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Qual a diferença de um Flip Flop para um Latch?


Ir à solução Resolvido por rjjj,

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O Schmidt trigger não tem memória, ele apenas põe na saída o que tem na entrada. 

Da mesma forma que quando colocamos um resistor entre a saída e a entrada do comparador de tensão, formando um circuito de histerese. 

 

O latch tem memória, se eu jogo um na entrada temos um na saída, se após isso eu coloco zero, ele continua um até que seja resetado. 

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Não estou dizendo que sou melhor que o senhor,  também não quero ofender ninguém aqui, nem fazer uma "guerra de conhecimento". Só quis explicar aqui as diferenças entre um latch e um flip flop,  pois muita gente tem esta duvida, assim como eu também ja disse. Mas um latch é usado como memória,  isto é fato,  como o senhor falou,  e como muitos outros disseram. Mas ele também é usado em outras aplicações. Ele pode inclusive fazer algo semelhante ao que faz um shimitt trigger,  ou seja,  a partir de um sinal que possui diversos níveis de tensão,  transformando em pulsos quadrados de um sinal binário. Ja fiz esta experiência aqui em casa. Fiz um latch com transistores mosfets,  com a entrada de um ligado a entrada de outro. Na entrada ainda liguei o terminal central de um potenciômetro,  correspondente ao seu cursor. E nas pontas,  liguei um de seus terminais ao +Vcc, e a outra ponta ao  Gnd. E na saida do latch liguei um transistor de isolação ligado a um led. Ao girar o cursor do potenciometro, em um certo ponto o led acendia bruscamente,  e assim permanecia. Se eu girasse o cursor do potenciometro ao contrario,  o led apagava indicando que na saida eu tinha um sinal retangular,  ao contrario do sinal linear que eu teria se eu ligasse o led diretamente no cursor do potenciometro,  indicando que eu teria um sinal liear,  pois o brilho do led aumentaria e diminuiniria gradativamente,  ao contrario da saida do latch em que ele acende e apaga bruscamente. Se eu retirar o potenciometro e começar a aplicar pulsos positivos e negativos na entrada deste latch,  irei ver que o led se comporta da mesma forma,  e retirando este pulso,  o estado do led se mantem,  indicando que o circuito é uma memória!

adicionado 5 minutos depois

Sim o senhor esta correto em pensar desta forma.  O shimitt trigger não memoriza estados,  se você retirar o sinal da entrada,  ele volta ao estado anterior,  ou ao seu estado normal. Só que 40106  tem um shimitt trigger,  e logo após um latch,  para memorizar os estados,  e ajudar na histerese como o senhor falou,  e assim produzir na sainda uma onda retangular ou quadrada mais perfeita!

adicionado 19 minutos depois

@Mestre88 Pense comigo,  num shimitt trigger comum,  ele produz uma onda retangular ou quadrada na saida,  mas ao retirar o sinal da entrada ele volta ao seu estado normal. Mas no 40106,  isto não acontece, porque ele tem um latch trabalhando em conjunto  com shimitt trigger,  de modo que quando a tensão na entrada atinge o limiar de disparo,  o circuito muda de estado,  mas quando esta tensão na entrada começa a cair,  por exemplo num sinal senoidal,  o circuito mantem o estado na saida,  pois o latch memoriza o mesmo,  passando para um novo estado,  somente quando a onda senoidal ou outra forma não binária,  chegar em zero volt,  quando o shimitt trigger atinge o seu limiar de disparo negativo,  e então da um novo pulso para troca de estado no latch,  garantindo que na saida se tenha uma onda com uma quadratura mais perfeita. 

 

 

 

A diferença basica entre um latch e um flip flop,  e que este último além de ser formado por dois latchs,  precisa da aplicação de um sinal de relógio em conjunto com com o sinal das entradas para trocar de estado. Ja o latch nao,  apenas os sinais nas suas entradas são suficientes para fazer ele mudar de estado.

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@aphawk

Paulo, o autor deve ter lido uma explicação mal feita e por conta disso está confuso.

@Tarcisio Zewe Duarte , quando começamos a aprender eletrônica nos é passado alguns circuitos básicos. Flip flop com 2 transistores e resistores é um deles. As adições de capacitores capazes de transformá-los em osciladores mono ou astáveis são suas variações básicas. O fato dos integrados utilizarem vários transistores cmos sem uso de resistores deve-se a simplificação construtiva pois é muito mais simples e menos volumoso implantar um monte de transistores num integrado que um único resistor. Memorização de condição lógica e oscilador são apenas aplicações ou funções que podem ser obtidas a partir desse circuito básico.

Latch é uma função e se caracteriza pela capacidade de memorizar, reter e disponibilizar a utilização de um valor obtido no momento adequado por tempo indefinido mesmo que a entrada venha a variar. Esse conceito tanto é utilizado na manipulação de dados lógicos como analógicos com óbvias diferenças construtivas. No ADC há um circuito de Sample & Hold com entrada ativa somente nos primeiros ciclos que mantém o valor analógico memorizado enquanto a conversão é processada mesmo que a entrada analógica venha a variar. Temos ali um latch analógico.

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É ai que mora a controvérsia,  muitos dizem que a diferença entre um latch e um flip flop,  é que o flip flop opera com oscilador de relógio,  e o latch não. Outros dizem que não há diferença entre um latch e um flip flop,  que os dois são termos sinonimos. Outros dizem,  como você disse agora, que lach é o nome da função executada por um circuito flip flop.

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@Tarcisio Zewe Duarte ,

 

Não existe controvérsia, e sim desinformação. Como sempre existe a verdade e existem as "versões".

 

Um flip-flop é um bloco lógico. Um latch é uma função lógica, construída A PARTIR de blocos lógicos.

