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Postado

Olá!

Tive problemas com água em minha casa.

Já moro a um ano e pouco e não tive problemas com água. Durante este período, a pressão da rua foi suficiente para elevar a água até a caixa.

Trabalhei na inclusão de uma bomba d'água e depois fiz a opção de poder retirá-la e permanecer a ligação da rua para a minha caixa. 

Na verdade aconteceu que eu coloquei um metal no registro da água do banheiro e, sem querer, acabei reduzindo a vazão. 😫

Mas pensando na possibilidade de faltar água, eu decidi colocar um aparelhinho que eu fiz e tinha instalado na minha residência anterior.

O problema é que vai ficar um fio longo, passando por locais que não fica legal.

Então eu decidi fazer um transmissor com aqueles módulos TX em 433MHz, para ficar na caixa acima da laje. Na cozinha pretendo colocar um módulo receptor em 433MHz.

Em ambos os casos terei que incluir um uC. 12F675 para o Tx e algum outro na cozinha.

Sei que há kits à venda, mas existe a possibilidade do Tx não ser potente o bastante para atravessar duas lajes e duas paredes. Além do mais, considero um desafio e gosto de projetar.

O primeiro passo é fazer um Tx transmitindo um pulso e deixá-lo junto à caixa d'água. Quero ver se a potência é suficiente para chegar na cozinha. Para isso estou fazendo também, um kit Rx para ver até onde vai o sinal do Tx.

Já fiz o Tx com um 555. O Tx envia pulsos a uma taxa de 1,3s, só para ver de modo rápido o que acontece.

Fiz um vídeo mostrando o TX e a calibração da antena e um modo de aumentar a potência, que eu acho em mais de 6 vezes. 

Segue o vídeo...

 

MOR_AL

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Moris se não acredita cogito te mostrar um Vídeo em mp... acabo de consertar meu medidor de nível. Um fio - barbante - estava enroscando e causando erro na medição. Troquei por fio de nylon. Também controlei melhor o peso da boia - uma garrafa pet com pedrinhas dentro da caixa. Olha algo como...

sem_tz10.pngb=boia , a=algo pra ver

 

E acredite de novo que cogitei o sistema wireless pra outras caixas mais longe. A ideia foi fazer com um painelzinho solar e um par de tx rx loRa. Ao esbarrar no quesito consumo e horário noturno, me veio a mente o conceito de fazer um tx apenas sob demanda e/ou a cada p.ex. 10 minutos ou +.. tempo insuficiente pra esgotar a caixa toda e causa um consumo mínimo das baterias: um tx de 0.01 seg a cada 600 penso que nem faz cosquinha na bateria. O sensor seria um de pressão. Bem tá tudo em banho maria..

Enfim, se fosses meu vizinho de novo dar-te ia alguns pares de módulos loRa e sensores e alguns etc que possuo. Quem sabe no natal... 🎅 🙃

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Tem LoRa para 433MHz.

Estava pensando...... (é que demora um pouco).... Porque os LoRa transmitem mais longe e a antena é a do tipo molinha (que não gosto por transmitir menos que a 1/4 de onda)?

Resposta :

Apesar de ser alimentado por 3,3V, a potência fornecida é bem maior que os módulos do meu vídeo. Mas o consumo também é bem maior.

3 horas atrás, .if disse:

Enfim, se fosses meu vizinho de novo dar-te ia alguns pares de módulos loRa e sensores e alguns etc que possuo. Quem sabe no natal... 🎅 🙃

Ô papai Noel. 😇😇😇😇

Agradeço pela sua oferta.....

Pode me mandar o que tiver aí, que eu pago o frete.

Estou re, re, re, estudando o "c" mesmo e os LoRa não são simples como os módulos que eu tenho.

Você viu no vídeo, como aumentei a potência transmitida umas 6 vezes? P = R.I^2 = R. (50/20)^2 = 6,25.

Acho que até poderá atravessar duas lajes e duas paredes.

Estou montando o receptor e vou testar. Assim que puder, eu faço um vídeo com os resultados.

[]'s

MOR_AL

.

 

Postado

@MOR_AL

A minha experiência mais próxima com RF foi como usuário de rádio comum. Naquele teste com amperímetro, seu corpo era o segundo polo? Por acaso estava descalço ou com sola de couro? Não sabia que a corrente de uma antena variava ao longo desta, grato pela aula. A última vez que estudei antena foi no banco escolar.

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Pessoal!

Terminei de montar o receptor. O circuito é bem simples, apenas incluí um resistor e led, para observar a detecção.

