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Rafael Coelho

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  1. Tópico para a discussão do seguinte conteúdo publicado no Clube do Hardware: Teste do SSD WD Blue SN500 de 250 GiB "O WD Blue SN500 de 250 GiB é um SSD com formato M.2 2280, interface PCI Express 3.0 x2, protocolo NVMe, velocidade nominal de leitura de 1.700 MiB/s e de escrita de 1.300 MiB/s. Vamos ver como é o seu desempenho." Comentários são bem-vindos. Atenciosamente, Equipe Clube do Hardware https://www.clubedohardware.com.br
  2. Testamos o WD Blue SN500 de 250 GiB, SSD que utiliza o formato M.2 2280, interface PCI Express 3.0 x2 e protocolo NVMe, tendo velocidade nominal de leitura de 1.700 MiB/s e de escrita de 1.300 MiB/s. Confira! A Western Digital, há muitos anos, utiliza a nomenclatura WD Green para seus discos rígidos e SSDs de baixo custo, WD Blue para os modelos intermediários, com foco na relação custo-benefício, e WD Black para as unidades topo de linha, com foco no desempenho. A novidade nesta terceira geração de SSDs WD Blue é a adoção do padrão M.2 NVMe, com interface PCI Express 3.0 x2, já que os modelos anteriores utilizavam formato de 2,5 polegadas e interface SATA-600. Isto reflete a nova realidade de mercado: anteriormente apenas SSDs topo de linha utilizavam padrão NVMe, mas atualmente a maior parte dos fabricantes já tem modelos intermediários (ou mesmo de entrada) utilizando este protocolo. A interface PCI Express 3.0 x2 permite uma taxa de transferência de dados de cerca de 2.000 MiB/s, enquanto a interface SATA-600 está limtada a 600 MiB/s. Antes de prosseguirmos com este teste, sugerimos a leitura do tutorial “Anatomia das unidades SSD”, onde você encontrará informações sobre essas unidades. O WD Blue SN500 pode ser encontrado em capacidades de 250 GiB e 500 GiB. O código do produto do modelo testado, de 250 GiB, é WDS250G1B0C. Como a maioria dos SSDs atuais, o WD Blue SN500 utiliza memórias 3D NAND TLC, que armazena três bits por célula. Comparamos o WD Blue SN500 de 250 GiB a dois SSDs que são seus concorrentes diretos: o Kingston A1000 de 240 GiB e o Corsair Force MP300 de 240 GiB. Ambos utilizam o mesmo formato (M.2) e interface (PCI Express 3.0 x2) que o WD Blue, além de terem preços bem próximos. Todas as unidades testadas têm, na verdade, 256 GiB de memória total, mas parte desta memória é reservada para uso interno (“overprovisioning”), usados pelos mecanismos de coleta de lixo e balanceamento de desgaste. O total de bytes gravados (TBW, que significa a quantidade de dados gravados na unidade até que a mesma possa ter problemas por desgaste) do SN500 de 240 GiB é de 150 TiB. Para saber mais sobre o que significa esta informação, assista ao nosso vídeo sobre durabilidade de SSDs. Na tabela abaixo comparamos as unidades testadas. Os preços foram pesquisados no dia da publicação deste teste. Fabricante Modelo Código do Modelo Capacidade Nominal Formato Interface Preço nos EUA Western Digital WD Blue SN500 WDS250G1B0C 250 GiB M.2 PCI Express 3.0 x2 US$ 53 Kingston A1000 SA1000M8/240G 240 GiB M.2 PCI Express 3.0 x2 US$ 48 Corsair Force MP300 CSSD-F240GBMP300 240 GiB M.2 PCI Express 3.0 x2 US$ 48 Na tabela abaixo, fornecemos um comparativo de detalhes técnicos das duas unidades. TBW (Total Bytes Written) significa a quantidade de dados que podem ser gravados na unidade até que a mesma possa ter problemas por desgaste. "ND" significa que o fabricante não disponibiliza esta informação. Modelo Controlador Buffer Memória TBW WD Blue SN500 SanDisk - 1x 256 GiB SanDisk TLC 150 TiB Kingston A1000 Phison E8 ND 4x 64 GiB Kingston FH64B08UCT1-31 150 TiB Corsair Force MP300 Phison E8 256 MiB 4x 64 GiB Toshiba TA59G55AIV ND A Figura 1 mostra a embalagem do WD Blue SN500 de 250 GiB. Figura 1: embalagem Na Figura 2, você confere o WD Blue SN500 de 250 GiB. Ele usa o formato M.2 2280 e conexão PCI Express 3.0 x2. Note que há apenas o chip controlador e um chip de memória, a maior parte da área da placa tem apenas a etiqueta de identificação. Figura 2: o WD Blue SN500 de 250 GiB Na parte inferior do WD Blue SN500 de 250 GiB, não há nenhum componente. Figura 3: lado de baixo Na Figura 4, vemos o chip controlador SanDisk 20-82-00703. Infelizmente, o fabricante não fornece mais dados sobre este chip. Note que o WD Blue SN500 de 250 GiB não utiliza chip de memória cache. Figura 4: chip controlador Os chips de memória flash NAND 3D TLC têm marcação SanDisk 05561 256G. Infelizmente, o fabricante não disponibiliza dados sobre estes chips. Figura 5: chip de memória Durante nossos testes, usamos a configuração listada abaixo. O único componente variável entre cada sessão de testes foi o SSD sendo testado. Note que nós utilizamos o programa CrystalDiskMark versão 6.0.2. A versão 6 utiliza um sistema de medida diferente das versões anteriores. Assim, não é possível comparar diretamente os resultados obtidos em versões diferentes. Configuração de hardware Processador: Core i9-9900K a 4,8 GHz Placa-mãe: ASRock Fatal1ty Z370 Professional Gaming i7 Memória: 32 GiB DDR4-3000, quatro módulos HyperX Predator de 8 GiB trabalhando a 2.666 MHz Unidade de armazenamento de boot: Samsung 960 EVO de 500 GiB Monitor de vídeo: Samsung U28D590D Fonte de alimentação: EVGA 750BQ Gabinete: Thermaltake Core P3 Configuração de software Sistema operacional: Windows 10 Home 64-bit Programas utilizados CrystalDiskMark 6.0.2 x64 Margem de erro Adotamos uma margem de erro de 3% em nossos testes, o que significa que diferenças de desempenho de menos de 3% não são consideradas significativas. Assim, quando a diferença de desempenho entre dois produtos for de menos de 3%, consideramos que eles têm desempenhos equivalentes. Para o teste com o CrystalDiskMark, primeiramente utilizamos o modo "0Fill", que grava apenas zeros, simulando dados facilmente compactáveis, com cinco repetições e um arquivo de teste de 1 GiB. No teste de leitura sequencial com profundidade de fila igual a 32, o WD Blue SN500 de 250 GiB obteve desempenho similar ao do Corsair Force MP300 de 240 GiB e foi 10% mais rápido do que o Kingston A1000 de 240 GiB. Já no teste de escrita sequencial com profundidade de fila igual a 32, o WD Blue SN500 de 250 GiB foi 50% mais rápido do que o Corsair Force MP300 de 240 GiB e 44% mais rápido do que o Kingston A1000 de 240 GiB. No teste de leitura com blocos de 4 kiB, oito threads e profundidade de fila igual a oito, o WD Blue SN500 de 250 GiB foi 14% mais lento do que o Corsair Force MP300 de 240 GiB e 9% mais lento do que o Kingston A1000 de 240 GiB. No teste de escrita com blocos de 4 kiB, oito threads e profundidade de fila igual a oito, o WD Blue SN500 de 250 GiB ficou em empate técnico com o Corsair Force MP300 de 240 GiB e foi 4% mais rápido do que o Kingston A1000 de 240 GiB. No teste de leitura com blocos de 4 kiB e profundidade de fila 32, os três SSDs obtiveram resultado semelhante. No teste de escrita com blocos de 4 kiB e profundidade de fila igual a 32, o WD Blue SN500 de 250 GiB foi 21% mais lento do que o Corsair Force MP300 de 240 GiB e 20% mais lento do que o Kingston A1000 de 240 GiB. Já no teste de leitura aleatória com blocos de 4 kiB, o WD Blue SN500 de 250 GiB foi 10% mais lento do que o Corsair Force MP300 de 240 GiB e 6% mais lento do que o Kingston A1000 de 240 GiB. No teste de escrita aleatória com blocos de 4 kiB, o WD Blue SN500 de 250 GiB foi 28% mais rápido do que o Corsair Force MP300 de 240 GiB e 27% mais rápido do que o Kingston A1000 de 240 GiB. Em seguida, rodamos o teste com o CrystalDiskMark, deixando o programa em modo padrão, que usa dados aleatórios (não compactáveis), também com cinco repetições e um arquivo de teste de 1 GiB. No teste de leitura sequencial com profundidade de fila igual a 32, o WD Blue SN500 de 250 GiB foi 11% mais rápido do que o Corsair Force MP300 de 240 GiB e 12% mais rápido do que o Kingston A1000 de 240 GiB. Já no teste de escrita sequencial com profundidade de fila igual a 32, o WD Blue SN500 de 250 GiB foi 50% mais rápido do que o Corsair Force MP300 de 240 GiB e 42% mais rápido do que o Kingston A1000 de 240 GiB. No teste de leitura com blocos de 4 kiB, oito threads e profundidade de fila igual a oito, o WD Blue SN500 de 250 GiB foi 18% mais rápido do que o Corsair Force MP300 de 240 GiB e 30% mais rápido do que o Kingston A1000 de 240 GiB. No teste de escrita com blocos de 4 kiB, oito threads e profundidade de fila igual a oito, o WD Blue SN500 obteve desempenho semelhante ao dos dois outros modelos. No teste de leitura com blocos de 4 kiB e profundidade de fila 32, também os três SSDs ficaram em empate técnico. No teste de escrita com blocos de 4 kiB e profundidade de fila igual a 32, o WD Blue SN500 de 250 GiB foi 22% mais lento do que o Corsair Force MP300 de 240 GiB e 20% mais lento do que o Kingston A1000 de 240 GiB. Já no teste de leitura aleatória com blocos de 4 kiB, o WD Blue SN500 de 250 GiB foi 21% mais rápido do que o Corsair Force MP300 de 240 GiB e 35% mais rápido do que o Kingston A1000 de 240 GiB. No teste de escrita aleatória com blocos de 4 kiB, o WD Blue SN500 de 250 GiB foi 27% mais rápido do que o Corsair Force MP300 de 240 GiB e que o Kingston A1000 de 240 GiB. Nós fizemos a média de desempenho com dados não compactáveis, para termos uma ideia geral de desempenho. Você pode ver esta média no gráfico abaixo. Olhando para as médias de desempenho com dados não compactáveis, vemos que o WD Blue SN500 de 250 GiB foi 14% mais rápido do que o Corsair Force MP300 de 240 GiB e 16% mais rápido do que o Kingston A1000 de 240 GiB. Uma das principais desvantagens nas memórias Flash TLC é a menor velocidade de escrita. A maioria dos SSDs atuais compensa isto incluindo no chip controlador uma pequena quantidade de memória Flash SLC, bem mais rápida, que serve como cache de escrita. Assim, nestes modelos, operações de escrita de pequenas quantidades de dados não sofrem redução de velocidade, pois os dados são gravados na memória SLC e posteriormente, quando a unidade está ociosa, transferidos para as memórias TLC, mas gravações de um grande volume de dados (maior do que o cache SLC) está sujeita a redução drástica de velocidade. Para verificarmos se o modelo sofre com este problema, utilizamos o CrystalDiskMark 6, com três repetições e arquivo de teste de 32 GiB com dados aleatórios. Vamos aos resultados. No teste de leitura sequencial com profundidade de fila igual a 32, o WD Blue SN500 de 250 GiB foi 11% mais rápido do que o Corsair Force MP300 de 240 GiB e que o Kingston A1000 de 240 GiB. Já no teste de escrita sequencial com profundidade de fila igual a 32, o WD Blue SN500 de 250 GiB foi 58% mais rápido do que o Corsair Force MP300 de 240 GiB e 17% mais rápido do que o Kingston A1000 de 240 GiB. No teste de leitura com blocos de 4 kiB, oito threads e profundidade de fila igual a oito, o WD Blue SN500 de 250 GiB foi 34% mais lento do que o Corsair Force MP300 de 240 GiB e 32% mais lento do que o Kingston A1000 de 240 GiB. No teste de escrita com blocos de 4 kiB, oito threads e profundidade de fila igual a oito, o WD Blue SN500 de 250 GiB ficou em empate técnico com o Corsair Force MP300 de 240 GiB e foi 33% mais rápido do que o Kingston A1000 de 240 GiB. No teste de leitura com blocos de 4 kiB e profundidade de fila 32, o WD Blue SN500 de 250 GiB foi 19% mais lento do que o Corsair Force MP300 de 240 GiB e 15% mais lento do que o Kingston A1000 de 240 GiB. No teste de escrita com blocos de 4 kiB e profundidade de fila igual a 32, o WD Blue SN500 de 250 GiB foi 19% mais lento do que o Corsair Force MP300 de 240 GiB e 5% mais lento do que o Kingston A1000 de 240 GiB. Já no teste de leitura aleatória com blocos de 4 kiB, o WD Blue SN500 de 250 GiB foi 28% mais lento do que o Corsair Force MP300 de 240 GiB e 21% mais lento do que o Kingston A1000 de 240 GiB. No teste de escrita aleatória com blocos de 4 kiB, o WD Blue SN500 de 250 GiB foi 29% mais rápido do que o Corsair Force MP300 de 240 GiB e 38% mais rápido do que o Kingston A1000 de 240 GiB. Outro teste que fizemos foi copiar para o WD Blue SN500 uma enorme quantidade de dados, a partir de um SSD de alto desempenho, até quase encher o SSD (cerca de 240 GiB). Como era de se esperar, os primeiros GiB foram transferidos em alta velocidade, mas depois de algum tempo a taxa de gravação se estabilizou em torno de 440 MiB/s, o que não é um valor ruim. O gráfico desta transferência é mostrado abaixo. Em nossos testes, o WD Blue SN500 apresentou desempenho de leitura e escrita com dados compactáveis similar ao obtido com dados não-compactáveis, o que significa que seu controlador não utiliza compactação de dados para acelerar leitura e escrita. O WD Blue SN500 é similar a outros SSDs recentes, que utilizam a interface PCI Express e portanto são bem mais rápidos do que os modelos com interface SATA, mas que apresentam preço próximo ao dos modelos de entrada ou intermediários. A tendência é que os SSDs com interface SATA tornem-se cada vez mais raros. Comparando o WD Blue SN500 de 250 GiB com dois de seus principais concorrentes, vimos que ele é um pouco mais lento em alguns testes, similar em outros e mais rápido nos restantes. Porém, na média que calculamos (com dados não compactáveis) ficou claro que ele é um pouco mais rápido do que o Kingston A1000 e do que o Corsair Force MP300. Por outro lado, ele também é um pouco mais caro, de forma que uma coisa compensa a outra. Achamos curioso o SSD testado ter apenas um chip de memória NAND, além do chip controlador. Isso ajuda a manter o consumo baixo (seu consumo típico em atividade é de 0,075 W), o que se reflete em temperaturas também baixas o tempo todo. Assim, o WD Blue SN500 de 250 GiB é um SSD de bom desempenho e custo relativamente baixo, sendo uma excelente opção por conta da sua ótima relação custo-benefício.