 

Vamos colocar alguns nomes corretos nisto tudo ?

 

Não vamos mais falar em OSCILADOR DE RELÓGIO, e sim em SINAL DE CLOCK.

Estamos falando de Eletrônica DIGITAL, e não ANALÓGICA. Portanto não falaremos mais também  de Schimidtt Triggers, eles são apenas um condicionador de nível de histerese em uma entrada digital. Mais nada além disso, sem nenhuma função como bloco lógico.

Se insistir nesses termos, a confusão vai continuar.

 

Vários blocos lógicos utilizam o sinal de clock para dizer que no instante em que ele muda ( pode ser para cima ou para baixo, depende da construção do bloco lógico ) a saída vai apresentar um determinado valor, que é sempre obtido usando-se a tabela verdade do bloco lógico. Ou seja, o sinal de clock é apenas uma REFERÊNCIA DE TEMPO para que o bloco lógico faça o seu trabalho no instante correto.

 

Como exemplo, temos os blocos lógicos de flip-flops de vários tipos : tipo JK, tipo D, tipo T, e um que é pouco utilizado que é o RS Sincrono.

 

Alguns blocos lógicos não usam o sinal de clock, como por exemplo o famoso flip-flop tipo RS normal ( assíncrono ).

 

Um LATCH é um circuito construído a partir de blocos lógicos, cuja função é manter uma cópia do nível presente na ENTRADA de DADOS em sua SAÍDA, independente de qualquer variação em sua entrada, sendo que a única maneira de se alterar essa saída é quando uma determinado pino de controle sofre uma variação ( que pode ser de clock, com nível de subida ou nível de descida, ou de nível fixo, pois alguns podem permitir que a saída mude acompanhando a entrada enquanto o nível deste sinal seja alto ou baixo). Sem o Latch , adeus computadores !

 

Se você reparar nos circuitos onde se usam microprocessadores, vai ver que sempre existem CI's dedicados para fazer o Latch, seja na entrada ou na saída. Cito entre eles os velhos 74HCT373 e o 74HCT374, usados em mais de 95% de todos os computadores mais antigos ( Sinclair, TK82C, TK85, APPLE II , IBM PC XT,  MSX ....... ).

 

 

 

Infelizmente tem um monte de conceito errado em tudo que é site, se você ler a Wikipédia vai ver que eles mesmos fazem essa confusão. Por isso que não devemos nunca nos basear em sites onde qualquer um pode escrever alguma coisa achando que é o correto.

 

Mas pegue um livro sério, desses que são usados nas faculdades, que mostram toda a teoria com exemplos de mapas de Karnaugh, diagramas de estado, culminando nas máquinas de estado, e vai ver que fica muito clara a diferença entre eles.

 

Por último, lembro que não estamos fazendo nenhuma disputa de conhecimento ou de quem sabe mais.... mas nós que estamos aqui faz um tempinho zelamos pela "solidez" dos conceitos colocados nos posts, pois muita gente vem aqui no CDH procurar informações para ajudar no seu aprendizado.

 

Paulo

 

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@aphawk Na verdade sempre gostei de analisar as coisas no nível mais baixo de abstração,  ou seja no nível de transistores,  pois facilita no entendimento de entender como as coisas funcionam na realidade. Em diagrama de blocos,   como na maioria das vezes são omitidos muitos detalhes,  como no exemplo em que você citou agora na questão do clock. Em diagrama de blocos,  ele simplesmente é tratado como sinal de clock,  mas na verdade ele é um oscilador astável que produz uma onda quadrada como sabemos. Outro exemplo do é do 40106 citei anteriormente, na realidade ele é composto internamente por um shimitt trigger,  por um flip flop,  e por um inversor na saída,  mas em diagrama de blocos estas informações são omitimidas,  inclusive em alguns dstashets de alguns fabricantes,  nem mostra como é a constituição interna dos seus transistores,  apenas o da National e da Fairchild trazem esta informação,  e isto ocorre em muitos outros circuitos. É sabio como você,  que a eletrônica analógica,  preocupa-se mais com análise de circuitos a nível de hardware própriamente dito,  como os circuitos estão constituidos,  dimensionamento dos componentes. Ja a eletrônica digital tem duas ramificações:  a primeira,  assim como no caso da eletrônica analógica,  se preocupa com a constiuição e funcionamento fisico dos circuitos,  normalmente de interesse mais do pessoal da área de eletrônica,  pois quem é desta área sabe que muitos dos circuitos digitais provém dos analógicos,  sendo que, alguns circuitos analógicos podem operar de forma digital,  se algumas alterações forem feitas,  como por exemplo um amplificador operacional,  como o próprio nome diz é um amplificador,  mas o mesmo é bastante utilizado na eletrônica digital como comparador,  como oscilador VCO em conversões A/D,  temos também por exemplo a porta lógica NOT cmos,  que nada mais é do que um circuito de saída de um amplificador de simetria complementar, também chamado de "push pull",  um amplificador comum formado por dois transistores ligados em cascata,  pode vir a se tornar um flip flop por exemplo,  você pegar a saida do segundo transistor,  e realimentar a entrada do primeiro,  que ela estará em fase,  podendo "travar"  o circuito (função latch),  enfim o que muitas vezes define se um circuito opera de forma digital ou analógica é modo de operação dos transistores,  se ativa ou linear,  ou no corte e saturação apenas.

Mas além desta a uma segunda forma de analisar a eletrônica digital,  que é na forma de blocos,  nos quais como dito anteriormente,  muitos detalhes dos circuitos são omitidos,  importando muitas vezes apenas a função que cada bloco faz. Este método de análise normalmente é mais utilizado por profissionais de T.I. e programadores,  nos quais pra eles importa apenas a função que cada bloco executa,  ignorande detalhes de hardware mais profundos.

