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Kit mecânico CNC para fazer PCB


aphawk

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Pessoal,

 

Estou querendo montar uma pequena máquina CNC para poder fazer minhas próprias placas de circuito impresso ( PCB ) .

 

Vejo muita informação na Internet sobre a parte eletrônica e os motores, e tudo encontramos bem fácil em vários sites aqui no Brasil.

 

Mas a parte mecânica me parece bem mais difícil.... , e gostaria de comprar isso já pronto, montado ou em forma de kit mesmo !

 

Alguém sabe quem vende essa parte mecânica, montada ou em forma de kit mesmo, com rolamentos de esferas, para ser a base de uma máquina pequena mas precisa, e de baixo custo ( claro, comparada com as que existem por aí, profissionais... ) , ou que possa fazer essa montagem por encomenda ?

 

Paulo

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Talvez ajude: https://www.youtube.com/watch?v=663zlymwYNU

 

Nesse link tem quase tudo, inclusive desenhos em 3D da parte mecanica.

http://professormarlonnardi.blogspot.com.br/p/construa-sua.html

 

E aqui tem um pdf com todas as medidas da parte mecanica:

https://drive.google.com/file/d/0B3HftVqWfJhcN0JhYUN6TmY2eWc/view

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Ela vai ser parte da máquina? Sei que foi uma retífica um pouco cara. Para o meu amadorismo, estou indeciso se devo optar por uma retífica DiY, comprar uma muito barata, ou preferir um perfurador de placas. O que você acha?

 

Por enquanto eu estava achando que placas padrão ou ilhadas dariam conta, mas estou começando a mudar de ideia. Será que estou com besteira?

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@alexandre.mbm ,

 

Fazem dois anos eu comprei uma micro retifica da Western, baratinha, menos de R$ 100,00 , funciona com uma bateria de nickel cádmio.

 

Para tarefas simples, quebrou o galho, furava as placas sem dificuldade, mas não tinha potência para tarefas como desbastar uma parte da placa.

 

Deixei ela sem usar quase um ano, e quando precisei, a bateria havia estragado, e não achei nenhuma que a substituisse, nem no ML e nem no Ebay....

 

Resolvi comprar uma melhor, e selecionei três marcas, entre elas a Dremel.

 

Aqui em São Paulo tem uma rua inteira dedicada ao comércio de ferramentas, com dezenas de lojas, e resolví ir lá ver as máquinas.

 

Porém, o que aconteceu foi isto : TODAS as lojas vendiam Dremel, e uma das outras marcas eu achei em apenas um loja. A terceira marca não achei em loja nenhuma !

 

Quando perguntei pros vendedores o porquê, escutei esta resposta :

 

A unica marca que é confiável e tem uma grande empresa por trás é a Dremel ( Bosh... ). Tem tudo para ela, até as escovas temos sobressalentes, temos tudo que é acessório, e temos garantia de troca sem nenhum problema. Essas outras marcas são produtos chineses, não existe peças para reparo, e quando precisamos trocar na garantia o fornecedor só cria problemas, então decidimos não comercializar !

 

Aí, me decidí pela Dremel, e comprei em uma promoção no site do Carrefour, comprando com o cartão de crédito deles saiu por cerca de R$ 163,00 já com frete incluso. E estou muito satisfeito com ela, é bem robusta, com bastante potência!

 

Preciso te falar mais alguma coisa ?

 

Ah, sim, quando a máquina estiver pronta , será instalada nela para fazer a fresagem da PCB.

 

Paulo

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  • Membro VIP

Acho que você falou tudo. Estou entendendo que ter apenas um perfurador facilmente tornar-se-á insuficiente.

 

Sou iniciante. Será que aproveitar um dimmer para uma furadeira hobby teria futuro pra mim? Será que o uso do dimmer estragaria o motor dela? Talvez não seja adequado e isso tenha sido invenção de vendedor. Mas o pessoal usa o tal dimmer em liquidificadores. Os motores por certo tem o mesmo princípio de funcionamento. A propaganda é: "transforme sua furadeira numa parafusadeira". Então eu começo a imaginar: em baixa rotação poderá ser fácil aproveitar a furadeira em eletrônica. Principalmente com um suporte. Será?

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@alexandre.mbm ,

 

Sim, uma furadeira em um suporte para permitir furações mais precisas sempre usará um dimmer para controlar a velocidade.

 

O que eu recomendo é comprar um excelente suporte, que permita você baixar a furadeira precisamente, mesmo que seja preciso forçar a furadeira contra a peça que deseja furar.