  3. Testamos o Crucial P1, SSD de baixo custo que usa formato M.2, interface PCI Express 3.0 x4 e memórias QLC. Vamos ver como o modelo de 1.000 GiB se sai comparado com outros SSDs de mesma capacidade. O Crucial P1 pode ser encontrado em capacidades de 500 GiB e 1.000 GiB, ambas no formato M.2 2280. O modelo testado é o de 1.000 GiB, cujo código é CT1000P1SSSD8. Antes de prosseguirmos com este teste, sugerimos a leitura do tutorial “Anatomia das unidades SSD”, onde você encontrará informações sobre essas unidades. Assim como o Intel 660p, o Crucial P1 utiliza os recentes chips de memória QLC, que armazenam quatro bits por célula, enquanto as memórias mais utilizadas atualmente são do tipo TLC, que armazenam três bits por célula. O uso desse tipo de memória barateia o custo do SSD, mas o desempenho e a durabilidade são prejudicados. O Crucial P1 (como o Intel 660p) possui um cache SLC dinâmico. Como as memórias QLC são mais lentas para gravação do que os demais tipos, o chip controlador aloca parte das células de memória para funcionarem como se fossem do tipo SLC, ou seja, armazenando um bit por célula. Quando você grava informações no SSD, eles são gravados nestas células e, posteriormente (quando o SSD estiver ocioso), transferidos para outras, aí sim gravando quatro bits por célula (que é um processo mais lento). Isto acelera muito a gravação, desde que a quantidade de dados sendo gravada seja menor do que o tamanho de cache disponível. O tamanho deste "cache SLC" é variável, dependendo da quantidade de espaço disponível no SSD. Assim, é de se esperar que o desempenho de escrita de grande quantidade de dados seja maior quando o SSD está vazio do que quando está quase cheio. Além disso, o Crucial P1 é um dos poucos SSDs de baixo custo a utilizarem protocolo NVMe e interface PCI Express 3.0 x4, já que, normalmente, este tipo de interface é utilizada por SSDs topo de linha, enquanto a maioria dos SSDs de baixo custo utilizam interface SATA-600. Na prática, o P1 tem um patamar de preço similar ao de modelos de entrada de mesma capacidade com interface SATA-600. O Crucial P1 de 1.000 GiB tem velocidade máxima nominal de leitura de 2.000 MiB/s e de escrita de 1.700 MiB/s, mais de três vezes superior aos valores típicos dos modelos SATA. Para termos uma ideia de seu desempenho na prática, comparamos o Crucial P1 de 1.000 GiB ao Intel 660p de capacidade semelhante. Além disso, incluímos o WD Blue de 1.000 GiB (que utiliza interface SATA-600) e o WD Black de 1.000 GiB (que utiliza interface PCI Express 3.0 x4). Note que o concorrente direto do Crucial P1 é o Intel 660p, já que ambos têm preços e características similares. O WD Blue também pode ser considerado um concorrente direto do P1, já que tem um preço semelhante, enquanto o WD Black, apesar de algumas características similares, é um modelo bem mais caro e, portanto, não é um competidor direto do modelo da Crucial; nós só o incluímos no comparativo para ilustrar como é o desempenho de um modelo topo de linha. Todas as unidades testadas têm, na verdade, 1 TiB (1.024 GiB) de memória total, mas nos modelos de 1.000 GiB, 24 GiB são reservados para uso interno (“overprovisioning”), usados pelos mecanismos de coleta de lixo e balanceamento de desgaste. O total de bytes gravados (TBW, que significa a quantidade de dados gravados na unidade até que a mesma possa ter problemas por desgaste) do Crucial P1 é de 200 TiB, igual ao do Intel 660p e inferior ao dos demais modelos testados, o que é uma característica negativa das memórias QLC. Para saber mais sobre o que significa esta informação, assista ao nosso vídeo sobre durabilidade de SSDs. Na tabela abaixo comparamos as unidades testadas. Os preços foram pesquisados no dia da publicação deste teste. Fabricante Modelo Código do Modelo Capacidade Nominal Formato Interface Preço nos EUA Crucial P1 CT1000P1SSSD8 1.000 GiB M.2 2280 PCI Express 3.0 x4 US$ 99 Intel 660p SSDPEKNW010T8X1 1.024 GiB M.2 2280 PCI Express 3.0 x4 US$ 95 Western Digital WD Blue WDS100T1B0A 1.000 GiB 2,5 polegadas SATA-600 US$ 110 Western Digital WD Black WDS100T2X0C 1.000 GiB M.2 2280 PCI Express 3.0 x4 US$ 239 Na tabela abaixo, fornecemos um comparativo de detalhes técnicos das duas unidades. TBW (Total Bytes Written) significa a quantidade de dados que podem ser gravados na unidade até que a mesma possa ter problemas por desgaste. Modelo Controlador Buffer Memória TBW Crucial P1 Silicon Motion SM2263EN 1 GiB 2x 512 GiB Micron NW947 200 TiB Intel 660p Silicon Motion SM2263EN 256 MiB 2x 512 GiB Intel 29F04T2ANCQH1 200 TiB WD Blue Marvell 88SS1074 1 GiB 8x 128 GiB SanDisk 05478 400 TiB WD Black SanDisk 20-82-00700-A1 1 GiB 2x 512 GiB Sandisk 05561 600 TiB A Figura 1 mostra a caixa do Crucial P1 de 1.000 GiB. Figura 1: embalagem Na Figura 2, você confere o Crucial P1 de 1.000 GiB, que utiliza o formato M.2 2280. Figura 2: o Crucial P1 de 1.000 GiB Do outro lado do SSD não há nenhum componente, mas há espaços vazios para chips que provavelmente serão utilizados no futuro modelo de 2.000 GiB. Figura 3: lado da solda Retirando a etiqueta com as informações sobre o SSD, podemos ver a placa de circuito impresso. Há dois chips de memória flash, um chip de memória DDR3 que serve como cache de dados e o chip controlador. Figura 4: lado dos componentes O controlador utilizado pelo Crucial P1 de 1.000 GiB é o Silicon Motion SM2263EN, mostrado na Figura 5. Figura 5: chip controlador Na Figura 6 vemos o chip de memória DDR3-1600 Micron MT41K512M16HA-125, de 1 GiB, que serve como cache. Figura 6: memória cache A Figura 7 mostra um dos chips de memória flash NAND QLC, com marcação Micron NW947. Figura 7: chip de memória Durante nossos testes, usamos a configuração listada abaixo. O único componente variável entre cada sessão de testes foi o SSD sendo testado. Note que nós utilizamos o programa CrystalDiskMark versão 6.0.2. A versão 6 utiliza um sistema de medida diferente das versões anteriores. Assim, não é possível comparar diretamente os resultados obtidos em versões diferentes. Configuração de hardware Processador: Core i9-9900K a 4,8 GHz Placa-mãe: ASRock Fatal1ty Z370 Professional Gaming i7 Memória: 32 GiB DDR4-3000, dois módulos HyperX Predator de 16 GiB trabalhando a 2.666 MHz Unidade de armazenamento de boot: Samsung 960 EVO de 500 GiB Monitor de vídeo: Samsung U28D590D Fonte de alimentação: EVGA 750BQ Gabinete: Thermaltake Core P3 Configuração de software Sistema operacional: Windows 10 Home 64-bit Programas utilizados CrystalDiskMark 6.0.2 x64 Margem de erro Adotamos uma margem de erro de 3% em nossos testes, o que significa que diferenças de desempenho de menos de 3% não são consideradas significativas. Assim, quando a diferença de desempenho entre dois produtos for de menos de 3%, consideramos que eles têm desempenhos equivalentes. Para o teste com o CrystalDiskMark, primeiramente utilizamos o modo "0Fill", que grava apenas zeros, simulando dados facilmente compactáveis, com cinco repetições e um arquivo de teste de 1 GiB. No teste de leitura sequencial com profundidade de fila igual a 32, o Crucial P1 de 1.000 GiB foi 7% mais rápido do que o Intel 660p de 1 TiB. Já no teste de escrita sequencial com profundidade de fila igual a 32, o Crucial P1 de 1.000 GiB ficou em empate técnico com o Intel 660p de 1 TiB. No teste de leitura com blocos de 4 kiB, oito threads e profundidade de fila igual a oito, o Crucial P1 de 1.000 GiB foi 11% mais rápido do que o Intel 660p de 1 TiB. No teste de escrita com blocos de 4 kiB, oito threads e profundidade de fila igual a oito, o Crucial P1 de 1.000 GiB foi 6% mais rápido do que o Intel 660p de 1 TiB. No teste de leitura com blocos de 4 kiB e profundidade de fila 32, o Crucial P1 de 1.000 GiB foi 12% mais rápido do que o Intel 660p de 1 TiB. No teste de escrita com blocos de 4 kiB e profundidade de fila igual a 32, o Crucial P1 de 1.000 GiB foi 6% mais rápido do que o Intel 660p de 1 TiB. Já no teste de leitura aleatória com blocos de 4 kiB, o Crucial P1 de 1.000 GiB foi 7% mais rápido do que o Intel 660p de 1 TiB. No teste de escrita aleatória com blocos de 4 kiB, o Crucial P1 de 1.000 GiB foi 6% mais rápido do que o Intel 660p de 1 TiB. Em seguida, rodamos o teste com o CrystalDiskMark, deixando o programa em modo padrão, que usa dados aleatórios (não compactáveis), também com cinco repetições e um arquivo de teste de 1 GiB. No teste de leitura sequencial com profundidade de fila igual a 32, o Crucial P1 de 1.000 GiB foi 4% mais rápido do que o Intel 660p de 1 TiB. Já no teste de escrita sequencial com profundidade de fila igual a 32, o Crucial P1 de 1.000 GiB foi 6% mais lento do que o Intel 660p de 1 TiB. No teste de leitura com blocos de 4 kiB, oito threads e profundidade de fila igual a oito, o Crucial P1 de 1.000 GiB foi 11% mais rápido do que o Intel 660p de 1 TiB. No teste de escrita com blocos de 4 kiB, oito threads e profundidade de fila igual a oito, o Crucial P1 de 1.000 GiB foi 7% mais rápido do que o Intel 660p de 1 TiB. No teste de leitura com blocos de 4 kiB e profundidade de fila 32, o Crucial P1 de 1.000 GiB foi 8% mais rápido do que o Intel 660p de 1 TiB. No teste de escrita com blocos de 4 kiB e profundidade de fila igual a 32, o Crucial P1 de 1.000 GiB foi 6% mais rápido do que o Intel 660p de 1 TiB. Já no teste de leitura aleatória com blocos de 4 kiB, o Crucial P1 de 1.000 GiB foi 8% mais rápido do que o Intel 660p de 1 TiB. No teste de escrita aleatória com blocos de 4 kiB, o Crucial P1 de 1.000 GiB foi 5% mais rápido do que o Intel 660p de 1 TiB. Uma das principais desvantagens nas memórias flash QLC é a menor velocidade de escrita. A maioria dos SSDs atuais compensa isto utilizando uma pequena quantidade de memória Flash SLC, bem mais rápida, que serve como cache de escrita. O SSD testado ainda utiliza um cache SLC dinâmico, como explicamos na primeira página deste teste. Para verificarmos se o modelo sofre com este problema, utilizamos o CrystalDiskMark 6, com três repetições e arquivo de teste de 32 GiB com dados aleatórios. Vamos aos resultados. No teste de leitura sequencial com profundidade de fila igual a 32, o Crucial P1 de 1.000 GiB foi 4% mais rápido do que o Intel 660p de 1 TiB. Já no teste de escrita sequencial com profundidade de fila igual a 32, o Crucial P1 de 1.000 GiB foi 6% mais lento do que o Intel 660p de 1 TiB. No teste de leitura com blocos de 4 kiB, oito threads e profundidade de fila igual a oito, o Crucial P1 de 1.000 GiB foi 13% mais rápido do que o Intel 660p de 1 TiB. No teste de escrita com blocos de 4 kiB, oito threads e profundidade de fila igual a oito, o Crucial P1 de 1.000 GiB foi 25% mais rápido do que o Intel 660p de 1 TiB. No teste de leitura com blocos de 4 kiB e profundidade de fila 32, o Crucial P1 de 1.000 GiB foi 10% mais rápido do que o Intel 660p de 1 TiB. No teste de escrita com blocos de 4 kiB e profundidade de fila igual a 32, o Crucial P1 de 1.000 GiB foi 5% mais rápido do que o Intel 660p de 1 TiB. Já no teste de leitura aleatória com blocos de 4 kiB, o Crucial P1 de 1.000 GiB foi 6% mais rápido do que o Intel 660p de 1 TiB. No teste de escrita aleatória com blocos de 4 kiB, o Crucial P1 de 1.000 GiB foi 7% mais rápido do que o Intel 660p de 1 TiB. Para verificarmos o impacto do SSD quase cheio e consequente redução do tamanho do cache SLC dinâmico no desempenho, rodamos mais um teste. Gravamos dados no SSD até que ele ficasse 90% cheio, ou seja, com apenas 10% de espaço livre disponível. Então rodamos o CrystalDiskMark, com dados aleatórios, primeiramente com tamanho de arquivo de dados de 1 GiB, e depois com 32 GiB. Os resultados podem ser vistos nos gráficos abaixo. Nestes testes, fica claro que há uma perda de desempenho de escrita na situação onde o SSD está quase cheio e estamos lidando com grandes transferências de dados. Nestes casos, a perda de desempenho foi de até 92%. Assim, quando você precisar mover uma quantidade realmente muito grande de dados para o SSD (digamos, 200 GiB ou mais), espere uma grande queda de desempenho de gravação. Felizmente, esta não é uma situação muito comum e isto provavelmente não vai ter impacto no desempenho cotidiano. Por exemplo, se você estiver copiando 500 GiB de dados de um disco rígido para este SSD, a limitação de desempenho será a própria velocidade de leitura do disco rígido; o problema só vai ocorrer se você estiver copiando uma grande quantidade de dados de outro SSD para o Crucial P1. Fizemos um teste, copiando 890 GiB de dados (pastas de bibliotecas de jogos) de outro SSD para o Crucial P1. Como você pode ver no gráfico abaixo, a velocidade de transferência é alta (por volta de 1 GB/s) no início da gravação, mas depois de um tempo baixa para cerca de 100 MiB/s, mantendo-se nesse patamar até o final da transferência. Vale lembrar que este problema de desempenho ao gravar grandes quantidades de dados não é exclusivo do Crucial P1: qualquer SSD que utilize memórias QLC ou TLC (a maioria dos modelos do mercado) vai sofrer com esta limitação de desempenho para a gravação de uma grande quantidade de dados. Em nossos testes, o Crucial P1 de 1.000 GiB apresentou um discreto ganho de desempenho de leitura e escrita ao trabalhar com dados compactáveis. Se lembrarmos do teste do Intel 660p, naquele SSD o desempenho foi ligeiramente mais baixo no modo "zero fill". Isto nos mostra que, embora os dois modelos utilizem componentes similares (exceto pelo maior cache no Crucial P1), a grande diferença entre eles está no firmware, e isso causa um comportamento ligeiramente diferente entre os dois SSDs. Na prática, o Crucial P1 é um SSD com preço similar ao dos modelos de entrada que utilizam interface SATA-600, mas com desempenho mais próximo de modelos topo de linha. Comparado ao WD Blue, que custa até mais do que o P1, o modelo da Crucial foi substancialmente mais rápido em todos os testes. Assim, o Crucial P1 tem uma relação custo-benefício fantástica, o que se deve ao uso das novas memórias QLC, que armazenam dados com uma densidade maior do que em memórias MLC ou TLC. Por outro lado, as memórias QLC trazem duas desvantagens: menor velocidade e menor durabilidade. O problema da velocidade foi contornado com o recurso de cache SLC dinâmico que, como vimos, funciona muito bem, deixando a perda de desempenho aparecer apenas em situações de gravação de grande quantidade de dados e com o SSD com pouco espaço disponível. Já a desvantagem na durabilidade é real: o Crucial P1 tem um TBW igual à do Intel 660p e inferior ao dos outros dois SSDs testados. Porém, como discutimos em nosso vídeo "Mitos do hardware #13: durabilidade de SSDs", a durabilidade não é um problema para a imensa maioria dos usuários. Apenas situações muito específicas, como por exemplo o uso em servidores de bancos de dados ou em estações de trabalho onde são editados arquivos imensos diariamente, é que necessitam que você se preocupe em utilizar um SSD com maior durabilidade. Assim, o Crucial P1 de 1.000 GiB é um SSD que traz desempenho de produto topo de linha e preço de SSD de entrada, sendo assim uma excelente compra.