Eu gosto de analisar a eletrônica digital destas duas formas,  tanto como em blocos,  como também a nível de transistores,  pois os diagramas em blocos podem te auxiliar num entendimento inicial dos circuitos,  mas depois parece que ele fica manco,  pois sem fazer uma analise a nível de transistores,  você pode começar a se indagar "como tal bloco consegue executar uma determinada função?"

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35 minutos atrás, Tarcisio Zewe Duarte disse:

Outro exemplo do é do 40106 citei anteriormente, na realidade ele é composto internamente por um shimitt trigger,  por um flip flop,  e por um inversor na saída,  mas em diagrama de blocos estas informações são omitimidas

Não é que é omitido, é porque não tem mesmo.

O circuito interno do 40106 é equivalente a isso:

img2001.gif

 

O objetivo daqueles dois mosfets se realimentando internamente na porta Schmidt Trigger não é formar um Flip Flop, e sim evitar o uso desses resistores que aparece na figura.

Os circuitos integrados CMOS não tem resistores internamente, isso serve para diminuir o custo e economia de egia com o CI em uso.

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@Mestre88 Mais uma vez tenho que discordar de você mestre. Pois poderia se dizer que é um divisor de tensão formado por transistores,  para polarização do estágio seguinte, se fosse apenas um "inversor" somente. Mas perceba que são dois,  um de costas para o outro,  formando um elo de realimentação positiva,  formando assim um flip flop assíncrono básico,  cuja função e travar o estado do circuito,  até que um novo pulso de transição seja aplicado a entrada, de modo a se ter na saida uma onda com quadratura melhor,  como ja havia mencionado em parágrafos anteriores.

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@Tarcisio Zewe Duarte ,

 

Nem sempre o sinal de clock é um circuito oscilador de onda quadrada !

 

Muitos circuitos usam como sinal de clock uma simples porta de saída, onde uma lógica combinacional ( formada por blocos lógicos ) gera esse sinal para que outros circuitos lógicos façam a sua funcão ( como o LATCH ).

 

Mesmo quando exista um gerador de sinal de clock, ele não precisa ser uma onda quadrada, pode ser de duty cicle diferente de 50% que vai funcionar em quase todas as situações.

 

Quanto ao 40106, não cabe a sua descrição de funcionamento, pois se existisse um latch interno ele nao poderia alterar a sua saida quando a própria entrada alterar de valor !

 

O sistema de transistores a que você se referiu como Latch para mim é um excelente exemplo de realimentação positiva, melhorando bastante a transição de nível. Mas mais uma vez , isso não é um latch, pois a mudança de nível na entrada força a saída a mudar. Se fosse um latch, isso nunca poderia acontecer.

 

Paulo

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@aphawk   nesta questão o senhor está correto, pois nem sempre um sinal de clock constante e também nem sempre quadrado,  as vezes pode ser retangular,  e também um pulso,  por exemplo provindo de um botão,  por exemplo num circuito em que existe um flip flop que faz a função liga desliga no circuito. 

Ja na questão do 40106,  acredito que o senhor não esteja correto. Claramente  existe dentro dele um flip flop assíncrono simples. Não entendo como senhor ainda pode estar se confundindo com isto,  pois o senhor define corretamente um flip flop "circuito de realimentação"(isto é um flip flop)  mas depois nega que ele seja logo na sequência,  também ainda depois da uma definição totalmente errônea do mesmo: " isso não é um latch, pois a mudança de nível na entrada força a saída a mudar. Se fosse um latch, isso nunca poderia acontecer". Ora um flip flop funciona exatamente ao contrario disto que o senhor disse,  pois um sinal aplicado na entrada força um flip flop mudar,  memorizando o estado do mesmo quando o pulso é retirado,  e o mesmo só muda quando um pulso de fase ou polaridade contraria for aplicado a entrada do mesmo,  e isto ocorre no 40106,  pois toda vez que um nível de tensão é aplicado no shimitt trigger o mesmo aplica um pulso de transição na entrada do flip flop a jusante. Não entendo qual a dificuldade do senhor em entender isto.

 

adicionado 5 minutos depois

Acho que o senhor esta confundindo o flip flop com latch assim como eu tambem estava no inicio desta discução. Mas ai o outro colega aqui esclareceu que ambos os circuitos (assíncrono)  o qual com apenas pulso na entrada modifica o estado do mesmo,  é um flip flop,  e tambem o circuito que além do pulso nas entradas precisa tambem de um pulso de clock em conjunto que o habilite para mudar de estado (síncrono) também é um flip flop. Latch como ele falou é o nome da função executada por ambos os circuitos. 

adicionado 11 minutos depois

Qualquer circuito com realimentação positiva pode se transformar em um flip flop

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10 minutos atrás, Tarcisio Zewe Duarte disse:

Ora um flip flop funciona exatamente ao contrario disto que o senhor disse,  pois um sinal aplicado na entrada força um flip flop mudar,  memorizando o estado do mesmo quando o pulso é retirado,  e o mesmo só muda quando um pulso de fase ou polaridade contraria for aplicado a entrada do mesmo,  e isto ocorre no 40106

Nem sempre um sinal faz um flip flop mudar, ele é sensível somente a uma borda da onda, seja de subida ou de descida (depende de sua construção).

No 40106 não tem essa de subida ou descida, ele altera a saída junto com a entrada o tempo todo no mesmo momento. Não tem memória.

