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Capacitores ac no secundário de trasnformador


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Aumenta o consumo. O que me fez lembrar uma experiência empírica que tive há alguns anos: liguei 2 capacitores em série com o primario.. um em cada fase. A tensão da saída aumentou. você caro teórico leitor, consegue explicar o porquê? eu só consigo explicar visualizando os eletrons passando pelo LC, a tensão acumulando no C, indo e voltando com mais potencial e etc...  😜...

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@.if

Você criou um circuito "equivalente" RLC série, com ressonância em W0 = 1/(raiz de LC).

A ressonância pode se localizar bem fora da frequência da rede, porém, a resposta em frequência da corrente i(w) = f(RLC), faz aparecer um "calombo", um polo duplo, que aumenta a corrente nominal.

Dependendo da localização deste calombo, se antes da frequência da rede, ou depois, pode até haver redução na corrente nominal, caso "especial" do calombo ficar antes da frequência da rede.

Neste último caso, pode haver ganho ou redução da corrente. Vai depender dos valores de R, de L e de C.

MOR_AL

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A potência de máquinas girantes e estáticas (geradores e transformadores) é dada em VA (volt ampere). e não em watts. A diferença é que no VA o deslocamento de fase entre a corrente e a tensão entra na conta e é conhecido por cos f. Como o valor máximo do cosseno é 1 só teremos o máximo aproveitamento da potência quando a carga for resistiva. É onde entram os bancos de capacitores para compensar a indutância dos motores na indústria. Na cobrança de energia dos grandes consumidores é cobrada a perda do cos f.

VA = Watts / cos f

 

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  • Membro VIP

Neste caso tente dizer de onde veio a ideia de criar o tópico. Pra qual utilidade você acha que capacitores no sec de trafo pode ser útil..? Dica: não muda a potência. O máximo que vislumbro (empiricamente) é uma ligeira alteração no fator de potência... ligeiramente inexplicável sem palavras técnicas 😉

10 horas atrás, Marcos vinicius Ferreira disse:

meio perdido nessa  linguagem tecnica

 

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Em 01/11/2022 às 21:37, Marcos vinicius Ferreira disse:

Não entendi muito bem resposta fiquei meio perdido nessa  linguagem tecnica

 

Então vai uma resposta mais prática: 

 

Não tem nenhum efeito prático. 

Essa capacitor AC na bobina do transformador, vai só aumentar a corrente nas bobinas, fazendo o transformador aquecer mais. 

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Em 28/10/2022 às 08:54, .if disse:

Aumenta o consumo. O que me fez lembrar uma experiência empírica que tive há alguns anos: liguei 2 capacitores em série com o primario.. um em cada fase. A tensão da saída aumentou. você caro teórico leitor, consegue explicar o porquê? eu só consigo explicar visualizando os eletrons passando pelo LC, a tensão acumulando no C, indo e voltando com mais potencial e etc...  😜...

 

Existe um tipo de estabilizador de tensão AC que é um circuito LC série.

Isso faz a tensão subir. Se não tivesse nada para segurar a tensão, subiria até passar de 1000 volts. 

Em seguida um circuito com Triac em série com um indutor, força a tensão a ficar sempre em 220V e não subir.

 

Mesmo que entre tensão baixa de uns 160Vac, consegue sair 220V, pois a tendência do circuito LC é sempre aumentar a tensão. 

Imped%C3%A2ncia+vari%C3%A1vel+VANTAGENS:

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2 horas atrás, albert_emule disse:

Mesmo que entre tensão baixa de uns 160Vac, consegue sair 220V, pois a tendência do circuito LC é sempre aumentar a tensão. 

Existe um caso em que se abaixa a tensão. Quando a frequência de ressonância do circuito era inferior a da rede e os valores de LRC teriam um caso especial.

Esse circuito é conhecido como "Válvula Compensadora Estática".

Projetei o circuito eletrônico, para uma fase, na década de 80. Era para 13kV e 600A.  As outras duas fases eram meras cópias da primeira, com a mesma fase, porém defasadas de 120º. O aparelho SERIA vendido por cerca de um milhão de dólares (muita grana) para países do continente sul-americano, que tinha demanda de diversas unidades. 

