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Desenvolvimento de amplificador mosfet para guitarra


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Fala pessoal, sou novo aqui, sou robista em eletronica e curioso por natureza hahaha. ultimamente tenho pensado em fazer um amplificador de guitarra pra eu usar, com até 250W. mas utilizando mosfets na etapa de potencia. então, comecei a mexer, e tentar desenvolver algo. o resultado foi esse circuito. mas, não sei se tem falhas, na simulação tudo correu bem. podem me ajudar ? Com soluçoes e melhorias pra ele ?
na simulação eu tenho cerca de 240W em 4ohm 1khz

macgamp.png

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@Sérgio Lembo
Opa boa noite, então, o som de valvula é muito procurado no mundo da musica... então pensei em usar um pré valvulado. Pra tentar buscar um pouco dessa caracterista de compressão que as valvulas tem. na verdade não vai ser uma 12ax7 vai ser uma 6n2p russa que eu tenho aqui de um projeto valvulado anterior...

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5 horas atrás, Macgyver30 disse:

o som de valvula é muito procurado no mundo da musica

Já ouvi isto dos saudosistas e anciãos. Já os mais novos nem sei se conseguem distinguir. Mas enfim, só de curiosidade, qual seria a diferença? Seria mais psicológica? Tipo... um teste placebo mental: ligue 2 ampls... fala que o número 1 é valvulado e o 2 transistorizado mas de fato ambos são digitais. Pergunte se o ouvinte percebe diferença... provavelmente vai dizer que sim.

E sim, já ouvi som dos 3. Me lembro que conseguia ver e ouvir diferença da válvula. De fato do (totalmente) a dif. do de válvula me lembro de possuir um ligeiro pôôômmmm de 60Hz proveniente do ripple mal resolvido... Seria este som que o 'mundo da música' procura? Provavelmente da pra simular mesmo nos ampl. digitais. Algo como uma mini modulação no pré. Mas se for pra ouvir freq mais alta, esta já me abandonou há anos...🧓

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4 horas atrás, .if disse:

Já ouvi isto dos saudosistas e anciãos. Já os mais novos nem sei se conseguem distinguir. Mas enfim, só de curiosidade, qual seria a diferença? Seria mais psicológica? Tipo... um teste placebo mental: ligue 2 ampls... fala que o número 1 é valvulado e o 2 transistorizado mas de fato ambos são digitais. Pergunte se o ouvinte percebe diferença... provavelmente vai dizer que sim.

E sim, já ouvi som dos 3. Me lembro que conseguia ver e ouvir diferença da válvula. De fato do (totalmente) a dif. do de válvula me lembro de possuir um ligeiro pôôômmmm de 60Hz proveniente do ripple mal resolvido... Seria este som que o 'mundo da música' procura? Provavelmente da pra simular mesmo nos ampl. digitais. Algo como uma mini modulação no pré. Mas se for pra ouvir freq mais alta, esta já me abandonou há anos...🧓


No "mundo da música", sempre buscamos imperfeições de fato. em alguns casos, por exemplo, os captadores em alnico são procurados, e os falantes em alnico também são muito apreciados! Eu já tive um valvulado de 7W da Meteoro. Não tinha nenhum ruído desses que você mencionou, mas o caso é que as características principais que a gente procura normalmente são essa compressão natural das válvulas. O fato delas não serem perfeitas é o que cria e traz características para o som de guitarra, sem contar o fato de as distorções delas serem mais agradáveis em volumes altos. Talvez não se perceba a diferença ouvindo música, mas em um amplificador para um instrumento, fica clara a diferença. O que você disse é verdade; os mais novos não se importam com isso, pois hoje em dia existem muitos aparatos. Conhece IRs? São simulações quase perfeitas de falantes e de microfones. É muito legal isso! Então, hoje em dia, não se cria a necessidade de um amp valvulado, e por isso, e o fato de eu não ser rico. hahahahahaha, eu não faço um totalmente valvulado.

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1 hora atrás, Macgyver30 disse:

as características principais que a gente procura normalmente são essa compressão natural das válvulas. O fato delas não serem perfeitas é o que cria e traz características para o som de guitarra

Meio vago mas o que importa é você e sua galera (odeio este termo mas não achei outro 😁) entende dos paraneuê da coisa.

