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MOR_AL

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Tudo que MOR_AL postou

  1. MOR_AL

    Ativar TIL 78

    Seu laser vermelho (é visível) e possui espectro de emissão estreito. Sua emissão deve situar-se em menos do limite visível, com comprimento de onda en torno de 0,7um (micrometro) O fototransistor possui 20% de sua sensibilidade em 0,6um, passa a 100% em 0,91um e cai novamente a 20% em 1,06um. Em outras palavras, seu foto detetor vai captar cerca de 50% da intensidade do laser vermelho. Já com um led infravermelho, com comprimento de onda em 0,98um, deve captar cerca de 60% da intensidade. Se a intensidade do feixe do led for igual a do laser, então o fototransistor vai captar mais que com o laser. Tem que testar.. MOR_AL
  2. Pesquise por "Tiristor dimmer" e selecione também por "Imagens de Tiristor dimmer" que aparece no resultado da pesquisa. MOR_AL
  3. Se você quer ajustar entre 60V e 127V usa um tiristor em paralelo com um retificador (1n4007) reversamente ao tiristor. O semi-ciclo positivo fica controlado pelo tiristor e o semi-ciclo negativo fica sempre ligado. Com isso você controla a potência no ferro entre 50% e 100%. Se o seu multímetro não for True RMS, então sua medição está errada. Sugestão com a solução com o dimmer com triac: 1 - Coloque o potenciômetro no ponto de temperatura mínima que você quer. Desligue tudo sem alterar a posição do pino móvel do potenciômetro. Desconecte um ou dois pinos do potenciômetro e meça o valor no potenciômetro. Dê o nome de R_max. 2 - Vá aumentando a temperatura do ferro com o dimmer (deve estar baixando a resistência do potenciômetro). Desligue tudo sem alterar a posição do pino móvel do potenciômetro. Desconecte um ou dois pinos do potenciômetro e meça o valor no potenciômetro. Dê o nome de R_min. Agora o que você precisa é ter um potenciômetro P em série com um resistor R. O valor do resistor deve ser R = R_min e o valor do potenciômetro deve ser P = R_max - R_min. Para que os extremos de temperatura não fiquem muito críticos, faça: R_novo = 0,9 x R_min e P_novo = 1,1 x (R_max - R_novo) Obs: Isso é válido para aqueles dimmers simples. Estou supondo que o seu seja assim, já que você não postou o circuito dele. MOR_AL
  4. Acesse: Fórum do Clube do Hardware → Eletrônicos → Eletrônica Depois Tutorial Cálculo de Circuitos e Tutorial - Transistores para Pequenos Sinais MOR_AL
  5. Você pode usar apenas um pino, gerando um sinal PWM. Na saída do pino use um filtro passa-baixas (frequências). É quase certo que este filtro necessite de um operacional, para baixar a impedância de saída do nível cc do pino. Haverá também limitação na resposta em frequências. MOR_AL
  6. MOR_AL

    Fonte de corrente

    Retirada a sugestão. MOR_AL
  7. Voltando à média! 1 - Considere uma estrada cheia de buracos, ou de paralelepípedos. Quanto maior for o número de amostras para calcular a média, menor será o erro. Portanto, seria interessante usarmos o maior número de amostras possível ou permitida pela limitação da memória do uC. Outro detalhe seria que, essas amostras sejam coletadas em um período tal, que possam abranger muitos ciclos gerados pela trepidação. Se o veículo passa por um paralelepípedo a cada ms, o período das amostras deve durar o equivalente a pelo menos 10 paralelepípedos na menor velocidade do veículo. Algo em torno de 15km/h, por exemplo. 2 - Considere que a variação do volume de combustível é lenta. Não poderá haver uma leitura, por exemplo, de 10 litros e na seguinte obter-se 20 litros ou 5 litros. Claramente isso ocorrerá devido a trepidação do veículo na rodovia. Talvez fosse interessante o seguinte: a - Medir o volume ao ligar a chave. Não há trepidação devido ao movimento. Então esta medida pode ser considerada quase correta. A exceção seria quando o veículo se encontrar em um local inclinado. b - Usar um período de aprox. 