 

Existem suportes baratinhos que vendem no ML, e são uma porcaria.... eu comprei um que é uma bela porcaria, e pretendo comprar um suporte tipo profissional.

 

O barato costuma sair caro no final....

 

Paulo

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@aphawk

Essas placas de CI feitas com retífica não exigem algumas qualidades da placa?

1 - Nas placas sem fibra de vidro, já observei muitas torcidas. Como se as faces estivessem contidas no espaço das três dimensões e não no plano XY apenas. Isso não causaria maiores ou menores profundidades retificadas?

2 - As placas ficariam limitadas em duas faces, não é?

 

Qual é o seu objetivo? Adquirir conhecimento com a retífica e usá-la em outras coisas? Porque, convenhamos, que é um investimento grande de tempo e dinheiro para apenas fazer placas de CI, já que contamos com soluções bem mais imediatas e baratas. 

Gostaria de conhecer o motivo desta febre de CNC. Ainda não fui infectado por este vírus. :)

MOR_AL

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@MOR ,

 

Eu ví algumas placas serem feitas em uma máquina americana recomendada para PCBs, o dono disse que custa lá nos USA US$ 490 aproximadamente, e essas placas eram de fenolite normal e ficaram muito boas. A precisão era excelente para mim, passava uma trilha entre dois pinos de CI de 0.1"  sem nenhum problema, e o dono disse que já tinha feito várias placas de fibra de vidro com duas trilhas entre os pinos de CI !

 

O dono da máquina disse que tanto faz em fibra ou em fenolite, DESDE que a ponta utilizada na fresagem seja a recomendada pelo fabricante. Disse que isso influencia muito na precisão.

 

Sim, as placas ficam em apenas duas faces , e sem metalização, temos de soldar dos dois lados, então o uso de soquetes de CI fica quase impossível.

 

Meu objetivo é apenas ganhar praticidade. Isso de imprimir em impressora laser, depois transferir com ferro quente, corroer e furar, ou então imprimir em transparência, sensibilizar a placa, colocar no sol, corroer e furar  já me encheu o saco, é um processo sempre sujo, sujeito a quebrar brocas, manchar algo com percloreto, ou algumas trilhas serem mal corroídas, acho que está na hora desse processo manual e arcaico ser abandonado !

 

A velocidade foi satisfatória para mim, bem mais rápido do que eu tentar fazer tudo do jeito antigo, e o melhor : não preciso ficar olhando, apenas espero terminar uma face, vira a placa, espera terminar a fresagem e trocar a ponta por uma simples broca de furação, manda continuar e em menos de um minuto ficou tudo prontinho, achei muito prático !

 

Paulo

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  • Membro VIP

Quer dizer que a fresadora CNC é para eliminar o cobre inútil de um placa virgem e deixar somente as trilhas?

 

Seria interessante poder contratar esse serviço. Mas aqui em Natal não vai ter.

 

@aphawk , você tem um vídeo?

 

Update

 

Achei alguns. Eles mostram técnicas diferentes.

 

1)

 

 

Não entendi o que é o bico laranja. Seria um aspirador ou um soprador?

 

Esse trabalho é mesmo bem preciso!

 

2)

 

 

O cara já disse: caseira. E parece excelente...

 

3)

 

 

Uma técnica diferente. A placa fica mais "comum". O cobre faz a trilha. Não sei o nome dos bois.

 

4)

 

 

Achei esquisito. Cadê o cobre? Como se usa esse tipo de placa? Será apenas um desenho orientador na face sem cobre?

 

5)

 

 

Aqui a primeira técnica fica bem clara.

 

Será que essa fronteira sem cobre não provocarão ruído, a depender das tensões de operação em cada trilha?

 

6)

 

 

Novamente a técnica oposta, que faz uma placa mais "comum". Até então eu só conhecia esse tipo de placa, com as trilhas bem distanciadas.

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  • Membro VIP

Você já sabe quanto é uma PCB-Proto?

Ela não lhe interessa?

Por que?

 

Um artigo que encontrei sem estar procurando:

Sua ideia é operá-la a partir de EAGLEMach3?

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@alexandre.mbm ,

 

Sim, é isso tudo que você postou que eu quero fazer.

 

Usa-se o programa Mach3 para controle, ele pode ler vários tipos de arquivo , inclusive em Gerber, e todos os programas para fazer PCB no computador possuem opção para saída em Gerber.

 

Não quero gastar mais de R$ 3.000.00 nesse projeto, a parte eletronica e motores custa menos de R$ 500,00. A parte mecanica também não custa mais de R$ 1000,00 .

 

Mas não gosto de ter de montar isso , soldar peças, prefiro que alguém faça isso por mim !