 

1 hora atrás, Macgyver30 disse:

Não tinha nenhum ruído desses que você mencionou,

Pra se ter um visual do que falei, vê o começo do 'de volta para o futuro I'

Michael-J.-Fox-de-volta-para-o-futuro-gu

Me lembro de ter ouvido o tal pôooommm dos 60Hz... o mesmo que ouvira décadas antes num baile de carnaval...😁 e em alguns eletrônicos valvulados que me aventurava em desvendar... 🤪

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1 hora atrás, .if disse:

Meio vago mas o que importa é você e sua galera (odeio este termo mas não achei outro 😁) entende dos paraneuê da coisa.

 

Pra se ter um visual do que falei, vê o começo do 'de volta para o futuro I'

Michael-J.-Fox-de-volta-para-o-futuro-gu

Me lembro de ter ouvido o tal pôooommm dos 60Hz... o mesmo que ouvira décadas antes num baile de carnaval...😁 e em alguns eletrônicos valvulados que me aventurava em desvendar... 🤪

Eu entendo o seu ponto de vista, mas como eu disse, para ouvir música, provavelmente não deve haver muita diferença. Porém, para instrumentos, eu garanto que há, principalmente porque buscamos um som característico e próprio, baseado em preferências pessoais.

Se você está acostumado a ouvir ruídos em amplificadores valvulados, talvez deva conhecer alguns projetados para guitarra, como Peavey, Mesa Boogie e até mesmo os Meteoros, que costumam ser de "baixo custo". Eu nunca ouvi em um amplificador valvulado de guitarra tal ruído que você está mencionando. Comparar isso com um filme realmente é um problema, afinal, não sabemos se são meros efeitos sonoros. Um ruído no instrumento pode vir de muitos lugares, incluindo o tipo de captador de guitarra. Por exemplo, os single coils sem blindagem normalmente são bem ruidosos mesmo, então não dá para levar isso em consideração ao pé da letra.

Mas o tópico foi criado em relação ao power amp, a parte relacionada a um classe AB push pull usando mosfets, algo que realmente eu nunca fiz e não conheço a topologia muito bem para fazer melhorias nesse circuito.

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  • Solução

@Macgyver30

Há cerca de 51 anos (foi à partir de 1973), eu aprendi válvulas, projetava e testava no laboratório da faculdade.

O tempo passou e hoje posso estar errado.

1 - A polarização das válvulas (corrente de placa) é determinada pela tensão entre catodo e a grade (valor negativo). O my (equivalente ao beta dos transistores) é bem determinado (se ainda me lembro, vale 17) e diferentemente dos transistores, quase não varia. A gente tinha as curvas de polarização das válvulas, projetava e o ganho cravava com as medidas em laboratório. Com a tensão de polarização de grade nula (como está na figura) vai depender de R26. Essa corrente é da ordem de mA. Essa polarização pode estar correta. Acho que a tensão de alimentação é +70V, certo? Pergunto se ela é suficiente, pois costumávamos usar mais de 100v.

Quanto a este estágio não posso acrescentar mais nada.

2 - Com relação ao segundo estágio, a grade não possui polarização cc. É costume se colocar um resistor de valor bem elevado para o terra.

3 - R24 e R25 poderiam ser substituídos pela soma dos dois ou algo próximo. 

4 - A associação paralela dos mosfets (na saída), não precisam da resistência de source, basta a de gate. Com transistores é que isso é válido. A variação da corrente é negativa em relação a temperatura.

5 - Finalmente. Aparentemente, o som dos amplificadores valvulados possuíam um som melhor, que os transistorizados, MAS o motivo é outro. Quando o sinal era alto, a ponto de saturar (ou quase) o estágio de saída é que a diferença aparecia. As válvulas não saturavam como os transistores. Com os transistores a tensão varia bruscamente, perto da saturação. Já com as válvulas este fato não ocorre, provocando não uma transição brusca, mas sim uma transição suave, ou seja, UMA DISTORÇÃO MENOR.

