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Teste water coolers vs air coolers - resultado


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Que situação... A Corsair Brasil me mandou o H45 novo sem avaliar o barulho da minha unidade (eles disseram que jogaram fora). A unidade nova veio com o mesmo barulho, senão pior. Escrevi dizendo que queria trocar por outro modelo, pois considerava o barulho inaceitável e não poderia vender no Mercado Livre por preço de "water cooler com defeito".

 

Resposta deles:

 

Citação

 

Agradecemos nos ter procurado e estamos felizes com a conclusão.

atenciosamente Corsair Brasil

 

 

Fecharam o ticket. Vão me dar mais trabalho. De uma profunda falta de educação e profissionalismo. Estou virando habitué do RMA da Corsair...

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5 horas atrás, Nihal disse:

@Contiusa Poucas coisas irritam tanto quanto suporte técnico que não lê mensagens e ainda dá respostas enlatadas. Pra que se esforçar em manter a boa reputação depois de conquistada, né? Complicado isso.

 

Só fizeram bananada nesse ticket... Me mandaram um produto com o mesmo problema e ainda se recusaram a trocar. Vou ter que correr atrás... De novo :D

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Só pra deixar um parecer sobre a questão do barulho do H45.

 

Há umas duas semanas comprei um aqui na minha cidade e de imediato me pareceu muito promissor. Instalei na traseira do gabinete, conectei o cooler (nem testei o original rsrs, troquei por um Viper que eu já tinha junto a um filtro de metal excelente da Akasa) na entrada do CPU_FAN, a bomba num CHA_FAN e não escutei o famigerado barulho da bomba de forma permanente. Era só na inicialização e depois esquecia dela de tão silenciosa.

 

Aí eu achei que as temperaturas não estavam boas (batendo 80ºC num 2600K a 4.2GHz), e somando isso ao fato de eu ter retirado dois fans do gabinete nessa instalação inicial do H45, levei o PC pra bancada e arrumei tudo de novo. Deixei o radiador no teto, bem no lugar onde costuma ficar o leitor de DVD, e assim os outros coolers puderam voltar pro lugar. Como não haviam mais entradas Chassis-Fan disponíveis, coloquei a bomba na CPU_OPT (segundo fan de CPU). A temperatura melhorou, mas passei a ouvir de intermitente o barulho chato da bomba. Na manhã seguinte tentei passar a bomba de volta pro Chassis-Fan anterior e... bom, ficou na tentativa: ela não funcionou mais (estragou).

 

Fui pra loja, acionei a garantia, esperei os procedimentos deles de RMA e essa semana pude resgatar uma nova unidade (lacrada, definitivamente era outra). Hoje à tarde tive a oportunidade de instalar e testar. Deixei o radiador no teto, na mesma posição que a outra estava quando morreu, mas dessa vez conectei direto no CHA_FAN e passei o traseiro pro CPU_OPT, e, como eu desconfiava, a bomba ficou em perfeito silêncio. 

 

Correção_1: em perfeito silêncio porque, como descrito nos posts abaixo, é uma bomba que chega a 4300 rpm e no momento ela estava setada a 1400 rpm no máximo...

 

Explico: minha placa-mãe (da Asus) possui um software chamado AI Suite II, que permite criar perfis personalizados para os coolers ou mesmo travar a rotação. O porém é que eu só possuo controle total sobre os CHA_FAN, pois parece que ela continua gerenciando os fans da CPU mesmo travando a rotação (pelo menos no caso do OPT). O CHA_FAN no qual a bomba estava conectada possuía rotação fixa, razão pela qual eu não escuto o seu ruído de forma intermitente. No entanto, basta mudar o set (pra cima ou pra baixo) que o ruído volta a ser audível, mas só até a rotação se estabilizar, porque depois disso reina o silêncio e eu esqueço que ela existe.

 

Correção_2: SIM, eu posso controlar a rotação do CPU_FAN e do CPU_OPT (ainda que o set seja um só), mas pelo fato da bomba não ser PWM (3 pinos) ela não se torna gerenciável e funciona em rotação máxima a todo o momento.

 

Correção_3: o ruído se tornava audível não por causa da variação em si, mas porque toda a mudança no set da rotação fazia com que ela aumentasse pra mais de 3000 rpm e depois é que ela se estabilizava na velocidade setada. Portanto, não procede o que eu disse de rotação fixa interferir no ruído.

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@Leonvi você deve estar com ela rodando abaixo da rotação máxima, por isso que você não está ouvindo barulho. 

 

Como você mesmo disse, citando as suas palavras, "basta mudar o set (pra cima ou pra baixo) que o ruído volta a ser audível". Se você pode mudar para cima, você está abaixo do potencial da bomba. Isso também é perigoso e pode colocar em risco a bomba em longo prazo.

 

O seu CHA_FAN deve estar abaixo dos 12v. Por isso que não faz barulho. Teste a bomba na fonte para ver como fica, mas faça isso fora do micro, sem o fan e sem o sistema ligado.

