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Nossa Metodologia de Testes de Fontes de Alimentação


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Nossa Metodologia de Testes de Fontes de Alimentação

Ruído Elétrico

As saídas da fonte de alimentação não são perfeitamente contínuas: há pequenas oscilações chamadas ripple e no topo dessas oscilações nós temos alguns picos, chamado ruído. Nós precisamos ver se o ripple e o ruído estão dentro das especificações: 120 mV para as saídas de 12 V e 50 mV para as saídas de 5 V e 3,3 V. Esses números são tensões de pico-a-pico e quanto menor o valor, melhor. Isto é algo que os multímetros não detectam e esta é uma das muitas razões pelas quais testes baseados apenas em multímetros não são confiáveis. Para medir o ripple e o ruído nós usaremos um osciloscópio.

Como o ripple e o ruído não estão na faixa dos MHz nós podemos usar um osciloscópio barato baseado em PC e em nosso caso nós compramos um Stingray DS1M12 da USB Instruments. Este equipamento é simplesmente um conversor de analógico/digital com um programa que coleta os dados enviados pelo conversor e coloca os dados em gráfico na tela.

metodologia_fontes_04.jpg
Figura 4: Osciloscópio baseado em PC Stingray.

Nosso testador de carga tem um conector BNC para a instalação de um osciloscópio, permitindo-nos monitorar qualquer uma das saídas da fonte de alimentação (existe uma chave onde podemos escolher qual saída queremos monitorar). Durante nossos testes monitoraremos cada saída da fonte de alimentação para cada padrão de carga. Se elas estiverem dentro da faixa apropriada (120 mVpp para 12 V e 50 mVpp para 5V e 3,3V) nós falaremos apenas que a fonte de alimentação passou nos testes de ruído elétrico e ripple, mas se a fonte de alimentação falhar ou se o ruído estiver muito próximo do limite, nós então apresentaremos os valores e uma tela capturada do osciloscópio. Sempre que possível tentaremos discutir em detalhes como ficou o ruído com a fonte em sua carga máxima, pois é neste cenário que normalmente encontramos o maior nível de ruído.

Na Figura 5 você pode ver um exemplo da saída apresentada pelo osciloscópio Stingray. Aqui nós estávamos monitorando o ruído da saída de +12V de uma fonte de alimentação e como nós estávamos usando a escala 0,01V/div (ou seja, a distância entre cada linha horizontal representa 0,01 V ou 10 mV) a tensão de pico-a-pico está um mouco acima de 20 mV, bem abaixo do ruído máximo admissível – o que é excelente, diga-se de passagem. Para maior praticidade o programa diz de forma numérica a tensão de pico-a-pico, a tensão RMS e a frequência do ruído (Figura 6).

metodologia_fontes_05.gif
Figura 5: Saída do osciloscópio.

metodologia_fontes_06.gif
Figura 6: Medição dos dados pelo programa do osciloscópio.

Uma nota final. A especificação ATX12V diz que o ripple e o ruído devem ser medidos com um capacitor cerâmico de 0,1 µF e um capacitor eletrolítico de 10 µF presos na ponta de provas do osciloscópio. Nosso testador de carga tem esses capacitores atrás do seu painel, portanto nós não precisamos adicioná-los. Esta é outra vantagem de se ter um testador de carga profissional.


Análises similares


Comentários de usuários

Respostas recomendadas



Para a câmara térmica, acredito que uma possível solução consista no uso de um gabinete de pc "vazio" (sem a placa mãe, VGA, drives, hd, etc), mas com a fonte a ser testada, e fans puxando ar para dentro.

Todas as outras saídas de ar devem ser bloqueadas, fazendo com que a única saída de ar seja a da fonte.

Para aquecer o ar que entra no gabinete, algumas lâmpadas podem ser usadas (já dentro do gabinete). Acho que as halógenas parecem esquentar mais que as lâmpadas incandecentes normais (ou seria incandescentes ?) e talvez sejam uma boa opção. Há também lâmpadas específicas para secagem, que emitem bastante infra-vermelho, sendo portanto uma outra boa fonte de calor.

Obviamente eu não sei qual a potência/quantidade de lâmpadas a serem usadas, mas acredito que com alguns testes usando o termômetro que vocês possuem bastariam para determinar esta questão (se não me engano a luz não deve incidir diretamente na ponta de prova, o que causaria a detecção incorreta da temperatura)...