...E tem mais. Este efeito, da quase saturação, só costumava a aparecer no último estágio de saída (o que é óbvio). Quase todos os amplificadores valvulados possuíam a classe AB, semelhante aos transistorizados. PORÉM, Como as tensões de alimentação (B+) eram altas, às vezes mais de 300V, implicava em correntes baixas. Os falantes de 8 Ohms como costumavam ser, necessitavam de corrente muito maior, para transferir a potência. POR ISSO, QUASE SEMPRE tinha um transformador para converter a alta tensão e baixa corrente, em baixa tensão e alta corrente. ISSO também podia limitar a tensão distorcida de modo a adoçar as bruscas transições, reduzindo a distorção harmônica (em relação aos amplificadores transistorizados e não de forma absoluta) a de intermodulação. 

Do que eu expus, como diria o @.if, eu:

1 - Acredito que não haja necessidade de usar válvulas como pré-amplificador, já que o sinal é baixo nesta etapa e não vai distorcer.

2 - Para se usar válvulas e ter aquele efeito mencionado, elas teriam que se encontrar na saída e quase que forçosamente, seria necessário um trafo de saída.

3 - O hummm, mencionado pelo @.if  era proveniente do baixo valor dos eletrolíticos na etapa retificadora, ou envelhecidos com o uso. Outro fator importante era a alimentação dos filamentos das válvulas, geralmente com a frequência da rede. Isso era considerado um problema nos amplificadores. Os fios tinham que ser o mais curtos possível, trançados e longe dos fios de sinal, principalmente devido aos resistores de grade de 1M Ohm, comum nas entradas das válvulas.

 

Em tempo:

1 - Havia um ou outro amplificador sem trafo de saída. Seriam diversas válvulas em paralelo, para aumentar a corrente.

2 - Em 1974, um colega me apresentou um amplificador queimado. Se não me engano era um Ipame. Ele tinha os três componentes magnéticos: Um trafo de força na rede, que produzia os 6,3 volts para os filamentos e uma alta tensão para ser retificada e filtrada, para alimentar as placas das válvulas. Tinha um choque (indutor) para reduzir o ripple da alta tensão retificada. Possuía também, um trafo de saída. Cada componente desses pesava mais de um quilo. Eu usei as válvulas 12AX7, 12AU7 na etapa de baixa potência e dois EL-34, com grade (ou placa?) de ouro. Foi o meu primeiro projeto valvulado mais sério.

 

Espero não ter te desestimulado com minhas colocações. Para potências altas, hoje se costuma usar amplificadores de áudio classe D.

 

MOR_AL

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A ideia foi apenas dar uma ideia visual do que era a coisa das válvulas na minha (minha) concepção auditiva.

5 horas atrás, Macgyver30 disse:

Comparar isso com um filme realmente é um problema, afinal, não sabemos se são meros efeitos sonoros.

 

Falando em visual, preguiça temporária de procurar mas me lembro que publiquei aqui uma figura que escaneei de uma revista antiga Tecnirama. Nela mostrava o princípio de funcionamento de um triodo... Ok... pode não te ajudar mas tem uma conexão com sua inquietação. Pra quem possui uma sinestesia aguçada, pode até sentir os eletrons saindo de um ambiente incandescente (catodo) atraídos por lacunas muito positivas (anodo) e passando por grades com V controlada onde alguns preferem ficar ou refletir, outros passar. ok.. visual difícil pros + jovens,,, mas agora que revi tudo isso, quase consigo também ouvir os eletrons se chocando com o anodo e influenciando no som ... um sentido a+ pra sinestesia ... 😁

 

1 hora atrás, MOR_AL disse:

a alimentação dos filamentos das válvulas, geralmente com a frequência da rede. Isso era considerado um problema nos amplificadores. Os fios tinham que ser o mais curtos possível, trançados e longe dos fios de sinal, principalmente devido aos resistores de grade de 1M Ohm, comum nas entradas das válvulas.

De fato faz (fazia) sentido.

 

1 hora atrás, MOR_AL disse:

Para potências altas, hoje se costuma usar amplificadores de áudio classe D.

