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Dez coisas que você deve levar em conta ao comprar um computador para jogos


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Dez coisas que você deve levar em conta ao comprar um computador para jogos

10. Periféricos

Para uma boa experiência em jogos, é também desejável ter bons periféricos de entrada (teclado e mouse), e muitos jogadores também fazem questão de um bom headset (conjunto de fones de ouvido e microfone).

Neste ponto, nós não vamos nos estender muito, já que se poderia escrever várias páginas apenas sobre as características de um bom mouse ou teclado.

Em relação a teclados, apenas tome cuidado porque, em alguns casos, um periférico vendido como “gamer” tem como única característica especial as teclas A, S, D e W de uma cor diferente. Um bom teclado para jogos pode ter caracterísitcas como iluminação, apoio de pulso, teclas programáveis, conexões de áudio e USB, dentre outras. Teclados “mecânicos”, ou seja, que usam teclas mecânicas individuais em vez de uma membrana, são os preferidos por muitos usuários, apesar de mais caros e barulhentos.

No que se refere a mouses, há inúmeros recursos disponíveis em bons modelos, como iluminação, botões programáveis, resolução programável, peso ajustável, etc. Neste caso, também, nem sempre o modelo mais caro é melhor: pesquise avaliações dos modelos antes de comprar.

Já o headset pode ser 2.0 (estéreo) ou até 5.1 (com seis canais individuais), que proporciona uma sensação de posicionamento no espaço dos sons produzidos nos jogos. Aqui, o principal ponto a ser destacado é a qualidade do áudio, além do conforto, leveza e controles auxiliares.

Outros periféricos interessantes, mas bem específicos, são o joystick estilo manche, praticamente indispensável para jogos de voo e espaciais, e o volante (acompanhado de pedais e alavanca de câmbio), excelente para jogos de corrida. Nesse caso, os melhores modelos são os que possuem “force feedback”, ou seja, sensação de força variável controlada pelo jogo.

Como já mencionamos, cada um desses periféricos tem detalhes que precisariam de um artigo completo para serem tratados. Assim, nossa dica é: pesquise e informe-se antes de comprar através do nosso Fórum.

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Comentários de usuários

Respostas recomendadas

  • Membro VIP

Excelente artigo, como a área que mais participo é a de Recomendação de PCs para jogos e placas de vídeo este artigo estará em minha assinatura para ter maior visibilidade para os usuários que estão pedindo recomendações para montar seu PC.

 

Obrigado por consolidar essas informações de maneira clara. :thumbsup:

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Parabéns Rafael e equipe do CdH pelo artigo!

 

Senti falta, de uma menção ao nível de ruído na parte de coolers. É certo que um bom cooler de nível básico ou mediano pode resfriar a maioria dos processadores que atualmente temos no mercado (sem overclock), porém se forem muito barulhentos, podem atrapalhar o ambiente em que se encontra o jogador e/ou atrapalhar a experiência de jogo.

 

 

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  • Membro VIP
36 minutos atrás, caiokn disse:

Parabéns Rafael e equipe do CdH pelo artigo!

 

Senti falta, de uma menção ao nível de ruído na parte de coolers. É certo que um bom cooler de nível básico ou mediano pode resfriar a maioria dos processadores que atualmente temos no mercado (sem overclock), porém se forem muito barulhentos, podem atrapalhar o ambiente em que se encontra o jogador e/ou atrapalhar a experiência de jogo.

 

 

Obrigado!

Realmente, seria um ponto a mais a ser citado. Mas não tinha como falarmos tudo, senão acabaríamos tendo um livro... De qualquer forma, atualmente praticamente todas as opções de cooler podem ser configuradas para um menor nível de ruído.