5 a 10 segundos para a coleta das amostras. c - Colher uma amostra a cada 200ms. Isso necessita de 25 a 50 registros de 1 byte de ram. d - A média deverá ser calculada a cada nova amostra. Sempre descartando a mais antiga e incluindo a mais nova. Seria a média de valores em um loop de registros. A nova média substituindo a mais velha. e - Como já dito anteriormente, procurar usar um número de amostras que seja fator de 2. A média é calculada simplesmente somando todos os valores e rotacionando para a direita o resultado da soma (descartando os bits que saem da soma). f - Quando o valor da nova amostra for muito diferente do valor da amostra anterior, deve-se usar um artifício, já que certamente não ocorreu tal variação no volume do tanque. O valor da nova amostra deve se limitar a, digamos, mais ou menos 20% do valor da amostra anterior. Ou seja: Calcule a diferença entre as amostras adjacentes. Se for maior que, digamos, 2 litros, então a diferença deverá ser de 2 litros. Amostra anterior 15 litros. Amostra atual 10 litros. Diferença = 10-15 = -5 litros. Então a nova diferença seria de menos dois litros. O novo valor da amostra atual seria então de 15 litros - 2 litros = 13 litros. Note que quanto menor for o valor escolhido para a diferença entre valores consecutivos de amostras, mais tempo vai levar para o valor se estabilizar no valor correto. Por outro lado, os valores não oscilarão tanto, quer seja no ponteiro, quer seja no mostrador numérico. Não sei se vai lhe interessar, mas estes foram os pontos que me lembrei. Bons projetos. MOR_AL
  8. Seguem as soluções. O terceiro circuito não é um circuito prático, pois é um diferenciador, ou seja, o ganho aumenta com a frequência. Isso faz com que se obtenha na saída uma onda quadrada com muito ruído. Para visualizar a onda quadrada e reduzir o ruído, coloca-se um capacitor em paralelo com o resistor de realimentação, como mostrado na figura seguinte. Em tempo: Cuidado com teu professor. Ele gosta de fazer "pegadinhas" com vocês, pobres alunos, que deveriam ter estudado a matéria dele. MOR_AL
  9. Pessoal! Recebi uma Mensagem Privada do colega Ivan (eletronic). Na mensagem ele solicita meu trabalho em assembly, sobre a gravação e leitura de uma memória externa com o protocolo I2C. O trabalho é um pouco grande, pois é um tutorial que mostra como fazer e entender. Junto com o trabalho, há rotinas para um mostrador LCD, que criei. O ponto positivo destas rotinas é que permitem que sejam escolhidos cada pino do LCD com cada pino do PIC. Não é necessário que os pinos ocupem a mesma porta. Outro detalhe muito interessante é que criei também um arquivo com Macros, que facilita muito o trabalho. Tem quase tudo que se espera de Macros. Vale a pena dar uma olhada, pois serve para simplificar a programação em assembly. http://www.4shared.com/zip/3nr0FxLSba/I2C.html Divirtam-se MOR_AL
  10. Tenho a edição de 1987. A editora é Érica! O interessante deste livro é que o autor usa núcleos da Thornthon, facilmente encontrados no mercado nacional. Ele usa cálculos menos complexos, mas atende os objetivos. Pensei que alguns de vocês tivessem alguma dúvida. Na verdade estou aguardando esta etapa para continuar, pois não basta colocar tutorial se as dúvidas não aparecem. ... E não acredito que o tutorial seja tão bom assim, a ponto de não terem sido geradas dúvidas. MOR_AL
  11. Na realidade, que eu saiba, não há erro na minha tabela verdade!!! Só informei um erro por dois motivos: 1 - Eu poderia ter errado. 2 - Eu queria fazê-lo pensar e tentar concordar ou não com a minha tabela. Observe que, caso as chaves CH1 e CH2 não estiverem com a mesma condição (ou abertas, ou fechadas) as entradas dos sensores S1 e S2 é que comandarão as saídas EV1 e EV2. Nestas condições o sistema nunca vai ficar estático, parado. O nível da água poderá se encontrar em três posições possíveis: 1 - Abaixo de S1. Tem que encher. 2 - Entre S1 e S2. Tem que esvaziar. 3 - Acima de S2. Tem que esvaziar. A condição do nível da água não é estática na altura do sensor S1. Ou está acima, ou está abaixo. Só há apenas uma condição estática para o nível da água. CH1 e CH2 = 0. Condição para esvaziar a caixa. Depois que a caixa esvazia, caso as chaves permaneçam em '0', a caixa vai permanecer vazia. CH1 e CH2 = 1. Condição para encher a caixa. Quando a caixa estiver cheia e caso as chaves permaneçam em '1', a torneira vai continuar jogando água na caixa e vai ficar transbordando. Concorda? MOR_AL