Uma outra possibilidade para aumentar previamente a temperatura do Gabinete-câmara seria canalizar o ar que sai do equipamento de teste para a entrada de ar do referido gabinete, exigindo menor potência para as lâmpadas...

Por fim, um dimmer seria bastante útil para ajudar a manter a temperatura interna do Gabinete-câmara dentro dos limites aceitáveis.

Bom, desculpem-me pela demora ao expressar-me, e espero que vocês consigam resolver este "problema" o mais breve possível, para evitar as desagradáveis críticas.

Desejo-lhes ótimos testes ;)

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  • Membro VIP

Muito boa a explicação, será excelente ver as fontes do "nosso" mundo sendo testadas de verdade e não só as fontes de qualidade.

Além do extintor recomendo uma máscara porque o pó arde demais os olhos :lol:

Bem, minha sugestão pra vocês não incediarem a caixa do home theater e também pra ninguém falar que o teste é vagabundo..

Como as fontes ficam no geral no tipo do gabinete, e pela foto que postaram ela ficará "de ponta-cabeça" poderiam fazer uma caixa de madeira onde a fonte ficaria na posição "normal", e a caixa seria grande pra caber o testador de fontes pra que ele esquente o ar.

Uma das laterais dessa caixa seria de vidro/acrílico e móvel, que possa ser aberta como as portas do Delorean, "pra cima", para que vocês vejam (e fotografem) caso a fonte se incendeie e possam apagar o fogo sem danificar o testador.

Agora uma pergunta, 45 a 50 graus realmente simula a temperatura interna de um gabinete aqui no Brasil ?

Ok, eu moro numa cidade muito quente, mas 45 graus dentro do gabinete achei alto mesmo pras cidades mais quentes, 40 graus não seria mais abrangente ?

Agora no aguardo dos churrascos, digo, testes de fontes "genéricas". :D

Parabéns pela iniciativa !

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Ops, só li até o fim agora. Eu tinha lido apenas até a parte "Estamos no momento pesquisando outras alternativas (sugestões são bem-vindas)."

Mas, ainda acredito que a minha sugestão seja possível. Apenas os buraco das placas de expansão do gabinete (o lugar no gabinete onde prendemos a VGA, placa de áudio, modem, etc) é suficiente para passar os cabos da fonte...

Já seu comprimento é um problema um pouco mais chato. Caso realmente sejam curtos a ponto de impedir o teste, o único jeito é fazer emendas...

Peço desculpas pela pressa em responder antes de terminar a leitura do artigo.

Aguardo o próximo teste de fonte !

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  • Membro VIP

Lipesh, boa sugestão, bem mais simples que a minha :D

Mas acho que é o contrário, as halógenas esquentam bem menos e iluminam mais e é bem simples de montar num espaço pequeno como o de um gabinete, elas vão gerar bastante calor, além de serem baratinhas.

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HAHAHA, não sabia, mas vendo as fotos ai me ocorreu q meu pai tem um osciloscópio ele trabalhava com eletrica na embratel, o dele é grande tem uma tela verde q aparece esse graficos ai q você colocaram, se pah capaz dele ter mais alguma coisa q vocês vão usar nos teste hehehe........

To louco pra ver os teste de fonte, minha proxima fonte TEM q ser uma EXCELENTE, minha atual achei q era boa e não é muito não, engraçado será testas as "GAMERS" da vida genericas e etc.......

Minha sugestão é de começarem pelas FONTES não baratissimas e tb não muito caras na faixa de R$250-R$450 q eu acredito são o alvo da maioria dos usuarios do forum

PS : o que aconteceu por ai ?? CDH está tendo um BOOM de artigos !! toda semana tem uns 3 novos, não me lembro de ser assim antes hehehe acho q eu ando lendo mais os artigos do site.......

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  • Membro VIP

Eu estava lendo a metodologia de testes da AnandTech até chegar na parte da "encubadora" deles. Aquelas espumas anti-acústica utilizadas é uma das melhores coisas do mundo para propagar chamas rapidamente.

O CDH será uma referência para os usuários brasileiros na hora de comprar fontes :)

Espero que modelos mais "populares" muito recomendadas aqui no fórum como as da AVC, eXtream, Cooletek e as famosas fonte-bomba que todos conhecemos entrem na lista de teste para mostrar se realmente possuem um desempenho bom visto seu baixo custo e mostrar o perigo que são essas fontes baratas de R$25 de fabricantes chineses obscuros que são trazidas pelas nossas tradicionais marcas nacionais.

