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Como funciona o PWM com o TL494


Cara366

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Estou tentando fazer uma fonte regulada e ajustável com sucatas de fontes ATX. Nesse processo tenho que calcular tudo e o trafo é a parte principal da fonte.

Pois bem. Nos meus cálculos cheguei que os fios do primário teriam que ser de pelo menos #22AWG, mas no trafo original o fio era #23AWG. E olha que #22AWG já era uma aproximação para menos. 

Outro detalhe é que o número de espiras original era 38. O meu cálculo deram 65 e minhas medidas deram 55.

Concluo que:

1 - Vendem potência a mais do que realmente suportam continuamente.

2 - Economizaram no tamanho do ferrite e na quantidade de cobre. 

Não é pra menos que a fonte queimou.

 

Outra ocasião decidi comprar fontes XingLing para 5V. Eram tão baratas que comprei três modelos. 

O primeiro tinha muito ruído e pouca potência.

O segundo também.

A compra do terceiro foi diferente. Comprei pela figura. Tinha tudo que eu achava que uma fonte deveria ter. Inclusive o preço era um pouco maior.

Fiz uma carga eletrônica (40W) só para testá-las.

Somente o terceiro modelo passou nos testes... e com louvor. Funcionou com a corrente especificada e também para variações da tensão AC de entrada.

Como já foi dito aqui, quando o serviço exige, tem-se que comprar com muito mais folga.

MOR_AL

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@mlegnari , isso de utilizar óleo em refrigeração não é novo, a décadas se usava o ascarel, muito estável quimicamente e com excelente dielétrico, mas é considerado poluente por não se degradar. Agora se tem outras formulações. Não sei dizer se o óleo irá atrapalhar os sinais de controle do chip que controla isso aí, em tese não. Uma saída para prevenir isso (se é que é necessário) seria passar um verniz de motor no circuito de controle.

Sobre o paralelismo: os controles são tão exatos que uma mínima diferença de setup irá provocar forte diferença na distribuição de carga. A saída é colocar uma impedância de saída em cada uma das fontes e são 2 as formas: a mais simples é imitar o que se faz quando se tem muitos transistores em paralelo nos amplificadores de áudio, coloca-se um resistor em cada um deles para divisão de corrente. A segunda é simular essa impedância no circuito de controle somando parte do controle de corrente do mosfet ao FB de tensão do regulador. É mais chato de se fazer mas fica mais elegante. A primeira solução é a mais segura e simples.

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Cometi um erro amador que creio que explica o aquecimento excessivo.... A saída carrega um capacitor de 0 a 400volts de 1uf e o SCR descarrega para formar a faísca na bobina de ignição. O problema é que o capacitor partindo de 0 volts é um curto, seria ideal adicionar uma resistência na saída?

 

Olha o que encontrei na página:

 

"A lot of customers to charge the capacitor after the discharge, do not want to disconnect the boost module input power, through the test switch discharge can be used in the module output to the capacitor in series between a 10-20ohm cement resistance method, for With the discharge of thyristor, this method can not be used."

 

Mesmo traduzindo fiquei confuso...

 

Link do produto : https://www.ebay.com/itm/173553498130

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  • Membro VIP

Eu (eu) não me sentiria a vontade em mergulhar o circuito no óleo mesmo com verniz e etc. Mais fácil circular ar nele todo do que óleo. Poeiras e lama, haveria de pensar alternativas à parte.

Tentar outros alternativos mais eficientes como disse o amigo Moris também me parece ser bem interessante. Até mesmo mais potentes.

adicionado 7 minutos depois

Sim um resistor em série vai diminuir a corrente de carga mas deve causar atraso. Ou até mesmo a não carga total pro momento descarga. Faça o teste e nos conte...

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@mlegnari

Observe os circuitos secundários das fontes (exceção da flyback). Todas possuem um indutor entre a retificação e o capacitor. Esse indutor possui duas funções.

1 - Limitar ou manter uma corrente projetada dentro de limites desejados.

2 - Contribuir para tornar a corrente de secundário menos transitória ou mais constante. Ao invés de ser um trem de pulsos, a corrente passa a ser um nível cc somado a uma onda dente de serra de menor amplitude.

Neste último caso, o indutor e o capacitor formam um filtro de segunda ordem, mais poderoso que com apenas um capacitor, que forma um filtro de primeira ordem. Esse é um dos motivos porque as fontes flyback possuem maior ripple. 

O porque que as topologias flyback não usam um indutor após o secundário é que o circuito de secundário funciona como uma fonte de corrente, ou seja, já possui um indutor no secundário que provê limitação de corrente. Apenas que no flyback as correntes funcionam com meia onda.

As outras topologias funcionam como uma fonte de tensão, ou seja com baixa impedância de saída no secundário. É por esse motivo que nestas topologias se acrescenta o indutor, para limitar o valor da corrente para valores projetados, não permitindo o curto apresentado por apenas um capacitor após a retificação.

 

Em tempo:

Há dezenas de anos, fiz uma ignição por descarga capacitiva, mas a fonte era flyback. Essa topologia permite curto-circuitar a saída sem que ela queime. É ideal para descarga capacitiva.

 

MOR_AL

  • Obrigado 1
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  • Membro VIP

Moris apesar de deduzir empiricamente por insight técnico, eu sempre quis saber pra serve este indutor (200uH):

IMG00016.GIF

que penso ser o que você descreveu acima, né? O que não é o caso deste (1000uH):

1zbqyoh.jpg

que apesar de estar quase na mesma posição, intuo que seu comportamento e função seja ligeiramente diferente do anterior, acertei?

