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A maldição do polo negativo... como combate-la?

É o seguinte...

Parece que todos os aparelhos que tenho, movidos a bateria, com o tempo começa a pretear o polo negativo...

e este câncer vai seguindo pelo fio até chegar na placa do circuito...

Geralmente acontece quando a bateria meio que dá uma vazadinha...

mas nem sempre... como é o caso de uma parafusadeira que tenho na qual a bateria não vazou mas o polo negativo começou a pretear, e toda vez que preciso usar, tenho que lixar o polo negativo do pack de baterias... (já tentei passar estanho, mas com o tempo preteia o estanho também)...

E sempre isso ocorre no lado do polo negativo da pilha/bateria...

Ontem mesmo fui consertar um aquecedor a gás e na parte do circuito que usa pilhas, lá estava o problema... fio negativo todo preteado por dentro...

praticamente todo corroído... chegando até a placa do circuito...

Sempre achei estranho que nos fios da linha telefônica tinha um deles que sempre preteava com o tempo....

e me perguntava o motivo... até que um dia entrei em uma central telefônica da cidade, e vi que o sistema deles tinha um pack enorme de baterias que alimentava o circuito (acho que em caso de quedas de energia)...

 

Alguém sabe o nome deste fenômeno? e como combate-lo?

Obrigado.

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é uma reação eletroquímica, a melhor forma de evitar é impedir a chegada que gases nos condutores ou usar corrente alternada (^^)

Os fios em questão são de cobre ou alumínio? Os de cobre tendem a ter melhor robustez na maioria dos casos.

 

quanto aos terminais de bateria eu utilizaria algum lubrificante (WD-40 por exemplo) formando uma película protetora,

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Os fios são de cobre, e tem uns que são de metal cor de alumínio, mas ou vi dizer que eram estanhados por isso eram brancos. e no caso da parafusadeira preteou todo um polo de latão (parece ser feito disso, pois é amarelo)

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Química é terrível. Qualquer vazamento de gás ou liquido corrosivo  em ambiente não ventilado e temos isso. O que se adota é o revestimento com material de boa resistência química. Já assisti a barramentos de cobre serem revestidos de prata (banho galvânico, fina película) para combater o zinabre. Em alguns ambientes deu certo e em outros a prata ficou azulada, vai da identificação do agente corrosivo a seleção do tipo de proteção. O níquel me parece ter uma razoável resistência ao ácido sulfúrico comparado ao cobre, estanho e latão.Posso estar errado. Algum químico na área?

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Valeu pelas dicas... agora me ocorreu que as pilhas alcalinas (onde normalmente acontece o problema) são lacradas no polo positivo, a carcaça de metal é fechada na parte do positivo e aberta no lado do negativo...

isso explicaria que o polo negativo apresenta o problema...

 

mas não explicaria o caso das linhas telefônicas (a central que vi usava baterias tipo de carro, ou muito parecidas)

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a corrente elétrica ( e a tensão as vezes) fornece o que falta para uma reação quimica na superficie dos condutores... as vezes a tensão necessária é mínima (tensões da ordem de nV ou pV), como o meio é gasoso imagine como um processo de galvanização eletrolítica porém em vez de líquido está sendo usado um fluido gasoso.

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Antigamente passava-se mel em bornes de baterias automotivas... mas eu penso que isso acontece porque devem usar material impuro, ou seja, reciclam o material, não tiram as impurezas ai ocorre a oxidação em partes já que cobre não "apodrece",  isso está ligado a qualidade final do produto, por exemplo eu tinha um controle remoto do portão aqui do prédio que de tempo em tempo tinha que abrir e lixar um dos polos, não reparei qual, mas era apenas um, porém comprei outros que não oxidava nenhum polo, o que cai por terra a tese de que o negativo "é obrigado" a oxidar..muita gente já jogou controles fora por oxidação julgando ser defeito.

Passar qualquer produto em bornes de baterias, no caso auto e motos, só deve ser após o terminal encaixado e aparafusado, ai pode-se por um pouco de vaselina em cima, desse modo não irá afetar a condução.

Nem todos aparelhos alimentados por pilhas e baterias apresentam esse fenômeno, a não ser quando a pilha/bateria vaza.

