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Fonte constante de 5 mA e 0,1V


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Boas tardes a todos, eu ando já há muito tempo a querer cristalizar alguns elementos químicos na sua forma metálica, para isso é necessário uma célula electroquímica. Um dos parâmetros mais importantes é a tensão e a corrente na medida que quanto mais baixo forem ambos mais lento é o crescimento e mais perfeitos ficam os cristais. Até ao que pude inferir, ninguém cristalizou com tão baixas tensões/correntes pois o máximo que vi foi 10 mA a 0.2V. Portanto, gostaria de perguntar como consigo atingir valores tão baixos, para obter a electricidade estava a pensar usar um carregador de celular dos antigos mas como não percebo muito de electrónica, não sei como poderia fazer isto. Alguém podia-me ajudar que regulador e díodos acham que podia usar? Obrigado a todos.

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  • Membro VIP

O meio (resistência) deve interferir na corrente e tensão portanto não se consegue manter ambos constantes. Deconheço tua aplicação (e alguma que exige ambos constantes)  mas nas pouquíssimas que superficialmente conheço da família da eletrólise, a grandeza mais importante é a corrente. Assim sendo uma opção é pesquisar por fonte de corrente constante (clique). É relativamente simples.

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Boas tardes @.if, obrigado pela sua resposta. Não há nenhuma forma de limitar ambos, isto é, tensão e corrente? Acho não fui claro no meu tópico devido ao meu conhecimento, o meu objetivo é que não ultrapasse esses valores. Para o meu caso, eu preciso mesmo de conseguir valores muito baixos para baixar a taxa de nucleação e aumentar e deixar os "cristais" mais euédricos. Irei pesquisar através do link que colocou, mas pelo pouco que pesquisei, eu já tenho de partir de uma corrente baixa (pois ela é constante), a questão então prende-se ao facto de como vou conseguir 5mA, mas ainda tenho de pesquisar mais :).

 

Cumprimentos.

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  • Membro VIP

Ah sim amigo, percebo agora o termo

12 minutos atrás, DeadlyNicotine disse:

forma de limitar

Neste caso, sim. "Basta" um controle da baixa tensão (bem como da corrente) com amplificador operacional e uma referência de tensão. Mas como são baixos valores, não acho na net imagens direcionadas ao teu projeto diretamente, percebes? Neste caso hás de precisar de alguma teoriazinha que infelizmente não te posso fornecer no momento, ok?

A dica que te dou é dar uma googlada em amplificador operacional (clique) e dar uma estudadela

Figura-3-Circuitos-com-amplificadores-op

https://pt.slideshare.net/luceliolemos/amplificador-operacional-21138282

 

Mas não sem antes pesquisar e entender a "Lei de Ohm"

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Obrigado, pela resposta. Eu percebi logo que não existia muitos projectos com tão baixas configurações pelo que não encontrei muito, tanto em inglês como em português. Eu conheço a lei de Ohm do secundário e sei que ela é essencial para este projeto e portanto vou seguir o seu conselho e revisitar-la.

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Acho que antes de mais nada, seria tentar conhecer o circuito equivalente de sua carga.

Como tanto a tensão como a corrente são baixas, talvez seja possível fazer com apenas um CI com 4 operacionais internos.

Também vai depender das especificações referentes a precisão e tempo de atuação.

MOR_AL

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Boas tardes, ainda não tive tempo para conhecer melhor os amplificadores operacionais, porém descobri este vídeo do youtube em que o autor cria um circuito simples e consegue baixar a tensão até 0.2V, é mais ou menos isso que eu vou tentar fazer, porém quero também restringir a corrente máxima (além da tensão também ser mais alta do que eu gostaria). Será que também não podia montar algo semelhante?

Obrigado a todos.

 

vídeo: 

 

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1 hora atrás, DeadlyNicotine disse:

Boas tardes, ainda não tive tempo para conhecer melhor os amplificadores operacionais, porém descobri este vídeo do youtube em que o autor cria um circuito simples e consegue baixar a tensão até 0.2V, é mais ou menos isso que eu vou tentar fazer, porém quero também restringir a corrente máxima (além da tensão também ser mais alta do que eu gostaria). Será que também não podia montar algo semelhante?

Obrigado a todos.

 

vídeo: 

 

 

O LM317 mostrado no vídeo é capaz de regular tensão e corrente.