 

Essa máquina que você postou por último custa quase R$ 7.000,00 !

 

Paulo

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  • Membro VIP

Preciso saber mais a respeito. Comecei a pesquisar sobre Gerber. Achei um visualizador online que faz uma introdução legal. Também há o gerbv, para quem se interessa por gEDA, Linux e afins. Eu gosto de FOSS. Na verdade, nem tenho Windows. Só por VNC, nos computadores remotos do meu irmão.

 

Será que o FlatCAM presta? Ele pulou na tela aqui! Depois o verei com mais calma. E outras opções gratuitas.

 

Tempos atrás, achei muito massa a forma como são as coisas com o gEDA; mas não tive tempo de aprofundar nisso colecionando e alterando componentes.

 

Fico animado com a existência de projetos como o Freeduino. Mesmo não tendo conhecimento e recursos para alcança-los e utilizá-los de forma imediata. É um caminho a percorrer. Eles me fazem sentir que posso seguir de uma forma "alternativa e lícita".

 

Lembranças: eu sentia uma grande tristeza, em tempos de faculdade (que interrompi), quando me via completamente cercado de xerox de livros e programas piratas mesmo em ambiente acadêmico.

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Em 26/12/2016 às 03:34, alexandre.mbm disse:

Fico animado com a existência de projetos como o Freeduino. Mesmo não tendo conhecimento e recursos para alcança-los e utilizá-los de forma imediata. É um caminho a percorrer. Eles me fazem sentir que posso seguir de uma forma "alternativa e lícita".

 

 

Melhor não ficar tão animado .... o Freeduino é uma cópia do Arduíno, mas na versão que era anterior ao Uno. E usava a mesma IDE do Arduíno. Igual a ele, tivemos os brasileiros Severino, Sanguino, e outros que já me esquecí. Todos foram cópias do hardware original do Arduíno modificadas sutilmente para baratear, e para funcionarem precisavam de programas feitos na IDE original do Arduíno.

 

Resumindo : nada mais do que cópias do original, igual os chineses fazem hoje com o Arduino Uno usando um chip conversor serial-USB no lugar do segundo microcontrolador Atmega do Arduíno original; o Freeduíno foi o primeiro a adotar esse princípio, mas sempre usando a mesma IDE.

 

Paulo

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  • Membro VIP

@aphawk , pelo que entendo, cópias autorizadas. Arduino já é hardware aberto, apenas a marca é reservada. Minha empolgação é devido ao fato de que, quando um grupo [licitamente] se aproveita disso, em geral ele trabalha mais a informação disponível, mastigando-a, gerando documentação e conhecimento que o projeto inicial não tinha feito questão de entregar prontos. Se você enxerga  "trapaça" nesses projetos, por favor me mostre como ela se dá, pois eu não a enxergo. Fazem o que lhes é permitido.

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@alexandre.mbm ,

 

Bom,já que você está pedindo para eu te mostrar,  veja o trecho abaixo, capturado do Fórum do Arduino :

 

 

"When I registered the Freeduino domain name, I was also thinking that it would be a good example for those who were nervous about copying the Arduino design- i.e. was it was "OK to make your own" derivative and sell it, or call it Arduino etc.? (Note that this is all historical- that information is now clearly available). At the time there had only been  a Portugese derivative, followed by the Boarduino (a team-authorized derivative). So, personally, at least , I thought this might give some impetutus to those who wanted to make their own derivative- to make a multitude of designs come about rather than one central board with no derivatives. I always thought the hardware derivatives was going to be the interesting part. The Arduino team had not gotten to the point of releasing the PCB production files, as they did 6 months or so later (to the team's credit!), so several of us were wondering if the hardware derivatives side was going to happen or not.

Westfw, NKcelectronics and Oliver K were kind enough to jump in and quickly reverse engineer the Deicimilia so that we could manufacture a few hundred demonstration copies and release the PCB files. that was pretty interesting- we had a Germany-Florida-California-Vancouver team that had never met, but every couple of weeks these prototype boards that we had designed would show up by Fedex!

The Freeduino anti-trademark (without a trademark or any restrictions since 2007!) was also a nice hack to dilute the uniqueness of the Arduino name/trademark, in line with the above thoughts on diversity in hardware. Even though Arduino is currently trademarked, it's not really a very strong or particularly enforceable trademark, considering all the long-standing derivative product names that have been allowed: http://www.freeduino.org/duino.html

The whole effort  did seem to help make people feel comfortable about their implied right to rip the Arduino design into their own hardware derivative, as the license allows. While that right might seem clear now, it wasn't art all clear back in September 2007 when we launched the Freeduino derivative.