Obs: O mesmo acontece com  o aluminio que "não enferruja" mas se for reciclado perde muita qualidade, já vi canos de chuveiros feito nesse materia apresentar furos e até buracos, só pode ser impurezas ferrosas misturadas.

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14 minutos atrás, misterjohn disse:

não tiram as impurezas ai ocorre a oxidação em partes já que cobre não "apodrece",  isso está ligado a qualidade final do produto, por exemplo eu tinha um controle remoto do portão aqui do prédio que de tempo em tempo tinha que abrir e lixar um dos polos, não reparei qual, mas era apenas um, porém comprei outros que não oxidava nenhum polo, o que cai por terra a tese de que o negativo "é obrigado" a oxidar

nem sempre é assim que funciona...
A facilidade de um material oxidar ou não está relacionado com a eletronegatividade (ou afinidade) química dos elementos envolvidos. a presença de eletricidade (e consequentemente um campo elétrico) no material facilita esta propriedade, principalmente em meios propícios. a questão de alguns equipamentos não oxidar é simples, eles possuem algum revestimento de sacrificio que muitas vezes é inerte aos gases ou meio em que será exposto, como o níquel ou o estanho por exemplo, alguns destes revestimentos são mais robustos (e normalmente mais caros) outros nem tanto e por isso acabam não tendo o desempenho esperado.
Outra situação que reforça o exposto, é que em centrais de baterias ventiladas não se vê oxidação de condutores ou terminais, exceto quando há falha no sistema de ventilação ou extravasamento líquido do conteúdo das baterias.
Temos o hábito de associar problemas a má qualidade dos materiais, mas as vezes adquirimos materiais com qualidade razoável porém não os usamos conforme as recomendações do fabricante.
Digo isso pois vejo fabricantes excelentes de cabos para som automotivo levarem pancada e reclamações, além de difamação pública por seus cabos terem oxidado dentro de uma caixa de baterias onde o terminal foi crimpado com alicate universal e não foi instalada proteção alguma, enquanto que a recomendação é crimpar com ferramentas adequadas, estanhar a conexão (em cabos de secção igual ou inferior a 6mm²) e instalar termo-contratil.

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23 minutos atrás, Eder Neumann disse:

Digo isso pois vejo fabricantes excelentes de cabos para som automotivo levarem pancada e reclamações, além de difamação pública por seus cabos terem oxidado dentro de uma caixa de baterias onde o terminal foi crimpado com alicate universal e não foi instalada proteção alguma, enquanto que a recomendação é crimpar com ferramentas adequadas, estanhar a conexão (em cabos de secção igual ou inferior a 6mm²) e instalar termo-contratil.

Nesses detalhes a distinção de serviço bem feito e serviço de porco.

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@Eder Neumann Foi o que eu disse com outras palavras, qualidade é tudo, custa mais caro e poucos querem pagar, mas na minha visão, não oxidar seria obrigação de todos, no caso dos controles de portão, quanto aos cabos automotivos, se ele oxidou é porque não presta mesmo, agora se o terminal que oxidou, este que é de má qualidade, conectores da AMP para RJ45 dificilmente perde-se um, mas os comprados por kilo já é mais frequente.

Qualidade envolve segredo industrial, não aparência apenas, vou citar um exemplo, trabalhei em uma grande indústria onde praticamente todo equipamento era americano, alemão, francês, japones, etc., no caso de um painel de contatores de corrente contínua, aqueles que tem abafadores para eliminar os arcos, os contatos originais e os enviados como sobressalentes duravam muito, mas quando acabava tinha que comprar novos na industria nacional, mediante desenho feito por nós (departamento técnico), era enviado o original para levantamento do material, dureza, etc, colocava-se na espeicificação e mandava para cotação, é um produto fácil de fazer no que tange ao físico, cria-se um perfil e depois vai cortando na medida e furando para prender com parafusos, a questão é que muitos praticamente colavam na hora ou eram destruido em poucas horas (empresa muito grande compra com coleta ai já viu né), raro era um fornecedor nacional entregar algo que tivesse uma duração razoável. Por que isso? Por causa da dureza e da condutividade, que só o fabricante original detém o conhecimento da especificação correta, e naquele tempo importação era barrada se alguém aqui no Brasil berrasse que podia fazer, ai danou-se porque isso já inviabilizava a compra de originais importados....estou falando de corrente contínua para acionar motores de 2  até 6.000 hp

adicionado 6 minutos depois
10 minutos atrás, Sérgio Lembo disse:

Nesses detalhes a distinção de serviço bem feito e serviço de porco.