A detecção me surpreendeu. Passou por 4 paredes. Depois verifiquei que a detecção passou por uma laje e 3 paredes, mas.... sempre tem um mas. O led no resistor não se comportou igual ao led do transmissor. Enquanto o led do transmissor pulsava como uma onda quadrada com T = 1,3s, o led do receptor, durante o Ton, começava a pulsar com uma espécie de bouncing, para depois pulsar como o esperado, durante cerca de 50% de Ton. Outro detalhe, é que você percebe um pequeno delay entre o pulso no led do Tx e o led do Rx.

Ontem apenas terminei de montar o receptor e corri para ver algum resultado. No sábado tentarei medir o sinal recebido no osciloscópio, para saber o que está ocorrendo, mas acho que já esperava este comportamento.

 

Observem esta figura da detecção de um sinal de um receptor super-regenerativo, que eu fiz, já há alguns anos.

No início do trem de pulsos, o receptor ajusta a sua polarização. Observem a envoltória do sinal subindo e descendo.

 

SReg_BFY90_2e40.thumb.jpg.8e70ef1bf38196c39f4ca6c0c7c94564.jpg

 

Olá @Sérgio Lembo!

Realmente houve uma diferença de resultados com o galvanômetro.

Atrás do galvanômetro eu também deixei um pedacinho de fio do outro lado da plaquinha de circuito impresso, onde eu coloquei o dedo. Seria o terra do circuito. 

Não cheguei a medir a diferença entre os dois sinais detectados. Com e sem o dedo no fio do terra. A diferença foi apenas "facilmente detectável".

Eu estava sentado sobre um banco de madeira, quando fiz as medições.

Seguem as fotos...

Sniffer_com_Galvanmetro.thumb.jpeg.c215e649c86ef61a51511e276b95bc47.jpeg

 

Sniffer_com_Galvanmetro_Foto.thumb.jpeg.3daf62dcb805339cedee7d9902446b80.jpeg

 

MOR_AL

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18 horas atrás, MOR_AL disse:

re, re, re, estudando o "c"

No auge dos hormônios progamacionais (inventei agora) à flor da pele, entre uma revista e outra eu eventualmente lia este livro enquanto estava no momento resultado final da digestão  💩 😁

1Y6-5566-000_detail1.jpg?ts=171045023495 acho que até ainda tenho mas num quero te dar.

Cogite adquirir

https://www.estantevirtual.com.br/livro/linguagem-c-guia-do-usuario-1Y6-5566-000

E nem tinha pc pra praticar... sério também.

 

18 horas atrás, MOR_AL disse:

alimentado por 3,3V, a potência fornecida é bem maior

De fato o que tenho é 5V com sinais de controle em 3.3. São de 1W ... são quilômetros de tx.

E focando no quesito consumo, já que o sistema vai ser 'inteligente', além do sistema tx com intervalo grande, pensei também num sistema: só transmite caso o nível caia muito, num intervalo suficiente que comprometa o volume de água ou apenas após atingir um limite predefinido tipo 1/3. Ou seja, alguns parâmetros ajustáveis que se aproximem de um ponto de vista humano. Acha que pode dar muito certo? 🤔 .. ok.. apesar de parecer viagem, este projeto está em banho maria nesta pequena e jovem mente aguardando o momento oportuno há.. décadas 😁

 

18 horas atrás, MOR_AL disse:

os LoRa não são simples como os módulos

De fato por dentro são mais complexos mas isso não nos interessa né? Por fora são mais simples do que você imagina: basicamente são a substituição dos cabos gnd-gnd , tx->rx, rx<-tx de uma comunicação serial simples.

 

Em tempo...Fiz um Vídeo ontem pra te mostrar via mp o sistema de roldanas... Vou editar pois falei e mostrei + que devia devido ao calor do momento. 🤪

edit... não uso editor de Vídeo e não estou conseguindo editar/cortar rapidão com o escolhido aleatório kdenlive.. e tô com preguiça de baixar e estudar outro.. Se achar que deve me fale algum editor de Vídeo linux muuito fácil de usar.. Idade não permite aventuras com complexidades fora do ramo... 🤪

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2 horas atrás, MOR_AL disse:

A detecção me surpreendeu. Passou por 4 paredes. Depois verifiquei que a detecção passou por uma laje e 3 paredes, mas.... sempre tem um mas. O led no resistor não se comportou igual ao led do transmissor. Enquanto o led do transmissor pulsava como uma onda quadrada com T = 1,3s, o led do receptor, durante o Ton, começava a pulsar com uma espécie de bouncing, para depois pulsar como o esperado, durante cerca de 50% de Ton. Outro detalhe, é que você percebe um pequeno delay entre o pulso no led do Tx e o led do Rx.