Anyway this is all ancient history, and even though I am sure we were a royal pain in the ass for the Arduino team ,  everything seems to have worked out for the best. There isn't really a need for Freeduino now, as there are so many other duino's."

 

 

Bom, acho que isso acima fala por sí mesmo.

 

Fazer a engenharia reversa de um projeto open, e divulgar um novo projeto open, não vejo no que pode ser violação de direito.

 

Mas a partir do momento que quem fez isso fez centenas de placas e vendeu, ( e isto fez vender bem menos placas originais do ARDUÍNO... ) , vejo a finalidade comercial, e aí reside a ilegalidade dos fatos. O objetivo disso era claramente comercial !!!!

 

Alguém ganhou dinheiro em cima do trabalho original do Arduíno. Se a equipe do Arduino quis processar ou não, é uma outra história. 

 

Me desculpe a sinceridade, mas fazer isto para mim é muito pior do que usar um software pirata, ou usar uma cópia de um livro. Mais uma vez, alguém quis ganhar dinheiro em cima do trabalho dos outros. É a suprema vergonha de um indivíduo incapaz de ganhar dinheiro por seus próprios méritos.

 

Paulo

 

 

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10 horas atrás, aphawk disse:

Mas a partir do momento que quem fez isso fez centenas de placas e vendeu, ( e isto fez vender bem menos placas originais do ARDUÍNO... ) , vejo a finalidade comercial, e aí reside a ilegalidade dos fatos. O objetivo disso era claramente comercial !!!!

 

Precisamos — ou eu preciso, pelo menos — ver se o uso comercial não era permitido.

 

10 horas atrás, aphawk disse:

Me desculpe a sinceridade, mas [...]

 

Tranquilo. Eu gosto.

 

Eu curti a sua resposta porque claramente há um esforço sincero e honesto embutido nela. Mas ainda preciso pensar e pesquisar a cerca do conteúdo. Preciso de tempo.

 

Obrigado por sua atenção. Eu valorizo isso!

 

PS.: sua mensagem está duplicada.

 

 

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18 horas atrás, alexandre.mbm disse:

Eu curti a sua resposta porque claramente há um esforço sincero e honesto embutido nela. Mas ainda preciso pensar e pesquisar a cerca do conteúdo. Preciso de tempo.

 

Obrigado por sua atenção. Eu valorizo isso!

 

Opa, eu que agradeço, meu amigo.

 

Eu gosto de discutir também, sempre saem coisas que todos nós podemos aprender !

 

O que eu quis dizer para você é que aquele comentário em Inglês deixa claro que o autor fez engenharia reversa do Arduíno para poder montar o Freeduino. Oras, porquê, se o projeto do Arduíno é Open ?  Bom, aqui é onde a coisa encrenca.

 

Embora o Arduino seja Open, não se pode modificar o firmware nativo, o sistema de Bootloader dele, e que está amarrado também na Ide do Arduíno para poder passar o programa para ser rodado nele.

 

O cara do Freeduíno quebrou o firmware, ou seja, abriu e modificou para que sua nova placa se comportasse como o Arduíno senão a IDE não ia funcionar ! Aqui houve a violação dos direitos.

 

Mas se fosse algo que o cara fez sem a intenção de comercializar, e publicasse o novo fonte modificado, e também publicasse o layout da placa para que todos possam usar, eu até aceitaria isso, mesmo sabendo que já houve aqui uma pirataria de firmware.

 

O simples fato de o cara fabricar centenas de placas e comercializar torna esse cara mais um dos espertinhos do mundo, bancando o "santo", mas levando dinheiro.....

 

Mas quem sou eu para julgar ?  Bola prá frente, meu amigo !

 

Paulo

 

 

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  • Membro VIP

@aphawk , o código do firmware, você fala dele como sendo fechado. Mas eu sempre me confundo com o termo "firmware", nesse contexto de microcontroladores. Se estamos nos referido ao core e às libraries Arduino, trata-se de código aberto sob LGPL.

 

Será que você está a falar de algo que na realidade é da Atmel?

Preciso de tempo para aprofundar-me nisso.

 

O simples fato de existir uma "engenharia reversa" não é mau em si. Um projeto aberto pode não ser documentado o suficiente para dispensá-la. É preciso saber se o objeto da engenharia reversa foi algo para "esclarecer" ou para "quebrar". Eu quero crer na primeira opção. Não se fica cobrando dos autores originais de um projeto aberto cada pormenor que já poderia estar escancarado. Invés disso, às vezes é adequado e mais educado investigar a coisa sozinho, caso possa ser considerado implícito que não fora lacrado intencionalmente.