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Quantum Break necessita de 8 GB de RAM no mínimo. É necessário ter 16 GB para o desempenho máximo devido as texturas em alta qualidade, além de 6 GB de memória da placa de vídeo. Os próximos jogos com gráficos em alta qualidade como esse vão necessitar de muita RAM e VRAM.

http://www.quantumbreak.com/windows10/

 

Existe um único caso onde a memória influencia no FPS, se um jogo com gráfico de qualidade estiver configurado para rodar na qualidade ultra e tiver pouca RAM ou VRAM, quando encher o buffer da memória e o sistema tiver que usar memória virtual passando para o HD/SSD, haverá queda de frames e micro-travamentos (no HD isso é bem mais perceptível devido a baixa taxa de acesso e de leitura, mesmo o SSD sendo bem mais rápido do que o HD, ele é extremamente lento comparado a RAM e isso também ocorre).

 

O Battlefield 4 é um exemplo clássico disso, se você colocar o gráfico no ultra e entrar em um servidor online com 64 jogadores, mesmo tendo processador e placa de vídeo suficientes, com apenas 4 GB de RAM, os frames vão ficar caindo e subindo em períodos do jogo, ou seja vai haver stuttering (sendo necessário 8 GB de RAM). Shadow of Mordor instalado com texturas em alta definição também ocasiona isso quando enche a memória de vídeo, em uma placa com "somente" 2 GB de VRAM, na qual seriam necessários 4 GB, nesse caso.

 

O meu Core i5-3330 e a Radeon HD 7850 2GB ainda vão guerrear muito. Só vou trocar o PC quando o real valorizar, a inflação diminuir consideravelmente, os preços caírem e estivermos com uma tecnologia de decodificação por hardware 4k / 60 Hz, SSD M.2 NVMe, VGAs HBM2, DDR4 e USB 3.1 popularizados.

 

Ontem eu testei um vídeo em 8k e vi que o PC não aguenta rodar acima de 20 frames por segundo. Além disso, alguns jogos já estão pedindo uma nova placa de vídeo.

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Primeiramente quero parabenizar a equipe pelo trabalho bem elaborado sobre as peças que compõem um micro para jogos. Imagine o trabalho que deve ser montar um texto assim. Tudo por uma causa nobre: ajudar compradores com dúvidas.

O lado ruim disto tudo é que por mais bem trabalhado que seja a informação, haverá uma multidão que depois de consultar o artigo e ler tudo, ainda cometerão os mesmos erros, como pagar um caminhão de dinheiro no processador e economizar na VGA ou na fonte, por exemplo. Para piorar, vão fazer as mesmas perguntas sobre qual a melhor combinação de peças para montar um micro equilibrado. Estes serão levados pelos vendedores mal intencionados e comprarão, por exemplo, um micro Core i7 com 16gb, equipado com PSU de 230W e uma GT 610. O vendedor agradece.

Parabéns novamente e espero compartilhar esta informação para tentar salvar os que realmente entenderem a mensagem.

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  • Membro VIP

Excelente artigo. Sobretudo para os iniciantes no mundo do  "monte seu próprio pc", é altamente recomendável investir um tempo lendo cada artigo citado ao longo da matéria. 

A mistificação de algumas configurações dos computadores ainda é alta.

Seria interessante ter incluído no artigo mais um capitulo com o que eu acredito ser a parte mais difícil em se montar um bom pc: budget vs necessidade vs desejo.

Se bem que talvez esse assunto seja digno de um novo artigo completo devido a complexidade dessa questão. 

O ponto é que se você não é rico, terá de fazer escolhas, calcular sua compra levando em conta o seu limite financeiro. Isso nos levas a dois pontos cruciais na compra de um pc gamer. O fato de cada escolha ser um renuncia e a escalabilidade do sistema.

Eu por exemplo, considero que oficialmente só tive 2 computadores na vida. O primeiro, um pentium 4 e depois esse da assinatura...

O problema é que como um pc gamer fica obsoleto rapidamente, precisamos ir melhorando o bicho com o tempo, entra ai a escalabilidade. Nesse quesito, tive um caso de amor com a ADM por longos anos. A marca com seu sistema de sockets retrocompativeis é mãe dos pobres. Você pode ir trocando uma coisa por vez, ao contrario da intel que a cada espirro, solta um novo socket fazendo a gente de besta quando sua placa-mãe da geração anterior queima e não se acha mais uma placa a venda pra espetar seu i7 que custou uma fortuna. Seu processador vira chaveiro...