  12. Segue aí a tabela verdade! Para você não somente copiar e procurar entender, introduzi um erro proposital. Tente achá-lo e retorne com seu comentário. O próximo passo, para descobrir o circuito mínimo, seria o uso do mapa de Karnaugh. MOR_AL
  13. Aprendi direitinho pelo livro do Fabio Pereira. "Microcontroladores PIC Técnicas avançadas". Editora Érica. Ele mostra o PIC16F628 todo e inclui muitas dicas sobre a linguagem assembly. Depois de lê-lo, tem um outro dele sobre linguagem C. MOR_AL
  14. Pelo jeito você não se convence apenas com uma explicação. Isso é louvável, já que muitas invenções e descobertas ocorreram devido a "teimosia" de poucos. Galileu, Copérnico e muitos outros. Até mesmo o próprio Einstein, quando formulou a Teoria Especial da Relatividade, não foi levado a sério. Tanto que o premio Nobel que ele recebeu foi devido ao movimento Browniano e não pela teoria que colocou Newton em xeque e revolucionou o mundo. Como, pelo visto, nenhum de nós aceita sua ideia revolucionária, não acho que você conseguirá algum auxílio em sua empreitada. Por isso, apesar de não contribuir com nenhuma ideia, eu incentivo você em seu empreendimento. Monte seu intento e consiga mostrar para nós que sua ideia é verdadeira. Mesmo que você não consiga provar nada, vai evoluir em experiência e, quem sabe, amanhã poderá nos surpreender com novas ideias. MOR_AL
  15. Com o tempo, descobre-se que deve-se possuir não apenas um ferro, mas três seria o ideal. Um com baixa potência para componentes SMD. (Cerca de 30W). Um com média potência para componentes de tamanho maior, que ainda é muito comum, como transistores do tamanho dos BC's, TIP's, resistores e capacitores. (Cerca de 60W). Um com mais alta potência para soldas com fios paralelos para cerca de 10A, ou componentes mais parrudos. (Cerca de 150W). Possuo os três e costumo usar o de 60W com um dimmer para reduzir a potência a ponto de ainda soldar, mas não corroer rapidamente a ponta. Já usei todos. Os componentes complementares, apresentados em sua primeira postagem, são muito úteis. MOR_AL
  16. Pelo que eu entendi, o que você deseja é o "moto perpétuo". Produzir energia sem transforma-la. Até hoje ninguém conseguiu e todos os físicos dizem que não é possível criar energia. "No universo nada se cria, tudo se transforma". Caso eu tenha entendido mal sua colocação, peço que me desculpe e desconsidere minha postagem. MOR_AL
  17. @ O professor Ivo Barbi (brasileiro) orientou muitos alunos, que produziram muito material sobre fontes chaveadas. Ele publicou até (pelo menos) um livro sobre o assunto. Inclusive acho que tem grátis para baixar. Há muitos anos fui a um seminário dado por ele. Na ocasião ele orientava os alunos a produzirem documentos (dissertações de mestrado) sobre todas as topologias de fontes chaveadas. Pesquisem na net que tem muita coisa dele sobre fontes chaveadas. Breve estarei disponibilizando um segundo artigo sobre o assunto. MOR_AL
  18. Caro Albert! A ideia aqui é de se entender sobre os tópicos mencionados. Apesar de sua postagem ser relevante ao tema, ela considera que os leitores já se encontrem no último nível do aprendizado. Vamos galgar cada degrau da escada, mas no presente momento ainda nos encontramos no primeiro. A análise desta fonte flyback só seria interessante, caso os leitores já tivessem condições de acompanhá-la. Mesmo que alguns possuam este conhecimento, a maioria não o possui. Não desejo assustar os leitores com esta análise, por considerarem que o assunto é muito complicado. Sendo assim, ficarei lhe devendo esta análise. []'s MOR_AL
  19. Caro Henrique! Procurei fazer este tutorial baseado especificamente em fontes chaveadas do tipo Step-up, Step-down e Flyback. Infelizmente o que você deseja não faz parte do meu tutorial. Para manter o foco no assunto, sugiro que você abra um novo tópico. Assim muitas opiniões poderão solucionar o seu problema. Agradeço pela sua compreensão. MOR_AL
