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Sérgio Lembo

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Tudo que Sérgio Lembo postou

  1. Sim, passa a ser uma fonte de backup, só entra quando a outra queimar. A questão é a seguinte: quanto mais elevada for a precisão de regulagem mais baixa é a impedância de saída. Não confunda precisão com exatidão. Precisão é a capacidade de se manter um resultado estável, exatidão é quando o valor médio dos resultados estão centrados no preset. Supondo 2 fontes idênticas com uso de transformador + ponte de diodos + capacitor, apenas isso. A tensão de saída do transformador cai razoavelmente com a entrada da carga, passa de 5%. Então essa elevada impedância de saída permite o paralelismo porque se passa a ter um equilíbrio dinâmico das cargas. Nos amplificadores lineares de áudio com 2 ou mais transistores em paralelo se coloca um pequeno resistor nos emissores dos transistores pelo mesmo motivo.
  2. Não se coloca fonte chaveada de tensão (que está chamando erroneamente de reatores) em paralelo. A razão é simples: são muito precisas no funcionamento e a referência de tensão sobre a qual trabalham variam em função da temperatura. Suponha que na regulagem haja apenas 1mV de diferença de tensão. Por exemplo: fonte A com 12,005V e fonte B com 12,006V Quando as 2 são colocadas em paralelo a fonte A fica preguiçosa pois, se a regulagem dela é para enviar energia sempre que a saída estiver abaixo de 12,005V, havendo 12,006V fornecido pela fonte B não faz sentido enviar energia. Isso faz com que a fonte B tenha que segurar sozinha toda a carga. Com a queima da fonte B por sobrecarga a fonte A passa a trabalhar sozinha para manter os 12,005V.
  3. Um simples exercício de lógica: a parte sensora do integrado está dentro do chip. Por consequência mede a temperatura dele.
  4. Para recarga de bateria automotiva certa vez usei um trafo de 12V, devia ter uns 50VA. Coloquei uma ponte retificadora e um resistor de fio de 2R em série. Dava conta e por ter conseguido uma ponte que vem moldada numa caixa metálica de dissipação, ficou numa montagem de aranha mesmo. Com meia hora a bateria já estava viva para dar a partida no carro.
  5. Mosfet de alta corrente e muito rápido este ai, feito para conversor de alta frequência. Certamente é uma daquelas fontes de baixa tensão próximas da CPU. O modelo que pretende colocar aguenta bem a corrente mas é um pouco mais capacitivo. Note que o Rg recomendado para ele é o dobro do original. Por sorte os resistores smd costumam vir com os valores gravados. Se o Rg da placa for menor que o recomendado para o modelo substituto talvez seja melhor realizar a troca junto com o mosfet. Se não trocar também irá funcionar mas a vida útil poderá ser reduzida por stress de corrente no gate.
  6. Interessante a saga. Sobre escovas: para comprar basta saber as medidas. As 2 primeiras se referem ao tamanho da superfície de contato e a terceira é a altura da escova. Se está faiscando é porque gastou tanto que a mola não faz mais a pressão necessária. É hora de trocar. Caso não tenha a indicação da medida original considere no mínimo 50% a mais a altura da nova em relação à altura da gasta. Se for muito maior que isso pode comprar sem medo. No momento de instalar caso esteja excessivamente alta basta limar o excesso. Feita a instalação, antes de ligar vai ter que fazer a calagem das escovas novas. Significa ajustar a superfície de contato ao diâmetro do coletor. Coloque uma lixa entre o coletor e a escova com o abrasivo ao externo e vá girando. Sobre ser carvão puro ou grafitado, me desculpe. Todas são de grafite. Da mesma forma que se produz grafite de escrita mais duro ou mais mole o mesmo vale para os grafites utilizados nas escovas.
  7. Entendendo o fusível: ele só queima rápido quando submetido a uma corrente várias vezes maior que seu valor nominal. Um fusível de 10A é construido para permitir a passagem de até 10A sem aquecer demais. Vai deixar passar 11A sem muita dificuldade e para 12A vai levar uns 20 minutos para abrir.
  8. Não reclame da queima do fusível. Ele está se sacrificando para salvar seu conversor. Indo para a solução: além do climatizador, o que mais está ligado nos 48V? Caso haja outras cargas além do climatizador adquira outro conversor para alimentá-las. Entenda uma coisa. Potência = tensão X corrente. Seu conversor envia 48V para a saída independente do consumo do climatizador e da tensão de entrada. Se a entrada é 12V nominais suponho ser de uma bateria. A bateria bem carregada fornece 12,5V. Caso o climatizador esteja consumindo 140W teremos 2,9A na saída e 11,2A na bateria. Não estou considerando aqui o rendimento do conversor. Com a queda de carga da bateria, quando a tensão dela estiver nos 11V a corrente na bateria será de 11,7A, aumenta para compensar a queda de tensão.
  9. @euleozinho Há também outra questão: a tensão máxima de saída do operacional quando saturado (Voh no datasheet). Ele não atinge o Vcc de alimentação. Eu coloquei um zener de 2V7 para tentar compensar isso mas talvez não seja suficiente. Pensando melhor o uso de um comparador ao invés do operacional seja recomendado. O desenho é o mesmo mas a pinagem muda. Nesse caso o zener pode e deve ser eliminado.
