Montando um dimmer para ferro de solda

[rmlazzari58]

Pessoal, gostaria de montar um dimmer para o ferro de solda (110v) de acordo com esse circuito tirado daqui (Newton C Braga):

 

Umas dúvidas:

 

Será que dá para substituir o TIC226 por um BT137-600E?

Segundo o manual do BT137, ele suporta 8A contínuos e picos de 65A, bem parecido com o manual do TIC226, que é para 8A e picos de 80A.

 

Quais são os terminais MT1 e MT2 naquele circuito? Ou não faz diferença?

 

E a potência desse triac em watts? Tá certo fazer 110v x 8A = 880W?

 

Obrigado!

[.if]

2 horas atrás, rmlazzari58 disse:

Quais são os terminais MT1 e MT2 naquele circuito?

O de baixo usa ser MT1.

 

2 horas atrás, rmlazzari58 disse:

E a potência desse triac em watts? Tá certo fazer 110v x 8A = 880W?

Não é a potência do triac e sim a que ele consegue controlar... na prática merece um belo dissipador pros seus ~16W que fica nele na corrente máxima 8A... chutei 2V de queda.

 

Um dado importante é a corrente de disparo no gate que pode variar de uA a mA dependendo do tipo. Variação bem grande.

[Sérgio Lembo]

Quanto ao calor dissipádo no triac: qual a potência do seu ferro de solda? fizeste perguntas como se fosse utilizar um secador de cabelos ou um ferro de passar roupas. Seu ferro de solda certamente consome menos de 1A, então qualquer lata no triac será suficiente para manter o calor em nível adequado. Lembre-se que a face de dissipação é viva.

[rmlazzari58]

4 horas atrás, Sérgio Lembo disse:

qual a potência do seu ferro de solda?

 

Tenho 2, um da Tramontina que está grafado 25w e um da Hikari que diz 34w. O que mais uso é o de 34w, mesmo...

Será que tem que ter um dissipador de calor dos grandes? Estava pensando em usar um daqueles próprios para TO220

 

colocado "de costas", ou seja, de forma que o BT137 não fique "abraçado" dentro das aletas mas sim fixado nas "costas" do dissipador.

 

Será que funciona?

 

 

 

 

7 horas atrás, .if disse:

Um dado importante é a corrente de disparo no gate que pode variar de uA a mA dependendo do tipo. Variação bem grande.

 

Não sei se estou lendo o ds de maneira correta mas esse triac que tenho aqui, BT137, parece ser da ordem de mA. E achei meio confuso o manual. Repare que nas coluna "condições" as condições são exatamente as mesmas (VD = 12 V; IT = 0.1 A; T2- G-; Tj = 25 °C; Fig.7) mas nas colunas "mínimo", "típico" e "máximo" os valores se alteram, vão de 2,5mA a 25mA, olha lá:

 

[aphawk]

@rmlazzari58 ,

 

Pode usar sim.

 

Paulo

[.if]

10 horas atrás, rmlazzari58 disse:

colocado "de costas", ou seja, de forma que o BT137 não fique "abraçado" dentro das aletas mas sim fixado nas "costas" do dissipador.

Tanto faz.

10 horas atrás, rmlazzari58 disse:

34w,

Mixaria. Seu dissipador deve dar certo. Dica: ligue no máximo, aguarde um pouco, coloque o dedo pra ver se aquece. Mas antes, desconecte da rede... claro

14 horas atrás, Sérgio Lembo disse:

a face de dissipação é viva.

 

[rmlazzari58]

Maravilha!

 

Uma última questão (espero): vi num vídeo que o moço usou uma lâmpada neon no lugar do diac. Ficaria bacana ver o brilho dessa lâmpada variando de acordo com a tensão de saída. Tenho um "objeto" aqui que acho que é uma dessas lâmpadas, se não me engano retirado de um receiver antigo (servia para iluminar o dial e estava fixado acima do ponteiro de acrílico). Em um de seus terminais há um resistor de 120k. Como poderia verificar se isso é mesmo uma lâmpada neon e se for, se serviria? Se servir, esse resistor não vai atrapalhar o circuito? Onde estava acho que (chute) não estava alimentada com 110vac...