Comecei com uma placa asus e um Phenon X2 e memorias DDR2, troquei a cpu por um Phenom X3, depois a placa-mãe por uma que aceitava DDR3 e com isso novas memorias, ai troquei a placa de video, depois troquei de novo a cpu por um X4, ai troquei as memorias de novo, depois novamente a placa de video e a fonte, e assim até chegar no pc atual. 

Não existe mais nenhuma peça do pc original, contudo eu nunca cheguei ao ponto de tirar uma maquina da bancada e colocar outra. Meu pequeno Frankstein é uma constante metamorfose que me ajudou a nunca ficar falido e também nunca ter ficado uma semana completa sem que ele estivesse funcionando. Quanto às peças que saiam, sempre tinha algum amigo um passo atras fazendo a mesma coisa e mantendo elas vivas como um doador de órgãos que permanece vivo. 

 

 

 

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Excelente matéria. Achei a parte sobre processador meio curta.

Não sei se iria fugir do objetivo que vocês traçaram, mas faltou mencionar overclock, que pode dar sobrevida ao processador. Quem tem i5 2500k por exemplo tá tranquilo até hoje.

 

@sdriver

Essa questão de intel lançando socket constantemente é beeeeem relativo. Se você compra uma placa-mãe AMD de TDP intermediário você não consegue fazer upgrade para o 8350. O socket não mudou e você continua precisando trocar a placa-mãe.

 

Todas as vezes que eu troquei o processador eu troquei a placa-mãe e memórias junto.

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  • Membro VIP

É que eu já levava em conta essa questão, então quando trocava a placa-mãe, já pega uma pensando no próximo processador e RAM que ia colocar nela. :) Mas o ponto era mais a questão de escalabilidade para reforçar o que a matéria sabiamente explicou.

Você não precisa gastar horrores em certas peças, mas deve sempre levar em conta o que precisará no futuro. Um bom exemplo são as memórias ram. Sempre compro placas mae com pelo menos 4 slots de memória. E compro 2 memórias. Se algo novo surgir necessitando mais ram do que tenho, simplesmente adiciono mais.

 

Ja quanto a intel com essa bagunça de sockets, desculpe mas não tem nada de relativo. Eles simplesmente não querem gastar tempo e dinheiro em P&D para dar retrocompatibilidade aos usuários, sendo que do jeito que fazem é muito mais lucrativo. A própria intel vende placas mãe. E vendem chipset para outros fabricantes, e devem cobrar ate o licenciamento para essas fabricantes poderem fazer as placas para o novo slot. Todo mundo nesse ninho ganha mais, menos nós que compramos.

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  • Administrador
6 horas atrás, sdriver disse:

A própria intel vende placas mãe.

 

A Intel saiu do mercado de placas-mãe em 2013. Mas obviamente continua desenvolvendo a plataforma de referência e os chipsets para os fabricantes de placas-mãe. http://www.anandtech.com/show/6685/the-end-of-an-era-intels-desktop-motherboard-business-to-ramp-down-over-next-3-years

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O Windows 10 já é o sistema operacional mais utilizado para jogos da Steam:

http://store.steampowered.com/hwsurvey

 

Como é um computador para jogos, o Windows é o ideal, já que a maioria esmagadora dos jogos são feitas para rodar nesse sistema e muitos não são compatíveis com outros, como Linux e Mac OS (OS X).

 

O Windows 10 tem um consumo menor de memória do que o 7/8/8.1, compactação dentro da RAM, otimização de driver e compatibilidade muito boa, além de suportar DirectX 12 que melhorará o desempenho nos jogos produzidos usando essa API.

 

Futuramente, tomara que o Steam OS se torne um rival a altura para a plataforma, assim como o Windows é hoje para jogos.

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