  4. Tópico para a discussão do seguinte conteúdo publicado no Clube do Hardware: Teste do SSD Crucial P1 de 1.000 GiB "O Crucial P1 de 1.000 GiB é um SSD formato M.2 com interface PCI Express 3.0 x4, que utiliza memórias QLC. Vamos ver como é o seu desempenho." Comentários são bem-vindos. Atenciosamente, Equipe Clube do Hardware https://www.clubedohardware.com.br
  5. Tópico para a discussão do seguinte conteúdo publicado no Clube do Hardware: Qual o melhor processador para jogos? - setembro/2019 "Testamos o desempenho de 13 processadores atuais em oito jogos para descobrirmos qual o modelo com melhor relação custo-benefício. Confira!" Comentários são bem-vindos. Atenciosamente, Equipe Clube do Hardware https://www.clubedohardware.com.br
  6. Uma das principais utilizações de um computador é para rodar jogos. E uma pergunta que muita gente se faz é "qual o processador que eu devo comprar para montar um computador para jogos?" Para respondermos a esta pergunta, fizemos um comparativo de 13 modelos de processadores atuais disponíveis no mercado. Confira! Já fizemos um comparativo semelhante no ano passado, comparando vários processadores disponíveis na época. Agora, com a presença de processadores Core i de nona geração e com a chegada dos Ryzen de terceira geração, refizemos este teste. Com tantos novos processadores no mercado, o usuário que está querendo montar um novo computador para jogos (ou atualizar o seu computador atual) pode ficar perdido: qual deles vale mais a pena? Qual apresenta maior desempenho? Qual deles é o campeão na relação custo-benefício? Assim, vamos comparar o desempenho em jogos de 13 processadores, sete da AMD e seis da Intel, desde modelos de baixo custo até modelos topo de linha, para que você possa se decidir. Figura 1: as caixas de alguns dos processadores testados Do lado da Intel, nós testamos o Core i3-8100, o Core i9-7900X, o Core i5-9400F, o Core i9-9980XE, o Core i9-9900K e o Core i7-9700K. Já no lado da AMD, testamos o Ryzen 3 2200G, o Ryzen 5 2600, o Ryzen 7 2700, o Ryzen 7 2700X, o Ryzen 5 3600, o Ryzen 7 3700X e o Ryzen 9 3900X. Infelizmente, ainda não recebemos o Ryzen 3 3200G, o Ryzen 5 3400G e o Core i3-9100, por isso não incluímos estes modelos nos testes, bem como outros processadores como o Ryzen 5 3600X, o Ryzen 7 3800X, o Core i5-9600K (que tivemos de devolver à Intel), o Core i5-9600 e o Core i7-9700. Utilizamos uma GeForce RTX 2080 Ti, que é a placa de vídeo para jogos mais topo de linha do mercado, em todos os testes. Desta forma, podemos ter uma ideia do desempenho de processamento de cada modelo nos jogos, independente do vídeo integrado (ou da ausência dele) em cada processador. Preferimos utilizar uma placa de vídeo topo de linha para minimizar o risco de que esta induza um gargalo (saiba o que isto significa clicando aqui), o que causaria resultados semelhantes em todos os processadores. Por este motivo, também decidimos rodar todos os jogos em resolução Full HD e qualidade gráfica média ou alta. Quando utilizamos resoluções maiores ou qualidade gráfica no máximo, em geral apenas a placa de vídeo é mais exigida, de forma que estaríamos medindo mais o desempenho da placa de vídeo do que o do processador. Rodamos oito jogos nos 13 processadores, utilizando em todos os casos a mesma configuração e os mesmos drivers. Vamos comparar as principais especificações dos processadores testados na próxima página. Nas tabelas abaixo, comparamos as principais características dos processadores incluídos neste teste. Processador Núcleos HT/SMT IGP Clock Interno Clock Turbo Núcleo Tecn. TDP Soquete Preço nos EUA Ryzen 9 3900X 12 24 Não 3,8 GHz 4,6 GHz Matisse 7 nm / 12 nm 105 W AM4 US$ 500 Core i7-9700K 8 8 Sim 3,6 GHz 4,9 GHz Coffee Lake-S 14 nm 95 W LGA1151 US$ 350 Core i9-9900K 8 16 Sim 3,6 GHz 5,0 GHz Coffee Lake-S 14 nm 95 W LGA1151 US$ 485 Core i9-9980XE 18 Sim Não 3,0 GHz 4,4 GHz Skylake-X 14 nm 165 W LGA2066 US$ 1.915 Ryzen 7 3700X 8 16 Não 3,6 GHz 4,4 GHz Matisse 7 nm / 12 nm 65 W AM4 US$ 330 Ryzen 5 3600 6 12 Não 3,6 GHz 4,2 GHz Matisse 7 nm / 12 nm 65 W AM4 US$ 200 Core i5-9400F 6 6 Não 2,9 GHz 4,1 GHz Coffee Lake 14 nm 65 W LGA1151 US$ 150 Core i9-7900X 10 Sim Não 3,3 GHz 4,3 GHz SkyLake-X 14 nm 140 W LGA2066 US$ 1.000 Ryzen 7 2700X 8 Sim Não 3,7 GHz 4,3 GHz Pinnacle Ridge 12 nm 105 W AM4 US$ 255 Core i3-8100 4 Não Sim 3,6 GHz - Coffee Lake 14 nm 65 W LGA1151 US$ 120 Ryzen 7 2700 8 Sim Não 3,2 GHz 4,1 GHz Pinnacle Ridge 12 nm 65 W AM4 US$ 200 Ryzen 5 2600 6 Sim Não 3,2 GHz 4,1 GHz Pinnacle Ridge 12 nm 65 W AM4 US$ 135 Ryzen 3 2200G 4 Não Sim 3,5 GHz 3,7 GHz Raven Ridge 14 nm 65 W AM4 US$ 85 Os preços foram pesquisados na Newegg.com no dia da publicação deste artigo. TDP significa Thermal Design Power e é a máxima quantidade de calor que o processador pode dissipar. Abaixo, podemos ver a configuração de memória de cada processador. Processador Cache L2 Cache L3 Suporte oficial à Memória Canais de memória Ryzen 9 3900X 12 x 512 kiB 64 MiB Até DDR4-3200 Dois Core i7-9700K 8 x 256 kiB 12 MiB Até DDR4-2666 Dois Core i9-9900K 8 x 256 kiB 16 MiB Até DDR4-2666 Dois Core i9-9980XE 18 x 1 MiB 24,75 MiB Até DDR4-2666 Quatro Ryzen 7 3700X 8 x 512 kiB 32 MiB Até DDR4-3200 Dois Ryzen 5 3600 6 x 512 kiB 32 MiB Até DDR4-3200 Dois Core i5-9400F 6 x 256 kiB 9 MiB Até DDR4-2666 Dois Core i9-7900X 10 x 1 MiB 13,75 MiB Até DDR4-2666 Quatro Ryzen 7 2700X 8 x 512 kiB 16 MiB Até DDR4-2933 Dois Core i3-8100 4 x 256 kiB 6 MiB Até DDR4-2666 Dois Ryzen 7 2700 8 x 512 kiB 16 MiB Até DDR4-2933 Dois Ryzen 3 2200G 4 x 512 kiB 4 MiB Até DDR4-2933 Dois Ryzen 5 2600 6 x 512 kiB 16 MiB Até DDR4-2933 Dois Ryzen 5 2400G 4 x 512 kiB 4 MiB Até DDR4-2933 Dois Durante nossas sessões de teste, nós usamos a configuração listada abaixo. Entre as sessões de teste, o único componentes variável foi o processador sendo testado, além da placa-mãe e cooler para acompanhar os diferentes processadores. No caso do processador Core i9-7900X, foi utilizada também outra configuração de memória para aproveitar o recurso de quatro canais oferecido pela plataforma. Configuração de hardware Placa-mãe (LGA1151): ASRock Z390 Extreme4 Placa-mãe (LGA2066): ASRock Fatal1ty X299 Professional Gaming i9 Placa-mãe (AM4): MSI MEG X570 GODLIKE Cooler do processador (LGA1151 e LGA2066): GamerStorm MAELSTROM 120T Cooler do processador (AM4): AMD Wraith PRISM Memória (LGA1151 e AM4): 16 GiB, dois módulos DDR4-3400 Geil de 8 GiB configurados na velocidade máxima suportada pelo processador Memória (LGA2066): 16 GiB, quatro módulos DDR4-2666 HyperX Fury de 4 GiB configurados a 2666 MHz Unidade de boot: WD Black de 1.000 GiB Placa de vídeo: GeForce RTX 2080 Ti Monitor de vídeo: Philips 236VL Fonte de alimentação: EVGA 750BQ Configuração do sistema operacional Windows 10 Home 64 bit Resolução de vídeo: 1920 x 1080 Versões dos drivers Versão do driver NVIDIA: 431.36 Software utilizado Battlefield V CS:GO Deus Ex: Mankind Divided F1 2018 GTA V Hitman Rainbow Six Siege Shadow of the Tomb Raider Margem de erro Adotamos uma margem de erro de 4%. Assim, diferenças abaixo de 4% não são consideradas relevantes. Em outras palavras, produtos com diferença de desempenho abaixo de 4% são considerados tendo desempenhos equivalentes. Nos testes com jogos, medimos e colocamos nos gráficos os valores de taxas de quadros média e mínima. Vamos fazer o comparativo utilizando os valores de taxa média, enquanto a taxa mínima fica como informativo para que você possa tirar suas próprias conclusões. Battlefield V Battlefield V é o mais recente título da série de jogos de tiro em primeira pessoa da EA, lançado em novembro de 2018, que utiliza o motor Frostbite 3, sendo compatível com DirectX 12. Testamos o desempenho jogando a fase "Nordlys", com opções gráficas em “média” e traçado de raios desativado. Medimos a taxa de quadros usando o FRAPS, utilizando a média de três medições em sequência. Os resultados abaixo, em Full HD e 4K, estão em quadros por segundo. No Battlefield V, comparando a taxa de quadros média, todos os processadores mais topo de linha obtiveram desempenho similar, ou seja, aproveitaram todo o potencial da placa de vídeo, com exceção do Ryzen 7 2700X, do Core i3-8100, do Ryzen 7 2700, do Ryzen 5 2600 e do Ryzen 3 2200G. Counter-Strike: Global Offensive O Counter-Strike: Global Offensive (ou simplesmente CS:GO) é um FPS bastante popular, lançado em Agosto de 2012, que utiliza o motor Source, sendo compatível com DirectX 9. Testamos o desempenho jogando no mapa "Inferno" contra bots, em 1920 x 1080 (Full HD), com a qualidade de imagem configurada em “médio”. Os resultados estão expressos em quadros por segundo (fps). Neste jogo, comparando a taxa de quadros média, notamos um desempenho similar entre praticamente todos os processadores. Deus Ex: Mankind Divided Deus Ex: Mankind Divided é um RPG de ação e elementos de FPS, lançado em Agosto de 2016, que utiliza o motor Dawn, sendo compatível com DirectX 12. Testamos o desempenho utilizando o próprio teste incluído no jogo, com DirectX 12 ativado, em 1920 x 1080 (Full HD), com a qualidade de imagem configurada em “baixo”. Os resultados estão expressos em quadros por segundo (fps). Neste jogo, comparando a taxa de quadros média, vemos uma diferença significativa entre os diferentes processadores, com destaque positivo para o Core i7-9700K. F1 2018 F1 2018 é um jogo de corrida de carros lançado em agosto de 2018, que utiliza o motor EGO 4.0. Testamos o desempenho utilizando o próprio teste incluído no jogo, em 1920 x 1080 (Full HD), com a qualidade de imagem configurada em “alto” e MSAA desligado. Os resultados estão expressos em quadros por segundo (fps). Neste jogo, comparando a taxa de quadros média, há uma distribuição bem grande de desempenho entre os processadores, com destaque para o alto desempenho do Ryzen 9 3900X. Grand Theft Auto V O Grand Theft Auto V, ou simplesmente GTA V, é um jogo de ação em mundo aberto lançado para PC em abril de 2015, utilizando o motor RAGE. Para medir o desempenho usando este jogo, rodamos o teste de desempenho do jogo três vezes, medindo o número de quadros por segundo usando o FRAPS sempre no mesmo ponto (parte em que a câmera acompanha o voo do avião). Rodamos o jogo em Full HD, com todas as opções de qualidade de imagem em “alta” e MSAA desligada. Os resultados abaixo estão expressos em quadros por segundo e são a média aritmética dos três resultados coletados. No GTA V, vemos um desempenho razoável em todos os processadores, com destaque para o Ryzen 9 3900X, para o Core i7-9700K e para o Core i9-9900K. Hitman É um jogo estilo ação/aventura furtiva, lançado em março de 2016, e que utiliza uma versão do motor Glacier 2, compatível com DirectX 12. Para medir o desempenho usando este jogo, rodamos o teste de desempenho do jogo, medindo o número de quadros por segundo usando o FRAPS. Rodamos o jogo com DirectX 12 habilitado, em Full HD, com a qualidade de imagem configurada como “baixo”. Os resultados abaixo estão expressos em quadros por segundo. No Hitman, vemos um desempenho relativamente próximo entre os processadores mais topo de linha, e um pouco menos de desempenho nos modelos como o Ryzen 3 2200G e o Core i3-8100. Rainbow Six Siege O "Tom Clancy's Rainbow Six Siege" é um jogo estilo FPS tático lançado em dezembro de 2015, baseado no motor AnvilNext, que é DirectX 11. Para medir o desempenho utilizando este jogo, rodamos o teste de desempenho embutido no mesmo, com qualidade gráfica “médio”. Os resultados abaixo estão em quadros por segundo. Neste jogo, o destaque de desempenho fica para o Ryzen 9 3900X, para o Core i7-9700K, para o Core i9-9900K e para o Core i9-9980XE. Shadow of the Tomb Raider O Shadow of the Tomb Raider é um jogo de aventura e ação lançado em setembro de 2018, baseado no motor Foundation. Para medir o desempenho usando este jogo, utilizamos o teste embutido no mesmo, com qualidade gráfica configurada como “baixa”. Os resultados abaixo estão expressos em quadros por segundo. No Shadow of the Tomb Raider, vemos um ótimo desempenho nos processadores do segmento superior, e um pouco menos de nos cinco processadores da parte inferior do gráfico. A partir dos resultados mostrados nas páginas anteriores, calculamos a média aritmética de taxa de quadros em cada um dos processadores. O resultado está no gráfico abaixo, onde mostramos, em vermelho, os processadores da AMD e, em azul, os da Intel. A primeira conclusão é que todos os processadores testados saíram-se bem e foram capazes de entregar um bom desempenho em jogos. A diferença entre o desempenho médio mais baixo e o mais alto foi de apenas 36%. A grande novidade é a presença de processadores AMD na parte de cima da tabela, já que, até a geração passada, apenas processadores da Intel estavam entre os melhores. Fica claro que os Ryzen de segunda geração apresentam desempenho um pouco inferior aos demais, enquanto o Ryzen 7 3700X, o Ryzen 5 3600 e principalmente o Ryzen 9 3900X mantêm uma excelente taxa de quadros. Se dividirmos a média de quadros por segundo de cada processador pelo seu respectivo preço nos EUA, obtemos um "desempenho por dólar", que nos dá uma ideia de quais processadores têm melhor relação custo-benefício. No gráfico abaixo, você confere esta relação. Valores maiores indicam um maior desempenho por dólar, de forma que valores mais altos são melhores. Em primeiro lugar, lembre-se que os resultados obtidos são válidos para os jogos utilizados e na configuração de vídeo utilizada. Em outros jogos, é possível que um processador que se saiu bem em nosso comparativo não seja a melhor escolha, ou que um processador que obteve desempenho relativamente baixo saia-se bem. Além disso, rodamos os testes com uma placa de vídeo topo de linha, em resolução Full HD e qualidade de imagem média ou alta, com o objetivo de não introduzir um gargalo na placa de vídeo. Se utilizássemos uma placa de vídeo de baixo custo, com qualidade de imagem no máximo e resolução 4K, por exemplo, é bem possível que os resultados de desempenho fossem os mesmos para todos os processadores, já que o gargalo estaria na placa de vídeo (clique aqui para saber mais sobre isso). Dito isso, nossa primeira conclusão é que todos os processadores testados mostraram desempenho mais do que suficiente para uma excelente jogabilidade. Isso já era de se esperar, visto que não utilizamos nenhum processador das linhas mais básicas (Celeron ou Pentium da Intel, Athlon ou série A da AMD). A taxa média de quadros ficou acima de 138 fps em todos os jogos, o que é excelente. Assim, nenhum destes processadores pode ser considerado "ruim para jogos". A diferença de desempenho é pequena se compararmos à diferença de preço. O que nos leva a uma importante constatação: os processadores topo de linha podem ser excelentes para tarefas como renderização (e demais aplicações que se beneficiam de maior desempenho em processamento simétrico), mas não são a melhor escolha para computadores voltados para jogos, simplesmente porque são mais caros e não apresentam grande vantagem frente aos processadores intermediários como o Ryzen 5 e Core i5. Processadores topo de linha são, portanto, recomendáveis apenas caso você vá utilizar o computador para aplicações profissionais ou para quem deseja jogar ao mesmo tempo que roda outra aplicação, como no caso de jogadores que transmitem suas partidas ao vivo ou que capturam seus jogos em vídeo. Outra conclusão clara é que os processadores Ryzen de terceira geração conseguiram um substancial aumento de desempenho em relação à geração anterior. Enquanto os Ryzen de segunda geração estão na parte de baixo de nossos gráficos, o Ryzen 7 3700X e o Ryzen 5 3600 mostram um excelente desempenho, e atemos té mesmo um processador da AMD (o Ryzen 9 3900X) como o processador mais rápido de nossos testes, o que é inédito. Por outro lado, a Intel continua oferecendo a melhor relação custo-benefício no segmento intermediário, com o Core i5 9400F, mesmo que seguido de perto pelo Ryzen 5 3600. Também é destaque a relação custo-benefício do Ryzen 3 2200G: o processador da AMD obteve o desempenho médio mais baixo de nossa tabela, mas também a melhor relação custo-benefício de todos, o que significa que ele continua sendo uma boa opção para um PC voltado para jogos de baixo custo. O Core i3-8100 também destaca-se pela excelente relação custo-benefício. Para finalizar, concluímos que pode valer a pena utilizar um processador intermediário (ou mesmo de entrada) com uma placa de vídeo do segmento intermediária ou topo de linha. Utilizar um processador topo de linha vai custar muito mais caro e trazer uma vantagem de desempenho muito pequena ou mesmo inexistente.