 

Confira os gráficos:

Flip Flop (sensível a borda de subida):

f075e89cedbdeeab61eb.png

 

A porta NOT Schimidt Trigger:

TempNOT.gif

 

 

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Do ponto de vista da Eletrônica Digital, persisto nos conceitos que dei no começo do tópico. Deixo aqui as seguintes folhas de dados da STMicroelectronics F5Rua4D.gif.

 

 

74V1T77 - SINGLE D-TYPE LATCH

 

74V1G79 - SINGLE POSITIVE EDGE TRIGGERED D-TYPE FLIP-FLOP

 

 

Apesar disso, entendo o posicionamento do @Tarcisio Zewe Duarte sobre a definição de latch. Uma trava eletrônica com BJT, FET ou SCR também possui o efeito de latching, que em Inglês seria o contrário de momentary.

 

 

 

Espero ter ajudado GbhmuXl.gif.

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1 hora atrás, Mestre88 disse:

Nem sempre um sinal faz um flip flop mudar, ele é sensível somente a uma borda da onda, seja de subida ou de descida (depende de sua construção).

No 40106 não tem essa de subida ou descida, ele altera a saída junto com a entrada o tempo todo no mesmo momento. Não tem memória.

 

Confira os gráficos:

Flip Flop (sensível a borda de subida):

f075e89cedbdeeab61eb.png

 

A porta NOT Schimidt Trigger:

TempNOT.gif

 

 

Sim no caso do 40106  ele não tem função uma memória própriamente dita,  e sim  modelar a forma de onda mais retangular. O problema que o senhor está classifindo o circuito apenas  pela forma de onda,  quando na verdade um flip flop pode operar de diversaas formas,  como memória,  monoestável,  e como no caso do 40106 que na maioria dos casos é utilizado como oscilador,  na operação astável e disparador. Pelo que percebo,  você considera um flip flop apenas um circuito utilizado como memória,  como na verdade não é!

adicionado 10 minutos depois

@rjjj Isso mesmo,  um flip flop cuja função é um latching,  pode  ser contruido de diversas formas,  seja um transitor bipolar,  transistor mosfet, váuvula triodo,  relé,  contator,  um SCR  e um  triac ja são flip flop por natureza.

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5 horas atrás, rjjj disse:

Do ponto de vista da Eletrônica Digital, persisto nos conceitos que dei no começo do tópico. Deixo aqui as seguintes folhas de dados da STMicroelectronics F5Rua4D.gif.

 

 

74V1T77 - SINGLE D-TYPE LATCH

 

74V1G79 - SINGLE POSITIVE EDGE TRIGGERED D-TYPE FLIP-FLOP

 

 

Apesar disso, entendo o posicionamento do @Tarcisio Zewe Duarte sobre a definição de latch. Uma trava eletrônica com BJT, FET ou SCR também possui o efeito de latching, que em Inglês seria o contrário de momentary.

 

 

 

Espero ter ajudado GbhmuXl.gif.

 

Entender o posicionamento dele é uma coisa. 

 

Estar correto o conceito que ele tenta transmitir quando defende a posição dele é outra.

 

Estamos falando de Eletrônica Digital, e não Analógica.

 

O fato da realimentação positiva ajudar a tornar a mudança do sinal melhor, fazendo a mudança de nível ser mais rápida, não significa que o circuito exerceu a função de Latch, pois a própria definição de um circuito lógico de Latch implica em pegar o sinal presente na entrada e apresentar o mesmo na saída, em um determinado instante que é definido pela transição do sinal do clock.

 

Após este instante, o sinal na saída está CONGELADO, independente do que aconteça na entrada do circuito, e a saída só deverá poder mudar ou não na próxima transição do clock, mas NUNCA NA MUDANÇA DO SINAL DA ENTRADA !

 

No Cd40106, não existe trava nenhuma, pois basta o sinal na entrada se alterar e pronto, a saída vai mudar também ! 

 

Cadê a memória devido à função Latch ???

 

Eu estou apontando isto em todo post, mas não está adiantando... já imaginou você construir um latch dessa maneira e tentar usar ele em algum circuito digital ?

Vai ter alguma utilidade a saída variar no instante em que a entrada variar ?

Isto é mesmo um Latch ?

 

Se considerar os seus exemplos analógicos, os quais não tem nada a ver com a função digital Latch, o SCR é um latch analógico mesmo, pois uma vez disparado ele mantem o estado até ser “desligado”, independente do que acontecer no gate. Neste caso, o gate é o equivalente do sinal de clock, ou seja, é quem define o disparo da trava.

 

Já o BJT, FET e o MOSFET não são latchs analógicos por definição, mas claro que podem ser montados circuitos com eles que também fazem a função lógica Latch, como podemos ver nos circuitos internos simplificados dos CI’s digitais.

 

Uma definição mais atualizada diz que se o bloco lógico flip-flop tiver uma entrada de controle que funcione na transição de nível, então ele passa a ser chamado de Latch. Mas o funcionamento do bloco vai depender da configuração de todas as entradas.

 

Me parece mais acertada para os dias atuais.

 

Paulo

 

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Este é o ponto que o senhor não esta entendendo e está fazendo confusão,  nem todo flip flop é utilizado na função de latch (memória). Em nenhum momento disse que o 40106,  era uma "memória"  mas existe um flip flop nele sim. 

Outro ponto que estou vendo que o senhor está fazendo é em relação a definição de "eletrônica digital"  quando o senhor diz:  " Se 

considerar os seus exemplos analógicos, os quais não tem nada a ver com a função digital Latch, o SCR é um latch analógico mesmo, pois uma vez disparado ele mantem o estado até ser “desligado”, independente do que acontecer no gate. Neste caso, o gate é o equivalente do sinal de clock, ou seja, é quem define o disparo da trava". Ora por definição teórica,  qualquer circuito que opere no modo chaveamento com apenas dois niveis de tensão,  localiza entre 0 V e + Vcc,  é um circuito digital. Embora ele possa estar combinados com circuitos analógicos,  que trabalha com diversas formas de onda e níveis de tensão,  naquele ponto em que ele trabalha apenas com uma forma de onda retangular ou quadrada em apenas dois níveis de tensões bem definidos,  ele pode ser considerado em suma como sendo um circuito digital naquele ponto,  o qual combinado com os outros circuitos analógicos,  forma um circuito hibrido.

