa que estando o motor de passo com o eixo livre, com carga ou até mesmo travado o consumo e aquecimento é o mesmo.
  17. Não conseguiste usar toda a potência dos 4 leds mas isso não invalida o controle dinâmico que conseguiste nos leds. Verjamos: os leds de 3,4V nominais possuem uma tensão zener de 2,8V. Nessa tensão a corrente é zero. Os 0,6V restantes para os 3,4V são da resistência interna. Na associação 4 leds para 12V tem-se 3V por led ou 0,2V na resistência interna. O fluxo de luz é proporcional à corrente, não à potência. Podemos dizer então que conseguiste uns 35% da luminosidade nominal de cada led (a curva corrente x lumens possui um joelho) com um consumo de 29% da potência nominal.
  18. Creio que houve algumas distrações no descrito acima. 1) O limite de 10% da capacidade para a corrente de carga se aplica as baterias estacionárias. Se a automotiva tivesse tal limitação as baterias dos carros nunca que suportariam 5 anos. A recarga vai direto do alternador para a bateria sem qualquer tipo de controle. 2) O controlador de PWM acima é para fazer extração de energia de placa solar, todo o desempenho dele é construido nesse sentido, não se aplica ao propósito. Falemos de coisas mais simples que darão resultado. As fontes de potência costumam ter um, potenciômetro de ajuste de tensão. Regule para 13,4V, é uma excelente tensão de flutuação que faz boa recarga sem provocar perdas da água por hidrólise. Como não são caras, pense numa fonte de 12V x 5A ou mais. Coloque entre a fonte e a bateria um resistor de fio de 0,22R x 20W ou 0,18R x 20W (melhor) caso use fonte de 10A para limitar a corrente de recarga caso a bateria se descarregue demais. Note que no canto inferior direito tem um pot de ajuste. Acabo de ver ofertas de 12Vx5A a 26$ e a de 10A por 32, apenas 6 reais a mais. Isso resolve a questão da recarga da bateria. Para detectar a queda de tensão de rede e acionar automaticamente a emergência um recarregador de celular de 5V que deve ter jogado por aí + um relé de 5V. Ligue o modulo na fonte de 5V e faça com que o contato NC (normal closed = fechado) ligue a carga. Sempre que a energia cair o relé desarma e o milagre da luz se fará. O módulo custa 10$. Essa é a base do projeto, mas pode ser refinado. Note que não há controle de descarga da bateria. Se descarregar demais pode estragar.
  19. Outra solução é esta, uso mais confortável que a chave seletora. Mantém a botoeira atual mas necessita um contator auxiliar.
  20. Entendi mas não compreendi. Já vi muitos motores com dezenas e até centenas de CV serem ligados sem que o contator utilizasse contato de selo. Os auxiliares, quando usados, eram para outras funções, não a de selo. Quanto aos riscos, vejamos: interruptor doméstico suporta 250Vac contra 220Vac solicitados. Também suporta uns 10A para uma carga (bobina) que não chega a 0,2A. No entanto, se desejar usar uma caixa com furos de 17mm ou 22mm para utilizar botões ou chaves seletoras de painel, tudo bem. https://produto.mercadolivre.com.br/MLB-1793988519-chave-seletora-2-posições-225mm-_JM#position=15&search_layout=stack&type=item&tracking_id=3a855ddc-f5ff-404d-93a9-8f17d9e46167
  21. @Mega Blaster Simples: substitua o modelo atual de botoeira que fornece apenas um pulso que precisa ser retido por um interruptor simples, que tenha a mesma ação que o interruptor de luz doméstico. Note que com a ação proposta qualquer um (botão ou pedaleira) consegue ligar o motor mas a pedaleira só conseguirá desligar se o botão estiver desligado. Da mesma forma o botão só conseguirá desligar se o pedal estiver aliviado. Pelo que entendi ela está utilizando o botão que veio na caixa. Se não der para adaptar um outro no espaço a solução é esquecer o interruptor original e ligar com um interruptor de sobrepor, solução simples de implantar e barata.
  22. No desenho anterior esqueci de colocar o pedal, mas a diferença é pequena, veja só:
  23. Até pouco tempo atrás era comum se ver os mata mosquitos de luz fluorescente azul nos açougues. De vez em quando escutávamos um mosquito fritando na energia. De led nunca vi. Uma diferença entre os leds e a lâmpada fluorescente: Leds emitem uma frequência específica de luz enquanto as fluorescentes emitem uma gama de frequências.
  24. O alicate de AC é um transformador de corrente com apenas 1 espira no primário. Tanto é que quando queremos medir correntes baixas basta enrolar o fio medido algumas vezes na garra para multiplicar a leitura. No alicate DC na parte interna há uma bobina ligada a um oscilador. Como toda indutância oferece uma resistência à passagem do AC. Quando se passa uma corrente contínua no circuito magnético a resistência ao AC diminui e é essa variação que o alicate DC lê.
  25. @albert_emule O regulador não é o alvo, é o meio. O alvo é um oscilador de precisão com o LMC555. Pretendo utilizá-lo para leitura de uma escala capacitiva onde o período do oscilador seja proporcional à leitura (5us / mm). Nada que um micro não resolva, é a parte mais simples quando se usa o Capture do Timer. Já tentei o mesmo processo com um monoestável e com cabo curto (2m) funcionou bem. No cabo longo (97m, cabo de rede com 2 pares trançados) o atraso provocado pela capacitância do cabo tanto no disparo como na recepção começou a me incomodar. Num teste com 15m de cabo simples 4 vias, somente o sensor distante e o resto junto ao micro a resposta começou a oscilar demais. Fazendo o oscilador junto ao sensor mas mantendo a fonte distante melhorou mas não o suficiente para a minha ambição (oscilava +-5mm). A decisão de fazer a fonte e o oscilador astável implantados no sensor é recente e está em andamento. Na decisão de trocar o monoestável pelo astável pesou o seguinte: já não posso eliminar os atrasos provocados pelo cabo, vou conviver com eles. Trabalhando apenas com a borda de subida o intervalo de tempo entre duas consecutivas deverá ser o mesmo, pois o atraso quer vier ocorrer na primeira recepção deverá (assim espero) se repetir na segunda. A saída do oscilador é um transistor PNP coletor aberto alimentado antes do regulador de tensão local. É um projeto que iniciei em 21 e que passou 22 sem avanços, retomei este mês.

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