  7. Medimos a temperatura e ficou em cerca de 40 graus Celsius, ou seja, não houve problemas de aquecimento, por isso nem comentamos.
  8. Não, pois nós utilizamos a MSI MEG X570 Godlike, que tem seus próprios dissipadores. Assim, não chegamos a testar o dissipador que vem com ele.
  9. Só pra deixar claro, NVMe não é um tipo de memória e sim um protocolo de comandos, você provavelmente estava pensando em um SSD com PCI Express 4.0 e memória 3D Xpoint (optane), não seria isso?
  10. Tópico para a discussão do seguinte conteúdo publicado no Clube do Hardware: Teste do SSD Corsair Force MP600 de 2.000 GiB "Testamos o Corsair Force MP600 de 2.000 GiB, um dos primeiros SSDs do mercado a utilizar a interface PCI Express 4.0." Comentários são bem-vindos. Atenciosamente, Equipe Clube do Hardware https://www.clubedohardware.com.br
  11. O Corsair Force MP600 é um dos primeiros SSDs do mercado a utilizar a interface PCI Express 4.0. Testamos o modelo de 2.000 GiB e vamos com como é o seu desempenho, e se vale a pena utilizá-lo mesmo se a sua placa-mãe ainda não oferece este recurso. Confira! Antes de prosseguirmos com este teste, sugerimos a leitura do tutorial “Anatomia das unidades SSD”, onde você encontrará informações sobre essas unidades. O Force MP600 usa memórias NAND 3D TLC, está disponível em capacidades de 1.000 MiB e 2.000 MiB, tem velocidade máxima de leitura de 4.950 MiB/s e de escrita de 4.250 MiB/s, utiliza formato M.2 2280 e interface PCI Express 4.0 x4. A utilização desta interface é a grande novidade do Force MP600, já que recentemente foram lançados os novos processadores e placas-mãe da AMD, que são os primeiros a utilizarem o padrão PCI Express 4.0. Assim, para que o MP600 funcione efetivamente na sua velocidade máxima, no momento é necessário que você utilize um processador Ryzen de terceira geração e uma placa-mãe baseada no chipset AMD X570. Se você utilizar qualquer outro modelo de processador e placa-mãe, o SSD vai funcionar com interface PCI Express 3.0 x4. A interface PCI Express 4.0 tem o dobro do desempenho de sua antecessora. Enquanto o padrão PCI Express 3.0 x4 alcança uma taxa de transferência máxima teórica (largura de banda) de 4 GB/s, o PCI Express 4.0 x4 chega a 8 GB/s. Para termos uma ideia de seu desempenho na prática, comparamos o Force MP600 a um SSD topo de linha que temos disponível, o WD Black de 1.000 GiB. Infelizmente não temos outro modelo de 2.000 GiB à disposição, mas como o MP600 de 1.000 GiB tem preço similar ao do WD Black de mesma capacidade, podemos considerar que os dois são concorrentes diretos. Comparamos estes dois SSDs utilizando um processador Ryzen 9 3900X e uma placa-mãe X570, de forma a tirarmos proveito da interface PCI Express 4.0. Mas, como a imensa maioria dos usuários ainda utilizam placas-mãe e processador que suportam apenas PCI Express 3.0, também testamos o Force MP600 em um processador Intel Core i9-9900K e uma placa-mãe Z370. Assim, descobriremos se há muita perda de desempenho se você não utilizar a interface mais recente, ou melhor dizendo, o quanto de ganho de desempenho é possível se você utilizar o novo padrão. Os dois SSDs testados têm, na verdade, 1 TiB (1.024 GiB) e 2 TiB (2.048 GiB) de memória total, mas a diferença é reservada para uso interno (“overprovisioning”), usados pelos mecanismos de coleta de lixo e balanceamento de desgaste. Na tabela abaixo comparamos as unidades testadas. Os preços foram pesquisados no dia da publicação deste teste. Fabricante Modelo Código do Modelo Capacidade Nominal Formato Interface Preço nos EUA Corsair Force MP600 CSSD-F2000GBMP600 2.000 GiB M.2 2280 PCI Express 4.0 x4 US$ 450 Western Digital WD Black WDS100T2X0C 1.000 GiB M.2 2280 PCI Express 3.0 x4 US$ 257 Na tabela abaixo, fornecemos um comparativo de detalhes técnicos das duas unidades. TBW (Total Bytes Written) significa a quantidade de dados que podem ser gravados na unidade até que a mesma possa ter problemas por desgaste. Modelo Controlador Buffer Memória TBW Corsair Force MP600 Phison PS5016-E16-32 2 GiB 4x 512 GiB Toshiba TABHG65AWV 3.600 TiB WD Black SanDisk 20-82-00700-A1 1 GiB 2x 512 GiB Sandisk 05561 600 TiB O Force MP600 de 2.000 GiB vem com um dissipador que você pode instalar, em separado. Gostamos muito da opção de você instalar o dissipador, já que muitas placas-mãe não aceitam SSDs que já venham com dissipador de calor instalado. Figura 1: conteúdo da embalagem Temos uma visão geral do SSD na Figura 2. Do lado dos componentes, temos uma etiqueta. Figura 2: o Force MP600 de 2.000 GiB Do lado da solda, temos dois chips de memória NAND 3D TLC e um chip de memória cache. Figura 3: lado da solda Removendo a etiqueta, vemos dois chips de memória NAND, o chip controlador e mas um chip de memória cache. Figura 4: etiqueta removida O controlador utilizado no Force MP600 de 2.000 GiB é o Phison PS5016-E16-32. Este é o componentes responsável pelo suporte a PCI Express 4.0. Figura 5: chip controlador Na Figura 5 vemos um dos dois chips de memória DDR4 SKHynix H5AN8G8NCJR, cada um de 1 GiB, que funcionam como cache. Figura 6: chip de memória cache A Figura 7 mostra um dos chips Toshiba TABHG65AWV. São chips NAND 3D TLC de 96 camadas. Figura 7: chip de memória NAND Durante nossos testes, usamos a configuração listada abaixo. O único componente variável entre cada sessão de testes foi o SSD sendo testado. Note que nós utilizamos o programa CrystalDiskMark versão 6.0.2. A versão 6 utiliza um sistema de medida diferente das versões anteriores. Assim, não é possível comparar diretamente os resultados obtidos em versões diferentes. Configuração de hardware Processador (PCI Express 4.0): Ryzen 9 3900X Processador (PCI Express 3.0): Core i9-9900K a 4,8 GHz Placa-mãe (PCI Express 4.0): MSI MEG X570 GODLIKE Placa-mãe (PCI Express 3.0): ASRock Fatal1ty Z370 Professional Gaming i7 Memória: 32 GiB DDR4-3000, dois módulos HyperX Predator de 16 GiB trabalhando a 2.666 MHz Unidade de armazenamento de boot: Samsung 960 EVO de 500 GiB Monitor de vídeo: Samsung U28D590D Fonte de alimentação: EVGA 750BQ Gabinete: Thermaltake Core P3 Configuração de software Sistema operacional: Windows 10 Home 64-bit Programas utilizados CrystalDiskMark 6.0.2 x64 Margem de erro Adotamos uma margem de erro de 3% em nossos testes, o que significa que diferenças de desempenho de menos de 3% não são consideradas significativas. Assim, quando a diferença de desempenho entre dois produtos for de menos de 3%, consideramos que eles têm desempenhos equivalentes. Para o teste com o CrystalDiskMark, primeiramente utilizamos o modo "0Fill", que grava apenas zeros, simulando dados facilmente compactáveis, com cinco repetições e um arquivo de teste de 1 GiB. No teste de leitura sequencial com profundidade de fila igual a 32, o Corsair Force MP600 de 2.000 GiB foi 5% mais rápido do que o WD Black de 1.000 GiB. O ganho com a utilização do PCI Express 4.0 foi de 4%. Já no teste de escrita sequencial com profundidade de fila igual a 32, o Corsair Force MP600 de 2.000 GiB foi 52% mais rápido do que o WD Black de 1.000 GiB. O ganho com a utilização do PCI Express 4.0 foi de 28%. No teste de leitura com blocos de 4 kiB, oito threads e profundidade de fila igual a oito, o Corsair Force MP600 de 2.000 GiB foi 33% mais rápido do que o WD Black de 1.000 GiB. O ganho com a utilização do PCI Express 4.0 foi de 16%. No teste de escrita com blocos de 4 kiB, oito threads e profundidade de fila igual a oito, o Corsair Force MP600 de 2.000 GiB foi 57% mais rápido do que o WD Black de 1.000 GiB. O ganho com a utilização do PCI Express 4.0 foi de 131%. No teste de leitura com blocos de 4 kiB e profundidade de fila 32, o Corsair Force MP600 de 2.000 GiB foi 23% mais rápido do que o WD Black de 1.000 GiB. O ganho com a utilização do PCI Express 4.0 foi de 51%. No teste de escrita com blocos de 4 kiB e profundidade de fila igual a 32, o Corsair Force MP600 de 2.000 GiB foi 36% mais rápido do que o WD Black de 1.000 GiB. O ganho com a utilização do PCI Express 4.0 foi de 81%. Já no teste de leitura aleatória com blocos de 4 kiB, o Corsair Force MP600 de 2.000 GiB foi 229% mais rápido do que o WD Black de 1.000 GiB. O ganho com a utilização do PCI Express 4.0 foi de 35%. No teste de escrita aleatória com blocos de 4 kiB, o Corsair Force MP600 de 2.000 GiB foi 22% mais rápido do que o WD Black de 1.000 GiB. O ganho com a utilização do PCI Express 4.0 foi de 77%. Em seguida, rodamos o teste com o CrystalDiskMark, deixando o programa em modo padrão, que usa dados aleatórios (não compactáveis), também com cinco repetições e um arquivo de teste de 1 GiB. No teste de leitura sequencial com profundidade de fila igual a 32, o Corsair Force MP600 de 2.000 GiB foi 45% mais rápido do que o WD Black de 1.000 GiB. O ganho com a utilização do PCI Express 4.0 foi de 45%. Já no teste de escrita sequencial com profundidade de fila igual a 32, o Corsair Force MP600 de 2.000 GiB foi 53% mais rápido do que o WD Black de 1.000 GiB. O ganho com a utilização do PCI Express 4.0 foi de 28%. No teste de leitura com blocos de 4 kiB, oito threads e profundidade de fila igual a oito, o Corsair Force MP600 de 2.000 GiB foi 9% mais rápido do que o WD Black de 1.000 GiB. O ganho com a utilização do PCI Express 4.0 foi de 20%. No teste de escrita com blocos de 4 kiB, oito threads e profundidade de fila igual a oito, o Corsair Force MP600 de 2.000 GiB foi 75% mais rápido do que o WD Black de 1.000 GiB. O ganho com a utilização do PCI Express 4.0 foi de 128%. No teste de leitura com blocos de 4 kiB e profundidade de fila 32, o Corsair Force MP600 de 2.000 GiB foi 23% mais rápido do que o WD Black de 1.000 GiB. O ganho com a utilização do PCI Express 4.0 foi de 50%. No teste de escrita com blocos de 4 kiB e profundidade de fila igual a 32, o Corsair Force MP600 de 2.000 GiB foi 39% mais rápido do que o WD Black de 1.000 GiB. O ganho com a utilização do PCI Express 4.0 foi de 79%. Já no teste de leitura aleatória com blocos de 4 kiB, o Corsair Force MP600 de 2.000 GiB foi 22% mais rápido do que o WD Black de 1.000 GiB. O ganho com a utilização do PCI Express 4.0 foi de 15%. No teste de escrita aleatória com blocos de 4 kiB, o Corsair Force MP600 de 2.000 GiB foi 21% mais rápido do que o WD Black de 1.000 GiB. O ganho com a utilização do PCI Express 4.0 foi de 73%. Sabemos que memórias flash TLC e QLC têm menor velocidade de escrita, e na maioria dos SSDs atuais, isto é compensado utilizando uma pequena quantidade de memória Flash SLC, bem mais rápida, que serve como cache de escrita. Assim, gravações de grandes quantidade de dados sofrem com perda de desempenho. Para verificarmos se o SSD testado sofre com este problema, utilizamos o CrystalDiskMark 6, com três repetições e arquivo de teste de 32 GiB, com dados aleatórios. Vamos aos resultados. No teste de leitura sequencial com profundidade de fila igual a 32, o Corsair Force MP600 de 2.000 GiB foi 28% mais rápido do que o WD Black de 1.000 GiB. O ganho com a utilização do PCI Express 4.0 foi de 28%. Já no teste de escrita sequencial com profundidade de fila igual a 32, o Corsair Force MP600 de 2.000 GiB foi 59% mais rápido do que o WD Black de 1.000 GiB. O ganho com a utilização do PCI Express 4.0 foi de 28%. No teste de leitura com blocos de 4 kiB, oito threads e profundidade de fila igual a oito, o Corsair Force MP600 de 2.000 GiB foi 39% mais rápido do que o WD Black de 1.000 GiB. O ganho com a utilização do PCI Express 4.0 foi de 20%. No teste de escrita com blocos de 4 kiB, oito threads e profundidade de fila igual a oito, o Corsair Force MP600 de 2.000 GiB foi 5% mais rápido do que o WD Black de 1.000 GiB. O desempenho com PCI Express 4.0 foi 5% mais baixo do que com PCI Express 3.0. No teste de leitura com blocos de 4 kiB e profundidade de fila 32, o Corsair Force MP600 de 2.000 GiB foi 22% mais rápido do que o WD Black de 1.000 GiB. O ganho com a utilização do PCI Express 4.0 foi de 46%. No teste de escrita com blocos de 4 kiB e profundidade de fila igual a 32, o Corsair Force MP600 de 2.000 GiB foi 38% mais rápido do que o WD Black de 1.000 GiB. O ganho com a utilização do PCI Express 4.0 foi de 79%. Já no teste de leitura aleatória com blocos de 4 kiB, o Corsair Force MP600 de 2.000 GiB foi 42% mais rápido do que o WD Black de 1.000 GiB. O ganho com a utilização do PCI Express 4.0 foi de 15%. No teste de escrita aleatória com blocos de 4 kiB, o Corsair Force MP600 de 2.000 GiB foi 15% mais rápido do que o WD Black de 1.000 GiB. O ganho com a utilização do PCI Express 4.0 foi de 72%. Também fizemos um teste copiando 518 GiB de dados de outro SSD para o Corsair Force MP600, o que levou 573 segundos, perfazendo uma taxa média de 0,9 GB/s, uma ótima marca para uma transferência de uma enorme quantidade de dados. Comparando o desempenho do Corsair Force MP600 de 2.000 GiB com dados aleatórios (não compactáveis) e com preenchimento de zeros (compactáveis), notamos que, embora haja um ganho de desempenho com dados compactáveis em dois testes de leitura aleatória, o teste de leitura sequencial foi mais rápido com os dados não compactáveis, o que é curioso. Os testes de escrita foram similares nas duas situações. O desempenho do Corsair MP600 de 2.000 GiB rodando em um slot PCI Express 4.0 foi impressionante. Ele não apenas mostrou um desempenho superior ao do WD Black no teste de leitura sequencial (que seria o esperado, pois o PCI Express 3.0 x4 limita a velocidade de transferência em menos de 4.000 MiB/s), mas também nos testes de leitura e escrita aleatória. Já quando instalado em um sistema que não suporta PCI Express 4.0, o desempenho foi mais baixo. E não apenas na leitura e escrita sequenciais (o que seria esperado, já que é impossível um SSD conectado a um slot M.2 PCI Express 3.0 x4 trabalhar a 5.000 MiB/s), mas também as taxas de escrita e leitura aleatória ficam reduzidas em relação aos testes com PCI Express 4.0. Nesta situação (com PCI Express 3.0) o Corsair Force MP600 de 2.000 GiB foi em média 32% mais lento do que trabalhando com PCI Express 4.0, obtendo um desempenho similar ao do WD Black, sendo um pouco mais rápido em alguns testes e um pouco mais lento em outros. Um destaque do Corsair Force MP600 de 2.000 GiB é a sua durabilidade: nunca vimos um TBW tão alto em um SSD baseado em memórias NAND TLC. Vale aqui também elogiar o fato de o Corsair Force MP600 de 2.000 GiB vir com um dissipador à parte, que você pode instalar se quiser. Isso faz com que ele seja compatível com placas-mãe que já possuem sistemas de dissipação para os slots M.2, mas também permite que você instale o dissipador caso sua placa-mãe não ofereça um. Assim, sendo um SSD de alto desempenho e preço razoável para um produto de seu desempenho e capacidade, o Corsair Force MP600 de 2.000 GiB é uma ótima escolha para quem estiver procurando um dos melhores SSDs do mercado. E, mesmo que sua placa-mãe não suporte PCI Express 4.0, você pode comprá-lo: ele funciona bem com PCI Express 3.0 e, quando você finalmente adquirir um sistema compatível com o novo padrão, poderá aproveitar todo o seu desempenho.