 

Acredito que o comportamento errático no início da recepção se deva ao período de sintonização, o tunning, após o qual o receptor passa a entregar a informação contida. 

Postado
7 horas atrás, .if disse:

Obrigado pela dica. Eu tenho um à décadas. A Nota Fiscal ainda está nele. Comprei em 16/07/2003.

Livro_c.thumb.jpeg.21cef00c3dec473fb5e5d654d72c59d6.jpeg

 

7 horas atrás, .if disse:

E focando no quesito consumo, já que o sistema vai ser 'inteligente', além do sistema tx com intervalo grande, pensei também num sistema: só transmite caso o nível caia muito,

Eu estive pensando nisso!

Até o momento, eu pensei em enviar a informação sempre que houver uma mudança de nível, ou de hora em hora ou mais. Fora isso o uC ficaria em modo "sleep", acordando com uma interrupção de alguma chave sensora de água mudando de estado. Claro que esperaria cerca de 10 minutos para que o nível fique tal, que o sensor se estabilizaria. A água na caixa, quando sobe ou desce, causa transições no sensor quando ela se encontra próxima ao nível dele.

7 horas atrás, .if disse:

De fato por dentro são mais complexos mas isso não nos interessa né? Por fora são mais simples do que você imagina: basicamente são a substituição dos cabos gnd-gnd , tx->rx, rx<-tx de uma comunicação serial simples.

São mais complexos do que os Tx/Rx comuns. Até onde eu sei, exigem comunicação via algum padrão. Os outros não. Mas como pretendo usar um 12F675, terei que usar o código de comunicação "Manchester". Isso me lembra, quando eu fiz uma transmissão via fibras óticas em 197x. Parece que estava nascendo o 4004. Tive que fazer com CIs CMOS (ou TTL, não me lembro mais).

7 horas atrás, .if disse:

Em tempo...Fiz um Vídeo ontem pra te mostrar via mp o sistema de roldanas... Vou editar pois falei e mostrei + que devia devido ao calor do momento. 🤪

Não se preocupe, amigo. Eu estou aposentado e minha eletrônica é só para o meu prazer, ou auxiliar algum colega.

7 horas atrás, .if disse:

edit... não uso editor de Vídeo

Eu uso o Active Presenter. É grátis e muito bom.

7 horas atrás, .if disse:

e tô com preguiça de baixar e estudar outro.

Ha! Ok!

5 horas atrás, Sérgio Lembo disse:

Acredito que o comportamento errático no início da recepção se deva ao período de sintonização, o tunning, após o qual o receptor passa a entregar a informação contida. 

Observe a imagem do osciloscópio na postagem #5 (de um receptor que eu fiz e não do Rx à venda). Ele precisa de um tempo para estabilizar a sua polarização.

Também. Quando a gente compra esses módulos, eles são vendidos em lotes de 5. Por acaso, em alguma época eu alterei um dos receptores com um resistor substituído por mim. Ficava no comparador final. Como vem, ele apresenta um ruído na saída, quando o transmissor não está transmitindo. Com esse resistor, eu eliminei o ruído em troca de uma menor sensibilidade. Deixa eu observar o sinal de saída com o osciloscópio para poder saber o que está ocorrendo.

MOR_AL

Postado

Hummm!😫😫😫😫

Medi a resposta do receptor para diferentes condições e não ficou bom.

Seguem as imagens.

20240817NegEd.jpg.67f4a6a4420e7f0773422811c83c9346.jpg

20240817_2NegEd.jpg.9162e713902a8a5fa743106a9c7ab5da.jpg

20240817_3NegEd.jpg.32a49028885fe2b0b6ac8eda7d60aa7d.jpg

20240817_4NegEd.jpg.fd134f015afac2fa5d81db684ac33216.jpg

20240817_5NegEd.jpg.db43a07677e46f7fddf71a85630fbc9a.jpg

20240817_6NegEd.jpg.d14b71b4a471986028eeeaabd287e907.jpg

20240817_7NegEd.jpg.2eedf51694b787321b14b88a948a59c1.jpg

 

Observações:

1 - O pulso em Rx está menor que o em Tx. Deve haver uma limitação como frequência de corte inferior, provavelmente no receptor.

2 - Na medida que a distância aumenta, ou são introduzidas paredes ou laje, ou o transmissor está inoperante, o sinal no receptor começa a captar ruído. Isso se deve a polarização do receptor, que aumenta o ganho na ausência do sinal.

3 - O receptor possui limitações de taxa do sinal. Parece que ele foi feito para se usar uma taxa de 1k baud em onda com duty cycle bem próximo a 50%.

4 - Antes de se enviar o byte de dado, tem-se que enviar um grupo de onda quadrada, para que a polarização do receptor se estabilize.