  10. Por exemplo: colocando-se um indutor de apenas 100uH terá um di/dt máximo de 120mA/us. Em caso de curto total, levará 33us para atingir a corrente nominal de 4A e mais outros 33us para chegar aos 8A. 33us é tempo de sobra para que o operacional e o mosfet consigam desligar. Parâmetros do indutor: Indutância: 100uH Saturação => 10A Resistência interna =< 100mR Da mesma forma que foi colocado um diodo anti-paralelo com a carga também terá que ser colocado outro com esse indutor.
  11. @euleozinho Qual o transistor que você utilizou? Qual a sequencia utilizada no teste? O circuito testa a resistência da bobina para habilitar ou não o acionamento do mosfet. Então liga-se a bobina no testador e depois inicia-se os disparos no gate. Caso a bobina em curto seja colocada com o gate previamente acionado o tempo de resposta da proteção não dará conta de evitar o surto de alta corrente. Para se ter um testador a toda prova vai ter que colocar um indutor série para criar uma rampa de corrente de pelo menos 5us para dar tempo de resposta.
  12. @Luiz Fernando Vieira Concentradores... acertadores... mas de que raios está falando? Caso esteja nacionalizando termos ingleses para o português, esqueça isso. Só causa confusão. A palavra dielétrico costuma ser utilizada em 2 situações: - rigidez dielétrica: é a tensão máxima que pode ser aplicada sem causar deterioração. No gate de mosfet é dado pelo Vgs máximo. - constante dielétrica: é usada para cálculo de capacitância entre 2 superfícies. Ar e vácuo possuem valor 1. O esmalte utilizado na isolação de fios elétricos entre 3 e 5 (depende da formulação). No caso específico dos gates que utilizam oxido de silício tal valor só interessa aos fabricantes. Aos usuários é dada a capacitância resultante.
  13. Se estiver falando do AOD4184 ele até aguenta a corrente mas é canal N. O projeto utiliza canal P. O NTMD4184 é canal P mas não aguenta a corrente. Outra coisa: pretende mesmo acionar o solenoide 100x por segundo? São tão rápidos assim? Estamos falando de 10ms para que este acione e desarme, ciclo completo. Para que tenha ideia, esses relé pequenos de placa eletrônica levam cerca de 60ms só para armar, um contator cerca de 120ms.
  14. Sim. Vai usar um microcontrolador? Qual a tensão desse PWM? Quais as tensões disponíveis no circuito de PWM? De preferência utilizar fontes distintas para a potência e PWM. As correntes somadas de 10 solenoides são muito elevadas e a perturbação da rede elétrica pode dar tilt no seu controlador. Com fontes distintas, sem compartilhar sequer o GND e acionamento por optoacoplador nos livramos desse transtorno.
  15. Então serão 10 circuitos iguais a este. Foi projetado para 12V mas pode ser adaptado para outra tensão. O teste inicia quando o operador coloca o solenoide no testador. Note que em paralelo ao transistor de chaveamento há um resistor de 240R. Esse resistor imporá uma corrente de 50mA no solenoide em teste. Caso o solenoide esteja em curto ou abaixo da resistência mínima o operacional fica com a sua saída em nível alto, impossibilitando o acionamento do mosfet e acendendo um led de alerta. Esta saída também pode ser utilizada para acionamento de um buzzer, mas terá que colocar um transistor, o operacional tem baixa corrente de saída. Para entender o ajuste: Se o solenoide em bom estado possui 3R nominais e for determinado por ti que a resistência real dele tem que ter um mínimo de 2R7. 2R7 x 50mA = 135mV. Com o auxílio de um multímetro ajuste a giga de teste para 135mV. Na seleção do mosfet procure um modelo que tenha resistência muito baixa, de preferência bem abaixo de 10mR ou terá que utilizar dissipadores grandes e caros. É mais fácil encontrar mosfets de baixíssimo Rds se tiver como trabalhar com SMD. Caso os testes sejam sempre feitos com solenoides do mesmo modelo o ajuste formado por R3, R4 e RP1 poderá ter sua saída comum para todos os circuitos. Na compra do resistor R1 de 240R não compre de fio. Prefira o de carbono ou, se possível, de metal filme. Talvez tenha que fazer associações série / paralelo por conta da potência dissipada. Isso é instrumentação, medida de valores. Os resistores de fio apresentam uma variação muito grande da resistência em função da temperatura. O teste de qualidade é simples: Coloque o resistor no multímetro em modo de resistência e aqueça o resistor com um isqueiro. Se variar menos que 1% tá aprovado.
  16. Então tudo muda de figura. Não será um estágio de saída mas uma giga de testes. Diga quais parâmetros pretende medir e a rotina pretendida em cada solenoide a ser testada. Serão os parâmetros do projeto.
