

Análise do Primário
Vamos agora dar uma olhada em profundidade no primário da Gamer Wireless 2.0 560 W. Para uma melhor compreensão do que iremos falar aqui, sugerimos que você leia nosso tutorial Anatomia das Fontes de Alimentação Chaveadas.
Em vez de usar uma ponte de retificação pronta em um único componente, esta fonte usa quatro diodos 1N5408, cada um suportando até 3 A a 105° C. Aqui já temos prova o suficiente de que esta fonte não poderia ser nunca uma fonte de 560 W ou perto disso. Os diodos da ponte de retificação são limitados a 3 A. Em uma rede de 110 V isso significa que a fonte só aguentaria puxar, no máximo, 381 W da rede elétrica (127 V x 3 A), enquanto que em uma rede de 220 V isso significa que a fonte só aguentaria puxar, no máximo, 690 W da tomada (230 V x 3 A). Mais do que isso os diodos da ponte de retificação estouram. Curiosamente durante os nossos testes eles sobreviveram (explicaremos mais sobre isso). Esses são os mesmos componentes usados na Wireless de “700 W” e na Wireless de “900 W”.
Figura 9: Ponte de retificação.
Os capacitores usados no dobrador de tensão são de uma empresa chamada Seacon e rotulados a 105° C. Este é o primeiro milagre da nova Wireless, usando capacitores rotulados a 105° C em vez de 85° C como das versões anteriores.
Na seção de chaveamento esta fonte utiliza dois transistores de potência NPN 2SD209L, cada um aguentando, no máximo, 12 A a 25° C. O projeto usado é o de meia-ponte, que é o projeto mais comum em fontes sem PFC ativo. O transistor no lado esquerdo da Figura 11 é o transistor chaveador da saída +5VSB.
Figura 10: Transistores chaveadores.
Até aqui a Wireless 2.0 560 W é idêntica à Wireless 700 W e à Wireless 900 W. Vamos ver se há diferença no secundário dessas fontes.
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