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Não poderia ser umas dessas caixas termicas que a gente usa pra por cervejas,

pois algumas tem as laterias pra se encher de agua e por no freezer e virar gelo, e gelar as brejas mais tempo.

A minha ideia seria colocar agua quente pra gerar o calor necessario....nesse caso a agua poderia até ser esquentada usando um termometro pra saber a temperatura ideal...e colocar na caixa...e fazer uns furos na tampa...pelo menos não são caras....

Parabens ao Gabriel e toda sua equipe até que enfim veio...

Eu que acompanho o site a varios anos sei que foi uma briga cruel conseguir os equipamentos...

O gabriel sempre foi uma pessoa idonea e imparcial em seus testes diferente de muitos outros sites que são apadrinhados FPC.

Um ex: e ele ter a PCChips em seus anuncios e quando tinha que falar de uma placa ruim deles lascava o pau mesmo...

isso é profissional respeitado.

To ansioso pra ver os testes vai ser minha pag inicial. Parabens Gabriel você é o cara.

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Muito bom a técnica, agora é aguardar o teste... hehehe

Torço que o modelo da minha fonte seja testada, uma Huntkey de 430W

Sobre a "caixa térmica" sugiro o uso de uma estufa feita por vocês mesmo, por exemplo, definindo uma caixa qualquer (seria interessante a fonte ser presa como fica nos computadores) usar resitores para estufa, são fáceis de serem usados e esquentam bastante, use um fan para jogar o calor na fonte e use um sistema de medição e controle eletrônico (dimmer, termometros e etc), fiz um desenho do tipo(bem tosco, por sinal):

post-162779-13884946011306_thumb.gif

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Só uma duvida, quanto custou todos os equipamentos ?? +/-, pois lembro de vocês falarem q era caro e por isso não tinham e eu não tenho a minima noção de quanto custa essas coisas, pelo tempo q demorou pra vocês conseguirem deve ser caro mesmo

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Pode ser utilizada como caixa térmica aqueles balcões de padaria, eles são grandes para conter todos os equipamentos do teste, tem um tela de vidro para visualizar a andamento, é isolado termicamente garantido uma estabilidade de temperatura, é de metal não oferecendo riscos de incêndio, e por ser fechado pode se utilizar um sistema anti-incêndio adaptando um extintor nele. Não precisa ser um novo, o que encareceria muito, pode ser um com defeito mesmo. aqui segue uma imagem de um para se ter uma ideia:

2EE71_1.jpg

Espero que tenha ajudado

Cristiano Pedro da Silva

Engenheiro Mêcanico

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para simular um estufa vocês poderiam utilizar o "lado quente" de uma ou várias pastilhas peltier em conjunto com um gabinete horizontal de 2 baias perfurado por cima, para passar os cabos.

é uma ideia barata, além do gabinete ser baixo para facilitar a ligação dos cabos da fonte nos aparelhos.

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  • Membro VIP

Só tenho uma coisa a dizer...Parabens, estou muito ansioso para ver os testes com os novos equipamentos. E reforço o pedido de testes com fontes mais acessiveis (na faixa dos 150,00-400,00), parabens novamente pela iniciativa pioneira,

abraço

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Bom...

minha sugestao seria usar aquelas estufas que o povo usa pra colocar salgado nas padarias...

aquilo la esquenta um tanto bom...

nesse caso o restante do equipamento ficaria fora da estufa, caberia somente a fonte la dentro.

quanto aos cabos da fonte, um pouquinho que deixassem a porta aberta pra passar os fios, acredito que nao comprometeria na temperatura nao...

(segue uma imagem da estufa)

14BC8_1.jpg

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Bom...

minha sugestao seria usar aquelas estufas que o povo usa pra colocar salgado nas padarias...

aquilo la esquenta um tanto bom...

nesse caso o restante do equipamento ficaria fora da estufa, caberia somente a fonte la dentro.

quanto aos cabos da fonte, um pouquinho que deixassem a porta aberta pra passar os fios, acredito que nao comprometeria na temperatura nao...

(segue uma imagem da estufa)

14BC8_1.jpg

Na verdade, eu ACHO que é necessário manter uma fresta aberta para que a temperatura não exceda os limites propostos, já que a fonte dissipa energia (calor) continuamente, e aqueceria o ar de dentro da estufa.

Eu disse ACHO porque a estufa também está continuamente perdendo calor para o ambiente, e SE este calor perdido for menor que o calor ganho através da fonte, então o ar no interior da estufa poderia se aquecer mais que o desejado...

