

Conclusões
Nós ficamos impressionados ao ver que a Corsair HX1000W internamente é praticamente idêntica à Thermaltake Toughpower 1.500 W, uma fonte rotulada com uma capacidade máxima de potência 50% acima do modelo da Corsair!
Existem três principais diferenças entre a Corsair HX1000W e Thermaltake Toughpower 1.500 W. Primeiro, o sistema de cabeamento modular tem uma configuração diferente. Na Corsair HX1000W existem seis conectores para periféricos e cabos SATA, enquanto que na Toughpower 1.500 W existem apenas quatro. Por outro lado, na HX1000W existem quatro conectores para cabos auxiliares da placas da placa de vídeo, enquanto que na Toughpower 1.500 W existem seis.
A segunda principal diferença está no uso de dois barramentos virtuais em cada barramento de +12 V na Toughpower 1.500 W, recurso não presente na HX1000W. Isto significa que cada fonte de alimentação dentro da HX1000W usa um projeto com um único barramento, enquanto que cada fonte dentro da Toughpower 1.500 W usa dois barramentos virtuais, para um total de quatro barramentos de +12 V. A diferença entre uma fonte com um único barramento para outra com vários barramentos é como o circuito OCP (proteção contra sobrecarga de corrente) está conectado. Em fonte com apenas um barramento há apenas um circuito OCP que monitora todas as saídas de +12 V ao mesmo tempo, enquanto que em fontes com múltiplos barramentos há vários circuitos OCP, cada um monitorando um grupo de fios de +12 V (os barramentos virtuais).
E a terceira diferença, e aqui a Corsair HX1000W tem uma vantagem, é que todos os capacitores no secundário são sólidos. Na Toughpower 1.500 W apenas os capacitores usados nos barramentos de +5 V e +3,3 V são sólidos.
Nós estamos quase certos de que a Corsair HX1000W é na verdade uma fonte de alimentação de 1.500 W que a Corsair decidiu rotular como sendo um modelo de 1.000 W por causa da eficiência. Se a Corsair tivesse rotulado esta fonte como sendo de 1.100 W ou mais ela não teria uma eficiência mínima de 80% em sua carga máxima, que é considerada o mínimo para os padrões de hoje para uma fonte de alimentação.
A eficiência desta fonte é decente (entre 80,0% e 83,1%, dependendo da carga), mas há fontes de 1.000 W no mercado que apresentam maior eficiência, como a OCZ EliteXStream 1000 W.
A quantidade de cabos disponíveis nesta fonte é sensacional e permitirá a você montar um sistema SLI de três vias usando três GeForce GTX 260 ou GTX 280 diretamente sem a necessidade de usar qualquer tipo de adaptador na fonte de alimentação, já que ela tem seis cabos de alimentação para placas de vídeo (cada GTX 260 ou 280 usa dois cabos). No entanto, se você quiser instalar quatro placas de vídeo topo de linha da ATI você precisará usar adaptadores para converter plugues de alimentação para periféricos em plugues de alimentação para placa de vídeo para a quarta placa.
A qualidade interna desta fonte é impressionante. Além dos capacitores sólidos de alumínio no secundário, ela usa um capacitor japonês no circuito PFC ativo rotulado a 105°C. Lembrando que esta fonte usa um projeto com dois transformadores com circuitos independentes, fazendo com que ela tenha internamente duas fontes separadas. O único circuito que é compartilhado entre as duas fontes de alimentação internas é a ponte de retificação. Normalmente fontes com dois transformadores compartilham o PFC ativo e a seção de chaveamento, que não é o caso da HX1000W.
E o preço desta criança não chegam nem perto da sua principal concorrente, Thermaltake Toughpower 1.000 W – que curiosamente usa extamente o mesmo projeto desta fonte. A Corsair HX1000W pode ser encontrada nos EUA, em média, por US$ 235, enquanto que a Toughpower 1.000 W custa nos EUA, em média, US$ 290.
Em resumo, a Corsair HX1000W é uma fonte de alimentação de 1.000 W quase perfeita claramente voltada para os usuários com três ou quatro placas de vídeo topo de linha e vários discos rígidos. Claro que se você está montando um micro modesto com apenas uma ou duas placas de vídeo você deve procurar um produto mais barato, que lhe proporcionará uma melhor relação custo/benefício.
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