 

-----edit----

como nota, um dos conectores da minha placa-mãe vem setado de fábrica como tensão, não PWM. Ele roda a 7v. Não me lembro direito porque já faz uns meses, mas acho que não muda se você trocar o perfil do PWM.

 

-----edit----

Em qual rotação está a sua bomba no HWmonitor? Dá para tirar um print e postar aqui?

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@Contiusa Print abaixo. Pra bomba ("Back Fan") o limite máximo constado no software é de 1400 rpm, enquanto os demais CHA_FAN (dois Viper e dois genéricos da Thermaltake que vieram com o gabinete) elevam até 1800 e 1850 rpm, respectivamente. O CPU_FAN (dois Viper, um na traseira do gabinete e o outro na bomba) vai até 1800 rpm.

 

Correção_1: os limites do "RPM Fix Mode" do software não são tão reais assim... desconsiderar.

 

Quanto ao que você diz da variação, de fato, quando mudo alguma coisa consta que a rotação se eleva a mais de 3000 rpm, só não sei se é verídico.

 

Correção_2: como dito em outra correção, a bomba chega a 4300 rpm, então é verídico.

 

GwHEoxm.png

 

---edit----

 

A placa-mãe é uma Maximus V Gene.

 

----edit----

 

Fiz um perfil personalizado pra bomba. Ativei um desses programas de doação de processamento que estressa tanto CPU quanto GPU e consta que a bomba está em 80~90% da capacidade, trabalhando a 3800~4000 rpm. Mesmo assim não escuto ela rsrs

 

Correção_3: como dito nos posts que seguem, não se deve fazer perfis de rotação pra bomba de water cooler.

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@Leonvi ah, já entendi. Cara, você fez um perfil para a bomba e ela aumenta de acordo com a carga do processador.

 

Agora veja se você me entende... Como você é suposto de ouvir alguma coisa da bomba quando você tem um Viper da Akasa funcionando em carga junto com o processador? Não dá, não é mesmo? A bomba teria que ser uma betoneira de cimento.

 

Entenda, a bomba é barulhenta, sim, mas para sistemas silenciosos. Como a bomba precisa funcionar sempre a 100%, para quem tem micros silenciosos ela se torna audível. Como nota, sim, eu conheço o Viper. Eu tenho dois Viper da Akasa além de dois Akasa Piranha. Eu sei bem como são esses fans, especialmente em water coolers.

 

Um delhalhe importante, você está colocando em risco a sua bomba com esse perfil. Ela "precisa" trabalhar a 100% o tempo todo, com a CPU em repouso ou não. Ela não pode ficar a 1500rpm em repouso e ir subindo aos poucos.

 

Logo logo você vai arrebentar com ela. Mas o RMA da Corsair Brasil disse que eu poderia mexer na rotação da bomba (eles não devem saber), então pode deixar assim mesmo. Se estourar você aciona o RMA.

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@Contiusa Eu ia colocar como edit mas agora vai por aqui mesmo. E acredite, o sistema é bem silencioso em idle :cool:

 

Fiz o teste com o perfil setado a 100% (4200 rpm) o tempo todo e de fato, desse jeito dá pra ouvir bem (com ar ligado e tudo). A 80% (3700 rpm) melhora bastante em termos de ruído. Mas então... se você diz que a bomba deve ficar em 100% o tempo todo, então acredito que seja assim mesmo no final das contas.

 

O que você tem de leitura pra indicar sobre o funcionamento dessas bombas (algo que explique, por exemplo, a necessidade da bomba trabalhar em full)? Acho que ficou evidente que não conheço muito do assunto rsrs

 

----edit----

 

Esse foi o perfil que tinha criado. Em idle ele fica em 3100 rpm em média.

 

gEeFcxA.png

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23 minutos atrás, Leonvi disse:

Fiz o teste com o perfil setado a 100% (4200 rpm) o tempo todo e de fato, desse jeito dá pra ouvir bem (com ar ligado e tudo). 

 

Você disse tudo. Porque a questão é que você não é suposto de colocar a bomba abaixo de 100%. Segundo o suporte da Corsair Global:

 

Citação

We can only suggest you run it at full speed to prevent wear and tear. 

 

"Podemos apenas sugerir que você use a bomba a toda a velocidade para evitar o desgaste."

 

Ou, seja, as pessoas até podem fazer o perfil e colocar a bomba mais fraca para que ela se torne silenciosa, mas isso incorre em um sério risco de você estourar a bomba em pouco tempo. Como eu disse, ela precisa estar sempre a 12v (100%).

 

Nesse caso, para quem segue as recomendações do suporte para a longevidade da unidade, sim, o H45 é um tratorzinho. 