 

O que você quer fazer é meio impossível😁.

 

Se você quer controlar a tensão na carga, a corrente ficará descontrolada.

 

Se quer controlar a corrente na carga, a tensão ficará descontrolada.

 

A carga varia o consumo da corrente quando alimentada em tensão fixa, estável.

Para a corrente na carga se manter estável, tem que compensar variando a tensão para fazer uma correção de impedância. 

 

Se quiser que a tensão fique estável, será meio impossível manter a corrente estável. A não ser que a carga seja um resistor puro. 

 

 

 

 

Para estabilizar a tensão, deixe a saída do LM317V em 5V.

 

Daí calcule um divisor resistivo para entrar 5V, drenar 5mA e sair 0.1V.

 

Pelo menos se a carga tender a consumir mais de 5mA, vai ficar limitado nos 5mA por causa do valor calculado do divisor resistivo. 

Regulando a tensão nos 5V, você terá um ajuste fino muito grande nos 0.1V

 

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Olá! @DeadlyNicotine.

Acho que o importante é manter a corrente de 13mA. Parece que a tensão fica determinada pela carga (pela concentração do eletrólito e a distância entre as terminações na célula).

 Você pode testar um circuito bem simples e medir se for dar certo.

Por exemplo.

Use um carregador de celular qualquer. Pode ser um bem vagabundo, comprado nas lojas de "tudo por 1,99". Ele deve fornecer cerca de 5V.

Coloque um resistor de 390 Ohms (em série), desde os 5V , até o terminal que vai crescer o sal.

O negativo vai ao bloco de chumbo.

Meça a tensão na sua célula (entre a parte que vai crescer o sal e o bloco de chumbo).

Meça a corrente no circuito. Interrompa a conexão no positivo da fonte (do celular) e intercale o amperímetro, na escala de 20mA.

Faça estas duas medidas e apresente aqui para que possamos avançar.

Certamente, a corrente será menor ou igual a 13mA. 

Acho que você poderá controlar (um pouco) a tensão na célula, aumentando ou diminuindo a concentração do eletrólito.

Faça o teste e nos forneça o valor da tensão e da corrente.

A eletrônica usada no experimento do vídeo pode ser bem simplificada.

Ficamos no aguardo.

MOR_AL

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Em 24/10/2022 às 18:32, albert_emule disse:

 

O LM317 mostrado no vídeo é capaz de regular tensão e corrente.

 

O que você quer fazer é meio impossível😁.

 

Se você quer controlar a tensão na carga, a corrente ficará descontrolada.

 

Se quer controlar a corrente na carga, a tensão ficará descontrolada.

 

A carga varia o consumo da corrente quando alimentada em tensão fixa, estável.

Para a corrente na carga se manter estável, tem que compensar variando a tensão para fazer uma correção de impedância. 

 

Se quiser que a tensão fique estável, será meio impossível manter a corrente estável. A não ser que a carga seja um resistor puro. 

 

 

 

 

Para estabilizar a tensão, deixe a saída do LM317V em 5V.

 

Daí calcule um divisor resistivo para entrar 5V, drenar 5mA e sair 0.1V.

 

Pelo menos se a carga tender a consumir mais de 5mA, vai ficar limitado nos 5mA por causa do valor calculado do divisor resistivo. 

Regulando a tensão nos 5V, você terá um ajuste fino muito grande nos 0.1V

 

albert , vi que você é bom , queria ver se pode me ajudar com uma argumentação meu produto nobreak não tem baterrry saver e estou querendo fazer a venda porém cliente pede essa função