De fato. Mas há quem diga (tipo o autor) que a incorporação de válvula em qualquer estágio causa um efeito sonoro mais agradável. Mas ó... só mesmo pra ouvidos de deuses... 🤪.. sem ofensas, claro

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1 hora atrás, MOR_AL disse:

4 - A associação paralela dos mosfets (na saída), não precisam da resistência de source, basta a de gate. Com transistores é que isso é válido. A variação da corrente é negativa em relação a temperatura.

@MOR_AL  Uma questão sobre o paralelismo de mosfet em circuitos lineares: esses componentes não são de precisão, no próprio datasheet  mostra uma uma distância considerável entre o Vth típico e o máximo. Considerando que no circuito o gate e o source compartilham o mesmo valor, não se tem o risco de que o mosfet que apresentar o menor Vth trazer a si quase toda a carga? Ou o construtor do amplificador vai ter que montar pares casados?

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15 horas atrás, MOR_AL disse:

@Macgyver30

Há cerca de 51 anos (foi à partir de 1973), eu aprendi válvulas, projetava e testava no laboratório da faculdade.

O tempo passou e hoje posso estar errado.

1 - A polarização das válvulas (corrente de placa) é determinada pela tensão entre catodo e a grade (valor negativo). O my (equivalente ao beta dos transistores) é bem determinado (se ainda me lembro, vale 17) e diferentemente dos transistores, quase não varia. A gente tinha as curvas de polarização das válvulas, projetava e o ganho cravava com as medidas em laboratório. Com a tensão de polarização de grade nula (como está na figura) vai depender de R26. Essa corrente é da ordem de mA. Essa polarização pode estar correta. Acho que a tensão de alimentação é +70V, certo? Pergunto se ela é suficiente, pois costumávamos usar mais de 100v.

Quanto a este estágio não posso acrescentar mais nada.

2 - Com relação ao segundo estágio, a grade não possui polarização cc. É costume se colocar um resistor de valor bem elevado para o terra.

3 - R24 e R25 poderiam ser substituídos pela soma dos dois ou algo próximo. 

4 - A associação paralela dos mosfets (na saída), não precisam da resistência de source, basta a de gate. Com transistores é que isso é válido. A variação da corrente é negativa em relação a temperatura.

5 - Finalmente. Aparentemente, o som dos amplificadores valvulados possuíam um som melhor, que os transistorizados, MAS o motivo é outro. Quando o sinal era alto, a ponto de saturar (ou quase) o estágio de saída é que a diferença aparecia. As válvulas não saturavam como os transistores. Com os transistores a tensão varia bruscamente, perto da saturação. Já com as válvulas este fato não ocorre, provocando não uma transição brusca, mas sim uma transição suave, ou seja, UMA DISTORÇÃO MENOR.

...E tem mais. Este efeito, da quase saturação, só costumava a aparecer no último estágio de saída (o que é óbvio). Quase todos os amplificadores valvulados possuíam a classe AB, semelhante aos transistorizados. PORÉM, Como as tensões de alimentação (B+) eram altas, às vezes mais de 300V, implicava em correntes baixas. Os falantes de 8 Ohms como costumavam ser, necessitavam de corrente muito maior, para transferir a potência. POR ISSO, QUASE SEMPRE tinha um transformador para converter a alta tensão e baixa corrente, em baixa tensão e alta corrente. ISSO também podia limitar a tensão distorcida de modo a adoçar as bruscas transições, reduzindo a distorção harmônica (em relação aos amplificadores transistorizados e não de forma absoluta) a de intermodulação. 

Do que eu expus, como diria o @.if, eu:

1 - Acredito que não haja necessidade de usar válvulas como pré-amplificador, já que o sinal é baixo nesta etapa e não vai distorcer.

2 - Para se usar válvulas e ter aquele efeito mencionado, elas teriam que se encontrar na saída e quase que forçosamente, seria necessário um trafo de saída.

3 - O hummm, mencionado pelo @.if  era proveniente do baixo valor dos eletrolíticos na etapa retificadora, ou envelhecidos com o uso. Outro fator importante era a alimentação dos filamentos das válvulas, geralmente com a frequência da rede. Isso era considerado um problema nos amplificadores. Os fios tinham que ser o mais curtos possível, trançados e longe dos fios de sinal, principalmente devido aos resistores de grade de 1M Ohm, comum nas entradas das válvulas.