 

Mas é o que eu falei, você pode usar do jeito que você está fazendo. Se a bomba der defeito daqui a alguns meses ou um ano, você abre o RMA com a Corsair. Para mim eles falaram que eu podia abaixar a rotação da bomba. Não sei se no seu caso, se você abir um RMA, eles vão negar a troca se você disser que usou a bomba com um perfil.

 

Eu não me preocuparia muito, mas não é recomendado. Mas se eu só tivesse o H45 eu também ia usar um perfil para não ouvir o barulho.

 

 

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@Leonvi acho que todos eles tem PWM, pois são todos de 4 pinos. Mas alguns podem vir no default com controle de tensão. Só vendo no manual. Mas todos os conectores podem entregar 12v, é só setar no BIOS.

 

Mas o que eu faria é o seguinte, se você deixar a bomba abaixo de 3000rpm ela não deve fazer barulho (foi o que eu percebi aqui). Ou você pode tentar descobrir a rotação que ela para de fazer barulho e deixar lá. Pode ser que você consiga acima de 3000rpm (eu não testei, deixei apenas em silent no BIOS e ela parou de fazer barulho). Mas para evitar o desgaste, mantenha ela sempre na mesma rotação. Sem variar. O que mais causa o desgaste é a curva do perfil, que sobe e desce. Com a bomba a 3000rpm você vai perder no máximo de 1-2ºC de desempenho, mas vale a pena pelo silêncio.

 

Pode até fazer pelo AI Suite. Mas sempre em uma rotação só. Se deixar com o perfil é que ela pode ir para o saco em questão de meses.

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@Contiusa Acabei deixando como na imagem aí. Perfil constante a 85% e 3900 rpm de média. O ruído é aceitável nesse nível. Também desliguei o controle de ventoinha da BIOS (não afeta o SO) porque parece que isso libera 3V a mais pro CHA_FAN3 (de 9V vai pra 12V) na minha placa. Como ela ligou em full logo de cara (antes demorava pra ter o start), deixo assim.

 

LY7IDiK.png

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Teste de amplitude térmica em programas como o HWiNFO64 e HWmonitor.

 

Então, pessoal, após alguns meses fazendo testes e usando como base a média em tempo real do HWiNFO64 - por sempre achar que as máximas não são muito representativas - resolvi analisar como elas são na realidade e marcar a porcentagem de cada valor de temperatura.

 

Vou explicar melhor. Eu gravei o teste de estresse do OCCT com a minha câmera (Cyber-Shot), repassei o vídeo no editor do Nero 12 (pelo timeline) e marquei (de forma manual) todas as vezes que determinado núcleo batia em certa temperatura. Marquei seis valores, da máxima do HWmonitor para baixo. Sim, coisa de louco (risos). O teste foi de 15 minutos no OCCT, i7-3770K a 4.4GHz e Vcore de 1.236v, cooler DeepCool Assassin II modificado com um Viper 140 e um Akasa Piranha, os dois a 12v.

 

teste_de_amplitude_01.jpg

 

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Para dar um contexto, os sensores térmicos digitais da Intel tem um tempo de resposta de 1/4 de segundo. Inicialmente eu fiz a conta com o Real Temp, mas o refresh dos valores é a cada segundo, então ele não mostra alguns valores em tempo real. Por exemplo, a máxima do núcleo aparece no resultado fixo, mas ela não apareceu nos valores que flutuam em tempo real. Ela deve ter sido computada entre um frame e outro. Já o HWmonitor faz o refresh a cada meio segundo, e a máxima de todos os núcleos aparece em tempo real. O algoritmo do programa provavelmente computa o valor máximo a cada dois quartos de segundo e projeta na tela. Por isso eu fiz com o HWmonitor.

 

Obs.: os valores abaixo não são delta, mas os valores reais do processador. Os valores delta, temperatura intake, etc., são irrelevantes neste caso.

 

HWmonitor - máximas - 68 - 74 - 73 - 68.
HWiNFO64 - médias - 60 - 65 - 64 - 61.

 

Como podem ver, a diferença dos respectivos cores entre a máxima do HWmonitor e a média em tempo real do HWiNFO64 foi de 7ºC a 9ºC. O ponto intermediário entre a média em tempo real e a máxima do core #0 seria de 63,5ºC. Como não há valores fracionados no HWmonitor, eu dei um grau a mais para o HWmonitor e calculei a partir de 64ºC. Nos outros cores, respectivamente, a intermediária foi em 70ºC, 69ºC e 65ºC.

 

É importante mencionar que toda vez que o processador batia nos 67ºC, por exemplo, no teste do core #0, eu marcava não só 67, mas 66, 65, 64 e 63, obviamente. Confunde um pouco, e eu levei um tempo e algumas tentativas para chegar à metodologia correta. Também levei em consideração a permanência. Quando a troca de valor era em sequência, eu marquei como meio segundo (o refresh padrão do HWmonitor). Quando o valor se mantinha, eu parava o vídeo para determinar a duração. Eu usei o timeline do Nero Video 12, que dá para mensurar com precisão o tempo em frames por segundo. Cada meio segundo foi marcado em um papel. Depois eu dividi os valores por dois para determinar quantos segundos o processador ficou em determinada temperatura.