WEG-nobreak-home-50086335-pt (1) (1).pdf

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Antes de mais, gostaria de agradecer a ambos pelo interesse demonstrado neste projeto :), também gostaria de pedir desculpas pela demora a responder, mas tenho andado com muito trabalho na faculdade e portanto não tenho tido muito tempo para o lazer. @albert_emule, ainda tenho de digerir o que disse 😂, mas faz todo o sentido (até onde consegui perceber), ou seja, neste caso, à medida que o cristal vai crescer em direção ao outro terminal (como o @MOR disse) a corrente que consome vai se alterando mesmo metendo a tensão fixa, portanto eu nunca posso fixar os dois. A parte do divisor resistivo é que ainda não percebi, mas amanhã tenho muito tempo para pensar nisso com calma, mas a sua ideia é muito inteligente e quero-a explorar melhor. @MOR,  Por que considera que é importante manter a corrente nos 13 Ma? Eu não posso mexer muito no eletrólito, pois de aumento muito a concentração, os cristais crescem muito rápido, com alta taxa de nucleação (i.e. muitos cristais) e muito anédricos (i.e. "imperfeitos"), ao mesmo tempo não pode ser muito baixa pois acontece algo similar até ao que pude inferir, portanto esse parâmetro é "fixo" (pois ao usar iões para formar os cristais estou a devolver esses iões à solução pela redução no outro terminal num rácio de 1:1). Confesso que ainda tenho de ler um pouco mais sobre esse tópico, mas assim que perceber como funciona o circuito do @albert_emule, vou o meter em prática e vou-vos mantendo informados sobre o estado de cristalização :). Obrigado outra vez e em especial aos dois, mas também a todos que têm acompanhado este projeto 😀.

 

Cumprimentos. 

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@DeadlyNicotine

Os 13mA vieram do vídeo postado aos 13m15s e estão bem próximo dos 10mA que você informou em sua primeira postagem .

Se você quiser reduzir a corrente para cerca de 10mA, troque o resistor de 390 Ohms, que eu recomendei, por um de 470 Ohms.

O circuito vai LIMITAR a corrente em, NO MÁXIMO 10mA.

Como já mencionei, se a corrente ficar ABAIXO dos 10mA, você pode AUMENTAR a concentração do eletrólito, até chegar próximo dos 10mA.

É imperativo que você faça as medições que eu solicitei, pois os valores encontrados nos fornecerão informações para chegar ao circuito final.

MOR_AL

 

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  • 1 ano depois...

Boas tardes @MOR_AL e @albert_emule e restantes, antes de mais, gostaria de pedir desculpa a ambos pelo meu silêncio, não posso agradecer o tempo, o vosso bem mais precioso nesta curta vida, que dedicaram a ajudar-me! Eu tenho tido alguns problemas graves (ou nem tanto) de saúde mental e por isso eu perdi o interesse em basicamente tudo. Encontro-me neste momento a tentar virar a página e gostaria de retomar um conjunto de projetos que ficaram na gaveta, com esse fim, gostaria de perguntar se me podia ajudar, mais uma vez. Eu tenho de rever tudo o que foi escrito, mas pelo que percebi, eu posso limitar a tensão no valor que eu quiser e a corrente vai ser produto da resistência total do sistema (pela lei de Ohm) e, portanto, controlando a concentração da solução eletrolítica, a distância entre cátodo/ânodo, a temperatura, a própria tensão entre outros parâmetros eu controlo a corrente. Então, será que eu vou conseguir a medir com um multímetro normal ou calculo-a através da lei de Ohm visto que talvez consiga medir a resistência? Como vos disse, sou geólogo e não percebo muito de eletrónica e por isso peço que tenham alguma paciência, eu vou dar o meu melhor (dentro dos meus possíveis) para estudar o circuito, dado que vai demorar muito tempo a cristalizar, eu vou ver se para a semana consigo estudar o mínimo para começar com o sistema a correr. Outra coisa, eu acho que seria imperativo colocar também um motorzinho a correr a muito baixo RPM's (como no vídeo), poderei ter um circuito como no vídeo para controlar a velocidade? Poderá ser qualquer motorzinho? Será muito difícil de montar? Já tenho a solução quase pronta, decidi começar por cristalizar estanho pelo facto de não oxidar e da solução ser muito clara e puder ver o progresso dia após dia. Acham que me podem ajudar, uma última vez (espero)?

 

Obrigado a todos,

cumprimentos!   

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3 horas atrás, DeadlyNicotine disse:

mas pelo que percebi, eu posso limitar a tensão no valor que eu quiser e a corrente vai ser produto da resistência total do sistema (pela lei de Ohm) e, portanto, controlando a concentração da solução eletrolítica, a distância entre cátodo/ânodo, a temperatura, a própria tensão entre outros parâmetros eu controlo a corrente.