  20. Olá pessoal! Tenho observado que há interesse em fontes chaveadas, portanto decidi fazer um tutorial sobre o assunto. O tutorial será composto por alguns arquivos. Na medida do possível estarei disponibilizando-os. O primeiro arquivo trata do indutor para fontes chaveadas. O indutor é usado em fontes do tipo step up, step down e flyback. Aliás, estas serão as fontes tratadas aqui. Neste tutorial serão mostrados: 1 - O que ocorre com a corrente em um indutor, quando se aumenta o período de condução sobre ele. É importante para determinar até que corrente de pico se pode aplicar no indutor, antes que ele sature. 2 - Como calcular o valor do indutor em função do período Ton, da corrente de pico e da tensão aplicada sobre ele. 3 - Como medir o valor do indutor. Exemplos. 4 - Circuito para medir o valor do indutor. 5 - Gerando a curva Hanna. Essa curva permite que se construa o indutor que use o mesmo material, independente da geometria do núcleo, número de espiras e afastamento (gap) do núcleo. Basta que se use apenas o material do núcleo que será usado nos projetos. http://www.4shared.com/office/IC5MLGR-ba/Testando_Indutor_ou_um_Enrolam.html MOR_AL
  21. O indutímetro não é muito prático para dispositivos magnéticos que trabalham com mais energia, como fontes chaveadas. Geralmente as tensões e correntes aplicadas a esses núcleos não são senoidais. Pensando nisso, fiz um circuito que testa o componente magnético com sua energia plena. ATENÇÃO: É imperativo usar um transformador galvanicamente isolado, para que não ocorra curto-circuito através das ponteiras do osciloscópio. O terra da fonte que alimenta o circuito de acionamento não está ligado diretamente nem ao neutro e nem à fase. O transformador, normalmente 1:1, tem que ser capaz de transferir a potência necessária para o teste. Essa potência pode ser enormemente reduzida para o caso de teste de indutores, bastando manter o período do pulso Ton e aumentar o período de Toff. Seguem as fotos das medições. A maioria pertence ao mesmo núcleo, apenas modificando o gap. O circuito de teste usa um 555 na configuração astável. É alimentado com 12V e possui um transistor BC337 para inverter o sinal do 555 e prover potência para descarregar a energia acumulada na base do MOSFET. A função do transistor BC337 também inverte o sinal na saída do 555. Sem ele Ton seria sempre maior que Toff. No source do MOSFET há um resistor d 0,1 R e 5W. Sobre ele é possível monitorar a corrente no indutor. Cada 100mV equivale a 1A. MOR_AL
  22. @abelha3 Para o transistor funcionar em sua região linear (VceSaturação <= Vce <= Vcc, ou nem no corte e nem na saturação), é necessário que a corrente de base Ib seja tal, que a corrente de coletor Ic, que vale Hfe x Ib, não deixe que Vce = VceSaturação. Em outras palavras: Polarizando o transistor: Vamos fazer com que metade da tensão Vcc fique em RL e a outra metade em Vce. Esta é uma das opções para que o transistor trabalhe em sua região linear. Pergunta: Porque você escolheu esta distribuição de tensão em particular? Resposta: Porque neste circuito, o sinal de entrada amplificado (no coletor de Q1) vai poder excursionar a mesma quantidade tanto para mais como para menos. Ou seja, tanto o corte como a saturação vão ocorrer com a mesma excursão positiva e negativa de Vinput. Qualquer outra opção faria com que ou o corte ou a saturação ocorra com menos tensão de Vinput. Assim permitimos o maior sinal possível de entrada. Exemplo: Suponha que Vcc = 10V, então Vce = VRL = 5V. Cálculo de RL: VRL = Ic x RL = 5V -> Então, escolhendo-se Ic = 1mA, tem-se para RL 5V = 1mA x RL -> RL = 5V / 1mA = 5V / 0,001 = 5K, mas não encontramos um resistor de 5K, então pode-se usar um dos vizinhos. 