 

Em tempo:

1 - Havia um ou outro amplificador sem trafo de saída. Seriam diversas válvulas em paralelo, para aumentar a corrente.

2 - Em 1974, um colega me apresentou um amplificador queimado. Se não me engano era um Ipame. Ele tinha os três componentes magnéticos: Um trafo de força na rede, que produzia os 6,3 volts para os filamentos e uma alta tensão para ser retificada e filtrada, para alimentar as placas das válvulas. Tinha um choque (indutor) para reduzir o ripple da alta tensão retificada. Possuía também, um trafo de saída. Cada componente desses pesava mais de um quilo. Eu usei as válvulas 12AX7, 12AU7 na etapa de baixa potência e dois EL-34, com grade (ou placa?) de ouro. Foi o meu primeiro projeto valvulado mais sério.

 

Espero não ter te desestimulado com minhas colocações. Para potências altas, hoje se costuma usar amplificadores de áudio classe D.

 

MOR_AL

Muito obrigado, gostei da sua resposta, muito bem explicada! Eu já fiz um valvulado também, mas para o meu uso, ele é fraco. Ele tem uma 6n2p no pré e uma el84 no power. Foi divertido fazer!

1 - Sim, a tensão, eu iria aproveitar da alimentação positiva do amp. Cheguei a pensar em alimentar a válvula com tensão simétrica também, para tentar aumentar um pouco a tensão circulando nela, mas ainda não descobri como fazer isso e nem sei se é possível, hahahaha.

5 - Sim, o som é uma maravilha, sem contar que me traz uma sensação de que ele dá mais volume. Então, em relação à válvula no pré, eu realmente faria pouco uso disso, seria mais um recurso, já que a ideia seria ignorar o pré e usar apenas a etapa de potência, visto que já tenho um alto nível de sinal saindo da pedaleira. Eu coloquei mais por recurso, para caso eu não goste do som, ter com o que experimentar. Assim como eu posso, além do pré valvulado, por opções de entrada, também com um opamp da vida, sem problemas. Mas eu sou um pouco chato em questão de timbrar o meu instrumento, então, quanto mais opções eu tiver para chegar no som que eu gosto, melhor. Uma coisa também que vale ressaltar é que existem muitos pedais de pré valvulados e tal, o que me criou a dúvida, porque se não faz tanta diferença, qual seria a função desses pedais, ou até mesmo amplificadores híbridos, que são bastante vendidos? Tem o da Joyo, por exemplo, os mini heads. Fiquei bem curioso em relação a isso.
aaaaaah e esse amp vai tocar 4 falantes de 12" em 4 e 8ohm


 

 

13 horas atrás, .if disse:

De fato. Mas há quem diga (tipo o autor) que a incorporação de válvula em qualquer estágio causa um efeito sonoro mais agradável. Mas ó... só mesmo pra ouvidos de deuses... 🤪.. sem ofensas, claro

Eu não disse isso, eu disse que há uma clara diferença entre amplificadores valvulados e os classe D que você defende com tanto fervor. Eu disse que sou um robista e não um perito na área. Achei a resposta do @MOR_AL extremamente satisfatória, diferente de você, que em nenhum momento disse nada relevante ou que me fizesse de fato entender, mas sim escarnecendo e julgando meus ouvidos sem ao menos me conhecer. E para deixar claro, escrever "sem ofensas" após dizer algo sobre alguém que você não sabe não torna isso menos pior. E por fim, eu acho o classe D uma maravilha, mas eu não tenho interesse em usar no meu projeto, até porque a potência não é tão alta assim.

 

 

13 horas atrás, Sérgio Lembo disse:

@MOR_AL  Uma questão sobre o paralelismo de mosfet em circuitos lineares: esses componentes não são de precisão, no próprio datasheet  mostra uma uma distância considerável entre o Vth típico e o máximo. Considerando que no circuito o gate e o source compartilham o mesmo valor, não se tem o risco de que o mosfet que apresentar o menor Vth trazer a si quase toda a carga? Ou o construtor do amplificador vai ter que montar pares casados?