.... Mais trabalho pela frente

MOR_AL

 

Postado
Em 14/08/2024 às 21:50, MOR_AL disse:

Sei que há kits à venda, mas existe a possibilidade do Tx não ser potente o bastante para atravessar duas lajes e duas paredes. Além do mais, considero um desafio e gosto de projetar

2 lajes é o de menos, 2 paredes idem. 4paredes ou 4 lajes começa a dificultar mas não é um bicho de 7 cabeças. 

2 lajes e 2 paredes me faz pensar no sinal de rádio passando na transversal. Supondo que o ângulo seja de 45º o resultado será o equivalente a quase 6 paredes além do aumento da distância, não é pouco. Na laje não tem como levar o transmissor acima da cozinha, onde está o receptor?

Postado

Não teria como colocar apenas as antenas fora da casa, de forma que houvesse visada entre elas?

Um cabo coaxial o mais curto possível levaria essas antenas do tx para a parede fora da casa, o outro levaria a antena do rx também para fora...

 

Ficaria só um buraquinho na parede, um em cima e outro embaixo... ou uma fresta numa janela, um vão entre a laje e o telhado... algo assim:

 

mhdlrnW.jpeg

 

 

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Ou talvez os módulos de tx e de rx poderiam ficar perto da parede.

 

Aí, em vez de ter aqueles cabos coaxiais, de longos seriam: o cabo entre o sensor e a plaquinha de tx e o cabo entre a plaquinha de rx e algum circuito que processe essa recepção, cada um desses cabos com 3 vias: GND, data e VCC)...

 

E uma última sugestão: encapsular os módulos digamos em silicone resistente às intempéries (por exemplo aquele que se usa no lugar da junta de cabeçote de motor a combustão) deixando de fora só a antena. Esse encapsulado seria fixado na parede, pelo lado de fora da casa e o que entraria por um furo (ou alguma fresta) seria essa cabo de 3 vias acima...

 

O importante é a visada entre as duas antenas...

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19 horas atrás, rmlazzari58 disse:

Não teria como colocar apenas as antenas fora da casa, de forma que houvesse visada entre elas?

Um cabo coaxial o mais curto possível levaria essas antenas do tx para a parede fora da casa, o outro levaria a antena do rx também para fora...

 

Ficaria só um buraquinho na parede, um em cima e outro embaixo... ou uma fresta numa janela, um vão entre a laje e o telhado... algo assim:

Eu pensei nisso, Aliás há uma grande possibilidade de funcionar. 👍Gostei dos detalhes do desenho, hehehe.

12 horas atrás, rmlazzari58 disse:

Ou talvez os módulos de tx e de rx poderiam ficar perto da parede.

O módulo Tx vai ficar perto da parede, embaixo do telhado, onde tem um furo. Mas na parede externa tem rufo metálico, que impede a visada direta.

 

Pessoal!

Tenho uma boa e má notícia.

A boa é que descobri um link, que o sujeito fez diversos testes com estes módulos. Ele mostrou muitas dicas para melhorar a comunicação entre os módulos.

Duas mais relevantes:

1 - A comunicação não funciona com um dado com mais de 50ms a 100ms. No meu teste incluí um 555 com cerca de 650ms on e 650ms off, o que ultrapassa fácil da limitação de Ton máximo.

2 -É necessário incluir um preâmbulo antes de enviar o dado. Este preâmbulo faz com que a polarização do Rx se estabilize. Foi o que mostrei na primeira foto da postagem #5.

O link é o seguinte:

https://www.romanblack.com/RF/cheapRFmodules.htm

 

A má notícia é que agora terei que incluir um uC, tanto no Tx, como no Rx, para testar. O que vai dar algum trabalho.

Posso até alterar a taxa gerada pelo 555 para um valor compatível, mas não vai dar para observar o início da estabilização do receptor.

Enquanto isso. já comprei diversos metros de fio paralelo. Eu ainda tenho uma caixinha que informa o nível d'água na caixa. Ela ficará na cozinha, mas aí vem aquele trabalho de passar o fio desde a caixa d'água até a cozinha, SEM que a patroa brigue.

 

MOR_AL

MOR_AL

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Pensei em 2 coisas agora, @MOR_AL: se o vizinho tiver uma parede reflexiva e você tiver janelas tanto lá em cima, no tx, quanto lá embaixo, no rx, quem sabe bastaria colocar os aparelhos nas janelas? No parapeito toma chuva e sol, mas do lado de dentro...

 

A outra seria amplificar o sinal no tx. Aí precisa ver detalhes legais ou mesmo se um vizinho tem um portão elétrico, rs...