O aparelho regulava a tensão de subestação e podia manter ou a corrente, ou a potência relativamente sob controle.

Testamos com sucesso na grande subestação de Adrianópolis (em Nova Iguaçu acho) no Rio de Janeiro. Os microprocessadores estavam engatinhando. Tudo foi feito com lógica TTL 74 da vida, circuitos analógicos e a comunicação entre a base e a alta tensão era feita via fibras óticas. 

Era um grande projeto. Envolveu uns 5 engenheiros e diversos técnicos. 

Ficamos orgulhosos pelo feito, pois apenas a ABB (Asea Brown Boveri) fazia este equipamento, que escondia no cofre as informações.

Quando o nosso presidente da época, Fernando Collor de Melo, determinou  "tudo se importa". Era a época do carros importados no Brasil.

Conclusão: 

O equipamento ficou encaixotado por anos na subestação, perdendo o período de ouro para as vendas.

Até hoje eu lamento, que tamanho esforço brasileiro, na crista da tecnologia do produto, sucumbiu a uma "canetada" política.

MOR_AL

Senhor administrador. caso ache necessário, apague esta postagem, pois foi um desabafo de como a política pode influenciar negativamente no desenvolvimento de um país.

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@Marcos vinicius Ferreira Na minha resposta o que tem de ser entendido é que a potência do transformador é dada em VA. O aproveitamento da potencia só é máximo quando a corrente anda junto com a tensão. Quando se tem carga indutiva (motores) a corrente se desloca da tensão. Como o capacitor age de forma inversa bancos de capacitores agem no sentido de trazer a corrente de volta e com isso fazer a recuperação de energia. Fora dessa aplicação o que ter´é o efeito descrito pelo @albert_emule

Além dos motores também existem os circuitos eletrônicos que provocam deformações na corrente. Nas lâmpadas modernas sempre tem um monte de coisinhas escritas no soquete. Note que um deles é sempre fp seguido de um número inferior a 1. É o fator de potência, isto é, as perdas de energia provocadas pela deformação da corrente. Dessa forma uma lâmpada de 10W com fp = 0.7 necessita de 14.3VA do gerador sendo 10W para fazer a lâmpada funcionar e a diferença de 4,3VA não é utilizada para nada mas entra na conta da carga máxima que o sistema elétrico consegue fornecer, ou seja, certas lâmpadas por terem um projeto muito vagabundo exigem muito mais do sistema elétrico do que aparentam.

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3 horas atrás, MOR disse:

Existe um caso em que se abaixa a tensão. Quando a frequência de ressonância do circuito era inferior a da rede e os valores de LRC teriam um caso especial.

Esse circuito é conhecido como "Válvula Compensadora Estática".

Projetei o circuito eletrônico, para uma fase, na década de 80. Era para 13kV e 600A.  As outras duas fases eram meras cópias da primeira, com a mesma fase, porém defasadas de 120º. O aparelho SERIA vendido por cerca de um milhão de dólares (muita grana) para países do continente sul-americano, que tinha demanda de diversas unidades. 

O aparelho regulava a tensão de subestação e podia manter ou a corrente, ou a potência relativamente sob controle.

Testamos com sucesso na grande subestação de Adrianópolis (em Nova Iguaçu acho) no Rio de Janeiro. Os microprocessadores estavam engatinhando. Tudo foi feito com lógica TTL 74 da vida, circuitos analógicos e a comunicação entre a base e a alta tensão era feita via fibras óticas. 

Era um grande projeto. Envolveu uns 5 engenheiros e diversos técnicos. 

Ficamos orgulhosos pelo feito, pois apenas a ABB (Asea Brown Boveri) fazia este equipamento, que escondia no cofre as informações.

Quando o nosso presidente da época, Fernando Collor de Melo, determinou  "tudo se importa". Era a época do carros importados no Brasil.

Conclusão: 

O equipamento ficou encaixotado por anos na subestação, perdendo o período de ouro para as vendas.