 

Na foto abaixo, o esquema que eu usei para marcar os valores no timeline do Nero 12. Cada ponto corresponde a meio segundo.

 

marcacao_de_valores.jpg

 

marcacao_de_valores_2.jpg

 

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15 minutos de teste correspondem a 900 segundos. Os valores em cinza estão abaixo da intermediária (só para dar um contexto). Alguns estão sem valores porque não foram computados. Como eu disse, foram computados os seis valores mais altos de cada núcleo. O mais importante neste caso era computar os valores mais perto do HWmonitor para ver a relevância das máximas.

 

Core #0
60ºC - (média em tempo real do HWiNFO64)
61ºC
62ºC
63ºC - 78s - 8,66% do teste.

64 ºC - 36,5s - 4,05% do teste (intermediária entre o HWiNFO64 e o HWmonitor).
65 ºC - 19,5s - 2,16% do teste.
66 ºC - 9s - 1% do teste.
67 ºC - 6s - 0,66% do teste.
68 ºC - 1s - 0,11% do teste (máxima do HWmonitor).

 

Core #1
65ºC - (média em tempo real do HWiNFO64)
66ºC
67ºC
68ºC

69ºC - 23s - 2,55% do teste.

70ºC - 15,5s - 1,72% do teste (intermediária entre o HWiNFO64 e o HWmonitor).
71ºC - 11,5s - 1,27% do teste.
72ºC - 7,5s - 0,83% do teste.
73ºC - 1,5s - 0,16% do teste.
74ºC - 1s - 0,11% do teste (máxima do HWmonitor).

 

Core #2
64ºC - (média em tempo real do HWiNFO64)
65ºC
66ºC
67ºC

68ºC - 58,5s - 6,5% do teste.

69ºC - 22,5s - 2,5% do teste (intermediária entre o HWiNFO64 e o HWmonitor).
70ºC - 12s - 1,33% do teste.
71ºC - 6s - 0,66% do teste.
72ºC - 3,5s - 0,38% do teste.
73ºC - 0,5s - 0,05% do teste (máxima do HWmonitor).

 

Core #3
61ºC - (média em tempo real do HWiNFO64)
62ºC
63ºC - 189,5s - 21,05% do teste.
64ºC - 35s - 3,88% do teste.

65ºC - 16s - 1,77% do teste (intermediária entre o HWiNFO64 e o HWmonitor).
66ºC - 9s - 1% do teste.
67ºC - 4s - 0,44% do teste.
68ºC - 3s - 0,33% do teste (máxima do HWmonitor).

 

A média geral da intermediária entre a média em tempo real do HWiNFO64 e a máxima do HWmonitor é de 2,51% do teste. A média geral dos dois últimos graus do teste, os mais quentes, próximos à máxima do HWmonitor, é de 0,41% do teste.

 

grafico_de_amplitude.jpg

 

Curiosidade - os dois núcleos internos tem exatos 10s de teste nos últimos três graus, enquanto que os dois externos tem exatos 16s. Um aumento de 60%. Consciência ou não, pode ser um indicativo de que os dois núcleos internos se comportam como externos, já que todos eles mais ou menos giram em torno de 2ºC da média em tempo real, mas com picos maiores devido a estarem limitados pelos externos.

 

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Com isso, eu continuo fã do HWiNFO64 e a média em tempo real, ainda que as máximas sejam importantes nos testes de estresse. Mas, como valor comparativo, a máxima tem uma amostragem extremamente limitada. Isso aliado à oscilação que ela apresenta de acordo com a pasta usada, cooler, etc.

 

Obviamente que seria necessário fazer mais testes, de preferência com outros programas de stress test, até com pastas térmicas diferentes, mas parece ser um indicativo do que eu já vinha observando faz tempo.

 

Para quem quiser conferir o teste, aí vai o vídeo do HWmonitor. O último valor é o package. Não marquei o começo e o final do teste porque está claro quando o núcleo sobe de temperatura no início e cai no final. Também não interfere nos valores. Só postei para quem quiser conferir. Está ampliado para facilitar a contagem, mas recomendo usar um editor de vídeo com timeline para conferir o tempo de permanência dos valores.

 

https://www.youtube.com/watch?v=3C2Z_1dsPkQ&feature=youtu.be

 

Abraços,

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Aplicação de pasta térmica e desafio Fusion X1 / GC-Extreme / MasterGel Nano / Arctic MX-4

 

Então, pessoal, mais testes. O que começou como um teste de aplicação de pasta (GC-Extreme) se tornou um desafio entre as melhores pastas do mercado brasileiro. Depois eu vou fazer o teste de oscilação de temperatura, que, na verdade, foi o motivo de eu ter comprado a GC-Extreme. De quebra, comprei uma MasterGel Nano que estava barata e prometia, pois ela tem 11 W/mK de condutividade térmica, ligeiramente atrás da Thermal Grizzly Kryonaut , que tem 12,5 W/mk. Como comparativo, a GC-Extreme tem 8.5 W/mK e a Fusion X1 tem 9.5 W/mK. Também adiantei uma pasta que eu ia testar no ano que vem, a Halnziye HY510, que vende no Mercado Livre e parecia ser uma pasta do nível da Z5. Pelo preço e o volume (30g), prometia. E acabei testando a Z5 novamente, pois o cooler é outro.