 

Ainda não vi o link que você postou, do romanblack mas para essa amplificação, dei uma xeretada na Internet mas o que encontrei está beeem longe do que tenho conhecimento para usar... perdão se parece que quero ensinar o pai nosso ao padre mas, já viu os transístores RQA0009, RQA0009TXDQS, mrf184 e mrfe6s9125n? Não vi se são fáceis de achar ou se o preço é razoável mas... quem sabe tem um desses naqueles repetidores de "10 reau" que se espeta na parede?  Ou mesmo em algum router wireless que tem jogado em algum lugar só porque a fonte dele queimou?

 

Tirei isso daqui: https://www.eevblog.com/forum/rf-microwave/increasing-range-of-433mhz-rf-modules-with-amplifier/

 

40 minutos atrás, MOR_AL disse:

SEM que a patroa brigue.

rs... lembrei de um poema do Vinicius de Morais, "Para viver um grande amor":

 

...É sempre necessário ter em vista
Um crédito de rosas no florista...

 

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31 minutos atrás, rmlazzari58 disse:

se o vizinho tiver uma parede reflexiva e você tiver janelas tanto lá em cima, no tx, quanto lá embaixo, no rx, quem sabe bastaria colocar os aparelhos nas janelas? No parapeito toma chuva e sol, mas do lado de dentro...

Seria uma possibilidade, mas (...não falei?) mesmo que a minha escada possa alcançar aquela altura, o rufo feito de folhas de zinco não serviria de apoio para a escada e amassaria.

35 minutos atrás, rmlazzari58 disse:

A outra seria amplificar o sinal no tx. Aí precisa ver detalhes legais ou mesmo se um vizinho tem um portão elétrico, rs...

Como o Tx fica embaixo do telhado (há um espaço bom entre a laje e o telhado, onde fica a caixa d'água), minha ideia seria que o circuito que contém o Tx consumisse o mínimo, para não ter que trocar a pilha. Outra hipótese seria usar a única tomada existente lá.

 

40 minutos atrás, rmlazzari58 disse:

já viu os transístores RQA0009, RQA0009TXDQS, mrf184 e mrfe6s9125n? Não vi se são fáceis de achar ou se o preço é razoável mas... quem sabe tem um desses naqueles repetidores de "10 reau" que se espeta na parede?  Ou mesmo em algum router wireless que tem jogado em algum lugar só porque a fonte dele queimou?

Não quero começar a aumentar as coisas. Os transistores que você menciona. Aprendi que comprar componentes que respondam a altas frequências, não deve ser feito via China. Via lojas honestas o custo aumenta muito. Além do mais, eu já tenho uns 10 módulos Tx/Rx, 5 com 433MHz e 5 com 315MHz e quero usá-los.

Sei que usar estes módulos pode ser difícil neste caso geométrico, com paredes e lajes, mas acredito que possa ser feito.

 

Segue um resumo com o que eu averiguei, dentro e fora do link mencionado.

 

18/08/2024

Mais informações relevantes:

 

·         O tempo máximo que o dado passa do Tx para o Rx é de 50ms a 100ms. Por isso é que nos testes o sinal Ton no receptor era menor que o do transmissor.

 

·         É necessário que o transmissor envie de um preâmbulo antes de transmitir os dados. Com esta transmissão, o receptor entra na sua polarização correta. Depois de analisar bem o comportamento destes módulos, concluí que o período Ton, ou Toff deverá ser de 1ms. Menos que isso ocorre a redução de Ton na recepção e mais que isso a taxa fica reduzida.

No caso de uma transmissão via UART, a taxa pose ser de até 1200 baud, com 8 bits, um start bit e um stop bit. O período entre bytes transmitidos não deve ser superior a uns 4ms, para que o receptor não saia da polarização correta. O receptor sai da sua polarização correta com cerca de 20ms. O mesmo é válido para a transmissão via código Manchester.

 

·         Como preâmbulo para o uso do código Manchester, decidi enviar 4 bits em ‘1’ lógico, ou seja: ‘1’, ‘0’, ‘1’, ‘0’, ‘1’, ‘0’, ‘1’, ‘0’. Cada período com 1ms. Além de estabilizar o ponto de operação do receptor, esse preâmbulo servirá para se poder obter o período de clock da transmissão. O código Manchester envia o clock da transmissão. Ele é usado quando não se quer usar cristal no µC, por economia de pinos, ou por se usar um clock externo, que usa um pino do µC, mas sem precisão.

Como preâmbulo para a comunicação via UART, seria interessante transmitir a seguinte sequência. Inicia com acionamento do transmissor por 12ms. Depois são enviados os bytes 0xF8, 0xF8 e 0xFA. Depois disso podem serem enviados os bytes de dados com espaçamento de até 4ms. Caso o dado seguinte supere os 4ms, então novo preâmbulo terá que ser enviado. A transmissão é identificada quando forem detectados os dois últimos dados do preâmbulo (0xF8 e 0xFA).