  12. Atualização: a Asustor nos informou que o bug relacionado ao fuso horário já foi resolvido nos firmware mais recentes.
  13. Tópico para a discussão do seguinte conteúdo publicado no Clube do Hardware: Teste da unidade NAS ASUSTOR AS5202T "Testamos a unidade de armazenamento de rede (NAS) ASUSTOR AS5202T, que suporta até dois discos rígidos ou SSDs, até 28 TB de espaço de armazenamento e traz duas portas Ethernet 2.5G. Confira!" Comentários são bem-vindos. Atenciosamente, Equipe Clube do Hardware https://www.clubedohardware.com.br
  14. A ASUSTOR AS5202T é uma unidade NAS (armazenamento de rede) com duas baias para discos rígidos ou SSDs SATA, suportando até 28 TB de armazenamento total, RAID, duas portas Ethernet 2.5G e suporte a até três unidades USB. Analisamos este produto a fundo e testamos o seu desempenho. Confira! Uma unidade NAS (Network Attached Storage, armazenamento ligado à rede) é um dispositivo que contém um ou mais discos rígidos ou SSDs e que, quando conectado a uma rede local, funciona como um servidor de arquivos, podendo ser acessado de qualquer um dos dispositivos ligados à rede, seja para compartilhamento de banco de dados, backup, servidor de mídia ou várias outras aplicações. É um tipo de dispositivo cada vez mais necessário em empresas, escritórios e até mesmo residências onde vários computadores ou dispositivos precisam compartilhar arquivos ou armazenar uma grande quantidade de dados, tais como fotos, vídeos, músicas e arquivos de trabalho. O ASUSTOR AS5202T (a ASUSTOR é uma subsidiária da ASUS para produtos de armazenamento) é um NAS baseado em um processador Celeron J4005 e duas baias para dispositivos SATA, que suporta várias aplicações como servidor de mídia (fotos, vídeos e áudio), gravador de vídeo de câmeras de segurança, servidor web, servidor de email, dentre outras. Há ainda uma versão similar, mas com quatro baias para unidades de armazenamento, o AS5304T. Falaremos das demais das características do produto ao longo da nossa análise. A Figura 1 mostra a caixa do ASUSTOR AS5202T. Figura 1: embalagem Na Figura 2, você confere os acessórios que acompanham o AS5202T: fonte de alimentação, cabo de alimentação, um pequeno manual, parafusos para instalação de unidades de 2,5 polegadas e dois cabos de rede. Figura 2: acessórios Você confere o AS5202T nas Figuras 3 e 4. Ele mede 170 x 114 x 230 mm (AxLxP) e pesa 1,6 kg. Figura 3: o ASUSTOR AS5202T Figura 4: o ASUSTOR AS5202T Vamos ver mais detalhes do produto nas próximas páginas. A tampa frontal é fixada por ímãs e facilmente removida. Na Figura 5, podemos ver a frente do ASUSTOR AS5202T com a tampa removida. Note, do lado esquerdo, o botão liga/desliga, os LEDs indicadores, o botão de backup e um conector USB 3.2 Gen 1, e as duas baias do lado direito. Figura 5: tampa frontal removida Na Figura 6, vemos a traseira do ASUSTOR AS5202T. Aqui vemos uma saída de ar com ventoinha, duas portas USB 3.2 Gen 1, uma saída HDMI, duas portas Ethernet 2.5G, o orifício do botão de reset e o conector para a fonte de alimentação. No canto inferior esquerdo, vemos um orifício para dispositivos de segurança padrão Kensington. Figura 6: traseira do ASUSTOR AS5202T Para remover as baias, basta puxar pela alavanca e deslizar as gavetas para fora. Figura 7: removendo as baias Podemos ver as duas baias removidas da Figura 8. A instalação de discos rígidos de 3,5 polegadas é feita sem ferramentas ou parafusos, mas unidades de 2,5 polegadas são fixadas com parafusos convencionais. Figura 8: gavetas Na próxima página, vamos ver o ASUSTOR AS5202T por dentro. Para abrir o produto, basta retirar dois parafusos na traseira e deslizar a tampa do lado direito, removendo-a. Então, vemos a estrutura dos trilhos das gavetas, como você pode conferir na Figura 9. Figura 9: aberto Removendo a gaiola, temos uma visão da placa principal do ASUSTOR AS5202T. Aqui vemos que ele vem com um módulo de memória SODIMM DDR4 de 2 GiB instalado em um dos dois soquetes. O produto aceita instalação de até 8 GiB de memória. Figura 10: gaiola removida A Figura 11 mostra a placa do ASUSTOR AS5202T. Figura 11: placa do ASUSTOR AS5202T Na Figura 12, com o dissipador removido, vemos o processador Celeron J4005 (dois núcleos, cache 4 MiB, clock base 2,0 GHz, clock turbo 2,7 GHz, TDP de 10 W). Acima, temos os dois chips Realtek RTL8125 que controlam as portas Ethernet 2.5G e, à esquerda, um chip de memória flash que armazena o firmware do NAS. Figura 12: dissipador removido Para testar o ASUSTOR AS5202T, inicialmente instalamos dois discos rígidos Seagate IronWolf de 10 TB, modelo ST10000VN0008, de 7.200 rpm e 256 MiB de cache. Estes discos são voltados ao uso em unidades NAS, com diversas otimizações para este tipo de aplicação, trabalhando 24 horas por dia, 7 dias por semana, com monitoramento de integridade, prevenção de falhas e sensores de vibração. Figura 13: discos rígidos instalados Também testamos o ASUSTOR AS5202T com dois SSDs, modelo Seagate IronWolf 110 SSD de 480 GiB (ZA480NM10001). Trata-se de um modelo de SSD desenvolvido para utilização em unidades NAS. Além disso, também testamos com um disco rígido de 10 TB e um SSD de 480 GiB, neste caso com o SSD funcionando como cache do disco rígido. Figura 14: dois SSDs instalados Após instalar os discos dentro do NAS, conectá-lo à rede e ligá-lo, é necessário configurar o ASUSTOR AS5202T. Para isso, o primeiro passo é baixar e instalar o ASUSTOR Control Center. Ao executá-lo, ele já reconhece o NAS e mostra a tela da Figura 15. Figura 15: tela do ASUSTOR Control Center Clicando no NAS desejado, uma janela do navegador é aberta. Inicialmente, surge uma tela de atualização do software instalado. Depois da atualização, inicia-se o processo de configuração do ASUSTOR AS5202T. Você deve optar entre uma configuração rápida ou personalizada. Figura 16: tela inicial de configuração Selecionando a definição personalizada, primeiramente temos de definir o nome com o qual o dispositivo vai aparecer na rede e a senha do administrador. Figura 17: definições básicas Depois, a definição de data e hora. Aqui cabe um parêntese, já que nas primeiras tentativas de configuração, aparecia um "erro desconhecido". Após consultarmos o suporte da ASUSTOR, nos foi orientado que não utilizássemos o fuso horário do Brasil. Tentamos com outro fuso horário e aí a inicialização funcionou, de depois pudemos colocar o fuso horário correto normalmente. Atualização em 27/08/2019: a ASUS nos informou que o bug foi resolvido em versões mais recentes do firmware. Figura 18: definições de data e hora O próximo passo é configurar a rede. Você pode configurar para que as duas portas trabalhem em conjunto, atingindo taxas de transferência de até 5 Gbit/s, se o seu switch ou roteador suportar este recurso. Figura 19: configuração de rede Em seguida, você deve fazer a configuração de RAID, caso este utilizando mais de um disco rígido. Figura 20: configuração de RAID O ASUSTOR AS5202T suporta utilização de unidade simples (sem RAID), JBOD, RAID 0 e RAID1. Os modos RAID 5, 6 e 10 aparentemente só são suportadas pelo modelo com quatro baias. Clique aqui para entender melhor o que é RAID. Figura 21: configuração de RAID Finalmente, selecione quais unidades farão parte de seu arranjo RAID. Figura 22: selecionando as unidades No modo "configuração com 1 clique", as principais opções aparecem em uma única tela. A opção de tipo de RAID aparece como "capacidade máxima" (RAID 0) ou "balanceado" (RAID 1). Figura 23: configuração rápida Após selecionar as opções, o NAS faz o processo de inicialização, que demora alguns minutos. Figura 24: inicialização Ao final, selecione um (ou ambos) pacote de aplicações para instalar. Figura 25: pacotes de aplicações Agora, podemos acessar o menu principal do ASUSTOR AS5202T, aberto no navegador. Nesta tela, podemos instalar mais aplicações por meio do ícone "App Central". Figura 26: tela principal da interface No ícone "Access Control", você pode gerenciar e incluir novos usuários, bem como modificar as pastas compartilhadas pelo NAS. Figura 27: controle de usuários O ícone "Storage Manager" permite que você crie, remova ou modifique os arranjos RAID disponíveis. Figura 28: gerenciamento de arranjos Uma das opções disponíveis, desde que você tenha um disco rígido e um SSD instalados, é configurar para que o SSD funcione como cache do disco rígido. Figura 29: configuração de cache em SSD Você também pode modificar o arranjo RAID, adicionando mais discos, habilitando espelhamento ou substituindo as duas unidades de um arranjo RAID 1 por outros de maior capacidade, sem perder os dados gravados. Figura 30: opções de alteração do RAID Fizemos vários testes com o ASUSTOR AS5202T: testamos com os dois discos rígidos em RAID 0, depois com os dois SSDs (também em RAID 0), com um disco rígido sozinho (sem RAID) e, finalmente, com um disco rígido e um SSD habilitado como cache. Nesta última situação, rodamos os testes cinco vezes para que o cache pudesse "aprender" quais os dados a serem acelerados, utilizando os dados da última execução. Na maioria dos testes, ligamos uma porta Ethernet 2.5G do ASUSTOR AS5202T diretamente a uma porta Ethernet 10G do computador utilizado, desta forma podendo extrair, pelo menos em teoria, o máximo desempenho da interface de rede do produto, já que infelizmente não temos um switch compatível com o padrão Ethernet 2.5G. Nos testes com RAID 0, também medimos o desempenho com o ASUSTOR AS5202T ligado a um switch padrão Gigabit Ethernet, com o computador ligado a uma porta deste switch, para verificarmos se há perda de desempenho ao utilizarmos um switch/roteador Gigabit Ethernet em vez de um modelo 2.5G Ethernet, que são mais raros. Durante nossos testes, usamos a configuração listada abaixo. O único componente variável entre cada sessão de testes foi a configuração do NAS, conforme descrito. Note que nós utilizamos o programa CrystalDiskMark versão 6.0.2. A versão 6 utiliza um sistema de medida diferente das versões anteriores. Assim, não é possível comparar diretamente os resultados obtidos em versões diferentes. Configuração de hardware Processador: Core i9-9900K a 4,8 GHz Placa-mãe: ASRock Fatal1ty Z370 Professional Gaming i7 Memória: 32 GiB DDR4-3000, dois módulos HyperX Predator de 16 GiB trabalhando a 2.666 MHz Unidade de armazenamento de boot: Samsung 960 EVO de 500 GiB Monitor de vídeo: Samsung U28D590D Fonte de alimentação: EVGA 750BQ Gabinete: Thermaltake Core P3 Configuração de software Sistema operacional: Windows 10 Home 64-bit Programas utilizados CrystalDiskMark 6.0.2 x64 Margem de erro Adotamos uma margem de erro de 5% em nossos testes, o que significa que diferenças de desempenho de menos de 3% não são consideradas significativas. Assim, quando a diferença de desempenho entre dois produtos for de menos de 3%, consideramos que eles têm desempenhos equivalentes. Em seguida, rodamos o teste com o CrystalDiskMark, deixando o programa em modo padrão, que usa dados aleatórios (não compactáveis), também com cinco repetições e um arquivo de teste de 1 GiB. No teste de leitura sequencial com profundidade de fila igual a 32, há uma clara vantagem quando utilizamos dois discos rígidos em RAID 0 e interface Ethernet 2.5G. A surpresa foi o baixo desempenho com dois SSDs em RAID 0. Já no teste de escrita sequencial com profundidade de fila igual a 32, o desempenho não variou muito entre os testes. No teste de leitura com blocos de 4 kiB, oito threads e profundidade de fila igual a oito, por algum motivo os testes com dois discos rígidos em RAID 0 obtiveram menor desempenho, principalmente com a interface Gigabit Ethernet. No teste de escrita com blocos de 4 kiB, oito threads e profundidade de fila igual a oito, novamente todos os testes mostraram desempenho similar. No teste de leitura com blocos de 4 kiB e profundidade de fila 32, também obtivemos um desempenho baixo com RAID 0 de dois discos rígidos utilizando o switch Gigabit. No teste de escrita com blocos de 4 kiB e profundidade de fila igual a 32, surpreendentemente o menor desempenho foi obtido com um disco rígido e o SSD como cache. Já no teste de leitura aleatória com blocos de 4 kiB, todos os desempenhos foram similares, exceto pela configuração com dois SSDs em RAID 0 e Gigabit Ethernet. No teste de escrita aleatória com blocos de 4 kiB, o desempenho foi mais alto nos dois testes com interface Gigabit Ethernet. As principais especificações da unidade NAS ASUSTOR AS5202T incluem: Dimensões: 170 x 114 x 230 mm (A x L x P) Peso: 1,6 kg Baias: 2 baias de 3,5 ou 2,5 polegadas, compatíveis com interface SATA-600 Processador: Celeron J4005 Memória: 2 GiB DDR4-2400 Interface: 2x Ethernet 2.5G Portas USB: 3 portas USB 3.2 Gen1 Mais informações: https://www.asustor.com/ Preço médio nos EUA*: US$ 330,00 Preço médio no Brasil: R$ 2.400,00 * Pesquisado na Newegg.com no dia da publicação deste teste. O ASUSTOR AS5202T é, basicamente, um computador com processador de baixo consumo, otimizado para trabalhar como servidor de armazenamento. Estas otimizações incluem o gabinete, compacto e com duas baias removíveis para unidades de armazenamento, a presença de duas portas Ethernet 2.5G de alta velocidade, o gerenciamento de energia, dentre outros. Por ser, basicamente, um computador, o que diferencia o que o ASUSTOR AS5202T pode ou não pode fazer é o seu software. Neste ponto, ele é bem mais do que uma simples unidade de armazenamento de rede, podendo trabalhar como gravador de vídeo de câmeras de segurança, servidor web, servidor de email, servidor de mídia, unidade de backup inteligente, etc. São tantas aplicações que preferimos focar nossa análise no aparelho em si e a suas funções mais básicas, já que testar todas as aplicações possíveis do produto levaria um tempo demasiadamente longo. Trazer duas portas Ethernet 2.5G, capazes de trabalhar em conjunto para fornecer uma interface de 5 Gbit/s, parece um grande ponto positivo. Porém, embora portas de rede padrão Ethernet 2.5 e Ethernet 10G já sejam comuns em placas-mãe topo de linha, switches compatíveis com o padrão 2.5G são ainda inexistentes no mercado e os padrão 10G (que suportam 2.5G) são raros e muito caros. Assim, na prática, provavelmente você terá de utilizar o ASUSTOR AS5202T ligado a um switch padrão Gigabit Ethernet, pelo menos por enquanto. A boa notícia é que o desempenho do ASUSTOR AS5202T não depende tanto assim de uma rede de 2,5 Gbit/s. É bom lembrar que, ao utilizar um NAS, você deve evitar o padrão "Fast Ethernet" (100 Mbit/s), que limita muito o desempenho do produto: se os seus switches e roteadores são deste padrão, será necessário trocá-los por modelos Gigabit Ethernet (também chamados de 10/100/1000). Em relação ao desempenho, nos surpreendeu o fato de o uso de RAID 0 com dois discos rígidos, um disco rígido com um SSD de cache ou mesmo RAID 0 com dois SSDs não trazer um aumento significativo e consistente nas taxas de transferência, o que deixa claro que o gargalo está na interface e gerenciamento de rede, e não na velocidade das unidades de armazenamento utilizadas. Com isso, o uso de duas unidades em RAID 0 (sejam discos rígidos ou SSDs) apresenta apenas a vantagem de propiciar mais espaço de armazenamento, não fornecendo "o dobro de desempenho" como em um arranjo RAID 0 interno. Por outro lado, o uso de RAID 1 (espelhamento) é bastante interessante, já que você não perde seus dados caso uma das unidades venha a falhar. Nesse caso, basta remover a unidade defeituosa e substituí-la por uma nova, que o NAS automaticamente reconfigura tudo. Uma vantagem do ASUSTOR AS5202T são as portas USB 3.2 Gen 1. Nelas, você pode instalar até três discos rígidos externos ou mesmo "pen drives"; basta conectá-los que eles ficam automaticamente disponíveis para todos os dispositivos com acesso ao NAS. Você ainda pode configurar o NAS para utilizar um dispositivo USB para realização de backup automático ou manual. Além disso, você pode conectar uma impressora a uma dessas portas, de forma que o AS5202T passe a funcionar como servidor de impressão. Assim, com tantos recursos, o ASUSTOR AS5202T é um excelente auxiliar para quem tem uma "casa digital" ou mesmo um pequeno negócio, e precisa de um sistema de armazenamento de rede poderoso e flexível. Seu principal ponto fraco é o preço alto, principalmente no Brasil, o que infelizmente acontece com praticamente todos os produtos similares.