 

Como eu já tinha testado a MX-4, resolvi fazer um desafio entre as pastas topo de linha do mercado brasileiro. Faltou a Xigmatek Xi-3 HDT (9.1 W/mK), mas ela já não tinha superado a Fusion X1 quando a testei com o NH-U14S da Noctua.  Ela deve regular com a MX-4.

 

No antigo Desafio Implastec, eu fiz um cálculo aproximado do volume das pastas e dá para sugerir que uma grama serve para umas três aplicações e 0.1ml serve para uma aplicação.

 

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Dessa forma, foram testadas as seguintes pastas em ordem de custo por aplicação. OBs.: a DeepCool Z5 está em uma seringa genérica porque eu precisei usar a original para medir o volume em gramas.

 

Desafio-X1_VS_GC-Extreme_02.jpg

 

Editado o volume de algumas pastas, que estavam anunciadas com a gramatura errada - Z5, X1 e Nano.

 

1 - Halnziye HY510 (1.93 W/mK). Um tubo de 30g sai a R$ 24,00. O que dá por volta de R$ 0,40 por aplicação.

 

2 - DeepCool Z5 (1.46 W/mK). Um tubo de 3g sai a R$ 25,00. O que dá por volta de R$ 4,17 por aplicação.

 

3 - Extreme Fusion X1 (9.5 W/mK). Um tubo de 1.5ml (por volta de 4g) sai a R$ 40,00. O que dá por volta de R$ 5,00 por aplicação.

 

4 - MasterGel Maker Nano (11 W/mK). Um tubo de 4g sai a R$ 36,00. O que dá por volta de R$ 4,50 por aplicação. 

 

5 - Arctic MX-4 (8.5 W/mK). Um tubo de 4g sai a R$ 49,00 (embalagem branca e azul, já que a embalagem cinza é lote de até 2011). O que dá por volta de R$ 6,12 por aplicação.

 

6 - GC-Extreme (8.5 W/mK). Um tubo de 3,5g sai a R$ 80,00. O que dá por volta de R$ 11,43 por aplicação.

 

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Aplicação de pasta térmica

 

Mas antes de postar o resultado das pastas, vou colocar o resultado do tamanho das gotas para justificar a quantidade de pasta que eu usei para o desafio. Abaixo a configuração dos testes. Foi usada a GC-Extreme (foto).

 

GC-Extreme_02.jpg

 

Desta vez, o teste foi feito com o Gamer Storm Assassin II da DeepCool. Pelos reviews, ele é por volta de 1-2ºC mais fraco do que o NH-D15, muito provavelmente porque ele tem dois fans de rotação bem baixa - um de 140mm (1200rpm) e outro de 120mm (1400rpm). Foi usada a mesma metodologia dos testes anteriores. 13 minutos no CPU: OCCT, gabinete deitado, aberto, com sonda intake e os fans a 12v para tirar o máximo da GC-Extreme. Processador i7-3770K, overclock de 4.4GHz e Vcore de 1.236v.

 

O sistema utilizado:

 

Windows 7 64bits

i7-3770K

GA-Z77X-D3H

GTX 770 Lightning

G-Skill 2X4GB (rodando a 1333Mhz nos testes)

Samsung 850 Pro 256GB

Dois HDDs

Corsair RM 750W
Carbide 300R com dois fans Cougar-X 140 na frente, dois Corsair AF140 no teto e um Corsair SP120 High Performance atrás. Todos os fans controlados pelo controlador. Todos no mínimo (+-600rpm) exceto o SP12, que, como exaustor, ficou no máximo (acima de 2000rpm).

 

Abaixo as fotos da aplicação das pastas.

 

Gota de GC-Extreme micro

GC_gota_micro.jpg

 

Gota de GC-Extreme minúscula

GC_gota_minuscula.jpg

 

Gota de GC-Extreme pequena

GC_gota_pequena.jpg

 

Gota de GC-Extreme média

GC_gota_media.jpg

 

Gota de GC-Extreme grande

GC_gota_grande.jpg

 

Gota de GC-Extreme gigante

GC_gota_gigante.jpg

 

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Resultados dos testes. Observem que os valores faltando - das gotas micro e minúscula - a 4.6GHz foi porque eu não quis forçar a CPU em temperaturas muito altas. 