 

Olha esse objeto aí:

 

Olha o vídeo aqui:

 

[aphawk]

@rmlazzari58 ,

 

Eu cheguei a montar um circuito com neon, mas não me lembro de ver ela acesa .... ela tem um certo potencial antes de começar a conduzir, e quando esse potencial é atingido ocorre uma condução de corrente, acionando o triac, e logo o potencial cai novamente. 

 

Paulo

[.if]

A proposta da neon não á variar o brilho com a potência. Pode considera-la apenas como um DIAC de 50...60V (um diac normal é ~30V).

20 minutos atrás, rmlazzari58 disse:

Em um de seus terminais há um resistor de 120k

Isso levanta a questão que te falei sobre a corrente de disparo do triac: um neon acende (ou conduz) com frações de mA portanto tem uma Req bem alta. Já o diac "fecha curto" mesmo.

[rmlazzari58]

Entendi... melhor ir no mais seguro, então, no diac.

 

Obrigado!

[Renato.88]

Se tiver alguma sucata daquelas lâmpadas fluorescentes de rosca, se encontra facilmente um diac dentro delas. 

[rmlazzari58]

Funcionou bem, aqui, no esquema do NCB mesmo. Ainda não testei com o ferro de soldar mas com uma lâmpada das antigas, 70W, o dissipador apenas amornou.

 

E gozado: multímetro digital não mede a saída direito, só analógico.

 

Obrigado, mais uma vez!

[.if]

21 minutos atrás, rmlazzari58 disse:

multímetro digital não mede a saída direito

Pra isso ele deve ser capaz de medir rms ou true rms

21 minutos atrás, rmlazzari58 disse:

Obrigado, mais uma vez!

Disponha

[Renato.88]

1 hora atrás, rmlazzari58 disse:

Funcionou bem, aqui, no esquema do NCB mesmo. Ainda não testei com o ferro de soldar mas com uma lâmpada das antigas, 70W, o dissipador apenas amornou

Pode ser que com o ferro tenha alguma diferença, mas no seu caso mínima.

 

No meu caso foi extremo, pois montei um dimmer desse pro meu chuveiro. Fiz exatamente igual aí mas botei um triac de 40A e um bom dissipador.

Com a lâmpada funcionou bem, no chuveiro nem tanto. 

Tive que subir o capacitor de 150nF para 470nf. Pois a temperatura variou muito pouco com a água quente. 

[rmlazzari58]

2 horas atrás, Renato.88 disse:

chuveiro

Pessoal brinca que o triac mais feliz do mundo é o do chuveiro eletrônico: refrigerado a água, rs...

 

 

[aphawk]

13 horas atrás, Renato.88 disse:

No meu caso foi extremo, pois montei um dimmer desse pro meu chuveiro

 

Para evitar a queima precoce da resistência do chuveiro a melhor maneira seria sincronizar a passagem por zero. Mas aí tem o problema de uma vez disparado ele não parar de conduzir ..... então montei um em que envio sempre um ciclo inteiro de senóide, sempre começando por zero, e o que varia é a razão entre ciclos ligados e ciclos desligados. Por exemplo, 5 ciclos ligados e 5 ciclos desligados fornecem 50% da potencia, 7 ligados e 3 desligados fornecem 70% e por aí vai ....

 

Paulo 

[.if]

1 hora atrás, aphawk disse:

montei um em que envio sempre um ciclo inteiro de senóide, sempre começando por zero

Você ralou muito pra projetar isso?

 

 

https://toshiba.semicon-storage.com/eu/semiconductor/knowledge/faq/opto/opto-054.html

 

[aphawk]

@.if ,

 

Nem me lembre disso kkkkkk ..... ralei feito um ***** porque o meu "sensor de passagem por zero " dava um erro de quase 20 graus .... não tive a ideia de usar um desses opto acopladores  que ajudavam prá caramba, no final usei um timer para sincronizar um delay que dava exatamente no início do próximo ciclo...