  15. Tópico para a discussão do seguinte conteúdo publicado no Clube do Hardware: Teste da placa de vídeo Gigabyte GeForce RTX 2060 SUPER GAMING OC 8G "Testamos a Gigabyte GeForce RTX 2060 SUPER GAMING OC 8G, placa de vídeo com 8 GiB de memória GDDR6, suporte a traçado de raios e sistema de refrigeração com três ventoinhas. Confira!" Comentários são bem-vindos. Atenciosamente, Equipe Clube do Hardware https://www.clubedohardware.com.br
  16. A GeForce RTX 2060 SUPER GAMING OC 8G é um modelo de placa de vídeo da Gigabyte, baseado no chip gráfico GeForce RTX 2060 SUPER, com 8 GiB de memória GDDR6 e clock mais alto do que o modelo de referência (Founders Edition). Vamos analisá-la e ver como é o seu desempenho. No mês passado, a NVIDIA lançou três novos modelos de placas de vídeo baseadas na arquitetura Turing: a GeForce RTX 2060 SUPER, a GeForce RTX 2070 SUPER e a GeForce RTX 2080 SUPER. Estas placas são baseadas nos mesmos chips gráficos utilizados na RTX 2070 e RTX 2080 lançadas em 2018, mas com diferentes configurações de SMs, número de núcleos de processamento, quantidade de memória e clocks. A GeForce RTX 2060 SUPER é basicamente um modelo melhorado da GeForce RTX 2060, se aproximando muito da RTX 2070, por ter 8 GiB de memória GDDR6 rodando a 14 GHz e acessada a 256 bits (a RTX 2060 tem 6 GiB de memória, acessada a 192 bits). Ela é baseada no chip TU106 (o mesmo utilizado na RTX 2060 e na RTX 2070), com 2.176 núcleos CUDA ativos (enquanto a RTX 2060 tem 1.920 núcleos), 34 SMs, 34 núcleos RT e 272 núcleos Tensor. O clock base da GeForce RTX 2060 SUPER também é mais alto do que o da RTX 2060: o modelo de referência (chamado de Founders Edition, FE) da placa traz clock base de 1.470 MHz e clock turbo de 1.650 MHz, enquanto a RTX 2060 tinha clock base de 1.365 MHz e turbo de 1.680 MHz. A Gigabyte GeForce RTX 2060 SUPER GAMING OC 8G é um modelo personalizado, ou seja, não utiliza o mesmo desenho nem o mesmo clock da versão de referência (Founders Edition). Seu clock base é o mesmo, de 1.470 MHz, mas o clock turbo é de 1.815 MHz, ou seja, 10% superior ao da versão FE. A configuração de memória é a mesma do modelo FE, 8 GiB de memória GDDR6 rodando a 14 MHz, com interface de 256 bits, resultando em uma largura de banda de 448 GB/s. O TDP da GeForce RTX 2060 SUPER é de 175 W, e ela não suporta arranjos SLI. Enquanto o preço sugerido para as GeForce RTX 2060 SUPER, nos EUA, é de US$ 400, encontramos o modelo analisado por US$ 420. A Figura 1 mostra a caixa da Gigabyte GeForce RTX 2060 SUPER GAMING OC 8G. Figura 1: a caixa da Gigabyte GeForce RTX 2060 SUPER GAMING OC 8G Você confere a Gigabyte GeForce RTX 2060 SUPER GAMING OC 8G na Figura 2. Trata-se do mesmo design que já vimos na Gigabyte GeForce RTX 2070 GAMING OC 8G. Figura 2: a Gigabyte GeForce RTX 2060 SUPER GAMING OC 8G A GeForce RTX 2060 SUPER concorre diretamente com a Radeon RX 5700 XT. Assim, vamos comparar a placa testada com o modelo da AMD. Também incluímos no comparativo a GeForce RTX 2060 SUPER Founders Edition, para vermos se o modelo personalizado da Gigabyte é mais rápido. Além disso, incluímos também a GeForce RTX 2060 Founders Edition. Na tabela abaixo, comparamos as principais especificações das placas de vídeo incluídas neste teste. Os preços foram pesquisados na Newegg.com no dia da publicação do teste. Placa de vídeo Clock dos núcleos Clock turbo Clock da memória (efetivo) Interface de memória Taxa de transferência da memória Memória Núcleos de processamento TDP DirectX Preço Gigabyte GeForce RTX 2060 SUPER GAMING OC 8G 1.470 MHz 1.815 MHz 14,0 GHz 256 bits 448 GB/s 8 GiB GDDR6 2.176 175 W 12.1 US$ 420 Radeon RX 5700 XT 1.605 MHz 1.755 MHz 14,0 GHz 256 bits 448 GB/s 8 GiB GDDR6 2.560 225 W 12.1 US$ 400 GeForce RTX 2060 SUPER FE 1.470 MHz 1.650 MHz 14,0 GHz 256 bits 448 GB/s 8 GiB GDDR6 2.176 175 W 12.1 US$ 400 GeForce RTX 2060 FE 1.365 MHz 1.680 MHz 14,0 GHz 192 bits 336 GB/s 6 GiB GDDR6 1.920 160 W 12.1 US$ 350 Você pode comparar as especificações destas placas de vídeo com outras através dos nossos tutoriais “Tabela comparativa dos chips Radeon da AMD (desktop)” e “Tabela comparativa dos chips GeForce da NVIDIA (desktop)”. Agora vamos dar uma olhada mais de perto na placa de vídeo testada. A Gigabyte GeForce RTX 2060 SUPER GAMING OC 8G tem 280 mm de comprimento e ocupa dois slots. Ela usa três ventoinhas de 80 mm. Na Figura 3 podemos ver os conectores de vídeo da placa, com três conectores DisplayPort 1.4, um conector HDMI 2.0b e um conector USB tipo C. Figura 3: conectores de vídeo Na Figura 4 vemos a parte de cima da placa. Aqui vemos o logotipo da Gigabyte, que acende com LEDs RGB, e os conectores de alimentação PCI Express, um de oito e um de seis pinos. Figura 4: vista de cima Na Figura 5 vemos a extremidade da placa de vídeo, que é fechada. Figura 5: extremidade Na traseira da placa de vídeo, vemos apenas uma placa protetora de metal. Figura 6: placa protetora A Figura 7 mostra o lado da solda da placa analisada, depois de removida a tampa protetora. Figura 7: chapa protetora removida Na Figura 8 vemos o cooler da Gigabyte GeForce RTX 2060 SUPER GAMING OC 8G removido. Trata-se de um cooler com quatro heatpipes e três dissipadores independentes, que fica em contato também com os chips de memória e os transistores e bobinas do circuito regulador de tensão. Figura 8: cooler removido A Figura 9 revela a Gigabyte GeForce RTX 2060 SUPER GAMING OC 8G. Observe os oito chips de memória GDDR6 em torno do chip gráfico. Figura 9: visão geral sem o cooler Na Figura 10 podemos ver o chip NVIDIA TU106. Figura 10: chip NVIDIA TU106 Na Figura 11 vemos um dos chips de memória Micron MT61K256M32JE-14 (D9WCW), que tem velocidade máxima nominal de 14 GHz. Assim, esta memória já está trabalhando em sua velocidade máxima. Este é o mesmo chip de memória encontrado na GeForce RTX 2080 e na GeForce RTX 2080 Ti, bem como na GeForce RTX 2060 SUPER FE. Figura 11: chip de memória O circuito regulador de tensão tem seis fases para o chip gráfico e duas fases para os chips de memória. Figura 12: regulador de tensão As principais características da Gigabyte GeForce RTX 2060 SUPER GAMING OC 8G incluem: Chip gráfico: NVIDIA GeForce RTX 2060 SUPER Memória: 8 GiB GDDR6 Conexão: PCI Express 3.0 x16 Conectores de vídeo: três DisplayPort, um HDMI, um USB tipo C Consumo de energia: 175 W Fonte de alimentação recomendada: 550 W Cabos e adaptadores que vêm com a placa: nenhum Número de CDs/DVDs que acompanham a placa: um Jogos e programas incluídos: drivers da placa Mais informações: https://www.gigabyte.com/ Preço sugerido nos EUA: US$ 420,00 Preço médio no Brasil: R$ 2.400,00 Durante nossas sessões de teste, usamos a configuração listada abaixo. Entre um teste e o outro, o único componente variável era a placa de vídeo sendo testada. Nos jogos, rodamos os testes em resolução Full HD (1920 x 1080) e 4K (3840 x 2160). Configuração de hardware Processador: Core i9-9900K a 4,8 GHz Placa-mãe: ASRock Fatal1ty Z370 Professional Gaming i7 Cooler do processador: PCYES NIX RGB 360 mm Memória: 32 GiB DDR4-2933 HyperX Predator RGB, quatro módulos de 8 GiB configurados a 2.666 MHz Unidade de boot: Samsung 960 PRO de 512 GiB Gabinete: Thermaltalke Core P3 Monitor de vídeo: Samsung U28D590 Fonte de alimentação: EVGA 750 BQ Configuração de software Windows 10 Home 64-bit Versões dos drivers Driver de vídeo NVIDIA: 431.16 Software usado 3DMark Battlefield V Deus Ex: Mankind Divided F1 2018 GTA V Hitman Mad Max Metro Exodus Shadow of the Tomb Raider The Witcher 3: Wild Hunt Margem de erro Adotamos uma margem de erro de 3%. Assim, diferenças abaixo de 3% não são consideradas significativas. Em outras palavras, produtos com diferenças de desempenho abaixo de 3% são considerados tendo desempenho semelhante. O 3DMark é um programa composto por vários testes que verificam o desempenho 3D do computador. Rodamos os testes Time Spy, Fire Strike Ultra e Sky Diver. O teste Time Spy mede o desempenho nativo em DirectX 12, rodando testes na resolução de 2560 x 1440. Neste teste, a Gigabyte GeForce RTX 2060 SUPER GAMING OC 8G ficou em empate técnico com a Radeon RX 5700 XT e com a GeForce GTX 2060 Founders Edition. O teste Port Royal mede o desempenho utilizando reflexos e iluminação por traçado de raios disponível no DirectX, rodando testes na resolução 2560 x 1440. Neste teste, a Gigabyte GeForce RTX 2060 SUPER GAMING OC 8G obteve desempenho similar ao da GeForce GTX 2060 Founders Edition. A Radeon RX 5700 XT não rodou este teste, que exige processamento de traçado de raios. O teste Fire Strike Ultra mede o desempenho em DirectX 11 e é voltado a computadores “gamer” de alto desempenho. Ele roda na resolução 4K. Neste teste, a Gigabyte GeForce RTX 2060 SUPER GAMING OC 8G foi 10% mais lenta do que a Radeon RX 5700 XT e ficou empatada com a GeForce GTX 2060 Founders Edition. Já o teste 3DMark Sky Diver é voltado a computadores intermediários com simulações DirecX 11. Ele roda em 1920 x 1080. Neste teste, a Gigabyte GeForce RTX 2060 SUPER GAMING OC 8G foi 5% mais lenta do que a Radeon RX 5700 XT e obteve o mesmo desempenho da GeForce GTX 2060 Founders Edition. Battlefield V Battlefield V é o mais recente título da série de jogos de tiro em primeira pessoa da EA, lançado em novembro de 2018, que utiliza o motor Frostbite 3, sendo compatível com DirectX 12. Testamos o desempenho jogando a fase "Nordlys", com opções gráficas em “ultra” e traçado de raios desativado. Medimos a taxa de quadros usando o FRAPS, utilizando a média de três medições em sequência. Os resultados abaixo, em Full HD e 4K, estão em quadros por segundo. No Battlefield V em Full HD, a Gigabyte GeForce RTX 2060 SUPER GAMING OC 8G foi 22% mais lenta do que a Radeon RX 5700 XT e 6% mais lenta do que a GeForce GTX 2060 Founders Edition. Na resolução 4K, a Gigabyte GeForce RTX 2060 SUPER GAMING OC 8G foi 11% mais lenta do que a Radeon RX 5700 XT e 5%% mais lenta do que a GeForce GTX 2060 Founders Edition. Deus Ex: Mankind Divided Deus Ex: Mankind Divided é um RPG de ação e elementos de FPS, lançado em Agosto de 2016, que utiliza o motor Dawn, sendo compatível com DirectX 12. Testamos o desempenho utilizando o próprio teste incluído no jogo, com DirectX 12 ativado, opções gráficas em “muito alto” e MSAA 2x. Os resultados abaixo, em Full HD e 4K, estão em quadros por segundo. No Deus Ex: Mankind Divided em Full HD, a Gigabyte GeForce RTX 2060 SUPER GAMING OC 8G foi 8% mais lenta do que a Radeon RX 5700 XT e ficou em empate técnico com a GeForce GTX 2060 Founders Edition. Na resolução 4K, a Gigabyte GeForce RTX 2060 SUPER GAMING OC 8G foi 4% mais lenta do que a Radeon RX 5700 XT e ficou empatada com a GeForce GTX 2060 Founders Edition. F1 2018 F1 2018 é um jogo de corrida de carros lançado em agosto de 2018, que utiliza o motor EGO 4.0. Testamos o desempenho utilizando o próprio teste incluído no jogo, com opções gráficas em “ultra” e suavização TAA. Os resultados abaixo, em Full HD e 4K, estão em quadros por segundo. No F1 2018 em Full HD, a Gigabyte GeForce RTX 2060 SUPER GAMING OC 8G foi 5% mais lenta do que a Radeon RX 5700 XT e obteve desempenho similar ao da GeForce GTX 2060 Founders Edition. Já na resolução 4K, a Gigabyte GeForce RTX 2060 SUPER GAMING OC 8G ficou em empate técnico com a Radeon RX 5700 XT e com a GeForce GTX 2060 Founders Edition. Grand Theft Auto V O Grand Theft Auto V, ou simplesmente GTA V, é um jogo de ação em mundo aberto lançado para PC em abril de 2015, utilizando o motor RAGE. Para medir o desempenho usando este jogo, rodamos o teste de desempenho do jogo, medindo o número de quadros por segundo usando o FRAPS sempre no mesmo ponto (parte em que a câmera acompanha o voo do avião). Rodamos o jogo com a qualidade de imagem configurada como “muito alta” e MSAA em 2x. Os resultados abaixo estão expressos em quadros por segundo. No GTA V, em Full HD, a Gigabyte GeForce RTX 2060 SUPER GAMING OC 8G ficou em empate técnico com a Radeon RX 5700 XT e com a GeForce GTX 2060 Founders Edition. Já na resolução 4K, a Gigabyte GeForce RTX 2060 SUPER GAMING OC 8G foi 5% mais rápida do que a Radeon RX 5700 XT e ficou empatada com a GeForce GTX 2060 Founders Edition. Hitman É um jogo estilo ação/aventura furtiva, lançado em março de 2016, e que utiliza uma versão do motor Glacier 2, compatível com DirectX 12. Para medir o desempenho usando este jogo, rodamos o teste de desempenho do jogo, medindo o número de quadros por segundo usando o FRAPS. Rodamos o jogo com DirectX 12 habilitado, com a qualidade de imagem configurada como “ultra” e SMAA ligado. Os resultados abaixo estão expressos em quadros por segundo. No Hitman, em Full HD, a Gigabyte GeForce RTX 2060 SUPER GAMING OC 8G foi 8% mais lenta do que a Radeon RX 5700 XT e ficou empatada com a GeForce GTX 2060 Founders Edition. Já na resolução 4K, a Gigabyte GeForce RTX 2060 SUPER GAMING OC 8G ficou em empate técnico com a Radeon RX 5700 XT e com a GeForce GTX 2060 Founders Edition. Mad Max O Mad Max é um jogo de ação em mundo aberto lançado em setembro de 2015, utilizando o motor Avalanche. Para medir o desempenho utilizando este jogo, rodamos a introdução do mesmo, medindo o número de