 

Disclaimer: os valores abaixo correspondem à temperatura delta, ou seja, o valor acima da temperatura intake / ambiente (sonda posicionada na frente do cooler). Exemplo, se a CPU chegou a 80ºC com temperatura ambiente de 27ºC, a temperatura delta é de 53ºC.

 

tabela-de-temperatura-gotas-de-pasta-GC-Extreme.jpg

 

Os resultados são consistetes com os mesmos testes de aplicação de pasta que eu já fiz com a MX-4 e com a Xigmatek Xi-3 HDT. Ou seja, três pastas topo de linha diferentes com resultados similares de aplicação de pasta.

 

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Desafio Fusion X1 / GC-Extreme / MasterGel Nano / Arctic MX-4

 

Para o desafio entre as pastas topo de linha eu resolvi usar a gota média, que fica no meio termo entre muita e pouca pasta e não corre o risco de deixar brechas muito grandes na superfície do processador.

 

Para tirar o máximo das pastas, também resolvi fazer uma modificação no Assassin II e coloquei um Akasa Viper de 140 no meio (1600rpm) e um Akasa Piranha na frente (1800rpm). São duas verdadeiras turbinas, e o Assassin II ganhou mais ou menos dois graus nessa brincadeira, o que deve deixá-lo na faixa do NH-D15 da Noctua, considerado o air cooler mais forte do mercado. O conjunto modificado fica silencioso no PWM, mas eu fiz os testes com os fans a 12v para levar as pastas ao limite do possível.

 

DeepCool Assassin II modificado com um Viper 140 e um Akasa Piranha 120, os dois a 12v.

Desafio-X1_VS_GC-Extreme_01.jpg

 

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Abaixo as fotos da aplicação das pastas.

 

Halnziye HY510

HY510_gota_pequena.jpg

 

DeepCool Z5

Z5_gota_pequena.jpg

 

MasterGel Maker Nano

MG_Nano_gota_pequena.jpg

 

Arctic MX-4

MX-4_gota_pequena.jpg

 

GC-Extreme

GC_Extreme_gota_pequena.jpg

 

Extreme Fusion X1

Fusion_X1_gota_pequena.jpg

 

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Metodologia

A metodologia foi um pouco diferente. Para não ficar dúvidas, já que eu dou o reset no HWiNFO64 três minutos depois para começar a computar a média em tempo real, resolvi anotar as temperaturas intakes separadamente para o Real Temp e HWmonitor, que não tem reset, e para o HWiNFO64, que tem reset. Subi o tempo do teste para 15 minutos e anotei as temperaturas intake do Real Temp e HWmonitor no início do teste, aos 7 minutos, 10 minutos e 15 minutos (final). Para o HWiNFO64, anotei no reset inicial (aos 5 minutos), aos 10 minutos e aos 15 minutos (final). Assim a média em tempo real começou a ser anotada com 5 minutos de teste, com a CPU já aquecida e com a temperatura intake já bem estabilizada. Ficou ainda mais preciso, e vi isso nas dezenas de testes que foram feitos.

 

Como no teste inicial (Desafio Implastec), foi medida a temperatura com a CPU em stock (3.7GHz) e 4.6GHz. Foram computadas duas temperaturas:

 

Temperatura média em tempo real - uma função que só tem no HWinfo64 (do que eu sei). Não é um valor médio como resultado da temperatura mínima somada com a máxima e dividida por dois, mas uma média que vai sendo computada conforme as temperaturas oscilam em tempo real. Eu pessoalmente considero a temperatura mais representativa e precisa, e fiz testes a respeito. A média em tempo real também tem uma variação muito baixa entre um teste e outro, de 0,1ºC a 0,4ºC como mostram os testes de oscilação de temperatura. Isso não acontece com a máxima, que varia bastante de teste para teste dependendo da pasta. Embora a temperatura máxima seja importante para determinar o limite de um overclock, por exemplo.

 

Temperatura máxima média - temperatura máxima média de todos os núcleos registrada nos programas HWmonitor e Real Temp, ou seja somatório de oito valores divididos por oito.

 

Tabelas e gráficos de temperatura.

 

Disclaimer: os valores abaixo correspondem à temperatura delta, ou seja, o valor acima da temperatura ambiente (no caso dos testes, temperatura intake medida por uma sonda). Exemplo, se a CPU chegou a 80ºC com temperatura ambiente de 27ºC, a temperatura delta é de 53ºC.

 

Desafio-X1_VS_GC-Extreme_tabela_temperaturas.jpg

 

 

grafico_media_tempo_real.jpg

 

 

grafico_maxima_media.jpg

 

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Conclusões finais

 

Antes de tudo eu gostaria de mencionar que o cooler fez a diferença. Nos testes iniciais (Desafio Implastec), com o Raijintek Themis Evo, a Z5 ficou muito próxima da Fusion X1, mesmo a 4.6GHz. O que não acontece com o Assassin II, quando a diferença é de 2,3ºC em overclock. Mas nada de anormal diante do contexto. Em coolers intermediários, como o Hyper 212X, Hyper T4, Themis Evo e outros, especialmente em CPUs bloqueadas ou sem overclock, a Z5 é uma pasta honesta, com boa viscosidade e barata. Considero perfeitamente recomendável, especialmente para os i5 e i7 bloqueados, i3, Pentium G, Celeron e afins.