Boa pergunta hahaha 

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Desculpa amigo caro autor. Tens razão sim. Agradeço a obs.. ajuda a gente a revisar o que nos é importante, ok?

Ia editar mas preferi incorporar as capturas... penso não ser totalmente off topic...

3.jpg

 

1.jpg

 

2.jpg

 

Pra concluir com estilo,, cheguei a gostar de você lá nos 1985's. Mas o da atualidade, tentei mas não consigo assistir nem um episódio.

De novo, perdão, obrigado e boa sorte

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20 horas atrás, Sérgio Lembo disse:

Considerando que no circuito o gate e o source compartilham o mesmo valor, não se tem o risco de que o mosfet que apresentar o menor Vth trazer a si quase toda a carga? Ou o construtor do amplificador vai ter que montar pares casados?

Boa pergunta.

Tem um vídeo que trata de paralelismo de mosfets. Assista e talvez encontre a resposta. Eu assisti há algum tempo...

https://www.youtube.com/watch?v=EjPM9l0aiwA

 

6 horas atrás, Macgyver30 disse:

aaaaaah e esse amp vai tocar 4 falantes de 12" em 4 e 8ohm

Um lembrete em forma de sugestão:

Eu ouvi muito som de rock com o volume nas alturas. Hoje tenho problemas com audição. Recomendo fortemente evitar aumentar muito o volume do som.

MOR_AL

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1 hora atrás, MOR_AL disse:

Boa pergunta.

Tem um vídeo que trata de paralelismo de mosfets. Assista e talvez encontre a resposta. Eu assisti há algum tempo...

https://www.youtube.com/watch?v=EjPM9l0aiwA

 

Um lembrete em forma de sugestão:

Eu ouvi muito som de rock com o volume nas alturas. Hoje tenho problemas com audição. Recomendo fortemente evitar aumentar muito o volume do som.

MOR_AL

Vou assistir ao vídeo sim, obrigado pela ajuda; foi bem informativo. Graças a Deus, minha audição continua boa. Sou músico há 15 anos e fiz teste de surdez com a otorrinolaringologista, e está tudo perfeito. Relaxa que, em relação ao volume, toco com outros músicos, então sempre uso um volume que fique bom para todos. Mas obrigado! Tmj

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Em 20/04/2024 às 10:51, Macgyver30 disse:

o "mundo da música", sempre buscamos imperfeições de fato. em alguns casos, por exemplo, os captadores em alnico são procurados, e os falantes em alnico também são muito apreciados! Eu já tive um valvulado de 7W da Meteoro. Não tinha nenhum ruído desses que você mencionou, mas o caso é que as características principais que a gente procura normalmente são essa compressão natural das válvulas. O fato delas não serem perfeitas é o que cria e traz características para o som de guitarra, sem contar o fato de as distorções delas serem mais agradáveis em volumes altos. Talvez não se perceba a diferença ouvindo música, mas em um amplificador para um instrumento, fica clara a diferença. O que você disse é verdade; os mais novos não se importam com isso, pois hoje em dia existem muitos aparatos. Conhece IRs? São simulações quase perfeitas de falantes e de microfones. É muito legal isso! Então, hoje em dia, não se cria a necessidade de um amp valvulado, e por isso, e o fato de eu não ser rico. hahahahahaha, eu não faço um totalmente valvulado.

 

Não pude deixar passar esta ....

 

- QUE COMPRESSÃO que tem uma válvula ? Se elas tivessem compressão , o som seria uma porcaria !

- Captadores em Alnico são mais do que ultrapassados..... A Shure usa outros compostos magnéticos fazem mais de 20 anos com resultados bem superiores.

- Quanto ao que você falou sobre as válvulas não serem perfeitas ..... bom ... elas são bem mais perfeitas do que os transistores ! Uma válvula comum possui uma grande linearidade, o que nos anos 70 e 80 eram a diferença para os amplificadores comuns transistorizados, que usavam ganhos absurdos em cada etapa e depois usavam toneladas de realimentação negativa para estabilizar, o que causava uma gigantesca distorção em cada etapa ANTES da realimentação funcionar.