A teoria que desenvolveu é boa mas não funciona na prática. Até a variação de temperatura vai influenciar no resultado. A prática será estressante, cansativa. Na galvanoplastia o que interessa é a corrente por cm². Assim sendo para esse processo o que se  usa é uma fonte de tensão com limite de corrente. Com a tensão ajustada para um,valor alto e a corrente ajustada para o valor desejado na prática o que se tem é uma fonte em que a tensão varia o necessário para manter a corrente constante. Para pequenos projetos se usa fonte linear, mais simples. Maiores usam fontes chaveadas, aquecem menos e economizam energia. Algumas fontes ainda fazem o polimento no processo, isto é, invertem momentaneamente a polaridade no decorrer do processo.

  • Obrigado 1
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Em 17/12/2023 às 13:14, DeadlyNicotine disse:

eu posso limitar a tensão no valor que eu quiser e a corrente vai ser produto da resistência total do sistema (pela lei de Ohm) e, portanto, controlando a concentração da solução eletrolítica, a distância entre cátodo/ânodo, a temperatura, a própria tensão entre outros parâmetros eu controlo a corrente.

 

Eu já fiz algo semelhante, mas assim que começa a cristalização, muda a concentração da solução, e assim a corrente abaixa lentamente conforme vai mudando a concentração.

O que dá para fazer é limitar a tensão para um valor máximo, e tentar fixar a corrente, assim no inicio começa com a corrente desejada, e conforme a cristalização começar, a tensão vai aumentando tentando manter a corrente fixa, até atingir a tensão limite, e a partir daí a corrente começa a cair inevitavelmente.

 

Paulo

  • Obrigado 1
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  • Membro VIP
Em 17/12/2023 às 13:14, DeadlyNicotine disse:

controlando a concentração da solução eletrolítica, a distância entre cátodo/ânodo, a temperatura, a própria tensão entre outros parâmetros eu controlo a corrente

Desconheço o processo químico da coisa mas eletricamente penso que estás a inverter os valores. Do ponto de vista da eletrônica suponho ser mais fácil controlar ou regular apenas a corrente, não? Clique no link que lhe propus há mais de uma ano e avalie algum.

 

Em 17/12/2023 às 13:14, DeadlyNicotine disse:

colocar também um motorzinho a correr a muito baixo RPM's

Neste caso pesquise por pequeno motor com motorredutor (clique). Não é muito caro e lhe dá um certo torque. Pra controlar sua velocidade:RPM - se necessário - é também relativamente fácil.

 

Sobre seu outro desafio, estás no caminho certo  acredite se quiser mas percebo-o perfeitamente portanto permita-me pequenas palavras para pensar. Procure por pequenos prazeres. Podem produzir preciosos progressos pessoais...Paz 😁

 

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Boas tardes a todos (horário de Lisboa), antes de mais gostaria de desejar um bom natal a todos, espero que tenham passado a consoada com quem traz mais cor ao vosso mundo! @Sérgio Lembo, confesso ter-me perdido um pouco nas entrelinhas, nas "tecnicidades", eu sei que na pratica, controlar a corrente é algo difícil ou até impossível no ambiente em que estou a tentar montar, mas o que gostaria é constranger a tensão a 0.1V e como a corrente é fator dessa mesma tensão e da resistência total do sistema, sei que será impossível controlar todos os fatores dos quais depende a resistência, contudo, há muitas variáveis que desconheço. Decidi começar por estanho e a solução que tenho desse metal foi obtida pela reação de solda à base de estanho com HCl não obedecendo a nenhuma estequiometria e, portanto, não sei sequer a concentração da minha solução eletrolítica, mas se usar um ânodo/cátodo pequenos, uma grande distância entre ambos posso, idealmente, constranger a corrente a um valor muito baixo, posso ainda ir mudando estas variáveis de forma a tentar constranger a corrente, agora estava aqui a pensar, será que posso meter um arduino que me esteja sempre a medir a corrente e tensão, acham que ele consegue medir valores muito pequenos? Será que o circuito é simples e barato (já tenho o arduino) para que uma pessoa como eu, com um conhecimento muito primitivo, possa montar? @aphawk, podes elaborar mais a tua experiência? Eu acho que não posso mexer na concentração, nesse vídeo, quando o autor diminui a concentração, o estanho cristaliza muito rapidamente gerando cristais finos e longos (em geologia diríamos que a taxa de nucleação é baixa, poucos cristais e a taxa de difusão ou crescimento é alta), a tua ideia de fixar a tensão, dentro do meu entendimento, era o mais fácil e o mais lógico, também calculo que à medida que os cristais vão crescendo a corrente irá aumentar pois acredito que a resistência total do sistema aumente, mas tenho uma questão, não poderia usar uma resistência regulável para tentar combater o aumento da corrente por cristalização? Não percebi a parte da tensão aumentar com a cristalização sabendo que fixamos a tensão a um limite (0.1V). Finalmente, mas não menos importante, @.if o sobrevivente! Em relação às questões metafísicas, acho que o segredo da vida (ainda que seja um crónico niilista perante a existência) consiste em aproveitar os pequenos momentos da vida, mas tem sido difícil, há dias muito difíceis, há dias que acho que estou perto colocar um ponto final a isto tudo com um alcaloide que extrai de uma planta, mas como dizem os demais, enquanto há vida, há esperança. Eu estive a ver um pouco o link que envias-te e confesso não ter visto com atenção, pelo menos à parte da eletrónica, a parte física é simples, mas a eletrónica... Tenho ainda muito a aprender, mas eu gostaria de ir aprendendo, dado que o projecto vai demorar, idealmente, meses a cristalizar (e considerando que gostaria de o fazer para uma quantidade grande de metais) teria tempo para ir percebendo os in and out's do sistema, acredito que a eletrónica seja algo simples que eu possa perceber com mais tempo e espero com mais vontade. Em relação ao motor que sugeriste, o valor mais barato que encontro aqui por Lisboa é cerca de 54 reais e neste momento estou com pouco dinheiro, portanto, terei de arranjar outra solução. Será que eu não poderia montar um circuito como o do vídeo, mas fixando a tensão a 0.1V e ir estudando a partir dai?