  17. @euleozinho Como assim vai ter que trocar 2 fusíveis ao dia? Se o fusível está queimando já é um alerta de que o solenoide já começou a deteriorar. Por acaso os solenoides são tão vagabundos para queimas constantes?
  18. PWM em solenóide? A forma mais simples, barata e segura de alimentar esse tipo de carga é por relé. Para reduzir o faíscamento dos contatos nas manobras pode colocar um diodo antiparalelo com o solenóide. Pode ser o 1N4001. Mesmo sendo para 1A suporta breves surtos de corrente. Solenóides realmente entram em sobrecarga com frequência. Um fusível de vidro resolve o problema, sendo até possível colocar um aviso de queima do fusível. O interessante da queima do solenoide é que se dá aos poucos. As espiras da bobina vão entrando gradualmente em curto, o que eleva a corrente mas não interrompe o funcionamento. A queima só ocorre quando a quantidade de curtos na bobina eleva a corrente a um valor insuportável para o fio.
  19. Nem pensar. Simplesmente não funcionaria. Olhando para as interações magnéticas existentes no motor AC de indução, o que diferencia eles de um transformador são os rolamentos mais o fato do secundário (induzido) estar em curto. A tensão no secundário é baixa mas a corrente elevadíssima. Magnetismo = corrente X número de espiras. Isso faz com que o induzido comece também a produzir magnetismo e a interação entre esse magnetismo e o do estator é que produz a rotação.
  20. Vai com calma. O motor dc citado antes possui campo (bobina externa) e armadura (rotor) independentes. Podem ser ligados em fontes distintas de energia, pode ate mesmo substituir a bobina do campo por imãs permanentes, pois ali o que nos interessa é ter um ímã de intensidade e polaridade constante. É também chamado de motor paralelo e na sua representação se tem um círculo (armadura e lateralmente a este uma bobina (campo). No motor universal a bobina e o campo são colocados em, série, por conta disso também é chamado de motor serial.
  21. Uma instalação cheia de cuidados e normas custa caro. É recomendada para quem trabalha no ramo pelo aumento de produtividade. Para quem vai necessitar de poucas intervenções por ano, e parece ser o seu caso, não compensa. Para proteger seu equipamento tem uma solução simples. É trabalhosa (baixa produtividade) e só compensa para quem faz pouco uso. Já notou que se colocar a mão na energia e estiver descalço no piso frio (cimento, cerâmica) leva um baita tranco? E se estiver com calçado de borracha não leva choque? Isso significa que o piso frio conduz eletricidade. E como esse piso frio faz parte da estrutura do edifício então está naturalmente aterrado. Solução para quem faz pouco uso (baixa produtividade): Arrume um espaço na mesa da cozinha para o PC e fique descalço. Peque um copo com 1/3 de água e molhe a parte do piso onde seu pé ficará apoiado. A água vai otimizar o contato do seu pé com o piso frio. Agora seu corpo está aterrado com a qualidade necessária para descarregar e evitar acúmulo de estática. Pode abrir seu PC e realizar as intervenções desejadas.
  22. Não pode haver ligação direta entre as fases controladas nos conjuntos L1 e L2. São 2 as possíveis soluções: - A sugerida pelo colega @Thiago Miotto com o interruptor de 3 pinos onde se escolhe entre a ligação direta na rede e a controlada pelo conjunto acionamento do portão + fotocélula. - O uso de mais um relé em paralelo com o atual. Desta forma basta colocar cada um deles em paralelo com cada interruptor.
  23. testei o projeto acima no falstad. 100nF no capacitor não dá conta, pelo menos 22uF. Tem que remover o resistor de 10k do capacitor. A corrente no sensor hall acusou pico de 4mA, um pouco alto pelos limites do sensor, lembrando que este aoinda tem que alimentar o painel do veículo. Utilizando um seguidor de sinal a corrente cai para 40uA. Na prática possívelmente será de uns 100uA, o ganho cai na região de Ic baixo. Segue a simulação, a tensão do coletor do horímetro apresenta leve pico ne 600mV mas na maior parte do tempo é inferior a 200mV, excelente saturação. Não sei o consumo do horímetro, então simulei como sendo carga de 100R. Considerando que o sensor hall faz 2 pulsos por rotação, a 600RPM (marcha lenta) serão 1200 por minuto, o que coresponde a 20Hz.
  24. @.if A pergunta é: quantos mA esse sinal do hall tem de saída? A ideia minimalista acima ainda assim pode ser aproveitada colocando um transistor bjt como seguidor de sinal e com isso baixando o consumo de corrente do hall em 100X ou mais.
  25. O autor falou ter disponível um sensor hal que indica o giro e que tem uma saída zero - 8V. A saída do alternador esta ligada na bateria, qualquer retorno ou fuga vai ocasionar falso acionamento. Prefiro um circuito de frequência mínima ajustado para uma frequência inferior à marcha lenta. Se o motor estiver parado ou com rotação extremamente baixa o horímetro não funciona. Com o ajuste abaixo da marcha lenta o horímetro funcionará exclusivamente com o motor em funcionamento. O circuito é simples. Coloquei um transistor bipolar na saída mas um mosfet terá um consumo menor ainda.

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