Qualquer amplificador razoável de hoje em dia tem características bem superiores a esses valvulados. Basta se atentar aos detalhes de cada etapa.

Se quiser projetos de qualidade fantástica, siga os projetos do Douglas Self. Não vai encontrar nada superior a eles.......

 

Um dos grandes projetistas brasileiros de aparelhagem profissional de som era o saudoso CCDB , Cláudio César Dias Batista, que era o responsável pela aparelhagem de som dos Os Mutantes, e bastava você ir a um show para perceber a enorme diferença de qualidade do som dos Mutantes para o resto que usava valvulados.... Detalhe : TODA a aparelhagem era não só transistorizada, como ele também usava CIs em todos os seus projetos, principalmente um que era novidade na época e ele escondia a 20 chaves : o hoje velho, mas ainda muito bom, NE5532, que ele tinha o cuidado de raspar  para que ninguém descobrisse kkkkkkk ! Ah, e os alto-falantes, eram todos GAUSS, com bobinas trefiladas a pedido dele. Rendimento desses alto-falantes eram 3db acima de qualquer outro....

Segue uma postagem antiga para você ter uma ideia do CCDB :

 

https://www.contrabaixobr.com/t17260-luthier-historia-claudio-cesar-dias-baptista-ccdb

 

Enfim, não vá pelo que os outros dizem. Válvulas ainda são boas e podem ser usadas, mas não se iluda : um bom projeto de amplificador com semicondutores tem uma qualidade sempre superior aos valvulados.

 

 

  • Amei 1
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Em 20/04/2024 às 06:28, .if disse:

Já ouvi isto dos saudosistas e anciãos. Já os mais novos nem sei se conseguem distinguir. Mas enfim, só de curiosidade, qual seria a diferença? Seria mais psicológica? Tipo... um teste placebo mental: ligue 2 ampls... fala que o número 1 é valvulado e o 2 transistorizado mas de fato ambos são digitais. Pergunte se o ouvinte percebe diferença... provavelmente vai dizer que sim.

E sim, já ouvi som dos 3. Me lembro que conseguia ver e ouvir diferença da válvula. De fato do (totalmente) a dif. do de válvula me lembro de possuir um ligeiro pôôômmmm de 60Hz proveniente do ripple mal resolvido... Seria este som que o 'mundo da música' procura? Provavelmente da pra simular mesmo nos ampl. digitais. Algo como uma mini modulação no pré. Mas se for pra ouvir freq mais alta, esta já me abandonou há anos...🧓

 

Na distorção dos amplificadores valvulados, uma forma de harmônica é gerada, a qual costuma agradar a um certo grupo de pessoas, mais do que nos transistorizados.

 

Quando você aumenta o som até que a onda comece a distorcer, é notável a preferência desse pequeno grupo de pessoas, pelo som do amplificador valvulado.

 

Além disso, mesmo em volumes normais, já se percebe a presença de certas harmônicas que um amplificador transistorizado reproduziria com perfeição e essa perfeição não é desejada pelo grupo de saudosistas. Talvez pelo fato deles terem vivido na época dos valvulados e isso traz uma certa nostalgia.  

 

Essas características harmônicas conferem uma identidade única ao som.

Não que isso seja necessariamente vantajoso; Para alguns, pode ser até considerado desfavorável.

 

No entanto, há um grupo de pessoas que aprecia essa qualidade sonora peculiar.

É como uma Harley Davidson: Consome muito combustível, é um projeto antigo, ruidosa e menos eficiente, mas há um grupo de pessoas que valoriza exatamente essas características singulares.

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@albert_emule ,

 

Uma observação se faz necessária : um amplificador valvulado que não chega nos limites de clipagem não apresenta essa distorção que os apreciadores dos Overdrives tanto falam. Existem excelentes pré-amplificadores valvulados que apresentam uma distorção muito baixa, mas sempre com valvulas 

A distorção que esse pessoal acha legal é a causada por válvulas tipo TRIODO, que costumam ser utilizadas apenas nas etapas de saída, e basta um pequeno excesso de volume para que essa distorção apareça.

 

 

 

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