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adicionado 1 minuto depois

@alexandre.mbm ,

 

Não é o Core, e nem as libraries, é o firmware do Bootloader !

 

Você já deve ter visto anúncios de Atmega328P no Mercado Livre, onde quem vende coloca " já com bootloader do Arduíno gravado"  :

 

http://produto.mercadolivre.com.br/MLB-736683597-atmega328p-pu-bootloader-arduino-uno-atmel-atmega328-avr-_JM

 

Pura pirataria !

 

Isso não é da Atmel.

 

O Bootloader faz justamente a preparação do ambiente para que os programas compilados na IDE do Arduíno possam ser gravados na memória Flash de programa, e o Bootloader continua também na memória Flash !

 

E quando você compila o programa na IDE do Arduíno, e pede para transferir para a placa do Arduíno, o Bootloader interrompe o programa sendo executado, recebe o novo programa, e grava ele na Flash e já sai executando ele !

 

O processo que é feito por esse Bootloader não é documentado, sendo propriedade dos autores do Arduíno.

 

A engenharia reversa foi justamente sobre o Bootloader !

 

Mas primeiro se aprofunde nisso, pesquise com calma, e depois voltamos a falar sobre isso, ok ?

 

Paulo

 

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  • Membro VIP
Em 28/12/2016 às 22:46, aphawk disse:

Mas primeiro se aprofunde nisso, pesquise com calma, e depois voltamos a falar sobre isso, ok ?

 

Sim. Certamente o farei. Até porque, para não mentir por omissão, preciso confessar neste momento que estou para receber um desses. Eu vou estudar antes de usar.

 

Update

 

@aphawk, você está me dizendo que qualquer "compatível com Arduino", que também seja compatível com o fluxo de trabalho, é pirata por ter "clonado" o bootloader?

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5 horas atrás, alexandre.mbm disse:

 

@aphawk, você está me dizendo que qualquer "compatível com Arduino", que também seja compatível com o fluxo de trabalho, é pirata por ter "clonado" o bootloader?

 

Não é tão simples assim ...

 

https://www.arduino.cc/en/Hacking/Bootloader?from=Tutorial.Bootloader

 

Você pode pegar um Atmega328P, e gravar o bootloader original do Arduíno nele, e pronto, é totalmente legal fazer isso !

 

O que não pode fazer é COMERCIALIZAR o chip gravado com o bootloader..

 

Você pode pegar um Atmega328P, sem bootloader, e com um gravador externo pode gravar diretamente o arquivo binário ( objeto ) gerado pela IDE na compilação, e também está totalmente legal.

 

Se você pegar um Arduíno original, gravar nele o seu programa, e com isso montar um produto e vender, também estará totalmente legal, DESDE QUE você forneça junto algum tipo de arquivo que possa ser recompilado pelo usuário final de seu produto usando a IDE do Arduíno, inclusive nas novas versões !

 

Você pode pegar os arquivos disponibilizados no site do Arduíno, fazer a placa de circuito impresso cópia do Arduíno, e usar à vontade para seu projeto, mas não poderá COMERCIALIZAR essa placa, concorrendo com o próprio Arduíno.

 

De uns dois anos para cá, existem outros fabricantes que fecharam um acordo comercial com o pessoal do Arduíno, e eles podem fabricar e comercializar essas placas, usando a marca Genuíno.

 

Arduíno foi idealizado para aprendizado, e a ideia inicial era que você montasse o seu próprio Arduíno, ou comprasse diretamente do pessoal do site do Arduíno. Nunca foi permitido que outros produzissem uma cópia exata para vender, concorrendo com o Arduíno, mas como na China não existe direito autoral e nem patente, eles fabricavam e vendiam para quem quiser, e logo algumas empresas pediram que fossem feitas pequenas alterações, e vendiam esses modelos por meio de sites na China, assim escapando de pagar os direitos autorais .....

 

Infelizmente, o dinheiro fácil é um enorme incentivo à pirataria !

 

Paulo

 

 

 

 

 

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  • 5 meses depois...

@mlegnari ,

 

Não consegui ainda fazer a modificação, mas fiz a impressora 3D, só falta trocar agora o sistema de cabeçote e trocar um novo firmware; como ainda estou com problema na mão esquerda tá bem difícil fazer isso no momento....

 

Quanto a máscara de solda, DEPOIS que a placa fica pronta na CNC é que você pode aplicar a máscara, mas teria de ser pelo velho método de impressão mesmo...

 

Ainda não pesquisei isso a fundo, vou pesquisar e se achar algo eu posto aqui.

 

Paulo

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