 

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Halnziye HY510 - mesmo levando em consideração que o Assassin II é bem mais forte do que o Raijintek Themis Evo, a HY510 chega a ser pior do que a Implastec Silver. Eu diria que ela é um meio termo entre a Implastec branca e a silver. Para quem usa a branca (por algum motivo), acaba sendo bom negócio usar a HY510, que só é um pouco mais cara. Ela tem uma boa viscosidade e não tem aparência de que vai ressecar com o tempo na CPU - talvez essa seja a única qualidade que ela apresentou, mas isso também não é garantido. Se a pasta for importada pelo Ali Express, pode sair ainda mais barato. Tem outros modelos da Halnziye com maior condutividade, mas não sei se valeria a pena.

 

DeepCool Z5 - (edit*) após eu confirmar que a seringa só tem 3g, a Z5 se torna uma pasta difícil de indicar. Apenas um pouco mais barata do que pastas de melhor qualidade, ela seria mais indicada para orçamentos apertados, já que o valor bruto é mais barato. Mas existem opções melhores no mercado, inclusive da Xigmatek e a Cooler Master IC Essential E2. Já para water coolers e overclock, você pode perder alguns graus na brincadeira, e isso faz a diferença. Mas, dependendo do contexto, considero essa pasta perfeitamente recomendável.

 

Arctic MX-4 - pasta muito famosa. Acho que só perde em fama para a AS5 - esta última que pretendo testar, mas a questão do tempo de cura me desanima. Mas a MX-4 não fez feio nos testes - e já estou testando ela há alguns meses. Só que ela não chegou perto da Fusion X1 e da GC-Extreme. Chegar perto que eu falo é abaixo de 0,5ºC (sim, o padrão entre essas pastas é alto). O lado bom é que ela tem uma durabilidade comprovada (experiência própria) e tem boa viscosidade. Segundo o fabricante, a validade é de 8 anos. Ela talvez seja a primeira opção de um "entusiasta iniciante". É uma boa pasta para o usuário começar a brincar com overclock e refrigeração. Mas está cara, especialmente por só vir com 4g. Enfim, não há muito o que se falar dela - é o feijão com arroz entusiasta.

 

MasterGel Maker Nano - a decepção dos testes. Apesar de ficar um fio de cabelo à frente da MX-4, ela tem 11 W/mK de condutividade térmica, a maior de todas as pastas testadas. Teoricamente era para ficar à frente de todas, mas nem só de condutividade térmica vivem as pastas. Mas ela tem boa viscosidade e é mais líquida do que a Fusion X1, então eu acho que ela não corre o risco de endurecer na seringa. Mas decepcionou por não conseguir passar à frente de uma pasta mais fraca da mesma marca (Fusion X1). Isso eu digo no soquete LGA 115X, que deve correspoder a 99% do mercado brasileiro de desktop da Intel. Mas ela está barata, então acaba valendo mais a pena do que a MX-4.

 

GC-Extreme - a queridinha dos overclockers nos fóruns internacionais. Interessantemente ela tem condutividade térmica menor do que a Fusion X1 e realmente ficou atrás nos testes. Não que isso seja relevante. Nas máximas médias ela ficou à frente da X1, mas não considero representativo. Existe uma oscilação, e teriam que ser feitos uns seis testes seguidos com cada pasta. Outra questão é que as máximas não necessariamente correspondem à temperatura que a CPU está trabalhando na maior parte do tempo, como mostram estes testes, mas sim picos de temperatura que podem estar relacionados a vários fatores.

 

Mas a GC-Extreme tem boa viscosidade, pode ser considerada empatada com a Fusion X1 e não corre o risco de endurecer na seringa. O problema é que ela é absurdamente cara e sequer fica no topo da lista. Era para custar o preço de uma MX-4 no máximo. Por isso, acho uma pasta completamente desnecessária. Melhor então arriscar e importar uma Thermal Grizzly Kryonaut para esmerilhar logo de uma vez. Mas como a Kryonaut também "só tem" 12,5 W/mk de condutividade térmica, corre-se o risco de ficar na mesma faixa da X1, talvez dois ou três décimos acima. Ou seja, custo benefício zero. Só vale mesmo a pena pela curiosisade, caso o usuário tenha grana para queimar.