quadros por segundo usando o FRAPS três vezes na sequência. Rodamos o jogo com a qualidade gráfica em “muito alta”. Os resultados abaixo estão em quadros por segundo e são uma média aritmética dos três resultados coletados. No Mad Max, em Full HD, a Gigabyte GeForce RTX 2060 SUPER GAMING OC 8G foi 5% mais lenta do que a Radeon RX 5700 XT e 5% mais rápida do que a GeForce GTX 2060 Founders Edition. Já na resolução 4K, a Gigabyte GeForce RTX 2060 SUPER GAMING OC 8G empatou com a Radeon RX 5700 XT e com a GeForce GTX 2060 Founders Edition. Metro Exodus Metro Exodus é um jogo de tiro em primeira pessoa com elementos de sobrevivência e horror, lançado em fevereiro de 2019, utilizando o motor 4A, sendo compatível com DirectX 12. Testamos o desempenho jogando a primeira cena do jogo e medindo três vezes o número de quadros por segundo usando o FRAPS. Rodamos o jogo com a qualidade de imagem configurada em “ultra”. Os resultados abaixo estão expressos em quadros por segundo e são a média aritmética dos três resultados coletados. No Metro Exodus, em Full HD, a Gigabyte GeForce RTX 2060 SUPER GAMING OC 8G foi 28% mais rápida do que a Radeon RX 5700 XT e ficou em empate técnico com a GeForce GTX 2060 Founders Edition. Na resolução 4K, a Gigabyte GeForce RTX 2060 SUPER GAMING OC 8G foi 42% mais rápida do que a Radeon RX 5700 XT e 4% mais rápida do que a GeForce GTX 2060 Founders Edition. Shadow of the Tomb Raider O Shadow of the Tomb Raider é um jogo de aventura e ação lançado em setembro de 2018, baseado em uma nova versão do motor Foundation. Para medir o desempenho utilizando este jogo, rodamos o teste de desempenho embutido no mesmo, com DirectX 12 habilitado, qualidade gráfica “máxima” e TAA habilitado. Os resultados abaixo estão em quadros por segundo. No Rise of the Tomb Raider, em Full HD, a Gigabyte GeForce RTX 2060 SUPER GAMING OC 8G foi 7% mais lenta do que a Radeon RX 5700 XT e obteve desempenho semelhante ao da GeForce GTX 2060 Founders Edition. Já na resolução 4K, a Gigabyte GeForce RTX 2060 SUPER GAMING OC 8G foi 5% mais lenta do que a Radeon RX 5700 XT e ficou em empate técnico com a GeForce GTX 2060 Founders Edition. The Witcher 3: Wild Hunt O The Witcher 3: Wild Hunt é um RPG em mundo aberto, lançado em maio de 2015 e baseado no motor REDengine 3. Para medir o desempenho usando este jogo, ficamos andando pelo primeiro cenário do jogo, medindo três vezes o número de quadros por segundo usando o FRAPS. Rodamos o jogo com a qualidade de imagem configurada em “ultra”. Os resultados abaixo estão expressos em quadros por segundo e são a média aritmética dos três resultados coletados. Neste jogo, em Full HD, a Gigabyte GeForce RTX 2060 SUPER GAMING OC 8G ficou empatada com a Radeon RX 5700 XT e foi 4% mais rápida do que a GeForce GTX 2060 Founders Edition. Na resolução 4K, a Gigabyte GeForce RTX 2060 SUPER GAMING OC 8G foi 9% mais rápida do que a Radeon RX 5700 XT e foi 4% mais rápida do que a GeForce GTX 2060 Founders Edition. Mesmo após a chegada ao mercado da sua concorrentes direta (Radeon RX 5700 XT), a GeForce RTX 2060 SUPER continua sendo uma excelente opção para quem quer mais desempenho do que o oferecido pelas placas de vídeo mais básicas, não quer (ou não pode) comprar um modelo topo de linha, e ainda por cima quer compatibilidade com a tecnologia de traçado de raios (ray tracing) nos jogos que oferecem este recurso. Nossos testes mostram que a GeForce RTX 2060 SUPER tem desempenho de sobra para segurar qualquer jogo em resolução Full HD, e que seguram alguns jogos não tão exigentes até em 4K. Isto também significa que fornece um bom desempenho em resoluções intermediárias como Quad HD (1440p). O modelo testado, Gigabyte GeForce RTX 2060 SUPER GAMING OC 8G, mostrou trazer um desenho bastante eficiente. O clock dos núcleos chegou a um máximo de 1.935 MHz (o modelo Founders Edition chegou a um máximo de 1.890 MHz). A temperatura medida com o HWMonitor atingiu um máximo de 69 graus Celsius (com temperatura ambiente na casa dos 15 graus Celsius), mas ficou claro que o cooler estava trabalhando com folga, pois em nossos testes elas mantiveram-se praticamente inaudíveis. Além disso, é bom lembrar que as ventoinhas ficam desligadas quando a placa está ociosa, o que é uma característica muito interessante, pois diminui o desgaste e o acúmulo de poeira, além de não gerar ruído. Em comparação ao modelo Founders Edition, a placa da Gigabyte foi ligeiramente mais rápida, ficando a diferença dentro da nossa margem de erro na maioria dos jogos. Assim, com um excelente desempenho, boa relação custo-benefício e um projeto de refrigeração bonito e eficiente, a Gigabyte GeForce RTX 2060 SUPER GAMING OC 8G merece nosso selo "Produto Recomendado".
  17. Os preços estão na primeira página. Como nós explicamos, não há como utilizar os preços no Brasil porque eles mudam quase que diariamente.
  18. Tópico para a discussão do seguinte conteúdo publicado no Clube do Hardware: Quais as melhores placas de vídeo do mercado? - agosto/2019 "Comparamos o desempenho em jogos de doze placas de vídeo atuais para descobrirmos qual é a melhor compra. Confira!" Comentários são bem-vindos. Atenciosamente, Equipe Clube do Hardware https://www.clubedohardware.com.br
  19. Comparamos doze diferentes placas de vídeo para ajudá-lo a descobrir qual o melhor modelo para as suas necessidades, e qual traz a melhor relação custo-benefício. Confira! Escolher uma placa de vídeo não é uma tarefa simples: há uma enorme quantidade de modelos disponíveis no mercado, com os mais variados preços, inúmeras marcas e diferentes recursos. Além disso, uma boa placa de vídeo representa um investimento relativamente alto e você vai não vai querer comprar uma sem pesquisar bastante. Por isso, preparamos este comparativo de desempenho, testando doze placas de vídeo atuais em nove diferentes jogos e duas resoluções (Full HD e 4K), calculando as taxas de quadros médias e também a relação entre o desempenho e o preço em cada resolução. Assim, você pode verificar qual a placa de vídeo que vai atender melhor às suas necessidades em resolução, taxa de quadros ou relação custo-benefício. A Figura 1 mostra algumas das placas de vídeo testadas. Figura 1: algumas das placas de vídeo testadas Testamos nove placas de vídeo baseadas em chips da NVIDIA e três baseadas em chips da AMD, que eram os modelos que tínhamos no laboratório durante o teste. Obviamente, gostaríamos de ter incluído mais modelos, como a Vega 56 da AMD ou a GeForce GTX 1650 da NVIDIA, mas não tínhamos estes modelos à disposição. Na tabela abaixo, comparamos as principais especificações das placas de vídeo incluídas neste teste. Os preços foram pesquisados na Newegg.com no dia da publicação do teste. Placa de vídeo Clock dos núcleos Clock turbo Clock da memória (efetivo) Interface de memória Taxa de transferência da memória Memória Núcleos de processamento TDP DirectX Preço GeForce RTX 2080 Ti FE 1.350 MHz 1.635 MHz 14,0 GHz 352 bits 616 GB/s 11 GiB GDDR6 4.352 260 W 12.1 US$ 1.200 GeForce RTX 2080 SUPER FE 1.650 MHz 1.815 MHz 15,5 GHz 256 bits 496 GB/s 8 GiB GDDR6 3.072 250 W 12.1 US$ 700 GeForce RTX 2080 FE 1.515 MHz 1.800 MHz 14,0 GHz 256 bits 448 GB/s 8 GiB GDDR6 2.944 225 W 12.1 US$ 700 GeForce RTX 2070 SUPER FE 1.605 MHz 1.770 MHz 14,0 GHz 256 bits 448 GB/s 8 GiB GDDR6 2.560 215 W 12.1 US$ 500 Gigabyte GeForce RTX 2070 GAMING OC 8G 1.410 MHz 1.725 MHz 14,0 GHz 256 bits 448 GB/s 8 GiB GDDR6 2.304 185 W 12.1 US$ 550 Radeon RX 5700 XT 1.605 MHz 1.755 MHz 14,0 GHz 256 bits 448 GB/s 8 GiB GDDR6 2.560 225 W 12.1 US$ 400 GeForce RTX 2060 SUPER FE 1.470 MHz 1.650 MHz 14,0 GHz 256 bits 448 GB/s 8 GiB GDDR6 2.176 175 W 12.1 US$ 400 Radeon RX 5700 1.465 MHz 1.625 MHz 14,0 GHz 256 bits 448 GB/s 8 GiB GDDR6 2.304 180 W 12.1 US$ 350 GeForce RTX 2060 FE 1.365 MHz 1.680 MHz 14,0 GHz 192 bits 336 GB/s 6 GiB GDDR6 1.920 160 W 12.1 US$ 350 Gigabyte GeForce GTX 1660 TI Windforce OC 6G 1.500 MHz 1.845 MHz 12,0 GHz 192 bits 288 GB/s 6 GiB GDDR6 1.536 120 W 12.1 US$ 280 Gigabyte GeForce GTX 1660 OC 6GB 1.530 MHz 1.830 MHz 8,0 GHz 192 bits 192 GB/s 6 GiB GDDR5 1.408 120 W 12.1 US$ 230 Sapphire NITRO+ Radeon RX 590 SE 1.469 MHz 1.560 MHz 8,4 GHz 256 bits 268,8 GB/s 8 GiB GDDR5 2.304 175 W 12 US$ 210 Você pode comparar as especificações destas placas de vídeo com outras através dos nossos tutoriais “Tabela comparativa dos chips Radeon da AMD (desktop)” e “Tabela comparativa dos chips GeForce da NVIDIA (desktop)”. Durante nossas sessões de teste, usamos a configuração listada abaixo. Entre um teste e o outro, o único componente variável era a placa de vídeo sendo testada. Note que utilizamos uma configuração topo de linha, com um dos processadores mais rápidos para jogos do mercado, em overclock, uma grande quantidade de memória RAM e um SSD de alto desempenho, com o objetivo que o desempenho seja limitado principalmente pela placa de vídeo. Também com esse objetivo, nós rodamos os jogos em configurações de gráficos em "muito alta" ou "ultra". Nos jogos, rodamos os testes em resolução Full HD (1920 x 1080) e 4K (3840 x 2160). Configuração de hardware Processador: Core i9-9900K a 4,8 GHz Placa-mãe: ASRock Fatal1ty Z370 Professional Gaming i7 Cooler do processador: PCYES NIX RGB 360 mm Memória: 32 GiB DDR4-2933 HyperX Predator RGB, quatro módulos de 8 GiB configurados a 2.666 MHz Unidade de boot: Samsung 960 PRO de 512 GiB Gabinete: Thermaltalke Core P3 Monitor de vídeo: Samsung U28D590 Fonte de alimentação: EVGA 750 BQ Configuração de software Windows 10 Home 64-bit Versões dos drivers Driver de vídeo NVIDIA: 431.16 Driver de vídeo AMD: 19.7.1 Software usado 3DMark Battlefield V Deus Ex: Mankind Divided F1 2018 GTA V Hitman Mad Max Metro Exodus Shadow of the Tomb Raider The Witcher 3: Wild Hunt Margem de erro Adotamos uma margem de erro de 3%. Assim, diferenças abaixo de 3% não são consideradas significativas. Em outras palavras, produtos com diferenças de desempenho abaixo de 3% são considerados tendo desempenho semelhante. Nos gráficos, utilizamos cor verde para placas de vídeo baseadas em chips da NVIDIA e vermelho para placas baseadas em chips da AMD. O 3DMark é um programa composto por vários testes que verificam o desempenho 3D do computador. Rodamos os testes Time Spy, Fire Strike Ultra e Sky Diver. O teste Time Spy mede o desempenho nativo em DirectX 12, rodando testes na resolução de 2560 x 1440. Neste teste, vemos uma distribuição bastante regular de desempenho desde a placa mais cara até a mais barata. O teste Fire Strike Ultra mede o desempenho em DirectX 11 e é voltado a computadores “gamer” de alto desempenho. Ele roda na resolução 4K. Neste teste, notamos uma leve vantagem para as placas da AMD. Já o teste 3DMark Sky Diver é voltado a computadores intermediários com simulações DirecX 11. Ele roda em 1920 x 1080. Neste teste, notamos uma menor diferença de desempenho entre as placas de vídeo testadas. Nos testes em resolução Full HD, a placa de vídeo não é tão exigida, então temos maior possibilidade de vermos gargalo de processador. Vamos aos testes. Battlefield V Battlefield V é o mais recente título da série de jogos de tiro em primeira pessoa da EA, lançado em novembro de 2018, que utiliza o motor Frostbite 3, sendo compatível com DirectX 12. Testamos o desempenho jogando a fase "Nordlys", com opções gráficas em “ultra” e traçado de raios desativado. Medimos a taxa de quadros usando o FRAPS, utilizando a média de três medições em sequência. Os resultados abaixo, em Full HD e 4K, estão em quadros por segundo. No Battlefield V, em Full HD, há pouca diferença de desempenho entre as placas mais caras. Deus Ex: Mankind Divided Deus Ex: Mankind Divided é um RPG de ação e elementos de FPS, lançado em Agosto de 2016, que utiliza o motor Dawn, sendo compatível com DirectX 12. Testamos o desempenho utilizando o próprio teste incluído no jogo, com DirectX 12 ativado, opções gráficas em “muito alto” e MSAA 2x. Os resultados abaixo, em Full HD e 4K, estão em quadros por segundo. No Deus Ex: Mankind Divided em Full HD, as placas do segmento intermediário têm desempenhos semelhantes. F1 2018 F1 2018 é um jogo de corrida de carros lançado em agosto de 2018, que utiliza o motor EGO 4.0. Testamos o desempenho utilizando o próprio teste incluído no jogo, com opções gráficas em “ultra” e suavização TAA. Os resultados abaixo, em Full HD e 4K, estão em quadros por segundo. No F1 2018, em Full HD, também vemos pouca diferença de desempenho entre as placas intermediárias. Grand Theft Auto V O Grand Theft Auto V, ou simplesmente GTA V, é um jogo de ação em mundo aberto lançado para PC em abril de 2015, utilizando o motor RAGE. Para medir o desempenho usando este jogo, rodamos o teste de desempenho do jogo, medindo o número de quadros por segundo usando o FRAPS sempre no mesmo ponto (parte em que a câmera acompanha o voo do avião). Rodamos o jogo com a qualidade de imagem configurada como “muito alta” e MSAA em 2x. Os resultados abaixo estão expressos em quadros por segundo. No GTA V, em Full HD, notamos um claro gargalo causado pelo processador, já que as placas topo de linha não apresentam desempenho muito melhor do que as intermediárias. Hitman