 

adicionado 16 minutos depois
4 horas atrás, aphawk disse:

 

Entender o posicionamento dele é uma coisa. 

 

Estar correto o conceito que ele tenta transmitir quando defende a posição dele é outra.

 

Estamos falando de Eletrônica Digital, e não Analógica.

 

O fato da realimentação positiva ajudar a tornar a mudança do sinal melhor, fazendo a mudança de nível ser mais rápida, não significa que o circuito exerceu a função de Latch, pois a própria definição de um circuito lógico de Latch implica em pegar o sinal presente na entrada e apresentar o mesmo na saída, em um determinado instante que é definido pela transição do sinal do clock.

 

Após este instante, o sinal na saída está CONGELADO, independente do que aconteça na entrada do circuito, e a saída só deverá poder mudar ou não na próxima transição do clock, mas NUNCA NA MUDANÇA DO SINAL DA ENTRADA !

 

No Cd40106, não existe trava nenhuma, pois basta o sinal na entrada se alterar e pronto, a saída vai mudar também ! 

 

Cadê a memória devido à função Latch ???

 

Eu estou apontando isto em todo post, mas não está adiantando... já imaginou você construir um latch dessa maneira e tentar usar ele em algum circuito digital ?

Vai ter alguma utilidade a saída variar no instante em que a entrada variar ?

Isto é mesmo um Latch ?

 

Se considerar os seus exemplos analógicos, os quais não tem nada a ver com a função digital Latch, o SCR é um latch analógico mesmo, pois uma vez disparado ele mantem o estado até ser “desligado”, independente do que acontecer no gate. Neste caso, o gate é o equivalente do sinal de clock, ou seja, é quem define o disparo da trava.

 

Já o BJT, FET e o MOSFET não são latchs analógicos por definição, mas claro que podem ser montados circuitos com eles que também fazem a função lógica Latch, como podemos ver nos circuitos internos simplificados dos CI’s digitais.

 

Uma definição mais atualizada diz que se o bloco lógico flip-flop tiver uma entrada de controle que funcione na transição de nível, então ele passa a ser chamado de Latch. Mas o funcionamento do bloco vai depender da configuração de todas as entradas.

 

Me parece mais acertada para os dias atuais.

 

Paulo

 

Não sei porque o senhor ainda insiste na ideia que "flip flop é apenas aquele modelo de circuito formado por dois estágios,  um mestre e um escravo,  sincronizado por um sinal de clock,  alem do sinal da entrada. Sim ele é um flip flop,  isto é verdade,  mas existem outras configurações que também são um flip flop, sendo uma delas a do flip flop assíncrono,  o qual não precisa de um pulso de clock para operar, apenas sinais nas suas entradas fazem o circuito mudar de estado, muitas vezes formado por um estágio só.

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@Tarcisio Zewe Duarte ,

 

Repare bem : eu estou discutindo O LATCH , não o flip-flop.

 

LATCH é uma função de um circuito lógico, o qual é formado por flip-flops. Essa função eu também já descreví nos posts anteriores com detalhes técnicos imprescindíveis !

 

O que tem dentro do CD40106 é um circuito de realimentação positiva, MAS NÃO É UM LATCH, pelo motivo que eu já expliquei nos tópicos anteriores.

 

Em nenhum dos meus posts eu disse que “todo flip flop tem a função de latch”.

 

Expliquei logo no começo que existem vários tipos de flip flops, inclusive ressaltei o famoso flip flop tipo SR por poder ser síncrono ou assíncrono.

 

Quem disse que tem um Latch dentro do 40106 foi você, e eu não concordei com isso, e este é o motivo de toda esta discussão que estamos tendo aqui, claro que educadamente e até para fins didáticos.

 

Quanto a separar a Eletrônica Digital da Analógica, é para tentar fazer que você entenda o que acontece naquele

circuito no meio do 40106, que você insistiu até agora pouco que era um Latch, mas neste seu último post você mesmo mudou e disse que é um flip flop, o que, com uma certa liberalidade,  dá para aceitar, mesmo que seu funcionamento não seja o que está definido nas tabelas verdades dos tipos existentes.

 

Tente achar algum tipo de flip flop que tenha apenas uma entrada, e que mude a saída quando essa entrada muda ... não vai achar nada, pois isto é a definição de um seguidor de sinal, não a de um flip flop.

 

No final do seu post, você diz que eu estou insistindo numa ideia de flip flop, e colocou uma definicão como se eu tivesse escrito isso.... se olhar todos os meus posts, não vai achar NADA sobre essa “ideia” de flip flop  como dois estágios, um Mestre e um Escravo.

 

Por último, acho que você não percebeu que existem vários profissionais aqui que trabalham ( ou trabalharam muito ) com Eletrônica.

 

Neste tópico, pelos menos três engenheiros eletrônicos estão participando ativamente, e dois técnicos bem experientes . 

 

Se o @MOR dar uma passadinha aqui, ele pode tentar explicar melhor do que eu a diferença técnica do que estamos discutindo aqui, pois ele foi Mestre na Universidade e tem um conhecimento teórico bem mais profundo. Vamos ver se ele participa ok ?