Bem crimpar com um alicate universal de 8", com um alicate adequado barato ou com um top de linha, ou ainda crimpar pelo "zé mecânico" com marteladas, vai influir no funcionamento creio eu, um alicate comum não vai apertar igual a um apropriado, por mais força que se faça, mas isso contribui para oxidação ou é a proteção? Estanho no caso não é apenas para garantir uma melhor fixação mecânica, claro que irá contribuir e muito na condução da corrente....tudo vai do ambiente, sem querer fugir do assunto, apesar de ter relação, aqui em Santos, só se usa aluminio para portões, janelas, grades em geral devido a maresia, ao passo que em Uberaba, MG, ninguém usa alumínio nas residências, só ferro e nem galvanizado é, e não apodrece como aqui.

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6 minutos atrás, misterjohn disse:

praticamente todo equipamento era americano, alemão, francês, japones, etc., no caso de um painel de contatores de corrente contínua, aqueles que tem abafadores para eliminar os arcos, os contatos originais e os enviados como sobressalentes duravam muito

Yaskawa, Yokogawa, faz tempo que não vejo isso. A estética nem é das melhores mas a robustez  é fantástica. Em freios de ponte rolantes CC a bobina é do tamanho de um bolo. (não confundam pontes rolantes com talhas de 10 ton). O piso do painel sempre tem pó cinza, é resíduo de prata das aberturas, muito arco voltaico. Cada contator monopolar é do tamanho de meio disco de pizza com sopradores elétricos e mecânicos para quebra do arco nos chifres dos abafadores.

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13 minutos atrás, Sérgio Lembo disse:

Yaskawa, Yokogawa, faz tempo que não vejo isso. A estética nem é das melhores mas a robustez  é fantástica. Em freios de ponte rolantes CC a bobina é do tamanho de um bolo. (não confundam pontes rolantes com talhas de 10 ton). O piso do painel sempre tem pó cinza, é resíduo de prata das aberturas, muito arco voltaico. Cada contator monopolar é do tamanho de meio disco de pizza com sopradores elétricos e mecânicos para quebra do arco nos chifres dos abafadores.

Caro Sérgio, você é o mestre eu um discípulo... 😆

 

Sai de lá faz tempo, mas ainda lembro de alguns, além dos que citaste, como Sumitomo, Mitshubishi, Westinghouse, Shnneider Westighouse, Telemecanique, Siemens, pontes rolantes Cantiere Delatre, e outras mais sendo  a mais possante 300 T...você citou as bobinas dos contatores, e as dos eletroimãs circulares então???? Além dos retangulares....bons tempos, aprendi muito por lá...ia esquecendo dos freios citados tinha Marelli, Square D, Cuttler Hammer, GE, além de motores imensos dessas marcas....

A Westinghouse americana tinha equipamentos inteiros com seu produtos, desde paineis, motores, grupo motor-gerador, a Mitshubishi idem...ambas mecânica e elétrica.

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@misterjohn

300T? A maior que trabalhei tinha 200T, da Sumitomo. Local: Aciaria II, Cosipa, Cubatão/SP..

Das marcas citadas não conheci a Cantiere e Cutler Hammer. Das nacionais vale a pena citar os disjuntores mecanizados da Soprano. O Icc de abertura supera 30kA. Fantásticos.

Square D? Tá mal costumado cara.

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8 horas atrás, Sérgio Lembo disse:

@misterjohn

300T? A maior que trabalhei tinha 200T, da Sumitomo. Local: Aciaria II, Cosipa, Cubatão/SP..

Das marcas citadas não conheci a Cantiere e Cutler Hammer. Das nacionais vale a pena citar os disjuntores mecanizados da Soprano. O Icc de abertura supera 30kA. Fantásticos.

Square D? Tá mal costumado cara.

A ponte de maior capacidade é a 001 que pertence a Aciaria I, ela fica perto da Av Principal, era usada para estripar lingotes (extrair da lingoteira, os que não saiam normalmente) exercendo uma pressão de 300 toneladas, depois as outras pertence ao chapão, a PR 224 e a PR 226, ambas com 260 T de capacidade, tenho fascinio por esse equipamento.

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