Manter a temperatura controlada em um abiente, sem ter muitos gastos, realmente parece ser complicado...

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Parabéns pela conquista!!!

Estou ansioso pra ver um teste das "excelentes" satellite "500" e das "perfeitas" leadership gamer 700, só cuidado pra não botarem fogo no HQ do CDH.

Edição:

Foram testadas antes da aquisição do testador de carga...

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Muito bom a técnica, agora é aguardar o teste... hehehe

Torço que o modelo da minha fonte seja testada, uma Huntkey de 430W

Sobre a "caixa térmica" sugiro o uso de uma estufa feita por vocês mesmo, por exemplo, definindo uma caixa qualquer (seria interessante a fonte ser presa como fica nos computadores) usar resitores para estufa, são fáceis de serem usados e esquentam bastante, use um fan para jogar o calor na fonte e use um sistema de medição e controle eletrônico (dimmer, termometros e etc), fiz um desenho do tipo(bem tosco, por sinal):

Inicialmente meus parabéns pela aquisição, é muito divertido ter um "brinquedo" novo nas mãos.

Concordo com a sugestão de gabinete do dcaparros, é importante testar as fontes na posição de uso.

Instalar algum gerador de calor na entrada do gabinete, estabilizar a temperatura na entrada de ar da fonte e deixar a circulação por conta da ventoinha da fonte.

A temperatura de 45 a 50°C não é alta para entrada de ar na fonte? Tal temperatura somente ocorreu comigo um dia que desliguei o FAN Frontal de 120mm.

Abraços

Sardelari

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É muito bom saber que agora existe essa possibilidade real de conhecer as potencias combinadas das fontes. Fazia algum tempo que eu não lia mais artigos sobre fontes e fiquei impressionado com a qualidade dos testes novos, principalmente da Seventeam 420W. O Artigos realmente estão de 1° qualidade, inclusive com mais informações dos que eu tenho visto por ae em outros sites gringos. Um motivo ainda melhor é que podemos nos aproximar duma realidade mais brasileira, testando as fontes mais populares por aqui( inclusive as xing-ling, como foi citado) e não somente fontes de alto custo.

"Com PCs consumindo cada vez mais – especialmente micros topo de linha com várias placas de vídeo instaladas – fontes de alimentação de 1.000 W estão cada vez mais comuns."

Sobre esse paragrafo, que da inicio a esse artigo. Gostaria de fazer alguns comentarios um pouco fora do assunto principal:

Até que ponto as fontes não estariam superdimensionadas e os fabricantes de peças exagerando na recomendação de potencia minima? principalmente no caso de PV's. Eu tenho no meu pc aqui atualmente uma fonte de 350w reais, estou achando meio fraca para um placa de video nova. Acredito que realmente pela linha 12v ter apenas 18A seria perigoso. Eu fiz uma simulação aqui nesse site, recomendado aqui pelo CdH, de uma possivel configuração nova com processador dual core e não chegou nem a 300w. Já vi tambem muitos testes em outros sites(xbits, anandtech) que medem o consumo total do sistema com processador quad-core extreme e raramente o consumo total pelo menos com só uma placa de video atinge 400w. Isso me levanta outra questão. Seria possivel fazer esse tipo de teste de consumo de sistemas completos ou peças individuais no CDH nas condições atuais?

Eu não acredito de fato que o consumo elétrico dos computadores esteja aumentado rapidamente, como foi dito. Talvez para os entusiastas que agora podem colocar 4 placas de videos num mesmo sistema, e um monte de outros recursos extras que consomem muita energia, uma fonte de 600w ou mais seja realmente importante. Mas para o consumidor comum, mesmo o que procura produtos de maior qualidade, a realidade não mudou muito. Cada vez mais as empresas tem visto a questão do perfomance por watt, principalmente a Intel que algum tempo desde o fim do pentium 4, lançou essa ideia que a cada dia melhorando a tecnologia do processo de fabricação(45nm atual) aumentando o n° de núcleos que diminui bastante o consumo do processador. Assim como tecnologias como cool'n quiet, etc. O mesmo acontece com as memorias, que estão ficando mais eficientes. Os outros perifericos não costumam mudar muito nesse sentido(hd's, unidades DVD-rw, etc). Por que será que ainda existe esse exagero e essa tendencia a se contruir fontes tão potentes para desktop, ultrapassando já os 1000w. Mesmo em sistema 3-sli ou QUAD crossfire-x eu nunca vi um consumo maior que 650w. Pelo menos os sites que fazem esse teste não indicam isso.

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