É um jogo estilo ação/aventura furtiva, lançado em março de 2016, e que utiliza uma versão do motor Glacier 2, compatível com DirectX 12. Para medir o desempenho usando este jogo, rodamos o teste de desempenho do jogo, medindo o número de quadros por segundo usando o FRAPS. Rodamos o jogo com DirectX 12 habilitado, com a qualidade de imagem configurada como “ultra” e SMAA ligado. Os resultados abaixo estão expressos em quadros por segundo. No Hitman, em Full HD, também as placas de vídeo não apresentam vantagem, o que significa que o processador está limitando o desempenho. Mad Max O Mad Max é um jogo de ação em mundo aberto lançado em setembro de 2015, utilizando o motor Avalanche. Para medir o desempenho utilizando este jogo, rodamos a introdução do mesmo, medindo o número de quadros por segundo usando o FRAPS três vezes na sequência. Rodamos o jogo com a qualidade gráfica em “muito alta”. Os resultados abaixo estão em quadros por segundo e são uma média aritmética dos três resultados coletados. No Mad Max, em Full HD, o desempenho com as placas de vídeo mais caras é sensivelmente superior ao das mais baratas. Metro Exodus Metro Exodus é um jogo de tiro em primeira pessoa com elementos de sobrevivência e horror, lançado em fevereiro de 2019, utilizando o motor 4A, sendo compatível com DirectX 12. Testamos o desempenho jogando a primeira cena do jogo e medindo três vezes o número de quadros por segundo usando o FRAPS. Rodamos o jogo com a qualidade de imagem configurada em “ultra”. Os resultados abaixo estão expressos em quadros por segundo e são a média aritmética dos três resultados coletados. No Metro Exodus, em Full HD, também vemos as placas mais caras apresentarem um desempenho visivelmente maior. Shadow of the Tomb Raider O Shadow of the Tomb Raider é um jogo de aventura e ação lançado em setembro de 2018, baseado em uma nova versão do motor Foundation. Para medir o desempenho utilizando este jogo, rodamos o teste de desempenho embutido no mesmo, com DirectX 12 habilitado, qualidade gráfica “máxima” e TAA habilitado. Os resultados abaixo estão em quadros por segundo. No Rise of the Tomb Raider, em Full HD, temos uma suave correlação entre desempenho e preço das placas. The Witcher 3: Wild Hunt O The Witcher 3: Wild Hunt é um RPG em mundo aberto, lançado em maio de 2015 e baseado no motor REDengine 3. Para medir o desempenho usando este jogo, ficamos andando pelo primeiro cenário do jogo, medindo três vezes o número de quadros por segundo usando o FRAPS. Rodamos o jogo com a qualidade de imagem configurada em “ultra”. Os resultados abaixo estão expressos em quadros por segundo e são a média aritmética dos três resultados coletados. No The Witcher 3: Wild Hunt, em Full HD, vemos que as placas mais caras oferecem maior desempenho do que as intermediárias, que por sua vez dão mais quadros por segundo do que as mais baratas. Nos testes em resolução 4K, a placa de vídeo é bem mais exigida do que em Full HD. Assim, é mais provável de vermos diferenças de desempenho entre os modelos mais baratos e mais caros. Battlefield V Battlefield V é o mais recente título da série de jogos de tiro em primeira pessoa da EA, lançado em novembro de 2018, que utiliza o motor Frostbite 3, sendo compatível com DirectX 12. Testamos o desempenho jogando a fase "Nordlys", com opções gráficas em “ultra” e traçado de raios desativado. Medimos a taxa de quadros usando o FRAPS, utilizando a média de três medições em sequência. Os resultados abaixo, em Full HD e 4K, estão em quadros por segundo. No Battlefield V em 4K, vemos que apenas as placas topo de linha e intermediárias mostram poder de fogo suficiente para manter uma taxa de quadros superior ou próxima de 60 fps. Deus Ex: Mankind Divided Deus Ex: Mankind Divided é um RPG de ação e elementos de FPS, lançado em Agosto de 2016, que utiliza o motor Dawn, sendo compatível com DirectX 12. Testamos o desempenho utilizando o próprio teste incluído no jogo, com DirectX 12 ativado, opções gráficas em “muito alto” e MSAA 2x. Os resultados abaixo, em Full HD e 4K, estão em quadros por segundo. No Deus Ex: Mankind Divided em 4K, nenhuma das placas de vídeo conseguiu uma taxa de quadros alta. Não é à toa que este jogo tem fama de mal otimizado. F1 2018 F1 2018 é um jogo de corrida de carros lançado em agosto de 2018, que utiliza o motor EGO 4.0. Testamos o desempenho utilizando o próprio teste incluído no jogo, com opções gráficas em “ultra” e suavização TAA. Os resultados abaixo, em Full HD e 4K, estão em quadros por segundo. No F1 2018, em 4K, vemos que apenas as placas de US$ 400 ou mais conseguem manter uma taxa de quadros média acima de 60 fps. Grand Theft Auto V O Grand Theft Auto V, ou simplesmente GTA V, é um jogo de ação em mundo aberto lançado para PC em abril de 2015, utilizando o motor RAGE. Para medir o desempenho usando este jogo, rodamos o teste de desempenho do jogo, medindo o número de quadros por segundo usando o FRAPS sempre no mesmo ponto (parte em que a câmera acompanha o voo do avião). Rodamos o jogo com a qualidade de imagem configurada como “muito alta” e MSAA em 2x. Os resultados abaixo estão expressos em quadros por segundo. No GTA V, em 4K, também vemos mais de 60 fps (ou em torno disso) apenas nas placas de vídeo de US$ 400 ou mais. Hitman É um jogo estilo ação/aventura furtiva, lançado em março de 2016, e que utiliza uma versão do motor Glacier 2, compatível com DirectX 12. Para medir o desempenho usando este jogo, rodamos o teste de desempenho do jogo, medindo o número de quadros por segundo usando o FRAPS. Rodamos o jogo com DirectX 12 habilitado, com a qualidade de imagem configurada como “ultra” e SMAA ligado. Os resultados abaixo estão expressos em quadros por segundo. No Hitman, em 4K, somente as placas de US$ 350 ou mais mantêm uma boa taxa de quadros. Mad Max O Mad Max é um jogo de ação em mundo aberto lançado em setembro de 2015, utilizando o motor Avalanche. Para medir o desempenho utilizando este jogo, rodamos a introdução do mesmo, medindo o número de quadros por segundo usando o FRAPS três vezes na sequência. Rodamos o jogo com a qualidade gráfica em “muito alta”. Os resultados abaixo estão em quadros por segundo e são uma média aritmética dos três resultados coletados. No Mad Max, em 4K, vemos uma taxa de quadros em torno de 60 fps ou mais nas placas de, pelo menos, US$ 350. Metro Exodus Metro Exodus é um jogo de tiro em primeira pessoa com elementos de sobrevivência e horror, lançado em fevereiro de 2019, utilizando o motor 4A, sendo compatível com DirectX 12. Testamos o desempenho jogando a primeira cena do jogo e medindo três vezes o número de quadros por segundo usando o FRAPS. Rodamos o jogo com a qualidade de imagem configurada em “ultra”. Os resultados abaixo estão expressos em quadros por segundo e são a média aritmética dos três resultados coletados. No Metro Exodus, em 4K, só as placas de vídeo topo de linha oferecem uma boa taxa de quadros. Note que as placas de AMD têm um desempenho relativamente baixo, o que pode ser resolvido em alguma atualização do jogo ou dos drivers. Shadow of the Tomb Raider O Shadow of the Tomb Raider é um jogo de aventura e ação lançado em setembro de 2018, baseado em uma nova versão do motor Foundation. Para medir o desempenho utilizando este jogo, rodamos o teste de desempenho embutido no mesmo, com DirectX 12 habilitado, qualidade gráfica “máxima” e TAA habilitado. Os resultados abaixo estão em quadros por segundo. No Rise of the Tomb Raider, em 4K, só a placa mais cara de todas atingiu mais de 60 fps. The Witcher 3: Wild Hunt O The Witcher 3: Wild Hunt é um RPG em mundo aberto, lançado em maio de 2015 e baseado no motor REDengine 3. Para medir o desempenho usando este jogo, ficamos andando pelo primeiro cenário do jogo, medindo três vezes o número de quadros por segundo usando o FRAPS. Rodamos o jogo com a qualidade de imagem configurada em “ultra”. Os resultados abaixo estão expressos em quadros por segundo e são a média aritmética dos três resultados coletados. Neste jogo, na resolução 4K, apenas as placas de vídeo topo de linha mostraram bom desempenho. Para uma melhor comparação entre as placas de vídeo testadas, calculamos a média de desempenho em todos os jogos, tanto na resolução Full HD quanto 4K. Em Full HD, podemos notar que todas as placas de vídeo mantiveram uma taxa de quadros acima de 80 fps, mesmo com configurações de qualidade em "muito alta" ou "ultra" em todos os jogos. Isso significa que, literalmente, qualquer uma dessas placas de vídeo testada vai oferecer desempenho suficiente para uma boa experiência nessa resolução. Já na resolução 4K, vemos que as placas de vídeo mais baratas (abaixo de US$ 400) não conseguem atingir uma média de 60 fps. Já os modelos superiores realmente conseguem trazer tanto mais desempenho quanto mais cara a placa. Agora, vamos analisar a relação entre preço e desempenho de cada placa. Para isso, dividimos a média de quadros por segundo (fps) de cada placa pelo seu preço nos EUA. Note que utilizamos este preço porque o preço no Brasil é muito volátil, oscilando muito de acordo com o câmbio, quantidade de estoques, data da importação e vários outros fatores. Tenha em mente que, nestes gráficos, quando maior o valor, melhor a relação custo-benefício. Nos testes em Full HD, analisando este gráfico e os anteriores, fica claro que não vale a pena comprar uma placa topo de linha. Quanto aos modelos mais básicos e intermediários, vemos uma relação de fps por preço bastante próxima entre as placas de vídeo testadas. Nos testes em resolução 4K, vemos uma razão de desempenho por dólar muito próxima entre quase todas as placas de vídeo. Primeiramente, é interessante discutirmos alguns pontos da nossa metodologia. Alguns usuários podem sentir falta de testes em resolução Quad HD (também chamada 2,5K ou 1440p). A questão é que existem diversas resoluções possíveis para jogos, desde mais baixas como 1280 x 720, 1366 x 768, 1600 x 900, 1920 x 1080 (Full HD), 2560 x 1080 (Full HD ultra wide), 2560 x 1440 e 3840 x 2160 (4K UHD). Não teríamos como testar em todas, então escolhemos as duas que já utilizamos em nossos testes de placas de vídeo, que são as mais utilizadas. Se você está procurando uma placa de vídeo para jogar em 1440p, pode analisar os dois gráficos de médias e fazer uma interpolação, já que, se uma placa é "quase boa" para 4K, com certeza vai ser excelente em 1440p. Outro ponto que deve ser levado em conta é que testamos apenas um modelo de placa de vídeo com cada chip. Sabemos que existem dezenas de modelos de placas, de diferentes fabricantes, baseadas no mesmo chip (por exemplo, existem dezenas de placas de vídeo GeForce GTX 1660), mas a principal diferença entre os modelos está no design e no sistema de refrigeração, além do clock que pode ser ligeiramente mais alto. O desempenho será, normalmente, bem similar entre um modelo e outro, e mesmo modelos com clocks mais altos não apresentam um desempenho muito superior ao dos modelos padrão. Assim, utilize nossos testes para definir qual o chip gráfico é o melhor para você, e depois decida entre os modelos disponíveis no comércio baseado em sua preferência pessoal por marca e design, além, obviamente, do preço e disponibilidade. Em relação a nossos testes, a primeira conclusão é que, se você joga em Full HD, pode comprar uma das placas de vídeo mais baratas dentre as que testamos. A exceção é no caso de você ter um monitor de 120 Hz ou mais, ou se seu monitor é "ultra wide" (que, mesmo sendo chamado Full HD, tem mais pixels para serem calculados). Neste caso, vale a pena investir em uma placa de vídeo intermediária. Já se você pretende jogar em resolução 4K, deve pensar em comprar uma placa de vídeo de pelo menos US$ 400 para poder jogar com uma taxa de quadros decente, sem precisar reduzir muito as configurações de qualidade de imagem dos jogos. Em alguns jogos mais leves (tipicamente, jogos do tipo e-sports ou mais antigos) é possível jogar nessa resolução com uma placa de vídeo mais simples. E vale a pena comprar a placa de vídeo mais topo de linha possível (no caso, a GeForce RTX 2080 Ti)? Só se você tiver este dinheiro "sobrando", já que, como todo produto topo de linha, sua relação custo-benefício é ruim. Ou você já viu alguém que vai comprar uma Ferrari se importar com a relação custo-benefício do carro? Assim, qual a melhor placa de vídeo para você? A resposta é simples: aquela que couber no seu orçamento. Nossos testes deixam claro que, dentre as placas testadas, em Full HD o desempenho das placas topo de linha é similar ao das intermediárias, então se o seu monitor é um modelo com resolução Full HD e taxa de atualização de 60 Hz, não há porque comprar uma placa cara. Já se você tem um monitor de alta resolução (1440p ou 4K) ou alta taxa de atualização (120 Hz ou mais), deve procurar pelo menos um modelo intermediário de placa de vídeo.
  20. Temperatura perfeitamente normal. Em geral, só é preocupante acima de 90°C.
  21. Não chegamos a fazer medições, até porque não houve indicativo de que estivesse em alta temperatura (em outras palavras, tudo estava frio).

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