De fato, pro caso do amigo que deduziu corretamente que a carga rápida do capacitor provoca sobre corrente, penso que o primeiro caso lhe seja uma opção mais interessante.

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@Isadora Ferraz

Exatamente.

O primeiro caso é topologia push-pull que na saída do trafo e retificação, é vista como fonte de tensão. Logo um curto nesse ponto é um curto no primário. Daí a necessidade do indutor, para limitar o valor da corrente solicitada pelo capacitor e pela carga.

O segundo caso é uma fonte flyback, que já possui indutor no lugar do secundário do trafo. O trafo da fonte flyback não funciona como um trafo comum. Ele armazena energia de magnetização no indutor primário durante Ton (os diodos SR360 não estão conduzindo) e descarrega pelo indutor secundário, durante Toff. 

 

Acho que estamos nos afastando do tema do tópico. Vamos retornar ao tema, caso o solicitante assim o deseje.

 

MOR_AL

adicionado 10 minutos depois
1 hora atrás, Isadora Ferraz disse:

@Isadora Ferraz ... que apesar de estar quase na mesma posição, intuo que seu comportamento e função seja ligeiramente diferente do anterior, acertei?

Sim. A função principal é a de reduzir a tensão de ripple.

De fato, pro caso do amigo que deduziu corretamente que a carga rápida do capacitor provoca sobre corrente, penso que o primeiro caso lhe seja uma opção mais interessante.

Não!

O segundo caso já possui intrinsecamente a função.

No caso dele a potência solicitada é baixa, mais apropriada para fontes flyback. Fontes push-pull ou outras topologias são mais interessantes para potências mais altas. Neste caso flyback é mais econômico e nem precisa de tantos componentes. Fiz um circuito de ignição por descarga capacitiva sem realimentação. A única restrição era que sempre deveria possuir carga. Caso contrário a tensão na saída tende a subir muito.

MOR_AL

 

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  • Membro VIP
37 minutos atrás, MOR disse:

estamos nos afastando do tema do tópico

Muito pelo contrário. Ao mencionar adicionais sobre filtros e afins, penso que somamos algo no quesito fonte com pwm, original do amigo autor. Tais informações são de extrema utilidade caso ele queira se embrenhar ou se aprofundar no assunto...

..... opinião ..... claro.

 

37 minutos atrás, MOR disse:

sobre corrente, penso que o primeiro caso lhe seja uma opção mais interessante.

Não!

Ah sim... acho que não conectei as coisas direito... somente em minha mente doentia mesmo. O que quis dizer foi "a adição do indutor naquela posição" possa ser melhor pra ele no quesito reduzir o aquecimento reduzindo a I de pico da carga do seu capacitor externo.

E de fato, caso sua fonte seja o tipo de baixo, não consigo teorizar o que a adição do indutor depois do diodo causaria. Pode não lhe ser muito úitl mesmo. Talvez suba a tensão no catodo ou algo do gênero. Mas eu (eu) acho que faria um teste prático...

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@Isadora Ferraz concordo, com a amiga, nao querendo assim conflitar o amigo, essa é  uma opinião minha tembem, apenas isso,  essas fontes chaveadas são muito complexas, eu mesmo ja sofri muito reparando as no dia a dia, exige muito conhecimento,  principalmente no tocante a regulação de tensão,  se você mexer na realimentação e nao souber o que esta fazendo por exemplo,  a tensão vai la pras nuvens,...e adeus TTL, ja aconteceu comigo. 

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23 horas atrás, Isadora Ferraz disse:

Moris apesar de deduzir empiricamente por insight técnico, eu sempre quis saber pra serve este indutor (200uH):

IMG00016.GIF

que penso ser o que você descreveu acima, né? O que não é o caso deste (1000uH):

1zbqyoh.jpg

que apesar de estar quase na mesma posição, intuo que seu comportamento e função seja ligeiramente diferente do anterior, acertei?

De fato, pro caso do amigo que deduziu corretamente que a carga rápida do capacitor provoca sobre corrente, penso que o primeiro caso lhe seja uma opção mais interessante.

Falando a respeito de mosfet,  li que ele começa a funcionar com uma tensão aproximada de 4volts, porém quando meço os gates com a fonte em  repouso noto a inexistência de tensão nos gates, e a fonte continua funcionando, porém com um aumento da frequência que seria normal pelo que li, fonte essa com realimentação através de fotoacoplador,  alguma mente brilhante poderia dar mas essa luz pramim.

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  • Membro VIP
agora, Cara366 disse:

começa a funcionar com uma tensão aproximada de 4volts

começa a conduzir com uma V 4V no gate com relação ao source - algo como os 0,7V do Vce dos transistores bjt.

 

agora, Cara366 disse:

fonte em  repouso noto a inexistência de tensão nos gates, e a fonte continua funcionando

Esta V você não vê direito com multímetro. Ele pode mostrar bem baixa mesmo pois é pulsante e pulso rapidíssimo. O correto é osciloscópio.

 

agora, Cara366 disse:

com realimentação através de fotoacoplador

... esta realimentação vai provocar um aumento no tempo de condução do mosfet pra compensar uma diminuição da V de saída devido ao aumento de carga mas mesmo assim você não deve conseguir ver direito com multímetro. Com osc (preguiça de escrever osciloscópio) você deve notar as variações na largura do pulso com a variação da carga.

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