 

Obrigado a todos!

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  • Membro VIP

Tenho dificuldade inerente pra perceber coisas apenas textuais. Me lembro de ter tido sugerido no passado mas não no teu tópico ... se publicares desenhos e fotos de teu projecto pessoal e seus insucessos,  mostrar o que fizeste, progressos e tal penso que pode nos ser mais somatório.

 

Vi agora parte do Vídeo que publicaste lá atrás. O que ele lhe diz? Como o traduziste pra tua realidade? O que percebeste dele?

7 horas atrás, DeadlyNicotine disse:

montar um circuito como o do vídeo, mas fixando a tensão a 0.1V e ir estudando a partir dai?

Sim amigo, penso que é um caminho a seguir sim. Como não o vi todo não sei se mostra o esquema elétrico.

 

Tenho pouco a somar mas reflitamos sobre...

7 horas atrás, DeadlyNicotine disse:

fixando a tensão a 0.1V

Eletricamente falando esta tensão é baixa demais pra dar uma corrente considerável. Haverão perdas consideráveis nos fios e conexões. Além do que sua química deve prover uma baixíssima resistência, algo como uma alta acidez, salinidade ou algo assim... Lembrando que desconheço totalmente a parte química.

 

 Ah sim sobre o motor há alternativas que envolvem alguma criatividade algo como o uso de motores de brinquedos, de cd, dvd, toca fitas/discos impressora ou algo que tiveres disponível e etc

 

🙂

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Fiz um pequeno circuito. Escolhi 12V para poder usar o TL062. O circuito fornece 10mA, limita a tensão em 100mV e avisa por led e buzzer se o eletrólito estiver com baixa condutividade (limitador de tensão acionado).

Note que nos eletrodos foram feitas 2 fixações elétricas: 1 para fornecimento de corrente e outra para a leitura de tensão. Nos baixos níveis de tensão do desafio as perdas nas conexões podem provocar leituras errôneas. O nome disso é ligação Kelvin.

 

circuit-20231226-1328.thumb.png.ce8a74d25e0030caa15976e85618f23b.png

 

 

Para ajustar a corrente é simples: coloque seu multiteste em corrente entre os eletrodos e ajuste o potenciômetro até atingir os 10mA.