 

·         Uma técnica de transmissão seria enviar o byte e em seguida o seu complemento, isso aumentaria a detecção de erros. Em casos de comunicação simplex, comunicação em apenas um sentido, mesmo que o erro seja identificado, o transmissor não poderá reenviar o dado.

 

·         Quando não houver informações a serem transmitidas, o receptor fica com o seu ganho máximo, ocorrendo ruídos espúrios.

 

·         O consumo do transmissor sem estar transmitindo é cerca de 1µA e quando transmitindo, com alimentação igual a 5V, é cerca de 12mA.

 

·         Referência: https://www.romanblack.com/RF/cheapRFmodules.htm em 18/08/2024.

 

Em Tempo:

Parece que vai ficar mais fácil eu usar o aparelho que fiz na casa anterior à mudança. Ele usa apenas dois fios para transmitir o nível da caixa. Lá na caixa haveria apenas os 4 sensores e alguns resistores.

 

MOR_AL

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  • 4 semanas depois...
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Pessoal!

Estou projetando um meio de testar a qualidade de uma transmissão via os pares Tx e Rx de 433MHz.

Já fiz o fluxograma do lado do Tx e antes de partir para o firmware dele, estou no fluxograma do Rx.

Acontece que estou fazendo isso porque quero transmitir o nível da caixa d'água do sótão (Tx) para a cozinha (Rx).

O problema é que decidi usar o PIC12F675 com 8 pinos e 4 sensores de nível.

Bom. Tive que economizar pinos e o cristal ficou de fora do projeto. Poderia usar níveis analógicos, como já usei em outro projeto com 2 fios, Mas para tornar o projeto atual isento da quantidade de óxidos na água, precisei de 4 entradas para os sensores. 

Sem o cristal, a temporização se torna um problema. Pensando nisso, estou fazendo a transmissão via código Manchester, que já transporta o clock junto com os dados. 

Pensando na qualidade da comunicação, estou procurando otimizar a qualidade da transmissão.

Além de já conseguir aumentar a potência transmitida (vide o vídeo acima). pensei em usar uma antena que me fornecesse um ganho maior, como a Yagi-Uda.

Descobri muitos vídeos sobre a montagem dessa antena, porém, descobri também, que pequenas alterações tanto na geometria, como nas dimensões da antena e seus elementos, alteram completamente a geometria e potência da transmissão.

Depois de muito pesquisar, encontrei um vídeo, que trata do projeto, partindo de especificações e da sua otimização.

Até o presente momento consegui partir das especificações e chegar na otimização teórica. O passo seguinte seria poder constatar essa melhoria na prática.

Descobri os tais VNAs, mas como quase não mexo com UHF, comprar um ainda está fora de cogitação.

Descobri também um medidor DIY de onda transmitida e refletida, entre o Tx e a antena, o que poderia auxiliar bastante na verificação de melhorias. Como não tenho condições de medir a potência transmitida, não poderei quantificar os resultados, porém, por comparação com diversos testes, poderei otimizar a potência entregue ao ar.

Agora vem o detalhe do problema....

O transmissor tem apenas uma ilha por onde deve-se incluir a antena. Mas qualquer aparelho que eu insira para testar a transmissão, precisa de um conector, o que leva ao problema.

  • Será que posso simplesmente inserir um cabo coaxial (50 ohms) e pegar o terra de um ponto próximo na PCI?
  • Haveria alteração na transmissão em função deste ponto?
  • O tamanho do cabo coaxial, entre 1 e 2 metros alteraria na potência transmitida? 
  • O cabo coaxial precisaria ter o comprimento relacionado com a frequência transmitida, para esta otimização? Pergunto isso porque sei que o comprimento do cabo coaxial pode ser usado para formar um capacitor ou um indutor.

Sei que aqui no fórum tem gente que é radioamador e que entende do assunto, principalmente o @aphawk, a quem peço sua colaboração.

Em tempo:

Não consegui incluir o ícone que informa ao usuário que ele foi mencionado no tópico. Talvez o aphawk nem perceba, que o mencionei. 😫

MOR_AL

 

 

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Querido amigo Moris

Sobre seu desafio principal da antena não devo opinar pois não sou do ramo como o amigo @aphawk no entanto permita-me expandir um pouco o quesito

22 minutos atrás, MOR_AL disse:

PIC12F675 com 8 pinos e 4 sensores de nível.