 

Paulo

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@aphawk O flip flop é apenas um elemento de uma memória, não o circuito completo de uma memória. "Vai ter alguma utilidade a saída variar no instante em que a entrada variar ?"  Em se tratando de uma memória RAM ou uo registrador de deslocamento eeu entendo o que está querendo dizer, esta posição que o senhor colocou está correta,  não há o que discutir. De fato,  numa memória RAM as células são disposta no eixo X e no eixo Y,  de modo a formar  uma matriz com linhas e colunas,  por exemplo. De fato,  neste caso você quer que cada célula e da linha seja acessada individualmete. Para isto existe as entradas que habilitam a célula,  pois por exemplo,  se você tem uma determinada linha de dados,  cujo os bits podem ser por exemplo por um grupo de quatro bits sendo transfimitidos de forma serial nesta linha,  isto é,  um de cada vez. Sendo assim assim,  supondo que se tenha que tenha um conjunto de 4 bits,  ,  sendo que cada um corresponda a uma célula indo do menos sgnificativo. Supondo que o dado armazenado seja 1001. Ai faz sentido o que você disse,  pois cada célula deverá receber o bit correspondente,  e estar fechado para os outros, este processo recebe o nome de multiplexagem. Outro exemplo é no caso de um multimetro que você disse,  no qual pode se ter a função congelar,  no qual por meio de um botão hold,  você por exemplo desabilita a entrada de um flip flop para novos dados,  de modo a manter um determinado dado de uma leitura anterior que você fez. Mas nem todo flip flop tem uma entrada de enable e de clock, por exemplo você pode ter um flip flop simples aenas com as entradas set e reset. No caso quando você tem um flip flop sendo utilizado como oscilador por exemplo,  você pode ter um capacitor na entrada,  ou na malha de realimentação,  de modo que em cada ciclo de carga e descarga  o capacitor da um pulso no flip flop para alterar o seu estado,  e o mesmo mantem este estado até que o capacitor complete sua carga. Depois disso ele começa a se descarregar,  dando um novo pulso no flip flop,  e o mesmo mantem este estado até que depois de descarregado,  o capacitor comece a se carregar novamente iniciando um novo ciclo, na saida você tem um sinal quadrado ou retangular.

adicionado 26 minutos depois
5 horas atrás, aphawk disse:

@Tarcisio Zewe Duarte ,

 

Repare bem : eu estou discutindo O LATCH , não o flip-flop.

 

LATCH é uma função de um circuito lógico, o qual é formado por flip-flops. Essa função eu também já descreví nos posts anteriores com detalhes técnicos imprescindíveis !

 

O que tem dentro do CD40106 é um circuito de realimentação positiva, MAS NÃO É UM LATCH, pelo motivo que eu já expliquei nos tópicos anteriores.

 

Em nenhum dos meus posts eu disse que “todo flip flop tem a função de latch”.

 

Expliquei logo no começo que existem vários tipos de flip flops, inclusive ressaltei o famoso flip flop tipo SR por poder ser síncrono ou assíncrono.

 

Quem disse que tem um Latch dentro do 40106 foi você, e eu não concordei com isso, e este é o motivo de toda esta discussão que estamos tendo aqui, claro que educadamente e até para fins didáticos.

 

Quanto a separar a Eletrônica Digital da Analógica, é para tentar fazer que você entenda o que acontece naquele

circuito no meio do 40106, que você insistiu até agora pouco que era um Latch, mas neste seu último post você mesmo mudou e disse que é um flip flop, o que, com uma certa liberalidade,  dá para aceitar, mesmo que seu funcionamento não seja o que está definido nas tabelas verdades dos tipos existentes.

 

Tente achar algum tipo de flip flop que tenha apenas uma entrada, e que mude a saída quando essa entrada muda ... não vai achar nada, pois isto é a definição de um seguidor de sinal, não a de um flip flop.

 

No final do seu post, você diz que eu estou insistindo numa ideia de flip flop, e colocou uma definicão como se eu tivesse escrito isso.... se olhar todos os meus posts, não vai achar NADA sobre essa “ideia” de flip flop  como dois estágios, um Mestre e um Escravo.

 

Por último, acho que você não percebeu que existem vários profissionais aqui que trabalham ( ou trabalharam muito ) com Eletrônica.

 

Neste tópico, pelos menos três engenheiros eletrônicos estão participando ativamente, e dois técnicos bem experientes . 

 

Se o @MOR dar uma passadinha aqui, ele pode tentar explicar melhor do que eu a diferença técnica do que estamos discutindo aqui, pois ele foi Mestre na Universidade e tem um conhecimento teórico bem mais profundo. Vamos ver se ele participa ok ?

 

Paulo

Inicialmente eu tinha a ideia que "o flip flop mestre e escravo formado por dois estados era um flip flop, e o com estagio só era um latch,  e função que no caso era a de 'latch' tinha como sendo memorizar". Mas depois um outro colega aqui,  veio e esclareceu tudo,  dizendo que latch é o nome da função "memorizar"  que ele executa, e que o que tinha como "latch",  também é um flip flop. Mas no 40106 de toda forma existe um flip flop,  formado por duas portas inversoras. Neste tipo de flip flop cada porta inversora está de costas uma para outra,  de modo que você tem apenas uma entrada e uma saida. Os flip flops de duas entradas S e R,  normalmente são com portas AND,  NAND,  OR e NOR.

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Meu colegas!

Acho que este tópico já ficou demasiadamente grande.

1 - Muitas opiniões foram mencionadas. Quase todas corretas. 

2 - Procuro resolver um problema do seguinte modo.

 2.1 - Estudo o problema.

 2.2 - Analiso as opções de resolução.

 2.3 - Escolho a mais conveniente.