  • Amei 3
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Boas tardes @.if, eu ainda não comecei, ainda está na fase de planeamento. Em relação ao projeto desse vídeo e onde fui buscar a ideia (o canal já cristalizou cobre e estanho, eu planeio cristalizar todos os metais sendo o meu principal objetivo ou sonho, o uranio ainda que falte muito para lá chegar), esta experiência é em tudo igual ao do vídeo sendo as diferenças, o sal que uso, ainda que sejam ambos cloretos de estanho, o dela encontra-se de uma forma desidratada e o meu encontra-se numa forma azeotrópica, isto é, tem existe uma relação com o HCl que me impede de obter o composto sobre a forma de um sólido. Outra diferença importante e a corrente/tensão de entrada, ele usa um transformador de 7.5 V e uma tensão de 200 mA e eu estava a pensar usar um transformador que entrega 6 V e 150 mA, finalmente mas não menos importante, a tensão/corrente que ele obtém usando esse circuito, 0.25V e cerca de 15 mA, com estes valores o metal cresce muito lentamente (durante vários meses e essa é a razão pela qual eu gostaria de começar e ir estudando e percebendo o circuito à medida que vou vendo o estanho a cristalizar) no meu caso, eu gostaria de atingir valores ainda mais baixos, tipo 0.05-0.1V e 5 ou menos mA (não pode ultrapassar os 10 mA), não sei são suficientes para começar a cristalização e sei que estes valores são os iniciais pois à medida que os cristais se formam, a resistência do sistema baixa e a corrente aumenta, por isso eu gostaria de ter algum sistema de resistência variável para ir controlando a corrente. Portanto, eu estou a pensar nos próximos tempos, replicar o circuito que ele tem, mas adicionar mais díodos 1N4007, alguém poderia dizer o valor daquele capacitor/condensador de cerâmica que usa? Poderei usar um LM317T invés do LM317, é 10x mais barato na loja de eletrónica que conheço, qual potenciómetro regulável é aquele azul? Na loja onde compro existem vários modelos, desde de multivolta linear verticais a logarítmicos mono metálicos, qual aconselham e qual o valor? Finalmente, ele criou um circuito parecido usando também um LM317 para correr o motor a muito baixo RPM, posso aqui também usar o LM317T, independentemente do motor (devo ir buscar a um leitor de CDs, quando o tiver, digo as especificações). É isto, tendo tudo iniciado, acho que poderei ir aprendendo como funciona o circuito (principalmente a física por detrás que é o que mais gosto) e ver, dia após dia, na secretária da faculdade onde passo os meus dias, os cristais a formarem-se. Outra questão que me lembrei agora, o meu multímetro só consegue ler até 200 mV, portanto, não vou conseguir saber qual tensão fixa do sistema, mas medindo a corrente (o limite inferior é 200 uA) e a resistência (limite inferior é 200 Ohm), posso calcular a tensão pela lei de Ohm certo?

 

Obrigado por tudo,

cumprimentos!

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  • Membro VIP

Muito legal seu projeto-propósito-proposta. Permiti-me conjecturar sobre...

2 horas atrás, DeadlyNicotine disse:

atingir valores ainda mais baixos, tipo 0.05-0.1V e 5 ou menos mA (não pode ultrapassar os 10 mA), não sei são suficientes para começar a cristalização e sei que estes valores são os iniciais pois à medida que os cristais se formam, a resistência do sistema baixa e a corrente aumenta, por isso eu gostaria de ter algum sistema de resistência variável para ir controlando a corrente.

Eu sei ainda menos mas a parte que acho que sei é que um circuito de corrente constante que já te foi mencionado, foi projetado pra suprir esta deficiência: independe da resistência e da tensão aplicada: mantém o fluxo de corrente constante. Por isso, no meu limitado aquímico e afísico ponto de vista, uma tensão maior deixa a eletrônica mais confortável. Veja p.ex. a proposta do amigo Serjão a 12V bem como a do teu vídeo

 

2 horas atrás, DeadlyNicotine disse:

o valor daquele capacitor/condensador de cerâmica que usa

100nF/25...50V dá certo.

 

2 horas atrás, DeadlyNicotine disse:

multivolta linear verticais a logarítmicos mono metálicos, qual aconselham e qual o valor?

pra controle de 1 a 10mA: 1K ... 2K multivolta... veja que tem um suposto 100R em série com ele.

 

Off 1/2 on me fez lembrar um conselho que dei há anos prum membro do cdh

bem como anos depois, o revivi com imagens e com outro termo: eletromigração

images?q=tbn:ANd9GcTYAFTgY_TYmm7rzm2IT21->Se não quiser clicar no link

Fenômeno raro e difícil de diagnosticar que já vi na prática e solucionei algumas vezes nesta efêmera existência.