Até hoje eu lamento, que tamanho esforço brasileiro, na crista da tecnologia do produto, sucumbiu a uma "canetada" política.

MOR_AL

Senhor administrador. caso ache necessário, apague esta postagem, pois foi um desabafo de como a política pode influenciar negativamente no desenvolvimento de um país.

 

O que se usa hoje em dia no lugar dessa tecnologia?

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14 horas atrás, MOR disse:

Era para 13kV e 600A

Fico a imaginar o cagacinho ao se ligar pela 1ª vez kk

 

Voltando ao amigo autor, talvez ele quizesse dizer capacitor no primario do trafo. Neste caso este cap pode ajudar na correção de f.p. tornando o trafo uma carga semi resistiva. Mas só vale a pena se o trafo for do tipo da menção acima do amigo Moris 😁. Ou caso alguma dia apareça na conta algo como "taxa (ou multa) da incorreção de fator de potência" 🙃

 

Banco de capacitores.. pra que serve? 😉

 

edit/ops.. vi agora a resposta na mesma linha mais completa do amigo Serjão 😁

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3 horas atrás, MOR disse:

Não sei. 😕

Me aposentei em 1998 e não acompanhei mais este ramo da eletrônica de potência. 

MOR_AL

 

 

Lembrei de umas pesquisas que andei fazendo.

O que usam hoje em dia é eletromecânico. São motores controlando chave comutadoras que trocam taps de trafos. 

 

Veja: 

 

 

Eles mostram como se fosse um condomínio. Anoiteceu e as pessoas começaram a ligar as luzes. Daí a potência ficou alta e a tensão no transformador caiu 

Daí automaticamente o transformador corrige. 

 

Não é uma correção linear. Pula os taps. Mas não interrompe a tensão, pois a  chave comutadora tem uns reatores que faz a transição de um tap para o outro. 

Também não é uma correção rápida. Contudo nessa ordem de potência, ao que parece, as cargas não mudam níveis de potência muito rápido. A potência varia de acordo com a hora do dia e é uma variação lenta, não necessitando de nada eletrônico super rápido.  

 

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  • Membro VIP

@albert_emule me fez re-lembrar. Era uma vez um deste

 

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que cheguei a ter 2. Ao contrário do seu vídeo que tem uma eletronica medindo a tensão, este "meu" era mó legal seu princípio de funcionamento: 100% magneto-eletro-mecânico: uma bobina cujo núcleo estva um atuador numa chave meia lua com mola com vários tapes: luz caía, campo diminuído, chave girava, mudava a chave de posição ... aff não tem como explicar e nem acho imagens na net.. só na minha memória (vaga lembrança . e vaga lembrança que já comentei sobre aqui 😁)

 

 Quase chorei ao ver...

27 minutos atrás, albert_emule disse:

essas imagens

🥲

Também me fez re-re-lembrar que acho que a caixa não era exatamente aquela.. o estranho é que ela está semi nítida na vaga lembrança ... e nem era isso

...

D_NQ_NP_2X_671848-MLB47410557201_092021-

Mas sim.. já tive ambas então

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17 minutos atrás, .if disse:

@albert_emule me fez re-lembrar. Era uma vez um deste

 

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que cheguei a ter 2. Ao contrário do seu vídeo que tem uma eletronica medindo a tensão, este "meu" era mó legal seu princípio de funcionamento: 100% magneto-eletro-mecânico: uma bobina cujo núcleo estva um atuador numa chave meia lua com mola com vários tapes: luz caía, campo diminuído, chave girava, mudava a chave de posição ... aff não tem como explicar e nem acho imagens na net.. só na minha memória (vaga lembrança . e vaga lembrança que já comentei sobre aqui 😁)

 

 

Como sou fã de tecnologias antigas, eu tenho essas imagens.

 

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O primeiro parece ser mais sofisticado, pois tem um reator que faz a transição entre os taps.

Mas o segundo usa umas molas como resistor para fazer a transição naquele momento que a chave junta dois taps. A resistência dá queda o suficiente para não dar curto. 

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