 

  Procuro manter um conhecimento básico sobre os diversos CIs. Não me importa se for um Latch, um FF, ou o que for. Apenas escolho qual a mais conveniente para aquela aplicação.

 

Sinceramente, tendo chegado ao tópico #42 e ainda a discussão parece estar no mesmo ponto, tenho a convicção de que não importa qual seja a minha opinião. Sempre haverá alguém que não concorde com ela. 

Como já disse Einstein (não nestas palavras, claro). Parecem ser manifestações da mesma coisa, apenas vistas por perspectivas diferentes.

Espero que vocês cheguem a um denominador comum.

MOR_AL 

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49 minutos atrás, MOR disse:

 

Sinceramente, tendo chegado ao tópico #42 e ainda a discussão parece estar no mesmo ponto, tenho a convicção de que não importa qual seja a minha opinião. Sempre haverá alguém que não concorde com ela. 

 

A ideia era que você mesmo definisse qual a diferença entre um flip-flop e um latch, do seu ponto de vista, e se possível mostrasse dois exemplos de cada. Não foi para você decidir qual “opinião” é a melhor, pois isto não faria a definição EXATA dos conceitos.

 

Opiniões já temos muitas, e todas podem estar meio certas ou meio erradas, e como você mesmo já deixou entreaberto, a diferença nesta discussão é pequena, mas se não definirmos os conceitos de Flip-Flop e de Latch agora, quem ler o tópico vai continuar achando que são a mesma coisa, sendo conceitualmente bem diferentes.

 

Pelo menos para mim, você é quem tem o maior conhecimento de todos nós, sem nenhuma puxação de saco !

 

Se possível, imagine que você está justamente respondendo esta pergunta a um aluno da Universidade, usando a linguagem técnica correta, e ignore totalmente a discussão sobre o que tem dentro do 40106...

 

Paulo

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@aphawk

Ok, Paulo.

Para poder responder corretamente, eu precisaria antes estudar o caso. No momento estou com obras em casa e todo o material está arquivado em caixas fechadas por causa da poeira. 

Como podes concluir, no momento eu não tenho uma explicação melhor que as que foram apresentadas por você e pelos outros foristas. Mas acho que o @Tarcisio Zewe Duarte tenta abranger detalhes à mais do que eu abrangeria. 

No fundo são detalhes tão ínfimos, que não acho que valha a pena discutir. É quase que tentar identificar o sexo de anjos. Haveriam muitas explicações corretas de ambos os lados diametralmente opostos. 

 

Acessei a Wikipedia e concordei com as explicações mencionadas. Portanto essa seria a minha opinião. 

Segue o endereço eletrônico.

https://en.wikipedia.org/wiki/Flip-flop_(electronics)

 

Como no link, há diversos pontos diferenciais, tais como:

FF tem mudança, ou não, de ESTADO dependente de transição do sinal do clock, apesar de existir o FF RS que não possui a entrada de clock.

No FF a saída não depende apenas da entrada. O estado atual também influencia no valor da saída.

O Latch tem a saída dependente apenas da entrada e não do estado. O clock (sinal de enable) não depende da transição e sim do nível. 

 

Como disse antes, acho que "chovi no molhado". Nada além do que já foi dito aqui.

 

Acessem o link, que lá tem maiores detalhes.

 

Uma das bibliografias mencionadas na Wikipedia é o link a seguir.

 

http://rfic.eecs.berkeley.edu/ee100/pdf/lect24.pdf

Lá tem maiores detalhes da diferença entre FF e Latches.

 

[]'s

MOR_AL

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6 horas atrás, MOR disse:

Acessei a Wikipedia e concordei com as explicações mencionadas. Portanto essa seria a minha opinião. 

Segue o endereço eletrônico.

https://en.wikipedia.org/wiki/Flip-flop_(electronics)

 

 

Nossa ... até tú usas Wikipédia, Brutus ??????

 

Se isso prestasse não tinha tanta gente com dúvidas !

 

Mas como você está em situação complicada com as obras, está perdoado kkkkkkk !

 

6 horas atrás, MOR disse:

Como disse antes, acho que "chovi no molhado". Nada além do que já foi dito aqui.

 

 

Sim, choveu, e me deu a impressão que você também está em dúvida heheheh !

 

Veja um site especializado em Engenharia Eletrônica, que existe faz muiiito tempo e é bem respeitado :

 

https://electronics.stackexchange.com/questions/21887/difference-between-latch-and-flip-flop

 

Isto reflete bem o que eu aprendí na minha faculdade entre os anos 70/80.

 

Pode estar errado nos dias de hoje, mas duvido muito.

 

Paulo

 

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10 horas atrás, aphawk disse:

 

Nossa ... até tú usas Wikipédia, Brutus ??????

 

Se isso prestasse não tinha tanta gente com dúvidas !

 

Mas como você está em situação complicada com as obras, está perdoado kkkkkkk !

 

 

Sim, choveu, e me deu a impressão que você também está em dúvida heheheh !

 

Veja um site especializado em Engenharia Eletrônica, que existe faz muiiito tempo e é bem respeitado :

 

https://electronics.stackexchange.com/questions/21887/difference-between-latch-and-flip-flop

 

Isto reflete bem o que eu aprendí na minha faculdade entre os anos 70/80.