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@DeadlyNicotine

Este é o circuito mais simples, que eu conheço, que mantém a corrente fixa, uma vez ajustada.

CDH.thumb.jpg.b2b7298f92839488266d245c898f29b6.jpg

 

O transistor pode ser qualquer BCxxx PNP para pequenos sinais.

Os dois diodos podem ser o mais comum, como o 1N4148, ou qualquer diodo para pequena corrente. Pode até usar a junção BE de qualquer transistor BCxxx no lugar de cada diodo.

Você ajusta a corrente "I" com o potenciômetro de 100 Ohms.

A tensão na carga vai depender da resistência dela, mas mesmo que esta resistência varie, a corrente vai continuar com o valor que você colocou.

Claro que deve haver alguma pouca variação da corrente com o tempo, mas prevejo uma percentagem bem baixa, principalmente se a variação da temperatura ambiente for de poucos graus.

Penso que se você determinar a corrente "I", a tensão na carga vai se ajustar para manter a corrente fixa, pois esta tensão vai depender da resistência da carga.

Você poderá ajustar a corrente, medindo a tensão sobre a resistência de 47 Ohms. V = R x I

Como I = 10mA, então...

V = R x I = 47 Ohms x 10mA = 47 x 0,01 = 470mV

Com um multímetro, ajuste o trimpot de 100 Ohms, para medir 470mV na resistência de 47 Ohms.

Normalmente não há como você querer ajustar a corrente e a tensão ao mesmo tempo.

Há uma exceção!!! Variar a resistência da carga para que a corrente e a tensão permaneçam fixas, mas quem determina a resistência de carga é a sua célula eletrolítica e esta varia independentemente de sua vontade.

Em tempo:

A tensão da fonte deve poder valer entre 5V e 12 V.

MOR_AL

  • Amei 1
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Antes de mais, obrigado aos três pelas respostas, irei ler com calma assim que tiver mais tempo, estou ainda a tentar arranjar um motorzinho de um hdd velho. Como o amigo @.if postula, a "falta de conhecimento" dele na química é bem menor do que a minha na eletrónica, portanto, preciso de tempo. Não tenho palavras para agradecer o esforço que cada um que comentou aqui fez para ajudar este projeto, perderam parte do vosso bem mais precioso na vida que é o tempo, ora para comentar, ora para até fazer circuitos. Pagaria a todos um bom copo de vinho do Porto se viessem aqui, talvez possa enviar uns reais para um cafezinho, depois de ter o projeto a correr e de ter as minhas finanças um pouco mais positivas 😅. Também tem sido difícil arranjar vontade para avançar com isto e nem sabem o quão eu gostaria de ter/ver o circuito a correr, mas tudo há-de lá chegar, afinal, é o sonho que move o poeta.

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  • mês depois...

Boas tardes a todos, peço desculpa pelo sumiço, mas tenho tido dias muito difíceis e como tal não tenho tido vontade para nada. Tenho muita coisa por responder e antes de mais queria agradecer a todos pela ajuda, até por terem dedicado boa parte do vosso tempo (o bem mais precioso que temos na vida) a ajudar-me neste projeto que tinha tudo para falhar, não tenho palavras para agradecer. @Sérgio Lembo, achas que é um circuito muito difícil de montar, mais difícil do que aquele do vídeo, sabendo de antemão que eu não sei ler diagramas 😅, será que consigo tensões e correntes ainda mais baixas, tipo para metade em cada? @.if, Não percebi o porque de uma "tensão maior deixar o circuito mais confortável", porque 12V e não começar com o carregador que tinha planeado? Sobre a PCB, não conhecia essa eletromigração, parece muito dendrites de manganês que às vezes se vê em rochas, eu não penso fazer uma PCB de raiz, mas sim usar uma breadboard. @MOR_AL, o teu circuito parece o mais simples, mas assim teria uma tensão de 470 mV, o do vídeo tem uma tensão na ordem de 15 mV e diz que é um dos segredos para cristalizar cristais lentamente e euédricos (bem definidos), não podia com este sistema meter a tensão a 5 mV? No final disto tudo, gostaria de pagar um café a todos vocês, mas quando isto começar a andar, envio uma mensagem privada a cada, espero não ir contra as regras do forum.

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