4k7 ou 5k6. Como Vce de saturação não é nulo, então a excursão negativa no coletor seria menor que a excursão positiva. Para reduzir este inconveniente, vou escolher o valor de 4k7 para RL. Cálculo de Rb: Supondo que Vce quiescente Vceq (sem sinal de Vinput) valha 5V (aprox.) e a tensão Vbe valha 0,65V, tem-se a equação: Vceq = Vbe + Rb x Ib . Mas Ib = Ic / Hfe. Substituindo Ib por Ic /Hfe Vceq = Vbe + Rb x Ic / Hfe Explicitando-se Rb na equação anterior temos: Rb = (Vceq – Vbe) x Hfe / Ic Consultando-se o manual do transistor, mais precisamente o valor do Hfe para a corrente de Ic = 1mA, encontrou-se Hfe = 100 (chutei). Substituindo todos os valores conhecidos, temos para Rb: Rb = (5V – 0,65V) x 100 / 0,001 = 4,35V x 100k = > Rb = 470k (valor comercial). Observe que a resistência Rb está conectada da saída do sinal (coletor) até a entrada do sinal (base). Com isso parte do sinal de saída está sendo realimentado para a entrada, caracterizando uma realimentação. Como o sinal no coletor é invertido em relação à base, a realimentação é negativa, ou seja; o sinal na saída tende a possuir menor distorção em relação ao de entrada, caso não houvesse essa realimentação. A necessidade do capacitor de acoplamento (ca) é evidente. A polarização do transistor exige que a tensão Vbe fique próximo de 0,65 (contínuos), independente do sinal Vinput. O capacitor acopla o sinal ca da entrada para a base sem que o nível cc do transistor seja afetado. Note que NESTE CASO, a amplitude do sinal de entrada não deve ser superior que alguns milivolts. Caso Vinput valesse 1V (ca), a tensão Vbe sairia do valor de polarização dentro da região linear. Para que o circuito funcione para amplitudes maiores de entrada SEM entrar nas regiões não lineares, é preciso que a tensão de saída fique entre Vce de saturação e Vcc. Então o ganho (máximo) do circuito deve ser tal que, multiplicado por Vinput TEM que ser menor que a maior excursão na saída. VRL máx = Vinput máx x Ganho => Ganho = VRL máx / Vinput máx Outra necessidade é que HAJA um resistor Rin em série com a fonte Vinput. Com estas duas restrições o sinal de saída vai ficar dentro da região linear de funcionamento. Com relação ao oscilador. Tente se abster da parte das equações e procure reler apenas a explicação, pois ela é suficiente para se entender como um oscilador genérico funciona. Também há explicação como o oscilador Colpitts funciona. MOR_AL
  23. Um oscilador funciona com o sinal percorrendo um loop no circuito. O estudo de um oscilador é feito interrompendo-se um dos caminhos do sinal no loop, normalmente a realimentação. Criam-se dois extremos no ponto interrompido. Nessa interrupção, aplica-se uma tensão (teórica) Vin na interrupção que o sinal entraria. Calcula-se o sinal de saída V0 que apareceria no outro extremo. Para que a oscilação ocorra, é necessário que o sinal V0 seja igual ou maior, que o sinal Vin. Sendo assim, o sinal sempre aumenta até que a oscilação se mantém. Matematicamente, a relação V0 / Vin tem que ser igual ou maior que 1 e V0 tem que estar em fase com Vin, ou seja, o sinal sempre aumenta a cada loop percorrido. Nesse caso, o circuito entraria no corte e na saturação e o oscilador forma uma onda quadrada, com uma frequência fundamental (senoidal), somada com diversos harmônicos. Porquê? Porque ao entrar na saturação e no corte, os extremos do sinal no circuito, o ganho do elemento ativo diminui, forçando que o ganho seja sempre 1. Para tornar o sinal senoidal a impedância de uma carga no circuito tem se ser SINTONIZADA em uma frequência. A carga pode ser um circuito LC em paralelo, ou pode haver um cristal no loop. Como sabemos, um circuito LC em paralelo possui alta impedância na ressonância e baixa fora dela. O mesmo ocorre com o cristal. Esta impedância faz parte do ganho do circuito. Assim, apenas haverá ganho na frequência de ressonância, atenuando os harmônicos. Gera uma senóide. No oscilador Colpitts, ocorre que no coletor do transistor há este circuito LC. O sinal que entra pelo emissor e sai pelo coletor não produz inversão de fase, encontram-se em fase. Do coletor há uma pequena realimentação positiva para o emissor através do capacitor externo. Este capacitor fecha o