 

Extreme Fusion X1 - ainda se mantém no topo de todas as pastas vendidas no mercado brasileiro. Após testar várias pastas e depois de testar a MasterGel Nano, que é mais líquida, estou começando a desconfiar que a consistência dela está fazendo a diferença. Ela se assemelha àquela pasta metálica de dentista. E não há variação de temperatura quando ela está mais viscosa ou menos viscosa. Já apliquei uma X1 no Maelstrom 120 que estava bem seca, e ela manteve o mesmo desempenho, inclusive com uma camada grossa no dissipador. Realmente supreende. A MX-4 tem menos oscilação na máxima, o que também pode estar relacionado à consistência, mas, em termos de desempenho bruto, a consistência da X1 parece fazer a diferença. Não sou engenheiro químico ou físico, mas a liquidez das outras pastas pode prejudicar o desempenho e os fabricantes sacrificam dois ou três décimos por uma consistência mais líquida. Não sei. 

 

Pelas questões de consistência que eu tenho observado, de a X1 estar endurecendo em algumas seringas, considero uma pasta para quem já é mais experiente e gosta de fazer modificações. Uma dica é aquecer a pasta antes de aplicar. Eu fervo água em uma panela, deixo esfriar um pouco, coloco uma gota de pasta em uma colher, pouso a colher na água quente (sem molhar a pasta) e depois raspo a pasta com uma paleta e aplico na CPU. Também não vi variação de temperatura, mas ela espalha melhor. A Fusion X1 também é uma pasta relativamente barata e vem uma boa quantidade. Tirando a questão da viscosidade (abri um RMA com a Cooler Master), ainda é a minha pasta preferida.

 

Abraços!

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Valeu :thumbsup:

 

10 minutos atrás, RS Faria disse:

 

Tempos atrás, pensei em colocar 40 conto nessa Maker Nano.. Mais pela minha VGA.. Algo me demoveu da ideia.. Pelo jeito, não foi má ideia..

 

Pois é, pelos testes do AnandTech eu já desconfiava. Também já vi uns testes que coloca a Kryonaut nessa mesma salada (GC e X1). Deve ser o limite dessas pastas. Abaixo disso acho que só as líquidas. Para gastar quase 100 reais na GC-Extreme, eu acho melhor importar a Kryonaut. 

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  • 2 semanas depois...

@Contiusa Por curiosidade: Você chegou a verificar as alterações na temperatura do PCH com os diferentes coolers?

 

Estou realizando alguns testes com o 120T. Enquanto a temperatura da CPU caiu drasticamente comparada ao cooler stock (cerca de 20ºC) a da PCH subiu cerca de 4ºC. No caso do 120T desconfio que nem seja a alteração no fluxo de ar, mas o encaixe do bloco, que pega alguns componentes da mobo.

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@Nihal não reparei, mas acho que só daria diferença em testes com o cooler box, porque eu já vi alguns reviews de placas H61 de entrada tendo problemas no VRM com coolers aftermarket - porque você perde o fluxo de ar descendente do cooler box. Dizem que a Intel conta - ou contava - com esse fluxo descendente nos projetos de chipset e placas-mãe de entrada, sem dissipador nos mosfets e capacitores. 

 

Deve ser por isso. A região do chipset / VRM / northbridge perdeu aquele fluxo de ar descendente do cooler box. 

 

Eu notei uma diferença parecida (de 3ºC) ao tirar ou colocar um slot de memória nos air coolers e water coolers. Com dois slots de memória, o air cooler perde 3ºC em relação ao water cooler - provavelmente pelo calor gerado pelo pente extra de memória no intake do air cooler. Já o water cooler atrás não pega. Talvez em water coolers no teto não faça diferença para o air cooler.

 

Se a temperatura incomodar, ainda mais agora que vai chegar (chegou :P) o verão, você pode comprar um cooler de 80 ou 92mm e improvisar um apoio para colocar diretamente no chipset / VRM.

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@Contiusa A temperatura me incomoda um pouco, mas não passou de 51ºC em teste de estresse, sendo que dependendo do PCH podem aguentar até 100ºC—eles precisam aguentar no mínimo a temperatura limite média de CPUs. Ainda não é preocupante, até porque já temos atingindo os picos de temperatura do verão nesses últimos dias, não há como piorar muito sem a cidade pegar fogo. :D

 

Só fiquei um pouco decepcionada em ver um desempenho excepcional do WC nesta build  (em idle os cores ficam em temperatura ambiente) mas por outro lado ver temperatura da mobo subir.

 

E também infelizmente devido ao espaço interno restrito do gabinete é impossível colocar qualquer outra coisa dentro dele, hahaha.

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19 minutos atrás, Nihal disse:

E também infelizmente devido ao espaço interno restrito do gabinete é impossível colocar qualquer outra coisa dentro dele, hahaha.

 

Hahahaha! Imagino :D 

 

É, não tem saída, mas acredito que você fosse perder esses 4ºC com qualquer cooler, a menos que fosse daqueles horizontais para gabinetes micro, que são meio fraquinhos. Mas 51ºC está bom demais :P Como você falou, até 75-80ºC não tem muito problema. Meu TMPIN2 está a 50ºC agora no OCCT (não tem PCH no meu HWmonitor).

 

 

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