 

Pode estar errado nos dias de hoje, 

Eu realmente confesso que sou bem detalhista, as vezes gosto de saber demais coisas. Com relação ao que foi discutido aqui,  depois de tantas idas e vindas,  ao analisar o conteúdo postado pelo Mor,  percebo que há muitas controversias na literatura em geral,  muitos dizem que "um flip flop é formado por dois latchs", outros dizem que "latch e flip flop são a mesma coisa,  sendo sinônimos" outros dizem que  "flip flop é o nome do circuito,  e latch a função que ele executa". Mas pela definição que e aprendi,  latch ou flip flop é qualquer realimentado positivamente,  de modo que o mesmo assuma valores lógicos de acordo com o sinal que lhe foi aplicado em sua enttada,  e retenha estes valores depois que este sinal seja retirado de sua entrada, retenha o nível lógico assumido,  ate que um novo pulso de fase ou polaridade contraria seja aplicado em sua entrada,  alterando então o seu estado". Apenas citei o 40106 como exemplo,  pois no meu entendimento parece haver um circuito latch ou flip flop dentro dele,  formado por dois inversores,  constituindo o circuito mais básico de flip flop, com uma malha de realimentação positiva. Mas talvez tenhamos nos estendido demasiadamente nesta discução,  e dado a ela mais importância,  do que realmente deveríamos.

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Sobre o assunto da realimentação positiva que tende a saturar dispositivos entre dois estados (amp-op, transistor), dando a impressão de latch, sou conservador nesse aspecto. Tanto que em geral, na Eletrônica Analógica, prefiro usar o termo chaveado que o termo digital para referir a esses comportamentos, muitas vezes misturados com valores analógicos F5Rua4D.gif.

 

 

 

Qual o sentido no mundo digital de uma entrada puramente analógica ? É certo chamar o Schmitt-trigger de latch quando a saída é quadrada, mas a entrada é senoidal ? Concordo com ambos @aphawk@MOR que os escopos do latch e do flip-flop devem permanecer no mundo lógico, até porque as linguagens de descrição (VHDL, Verilog-AMS) tratam eles dessa forma.

 

 

 

É questão de abstração e por isso há literatura para todo caso. Porém, a histerese existe inclusive nas substâncias magnéticas e nem por isso um transformador com núcleo saturado é denominado latch.

 

 

7lBA36F.png

 

 

Um teste legal seria simular o circuito interno do CD40106 e verificar qual função elétrica ocorre na entrada daquela conexão. Se passar pela faixa proibida de tensão, então é uma simples realimentação positiva para fins de histerese. Caso contrário, pode ser um latch digital puro mesmo.

 

 

 

Espero ter ajudado GbhmuXl.gif.

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46 minutos atrás, Tarcisio Zewe Duarte disse:

"flip flop é o nome do circuito,  e latch a função que ele executa".

Mas é quase isso. O correto é:

"flip flop é o nome do circuito,  e latch é uma das funções que ele pode executar".

Flip Flop é apenas e tão somente um circuito básico que pode assumir diversas variações. e cada uma dessas variações, dependendo das polarizações pode assumir diversas curvas de resposta e ou tabelas da verdade. Sua aplicação é muito vasta tanto na eletrônica digital como analógica, está presente no timer 555 (temporizador analógico). Sem o flip flop o mundo digital seria inviável. Pela sua característica de saída ser tudo ou nada, transistor ativo/cortado é utilizado com muita frequência em eletrônica digital já que sua resposta pode ser escrita por equação booleana.

Li nas suas considerações a utilização da realimentação positiva como forma de identificação de um flip flop. Realmente não há flip flop sem tal realimentação mas um amplificador com histerese também possui realimentação positiva e isso não faz dele um flip flop. Da mesma forma o clock não é elemento indispensável para a construção do flip flop mas nas aplicações no qual o uso de um clock nos é mais conveniente também se tem essa variação construtiva.

Na eletrônica latch tem a função de ser um seguidor de sinal que atualiza a saída ao comando de um controle e mantém a saída estável e insensível a variações da entrada entre os pulsos de controle.

Nem todo o flip flop é um latch mas todo o latch digital utiliza flip flop na sua construção.

Num comentário acima assumi a função latch de forma elástica, isto é, sem ser necessariamente digital o que gera controvérsia. Na sua forma analógica é mais conhecido como Sample&Hold. A crítica não é descabida. Definições muito elásticas perdem o foco e acabam prejudicando mais do que ajudando.

adicionado 8 minutos depois
15 minutos atrás, rjjj disse:

Porém, a histerese existe inclusive nas substâncias magnéticas e nem por isso um transformador com núcleo saturado é denominado latch.

Excelente observação.

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No início do tópico eu disse isso:

Em 15/04/2018 às 22:13, Mestre88 disse:

 

Flip-flop é um circuito lógico que armazena dados binários de diversas formas, existem 4 tipos principais: RS, JK, T e D.

 

O Latch é um tipo de flip-flop, mais precisamente o D. Este ao colocar um dado na entrada e acionar o CLOCK vai deixar o mesmo dado presente na saída independente se a entrada já mudou ou não. O dado ficará lá até o pino de CLOCK ser desativado.

 

Toda a confusão começou ao misturar a eletrônica analógica com a digital. 

Em eletrônica analógica é possível fazer circuitos que não são necessariamente um flip flop, mas é capaz de se comportar com tal. 

Como por exemplo esse circuito:

images?q=tbn:ANd9GcSFD_wUzjXADTlmN9FZ336

Não é porque eu aperto o botão a lâmpada acende, e aperto de novo a lâmpada apaga faz esse circuito ser um flip flop. Tem um terceiro valor ali no divisor resistivo, logo não é digital, pois digital é binário. 

Ah, mas podem dizer o terceiro valor é para os comparadores presentes no 555, o que importa mesmo é o flip flop que tem dentro dele. 

Na verdade não é bem assim, pois eu consegui fazer esse mesmo circuito funcionar usando um 741.

E aí, tem um flip flop dentro dele também? 

É claro que não, mas em eletrônica analógica a coisa muda completamente. 

 

Por mim não vejo mais nada a acrescentar nesse tópico. 

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