loop. Para que o oscilador Colpitts funcione (loop com ganho 1 e fase zero), TEM que haver uma relação entre todos os componentes passivos e alguns parâmetros do componente ativo (transistor, fet, etc.). Este cálculo é realizado utilizando-se a Transformada de Laplace. Como todo circuito com elementos reativos (capacitores e indutores) necessita de cálculos integrais e diferenciais, que são difíceis e trabalhosos, o matemático francês Laplace bolou um modo de transformar equações íntegro-diferenciais em equações algébricas, muito mais fáceis de se manipular. Por isso que na prática, só se usa este tipo de cálculo. Se você procurar bem na net até vai encontrar este cálculo, mas é necessário conhecer a tal transformada de Laplace para poder entender como é resolvido. Visite http://www.lee.eng.uerj.br/~gil/circom.html Acesse “Osciladores”. Lá tem as deduções. MOR_AL
  24. Procurei na net por "Hibrido PI". ...Algumas respostas. http://ricardocaetano.xpg.uol.com.br/outros/teoria/modelos_bjt_pequenos_sinais_avaliacoes/modelos_bjt_pequenos_sinais_avaliacoes.html http://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=9&ved=0CFkQFjAI&url=http%3A%2F%2Fwww.lsi.usp.br%2F~psi%2Fcursos%2Fgraduacao%2FPSI2325%2FE8-NT_AmplificadorPequenosSinais.pdf&ei=WmLzU5jCDqTgsATVoILYDg&usg=AFQjCNECsf90x2BVoUIp9BqPtLxfKTwy-w&bvm=bv.73231344,d.cWc&cad=rja Agradeço os comentários, mas ainda apanho desse assunto. []'s MOR_AL
  25. @abelha3 Meu amiguinho! Esse tema é mais complicado do que parece. Primeiro há duas situações: 1 - Transistores para pequenos sinais. O transistor não satura. O sinal permanece dentro da região linear de operação. Os parâmetros fornecidos pelo fabricante são válidos. Transistores usados para pequenos sinais possuem alguns MODELOS já consagrados pelo tempo e pela confirmação dos resultados. Pesquise por parâmetros dos transistores em altas frequências (HF) Modelo Híbrido Pi. A capacitância depende da tensão Vce, da corrente IC e da temperatura. O transistor nunca está sozinho no circuito. Em um circuito, o efeito das capacitâncias tanto internas como das externas influenciam a resposta em frequência e sofrem os efeitos da realimentação. Uma forma menos complicada (e bem aproximada) para se conhecer a resposta em frequência do estágio transistorizado é utilizando-se do processo conhecido como Efeito Miller. Isso é mais usado em frequências mais baixas. Em frequências mais altas (HF, VHF, UHF, ...) deve-se analisar o transistor como modelos em altas frequências. Nestes casos, as tais capacitâncias intrínsecas como Cb'e e Cb'c e resistências Rbb' e Rce etc, devem ser consideradas. Na verdade, como as capacitâncias variam com a tensão Vce e a corrente Ie, não há um valor fixo para a capacitância. Os fabricantes, nos casos de transistores para HF, fornecem curvas das impedâncias ou condutâncias (o inverso das impedâncias) em função da frequência utilizada. Com estas curvas pode-se prever a resposta em frequência dos circuitos. Há dois modos básicos para tal. Um para o caso do circuito ser destinado a circuitos sintonizados, quando se trata de apenas uma frequência básica. Neste caso pode-se analisar o circuito utilizando-se FASORES. Normalmente se usa Fasores para frequências baixas. No caso de frequências mais altas usa-se o método seguinte. No outro modo, bem mais complicado, analisa-se o circuito utilizando-se a Transformada de Laplace, juntamente com o Diagrama de Bode e/ou a posição das raízes (polos da função) utilizando-se o método do Root-Locus. Há técnicas de redução da sensibilidade do circuito devido aos parâmetros internos do transistor. Um delas é a Neutralização dos efeitos da realimentação interna no transistor. Para você ter uma ideia do que estou informando, segue um apanhado de equações que fiz em 1975. http://www.4shared.com/zip/mhdSIccEce/Transistor_HF.html 2 - Transistores usados em comutação. O importante é o tempo de subida (Tr - rise time) e de descida na transição (Tf - fall time) e tempo de propagação. MOR_AL

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