Bom. Tive que economizar pinos e o cristal ficou de fora do projeto

No meu pequeno . de vista, o oscilador interno tem sim boa estabilidade pra este desafio

24 minutos atrás, MOR_AL disse:

transmissão via código Manchester, que já transporta o clock junto com os dados. 

Apesar de desconhecer a técnica, penso que extrair os dados do sinal composto não deve ser problemático mesmo com o uso do osc. interno. Penso também que esta foi a conclusão que chegaste.

 

Tirar água de pedra é minha especialidade...

Digamos agora que precisas de mais pinos. Qualquer shift register - não necessariamente de entrada - pode lhe auxiliar nisso. P.ex. um hc595, hc164. A técnica é varrer as saídas e ver em um (01) pino, o momento/dado da transição: eis seu dado de entrada.

Outra seria "fazer" portas AND ou OU na unha com diodos e ler a combinação lógica das "entradas".. tenho um projeto assim de décadas atrás onde lia alguns sinais com um pic12c508 bem como tocava alarmes e leds.. qualquer momento acho ele.

 

Em tempo.. desnecessário dizer/pensar que isso daí não te ajudou pois já tinhas definido a estratégia para tal. É que simplesmente senti vontade registrar, ok?

Postado
3 horas atrás, .if disse:

No meu pequeno . de vista, o oscilador interno tem sim boa estabilidade pra este desafio

Não quis deixar esta variável por conta do destino.

3 horas atrás, .if disse:

Apesar de desconhecer a técnica, penso que extrair os dados do sinal composto não deve ser problemático mesmo com o uso do osc. interno. Penso também que esta foi a conclusão que chegaste.

Sim.

Há cerca de 40 anos fiz isso com CIs da série 4000. Acho até que foi menos trabalhoso que agora. Na época o canal de comunicação era via fibra ótica, Com sinal mais estável.

3 horas atrás, .if disse:

Digamos agora que precisas de mais pinos. ... qualquer momento acho ele

Não quis usar um PIC16F628. Ela já permitiria usar um cristal e ainda sobrariam muitos pinos.

Talvez eu tenha querido este desafio, ou tenho TOC, hahaha!

3 horas atrás, .if disse:

ok?

Ok!! Fique libre para registrar.

MOR_AL

Postado

2+2 = 5

Papel aceita tudo. Ainda não testei a ideia abaixo, na prática a teoria é outra. Fica a ideia para teste.

 

sem titulo.png

Agora que percebi como o texto ficou pequeno. Os transistores são NPN, resistores associados são 10k no coletor e 100k na base, realimentação do operacional de 820R, divisor de tensão na entrada + do opamp, 2x 10k.

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@Sérgio Lembo

É isso aí.

Esta solução é muito dependente da condutividade da água. Inclusive o cloro também altera muito a condutividade.

Eu já tinha feito um aparelho com esta solução. Funcionou bem, depois que eu ajustei os valores das resistências.

Segue o meu diagrama.

guaLM339.jpg.36f2b0a767bfc8443e461d48739aee5c.jpg

O ideal, para este caso com apenas dois condutores da caixa para a cozinha, é você colocar um potenciômetro no lugar dos resistores que concorrem aos sensores.

Retira todos os sensores da caixa e ajusta (e mede) o potenciômetro para apagar todos os leds.

Coloca o sensor de nível mais baixo da caixa dentro da água. Gira o pot (e mede) até acender o led 1.

Vai repetindo essas etapas até a caixa cheia.

Depois inverte a sequência. Com isso você tem os valores máximos e mínimos para cada nível.

Tira a média da resistência e você tem o valor ideal para cada nível.

Depois é considerar que cada valor do próximo resistor deve ser o paralelo dele com os que já estão com o sensor na água. 

Este procedimento deve ser feito para cada local onde for instalado o aparelho, pois em outro local a resistividade da água pode ser diferente.

Fiz isso quando morava em outra casa e funcionou por anos a fio. Por isso é que eu passei a considerar a troca do sensor, que era apenas 10cm na ponta de um fio desencapado e enrolado em um tubo marrom cola 20mm, por um sensor de nível com reed, destes vendidos no mercado. Com isso a resistividade da água não importa.

A passagem do fio paralelo desde a caixa (sensores), no sótão, até a cozinha (aparelho), se tornou além de difícil, deselegante. Por isso é que agora estou considerando a informação do nível via RF.

MOR_AL 

 

 

 

MOR_AL

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2 horas atrás, Sérgio Lembo disse:

@MOR_AL Caro amigo, ser dependente da condutividade da água funciona mas é cruel, vale como exercício da teoria. Para me livrar disso é que coloquei os transistores.

Sua ideia é boa.