 

Paulo

[MOR_AL]

Nos idos tempos, quando era garoto, montei um dimer com lâmpada neon. Se ainda me lembro, o "dimer" funcionava mais como uma "luz estroboscópica". 

É possível usar a lâmpada neon como oscilador, mas isso já tem mais de 55 anos.

Segue a figura de um oscilador, que pode ser usado no projeto do "dimer".

MOR_AL

 

[Renato.88]

4 horas atrás, aphawk disse:

Para evitar a queima precoce da resistência do chuveiro a melhor maneira seria sincronizar a passagem por zero.

Eu até tenho um circuito que faz isso, ia montar ele. 

Mas o negócio ia ficar muito grande, aí desisti. 

[Sérgio Lembo]

2 horas atrás, .if disse:

Você ralou muito pra projetar isso?

 

 

https://toshiba.semicon-storage.com/eu/semiconductor/knowledge/faq/opto/opto-054.html

 

A primeira vez que vi isso foi numa fábrica em Camaçari (BA). Ainda não havia o MOC zero-cros. Era usado para o aquecimento de uma extrusora. O detector de zero era feito na unha, sem uso de integrado dedicado. A grande dificuldade nesses tempos sempre foi ter um bom detector de zero, o resto do circuito é simples. A aparicão do MOC com detector de zero embutido foi uma mão na roda. O detector construido na época realizava um pulso de 10º elétricos. O resto do circuito era até infantil de tão fácil: gerador dente de serra (ajustável de 200ms a 2s), integrador comparando setup de temperatura e termômetro. geração de PWM usando o dente de serra e o integrador e finalmente função AND entre o PWM e o pulso de 10º. 

[.if]

2 horas atrás, aphawk disse:

no final usei um timer para sincronizar um delay que dava exatamente no

Certa feita fiz algo muito semelhante. Acredite se quiser mas numa era sem net a ideota foi 100% original. A ideia era escrever uma mensagem numa tela de tv. Imagine você lá nos 80's com um produto que acoplava na entrada de Vídeo da tv e assim que ligasse ou de vez em quando escrevia mensagens de boas vindas, recomendações e etc pra tv de um hotel p.ex. O dono ia endoidar e encomendar 1 pra cada quarto

Um circuito quase simples separava o pulso de sincronismo. Detectava o pulso de sincronismo vertical e a sequencia de horizontais. A partir deles, um timer dava um tempo antes de aplicar um sinalzinho pulsadinho no composto. Quase tive um treco quando vi um pontinho na tela parado exatamente onde eu queria... e num passou disso kk...

Tem um cara japonês (acho que xan alguma coisa) que fez isso e muuuito mais com pic12cxx há algumas décadas. Esqueci o site ou esse nem existe mais. Pena que não salvei os projetos deles que eram muuuiiito 10! Qualquer momento pesquiso de novo...

E já publiquei aqui um dimmer com pic10f 100% original também.. preguiça de procurar

[.if]

17 horas atrás, .if disse:

fez isso e muuuito mais com pic12cxx há algumas

Achei!...

https://www.micro-examples.com/articles/index.php?title=PicoOSD

ops! O cara não é japonês e sim francês.. errei por pouco

 

15 horas atrás, aphawk disse:

circuitos com o Z-80, tinha a teoria também, eu confesso que lí e não entendi nada kkkkkk.

Então você devia me ensinar porque eu entendia menos ainda kk

[aphawk]

@.if ,

 

Eu me lembro desse circuito sim, um PIC12C antigo do final dos anos 80, ele saiu na Circuit Cellar , revista do Steve Ciarcia, que ensinava de tudo lá, principalmente circuitos com o Z-80, tinha a teoria também, eu confesso que lí e não entendi nada kkkkkk.

 

Paulo