Um dos fios permanece com Vcc/2 devido ao AmpOp. Cada transistor conduzindo solicita uma corrente fixa, que se reflete na saída do AmpOp. O acionamento dos transistores, via base, vai solicitar menos que 0,25mA. Considerando que a resistência da água entre cada fio da base e do comum seja cerca de 100k (chutei, não me lembro mais quando medi), A corrente fornecida à base seria de (2,5 - 0,65) / (100k + 100k) = 9,25uA. Considerando-se um beta mínimo de 100, a corrente de coletor chegaria a 9,25uA x 100 = 0,9mA. A ddp sobre os resistores de coletor seria de 0,9mA x 10k = 9V. Como bastam 2,5V para que o transistor quase sature, então cada transistor chegaria a quase saturação (o HFE cai ao chegar perto da saturação). 

Se o fio comum ficasse próximo (algo como 1 a 2cm) dos outros, a corrente de base estaria com mais folga ainda. 

Eu alteraria a resistência de realimentação para um valor tal, que cada nível aumentasse a tensão na saída do AmpOp em 1/5 x (2,5 - (Vcc - Vc0Max do AmpOp)) (4 níveis: 25%; 50%; 75% e 100%), o que poderia ser algo como 0,4V.

 

Parabéns pela sua ideia. Se você chegar a montar e testar, divulgue o resultado aqui pra nós.

MOR_AL

Postado
Em 10/09/2024 às 12:48, MOR_AL disse:

 

  • Será que posso simplesmente inserir um cabo coaxial (50 ohms) e pegar o terra de um ponto próximo na PCI?
  • Haveria alteração na transmissão em função deste ponto?
  • O tamanho do cabo coaxial, entre 1 e 2 metros alteraria na potência transmitida? 
  • O cabo coaxial precisaria ter o comprimento relacionado com a frequência transmitida, para esta otimização? Pergunto isso porque sei que o comprimento do cabo coaxial pode ser usado para formar um capacitor ou um indutor.

 

Bem... como você sabe, caro @MOR_AL, não tenho muito conhecimento técnico. Não sei se existe um "decibelímetro" para ondas de rádio, como tem para ondas sonoras... Mas se houver, você poderia, quem sabe, colocar o transmissor com sua anteninha recomendada, a dois metros desse "rádio-decibelímetro" e medir a intensidade. Em seguida mudar a distância para, digamos, 4 metros e verificar de novo. Aí soldar um cabo coaxial de, digamos, outros 2 metros, no transmissor cuidando para que seu fio interno tenha, na ponte, na parte exposta, o mesmo comprimento/formato da anteninha. E aí verificar (se há) perda, de que ordem é essa perda, etc., observando agora a distância de 2 e 4 metros entre esse "rádio-decibelímetro" e a ponta exposta do cabo coaxial. Ou até pensar num  caso-verdade, afastando o tx, uma hora sem o cabo e outra com, na mesma distância entre a caixa d'água e a cozinha...

 

Como falei, de rádio só sei escutar música mesmo. Mas como você disse

 

Em 10/09/2024 às 12:48, MOR_AL disse:

Sei que aqui no fórum tem gente que é radioamador e que entende do assunto, principalmente o @aphawk, a quem peço sua colaboração

 

quem sabe o @aphawk nos ilumine aqui?

---

 

Ah, e o principal já ia esquecendo, rs...

 

Tava xeretando um outro assunto (cápsula cerâmica para toca discos) e me deparei com um artigo... Não sei se vem ao caso mas parece que nesse artigo aqui (clique) da Revista Nova Eletrônica, tem algo sobre esse assunto. (Se for tiro n'água, desculpe)...

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1 hora atrás, rmlazzari58 disse:

Não sei se vem ao caso mas parece que nesse artigo aqui (clique) da Revista Nova Eletrônica, tem algo sobre esse assunto. (Se for tiro n'água, desculpe)...

Esses são os TX/RX comerciais, que tinha para venda antigamente. 

Eram usados em portão automático. 

O cara do site levantou o esquema e colocou aí. 

Eu tenho vários deles, que ganhei de um amigo meu que era serralheiro. 

 

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Pessoal.

Estou atualizando o meu PC para um novo hardware e Windows. 

Com o Windows novo ficou super rápido, porém estava "limpo", sem os meus programas.

Na terceira vez que tentei dar o boot via HD antigo é que consegui, mas a tela apareceu com a configuração básica.

Consegui chegar aqui, depois de mais de uma hora. Além de ter ficado muito mais lento do que era.

Vou ter que levar o PC de volta e tentar que corrijam.

Por isso é que não estarei atualizando o acesso ao CDH.

Quando corrigir eu volto a postar.

[]'s

MOR_AL

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